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PUB 26 de abril de 2012 N.º 370 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Assembleia Municipal pÆgs. 8 e 9 Assaltos renderam mais de 4000 euros Reequilbrio financeiro chumbado Polcia pÆg. 10 Assembleia da Repœblica pÆgs. 3 e 4 Linha da Trofa reintegrada na 2“ fase do metro Rui Pedro Silva nos Jogos Olmpicos Desporto pÆg. 18 Rui Pedro Silva nos Jogos Olmpicos

Edição 370

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Edição de 26 de abril de 2012

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26 de abril de 2012N.º 370 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Assembleia Municipal págs. 8 e 9

Assaltosrenderammaisde4000euros

Reequilíbrio financeiro chumbadoPolícia pág. 10

Assembleia da República págs. 3 e 4

Linha da Trofareintegrada

na2ª fasedometroRuiPedroSilva

nos JogosOlímpicos

Desporto pág. 18

RuiPedroSilvanos JogosOlímpicos

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 2012

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão,Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José

Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 euros;Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40euros; Assinatura em formato digitalPDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaAvulso: 0,50 EurosE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmáciasde Serviço

Telefonesúteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Dia 26Farmácia Nova

Dia 27Farmácia Moreira Padrão

Dia 28Farmácia Sanches

Dia 29Farmácia Trofense

Dia 30Farmácia Barreto

Dia 01Farmácia Barreto

Dia 02Farmácia Moreira Padrão

Dia 03Farmácia Sanches

Patrícia [email protected]

O Clube de Campismo daTrofa está a organizar um per-curso pedestre e de BTT, nodia 1 de maio, com início noLargo de Trinaterra, em S.Mamede do Coronado.

Gostava de conhecer o trajetodo Caminho de Santiago deCompostela e, ao mesmo tem-po, praticar exercício físico? En-tão esta é a atividade ideal parasi.

O Clube de Campismo daTrofa – Pedestrianismo (CCT)está a preparar, para o dia 1 demaio, terça-feira, um percursopedestre e de BTT para “dar aconhecer o trajeto do CaminhoPortuguês de Santiago porBraga”.

A marcha de 13 quilómetros,que começa às 9 horas, no Lar-go de Trinaterra, vai percorrer asfreguesias de S. Mamede e S.Romão do Coronado, Covelas eS. Martinho de Bougado.

No final haverá um almoço

A Corrida de Cavalos a Galo-pe organizada pela Liga de cria-dores de Cavalos de Corrida, como apoio da Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado, nãose vai realizar. De acordo com opresidente da Junta “a crise” é agrande responsável pelo cance-lamento desta prova. “A falta dedisponibilidade financeira e asenormes dificuldades em arran-jar um espaço “para receber aprova” ditaram a suspensão da

Corrida de cavalossuspensa

corrida de cavalos, que estavaanunciada para este domingo,dia 29 de abril.

Esta prova, que está inseridana Feira Anual da Trofa, é ummomento muito aguardado pelamaioria da comunidade, sendoque atrai milhares de pessoas àfreguesia.

O presidente da Junta de Fre-guesia espera poder “retomaresta tradição em breve”.

P.P.

Stefanie Correia

Dias 28 e 29 de abril o coroinfantil meninos cantores daTrofa atuam no Centro Cultu-ral de Belém no evento Diasda Música em Belém 2012.

Os meninos cantores do mu-nicípio da Trofa rumam este fimde semana a Lisboa para repeti-rem o feito do último sábado noauditório da Junta de S. Martinhode Bougado. Com a mesma obrade Amilcar – “Consertador deBúzios Calados”, conto vencedordo Prémio Matilde Rosa Araújona edição de 2010 (ConcursoLusófono da Trofa), atuam agorano Centro Cultural de Belém

Coro infantil trofenseatua na Capital

(CCB).A maestrina Antónia Maria

Serra, com a música e letra deMário Alves, dirige este coro in-fantil do município trofense, noevento Dias da Música em Belém2012.

Os vários espetáculos, su-bordinados à temática “A VozHumana – o canto através dosTempos”, reúnem os mais novosno pequeno auditório do CCB,para celebrar a voz num repertó-rio vasto no tempo e oriundo dosquatro cantos do mundo.

Os meninos cantores refor-çam desta forma, uma vez mais,o seu estatuto de embaixadoresda cultura, do dinamismo e doempenho do concelho da Trofa.

Caminho de Santiagopelo concelho da Trofa

convívio, intitulado “Traz o teu,come o de todos”.

As inscrições são de cincoeuros, que incluem seguro, lem-branças (garantidas aos pré ins-critos), café e transporte de re-gresso ao ponto de início. Casoseja portador de Carta deMontanheiro, paga até ao dia 23de abril, o custo será de trêseuros.

O troço foi remarcado com ointuito de “proporcionar mais se-gurança aos peregrinos a cami-nho de Santiago de Compostela”,contando com a colaboração dealguns elementos do CCT, Asso-ciação Cultural e Recreativa deAbelheira (ACRABE), Associa-ção para a Proteção do Vale doCoronado (APVC), alguns popu-lares e do Município da Trofa,através do Pelouro do Desportoe Juventude e Pelouro do Turis-mo.

Para mais informações, ouaté mesmo inscrições, podecontactar Serafim Teixeira, atra-vés do número 914 163 951,António Sá, 917 531 913, e VítorSá, 917 040 207.

A empresa municipal Tro-fáguas e a Câmara da Trofa rea-lizam hoje, dia 26 de abril umWorkshop sobre o tema “Água –Economizar para valorizar”, di-recionada às turmas do 9º anoda EB 2/3 S. Romão do Co-ronado.

Através de atividades lúdicas,pretende-se despertar nos alu-nos, a sensibilidade para a pou-pança e preservação dos recur-sos hídricos, apresentando so-

Workshop “ÁguaEconomizar para valorizar”

luções para economizar águanas rotinas diárias.

Esta iniciativa está integradanas ações de SensibilizaçãoAmbiental, no âmbito da candi-datura Parcerias de Regenera-ção Urbana - Requalificação Ur-bana dos Parques de NossaSenhora das Dores e Dr. LimaCarneiro, financiadas pelo Qua-dro Estratégico de ReferênciaNacional através do ON.2.

S.C.

A temática da liberdade, ci-dadania e dos direitos e deverescívicos dos cidadãos serão ostemas fulcrais da próxima edição“Hoje vou ao café ouvir poesia”.

“Um café e um poema” é aproposta da autarquia trofensepara o dia 27 de abril, no CaféClássico, na praça 25 de Abril,no lugar de Trinaterra, em S.Mamede do Coronado, onde pro-mete brindar “os amantes depoesia com uma noite diferente”,dando relevo à Revolução dosCravos.

Desta forma, a Casa da Cul-tura da Trofa, que lançou esta

“Hoje vou ao caféouvir poesia” emS. Mamede do Coronado

iniciativa em 2010, continua alevar a cultura e a poesia portu-guesa a todas as freguesias doconcelho, apostando numapolitica de descentralização daprogramação cultural e na pro-ximidade aos diferentes públi-cos.

Aliar os eventos culturais amomentos e locais de convíviohabituais da população, são osprincipais objetivos desta ativida-de promovida mensalmente pelaautarquia, que leva este eventoa um café diferente a cada umadas oito freguesias do Concelho.

P.P.

Dia 26

21:30 horas: Recital de músi-ca antiga, no Auditório da Juntade Freguesia de Santiago deBougado- Assembleia de Freguesia deS. Mamede do Coronado, nasede de Junta

Dia 27

21 horas: Assembleia de fre-guesia do Muro, na sede dejunta21.30 horas: Assembleia defreguesia de S. Martinho deBougado, no auditório da junta- “Vou ao Café ouvir Poesia” ,no Café Clássico de S.Mamede do Coronado

Dia 28

9 horas: início da Festa da Ju-ventude e Família, no parqueNossa Senhora das Dores

Dia 29

16 horas: Trofense x Covilhã,no Estádio Clube DesportivoTrofense- Bougadense x Lavrense, noParque de Jogos da Ribeira- S. Romão x Sobrosa, no Cam-po Carlos Alves- CAT x Braga, no pavilhãogimnodesportivo da EB 2/3 deS. Romão do Coronado

Dia 30

21.30 horas: Assembleia Mu-nicipal Ordinária, no salão no-bre dos Bombeiros Voluntáriosda Trofa

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Cátia [email protected]

Cerca de 200 pessoas via-jaram a Lisboa com a espe-rança de ver luz verde para aconstrução da linha do metrona Trofa. Regressaram ape-nas com a certeza de que aobra foi reintegrada na 2ª faseda rede.

Ainda a luz do dia não raiavaquando cerca de 200 trofensestomaram os autocarros para ir“buscar” o metro a Lisboa. Oscartazes amarelos fixados nosvidros dos veículos mostravamaos outros a intenção da popu-lação, que não abdica do meiode transporte.

A petição que reuniu mais deoito mil assinaturas e que reivin-dica a construção da Linha Ver-de do metro esteve em discus-são na Assembleia da Repúbli-ca e a população quis estar pre-sente, para mostrar que não es-quece a promessa feita pelosgovernantes há uma década.

Do Muro partiram três auto-carros que carregavam a espe-rança daqueles que há muitoesperam por uma solução parao processo. Já da Câmara Muni-cipal também partiu um autocar-ro rumo à capital.

Entre as duas centenas depessoas, a freguesia mais repre-sentada era a do Muro, a das quemais foi prejudicada desde queo comboio deixou de passar pelalinha estreita que ligava Senhorada Hora a Guimarães.

Chegados a Lisboa, ostrofenses ouviram com atençãoa discussão dos grupos parla-mentares sobre o metro até àTrofa.

Depois da desilusão de ver aspropostas de resolução do Blo-co de Esquerda e do PS, querecomendavam o início dasobras, chumbadas pelos partidosdo Governo, eis que a luz surge

Trofenses foram a Lisboa “buscar o metro”

População quer que obra avance rapidamente

ao fundo do túnel.A proposta apresentada pelo

PCP passa com os votos favorá-veis dos comunistas, do Blocode Esquerda, do PS e do Parti-do Os Verdes e a abstenção doCDS e PSD. Com esta aprova-ção, a linha do metro será rein-tegrada na 2ª fase do metro doPorto.

Apesar desta conquista, apopulação queria mais desta reu-nião. Como Fernanda Santos,que admitiu regressar à Trofa“muito desiludida” e “sem espe-rança”. “Estávamos com espe-rança de ouvir coisas que nosinteressasse mais, mas estou aver que fomos pelo burro e vie-mos pela albarda. Não fiquei sa-tisfeita com o resultado”, desa-bafou.

Fernanda queria mesmo sairda Assembleia da República coma certeza que “a obra fosse parajá, pelo menos até ao Muro”, pois“o metro faz muita falta”.

Também Joaquim Nogueira, oentretainer de serviço do autocar-ro nº 1 que saiu do Muro, está

descrente quanto aos desenvol-vimentos do processo. “Estamosfartos de ser enganados, fomoslá para ver se encontrávamospessoas mais honestas, masnão há. Basta. Não enganemmais os murenses”.

Mesmo com o sentimento deque o processo poderá cair no-vamente no esquecimento, naviagem de regresso, os trofensesnão se mostravam resignados e,entre música e boa disposição,prometeram reagir se o proces-so não avançar, brevemente.

Presidente da Junta deFreguesia ameaça com

novas formas de luta

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro, tam-bém fez o aviso caso não secumpra a recomendação do PCPe não se avance com a obra:“Não nos mintam, o povo do Muroestá aqui representado e já de-monstrou vários meios de luta.Caso isto não avançar, iremosutilizar outras formas mais radi-

cais”. Relembrando que osmurenses já concretizaram umboicote a eleições (presidenciais,em 2011), o autarca vai mais lon-ge e admite “fazer coisa idênticaou pior”, como não candidatar-se à Junta de Freguesia “e ape-lar a que todos os outros parti-dos não se façam representarcom candidatos, para que nãohajam eleitos”. Carlos Martinsacredita que, se o processo vol-tar a ser esquecido na gaveta,“as pessoas deixam de confiarna política”. No entanto, oautarca defende que vale a penaacreditar, esperando que quan-do a economia começar a cres-cer, a linha da Trofa seja “dasprimeiras obras a ser iniciada”.

Já para a presidente da Câ-mara Municipal da Trofa o Go-verno fica com “uma responsabi-lidade acrescida” de fazer valero que a proposta de resoluçãoaprovada recomenda. Peranteeste desfecho, a edil trofenseadmite “pedir uma reunião como secretário de Estado dasObras Públicas, Transportes e

Comunicações” para que “a re-solução seja posta em prática omais rápido possível”.

“Temos consciência da criseque o país atravessa, temosconsciência da falta de liquidez,mas também temos que terconsciência e o governo tambémde que isto é uma reivindicaçãoe uma justiça para a Trofa e porisso há que a repor”, sublinhou.

O autarca da Maia, BragançaFernandes, esteve em Lisboaem solidariedade com ostrofenses, mas também para de-fender uma obra que beneficia oconcelho maiato com a linha aligar o ISMAI a Paradela. Consi-derando “uma vergonha” o de-senrolar dos acontecimentos emtorno do projeto, BragançaFernandes considera que “osportugueses têm de ser tratadosde igual forma e, neste caso par-ticular, os trofenses e os maiatostêm toda a razão que o metro sejaconstruído, com uma linha ouduas, pois o que é preciso é ha-ver transporte”.

Criador da petição confiantenuma solução

Para o criador da petição, adiscussão na Assembleia daRepública “excedeu as expecta-tivas”. Henrique Cayolla sempreacreditou que a construção dalinha “era viável”, pois defendeque não serve só a população daTrofa, mas toda a região Norte.Admitindo que, “perante a gravi-dade da situação económico-fi-nanceira, era impossível mantero projeto conforme estavaaquando da abertura do concur-so”, Cayolla acredita que “bai-xando os cursos e conseguindoa alocação de parte das verbasdo TGV, a obra poderia avançarquase de imediato”. “Se se co-meçasse agora com as burocra-cias administrativas, em 2013podia arrancar”, frisou.

Trofenses viajaram até Lisboa para reivindicar o Metro

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Cátia [email protected]

A Assembleia da Repúbli-ca aprovou, com abstençãodos partidos do Governo, areintegração da linha daTrofa na 2ª fase da rede doMetro do Porto. No entanto,CDS e PSD alertam para anecessidade da retoma daeconomia para obra poderavançar, o que poderá ar-rastá-la para depois de 2015.

A extensão da Linha Verde,que ligará o ISMAI (Maia) aParadela (Trofa) deverá ser rein-tegrada na 2ª fase da rede doMetro do Porto. Esta é a reco-mendação que o Governo terá deseguir depois de ter sido aprova-da na Assembleia da República,no âmbito de um projeto de re-solução apresentado pelo Parti-do Comunista Português (PCP).

Sob o olhar atento de cercade duas centenas de trofenses,os grupos parlamentares daAssembleia da República discu-tiram a petição do metro até àTrofa, no dia 20 de abril.

Foram apresentados quatroprojetos de resolução para oavanço do projeto, mas apenastrês foram a votação. O docu-mento dos comunistas foi o úni-co a passar no hemiciclo, comvotos favoráveis do PCP, PartidoSocialista (PS), Bloco de Es-querda e do Partido Os Verdes eabstenção do Partido Popular(CDS) e Partido Social Democra-ta (PSD).

Honório Novo, deputado doPCP, apresentou o documento,que recomenda ao Governo areintegração da linha da Trofa na2ª fase da rede do metro: “OGoverno é obrigado, politicamen-te, a seguir esta recomendação,o que significa que, comoacionista maioritário da empre-

Linha da Trofa reintegradana 2ª fase do metro

sa Metro do Porto, tem que daro dito por não dito e voltar a in-cluir esta linha, passando a se-gunda fase a rede do metro a sercomposta por cinco linhas e nãopor quatro conforme está previs-to neste momento”.

O deputado não deixou derelembrar que o partido “ propôseste debate em setembro pas-sado e foi altura rejeitado, peloPSD e CDS e, curiosamente, oPS também não votou favoravel-mente”. Por isso, Honório Novonão tem dúvidas que a presençados trofenses na Assembleia “foium elemento absolutamente de-cisivo para infletir e viabilizar oprojeto de resolução do PCP”.

