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nº 21 21 21 21 21 21 21 21. . . . . Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano 3 3 3 3 3// // // // // // // // Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar Gondomar. . . . .Março Março Março Março Março Março Março Março. . . . .2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 alternativa. lternativa. JP Gondomar presente no II JP Gondomar presente no II Conselho Distrital do Porto Conselho Distrital do Porto da Juventude Popular da Juventude Popular “Importaria, talvez, a uma comunicação social informada e competente, questionar o líder do Partido Socialista ou o seu líder parlamentar sobre o que prefere” “Importaria, talvez, a uma comunicação social informada e competente, questionar o líder do Partido Socialista ou o seu líder parlamentar sobre o que prefere” págs. 8 e 9 JP Gondomar no JP Gondomar no terreno: terreno: Casa Branca, Polis & ETAR Casa Branca, Polis & ETAR de Gramido de Gramido Cuidar Cuidar melhor da melhor da Cidade Cidade de Rio de Rio Tinto Tinto Por Cid Lopes Ferreira //pág.16 A região Norte A região Norte Por João Tomás Santos //pág.7 Portugueses de primeira e Portugueses de primeira e 20 de Abril//21h30 20 de Abril//21h30 Salão Nobre da Junta de Freguesia de Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto Rio Tinto

Edição de Março de 2012 do Alternativa

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Edição de Março de 2012 do Alternativa

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Page 1: Edição de Março de 2012 do Alternativa

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aalternativa.lternativa.JP Gondomar presente no II JP Gondomar presente no II Conselho Distrital do Porto Conselho Distrital do Porto da Juventude Popularda Juventude Popular

“Importaria, talvez, a uma comunicação social informada e competente, questionar o líder do Partido Socialista ou o seu líder parlamentar sobre

o que prefere”

“Importaria, talvez, a uma comunicação social informada e competente, questionar o líder do Partido Socialista ou o seu líder parlamentar sobre

o que prefere”

da Juventude Popularda Juventude Popularpágs. 8 e 9

JP Gondomar no JP Gondomar no terreno:terreno:

Casa Branca, Polis & ETAR Casa Branca, Polis & ETAR

de Gramidode Gramido Cuidar Cuidar melhor da melhor da Cidade Cidade de Rio de Rio TintoTintoPor Cid Lopes Ferreira //pág.16

A região NorteA região NortePor João Tomás Santos //pág.7

Portugueses de primeira e Portugueses de primeira e

20 de Abril//21h3020 de Abril//21h30Salão Nobre da Junta de Freguesia de Salão Nobre da Junta de Freguesia de

Rio TintoRio Tinto

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AAAAAAAAlternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:lternativas:

•• //Desafios para uma nova //Desafios para uma nova estratégia estratégia nacionalnacional

Opinião de Luís Pedro Mateus

Pág. 3

• //Portugueses de primeira e //Portugueses de primeira e Portugueses Portugueses de segundade segundaOpinião de Pedro Carvalho

Págs. 4 e 5

•• //A //A RRegião Norteegião NorteOpinião de João Tomás Santos

Pág. 6 e 7

•• //JP Gondomar no II Conselho //JP Gondomar no II Conselho DistritalDistrital

Págs. 8 e 9

• //JP Gondomar no terreno://JP Gondomar no terreno:

EditorialEditorial//Sofia Moreira//Sofia MoreiraViceVice--Presidente da JP Gondomar e editora do alternativaPresidente da JP Gondomar e editora do alternativa

Aqui se encontra mais uma edição do alternativa, que antesde mais espero que o leia com gosto. Aqui reunimos, uma vez mais,algumas opiniões dos nossos militantes da JP Gondomar.

Esta edição recai essencialmente sobre o concelho deGondomar bem como a sua envolvente Norte: atente na acção que aJP fez na Casa de Gramido.

Este mês, na secção “Figuras Juventude Popular” oentrevistado é José Miguel Lello, Secretário-Geral da JuventudePopular, ao qual agradecemos a amabilidade de nos conceder umaentrevista, bem como ao Deputado Michael Seufert, a quem coube aredacção da habitual Crónica Parlamentar.

