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Jornal Realidade | 1 Março | 2016 Edição 213 - Ano XIX - Março de 2016 - Paróquia Sagrado Coração de Jesus - PSCJ - Formiga-MG - Diocese de Luz JORNAL REALIDADE Ressurreição, o triunfo da vida Via Sacra da Misericórdia No Brasil, a Quaresma e a Campanha da Fraternidade, se irmanam, se relacionam. A realidade atual nos diz que há milhões de pessoas à margem, sonhando com vida e ressurreição. O mistério pascal propõe a todos nós, recolhimento e espírito de par- tilha para compreender e viver o caminho de Jesus. Todo caminho de Jesus é marcado pela defesa da vida. Para Ele os pobres, os fragilizados são prioridade. Pela imposição das ideias é que ele foi levado ao calvário. A sexta-feira santa quer ser denúncia contra os injustiçados. Mas no sábado há a grande expectativa, a esperança – certeza da vitória. É o dia do Aleluia. O Senhor vive. O justo não permanece na morte. Celebrar a ressurreição de Jesus é celebrar também a nossa ressur- reição neste mundo. É o triunfo do amor, da esperança e da vida. Amém, Aleluia! Neste ciclo da quaresma, tem- po de preparação para a Páscoa, fazemos uma grande caminhada com Jesus na sua dor e sofrimento. A cada passo que damos con- templamos a misericórdia do Sen- hor. Somos também convidados a oferecer a nossa misericórdia. Façamos juntos a Via Sacra da misericórdia acolhendo a Palavra. Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7) Primeira Estação: Jesus é condenado à morte Misericórdia é respeitar o ser diferente do outro, da outra, sem julgá-los com os nossos critérios ou medidas. Segunda Estação: Jesus carrega a cruz Misericórdia é a disposição fraterna de estar ao lado das pessoas alivi- ando o peso dos seus sofrimentos. Terceira Estação: Jesus cai pela primeira vez Misericórdia é ter consciência das próprias fraquezas e traições sem nun- ca julgar-se superior a ninguém. Quarta Estação: Jesus se encontra com sua Mãe Misericórdia é a face materna de um Deus que vem ao nosso encontro movido por compaixão. Quinta Estação: Simão Cireneu ajuda Jesus a carregar a cruz Misericórdia é colocar-se com amor no caminho do irmão, da irmã, que sofrem, compartilhando suas dores. Sexta Estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus Misericórdia é a prática do amor que modifica nossa pessoa imprimindo nela a imagem de Jesus, nosso irmão compassivo. Sétima Estação: Jesus cai pela segunda vez Misericórdia é reconhecer as pequenas quedas e incoerência, tornando- se mais sensível às fraquezas das pessoas. Oitava Estação: Jesus consola as mulheres Misericórdia é a capacidade de entrar, com o coração, nos sofrimentos das pessoas, apesar dos nossos próprios problemas e fragilidades. Nona Estação: Jesus cai pela terceira vez Misericórdia é ter compreensão e paciência com as fraquezas das pessoas ajudando-as a levantarem-se. Décima Estação: Jesus é despojado de suas vestes Misericórdia é despojar-se de toda superioridade e auto-suficiência para tornar-se efetivamente uma pessoa compassiva. Décima Primeira Estação: Jesus é pregado na cruz Misericórdia é sentir, como própria, a dor do outro, da outra, dos outros e assim interiorizá-la numa solidariedade fraterna. Décima Segunda Estação: Jesus morre na cruz Misericórdia é oferecer gratuitamente a própria vida, para que outras pessoas possam viver plenamente. Décima Terceira Estação: Jesus é descido da cruz Misericórdia é aliviar os sofrimentos alheiros pela solidariedade afetiva, proximidade fraterna e ajuda afetiva. Décima Quarta Estação: Jesus é colocado no Sepulcro Misericórdia é enterrar estruturas de morte que impedem que a vida nasça e cresça para cansados, pequenos, fracos e excluídos. Décima Quinta Estação: Ressurreição: Jesus é Senhor da vida Misericórdia é manter acesa a chama da esperança de uma vida plena de- finitiva na comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo: Deus de amor, Uno e Trino.

