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Vargem Grande do Sul e Região - Abril de 2010 - Ano I - Nº 08 - Distribuição Gratuita Foto Ilustrativa

Edição 08 - Abril 2010

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Edição 08 - Abril 2010

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Vargem Grande do Sul e Região - Abril de 2010 - Ano I - Nº 08 - Distribuição Gratuita

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EDITORIAL

EXPEDIENTEO Jornal do Produtor é uma publicação mensal, editado à rua Antônio Rodrigues do Prado, 48, BairroN. Sra. Aparecida, Vargem Grande do Sul - SP. E-mail: [email protected]

Jornalista Responsável - Bruno de Souza - MTb 46.896Diagramação, Fotos e Artes - Ricardo Falcão - Angelino Jr.

Publicidades - Luciano Ferreira - (19) 9310-5700

Circulação: Vargem Grande do Sul, São João da Boa Vista, São Sebastião da Grama, Divinolândia, Casa Branca,Itobi, Santa Cruz das Palmeiras, São José do Rio Pardo, Águas da Prata e Espírito Santo do Pinhal.

CATI e Ital estudam parceria para oMicrobacias II

O IqPR (Índice Quadrissemanalde Preços Recebidos pelaAgropecuária Paulista) encerrouo mês de março com variaçãopositiva de 4,45%. Para a varia-ção acumulada nos últimos 12meses, os resultados registra-ram variações positivas para oIqPR de 26,81%, de acordo como Instituto de Economia Agrícola- IEA/Apta da Secretaria deAgricultura e Abastecimento doEstado de São Paulo.

Em março de 2010 os pro-dutos que registraram maioresaltas foram: tomate para mesa(65,08%), feijão (57,45%),banana nanica (57,19%), laran-ja para mesa (12,82%) e car-ne suína (8,57%), apontam ospesquisadores José Alberto Ân-gelo, José Sidnei Gonçalves,Luis Henrique Perez, DantonLeonel de Camargo Bini e EderPinatti, autores do estudo.

Já os produtos que apresen-taram queda de preços emmarço de 2010 foram: arroz(8,45%), carne de frango(6,07%), laranja para indústria(4,53%), soja (4,12%) e trigo(3,56%). O início da safra dearroz no Rio Grande do Sul eem outros estados sulistas e doCentro-Oeste derrubaram ascotações do produto, o que temfreado as negociações entreprodutores e o atacado.

Neste mês, 12 produtosapresentaram alta de preços(sete de origem vegetal e cin-co de animal) e sete apresen-taram queda (seis de origemvegetal e um de origem ani-mal). Apesar dos acentuadosaumentos nos preços recebidospelos produtores paulistas nomês de março e dos consumi-dores terem sido beneficiadoscom a redução dos preços devarejo, principalmente dos pro-dutos básicos (puxados pelo ar-roz). A alta nos preços do fei-jão foi transmitida ao mercadoatacadista, mas ainda não ha-via sido plenamente repassadaao varejo até o fim do mês,afirmam os pesquisadores doIEA. (Secretaria da Agricultura)

Preços agropecuários demarço encerraramcom alta de 4,45%

Com o objetivo de estreitarrelações entre os órgãos daSecretaria de Agricultura eAbastecimento (SAA) e discutirpossíveis trabalhos conjuntosno Programa Estadual de De-senvolvimento Rural Sustentá-vel – mais conhecido comoMicrobacias II – acesso ao mer-cado – o coordenador da CATI,José Luiz Fontes, visitou no dia31 de março as instalações doInstituto de Tecnologia de Ali-mentos (Ital).

Durante a visita, o coordena-dor conheceu a capacidade téc-nica do Ital em relação à indus-trialização de produtos paramicro e pequenas empresas. Aidéia é que as duas instituiçõestrabalhem juntas no processode industrialização dos produ-tos dos pequenos e médiosagricultores atendidos peloMicrobacias II.

O Programa Estadual deMicrobacias Hidrográficas(PEMH), desenvolvido anterior-mente pela CATI, teve focoambiental. Essa segunda fasetem como meta promover ageração de emprego e renda,ampliar a formação de associa-ções e cooperativas de produ-tores e desenvolver produtos

com maior valor agregado.Para o diretor do Ital, Luis

Fernando Ceribelli Madi, a atua-ção da SAA fica mais forte quan-do seus institutos ecoordenadorias trabalham jun-tos. “Essa estrutura da Secre-taria, com órgãos de diferen-tes atuações, foi criada justa-mente para que umcomplemente o trabalho dooutro”.

Fontes lembra que a CATI eos órgãos de pesquisa depen-dem entre si para levar ao pro-

dutor as tecnologias desenvol-vidas. Segundo ele, trabalhosem parceria são fundamentaispara promover o bem-estardos agricultores, fixando-os nocampo e reduzindo o êxodorural. “Não podemos pensarem fazer apenas o que estáao nosso alcance, e sim, apro-veitar os recursos das institui-ções parceiras e de todas aspolíticas agrícolas disponíveisque possam ajudar a CATI alevar ao agricultor aquilo queele realmente precisa”.

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Terraverde Máquinas Agrícolas promoveuDia de Negócios

Evento objetivou a divulgação e comercialização de tratores da Linha 5000

No dia 6 de abril, a TerraverdeMáquinas realizou na cidade deCaconde, um de seus maioresDias de Negócios deste ano, in-clusive envolvendo a partici-pação da fábrica com apre-sentação técnica de tratores.

