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Mensário da Junta de Freguesia ABRIL#2011 Ano VII Edição N.º 76 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Distribuição gratuita noticiasdafreguesia.blogspot.com Rancho do Souto da Carpalhosa comemora 36 anos P3 Judocas no Souto P3 Paintball na Chã da Laranjeira P5 Rally paper em São Miguel Últ. Portugal e o FMI P4 Agora é que são elas P4 NF Capela dos Conqueiros ganha “nova” cor após obras de restauro Últ. Caso raro no concelho P5 Direitos Reservados Luís Manuel

Edição de Abril de 2011

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Edição de Abril de 2011 do jornal NOTÍCIAS DA FREGUESIA - SOUTO DA CARPALHOSA.

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Page 1: Edição de Abril de 2011

Mensário da Junta de Freguesia ABRIL#2011 Ano VII Edição N.º 76 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Distribuição gratuita noticiasdafreguesia.blogspot.com

Rancho do Souto da Carpalhosa comemora 36 anos P3

Judocas no Souto P3

Paintball na Chã da Laranjeira P5

Rally paper em São Miguel Últ.

Portugal e o FMI P4

Agora é que são elas P4

NF

Capela dos Conqueiros ganha “nova” cor após obras de restauro Últ.

Caso raro no concelho P5

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As palavras do senhor prior

Padre José Baptista

Gestos que ferem ou curam

Pelas sete da manhã já se ouvia o batucar do testo na panela. Era à la-reira, em panela de ferro aquecida pela controlada chama de madeira que ardia imparável, que se misturavam ingredientes possíveis de uma refeição que os filhos levavam, pela manhã, quando, mais ou menos ensonados e qua-se sempre sem vontade, saiam de casa para mais uma jornada de trabalhos. E começaram a sair ainda bem tenros nos anos.

Quando passava per-to do quarto e os filhos já estavam acordados, podia ouvir-se o bichanar de palavras quase surdas, imperceptíveis a ouvidos que quisessem entendê-las. Todos sabiam que eram orações que saiam de seus lábios, numa toa-da de palavras repetidas em cada dia. Percebia-se, pelo seu modo de agir e de falar, que eram, apesar de repetidas, palavras cheias de fé num agradecimento e súplica ao Deus que lhe reinava no coração.

Tornou-se insistente a

voz que, ao longo de mui-tos anos, se ouvia até que finalmente os filhos, e não eram poucos, resolvessem sair da cama para come-çar mais um dia de labuta. Entre bateres de testo, nomes de filhos e orações balbuciadas, ouvia-se, de quando em quando, uma tosse persistente e uns “ai Jesus” que cortavam mais e batiam mais fundo que o quase silêncio matutino.

Ponte intermédia para amainar tempestades familiares e defender al-guma fragilidade que se mostrasse mas vulnerável, a justiça e a verdade sem-pre foram apanágio seu. Compreenda-se que algu-mas mentiras, chamemos-lhe ocultação de verdade, aconteciam também, mas com uma certeza, era sem-pre para proteger os mais pequenos de situações me-nos agradáveis. Lágrimas… tantas lágrimas lhe saíram de dentro! Aquelas que eram visíveis tornaram-se incontáveis, e as razões era geralmente, ocultas. Lágrimas! Quantas lágri-mas saíram em segredo, sem que alguém tivesse tido ocasião de as ver ou pressentir?! Quantas delas engolidas simplesmente porque a sua família não “tinha” que sofrer!? E ale-grias? Quantas, se pude-ram ver manifestadas em risos, sorrisos ou palavras, por cada progresso de um filho, por cada passo dado em frente na inde-pendência daqueles que,

em alegrias nas manhãs dolorosas de parto, deu à luz do dia?!

Brotam as flores, renas-cem vigorosas as plantas porque a Primavera voltou a fazer parte de nossas vidas! Flores cortadas, pé-talas esmagadas, porque o domingo, o primeiro do mês de Maio, continua a ser apelidado de “Dia da Mãe” e é preciso, torna-se premente, que neste dia haja um gesto simpático para com esse ser inigua-lável que, boa ou má que seja, é, será sempre, a nossa mãe. Rosas, e outras flores que tais, brilhantes de cores vivas e passageiro vigor, mantidos por produ-tos químicos ou naturais, podem bem ser imagem de aparências de gestos belos e sorrisos sem miolo com que numa sociedade esboroada tratamos as nossas relações humanas. Não são “flor que se chei-re” porque o odor lhes falta completamente, e é o odor que perfuma e torna mais bonita a rosa, ainda que murcha possa estar.

Apelidado de pessimis-ta no trato do que escrevo, creio poder dizer que pug-no mais pela diferença e é por isso que não sou adep-to de dias “disto e daquilo”, embora reconheça que são precisos para que, no esquecimento dos valores a que nos votámos, haja alguma coisa que nos aba-ne a memória e nos faça perceber que muita coisa mais há no mundo, além

de nós. Flores pequeninas, selvagens, nascidas no es-quecimento de um pinhal qualquer ou na beira de um caminho onde todos pas-sam sem tempo para ver, oferecidas num dia sem sentido especial, tornam mais puro e belo o gesto de quem oferece e aque-cem o coração e o sorriso de quem as recebe. Ficou gravado e bem guardado o sorriso acompanhante do gesto da Mariana quando, num dia vulgar, sem uma razão especial, além da que ela mesma sentia, por-que essa sim é fenomenal, me entregou uma pequeni-na folha de papel na qual, por seu punho, gravou al-guns desenhos e fixou uma quase minúscula florinha amarela. Apanhada, com toda a certeza do mundo, com uma única intenção: oferecer a uma pessoa em concreto, dá-lhe um en-canto muito além daquele que a beleza material lhe pudesse conceder.