É com orgulho que nesta edição publicitamos ainda opróximo debate a realizar-se em Gondomar, com 5 Autarcas doConcelho que se encontrarão para um debate sobre a ReformaAdministrativa do Território, tema quente do dia, no qual aJuventude Popular de Gondomar tem o maior interesse em ser parteCasa Branca, Polis & ETAR de GramidoCasa Branca, Polis & ETAR de Gramido

Págs. 10 e 11

•• //Crónica Parlamentar//Crónica ParlamentarPelo Deputado Michael Seufert

Pág. 13

•• //Figuras //Figuras Juventude PopularJuventude PopularEntrevista a José Miguel Lello

Págs. 14

•• // JP Gondomar pede reunião // JP Gondomar pede reunião ao Vereador da Juventudeao Vereador da Juventude

Págs. 15

•• //Cuidar melhor da Cidade de //Cuidar melhor da Cidade de Rio TintoRio Tinto

Opinião de Cid Lopes Ferreira

Págs. 16

Editores:Editores:Sofia Moreira e Tiago Isidro da Costa

Gabinete do alternativaGabinete do [email protected]

Órgão oficial JP GondomarÓrgão oficial JP Gondomarwww.jpgondomar.com

alternativa.alternativa.

Juventude Popular de Gondomar tem o maior interesse em ser parteda discussão.

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Desafios para uma nova estratégia nacionalDesafios para uma nova estratégia nacional

Por entre casos politiqueiros recorrentes, que de pouco ou nada interessam à definição, premente,do futuro da nação, paira a inquietante sensação de que, nesta secular leitura e escrita da nossahistória, nos temos, nas últimas décadas, perdido com notas de rodapé.

É certo que toda a dinâmica comercial dos media, aliada a uma lógica de consumo sequioso peloespectacular, pelo imediato e pelo acessório, claramente associada à ampla maioria da sociedadeactual, contribui em larga escala para este estado de espírito. Os políticos vêm-se obrigados a seadaptarem a estas regras do jogo mediático, dependentes que estão dos media e do que osmesmos entendem como matéria transmissível, obedecendo ao que se considera que o públicogeral quererá ver, ouvir e ler. Todos peões uns dos outros num ciclo que se completa e repete.

Independentemente dos partidos que coabitem o espectro partidário nacional, praticamente todosos intervenientes políticos e todos os quadrantes eleitorais parecem ainda não ter abandonado alógica da “cadeia de comando” (abordada já muitas vezes pelo Professor Adriano Moreira)tradicional e vigente na nação desde a sua fundação. Dos grandes conceitos estratégicos nacionais,fomos do da independência para o da reconquista. Do da reconquista para o do caminho para aÍndia e dele para o sonho de Marrocos, gorado, juntamente com a soberania. Depois, a estratégiada restauração, e do Brasil. Perdido esse, África. Este último morre em 1974 e, depois dum breveperíodo de redefinição do alinhamento nacional na Europa e no mundo, nasce a estratégia daplena integração Europeia, alcançada em 1986. Depois, a concentração nacional para o objectivodo Euro, também ele atingido. Nesta dinâmica secular, ambos os lados do pêndulo se acostumaram

OpiniãoOpinião

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do Euro, também ele atingido. Nesta dinâmica secular, ambos os lados do pêndulo se acostumaramà praxis: Governantes habituaram-se a traçar grandes planos estratégicos nacionais e governadoshabituaram-se a segui-los de forma exageradamente distanciada e, não raramente, desinteressada.Aqui mesmo reside o foco de sentimentos latentes de falta de representação ou de eficazparticipação da sociedade civil na coisa pública, foco esse que não tem estado na primeira linha dodebate político, desde logo no aprofundamento e estudo do sistema eleitoral nacional e vícios quetem perpetuado, e que muito tem contribuído na gradação desse mesmo foco que representa umainstabilidade e incerteza estrutural no sistema democrático.

