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1 ABR / 2011 www.revistadeagronegocios.com.br

Edição 56 - Revista de Agronegócios - Abril/2011

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Edição 56 - Revista de Agronegócios - Abril/2011

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Alegrias e Tristezas. A vida é assim...EDITORIAL

Na foto acima estão: as vacas Mancha e Manchinha, e o bezerro Triunfo, que viria a ser, em seu tempo, o animal mais caro da raça. Triunfo era por 2x neto de Gaiolão. Hoje, as cabeças de Gaiolão, de sua filha Manchinha e de seu neto Triunfo se encontram embalsa-madas, na casa de dona Honorina Lemos, na cidade de Franca (SP). (Fonte: www.violashow.com.br/noticias/Agrobusiness/888,Historia-da-pecuaria-Nacional). Agradecimentos ao Paulo Lot Calixto.

Maria Julia Lemos Costa Bittar, a D. Zazu.

Deveria ser uma edição comemorativa, de 4 anos e 11 meses de atividade da Revista Attalea Agronegócios, bem como de preparação para a 18º AGRISHOW, em Ribeirão Preto

(SP) e da 42ª EXPOAGRO, em Franca (SP), onde toda nossa equipe estará presente.

Mas temos que registrar o falecimento de uma grande amiga. Maria Júlia Lemos Costa Bittar, a Dona Zazu, ex-diretora por mais de 15 anos do Colégio Técnico Agrícola “Prof. Carmelino Corrêa Jr.”, de Franca (SP), que ocorreu no último dia 14 de abril.

Dona Zazu não foi somente diretora do Colégio Agrícola de Franca - uma “mãezona”, como diziam meus amigos Reni e Celi-nho, técnicos agrícolas formados no colégio. Mas também era irmã de Maria Tereza Lemos Costa Calil, proprietária da Fazenda Paraíso (Franca/SP), tradicional criadora de Gado Gir Leiteiro. E também filha de Júlio Batista da Costa - o Dr. Julinho - e Dona Honorina Jacintho Lemos, proprietários da então Fazenda Santa Gemma e ícones do desenvolvimento da raça Gir Leiteiro na década de 30 do século passado na região de Franca (SP) (ver reportagem na edição nº 13, de agosto de 2007, no site da Revista Attalea Agronegócios).

Nossas sinceras condolências à toda a família Lemos Costa.

Retornando ao lado comemorati-vo desta edição, destacamos o início dos maiores eventos agropecuários do país. No final de abril começa a EXPOZEBU, em Uberaba (MG). Logo a seguir, já em maio, acontece a AGRISHOW, em Ri-beirão Preto (SP); seguido da EXPO-AGRO, em Franca (SP); da RODA DE AGRONEGÓCIOS, em Piumhi (MG); e da SUPERAGRO, em Belo Horizonte (MG). Em junho teremos a FEICORTE, em São Paulo (SP); a EXPOCAFÉ, em

Três Pontas (MG); a HORTITEC, em Holambra (SP); e a MEGALEITE, em Uberaba (MG).

Publicamos, nesta edição, a primeira de uma série de matérias en-volvendo as “profissões” do agronegó-cio. Nesta edição, em parceria com a UNIFRAN (Franca/SP), apresentamos o mestrado em Medicina Veterinária de Pequenos Animais.

Na atividade leiteira, publicamos artigo interessante sobre “Alteração na Frequência da Ordenha”. Já na pecuária de corte, em parceria com o colega médico veterinário Gabriel San-doval, publicamos artigo interessante sobre “Controle Estratégico da Ver-minose”. Outro artigo importante para o produtor rural vem do colega enge-nheiro agrônomo Altieres Dias, que orienta sobre “Tecnologias de Aplica-ção de Defensivos”.

Na ovinocultura, destacamos um lado diferenciado da cadeia produtiva. O criador de elite Fernando Farhat, da Cabanha Tamburi, de Cajuru (SP), que faz sucesso com um box requintado no Novo Mercadão de Ribeirão Preto (SP), onde comercializa cortes especi-ais de cordeiros.

Na cafeicultura, publicamos ar-tigo da engª agrônoma Natalia Fer-nandes, da equipe CofffeBreak, que apresenta informações sobre a colheita 2010/2011.

Já na silvicultura, o destaque fica no trabalho de dissertação sobre “Com-portamento de Clones de Eucalypto”.

Convidamos a todos a nos visita-rem em nosso estande na AGRISHOW e conferirem o sucesso da EXPOAGRO 2011. Boa leitura a todos!

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MÁQUINAS

Sami Máquinas assina convênio com Banco do Brasil

A concessionária de Tratores Yanmar/Agritech, Sami Máquinas Agrícolas, e o Banco do Brasil S/A firma-ram, no último dia 31 de março, um Convênio de Cooperação Técnica e Operacional para a aplicação

de recursos do Crédito Rural em operações de investimento. Na prática, isto significa que o cliente Sami Máquinas poderá protocolar suas propostas de aquisição de tratores e máqui-nas agrícolas para financiamento através das linhas operadas pelo Banco do Brasil, dentro da concessionária sem precisar se deslocar até a agência.

Através do Portal do Banco do Brasil, a concessionária poderá cadastrar operações de crédito para o cliente, nas linhas de PRONAF MAIS ALIMENTOS, FINAME RURAL PSI, FINAME MODER-FROTA, FINAME MODERINFRA, PRONAMP INVESTIMENTO E INVESTIMENTO MCR 6-4, bem como relacionar e encaminhar à agencia os documentos necessários para estes financiamentos. Tudo muito simples e rápido, e o mais importante: a própria concessionária acom-panhará todas as etapas do processo.

Segundo o Diretor Comercial da Sami Máquinas Agri-colas, Sami El Jurdi, o grande beneficiado é o cliente que, ao mesmo tempo em que escolhe o equipamento de sua neces-sidade, vê sua proposta ser protocolada no Banco do Brasil e acompanha sua aprovação sem precisar ir até a agência e enfrentar filas para saber sobre o andamento de sua proposta de financiamento.

Na solenidade de assinatura do Convênio, o Superin-

Da esquerda para a direita: Francinaldo Alves, gerente da filial Sami Má-quinas em S. S. Paraíso; Rodrigo Marinho de Lima Piedade, gerente geral agência do Banco do Brasil em S.S Paraiso; Servio Túlio de Carvalho, su-perintendente regional do Banco do Brasil em Minas Gerais; José Augusto Borba Neto, gerente de relacionamento do Banco do Brasil; Maria Elaine Schulmann das Neves Jurdi, diretora administrativa da Sami Máquinas; e Sami El Jurdi, diretor comercial da Sami Máquinas.

tendente Regional do Banco do Brasil, Servio Túlio de Car-valho, ressaltou a importância daquele ato para o desen-volvimento da relação do Banco com o Concessionário e seu cliente, lançando mais uma ferramenta para aproximar o Agricultor de suas linhas de crédito. A

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LEITE

Marco Antônio S. Gama 1

Fernando César F. Lopez 2

A produção de leite por vaca nos rebanhos leiteiros do Brasil e do mundo tem au-mentado significativamente

nas últimas décadas em função de diversos fatores, tais como: melhora-mento genético, nutrição adequada, boas práticas de manejo e controle de doenças. Dentre as práticas de manejo utilizadas para aumentar a produção de leite do rebanho, podemos citar o au-mento da freqüência de ordenhas.

A opção por aumentar o núme-ro de ordenhas em uma propriedade não é tarefa fácil e está condicionada a diversos fatores, tanto econômicos quanto de manejo do rebanho. Dentre os fatores econômicos, o preço do leite pago ao produtor é certamente uma condição determinante no processo de decisão. Preços mais elevados, como os observados nos últimos meses no Bra-sil (acima de R$ 0,70/litro em estados como Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás), aumentam a probabilidade de retorno econômico da atividade leitei-ra. A magnitude do retorno econômi-co, por sua vez, está diretamente rela-cionada com o aumento de produção de leite observado em resposta ao maior número de ordenhas, que de-pende da qualidade do manejo adotado na fazenda. Assim como para outras tecnologias (ex.: uso de somatotropina bovina - bST), a magnitude da resposta produtiva ao aumento da freqüência de ordenhas depende de condições adequadas de nutrição, sanidade e conforto animal. Em outras palavras, embora a produção de leite seja posi-tivamente correlacionada à freqüência de ordenhas, a resposta produtiva não é uniforme e está condicionada à quali-dade do manejo adotado na fazenda.

O retorno econômico advindo da maior produção de leite é certamente importante, mas não é o único fator determinante na decisão de se aumen-tar ou não o número de ordenhas. O produtor deve considerar ainda os cus-

Alteração da frequência de ordenha: aspectos produtivos e econômicos

1 - Pesquisador da Embrapa Gado de Leite - [email protected] - Pesquisador da Embrapa Gado de Leite - [email protected]

tos adicionais envolvidos no processo (necessidade de mão-de-obra extra ou aumento da jornada de trabalho, mate-rial de consumo utilizado na ordenha, energia elétrica, manutenção dos equipamentos, etc.), bem como pos-síveis efeitos desta prática sobre a re-produção, composição e qualidade do leite, incidência de mastite, etc.

1. Uma versus Duas Ordenhas DiáriasHá poucos estudos comparando o

efeito produtivo resultante do aumen-to de uma para duas ordenhas diárias, embora a prática de se ordenhar os animais somente uma vez ao dia ainda seja adotada em muitas pequenas pro-priedades no Brasil, onde geralmente se emprega mão-de-obra familiar e se cria gado mestiço de menor potencial produtivo. Estudo recente conduzido no Brasil com vacas Holandês x Zebu alimentadas com pasto no verão e sila-gem de milho e/ou cana adicionada de uréia no inverno mostrou que a prática

de duas ordenhas diárias, em vez de uma, aumentou em 700 kg (+ 2,7 kg/dia) a produção de leite dos animais durante toda a lactação (Tabela 1).

Como alternativa, a utilização de uma e duas ordenhas diárias, de forma alternada a cada 14 dias, aumentou em 522 kg de leite (+ 2,3 kg/dia) a produção de leite em relação ao grupo submetido a apenas uma ordenha diária. Neste es-tudo, um teto era reservado para o be-zerro mamar após a ordenha durante os primeiros três meses de lactação, en-quanto que no período restante todos os tetos foram ordenhados, de maneira que os bezerros tinham acesso somente ao leite residual.

O emprego de uma única ordenha diária, geralmente no final da lactação, é uma prática de manejo adotada em alguns rebanhos criados em sistemas extensivos, como na Nova Zelândia. Essa prática visa, entre outras coisas, restabelecer a condição corporal das vacas em final de lactação, reduzir o estresse metabólico associado com alta produção de leite no início da lacta-

TABELA 2 - Perda de produção de leite pela substituição de duas por uma ordenha diária, em diversos estudos envolvendo parte da lactação ou lactação completa.

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9-1014,53516

13,51414-

18,388-

1311,9

% DE PERDA

111611273828152614

11-1533273435711

1 semana2 semanas2 semanas1 semana

3 semanas3 semanas

5 dias4 semanas4 semanas33-89 dias

60 dias12 semanas12 semanas

300 dias2 semanas2 semanas

DURAÇÃODO ESTUDO

PRODUÇÃO DE LEITE DOGRUPO CONTROLE (kg/d)

Resposta produtiva ao aumento do número de ordenhas

TABELA 1 - Produção de leite de vacas Holandês x Zebu submetidas a diferentes manejos de ordenha.

Uma ordenha diáriaDuas ordenhas diáriasUma ou duas ordenhas diárias*

Duração da Lactação(dias)

Fonte: Adaptado de Ruas et al. (2006). a,b Médias seguidas de letras diferentes na coluna diferem entre si (P<0,05). * Alternadas a cada 14 dias.

