economia - resumão útil

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  • 8/6/2019 economia - resumo til

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    Definio:

    Holding uma forma de oligoplio no qual criada uma empresa para administrar um grupodelas que se uniu com o intuito de promover o domnio de determinada oferta de produtos e

    /ou servios. Na holding, essa empresa criada para administrar possui a maioria das aesdas empresas componentes de determinado grupo. Essa forma de administrao muitopraticada pelas grandes corporaes.

    Agora que voc sabe o que uma holding: investir nelas pode trazer vantagens

    Muitos analistas de mercado e investidores de mais longa data costumam destacar que umadas estratgias mais interessantes para se obter sucesso a de diversificar o investimentoalocado com aes em companhias de diferentes setores, reduzindoos riscos.

    Ou seja, se voc tiver recursos aplicados em diversos segmentos da economia, as chancesde que na mdia o seu investimento ser positivo maior do que o contrrio. O raciocnio simples: conforme uma empresa vai mal, a outra, que passa por um momento melhor, anulao efeito negativo.

    Contudo, esta estratgia tambm pode ser sintetizada em uma nica ao de uma holding,

    j que ela tem como atividade principal a participao acionria em uma ou mais empresas.Assim, ao aplicar em uma holding, indiretamente voc tambm investe em outrascompanhias.

    "A grande vantagem da holding diluir um pouco o risco do investimento, porque s vezesse um negcio no vai to bem, outro acaba gerando um efeito positivo, o que no o deixa amerc do desempenho de apenas um setor", avalia Fausto Gouveia, analista da Win,Homebroker da Alpes Corretora.

    Mais anlise

    Devido a esta peculiaridade, a anlise de uma holding se d de forma diferente. Neste caso,o investidor precisa analisar com ateno a sade financeira de cada empresa e odesempenho dos setores que compe o portflio de participaes.

    " um pouco mais trabalhoso porque preciso fazer uma anlise um pouco mais complexa",diz Gouveia, que tambm lembra a importncia de acompanhar os projetos daholding parasaber em quais setores ela tm investido.

    Assim, o resultado da holding reflexo das empresas que ela est administrando. "No temcomo ela conquistar um resultado excelente se as empresas que esto dentro dela no estoindo bem", conclui Gouveia.

    A GP Investimentos (GPIV11), por exemplo, possui investimentos na Churrascaria Fogo deCho, nas redes de Shoppings Ecisa e Br Malls, alm de empresas no setor eltrico e deplano de sade, entre outras.

    Oportunidades

    A alternativa das holdings tambm cria outras oportunidades de ampliar ganhos, comoexplica Ricardo Martins, analista da corretora Planner: "O investidor tem que observarquanto valem as empresas investidas do portflio na bolsa, se isso for possvel, e compararcom a participao que a holding tem nessas empresas".

    Esta anlise pode fazer com que o investidor encontre opes de investimento em holdings

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    que sejam mais atraentes, ou seja, que estejam subavaliadas em relao a cotao dasempresas que possui participao, abrindo um espao para compra. "Caso contrrio, melhor aplicar nas prprias investidas", afirma Martins.

    Alm desta oportunidade, "s vezes as holding pagam mais dividendos do que as prpriasempresas investidas", conclui o analista.

    Mercantilismo

    Podemos definir o mercantilismo como sendo a poltica econmica

    adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como j dissemos, o

    governo absolutista interferia muito na economia dos pases. O objetivo

    principal destes governos era alcanar o mximo possvel de

    desenvolvimento econmico, atravs do acmulo de riquezas. Quanto

    maior a quantidade de riquezas dentro de um reino, maior seria seu

    prestgio, poder e respeito internacional.

    Podemoscitarcomo principaiscaractersticasdosistema

    econmicomercantilista :

    Metalismo : o ouro e a prata eram metais que deixavam uma naomuito rica e poderosa, portanto os governantes faziam de tudo para

    acumular estes metais. Alm do comrcio externo, que trazia moedaspara a economia interna do pas, a explorao de territrios conquistados

    era incentivada neste perodo. Foi dentro deste contexto histrico, que a

    Espanha explorou toneladas de ouro das sociedades indgenas da

    Amrica como, por exemplo, os maias, incas e astecas.

    Industrializao : o governo estimulava o desenvolvimento de

    indstrias em seus territrios. Como o produto industrializado era maiscaro do que matrias-primas ou gneros agrcolas, exportar

    manufaturados era certeza de bons lucros.