Além de uma forte e exten-sa equipe da Terraverde, co-mandada pelo gerente geralde negócios Eduardo Cunali,estiveram presentes o coor-denador de vendas da JohnDeere para a região, represen-tantes da CATI (Coordenadoriade Assistência Técnica Inte-gral) e do Banco do Brasil.

Abrilhantando esta gran-diosa festa, estavam pre-s en t e s 172 c l i e n t e s deCaconde e região, que alémde p r o t agon i s t a s de s t eevento contribuíram com adoação de a l imentos nãoperecíveis em favor do Asi-lo de Inválidos do município.

O objetivo do Dia de Ne-gócios foi a divulgação ecomercialização de tratoresda Linha 5000, em condi-ções especiais e os resul-tados obt idos superaramtodas as expectat ivas daorganização.

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FMC promoveu “Rota da Batata” em VargemGrande do Sul

Equipe da empresa se reuniu com bataticultores para explicar sobre os novos produtos e as práticasde manejo de pragas da cultura de batata

Para lançar os produtos eexplicar aos produtores os be-nefícios do uso do Galben M eCapture (lançamentos da em-presa) nas plantações de bata-ta e tomate, a FMC AgriculturalProducts tem realizado desdemarço os eventos “Rota da Ba-tata” e “Rota do Tomate”, nasprincipais cidades produtoras deambas as culturas. A ideia é pos-sibilitar a troca de informaçõescom os produtores, sobre asprincipais formas de manejo.

Vargem Grande do Sul foi aprimeira cidade da região asediar este evento. No dia 25de março, a equipe da FMC sereuniu com os bataticultores domunicípio para explicar sobre osnovos produtos da empresa eas práticas de manejo de pra-gas da cultura de batata.

Além de Vargem Grande doSul, a empresa também promo-veu a “Rota da Batata” em Con-selheiro Lafaiete e deverá pas-sar ainda pelas cidades de So-corro, Iuiuna, São Gotardo eMonte Mor. Já o evento “Rotado Tomate” já foi desenvolvidoem Jaiba e Campinas, porém, aprogramação ainda se estende-rá a São Paulo e Iracê.

Empresa adquiriu moléculafungicida para cultivo de

batata, tomate e uva

Dando continuidade ao seuplano de expansão, a FMCAgricultural Products inclui maisdois produtos na sua linha, ago-

ra com foco no mercado dehortifrutis. Visando o fortaleci-mento nesse nicho, a empresainvestiu na aquisição de umamolécula para o fungicidaGalben M, além do lançamentodo Capture 400EC.

O Galben M é um fungicidasistêmico, registrado e indicadopara o controle da requeima, aprincipal doença que ataca asculturas de batata e tomate eindicado para prevenir o míldiona cultura de uva.

Aplicado preventivamente,Galben M traz como destaque

o fator de ser composto porduas moléculas, o que garanteque uma delas proteja a folhaexternamente, enquanto a ou-tra é absorvida e age dentro daplanta, garantindo uma prote-ção uniforme.

O Capture 400 EC é o maisnovo inseticida FMC, que podeser utilizado no plantio e amon-toa da batata. Específico para ocontrole da Larva-alfinete, im-portante praga da cultura. Comestabilidade no solo protege abatata e com ação prolongadaproporciona controle diferenci-ado que o produtor precisa.

A empresa

A FMC Agricultural Productsé uma multinacional americanaque atua globalmente em diver-sos segmentos, empregandocerca de 5 mil pessoas em 34países. No Brasil, a FMC estásediada em Campinas. É no se-tor agrícola que ela tem mos-trado sua vocação, com umaextensa linha de produtos paracontrole de pragas, plantas da-ninhas e doenças em culturascomo soja, milho, algodão,cana-de-açúcar, arroz, café,

citros entre outras.Tradicional fornecedora de

defensivos agrícolas para as la-vouras de cana-de-açúcar e al-godão, a FMC vem reforçandosua posição no mercado deprodutos voltados ao cultivo degrãos, HF e Citrus. Até 2014,a expectativa é dobrar a parti-cipação e para isso prepara di-versos lançamentos para estemercado além de já ter umadiretoria especifica para estesmercados e uma equipe commais de 50 pessoas focada porculturas.

A empresa se destaca porser ágil, dinâmica, focada emantecipar as necessidades dosclientes, no resultado dos ne-gócios, e na sustentabilidadesocial e ambiental das comuni-dades onde está presente.

Com faturamento anual deUS$ 411 milhões em 2009, aFMC é focada em nichos demercado nos qual a liderança éconquistada por meio de inves-timentos em pesquisa, orienta-ção ao cliente, novastecnologias, segurança e, prin-cipalmente, em pessoas moti-vadas e predispostas em seinovar e se superar.

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Os principais distúrbios fisiológicos da batataCarlos A. Lopes

São também chamados de doenças fisi-ológicas ou não-transmissíveis. São pro-vocados por condições ambientais que afe-tam o metabolismo normal da planta, semque se tenha nenhum envolvimento de mi-crorganismos vivos.

Controle dos Distúrbios Fisiológicos:Distúrbios fisiológicos ocorrem quando abatata é produzida sob condições deestresse ambiental. Portanto, podem serevitados planejando-se o cultivo para épo-cas pouco sujeitas a estes estresses. Deve-se ter cuidado especial para evitar a faltaou o excesso de água no solo, principal-mente no período de tuberização, e fazeradubação balanceada, utilizando-seespaçamento adequado, de acordo com acultivar.

