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E-Book sobre a Idade Média
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A Idade Média iniciou-se no ano
476 d.C.
A Idade Média subdivide-se em
dois, períodos a Alta Idade Média (
séc. V ao séc. X) e a Baixa Idade
Média( séc. XI ao séc. XIII)
A sociedade deste período encontra-
se dividida em três ordens ou grupos
sociais: o Clero a Nobreza e o Povo.
É uma sociedade hierarquizada ou
estratificada, ou seja: a posição social
depende do poder político e económico
de cada um e da função que exercem.
-A Nobreza-
A NOBREZA
Tinha como função combater e defender comunidade. Os Nobres
possuíam grandes propriedades: os domínios senhoriais. Estes senhores, nas
suas terras tornam-se praticamente reis e exercem direitos que legalmente só
pertenciam ao monarca. Assim, construíam castelos; possuíam exércitos;
administravam a justiça; cobravam impostos e chegaram mesmo a cunhar moeda.
A sociedade desta época caracteriza-se assim pelas relações de
dependência, ou seja, os homens estão subordinados uns aos outros, existindo
grupos mais poderosos que outros.
-O CLERO-
O CLERO era constituído por membros da igreja Católica e era
formada pelo alto clero e baixo clero.
Depois do rei o clero e a nobreza eram os grupos sociais que tinham
mais poder político e económico.
O clero era um grupo bastante privilegiado, rezava e cuidava da
salvação das almas, dedicava-se à cultura e ao saber e exercia grandes cargos
administrativos.
O clero não pagava impostos, recebia grandes doações, em terras e
dinheiro, tinha leis e tribunais próprios.
O Clero era o único grupo social instruído. Os mosteiros eram
focos de cultura, centros de ensino e de assistência (médica). Os monges
rezavam a maior parte do tempo, ensinavam a sua religião, ensinavam a ler e
a escrever, prestavam assistência aos pobres e acolhiam as pessoas nos
mosteiros.
Assim, a Idade Média caracterizou-se pela existência de uma
mentalidade supersticiosa, ligada à religião, daí que os clérigos tivessem
grande influência nas populações.
-O POVO-
-O POVO-
Assinatura do Tratado de Zamora A Batalha de Ourique
A Batalha de São Mamede O Condado Portucalense
-A FORMAÇÃO DE
PORTUGAL -
Foi na região das Astúrias que começou a Reconquista Cristã.
D. Raimundo e D. Henrique de Borgonha (dois nobres cruzados franceses)
destacaram-se nas lutas e casaram com as filhas de D. Afonso VI. D. Raimundo
casou com D. Urraca e foi-lhe dado o Condado da Galiza. D. Henrique casou com
D. Teresa e foi-lhe dado o Condado Portucalense.
Em 1112 o Conde D. Henrique faleceu e D. Teresa ficou a governar o Condado
Portucalense, porque seu filho, Afonso Henriques, ainda não tinha 4 anos.
Em 1125 Afonso Henriques (com 14 anos) armou-se a si próprio cavaleiro e
revoltou-se contra sua mãe (que tinha uma ligação amorosa com o conde galego
Fernão Peres de Trava).
Em 24 de Julho de 1128 travou-se a Batalha de S. Mamede (perto de Guimarães),
entre os partidários de D. Afonso Henriques e D. Teresa. D. Afonso Henriques
venceu e com 17 anos passou a governar o Condado Portucalense iniciando a luta
pela independência do território.
Em 1139, D. Afonso Henriques começou a usar o título de rei de Portugal.
Em 5 de Outubro de 1143 fez-se um acordo de paz – O Tratado de Zamora – em que
D. Afonso VII (primo de D. Afonso Henriques) concede a independência do
Condado Portucalense. Este passa a chamar-se REINO DE PORTUGAL e o
1º Rei é D. Afonso Henriques.
D. Afonso Henriques durante o seu reinado conquistou: Santarém, Lisboa,
Almada, Palmela, Alcácer do Sal e Évora. Faleceu em 1185, com 76 anos.
D. Afonso Henriques nasceu em Guimarães ou Viseu, 1109 e morreu
em Coimbra, 6 de Dezembro de 1185. Foi o fundador do Reino de Portugal e o
seu primeiro rei, cognominado O Conquistador, O Fundador ou O Grande pela
fundação do reino e pelas muitas conquistas. Era filho de D. Henrique de
Borgonha e de D.Teresa de Leão, condes de Portucale. Após vencer a batalha de
São Mamede em 1128, assumiu o governo. Em 1139, depois da vitória na batalha
de Ourique contra um contingente mouro, D. Afonso Henriques proclamou-se rei de
Portugal com o apoio das suas tropas. A independência portuguesa foi reconhecida
em 1143 pelo tratado de Zamora.
Armamento
Medieval
Idade Média Armamento Durante a maior parte da Idade Média, a tecnologia de armamento mudou
muito pouco em relação à do mundo antigo, continuando a utilizar-se armas
semelhantes à lança, ao machado e à flecha. Uma importante inovação foi o uso da
lança por um cavaleiro montado. A evolução do cavaleiro causou inovações
correspondentes na defesa contra esse tipo de cavalaria. Isso resultou em novas
espécies de armas de haste para se defender ou atacar cavaleiros. O arco longo e
a besta eram inovações, mas a tecnologia revolucionária da Idade Média foi o
desenvolvimento de armas com pólvora, tanto canhões como armas leves.
Soldados desmontados com armas de combate corpo-a-corpo eram o terceiro
principal componente dos exércitos medievais, juntamente com a cavalaria e tropas
com armas de arremesso. A infantaria era composta de camponeses, soldados
comuns, e cavaleiros desmontados.
Com o desenvolvimento veio a espada pesada, que também era usada em
combates corpo-a-corpo a pé. Os soldados a pé empunhavam uma variedade de
armas, incluindo machados (de uma ou duas mãos), maças, martelos combinados ou
não com uma espada curta, e manguais (uma variante da maça - era uma bola de
pontas presa a um cabo por uma corrente). Ao passo que as armaduras evoluíram
para reduzir o efeito de golpes de espada, armas perfurantes ou de esmagamento
tornaram-se mais favoráveis.
Trabalho Realizado por:
7.º ano Turma B:
Alunos:
Ana Paula Nogueira, n.º 1, Ariana Sousa, n.º 4, Cátia Viegas, n.º5,
José Brito, n.º 6, David Branco, n.º 10, Luísa Magrinho, n.º11,
Madalena Ribeiro, n.º12, Mariana Coelho, n.º14, Maura Marinheiro,
n.º15 e Patrícia Esteves, n.º 16
Professora:
Valentina Pereira