Edcpme Divane 03-05 Sei Uni i (Rf)

Unidade I

ESTUDOS DISCIPLINARESCPC_PME

CONTABILIDADE PARA PEQUENASCONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Profa. Divane Alves

Estudos Disciplinares

A disciplina está dividida em 2 unidades:

Unidade I

O papel das pequenas e médias empresas na economia brasileira.

1 1 – A geração de empregos1.1 – A geração de empregos

1.2 – A tributação – o Simples Nacional

Estudos Disciplinares

A disciplina está dividida em 2 unidades:

Unidade II

2. O Pronunciamento Contábil aplicado às Pequenas e Médias Empresas –CPC_PME_

2.1 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas

1. O papel das pequenas e médias empresas na economia brasileira

No começo de 2004, o Brasil teve diante de si uma oportunidade decisiva para responder positivamente aos desafios do crescimento econômico, da geração de empregos e da distribuição de renda.


Com a promulgação da Reforma Tributária, em 19/12/2003, abriu-se o caminho para o fortalecimento das pequenas empresas, a alternativa mais eficaz para viabilizar a geração de emprego o crescimento econômico e aemprego, o crescimento econômico e a inclusão social na atualidade.


Agora existe uma Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, estabelecendo e regulamentando os estímulos e incentivos para o setor, como a introdução de um sistema mais simples e justo de pagamento de impostos ee justo de pagamento de impostos e contribuições, crédito facilitado, redução da burocracia e maior acesso às compras governamentais, às exportações e às novas tecnologias.


Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, Lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 - Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nº 8 212 e 8 213dispositivos das Leis n 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho –CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei nº 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei ,Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.


Comitê Gestor do Simples Nacional –CGSN.

Finalidade:

O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) tem por finalidade gerir e ( ) p gnormatizar os aspectos tributários do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, nos termos do art. 2º da Lei Complementar nº 123 , de 14 de dezembro de 2006.


Principais pontos da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas,

1. O que muda no cálculo e no pagamento de impostos?

O Supersimples unifica os impostos p p pfederais, estaduais e municipais (INSS Patronal, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, IPI, ICMS e ISS).

Haverá apenas um pagamento, com data e cálculo único de quitação.q ç


2. Vai ficar mais simples abrir uma empresa?

Serão necessários menos comprovantes e documentos.

A abertura da empresa será efetuada pmediante registro simplificado dos seus atos constitutivos, dispensando as empresas de inscrição em qualquer outro cadastro.

continua....


2. Vai ficar mais simples abrir uma empresa? (...)

Em vez de vários números de identificação (inscrição estadual, i i õ i i i CNPJ tinscrições municipais, CNPJ, entre outros) haverá um único número baseado no CNPJ.

A baixa da empresa sem atividade há mais de 3 anos será automática, sendo

débit t ib tá i id los débitos tributários assumidos pelos sócios.

INTERVALO


3. A obtenção dos alvarás de funcionamento ficou mais simples?

No médio prazo será possível que a empresa tenha funcionamento imediato por meio da emissão de um Alvará de F i t P i ó iFuncionamento Provisório.

continua...


3. A obtenção dos alvarás de funcionamento ficou mais simples? (...)

Os órgãos envolvidos na abertura e no fechamento de empresas, e

á i l i ã d liresponsáveis pela emissão de licenças, alvarás e autorizações de funcionamento, somente realizarão vistorias após o início de operação do estabelecimento, exceto nos casos de risco considerado alto para empregadosrisco considerado alto para empregados e consumidores dessas empresas.


4. Os pequenos negócios terão mais facilidades de participar das licitações e vender para o governo?

A partir da regulamentação da Lei Geral, os órgãos públicos poderão dar

f ê i ó ipreferência aos pequenos negócios em suas licitações.

Está previsto que as licitações de atéR$ 80.000,00 poderão ser feitas exclusivamente para micro e pequenas empresas.

continua...


