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Revista Canavieiros - Setembro de 2010 1

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3Editorial

O crescimento da produção e dos estoques garantirá o abasteci-mento na entressafra. A afirma-

ção é do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento. De acordo com o ministério, o volume de etanol estocado cresceu 57% ainda na segunda quinzena de agosto. Confira essas informações no Destaque deste mês.

Ainda com o etanol em pauta, a Re-portagem de Capa desta edição traz o lançamento de mais três novas varie-dades de cana-de-açúcar realizado pelo IAC (Instituto Agronômico) da Secre-taria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em evento que reuniu produtores e autoridades em Ri-beirão Preto. Na mesma solenidade, foi inaugurado o Laboratório de Biotecnolo-gia e apresentada a primeira Câmara de Fotoperíodo do país.

A entrevista de setembro é com o as-sessor técnico da Orplana, Enio Roque de Oliveira que foi homenageado pela Assocana, pela sua contribuição as asso-ciações de fornecedores. Dr. Enio acom-panhou todo o processo de elaboração do Consecana e na entrevista ele faz uma avaliação do sistema.

O Ponto de Vista deste mês é assinado pelo empresário Maurílio Biagi, que abor-da as transformações sociais sofridas pelo Brasil ao longo de 20 anos e o momento eleitoral pelo qual estamos passando.

As Notícias Canaoeste mostram o encontro de produtores rurais realizado durante a XVIII Fenasucro e VIII Agro-

cana, organizado pela Canaoeste, Coper-cana e Sindicato Rural de Sertãozinho. Durante o encontro, que reuniu cerca de 300 produtores, foram discutidos o cená-rio político para o setor e a reforma do Código Florestal Brasileiro.

Em Notícias Copercana o destaque é a Reunião Técnica de Amendoim reali-zada no auditório da Canaoeste. Durante o evento, professores da UNESP/FCA-VJ (Universidade Estadual Paulista), apresentaram os resultados de pesquisas desenvolvidas na safra 2009/10. Já o ge-rente da Uname, Augusto César Strini Paixão, conversou com os produtores sobre perspectivas de mercado atual e futuro.

O advogado da Canaoeste, Julia-no Bortoloti, assina a secção Assuntos Legais, que nesta edição alerta sobre a ADA (Ato Declaratório Ambiental), que tem o prazo de entrega final no dia 30 de setembro. Nesta declaração constará a situação ambiental da propriedade ru-ral, que será informada obrigatoriamente ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-nováveis) sobre as áreas de preservação permanente, reserva legal e outras áreas de proteção ambiental.

Além de todas essas informações, não deixe de conferir o resultado da safra de grãos 2009/10, que chegou ao recorde de 149 milhões de toneladas. Ainda há também as informações setoriais, divul-gadas pelo assessor técnico da Canao-este, Oswaldo Alonso, dicas de leitura e português.

Novas tecnologiaspara o setor

Boa leitura!Conselho Editorial

RC

Conselho editoRial:Antonio Eduardo TonieloAugusto César Strini PaixãoClóvis Aparecido VanzellaManoel Carlos de Azevedo OrtolanManoel Sérgio SicchieriOscar Bisson

editoRa:Cristiane Barão – MTb 31.814

JoRnalista Responsável:Carla Rossini - MTb 39.788

pRoJeto gRáfiCo e diagRamação: Rafael H. Mermejo

equipe de Redação e fotos:Carla Rodrigues - MTb 55.115Marília F. PalaveriRafael H. Mermejo

ComeRCial e publiCidade:(16) 3946-3311 - Ramal: [email protected]@revistacanavieiros.com.br

impRessão:São Francisco Gráfica e Editora Ltda

tiRagem: 11.000 exemplares

issn: 1982-1530

A Revista Canavieiros é distribuída gra-tuitamente aos cooperados, associados e fornecedores do Sistema Copercana, Canaoeste e Cocred. As matérias assi-nadas são de responsabilidade dos au-tores. A reprodução parcial desta revista é autorizada, desde que citada a fonte.

endeReço da Redação:A/C Revista CanavieirosRua Dr. Pio Dufles, 532 Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680Fone: (16) 3946 3311 - (ramal 2190)

www.revistacanavieiros.com.br

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Expediente:

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Ano V - Edição 51 - Setembro de 2010

Indices:

E mais:

Capa - 20IAC apresenta novas variedades e tecnologias

Em evento realizado em Ri-beirão Preto, Instituto Agro-nômico lançou três varieda-des, inaugurou o Laboratório de Biotecnologia e apresentou a Câmara de Fotoperíodo

10 - Notícias Copercana

05 - Entrevista

08 - Ponto de Vista

16 - Notícias Canaoeste

28 - Notícias Cocred

32 - Cultura de Rotação

- Copercana realiza reunião técnica de amendoim para produtores

Durante o evento foram apresentados resultados de pesquisas realizadas na safra 2009/10

- Fenasucro e Agrocana movimentam R$ 2,4 bilhões

Enio Roque de OliveiraAssessor técnico da OrplanaUm balanço sobre o Consecana

Presidente da MAUBISA e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e

Social da Presidência da República-CDES

- Encontro de produtores discute cenário político e legislação ambiental

- Balancete Mensal

Assuntos Legais

.................página 17

Circular Consecana

.................página 18

Safra de Grãos

.................página 19

Informações Setoriais

.................página 26

Destaque

.................página 30

Repercutiu

.................página 34

Classificados

.................página 36

Agende-se

.................página 37

Classificados

.................página 38

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Enio Roque de Oliveira

Um balanço sobre o Consecana

Assessor técnico da OrplanaCristiane Barão

Canavieiros: O senhor foi home-nageado em Assis, pela sua contri-buição ao setor e às associações de fornecedores de cana. Que balanço faz sobre a evolução das associa-ções?

Enio Roque de Oliveira - Cremos que o advento do sistema de pagamen-to da cana-de-açúcar pela qualidade foi o início de um novo ciclo de evo-lução de todo o setor da agroindústria da cana-de-açúcar e das associações de fornecedores, em particular.

Graças à decisiva participação des-sas associações de classe, suas maio-res interessadas, a implantação desse sistema representou um enorme passo na tecnificação do setor e na busca de preços mais justos para a cana, até então remunerada pelo seu peso. Um lamentável contrassenso.

Neste exitoso trabalho, é justo mencionar a saliente participação da Orplana, então, representando São Paulo, com o seu maior peso na pro-dução brasileira.

A partir deste evento, as associa-ções reagiram à necessidade de ofe-recer uma significativa atenção à área

“...A agroindústria da cana-de-açúcar oferece

um imenso campo de pes-quisas, começando pela

área agrícola e passando pela sucroquímica, eta-nolquímica, bioengenha-ria, microbiologia, etc. A busca de novas tecnolo-gias, mais viáveis econo-micamente, é interminá-vel em qualquer ramo da

atividade humana...”

Entrevista com:

Homenageado pela Assocana, com sede em Assis, pela sua contribuição às associações de fornecedores, o assessor técnico da Orplana (Organização dos Plantadores de Cana da Re-gião Centro-Sul do Brasil), Enio Roque de Oliveira, dá nome ao Laboratório de Avaliação da Qualidade da Matéria-prima, inaugurado pela associação no mês passado. O doutor Enio, como é conhecido, acompa-nhou todo o processo de elabo-ração do Consecana e faz uma avaliação do sistema.

técnica, visto que a demanda por este serviço se avolumou sobremaneira. A lavoura, estimulada pela obtenção de mais renda, demandou mais tecnolo-gia, exigindo uma estrutura mais ágil para atender os seus associados. E as demandas vêm crescendo em várias áreas para responder às questões am-bientais, trabalhistas etc.

Outro significativo avanço das as-sociações foi motivado pela desregu-

lamentação do setor sucroenergéti-co, em 1998. Realizada sem nenhum planejamento adequado, as entidades de classe se colocaram diante de um enorme desafio, que colocou em risco a sua própria sustentabilidade.

Mas, desafio aceito, as associações, através da Orplana, sua representante máxima, no Estado, conjuntamente com a Unica, representando a indús-tria, elaboraram um modelo de auto-gestão que, pela sua racionalidade, se constituiu em uma grande realização da comunidade canavieira. Modelo tão avançado que, acreditamos, seria aplicável em qualquer país produtor de cana, obviamente, com as inevitá-veis adaptações.

Ficou muito claro, que a indepen-dência do setor, das peias do governo, demonstrou, magnificamente, a capa-cidade e o arrojo da iniciativa priva-da.

Consequência de todos estes acon-tecimentos, as associações de forne-cedores de cana cresceram em tama-nho e em número. A Orplana, agora representando a região Centro-Sul do Brasil conta, atualmente, com 30 filia-

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das e continua recebendo a adesão de muitas outras, criadas recentemente, revelando a sensibilidade dos atuais e dos novos produtores em relação à importância do associativismo, como uma ferramenta de luta pelos seus in-teresses comuns.

Quantitativamente falando, a cana-de-açúcar produzida pelos fornecedo-res ligados à Orplana, através das suas associações, atingiu um incremento de 110%, desde a desregulamentação do setor(12 anos), enquanto que, no mesmo período anterior, foi de 44%.