    Protecionismo Alfandegrio : os reis criavam impostos e taxas paraevitar ao mximo a entrada de produtos vindos do exterior. Era uma

    forma de estimular a indstria nacional e tambm evitar a sada de

    moedas para outrospases.

    Pacto Colonial : as colnias europias deveriam fazer comrcio apenascom suas metrpoles. Era uma garantia de vender caro e comprar barato,

    obtendo ainda produtos no encontrados na Europa. Dentro destecontexto histrico ocorreu o ciclo econmico do acar no Brasil

    Colonial.

    Balana Comercial Favorvel: o esforo era para exportar mais do queimportar, desta forma entraria mais moedas do que sairia, deixando o

    pas em boa situao financeira

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    As prticas econmicas dos Estados Absolutistas

    Os Estados europeus absolutistas desenvolveram idias e prticas econmicas,

    posteriormente denominadas MERCANTILISMO, cujo objetivo era fortalecer o poder dos

    reis e dos pases atravs da acumulao interna de ouro e de prata.

    De acordo com as idias econmicas da poca, o ouro e a prata traziam o crescimento do

    comrcio e das manufaturas, permitiam a com pra de cereais e de l para o consumo da

    populao, de madeira para a construo de navios e possibilitavam a contratao, pelo

    rei, de exrcitos com soldados, armas e munies para combater os inimigos do pas ou

    para conquistar territrios. A quantidade de ouro e de prata que 1 um pas possusse era,

    portanto, o ndice de sua riqueza e poder, "Um pas rico, tal como um homem rico, deve

    ser UM pas com muito dinheiro e juntar ouro e prata num pas deve ser a forma mais fcil

    de enriquecer (Citado por A. Smith, em "Causa da riqueza das naes".)

    Para obter o ouro e a prata, as naes que no possuam colnias que os fornecessem(como a Espanha e mais tarde Portugal), deveriam procurar vender aos outros pases

    mais do que deles comprar, gerando assim, uma balana comercial favorvel.

    Numerosos documentos da poca moderna retratavam claramente a importncia que se

    dava acumulao de ouro e de prata e ao saldo favorvel na balana comercial: "A nica

    maneira de fazer co m que muito ouro seja trazido de outros reinos para o tesouro real

    conseguir que grande quantidade de nossos produtos seja levada anualmente alm dos

    mares, e menos quantidade de seus produtos seja para c transportada". Documentos

    econmicos dos Tudors. citado por HUBERMAN, Leo. Histria da riqueza do Homem. Rio

    de Janeiro, Zahar Editores, 1972, P. 130) "O comrcio exterior a riqueza do soberano, ahonra do reino, a nobre vocao dos mercadores, nossa subsistncia e o emprego de

    nossos pobres, o melhoramento de nossas terras, a escola de nossos marinheiros, o nervo

    de nossa guerra, o terror de nossos inimigos." (THOMAS MUN, Englandls Treasure by

    foreing trade" 1622. Citado por DEYON, Pierre. 0 Mercantilismo. So Paulo, Editora

    Perspectiva, p. 54)

    Visando a obteno do ouro e o saldo comercial favorvel, os governos absolutistas

    passaram a interferir na economia de seus pases, estabelecendo o protecionismo

    alfandegrio atravs da cobrana de altos impostos sobre os produtos importados,

    estimulando a fabricao interta de mercadorias e concedendo prmios e facilidades s

    exportaes. Alm, disso, os reis transformaram a explorao e o comrcio de

    determinadas matrias?primas em monoplio do Estado ou de determinados sditos e

    favoreceram os empreendimentos coloniais.

    A interveno dos governos, via protecionismo, monoplios e explorao colonial,

    fortaleceu os reinos e enriqueceu a burguesia que acumulou grandes lucros com tais

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    prticas (1). Os mercantilistas consideravam a agricultura uma atividade secundria em

    relao ao comrcio e a produo de manufaturas, devendo apenas fornecer gneros

    alimentcios populao, a baixos preos. Dessa maneira, os comerciantes e os

    empresrios eram favorecidos, pagando salrios reduzidos aos seus trabalhadores.

    As prticas mercantilistas promoveram o desenvolvimento do comrcio, incentivando oaparecimento de novos sistemas de produo de manufaturas (alm das corporaes de

    ofcio existentes desde a poca medieval) e estabeleceram o sistema colonial que vigorou

    at o incio do sculo XIX.