Edição 213 - Ano XIX - Março de 2016 - Paróquia Sagrado ... · ... e festa rima com alegria, com felicidade, com partilha, ... ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia,

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Jornal Realidade | 1Março | 2016

Edição 213 - Ano XIX - Março de 2016 - Paróquia Sagrado Coração de Jesus - PSCJ - Formiga-MG - Diocese de Luz

JORNAL REALIDADERessurreição, o triunfo da vida

Via Sacra da Misericórdia

No Brasil, a Quaresma e a Campanha da Fraternidade, se irmanam, se relacionam. A realidade atual nos diz que há milhões de pessoas à margem, sonhando com vida e ressurreição.

O mistério pascal propõe a todos nós, recolhimento e espírito de par-tilha para compreender e viver o caminho de Jesus. Todo caminho de Jesus é marcado pela defesa da vida. Para Ele os pobres, os fragilizados são prioridade. Pela imposição das ideias é que ele foi levado ao calvário. A sexta-feira santa quer ser denúncia contra os injustiçados.

Mas no sábado há a grande expectativa, a esperança – certeza da vitória. É o dia do Aleluia. O Senhor vive. O justo não permanece na morte.

Celebrar a ressurreição de Jesus é celebrar também a nossa ressur-reição neste mundo. É o triunfo do amor, da esperança e da vida.

Amém, Aleluia!

Neste ciclo da quaresma, tem-po de preparação para a Páscoa, fazemos uma grande caminhada com Jesus na sua dor e sofrimento.

A cada passo que damos con-templamos a misericórdia do Sen-hor. Somos também convidados a oferecer a nossa misericórdia.

Façamos juntos a Via Sacra da misericórdia acolhendo a Palavra.

Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7)

Primeira Estação: Jesus é condenado à morteMisericórdia é respeitar o ser diferente do outro, da outra, sem julgá-los

com os nossos critérios ou medidas.Segunda Estação: Jesus carrega a cruzMisericórdia é a disposição fraterna de estar ao lado das pessoas alivi-

ando o peso dos seus sofrimentos.Terceira Estação: Jesus cai pela primeira vezMisericórdia é ter consciência das próprias fraquezas e traições sem nun-

ca julgar-se superior a ninguém.Quarta Estação: Jesus se encontra com sua MãeMisericórdia é a face materna de um Deus que vem ao nosso encontro

movido por compaixão.Quinta Estação: Simão Cireneu ajuda Jesus a carregar a cruzMisericórdia é colocar-se com amor no caminho do irmão, da irmã, que

sofrem, compartilhando suas dores.Sexta Estação: Verônica enxuga o rosto de JesusMisericórdia é a prática do amor que modifica nossa pessoa imprimindo

nela a imagem de Jesus, nosso irmão compassivo.Sétima Estação: Jesus cai pela segunda vezMisericórdia é reconhecer as pequenas quedas e incoerência, tornando-

se mais sensível às fraquezas das pessoas.Oitava Estação: Jesus consola as mulheresMisericórdia é a capacidade de entrar, com o coração, nos sofrimentos

das pessoas, apesar dos nossos próprios problemas e fragilidades.Nona Estação: Jesus cai pela terceira vezMisericórdia é ter compreensão e paciência com as fraquezas das pessoas

ajudando-as a levantarem-se.Décima Estação: Jesus é despojado de suas vestesMisericórdia é despojar-se de toda superioridade e auto-suficiência para

tornar-se efetivamente uma pessoa compassiva.Décima Primeira Estação: Jesus é pregado na cruzMisericórdia é sentir, como própria, a dor do outro, da outra, dos outros

e assim interiorizá-la numa solidariedade fraterna.Décima Segunda Estação: Jesus morre na cruzMisericórdia é oferecer gratuitamente a própria vida, para que outras

pessoas possam viver plenamente.Décima Terceira Estação: Jesus é descido da cruzMisericórdia é aliviar os sofrimentos alheiros pela solidariedade afetiva,

proximidade fraterna e ajuda afetiva.Décima Quarta Estação: Jesus é colocado no SepulcroMisericórdia é enterrar estruturas de morte que impedem que a vida

nasça e cresça para cansados, pequenos, fracos e excluídos.Décima Quinta Estação: Ressurreição: Jesus é Senhor da vidaMisericórdia é manter acesa a chama da esperança de uma vida plena de-

finitiva na comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo: Deus de amor, Uno e Trino.