Diferentes cultivares de batata se com-portam distintamente em relação à tendên-cia de apresentarem alguns tipos de distúr-bios. Os principais distúrbios fisiológicosencontrados nas condições brasileiras são:

Crescimento secundário ouembonecamento: E a formação irregulardo tubérculo provocado pelo seu crescimen-to desuniforme, após um período deestresse que temporariamente paralisa estecrescimento. As causas de estresse que in-terrompem o crescimento do tubérculo sãorelacionadas ao ambiente, como geada egranizo que destroem a folhagem, baixaumidade do solo, temperatura elevada dosolo e desbalanço nutricional.

Rachaduras - Ocorrem durante o cres-cimento acelerado dos tubérculos, quandoa parte interna do tubérculo cresce maisrapidamente do que a parte externa. Asrachaduras deste tipo, normalmente longi-tudinais, cicatrizam e tornam-se cada vezmais superficiais à medida que o tubérculocresce. Fatores que favorecem o cresci-mento rápido do tubérculo, como chuvaou irrigação pesada após um período mui-to seco e adubação nitrogenadadesbalanceada, são as principais causas dasrachaduras.

Coração-oco: E o nome dado quando otubérculo apresenta uma ou mais cavida-des de diferentes tamanhos no seu interi-or. É provocado por crescimento rápido dotubérculo, às vezes associado aodesbalanço hídrico ou a deficiência de po-tássio. Cultivares que produzem tubércu-los muito grandes devem ser produzidasem espaçamentos menores para evitareste problemaCoração-preto: Caracteri-za-se por apresentar manchas irregulares,de cor cinzenta e preta, na região centraldo tubérculo. Pode ocorrer ou não forma-ção de uma cavidade ocasionada pela con-tração dos tecidos afetados. Os tecidos fi-cam escurecidos devido a uma necroseocasionada pelo suprimento insuficiente deoxigênio no tubérculo, provocado por umarejamento inadequado no armazém oupor uma respiração excessiva dos tecidosdo tubérculo, provocada por forte calor du-rante a fase final da tuberização no cam-po.

Unhadura: E um distúrbio caracteriza-do por pequenas fendas (1 a 2 cm de com-primento) curvas, como se fosse origina-da pela compressão de uma unha no tu-bérculo. Pode ocorrer uma ou várias fen-das por tubérculo. Sua causa não é bemconhecida, mas é atribuída a desbalançohídrico na tuberização e pancadas nos tu-bérculos durante a colheita ouarmazenamento.

Lenticelose: Surge nas raízes, base dasramas e tubérculos em solos com umida-de excessiva. Como as lenticelas são es-truturas de respiração, elas se expandempara contrabalançar a pequena quantida-de de oxigênio disponível no ambiente desolo encharcado. As lenticelas expandi-das aparecem como pontuaçõesesbranquiçadas, parecidas com pequenasverrugas.

Esverdeamento: Ocorre quando os tu-bérculos são expostos à luz. No campo,acontece quando a amontoa é mal feitae, após a colheita, quando os tubérculossão armazenados sob a luz natural ouartificial. A rapidez com que os tubércu-los esverdeiam depende da variedade,sendo ‘Bintje’ uma das mais resistentes.Quando o tubérculo esverdeia, devido àformação de clorofila nos leucoplastos,forma-se também um alcalóide de saboramargo, tóxico ao homem, chamadosolanina. Por isso, tubérculos esverdeadosnão devem ser consumidos.

Chocolate ou mancha-ferruginosa:Ocorre mais em períodos quentes e secos.Caracteriza-se por apresentar manchaspardo-avermelhadas firmes, irregularmen-te distribuídas na polpa do tubérculo. Só évisível após o corte do tubérculo, constitu-indo-se em um problema nacomercialização. As cultivares mais planta-das no Brasil dificilmente apresentam esteproblema.

Esfoladura ou batata mal-encascada:A colheita de batata deve ocorrer a partirde cinco dias após a morte natural ou arti-ficial das ramas, quando a película fica bemaderida aos tubérculos. Colheita precoceresulta em “esfolamento” dos tubérculosdurante a manipulação, o que afeta a apa-rência do produto e acelera a sua deterio-ração por favorecer o ataque depatógenos.

Empedramento: É um distúrbio de cau-sa desconhecida em que o tubérculo ficaendurecido e com aparência vitrificada, im-próprio para o consumo e para o plantio.

Fonte: www.batatas.com.br

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I Festival de Pesca Rio Pardo Vivo contou com asoltura de 76 mil alevinos

Evento ambiental promovido pela prefeitura visou o repovoamento do Rio PardoDando continuidade à progra-

mação especial dos 145 anos deSão José do Rio Pardo, a prefei-tura local promoveu entre os dias19 e 20 de março o I Festival dePesca Rio Pardo Vivo - Pesque eSolte. O evento, de cunhoambiental, foi aberto na manhãdo dia 19 no Recanto Euclidiano.