Desde logo num panorama actual em que os próprios conceitos de soberania nacional estãosujeitos a uma constante redefinição, estes focos de incerteza devem ser objecto de análiseprofunda. Quando passada mais uma de muitas tempestades na longa história da nação, importaráaproveitar a vitória do alcance de outro grande objectivo nacional para se lançarem novas bases deuma lógica aparentemente desafiadora. Uma lógica de “cadeia de comando” e de planos nacionaismais longe da restrita esfera de influência das elites governamentais, mais abrangente, mais nasmãos de cada indivíduo e profundamente alicerçada nos seus próprios anseios de realização eintrínseca compreensão da interdependência entre o que o mesmo, como indivíduo, providencia erecebe da sociedade e nação onde se insere, e da mesma como garante final do seu direito àpersecução de um projecto de felicidade e sucesso pessoal.

Luís Pedro Mateus

Presidente da Mesa do Plenário da JP Gondomar

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O CDS/PP defendeu recentemente através do seu Vice-Presidente do Grupo Parlamentar, João Almeida, aigualdade entre o sector público e o privado.

De facto esta seria uma medida da mais elementar justiça, dado que não faz qualquer tipo de sentido existirdiferenciações entre os dois sectores. Enquanto persistirem diferenças entre os dois regimes, vão continuarhaver Portugueses de primeira e Portugueses de segunda, e as discussões sobre a justiça de medidasdiferentes para um e para outro sector não vão terminar. Tal como é unânime a igualdade entre homens e

mulheres, também me parece ser unânime por termo às desigualdades existentes entre quem trabalha nosector público, e quem trabalha no sector privado.

Não me parece ser justo nem fazer sentido, por exemplo que um trabalhador (e restante agregado familiar)do sector público tenha comparticipações especiais no acesso à saúde através da ADSE, quando umtrabalhador do sector privado não tem qualquer tipo de comparticipação especial, ou se tem, é porquepaga do seu próprio bolso um seguro de saúde. Não me parece ser justo nem fazer sentido, por exemploque um trabalhador do sector público tenha direito a mais dias de férias do que um trabalhador do sectorprivado, apenas porque já tem X anos de idade, e X anos de serviço. Não me parece ser justo nem fazersentido, que um trabalhador do sector público tenha um horário de trabalho diário de 7 horas, e umtrabalhador do sector privado tenha um horário de 8.

Portugueses de primeira e Portugueses de segundaPortugueses de primeira e Portugueses de segunda

OpiniãoOpinião

São estas e outras desigualdades que não fazemsentido subsistirem, nem é justo persistirem. Ospartidos da extrema-esquerda e da esquerda

Os partidos da extrema-esquerda e

esquerda (…) têm aqui uma grande

Os partidos da extrema-esquerda e

esquerda (…) têm aqui uma grande

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Pedro Carvalho

Vice-Presidente da JP Gondomar

Para os caquécticos lenines da esquerda portuguesa sempre que o Governo decide fazer uma reforma naAdministração Pública ou em alguma empresa pública que vise uniformizar os dois sectores, pondo cobroàs diferenciações existentes, introduzindo mecanismos de avaliação de desempenho, e dando algumaagilidade na mobilidade dos funcionários, aqui del rei que estão a atacar os “direitos” dos trabalhadores. Oscontribuintes, esses que continuem a pagar a factura de uma Administração Pública demasiado pesada,burocrática, e lenta.

partidos da extrema-esquerda e da esquerdautilizam sistematicamente de forma falaciosa eimoral o slogan de que é necessário acabar comas desigualdades sociais. Pois bem, têm aquiuma grande oportunidade de terminar comuma das maiores desigualdades sociais queexiste no nosso País.

esquerda (…) têm aqui uma grande

oportunidade de terminar com

uma das maiores desigualdades

sociais que existe no nosso País.

esquerda (…) têm aqui uma grande

oportunidade de terminar com

uma das maiores desigualdades

sociais que existe no nosso País.