Gestos, assim simples, marcam a presença, o carinho e o amor com que nos presenteamos uns aos outros, mais ainda quando eles se direccionam para a nossa mãe. Gestos e pala-vras que ferem ou curam de modo único porque mãe há só uma, porque mãe é única e insubsti-tuível. Obrigado a todas elas, a uma em particular, simplesmente porque são mães.

Miúdos & GraúdosProvérbios Por MilsorrisJs!

Pelo seu significado tradicional, os provérbios memorizam-se facilmente, são usados por todas as classes sociais. Usam-se no nosso dia-a-dia, em diálogo familiar, entre amigos e até mesmo em discursos, (fala-dos ou escritos) no sentido de, como diz o povo, “pu-xarem a brasa à sua sar-dinha”. Os provérbios são transmitidos de geração em geração, são ditos para justificar acções ou funda-mentar comportamentos, tais como, Solidariedade, Desespero, Causa, Tempo, Pessimismo, Prudência … etc.

Muitos deles são repletos de sabedoria popular que os podemos levar à letra, outros talvez nem tanto.

Deixamos-lhe com al-guns…

Solidariedade: Não fa-ças aos outros o que não queres que te façam a ti.

Desespero: Uma desgra-ça nunca vem só.

Causa: Quem não tem cão caça com um gato.

Tempo: Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.

Pessimismo: Quando o mal é de morte, o remédio é morrer.

Prudência: As paredes têm ouvidos.

“Não diga tudo quanto sabe,

não faça tudo quanto pode,

não creia em tudo quanto ouve,

não gaste tudo quanto tem,

Porquequem diz tudo quanto

sabe,quem faz tudo quanto

pode,quem crê em tudo

quanto ouve,muitas vezesdiz o que não convém,faz o que não deve,julga o que não vê,gasta o que não

pode.”

Não seria mau de todo dar alguma atenção a este tipo de sabedoria popular, não só porque aprendemos algo, assim como faz parte da nossa cultura.

A Praia do Pedrógão, no concelho de Leiria, foi uma das praias distinguidas com a Bandeira Azul, durante a cerimónia de Comemoração dos 25 anos do Programa Bandeira Azul, que decorreu no Oceanário de Lisboa. No total, foram galardoadas 271 praias e 14 marinas.

“A aprovação da candida-tura da Bandeira Azul da úni-ca praia do concelho é, para nós, um motivo de orgulho, já que é um reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na cons-tante melhoria das condições

ambientais e de qualidade da praia, nas várias vertentes que se relacionam com o de-senvolvimento sustentável. Designadamente, nas com-ponentes ambiental, social e económica”, afirmou Isabel Gonçalves, vereadora do Ambiente da Câmara Muni-cipal de Leiria.

A autarca explica que, sete anos depois, a Câmara Municipal de Leiria voltou a apresentar uma candidatura à Associação Bandeira Azul da Europa, pela mais-valia que representa em termos turís-ticos. “Considerámos que a

praia do Pedrógão é detentora das condições essenciais para a obtenção do galardão, o que foi reconhecido pelo júri.”

Além da qualidade da água, a atribuição da Ban-deira Azul prende-se com a avaliação favorável da gestão ambiental e dos equipamen-tos, bem como de segurança e serviços. Para a dinamiza-ção das acções de educação e sensibilização ambiental, o Pedrógão dispõe do Centro Azul, que funciona como um espaço lúdico e pedagógico, de apoio aos visitantes da praia, onde são promovidas

acções de cariz ambiental, envolvendo essencialmente crianças e jovens.

No distrito de Leiria fo-ram aprovadas ainda as candi-daturas das praias de Paredes de Vitória e S. Martinho do Porto (Alcobaça), Praia do Mar (Caldas da Rainha), Ba-leal Norte, Baleal Sul, Cova da Alfarroba, Gamboa, Me-dão – Supertubos, Consolação (Peniche) e Osso da Baleia (Pombal).

Este ano foram atribuídas, pela primeira vez, mais de 250 Bandeiras Azuis.

Praia do Pedrógão volta a hastear Bandeira Azul

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3necrologia, social, desporto

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Trabalhos da Junta

Como de hábito, deixamos-lhe a indica-ção dos trabalhos rea-lizados durante o mês de Abril.

- Transporte de barracas do Souto para Leiria;

- Execução de vários trabalhos na escola do Souto;

- Execução de caminho no lugar de Conqueiros;

- Arrancar de oli-veira no lugar de Con-queiros;

- Retirar de barreiras da Rua do Rancho, no lugar do Souto;

- Limpeza de fontes no lugar de Chã da La-ranjeira;

- Limpeza e espa-lhamento de entulho de caminho no lugar do Chã da Laranjeira;

- Tapamento de bu-racos com massa asfálti-ca em Chã da Laranjeira e São Miguel;

- Trabalhos de lim-peza, colocação de tubo e arranjo de serventia no lugar de São Miguel;

- Limpeza de fontes em São Miguel e no Souto de cima;

- Limpeza de aque-duto no lugar do Souto;

- Espalhamento de química no lugar do Souto, Arroteia, ligação do Souto aos Conqueiros e ligação à Charneca do Nicho, Várzeas e Pi-coto.

36.º Aniversário do Rancho de Souto da Carpalhosa28 de Maio (Sábado)

Noite de FolcloreFestival de Folclore com

início previsto às 21h00 com as seguintes participações:

Alta Estremadura - Rancho Folclórico e

Etnográfico de Souto da Carpalhosa

- Rancho Folclórico da Costa – Maceira – Leiria

Beira-Alta- Rancho da Associação

Cultural da Freguesia de Seixo da Beira

Ribatejo- Rancho Folclórico da

Golegã

29 de Maio (Domingo)09h00Realização de um Peddy-

Paper nos trilhos da zona16h00Matiné dançante com o

acordeonista Virgílio Pe-reira

Necrologia

Olívia Batista, de 91 anos, faleceu dia 6 de Abril. Era solteira. Re-sidia em Várzeas e foi a sepultar no cemitério de Várzeas.