    O Desenvolvimento da Manufaturas

    A crescente procura de mercadorias gerada pelo mercantilismo estimulou a produo

    domstica e a criao de oficinas de manufaturas que em longo prazo causaram a

    decadncia das corporaes de ofcio. Tais sistemas desenvolveram-se em funo da

    ao do mercadores-fabricante que se interps entre o produtor e o consumidor. Ele era oempresrio burgus que, de posse do capital, fornecia ao arteso a materia-prima, as

    ferramentas, pagava salrio e se encarregava da venda do produto onde houvesse

    procura. (1) As prticas intervencionistas e protecionistas foram herdadas das cidades

    medievais, onde os mercadores e os mestres das corporaes de oficio monopolizavam e

    protegiam seus mercados da concorrncia de outras cidades. Tendo contribudo para

    tornar as cidades medievais ricas e poderosas, tais medidas foram adotadas pelos

    monarcas absolutistas a nvel nacional.

    A atuao do mercador-fabricante foi muito importante na produo domestica txtil (fiao

    e tecelagem da l) e de artigos de couro. Ele entregava ao campons, em sua casa, amatria?prima e as ferramentas e recebia posteriormente, o produto pronto, em troca de

    um salrio. O campons e sua famlia trabalhavam no perodo de inatividade no campo,

    conseguindo aumentar a renda domstica.

    O sistema de produo caseiro era vantajoso para o mercador porque utilizava a mo-de-

    obra mais barata do trabalhador rural e tambm fugia das restries impostas pelas

    corporaes de ofcio que impediam a introduo de inovaes tcnicas para evitar a

    concorrncia. Por outro lado, oferecia algumas limitaes, como o pequeno controle de

    qualidade por falta de padronizao e a dificuldade de fiscalizao sobre a matria?prima

    entregue ao campons e sua famlia.

    A partir do sculo XVI, desenvolveu-se tambm a produo realizadas em oficinas

    localizadas nas cidades. 0 mercador-fabricante reunia um certo nmero de artesos num

    determinado local; fornecia a matria-prima, as ferramentas e se apropriava da produo,

    pagando por tarefa ou salrio. O artigo era fabricado segundo o princpio da diviso do

    trabalho, isto , cada arteso executava apenas uma parte do produto, de modo que a

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    mercadoria s estava acabada aps passar sucessivamente por vrias mos. A diviso do

    trabalho trouxe um significativo aumento da produtividade.

    A produo manufatureira encontrava-se dispersa no campo e nas cidades e o empresrio

    ainda no exercia um controle direto sobre o operrio-arteso, visto que este ainda

    dominava todas as fases da produo. medida que crescia a demanda de mercadorias,aumentou tambm o controle sobre o trabalhador, forando a populao ao trabalho

    regular e sistemtico. As pessoas que se recusavam eram punidas com prises, multas e

    castigos pelas leis em vigor. 0 pagamento de salrios, a disciplina e a tcnica foram se

    impondo e se generalizando. Os mercadores-fabricantes tornaram-se empresrios

    capitalistas bem sucedidos. Os investimentos realizados por eles resultaram em avanos

    tcnicos que aumentaram a produo e os lucros a custos menores. Sua ao alterou

    profundamente o sistema de produo, caracterizando a fase de "manufatura" especfica

    dos sculos XVI, XVII e XVIII que antecedeu o surgimento da indstria mecanizada.

    O Mercantilismo e o Sistema Colonial

    A explorao dos domnios ultramarinos enquadrava?se na prtica do protecionismo e do

    intervencionismo das monarquias absolutistas europias. A funo da colnia era

    suplementar a economia de sua metrpole, produzindo matrias?primas, metais preciosos

    e gneros agrcolas de alto valor no mercado.

    O comrcio com as colnias era exclusividade da burguesia metropolitana, que vendia

    produtos manufaturados e escravos a preos elevados e adquiria as mercadorias coloniais

    a preo reduzido. Alm disso, as colnias eram proibidas de comerciar diretamente com

    outras naes e no podiam se dedicar indstria e navegao. Esse comrciodesigual, fonte constante de atrito com os colonos, foi denominado "pacto colonial".

    Ao "pacto colonial" estavam submetidos, na Amrica, o Brasil, colnia portuguesa

    produtora de acar e de ouro; as colnias espanholas, vasto territrio que ia do Mxico a

    Argentina, fornecedoras do ou ro e da prata que mantiveram a Espanha como grande

    potencia at o sculo XVII; e as treze colnias inglesas no litoral leste da Amrica do

    Norte, menos valorizadas por no possurem condies de fornecer metais ou gneros

    tropicais Inglaterra.