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A Região Norte

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A Região Norte tem, no seu ADN, um espírito empreendedor distintivo, vivo. As empresas são sobretudopequenas e médias, criam emprego, têm vocação exportadora, são fundamentais para o país. As universidadesfizeram uma autêntica revolução na forma de se integrar na economia real que, apesar de não ser perfeita, já deuorigem a produtos novos e processos inovadores. Pensar que vamos competir pelo baixo custo puro e duro eprodutos de baixo valor acrescentado é negócio perdido.

No entanto, o desemprego sobe, o poder de compra é o mais baixo do país, a região está mais pobre… É umproblema endémico, vão ser precisas décadas para melhorar substancialmente. Ficaria preocupado se não houvessesementes que possam frutificar, mas o tecido empresarial tem dado mostras de inovação. Os efeitos aparecerãodaqui a sete ou dez anos. Mas serão precisas décadas para ajustar o poder de compra à média nacional, já para nãofalar da média europeia. Temos um constrangimento histórico: a indústria estava ligada a salários baixos e a migraçãopara o valor acrescentado é progressiva. Mas acredito na capacidade das nossas universidades, na interligação cadavez maior com os empresários e nas indústrias altamente inovadoras, como a Efacec e a Bial.

O país padece de excessiva centralização na capital. É fundamental haver cidades médias (Braga, Guimarães, Viseu…)com vivências próprias. Os recursos humanos e os serviços da Administração Central têm de estar mais bemdistribuídos. A Função Pública tem um efeito multiplicador absolutamente fundamental para a vivência destascidades. Infelizmente, temos tido o trajecto oposto, de cada vez maior centralização. Não estou contra aracionalização dos serviços do Estado, a grande questão é a forma como se processa a desconcentração edescentralização das funções do Estado.

OpiniãoOpinião

As regiões fazem sentido. Com líderes eleitos e condicionantes orçamentais claras, para evitar que se cometam certos erros, como os que podem ter posto em xeque, durante muitos anos, uma análise política sérias sobre a descentralização.

Claro que estou a falar da situação da Madeira que é um argumento que, infelizmente, é sempre trazido para cima da

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Claro que estou a falar da situação da Madeira que é um argumento que, infelizmente, é sempre trazido para cima da mesa. Quando se fala de regionalização, as pessoas associam a uma coisa que não é o que está na mente dos que verdadeiramente pretendem a regionalização: estar mais próximo das populações, aplicar melhor os recursos disponíveis, afectando positivamente a gestão do país. As regras do jogo não estão definidas e, infelizmente, as que foram aplicadas tornaram-se péssimos exemplos e facilitam a argumentação: se é para fazer igual a A, B ou C, então é melhor não fazer. O país devia discutir o tema de forma profunda, séria, e política e financeiramente responsável.

Não o fazer agora não é uma oportunidade perdida. Em todo o caso, faz sentido uma reorganização das freguesias, não me parece que ponha em causa o Norte e a descentralização. É excessivo chamar-lhe reorganização do território, mas não estou contra mas tenho algumas reservas na forma como está a ser feita. Quanto à regionalização, acho que ela vai ficar adiada, pelo menos, até 2013. O país está focado nas questões orçamentais, na recuperação económica.

Não sei se faltam líderes no Norte, como dizem Rebelo de Sousa e Menezes, ou se há líderes a mais que não se entendem. Esse é assunto que, neste momento, não faz sentido porque a regionalização não está em cima da mesa. O Governo está a dar sinais que, neste momento, não é altura para o discutir.

No CDS e no PSD há muita gente favorável à regionalização. Mas há momentos em que a discussão faz sentido e outros em que não. Se viesse para cima da mesa, vinha num péssimo momento. O acordo com a Madeira foi feito há pouco tempo, está presente no espírito popular. Não estão reunidas as condições para um diálogo profundo, sólido e verdadeiro sobre as vantagens e inconvenientes da regionalização, temos que aguardar o tempo certo. Nessa altura, os líderes vão aparecer.