2 | Jornal Realidade Março | 2016

EXPEDIENTE: Publicação externa, produzida pela Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Equipe de Redação Editorial Pe. Ígor Valadão e Sílvia Jussiara Pereira, Colabora-dores: Agentes das comunidades, Pastorais e Movimentos. E-mail: [email protected]. Telefone: (37) 3321-2955. Jornalista responsável: Bernadete Seixas – Reg. MT11.274/MG – [email protected]. Projeto Gráfico e Diagramação: Alexandre Martins (37) 9132-1141 – Fotografias: Bernadete Seixas, Arquivos da Paróquia SCJ. Correção Ortográfica: Aparecida Guerra - Impressão: Gráfic’s (37) 3351-2623. Tiragem: 2.000 exemplares.

Estamos a pleno caminho da Páscoa e a cada semana, a liturgia nos convida a voltar o olhar para uma conversão de vida que nos aponte o Cristo Ressuscitado. Neste tempo quaresmal a Igreja nos aponta o caminho da Oração, do Jejum e da Caridade, como um sinal do coração contrito, que necessita de re-orientação, de domi-nar os impulsos e desejos que insistem em tomar conta de nosso coração.

São 40 dias de preparação, para que ao final, a Páscoa nos traga o grande êxito de toda a fé cristã: vivermos e celebrarmos juntos a festa da Ressurreição; e festa rima com alegria, com felicidade, com partilha, com amor. Ressuscitar significa reviver, dar vida nova. E é bem verdade que de vez em quando precisamos renovar nossa vida, dar novos sentidos, novos sonhos, novas lutas e con-sequentemente experimentar a vitória do Senhor.

Nossa luta cristã consiste em aproveitar este período de forma com que, não seja somente mais uma quaresma que vamos viver, mas um tempo favorável de oração e crescimento espiritual em nossa vida. Não é repetição, mas oportunidade de viver o mistério da morte e acima de tudo da ressurreição do Senhor, alimenta-dos por sua Palavra e vivenciando cada oração através do amor ao próximo e da caridade que alivia o sofrimento dos irmãos so-fredores.

A exemplo de Jesus, e encorajados por Ele, esforcemo-nos para mudar, transformar, dar uma vida nova às nossas realidades at-uais de tristeza, desolação e morte. Sejamos apóstolos e profetas do reino, cheios de fé e confiança, lembrando sempre que Jesus ao ressuscitar continuou com seus amigos, e continua conosco por todos os tempos, sendo fonte viva de graça e vida, ao qual podemos recorrer sempre.

Ajudar na construção de uma sociedade, cuidar de nossa “Casa Comum” como nos lembra a Campanha da Fraternidade Ecumêni-ca deste ano, uma comunidade, uma família e uma Igreja viva! É missão nossa... Nós formamos a Igreja viva! Cheia da vida de Cristo, da luz de sua ressurreição e animada por nossa vontade de participarmos do seu corpo.

Viva bem sua quaresma, para que sua páscoa seja abençoada.

Pe. Ígor ValadãoPároco Paróquia SagradoCoração de Jesus.Formiga/MG

A reflexão da CF 2016 gira em torno de um problema que afeta o meio ambiente e a vida de todos os seres vivos: a fragilidade e, em alguns lugares, a ausência dos ser-viços de saneamento básico.

Nossa casa comum está sendo ameaçada. Não podemos, portanto

ficar calados. Deus nos convoca para cuidar da sua criação. Promover a justiça climática, assumir nossas responsabilidades pelo cuidado com a casa comum e denunciar os pecados que ameaçam a vida do planeta é a missão confiada por Deus a cada um e cada uma de nós.

Você sabia?- Que o Brasil gera cerca de 150.000 toneladas diárias de resíduos sóli-

dos?- Que o Brasil é considerado um dos campeões de desperdício de água

no mundo?- Que mais de 100 milhões de pessoas no país ainda não possuem coleta

de esgotos e 39% destes esgotos não são tratados?- Que a cada 2,5 minutos morre 1 criança por não ter acesso a água po-

tável, por falta de redes de esgotos e por falta de higiene?- Que a R$1,00 investido em saneamento básico equivale a R$4,00

economizados com a saúde pública.

Façamos nossa parte: Ser cristão é comprometer-se para que o mundo tenha vida – e a tenha em abundância.

Por que os cristãos das comunidades primitivas tinham o costume do reunir-se no domingo?

Porque foi no domingo – “O primeiro dia da semana” – que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou.