    A venda de monoplios sobre a explorao dos produtos coloniais de suas vastaspossesses permitia monarquia portuguesa sustentar a nobreza, o clero, uma

    dispendiosa burocracia e soldados na defesa das feitorias espalhadas pelo Atlntico,

    Indico e Pacfico. Entretanto, por no ser centro produtor de manufaturas, Portugal

    transformou-se num simples intermedirio entre o ultramar e os mercados europeus. Os

    produtos orientais e brasileiros, que chegavam a Lisboa, capital do reino portugus, iam

    para Londres ou para Anturpia (um dos maiores centros de comrcio do norte europeu,

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    estrategicamente situada % foz dos rios Reno e Mosa), onde eram revendidos para o

    resto da Europa, enriquecendo as burguesias inglesa e holandesa.

    Portugal tornou-se grande importador de produtos manufaturados dos pases europeus,

    para atender s necessidades de consumo da corte, do exrcito e da populao das

    cidades e das colnias.

    O poderio portugus na rea asitica somente foi contestado em fins do sculo XVI,

    quando os holandeses, atravs da Companhia Holandesa das ndias Orientais,

    arrebataram o lucrativo comercio asitico. Em meados do sculo XVII, Portugal perdeu o

    monoplio da venda do acar brasileiro no mercado europeu, aps a invaso do

    Nordeste pela Companhia Holandesa das ndias Ocidentais e incio da concorrncia da

    produo aucareira na regio do Caribe.

    Em conseqncia da decadncia dos negcios do acar, o governo metropolitano

    incentivou a pesquisa mineral no Brasil, obtendo os primeiros resultados favorveis em1693. Durante o sculo XVIII, cada vez mais necessitado do metal precioso para pagar

    suas importaes de manufaturados, Portugal exerceu uma dura fiscalizao da regio

    mineradora, exigindo da populao local o pagamento de impostos cada vez mais

    elevados.

    A Espanha, que possua uma importante manufatura de tecidos, se das e armas, tambm

    no conseguia atender demanda de sua populao, tendo de recorrer s importaes

    pagas com o ouro americano. Dos me tais preciosos chegados Europa, via Espanha,

    20% eram utilizados pelos reis espanhis na manuteno do exrcito e na compra de

    armas e de munies. 0 restante ficava em mos de burgueses, nobres e conquistadores,sendo empregado na compra de tecidos, vinhos, armas, moblias e jias, alm de servios

    comerciais e de transporte.

    Os Pases ibricos enfrentaram o protecionismo alfandegrio da Holanda, Frana e

    Inglaterra, a pirataria, os naufrgios e as enormes despesas em armas e soldados para

    garantir as rotas das ndias e da Amrica, fato que levou o historiador Manuel-Nunes Dias

    a afirmar que Portugal e Espanha tornaram-se prisioneiros da pimenta e do ouro. Ao se

    esgotarem as minas de ouro e de prata, ambos entraram em decadncia suplantados

    pelos pases produtores de manufaturas.

    MERCANTILISMO E REVOLUO COMERCIAL

    O desenvolvimento do comrcio europeu, nos sculos XV, XVI e XVII, favorecido pelas

    prticas mercantilistas das monarquias absolutistas, foi tambm chamado de "revoluo

    comercial". A revoluo comercial caracterizou-se pela integrao da Amrica, frica e

    sia economia europia, atravs da navegao pelo Oceano Atlntico; pelo aumento da

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    estradas de ferro, introduziu-se a navegao a vapor, inventou-se o telgrafo eimplantaram-se novos progressos na agricultura. Sucederam-se as conquistastecnolgicas: o ferro foi substitudo pelo ao na fabricao de diversos produtos epassaram a ser empregadas as ligas metlicas; descobriu-se a eletricidade e o petrleo;foram inventadas as mquinas automticas; melhoraram os sistemas de transportes ecomunicaes; surgiu a indstria qumica; foram introduzidos novos mtodos deorganizao do trabalho e de administrao de empresas e aperfeioaram-se a tcnica

    contbil, o uso da moeda e do crdito.

    Na Inglaterra, Adam Smith e seus seguidores desenvolveram sua teoria liberal sobre ocapitalismo. Na Frana, aps a revoluo de 1789 e as guerras napolenicas, passou apredominar a ideologia do laissez-faire, ou do liberalismo econmico, que tinha porfundamentos o livre comrcio, a abolio de restries ao comrcio internacional, o livre-cmbio, o padro-ouro e o equilbrio oramentrio. O liberalismo se assentava noprincpio da livre iniciativa, baseado no pressuposto de que a no regulamentao dasatividades individuais no campo socioeconmico produziria os melhores resultados nabusca do progresso.