João Tomás SantosPresidente da JP Gondomar

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JP Gondomar marca presença no segundo JP Gondomar marca presença no segundo Conselho Conselho DDistrital do Portoistrital do Porto

Foi no último dia do mês de Março que se realizou o segundo Conselho Distrital do Porto, sob o mote“somos pela autonomia” em que se procura reafirmar o que a JP tem defendido nos últimos tempos: maisautonomia para salvaguardar o Norte.

O Conselho Distrital teve lugar na Junta de Freguesia deSenhora da Hora, Matosinhos e começou com um debateque contou com a participação de dois dirigentes políticos,Vera Rodrigues da Juventude Popular e Tiago BarbosaRibeiro da Juventude Socialista.

O debate foi iniciado com a discussão sobre a possívelretirada de autonomia ao Porto de Leixões, a qual foiconsensualmente classificada como negativa.

A JP tem defendido que tal prática apenas ia mascarar odesempenho dos restantes portos nacionais, à custa dobrilhante desempenho do Porto de Leixões.

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Vera Rodrigues, Tiago Loureiro, Tiago Barbosa Ribeiro

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Seguiu-se a Ordem de Trabalhos propriamente dita que durou algumas horas.

O Presidente da JP Gondomar, João Tomás Santos, interveio no primeiro ponto da Ordem de Trabalhos, relativo à implementação da JP no distrito, revelando a criação do núcleo de âmbito territorial das freguesias de Rio Tinto e Baguim do Monte, em Gondomar.

O Conselho Distrital prosseguiu de acordo com a Ordem de Trabalhos previamente acordada, com especial ênfase na explicação detalhada das alterações aos estatutos, levadas a cabo no XIX Congresso Estatutário.

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JP Gondomar no terrenoJP Gondomar no terrenoCasa Branca, Polis & ETAR Casa Branca, Polis & ETAR

de Gramidode Gramido

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No passado dia 17/03/2012 a JP Gondomar deslocou-se a Gramido– Valbom, com o intuito de verificar e documentar in loco adegradação e o abandono em que se encontra o PatrimónioMunicipal, nomeadamente a Casa Branca de Gramido e asinfraestruturas do Polis. Podemos verificar que a porta e a fachadada casa se encontram danificadas em virtude do incêndio ocorridorecentemente, que os vidros da entrada lateral bem como daentrada frontal se encontram partidos, que o átrio lateral e o pátiofrontal da habitação se encontram completamente cheios de ervas,fruto da falta de manutenção. A degradação em que se encontraeste edifício histórico e emblemático do Concelho, e da Cidade deValbom é a prova viva que a gestão patrimonial tem de ser cuidadae permanente.

Uma vez que ultimamente também nos tem chegado participações de Munícipes que nos relatam descargasrecorrentes de águas residuais (esgotos) sem qualquer tipo de tratamento provenientes da ETAR de Gramidodirectamente no Rio Douro. Infelizmente também podemos constatar e confirmar esses relatos, situação que afiguragrave, e que nos preocupa bastante, uma vez que logo ali ao lado temos uma escola de remo, um restaurante, umbar, e que dezenas de Gondomarenses e Valboenses passam naquele local diariamente. Lamentamos que o meioambiente em Gondomar seja tratado recorrentemente desta forma. Um local como este, que na minha opinião temum enorme potencial turístico por explorar, nomeadamente ao nível do lazer e da restauração, e que deveria ser umlocal onde as pessoas pudessem desfrutar da beleza e da tranquilidade do rio e da natureza, onde as pessoas que alipraticam diariamente desporto pudessem desfrutar do ar puro e do belíssimo meio envolvente, é afinalcompletamente menosprezado e negligenciado.

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completamente menosprezado e negligenciado.

É devido a más decisões e opções políticas comoesta (e outras semelhantes) que infelizmenteGondomar é hoje apenas e somente um merodormitório da Cidade do Porto.