Além de munícipes e muitascrianças, que aproveitaram a ma-nhã para participar das atividadesdo programa “Prefeitura no Bair-ro”. Autoridades do municípiotambém participaram do festival,entre elas o prefeito João LuísCunha e a primeira-dama OsanaCunha; o vice-prefeito José CarlosZanetti e sua esposa LúciaZanetti; o deputado EstadualChico Sardelli (PV); o vereadorCláudio de Lima; o promotor dejustiça da 2ª Vara da Comarca deSão José do Rio Pardo, José Cláu-dio Zan; o sargento da PolíciaAmbiental, Aloízio Fernando Alves;o gerente de projetos da HMelillo,Sidnei Magalhães; o diretor da AESTietê, Demóstenes Barbosa; o bi-ólogo da AES Tietê, Sílvio CarlosAlves dos Santos; o ambientalistae psicultor, Martinho Colpani, se-cretários e diretores municipais.

Soltura de alevinos

A prefeitura em parceria coma AES/Tietê promoveu a solturade 76 mil alevinos no Rio Pardo,num total de 25 mil curimbas narepresa do Limoeiro, 50 milcurimbas na represa Euclides daCunha e mais 1.000 dourados,que foram soltos pelas autorida-des presentes no RecantoEuclidiano, também visando orepovoamento do Pardo.

Esta não foi a primeira vez quea prefeitura realizou a soltura de

alevinos. No ano passado, cercade 30 mil alevinos foram soltosno Rio Pardo. Além desta, a pre-feitura e a AES/Tietê estão pro-movendo outras ações que visama conscientização ambiental.

“Temos o dever de cuidar donosso rio, e uma das maneirasde fazer isso é através daconscientização, principalmentedas crianças. Se cada um fizer asua parte, principalmente respei-tando o Rio Pardo, sem dúvida,ele voltará às suas origens sendoum rio limpo e produtivo”, desta-cou o prefeito João Luís Cunha.

Esta também não foi a primei-ra vez que a atual administraçãovolta sua atenção à questão depreservação do meio ambiente,principalmente o Rio Pardo. Deacordo com o diretor de MeioAmbiente, Felipe Quessada, em2009 foi realizada a limpeza dolago da represa da HidrelétricaEuclides da Cunha pararepovoamento do rio e estudospara o plantio de árvores para re-composição da mata ciliar, além de

uma parceria para instalação de umlaboratório (criatório de peixes).

“Continuaremos, com mais essasoltura, o trabalho deconscientização junto à popula-ção, além da mobilização de au-toridades para o combate à pes-ca predatória com redes etarrafas. Nosso intuito é revitalizaro Rio Pardo para que ele possavoltar a ser como antigamente,um rio piscoso. Temos a intençãode realizar uma soltura significati-va a cada ano”, explicouQuessada.

Após a soltura dos alevinos, opúblico participou do plantio deárvores simbolizando o compro-misso da recomposição da mataciliar. As árvores, plantadas pelodeputado Chico Sardelli, Cláudiode Lima, Demóstenes Barbosa,entre outras autoridades foramforam Ipê e Pau Ferro.

Festival de Pesca

No dia 20, a segunda etapa dofestival aconteceu no Clube

Riopardense de Pesca e contoucom a participação de dezenasde competidores que se inscre-veram para participar do cam-peonato de pesca esportiva.

O prefeito João Luís Cunhae o vice-prefeito José CarlosZanetti, além de secretários ediretores municipais e o verea-dor Cláudio de Lima estiverampresentes no festival e acom-panharam o campeonato jun-to aos competidores.

Durante a competição, JoãoPaulo de Almeida foi o cam-peão, enquanto que HugoCésar Boaro ficou em segundolugar, sendo o competidor quefisgou o maior exemplar do fes-tival. Já Décio Bittencourt seclassificou na terceira coloca-ção. Todos receberam troféuspela participação.

Fotos: Prefeitura de São José do Rio Pardo

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Prefeitura pretende instalar laboratório dereprodução de peixes

As espécies definidas para estudo e reprodução são curimbatá, dourado, piracanjuba,piapara, devido a importância histórica de ocorrência dessas espécies na bacia do

pardo e pela contribuição que poderão dar ao Projeto Rio Pardo VivoA prefeitura de São José do

Rio Pardo em parceria com aAES Tietê e o Clube Riopardensede Pesca está desenvolvendouma proposta de instalação deum laboratório de reproduçãode peixes reofílicos nativos dabacia do Rio Pardo. O projetotem o objetivo de melhorar oíndice de peixes que alcançama fase adulta, visto que nas con-dições normais em seu ambi-ente natural uma fêmea adultade dourado consegue produzire soltar na água, 3 milhões deovos, mas estima-se que ape-nas 4 a 10 peixes alcançam afase adulta.

As espécies definidas para es-tudo e reprodução sãocurimbatá, dourado,piracanjuba, piapara, devido aimportância histórica de ocor-rência dessas espécies na baciado pardo e pela contribuição quepoderão dar ao Projeto Rio Par-do Vivo, lançado pela prefeiturapor meio da Secretaria de Agri-cultura e Meio Ambiente em2009, desenvolvido pelo Dire-tor do Meio Ambiente, FelipeQuessada, que envolve tam-bém a educação ambiental, co-leta seletiva de lixo, refloresta-mento ciliar, tratamento do es-goto doméstico, turismo eco-lógico, enfim a revitalização doRio Pardo.

“Queremos garantir que es-sas espécies possam povoar osreservatórios e trechos do RioPardo à jusante da barragem daUsina Hidrelétrica Armando deSalles Oliveira e enriquecer aictiofauna da região”, disse o en-genheiro agrônomo, LuisRoberto de Oliveira.