Os partidos do Governo apre-sentaram um projeto de resolu-ção na manhã em que se discu-tiu a petição, mas não foi a tem-po de ir a votação, pelo que serávotado esta sexta-feira. O docu-mento recomenda que se reto-me a análise ao projeto do me-tro até à Trofa, à reavaliação dorácio custo-benefício e a possi-

bilidade do cofinanciamento co-munitário do projeto. No entan-to, como disse Michael Seufert,deputado do CDS, a construçãoda linha está dependente da re-toma do crescimento da econo-mia, o que poderá arrastar o pro-jeto para depois de 2015, consi-derada pelo deputado “uma boadata indicativa”.

No entanto, Honório Novo tem“dúvidas” de que não se possaavançar com a obra antes, de-fendendo que “se houvesse umavontade política para repensar omodelo de financiamento da 2ªfase, havia condições para avan-çar com o concurso internacio-nal”, que demora 18 meses. Istoquer dizer que se fosse lançadohoje, o concurso estaria em con-dições de ser adjudicado no fimde 2013. “Se fosse construído deuma forma faseada, em seis ousete anos, podia começar nes-sa altura, utilizando ainda verbasnão alocadas do atual QREN(Quadro de Referência Estraté-gico Nacional) e propondo uma

linha de crédito ao BEI (BancoEuropeu de Investimento), quepermitisse financiar-se o projetoa juro bonificado”, sustentou.

A proposta do Bloco de Es-querda, que recomendava ao Go-verno o arranque imediato dasobras do metro foi reprovada peloPSD e CDS, assim como a doPartido Socialista, à qual o de-putado social-democrata AdrianoRafael acusou de ser “demagó-gica”. Fernando Jesus, deputa-do socialista, acusou os partidosde direita de “sectarismo políti-co” ao reprovarem a proposta quetinha, acrescentou, “um ar-gumentário pacífico”.

Reintegração da linhana 2ª fase é “reposição

parcial da justiça”

O líder da estrutura concelhiado PSD da Trofa, SérgioHumberto sublinhou “a reposiçãoparcial da justiça” ao aprovar-seo projeto de resolução do PCP.“Isto passou vários governos,

nomeadamente Guterres, DurãoBarroso e José Sócrates. Todosolharam para o projeto e anda-ram a enganar a população daTrofa. Espero que o doutor PedroPassos Coelho, enquanto primei-ro-ministro, não o faça. O proje-to saiu da gaveta e espero quese concretize o mais rapidamen-te possível desde que haja essapossibilidade”, afirmou.

Sérgio Humberto está a umlugar de tomar posse como de-putado pelas listas do Porto doPSD. Mas, se já estivesse nohemiciclo, garante que votaria fa-voravelmente a proposta do PCP,pois, sublinha, “antes de vestir acamisola do PSD, visto semprea da Trofa”.

Já o representante da comis-são política do CDS da Trofa,Renato Pinto Ribeiro, acreditaque a aprovação do projeto deresolução é “a legitimidade dapretensão dos trofenses” e de“uma causa que é mais do quejusta”. “Por outro lado, vem per-mitir que o dossiê volte a estarem cima da mesa”, sublinhou.

Por seu lado, Paulo Queirós,elemento da ComissãoConcelhia do PCP da Trofa, édescrente quanto ao avanço daobra: “Com este Governo clara-mente o metro não vai avançarantes de 2015 ou 2016”.

O comunista não deixou derelembrar a atividade do partidoneste processo: “Esta foi umaproposta para defender uma in-justiça que tem sido cometidacom a população da Trofa há dezanos. Já apresentamos propos-tas concretas, quer em sede dePIDDAC quer em sede de orça-mentos de estado, pois o quedefendemos aqui, os deputadosdefendem em Lisboa, ao contrá-rio de outros que na Trofa fazempropaganda, mas depois os seusdeputados votam contra propos-tas do Partido Comunista”.

Projeto de resolução do PCP aprovado com a abstenção dos partidos do governo

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Cátia [email protected]

A Junta de Freguesia deGuidões “poupou” 25 mileuros em 2011 para utilizar averba na 2ª fase da capelamortuária.

A Assembleia de Freguesiade Guidões começou com doislouvores. O primeiro partiu dopresidente da Assembleia, Rena-to Costa, a Manuel Araújo, quesubstituiu o presidente da Jun-ta, Bernardino Maia, no executi-vo, durante meio ano. O outro foiendereçado à população e sur-giu a propósito do movimentocontra a extinção da freguesia.Atanagildo Lobo, elemento elei-to pela CDU, saudou os gui-doenses que “desde a primeirahora, demostraram, sem hesita-ções, estar contra a fusão de fre-guesias (…), respondendo posi-tivamente ao abaixo-assinadonesse propósito”.

Recordando a participação deGuidões na manifestação em Lis-boa das freguesias contra a pro-posta atual da reforma adminis-trativa, Atanagildo Lobo agrade-ceu também à Comissão deLuta, que conseguiu o resultadopretendido, também com a reco-lha das assinaturas.

O elemento da CDU não es-queceu de agradecer à Junta e àAssembleia de Freguesia por “te-rem compreendido a necessida-de da preservação da freguesia”,mas desafiou estes órgãosautárquicos a terem “mais dina-mismo, mais vontade política,mais interesse nesta batalha”,pois, sublinhou, “ou Guidões semantém como freguesia ou fica-remos muito, mas muito pior”.

A sessão prosseguiu para operíodo da ordem do dia ainda

Junta de Freguesia “poupa”para terminar capela mortuária

sob a intervenção de AtanagildoLobo, que questionou, entre ou-tros assuntos, o executivo sobreo valor alocado pela Junta nopavimento exterior do salão pa-roquial inaugurado, recentemen-te, e as mais-valias do CentroDigital de Informação Local(CDIL).

Bernardino Maia, que regres-sou depois ter suspendido omandato por questões de saú-de, afirmou que a colocação doparalelo no salão paroquial foi “acomparticipação da Junta” naobra, utilizando “matéria-primaque existia em stock” e os servi-ços de um funcionário da Juntade Freguesia.

Quanto ao CDIL, Manuel Ara-újo explicou que se trata de pro-jeto que visa o conhecimento daidentidade cultural do concelho.Para isso, a autarquia desafia a

população a fornecer fotografiase documentos antigos sobre opatrimónio da Trofa.

Já António José Cruz, mem-bro do PSD, questionou Bernar-dino Maia pela não inclusão doprotocolo de delegação de com-petências a celebrar com a Câ-mara Municipal na ordem de tra-balhos da Assembleia. O autarcaexplicou que aguardava que odocumento fosse aprovado pelaAssembleia Municipal, esperan-do que o corte fosse de 20 porcento “como acordado”, pois sefosse de 40 por cento como es-tava no documento doreequilíbrio financeiro apresenta-do pela Câmara “seria difícil man-ter a sede de Junta aberta comos funcionários”.

Faltam 65 mil euros paraterminar capela mortuária

Na sessão foram ainda apro-vadas, por unanimidade, as Con-tas e Gerência de 2011. No en-tanto, António Cruz criticou o fac-to de o executivo guidoense fe-char o ano com “um saldo de 25mil euros, dando a parecer quejá está tudo feito”. “Este valorrepresenta 15 por cento do orça-mento e há bastantes obras parafazer”, acrescentou.

Bernardino Maia explicou queo executivo está a “poupar” para

prosseguir com a segunda faseda obra da capela mortuária. Oautarca explicou que ainda se-rão necessários “cerca de 65 mileuros” para terminar a estrutura.

A CDU, que habitualmente seabstém nesta matéria, votou fa-voravelmente para “reforçar a uni-dade deste órgão autárquico”.

Também o Plano Plurianualde Investimentos de 2011 e a pri-meira revisão do orçamento de2012 mereceram a unanimidadeda Assembleia de Freguesia.

A alteração da tabela de ta-xas e licenças também foi apro-vada por unanimidade e visava aalteração do preço dos terrenosde capelas que passam de 3500para 5000 euros. Como “tem ha-vido procura”, segundo Ber-nardino Maia, a Junta de Fregue-sia pretende utilizar também al-guma verba da venda destes ter-renos para alocar na capelamortuária.

Bernardino Maia não deixoude agradecer o trabalho realiza-do pelo executivo enquanto es-teve ausente, principalmente de-pois dos estragos provocadospelo mau tempo, em outubro de2011: “Estiveram presentes emtodas as situações, acionandotodos os meios disponíveis. Fo-ram sensacionais e rapidamen-te foi reposta a normalidade”.

Junta de Freguesia quer ver a casa mortuária concluida

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 20126Atualidade

Cátia [email protected]

Sem a presença do presi-dente da Junta de Freguesia,a Assembleia de Santiago dis-cutiu vários assuntos, entreeles a Casa Mortuária. Secre-tário do executivo anunciouainda que obras do centro desaúde “vão arrancar esteano”.

A ausência de António Aze-vedo foi um dos pontos de des-taque na assembleia de Fregue-sia de Santiago de Bougado. Opresidente do executivo bouga-dense esteve a ocupar o seu lu-gar na sessão extraordinária daAssembleia Municipal, que dis-cutia ao mesmo tempo, o planode reequilíbrio financeiro e o pro-tocolo de delegação de compe-tências para as juntas de fregue-sia.

Miguel Costa, secretário daJunta, substituiu o autarca e res-pondeu às dúvidas dos elemen-tos da oposição. O primeiro apedir esclarecimentos foi FilipePortela, membro eleito pelo Par-tido Socialista, que quis saber“que projetos que visem o desen-volvimento e a requalificação dafreguesia foram submetidos poreste executivo, a programas deapoio e financiamento como, porexemplo, o QREN (Quadro deReferência Estratégico Nacio-nal)” e que “visem a criação dotal Bougado Grande que estãoem execução ou que vão iniciarbrevemente”. “Não basta dizerque a culpa de não se fazer obraé deste e daquele, só porque nãose tem poder para decidir. É pre-ciso lutar e procurar alternativas”,frisou.

O socialista afirmou ainda

Assembleia de Freguesia de Santiago de Bougado

Saldo de 2011 utilizado paraa Casa Mortuária e Bougado Solidário

que é preciso “ter respeito e fa-zer por merecê-lo” na tomada dedecisões, referindo-se ao pro-cesso da aquisição do terrenopara a construção da CasaMortuária, no qual o executivonão conseguiu chegar a acordocom o proprietário: “Por algummotivo o terreno não foi doado àJunta de Freguesia, que era aparte mais interessada, mas simao pároco ou à Câmara, que con-seguiu o acordo”.

Àcerca deste assunto, Mi-guel Costa respondeu que “ape-sar de na Assembleia Municipal,a senhora presidente da Câma-ra dizer que já havia terreno, averdade é que ainda nada foi co-municado à Junta de Freguesia”.“Por isso, ainda não temos nada,estamos à espera que nos co-muniquem”, acrescentou.

Catarina Dantas, do PS, pros-seguiu o assunto, manifestando-

se “confusa” com as declara-ções do secretário da Junta ecom a informação escrita do pre-sidente do executivo, onde cons-ta “o lançamento do procedimen-to” para a obra. “Se não tem ter-reno como lança um procedimen-to? Em que base legal é que sebasearam para o lançar?”, ques-tionou.

A socialista considera que“mais uma vez, mete-se o carroà frente dos bois, porque aindanão se fez a cedência oficial,mas já se está a lançar um pro-cedimento que não é da fregue-sia, nem da Câmara nem da pa-róquia”. “É uma falta de conside-ração por aqueles que queremcontribuir graciosamente para odesenvolvimento da nossa fre-guesia, que se trata da famíliaCruz (proprietária do terreno)”,sublinhou.

Catarina Dantas questionouainda o executivo sobre se o pro-cedimento está a “respeitar arecente lei dos compromissos,em que tem que ser cativada averba referente a essa empreita-da”, ou seja, “os organismos pú-blicos que lancem um procedi-mento têm que ter previsível quenos três meses seguintes têmdinheiro para pagar essa obra”.

O elemento do PS quis sa-ber também, acerca do ajustedireto feito para “a parte de pe-dreiro”, se a Junta de Freguesia

“considera que é legal o parce-lamento, ou seja, a divisão des-ta obra em vários procedimentosquando o objeto é só um”.

Miguel Costa respondeu queo lançamento do procedimentotrata-se do “pedido para saber seo projeto que havia dá para o ter-reno de mil metros (quadrados)”.“Assim, quando tivermos o ter-reno disponível já temos tudopara avançar com a obra”, sus-tentou.

E sobre a nova lei dos com-promissos, Miguel Costa afirmouque “a Junta tem um saldo decerca de 60 mil euros”, por isso“se o projeto conta com uma ver-ba que não chega a esse valor, éevidente que podemos fazer”.

Ainda em resposta a FilipePortela, que se referiu ao slogande campanha de António Azeve-do (Bougado Grande), MiguelCosta enunciou a “maior apos-ta” do executivo que é o BougadoSolidário, que “ajuda muitas fa-mílias e que têm sido cada vezmais”.

“Todas as promessassão para se cumprir”

A Assembleia aprovou a Con-ta Gerência e Inventário de 2011,com sete votos favoráveis do PSDe CDS e quatro abstenções doPS. Com o mesmo sentido devoto teve a revisão orçamental,

que propunha a inclusão do sal-do do ano anterior, cerca de 46mil euros para despesas de ca-pital a aplicar na Casa Mortuária,e 15 mil euros para instituiçõessem fins lucrativos, para aplicarno projeto Bougado Solidário.

Filipe Portela questionou oexecutivo sobre a percentagemde execução orçamental de vári-as rubricas, uma das quais os21 por cento de pavimentações,justificando que há ruas que ne-cessitam de intervenção como“as ruas do Passadouro, do Agri-cultor e Poeta António Correia daSilva”.

Alegando não estar documen-tado para esclarecer o membrosocialista sobre a maior parte dasrubricas, Miguel Costa referiu-seapenas às pavimentações, expli-cando que “a Junta, com 32500euros fez muitos arranjos na fre-guesia, como a rua Aldeias deCima”.

Vasco Torres, elemento doPS, também interveio para soli-citar a resolução de alguns pro-blemas na aldeia da Maganha,como o “perigo” que um eco-pon-to está a provocar numa rua. Osocialista pediu ainda interven-ção da Junta de Freguesia na lim-peza da rua que dá acesso àAzenha do Abel e da conserva-ção do painel de azulejos de umafonte. Miguel Costa confirmouque o executivo vai estar atentoa estes problemas.

No período de intervenção dopúblico, a Junta de Freguesia foialvo de críticas de Vítor Maia,que acusou o executivo de nãoconcretizar nenhum dos projetos“prometidos” como “o edifícioescolar nas Pateiras, o pavilhãomunicipal, a Casa Mortuária, oCentro Comunitário e o posto desaúde”.

Miguel Costa contrapôs, re-ferindo que “as promessas quese fez são todas para se cum-prir”, informando que “a ARS (Ad-ministração Regional de Saúde)vai arrancar com as obras docentro de saúde ainda este ano”.

Por outro lado, FranciscoPaiva elogiou o trabalho feitopela Junta e a elaboração doboletim “que chamou a atençãopara os problemas da fregue-sia”, pois “agora estão a fazer-se as coisas”.

Miguel Costa (2º à esquerda) substituiu António Azevedo

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Magda Araújo

A Assembleia de Fregue-sia de S. Romão do Coronadodiscutiu as obras realizadasno cemitério, a poupança re-alizada pelo executivo e oprotocolo de delegação decompetências celebrado coma autarquia.

“O que se poupa é impen-sável. Se todas as Juntas e Câ-maras fizessem o mesmo, oscortes seriam muito menores”.Foi desta forma que Adriano Vas-concelos, secretário da Junta deFreguesia de S. Romão do Co-ronado, se pronunciou devido àpoupança feita pelo executivo. Doano anterior transitaram mais de40.500 euros, que foram alo-cados a receitas de investimen-to, com a aprovação da maioriada Assembleia de Freguesia eduas abstenções do Partido So-cialista.

Na sessão de segunda-feira,da qual estiveram ausentes apresidente da Assembleia e o

Executivo de S. Romão quer terminarCasa da Quinta

presidente do executivo, foi osecretário da Junta que respon-deu às questões dos membrosda Assembleia. Adriano Vascon-celos afirmou, na senda da pou-pança feita pela Junta, que aCasa da Quinta é uma das prin-cipais apostas para este manda-to: “Compreendo que esta obrafaça muita azia a alguns. Todosos mandatos deixamos algo àfreguesia e neste deixaremos aCasa da Quinta, que é umamais-valia”.

Para além do saldo que tran-sita de 2011, a Junta de Fregue-sia vai também aproveitar as re-ceitas da concessão da casa devenda de cera, existente no ce-mitério. Este assunto foi levan-tado por Cecília Pereira, do PS,que quis saber “em que moldes”foi feito o procedimento para oaluguer do espaço e o valor acor-dado com o concessionário.