“Devido a tradição apostólica que tem sua origem no dia mesmo da Res-surreição de Cristo, a Igreja celebra cada oitavo dia do Mistério Pascal. Esse dia chamava-se justamente dia do Senhor ou domingo. Neste dia pois, os cristãos devem reunir-se para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrarem-se da Paixão, Ressurreição e Glória do Senhor Jesus e darem graças a Deus que os regenerou para a viva esperança; pela Ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos (I Pd 1,3). Por isso, o do-mingo é um dia de festa que deve ser lembrado e inculcado à piedade do fiéis, de modo que seja também um dia de alegria e de descanso do trabalho (SC, 106)

Para refletir:Você cultua o domingo como dia do Senhor, e dia de descanso?

Tempo de Renascer Campanha da Fraternidade 2016

Liturgia - Conheça mais para celebrar melhor

Casa comum, nossa responsabilidade

Jornal Realidade | 3Março | 2016

02/03 - (Quarta-feira) 09h00 às 21h00 – Mutirão de con-fissão em Córrego Fundo.

03/03 - (Quinta-feira) 15h00 às 21h00 – Mutirão de con-fissão na Paróquia São Sebastião.

08/03 - (Terça-feira) 15h00 às 21h00 – Mutirão de confissão nas Paróquias São Judas e São Geraldo.

09/03 - (Quarta-feira) 18h00 às 21h00 – Mutirão de con-fissão nas Paróquias São Vicente Férrer e Nossa Senhora de Lourdes.

10/03 - (Quinta-feira) 15h00 às 21h00 – Mutirão de confissão nas Paróquias Sagrado Coração de Jesus e São Paulo Apóstolo.

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU em 22 de março de 1992.

A água é tão indispensável para nossas vidas quanto o ar que respi-ramos. Apesar de sua importância, a água não recebe o cuidado que merece, nem no nível pessoal, no desperdício que evitamos, nem no nível social, de acesso e distribuição

justa da água para todos.Hoje, no mundo 1,1 bilhão de pessoas já não têm acesso a água potável.

A cada ano morrem 6 milhões de pessoas pobres de enfermidades ligadas a águas contaminadas. O Brasil é privilegiado, mas devido a utilização in-adequada que fazemos desse recurso vital como: poluição das águas, o as-soreamento dos rios, expansão da agroindústria e o desperdício contribuem com a escassez.

A Bíblia fala da água como símbolo do Espírito Santo de Deus, que der-rama sobre o universo uma vida nova, de justiça e cooperação. Cabe a cada pessoa mudar seus hábitos no cuidado com a água de todos, a partir dos próprios hábitos cotidianos, individuais e familiares.

Ser padre é doação, serviço, entrega e obediência a Deus. Tudo isso é revelado na vida sacerdotal de Pe. Ildo.

Já o conhecemos há algum tempo. Ele traz consigo toda essa bagagem enriquecida com experiência adquirida neste tempo de sacerdócio.

Podemos afirmar: O bom filho à sua casa volta.Pe. Ildo, o acolhemos com carinho e temos certeza que seu tempo aqui

conosco será de amizade, aprendizado e doação mútua.Seja bem vindo.Que o Sagrado Coração de Jesus abençoe seu ministério e sua missão

nesta Paróquia.

NOTÍCIAS DA COMUNIDADE

Mutirão de Confissão

Dia Mundial da Água

Padre Ildo seja bem vindo!

SEJA UM PATROCINADOR

ANUNCIE AQUI.

Você, dizimista, disse “sim” como José ao convite da Igreja que optou pelo dízi-mo como um dos meios para anunciar o Evangelho. A Igreja não quer dinheiro para guardar e enriquecer. Ela precisa do dízimo para evangelizar.

Ajude-nos a evangelizar. Seja dizimista.

Dízimo e oferta na comunidade

Notícias da Paróquia

Catequese 2016

Na manhã do dia 21 de fevereiro, na Matriz SCJ, houve a missa de envio da catequese, que neste ano conta com 28 catequistas e 225 catequizandos, e coordenada por Margareth Vaz.

Encontro Nova Vida Kids

A Escola de Evangelização Santo André, convida todas as crian-ças de 08 a 12 anos, para mais um encontro do Nova Vida Kids, a realizar-se dia 12 de março (sábado), no salão paroquial. Informa-ções e inscrições na secretaria paroquial, pelo (37) 3321-2955.

E no dia 30 de março, o encontro do Nova Vida será realizado para jovens e adultos . Não fique fora dessa!