Canavieiros: Em termos de pes-quisa, quais serão os próximos passos?

Enio - A agroindústria da cana-de-açúcar oferece um imenso campo de pesquisas, começando pela área agrí-cola e passando pela sucroquímica, etanolquímica, bioengenharia, micro-biologia, etc. A busca de novas tecno-logias, mais viáveis economicamente, é interminável em qualquer ramo da atividade humana.

Diz-se que em um empreendimen-to progressista, a única coisa perma-nente é a mudança. Esta máxima se aplica perfeitamente, em nosso caso. Quem não inova, perece. A biotecno-logia vem oferecendo uma perspecti-va imensurável. Variedades mais re-sistentes às pragas, às doenças, mais adaptáveis aos diferentes ambientes de produção são objetos atuais de inú-meras pesquisas, em nosso país e no exterior.

Nas áreas da sucroquímica e da eta-nolquímica, novos produtos vem sendo pesquisados e obtidos. O plástico bio-degradável, por exemplo, é um produto de obtenção recente, que veio resolver um sério problema ambiental.

As pesquisas para viabilizar a ob-tenção de gás de síntese, a partir do bagaço, conquanto não sejam recentes, oferecem perspectivas para se produ-zir uma gama de produtos, dentre eles hidrocarbonetos etc.

Detentor da maior produção de cana do mundo, o Brasil não pode deixar de aproveitar esse imenso potencial deste fantástico vegetal, pela agregação de valores por meio dos seus derivados.

Canavieiros: O senhor participou de todo o processo de formatação do

Consecana. Quais avanços houve en-tre a sua criação e a forma como é hoje?

Enio: Todo o setor envolvido com o modelo Consecana está consciente de que se trata de um mecanismo di-nâmico e que necessita de revisões, visando refletir as mudanças tecnoló-gicas e econômicas que se verificam em qualquer atividade. Aliás, esta ca-racterística está inscrita em seu regu-lamento.

Em seus fundamentos, não houve alterações, desde a sua elaboração e, até o momento, nem têm sido neces-sárias.

Exercitando essa dinamicidade, a diretoria do Consecana criou recente-mente quatro grupos de estudos, nas áreas agrícola, industrial, econômica e jurídica, compostos de elementos indicados pela Orplana e pela Unica, com a finalidade de analisar os impac-tos da colheita mecanizada em toda a cadeia produtiva.

A coleta de dados, nas áreas agrí-cola e industrial, iniciada em 2008, deverá se encerrar neste ano, seguin-do-se ao seu tratamento estatístico, econômico e jurídico. Os resultados serão discutidos em nível de diretoria do Consecana, para as suas conclusões e possíveis revisões do modelo.

Canavieiros: A cana, que era an-tes apenas açúcar e etanol, hoje pro-duz inúmeros derivados. O senhor acha que essa evolução poderá ser incorporada nos parâmetros para o pagamento da cana?

Enio: Sem dúvida. Desde a sua des-coberta na natureza e a sua domestica-ção pelo homem, a cana serviu para a produção do açúcar, como um alimen-to energético, por excelência. Esse era o seu componente mais valioso. O etanol era, realmente, um subproduto, pois, se fazia necessário dar um des-tino ao inevitável mel final (melaço). Estamos, porém, diante de uma nova realidade. O etanol ganhou uma im-portância considerável, nos últimos anos, depois da superação de algumas crises. A sua utilização como com-bustível automotivo é irrevogável. O que se reivindica, atualmente, e com justiça, é a participação no bagaço (leia-se: fibra) no preço da cana, visto que tem se avolumado o seu uso na

cogeração de energia elétrica. Como o açúcar, que é realmente produzido no campo, a fibra, também, o é. E é bom lembrar que a cana colhida mecanica-mente, ou mesmo manualmente (crua) é uma matéria-prima com maior teor de fibra, que, segundo a sua quantida-de, pode depreciar o valor do ATR. Ao mesmo tempo, aumenta a cogeração. Logo, a incorporação deste parâmetro na valorização da cana será uma me-dida de elementar justiça e, cremos, que esta inserção é uma questão de tempo.

Canavieiros: O Consecana hoje está sendo utilizado como referência na cadeia citrícola. Esse é um indi-cativo de que o Consecana já é um modelo consolidado?

Enio: Sim. O modelo está consoli-dado. Dinâmico, como já se afirmou, a sua periódica revisão se faz neces-sária. Evidentemente, que na cadeia citrícola, há de se considerar as suas características próprias, que diferem, significativamente, da canavieira.

Canavieiros: A participação es-trangeira no setor é crescente. Quais os desafios das associações de cana frente a esse cenário?

Enio: Ante de mais nada, acredita-mos que o capital estrangeiro no setor é benvindo, desde que não hegemôni-co. Os seus modelos de gestão podem ser interessantes para o nosso setor. E, certamente, poderá facilitar a exporta-ção, notadamente, do etanol. E, por-que não, até a sua comoditização.

Não tem sido uma regra, porém, no-ta-se que o interesse do capital estran-geiro, situa-se mais na área industrial do que na agrícola. Assim sendo, sem-pre caberá às associações o importante papel de manter uma participação per-manente e significativa dos produtores independentes, como fornecedores de matéria-prima, visto que as modalida-des de arrendamento e parceria, parti-cularmente, presentes nos contratos em unidades novas, enfraquecem a repre-sentatividade das associações e, con-sequentemente, o seu poder de diálogo na cadeia produtiva.

É uma tarefa árdua, porém, não temível para uma classe que já ven-ceu muitas dificuldades, em sua re-cente história.

Entrevista

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8Ponto de Vista

Maurilio Biagi Filho*A eleiçãoAs próximas eleições refletem as

grandes transformações sociais vi-vidas pelo Brasil nos últimos vinte

anos, período em que as mulheres ocupa-ram crescentes espaços nas universidades, no mercado de trabalho e na administração pública. É perfeitamente natural que duas das quase 10 candidaturas à Presidência da República sejam do gênero feminino.

Seja quem for o novo presidente, porém, já sabemos que ele não repetirá as realizações do Presidente Lula, cujo desempenho só poderá ser devidamen-te avaliado mais tarde, como cabe fa-zer diante de fenômenos políticos que, além de apresentar qualidades excep-cionais, são favorecidos pelas circuns-tâncias da época.

Nada confirma mais a liderança de Lula do que a disposição de todos os candidatos de dar continuidade aos as-pectos mais marcantes dos últimos anos de governo, a começar pelos programas sociais. Além disso, tornou-se unânime a promessa de ampliar, consideravelmente, os investimentos em educação, especial-mente no ensino profissionalizante, em saúde e saneamento básico. Por fim, é indiscutível a prioridade ao crescimento econômico com estabilidade monetária.

Quanto ao setor sucroenergético, que deslanchou no atual governo, não vejo por que o novo governo lhe reti-raria apoio. Além de possuir imensa capacidade de gerar empregos, receita cambial e ganhos ambientais, a agroin-dústria canavieira do Brasil movimenta cerca de 90 bilhões de dólares por ano, superando o PIB do Uruguai, Paraguai e Bolívia, juntos.

Esse mesmo segmento, que já deixou para trás a era dos senhores de engenho, das destilarias autônomas, dos head fun-dings, dos IPOs e das tradings, vive hoje a chamada era dos Big Oils, ou seja, das grandes petroleiras que avançam para consolidar parcerias com grupos enrai-zados no interior do Brasil. Estão aí a Cosan/Shell e a Shell/Cosan, a Bitrish Petroleum, a Petrobras, dentre outros.

Todas essas grandes operações no âm-bito da agroindústria canavieira demons-tram o interesse de grupos estrangeiros e de empresas brasileiras em investir em biocombustíveis, superando preconceitos históricos nas relações entre os países. Nesse contexto, é indispensável que o próximo governo defina o papel de cada setor na matriz energética brasileira.

Se quisermos ampliar a participação das fontes renováveis na nossa matriz, precisamos continuar dando grande prio-ridade aos investimentos em pesquisas e projetos alternativos de produção do etanol de primeira e segunda geração, do biodiesel, da energia eólica, solar etc., estabelecendo políticas claras que garan-tam sustentabilidade aos fornecedores.

Para todos eles, incluindo o setor su-croenergético, é preciso definir uma polí-tica tributária condizente e única, criando-se instrumentos de comercialização que reduzam a volatilidade dos preços. Nesta década, nosso setor inicia uma nova era, com subprodutos como a bioeletricidade, os plásticos verdes, o biodiesel, os hi-drocarbonetos de baixo carbono, dentre outros, sem falar do próprio etanol, que cresce junto com a frota flex.

Também é preciso maior coerência na política ambiental brasileira, pois de nada adianta termos a matriz energética mais

limpa do mundo se não aproveitarmos as nossas vantagens em relação a outros países. Se já temos tantas fontes renová-veis de energia e possuímos um território cuja cobertura florestal nativa ultrapassa os 60% do total, por que não alcançamos o chamado desmatamento zero?