4. Os pequenos negócios terão mais facilidades de participar das licitações e vender para o governo? (...)

Também será permitida a sua b t t ã d isubcontratação por empresas de maior

porte e a possibilidade de fornecimentos parciais de grandes lotes, quando empresas de pequeno porte terão preferência caso os preços sejam próximos aos das grandespróximos aos das grandes.


5. O que está previsto para que a pequena empresa exporte mais?

Está prevista a desburocratização e a instituição de incentivos fiscais na exportação.

Isso reduzirá os impostos sobre as exportações das pequenas empresas, levando a esse segmento benefícios já usufruídos pelas grandes empresas.


6. Como os pequenos negócios podem obter ganhos de escala e mais poder de negociação na compra e venda de mercadorias e serviços?

Foi criado o consórcio simples, tipo de i ã i l lassociação empresarial com o qual os

pequenos negócios poderão se associar visando ganhos de escala, competitividade e acesso a novos mercados.


7. Vai ficar mais simples obter crédito e ter acesso à tecnologia?

Será mais fácil e barato conseguir empréstimos e financiamentos com prazos maiores, já que as microfinanças

ã f t l id l i éditserão fortalecidas pelo microcrédito e pelo cooperativismo de crédito.

As cooperativas de crédito de micro e pequenas empresas poderão repassar recursos do Fundo de Amparo ao T b lh d /FAT t i d 120Trabalhador/FAT, que tem mais de 120 bilhões de reais de patrimônio.

continua...


7. Vai ficar mais simples obter crédito e ter acesso à tecnologia? (...)

Também estão previstos incentivos para investimentos em tecnologia com a l ã d í i d 20% dalocação de um mínimo de 20% dos

recursos federais, estaduais e municipais aplicados em pesquisa, desenvolvimento e capacitação tecnológica por parte de instituições públicas de fomento à tecnologiapúblicas de fomento à tecnologia.


8. Quais as vantagens de se formalizar?

Com tantos fatores que ajudarão a impulsionar os pequenos negócios, a Lei Geral estimulará que milhões de empresas saiam da informalidade.

O registro da empresa amplia os horizontes do negócio, pois permite vender para grandes empresas e para o governo, dá acesso a linhas de crédito e à tecnologia, entre outras oportunidades.


9. Haverá espaços para discussão dos temas de interesse das pequenas empresas?

O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno P t já i t tPorte já existe e conta com a participação de órgãos federais competentes e de entidades de representação e apoio empresarial.

Sua função é orientar a formulação e a d ã d líti i l dcoordenação da política nacional de

desenvolvimento do segmento.

continua..


9. Haverá espaços para discussão dos temas de interesse das pequenas empresas? (..)

Juntamente com instituições t i d á ti lgovernamentais, deverá articular e

incentivar a criação de fóruns regionaiscom participação dos órgãos públicos e das entidades vinculadas ao setor empresarial.

V ê t bé d á h t d Você também poderá acompanhar todasas discussões de qualquer lugar do Brasil. Basta acessar pela internet no www.desenvolvimento.gov.br

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1.1 – A geração de empregos

“Pequenos negócios mantêm empregos em alta no Brasil.”

Segmento foi responsável por mais de 87 mil vagas abertas em março de 2012, g ç ,conforme estudo realizado pelo Sebrae –Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas.



As micro e pequenas empresas (MPE) puxaram mais uma vez as contratações do mercado, onde 78,7% dos 111.746 empregos formais criados em todo o

í t ó ipaís estavam nos pequenos negócios.

Isso representa 87.913 postos de trabalho gerados pelo setor em 30 dias.



O estudo foi feito com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Estamos constatando a cada mês a relevância dos pequenos negócios para a oferta de novos postos de trabalho no Brasil.


Importante!

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged foi criado pelo Governo Federal, através da Lei nº 4.923/65, que instituiu o registro

t d d i õ di dpermanente de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

continua...


Importante!

Caged...

Este Cadastro Geral serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados p q , p j p g gao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.

continua...


Importante!

Caged...

É utilizado, ainda, pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais.



Em especial no setor de serviços, que criou 52 mil vagas nas micro e pequenas empresas em março, sendo quase 40 mil delas nas empresas com até quatro f i á ifuncionários.