288,7286,5276,4

2.151,7 b

2.851,6 a

2.672,0 a

Produção de Leite(kg/lactação)

GRUPO EXPERIMENTAL

ESTÁGIO DELACTAÇÃO

MeioInício/Meio

FinalFinalInícioFinalMeio

Final, alta CCSFinal, baixa CCS

FinalMeioFinalFinal

CompletaFinalFinal

Fonte: Adaptado de Davis et. ali (1999)

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LEITE

período. A justificativa para esta práti-ca baseia-se na observação de que o aumento da produção de leite persiste durante o restante da lactação, mesmo após o retorno ao menor número de ordenhas. Esta resposta tem sido obser-vada quando se aumenta de duas para quatro ou de três para seis ordenhas diárias, tanto em rebanhos da raça Holandesa quanto Jersey. Nestes casos, o manejo pode ser feito apartando os animais em início de lactação, de for-ma que sejam os primeiros a entrar na sala de ordenha, retornando à mesma no final.

Vantagens e Desvantagens - O aumento da produção de leite é certa-mente a mais consistente e importante resposta ao aumento da freqüência de ordenha, mas outros efeitos devem ser avaliados antes de se tomar a decisão por adotar ou não esta prática.

Um dos efeitos negativos supos-tamente associados ao aumento do número de ordenhas seria uma que-da no desempenho reprodutivo dos animais. Isto pode se dar pelo fato do incremento da produção de leite em resposta ao aumento do número de or-denhas nem sempre ser acompanhado por proporcional elevação no consumo de alimentos. Isto resultaria em balanço energético negativo mais severo e mais prolongado que, por sua vez, poderia resultar em atraso no retorno ao cio (sinais) e maior intervalo entre o parto e a primeira ovulação (determinada pela concentração de progesterona no sangue). De fato, isto foi observado em alguns estudos com animais ordenha-dos seis ou quatro vezes/dia durante as primeiras seis semanas de lactação, em comparação com três ou duas or-denhas diárias, respectivamente. En-tretanto, o aumento de duas para três ordenhas diárias, durante toda a lac-

tação, em estudo envolvendo 14 rebanhos e mais de 5.000 vacas com produção média de 25 kg de leite/dia, mostrou que os efeitos negativos sobre a re-produção tendem a ser mais intensos em vacas de primeira e segunda lactação.

A falta de um ajuste no consumo de alimen-tos para compensar a maior produção de leite pode levar ainda à menor recuperação da condição corporal ao longo da lactação, como observado em animais de 1ª e 2ª lactação no estudo abaixo (Figura 1).

lactação possa ter sua utilidade sob certas circunstâncias, essa prática re-sulta, inevitavelmente, em perda de produção de leite. Essa perda varia amplamente em função do período da lactação, produção de leite, e duração do estudo (Tabela 2).

A capacidade de reduzir a mag-nitude desta perda poderia levar a uma maior adoção dessa prática, o que poderia ser obtido pelo desenvolvi-mento de métodos capazes de identifi-car animais tolerantes a maiores inter-valos de ordenha. Certas características anatômicas da glândula mamária, como o tamanho da cisterna, parecem ser importantes neste sentido.

2. Duas versus Três Ordenhas DiáriasA maior parte dos estudos encon-

trados na literatura tem avaliado o au-mento da produção de leite quando são comparadas duas com três ordenhas diárias. Os resultados observados in-dicam que as respostas ao aumento da freqüência de ordenha de duas para três vezes/dia são geralmente fixas e da ordem de 3,5 litros de leite/vaca/dia, independentemente da ordem de lac-tação (número de partos). A resposta varia bastante em termos percentuais, mas em geral situa-se entre 15 e 25%.

Aumentos da freqüência de ordenha acima de três vezes ao dia também resultam em acréscimo da produção de leite, mas a magnitude da resposta decresce à medida que a freqüência aumenta (aumentos de-crescentes). Por exemplo, aumentos de 8 a 12% são geralmente observados quando se passa de três para quatro or-denhas diárias.

Há ainda uma alternativa de manejo que consiste em aumentar a freqüência de ordenha somente nas primeiras três ou seis semanas de lacta-ção, voltando à rotina normal após este

ção em períodos de escassez de forragem e aumentar a dis-ponibilidade da mão-de-obra na propriedade. Outra alter-nativa para reduzir o tempo de mão-de-obra gasto na ordenha é “saltar” ou eliminar uma or-denha por semana. Essa prática tem se mostrado capaz de man-ter a produção de leite quando realizada em animais em final de lactação, comparado com duas ordenhas diárias sem in-terrupção.

Embora a redução estraté-gica da freqüência de ordenhas em determinados períodos da

FIGURA 1 - Peso vivo de vacas ordenhadas duas (2x) ou três (3x) ao dia, durante a primeira (LACT=1) e a segunda (LACT=-2) lactação (Adaptado de Barnes et ali., 1990)

Isto torna fundamental a formu-lação de uma dieta bem balanceada que atenda às exigências dos animais e que os permita alcançar o consumo ne-cessário para a recuperação das reser-vas corporais ao longo da lactação. O fornecimento de dietas completas, com volumosos de qualidade, várias vezes ao dia, é uma prática de manejo nutricional que ajudaria a maximizar o consumo de alimentos, reduzindo os problemas citados acima. Vale res-saltar que vacas ordenhadas com mais freqüência têm menos tempo para se alimentar; isto aumenta ainda mais a importância um bom manejo alimen-tar.

Outro aspecto importante a ser avaliado é o impacto do número de ordenhas sobre a composição e a con-tagem de células somáticas (CCS) do leite, especialmente nos dias de hoje, em que se pratica pagamento por qual-idade. Em outras palavras, a maior re-ceita oriunda do aumento da produção de leite pode ser reduzida ou mesmo anulada em função da diminuição dos teores de gordura e proteína do leite ou do aumento da sua CCS. A maior parte dos resultados da literatura indica que a concentração dos componentes e a CCS do leite são inalterados ou mesmo reduzidos com o aumento da freqüên-cia de ordenha; tendência semelhante é observada com relação à incidência de mastite clínica.

Conclusões - O aumento da freqüência de ordenha promove au-mento da produção de leite, indepen-dentemente do nível de produção dos animais, mas a magnitude da resposta pode variar em função da qualidade do manejo adotado na propriedade. (Confira a matéria completa no site da Revista Attalea Agronegócios www.revistadeagronegocios.com.br) A

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Verminose é o nome popu-lar das infecções causadas por endoparasitas. As hel-mintoses, conhecidas po-

pularmente como verminoses, estão entre as afecções que mais afetam a produtividade dos bovinos em muitas regiões do mundo. Estima-se que, a cada ano, cerca de 10 milhões de ca-beças de bovinos e búfalos morrem em conseqüência direta ou indireta provo-cada pela presença de helmintos nestes animais.

O micro e o macroclima do ambiente, as características de som-breamento, o volume e a altura do pasto, os hábitos de pastoreio, o estado imunológico e nutricional do hospe-deiro, a presença de hospedeiros in-termediários e vetores e o número de ovos e larvas infectantes no ambiente representam uma rede de variáveis in-teratuantes que prejudicam até a com-preensão da dinâmica epidemiológica.

Quando se trata de helmintoses gas-trintestinais de bovi-nos, o controle estra-tégico tem um papel relevante, pois os anti-helmínticos em-pregados nas épocas corretas do ano po-dem gerar ótimos re-sultados na lucrativi-dade de um rebanho.

As tentativas de combate que, na maioria das vezes, são realizadas de forma incorreta com o uso excessivo e desorde-

nado das bases terapêuticas, também oneram o custo de produção e ainda não alcançam os objetivos de controle.

O controle estratégico da vermi-nose bovina tem por objetivo principal reduzir a contaminação das pastagens e, consequentemente, evitar que os animais adquiram altas cargas parasi-tárias. Seus efeitos são notados a médio e longo prazo. Neste sentido, contro-lar significa manter a carga parasitária abaixo dos níveis capazes de provocar perdas econômicas.

Para se obter um controle efici-ente e com baixo custo, através do uso racional de produtos, é necessário es-tudar a epidemiologia dos helmintos nas diferentes regiões ecológicas e, de-sta forma, conhecer melhor a dinâmica populacional dos parasitos nos animais e no ambiente.

Por ser um tipo de controle pre-ventivo, o controle estratégico deve ser repetido anualmente, em épocas

Controle estratégicode verminoses em bovinos de corte

ARTIGO

Gabriel Augusto de Faria Sandoval - Médico Veterinário do Depto. Técnico Saúde Animal - Ourofino Agronegócios

previamente determinadas, e em todos os animais do rebanho segundo as cat-egorias indicadas.

Principais Espécies de Helmin-tos - Os principais parasitos inter-nos dos bovinos são vermes redondos (nematódeos gastrintestinais e pulmo-nares), encontrados no abomaso, intes-tino delgado, intestino grosso e trato respiratório, conforme a seguir:

a) - Estômago (Abomaso): Haemon-chus contortus; Haemonchus placei; Haemonchus similis; Ostertagia cir-cuncincta; Ostertagia lyrata; Ostertagia ostertagi (inclusive larvas hipobióticas - inibidas); Trichostrongylus axei

b) - Intestino Delgado: Trichostron-gylus colubriformis; Cooperia curti-cei; Cooperia oncophora; Cooperia pachycelis; Cooperia pectinata; Coo-peria punctata; Cooperia spatulata; Bunostomum phlebotomum; Nematodi-rus filicollis; Strongyloides papillosus;

Neoascaris vitulorum; Moniezia benedeni

c) - Intestino Gros-so: Oesophagostomum radiatum; Trichuris dis-color

d) - Pulmão: Dictyo-caulus viviparus

Prejuízos Causa-dos pelos Parasitos - Dentre os fatores que contribuem para o baixo índice de produ-tividade da bovinocul-tura brasileira, a ver-minose ocupa um lugar de destaque, e tem

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PECUÁRIA DE CORTEsido apontada como um dos impor-tantes pontos de estrangulamento dos sistemas de produção de bovinos de corte e de leite.

Idade, raça e condição fisiológica do animal, espécie do parasito, o ambi-ente e o manejo são alguns dos fatores relacionados à intensidade de prejuízos ocasionados pelos nematódeos.

Um dos principais motivos que faz com que os bovinos jovens sejam os mais prejudicados pelas verminoses é o fato de terem tido pouco contato com os nematódeos, vindo a desenvolver menor resistência. De maneira geral, as raças zebuínas apresentam maior re-sistência às infestações parasitárias que as raças taurinas.

Quanto à condição fisiológica momentânea, sabe-se que esta é to-talmente dependente do estado nutri-cional do animal, e que até por volta da sexta à oitava semana de idade, os animais encontram-se em um período chamado de “fase de indução” do siste-ma imunológico aos nematódeos.A partir dessa idade, os animais entram na chamada “fase de aquisição” da imunidade. Esta última fase coincide

com um período de grande desenvolvi-mento corporal, no qual o organismo animal desvia a maior parte de seus nutrientes, inclusive os que deveriam ser destinados ao desenvolvimento da imunidade contra os parasitos, para o desenvolvimento físico. Sendo assim, os animais tornam-se mais frágeis às infestações parasitárias.

Tanto em bovinos leiteiros quan-to de corte, quanto maior a densidade de animais por área, mais intensas são as agressões pelos nematódeos, devido à maior aproximação dos bovinos com as larvas dos helmintos, encontradas próximo ao bolo fecal de onde surgi-ram.

Ciclo de Vida - O ciclo evolutivo dos vermes redondos gastrintestinais e pulmonares são muito parecidos, con-forme descrito: Ovos nas fezes => lar-vas nas fezes (1º estágio) => larvas nas fezes (2º estágio) => larva infectante nas pastagens (3º estágio).