Devemos direcionar muitos recursos para sair da posição de quinto poluidor mundial, devido às queimadas e derruba-das na floresta amazônica, responsáveis por 75% das emissões de CO2 do país, para a de um dos maiores captadores de CO2 do planeta.

É fundamental, ainda, transformar a preservação na Amazônia – talvez a nossa maior força – em resultado econômico em prol do Brasil. Você já pensou que, de cer-ta forma, somos explorados pelo mundo?

Tenho certeza de que a partir de janei-ro o novo governo levará tudo isso em conta, em nome do sustentabilidade do nosso desenvolvimento.

* Como empresário, é Presidente da MAUBISA e da Bioenergética Aroeira, e

membro de diversos Conselhos, entre eles, do Conselho de Desenvolvimento Econô-mico e Social da Presidência da Repúbli-ca-CDES, de Administração da União da Indústria da Cana-de-Açúcar, de Estraté-gias da Associação Brasileira de Infraes-trutura e Indústria de Base-ABDIB, dos Conselhos Superiores, do Agronegócio – COSAG e do Meio Ambiente-COSEMA,

da FIESP, do Conselho Nacional de Máquinas, da ABIMAQ, e outros.

“Se quisermos am-pliar a participação das fontes renová-

veis na nossa matriz, precisamos continuar dando grande prio-ridade aos investi-

mentos em pesquisas e projetos alternati-vos de produção do etanol de primeira e segunda geração...”

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10Notícias Copercana

Fenasucro e Agrocana movimentam R$ 2,4 bilhõesCarla Rossini

A Fenasucro e Agrocana, que foram realizadas de 31 de agosto a 3 de setembro no Centro de Eventos

Zanini, em Sertãozinho, superaram as expectativas iniciais dos organizadores e registraram recorde de público e negó-cios: passaram pela feira mais de 33 mil pessoas, a maioria profissionais de todo o setor sucroenergético brasileiro e de mais 30 países dos cinco continentes. Em ba-lanço preliminar, já que a consolidação detalhada das informações ainda levará algumas semanas, os organizadores das feiras comemoram uma das melhores edições da história do evento iniciado em 1993. Os negócios devem ultrapassar os R$ 2,4 bilhões. Este valor inclui as ven-das iniciadas ou negociadas no evento e que devem ser efetivadas num período de até seis meses.

Os bons resultados contemplam o prestígio adquirido e confirmado com a presença do presidente Lula na abertura das feiras no dia 31 de agosto, que teve ampla repercussão na imprensa como o principal evento sucroalcooleiro do mundo, atraindo ainda três ministros de Estado e os principais empresários brasi-leiros do setor.

Outro aspecto que retrata o balanço positivo das feiras foram os eventos si-multâneos, entre eles o Fórum de Aber-tura no dia 30 de agosto, que contou com a presença da candidata Marina Silva (PV) e que também repercutiu em todo o Brasil. Abordando desde temas políticos, técnicos e tecnológicos a homenagens, visitas e encontros sociais, os eventos da grade de programação movimentaram a Fenasucro e Agrocana e atraíram mais de 2.500 profissionais, empresários e auto-ridades que atuam no segmento sucroe-nergético nacional e internacional.

Para os diretores da promotora Multi-plus Feiras e Eventos, Fernando Barbosa e Augusto Balieiro, as feiras deram mais um passo na consolidação como princi-pal palco mundial de intercâmbio comer-cial e tecnológico do setor, e ajudaram

a alavancar os negócios dentro da ca-deia sucroenergética. A mesma opinião foi compartilhada por Adézio Marques, presidente do CEISE Br, entidade reali-zadora do evento; por Antonio Tonielo, presidente da Agrocana e da Copercana;

e por Manoel Ortolan, presidente da Ca-naoeste, todos unânimes em afirmar que a Fenasucro e Agrocana refletiram o bom momento vivido hoje por produtores de cana, usinas e seus fornecedores de equi-pamentos, produtos e serviços.

Balanço preliminar aponta para uma das melhores edições das feiras

Ao lado do Presidente Lula, lideranças do setor inauguraram a Fenasucro & Agrocana 2010

O Presidente foi nomeado pelo Ceise-BR, embaixador brasileiro da bioenergia

Em visita ao estande da Copercana, o presidente Lula

foi recebido pelos presidentes e

diretores do Sistema Copercana, Canaoeste

e SicoobCocred

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Em 2010, o estande da Copercana es-teve repleto de novidades para receber os visitantes. Durante os quatro dias de feira, mais de mil pessoas passaram no estande da cooperativa, que realizou a venda da carne de cordeiro da marca Copercana e tinha a disposição produtos da sua loja de ferragens (venda de chapéus, selas e cutelaria).

Os cooperados que visitaram a feira também encontravam na Copercana, os serviços de assistência técnica e a venda de produtos agroquímicos, através da orienta-ção dos agrônomos. O tradicional carneiro com polenta foi servido na noite de quinta-feira (02). Mais de 200 pessoas prestigia-ram o evento organizado pelo diretor da cooperativa, Pedro Esrael Bighetti. Estande do Copercana, Canaoeste e SicoobCocred

Gerentes do Sistema Copercana, Canaoeste, SicoobCocred e cooperados durante o tradicional Carneiro

Manoel Sérgio Sicchieri, recebe homenagem da Multiplus em nome da Copercana

O diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti durante entrevista a imprensa

Diretores e gerentes receberam os visitantes durante a feira

Estande da Copercana

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Com o tema “Do álcool para o etanol”, foi realizado no dia 30 de agosto, no Teatro Municipal de Ser-tãozinho, o XII Fórum Oficial de Abertura da Fenasucro e Agrocana, que discutiu, em três diferentes pai-néis, os cenários contemporâneos e as perspectivas da produção, consu-mo e propriedade do etanol, sob a ótica da internacionalização.

A abertura do evento, contou com a presença do Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, do presidente da Coperca-na e Agrocana, Antonio Eduardo Tonie-lo, do presidente de honra da Fenasucro e do Grupo Cosan, Rubens Ometto Sil-veira Mello, dos diretores da Multiplus, Fernando Barbosa e Augusto Balieiro, do deputado federal Duarte Nogueira, do representante da Secretaria de Produção e Agroenergia do MAPA, Manoel Ber-tone, do prefeito de Sertãozinho, Nério Costa e do presidente da Stab, José Paulo Stupiello.

XII Fórum Oficial de Abertura da Fenasucro e Agrocana debateu a internacionalização do etanol

A candidata do Partido Verde à Pre-sidência da República atendeu o convite dos organizadores do Fórum e compare-ceu. Marina Silva foi convidada a fazer parte da mesa de autoridades e de lá res-pondeu a quatro perguntas previamente elaboradas para o encontro com os presi-denciáveis, já que também foram convi-dados os candidatos José Serra do PSDB e Dilma Rousseff do PT.

Durante seu discurso, Marina disse que identifica avanços no setor sucro-energético brasileiro. “Nenhum siste-ma se firma se não for capaz de pre-

Presidente da Agrocana, Antonio Tonielo durante seu discurso no Fórum do Álcool

Mais de 300 pessoas participaram do evento

Autoridades do setor compareceram ao Fórum de Abertura da Fenasucro & Agrocana 2010

A candidata a presidência Marina Silva, prestigiou o evento

servar alguma coisa. Se não formos capazes de termos uma visão integra-dora das conquistas, um olhar crítico para os erros e um compromisso com os novos desafios, não vamos fazer jus as imensas oportunidades que se voltam para o Brasil em pleno sécu-lo 21”, disse Marina e completou: “é muito bom verificar que temos boas experiências de quem já esta traba-lhando com o princípio do uso corre-to da água e da eficiência energética como é o caso da energia oriunda da biomassa que é produzida pelo setor sucroalcooleiro”, disse.

Notícias Copercana

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O presidente de honra da Fenasucro, Rubens Ometto, recebeu homenagens do CEISE Br, da Canaoeste e Copercana e da Multiplus Feiras e Eventos, como for-ma de reconhecimento por sua atuação no setor sucroenergético nacional.

Participaram da entrega das homena-gens, o prefeito de Sertãozinho, Nério Costa, o presidente da Copercana, da Co-cred, do Sindicato Rural de Sertãozinho e da Agrocana, Antonio Eduardo Tonie-lo, o presidente da Fenasucro e do CEI-SE Br Adézio José Marques, o diretor da Multiplus, Fernando Barbosa e o presi-dente da Canaoeste, Manoel Ortolan.

“Esta homenagem é um reconheci-mento do que você, Rubens, proporciona ao setor sucroalcooleiro, não só nacio-nal, mas em todo mundo. Por isso, seu nome foi unanimemente escolhido por todo o conselho para ser homenageado”, afirmou Tonielo.

Rubens Ometto é homenageado durante as Feiras

Ometto é homenageado pelo Sistema Copercana, Canaoeste, SicoobCocred e Sindicato Rural de Sertãozinho

Ceise-BR também homenageou Rubens OmettoEmpresários e autoridades compareceram

para prestigiar Rubens Ometto

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Em cerimônia realizada no Espaço Agrocana, a Câmara de vereadores de Sertãozinho homenageou o agora filho da cidade, Wagner Rossi. O título foi uma homenagem pelos mais de 30 anos de trabalhos dedicados ao setor agrícola.