Adriano Vasconcelos expli-cou que, antigamente, a Juntapermitia a exploração daqueleespaço sem tirar proveitos, noentanto “achou por bem come-

çar a cobrar para ajudar a supor-tar as despesas” da freguesia. “AJunta lançou um procedimentocom o valor base de 250 euros esó apareceu uma proposta de300 euros. O concurso foi afixa-do nos locais públicos”, frisou.

Cecília Pereira questionouainda o executivo sobre se temautorização do Ministério da Saú-de para abrir campas numa dis-tância de dez metros das contru-ções existentes e Adriano Vas-concelos garantiu que a interven-ção está “dentro da legalidade”.“Dentro do perímetro do cemité-rio, podemos fazer as sepulturasque quisermos”, afirmou. O se-cretário da Junta acrescentouainda que a abertura de novascampas foi uma forma de a Jun-ta de Freguesia “conseguir arran-jar fontes próprias de rendimen-to” e “como a Câmara não dá di-nheiro, o executivo tem que con-seguir outra maneira de custearas despesas”, acrescentou.

Ricardo Faria, do PSD, viu“com agrado” alguns “buracostapados” nas ruas da freguesia

e queria saber quem o tinha fei-to. Adriano Vasconcelos afirmouque “apesar de serem da respon-sabilidade da Câmara Municipal,foi a Junta de Freguesia que ostapou”. O social-democrata ficou“satisfeito” pela medida do exe-cutivo romanense, mas não dei-xou de criticar a autarquia, frisan-do que a Trofa “é um concelhocom dois pesos e duas medidas”.

Adriano Vasconcelos afirmouainda que “há três anos que aCâmara não paga o que deve”que, segundo o secretário daJunta, são já “50 mil euros”.

Depois de aprovar a ContaGerência de 2011, por maioria eabstenção do PS, a Assembleiade Freguesia discutiu o protoco-lo de delegação de competênci-as a atribuir pela Câmara Muni-cipal, que prevê um corte de 20por cento, relativamente ao an-terior, como acontece com todasas outras freguesias do conce-lho.

Armindo Maia, que tomou olugar de presidente da Assem-bleia, lamentou a redução das

verbas, afirmando que “a popula-ção fica sem investimento paraa resolução dos seus proble-mas”.

Cecília Pereira aproveitoupara questionar que, se não fos-se no protocolo, “quais as outrasvias” que a autarquia teria “parafazer o corte”. “A Câmara tem quepoupar 200 mil euros e não háoutra maneira de poupar. Nãovamos ser mais papistas que oPapa. Temos que ter noção decomo está o concelho e o País”,argumentou.

Adriano Vasconcelos contra-pôs, considerando que “os valo-res que se gastam em festas,Feira Anual e outras coisas po-diam ser atribuídos às juntas defreguesia”. Já Ricardo Faria “nãoassinava o protocolo se fosse opresidente”, mas sabe que “o di-nheiro é necessário para as des-pesas mensais”.

O secretário da Junta apelouà aprovação do protocolo, porque“mais vale este que nenhum”. AAssembleia confirmou, aprovan-do o documento por unanimida-de.

No período de intervenção dopúblico, João Guilherme lamen-tou o facto de “nada se fazer”relativamente a um muro que“está sem segurança” e quepode cair na Escola Básica 2/3da freguesia. Adriano Vasconce-los respondeu que o assunto “émuito badalado” e que o local“está sinalizado”. O secretário daJunta, que remeteu responsabi-lidades para a autarquia, afirmouque “só se vai fazer algo quandoacontecer alguma coisa de mal”.

Assembleia aprovou protocolo de delegação de competencias

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 20128Atualidade

Patrícia [email protected]

Proposta do Plano deReequilíbrio Financeiro foirejeitado pelo CDS/PP e PPD/PSD depois de na sessão dasemana passada estes doispartidos terem deixado aassembleia sem quórum paravotar.

Devido à interrupção na últi-ma Assembleia Municipal Extra-ordinária, por falta de quórum,depois do abandono da sessãopor parte dos membros do PSDe do CDS, foi necessário mar-car uma nova sessão, para quefosse possível tratar dos doispontos na ordem do dia: Oreequilíbrio financeiro e os proto-colos de delegação de compe-tências com a junta de fregue-sia.

A assembleia começou pelavotação da proposta do plano doreequilíbrio financeiro, já que adiscussão tinha decorrido nasegunda-feira. Proposto a vota-ção, o plano foi rejeitado com14 votos contra da oposição, e13 favoráveis do Partido Socia-lista (PS). Carlos Martins presi-dente da junta do Muro, eleito naslistas do CDS, ausentou-se davotação, tal como fez na sessãoda semana passada.

Renato Pinto Ribeiro, da ban-cada CDS/PP fez questão de leruma declaração de voto, frisan-do que decidiu não se ausentarda votação, pois não queria que

Assembleia Municipal Extraordinária

Oposição chumbou plano de reequilíbrio financeiro

esta sessão tivesse o mesmodesfecho que a da semana pas-sada. Adiantou que votou contrao documento por achar que este“não serve os interesses” dostrofenses, considerando que “oexecutivo apenas está a adiar oproblema para 2017 e a compro-meter seriamente o futuro doconcelho”. O centrista afirmouque o plano “não apresenta in-formação detalhada na aplicaçãodos 34 milhões de euros”, nemna “aplicação dos cortes a insti-tuições sem fins lucrativos”, im-possibilitando-os de saber aquem e quanto pretendiam pa-

gar e cortar. Além disso, o mem-bro asseverou que com este pla-no “as famílias trofenses e asempresas instaladas no conce-lho irão viver com mais dificulda-des”. Os cortes nas transferên-cias para as juntas de freguesiafoi outro assunto apontado, poisa informação contida no docu-mento é contrária a apresentadapelo vice presidente da CâmaraMagalhães Moreira. Também operíodo de carência de cincoanos, não agradou ao CDS/PP.

Joaquim Oliveira, presidentede Junta de Freguesia deAlvarelhos também apresentou

uma declaração de voto em seunome e de todos os presidentesda junta do PSD, acusando oexecutivo camarário de decidir deforma ditatorial “e autista” o pla-no financeiro, sem nunca ouvir aopinião dos autarcas e do movi-mento associativo sobre o docu-mento. Já as medidas contidasno plano financeiro não agrada-ram às juntas de freguesia, poisprevê a “redução dos protocolosde delegação de competênciascom as juntas de freguesia emcerca de 48 por cento, a redu-ção das transferências para omovimento associativo em cer-ca de 26 por cento e a elimina-ção dos subsídios para as obrasa executar pelas juntas de fre-guesia em 100 por cento”. Já paraas empresas municipais estavaprevisto um aumento “em 400 porcento para as despesas corren-tes e em 1,6 milhões de eurospara subsídios de capital”. O quena sua opinião descredibiliza “oexcelente trabalho realizado pe-las juntas de freguesia.

Para que houvesse uma re-dução de despesas, o autarcadestacou três medidas: a elimi-nação das empresas municipais,a reestruturação de todos osdepartamentos e serviçoscamarários e uma redução drás-tica da contratação de prestaçãode serviços por entidades exter-nas. Com estas medidas osautarcas acreditam que seriapossível haver “uma reduçãoefetiva da despesa”, contribuin-

do “para a sustentabilidade finan-ceira do município”.

Também António Barbosa,membro da bancada social-de-mocrata, entende que este pla-no seria uma “ferramenta útil”,que permitiria que o municípiopagasse as dívidas a fornecedo-res e instituições bancárias, acei-tando como válido os 34 milhõesde euros de empréstimos maisa vigência de 20 anos. Contudonão concorda com o período decarência de cinco anos, “com ocorte global de cerca de 50 porcento das transferências para asjuntas de freguesia e também pornão haver qualquer explicaçãosobre os cortes, a quem e onde,nas transferências de subsídiospara as associações do conce-lho”. O aumento “exagerado” pro-duzido nos tarifários daTrofáguas, em matéria de sane-amento e resíduos sólidos, éoutro ponto que a bancada PPD/PSD está em desacordo.

Já Pedro Ortiga defendeu queo “plano de reequilíbrio financei-ro era fundamental no timmingem que era proposto, para quepudesse surtir efeito naquilo quejá foi veiculado como eventuaisprogramas especiais por parte dogoverno e outras instituições”,considerando “fundamental arespetiva aprovação imediata da-quilo que era um plano orien-tador”.

O membro da bancada soci-alista frisou que “este era umdocumento necessário e exato,para ser aprovado nesta sessão”,para que se pudesse proceder aopagamento aos fornecedores,“que há muitos anos estão a so-frer por negligência doutrem quehoje, mais uma vez, provam airresponsabilidade da formacomo não só criaram a dívidacomo depois inviabilizam a solu-ção para a mesma”.

No final da sua intervenção,Pedro Ortiga mostrou-se orgulho-so por terem votado favoravel-mente, visto que os partidos epopulação em geral conhecemos traços gerais deste documen-to que foi apresentado em no-vembro de 2011.

Joana Lima, presidente daCâmara Municipal da Trofa, afir-mou que “se inverteram os fac-tos”, pois “há uma distorção detudo o que foi feito e de tudo oque foi dito”, pois foi o executivoanterior que “deixou a dívida de

PSD e CDS não viabilizaram o plano de reequilibrio financeiro

PS considerou que o plano era “um documento necessário”

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cerca de 66 milhões de euros” eque hipotecou o futuro dostrofenses durante 11 anos. Elo-giou ainda a “atitude correta dosvereadores do PSD que votaramcom responsabilidade um pontoque era importante”. Por essarazão, a presidente acredita quehaja a existência de “umdesfazamento muito grande en-tre o grupo parlamentar do PSDe os vereadores do mesmo par-tido”, pois a votação que os mem-bros do PSD fizeram põe emcausa o futuro da Trofa.

Além disso, sublinhou que oplano de reequilíbrio financeiro foiapresentado, em novembro de2011, às associações, presiden-tes de juntas de freguesia e mem-bros de assembleia, onde forampedidas sugestões. Ainda decor-reu uma outra reunião com ospresidentes de junta, onde che-garam a acordo relativamente àpercentagem de redução nastransferências, por ser essenci-al que os presidentes tenhamdinheiro para gerir as juntas defreguesia, deixando a autarquiade fazer obras.

Apesar de o plano ter sidorecusado pela oposição, JoanaLima garante que o executivotudo fará para “tentar doutra for-ma conseguir que o município daTrofa não fique prejudicado”.

Protocolo de delegação decompetências nas juntas

aprovado por unanimidade

O último ponto do período daordem do dia prendia-se com adiscussão e votação da propos-ta de protocolos de delegação de

competências nas juntas de fre-guesia. Com este documento, aCâmara Municipal da Trofa “de-lega competências nos presiden-tes de juntas de freguesia”, ten-do existido uma redução de 20por cento relativamente aos an-teriores protocolos.

António Azevedo, presidenteda Junta de Santiago aproveitoupara clarificar que esta delega-ção de competências não podiaser vista como um subsídio ou“uma esmola”, pois o dinheiro éusado para fazer a conservaçãode todas as ruas, jardins e es-colas da freguesia. O autarcaafirmou que os presidentes dejunta estão conscientes quantoao esforço financeiro que deveser feito por todos. Contudo nãoconcordam com o que estavaexpresso no plano de reequílibriofinanceiro: redução de 48 porcento mais a eliminação de to-dos os subsídios ao investimen-to. Em resposta, Joana Lima fri-sou que nunca se referiu a estatransferência como uma esmo-

la, porque os presidentes têmfeito “um trabalho notável”, sen-do que esta delegação de com-petências “é um acréscimo dedinheiro e de trabalho”. No en-tanto não concorda com as pa-lavras de António Azevedo quan-do proferiu que a Junta de Santi-ago de Bougado tem a seu car-go a limpeza de todas as ruas emanutenção de todos os jardins,pois quem faz a manutenção dosjardins do Souto de Bairros, emfrente à Casa da Cultura, no Lar-go dos Salgueirinhos, todos osespaços ajardinados frontais eadjacentes ao pólo 2 do municí-pio, canteiros da rua AméricoCampos, junto ao estádiotrofense, rotunda do Modelo, can-teiros e árvores na avenida dasPateiras, árvores da rua de Moi-nhos da Lagoa e escolas é aCâmara da Trofa.

O protocolo de delegação decompetências nas juntas de fre-guesia foi proposto a votação,tendo sido aprovado por unani-midade.

No período de intervenção do público, Sérgio Humberto, presi-dente da concelhia do PSD da Trofa aproveitou para fazer algunsreparos.

Relativamente a acusação de Joana Lima, quando proferiuque havia um desfazamento entre o grupo parlamentar e os vere-adores do PSD, Sérgio Humberto afirma que a presidente “nãotem de se preocupar, pois não é da sua competência”.

“Os trofenses votaram no Partido Socialista para gerir e gover-nar, não para fazer oposição à oposição. Preocupe-se com go-vernar”, declarou.

Já a ausência da presidente da Câmara Municipal da Trofa naúltima assembleia extraordinária, foi outro ponto abordado porSérgio Humberto, que questionou-a sobre os assuntos que foitratar a Lisboa, a que horas foi a reunião e a sua duração, queimpossibilitou a sua presença.

Esclareceu ainda que o PSD era a favor de um plano dereequilíbrio financeiro, porém este era “um mau plano”. O partidosocial-democrata mostrou a sua disponibilidade “para dar o seucontributo para um melhor plano”.

No final, pediu a Joana Lima para “não se preocupar em res-ponsabilizar constantemente o partido Social Democrata pelosoito anos que esteve a frente da câmara municipal, mais os trêsna comissão instaladora com o CDS/PP”.

“Assumimos o erro de que nem tudo foi bem feito, (...) aliás oPSD já foi julgado nas urnas em 2009. Não chegue ao fim domandato, em 2013, dizendo que não fez absolutamente nada,vitimizante por todo o passado que o PSD teve à frente dos des-tinos do concelho da Trofa”, finalizou.

Joana Lima declarou ter “muito gosto em dizer aos trofenseso que foi fazer” à secretaria de Estado da Economia, em Lisboa,no entanto frisou que não tem que dar satisfações relativamente“à hora, com quem estive, com quem fui, onde é que almocei”.

“A reunião com o Secretário de Estado, Almeida Henriques,tinha em vista saber o ponto de situação das candidaturas aoQREN para fazer uma reavaliação” e dar uma resposta sobre acontinuidade das candidaturas. A última reunião de Joana Limafoi “nas Estradas de Portugal para saber qual era o estado doprojeto da variante à estrada nacional 14”, pois há “alguns empre-sários da nossa terra que se vêm confrontados com situaçõesmuito difíceis de resolver”.

Sérgio Humbertoquestiona Joana Lima

Stefanie Correia

No próximo mês de maioa Câmara Municipal da Trofapromove o Encontro Lusófonode Literatura Infantojuvenil2012. Durante uma semanaescritores e ilustradorescontactam com várias escolasdo concelho trofense.

A Trofa transforma-se, entreos dias 5 e 12 de maio, na capi-tal da lusofonia com a nova edi-ção do Encontro Lusófono de Li-teratura Infantojuvenil 2012. ACâmara Municipal da Trofa reú-ne escritores e ilustradores dospaíses lusófonos, em exposi-ções, concertos, formações, ofi-cinas de jogos e peças de teatro

Encontro Lusófono de Literatura na Trofa

Semana Lusófona na Trofana Casa da Cultura da Trofa.

Ao longo de todo o encontroo evento acolhe encontros entreos convidados Ana Luísa Amaral,Ana Maria Magalhães, AnabelaMimoso, Daniel MarquesFerreira, Manuela Costa Ribeiro,Maria João Lopo de Carvalho,Regina Gouveia, Sérgio Godinho,Sónia Borges, Vanda FurtadoMarques e Zetho Gonçalves e asescolas do concelho da Trofa,possibilitando um contacto coma cultura lusófona e com algunsdos autores que estudam nassalas de aula.

ProgramaSábado, 5 de maio é dia de

inauguração e conta com aatuação do conto “Índio Bolha”,

conto vencedor do PrémioMatilde Rosa Araújo, interpreta-do pelos Meninos Cantores doMunicípio das Trofa, o lançamen-to oficial do livro “Índio Bolha” deIvone Teixeira e Cristina Vilarinhoe a entrega do prémio “Melhoresleitores da Biblioteca 2011”.

Já no dia 6 de maio há con-certo interpretado pela Orques-tra Ritmos Ligeiros, a apresen-tação do livro “Areais do Vento”de Joaquim de Matos Pinheiro elançamento do livro “SilêncioPoético” de Hélder Castro.

