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3 A REFORMA PROTESTANTE: UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE
UNIDADE 2
HISTÓRIA A REFORMA PROTESTANTE: UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE TEMA 3
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
A crise religiosa
Fortalecimento do poder dos reis, que passaram a rivalizar
com o poder do papa
Choque entre a condenação do lucro pela Igreja e os interesses
econômicos da burguesia
Desvirtuação dos valores cristãos por boa parte do clero
• Usufruto de riquezas, luxo e ostentação.
• Descaso na condução dos cultos e ritos.
• Desrespeito às regras religiosas.
• Venda da simonia: bênçãos, favores, objetos sagrados e cargos eclesiásticos.
• Venda de indulgências: remissão das penitências pelos pecados.
Reforma ProtestanteOrigem de novas igrejas cristãs.
Críticas à instituição da Igreja
HISTÓRIA A REFORMA PROTESTANTE: UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE TEMA 3
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
Lutero e o início da Reforma
Em 1517, o monge Martinho Lutero
apresentou em Wittenberg suas 95 teses, condenando o comportamento do clero e a venda de indulgências.
Depois de debates teológicos entre Lutero e sábios da Igreja, em 1520 o monge foi ameaçado de excomunhão através de
uma bula papal.
Lutero manteve suas críticas à Igreja e queimou
a bula papal em público, rompendo definitivamente
com a Igreja.
Lutero iniciou sua reforma e formalizou os princípios
de sua doutrina na Confissão de Augsburgo,
documento datado de 1530.
Principais pontos da Confissão de Augsburgo
• Salvação pela fé.
• Livre-interpretação da Bíblia.
• Abolição do celibato clerical e dos sacramentos (com exceção do batismo e da eucaristia).
• Substituição do latim pelo idioma nacional nos cultos.
HISTÓRIA A REFORMA PROTESTANTE: UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE TEMA 3
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
Calvino e seus seguidores
Com ajuda da prensa de Gutenberg, a difusão
das ideias luteranas originou novos movimentos
reformistas.
O francês João Calvino se converteu ao
protestantismo e passou a sofrer perseguições.
Em 1536, Calvino se refugiou na Suíça, onde
criou sua própria doutrina, baseada na
predestinação divina.
Após sua morte, a doutrina calvinista foi interpretada por seus
seguidores, que viram a riqueza e a prosperidade
como sinais da graça de Deus.
Essa visão da riqueza trouxe ao calvinismo
grande apoio da burguesia europeia.
HISTÓRIA A REFORMA PROTESTANTE: UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE TEMA 3
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
A Igreja Anglicana• Na Inglaterra, a ruptura religiosa teve caráter essencialmente político.
• Motivação: conflito de interesses entre a monarquia inglesa e o clero católico, além da insatisfação dos ingleses com a cobrança do dízimo pela Igreja.
O rei inglês Henrique VIII se
casou com Catarina de Aragão, porém
a união não produziu herdeiros.
Henrique VIII solicitou ao papa
Clemente VII a anulação do
casamento, mas teve seu pedido
negado.
Henrique VIII se separou de
Catarina e casou- -se com Ana Bolena,
desobedecendo ao papa.
Após ser excomungado, o rei decretou em 1534 o Ato de Supremacia, tornando-se chefe
da nova Igreja Anglicana.
O anglicanismo tornou-se a religião oficial da Inglaterra.
O Estado inglês confiscou terras da
Igreja Católica.
HISTÓRIA A REFORMA PROTESTANTE: UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE TEMA 3
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
Principais pontos das doutrinas protestantes
Defendeu a salvação pela fé.
• Rejeitaram a hierarquia eclesiástica.
Instituíram:
• o batismo e a eucaristia;
• a livre interpretação da Bíblia;
• o fim do culto a santos e imagens;
• a substituição do latim pela língua nacional;
• a abolição do celibato.• Pregou uma disciplina
moral rígida e o modo de vida simples.
• Manteve os ritos católicos e a hierarquia eclesiástica.
• Tornou o rei a autoridade máxima da Igreja.
• Sintetizou princípios católicos e calvinistas.