Tratamentosa) - Bezerros recém-nascidosDevem ser tratados logo após o

nascimento com ivermectina 1%. Em seguida, dosificá-los aos 3-4 meses e, depois, na desmama.

b) - Animais a partir da desmama Vermifugar anualmente nos

meses de maio, com ivermectina de longa ação ou abamectina de longa ação; julho ou agosto, com sulfóxido de albendazole (Ricobendazole 10®); e novembro, com ivermectina de alta concentração e liberação programada (Master LP®).

c) - Vacas prenhes Recomenda-se tratar todas as va-

cas uma vez ao ano, em julho ou agosto, com produtos a base de ivermectina de longa ação (Iver L.A®). Por volta de 30 dias antes da data prevista para o parto, uma das bases indicadas é o sulfóxido de albendazole injetável (Ricobenda-zole 10®).

d) - Bovinos de EngordaDosificar todos os animais de en-

gorda antes da entrada em pastagens vedadas utilizando-se abamectina de longa ação (Aba LA®); ou em confina-mentos, com sulfóxido de albendazole injetável (Ricobendazole 10®). A

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EVENTOS

9ª Roda de Agronegócios de Piumhi (MG) será realizada em maio

Lidiane Siles

O Sindicato Rural de Piumhi (MG) realiza pelo nono ano, mais uma edição da Roda de Agronegócios. O

evento que acontece nos dias 26, 27 e 28 de maio, no Parque de Exposições

“Tonico Gabriel”, conta com a par-ticipação de cerca de 40 empresas ex-positoras já confirmadas e ainda com a disponibilização mais de R$ 40 milhões em linhas de crédito, exclusivas para o evento, para custeio e financiamento de insumos, adubos, sementes e má-quinas agrícolas para o produtor rural.

Cerca de quatro agentes financiadores, Banco do Brasil, Bradesco, Sicoob Credialto e Sicoob Credifor também estarão presentes durante os três dias de evento apresentando suas linhas de crédito para financiamento.

A Roda de Agronegócios per-mite ao produtor rural a oportunidade de em um espaço pequeno de tempo visitar todos os estandes e comparar os preços, a qualidade dos produtos, sen-do que as empresas também ganham por expor seus produtos e as condições de pagamento para um grande número de compradores reunidos no mesmo local.

O presidente do sindicato Rafael Alves Tomé (Juninho Tomé), relata que esse ano o evento tem tudo para alcançar um crescimento expressivo, pois os preços dos produtos, como café, milho, arroba de boi, entre outros ti-veram um aumento e o produtor está animado a investir e comprar novas máquinas, equipamentos, adubos e de-fensivos.

Ainda de acordo com ele, a cada edição, o evento tem oferecido mel-hores condições ao produtor de com-parar preços e crédito, podendo reali-zar suas compras à vista com excelentes prazos. “Essa é a grande

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EVENTOS

vantagem que vejo na Roda de Agronegócios”. O presidente acredita ainda que as agências envolvidas no evento terão linha de crédito, princi-palmente com investimento e isso pos-sibilitará dar um grande salto de negó-cios realizados até hoje.

Outra novidade é que a EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural do Estado de Minas Gerais será parceira da Roda de Agronegócios

pela segunda vez consecutiva e no dia 26 iniciará a abertura da 15ª Etapa do Circuito Mineiro de Cafeicultura tra-zendo palestras e grandes novidades nessa área.

Juninho informou que o sindica-to procura sempre inovar nas palestras, apresentando novas tecnologias na área de mercado e de conhecimento de novos produtos. E as próprias empresas se encarregam de fazer essas inovações.

Juninho Tomé, presidente do Sindicato Rural.

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“A Emater também é grande parceira ajudando na organização da Roda, e com isso o sindicato sai ganhando com essa união”, emendou. “O sindicato in-veste muito na Roda de Agronegócios sempre pensando nas facilidades para nossos associados e produtores de Piumhi e região”, concluiu.

Cerca de 40 empresas expositoras participam da Roda de Agronegócios de Piumhi.

INFORMAÇÕESSindicato Rural de Piumhi (MG)

www.rodadeagronegociosdepiumhi.com.br

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EVENTOS

42ª EXPOAGRO de Franca/SP - A maior feira agropecuária da Alta Mogiana

Com previsão da participação de 1.200 animais e geração de negócios da ordem de R$ 2,5 milhões, a Comissão Or-

ganizadora da 42ª EXPOAGRO - Ex-posição Agropecuária de Franca (SP) promoveu no último dia 13 de abril o evento de lançamento do evento.

Em solenidade realizada no Parque de Exposições “Fernando Cos-ta”, a Comissão Organizadora apresen-tou aos representantes de instituições do agronegócios e da mídia em geral de toda a região, a programação técnica e artística da exposição, com destaque para a ampliação dos eventos de negó-cios, como o Leilão de Elite de Gado Gi-rolando, que acontecerá dia 27 de maio e do Encontro de Negócios - Shopping de Animais, que será realizado perma-nentemente durante os julgamentos na pista principal do recinto.

A 42ª edição da EXPOAGRO será realizada de 13 a 29 de maio, no Parque de Exposições “Fernando Costa”. A As-sociação dos Produtores Rurais do Bom Jardim será a organizadora do evento, que contará com o apoio técnico da Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento e da parceria com o Banco do Brasil, com a FAESP/SENAR, com o Laticínio Jussara, com a Embrapa Meio Ambiente e com o Escritório Regional do SEBRAE-SP.

De acordo com Claudionor dos Santos, presidente da Associação do Bom Jardim, o objetivo é o de reali-zar a maior exposição de animais dos últimos anos. “Serão 8 exposições ran-

queadas e que envolvem grandes criad-ores do país, com animais de alto valor zootécnico e fortes concorrentes nas principais exposições nacionais”, diz.

Para Alexandre Ferreira, secre-tário municipal de Desenvolvimento, a EXPOAGRO de Franca vem se forta-lecendo a cada ano, sendo reconhe-cida nacionalmente como cenário de grandes disputas nas raças de bovinos, equinos, ovinos e muares. “Uma prova deste fortalecimento é que neste ano a EXPOAGRO terá três finais de se-manas de julgamentos de animais. O evento abrigará julgamentos de três raças de cavalos (Árabe, Mangalarga e

Mangalarga Marchador); três de bovi-nos (Nelore, Gir Leiteiro e Girolando); quatro de Ovinos (Santa Inês, Dorper, White Dorper e Morada Nova); e de muares (Copa Brasileira de Marcha de Muares e Encontro Regional de Mula-deiros). Além disto, contaremos com a tradicional Expocães; com o 4º Con-gresso Francano de Agronegócios, com palestras sobre ovinocultura, apicultura e sistemas agroflorestais; um workshop de “Ferrageamento e Casqueamento de Equinos” e finalizando com a Copa Promocional de Hipismo Clássico, com o apoio da Equestrian Center”, finaliza Alexandre Ferreira. A

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EVENTOS

AGRISHOW 2011 facilita o acesso devisitantes e cresce 15% em área

Principal vitrine de tec-nologia e novidades no setor de agribusiness, a AGRISHOW 2011 - 18ª

Feira Internacional da Tecnolo-gia Agrícola em Ação ocorre de 2 a 6 de maio, no Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Centro-Leste, em Ribeirão Preto (SP). Organizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a Feira é uma iniciativa da ABAG - Associação Brasileira de Agribusiness, ABI-MAQ - Associação Brasileira da In-dústria de Máquinas e Equipamen-tos, ANDA - Associação Nacional para Difusão de Adubos e SRB - So-ciedade Rural Brasileira.

Depois de uma edição com notáveis mudanças em sua in-fraestrutura, para melhor atender expositores e compradores, outras novidades vem por aí. “Em 2010 demos início à regionalização do evento, para otimizar a visita do comprador. Neste ano, ampliamos a área de exposição em 15% e criamos duas portarias para facilitar ainda mais o acesso dos visitantes. Além disso, ampliamos os setores regionalizados, como por exemplo: Irrigação, Ar-mazenagem, Aviação, Automobilístico, Máquinas para Construção, Caminhões e Transbordos, Pne-us, Pecuária e Ferramentas”, explica José Danghe-si, Show Manager da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

Com uma área total de 360 mil m², a mes-ma da edição passada, a AGRISHOW 2011 deve reunir cerca de 730 marcas, de 45 países. Como sempre, destaque para a presença das maiores in-dústrias de tratores e colheitadeiras do País, que neste ano participam com áreas maiores e prome-tem apresentar o que de melhor existe no campo da tecnologia mundial nas suas máquinas e equi-pamentos. Mais de 800 demonstrações de campo deverão ocorrer durante a Feira.

Entre as novidades que estão sendo prepara-das para este ano destaca-se a Oficina de Fazenda, (Pavilhão Oeste). Empresas do setor de ferramen-tas irão montar uma oficina modelo, com tudo o que há de mais moderno no mercado.

Outro destaque é que, pela primeira vez no evento, haverá a exposição de cavalos. Em um es-paço de 900 m2, a Associação Brasileira dos Cria-dores do Cavalo Campolina irá demonstrar toda a genética desenvolvida nesses animais.

Visite o estande da Revista Attalea Agronegócios na AGRISHOW 2011. A

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A 77ª edição da EXPOZEBU - Exposição Internacional de Gado Zebu, maior feira de

pecuária zebuína do mundo, que será realizada de 28 de abril a 10 de maio, traz para o Parque “Fernando Costa”, em Uberaba (MG), importantes de-bates sobre temas fundamentais para a pecuária, além do melhor da genética zebuína nacional.

A abertura oficial da mostra, que tem como tema “Zebu: Tecnolo-gia e Qualidade” será às 10h do dia 3 de maio e contará com a presença de lideranças políticas e do agronegócio, criadores, visitantes internacionais, estudantes e a população em geral. No ano passado, a feira recebeu mais de 333 mil visitantes, entre eles mais de 700 estrangeiros. A expectativa dos

EXPOZEBU debate tecnologia e qualidade na atividade pecuária em Uberaba (MG)

organizadores é receber público semel-hante.

Pelo quinto ano seguido a mostra sediará o Encontro da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados em conjunto com a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, às 10h do dia 2 de maio, no Salão Nobre da ABCZ. A EX-POZEBU terá também vasta program-ação educativa, cultural e recreativa. Palestras sobre o emprego de tecnolo-gia na pecuária e qualidade nas raças zebuínas estão programadas e serão abertas ao público.

A sustentabilidade, tema das três últimas edições da feira, fará parte da 77ª ExpoZebu. Durante o evento, serão realizadas demonstrações de tecnolo- A

Consolidada em uma estrutura sólida baseada na experiên-cia de mais de 30 anos de mercado, a Ribersolo Labo-

ratório de Análises do Solo e Foliar é hoje um dos maiores laboratórios do segmento no Brasil. Isso se comprova pela forte atuação que a empresa tem em todo território nacional ao con-quistar a fidelidade de clientes vindos dos quatro cantos do país.

Com sede na cidade de Ribeirão Preto (SP), para atender com precisão

Ribersolo:Excelência em análises laboratoriais agrícolas

tura de precisão, consultores em geral e grandes grupos, a Ribersolo ocupa modernas instalações, construídas com a logística para o funcionamento de análises agrícolas.

Dessa forma, realiza análises em solos e substratos, material vegetal, fertilizantes químicos e orgânicos, cor-retivos agrícolas, vinhaças, broma-tológicas para alimentação animal e análises especiais, oferecendo recursos para melhores práticas de controle de custos e produção.

TECNOLOGIA

gias sustentáveis que podem ser apli-cadas no campo – como a utilização de placas de energia solar com o ob-jetivo de gerar energia para o bom-beamento de água –, de tecnologia de biodigestores e da produção de mate-riais ecológicos para construções ru-rais sustentáveis.

A cidade de Uberaba (MG), con-siderada a maior praça de leilões do Brasil, se prepara para a temporada de arremates da ExpoZebu. A estimativa da organização do evento é de boas médias e grande liquidez nos 46 leilões e sete shoppings. Na edição passada, a movimentação financeira dos arre-mates ficou em R$69.802.480,00, com a comercialização de 1.441 animais em 1.353 lotes, média de R$48.440,00 por cabeça e R$51.591,00 por lote.