Segue-se no dia 7 de maioum encontro com Regina Gou-veia e Ana Maria Magalhães umadas autoras da coleção “UmaAventura”.

Os encontros entre escola e

escritores prosseguem a 8 demaio, terça-feira, com VandaFurtado Marques e na quarta equinta-feira com a presença deAnabela Mimosa e das escrito-ras Manuela Costa Ribeiro eMaria João Lopo de Carvalho,respetivamente.

A Casa da Cultura continua aespalhar lusofonia a 11 de maiocom o encontro com Ana LuísaAmaral, Daniel Marques Ferreirae o cantor Sérgio Godinho, queestará na Trofa como autor de li-teratura juvenil.

No dia 12 de maio decorre olançamento do cd/livro “Gira Gi-rassol” de Ivo Machado e para oúltimo dia a autarquia traz à Trofao espetáculo de Carlos AlbertoMoniz intitulado Lusofonias, pe-

las 21.30 horas. Neste trabalhoCarlos Alberto Moniz interpretatemas da música tradicional por-tuguesa bem como algumas so-noridades características de pa-íses de língua oficial portuguesa.

Ao longo de toda a semana,a Casa da Cultura da Trofa rece-be sessões de formação comworkshops e oficinas de jogos erepresentações de teatro com aspeças “O Rei e a Estrela”, “AHerança de D. Filipa e D. JoãoI”, “Três pancadas” e o“Principezinho”.

Os Agrupamentos Escolaresdo concelho também terão umavoz ativa ao longo de todo esteencontro no que se refere aosespetáculos de animaçãonoturna.

Presidente garante que vai tentar que a Trofa não seja prejudicada

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 201210Atualidade

Patrícia [email protected]

Uma loja de compra deouro situada na Rua Conde S.Bento, em S. Martinho deBougado, foi assaltada.

Milénio Gold foi alvo de uma“visita dos amigos do alheio”.Tudo terá acontecido ao final datarde de sexta-feira, dia 20.

Segundo informações reco-lhidas no local, o assalto teráocorrido pelas 18.50 horas quan-do três jovens invadiram a Milé-nio Gold, loja de compra de ouro,situada na Rua Conde S. Bento.

Antes de terem realizado oassalto, os jovens, com cerca de20 anos, terão se feito passar porclientes, questionando a funcio-nária acerca de preços de algu-

Mais uma lojade ouro assaltada

mas peças.Mais tarde voltaram à loja

mas, desta vez, a intenção já eraoutra. Enquanto um dos jovenspremaneceu à porta da loja, osoutros entraram para cometer odelito, tendo um deles ameaça-do a funcionária com uma armacortante. Com medo do que estapoderia fazer, fecharam-na nowc, pondo-se logo em fuga. Osassaltantes roubaram cerca de500 euros. Entretanto a funcio-nária conseguiu entrar em con-tacto com a sua colega da outraloja de compra de ouro, situadano interior do Centro Comercialda Vinha. Esta foi até à loja econseguiu libertá-la, chamandode seguida a Guarda NacionalRepublicana da Trofa, que este-ve no local a tomar conta da ocor-rência.

Em menos de 15 dias, ocafé/restaurante Bela-Vista,face à estrada nacional 14,em Santiago de Bougado, foiassaltado por duas vezes. Osprejuízos dos assaltos devemascender os quatro mil euros.

Ramiro e Fernanda Pereiranão têm tido uma tarefa fácil nagestão do café/restaurante Bela-Vista. Em menos de 15 dias, oestabelecimento, situado emLantemil, foi assaltado por duasvezes. No total, os assaltantesfurtaram três plasmas, sumos,bebidas alcoólicas, chicletes, re-buçados e dinheiro, num valorsuperior a quatro mil euros.

No primeiro assalto, ocorridona madrugada de quarta-feira,dia 11 de abril, os assaltantesdestruíram o estabelecimento,furtaram dois plasmas, de gran-des dimensões, bebidas, um lei-tor de DVD e cerca de quatro mileuros em dinheiro, que estariaguardado dentro de um cofre es-condido na cesta de costura.

Já esta semana, decorreuum novo assalto, na madrugadade segunda-feira, dia 23. Segun-do os proprietários, os indivídu-os partiram o vidro da porta dacozinha e, por aí, destrancaram

Assaltos ao Bela-Vistarenderam mais de 4 mil euros

as fechaduras. Desta vez, foimais o prejuízo dos estragos doque os materiais furtados. Os“amigos do alheio” destruíram oestabelecimento, onde a máqui-na de tabaco e uma arca conge-ladora não escaparam. Tambémas arcas frigoríficas, que esta-vam no interior do balcão, foramdeixadas abertas. Além disso,aproveitaram “para matar” a sedee a fome, tendo ainda deixadona janela um compal com apalhinha. Antes de irem embo-ra, os assaltantes ainda tiveramtempo de furtar todas as bebidasde um frigorífico, um plasma, demenor dimensão, e ainda gulo-seimas.

“Quem foi, à priori, conhece

muito bem a casa. Destruíram afechadura da porta, destruíramtudo. Só por aqui é que podiamentrar, porque o resto das jane-las estão resguardadas com ogradeamento. Esta era a únicaporta viável, por isso é que digoque foi quem sabia muito bem oque estava a fazer. Penso quesão pessoas que querem quesaia ou que estejam a embirrarcomigo, porque nota-se que nãovieram pelo dinheiro, mas simpara destruir tudo”, asseverouRamiro Pereira.

A Guarda Nacional Republi-cana da Trofa e o Núcleo de In-vestigação Criminal de SantoTirso estiveram no local a pro-ceder à recolha de provas. P.P.

Um homem de 36 anos deidade ficou ferido com gravidadena sequência de um acidente detrabalho na empresa Brasmar, nafreguesia de Guidões, no dia 20.

A vítima estaria alegadamentea retirar uma palete de bacalhau,com uma máquina de transpor-te de cargas, acabando por to-car numa outra que acabou porlhe cair em cima.

O alerta foi dado às 9.49 ho-ras, tendo o INEM accionado osBombeiros Voluntários da Trofa,que fizeram deslocar para o lo-cal uma ambulância de socorro

com dois elementos, sendo tam-bém destacada a viatura médicade emergência e reanimação(VMER) de Vila Nova de Fama-licão. Fonte do Gabinete de Co-municação do INEM adiantouque o homem de 36 anos “apre-sentava sinais de hipotermia, fra-tura dos membros inferiores, umtraumatismo cranioencefálico li-geiro, estando a perder muitosangue pela cabeça”.

O ferido,considerado gravefoi transportado, com acompa-nhamento médico, para o Cen-tro Hospitalar de Médio Ave

Ferido grave na Brasmar(CHMA), de Vila Nova de Fa-malicão. Segundo o NT conse-guiu apurar o sinistrado foi trans-ferido para o Hospital da Trofa ejá ao final da tarde de sábado terásido submetido a uma interven-ção cirúrgica ao fémur direito. Se-gundo fonte próxima da vítima, ohomem não corre risco de vida eestá a recuperar dos gravesferimentos que sofreu.

O NT contactou a empresamas, até ao fecho de edição, nãoconseguiu obter quaisquer decla-rações sobre as causas desteacidente.

NIC esteve no local a recolher indícios

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Caras(os) Trofenses,

O PSD Trofa contribuiu com o seu voto na Assembleia Muni-cipal para inviabilizar a aprovação do Plano de Reequilíbrio Finan-ceiro para o Município da Trofa, proposto pela Câmara Socialista.É importante que conheçam os motivos que nos levaram a proce-der deste modo.

Como sempre dissemos, nós somos a favor de um Plano quereequilibre as Contas do Município. A nova legislação (Lei dosCompromissos) assim o determina uma vez que é necessáriosatisfazer em tempo útil os compromissos de curto prazo.

Mas em todo este processo deparamos com uma fuga aodiálogo por parte da Câmara e a partir de dado momento maisparecia que a Presidente da Câmara queria mesmo era ver oPlano chumbado, pois:

- Percebeu que o Governo se prepara para estabelecer umprograma de financiamento dos Municípios com condições maisvantajosas;

- Não fez o mínimo esforço para estar presente na 1ªAssembleia Municipal em que foi abordado este assunto;

- Dramatizou e vitimou-se até parecer mal, preocupando-seapenas com o seu interesse político-partidário e não com o inte-resse do Concelho da Trofa.

Quem atua com esta arrogância não está minimamente inte-ressado em encontrar uma solução, quer é manter e alimentar oproblema.

Então pergunta-se: A Presidente da Câmara queixa-se dequê?

- Da sua arrogância?! Da sua intolerância?! Da menor consi-deração que lhe mereceu a Assembleia Municipal na 1ª sessão?!Da sua fuga ao diálogo?! Ou será do Plano que apresentou cheiode falhas, contradições e medidas erradas que só iam prejudicaro Concelho no futuro?! Afinal de que se queixa a Presidente deCâmara?!

Estar na Câmara é para governar o Concelho. E Governar éconsertar e implementar medidas, dialogando, dando aberturaaos outros por forma a adequar essas ações aos seus destinatá-rios, neste caso todos os Trofenses. Não é andar sempre a fugire a invocar o passado para desculpar as incompetências do pre-sente e a ausência de um projeto de esperança para o futuro.

Numa coisa a Presidente da Câmara esteve certa naAssembleia Municipal da passada segunda-feira, quando afirmou“…a Assembleia Municipal até ficou a ganhar com a minha au-sência…”. Não é só a Assembleia Municipal, senhora Presiden-te, é sobretudo o Concelho que ficará a ganhar quando deixar aPresidência da Câmara.

Caras(os) Trofenses,O nosso compromisso é convosco. Contamos muito proxi-

mamente dar-vos a conhecer uma forma mais eficaz e mais equi-librada em termos de gestão do Município de ultrapassar estasituação.

O PSD Trofa é um partido responsável e sempre colocou osinteresses do Concelho e dos Trofenses acima de quaisquer ou-tros. Por isso continuaremos atentos na defesa do nosso Municí-pio. Este é e será sempre o nosso compromisso.

Trofa, 24 de Abril de 2012O Presidente da Comissão Política Concelhia

Sérgio Humberto Silva

COMUNICADO

PELA DEFESA DO FUTURODO CONCELHO DA TROFA

Comunicado do Partido Socialista da TrofaNa sequência da posição irresponsável do PSD nas últimas duas Assembleias Municipais, impor-

ta falar verdade e esclarecer os Trofenses.

Na Assembleia Municipal de 30 de Abril de 2009, na sua intervenção sobre a prestação de contasdo Município relativas ao ano de 2008, e de acordo com os dados então disponibilizados pelo execu-tivo PSD, o Dr. Magalhães Moreira, dizia de forma preocupada que a dívida da Câmara Municipal daTrofa rondava já os 37 milhões de Euros.

Em Outubro de 2009, o PS ganha as eleições autárquicas e assume a gestão do Município daTrofa, confrontando-se desde logo com uma realidade que os documentos até então apresentadospelo executivo do PSD não demonstravam.

Terminada a auditoria da Deloitte, o executivo camarário, toma conhecimento da situação catas-trófica das contas do município.

Senão vejamos algumas situações:·Dívida de gaveta, ou seja facturas não contabilizadas, algumas delas do ano de 2003!·Procedimentos mal feitos, que não permitem os pagamentos a esses fornecedores. Para conse-

guirem receber estes fornecedores terão de recorrer a tribunal, provar o fornecimento ou serviço e aautarquia assumir a dívida, pagar os juros e as custas do tribunal!

·A grande obra deste município, o Aquaplace totalmente por pagar, já com o processo em tribunale com 1 milhão de Euros, de trabalhos a mais (aliás esta era uma prática comum das obras daautarquia, sempre trabalhos a mais!).

·Saneamento por pagar!·Processos judiciais em curso!·Obras já concluídas não cabimentadas e algumas sem qualquer procedimento!·Empréstimos vencidos, nomeadamente os 12,5 milhões de euros na CGD!·Compromissos assumidos sem acautelarem o respectivo e necessário financiamento, nomeada-

mente as obras das escolas.·Processos de candidatura do QREN, mal estruturados em termos de projecto e de financiamento!

Infelizmente, não são só estes os casos, mas devido à escassez de espaço, não nos permiteelencar todas as situações que o executivo do Partido Socialista herdou do PSD.

Os valores finais são em dívida e compromissos assumidos: 66 milhões de Euros!Para fazer face à necessidade urgente da redução das despesas, e conscientes que muitos dos

gastos eram exagerados, o executivo do Partido Socialista, tomou um conjunto de medidas, cujosresultados, a título de exemplo são os seguintes:

· Em 2008 o executivo PSD, nas suas despesas gastou 153.491,73€ e em 2010 a gestão doPartido Socialista, gastou 30.641,38€ e já em 2011, passou para 28.090,61€!

· Despesas com subsídios de transporte dos funcionários do município, em 2009, 77.321,82€, elogo no ano seguinte já com o executivo socialista, os custos nesta rubrica desceram para 5.685,30€!

· Apesar da diminuição do número de funcionários da autarquia o executivo do Partido Socialista,conseguiu também diminuir de forma drástica as horas extraordinárias. Durante o ano de 2009 aCâmara Municipal da Trofa pagou aos seus funcionários em horas extraordinárias 171.092,64€ e jáem 2010 com a gestão do Partido Socialista a autarquia gastou 61.616,78€!

O executivo socialista, pelo trabalho demonstrado nestes dois anos ao nível das poupançasconseguidas nas despesas com pessoal, despesas correntes, avenças e outros custos não recorren-tes e ao nível controlo da dívida, mostra-se capaz de assumir este projecto que restituirá a credibilidadefinanceira ao município.

Se a Câmara da Trofa necessita deste Plano de reequilíbrio, não é para fazer face às exigênciasdecorrentes da nova legislação, não é para fazer obras mas para pagar as dívidas que fizeram duranteanos de gestão danosa e irresponsável do PSD!

O PSD hipotecou o futuro da Trofa e dos Trofenses e quer agora esquecê-lo e fazer de conta quenada tem a ver com esta herança pesada que deixou!

Quem os ouve falar e não os conhece, até parece que nada têm a ver com isto, mas os númerose os factos não enganam! São claros e transparentes!

O PSD fez a dívida, não a pagou e não a quer deixar pagar!Apesar do PSD ter virado costas aos trofenses, o PS não desistirá do seu projecto e de defender

os interesses do concelho da Trofa. Os Trofenses sabem que podem contar com o PS para defendero futuro da Trofa e recuperar o tempo perdido.

E vamos consegui-lo, com seriedade, transparência, rigor, muito trabalho, determinação e dedica-ção ao serviço da Trofa e dos Trofenses!

O Partido Socialista da Trofa congratula-se com trabalho desenvolvido por este executivo e acredi-ta que finalmente a Trofa está em boas mãos!

Trofa, 24 de Abril de 2012O Secretariado da Comissão Política do Partido Socialista da Trofa

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de abril de 2012 Atualidade13

Cátia [email protected]

Foi inaugurado o percursointerpretativo do Castro de Al-varelhos. Neste sítio arqueo-lógico, já é possível conhecermais sobre a ocupação du-rante a Idade do Bronze e oprocesso de romanização.

Dois centuriões desafiavam ofrio de sábado à tarde e guarda-vam a primeira placa interpre-tativa do Castro de Alvarelhos. Oshomens, armados com escudose lanças, guardavam um patrimó-nio difícil de quantificar. À suavolta, outros figurantes,do Ran-cho de Santa Maria de Alvare-lhos, vestidos a rigor davam asboas vindas a todos aqueles quequiseram participar na inaugura-ção do percurso interpretativo doCastro, Monumento Nacionaldesde 1910 e considerado umdos maiores do Noroeste Penin-sular.

O arqueológo FranciscoQueiroga foi o responsável pelasplacas onde figuram os textosque documentam a ocupaçãodeste local desde a Idade do

Castro de Alvarelhos já tem percurso interpretativoBronze. “É uma ocupação bas-tante antiga, o qual foi construídona Idade do Ferro e que cobrepelo menos a última parte do pri-meiro milénio antes de Cristo eque tem vida quando se iniciou oprocesso de romanização e seultima a conquista da Penínsu-la. A partir daí, vai assumir pa-drões de romanização que nãosão muito comuns nos castrosda região, o que o torna único einteressante”, explicou ao NT eà TrofaTv.

Quanto à importância arque-ológica que o Castro assumenão há dúvidas: “Este local éenorme, não se sabe onde co-meça nem onde acaba”.