Maria de Jesus, de 86 anos, faleceu dia 8 de Abril. Residia em Arroteia e era viúva de José dos Reis. Foi a se-pultar no cemitério de Souto da Carpalhosa.

Raul da Silva Santos, de 65 anos, faleceu dia 16 de Abril. Residia em Várzeas e era viúvo de Maria Celeste Ferreira João. Foi a sepultar no cemitério de Souto da Carpalhosa.

José Gaspar, de 86 anos, faleceu dia 27 de Abril. Residia em Car-palhosa e era casado com Maria Emília. Foi a sepultar no cemitério de Vale da Pedra.

Joaquim Lourenço dos Santos, de 86 anos, faleceu no dia 28 de Abril. Residia em Maceira, era natural do Picoto e era viúvo de Maria Júlia Fernan-des. Foi a sepultar no cemitério do Souto da Carpalhosa.

Informa-se que certos cida-dãos que estejam impedidos de se deslocar à assembleia de voto no dia das eleições podem votar antecipadamente.

Os cidadãos que, por moti-vos profissionais, não possam deslocar-se à sua assembleia de voto, no dia das eleições, podem votar antecipadamente entre os dias 16 e 31 de Maio.

Estão também abrangidos pelo direito de voto antecipa-do:

Estudantes – se é estudante de uma instituição de ensino e está inscrito em estabelecimen-to situado em distrito ou região autónoma diferente daquele por onde se encontra inscrito no recenseamento eleitoral e, por esse motivo, está impedido de se deslocar à assembleia de voto no dia das eleições.

Eleitores deslocados no estrangeiro – Se está inscrito no recenseamento eleitoral por-tuguês e se encontra deslocado

no estrangeiro, entre 24 de Maio e 5 de Junho e, por imperativo decorrente das suas funções profissionais, está impedido de se deslocar à assembleia de voto no dia das eleições.

Eleitores doentes internados – se está doente ou internado num estabelecimento hospitalar e, por esse motivo, …

Eleitores presos e não priva-dos de direitos políticos - se está preso e não privado de direitos políticos e, por esse

Para mais informações, consulte o Portal do Eleitor (www.portaldoeleitor.pt).

Posso votar pela Internet?O Sistema de Informação

e Gestão do Recenseamento Eleitoral é um passo indispen-sável que pode permitir, no futuro, o voto em mobilidade. Actualmente, não é possível votar pela Internet, por falta de habilitação legal.

Estou recenseado?Se é português e reside

em território nacional, está automaticamente inscrito no Recenseamento Eleitoral. Se é um cidadão estrangeiro ou resi-de no estrangeiro, a inscrição é voluntária.

Posso mudar de mesa/assembleia de voto?

Têm sido várias as pessoas que se manifestam interessadas em mudar de local/mesa de voto, muitas vezes, mais perto da mesa de residência. Contu-do, não se pode fazer quaisquer alterações de local de voto até 60 dias antes do acto eleitoral. Assim, os eleitores que queiram alterar o seu local de voto pode-rão fazê-lo agora somente após o próximo acto eleitoral.

No dia 26 de Março 2011, nos Milagres, desenrolou-se a 1.ª Concentração de Judocas 2011.

Este evento contou com a presença de mais de três dezenas de judocas, vindos de diversos pontos do distrito, tornando este primeiro evento num grande su-cesso.

O encontro consistiu num treino de conjunto orientado pelo professor Eric Domingues – 3.º

Dan, e numa competição onde os atletas do Souto da Carpalhosa estiveram em evidência pela sua qualidade e empenho, amealhan-do excelentes vitórias.

No final, realizou-se um convívio entre judocas, de-senrolando-se este num clima saudável de partilha entre pais, professores e atletas.

Eric Domingues

Legislativas’11 Voto antecipado

Souto da Carpalhosa 1.ª Concentração de Judocas 2011

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BA5 Monte Real Este ano... também elas foram “à tropa”

Pelo segundo ano consecuti-vo, a Base Aérea n.º 5 – Monte Real, foi um dos centros para apresentação do Dia da Defesa Nacional (DDN) e no dia 4 de Maio, o NOTÍCIAS DA FREGUESIA foi acompanhar mais de uma centena de jovens na sua apresentação, a maioria dos quais, da freguesia do Souto da Carpalhosa.

Este ano o DDN contou com uma nova particularidade: a apresentação é igualmente obrigatória para ambos os sexos.

Se até aqui só os rapazes é que se apresentavam no dia em que, provavelmente, terão maior contacto com as forças armadas, agora também as raparigas estão no mesmo pa-tamar, algo que até então, era facultativo para elas.

Recepção feita logo pela manhã, pequeno-almoço re-forçado, e bandeira hasteada ao som do hino nacional. De-pois, e sempre acompanhados por oficiais das três forças armadas – Marinha, Exército e Força Aérea - os participantes tiveram oportunidade de assistir a palestras acerca da Defesa Na-cional e o ser cidadão. Colocar

os jovens em contacto com a realidade militar, é um dos ob-jectivos, mas, acima de tudo, chamar cada um à realidade do ser cidadão. Que importância para o DDN – que surge em um dia que surge em substituição à “tropa” -, para que servem as Forças Armadas, a importância do serviço militar, e o que é ser-se cidadão português e o dever de cidadania, foram os pontos centrais.