• Defenderam a salvação pela predestinação.
Luteranismo
Calvinismo Anglicanismo
HISTÓRIA A REFORMA PROTESTANTE: UMA NOVA DIVISÃO NA CRISTANDADE TEMA 3
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
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4 A REFORMA CATÓLICA E SEUS IMPACTOS NA EUROPA E NO MUNDO
UNIDADE 2
HISTÓRIA
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
A REFORMA CATÓLICA E SEUS IMPACTOS NA EUROPA E NO MUNDO TEMA 4
A reação da Igreja: a Contrarreforma
Reforma Protestante
• Expansão de novas igrejas pela Europa.
• Perda de fiéis por parte da Igreja Católica.
Contrarreforma(Reforma Católica)
Movimento de renovação da Igreja
iniciado no Concílio de Trento, convocado por
Paulo III em 1545.
Reafirmação dos dogmas e ritos católicos e condenação da venda de indulgências e cargos eclesiásticos.
Determinação da criação de seminários para a formação do clero e da elaboração do catecismo para a
evangelização dos fiéis.
Reorganização do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição para
julgar e punir os casos de heresia. O Tribunal também elaborou o Índice
de Livros Proibidos (Index).
HISTÓRIA
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
A REFORMA CATÓLICA E SEUS IMPACTOS NA EUROPA E NO MUNDO TEMA 4
A perseguição aos protestantes
• A Igreja Católica contou com alianças com algumas monarquias europeias para combater o protestantismo.
• Na década de 1540, o rei Francisco I instituiu a pena de morte aos huguenotes, calvinistas que se expandiam nos principais centros comerciais da França.
• Noite de São Bartolomeu (1572): por ordem da família real, tropas francesas executaram centenas de huguenotes, desencadeando uma onda de violência pela França que resultou em mais de 10 mil protestantes mortos.
• Edito de Nantes (1598): estabelecimento da liberdade de culto e fim dos conflitos na França.
Massacre de São Bartolomeu, pintura de François Dubois, c. 1572-1584.
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HISTÓRIA
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
A REFORMA CATÓLICA E SEUS IMPACTOS NA EUROPA E NO MUNDO TEMA 4
A Companhia de Jesus
Pintura representando uma igreja jesuíta no Japão, no final do século XVI.
A Companhia de Jesus
Criada em 1534 pelo espanhol Inácio de Loyola como medida da Igreja Católica para combater a expansão protestante.
Tinha a missão de reafirmar a fé católica, criar escolas religiosas e, principalmente,
conquistar novos fiéis.
Atuou nos domínios coloniais ibéricos, onde os jesuítas catequizavam os nativos
adaptando o catolicismo às culturas locais.
Na América, os jesuítas foram acusados de escravizar os nativos e, no Japão, passaram a ser hostilizados após a
proibição do cristianismo, em 1587.
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HISTÓRIA
RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSASUNIDADE 2
A REFORMA CATÓLICA E SEUS IMPACTOS NA EUROPA E NO MUNDO TEMA 4
EXERCÍCIOS DO LIVRO:
P. 60, N° 1 E 2.
P. 65 , N° 1 E 2 .
P. 67, N° 5.
Prof(a): DANIELE RANGEL Disciplina: HISTÓRIA TURMA: 701
Prof(a): DANIELE RANGEL
Disciplina: HISTÓRIA TURMA: 701 EXERCÍCIOS DO LIVRO P.29
P.35
P.35
P.38
P.38
P.46
MATÉRIA DA AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA
701
UNIDADE 1- A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 2 – RENASCIMENTO E REFORMAS RELIGIOSAS
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1 AS MOTIVAÇÕES PARA A EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA
UNIDADE 3
HISTÓRIA AS MOTIVAÇÕES PARA A EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA TEMA 1
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
Com o aumento das trocas comerciais entre as cidades europeias,
os burgueses se enriqueceram e
ganharam prestígio.
Os burgueses passaram a comprar títulos de
nobreza, antes exclusivos dos nobres, tradicionais proprietários de terras.