Com a limpeza e escavaçãofeita nos últimos anos, a equipaque estudou o Castro conseguiu“reunir um conjunto substancialde dados que permitem entendê-lo”, no entanto, mais do que con-tinuar a escavar, FranciscoQueiroga considera importante asua “proteção”. “O processo deinvestigação é cada vez maisoneroso e que nos traz proble-mas de conservação e proteção.A escavação deve ser sempreacompanhada de algumas me-

didas de salvaguarda. É neces-sário rentabilizar os dados quejá dispomos e investigar sobreeles”, explicou.

Assis Serra Neves, vereadorda Cultura, considera que a inau-guração do percurso interpre-tativo já devia ter sido feita em2010, aquando do centenário doCastro como Monumento Naci-onal, no entanto “só agora foi pos-sível” dar mais “este passo” paraa divulgação deste sítio arqueo-lógico. Apesar de admitir que

novas escavações iriam permitirdescobrir mais sobre este patri-mónio, o autarca ressalvou que“as dificuldades financeiras daautarquia não vão permitir fazeraquilo que era expectável”.

“A nossa missão é divulgar oCastro, mas também preservá-lo para que não seja vandali-zado”, acrescentou.

O vereador apelou ainda aostrofenses para que “venham visi-tar” este espaço, que se assu-me como uma das riquezas pa-

trimoniais do concelho. Opiniãosemelhante tem Joaquim Olivei-ra, presidente da Junta de Fre-guesia de Alvarelhos. “Satisfeito”com a inauguração do percursointerpretativo, o autarca espera-va “quer hoje, quer no passado,gostaria que a exploração doCastro já tivesse avançado mui-to mais”. “Nestes cem anos mui-to pouco se fez e os tempos dehoje são difíceis, mas penso quecom o empenho de todos se con-seguiria ir mais além”, rematou.

Castro é monumento nacional desde 1910

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 201214Atualidade

Stefanie Correia

Em abril de 2011, o Djtrofense Pedro Freitas, editouo seu primeiro tema e apenassete meses depois, recebeuum convite para o incluirnuma compilação de músicahouse e latina, de uma edito-ra alemã. O NT foi saber maissobre o passado, presente efuturo deste jovem artista.

Pedro Freitas, natural daTrofa, não conteve a emoçãoquando a editora alemã Club StarRecords o contactou para incluiro seu primeiro tema numa com-pilação de música house e lati-na. “Foi um dia muito feliz,estamos a falar de uma compi-lação à venda em todo mundo ecom bastante impacto. É um or-gulho representar a Trofa e Por-tugal”, contou o Dj trofense aoNT.

Cátia [email protected]

Numa conferência promo-vida pela FAPTROFA, o presi-dente da Confederação Naci-onal das Associações de Paissublinhou o papel dos pais navida das escolas.

Qual a importância da asso-ciação de pais no conselho ge-ral da escola? Foi sobre estaquestão que falaram os oradorese o público presente da 1ª confe-rência organizada pela Federa-ção de Associações de Pais daTrofa (FAPTROFA).

Albino Almeida foi considera-do pelo presidente da FAPTROFA, um orador “por excelên-cia”, não fosse ele presidente daCONFAP (Confederação Nacio-nal das Associações de Pais).Considerando que “é precisocentrar muito bem a primeira ta-refa dos pais”, que é cuidar daeducação dos filhos, AlbinoAlmeida defendeu ainda que osencarregados de educação “de-vem intervir na vida das escolas”,através das associações de pais,que, por sua vez, têm como fun-ção “criar condições que sirvamtodos os alunos”. “Quanto me-lhor forem essas condições paratodas as crianças, melhor sãotambém para os filhos de cadaum de nós”, sustentou.

O papel das associações depais está muito bem definido no

Conferência discute papel dos pais na escolauniverso educativo. Cabe a estaestrutura ser “a reguladora dosseus pares”, ou seja, “assumemo papel de representantes dospais, quer dentro quer fora daescola”, por isso “devem organi-zar-se para ouvir os pares e ospais, transmitindo depois às en-tidades com quem se relacionamas posições que sirvam os inte-resses de todos os pais que re-presentam”.

Albino Almeida alertou aindaque, no reverso da moeda, osparceiros devem cultivar uma re-lação sadia com as associaçõesde pais, a fim de existir umacorresponsabilização: “Se perde-rem, perdem juntos, se vence-rem, vencem juntos. Se enten-derem deixar os pais à margemdo processo, poderão vir a sercriticadas”.

Durante a conferência, o pre-sidente da CONFAP abordou al-gumas políticas educativas,como “as alterações à lei da au-tonomia, administração e gestãodo ensino não superior” e nessecapítulo Albino Almeida apela aque os pais “sejam proativos”,envolvendo-se “na procura desoluções para os problemas quediagnosticam e propô-las às es-colas ou às autarquias”.

No que diz respeito à possi-bilidade de haver fusão de agru-pamentos, Albino Almeida admi-tiu que pode haver o “perigo” deos encarregados de educaçãosentirem “o apelo de não partici-

par” na vida da escola, caso fi-que mais distanciado da sede deagrupamento.

“A agregação das escolasnão pode ser feita contra osautarcas, para garantir que ospais continuam a ser atendidosnas escolas de proximidade,estimulando a sua participação”,frisou.

Ainda sobre esta proposta doGoverno, o presidente da CONFAP afirmou que “deve ir muitopara além do que a lei prevê”.“Temos que nos empenhar paraque haja coerência pedagógica,serviços educativos de qualida-de, apoio social aos pais e tudoisso deve ser discutido no con-selho geral”, asseverou.

Albino Almeida aproveitoutambém para apelar às associa-ções de pais para que “valorizemos pais representantes de tur-ma, pois são esses que trans-mitem a mensagem e permitemque chegue à sede do agrupa-mento”. Na atividade tambémparticiparam Manuela Cunha,presidente do Conselho Geral doagrupamento de escolas deGondifelos, e Joana Lima, presi-dente da Câmara Municipal daTrofa. A edil trofense enumerouos projetos educativos que resul-taram de um “investimento avul-tado” por parte da autarquia e de-fendeu que as políticas educa-tivas “têm prioridade” na atuaçãodeste executivo, que se tem ba-

tido pela “igualdade de oportuni-dades”. “O acompanhamentodas crianças é essencial para aformação de cidadãos autóno-mos e para isso os pais têm umpapel relevante, que é insubs-tituível”, frisou.

José Maria Oliveira, presiden-te da FAPTROFA, fez um balan-ço positivo da conferência, quecontou com cerca de uma cen-tena de participantes. “Fizemosesta atividade para tirarmos al-gumas dúvidas sobre o papel dasassociações de pais nas esco-las e sobre a representatividadedos pais nos conselhos gerais.Vamos continuar a dinamizarações do género, porque é en-riquecedor”, rematou.

Dj trofense lança-se internacionalmente“Ya...não te quero mais” é o

nome da música que editou emparceria com a cantora Sina Keyem abril do ano passado, pelaportuguesa Goldbrain Records eque acabou no disco “The Bos-sa Club Night”.

A viver e estudar em Bra-gança há quatro anos, o jovemde 22 anos, aproveita os fins desemana para passar na Trofa,onde, desde cedo, mostrou emvárias festas de liceu os seusdotes de mistura de músicas. “Aprimeira oportunidade séria sur-giu no BA-BU Caffe, seguindo-se o trabalho como Dj residentedo bar Uniko, depois no bar Ad-Versus e por fim uma ligação demais de três anos no ETClounge bar, casa a quem devo oque sou hoje como Dj”, con-fidenciou Pedro. Durante os seisanos em que atua, o Dj já pas-sou pelos espaços da Pedra doCouto em Santo Tirso, Elitis em

Paços de Ferreira, Look Club emViana de Castelo, Set Lounge naAzurara e muitos outros.

Num meio incerto que é omundo da música e do entrete-nimento, Pedro Freitas tem“como prioridade” o curso deEngenharia Eletrónica que fre-quenta em Bragança. “Como to-dos sabemos a música não égarantia de futuro”, afirmou otrofense. Contudo, está “nestemomento a trabalhar num re-edit”do single já lançado e num outrotema que guarda “para quandotiver a qualidade que pretende”.“Após editar o primeiro as por-tas começam a abrir-se e tudose torna mais fácil”, facto quepode contribuir para concretizaro seu sonho de levar a carreira“além fronteiras”.

Atualmente sem agente, omúsico, avalia o estado da mú-sica em Portugal “como de mala pior” e aponta a falta de valori-

zação do trabalho musical emPortugal como sendo culpa do“público português”. “Qualquerfigura pública ou modelo é Dj, eas casas apostam nisso porqueé maneira mais fácil de encher.É triste darem mais valor a al-guém que está no meio só por-que aparece na TV do que aquem trabalha a sério para me-lhorar a música na noite do país.”,desabafou. Ao contrário do quediz acontecer na vida noturna do

país, Pedro Freitas exemplificaque na Trofa “os responsáveis,antes de convidarem pessoas defora, olham para o valor que háno concelho, tanto a nível de Dj’scomo de bandas”, referindo-se àorganização da semana de juven-tude.

Em breve Pedro Freitas ac-tua no ETC Club, no espaçoMassaquil, na Trofa, para o qualdeixa o convite a todos ostrofenses.

Conferência debateu a importância das associações de pais nas escolas

Ouça o tema em www.onoticiasdatrofa.pt

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de abril de 2012 Desporto 15

Cátia VelosoHermano Martins

Trofense perdeu comArouca e manteve 10º lugardo campeonato. Equipa con-tinua a depender de si paragarantir a manutenção.

O Trofense não passou noreduto do Arouca na 27ª jornadada Liga Orangina. A formação daTrofa não evitou a derrota por 2-0, mantendo os 34 pontos nocampeonato, a cinco dos luga-res de despromoção.

Nos primeiros minutos dapartida, até foi o Trofense quechegou com mais perigo à bali-za adversária. Feliz tentou sur-preender Rui Nereu, mas o guar-da-redes mostrou estar atento eantecipou-se ao avançado.

Enquanto o Arouca não eraclarividente no ataque, o Trofensebem se podia queixar da falta depontaria. Exemplo disso foi o re-mate de Zé Manel por cima dabaliza adversária.

A primeira oportunidade degolo pertenceu ao Arouca, nasequência de um pontapé livre,mas o cabeceamento de Joeanosaiu ao lado da baliza.

O mesmo jogador tentou a

Ao perder por 0-2 diante doMerelinense, a equipa de junio-res do Trofense desceu ao 4º lu-gar da fase de manutenção da2ª Divisão Nacional, com 23 pon-tos.

No escalão de juvenis, noapuramento de campeão distrital,a formação A da Trofa perdeucom o Maia Lidador, mantendoum ponto nesta fase.

Já a equipa B bateu o Acadé-mico de Felgueiras por 3-2, su-bindo à vice-liderança na fasedos terceiros da 2ª Divisão da As-sociação de Futebol do Porto(AFP), com dez pontos.

Infantis Masc.7ª Jornada

Guidões FC 8-0 CR Bougado ACRBougado B 4-3 CRBougado CAlvarelhos A 6-5 Alvarelhos B

Próxima jornadaCR Bougado C-CR Bougado AAlvarelhos B-CR Bougado B

Alvarelhos A-Guidões FC

Juvenis Masculinos8ª jornada

Guidões 3-1 CR BougadoCoronado 3-3 Barca

Muro (adiado) AlvarelhosFolga: Guidões FC 1964

Próxima jornadaGuidões FC 1964-Guidões FC

CR Bougado-CoronadoBarca-Muro

Seniores Femininos10ª Jornada

Coronado 4-1 BarcaSporting 2-3 Vigorosa

Folga: CA BairrosPróxima jornada

Vigorosa-CA BairrosFinzes-Sporting

Folga: Barca

Veteranos10ª jornada

Vigorosa 1-3 S.P. MaganhaGuidões 3-2 ParadelaParanho 6-3 CoronadoFinzes 4-6 CA Bairros

Próxima jornadaCA Bairros-VigorosaParadela-ParanhoCoronado-Finzes

Equipa ainda depende de si para garantir manutenção

Trofense perde com Aroucasorte num remate à meia volta,mas Trigueira estava atento.

Antes da meia hora, Edu ten-tou o remate, mas este saiu àfigura de Rui Nereu.

Antes do intervalo, o Trofensesofreu um revés com uma gran-de penalidade a favorecer oArouca. O árbitro, Rui Silva, con-siderou que Elvis travou um ad-versário e acabou por ver cartãoamarelo. Na conversão do casti-go máximo, Joeano deu a vanta-gem à equipa da casa.

Depois do golo, o Trofenseacusou alguma displicência nadefesa e passou por momentosde aflição. Para sacudir a pres-são, Tiago tentou a sorte de lon-ge, mas a bola passou ao ladoda baliza de Nereu.

No início da segunda parte,numa jogada de ataque, Felizconseguiu chegar ao cruzamen-to de João Viana, mas cabeceoupara as mãos do guardião doArouca.

Aos 60 minutos, numa joga-da individual, Reguila esteve per-to de empatar, mas a bola rasouo poste.

Do outro lado, o Arouca crioumuito perigo com um remate quebateu com estrondo no poste. Naresposta, Feliz obrigou Nereu a

excelente defesa.O Trofense ainda se queixou

de uma grande penalidade sobreSantos, mas o árbitro não assi-nalou. Os protestos subiram detom e o treinador do Trofense,João Eusébio, acabou por serexpulso.

Aos 78 minutos, o Arouca be-neficiou de uma nova grande pe-nalidade, por alegada falta de El-vis sobre Joeano. O defesa viu osegundo amarelo e deixou a

equipa da Trofa a jogar com dezunidades. Joeano conseguiu con-verter o penálti e fazer o segun-do golo.

Moustapha protagonizou aúltima ocasião de perigo doTrofense que, com esta derrota,mantém os 34 pontos e o 10ºlugar no campeonato e ainda de-pende de si para garantir a manu-tenção.

Depois de felicitar os jogado-res, João Eusébio criticou o árbi-

tro da partida: “Penso que foi aúnica equipa que quis ganhar ojogo, mais capaz, mais compe-tente, criou mais situações, masnão nos deixaram ganhar”.

Eusébio acusou Rui Silva deser “incoerente” na avaliação doslances, afirmando que tambémo Trofense “sofreu uma grandepenalidade que não foi assinala-da”. “No primeiro penálti não seio que ele viu e mesmo na se-gunda a bola está nas mãos donosso guarda-redes. Se levamoscinco amarelos, três quase nofinal do jogo, é porque isso temalgum significado. As pessoasque andam no futebol sabem dis-so”, rematou.

Por seu lado, Vítor Oliveiraconsiderou que a vitória do Arou-ca foi “muito importante” para fu-gir aos últimos lugares, apesarde admitir que “o resultado foibem melhor que a exibição”.Quanto aos penáltis, o técnicodo Arouca considera que forambem ajuizados pelo árbitro.

No próximo jogo, o Trofensedefronta o último classificado,Covilhã, num jogo marcado paradomingo, dia 29 de abril, às 16horas, na Trofa. João Eusébio foisuspenso por dez dias e nãopode sentar-se no banco.

Trofenses não conseguiram travar adversário

Futebol Amador da Trofa Juniores do Trofenseperdem

Nos iniciados A, o Trofensevenceu o Dragon Force por 0-1,na fase de apuramento de cam-peão da 1ª Divisão distrital e li-dera com seis pontos.

A equipa B, na série dos pri-meiros da 2ª Divisão, perdeu como Dragon Force por 2-1, manten-do o 9º posto, com oito pontos.

Em infantis 11, o Trofense Agoleou o Valonguense, na 2ª jor-nada da Taça Joaquim Piedade,assumindo o 1º lugar, com seispontos.

A formação B começou a fa-se dos oitavos da 2ª divisão distri-tal com uma goleada por 9-0 ao

S. Pedro da Cova.Em escolas, a equipa A ven-

ceu o Canidelo por 5-3, ocupan-do o 10º lugar, com 17 pontos.Uma derrota por 3-0 foi o resul-tado do grupo B da Trofa no con-fronto com o Castêlo da Maia,no entanto, segurou a 4ª posição,com 38 pontos.

A formação C foi mais forteque o Macieira da Maia (2-3), su-bindo ao 8º lugar, com 13 pon-tos.

A equipa D venceu o Pedrou-ços por 4-6 e subiu ao 7º posto,com 21 pontos. C.V.

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 201216 Desporto

Patrícia [email protected]

A equipa de Santiago deBougado viajou ao reduto dosLeões da Seroa e perdeu por3-2. Equipa ainda não temmanutenção assegurada.