A autora do projeto foi a vereadora Rita de Cássia Tonielo Felício. O prefei-to de Sertãozinho, Nério Costa, partici-pou da cerimônia de entrega e destacou a importância do ministro para o setor. “Fico feliz por prestarmos essa home-nagem ao ministro Wagner Rossi, uma pessoa que tem se desdobrado pelo setor sucroalcooleiro”, disse o prefeito.

Wagner Rossi agradeceu a homena-gem, dizendo que já se considera um filho desta terra. “Em primeiro lugar, quero dizer que é com muita emoção que recebo esse título, pois Sertãozi-nho representa muito para o setor su-croalcooleiro, já que há equipamentos

Entre os eventos paralelos realiza-dos durante a Fenasucro e Agrocana, o I Workshop Agrocana reuniu, no dia 3, cerca de 120 participantes no Espaço de Convivência e Negócios, no Centro de Eventos Zanini.

Realizado pela Multiplus Feiras e Eventos em parceria com a Copercana, Canaoeste e Cocred e coordenado pelo assessor técnico da Canaoeste, Oswaldo Alonso, o workshop foi destinado aos produtores, executivos, pesquisadores e graduandos em produção de cana-de-açú-car. Foram discutidos, entre outros temas, a ferrugem alaranjada, Sphenophorus le-vis (bicudo da cana), case sobre danos, controle de ervas daninhas em época seca, plantio e meiosi mecanizada com preci-são, transbordos e motomecanização.

As palestras foram co-coordenadas pelo IAC (Instituto Agonômico) e pelo GMEC (Grupo de Motomecanização). Logo após o encerramento foi servido um almoço no próprio Espaço de Convi-vência e Negócios.

Ministro da Agricultura recebe título de cidadão sertanezino

I Workshop Agrocana discute tecnologias e controle de doenças e ervas daninhas

Pedro Esrael Bighetti e Antônio Eduardo Tonielo, receberam o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi no estande da Cooperativa

A vereadora Rita de Cássia entregou o Título de Cidadão Sertanezino ao ministro

O assessor técnico da Canaoeste, Oswaldo Alonso organizou o I Workshop Agrocana

As palestras foram co-coordenadas pelo IAC e pelo GMEC

Em nome do Sistema Copercana, Canaoeste e SicoobCocred Antônio Tonielo

homenageou Wagner Rossi

Profissionais do Setor Sucroalcooleiro de todo o país compareceram no Workshop

da cidade em várias usinas do mundo. Eu sempre fui um homem do progresso e Sertãozinho representa isso, é um co-

ração pulsante e eu só posso agradecer a oportunidade de fazer parte desta ci-dade”, disse Rossi.

Carla Rodrigues

Sucesso de público, evento foi voltado aos produtores canavieiros

Notícias Copercana

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Organizado pela Canaoeste, Copercana e Sindicato Rural de Sertãozinho, evento reuniu cerca de 300 fornecedores

Cristiane Barão

Notícias Canaoeste

Encontro de produtores discute cenário político e legislação ambiental

Como parte da programação da XVIII Fenasucro e VIII Agro-cana, a Canaoeste, Copercana e

Sindicato Rural de Sertãozinho realiza-ram no dia 1º de setembro o Encontro Anual de Produtores de Cana-de-açúcar. O objetivo do encontro foi discutir o ce-nário político para o setor e a reforma do Código Florestal Brasileiro.

Representando na abertura do en-contro o presidente da Copercana e do Sindicato Rural de Sertãozinho, Antonio Eduardo Tonielo, o diretor da cooperativa, Pedro Esrael Bighetti, enfatizou a necessidade da reformu-lação da legislação ambiental, que, segundo ele, está em descompasso com realidade da atividade agrícola brasileira.

O prefeito de Sertãozinho, Nério Costa, também participou da abertura do evento e ressaltou a importância do setor sucroenergético para a eco-nomia local e regional.

No encerramento do evento, o advogado da Canaoeste, Juliano Bortoloti, proferiu palestra sobre a reformulação do Código Florestal Brasileiro, que precisa ainda ser vo-tada no plenário da Câmara e do Se-nado para entrar em vigor. O projeto que será apreciado foi aprovado em julho na Comissão Especial criada para analisar a matéria.

Cerca de 300 fornecedores de cana participaram do evento.

Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste

Pedro Esrael Bighetti, diretor da Copercana

Juliano Bortolotti, advogado da Canaoeste

Em seu pronunciamento, o presi-dente da Canaoeste, Manoel Ortolan, ressaltou a importância de o setor se organizar e participar ativamente do processo eleitoral para eleger aqueles que verdadeiramente defendem a ati-vidade agropecuária.

“O agronegócio brasileiro, em ge-ral, e os produtores independentes de cana, em especial, têm desafios im-portantes pela frente. A reformulação do Código Florestal Brasileiro é um deles. E todos passam, de uma forma ou de outra, pela instância política. Não podemos ficar indiferentes ao processo eleitoral,” disse Ortolan.

De acordo com o presidente da Or-plana, Ismael Perina Júnior, no Con-gresso Nacional a bancada ligada ao agronegócio precisa ser ampliada, já que entre os 513 deputados apenas 17 são fechados com o setor agrícola. “Temos de estar fortemente unidos para elegermos os nossos represen-tantes”, disse. RC

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17Assuntos Legais

ADA (Ato Declaratório Ambiental): - prazo de entrega termina em 30 de setembro

Juliano Bortoloti - AdvogadoDepartamento Jurídico Canaoeste

Como já afirmado em outras edi-ções, o ADA (Ato Declaratório Ambiental) é uma declaração

da situação ambiental da propriedade rural, onde será informado OBRIGA-TORIAMENTE ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis) as áreas de preservação permanente, reserva legal e outras áreas de proteção ambiental (área de reserva particular do patrimônio na-tural, área de declarado interesse eco-lógico, área com plano de manejo flo-restal, área com reflorestamento), caso existam no imóvel rural e desde que de-claradas no DIAT (Distribuição da Área do Imóvel Rural), entregue quando do preenchimento da DITR (Declaração do Importo Territorial Rural). Tal declara-ção possibilita a redução do pagamento do ITR (Imposto Territorial Rural) em até 100% de seu valor.

Ressaltamos, ainda, que o envio do ADA a partir do exercício 2007 é feito por meio eletrônico, via internet (ADA-web), através do sítio eletrônico do IBA-MA (www.ibama.gov.br), que está dis-ponível desde o dia 3 de fevereiro deste ano. Já no site basta clicar no link de Ser-viços On-line, informar o seu CPF (pes-soa física) ou CNPJ (pessoa jurídica), senha e autenticar. “Para a obtenção ou recuperação de senha de acesso, deve-se recorrer ao Cadastro Técnico Federal, telefone (61) 3316-1677. No caso de dú-vidas, ligar para o número indicado ou para (61) 3316-1253 ou ainda utilizar o e-mail [email protected]. Declara-ções retificadoras referentes ao exercício de 2010 poderão ser apresentadas até 30 de dezembro de 2010” (fonte: CNA – Confederação Nacional da Agricultura).

No preenchimento eletrônico do ADA ou em caso de retificação, deve-se obser-

var fielmente o que foi declarado no for-mulário do DITR protocolizado perante a Secretaria da Receita Federal, pois as informações ali contidas devem guardar relação com as que forem prestadas no ADA, tendo em vista que, visando um maior controle administrativo das proprie-dades rurais, o IBAMA começou a cruzar suas informações com a Receita Federal e o INCRA (Instituto Nacional de Coloniza-ção e Reforma Agrária), responsáveis pelo controle e recolhimento anual do ITR. RC

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Consecana CIRCULAR Nº 09/10DATA: 31 de agosto de 2010

Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo

A seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue duran-te o mês de AGOSTO de 2010. O preço médio do kg de ATR para o mês de AGOSTO, referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3475.

O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril a agosto e acumulados até AGOSTO, são apresentados a seguir:

Notícias Canaoeste

Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à industria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD).

Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril a agosto e acumulados até AGOSTO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os seguintes:

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19Safra de Grãos

Safra de Grãos chega ao recorde de 149 milhões de toneladas

O Brasil chegou ao fim da safra 2009/2010 com uma produção de 148,99 milhões de toneladas

de grãos. O resultado do 12º levanta-mento, realizado pela Conab e divulga-do no início de setembro, supera o es-tudo anterior e estima colheita recorde, 10,3% superior às 135,13 milhões de toneladas da última safra.

Em comparação com o levanta-mento de agosto, houve aumento de 1,9 milhão de toneladas. Os principais responsáveis pelo crescimento foram o reajuste dos dados da área e a produti-vidade de milho nos estados de Goiás e Mato Grosso.

A soja deve fechar a produção em 68,69 milhões de toneladas, 20,2% ou 11,52 milhões de toneladas a mais que no ciclo anterior. Para o milho segun-da safra, o crescimento previsto é de 27,1%, com total de 20,04 milhões de toneladas. Toda a produção do cereal deverá atingir 56,12 milhões de tone-ladas, somadas a primeira e a segunda safras, com aumento de 10% em relação à temporada passada. O milho primeira e segunda safras colhido em todo o País, assim como o arroz e o feijão de primei-ra e de segunda safras. A terceira safra do feijão está com 70% colhida.