A Ribersolo estálocalizada próxima à Rodovia de acesso à

Agrishow. Aproveite sua visita à feira para conhecer um dos mais conceituados

laboratórios de análises agrícolas do Brasil.

.” e credibilidade agricultores, pecua-ristas, usinas, consultores em agricul-

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TECNOLOGIAPara a comodidade e eco-

nomia do cliente, as amostras po-dem ser encaminhadas pelos cor-reios, por transportadoras aéreas ou rodoviárias, estando os profissionais do laboratório aptos para ajudá-los sobre os procedimentos que devem seguir quanto ao armazenamento e envio dos diferentes materiais.

Sempre atenta em manter a qualidade dos serviços oferecidos, a Ribersolo participa de diversos programas de controle de quali-dade ligados à área agrícola, como o Ensaio de Proficiência em Solos do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Programa Interlaboratorial de Tecido Vegetal da ESALQ, Pro-grama Interlaboratorial de Fertili-zantes Foliares da ABISOLO e En-saio de Proficiência para laboratórios de Nutrição Animal da EMBRAPA. Além disso, encontra-se em fase de implantação da norma NBR ISO/

IEC 17025, atendendo mais uma ne-cessidade da área.

Entre os cerca de 30 profis-sionais por trás de todos os serviços oferecidos pelo laboratório, está uma equipe extremamente especia-lizada entre engenheiros agrôno-mos, farmacêuticos bioquímicos, engenheiros químicos, químicos e técnicos de laboratório, os quais recebem constantes treinamentos para que consigam manter a quali-dade que sempre fez parte da pro-posta da Ribersolo.

INFORMAÇÕESRIBERSOLO

Laboratório de Análise de Solo e Foliarwww.ribersolo.com.br

Email: [email protected] Marcos Markarian (rua C), 395

Jd. Nova Aliança - Ribeirão Preto (SP)Tel. (16) 3911-1550 / 3911-2788

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TECNOLOGIA

Tecnologia de aplicação de defensivosAltieres Rodrigues Dias 1

Embora a pulverização seja o principal método utilizado para controlar pragas e doenças em cultivos, essa tem sido realizada de maneira empírica. Conhecimentos básicos sobre pulverização são desconhecidos pela maioria dos

agricultores, técnicos e responsáveis pela aplicação, consequente-mente, há um controle ineficiente de pragas e patógenos, resultan-do em desperdícios significativos de produtos e de mão-de-obra, além de uma menor produtividade.

Um produto fitossanitário só será eficiente se for distribuído de maneira uniforme sobre a superfície a ser protegida. Essa distri-buição será tanto melhor quanto mais adequadas forem a máquina e a técnica empregadas. A utilização dos conhecimentos científicos para que um produto seja aplicado e atue de forma eficiente, é de-nominada Tecnologia de Aplicação.

Dentre as causas mais comuns de perdas de produtos fitos-sanitários via pulverização podem ser citados: a vazão dos bicos com diferenças superiores a 30%; a rotação inadequada do equi-pamento causando uma deficiência na agitação e na segregação de pós-molháveis; os filtros de malha inadequada, causando entupi-mento excessivo dos bicos ou retenção do produto; e a inadequa-

Engenheiro Agrônomo. Especialista em proteção de plantas. Consultor em Tecnologia de Aplicação de Defensivos. Email: [email protected]

ção do tamanho de gotas, potencializando as perdas por deriva e vazamentos (Ramos 1997).

É de extrema importância difundir as boas práti-cas de aplicação de produtos fitossanitários, o entendi-mento por parte dos profissionais envolvidos na ativi-dade, apoiados por novas pesquisas capazes de auxiliar o agricultor a baixar seu custo de produção, bem como preservar o agro ecossistema.

Alvo Biológico - O alvo escolhido para ser atingi-do é chamado biológico, este pode ser um patógeno, um inseto ou uma planta invasora. É importante ressaltar que o produto que efetivamente controla a praga não é o aplicado, mas aquele que atinge o alvo (Ramos e Pio. 2000).

Pontas de Pulverização - As pontas de pulveriza-ção são as responsáveis pela regulação da vazão, pelo tamanho da gota e pela forma de jato emitido. A es-colha do tipo de ponta de pulverização, da vazão e da pressão de trabalho está diretamente ligada à eficácia da pulverização, sendo importante conhecer alguns conceitos básicos, como tipo de ponta, tamanho de gota, condições climáticas e localização do alvo bi-ológico.

As pontas de pulverização produzem diferentes tamanhos de gotas e órgãos nomartizadores (BCPC -Conselho Britânico de Proteção de Proteção às La-vouras e ASAE -Associação Americana de Engenhei-ros Agrícolas) estabeleceram uma classificação em que essas são divididas em muito fina, fina, média, grossa e muito grossa.

Para se obter sucesso na calibragem e conse-quentemente, no controle do alvo é importante con-hecer o tamanho das gotas.

A má seleção da ponta de pulverização e da classe de tamanho de gotas pode levar a perdas para o solo (endoderiva), como a ocasionada pelo escorrimento de gotas grandes, ou para áreas distantes pela ação do vento (exoderiva), como ocorre com gotas pequenas (Matthews,1992).

O tratamento fitossanitário em cultivos se torna mais eficaz e econômico quanto menor é a diferença entre o volume que sai na ponta de pulverização e o que atinge o alvo e pesquisas comprovam que gotas muito grandes e ou muito pequenas têm baixa eficiên-cia na penetração.

Tabela 1. Tempo de vida de gotas de pulverização.

50 (gota muito fina/aerossol)100 (gota muito fina)200 (fina)

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Temperatura (ºC)Umidade Relativa (UR %)

Diâmetro Inicial Gota(micras)

Extinção da Gota de Pulverização(segundos)

20º C 80%

30ºC 50%

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FONTE: Adaptado de Matthews, 1979

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Condições climáticas - Em uma pulverização há uma es-treita relação, principalmente entre tamanho de gotas, tem-peratura, umidade relativa do ar e rajadas de vento. Estudos comprovam a relação entre o tamanho de gotas e o seu “tempo de vida”, em função das condições climáticas no momento da aplicação (Tabela1).

Para a agricultura, os limites permitidos em pulverização são, no máximo, 30ºC de temperatura e, no mínimo, 55% de umidade relativa; mesmo assim,

É preciso observar os riscos de perda quando adotadas go-tas finas em diferentes condições climáticas. Em condições de

rajada de vento crescente, a partir de 10 Km.hˉ¹, faz-se necessário realizar um controle maior do tamanho de go-tas ou, até mesmo, paralisar a aplicação.

Avaliação da Vazão do Equipamento - Existem dois métodos para se avaliar a vazão de pulverizadores: o mé-todo direto e o indireto; neste capitulo se apresentara o método direto. É valido ressaltar que todo o sucesso da calibração e regulagem depende da manutenção periódi-ca e do bom funcionamento do pulverizador. Após esta condição é necessário observar a distribuição dos bicos, a pressão da bomba e a velocidade da aplicação. Em segui-da, escolhe –se uma aceleração que atinja 540 rotações por minutos”rpm” na tomada de potencia (TDP) e se lhe afere a pressão desejada, volumétrica. Posteriormente, compara-se o volume obtido com aquele existente na ta-bela do bico escolhido, fornecida pelo fabricante.

Consequências de Aplicações Incorretas de Produ-tos Fitossanitários - Os casos de insucesso no controle podem estar associados à calibragem deficiente de pul-verizadores, dosagem incorreta, condições meteorológi-cas desfavoráveis e a aplicações feitas quando a densidade populacional da praga está elevada.

Referidos fracassos induzem o agricultor a fazer novas pulverizações e, consequentemente, o seu custo de produção será aumentado e a longo prazo poderá ha-ver o surgimento de organismos-praga resistentes, como consequência da aplicação indiscriminada incorreta de produtos fitossanitários.

Adaptação dos pulverizadores:- A eficácia do controle fitossanitário está associa-da, principalmente, ao volume de calda aplicado, sendo importante quantificar o que chega às partes da planta onde está o alvo a ser atingido.

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CAFEICULTURA

Colheita de café inicia em abrilNatália Fernandes 1

Para 2011, espera-se uma boa safra visto que a florada foi muito uni-forme, o que uniformiza

também a maturação dos grãos. Lembrando que o volume co-lhido será menor que do ano passado, devido a bienalidade negativa da cultura.

Diante dessa situação, Erásio Júnior, produtor de café na Alta Mogiana comentou que quanto à boa safra mencionada,

1 - Engª Agrônoma pela FCA/UNESP Botucatu e Analista de Mercado do CaféPoint.

não é para tanto. “Será uma decepção se o produtor estiver otimista, achando que será igual ao histórico dos anos an-teriores em relação a bianualidade de safra baixa, que geralmente as lavouras mais adultas ainda produzem cerca de 20 a 30% que do ano anterior, de safra alta. Acho que será muito diferente nesse ano, pelo menos em nossa região da Alta Mogiana e sudoeste mineiro.

Com a estiagem prolongada do ano passado, os cafezais sofreram um estresse hídrico maior que o esperado, ocorrendo um fenômeno climático, causando uma frustração de safra, vin-do as flores se tornarem ramos. Ramos estes, secundários, deixando a planta com muito vigor, mas sem frutos, so-mente folhas.

A colheita na região, geralmente começa na segunda quinzena de maio, mas com esse volume alto de chuvas nos últimos 2 meses, haverá um atraso de no mínimo 30 dias. O mercado terá que esperar, porque nós produtores não podemos correr o risco que colher-mos nossos frutos verdes, comprome-tendo a qualidade do grão e também no deságio do preço.”

Produtores de demais regiões produtoras do Brasil também aponta-ram o início de junho para início da colheita. O Engº Agrônomo Bernardo G. Schlieper Junior, de Boa Esperança (MG), comenta que na região o café ainda está muito verde e que a arruação deve começar só após o dia 20 de abril. Na região a porcentagem de verde é de 80%, segundo Marco Antônio Jacob.

Para a região de montanha do Espírito Santo, o cenário se mostra um pouco diferente das demais citadas. De acordo com o Edimar Gonçalves Car-valho, de Guacuí (ES), a colheita se iniciará na segunda quinzena de abril e se intensificará durante o mês de maio. “A partir da segunda quinzena de maio teremos as primeiras ofertas de café bebidas dura CD na região.”

Nas montanhas do ES o volume de café deve ser menor que do ano pas-sado, com 10% de quebra em função do veranico e uns 30% a menos em função da bienalidade.

Diogo Dias de Macedo, da Fa-zenda Recreio em São Sebastião da Grama (SP) comentou que na fazenda a colheita terá início em 16 de maio, nos Bourbons mais novos. Mas o ponto de colheita ideal mesmo se firmará em

junho/julho. “O que tenho no-tado por aqui é que devido a uma florada mais uniforme (tivemos 1 florada grande e mais 2 bem pequenas) está ocorrendo uma maturação mais “forçada” devido há um grande dreno, principal-mente nas lavouras bem carrega-das”. Em função disso, Diogo aponta algumas ações que tem feito com sucesso para colher me-nos verde. Para isso, ele colhem as lavouras menos carregadas no início, isso “desocupa” as árvores para a próxima safra, colhendo

menos verde. “Outro ponto positivo é quanto a mão de obra, pois ficando as lavouras carregadas para o final, evita que o pessoal nos abandonem no fim de safra”, diz Diogo. “O negócio é que café demora seus lá 9 meses para concluir sua maturação, uns um pouco mais e outros um pouco menos, dependendo da variedade. Mas o que acontece mes-mo é que precisamos colher um pouco de verde no começo, para não deixar cair no chão no final, sempre tentando co-lher o máximo de grãos maduros. Não fazemos arruação mecânica há uns 5 anos, e isso não tem impedido de varrer algumas lavouras. Mas tentamos evitar ao máximo varrer café”, afirma.