O Atlético Clube Bougadensedeslocou-se, no domingo, aoComplexo Desportivo da Seroa,em Paços de Ferreira, para defron-tar os Leões de Seroa, num jogoa contar para a 31ª jornada. Ape-sar de o jogo ter sido “bastantedisputado”, os Leões de Seroa ven-ceram a partida por 3-2.

Diana Azevedo

O Águas Santas entrou emcampo muito ambicioso e feztrês golos na primeira parte.No segundo tempo o S.Romãoconseguiu focar-se mais na ba-liza e conseguiu dois tentos,que não chegaram para oempate, apesar do esforço.

A equipa do Águas Santastem conseguido uma melhoria si-gnificativa na sua prestação aolongo da segunda volta e o S. Ro-mão sofreu com esta mudança.

As duas equipas confronta-vam-se bem e chegavam váriasvezes ao último terço do campoe foi o S.Romão o primeiro aameaçar, com Ricardo a progre-dir até a bandeira de canto direi-ta e centrar para o cabeceamen-to de Mário, que passou ao ladodas redes.

Aos 14 minutos começou odesaire dos Romanenses: Hélderrematou à baliza e Marafona ain-da desviou a bola, mas esta ba-teu no poste e depois na cabeçado guardião, fazendo-se o primei-ro golo.

A equipa da casa não se dei-xou desmotivar e continuou a

A equipa de seniores masculinos da Associação RecreativaJuventude do Muro empatou a zero com o Jaca na 27ª jornada dasérie 1 da 1ª Divisão da Associação de Futebol do Porto (AFP),segurando a 9ª posição, com 31 pontos.

Já os juniores da mesma associação impuseram a “chapa três”(0-3) ao mesmo clube, na 27ª ronda da série 1 da 2ª Divisão daAFP, ocupando o 14º lugar, com 18 pontos. C.V.

A formação de juvenis do Atlético Clube Bougadense empatoua dois golos com o Carvalhosa em mais uma jornada da fase dossextos da 2ª Divisão distrital, mas segurou o 3º lugar com oitopontos.

Os iniciados A, a militar na fase dos segundos da 2ª Divisão,empatou com o Desportivo de Portugal por 2-2, mantendo o 8ºposto, com sete pontos.

No escalão de infantis 7, a equipa A perdeu com o Rio de Moi-nhos por 5-1, ocupando a 5ª posição, com cinco pontos. Tambéma formação B perdeu com o FC Porto por 0-2 e mantém o 4º lugar,com quatro pontos. C.V.

Bougadense perde

O primeiro golo da partidasurgiu aos 30 segundos, numajogada de ataque da equipa deSeroa. Já aos 15 minutos, PedroCosta empata o jogo. Quase aterminar a primeira parte do jogo,Simões fez falta sobre um joga-dor de Seroa na grande área. Oárbitro da partida marcou umpenalti favorável à equipa dacasa, do qual surgiu o segundogolo, e atribuiu um amarelo aSimões.

Já na segunda parte, aos 55minutos, Álvaro sofreu falta nagrande área, tendo o árbitro as-sinalado grande penalidade, quefoi convertida por Tó Maia, em-

patando o jogo (2-2).O Bougadense ainda teve

mais duas oportunidades, masnão foram concretizadas. Ecomo quem não marca sofre, osLeões de Seroa conseguiramchegar ao 3-2, através da mar-cação de uma grande penalida-de, que surgiu com a falta deSimões sobre um jogador doSeroa. Pedro Pontes, treinadordo Bougadense, afirmou queapesar das oportunidades quetiveram, os jogadores “não foramfelizes para chegar ao empate”.Para o treinador, este foi “umjogo bastante disputado”, sendoque “o resultado mais justo” se-ria a igualdade.

Com apenas mais dois jogospara terminar o campeonato,Pedro Pontes espera fazer “omaior número de pontos possí-veis” para ficarem “bem classifi-cados”, afirmando: “À partida, amanutenção está assegurada,mas matematicamente ainda nãoestá, sendo que o objetivo erachegar ao 10º lugar da tabela, oque não é inatingível, poisestamos a seis pontos”.

Esta quarta-feira, 25 de abril,o Bougadense jogava com oCastêlo da Maia.

Reação não chegou para pontuar

avançar no terreno. A caminhodos 20 minutos, Araújo condu-ziu a bola até bem perto da bali-za, deixando depois para Pepeque fez o remate pouco certeiroe nem as recargas conseguiramlançar o esférico para dentro dabaliza.

Alguns minutos depois, Araú-jo voltou a aproximar-se do golo,com o remate a passar a milíme-

tros do ferro esquerdo.O S. Romão lutava no terre-

no, mas sem eficácia. Já oÁguas Santas foi mais preciso eaos 25 minutos conquistou o seusegundo golo numa bola parada,em resultado de um canto comresposta de Márcio.

O terceiro golo surgiu emcima da meia hora de jogo, numbis de Márcio, que progrediu até

à baliza, sem contenção e facil-mente marcou.

A perder por três bolas os ro-manenses não baixaram os bra-ços e continuaram a lutar, masapesar do empenho notório fal-tava algum discernimento que le-vava os jogadores da casa a nemsempre tomarem as decisõesmais correctas, o que retiravaeficácia à equipa.

O intervalo serviu para o gru-po comandado por Pedro Ribei-ro repensar o jogo e no regressoàs quatro linhas os resultadoscomeçaram a surgir. Tiago Bar-bosa estreou o marcador do S.Romão, passados sete minutosdo recomeço da partida.

A caminho dos sessenta mi-nutos assistiu-se no Campo Car-los Alves a uma das jogadasmais bem construídas da parti-da. João, Araújo e Esquerdinhafizeram entre si rápidos “passae corta” que surpreenderam oadversário e no remate final Es-querdinha fez o 2-3.

Até ao final da partida o re-sultado manteve-se inalterável,apesar das constantes investi-das das duas equipas, por partedo S. Romão com a situação ain-da mais dificultada devido a uma

excelente exibição do guarda-re-des adversário.

“Foi dos melhores jogos, cria-mos várias oportunidades de fina-lização, mas o Águas Santas fezum primeiro golo muito bom, háque admiti-lo, e depois dois go-los que podiam ter sido mais con-trolados. Na segunda parte o quedisse aos meus jogadores é queestávamos a jogar bem até ai,não havia muito para corrigir, mastínhamos que fazer o dobro doque tínhamos feito, caso contrá-rio era impossível virar o jogo.Quando os jogadores acreditam,conseguem. Não empatamos,mas conseguimos surpreender emudar o resultado”, referiu o trei-nador da casa. O treinador visi-tante garantiu que “fizemos umaboa primeira parte, onde conquis-tamos três golos e na segundaparte deveríamos ter entradomais concentrados, mas enfren-tamos um adversário difícil e peloque fizemos considero que so-mos um justo vencedor”.

No feriado de quarta-feira oS.Romão deslocou-se a Matosi-nhos para defrontar o Aldeia No-va. No próximo domingo, a equi-pa romanense joga contra aequipa do Sobrosa.

S. Romão não conseguiu empatar, apesar da boa reação na 2ª parte

Pedro Pontes acredita que Bougadense vai conseguir manutenção

A Sociedade Columbófila Trofense realizou, no sábado, 21 deabril, mais um concurso.

Desta vez, 335 pombos reunidos pela S.C. Trofense foram lar-gados, às oito horas da manhã, na cidade de Montellano, emEspanha, a uma distância de 547 quilómetros do concelho da Trofa.O pombo, pertencente à Carvalheira SAC, foi constatado em 1ºlugar e seguiram-se, em 2º e 3º lugares, os pombos de VTS Pa-drão e Daniel Moreira, respetivamente.

No próximo domingo realiza-se mais um concurso a contarpara a categoria de velocidade. S.C.

Juvenis doBougadenseempatam

Equipas do Muro pontuam

Sociedade Columbófila em Espanha

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de abril de 2012 Desporto 17

Patrícia PereiraCátia Veloso

Milhares de trofenses mo-bilizaram-se no Aquaplace,nos dias 21 e 22 de abril, paraparticipar nas 24 horas solidá-rias. 1500 euros foi o valorangariado para a ASAS.

A Academia Municipal da Tro-fa – Aquaplace voltou a ser pal-co das 24 horas solidárias, quedecorreram no fim de semana.Aliar o exercício físico à solidari-edade foi o mote lançado pelaacademia e Câmara Municipalda Trofa, ao convidarem a comu-nidade a marcar presença nes-tas 24 horas solidárias. Os par-ticipantes tinham que doar umeuro, que reverteu a favor da As-sociação de Solidariedade eAção Social (ASAS).

Durante a sessão de encer-ramento, Joana Lima, presiden-te da Câmara Municipal da Trofa,entregou à presidente da asso-ciação, Helena Oliveira, um che-que no valor de 1500 euros.

Para a presidente da autar-quia trofense, esta deve ser “cadavez mais ativa nas questões so-ciais”, devido “à crise económi-co-financeira que se abateu so-bre o país e o mundo”.

Desporto s olidário angariou 1500 euros para ASAS“Estas causas têm que ser

cada vez mais implementadas eapoiadas pelas autarquias e poroutras associações, neste casopela Trofa-Park Aquaplace. Esteano quisemos contemplar aASAS. Cada vez mais é nossaintenção, de uma forma muitosimbólica mas muito sentida,apoiar estas associações pormuito pouco que seja”, afirmouJoana Lima frisando que estasiniciativas incutem nas pessoasa solidariedade, cidadania e apartilha com o próximo. Valoresque cada vez mais devem deimplementar, apoiar e consolidar.

Joana Lima salientou a impor-tância da continuidade desta ini-ciativa solidária, pois denota-seque apesar das dificuldades queas famílias atravessam, muitasnão deixaram de marcar presen-ça para ajudar nestas causas.

Helena Oliveira, presidente daASAS estava sensibilizada pelaatividade, devido “ao grande atode generosidade” demonstradapela comunidade que, de algu-ma forma ou de outra, contribuí-ram para esta causa. Indepen-dentemente do valor angariado,a presidente da ASAS está gra-ta pela intenção da iniciativa epor terem sido escolhidos para

receberem esta dádiva.Helena Oliveira explicou que

é com “muita criatividade, gene-rosidade e com estes atos” quea associação consegue ultrapas-sar as dificuldades, fazendo o ne-cessário para que as pessoasajudadas pela associação nãosintam os obstáculos.

Já os 1500 euros angariados,vão ajudar a financiar e a supor-tar os custos dos diversos proje-tos. Recorde-se que nas duasedições anteriores, as 24 horassolidárias abrangiam apenas ati-vidades dentro de água.

“Este ano foram 24 horas so-lidárias no Aquaplace, porque onosso leque de utentes é varia-

do. Da forma como organizáva-mos a iniciativa, estávamos a co-locar de lado os utentes que nãogostavam de piscina. Então en-tendeu-se abrir a todas as ativi-dades, desde aulas de grupo aaulas de spinning”, explicou ArturCosta, diretor desportivo da aca-demia, destacando as aulas en-tre as 23 e as 2 horas, como asmais preenchidas.

A par das atividades desporti-vas, o palco exterior recebeuuma exibição de danças de sa-lão, a atuação do Conjunto Típi-co do Val, os Alvadance, os Sonse Cantares do Ave e o Grupo Ju-ventude em Força. Paralelamen-te decorreu ainda uma exposi-

ção fotográfica de anfíbios, pelaADAPTA, e uma entrega de pré-mios aos vencedores de umaprova de natação.

Esta festa do desporto, do as-sociativismo e da solidariedadeteve o benefício de abrir as por-tas da Academia Municipal, dan-do a conhecer a todos os interes-sados as modalidades e as va-lências que têm à disposição, aolongo do ano, promovendo, emsimultâneo, a prática de exercí-cio físico e a aquisição de hábi-tos saudáveis, enquanto sensi-bilizou os presentes para a ne-cessidade de promover a solida-riedade e o serviço ao próximo.

André ArantesCátia Veloso

O Clube Académico da Tro-fa confirmou, no sábado, adescida à 2ª Divisão Nacionaldepois de perder em casa como Câmara de Lobos por 3-0.

Com uma bancada despida –apenas 15 pessoas –, a equipafeminina do Clube Académico daTrofa (CAT), atual vice-campeãnacional, não resistiu aos suces-sivos problemas financeiros queensombraram o emblema e aca-bou por sucumbir ao escalão in-ferior do campeonato nacional.No apuramento de responsabili-dades, o técnico do CAT apontao dedo à direção que abandonouo clube. “O clube desorganizou-se e as pessoas deixaram deaparecer. Se os membros dadireção deixam de apoiar o clu-be como é que as pessoas defora o vão apoiar?”, interrogou.

Muito crítico com o abando-no da direção ao clube, Manuel

Graves problemas financeiros arrasam clube

CAT desceu de divisão

Barbosa lembrou a final da taçade Portugal do ano anterior emque todos os membros da dire-ção “apareceram para ficar na fo-tografia”. “Se alguns dos mem-bros da administração do clubese interessassem por ele, o CATnão chegaria onde chegou”, su-blinhou.

No pavilhão desportivo da Es-cola Básica 2/3 S. Romão do Co-ronado, a equipa composta por

juniores não evitou a derrota pelamargem máxima frente ao Câma-ra de Lobos, perdendo pelos par-ciais de 8-25, 9-25 e 10-25. Nodomingo, no reduto do Ginásio deSanto Tirso, a formação da Trofavoltou a perder por 3-0, pelos setsde 25-10, 25-11 e 25-15.

Desde o início do campeona-to que o plantel mostrou que nãodispunha das mesmas armas dequando conquistou, nos últimos

sete anos, cinco campeonatose seis taças de Portugal. Mes-mo sem ter somado um pontona Fase dos Últimos da 1ª Divi-são, Manuel Barbosa não deixoude felicitar as suas atletas, pois“continuaram e permitiram ao clu-be não cair na vergonha de aca-bar o campeonato a meio”.

O técnico, que nunca deixoude acreditar nas atletas e no clu-be, deixou claro que será muito

difícil continuar no Clube Acadé-mico da Trofa nas atuais condi-ções, afirmando até que já tempropostas para treinar outros clu-bes. O técnico ironizou, afirman-do que “a probabilidade de ficarno clube é a mesma do clube fi-car na 1ª Divisão”.

Com a crise instalada no clu-be, o treinador da formação “nãotinha mais condições para conti-nuar”, afirmou Manuel Barbosaque, com o fim do campeonatono próximo sábado, deixará de“transportar as atletas”. Agora,as equipas jovens vão estar acargo “do pai de uma atleta”.

Com um historial de vitórias,o CAT sobrevive ensombradocom a possibilidade de não resis-tir e acabar por ser extinto. Nes-te caso, a Trofa perde o clubeque mais títulos trouxe para oconcelho e o único que o repre-sentou em competições euro-peias. O último jogo da equipana 1ª Divisão é domingo, pelas16 horas, em casa, diante doSporting de Braga.

CAT viu confirmada a descida de divisão no sábado, na derrota diante do Câmara de Lobos

Joana Lima entregou o cheque de 1500 euros à presidente da ASAS

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 201218 Desporto

Patrícia [email protected]

Atletas trofenses da Esco-la de Kickboxing Life Combat“arrasaram” no CampeonatoRegional de Kickboxing, quese realizou, no domingo, dia15 de abril, em Lameiras, VilaNova de Famalicão.

A equipa Life Combat partici-pou no Campeonato Regional deKickboxing com 12 atletas, o do-bro do último evento, sendo quecinco são trofenses. Onze conse-guiram medalhas entre os três pri-meiros lugares, mas apenas dezencontram-se apurados para oCampeonato Nacional, que se vairealizar em junho, em Mirandela.

Na variante de semi contact ostrofenses Pedro Bacelo, na cate-goria - 69 kg, Tiago Sousa, na -79Kg, e Tiago Canito, - 84 Kg,sagraram-se campeões regionais,estando apurados para o Campeo-nato Nacional. Os atletas espe-ram “conseguir um bom resultado”.

Alexandre Carvalho foi o tro-fense que representou a escolana variante de light contact. Noentanto, apesar da excelenteprestação nos combates realiza-dos, ficou-se pelos quartos-de-final, devido a uma lesão.

Atletas trofenses campeões regionais

Já nas disciplinas de KO, aescola contou com Diogo Freitas,“Hulk”, de S. Martinho de Bougado,que, apesar de ser estreante nes-ta variante, na categoria de +91kg,conseguiu o 2º lugar, tornando-seo atual vice-campeão regional.