Área - Os números da área total plantada são semelhantes aos do último levantamento, com 47,32 milhões de

hectares. São 0,7% inferiores (351 mil ha) à safra 2008/2009. O milho segunda safra teve aumento de 6,3% (307,1 mil ha), saindo de 4,9 milhões de ha para 5,2 milhões de ha. A soja teve elevação de área de 7,9% (1,7 milhão ha).

Por outro lado, o algodão teve redu-ção de 0,9% (-7,5 mil ha), passando de 843,2 mil ha, no último período, para 835,7 mil ha. A área total de milho deve chegar a 12,93 milhões de ha, com redu-

ção de 8,7% sobre a última safra (14,17 milhões de ha). Foram registradas tam-bém queda no arroz (-144,2 mil ha) e no feijão segunda safra (- 529 mil ha).

O estudo foi realizado por 59 téc-nicos, que ouviram representantes de cooperativas e sindicatos rurais, ór-gãos públicos e privados, entre 23 e 25 de agosto.

Fonte: Conab

RC

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20 IAC apresenta novas variedades e tecnologias

No último dia 14, o IAC (Instituto Agronômico), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do

Estado de São Paulo, reuniu produtores, empresários, pesquisadores e profissio-nais da área em um evento realizado no Centro de Cana do IAC-APTA, em Ri-beirão Preto, para o lançamento de três novas variedades de cana-de-açúcar e a inauguração do Laboratório de Biotec-nologia e da primeira Câmara de Fotope-ríodo do Brasil.

O evento contou com a presença do governador Alberto Goldman, o secretá-rio-adjunto de Agricultura, Antonio Jun-queira de Queiroz, e o coordenador da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), Orlando de Castro Melo. A Canaoeste foi representada por seu presidente, Manoel Ortolan.

Durante o evento, o IAC prestou uma homenagem aos parceiros mais antigos do Programa Cana-IAC e que contribu-íram para o desenvolvimento do setor sucroenergético. Receberam o Diplo-ma de Reconhecimento o presidente

Em evento realizado em Ribeirão Preto, Instituto Agronômico lançou três variedades, inaugurou o Laboratório de Biotecnologia e apresentou a Câmara de Fotoperíodo

IACSP96-2042 IACSP96-3060 IACSP95-5094

Carla Rodrigues

da Canaoeste, a Usina Alta Mogiana, representada por Luiz Augusto Contin, e a Usina Jalles Machado, representada por Otávio Lage.

As novas variedades - IACSP95-5094, IACSP96-2042 e IACSP96-3060 - fo-ram estudadas no período de 1995-2010 em todas as regiões produtoras do Esta-

Nério Costa, prefeito de Sertãozinho, Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste, Darcy Vera, prefeita de Ribeirão Preto e Alberto Goldman, governador do Estado de São Paulo

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21Reportagem de Capa

O Laboratório de Biotecnologia co-meçou a ser desenvolvido há quatro anos através de projetos em parceria com a CNPQ, FAPESP e governo do Estado de São Paulo. Novos equipa-mentos foram adquiridos e os projetos foram ampliados junto com as univer-sidades, o que tornou o antigo laborató-rio pequeno para acolher profissionais e materiais. “Na verdade vamos transferir o que já temos para um espaço novo e maior – de 150m2 fomos para 550m2- e claro, ampliar novas áreas casadas com a área de melhoramento de plantas”, ex-plicou Landell.

Este laboratório é qualificado para atender as áreas de microscopia, se-qüenciamento de DNA, diagnóstico molecular e expressão gênica. Já as

Luis Augusto Contim (Usina Alta Mogiana), Otávio Lage (Usina Jalles

Machado) e Manoel Ortolan (Canaoeste)

Gerentes e Agrônomos da Canaoeste prestigiaram o evento. O diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti tambem marcou presença

Laboratório de Biotecnologia Câmara de Fotoperíodo

do de São Paulo e em Goiás, Minas Ge-rais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraná, Maranhão e Tocantins. Elas apresentam vantagens na produção de biomassa em comparação com as va-riedades usadas hoje e também no teor de sacarose, com uma produção 10% maior do que as anteriores.

De acordo com o pesquisador e di-retor do IAC, Marcos Landell, essas variedades integraram uma rede ex-perimentar, a maior rede já realiza-da, com o número de ensaios muito grande. “Praticamente 10 Estados do Brasil foram surpreendidos com os re-sultados obtidos, principalmente nas

regiões ditas cerrado, (as novas varie-dades) se mostraram superiores com ganhos significativos em relação às variedades existentes nessas regiões especificamente, representando um rendimento maior para os produtores do Centro Sul do país”.

Laboratório e Câmara de Fotoperíodopesquisas abordam aspectos multidisci-plinares, como melhoramento genético, fisiologia, fitossanidade, nematologia, irrigação e estudos de clima e solos.

Já a Câmara de Fotoperíodo automa-tizada foi obtida pelo IAC com inves-timentos da FAPESP e é a primeira do Brasil. Sua tecnologia permite manter as plantas em temperaturas de 18 a 31 graus, não ultrapassando esse intervalo, que é o ideal para o florescimento da cana-de-açúcar e desenvolvimento das variedades.

Esse trabalho era realizado pelo IAC até então na Bahia, que possui um clima quente durante o dia e à noite. Em Ribei-rão Preto, onde está o Centro de Cana do IAC, o clima durante o dia é quente, mas

ao longo da noite esfria, fazendo com que o grão do pólen seja esterilizado.

O seu principal benefício é realizar uma experimentação considerada im-possível de conseguir de forma natural, que é o cruzamento de variedades em épocas diferentes do ano, casando o pe-ríodo de florescimento entre as varieda-des e podendo produzir filhos delas.

Outro ponto importante destacado por Landell sobre o novo laboratório é que com a introdução dos novos recur-sos e com o funcionamento da Câmara de Fotoperíodo, também apresentada no mesmo evento, será possível induzir o florescimento da cana em Ribeirão Pre-to, que, até então, era uma necessidade para os pesquisadores.

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22Reportagem de Capa

Durante o evento, o coordenador da APTA, Orlando de Castro Melo, con-versou com a Revista Canavieiros e deu seu depoimento sobre sua satisfação ao ver a importância do trabalho realizado pelo IAC.

“Tudo isso que aconteceu neste evento são saltos que estamos dando graças aos investimentos em infraes-trutura, mas principalmente, graças à competência do grupo de pesquisadores que nós temos aqui e também no IAC. O Centro de Cana, que hoje conta com 13 pesquisadores, e o grupo do Insti-tuto Agronômico, que trabalha na área de cana nos pólos regionais, é em torno de 50 pesquisadores. Isso é o que faz o Programa de Cana do IAC ser mundial-mente conhecido.

IACSP95-5094 (SP80-3280x?)Variedade de maturação precoce e média (maio-setembro), adaptada a solos de fertilidade intermediária quando colhida no

outono (início de safra) e com perfil responsivo quando colhida no período de inverno. Possui alto teor de sacarose e elevado potencial de produção. Na média, os ganhos são de 5% em produtividade agroindustrial em relação à RB8554453 na colheita de outono e de 8% em relação à variedade RB72454 na colheita de inverno.

“O programa do IAC é mundialmente conhecido”,diz coordenador da APTA

17ª Liberação de Variedades de Cana-de-Açúcar do Instituto Agronômico – IAC

Ele atrai interessados em Angola, Moçambique, Méxi-co, e em muitos outros países. O trabalho que iniciamos há dois anos no México, no Esta-do de Vera Cruz, com o Grupo Piaza e Associação de Pro-dutores de Cana, para fazer melhoramento genético está mostrando uma capacidade de produção em dobro dos mate-riais deles, a ponto inclusive do governador Fidel Herrera dizer que graças ao programa do IAC será possível dobrar a produção de açú-car de Vera Cruz sem aumentar um hec-tare de área.

Isso é muito significativo. Mostra que nosso programa tem adaptação para

outros países, o que é muito importante para a preocupação que o Brasil tem de transformar o etanol em uma commodi-ty. Mas para que isso aconteça, os países especialmente da África e América La-tina têm de ter acesso à tecnologia que, muitas vezes, eles não desenvolvem. Então, cabe a nós levar isso a eles.”

Abaixo ,segue a resenha técnica da IACSP95-5094:TCH (produtividade agrícola) Muito AltaTeor de sacarose AltoTeor de fibra BaixoResponsividade a ambientes EstávelÉpoca de colheita Maio-setembroBrotação de soqueira ÓtimaPerfilhamento Médio em cana planta, ótimo em soqueirasAltura de colmos Média, similar à RB72454Diâmetro de colmos Médio, similar à RB72454Hábito de crescimento SemieretoFlorescimento AusenteIsoporização Pouca

Seguindo os critérios da matriz de ambientes, a veridade IACSP95-5094 tem a alocação espacial no eixo Ambiente X Época de Colheita conforme quadro ao lado.