Curso de Batismo para Pais e Padrinhos

Todo quarto sábado do mês é realizado o CURSO DE BATISMO na PSCJ. Neste mês, dia 19 de MARÇO, sábado, haverá mais um curso de Batismo na paróquia. O encontro ocorre das 17h00 às 21h00, no Salão Paroquial. A taxa de inscrição é de R$ 5,00. In-scrições deverão ser feitas apenas pessoalmente, na secretaria pa-roquial, de segunda a sexta-feira, no horário das 08h00 às 18h00.

4 | Jornal Realidade Março | 2016

Agenda do Mês de MarçoSaiba defender sua féCasa Comum: responsabili-

dade de todos Sempre se espera que alguém de fora faça por nós o que devía-

mos fazer. Assim nos acostumamos com tudo até com a sujeira das ruas, na frente de nossas casas e sujeira dentro de casa. Se valer a psicologia, alguns estão bem ruins, porque tudo isso pode ser reflexo da desordem que anda por dentro das pessoas.

Com que facilidade as pessoas desembrulham compras e jogam o papel ou plástico na rua ou onde estiverem. É triste olhar as ruas emporcalhadas nas manhãs de finais de semana, principalmente onde há um ponto de encontro. Um triste retrato da cidade e do que vai pelo interior de cada pessoa.

Falar que isso é apenas questão de educação é minimizar o problema e reduzi-lo a uma longa espera até que as pessoas se eduquem. Se não se tem ordem interior ou conteúdo interior, se as pessoas não têm sensibilidade para perceber que devem respeitar o mundo criado por Deus e para todos nós, elas continuarão po-luindo, sujando e destruindo, dando asas à animalidade sem freio.

Esperar que o poder público faça a limpeza é a pior escolha que fazemos, pois quantas vezes vemos os garis e as donas de casa varrerem o lixo para dentro dos bueiros nas ruas. E também sabe-mos que o interesse de manter a cidade limpa não é dos maiores.

Assim vamos, na medida em que andamos pelas ruas, nos de-parando com a imundície criada por pessoas vazias e irrespon-sáveis, que desconhecem os elementos básicos da cidadania e da ética, acostumadas com a sujeira por fora e por dentro de si. O que será que um pai ou uma mãe desse naipe poderá dizer ao filho que joga papel de bala na rua?

Realmente, ninguém dá o que não tem. Quando as pessoas en-sinarem a respeitar uma árvore, a colocar o lixo no lixo, a pegar uma vassoura e limpar a frente de sua casa, poderemos acreditar que as crianças vão aprender a respeitar as pessoas e teremos a certeza de estar vivendo no meio de gente.

Ser sujo não é só questão de hábito, mas de ausência de sen-timento humano e cristão e ausência da capacidade de olhar o mundo com os olhos de Deus. Ao terminar a criação, Deus viu que tudo estava bem feito, e se hoje algo mudou, temos de assumir a responsabilidade do que mudou. Assim vamos da casa para a rua, da rua para os pontos de encontro, do ponto de encontro para as feiras livres. Um desfile de nossa insensibilidade, de nossa falta de ética e de cidadania.

Que bem faria para nos sensibilizar, uma campanha periódica de limpeza pública.

Ser feliz não é mesmo para todos.

Como é de nosso con-hecimento, a situação da família vem se agravan-do cada dia mais. Os ob-servadores mais atentos, percebem uma estreita ligação entre a decadên-cia da estrutura familiar e o crescimento da vio-lência, das injustiças e a perda de qualidade de

vida para os cidadãos de diferentes camadas sociais.A Igreja, atenta às transformações sócio-culturais de nosso

tempo e comprometida com a evangelização dos relacionamentos e com o projeto de Deus, sabe que a família é a primeira e mais importante escola de relacionamentos humanos; que ela é também a primeira evangelizadora. Por isso conclama seus fiéis a ofere-cerem ajuda à família, para que esta supere as dificuldades e possa cumprir seu papel fundamental de formar pessoas, educando-as e evangelizando-as e assim construir uma sociedade melhor.

O caminho proposto pela Igreja para esta ajuda à família é a Pastoral Familiar.

Com esta afirmação e com um profundo desejo de oferecer este serviço de ajuda à família, formamos a Pastoral Familiar. Mas fica aqui um convite: Estamos precisando de mais pessoas que pensem como nós: Evangelizar as famílias.

Esperamos pelo seu SIM. Pastoral Familiar

Cantinho da FamíliaDepois de Deus, a força do

mundo é a Família