Os reis tomaram medidas para
consolidar seu poder e exercer autoridade sobre vastas regiões.
• Criação de impostos e moedas de circulação nacional.
• Burocracia administrativa representante da Coroa em todo o reino.
• Definição das fronteiras territoriais.
• Formação de exércitos profissionais, submetidos ao rei.
O fortalecimento do poder real• A partir do século XII, várias regiões da Europa passaram por transformações econômicas,
sociais e políticas que levaram à formação dos Estados modernos.
HISTÓRIA AS MOTIVAÇÕES PARA A EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA TEMA 1
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
O mercantilismo • Sustentar os funcionários do reino, equipar as tropas que protegiam
o território e manter o luxo da corte eram tarefas custosas.
• Para enriquecer o reino, muitas monarquias adotaram um conjunto de práticas econômicas chamadas mercantilistas.
Metalismo: riqueza de um reino medida de acordo com a quantidade de metais nobres que ele possuía. Daí a importância do acúmulo de
prata e ouro.
Estímulo à produção de bens manufaturados, que abasteciam o mercado interno e podiam ser
exportados, rendendo mais moedas para a Coroa.
Mercantilismo
Balança comercial favorável: criação de medidas protecionistas
para reduzir as importações no reino e aumentar as exportações, mantendo
a balança comercial positiva.
Busca por riquezas como especiarias e metais preciosos
levou à formação de rotas comerciais marítimas controladas pela burguesia,
aliada dos reis.
HISTÓRIA AS MOTIVAÇÕES PARA A EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA TEMA 1
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
O comércio com o Oriente
• Os contatos comerciais entre a Europa e o Oriente, reduzidos durante a Idade Média, foram revigorados a partir do século XI.
• Do Oriente provinham especiarias usadas para conservar e dar sabor aos alimentos e para fabricar remédios, além de tapetes, tintas para tecidos, seda bruta e açúcar.
• Os principais mercadores do Mediterrâneo vinham das cidades italianas de Gênova e Veneza e revendiam produtos trazidos da Ásia por comerciantes muçulmanos.
• A escassez de ouro e prata para realizar as trocas comerciais fez com que reis e burgueses passassem a buscar novas fontes para esses metais.
HISTÓRIA AS MOTIVAÇÕES PARA A EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA TEMA 1
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
O COMÉRCIO EUROPEU NO SÉCULO XIV
MAR CÁSPIO MAR NEGRO
MAR DO
NORTE
OCEANOATLÂNTICO
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40° NBayonne
Toulouse
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Paris
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Kazan
Smolensk
Estocolmo
Riga
Kiev
Budapeste
Teodósia
Odessa
Astracã
Trebizonda
GdanskLubeck
Schonan
Ratisbona
Reims
GandAmiens Frankfurt
Breslau
Estrasburgo Viena
Hamburgo
RevalBergen
BrugesCalais
Londres
MilãoGênova
Pisa
Veneza
FlorençaBologna
Roma
Nápoles
Creta
Modon
Barletta
CairoAlexandria
DamascoTiro
JerusalémSão João d’Acre
Constantinopla
Ragusa
AntioquiaEsmirna
Alepo
Trípoli
Trípoli
Bagdá
Palermo Messina
Cádiz
Ceuta
Saló
Granada
Toledo
TúnisBugia
MAR MEDITERRÂNEO
Rota de caravanasde Meca e Iêmen
Rota de caravanasde Timbuctu
Rota de caravanasda Índia e da China
Rota de caravanasda Ásia Central eda China
Importantes cidades comerciaisFeirasPrincipais centros docomércio mediterrâneoPrincipais rotas marítimasPrincipais rotas terrestresOutras rotas terrestres
Fonte: ARRUDA, José Jobson de A. Atlas histórico básico. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007. p. 17.
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260 km
HISTÓRIA AS MOTIVAÇÕES PARA A EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA TEMA 1
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
O ideal cruzadista
Início da Idade Moderna (1453)
Turcos otomanos vindos da Ásia Central invadiram
Constantinopla e derrubaram o Império Bizantino.