    A partir da primeira guerra mundial, o quadro do capitalismo mundial sofreu importantesalteraes: o mercado internacional restringiu-se; a concorrncia americana derrotou a

    posio das organizaes econmicas europias e imps sua hegemonia inclusive no setorbancrio; o padro-ouro foi abandonado em favor de moedas correntes nacionais,notadamente o dlar americano, e o movimento anticolonialista recrudesceu.

    Os Estados Unidos, depois de liderarem a economia capitalista mundial at 1929, foramsacudidos por violenta depresso econmica que abalou toda sua estrutura e tambm a fna infalibilidade do sistema. A poltica do liberalismo foi ento substituda pelo New Deal:a interveno do estado foi implantada em muitos setores da atividade econmica, o idealdo equilbrio oramentrio deu lugar ao princpio do dficit planejado e adotaram -se aprevidncia e a assistncia sociais para atenuar os efeitos das crises. A progressivainterveno do estado na economia caracterizou o desenvolvimento capitalista a partir dasegunda guerra mundial. Assim, foram criadas empresas estatais, implantadas medidasde protecionismo ou restrio na economia interna e no comrcio exterior e aumentada a

    participao do setor pblico no consumo e nos investimentos nacionais.

    A implantao do modo socialista de produo, a partir de 1917, em um conjunto depases que chegou a abrigar um tero da populao da Terra, representou um grandedesafio para o sistema de economia de mercado. As grandes naes capitalistas passarama ver o bloco socialista como inimigo comum, ampliado a partir da segunda guerramundial com a instaurao de regimes comunistas nos pases do leste europeu e com arevoluo chinesa. Grande parte dos recursos produtivos foi investida na indstria blica ena explorao do espao com fins militares. Essa situao perdurou at a desagregaoda Unio Sovitica, em 1991, e o incio da marcha em direo economia de mercado empases como a China.

    Crtica ao capitalismo: A mais rigorosa crtica ao capitalismo foi feita por Karl Marx,

    idelogo alemo que props a alternativa socialista para substituir o Capitalismo.Segundo o marxismo, o capitalismo encerra uma contradio fundamental entre o cartersocial da produo e o carter privado da apropriao, que conduz a um antagonismoirredutvel entre as duas classes principais da sociedade capitalista: a burguesia e oproletariado (o empresariado e os assalariados).

    O carter social da produo se expressa pela diviso tcnica do trabalho, organizaometdica existente no interior de cada empresa, que impe aos trabalhadores umaatuao solidria e coordenada. Apesar dessas caractersticas da produo, os meios deproduo constituem propriedade privada do capitalista. O produto do trabalho social,

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    portanto, se incorpora a essa propriedade privada. Segundo o marxismo, o que cria valor a parte do capital investida em fora de trabalho, isto , o capital varivel. A diferenaentre o capital investido na produo e o valor de venda dos produtos, a mais-valia(lucro), apropriada pelo capitalista, no outra coisa alm de valor criado pelo trabalho.

    Segundo os Marxistas, o sistema capitalista no garante meios de subsistncia a todos osmembros da sociedade. Pelo contrrio, condio do sistema a existncia de uma massa

    de trabalhadores desempregados, que Marx chamou de exrcito industrial de reserva,cuja funo controlar, pela prpria disponibilidade, as reivindicaes operrias. Oconceito de exrcito industrial de reserva derruba, segundo os marxistas, os mitos liberaisda liberdade de trabalho e do ideal do pleno emprego.

    A experincia Marxista: Depois de setenta anos de vigncia, e muitas dificuldadesinternas decorrentes, principalmente, da instalao de burocracias autoritrias no poder,os regimes socialistas no tinham conseguido estabelecer a sociedade justa e de bem-estar que pretendiam seus primeiros idelogos. A Unio Sovitica, maior potncia militardo planeta, exauriu seus recursos na corrida armamentista, mergulhou num irrecupervelatraso tecnolgico e finalmente se dissolveu em 1991. A Iugoslvia socialista sefragmentou em sangrentas lutas tnicas e a China abriu-se, cautelosa eprogressivamente, para a economia de mercado.

    O capitalismo, no entanto, apesar de duramente criticado pelos socialistas (marxistas),mostrou uma notvel capacidade de adaptao a novas circunstncias, fossem elasdecorrentes do progresso tecnolgico, da existncia de modelos econmicos alternativosou da crescente complexidade das relaes internacionais.