Por estarem num centro da Força Aérea, também neste dia os jovens tiveram oportunidade de conhecer, ao pormenor, um F-16 e conhecer um pouco da realidade de quem pilota aque-las “máquinas.”

De entre muitas visitas, explicações e partilhas, este foi um dia diferente em que jovens de 18 e 19 anos, rapazes e rapa-rigas, puderam ter contacto com uma realidade diferente da sua habitual. Uns mais motivados, outros nem tanto, mas um dia que fica na memória de todos.

Reacções de quem por lá passou…

Ana Ramos, Casal Telheiro “A apresentação no DDN não devia de ser obrigatória. É certo

que estamos perante o direito da igualdade, mas não me parece bem ser obrigatório. Há muita coisa que vai contra os meus princípios, e portanto, não vi-ria. Acho que estamos perante uma visão muito bélica e de agressividade muito elevada.”

Juliana Pedrosa, Casal Telheiro “Ainda é bom ser obrigatório para todos virem. Se assim não fosse, ninguém vinha. Prosseguir pela vida militar, já pensei nisso, e acho bonito… mas…”

Sofia Viva, Vale da Pedra “Encarar a vida militar foi algo que já me passou pela cabeça”.

Catarina Oliveira, Carpa-lhosa “Estou a gostar bastante e não me parece mal que seja obrigatório também para as raparigas”.

Marina Reis, Picoto “Sin-ceramente, estou a gostar e já tinha alguma curiosidade”.

Mário Santos, Conqueiros “Parece-me um dia muito interessante. Ainda mais, a oportunidade de conhecer a BA5 e de poder constatar que tem muito mais meios do que eu imaginava. É bom que o DDN seja obrigatório, senão ninguém vinha. E isto não é como na ins-pecção, é um dia!”.

André Carreira, Conqueiros “Prosseguir pela vida militar, nem pensar. Não estou a gos-tar muito da visita… é bom… mas… não sei sequer se o que fazem vale a pena”.

Ângela Duarte

Medidas do FMI em Portugal

Termos como FMI, ‘troika’, austeridade… po-diam ser palavras que apenas faziam parte do léxico dos mais “entendidos”. Agora, são comuns até em conversa de café.

O assunto não é novidade para ninguém e toca a todos.

Se ainda não sabe por onde vai actuar o Fundo Monetário Internacional (FMI), conheça aqui as principais medidas do FMI impostas ao Governo português, após o pedido de resgate financeiro à Comissão Europeia, efectuado a 6 de Abril, e que visam a redução do défice para 5,9% em 2011, 4,5% para 2012 e 3% para 2013.

O programa de assistência financeira da União Europeia e do FMI a Portugal ronda os 78 mil mi-lhões de euros e será aplicado durante três anos. A ajuda será concedida através da entrega periódica de dinheiro ao país, na sequência de verificações regulares por parte da Comissão Europeia quanto ao cumprimento do programa de reformas acordado.

As medidas a implementar são semelhantes às aplicadas na Grécia e na Irlanda, países que também recorreram ao fundo de resgate.

Impostos- Agravamento do IRS para a classe média;- Diminuição das deduções relativas a despesas

com compra de casa, com saúde e com educação;- Aumento do IMI;- Descida do IMT;- Aumento das taxas moderadoras na saúde;- Aumento do IVA na factura da electricidade;- Revisão dos produtos com taxa reduzida de

IVA;

Salários- Aumento das pensões mínimas;- Corte nas pensões acima de 1.500 euros

mensais;- Não haverá cortes nos salários da função pú-

blica ou no 13.º e 14.º meses;

Função Pública- Redução em 15% dos cargos dirigentes da

administração central e de organismos públicos;- Redução do número de municípios e juntas

de freguesia;- Militares proibidos de gerar mais despesa;

Subsídio de Desemprego- Duração do subsídio de desemprego reduzida

para 18 meses;- Corte progressivo do subsídio de desemprego

a partir do 6.º mês;- Valor máximo de 1.048 euros;

Empresas- Redução da taxa social única;- Venda do BPN sem preço mínimo;- Privatização da REN, TAP e EDP;- Suspensão novas parcerias público privadas.

In www.online24.pt

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Centro Social representa freguesia na Feira de Maio

O Centro Social e Cultural da Paróquia de Souto da Carpalhosa esteve presente na Feira de Maio, a feira anual de Leiria, com serviço de gastronomia, representando, durante uma sema-na, toda a freguesia de Souto da Carpalhosa.

Esta foi a primeira vez que houve uma re-presentação do género a nível de freguesias na Feira de Maio.

Árvore de Páscoa na Junta de Freguesia

Autoria: Meninos das CAF’s do Souto da Carpalhosa, Vale da Pedra e Moita da Roda

Conqueiros vai pas-sar a ser local de desta-que no roteiro turístico e cultural da região centro. Quinta Alves de Matos é o nome de um projecto de turismo de habitação rural único no concelho e promete dar que falar.

O nome Alves de Matos não é desco-nhecido da freguesia, principalmente, dos habitantes dos Con-queiros. Falar da fa-mília Alves de Matos é falar de uma família nobre e muita abastada na época, século XIX, que muito ajudou a po-pulação local.

O nascer desta quin-ta, herança que a família deixou ao caseiro, Luís Domingues, dos Con-queiros, vem perpetuar o nome de uma família que já se encontra na história.

Para além da ver-tente turístico-cultural, estamos perante um pro-jecto que irá, certamen-te, permitir o desenvol-ver socioeconómico da região, principalmente pela geração de postos de trabalho, directos e indirectos, aqui asso-ciados.