Entenda o motivo de criarum laboratório

Os barramentos desprovidos deescada de subida de peixes inter-rompem os ciclos reprodutivos demuitas espécies reofílicas (piracema)e alteram as áreas de desova e dedesenvolvimento de larvas. É o queacontece na barragem da Usina Hi-drelétrica Armando de Salles Olivei-ra no município de São José do RioPardo, no trecho do Rio Pardo pró-ximo ao Clube Riopardense de Pes-ca, onde, por não haver escada desubida de peixes, os cardumes dedourados, curimbatás,piracamjubas, piaparas, anualmen-te encontram uma barreiraintransponível e interrompem o pro-cesso reprodutivo iniciado na regiãobaixa do Rio Grande e centenas dequilômetros.

A Cesp e as concessionárias degeração de energia elétrica nas re-presas dos rios Grande e Pardo, paracompensar as deficiências nos pro-cessos reprodutivos naturais dasespécies migratórias ou reofílicas oude piracema, sempre utilizaram aprática de soltura de alevinos nosreservatórios, muitos deles de es-pécies exóticas, originárias de ou-tras bacias hidrográficas, comotilápia do nilo, carpa húngara,corvina, em detrimento das espé-cies nativas, talvez pela dificuldadetécnica de domínio e eficiência doprocesso artificial de reprodução.

Atualmente no Brasil esta téc-nica de reprodução artificial de es-pécies migradoras pela técnica dahipofisação (processo de induçãode reprodução de peixesmigradores), é amplamente utiliza-da com sucesso por vários pisci-cultores e instituições públicas depesquisa.

Laboratório objetiva a reprodução de peixes reofílicos nativos da bacia do Rio Pardo

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AGENDAGENDAGENDAGENDAGENDA DO PRA DO PRA DO PRA DO PRA DO PRODUTODUTODUTODUTODUTOROROROROR

Eventos agropecuáriosprogramados para Maio

Biodiesel: MAPA apoia cadeia produtivapara atender demanda crescente

O zoneamento de risco climá-tico para as principais oleagino-sas e o desenvolvimento detecnologias para o cultivo des-sas plantas são algumas dasações do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimentopara atender ao crescimento dademanda por biodiesel. A pro-dução nacional dobiocombustível quadriplicou nosúltimos três anos, passando de400 milhões de litros em 2007para 1,6 bilhão em 2009, con-forme a Agência Nacional do Pe-tróleo, Gás Natural eBiocombustíveis (ANP). Para2010, estão previstos 2,4 bi-lhões de litros.

“O mercado de biodiesel noBrasil está consolidado e isso re-sulta de uma política pública dogoverno federal. Ela estácentrada na sustentabilidade daprodução, promoção da inclusãosocial, garantia de preço, quali-dade e suprimento e diversifica-ção de matérias-primas”, expli-ca o coordenador de Agroenergiado Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento (MAPA),Denilson Ferreira.

Zoneamento: De acordocom Ferreira, já estão concluí-dos zoneamentos de risco cli-mático para sete oleaginosas: al-godão, amendoim, canola,dendê, girassol, mamona e soja.Está programada, ainda, a divul-gação do estudo sobre ogergelim. O zoneamento indicaos melhores períodos e as regi-ões mais aptas para o plantio,prevenindo perdas por eventosclimáticos. As instituições finan-ceiras e o programa de subven-ção ao seguro rural usam o es-tudo como base para conces-são de crédito.

Outra importante ação do Mi-nistério da Agricultura é o inves-

timento em pesquisas de desen-volvimento de oleaginosas quepermitirão o maior acúmulo deenergia, resultando em maior efi-ciência, por área plantada. Nes-sa linha, já estão em andamen-to na Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária (Embrapa),unidade Agroenergia, estudoscom pinhão manso e outros ti-pos de palmáceas.

Histórico: Em 2008, a mis-tura de biodiesel puro (B100) aoóleo diesel passou a ser obriga-

tória, conforme estabelecidopelo Programa Nacional de Pro-dução e Uso de Biodiesel (PNPB),lançado em 2004. Entre janeiroe junho de 2008, a mistura debiodiesel puro ao óleo diesel foide 2% (B2) e entre julho de2008 e junho de 2009 chegoua 3% (B3). A partir de julho de2009, o biodiesel passou a seradicionado ao óleo diesel na pro-porção de 4% (B4) em volume.

B5: Desde o começo desteano, vigora a mistura de 5%(B5), que antecipou a meta doPrograma Nacional de Produçãoe Uso de Biodiesel em três anos.“A decisão consolida o Brasilcomo um dos maiores do mun-do no setor”, pontua o coorde-nador Denilson Ferreira. Alémdisso, o aumento na mistura re-presenta impacto significativo noconsumo de óleo de soja no País.

“A ampliação do percentual de-manda o equivalente a dois mi-lhões de litros de óleo de soja”,informa Ferreira. Ele acrescentaque, no último levantamento desafra da Companhia Nacional deAbastecimento (Conab), a esti-mativa de produção de soja nociclo 2009/2010 aponta para orecorde de 67,57 milhões de to-neladas, o que garante o abas-tecimento.

Segundo o coordenador doMAPA, os agricultores são osgrandes beneficiados com amedida, porque vão produzirmais, o que vai gerar demandapara volume significativo de óleo.“Considerando que o farelo e suaproteína são bastante utilizadosna produção de rações, a quan-tidade de óleo necessária para obiocombustível fortalece a cadeiaprodutiva do grão, equilibrandoa produção de biocombustível ea de alimentos”, informa.