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IACSP96-2042 (SP81-5193 x SP77-5181)Variedade de maturação média e tardia (julho-novembro), com perfil responsivo em relação aos ambientes de produção.

Possui elevada sacarose, adaptando-se muito bem à região de cerrado. Pelos resultados h[a média de ganhos de 11% de pro-dutividade agroindustrial em relação à RB72454 na colheita de inverno e primavera.

Abaixo, segue a resenha técnica da IACSP96-2042:TCH (produtividade agrícola) Muito AltaTeor de sacarose Alto (similar a RB72454)Teor de fibra BaixoResponsividade a ambientes Estável/responsivaÉpoca de colheita Julho-novembroBrotação de soqueira Boa Perfilhamento Médio, similar à RB72454Altura de colmos Média, similar à RB72454Diâmetro de colmos Médio, similar à RB72454Hábito de crescimento SemieretoFlorescimento AusenteIsoporização Pouca

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IACSP96-3060 (SP82-6108 x?)Variedade com P.U.I (Período de Utilização Industrial) longo. Pode ser colhida de maio a outubro, com perfil de resposta

estável, adaptada a solos de média fertilidade, elevadíssimo teor de sacarose e elevado potencial de produção. Pelos resultados há média de ganhos de 8% de produtividade agroindustrial em relação à RB855453 na colheita de outono e 9% em relação À variedade RB72454 nas colheitas de inverno e primavera.

Abaixo, segue a resenha técnica da IACSP96-3060:TCH (produtividade agrícola) AltaTeor de sacarose Muito altoTeor de fibra MédioResponsividade a ambientes EstávelÉpoca de colheita Maio-outubroBrotação de soqueira MédiaPerfilhamento Alto, 10% superior à RB72454Altura de colmos Baixa, 11% inferior à RB72454Diâmetro de colmos Médio, similar à RB72454Hábito de crescimento SemieretoFlorescimento RaroIsoporização Pouca

Reportagem de Capa

Seguindo os critérios da matriz de ambientes, a variedade IACSP96-3060 tem a alocação espacial no eixo Ambiente x Época de Colheita, conforme quadro abaixo:

Tabela 1. Reação das variedades IACSP95-5094, IACSP96-2042 e IACSP96-3060 às principais doenças:

RC

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26Informações Setoriais

CHUVAS DE Agostoe Prognósticos Climáticos

No quadro a seguir, são apresentadas as chuvas do mês de AGOSTO de 2010.

Engº Agrônomo Oswaldo AlonsoAssessor Técnico Canaoeste

Pelo Mapa 1 abaixo, observa-se que, no período de 16 a 18 de AGOSTO, o índi-ce de Água Disponível no Solo já se mostrava bem crítico em toda área sucroener-

gética do Estado de São Paulo.

Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 16 a 18 de AGOSTO de 2010. Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de AGOSTO de 2009.

Em todos os locais ao lado obser-vados, não houve ocorrência de chuvas neste mês de AGOSTO.

A média das normais climáticas destes locais é 25mm. Relembrando, as médias das chuvas em AGOSTO do ano anterior foi 98mm, ou seja, de 4 (quatro) vezes a média histórica do mês.

A Disponibilidade Atual de Água no Solo ao final de AGOSTO de 2010 (Mapa 3), mostrava-se, a exemplo de meados do mês (vide Mapa 1), crítica a quase que “zerada” em quase toda área sucroener-gética do Estado; enquanto que, ao final de AGOSTO 2009, com chuvas que ultra-passaram em muito as respectivas normais climatógicas (4 ou mais vezes em outras

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Mapa 4:- Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE para o trimestre setembro a novembro. Adaptado pela

CANAOESTE.

Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de AGOSTO de 2010.Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de AGOSTO de 2009.

RC

regiões do Estado), a reserva hí-drica do solo era alta e muito di-ferente da deste ano, excetuando-se estreita faixa Norte-Nordeste do Estado de São Paulo.

Para subsidiar planejamentos de atividades futuras, a CANA-OESTE resume o prognóstico climático de consenso entre IN-MET-Instituto Nacional de Mete-orologia e INPE-Instituto Nacio-nal de Pesquisas Espaciais para os meses de setembro a novembro.

• As temperaturas médias po-derão ser próximas das normais climáticas em toda Região Cen-tro Sul do Brasil, com exceção das faixas Norte dos Estados de Goiás e Mato Grosso que pode-rão ser acima das médias;

• Quanto às chuvas, para os meses de setembro a novembro, poderão, também, “ficar” próximas às médias his-tóricas em (quase)toda área sucroenergé-tica da Região Centro Sul (vide Mapa 4);

• Como referência, as normais climáticas de chuvas para Ribeirão Preto e municípios vizinhos, pelo CentroCana e Apta-IAC, são de 50mm em setembro, de 125mm em ou-tubro e 170mm em novembro.

Também prevê e, sobretudo, pre-vine que a temperatura média du-rante o mês de outubro poderá vir a ser igual ou ligeiramente acima de 10% da normalidade do mês.

Quanto às condições climáticas previstas para estes meses finais de moagem - setembro a outubro/novembro, a CANAOESTE reco-menda que os produtores de cana primem nas operações de colheita e aproveitem ao máximo os dias e tempos disponíveis, bem como efetuem aprimorados tratos cul-turais e cuidadosas renovações de canaviais (baixa produtividade, alta incidência de ervas daninhas e os impactos da recente ferrugem alaranjada em variedades suscetí-veis), com vistas às certas e cres-centes demandas por matéria pri-

ma nas próximas duas safras.

Estes prognósticos serão revistos a cada edição da Revista Canavieiros e fatos ou prog-nósticos climáticos relevantes serão noticiados em nosso site www.canaoeste.com.br .

Persistindo dúvidas, consultem os Técnicos mais próximos ou através do Fale Conosco CANAOESTE.

A SOMAR Meteorologia, a exemplo do INPE e INMET, também prevê que as chuvas ficarão entre próximas das res-pectivas médias climáticas nos meses de outubro e novembro em toda região de abrangência CANAOESTE. A SOMAR prevê, ainda, prognóstico semelhante para o mês de dezembro, ou seja, próximo a pouco acima da normalidade climática.

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28Notícias Cocred

Balancete MensalCOOP.CRÉDITO PRODUTORES RURAIS E EMPRESÁRIOS DO

INTERIOR PAULISTA - BALANCETE - Junho/2010Valores em Reais

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30Destaque

Volume de etanol estocado cresce 57% na segunda quinzena de agosto

Exportações de Açúcar sobem 53,4% em Agosto

Crescimento da produção e dos estoques garante abastecimento na entressafra

Produto é destaque na balança comercial do mês, com 3,2 milhões de toneladas embarcadas. Vendas do agronegócio

renderam US$ 7,3 bilhões

O estoque físico de etanol levanta-do nas unidades produtoras, até a segunda quinzena de agosto,

foi de 6,5 bilhões de litros. O volume representa crescimento de 57,44% em relação aos 4,1 bilhões da safra anterior. Já o processamento de cana alcançou 384 milhões de toneladas, 19% superior ao mesmo período em 2009. Os 17 bi-lhões de litros de etanol e 22 milhões de toneladas de açúcar gerados são 22,8% e 29%, respectivamente, superiores à produção passada.

Os números constam da atualização quinzenal das 432 unidades produto-ras cadastradas no Sistema de Acom-panhamento da Produção Canavieira (SapCana). O sistema recebe, em tem-po real, as informações da produção, comercialização e estoques de açúcar e álcool de todas as usinas. As infor-mações são divulgadas de forma agre-gada por estado e região.

Para Cid Caldas, diretor de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Ministé-rio da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento, o crescimento expressivo na produção e estoques físicos de etanol combustível garantem o abastecimen-to na entressafra.

O resultado do Programa de Finan-ciamento para Estocagem de Etanol Combustível também merece desta-que. Foram aprovados e contratados 757 milhões de litros e outros 507 mi-lhões de litros estão em análise pelas instituições financeiras. Esse volume corresponde a 44% de R$ 2,4 bilhões oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Caldas atribui o sucesso do programa à demanda do setor in-dustrial sucroalcooleiro, equivalente a R$ 1,054 bilhão em apenas alguns meses de execução. “A intenção é pro-porcionar melhores condições de co-mercialização do etanol e o adequado abastecimento interno, evitando pro-

O aumento de 53,4% na quantida-de exportada de açúcar foi destaque na balança comercial do agronegócio, sal-tando de 2,1 milhões de toneladas, em agosto de 2009, para 3,2 milhões de toneladas no mês passado. No geral, as exportações totalizaram US$ 7,305 bi-lhões, crescimento de 23,3% em relação a agosto de 2009. O número é recorde para o período e 8% superior às vendas externas no mesmo mês em 2008, até en-tão o agosto mais alto na série histórica. As importações em agosto totalizaram US$ 1,095 bilhão e o superávit registra-do foi de US$ 6,210 bilhões.

Entre janeiro e agosto, as exportações tiveram alta de 13,6% em relação a 2009, com US$ 49,628 bilhões. As importações também apresentaram variação positiva (37,5%), totalizando US$ 8,375 bilhões. O saldo comercial do agronegócio até o momento é de US$ 41,252 bilhões.