Numa fase posterior, está também considera-da a criação de um mu-seu que pretende reunir todo o espólio agrícola e literário da família

Alves de Matos. Turismo de habita-

ção, piscina, SPA… são algumas das valências da Quinta Alves de Matos, o projecto de alojamento que está cada vez mais próximo da realidade. No que concerne a alojamentos, aponta-se a capacidade, no limite máximo, de 15 aloja-mentos, caracterizados por quartos duplos.

Quinta Alves de Matos é um nome que vai passar a constar do vocabulário da região. E certamente do país.

Esteja atento.

O passado da futura Quinta Alves de Matos

“Quando, no dia 26 de Abril de 1994, faleceu o Sr. Luís José Alves de Matos, com o consequente desapareci-mento de todos os des-cendentes desta ilustre família, ficou devoluto todo o património da Quinta Alves de Matos deixado em testamento ao pai da empreendedo-ra, Maria da Conceição Francisco. O herdeiro, o Sr. Luís Domingues, era afilhado e foi dedicado caseiro durante quase meio século.

Recuperar esta quinta dos Conqueiros, de modo a torná-la um pólo de turismo e lazer, nasceu de uma ideia que tem vindo a ganhar mais

consistência depois de reconhecido o seu mé-rito pelo herdeiro, pelo actual proprietário, fa-miliares, Câmara Mu-nicipal de Leiria, Junta de Freguesia de Souto da Carpalhosa, habitan-tes dos Conqueiros e dos lugares limítrofes.

Com este projecto, pretende-se criar as condições necessárias à preservação deste lega-do e transmitir às gera-ções vindouras o que a Quinta Alves de Matos e os seus habitantes repre-sentaram durante sécu-los para os Conqueiros em particular, o Souto da Carpalhosa e a comu-nidade em geral:

- Pela doação da capela/igreja dos Con-queiros ao povo deste lugar, reconstruída em 1797, bem como o adro em frente da mesma, onde repousam os restos mortais de alguns dos membros da família;

- Pela doação da quinta do Colégio da Cruz da Areia em Leiria, feita por D. José Alves de Matos, arcebispo de Mityllene e sua irmã, aqui sepul-tados no adro da capela dos Conqueiros;

- Pela doação do terreno para a Escola Primária no lugar de Moita da Roda;

- Pelo reconhe-

cimento para o Conce-lho de Leiria, do valor histórico da primeira edição, em 1868, do livro “O Couseiro ou memórias do bispado de Leiria”, na pessoa do seu redactor Pe. Inácio José de Matos, também ele aqui sepultado;

- Pelo contributo desta quinta para o Agro-museu Munici-pal da Ortigosa, dado que aqui residiu a sua génese;

- (…) entre outros contributos.

Numa primeira fase, pretende-se recuperar a casa da família, am-pliada no século XIX (1882), mas com o seu rés-do-chão construído previsivelmente antes do século XV que, segun-do alguns especialistas, será de origem árabe ou mourisca.

Apesar de se tratar de uma casa tipicamen-te rural, sem azulejos, pinturas interiores ou outros elementos ricos, nem espólio relevante, é um bem patrimonial único na freguesia.”

Conqueiros Projecto de turismo de habitação rural único em Leiria

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Uma crónica de vez em quando...

Orlando Cardoso

Opinião

Gastão Crespo c/ Simão João (ilustração)

Opinião

Albino de Jesus Silva

A desilusãoOs tempos que correm

são difíceis e amargos. E se é verdade haver sempre uma luz ao fundo do túnel, aquele que percorremos deve ser muito longo que nem uma humilde lampa-rina encontramos que nos possa alumiar. São dias tristes e de desesperança aqueles que vivemos, tentando resistir ao que pouco a pouco se avizi-nha, inevitável, miserável e vergonhoso.

Na nossa aldeia, no tempo em que havia bois de trabalho, dizia-se que estes se chamavam pelos nomes. Quero com isto dizer que há responsáveis pelo desastre económico e financeiro em que nos afundámos. Gostam mui-tos de dizer que a culpa é de todos, como se não houvesse alguns mais responsáveis que outros, como se pudesse ser com-parável a responsabilidade de quem nos governa e go-vernou, com a do cidadão anónimo, fiel pagador dos impostos que lhe exigem.

A grande culpa de que se pode acusar este cidadão é ter, no momento da esco-lha, eleito aqueles que nos governam desde há déca-das. Aí reside grande parte da nossa culpa colectiva.

Mas nem só de meias al-drabices vivem as explica-ções dadas para justificar a bancarrota. Há mesmo quem tenha o desplante de dizer que “vivíamos acima das nossas possibilidades”, amalgamando no mesmo rol de culpados da crise a maioria da população que vive honestamente do seu trabalho, respeitando o velho princípio de que não se pode gastar mais do que se ganha. Assim como não há almoços grátis, não há dinheiro barato. Ele paga-se com língua de palmo.

As comemorações do 25 de Abril ocorrem quan-do a crise alastrou a toda a sociedade portuguesa. A culpa não é da “data inicial e pura”, de que falava a poetisa Sophia de Mello Breyner, como querem os saudosistas do Estado Novo. A governa-ção é como a navegação no alto mar. Depende do piloto e nós temos a infelici-dade de ser conduzidos por marinheiros de pacotilha e água doce.

[email protected]

Abarroadas surpresas… não conhecem crise!

Desta forma, pre-tendemos no Souto da Carpalhosa obter algo que nos esclareça sobre o que está a acontecer!

- Fiquei aturdido, sem fôlego, ao descobrir seme-lhante acaso.

Perguntei à primeira pessoa que encontrei do

lugar se sabia disto. Não me soube responder. À se-gunda… também não. À terceira… disse-me: “Ouvi dizer que tinha caído, por causa das obras, mais não sei. Ainda não tive tempo de passar para ver”.