O ano de 2010 já começou tra-zendo novidades a população bra-sileira: desde primeiro de janeiro,todo abastecimento feito com óleodiesel tem o novo percentual de 5%de biodiesel. A mistura B5 ajudará areduzir em 3% a emissão de CO2da queima do combustível no Brasil,segundo a Agência Nacional do Pe-tróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.De acordo com o órgão, esta medi-da possibilitará uma economia deUS$ 1,4 bilhão devido à queda dasimportações de diesel.

A ação antecipa em três anos ameta do Programa Nacional de Pro-dução e Uso do Biodiesel e, para aUnião Brasileira do Biodiesel (Ubraio),o Brasil é capaz de aumentar em 1%a mistura todo o ano. A expectativaé atingir até 20% do biocombustívelnas regiões metropolitanas até 2015.

Mistura B5 ajudará a reduzir em 3% a emissãode CO2 da queima do combustível no Brasil

A importância do B5

Fonte: Secretaria da Agricultura e Abastecimento

Quinzenal (1º e 3 º domingo) - FeiraMunicipal de Produtos Agrícolas e Or-gânicos e de Artesanato Rural -Mairiporã. Informações: Secretaria do MeioAmbiente e Agricultura da prefeitura e CMDRdo município

28/04 à 02/05 - 25ª Festa do PeãoBoiadeiro e 21ª ExposiçãoAgroindustrial - Valentim Gentil. Informa-ções: Prefeitura (17) 3485-9400

28/04 à 03/05 - 17ª Agrishow 2010 -Ribeirão Preto. Informações: ABAG;ABIMAC; ANDA; SRB; Bradesco (4002-0022), Banco do Brasil (4004-0001), NossaCaixa (4004-2151), Santander (4004-3535),Unibanco (4002-0030), CODERP e prefeitu-ra

30/04 à 09/05 - 33º FACILPA - LençóisPaulista. Informações: Prefeitura e Associa-ção Rural

Dia 2 - Desfile Cívico e Agrícola deSanta Cruz da Conceição - Iracemápolis.Informações: Prefeitura (19) 3565-8007 /3565-8009

Dia 16 à 17 - 2º Festa do Arroz -Tremembé. Informações: CTIP (12) 3672-4009

Dia 20 à 23 - Festa da Cana - Igarapava.Informações: Prefeitura (16) 3173-8200

Dia 20 à 23 - 27ª FASBRA (FeiraAgroartesanal de Santa Branca) - San-ta Branca. Informações: Prefeitura (12)3972-1617

Dia 24 à 31 - 42ª Festa da Soja - SãoJoaquim da Barra. Informações: Prefeitura

1ª quinzena - 39ª ExposiçãoAgropecuária - Franca. Informações: Ban-co do Brasil (16) 3721-2727 e prefeitura (16)3711-9000

43ª Exposição Agropecuária e In-dustrial e 5ª Cavalgada Rural -Fernandópolis. Informações: Prefeitura (17)3442-2177 e Sindicato Rural (17) 3442-2860

10ª Festa do Pinhão - Cunha. Infor-mações: Prefeitura, Casa da Agricultura,SEBRAE - SP

Hotitec - Holambra. Informações: Pre-feitura

Degustação e Classificação de Café- Divinolândia (Bairro Laranjal). Informações:Prefeitura, Associação dos Produtores Rurais,Sindicato Rural, Casa da Agricultura e Senar

Festa Nossa Senhora das Dores -Casa Branca. Informações: Prefeitura e Igre-ja (19) 3671-1125

7ª Expo Agro - Embu Guaçu. Informa-ções: Prefeitura e Casa da Agricultura

Obs: Antes de ir a qualquer um desseseventos, procure sempre contatar a organi-zação para saber mais detalhes.

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Em São José do Rio Pardo, PAA doa cerca de 5toneladas de alimentos por semana

Programa de Aquisição de Alimentos tem atendido entidades e APMs do municípioMilhares de pessoas vem sendo benefici-

adas com o Programa de Aquisição de Ali-mentos (PAA), implantando em São Josédo Rio Pardo em parceria entre a prefeitura,CONAB (Companhia Nacional deAbastecimentoo) e a COOPARDENSE (Co-operativa Agropecuária de São José do RioPardo).

Todas as terças-feiras, na Feira do Pro-dutor, acontece a doação dos alimentos.Verduras, legumes e frutas são entreguesdiretamente dos pequenos produtores e re-passadas para as 33 entidades beneficen-tes e também Associações de Pais e Mes-tres de escolas do município. De acordo como secretário municipal de Agritultura e Meio

Ambiente, Toninho Ferreira, cerca de 5 to-neladas de alimentos são doadas por se-mana através do PAA. “Boa parte destesalimentos, que antes da implantação do pro-grama acabava perdida pelos produtores,agora beneficiam a merenda e também ga-rantem a alimentação nas entidades”, disse.

Conforme explicou o presidente daCOOPARDENSE, Tabajara de Campos Silva,não são apenas as APMs e entidades quesão beneficiadas, mas principalmente ospequenos produtores. “Os pequenos agri-cultores que participam do programa estãomuito satisfeitos. Além do incentivo finan-ceiro, pois toda a produção é comprada pelaCONAB, os produtores sabem que estãocontribuindo para melhorar a alimentaçãode muita gente”, destacou.