Os muçulmanos assumiram o controle das rotas
marítimas do Mediterrâneo e bloquearam o acesso
terrestre dos cristãos ao Oriente, o que inclui a cidade
santa de Jerusalém.
A Igreja, os reis, setores da nobreza e os burgueses passaram a ter objetivos comuns: expandir a fé cristã, conquistar terras e metais preciosos e adquirir as
especiarias no Oriente.
A expansão marítima era um projeto que
atendia a todos esses interesses. Ela também
foi incentivada pelo ideal humanista do domínio
da natureza por meio do conhecimento científico.
Inovações náuticas que propiciaram as grandes navegações
• Bússola: instrumento de orientação que utiliza o norte como referência.
• Astrolábio: instrumento de orientação cuja referência são as estrelas.
• Caravelas: embarcações capazes de fazer viagens mais longas e rápidas.
HISTÓRIA AS MOTIVAÇÕES PARA A EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA TEMA 1
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
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2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
UNIDADE 3
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
Portugal conquista os mares
Intercâmbio cultural
• O contato entre cristãos e árabes na Europa propiciou as trocas de conhecimentos e costumes.
• Obras de estudiosos e viajantes muçulmanos contribuíram para as inovações náuticas ibéricas e para obter conhecimento sobre o mar.
Fatores do pioneirismo português
Revolução de Avis (1383-1385)
D. João foi proclamado rei e aliou--se à burguesia mercantil com o plano de conquistar novas áreas
de comércio, expandir o território português e consolidar seu reinado.
Posição geográfica
• Voltados ao oceano Atlântico, os portos portugueses tornaram-se importantes centros comerciais.
• O comércio rendeu lucros à Coroa, que, por conta disso, passou a dar especial atenção às frotas mercantes.
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
As conquistas coloniais portuguesas
• Em 1415, os portugueses tomaram Ceuta, um entreposto comercial muçulmano que recebia mercadorias da África, da Índia e da Pérsia. Dali, continuaram a contornar o litoral africano e a explorar o Atlântico.
• Os lusos colonizaram novas terras e nelas instalaram feitorias, entrepostos fortificados onde se estocavam mercadorias.
• Viagem de Bartolomeu Dias (1487-1488): expedição em direção às Índias que contornou o Cabo das Tormentas, no extremo sul da África.
• Viagem de Vasco da Gama (1497-1498): obteve acesso a Calicute, na Índia, tornando Portugal o maior centro europeu do comércio de especiarias do século XVI.
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
AS CONQUISTAS PORTUGUESAS NA ÁSIA E NA ÁFRICA (SÉCULOS XV-XVI)
Arguim 1443
Cabo Verde(Dacar) 1444
Serra Leoa 1460
Castelo de São Jorge da Mina 1482Acra
Ilha do Príncipe 1472(?)
Ilhas de Cabo Verde 1460(?)
Ilha de São Tomé 1471(?)
Ascensão 1502
S. Helena 1503
Cabo da Boa Esperança 1488Baía de SãoBrás 1488
Sofala 1505
Moçambique 1507
Melinde 1498
Ilha de Socotorá 1503
Áden
ARÁBIA 1503
ÍNDIACHINA 1513
DamãoDiu
Goa 1510Calicute 1498
Cochim 1501 Ceilão 1506
Sumatra 1509
Sião 1511
Malaca 1511
Macau
Ormuz 1507/1515
Mombaça 1498
Ilha de São Lourenço (Madagáscar) 1500(?)
Luanda 1575
Rio Senegal 1444
Rio Gâmbia 1448
Cabo Bojador 1434
Madeira 1420
Açores 1427
LagosLisboa
Ceuta 1415
EUROPA
ÁFRICA
ÁSIA
EQUADOR
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
TRÓPICO DE CÂNCER
OCEANOÍNDICO
GolfoPérsico
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MEDITERRÂNEO
OCEANOATLÂNTICO
0°
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MAR
Fonte: HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. p. 46.
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780 km
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
A chegada ao Brasil
A expedição de Pedro Álvares Cabral foi organizada pela Coroa para estabelecer entrepostos comerciais em
Calicute, garantir o comércio de especiarias e expandir o
cristianismo.