Pedro CarvalhoVice-Presidente da CPC da JP Gondomar

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Tem estado constantemente na ordem do dia a discussão sobre a extinção de algumas freguesias, bem como manifestações, locais ou nacionais sobre o assunto. Como tal, a JP Gondomar reuniu autarcas das diferentes forças políticas com assento parlamentar e preparou um debate sobre a “Reforma Administrativa do Território” e convida-te a estares presente neste que poderá ajudar a esclarecer o que pode ou não ser Gondomar de amanhã.

O debate realizar-se-á no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto, no dia 20 de Abril pelas 21h30 e contamos com a tua presença.

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Crónica Crónica ParlamentarParlamentarMarço 2012Pelo Deputado Pelo Deputado Michael SeufertMichael SeufertCírculo do Porto

O mês de Março começou, parlamentarmente, com a discussão inicial da polémica proposta do governo para aproposta reorganização administrativa, logo no dia 1. Foi uma discussão acalorada que incluiu também a propostaconcreta do CDS para a reorganização de Lisboa.

No início da semana seguinte, os deputados do Porto estiveram em Lousada. Visitámos um centro social, aMisericórdia local com hospital e uma exploração agrícola. Após o jantar houve a habitual reunião com os militantes doconcelho e vizinhos. No final dessa semana, na sexta-feira dia 9, a sede distrital do Porto recebeu o deputado TelmoCorreia, e o “nosso” Álvaro Castelo-Branco para a volta das bases com uma participada sessão de esclarecimento. Nosábado dia 10 houve o lançamento da primeira pedra do Centro Social de S. Martinho de Aldoar, onde marcarampresença a Vera Rodrigues e eu.

Já na segunda-feira dia 12, a Juventude Popular da Maia recebeu-me – e muito bem, como de costume! - parauma sessão sobre as bases ideológicas do CDS e da JP num debate muito interessante, onde estiveram militantes devários concelhos do distrito. Na quarta dia 14 discutimos na Comissão de Orçamento e Finanças a revisão do IVA naMadeira na sequência do programa de ajuda à Madeira. Na sexta-feira, 16, estive com a Vera em Coimbra numa mesa

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Madeira na sequência do programa de ajuda à Madeira. Na sexta-feira, 16, estive com a Vera em Coimbra numa mesaredonda com a JP local sobre os primeiros oito meses de governo.Na segunda-feira estive com o João Almeida e a Vera numa iniciativa da distrital da JP no Porto de Leixões a reunir como seu presidente do Conselho de Administração. Falámos da gestão dos portos nacionais e da importância de manteruma autonomia para Leixões. Na terça-feira dia 20 fui fazer um debate sobre migrações na Europa na Escola Secundáriade Mem Martins. Nesse dia à tarde recebemos na Comissão de Educação o Secretário de Estado da Cultura. No dia 22 oAdolfo Mesquita Nunes apresentou um projecto para que o governo disponibilize aos candidatos ao Ensino Superioruma série de informação sobre os cursos a que se podem candidatar. É um projecto que foi aprovado entretanto e nosparece da maior utilidade. Na sexta-feira, devido ao congresso do PSD, não houve trabalhos parlamentares. Sábado eDomingo estive em Nápoles com o presidente da JP a representar a nossa organização no Congresso do DEMYC –Democratic Youth of Europe – organização onde a JP elegeu o seu presidente como vice-chairman.

Na segunda-feira dia 26 estive numa reunião na Baixa do Porto com o Teatro do Bolhão que funciona numlindíssimo palacete na Rua Formosa. Falou-se de questões de financiamento gerais e em concreto no que diz respeito àrecuperação do edifício do teatro.

A semana acabaria por terminar na sexta-feira com o Conselho Nacional do CDS onde, dos deputados do Porto,só faltou o João Almeida que entretanto estava a representar o parlamento nacional numa reunião da UniãoInterparlamentar no Uganda, onde interveio na Comissão de Paz e Segurança Internacional.