Variedade e qualidade dos alimentos

A coordenadora da EMEB “ProfessoraZélia Maria Zanetti”, Maria Cristina BaiziBoaro destacou a importância da varie-dade de alimentos para a merenda dosalunos. “O PAA garante alimentos varia-dos e de excelente qualidade para umaalimentação bem diversificada”, comen-tou.

Para a professora Danila Vechini, da cre-che Natal Bortot, os alimentos do PAA es-

tão axiliando também na alimentação dascrianças. “Utilizamos principalmente asfrutas e legumes”, disse.

Já a presidente do Pevi (Projeto Espe-rança e Vida), Maria Aparecida Michelazzo,enfatizou que a iniciativa da prefeitura emauxiliar as entidades locais por meio doPAA é muito valiosa, pois facilita muito aalimentação dos internos e diminui as des-pesas na entidade, que são muitas.

Quem também elogiou o PAA foi a vice-presidente do Projeto Renascer, SaleteTorres. “Estes alimentos têm destino certoàs pessoas em tratamento que realmen-te necessitam desta variedade em vita-minas encontradas nestes produtos”.

Membros das entidades beneficentes e APMs durante a doaçãodos alimentos do PAA

Membros das entidades beneficentes e APMs durante a doaçãodos alimentos do PAA

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AgroNoticiasAgroNoticiasAgroNoticiasAgroNoticiasAgroNoticiasGoverno Federal estuda medida paraapoiar indústria exportadora de caféO governo brasileiro pode au-

torizar a importação de caféconillon verde para ajudar a in-dústria nacional que exporta oproduto beneficiado. Segundo asecretária de Comércio Exteri-or do Ministério do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Ex-terior (Mdic), Lytha Spíndola,essa é uma das opções paraapoiar o setor, que estaria ten-do dificuldades para mantermercados no exterior, devido àgrande concorrência de outrospaíses.

De acordo com Lytha, o go-verno discute autorizar odrawback para o café conillonverde, mecanismo que isentataxas para a importação com aobrigatoriedade do produto serindustrializado e exportado. “Ovolume em estudo é próximode 20% da quantidade expor-tada”, comentou ela, ao sair, nodia 25 de março de 2010, dereunião com o ministro da Agri-cultura, Reinhold Stephanes, erepresentantes do setor.

Segundo o presidente da As-sociação Brasileira da Indústriade Café Solúvel (Abics), EdvaldoBarrancos, esse percentual re-presentaria cerca de 600 mil sa-cas de café conillon, já que aexportação em 2009 foi equi-

valente a 3 milhões de sacas.Sem o benefício, ele afirmaque países como o Vietnã, queem alguns períodos conse-guem oferecer esse tipo decafé a um custo até 25% in-ferior ao brasileiro, conquista-rão mercados que tradicional-mente são clientes do Brasil.

“Buscamos a manutençãoda competitividade. Queremosque a indústria possa crescere produzir mais”, afirmou Bar-rancos. Segundo ele, o preçodo café no mercado interno émaior porque a demanda in-terna é muito grande. Por re-presentar apenas 5% da pro-dução de 12 milhões de sa-cas de café conillon previstapara este ano, o presidente daAbics afirmou que o produtornão precisa se preocupar casoa medida seja tomada.(Agência Brasil).

Estímulo ao agronegócio do café rende prêmio aoprefeito de Poços de Caldas

Muitos agricultores de Po-ços de Caldas, Minas Gerais,estavam abandonando a ati-vidade cafeeira e investindoem outras culturas, como aplantação de eucalipto. O bai-xo preço do café desanimavaos agricultores e alguns migra-ram para a cidade em buscade trabalho e renda.

Para evitar o êxodo rural epromover a formalização denegócios, a prefeitura de Po-ços de Caldas apoiou os ca-feicultores no processo de ob-tenção da certificação FairTrade (comércio justo). Comesse projeto, o prefeito PauloCézar Silva conquistou o ter-ceiro lugar no Prêmio SebraePrefeito Empreendedor em Mi-nas Gerais.

A certificação Fair Tradeapóia pequenos produtores depaíses em desenvolvimento,com o objetivo de diminuir asdesigualdades geradas pelocomércio mundial. Para isso,os produtores devem se or-ganizar em cooperativas ouassociações, respeitar o meioambiente, não utilizar mão deobra ilegal e investir em ser-viços essenciais para o bem-estar da comunidade, como

escolas e postos de saúde.Os ca f e i cu l t o res , que

eram responsáveis por 30%da economia da cidade, aprincípio não se empolga-ram com a proposta da pre-feitura. Isso porque, paraconsegu i r a cer t i f i cação,mudanças significativas de-veriam ser feitas nas propri-edades.

Ao apoiar pequenos produto-res de café, a prefeitura conse-guiu, com seu projeto, estimu-lar a formalização de negócios,ampliar as compras governa-mentais junto às micro e pe-quenas empresas, evitar oêxodo rural, gerar empregoe renda na cidade. (Sebraeem Minas Gerais).