A frota desviou de sua rota original e ancorou no sul da Bahia, em 22 de abril
de 1500. As terras foram chamadas de Ilha de Vera Cruz e, depois, Terra de
Santa Cruz.
Naquele momento, a Coroa teve pouco interesse em investir na ocupação do
Brasil, pois sua preocupação estava voltada aos lucros do
comércio com o Oriente.
Detalhe de Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500,
pintura de Oscar Pereira da Silva, 1922.AC
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AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 2 AS VIAGENS MARÍTIMAS PORTUGUESAS
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3 AS VIAGENS MARÍTIMAS ESPANHOLAS
UNIDADE 3
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS ESPANHOLAS
Os espanhóis chegam à América
Investimentos da Coroa espanholaOs reis Isabel e
Fernando financiaram a expedição do explorador Cristóvão Colombo, que acreditava poder chegar às Índias navegando em
direção ao oeste.
Chegada ao CaribeEm 1492, Colombo
chegou à ilha de Guanaani, que nomeou
de San Salvador. Passou por Cuba e pela ilha de São Domingos
(Hispaniola), acreditando estar nas Índias.
Uma nova descobertaApós a morte de
Colombo, Américo Vespúcio fez novas
viagens até as terras encontradas e
apresentou a hipótese de que elas formavam um novo continente.
Navegador ambicioso e estudioso, Colombo
partiu do entendimento de que a Terra era redonda, tornando possível um trajeto
direto para o Oriente.
Colombo passou o resto de sua vida com a crença de que havia chegado às Índias. Por esse motivo, nomeou os nativos que
conheceu de índios.
Por conta da descoberta de Américo Vespúcio, o
novo continente recebeu o nome de América.
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS ESPANHOLAS
O Tratado de Tordesilhas
As expedições espanholas passaram
a rivalizar com as portuguesas, levando
as duas Coroas a reivindicar a posse das
terras ultramarinas.
O papa Alexandre VI apresentou a
Bula Intercoetera, porém o rei português
não concordou com a divisão de
terras proposta no documento.
Para evitar o conflito, representantes de
Portugal e Espanha se reuniram e chegaram a um acordo territorial,
o Tratado de Tordesilhas, em julho
de 1494.
Definiu-se que as terras situadas a
oeste da linha traçada ficavam com a Espanha e as localizadas a leste pertenciam a Portugal.
DIVISÃO DAS TERRAS ULTRAMARINAS ENTRE PORTUGAL E ESPANHA (1493-1494)
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CÍRCULO POLAR ÁRTICO
OCEANOPACÍFICO
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IlhasAçores
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Caboda Boa
Esperança
Ilhas dosAçores
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CaboBojador
CaboVerde
Estreitode Magalhães
Bula Intercoetera
Tratado de Tordesilhas
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 2003. p. 239.
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HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS ESPANHOLAS
As rotas das expedições ibéricas GRANDES NAVEGAÇÕES PORTUGUESAS E ESPANHOLAS (SÉCULOS XV E XVI)
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OCEANOPACÍFICO
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ÍNDIA1498
HISPANIOLA
CHINA1513
JAPÃO1543
Lisboa PalosCádiz
Cabo da BoaEsperança
Estreito deMagalhães
PortoSeguro
Calicute
MacauILHAS FILIPINAS
MOLUCAS
Goa
MADAGASCAR
GROENLÂNDIA
Constantinopla
1487
Viagem de Bartolomeu Dias (1487-1488)
Viagem de Pedro Álvares Cabral (1500)
Terras de PortugalTerras da Espanha
Viagem de Vasco da Gama (1497-1498)
Cristóvão Colombo (primeira viagem 1492-1493) Fernão de Magalhães (1519-1521)Américo Vespúcio (1499-1502)
004-m-AH7-U03-ANOTACOES-M1.pdf 1 8/8/18 5:07 PM
Fontes: Atlas histórico. São Paulo: Britannica, 1997. p. 88; HALE, John R. Idade das explorações.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1981. p. 54.