A Fazenda Recreio já estão fa-zendo manutenções nas máquinas para evitar possíveis paradas durante a co-lheita.

Agora é hora de fazer mais uma boa limpeza nas estruturas, cotar e comprar material de colheita, EPI’S e sacaria. Além disso, realizar um reparo nos carreadores e estradas para agili-zar e evitar desgaste de maquinário e conservação dos mesmos. E ainda, torcer para que as chuvas da época não prejudiquem a colheita e qualidade dos grãos.

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.brCAFEICULTURA

Uma forte chuva de granizo castigou parte da região da Alta Mogiana, Sudoeste e Sul de Minas Gerais no iní-

cio do mês de abril. Os cafeicultores que tiveram os maiores prejuízos foram pequenos e médios, que viram suas perdas começarem no dia 9 e no-vamente no dia 12 de abril.

Os casos de perda total das lavou-ras de café aconteceram em Nova Re-sende (MG) e entorno com 2.400 hect-ares de plantio de café atingidos, sendo 2.000 em produção e o restante em for-mação. Segundo informações obtidas, a ocorrência do evento foi mais grave ainda do que na região de São Sebas-tião do Paraíso (MG), por exemplo, e os efeitos estão sendo levantados. Há informações de que existem lavouras com perda total e irreversível.

De acordo com o mesmo le-vantamento, na região de Bom Jesus da Penha (MG) foram atingidos 600 hectares de lavoura, de 136 pequenos produtores. O relatório mostra que metade dessa área terá 60% de quebra de produção e os problemas podem atingir ainda a safra de 2012.

Desses 600 hectares, 530 estavam

Granizo destrói lavouras de café no sul de MGem produção e 70 eram de lavouras novas, em formação. O granizo atingiu essa área de plantio de café de forma irregular. Em 30% dessa área, cerca de 40% terá quebra de safra e em 20%, a quebra será também de 20%.

Mas não foram apenas as lavou-ras de Bom Jesus da Penha as atingidas. Na região de Passos (MG), no entorno do bairro rural da Mumbuca, a chuva de granizo destruiu 170 hectares de lavouras de café. Desses, 20 hectares estavam também em formação. São 26 pequenos produtores que passam agora a contabilizar os prejuízos. Em torno de 40% desta área terá uma quebra de produção em torno de 60% safra deste ano e com sequelas graves para 2012, e 60% dos 170 hectares de café terá uma quebra de produção em torno de 25%.

Das lavouras de café de Jacuí (MG), 120 hectares foram atingidos pela chuva de granizo, provocando prejuízos para 22 pequenos produtores daquela cidade. Cerca de 30% desta área terá uma perda de produção em torno de 30% para esta safra. O restan-te dessa área teve ocorrência amena, sendo estimada uma perda em torno de 10% da produção deste ano.

As plantações de Alpinópolis (MG) também estão bastante compro-metidas, com 350 hectares de lavou-ras prejudicadas. Lá as ocorrências são graves e as consequências negativas para a safra de 2012 devem ser grandes.

Na região de São Sebastião do Paraíso (MG), o balanço geral aponta que as chuvas de granizo dos dois dias desse mês, 9 e 12, atingiram de forma drástica e com grandes perdas para es-ses pequenos produtores, um total de 3.640 hectares de lavouras de café.

Chuvas - Na região de São Sebas-

tião do Paraíso (MG), a estação meteo-rológica da COOPARAÍSO aponta que nos 13 primeiros dias de abril choveu um total de 159,2 milímetros. Segundo o INMET - Instituto Nacional de Me-teorologia, o padrão para o mês todo de abril na região é de apenas 78 milí-metros de chuvas. “O padrão de chuvas para março é de 251 milímetros e em abril cai bastante, mas podemos veri-ficar que, pelos índices ocorridos, as chuvas estão fora do padrão e ainda em menos de 15 dias de abril estão quase chegando aos índices padrões de mar-ço, que sempre são muito maiores”. A

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PROFISSÕES

Idealizado e estruturado em 2006, o Programa de Mestrado em Medicina Veterinária de Pequenos Animais, modalidade stricto sensu, funciona desde 2007, quando foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e pela Coordenação

de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Até o momento, 12 médicos veterinários se tornaram mestres e para este ano mais 12 dissertações serão defendidas.

O Programa de Mestrado em Medicina Veterinária de Peque-nos Animais visa à formação de um profissional com apurado sen-so crítico, capacitado tanto para o atendimento clínico-cirúrgico, como para a docência e pesquisa.

O mestrado na modalidade stricto sensu titula mestres ou doutores. Nos programas desse nível de formação, os alunos devem participar de atividades acadêmicas e de pesquisa. Essas atividades incluem a obtenção de créditos em disciplinas, atividades didáticas e pesquisa que pode ser realizada na universidade ou a campo.

Após finalizar a pesquisa o aluno deve elaborar uma disserta-ção, a qual é um apanhado das metodologias utilizadas e resultados obtidos na experimentação. Posteriormente, a dissertação é defen-dida frente a docentes da Universidade e convidados que decidem a respeito da aprovação do aluno.

O curso deve ser cumprido em 24 meses e a carga horária é determinada pela participação em disciplinas a cada mês. Devem ser cumpridos 25 créditos em disciplinas, sendo que cada crédito equivale a 15 horas/aula. O aluno tem oportunidade de cursar to-das as disciplinas, participar de outros experimentos, acompanhar a rotina do Hospital Veterinário e treinar técnicas de ensino ao realizar o estágio de docência junto às disciplinas ministradas na graduação.

As disciplinas são divididas em obrigatórias e optativas. As disciplinas obrigatórias são essenciais para o desenvolvimento do

UNIFRAN divulgaPrograma de Mestradoem Medicina Veterinária de Pequenos Animais

aluno quanto ao conteúdo de ensino e pesquisa, e conhecimento do bem-estar animal, visto que todos os estudos são desenvolvidos mediante aprovação e vigilância da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA). Já as disciplinas optativas são referentes às diversas especialidades da Medicina Veterinária de Pequenos Animais, imprescindíveis a um bom profis-sional.

A UNIFRAN conta com uma excelente estrutu-ra na área de Medicina Veterinária, bem representada pelo amplo funcionamento do Hospital Veterinário. Sendo assim, fica disponível ao aluno uma gama de laboratórios, equipamentos e pessoal treinado para auxiliá-lo no que for necessário. Além disso, a pesqui-sa e o desenvolvimento intelectual do aluno contam com o auxílio de uma biblioteca estruturada e aces-sível.

A Universidade vislumbra a ampliação do pro-grama de pós-graduação no sentido de envolver ou-tras áreas de conhecimento da Medicina Veterinária, especialmente a de grandes animais, e, futuramente, a abertura do doutorado.

Momento de preparação para cirurgia no Centro Cirúrgico de Pequenos Animais.Centro Cirúrgico de Grandes Animais

Hospital Veterinário da UNIFRAN

INFORMAÇÕESUNIFRAN - Universidade de Franca

www.mestradoveterinaria.unifran.brTel. (16) 3711 8713 / 3711-8783

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Com público superior a 2.000 pessoas, a terceira edição do SIMCAFÉ – Simpósio do Agronegócio Café da Alta

Mogiana superou todas as expectativas e marcou o profissionalismo e o primor da organização feita pela COCAPEC - Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Franca (SP).

Criado com o objetivo de difun-dir novas tecnologias e ferramentas de gestão que auxiliem no sucesso do agronegócio café, a edição 2011 foi re-alizada no Clube Castelinho, em Fran-ca (SP) e contou com participação de estandes de 40 empresas expositoras e de seis palestras de renomados espe-cialistas na área cafeeira.

A diretoria da COCAPEC demonstrou satisfação com o sucesso do evento e com a participação de ca-

Organização primorosa da Cocapec marca a realização do 3º SIMCAFÉ

feicultores e profissionais do setor.“O Simcafé surgiu de um diag-

nóstico realizado pela COCAPEC em parceria com o SEBRAE, onde foram levantados pontos que deveriam ser aprimorados para eficiência da cafei-cultura e melhoria econômica e social do produtor de café da Alta Mogiana”, afirma Ricardo Lima de Andrade, dire-tor da COCAPEC.

Simultaneamente às palestras e à visita aos estandes, a COCAPEC programou ainda rodadas de negócios - com o apoio do Escritório Regional do SEBRAE-SP -, com destaque para modalidades de créditos especiais para o simpósio, como a Troca de Café por Implementos.

Já para as mulheres foram ofere-cidas oficinas de maquilagem e cultivo de orquídeas.

Se o cheiro do café de quali-dade, servido fresquinho nos estandes, aguça os sentidos do

visitante comum, máquinas em ex-posição e outras em plena atividade despertam a atenção de produtores e profissionais da cafeicultura.

Assim é a EXPOCAFÉ, maior feira nacional do agronegócio café, que, neste ano, acontece de 14 a 17 de junho.

A EXPOCAFÉ reúne todos os setores ligados à área no Sul de Minas Gerais, dentro da Fazenda Experimental da EPAMIG - Em-presa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, em Três Pontas, um dos municípios brasileiros com maior concentração de pés de café por metro quadrado.

Em sua 14ª edição, a EXPO-CAFÉ representa uma grande opor-tunidade de estímulo ao empreen-dedorismo, constituindo-se em espaço propício para a realização de contatos, efetivação de parcerias e ampliação de negócios, bem como para despertar o espírito empresari-al dos visitantes.

Perto de 110 empresas ex-põem seus produtos, novidades em máquinas e implementos voltados à cultura do café, desde o plantio até a colheita, como pulverizadores, bombas de alta pressão para o uso de inseticidas, derriçadeiras, roça-deiras que facilitam a aplicação de inseticidas, fungicidas, herbicidas e fertilizantes.

Destaque ainda para o 2º Simpósio de Mecanização da La-voura Cafeeira, que acontece dia 14 de junho.

14ª EXPOCAFÉ - A maior feira do agronegócio café

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14º EXPOCAFÉ - Três Pontas (MG)www.expocafe.com.br / www.epamig.br

INFORMAÇÕES

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CAFEICULTURA

Circuito Sul-Mineiro de Cafeicultura reúne 400 cafeicultores na Cooparaíso

Susana Souza

Com a participação de mais de 400 produtores o Cir-cuito Sul Mineiro de Ca-feicultura, etapa de São

Sebastião do Paraíso aconteceu no último dia 8 de abril na matriz da Cooparaiso. Na programação do evento palestras como Mercado de Café, tratos culturais e adubação.

O gerente regional da EMA-TER, Sebastião Jorge Braga, desta-cou a importância dos cafeicultores participarem de momentos como o do circuito. “As palestras levam os produtores a um momento de re-flexão, uma análise fria, realista de como o mercado vai evoluir e o seu potencial ao longo do tempo”.

Neste momento de alta nos preços do café os produtores estão otimistas, diz Sebastião.“Não só o produtor, mas todo o segmento do café está satisfeito com essa alta. Eu costumo dizer que o café é uma cultura muito social, a distribuição da renda, gerada pelo café atinge todas as classes sociais que trabalham com o café.

Uma das palestras mais esperadas do dia foi a do economista e consultor Luis Otávio Araripe que falou sobre a valorização e as perspectivas para o café. Segundo ele, dos 39 milhões de sacas de café produzidos na última sa-fra, 19,2 milhões são de Minas Gerais. O sul do Estado lidera a produção, com 9,3 milhões de sacas. Isso significa que a nossa região tem um papel funda-mental neste novo cenário.

Para Araripe o preço da commod-

itie deve continuar subindo, de-vido ao aumento do consumo em países como Estados Unidos, maior consumi-dor mundial, e o Brasil segundo maior. “Hoje estamos com uma produção que não atende a demanda, os preços já subiram bastante e vão continuar su-bindo pelos próximos três anos”.