O mestre, Luís Ferreira, mos-trou-se orgulhoso pelo desempe-nho dos seus atletas nesta com-petição. “Mostramos que somosuma equipa unida, forte e comexcelentes atletas. Todos elesestão de parabéns pelo esforçoe trabalho desenvolvido ao longode toda a época. Evoluímos mui-to desde a época passada emque combatemos sem qualquertipo de apoio, sem equipamen-tos e patrocínios”, afirmou.

Dos dez atletas apurados, se-

te foram Campeões regionais etrês vice-campeões. A escola ar-recadou ainda a Taça de 1º lugarpor equipas. A Life Combat pos-sui assim 13 atletas já apuradospara o Campeonato Nacional.

Luís Ferreira espera conse-guir apurar mais atletas para oNacional no próximo Campeona-to Regional, que é dedicado aosmais novos. A escola vai partici-par com quatro atletas, sendoque dois deles são trofenses.João Paulo, de 11 anos, e TiagoAndré, de nove anos, são irmãose com apenas dois meses namodalidade vão representar a es-cola nas variantes light contact,escalão iniciados, -50 kg e semicontact, escalão cadetes, +40kg, respetivamente.

O Ginásio da Trofa e a Associação Cultural Recreativa Vigoro-sa marcaram presença no Estádio Municipal da Maia, no torneioAtleta Completo Regional da A.A. Porto.

Elsa Maia, escalão de juvenis, do Ginásio da Trofa, foi a grandevencedora do torneio Atleta completo, que decorreu no último fimde semana, no Estádio Municipal da Maia. Com um total de 3823pontos, no heptatlo, ficou automaticamente apurada para a seleçãoda zona norte a realizar nos dias 5 e 6 de maio.

Paulo Neto, igualmente do Ginásio da Trofa, classificou-se emquarto lugar com um total de 1797 pontos, no pentatlo.

Já nas provas extras de juvenis, Andreia Rodrigues participounos 800 e 1500 metros, obtendo mínimos nos 1500 metros para oscampeonatos nacionais com o tempo de quatro minutos, 55 se-gundos e 91 centésimas.

Também João Ferreira participou nos 800 e 1500 metros comtempos de dois minutos, sete segundos e 66 centésimas e quatrominutos, 33 segundos e 54 centésimas, respetivamente.

Em último, Ana Carvalho participou nos 100 e 200 metros comos tempos de 14 segundos e 86 centésimas e 31 segundos e 83centésimas, respetivamente.

A A.C. Vigorosa, por sua vez, contou com um terceiro lugar deJoão Gomes, iniciado, no heptatlo.

Ainda na prova de heptatlo conquistaram lugares de destaque,os iniciados, Alexandre Sá (12º lugar), André Barbosa (13º), AnaOliveira (16º) e Sara Faria (22º).

Na prova de pentatlo, de infantis, Ana Lopes, Tiago Sá, AliceOliveira, Patrícia Moreira e Jéssica Faria conquistaram os 7º, 8º,9º, 18º e 20º lugares, respetivamente.

Nas provas de Preparação o atleta juvenil Sergio Silva obteve o4º lugar nos 100 metros planos, e o atleta júnior Joaquim Figueiredoconseguiu o 6º lugar nos 1500 metros e o 9º nos 800 metros.

Também no domingo, 22 de abril, disputou-se a 2ª jornada daTaça de Portugal de Corrida de Montanha em conjunto com o Cam-peonato Distrital do Porto de corrida de Montanha em Alvergaria-A-Velha. Ao terminar em 6º lugar na classificação geral de Júnior/Sénior/Veterano a atleta Deolinda Oliveira sagrou-se Campeãdistrital do Porto no escalão de Veteranas.

E, ainda, no Grande Prémio de Atletismo Águas de Gaia quese realizou no mesmo dia, a veterana Conceição Correia foi a úni-ca atleta a destacar-se, terminando na 25º posição no escalãoJunior/Senior/Veterno/Feminino. S.C.

Celestino Pinho e Daniel Silva, ciclistas trofenses, participaramno 4º Grande Prémio Liberty Seguros, no último fim de semana.

O primeiro, da equipa do Louletano, conseguiu terminar a provaem 37º lugar na geral, enquanto Daniel Silva, da Onda Boavista,terminou na 50ª posição. Os dois atletas fizeram parte do pelotãode 86 unidades que participou nos dias 20, 21 e 22 de abril, no 4ºGrande Prémio Liberty Seguros.

Esta prova organizada pelo Boavista Futebol Clube faz parte docalendário nacional e contou com equipas nacionais dos escalõescontinentais UCI e equipas de clubes.

Para além da equipa deste atleta trofense, fizeram parte dosinscritos as equipas Efapel-Glassdrive, Carmim-Prio-Tavira, LA-Antarte, União Ciclista Maia, Louletano-Dunas Douradas, ASC/KTM/Vitória, Clube C. José Maria Nicolau, Mortágua, Liberty Se-guros/Feira/Specialized e OFM/Valongo.

Bruno Lima, colega de equipa de Daniel Silva, saiu vencedor daprimeira etapa deste Grande Prémio, que partiu na sexta-feira daPóvoa de Varzim.

No entanto, nas contas fionais, foi Ricardo Mestre (Carmim-Prio-Tavira), vencedor da Volta a Portugal 2011, que ganhou o GPLiberty Seguros, graças ao desempate por centésimos de segun-do, depois de vencer o contra-relógio, que marcou a última etapa,entre Santo Tirso e a Senhora da Assunção, na distância de 4,8quilómetros. S.C.

Atletasafirmam-senotorneioAtletaCompletonaMaia

Ciclista trofenseno4ºGrandePrémioLibertySeguros

Atletas trofenses vão representar concelho da Trofa nos nacionais

Cátia [email protected]

Rui Pedro Silva garantiupresença nos Jogos Olímpicosde Londres. O atleta trofenseclassificou-se em 16º lugar naMaratona de Viena, com duashoras, 12 minutos e 15 segun-dos.

A correr como individual, RuiPedro Silva, fez uma primeira par-te da corrida bastante cautelosa,passando em uma hora, seis mi-nutos e 58 segundos à meia ma-ratona, mas intensificou a provana segunda metade (uma hora,cinco minutos e 17 segundos).

O mínimo A (duas horas e 13minutos) foi superado por 45 se-gundos. Em declarações ao NT,Rui Pedro Silva afirmou que “oobjetivo da época foi consegui-do”. “É uma corrida onde tudopode acontecer. Os últimos qua-tro quilómetros custaram tantocomo os 38 que já tinha corrido.Mas, no fim, quando olhei para orelógio e vi que tinha conseguidofiquei muito satisfeito”, referiu.

Rui Pedro Silva garante presençanos Jogos Olímpicos

Rui Pedro Silva é, para já, oúnico português a garantir osmínimos, na maratona, para osJogos Olímpicos. Será a segun-da vez que o atleta trofense re-presentará Portugal nas olimpí-

adas. Nos últimos Jogos, nosdez mil metros, acabou a provaem penúltimo lugar, mas esteano promete “preparar-se me-lhor” para conseguir uma posi-ção melhor. C.V.

Rui Pedro Silva participou nos Jogos Olímpicos de Pequim

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de abril de 2012 Atualidade19

Patrícia Pereira

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A Paróquia de S. Martinhode Bougado está a organizarum dia de festa dedicado àfamília e juventude durante odia 28 de abril, sábado, noparque Nossa Senhora dasDores.

Festa da Juventude e Famí-lia é o nome da iniciativa organi-zada pela paróquia de S. Marti-nho de Bougado. Passar “um im-portante momento de confrater-nização entre jovens e adultos,numa perspetiva de comunhãofamiliar tão necessária nos nos-sos dias”, é o principal objetivo.

Durante o dia de sábado, oparque Nossa Senhora das Do-res vai ser palco de diversas ativi-dades, que têm início marcadopara as 9 horas com uma cami-nhada com peddy-paper até aoMonte de Paradela.

Pelas 11 horas será feito oacolhimento das crianças da ca-tequese e as respetivas famílias,que contará com a colaboraçãodo Aquaplace “que aquecerá oambiente”. “Gostava de salientaro piquenique familiar, que quere-mos realizar às 13 horas no par-que, convidando todas as famíli-

Nos termos do disposto no nº 2 do artigo 5º dos estatutos, convoco todos os sócios da Associa-ção Recreativa de S. Pedro da Maganha, para comparecerem na Assembleia Geral Ordinária, queterá lugar no próximo dia 28 de abril de 2012, pelas 21.00 horas na sua sede sita na Maganha,freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa.

A Assembleia Geral Ordinária terá a seguinteORDEM DE TRABALHOS1- Leitura e votação da acta da última Assembleia Geral;2- Discussão e votação do Relatório e Contas da Direcção, relativos ao ano de 2011;3- Discussão e votação do Relatório e Parecer do Conselho Fiscal, do mesmo ano;4- Outros assuntos de interesse para a Associação.

Nota: Se à hora indicada não comparecer a maioria de votos representativos para deliberação, aAssembleia reunirá e deliberará com qualquer número de presentes a partir das 21.30 horas.

Maganha, 29 de março de 2012.

A PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL,Jacinta Serra

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Reino de Bougado, ano da graça de 2012. Apesar do esforço, oreino contínua na penúria, foi-se o ouro, as pratas, nada restoupara pagar. Mais contas aparecem difíceis de liquidar. Dª Joanatudo faz para saldar dívidas, pede aqui e acolá, desdobra-se, pro-cura ajuda nas cortes, nada é concedido. Os gastos anterioresforam desmesurados, sem fundamento e sem retorno. A soberanaapesar de em tudo poupar, não basta, a receita deixou de entrar, ocomércio amargura, a construção desapareceu, a lavoura perdeu-se a industria estagnou.

Em Lisboa, nas Cortes do Reino de Portugal e dos Algarves, DºPedro e Dº Paulo eleitos em minoria, uniram-se, são agora osgovernantes fantoches da “Ordem Da Troika”, sendo membros destaseita levam a preceito todos os seus mandamentos. Os Cavalei-ros Troikianos, Germanos rudes, selvagens, saqueadores impla-cáveis, insensíveis a saúde, ao trabalho, aos miseráveis e mendi-gos. Tudo é ceifado a eito, sem jeito nem preceito, educação es-tagnou, investimento público e privado cessou, saúde e culturadesaparecem. Extinguem forais, tribunais e comarcas. Voltam ascorveias, as peagens. Extorquem os remediados, expulsam osjovens, afugentam os sábios, escorraçam os inventivos, sem ne-cessidade pois eles sabem: Quem quer labuta procura no NovoMundo ou na Nova África o seu sustento, pois a Europa continuaem guerra.

Ao povo cortaram-lhes o soldo, sem dinheiro morrem doentes,famintos. Os velhos, dantes amados, agora desamparados, des-pejados, só com bens são tratados. A classe média outrora pujan-te e empreendedora esventra. Os artesãos estripam, os campone-ses agoniam, os almocreves extinguem-se. Os roubos alastram,as cadeias transbordam, assassinos e ladrões fogem. O clero alertapara fome e miséria que devassa. A armada e o exército já sussur-ram revolta.

Os Nobres deste regime, fiéis Troikianos vivem na ociosidade,possuidores de grandes privilégios e isenções, dominam as finan-ças a seu belo prazer. Fidalgos e aristocratas da corte digladiam-se pelo ouro de Bruxelas que há-de vir para os pobres. Plebeus eoutros serviçais não verão tal brilho, ele há-de ir sempre para osmesmos Senhores ou para os descendentes destes. Os Moinhosde vento e represas foram ofertados ao povo Mandarim, bancosaos novos-ricos Africanos, outras feitorias irão, ficaremos sem nada.

Foi esta Ordem Troikiana que arruinou e espoliou o nobre eculto povo Grego, prepara-se agora para fazer o mesmo no Reinode Portugal e dos Algarves, com a anuência dos actuaisgovernantes.

Nas outrora ricas e férteis terras de Bougado, os trovadoresdeste regime enganam o povo com textos de escárnio e maledi-cência, culpam o filósofo pelas suas incompetências. Ansiosospela cabeça da Monarca Dª Joana, bobos e fantoches continuamas suas palhaçadas na casa da assembleia, destes todos sabe-mos que só advêm asneiras .

Joaquim Soares

CorreiodoLeitorCrónica do reino II

Guidões nasceuGuidões acordouGuidões cresceu

E eu parabéns lhe dou

Guidões é com certezaA aldeia mais bonita!Ela tem muita belezaPara dar a quem visita

Ruas novas, jardins lindosE muitos apartamentos

E pelo seu antigo desbeloNão me sai dos pensamentos

GuidõesGuidões chegou ao mapa

Pois estava muito esquecidoGuidões está a ficar grande

E há pouco não tinha nascido

Guidões tem no seu rostoO selo da simpatia

Só aqui se vive a gostoVinte e quatro horas por dia!

Mais uma coisa faz faltaPela freguesia e pela pátria

Acabaram com as obrasDa capela mortuária

Isaura Maia

Festa da Juventude e Famíliaem S. Martinho

as a juntarem-se neste evento.Tragam farnel e venham comerconnosco. Vai haver ainda umporco no espeto”, adiantou o pá-roco Luciano Lagoa.

A partir das 14.30 horas te-rão início os Jogos Florais em fa-mília. As crianças e os jovens,acompanhados pelos respetivosfamiliares, estão convidados a le-var uma fotografia de família, paracolocar num mural, constituindoassim a “família de famílias pa-roquial”.

O evento terminará com uma

missa campal, pelas 17 horas.A organização conta com vá-

rios movimentos da Igreja sobre-tudo ligados à juventude e à famí-lia, tais como catequese, escu-teiros, grupos de jovens, Equipada pastoral Familiar, CPM, Equi-pa de Pais de Apoio à Cateque-se, entre outros.

Luciano Lagoa deixou umconvite a toda a comunidade:“Queremos que tu e a tua famíliaparticipem nesta catequese di-ferente. Esperamos por ti”.

Associação RecreativaS. Pedro da Maganha

Paróquia de S. Martinho está a organizar a festa

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 201220Atualidade

Patrícia [email protected]

A AEBA, numa parceriacom o Hospital Privado daTrofa, disponibiliza regaliasna área da saúde aos seusassociados.

Ser um importante aliado nodesenvolvimento dos negócios,traduzindo-se numa efetiva van-tagem competitiva, é o objetivoda Associação Empresarial doBaixo Ave (AEBA) ao criar o “Car-tão AEBA Saúde”, numa parce-ria com o Hospital Privado daTrofa.

Os empresários e colabora-dores das empresas associadas,com quotas regularizadas, terãoà disposição um conjunto desoluções de saúde, que garanteo acesso a descontos nas uni-dades protocoladas da rede doHospital Privado da Trofa, nome-adamente o Hospital da Trofa, oHospital de Dia de Vila Nova de

Cartão AEBA Saúde oferecesoluções vantajosas às empresas

Famalicão e a Clínica de Paçosde Ferreira.

Desta forma, os associados,

e seus cônjuges e familiares as-cendentes e descendentes de 1ºgrau, beneficiam de uma tabela

de preços especial nas unidadesreferenciadas. O cartão oferecedescontos em consultas de es-

pecialidade, consultas de urgên-cia, exames complementares dediagnóstico, atos cirúrgicos e tra-tamentos diversos. Além disso,nos casos em que o ato médicopretendido não conste da tabelade preços do “Cartão AEBA Saú-de”, é aplicado um desconto de20 por cento sobre os preços databela particular em vigor.

A adesão é simples, sem ne-cessidade de exames médicosou questionários de saúde. Oúnico requisito é o preenchimen-to de um formulário, disponível nosite da AEBA (ww.aeba.pt). Aemissão tem um custo anual dedois euros e o cartão não temperíodo de carência, pelo quepode ser utilizado imediatamen-te após a adesão, usufruindo dasvantagens associadas.

De recordar que as empre-sas associadas da AEBA bene-ficiam de um conjunto alargadode serviços, benefícios e regali-as, contando com mais este naárea da saúde.

Cartão disponibiliza regalias na área da saúde

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de abril de 2012

VERBA UM: Veículo Automóvel com a matrícula 37-71-QC,da marca SKODA PICK UP (797) FELICIA FUN, de cor Amarela.Tem 236.150 Quilómetros.

VERBA DOIS: Veículo Automóvel com a matrícula 94-56-NO,da marca MITSUBISHI CANTER (F531E4SL), de cor Branca. Tem98.781 Quilómetros.

As propostas em carta fechada, devem ser dirigidas aoMeritíssimo Juiz de Direito, do Tribunal Judicial de Pombal-2ºJuízo, e entregues na Secretaria (Sec. Central), sito na AvenidaHeróis do Ultramar-Palácio da Justiça, 3100-462 Pombal, (Telf.236209110-Fax 236209111-Mail: [email protected]) atéà data e hora designada para o acto.