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HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS ESPANHOLAS
A vida em alto-mar
As expedições marítimas
Em geral, eram compostas de um comandante e alguns oficiais auxiliares, soldados,
religiosos, marinheiros, artesãos e um médico.
Diversas doenças atingiam os tripulantes, como tifo, coqueluche, sarampo e
escorbuto, esta provocada pela falta de vitamina C.
O tamanho da tripulação variava de acordo com o objetivo da expedição, o
prestígio do comandante e os recursos disponíveis.
Uma das regiões mais temidas foi o Cabo das Tormentas, no sul da África, devido às fortes
tempestades e ao risco de naufrágio.
Por ter a finalidade militar de conquistar as Índias, a expedição de Cabral foi a maior
organizada até então, com cerca de 1.500 homens.
As calmarias também representavam um perigo,
pois nas embarcações à deriva podiam se esgotar a
água e os alimentos.
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 3 AS VIAGENS MARÍTIMAS ESPANHOLAS
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4 OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS: FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
UNIDADE 3
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 4 OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS: FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
Piratas em nome da Coroa
Os navegadores ingleses e franceses encontraram as terras do Novo Mundo
já divididas entre Portugal e Espanha, conforme o Tratado de Tordesilhas.
Com o fim da Guerra dos Cem Anos (1337-1453),
Inglaterra e França também passaram a se dedicar à
expansão marítima.
Ingleses e franceses recorreram à pirataria para tirar proveito das
riquezas da América e dos entrepostos comerciais
ibéricos na Ásia e na África.
A Coroa e grandes comerciantes investiram
nas expedições e passaram a oficializá-las com uma
carta de corso. Por isso, esses piratas eram chamados de corsários.
Os corsários roubavam prata, esmeraldas, pérolas e outros produtos lucrativos vindos da América. Os bens eram divididos entre eles e
seus investidores.
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 4 OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS: FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
Incursões francesas na América • Desejando ter direitos à partilha das novas terras descobertas, a França investiu na
colonização do Novo Mundo.
Nome Local Data Expedição
França Antártica
Baía da Guanabara,
no atual Rio de Janeiro
1555- -1567
O forte construído na Baía da Guanabara não deteve os
portugueses, que expulsaram os franceses em 1567.
França Equinocial
Atual cidade de
São Luís do Maranhão
1612- -1615
Os franceses fundaram o povoado de Saint Louis, mas
acabaram sendo expulsos por tropas luso-brasileiras.
Nova França
América do Norte
A partir do início
do século XVII
Os franceses chegaram ao norte da costa atlântica e avançaram para o interior. Criaram a Louisiana, em
homenagem ao rei Luís XIV, e o povoado de Nova Orleans.
FRANCESES NA AMÉRICA DO NORTE (SÉCULO XVIII)
TERRITÓRIOESPANHOL
40°N
80° O
OCEANOATLÂNTICO
GrandesLagos
Golfo doS. Lourenço
LOUISIANA
ILLINOIS
TERRITÓRIOINGLÊS
TERRITÓRIOESPANHOL
Quebec ACÁDIA
Rio
Miss
issípi
NOVA FRANÇA
Saint Louis
Forte de Nova Orleans
Detroit
Ottawa
Rio
São
Lour
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Tennesse
e
Rio
Mis
siss
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Rio Ohi
o
Território francês
Fonte: Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 60-61.
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410 km
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 4 OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS: FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
As navegações inglesas • Giovanni Caboto: tentando encontrar uma passagem para o
Oriente navegando a noroeste, o genovês chegou à Terra Nova.
• William Hawkins: um dos principais exploradores britânicos das terras do Atlântico sul, comercializou produtos africanos e pau-brasil brasileiro.
• Francis Drake: o corsário saqueou toneladas de ouro e prata de navios e da América hispânica. Em 1585, tomou Santo Domingo e Cartagena das Índias, na América, que lhe rendeu um fabuloso butim em ouro e prata.
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 4 OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS: FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
AS VIAGENS MARÍTIMAS INGLESAS
Fonte: Atlas da história do mundo. São Paulo: Folha de S.Paulo/The Times, 1995. p. 153.