Eu, fui ver!- Despertou-me a

presença duma grua da construção civil hasteada neste local. Por curiosida-de, desloquei-me até lá e assim discernir visualmente as ocorrências, certifican-do-me do que menos es-perava! O descalabro, o cinismo praticado, a falta de respeito, a deslealda-de, a pequenez de quem cometeu ou concordasse com ignaro acto, sem primeiro consultar, sem informar a população, já moralmente dizimada por motivos a este parecido. Sem conhecimento públi-co, e antes que alguém se opusesse e surgissem com-plicações aos interessados, despejaram e destruíram a emblemática “Capelinha

de Nossa Senhora da Boa Morte”.

… A memória sagrada de um povo que em gran-de parte recorda evoca e ensina sobre o saudoso Pe. Jacinto António Lopes. Obra-prima de um sacer-dote, que no seu sofrimento fora exemplar, sabia exer-cer a sua vocação e cuidar do seu rebanho, e por ele mandada construir. Talvez alguns, necessitados de re-flexão, deveriam consultar sobre o seu integérrimo pas-

sado, e seguir os exemplos daquele que foi um Padre exímio.

“Os hábitos maus, as más rotinas, é que nós devemos temer e evitar. Os hábitos bons, as boas rotinas, não só a não deve-mos temer nem evitar, mas devemos esforçar-nos por as adquirir e conservar!”. Pe. Jacinto.

Fica por aqui a minha observação, desabalado por descobrir inconcebí-vel e vergonhoso acto.

Esperamos, contudo, uma rápida explicação aos pa-roquianos, à freguesia, a todos, presentes e ausentes que não têm conhecimen-to, por parte de alguém que assuma responsabilidades, e, com a viva esperança de nos restabelecerem a respectiva capelinha, com os valores da sua história e do seu recheio.

Prometo não ficar por aqui!

O Velho, o Rapaz e o Burro

Inicio este artigo lem-brando uma história há muito contada e muito actual nos dias de hoje:

“Seguiam os três em fila indiana. Ao passarem por uma velha, esta co-mentou: “O burro vai leve e sem se cansar”. E ria sem parar. O velho então para não se rirem mais deles, re-solveu subir para o burro e ir montado nele. Chegou uma jovem e também comentou: “Ai que coi-sa feia! Que triste que é ver o velho no burro, enquanto o rapaz, pe-queno e cansado, vai a pé!” E ria sem parar. O velho desceu e o filho montou o burro. Logo em seguida alguém gritou: “Bem se vê que o mun-do está transtornado, o pai vai a pé e o filho montado no burro! O velho parou, pensou e depois montaram os dois em cima do

burro.” Assim pela estrada seguiram os três. Contudo, logo se ouviu ralhar pela quarta vez: “Um rapaz já grande e um velho, é carga a mais no lombo do burro!” Então o velho olhou para o filho e disse: “Aprende, rapaz, a não te importar, se a boca do mundo de ti murmurar.”

O mundo de hoje tam-bém é assim, por muito que queiramos progredir, ter su-cesso, encontrar novos ca-minhos, há sempre alguém ou, notícias ou políticos ou sistema financeiro, que nos impedem o caminho e nos apelam para desistir.

Por isso, lanço o desafio: deixem de ver notícias, fe-

chem os ou-vidos a

críti-

cas destrutivas dos outros e desviem-se da lamúria dos desistentes. Realmente se não for construtivo, o que vale o que os outros fa-lam? O futuro é daqueles que definem objectivos, traçam metas e avaliam os resultados com regulari-dade. Para tal, é necessário colocar toda a energia no que estamos a empreen-der, considerar os proble-mas como verdadeiros desafios e cortar a meta do sucesso.

Bem-haja a todos aque-les que querem “construir pontes e túneis”.

Seja feliz, faça alguém feliz e, já agora, trace o seu próprio caminho.

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Page 7: Edição de Abril de 2011

7opinião

ABR2011

DaTerra

Carlos Duarte

EleiçõesEstamos sob intervenção

externa. Se fosse no tempo do Santo Condestável, diria que estávamos em guerra contra o reino de Castela com batalhas dos Atoleiros, em Aljubarrota, Valverde, e um pouco por todo o rei-no. Não é o caso. Pedimos ajuda e três entidades vieram ajudar, que são: o Banco Central Europeu, a Comissão Europeia, e o Fundo Monetário Internacional.

Mas pedimos ajuda para quê? Tentarei expli-car.

Desde a adesão à CEE, cada português gasta o que ainda não ganhou. Como os fundos comuni-tários deixaram de entrar, Portugal tem pedido mil milhões de euros por mês, uma média de cem euros por cada português. Agora, os credores habituais deixa-ram de emprestar.

E tivemos de pedir ajuda porque não havia dinheiro

para cumprir as obrigações do Estado. Como primeira preocupação, os gover-nantes tentam pagar os empréstimos pedidos, por exemplo um empréstimo a cinco anos pedido em 2006 e cujo prazo termina agora (renovar os empréstimos).

Depois é necessário di-nheiro para todas as outras despesas, como a saúde ou os salários dos funcionários públicos, mas neste ano os maiores impostos chegarão para estas despesas.

Fica também a faltar di-nheiro para pagar aos ou-tros países todos os produ-tos que compramos e não produzimos em Portugal: al-guns alimentos (como, por exemplo, o trigo, que com-pramos mais barato do que conseguiríamos produzir em Portugal, ou o ananás que não cresce em Portugal), vulgares equipamentos (como telemóveis de última geração) viaturas novas ou usadas, motores industriais, máquinas para oficinas ou centros de saúde.

Como? Então quem compra não paga? Muitas vezes, não!

Os comerciantes, que os vendem em Portugal, recorrem aos bancos para financiar essas compras,

e os bancos deixaram de conseguir responder – nin-guém lhes quer emprestar.