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/MG, Roberto Simões, junto com o prefeito Paulo

Cézar Silva, durante a entrega do prêmio

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Prefeitura trabalha na recuperação depontes e estradas rurais

E

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“Nosso município tem como principal fonte de renda a agricultura, portanto se faznecessário garantir a segurança dos proprietários de sítios que trafegam pelo local”,

disse o prefeito IcoA prefeitura de Divinolândia, através de seu Departamento de

Obras e Serviços, está trabalhando a todo vapor na recuperaçãodas estradas vicinais e pontes da zona rural.

Durante o mês de março, as estradas que ligam os bairrosTrês Barras e Campestrinho ao Ribeirão de Santo Antonio foramtotalmente recuperadas. Foram colocados ainda, cascalhos nospontos de declive e aclive, garantindo maior segurança aos veícu-los. Além disso, a estrada do Pouso Alto também está em fase derecuperação. De acordo com a prefeitura, as melhorias serãorealizadas nas demais estradas rurais e pontes que necessitamde reparos.

O Departamento de Obras e Serviços da prefeitura deDivinolândia também já deu início à reconstrução da ponte demadeira localizada no bairro Contendas. A obra foi iniciada no dia19 de março.

Após a demolição total da ponte, foi realizada a concretagemda cabeceira para montagem da estrutura metálica. Segundo oprefeito Ico, a nova ponte metálica, doada pela Secretaria deAgricultura, irá garantir a segurança e melhorar o tráfego no local.“Nosso município tem como principal fonte de renda a agricultura,portanto se faz necessário garantir a segurança dos proprietáriosde sítios que trafegam pelo local”, comentou o prefeito.

Vice prefeito Padoca, engenheiro Luciano, prefeito Ico e os vereadores Ismar e Fernando no iníciode reconstrução da ponte no Bairro Contendas

Estrada que liga os bairros Três Barras e Campestrinho ao Ribeirão de Santo Antonio foi totalmente recuperada

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Estudo aponta que renda média mensal dotrabalhador rural é de R$ 335,00

Segundo levantamento, valor é equivalente a cerca de um terço que o daquele queestá envolvido com atividades não agrícolas

De acordo com um estudorealizado pelo Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada(Ipea), o trabalhador rural bra-sileiro recebe uma média men-sal de R$ 335,00. O valor éequivalente a cerca de um ter-ço que o daquele que está en-volvido com atividades nãoagrícolas – R$ 1.020,00. O le-vantamento foi feito combase em dados da Pesqui-sa Nacional por Amostrade Domicílios (PNAD) de2008 e do CensoAgropecuário de 2006.

Segundo o Ipea, 43%da população acima de 10anos de idade ocupada naatividade agrícola não temrendimento mensal, e orendimento médio dosque tem renda mensal éde R$ 335,00. Este valoré menor que a renda mé-dia dos domicílios rurais(que atinge R$ 360,00) edaqueles ocupados ematividades não agrícolas(R$ 1.020,00 mensais).Já a média mensal da po-pulação urbana é de R$1.017,00.

O instituto acredita nahipótese de que grande partedesses trabalhadores mora emum domicílio em que a famíliapossui outra fonte de renda. Deacordo com o estudo, 33,11%das casas do campo tinhampelo menos um aposentado oupensionista entre os morado-res.

O estudo aponta que o Bra-sil tem 30 milhões de pessoasque vivem na área rural, o querepresenta 16% da populaçãobrasileira. Apenas 8% da região

Sudeste reside na zona rural,mas concentra 20,5% do to-tal dos que moram no campo,ficando atrás apenas do Nor-deste (48%) neste quesito.Aqueles que vivem na área ru-ral apresentaram renda percapita média de R$ 360,00 en-quanto na área urbana a rendamédia é de R$ 786,00. Apesar

da diferença, a renda na árearural se elevou em quase 30%entre 2004 e 2008, passandode R$ 281,00 para o valor atu-al.

O estudo destacou tambéma diferença entre a renda mé-dia mensal da População Eco-nomicamente Ativa (PEA) noNordeste (R$ 296,00), queconcentra 48% da populaçãorural brasileira, e nas outras re-giões (R$ 578,75).

Também na região Nordes-

te foi constatado que a rendamédia mensal dos homens daárea rural (R$ 337,00) é maispróxima à das mulheres (R$230,00) que em outras regiões,como Sul e Centro-Oeste, ondea remuneração média das mu-lheres (R$ 362,00 e R$ 332,00respectivamente) não chega a50% da dos homens (R$

825,00 e R$ 768, respectiva-mente).

Empregadores

Também foi cons-tatado que a rendamédia mensal de umempregador na agri-cultura, silvicultura oupecuária, com pelomenos um emprega-do, é de R$2.552,00. Já o em-

Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

pregado temporário nos mes-mos setores recebe R$344,00, enquanto que um per-manente ganha R$ 567,00.

Os empregadores represen-tam 3% do grupamento agrí-cola, enquanto os não assala-riados são responsáveis por68%, e os assalariados, 29%,dos quais 43% são temporári-

os, o que para o Ipea in-dica presença de relaçõesde trabalho instáveis, bai-xos salários e trabalhobraçal pesado no setor.Ainda na análise de rela-ções de trabalho, a pes-quisa aponta que 84,28%dos empregados tempo-rários no grupamentoagrícola não tem carteiraassinada. Entre os perma-nentes, 44,11% traba-lham sem carteira assina-da.

Segundo o estudo, 70%dos agricultores familiaresdetêm a propriedade daterra onde produzem, masos outros 30% ainda têmacesso por meio de parce-ria, arrendamento, possee/ou cessão.