Na análise por setores, as maiores contribuições para o resultado no perío-do vieram do complexo sucroalcooleiro (73,8%), carnes (23,7%), produtos flo-restais (37,7%), café (41,9%), cereais e farinhas (136,3%). O bom desempenho do açúcar elevou em 73,8% as vendas externas do complexo sucroalcooleiro no último mês. Tendo como base de compa-ração agosto de 2009, o valor arrecadado

blemas no comportamento do merca-do”, acrescenta o diretor.

O programa, destinado ao finan-ciamento das usinas, destilarias, em-presas de comercialização de etanol e cooperativas de produtores, mediante

a garantia do estoque de etanol, pode minimizar as variações dos preços do combustível. O governo busca manter linearidade nos preços do etanol com-bustível que sofrem queda acentuada na safra (maio a dezembro) e elevação na entressafra (janeiro a abril).

com os embarques de açúcar somou US$ 1,369 bilhão, por causa do aumento de 23,9% no preço do produto.

A receita com as exportações de car-nes aumentou 23,7%, passando de US$ 1,014 bilhão, em agosto de 2009, para US$ 1,255 bilhão no mês passado. Os valores arrecadados com as vendas de carne bovina foram 52,6% maiores; de frango, 28,4% e de carne suína, 36,8%.

Os destinos que apresentaram maior crescimento foram Egito (145%), Tai-lândia (130,3%), Irã (129%), Rússia (76,9%), Indonésia (74,2%), Espanha (52,1%), Argentina (45,8%) e Japão (44,2%). Na avaliação por blocos eco-nômicos e regiões, todos apresentaram incremento e os destaques foram África (58%), Nafta (43%), Mercosul (40,9%) e Oriente Médio (29,2%).

relação às importações, em agosto, as compras de produtos agropecuários originários de outros países aumentaram 40,2%, pulando de US$ 785 milhões para US$ 1,095 bilhão. Trigo (37,3%), arroz (52%), borracha natural (188%) e pescado (54,2%) foram os produtos mais importados no último mês.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Informe Publicitário

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32Cultura de Rotação

Copercana realiza reunião técnica de amendoim para produtoresCarla Rodrigues

No dia 20 de setembro a Coper-cana realizou reunião técnica de amendoim no auditório

da Canaoeste voltada aos produtores. Cerca de 50 cooperados acompanha-ram as palestras, que foram proferidas pelos professores da UNESP/FCA-VJ (Universidade Estadual Paulista), com quem a Copercana mantém uma parceria desde 2006, e pelo gerente da Uname (Unidade de Grãos da Coper-cana), Augusto César Strini Paixão.

Os professores abordaram vários assuntos sobre a cultura do amendoim e apresentaram resultados das pes-quisas realizadas ao longo da safra 2009/10.

O presidente da Canaoeste, Mano-el Ortolan, esteve presente na reunião para dar boas vindas aos produtores e pesquisadores, e aproveitou a oportu-nidade para falar sobre os trabalhos realizados pela Copercana em parceria com a Unesp. “Estamos muito satis-feitos com o desenvolvimento desses estudos, cujo objetivo é sempre bus-car o que há de mais novo no mercado e garantir competitividade aos nossos produtores”, disse Ortolan.

Durante o evento foram apresentados resultados de pesquisas realizadas na safra 2009/10

O Dr. Rouverson Pereira da Silva, professor da UNESP/FCAVJ, falou sobre a avaliação de perdas na colhei-ta mecanizada do amendoim, um tema bastante amplo e atual para os pro-dutores. De acordo com o professor,

vários fatores influenciam a colheita, como as características de área, ma-nejo de cultura, ponto de colheita e manutenção e regulagens das máqui-nas e para, se ter uma boa produção, é necessário buscar eficiência.

Dr Rouverson Pereira da SilvaProfessor da UNESP/FCAVJ

Dr. Modesto BarretoProfessor da UNESP/FCAVJ

Dr. Manoel OrtolanPresidente da Canaoeste

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Revista Canavieiros - Setembro de 2010

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Dra. Núbia CorreiaProfessora da UNESP/FCAVJ

Dr. Carlos AlexandreProfessor da UNESP/Botucatu

Dr. Edson BaldinProfessor da UNESP/Botucatu

Augusto StriniGerente da Uname

Ainda de acordo com Silva, há o método Hull Scrape, que é ideal para determinação da maturação. Neste método é feita a raspagem da parte exterior da vagem, expondo a colo-ração da sua parte mediana.

Depois de feitas as análises, o pro-fessor explicou que ainda há vários tipos de perdas, que são elas: Perdas Visíveis no Arranqueio, Invisíveis no Arranqueio, Visíveis Totais, To-tais no Arranqueio e Totais na Co-lheita.

O professor Modesto Barreto (UNESP/FCAVJ) foi quem iniciou a parceria com a Copercana na safra 2006/07 e falou um pouco sobre tudo o que já realizaram juntas, como ex-perimentos, visitas a cooperados, palestras e o manual de identificação e manejo das doenças de amendoim. Também comentou sobre os resulta-dos de manejo de doenças da safra 2009/10, que tinham como objetivo identificar a reação das cultivares de amendoim às principais doenças que ocorrem na região, sob condições de manejo adotadas pela cooperativa.

A professora Núbia Maria Cor-reia, da UNESP/FCAVJ, falou sobre os resultados da safra 2009/10 feita com as aplicações de herbicidas, que tiveram desempenhos satisfatórios, mas há uma escassez de produtos re-gistrados.

Já o professor Carlos Alexandre, da Unesp/Botucatu, mostrou aos produtores os resultados de sua ava-liação feita com uso de fertilizantes foliares na cultura do amendoim. Para isso foram realizados três ex-perimentos: Programa Stoller (I), Agrovec (II) e Brasquímica (III). Feitas as análises, foi concluído que, independente da empresa, os trata-mentos aplicados proporcionaram produtividade.

O professor Edson Baldin (UNESP/Botucatu) alertou aos pre-sentes sobre o controle do perceve-jo-preto (Cyrtomenus mirabilis) no amendoim.

Segundo Baldin, todas as culturas da nossa região são hospedeiras des-se inseto e ainda há testes sendo fei-tos para encontrar a solução e a efi-cácia do produto MET 21. Quanto às alternativas de manejo, há três tipos: controle cultural, controle biológico e controle químico.

Com algumas análises prontas, o professor chegou à conclusão de que a baixa infestação e a temperatura elevada podem ter comprometido em parte a avaliação da eficiência desse produto. E também que novos ensaios devem ser realizados, vi-sando oferecer mais detalhes sobre o potencial do produto MET 21 no Cyrtomenus mirabilis.

Para finalizar a reunião, o gerente da Uname, Augusto Strini, conver-sou com os produtores sobre as pers-pectivas do mercado atual e futuro e também mostrou alguns dados sobre os rendimentos da safra 2009/10.

Ele aproveitou o momento para tranquilizar os produtores sobre faltar amendoim para sustentar o mercado. “Não vamos precisar comprar amen-doim, temos amendoim para vender tanto para mercado externo quanto para o mercado interno”, explicou.

Também alertou sobre a valorização no mercado externo dos amendoins plan-tados em terra com rotação de cultura, principalmente a cana-de-açúcar. RC

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34Repercutiu

“O etanol deve ser associado sempre à sustentabilidade. Por isso, o governo pre-cisa investir na certificação do etanol”.

Marina Silva, candidata a presidência da república.“É claro que muitos problemas ainda

perseguem o setor, como a volatilidade nos preços do etanol. E como participan-tes do setor, sentimos na pele essas dificul-dades, mas temos de admitir que sempre existirão problemas a serem enfrentados, por melhor que esteja a situação”.

Antonio Eduardo Tonielo, presi-dente da Copercana, SicoobCocred e Sindicato Rural de Sertãozinho

“Um dos maiores desafios do setor é a padronização da incidência de impos-tos sobre o etanol em todos os estados brasileiros para evitar a sonegação e es-timular a competitividade”.

Rubens Ometto Silveira Mello, pre-sidente do Conselho de Administração do Grupo Cosan

“O etanol já se tornou um eficaz embaixador verde-amarelo nas parcerias que construímos com outros países”.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

“A expectativa é que a remuneração da cana seja melhor, já que está safra deve ser mais equilibrada em termos de oferta e demanda, com produtividade maior e melhor qualidade da matéria-prima”.

Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste

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36“General Álvaro Tavares Carmo”

Carlos Eduardo Santos

Prevenção de Perdas e Gestão de Riscos

Varejo – IndústriaInstituições Financeiras

O inédito do trabalho de Carlos Eduardo é o estudo comparativo entre as metodologias aplicadas nas duas áreas – Riscos e Prevenção de Perdas -, principalmente nos critérios para classificação dos riscos e perdas. O resultado deste magnífico trabalho demonstra comple-to alinhamento das duas funções, que se or-ganizadas pelas empresas, poderão ser fatores essenciais para a mitigação de riscos e conse-quentemente das perdas.