O presidente da cooperativa, o deputado federal Carlos Melles, desta-ca que este é um momento de ampliar lavoura além de cuidar da qualidade da safra atual. “Devemos cuidar melhor do café. Essa safra que está vindo, pode valer de 10 a 20% a mais pela qualidade do café. Só depende do produtor”, ori-entou o presidente.

Visão do Produtor - O produ-tor José de Paula do município de Jacuí cultiva 20 hectares de café. O cafeicultor está confiante com o bom preço do produto. “Precisamos investir mais em tecnologia dentro da lavoura, aumentar a produção”. A expectativa do produtor é ter um lucro razoável. “Até agora estou com uma boa média de produção, estou tirando o lucro que não tive em outras safras”, disse.

Dagmar Alves da Silva é produtor no município de Jacuí (MG). Ele diz que já participou de todas as etapas do circuito que aconteceram em São Sebastião do Paraíso e que este ano as palestras estão muito melhores. Segundo o cafeicultor que possui 11 hectares de café, os preços nos últimos cin-co anos estavam ruins e agora, com essa alta, ele está mais otimista. “O café nos atrás estava muito barato,

muito defasado, agora está melhorando dia-a-dia. A gente quer que me-lhore mais para investir mais também na produção”.

Otimista a produtora Bárbara Maria Mendes de Oliveira, planta sete hectares de café. Segundo ela as pal-estras são uma injeção de ânimo no ca-feicultor.

“A gente sai daqui com uma ex-periência muito grande e também com aquela vontade de plantar café, porque realmente é o que agente meche, o café, o leite. É lucro que nós temos.” (FONTE: Assessoria de Imprensa COOPARAÍSO).

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Casa das Sementes realiza 1º Encontro Técnico de Viveiristas de Café da Região de Franca (SP)

CAFEICULTURA

Com a proposta de apresentar soluções para o controle de nematóides e de ervas da-ninhas no viveiro de café, a

Casa das Sementes – uma das maiores revendas de produtos agropecuários da Alta Mogiana realizou, no último dia 7 de abril, o 1º Encontro Técnico de Vi-veiristas de Café da Região de Franca (SP). O evento contou com a presença de cerca de 20 produtores de mudas de café e foi conduzido pelo Engº Agrôno-mo Tomáz Sgariboldi, representante Ihara na região, e pela equipe técnica da Casa das Sementes.

Na oportunidade, foram apresen-tados produtos para o tratamento de substratos utilizados no enchimento de laminados (como o Basamid), uti-lizados principalmente para o controle e prevenção de nematóides e ervas daninhas no viveiro.

“Atualmente, o nematóide é o principal problema enfrentado pelos viveiros em todos os parques cafeeiros

do país. A presença desta praga pode comprometer todo o empreendimen-to, bem como daqueles que adquiriram as mudas, visto que o viveiro pode ser interditado e suas mudas eliminadas pelos órgãos oficiais de defesa”, orienta Tomáz.

O evento contou ainda com a participação dos técnicos da Fazenda Diamantina, de propriedade do Depu-tado Federal Carlos Melles, em São Se-bastião do Paraíso (MG). Eles apresen-taram diversas variedades de café que foram plantadas na fazenda, sendo que grande parte delas são fornecedoras de sementes para o Banco de Sementes registrado no Ministério da Agricul-tura.

Os participantes do Encontro Técnico puderam conferir, ainda, todas as etapas de produção, coleta e preparo das sementes a serem disponibilizadas para a venda junto a produtores de mu-das.

De acordo com Paulo Figueiredo,

diretor da Casa das Sementes, a em-presa mantém – com este evento – a tradição em promover a difusão de tec-nologia junto aos produtores rurais de todas as cadeias produtivas da região. “Nossa proposta é promover sempre a troca de experiências, a troca de in-formações entre os produtores rurais e os profissionais das diversas áreas da agricultura e pecuária. Especifica-mente neste evento, apresentamos, em parceria com a Ihara, tecnologias importantes a respeito da produção de mudas de café com qualidade”, afirma Figueiredo.

A Casa das Sementes – a Mão Amiga do Produtor Rural – informa que tanto o Basamid quanto as se-mentes de café de qualidade já se en-contram disponíveis a todos os inter-essados. Visite-nos em uma de nossas unidades em Franca (SP): na Rua Fran-cisco Marques, 566 ou na Av. Santos Dumont, 232.

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Banco do Brasil de Franca (SP) reúneinstituições para a ampliação do DRS

DESTAQUES

Em reunião realizada no último dia 06 de abril, no Parque de Ex-posições “Fernando Costa”, em Franca (SP), o gerente-geral do

Banco do Brasil da região de Franca (SP), Norival Rocha, firmou parceria de forta-lecimento e ampliação do DRS - Estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável com várias instituições locais e regionais.

Participaram do encontro seis geren-tes de agências de Franca e região; Alexan-dre Ferreira, Secretário Municipal de Desenvolvimento; Pedro César Avelar e Joel Leal Ribeiro, diretores do EDR- Escritório de Desen-volvimento Rural de Franca (CATI); Newton Roberto Rodrigues, engenheiro agrônomo Chefe da Casa da Agricultura de Franca (SP); o médico veterinário Rogério Gerbasi, representando a diretoria da COONAI - Cooperativa Nacional Agroindustrial; o ex-deputado Mil-ton Baldochi, presidente do Conselho Municipal de Desenvolvim-ento Rural; e de José Adolfo Pinho e Claudionor dos Santos, diretores da Associação dos Produtores Rurais do Bom Jardim.

De acordo com Norival Rocha, a proposta da Estratégia DRS é apoiar o desenvolvimento de atividades nas áreas rurais e urba-nas (agronegócios, comércio, serviço e indústria). “A metodologia de atuação prevê a sensibilização, mobilização e capacitação de fun-cionários do BB e de parceiros, e ainda a elaboração de um amplo di-agnóstico, sendo abordada a cadeia de valor das atividades produtivas e identificados pontos fortes, pontos fracos, oportunidades, ameaças e potencialidades. Com base no diagnóstico, é elaborado o Plano de Negócios DRS, no qual são definidos os objetivos, as metas e as ações para implementação desse Plano. A metodologia prevê ainda o moni-toramento das ações definidas nos Planos de Negócios DRS e a ava-liação de todo o processo”, explica Norival.

Com a Estratégia Negocial de DRS, o Banco do Brasil atua não somente como instituição de crédito, mas também como catalisador de ações, fomentando, articulando e mobilizando agentes econômi-cos e sociais, identificando vocações e potencialidades das regiões, otimizando a capilaridade de sua rede de agências e incentivando o espírito de liderança e capacidade de mobilização de seus funcionári-os.

A Massey Ferguson te leva para FRANÇA!

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A reunião serviu também para definir data da primeira re-união de trabalho na Cadeia Produtiva do Leite em 2011, bem como direcionar es-forços para a criação de grupos nas áreas de horticultura, orgânicos e reciclagem.

As linhas de crédito para o produtor rural que participar da Estratégia DRS são diferenciadas, com juros extremamente reduzidos e que podem ser utilizados para a aquisição de matrizes, aquisição de veículos e motocicletas, aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas e até mesmo para crédito direto, o conhecido CDC.

Se você é de Franca (SP), procure uma agên-cia do Banco do Brasil e conheça os benefícios do DRS. Se você for de outro município, procure o ge-rente de sua cidade.

Em comemoração ao Cinquentenário da marca Massey Ferguson no Brasil, a em-presa lançou o Concurso Cultural “Sua

História com a Massey Ferguson”.Por voto popular, a melhor história

contando a relação do participante com a em-presa Massey Ferguson será escolhida em cada mês até setembro de 2011, quando será esco-lhido o vencedor em 21 outubro, com resultado final informado em 27 de outubro de 2011.

O concurso será realizado via internet, através do site www.massey50anos.com.br e nos estandes da empresa na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP) e na Expointer, em Esteio (RS).

Serão pré-selecionados pela comissão jul-gadora, três semifinalistas a cada mês, cujos vídeos serão disponibilizados para votação na in-ternet, para eleição do melhor do respectivo mês pelos internautas. Os sete finalistas, referentes aos melhores vídeos eleitos em cada mês, serão submetidos também à votação popular na inter-net, sendo ao final eleito um único vencedor.

Os participantes realizadores dos vídeos eleitos como os melhores de cada mês receberão um kit contendo: bolsa de viagem, boné, camise-ta, bota e jaqueta, e uma miniatura de produto todos da marca Massey Ferguson.

Ao final, o vencedor receberá uma viagem, com um acompanhante, para conhecer a fábrica da Massey Ferguson na França.

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Estudo avalia comportamento de clones de EucalyptusSILVICULTURA

Uma tese defendida por Kelly Cristina Tonello, pela Universidade Estadual de Campinas (SP), avalia o comportamento ecofisiológico de clones de Eucalyptus.

O crescimento e o desenvolvimento dos vege-tais é conseqüência de vários processos fisiológicos controlados pelas condições ambientais e caracte-rísticas genéticas de cada espécie vegetal.

Por isso, o estudo teve por objetivo caracteri-zar o comportamento ecofisiológico da transpiração (E) e condutância estomática (Gs) de dois clones de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla (C041 e P4295) sob diferentes condições de disponibilidade hídrica no solo e em função de variáveis ambientais como radiação global (Rg), radiação fotossintetica-mente ativa (Qleaf) e déficit de pressão de vapor da atmosfera (DPV).

As aferições foram realizadas ao longo do período de fevereiro de 2007 a agosto de 2008 em três escalas de estudo designadas como vaso, parcela e bacia hidrográfica. Medidas de potencial hídrico antemanhã (?pd) foram realizadas para o acompa-nhamento das disponibilidades hídricas no solo.

Após o conhecimento do comportamento ecofisiológico dos clones em função das variáveis ambientais e ?pd, buscou-se relacionar as respostas obtidas na escala vaso com as escalas parcela e ba-cia hidrográfica por meio de modelos ecofisiológicos desenvolvidos para a mudança de escala ao nível de folha.

De acordo com os resultados, as variáveis ecofisiológicas estiveram diretamente associadas às variáveis ambientais e ao ?pd tanto para o clone C041 quanto para o clone P4295. Foram observados entre os clones comportamentos ecofisiológicos dis-tintos quando associados à Qleaf, DPV e ?pd.

Os clones apresentaram-se diferentes na am-plitude de resposta de E e Gs em função de Qleaf

e DPV entre as escalas, porém, observou-se a mesma tendência de comportamento, com ex-ceção da relação Gs x DPV para o clone C041, entre escala vaso e parcela/bacia hidrográfica.

Os modelos propostos para a mudança de escala de folha para folha mostraram-se sa-tisfatórios, principalmente nas relações envolvendo a radiação fotossinteticamente ativa. Con-tudo, não apresentaram bons resultados para a extrapolação das respostas ecofisiológicas de Gs em função do DPV. (FONTE: Painel Florestal)

(Confira o estudo comple-to em: http://www.ipef.br/servi-cos/teses/arquivos/tonello,kc-d.pdf) A

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OVINOCULTURA

Divino Corte: padrão, regularidade e qualidade na carne de cordeiro em Ribeirão Preto (SP)

Carlos Arantes Corrêa 1

Conheci Fernando Farhat há cinco anos atrás, numa ma-nhã de sexta-feira, durante julgamento de ovinos Santa

Inês, no Parque de Exposições “Fer-nando Costa”, durante a EXPOAGRO - Exposição Agropecuária de Franca (SP). Mesmo trajando camiseta pólo e boné da sua Cabanha Tamburi, ócu-los escuros e barba cerrada, ficou evi-dente o semblante diferenciado que ele demonstra quando se trata de ovinos.

Diferentemente dos demais cria-dores que se apresentavam naquela ex-posição, Farhat mostrava algo mais do que simplesmente a vontade de con-quistar o primeiro prêmio. Mostrava conhecimento do que fazia: expôs animais de alta qualidade; reconhecia a superioridade de outros animais de concorrentes; ele mesmo apresentava seus animais em pista; além de ensinar outros apresentadores os procedimen-tos corretos no manejo e andamento dos animais.