O valor para a venda de cada uma das verbas é de 3.500,00(três mil e quinhentos euros) de acordo com o disposto no Nº. 2do Artº. 889 do CPC, que corresponde a 70% do valor base(5.000,00 EUROS), não podendo ser consideras proposta de va-lor inferior.

As propostas devem conter de forma clara e rigoroso o preçooferecido, bem como a identificação e assinatura do proponente,morada, número de contribuinte, número de Bilhete de Identida-de e data da validade ou de Cartão de Cidadão, devendo vir con-tida num segundo sobrescrito, no qual se indique que se trata deproposta em carta fechada, identificando-se o processo e o nomedo executado.

Nos termos do Nº. 1 do Artigo 897.º do CPC os proponentesdevem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à or-dem da Solicitadora de execução, no montante correspondentea 20% do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmovalor.

Se a proposta for aceite, é o proponente, ou preferente, notifi-cado para, no prazo de 15 dias, depositar numa instituição decrédito, à ordem do solicitador de execução a totalidade ou aparte do preço em falta, com a cominação prevista no artigo 898CPC.

As propostas serão abertas na data e hora designadas, napresença do Meritíssimo Juiz, podendo assistir todo e qualquerinteressado nos termos do Nº. 1 do Artº. 893 do CPC.

O adquirente fica sujeito ao pagamento do IVA.Nos termos do Artº. 891 do CPC, durante o prazo dos editais

e anúncios é o fiel depositário AUGUSTO FERNANDO FERREIRAALMEIDA, residente na Rua Vasco da Gama, nº 163, Alvarelhos,Trofa, Porto, obrigado a mostrar os bens a quem pretendaexaminá-los; mas podendo fixar as horas em que, durante o dia,facultará a inspecção, tornando-as conhecidas do público porqualquer meio.

Obs. Importante: A decisão que se executa NÃO está pen-dente de recurso, nem de oposição à execução nem à penhora.

19-04-2012

A Agente de ExecuçãoDULCE CORDEIRO

Cédula Profissional: 1769

N.º do Processo: 675/08.2TBPBLPombal - Tribunal Judicial 2º JuízoExequente: CALEIRAETERNA – FA-BRICO E COMÉRCIO DE COMPO-NENTES E MÁQUINAS PARACALEIRAS, S.A.Executado: NORTECALEIRAS –CALEIRAS LDAValor: 6.089,39 €Referencia interna: PE/25/2008

Anúncio

DULCE CORDEIRO, Agen-te de Execução nos autos àmargem identificados faz saberque no dia 17 de Maio de 2012pelas 14 horas, no Tribunal Ju-dicial de Pombal se vai proce-der à venda judicial por propos-tas em carta fechada, nos ter-mos do artigo 886º, nº1, al. a)do C.P.C dos veículos a seguirindicados, penhorados à ordemdos presentes autos:

Dulce CordeiroAgente de Execução

O Notícias da Trofa n.º 3701ª publicação - 26/04/2012

Patrícia Pereira

[email protected]

O Hotel Cidnay está a pre-parar um bufete especial paracomemorar o Dia da Mãe, nodia 6 de maio.

Quer presentear a sua mãe enão sabe como? O Hotel Cidnaytem a proposta ideal para si: ofe-reça um bufete especial à sua

Hotel Cidnay comemorao Dia da Mãe

mãe. Creme de alho francês comcamarão salteado em azeiteDOP, Robalinho em filete comcrosta de ervas de Provença sobcama de espinafres e batata amurro, Posta de bacalhau gra-tinado com maionese e lagostae lombinhos de porco preto re-cheados com alheira e arroz defrutos secos e cabrito à moda dochefe são os pratos quentes queterá à sua disposição.

Nos frios encontrará umaseleção de mariscos e outros fru-tos do mar, seleção de peixesfumados e marinados, seleçãode carmes frias e seleção desaladas simples e compostas.

A ementa tem ainda uma va-riedade de acepipes e molhos,bufete de sobremesas, de quei-jos nacionais e de outras origens,salada de frutas e frutas tropicaislaminadas. No final haverá aindacafé ou chá e mimos do Chefe.

O preço por pessoa é de39,50 euros, sendo que as bebi-das não estão incluídas. Já ascrianças dos cinco aos dozeanos pagam apenas 19,75 euros.

Para mais informações e re-servas pode contactar através donúmero 252 859 300.

Patrícia Pereira

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O apagão analógico defi-nitivo, em Portugal, decorrena quinta-feira, dia 26 deabril.

Três meses depois do arran-que do desligamento do sinalanalógico, o processo chegou aofim. Nesta quinta-feira são desli-gados os últimos 15 emissores

Sinal analógicotermina em Portugal

analógicos do território continen-tal, onde está incluída a cidadeda Trofa. Também neste dia, sãodesligados mais de uma cente-na de retransmissores, sendo aúltima etapa do processo de mi-gração para a Televisão DigitalTerrestre (TDT), mais de 10 anosdepois da primeira tentativa deintrodução da tecnologia em Por-tugal ter falhado. A partir destaquinta-feira, só será possível vertelevisão quem tiver um aparelho

digital de televisão.Recorde-se que o primeiro

passo no processo de migraçãopara a TDT ocorreu em maio doano passado, quando o emissoranalógico de Alenquer foi desli-gado. Já a primeira fase do pro-cesso arrancou, em janeiro, nafaixa litoral, seguindo-se a ces-sação dos emissores e retrans-missores das regiões autónomasdos Açores e da Madeira, a 22de março.

Atualidade21

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 2012

O gosto de andar de bicicleta aliado àvontade de ter como experiência fazeruma peregrinação até a Santiago deCompostela, motivou um grupo de ami-gos da Trofa a fazer o percurso do cami-nho, mas em BTT.

Tudo começou na manhã de domin-go, dia 22, quando quatro colegas pega-ram nas suas bicicletas e puseram-se acaminho. Logo no primeiro dia fizeramcerca de 90 quilómetros, tendo chegadoa Compostela na terça-feira, dia 24, pe-las 12.30 horas (horário de Portugal). Igor

Grupo de amigos pedalouaté Santiago de Compostela

Moreira, um dos elementos, afirmou que,apesar da chuva e do “terreno duro”, opercurso “correu bem”. “Fizemos o per-curso todo pelos caminhos de Santiago. ASerra da Labruja, em Ponte Lima, é quaseintransitável, muito difícil e complicada defazer, pois o caminho tem que ser feito coma bicicleta à mão e quando chove bastan-te fica tudo enlameado”, asseverou.

Além da experiência que viveu, o gru-po deparou-se com “vistas lindíssimas eespetaculares”, sendo já ponto assenteque esta será uma atividade a repetir. P.P.

22Atualidade

Page 23: Edição 370

www.onoticiasdatrofa.pt26 de abril de 2012

E D I T A L

SESSÃO ORDINÁRIA DE 30 ABRIL DE 2012

JOÃO LUÍS FERNANDES, Presidente da Assembleia Muni-cipal da Trofa TORNA PÚBLICO, que no uso da competência quelhe é conferida pelo disposto na alínea b), n.º 1, do artigo 54º daLei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei nº 5-A/2002,de 11 de Janeiro, conjugado com a alínea) b, do artigo 14º, doREGIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL se encontra con-vocado o Plenário desta Assembleia Municipal da Trofa, parauma Sessão Ordinária, que se realizará nesta Cidade, no próxi-mo dia 30 de ABRIL de 2012, pelas 21 horas 30 minutos , noSalão Nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA1.Votação da ata número dezasseis relativa à Sessão Ordiná-

ria de Assembleia Municipal de 29 de fevereiro de 2012;2.Votação da ata número dezassete relativa à Sessão Extra-

ordinária de 12 abril de 2012;3.Votação da atas número dezoito relativa à Sessão Extraor-

dinária de 23 abril de 2012;4.Leitura do expediente;5.Outros assuntos de interesse geral para o Município.

PERÍODO DA ORDEM DO DIA1.Apreciação da Informação escrita da Senhora Presidente

da Câmara, acerca da atividade municipal, bem como, da situa-ção financeira do Município;

2.Discussão e votação da autorização genérica para dispen-sa de autorização prévia da Assembleia Municipal para compro-missos plurianuais (Lei n.º8/2012, de 21 de fevereiro);

3.Discussão e votação da 1ª alteração ao Mapa de Pessoalpara 2012;

4.Discussão e votação da proposta de alteração ao Regula-mento de Atribuição de Prémios de Mérito Escolar;

5.Discussão e votação da proposta de alteração ao Regula-mento de Atribuição de Bolsas de Estudo para o Ensino Superi-or;

6.Discussão e votação do Relatório de Gestão e Contas rela-tivo ao ano de 2011 e Relatório de Gestão e Contas Consolidadasrelativo ao ano de 2011.

PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICOEm conformidade com o disposto no n.º 1 e n.º 4, do Artigo

27º, do REGIMENTO, uma vez encerrada a Ordem do Dia, seráaberto ao público, um período de tempo até 30 minutos, destina-do a eventuais intervenções para solicitação de esclarecimentos.

Mais se publicita de acordo com o artigo 13º do RE-GIMENTO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL que, na impossibilida-de de terminar os trabalhos nesta data, os mesmos prosseguemno dia 04 de maio de 2012, pelas 21 horas 30 minutos. Paraconstar, se publica este e outros de igual teor, que vão ser afixa-dos nos lugares públicos habituais.

O Presidente da Assembleia Municipal,João Luís Fernandes

TrofaAssembleia Municipal

EDITALSessão Ordinária 27 de Abril 2012

Delbarque da Costa Dias, Presidente da Mesa da Assembleiade Freguesia de S. Martinho de Bougado:

Torna público, que Convoca o Plenário da Assembleia de Fre-guesia, para uma sessão ordinária que se realizará no Salão Nobreda Junta de Freguesia, no próximo dia 27 de Abril de 2012, cominício às 21,30 horas, com a seguinte ordem de trabalhos:

Período antes da ordem do dia:1.Votação das actas nºs 11 e 12 de 28/09/2011 e 19/12/20112.Leitura de Expediente

Período da ordem do dia:1.Informação escrita do Presidente e situação financeira;2.Discussão e votação da Conta de Gerência do ano de 20113.Distribuição do Saldo de Gerência do ano económico de

2011;4.Discussão e votação do Protocolo de Delegação de compe-

tências da Câmara Municipal da Trofa na Junta de Freguesia deSão Martinho de Bougado, para o ano 2012;

5.Apresentação do Inventário;6.Assuntos de interesse para a Freguesia

Período de intervenção do Público

Mesa da Assembleia de Freguesia de São Martinho deBougado, aos 27/04/2012

O PresidenteDelbarque da Costa Dias)

Assembleia de Freguesiade S. Martinho de Bougado

Cartório Notarial da Trofa

A cargo do Notário José Carlos de Abreu e CastroGouveia Rocha

Por escritura lavrada aos dezanove de abril do ano em curso,exarada a folhas noventa e quatro, do livro de notas número Cen-to e Um, deste Cartório, foi feita uma justificação notarial, naqual: a “FREGUESIA DE S.MARTINHO DO BOUGADO” , NIPC507059891, com sede na Avenida de Paradela, 294, Trofa, decla-rou que com exclusão de outrem, a é dona e senhora do seguintebem imóvel.

Prédio rústico, em perímetro urbano, sito na Rua Cabido daSé, Lugar de Gandra, freguesia de S. Martinho de Bougado, con-celho da Trofa, com a área de 1548 m2, a confrontar de norte comcaminho, Sul com Rui Manuel Azevedo Sá, Nascente comFernando Silva Coroa e Poente com Ribeiro, não descrito naconservatória do registo predial, inscrito na matriz urbana sob oartigo 5166, com o valor patrimonial de 4,210,00€, ao qual atribu-em para efeitos deste ato o valor de cinquenta mil euros.

Que este prédio lhe foi doado pelo Município de Santo Tirso,no ano de 1980 em dia e mês que não podem precisar, não tendoporém, sido reduzido a escritura pública esse ato de doação.

Que a partir desse ano, em que se operou a tradição materialdo bem, vem exercendo sobre o dito prédio, em nome próprio,uma posse pacífica, contínua e pública, sem interrupção e comconhecimento de toda a gente, pagando as respectivas contribui-ções e impostos, durante um período de tempo superior a vinteanos, pelo que adquiriu o seu direito de propriedade por usucapião,o que invoca para efeitos de primeira inscrição no registo predial.

Esta conforme originalCartório Notarial da Trofa, 19 de abril de 2012A Colaboradora do Notário:Cláudia SoaresCláudia Isabel Gonçalves Soares, Colaboradora autorizada pelo Notário

José Carlos de Abreu e Castro Gouveia Rocha, conforme o registo de autori-zação com o n.º25/1 publicado aos 22/03/2011 no site www.notarios.pt

E D I T A L n.º 27/2012

Dra. JOANA FERNANDAFERREIRA DE LIMA, Presi-dente da Câmara Municipal daTrofa.

Torna público, nos termose para os efeitos do artigo 91ºda Lei n.º 169/99, de 18 de se-tembro, alterado pela Lei n.º5-A/2002, de 11 de janeiro,que foi deliberado em reuniãode Câmara Municipal realiza-da em 17 de fevereiro de 2012e aprovado em AssembleiaMunicipal, realizada em 29 defevereiro de 2012, o REGULA-MENTO DE TRÂNSITO E ES-TACIONAMENTO DO MUNI-CÍPIO DA TROFA.

Para constar e para os de-vidos efeitos legais, publica-seo presente edital, e outroscom igual teor, que vão ser afi-xados no átrio dos Paços doMunicípio e demais lugares deestilo, bem como no sítio dainternet, www.mun-trofa.pt e,no jornal local.

E eu, Sílvia Maria da Cos-ta Belchior Carvalho, Chefe deDivisão das Obras Municipais,o subscrevo.

Paços do Concelho,22 de março de 2012.

A Presidente da CâmaraMunicipal,Joana Lima

CâmaraMunicipal da Trofa

Atualizea sua

assinaturaanualTelf. 252 414 714

Rua Aldeias de Cima, 280Trofa-Velha

(Junto ao Continentee ao Pingo Doce)

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de abril de 2012

Patrícia PereiraCátia Veloso

A Conferência de S. Vicen-te de Paulo de S. Martinho deBougado comemorou o DiaParoquial dos Frágeis comuma festa litúrgica, na tardedo domingo.

Mais de 300 pessoas de gru-pos sociais do concelho marca-ram presença nas comemora-ções do Dia Paroquial dos Frá-geis, promovido pela ConferênciaS. Vicente de Paulo de S. Mar-tinho de Bougado, que decorreuna tarde de domingo, na Igreja

24Atualidade

Dia Paroquial dos Frágeis em S. MartinhoNova.

Uma iniciativa organizada porvários grupos sócio caritativos daparóquia, que sentem que “aspessoas precisam de conviverum pouco mais”, já que estãomuito isoladas. A escolha do lo-cal recaiu na igreja, por este serum sitio “onde as pessoas sesentem bem”.

“Aqui é onde choram, rezam,ficam contentes, sentem alegriapor estarem com pessoas quejá não veem há muito tempo. Istoé a nossa vontade de trabalhar,é a nossa alegria”, afirmou Jai-me Gomes, responsável pelaConferência S. Vicente de Pau-

lo de S. Martinho, que salientouo aumento do número de pesso-as nestas comemorações.

Jaime Gomes destacou ain-da o valor da família, que tem umpapel importante no “bem estarpsicológico e intelectual da famí-lia”, através da demonstração deafetos.

O responsável estava satis-feito com o sucesso do evento,aproveitando para agradecer a

todas as instituições que os temajudado, à autarquia trofense, aopároco Luciano Lagoa, atravésdo seu testemunho de fé, e atoda a comunidade “que temdado um bocadinho de si.

“Temos a certeza que JesusCristo ressuscitado está emcada irmão, nos nossos gestos.Muitas vezes andamos à procu-ra de Cristo e esquecemo-nosque Ele está naquela pessoa

mais próxima que precisa. Éesse Jesus Cristo que nós que-remos nos vicentinos, e em to-dos os grupos da paróquia, por-que o amor de Cristo nota-se naspessoas que querem ajudar”, fri-sou.

As comemorações tiveraminício com uma liturgia vocaciona-da para os irmão frágeis, seguin-do-se de um lanche na cripta daIgreja Nova.

Centenas de pessoas assistiram à eucaristia

A tarde terminou com um lanche convívio