Mas que ajuda vem tra-zer esta trindade? Notícias provisórias falam de um novo empréstimo de 80 mil milhões de euros, cerca de 8 mil euros por cada português. Mas esta ajuda virá com alterações obri-gatórias ao nosso modo de vida, para que, após alguns anos, consigamos pagar a quem agora emprestar.

Como referi na última crónica, em 2009 as elei-ções decorreram sem que os portugueses soubessem a verdade da situação do país. Esta intervenção exter-na servirá também para nos conhecermos melhor e per-cebermos como chegamos a esta situação.

Temos vivido acima das possibilidades, alguns sim (os que compram o que não precisam), outros não (porque não têm sequer dinheiro para comida e medicamentos). Temos de repartir os sacrifícios: ir buscar dinheiro onde exista, trabalhar melhor, produzindo mais e com menos desperdícios e obrigar a trabalhar quem pode mas não quer: existe muito chão para florestar,

muitos incêndios e aciden-tes para evitar, muito idoso para ajudar.

Por outro lado, a di-minuição da qualidade nos serviços de saúde e a previsível diminuição dos salários e pensões, se abrangerem quem tem poucos rendimentos, irá criar um ambiente em que maiores conflitos sociais se irão misturar com os tristes conflitos entre adeptos de clubes desportivos e com a criminalidade geral, o que se complicará se as polícias não tiverem os meios para manter a ordem.

Então?! Todos os can-didatos a ditadores sabem o que fazer para implantar uma ditadura: deixar cres-cer a criminalidade para que o povo considere razoável a diminuição das liberdades, e apoie a alte-ração do regime.

Na minha opinião, não há crise no regime político, nem nas instituições. O que temos tido são dirigentes sem qualidade, mas não podemos desistir da de-mocracia e voltar a cair numa ditadura. Temos de abandonar os culpados e nas próximas eleições ir vo-tar e dar força aos menos maus.

Não estamos isolados, nos outros países estão a ocorrer situações seme-lhantes, e as causas po-dem ser apresentadas do seguinte modo, no século passado, a Europa tinha três correntes de opinião:

- Democratas-cristãos que, com a crise de fé per-deram a doutrina social da Igreja, e tornaram-se Liberais.

- Social-democratas ou Trabalhistas ou Socialistas que, com a diversificação das fontes do poder trans-formaram-se em negocistas e apenas fazem os negó-cios necessários para se manterem no poder.

- Comunistas e Nacionalistas que termi-naram em ditaduras e revoluções.

Neste período de maio-res dificuldades temos de ter um Governo credível em quem a Europa confie e que não tenha demasia-da contestação interna às medidas necessárias para o crescimento do empre-go e ao crescimento eco-nómico.

Pela minha parte, ape-lo-lhe para que seja um político e convença o seu amigo a votar.

O AVC Como muitas pessoas

sabem, prevenir é o melhor remédio. A prevenção é um dos conceitos mais importantes da Medicina Tradicional Chinesa (MTC).

De acordo com o Taoismo, devemos viver harmonicamente com a Natureza e, adaptar o nos-so corpo e os nossos hábitos às estações do ano. Neste sentido, devemos proteger e equilibrar os órgãos e vísceras mais “vulneráveis” de cada época. Tal como Inverno é YIN, a Primavera é a subida do YANG, o renas-cimento e a criação.

De acordo com a MTC, o órgão mais afectado na Primavera é o fígado, as energias do elemento Madeira (um dos cinco elementos da cosmologia Taoista) e do Vento tam-bém são afectadas. As patologias mais típicas da

Primavera são: rinites alér-gicas, hipertensão arterial, AVC’s e doenças respira-tórias.

Hoje iremos falar sobre um problema que, nos países desenvolvidos, é a terceira causa de morte e a causa mais importante de incapacidade crónica, o acidente vascular ce-rebral (AVC). Por sua vez em Portugal, o AVC é a primeira causa de morte e uma causa importante de internamento hospitalar. E na ausência de morte pode originar sequelas a vários níveis como das funções neuromuscula-res, motoras, sensoriais, perceptivas e cognitiva/comportamentais.

Segundo Pereira et ali. (2004), um terço dos doen-tes que sobrevivem a um AVC agudo fica com uma considerável incapacidade e 10% ficam incapacitados de viver em sociedade, necessitando de cuidados de terceiros. Segundo a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC, 2010), em Portugal, a taxa de mortalidade é de cerca de 200 por cada cem

mil habitantes, o que corres-ponde a dois portugueses morrerem a cada hora e que 50% dos doentes que sobrevivem a um AVC, ficam com limitações nas actividades da vida diária, como por exemplo, comer, vestir, caminhar sozinho, en-tre outros, ficando com uma incapacidade funcional.

O AVC é um quadro neurológico agudo, de ori-gem vascular, com rápido desenvolvimento de sinais clínicos devido a distúrbios locais ou globais da função cerebral com duração maior que 24 horas.

Para a Medicina Chinesa, a Primavera é uma época comum para os AVC’s, devido a uma subida do YANG até a ca-beça, devido muitas vezes a estados emocionais de irritabilidade. Em termos de prevenção, os factores de risco são bem conhe-cidos: excesso de peso, tabagismo, stress, má dieta e sobretudo hipertensão arterial, entre outros. Todas estas condicionantes são tratadas pela Acupunctura, em particular o stress, que permite relaxar e tonificar

o sistema energético do paciente.

A importância da rea-bilitação após o AVC tem sido enfatizada em vários estudos, assim como tam-bém se tem observado que os cuidados gerais e a reabilitação na fase aguda. A Acupunctura reabilita em duas vertentes: pontos que tratam a causa do AVC (em termos de MTC) e, pontos que tratam os pro-blemas locais (musculares, fala, etc.)