Neste período, o criador de Santa Inês em Cajuru (SP), Fernando Farhat abandonou a criação de equinos que tinha e entrou de cabeça na ovino-cultura. Segundo ele, as vantagens são muitas. “A criação de ovinos é muito melhor: é mais prático, mais lucrativo, dá um retorno maior e o giro financeiro é mais rápido. Isto porquê? A ovelha pari duas vezes ao ano; um hectare comporta até 10 ovinos em compa-ração com apenas 1 bovino; além do comparativo do custo da arroba, que mesmo em alta no caso do bovino (R$ 100,00), a do carneiro ultrapassa os R$ 150,00”, analisa Farhat.

Outro momento que faço questão

de comentar ocorreu na churrascaria Nono Mio, em Franca (SP). Em um jantar em que reunimos o criador Luiz Roberto Dias da Silva (sítio Morro Verde, em Atibaia/SP) e com o con-sultor e zootecnista em ovinocultura Sérgio Bertelli, constatei que o co-nhecimento de Fernando Farhat vai além da criação, do manejo, das doen-ças de carneiros, ovelhas e cordeiros. Apostei se ele descobria raça e idade do animal através dos cortes servidos pela churrascaria. Ele acertou todos, devidamente comprovados pela em-balagem apresentada pelo garçon. Sur-preendeu-me o conhecimento e passei a apreciar melhor o sabor da carne de cordeiro.

Encontramo-nos novamente em uma das edições da FEINCO - Feira Internacional de Caprinos e Ovinos, realizada em São Paulo (SP), em seu

estande e durante o leilão Chave de Ouro. Mais uma vez, uma aula sobre ovinocultura - com toda a simplici-dade, franqueza e profissionalismo que sempre fez parte do seu caráter.

No final do ano passado, para minha surpresa, Fernando Farhat nos convidou para visitar o seu novo em-preendimento: a loja Divino Corte, maravilhosamente instalada no Mer-cadão da Cidade.

A princípio, mesmo sabendo que faz parte da cadeia produtiva da carne ovina, surpreendemo-nos com a sua nova empreitada. Porque passar de cri-ador para dono de uma loja de carne de cordeiro? “Fazer cordeiro é minha es-pecialidade. Sempre foi. Mas desde que entrei na atividade, encontrei falhas na cadeia produtiva, que comprometem até hoje a ovinocultura. Existem mui-tos criadores, mas não existe pa-

Fernando Farhat e a campeã Santa Inês na Expoagro 2009Fernando Farhat em sua primeira participação na Expoagro, em 2006.

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.brOVINOCULTURA

drão, não existe qualidade e não existe regularidade no fornecimento de carne de ovinos no Brasil”, explica Farhat.

Segundo ele, a decisão por abrir a Divino Corte busca atender com regu-laridade consumidores que não encon-tram cortes de qualidade da carne de cordeiro. “Mas temos consciência de que o mercado consumidor de carne de ovinos precisa ser desmistificado. O produto a ser oferecido precisa estar adequado ao paladar do consumidor. O cordeiro deve ser abatido na idade certa, oferecido em cortes específi-cos, devidamente limpos e embalados e com todo o suporte que o consumi-dor precisa com relação às formas de se temperar e preparar a carne de cor-deiro”, ressalta.

A convivência de Farhat com a criação de ovinos, a convivência com quem produz ovinos e os caminhos por onde a carne passa (abatedouros, entrepostos, churrascarias), isto tudo abriu portas para a montagem da Di-vino Corte. “Sou criador de elite há muitos anos, já viajei pelo Brasil in-teiro para conhecer as características da criação, estabeleci relacionamentos com todo o tipo de pessoa e empresário envolvida na cadeia produtiva. Com isto, podemos afirmar com transparên-cia: ‘Venha Conhecer a Divino Corte, Nós Sabemos o que Estamos Fazendo”.

QUALIDADE - A Divino Corte comercializa ao todo 25 tipos de cortes de cordeiro, sem falar na versão tem-perada. Não abate nem comercializa “descarte”. “Eu, como criador, consigo suprir apenas de 5 a 10% do que é co-mercializado aqui na loja. O restante conseguimos com o fechamento de parceria com frigorífico Duale Alimen-tos Ltda., um fornecedor confiável, com capacidade de me atender com a qualidade, o padrão, a garantia e prio-ridade de fornecimento. E deu certo”,

afirma Farhat.Segundo o empresário, até mes-

mo os embutidos oferecidos pela Divi-no Corte são de qualidade. A carne uti-lizada vem das sobras da retirada dos cortes de picanha do pernil, da alcatra e da fraldinha da costela. Tudo com qualidade. “Procuramos ainda desmis-tificar o preparo da carne de cordeiro. Estrogonofe de filé de cordeiro é um ‘show’ e leva apenas 15 minutos para se fazer. Ensinamos o cliente a fazer um carré, no forno, que leva apenas 17 minutos. Não há segredos”, diz.

Segundo o empresário, a grande maioria dos restaurantes e churras-carias do Brasil compra animais de qualidade inferior, saturam de tempe-ros para “disfarçar” o gosto. Isto não atende as exigências do consumidor e não é esta a proposta da Divino Corte.

“Aqui na nossa loja, nós ofere-cemos o tempero sem ônus. É uma cortesia. O cliente escolhe um corte, vai dar uma voltinha no mercado, toma um chopp, eu tempero, reem-balo a vácuo e ele leva embora. Tudo muito simples. É claro que levamos em consideração a qualidade e o profissio-nalismo também neste processo. Ele é feito em uma sala climatizada, com ar condicionado, com funcionário capaci-tado, seguindo à risca todas as normas de higiene e com assessoria de nutri-cionista”, diz.

E a resposta do consumidor foi imediata. A proposta da empresa aten-deu ao desejo dos clientes. E Farhat cita alguns exemplos. “Tenho uma cliente da cidade de Batatais (SP) que adquire, religiosamente, de 3 a 4 quilos de carré temperado toda quinta-feira. E para o consumo da família! Não é para restaurante ou para festas. Temos também outro cliente, aqui de Ribeirão Preto (SP), que adquire semanalmente carne moída de cordeiro. É um produ-to de primeira, com apenas 10% de gordura, resultante da alcatra e da fral-dinha da costela. O mais importante é que mais de 70% do volume de nossas vendas deve-se à publicidade feita por quem comprou aqui. Ribeirão Preto é uma cidade grande e o “boca-a-boca” é

muito importante”, analisa.

EXPANSÃO - Devido ao padrão e qualidade dos cortes e, principalmente à disponibilidade regular do produ-tor, a Divino Corte vem ampliando o atendimento também para buffets de Ribeirão Preto e região. Atendemos, tranquilamente, até três toneladas.

O empresário explica ainda ou-tra característica interessante da da própria carne de cordeiro: os cortes não têm o mesmo giro comercial, sem-pre sobra um tipo. E ainda por cima, vem a característica regional: cada região consome um determinado tipo de corte. Isto desencadeia uma série de problemas lá no frigorífico: o que fazer com o restante dos cortes? No caso da Divino Corte nós conseguimos vender todas as partes do carneiro. “Não fica nenhum tipo enca-lhado. Tempero o corte gratuitamente, acerto o preço, incentivo o consumo através da mídia. Ensino a fazer um corte que não vende.

Analisando este retorno comer-cial e o reconhecimento do público consumidor, o empresário já planeja a primeira expansão. Com apenas três meses de funcionamento, a Divino Corte pretende expandir sua área no Mercadão da Cidade.

Será inaugurado no próximo mês um novo box, onde será instalado uma câmera frigorífica com capacidade para 3 toneladas, para distribuição num raio de 300 km da loja. “Vamos organizar, ainda, um espaço diferenciado: uma sala de degustação, para um bate-pa-po com o cliente, ensinando-o a fazer um tempero adequado, fazendo uma lingüiça de cordeiro, mostrar a carne de cordeiro de forma definitiva. O espaço abrigará ainda uma loja com os me-lhores vinhos alemães. Vai ficar fácil entender porque a carne do cordeiro e o vinho proporcionam um casamento tão perfeito”, finaliza Farhat.

Carré Pernil com Osso Filé Mignon Paleta

Tipos de Cortes da Divino Corte

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INFORMAÇÕESDivino Corte - R. Lygia Latuf Salomão, 605,

Mercadão da Cidade, Box 54 e 68.Jardim Nova Aliança - Ribeirão Preto (SP)

www.divinocorte.com.brEmail: [email protected]

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.br Como chegar a um setor

sucro-alcooleiro maissustentável

ARTIGO

Olivier Genevieve - presidente da ONG Sucre-Ethique e Professor na Escola deComércio INSEEC. Lyon - Paris. [ [email protected] / [email protected] ]

Para este sexto artigo na Re-vista Attalea Agronegócios resolvi sair um pouco da análise econômica para trazer

ferramentas. Com este artigo, publica-do no mê da feira Agrishow 2011, em Riberão Preto (SP), espero ajudar num dinamismo ao mesmo tempo respei-tando tanto o lado econômico quanto o ambiental e social.

De fato, Açúcar Ético desde 2004 promove o diálogo social entre uma democracia participativa juntamente aos atos do setor sucroalcooleiro, e à democracia representativa por meio do apoio das autoridades estaduais e fede-rais.

No nosso terceiro e último semi-nário de 2009, graças ao apoio acadêmi-co das universidades de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro - reconhecidas nas areas econômicas (Observatório Sucroalcooleiro – USP FEA-RP), soci-ais (Centro Sustentável – UNB) e am-bientais (Centro Clima – UFRJ) após dois dias de eventos, sindicatos, or-ganizações patronais e associações do terceiro setor convergiram em cima de recomendações.

A educação e o respeito aos direi-tos humanos e ao meio ambiente são as ferramentas para um mundo mais justo e sustentável, compartilhando a inteligência e a riqueza de um mundo democrático.

Açúcar Ético conseguiu, em cima de mesas redondas, escolinhas durante este seminário, aberto a homens de boa moralidade, em sete recomendações sociais no qual partencem a sociedade civil brasilieira.

Aqui estão as recomendaçoes da

mesa redonda em cima da temática social no seminário “Direitos Sociais, Direitos Ambientais e Manejo Re-sponsável no Setor Sucroalcooleiro Brasileiro”, no dia 24 de julho de 2009.

1. Admite-se que existe pro-blemas sociais, ambientais e econômi-cos no setor sucroalcooleiro que pre-cisam ser enfrentados;

2. Recomenda-se a realização de estudos preliminares e planejamento prévio, de maneira a conhecer ante-cipadamente os impactos da implanta-ção de um projeto sucroalcooleiro e as políticas necessárias para amenizá-los;

3. Para uma fiscalização bem su-cedida, sendo elas: a sociedade civil, as autoridades públicas, os funcionários representados por seus sindicatos e as empresas privadas do setor;

4. Destaca-se o compromisso nacional de junho de 2009 para aper-feiçoar as condições de trabalho cana-de-açúcar, uma ação tripartite envol-vendo o governo, os trabalhadores representados por seus sindicatos e a indústria. As questões de saúde do trabalhador da indústria canavieira já estão contempladas no documento acessível no site da nossa organizaçao www.acucar-etico.org. A mesa re-donda formada pelo Ministério da Ag-ricultura, de representante da Única e sindicatos, de ONG´s, coordenada pela Universidade de Brasilia e vistorada pelo observador internacional do Insti-tuto pelos Direitos Humanos da África do Sul, ressalta apenas as necessidades

de desenvolver políticas de requalifica-ções para os trabalhadores alijados do mercado de trabalho canaveiro;

5. Ressalta-se a importância de oferecer acesso aos serviços públicos locais para trabalhadores migrantes;

6. Ressalta-se a importância das pausas durante o expediente de tra-balho, que já são garantidas por lei, e sugere-se uma fiscalização mais eficaz nesse sentido;

7. Recomenda-se multiplicação dos programas de requalificação que hoje são destaque no Estado de São Paulo para outras regiões.