É neste contexto que se enquadra o livro do Carlos Eduardo, comentando o estudo das téc-nicas e metodologias, além de indicar a apli-cabilidade para o gerenciamento e monitora-mento por parte dos gestores. O livro procura em seu sentido estrito e em seu sentido geral, mostrar ao leitor o equilíbrio necessário para operacionalizar a gestão de riscos e de perdas. Fica evidente sua real necessidade e exigên-cia das empresas em relação a arte de prevenir riscos e situações desfavoráveis, forçando os profissionais do setor a deixar de lado o ama-dorismo de suas ações e assumir uma postura objetiva e técnica.

*Texto retirado do livro e escrito por Antonio Celso Ribeiro Brasiliano – Diretor Executivo da

Brasiliano & AssociadosOs interessados em conhecer as sugestões de

leitura da Revista Canavieiros podem procurar a Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini,

nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone :(16)3946-3300 - Ramal 2016

[email protected]

Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer algumas dúvidas a respeito do português.

“Podemos nos defender de um ataque, mas somos indefesos a um elogio” Sigmund Freud

Cultivando a Língua Portuguesa

1) Pedro disse:- Que “feiúra”, Maria!

Segundo o desgastado jargão popular, gosto não se discute...

Quanto à Língua Portuguesa, prezado amigo leitor, realmente, para ser FEIURA não pode usar o acento.

A Nova Regra Ortográfica: as paroxítonas com vogais i e U tônicas ante-cedidas de ditongo não receberão mais acento.

O correto é: FEIURA.Veja: FE- IU – ditongo e paroxítona (sílaba forte) - RA

2) Pedro mora em “PIAUÍ”.Corretíssima a escrita.

Dica importante: o acento permanece nas palavras oxítonas com o I e U em posição final ou seguidos de S.

Exemplos corretos: Piauí (oxítona, última sílaba) e Tuiuús (oxítona, últi-ma sílaba e seguida de S)

3) No feriadão...

Pedro reuniu toda a família: pais, sogros, cunhados... para o famoso e esperado “ churrasco familiar”!

Que alegria e “tranqüilidade”!

Quanto à alegria, sem comentários...Quanto à tranquilidade, sem trema, segundo a Nova Regra Ortográfica.Caso contrário, com trema, churrasco indigesto para o Português... (a

Língua Portuguesa!)

PARA VOCÊ PENSAR:

Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected]* Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua

Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários livros como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria.

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“Nenhuma pessoa merece tuas lágrimas, e quem as merece não te farão chorar” Gabriel Garcia Marques

“Afastei de mim o sábio que não chora, o filósofo que não ri e o orgulhoso que não se curva perante uma criança” Gibran Kahlil

“A prece é a escada misteriosa de Jacó: por ela sobem os pensamentos ao céu; por ela descem as divinas consolações” Machado de Assis

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Eventos em Outubro de 2010V COnGRESSO BRASILEIRO dE dEfEnSIVOS

AGRíCOLAS nATuRAIS - III COBRAdAnEmpresa Promotora: Embrapa Meio AmbienteTipo de Evento: CongressoInício do Evento: 05/10/2010fim do Evento: 07/10/2010Estado: SPCidade: JaguariúnaLocalização do Evento: Embrapa Meio AmbienteInformações com: Embrapa Meio AmbienteSite: http://www.cnpma.embrapa.br/nova/mostra2.

php3?id=583Telefone: 19 3311.2700E-mail: [email protected]

14º COnCEITOS BÁSICOS dE PLAnEjAMEnTO TéCnICO-ECOnôMICO dA ExPLORAçãO

dE BOVInOS dE CORTEEmpresa Promotora: FEALQ Tipo de Evento: Curso / Treinamento Início do Evento: 05/10/2010fim do Evento: 07/10/2010Estado: SPCidade: Piracicaba Localização do Evento: Centro de Treinamento de R.H,

da Esalq/USP, Piracicaba, SPInformações com: Fealq Site: www.fealq.org.br Telefone: 19 3417-6604E-mail: [email protected]

WORkShOP MERCAdO dE fERTILIzAnTES E O fuTuRO dO AGROnEGóCIO

Empresa Promotora: Universidade de São Paulo, Esalq e Gape (Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão).

Inicio do Evento: 07/10/2010fim do Evento: 08/10/2010Estado: SPCidade: PiracicabaLocalização do Evento: Anfiteatro da Engenharia –

Esalq/UspInformações com: Gape pelos telefones 55 (19) 3417-

2138/3417-2104 ou com Fealq pelos telefones 55 (19) 3417-6600.

E-mail: [email protected]

CuRSOS dE InSEMInAçãO ARTIfICIAL EM OVI-nOS E CAPRInOS

Empresa Promotora: Top in Life, em parceria com a CRV Lagoa e a Intervet

Inicio do Evento: 06/10/2010fim do Evento: 08/10/2010

Estado: SPCidade: JaboticabalSite: www.topinlife.com.brTelefone: 16 3203-7555E-mail: [email protected]

WORkShOP MERCAdO dEfERTILIzAnTES 22ª fEIRA AGROPECuÁRIA E

InduSTRIAL dE SAnTA RITA Empresa Promotora: Prefeitura MunicipalInicio do Evento: 07/10/2010fim do Evento: 12/10/2010Estado: SPCidade: Santa Rita do Passa Quatro Telefone: 19 3582-9000

x COnfERênCIA InTERnACIOnAL dATAGROInício do Evento:18/10/2010fim do Evento: 19/10/2010Local: Grand Hyatt Cidade: São Paulo Estado: SPInformações: www.conferenciadatagro.com.br

CuRSO SOBRE PRÁTICAS dE MAnEjO nA CAPRInO E nA OVInOCuLTuRA

Empresa Promotora: CapritecTipo de Evento: Curso / Treinamento Início do Evento: 16/10/2010fim do Evento: 17/10/2010Estado: SPCidade: Espírito Santo do Pinhal Localização do Evento: Capritec - Rodovia SP 342/346,

km 202 - Espírito Santo do Pinhal - SPInformações com: Capritec Site: www.capritec.com.br/ Telefone: 19 9299 8255E-mail: [email protected]

CuRSO dE InSEMInAçãO ARTIfICIAL CRV LAGOA

Empresa Promotora: CRV Lagoa Tipo de Evento: Curso / Treinamento Início do Evento: 18/10/2010fim do Evento: 22/10/2010Estado: SPCidade: SertãozinhoLocalização do Evento: CRV Lagoa Informações com: CRV LagoaSite: http://www.crvlagoa.com.br/cursos.asp?id=1 Telefone: 16 2105.2299

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Revista Canavieiros - Setembro de 2010

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VEndE-SE- Caminhão Canavieiro, Mercedez

Benz L2635, plataformado, ano 1997, com 175.000 Km, carroceria CAMAQ cana inteira, novíssimo. Único dono, quilometragem original, sem batida ou tombo, comprados na concessionária MB de Jaboticabal/SP. Todas as revi-sões a manutenções feitas na autori-zada. Nunca abriu motor, diferencial, etc.

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(16) 91749650 ou (16) 39422944.

VEndE-SE- Fazenda de 510 hectares, em Pra-

ta-MG, muito bem montada, faz divisa com canavial.

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- 10 divisões de pastos com cercas em arame liso e lascas de madeira a cada 5 metros

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219,16 ha, região próximo a Usina, com parte em cana, com casa sede e casa de empregado.

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- 01 caminhonete D20, ano 1991, cabina dupla branca, com ar e direção hidráulica.

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4.500kg e 13.000 kg com lastro;- Grade int. Civemasa 22d - 28’ esp.

270mm Cr;- Carreta p/ plantio cana 2 pneus

1000x20;

- P.h.i jacto c/ 2 tanques de 800lts cada;

- Enleirador de palha “arador”;- Arado de aivecas aar4.tatu;- Anemômetro “kestrel” mod 1000;- Tanque d’agua 11000l,bomba ksb,

canhão “gascon”;- Calcariadeira “jan” lancer 2.500;- Pulverizador condor “jacto” 600l

barras 12m manual;- Cultivador/sulcador/triplice op. 3

linhas regulável;- Cobridor de cana com tanque 200l

3 linhas.Tratar com Márcio pelo telefone:

(14) 9792 1571 – Pederneiras/SP. So-licitação de envio de fotos pelo e-mail: [email protected]

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na para 5.000 lts de água;- 01 transformador de 15 KVA;- 01 transformador de 45 KVA;- 01 transformador de 75 KVA;- Lascas e mourões de aroeira;- 01 sulcador de 2 linhas DMB;- Coxos de cimento;- Porteiras;- 01 repetidora com 10 rádios ama-

dores e 3 HT;- 01 torre de 60 metros Tratar com Wilson pelo telefone:

(17) 97392000 - Viradouro SP

VEndE-SE- Carreta de cana inteira, toda re-

formada com 12 metros por 4,70me-tros, Rodon Rodoviaria, muito bonita. Tratar com Macedo pelo telefone:(16) 81527322 ou pelo email: [email protected].

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50.000 lts, 01 30.000 lts vendo barato. - Fabrica de aguardente completa

capacidade de 1000 lts.Tratar com Marcio Viana pelo te-

lefone: (31)99654709 ou pelo email: [email protected].

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