Se comparado ao mesmo período do ano passado, houve crescimento da participação das MPE no volume total de vagas abertas em mais de 24 pontos

t ipercentuais.



Em março de 2011, a participação dos micro e pequenos empreendimentos no mercado de trabalho foi de 50,4%.

Das mais de 87 mil vagas abertas pelas g pmicro e pequenas empresas em março de 2012:

1. São Paulo 25 mil empregos = 29,4%

2. M.Gerais 14 mil empregos = 15,9%

3 R G d S l 9 il 10 3%3. R.G.de.Sul 9 mil empregos = 10,3%



O setor que mais criou postos de trabalho no período analisado foi o de serviços, com 83.182 vagas.

As MPE foram responsáveis por 52 milp pcontratações nesse segmento.



Já o setor da indústria de transformaçãoapresentou retração, com o fechamento de cinco mil vagas.

Mesmo assim, o desempenho das micro , pe pequenas empresas ajudou a equilibrar os números nesse segmento.



Enquanto as médias e grandes organizações fecharam 17 mil postos em março, as MPE mantiveram as contratações em alta e foram

á i 12 ilresponsáveis por 12 mil novos empregos.

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O Simples Nacional é um Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas:

Microempresas – MEp

Empresa de Pequeno Porte – EPP

Microempresário Individual - MEI



O enquadramento de empresas nas categorias abaixo, além de atender às atividades determinadas em lei, deverá considerar um limite anual de faturamento:

Microempresas – ME até R$ 360.000,00

Empresa de Pequeno Porte – EPP até R$ 3.600.000,00

Microempresário Individual – MEI até R$ 60 000 00R$ 60.000,00



Importante!

Não poderão optar pelo Simples Nacional as ME e as EPP que, embora exerçam diversas atividades permitidas, ç p ,também exerçam pelo menos uma atividade vedada, independentemente da relevância da atividade impeditiva.



Microempresário Individual – MEI

A criação da figura do Microempreendedor Individual – MEI foi estabelecida pelo Projeto de Lei p jComplementar (PLC) 128/2008.

Sua regulamentação se materializou em detalhes na recente publicação no DOU de 28/04/2009 da Resolução CGSN nº 58, de 27 de abril de 2009 (CGSN - Comitê Gestor (do Simples Nacional) em 1º de julho de 2009.




O MEI torna-se um segurado obrigatório como contribuinte individual perante a Previdência Social.

O MEI não pode participar de outraempresa como titular, sócio ou administrador.




Os MEI – Microempreendedores Individuais são unidades produtivas autônomas, trabalhando individualmente, , ,ou com auxílio de até um funcionário ganhando um salário mínimo, ou um salário piso de categoria, e atuando economicamente geralmente de forma virtual.




Quem optar por ser Microempreendedor Individual fará o recolhimento dos impostos e contribuições em valores p çfixos mensais, independente da receita bruta mensal.




Ao recolher esses valores o MEI terá direito a aposentadoria por idade, licença maternidade e auxílio doença. ç

Será dispensado de contabilidade e poderá ter um empregado.



Como poderemos fazer essa opção?

Ela só poderá ser feita, pela internet, no portal do Simples Nacional, não podendo ser anulada para todo o ano-calendário e psomente no mês de janeiro, até o seu ultimo dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.



Diversos impostos compõem o Simples Nacional e pago por meio da DAS -Documento de Arrecadação do Simples, entre eles:

IRPJ;

CSLL;

IPI;

Cofins;

PIS/Pasep devido na importação;PIS/Pasep, devido na importação;

Contribuição Patronal Previdenciária, exceto algumas atividades:

ICMS;

ISS.



Não compõem o Simples Nacional:

IOF - Imp. sobre Operações Financeiras;

II - Imposto de Importação;

ITR I P T it i l U b ITR – Imp. Propr. Territorial e Urbana;

IR sobre os ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo fixo;

FGTS;

Contribuição para Previdência Social,Contribuição para Previdência Social, parte do empregado.

ATÉ A PRÓXIMA!

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