Estas recomendações não são a solução mas formem uma corrente de união para que a econômica junta-se ao social. Claro que estas recomendações necessita de outros encontros e uma base de diálogo social frequente, no qual Açúcar Ético tenta trazer.

Torcemos para que as reco-mendações possam ajudar na trans-formação das mentalidades - no qual minha parceria com a Agronegócios tem sua importância – no sentido de se fazer perceber que o desenvolvimento econômico sempre deve ir atrelado ao crescimento social e à preservação do meio ambiente.

No próximo artigo voltarei a abordar um assunto mais filosófico, mas talvez em conta o homem do campo precisa de ferramenta eficaz de trabalhar a terra dura e fertilizá-la, disseminando o esforço por frutos do trabalho dele. A

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CANA-DE-AÇÚCAR

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A cultura de cana-de-açúcar no Brasil sofre com a ocor-rência de doenças capazes de reduzir o rendimento do

canavial, fato que representa um dos maiores desafios para a comunidade canavieira.

Carvão, ferrugem marron, mo-saico, escaldadura, amarelinho e ra-quitismo são moléstias que atacam essa cultura. Porém, a recém introdu-zida ferrugem alaranjada, causada pelo fungo Puccinia kuehnii, despertou o in-teresse de pesquisadores devido ao seu elevado potencial destrutivo.

Em estágio profissionalizante realizado no Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a acadêmica Dayana Lardo dos Santos, do curso de Engen-haria Agronômica da Escola Supe-rior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) desenvolveu, sob orien-tação do professor Paulo César Sentel-has, do Departamento de Engenharia de Biossistemas (LEB), o trabalho “Zo-neamento da favorabilidade climática para a ocorrência da ferrugem alaran-jada da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo”.

“Em dezembro de 2009, essa nova ferrugem chegou ao país e já vem apresentando danos à cultura, princi-palmente nas variedades suscetíveis RB72454, SP89-1115 e SP84-2025, chamando a atenção do setor”, explica Dayana.

Pesquisa caracteriza variáveis climáticas nocombate à ferrugem alaranjada na cana-de-açúcar

Para estabelecer o zoneamento e os níveis de risco climático para a ocor-rência da ferrugem no estado de São Paulo, de modo a subsidiar a alocação de variedades nas diferentes regiões produtoras, a pesquisadora caracter-izou as variáveis climáticas condicio-nantes ao desenvolvimento da doença, a partir do levantamento das epidemias da ferrugem alaranjada ocorridas na Província de Queensland, Austrália, em 1999/2000 e, no estado de São Pau-lo, em 2009/2010. “Com vários tipos de ambientes de produção devido a sua extensão territorial, nosso país apre-senta, entre os fatores produtivos, cul-tivo influenciado pelas condições eda-foclimáticas, as quais determinam suas aptidões agrícolas e fitossanitárias”, revela a pesquisadora.

A pesquisa aponta que, nos lugar-es onde a ferrugem alaranjada tem ocorrido, o controle tem sido feito ba-sicamente com o plantio de variedades resistentes. Nas variedades suscetíveis, o controle vem sendo feito por meio de aplicação de fungicidas durante as janelas de favorabilidade à doença e no início do ciclo das infecções. “Porém, diz Dayana, vários aspectos impor-tantes ainda precisam ser conhecidos para um manejo adequado e racional da doença, sendo as condições, épocas e locais mais favoráveis para a ocorrên-cia da doença informações extrema-mente necessárias”. A

DESTAQUES

Dieta de milhointeiro é tema de palestra daNutrinorte

Guilherme David Leite Ribeiro, especialista em Ruminantes da Presence Nutrição Ani-mal e José Carlos, diretor da Nutrinorte.

Em palestra realizada no iní-cio de abril, na Churrascaria Minuano, em Franca (SP),

a Nutrinorte - maior revenda da Presence (Purina) na Alta Mogiana - apresentou a um público superior a 30 pecuaristas de da região de Franca (SP) e do Sudoeste Mineiro informações referentes à utilização da “Dieta do Milho Inteiro” em mé-dios e pequenos confinamentos.

A palestra foi conduzida por Guilherme David Leite Ribeiro, es-pecialista em ruminantes da Pres-ence (nova marca mundial da Puri-na). Números de dois experimentos realizados na região de Patrocínio Paulista (SP) foram apresentados aos participantes e comprovaram a eficiência do produto e da dieta do milho inteiro.

Maiores informações: (16) 3723-3788, na Nutrinorte.

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LIVROSAGENDA DE EVENTOS

10º CURSO DE MANEJO DE NUTRIENTES EM CULTIVO PROTEGIDO Dias: 25 a 29/04. IAC, INFOBIBOS e CON-PLANT. Local: Instituto Agronômico, Campi-nas (SP). Tel: (19) 3014-0148. Email:- [email protected]. Site:-www.conplant.com.br.

77ª EXPOZEBU Dias: 28/04 a 10/05. ABCZ. Local: Parque Fernando Costa, Uberaba (MG). Tel: (34) 3319-3900. Email:- [email protected]. Site:-www.expozebu.com.br.

18ª AGRISHOW - Feira Internacional de Tecnologia em AçãoDias: 02 a 06/05. REED EXHIBITIONS e AL-CANTARA MACHADO. Local: Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico - Centro Cana, Ribeirão Preto (SP). Tel: (11) 5067-6767. Site:-www.agrishow.com.br.

11º TREINAMENTO EM PASTAGENS SOB IRRIGAÇÃODias: 04 a 06/05. FEALQ. Local: ESALQ - Centro de Treinamento, Piracicaba (SP). Tel: (19) 3417-6604. Email: [email protected] Site:-www.fealq.org.br.

CURSO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE TILÁPIASDias: 05 a 07/05. FUNEP. Local: FUNEP - Sala 31, Jaboticabal (SP). Tel: (16) 3209-1300. Email: [email protected] Site:-www.funep.com.br.

FÓRUM DE MONITORAÇÃO ANESTÉSICA NA MEDICINA VETERINÁRIADias: 05 a 07/05. FUNEP. Local: Centro de Convenções da UNEP-FCAV, Jaboticabal (SP). Tel: (16) 3209-1303. Email: [email protected] Site:-www.funep.com.br.

CROP WORLD - SOUTH AMERICA 2011Dias: 09 a 10/05. Local: Blue Tree Morumbi, São Paulo (SP). Tel: (11) 3524-8505. Email: [email protected] Site:-www.fealq.org.br.

42ª EXPOAGRO - Exposição Agropecuária de Franca (SP) - Cavalo Árabe e Copa de Marcha de MuaresDias: 13 a 15/05. Local: Parque de Ex-posições “Fernando Costa”, Franca (SP). Tel: (16) 3724-7080. Email:- [email protected]. Site:-www.franca.sp.gov.br/expoagro.

42ª EXPOAGRO - Exposição Agropecuária de Franca (SP) - Gado Nelore, Cavalo Man-galarga, Ovinos Santa Inês, Dorper, White Dorper e Morada Nova.Dias: 18 a 22/05. Local: Parque de Ex-posições “Fernando Costa”, Franca (SP). Tel: (16) 3724-7080. Email:- [email protected]. Site:-www.franca.sp.gov.br/expoagro.

42ª EXPOAGRO - Exposição Agropecuária

de Franca (SP) - Gado Gir Leiteiro, Gado Girolando, Cavalo Mangalarga Marchador, Torneios Leiteiros e Leilão de GirolandoDias: 23 a 29/05. Local: Parque de Ex-posições “Fernando Costa”, Franca (SP). Tel: (16) 3724-7080. Email:- [email protected]. Site:-www.franca.sp.gov.br/expoag-ro.

5º CONGRESSO BRASILEIRO DE DEFEN-SIVOS AGRÍCOLAS NATURAISDias: 24 a 26/05. EMBRAPA MEIO AMBIEN-TE. Local: Embrapa Meio Ambiente, Jaguar-iúna (SP). Tel: (19) 3311-2700. Email: [email protected] Site:- www.cnpma.em-brapa.br.

SUPERAGRO MINAS 2011Dias: 25/05 a 05/06. Governo MG, Sebrae MG, FAEMG. Local: Complexo Parque de Exposições da Gameleira/Expominas, Belo Horizonte (MG). Tel: (31) 3334-5783. Email: [email protected] Site:- www.superagro2011.com.br.

DIAS DE CAMPO FUNDAÇÃO PROCAFÉDias: 25 e 26/05. MAPA/Fundação Procafé. Local: Fazenda Experimental, Varginha (MG). Tel: (35) 3214-1411. Email: [email protected] Site:-www.funda-caoprocafe.com.br.

FEICORTE 2011 - 17ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da CarneDias: 13 a 17/06. Agrocentro. Local: Centro de Exposições Imigrantes, km 1,5, São Paulo (SP). Tel: (11) 5067-6767. Email: [email protected] Site:-www.feicorte.com.br.

14º EXPOCAFÉ 2011Dias: 14 a 17/06. EPAMIG. Local: Fazenda Experimental, Três Pontas (MG). Tel: (31) 3489-5078. Email: [email protected] Site:-www.expocafe.com.br.

HORTITEC 2011 - 18ª Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Cul-turas IntensivasDias: 15 a 17/06. RBB Eventos. Local: Re-cinto de Exposições, Holambra (SP). Tel: (19) 3802-4196. Email: [email protected] Site:-www.hortitec.com.br.

MEGALEITE - Exposição Brasileira do Agronegócio LeiteDias: 26/06 e 03/07. GIROLANDO. Local: Parque Fernando Costa, Uberaba (MG). Tel: (34) 3331-6000. Email: [email protected] Site:-www.girolando.com.br.

3ª EXPOVERDE - Feira de Flores, Frutas, Hortaliças, Plantas Nativas, Plantas Orna-mentais, Plantas Medicinais, Agricultura Orgânica, Insumos, Máquinas e Implemen-tos de Franca (SP)Dias: 22 a 25/09. Local: Parque de Ex-posições “Fernando Costa”, Franca (SP). Tel: (16) 3724-7080. Email:- [email protected].

SANIDADE NAOVINOCULTURA

AUTORInstituto BiológicoEDITORAInstituto BiológicoCONTATOsite: www.fundag.com.br. email: [email protected]. tel: (19) 3233-8035.

FERTILIZANTES: CÁLCULO DE FÓRMULAS COMERCIAIS

O crescimento da ovinocultura de corte e sua expansão para outras regiões produtoras têm sido impulsio-nados pelo elevado potencial do mer-cado consumidor de grandes centros urbanos. Durante a realização de pro-jetos de pesquisa com ovinos, sentimos a necessidade de oferecer uma publi-cação voltada ao produtor contendo infirmações técnicas sobre as enfermi-dades mais relevantes em uma criação. Verificamos a escassez de publicações sobre o assunto de sanidade animal e procuramos preencher esta lacuna, oferecendo informações que irão pro-porcionar bases para orientar decisões quanto à difusão ou implementação de tecnologias. Traz uma descrição das principais doenças que ocorrem na ovinocultura , bem como métodos de controle e possíveis tratamentos.

O livro trata-se dos cálculos necessá-rios para a elaboração de formulas co-merciais de fertilizantes. São, também, apresentados os principais critérios para a escolha dos fertilizantes simples que compõe as fórmulas: custos dos fertilizantes; compatibilidade; teores de nutrientes; higroscopicidade; pH; gra-nulometria; composição quimica; solu-bilidade; indice salino; indice de acidez; indice de alcalinidade e condutividade elérica.

ABRIL 2011

JUNHO 2011

SETEMBRO 2011

AUTORPaulo E. Trani e André TraniEDITORAIAC - Instituto Agronômico de CampinasCONTATOsite: www.fundag.com.br. email:

MAIO 2011

[email protected]. tel: (19) 3233-8035.

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