É importante saber reco-nhecer um AVC. Vários es-tudos indicam que se uma pessoa for socorrida dentro das primeiras 3 horas, os efeitos de um AVC podem ser revertidos totalmente. Estes estudos afirmam que é crucial diagnosticá-lo e prestar assistência ao pa-ciente nas três horas sub-sequentes. Actualmente, os médicos estabeleceram uma regra para reconhe-cê-lo mediante três simples perguntas:

1. Peça que a pessoa SORRIA.

2. Peça que a pes-soa LEVANTE AMBOS OS BRAÇOS.

3. Peça que a pessoa PRONUNCIE UMA FRASE SIMPLES (coerente). Por exemplo: “Hoje está um dia ensolarado”.

Depois de descobrir que um grupo de voluntários que não são médicos pode identificar a debilidade fa-cial, a debilidade motora dos braços e a debilidade na fala, os investigadores apelam ao público em ge-ral para que aprenda estas três perguntas. Uma maior divulgação deste teste pode facilitar um rápido diagnóstico e tratamento do AVC e evitar danos cerebrais.

“A vida é uma peça de teatro que não permi-te ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” Charles Chaplin

Saúde e Paz para Todos!* Acupunctura Tradicional

Chinesa

Espaço sáude

Dr. Gustavo Desouzart*

Page 8: Edição de Abril de 2011

FICHA TÉCNICA | Notícias da Freguesia de Souto da Carpalhosa | Título anotado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) | Depósito Legal 282840/08 | Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Colaboradores Albino de Jesus Silva, André Reis Duarte, Carlos Duarte, Cidalina Reis, Eulália Crespo, Elisa Duarte, Gastão Crespo, Guilherme Domingues, Gustavo Desouzarte, Hugo Duarte, José Baptista (Pe.), Luís Manuel, Luisa Duarte, Márcio Santos, Mário Duarte, Orlando Cardoso, Simão João, Associações e Escolas da Freguesia Propriedade Junta de Freguesia, Largo Santíssimo Salvador, nº 448, 2425-522 Souto da Carpalhosa Telefone 244 613 198 Fax 244 613 751 E-mail [email protected] Website noticiasdafreguesia.blogspot.com Tiragem 1000 exemplares Periodicidade Mensal Distribuição Gratuita Projecto gráfico 3do3.blogspot.com Impressão OFFSETLIS, Marrazes, Leiria (244 859 900, www.offsetlis.pt)

Uma profunda meditação vale mais do que mil palavras. “Rabi de Slonim”, textos judaicos.ABR’11

Conqueiros Concluídas as obras de restauro da capela

Agrupamento de Escolas rainha Santa IsabelMatrículas 2011/12

Decorre, até ao dia 15 de Junho, o período para os pedidos de matrícula com vista à frequência do Ensino Básico no ano lectivo de 2011/2012, conforme Despacho nº 6258/2011 de 11/04.

Este ano, pela primeira vez, vai estar disponível no Portal das Escolas o serviço de Matrícula Electrónica, que permitirá aos encarregados de educação efectuarem o pedido de matrícula dos alunos no 1º ano do 1º ciclo do Ensino Básico em estabelecimentos públicos de ensino, com recurso à autenticação através do Cartão de Cidadão. No entanto, não utilizando a via electrónica, pode efectuar a matrícula do seu educando presencialmente, em suporte de papel, entregando todos os documentos a seguir indicados:

. Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão do aluno . Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão do Pai, Mãe

e Encarregado de Educação . Cartão de vacinas actualizado . Fotocópia do cartão de assistência médica do aluno . Número de Identificação de Segurança Social do

aluno (NISS) . Número de Identificação Fiscal (NIF) . 2 Fotos . Comprovativo de residência (factura de água/

electricidade/telefone/outro) . No boletim de matrícula é obrigatório indicar cinco

escolas de opçãoBoletim de Candidatura e Declaração da Segurança So-

cial - Os encarregados de educação devem fazer prova do seu posicionamento nos escalões de atribuição de abono de família, junto do Agrupamento, mediante entrega de docu-mento emitido pelo serviço competente da Segurança Social ou, quando se trate de trabalhador da Administração Públi-ca, pelo serviço processador, datado no ano de 2011.

Durante o mesmo período – de 15 de Abril até 15 de Junho – decorrem as matrículas/inscrições para o Pré-Es-colar, na secretaria do Agrupamento. As inscrições são para todas as crianças que completem três, quatro e cinco anos até 31 de Dezembro de 2011. No caso das crianças que já frequentam o Jardim de Infância, a renovação da matrícula é realizada junto da Educadora, no período de 13 a 17 de Junho.

Foi no Domingo de Ramos, 17 de Abril, que apresentada à comunidade a “nova” capela dos Con-queiros, que se encontrava em obras de restauro desde Outubro passado.

Recuperação das cores e chão originais, foi algum do resultado conseguido depois de largos meses de trabalho em que tudo foi totalmente decapado. Tal trabalho levou a cabo a descoberta de porme-nores, nomeadamente na cor, que não se imaginavam.

Mais do que quaisquer descrições, o melhor mesmo é passar nos Conqueiros, visitar a capela e, claro está, comprovar o belo trabalho de restauro ali feito.

S. Miguel Aulas de Dança

A Escola de Dança Alma Latina encontra-se a dar aulas de dança no salão da capela de São Miguel e nas seguintes modalidades:

MerengueCha-cha-chaSalsaKuduroBachataKizombaHip-hopDança do VentreContemporâneaSevilhanasBalletInscreva-se já!

Contactos [email protected], telemóvel 914 206 806 ou em www.almalatina.pt

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