OCEANOÍNDICO
OCEANOÍNDICO
EQUADOR
OCEANOPACÍFICO
OCEANOATLÂNTICO
ÍNDIA
Á S I A
AUSTRÁLIA
ALASCA
GROENLÂNDIA
ISLÂNDIA
FRANÇA
E U R O P AINGLATERRA
A M É R I C AC E N T R A L
O C E A N I A
A M É R I C AD O S U L
A M É R I C AD O N O R T E
Á F R I C A
Callao
Cartagena
JAVA
Londres
Moscou
Lima
Rio deJaneiro
Santo Domingo
Cabo daBoa Esperança
Estreito deMagalhães
MAR MEDITER RÂNEO
IlhaVancouver
Terra Nova
Ilhas doHavaí
NOVA GUINÉ
NOVAZELÂNDIA
Baía deHudson
GrandesLagos
Baía deBaffin
Is. NovaZembla
Terra de Baffin
G. Caboto (1497)
Os principais exploradores
W. Burrough (1556)
H. Willoughby eChancellor (1553)
Francis Drake (1577)
H. Hudson (1610; viajou pelaHolanda e pela Inglaterra)
James CookPrimeira viagem (1769-1771)Segunda viagem (1772-1775)Terceira viagem (1772-1779)
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1.870 km
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 4 OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS: FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
A formação das treze colônias inglesas
A colonização inglesa na América do Norte teve início a partir de acordos entre a
Coroa e as companhias comerciais, que foram autorizadas a conquistar terras na América e a ter o monopólio do comércio
entre estas e a Europa.
Muitos trabalhadores ingleses migraram para a América na
condição de servos temporários. Após cumprir suas dívidas, ficavam
livres para trabalhar em seu próprio negócio no Novo Mundo.
Em 1620, 102 ingleses chegaram à América no navio Mayflower. Após esses
primeiros colonos, chamados de “pais peregrinos”, chegaram holandeses,
franceses, irlandeses e alemães.
Formação das treze colônias inglesas na
América do Norte
HISTÓRIA
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TEMA 4 OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS: FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
Colônias do norte, do centro e do sul
• As colônias do norte e do centro desenvolveram uma agricultura voltada ao mercado interno, em pequenas propriedades, geralmente com uso de mão de obra livre.
• Já no sul, o cultivo ocorreu em grandes propriedades, com uso de mão de obra predominantemente escrava, e a produção destinada ao mercado europeu.
• Conforme os ingleses invadiram os territórios indígenas, as relações entre colonos e os nativos se tornaram conflituosas. Com isso, entre os séculos XVI e XVIII, a população indígena diminuiu de 10 milhões para apenas 600 mil indivíduos.
• O caráter comercial da colonização da Coroa inglesa não incentivou a integração do ameríndio à nova sociedade, e os protestantes também não procuraram evangelizá-los.
• O resultado desse modelo colonial foi a formação de uma sociedade de matriz europeia com pouca mestiçagem e a dizimação da população indígena.Fonte: Atlas histórico escolar.
Rio de Janeiro: FAE, 1991. p. 62.
AS TREZE COLÔNIAS INGLESAS
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OCEANO
ATLÂNTICO
HAMPSHIRE
Colôniasdo norte(NovaInglaterra)
Colôniasdo centro
Colôniasdo sul
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NNO
SO
250 km
HISTÓRIA
AS VIAGENS MARÍTIMAS EUROPEIASUNIDADE 3
TEMA 4 OUTRAS VIAGENS MARÍTIMAS: FRANCESES, INGLESES E CORSÁRIOS
E X E R C Í C I O S D O L I V R O :
P . 7 8 , N ° 1 – 3 . P . 8 2 , N ° 1 E 2 .
P . 8 4 , N ° 1 , 2 , 3 E 5 .P . 8 9 , N ° 1 E 2 . P . 9 5 , N ° 1 E 2 .
P . 9 7 , N ° 3 E 4 D O “A P L I C A R ” .
Prof(a): DANIELE RANGEL Disciplina: HISTÓRIA TURMA:
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