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Figuras Juventude PopularFiguras Juventude Popular

Quais foram as tuas razões para a tua filiação na JP?

Desde sempre que o mundo político foi umavivência constante em minha casa, situação quedesde cedo fez despertar o meu interesse comotambém levou a que desejasse possuir uma vozmais activa e participativa junto da sociedade.Percebi rapidamente que me identificava com astomadas de posição políticas promovidas não sópela Juventude Popular como também pelo CDS-PP.

José Miguel José Miguel LelloLelloSecretárioSecretário--Geral da JPGeral da JP

O que mudou depois desse momento?De facto, desde os meus dezasseis anos, idade com que me filiei na Concelhia do Porto, muitascoisas mudaram. Entre 2004 e 2005 decidi, juntamente com um amigo, ingressar um projecto na

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coisas mudaram. Entre 2004 e 2005 decidi, juntamente com um amigo, ingressar um projecto naConcelhia da Régua, o que me levou na altura, a Vice-Presidente da Concelhia da Régua. Findo esteprojecto, regressei às minhas origens políticas, adoptando sempre uma postura levemente activa.Esta postura veio alterar-se radicalmente quando a convite de uns grandes amigos fui eleito Vice-Presidente da Concelhia do Porto, e, posteriormente, para ingressar a actual Direcção Nacional como cargo de Secretário-Geral.

O que melhor recebeste enquanto militante?

Torna-se difícil conseguir fazer uma relação dos momentos e vivências por mim experienciadasao longo da minha militância. Acresce o facto de o meu processo enquanto militante daJuventude Popular ainda não ter terminado e encontrar-se em constataste construção.

Quais são as tuas referências políticas

Existem, obviamente, da minha parte bastantes referências a nível político. Confesso que tenhoalguma dificuldade em as catalogar. Mas desde logo, e de forma absolutamente inquestionável,Adelino Amaro da Costa.

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“Exmo. Sr. Vereador da Juventude, Dr. Fernando Paulo Ribeiro de Sousa,

A Comissão Política Concelhia (CPC) da Juventude Popular (JP) de Gondomar vem por este meio requerer a V.Exc o agendamento de uma reunião com o objectivo de transmitirmos as nossas preocupações por ainda não haver Conselho Municipal de Juventude (CMJ) em Gondomar.

Entendemos que a promoção da participação cívica dos jovens na vida pública e política, têm e deve ser um dos objectivos das democracias modernas. Com base nesse objectivo, entendemos que a criação do CMJ vinha de encontro a essa premissa. Os jovens têm de ter a possibilidade de participar activamente na elaboração das políticas junto dos órgãos legislativos, e junto do poder constituído, e serem eles também sujeitos activos do processo político e legislativo.

Contar com o envolvimento dos jovens na intervenção cívica da vida pública, permitiria e garantiria a construção de uma melhor sociedade, como também garantiria modernidade e inovação nas soluções e nos caminhos políticos a apontar no futuro.

Portugal enfrenta actualmente um momento extremamente difícil que nos atinge e afecta directamente a todos. Como tal, entendemos que os jovens têm um contributo muito importante a dar para mudar o rumo de Portugal. Esse contributo passa obviamente, por uma maior participação e envolvimento dos jovens na vida política e na vida cívica.

Hoje mais do que nunca, entendemos que os jovens têm de ser chamados a agir.

Dado que a Comissão Política Concelhia (CPC) da Juventude Popular (JP) de Gondomar entende serde extrema importância a criação do Conselho Municipal de Juventude (CMJ) no nosso Conselho,requeremos ontem o agendamento de uma reunião com o Sr. Vereador da Juventude, sobre acriação do CMJ. Requerimento esse que abaixo transcrevemos na íntegra::

COMUNICADO DE IMPRENSACRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE

COMUNICADO DE IMPRENSA

CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE

Hoje mais do que nunca, entendemos que os jovens têm de ser chamados a agir.

Hoje mais do que nunca, entendemos que os jovens devem de estar na base das preocupações sociais.

Neste momento delicado e difícil que atinge toda a sociedade portuguesa, ao qual as famílias, e consequentemente os jovens não ficam ilesos, a criação do CMJ parece-nos fulcral.

Face ao acima exposto, e de forma a aprofundar-mos e expor-mos melhor as nossas preocupações, aguardamos o agendamento de uma reunião com V.Exc.

Estamos ao seu dispor para qualquer esclarecimento adicional que entenda necessário através dos contactos supramencionados.

Subscrevemo-nos com elevada estima e consideração.

Com os melhores cumprimentos,

Nuno Sousa(Secretário-Geral)

P’la Comissão Política Concelhia da JP Gondomar”

Comissão Política Concelhia de Gondomar da Juventude PopularGondomar, 22 de Março de 2012

[email protected]

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Sou habitante da cidade de Rio Tinto desde que nasci, peloque é natural, para mim, meditar sobre todos os seusencantos e vicissitudes. Penso que um dos elementos maisrelevantes desta cidade é a Quinta das Freiras, cuja históriaremonta ao ano 1052, com a existência do Convento deAgostinhas, que terá recebido protecção de D. AfonsoHenriques através da atribuição do foro de couto, em 20 deMaio de 1141. Este convento foi extinto em 1535, paraséculos mais tarde dar lugar ao emblemático parque arbóreoque hoje conhecemos.

Protagonista de dias frescos de Verão, na Quinta das Freiras éincontável o número de pessoas que levam consigo as suasraquetas de ténis ou as suas sapatilhas de running, todos osdias. Existe um belíssimo parque infantil, onde as gargalhadasdas crianças se libertam e contagiam, um pequeno lago porbaixo de uma linda ponte de madeira, um campo de basquetee de futebol, onde pessoas de todas as idades investemenergias e um vasto relvado, palco de inúmeros piqueniques ede passeios ao fim da tarde, envoltos num ar puríssimo, querejuvenesce o espírito.

Cuidar melhor da Cidade de Rio TintoCuidar melhor da Cidade de Rio Tinto

No entanto, é de salientar os comportamentos de vandalismo que neste histórico local se verificam, que em nadarespeitam o significado que este parque tem para a Cidade e os seus habitantes. Acredito que vários projectos

Quinta das Freiras - Rio Tinto

respeitam o significado que este parque tem para a Cidade e os seus habitantes. Acredito que vários projectospoderiam ser aplicados para aproveitar toda a potencialidade deste local nas áreas do lazer, incentivando também àprotecção e respeito pela natureza.

Não posso aludir à natureza sem mencionar o Rio que corre pelos caminhos desta cidade que, durante séculos, foifonte de água e alimento para a população. Pelas suas margens predominavam moinhos, lavradores e lavadeiras, queganhavam a vida graças às suas águas. É possível, portanto, imaginar a dimensão deste afluente do Rio Douro, quenos últimos anos tem sido alvo de verdadeiros atentados ambientais. O que preserva a identidade de umacomunidade é o seu passado histórico, pelo que o Rio que dá nome à cidade não deve ser menosprezado nemnegligenciado. Da mesma forma, o que potencia a qualidade de vida de uma população reside no meio ambiente e noestado de conservação da natureza nessa mesma cidade. Quero acreditar que avanços serão feitos nessa área e queas gerações vindouras poderão presenciar um Rio Tinto mais fresco e verdejante.

Para concluir, desejo salientar que todos nós somos natureza e que a ela devemos os simples actos de respirar, deandar, de comer, de viver. Depende de todos respeitá-la e contribuir para o seu desenvolvimento. Ser ecológico é tercarácter e ter carácter é sinal de inteligência…porque ninguém gosta de ser tomado como néscio, nem destrói a casaonde vive.

Cid Lopes FerreiraVogal do Conselho Nacional da Juventude Popular

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O alternativa segue o antigo acordo O alternativa segue o antigo acordo ortográfico.ortográfico.