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nº 18 18. Ano Ano 2. Gondomar. Dezembro.2011 Gondomar. Dezembro.2011 Gondomar. Dezembro.2011 Gondomar. Dezembro.2011 Gondomar. Dezembro.2011 Gondomar. Dezembro.2011 Gondomar. Dezembro.2011 Gondomar. Dezembro.2011 www.jpgondomar.com [email protected] Editores Editores Editores Editores Editores Editores Editores Editores: : : : : Sofia Moreira e Tiago Isidro alternativa. lternativa. Porto de Porto de honra honra com João Tomás Santos. Cheque ensino. Cheque ensino. Reflexão por Cid Lopes Ferreira Vera Rodrigues Vera Rodrigues analisa a actividade parlamentar JP Gondomar JP Gondomar realiza com realiza com sucesso a sucesso a recolha de recolha de alimentos, alimentos, brinquedos e brinquedos e roupas. roupas.

Edição de Dezembro de 2011 do Alternativa

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Edição de Dezembro de 2011 do Alternativa

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nºnº 1818.. AnoAno 22..Gondomar. Dezembro.2011Gondomar. Dezembro.2011Gondomar. Dezembro.2011Gondomar. Dezembro.2011Gondomar. Dezembro.2011Gondomar. Dezembro.2011Gondomar. Dezembro.2011Gondomar. [email protected]

EditoresEditoresEditoresEditoresEditoresEditoresEditoresEditores::::::::Sofia Moreira e Tiago Isidro

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Porto de Porto de

honra honra com João Tomás Santos.

Cheque ensino. Cheque ensino. Reflexão por Cid Lopes Ferreira

Vera Rodrigues Vera Rodrigues

analisa a actividade parlamentar

JP Gondomar JP Gondomar

realiza com realiza com sucesso a sucesso a recolha de recolha de alimentos, alimentos, brinquedos e brinquedos e roupas.roupas.

Nos últimos meses, e mais concretamente nas últimas semanas, tem sido noticiado diariamente nacomunicação social o estado verdadeiramente calamitoso em que se encontram as empresas públicas detransportes. Os níveis de endividamento em empresas como a CP, Metro do Porto, STCP, CARRIS, entre outras,são verdadeiramente astronómicos e assustadores.

Estas últimas semanas foramabsolutamente esclarecedoras de que énecessário e urgente reformar ereestruturar profundamente de formatransversal o sector, e as empresas públicas.A notícia de que a CP não tem dinheirosequer para pagar salários aos funcionários,e facturas em atraso aos fornecedores éverdadeiramente alarmante, e deve fazer-nos reflectir sobre qual o caminho a seguirno futuro. Não podemos continuar a fingirque está tudo bem! É necessário e urgenteagir, e agir com pragmatismo e comcoragem!

Não podemos continuar a permitir que sejam os contribuintes a pagar a factura (mesmo que de forma indirecta)de empresas públicas que actualmente com o seu actual modelo de gestão e de financiamento, sãoeconomicamente inviáveis e insustentáveis. A reforma e a reestruturação destas empresas têm obrigatoriamentede ser realista e profunda, mesmo que isso implique a adopção de medidas impopulares.

As empresas públicas têm como prioridade servir os interesses dos cidadãos (contribuintes) e da

Reforma do Sector dos Transportes PúblicosReforma do Sector dos Transportes Públicos

As empresas públicas têm como prioridade servir os interesses dos cidadãos (contribuintes) e dapopulação em geral, que são os seus utilizadores, e os seus financiadores, e não servir apenas e somente osinteresses instalados, sejam eles de trabalhadores, ou de empreiteiros (fornecedores).

A postura dos sindicatos, dirigentes sindicais, e trabalhadores da CP, não só não serviu os interesses dosclientes e dos contribuintes, como também não serviu os interesses da empresa, e acabou mesmo por não serviros interesses dos próprios trabalhadores. Por outras palavras, não serviu mesmo os interesses de ninguém! Aopção dos sindicatos e trabalhadores em optar por fazer greves numa altura em que a empresa enfrenta enormesdificuldades económico-financeiras, e numa época festiva como o Natal e a Passagem de Ano, demonstra umatotal falta de responsabilidade, de sensatez, e de bom senso.

Para que as empresas públicas de transportes sejam economicamente e financeiramente auto-sustentáveis para além de ser necessário promover uma profunda reestruturação nas empresas e no sector, énecessário incutir uma mudança de mentalidade nos Portugueses.

Essa mudança de mentalidade, passa pela utilização dos transportes públicos em detrimento das viaturaspessoais.

Diariamente assistimos a um enorme fluxo de viaturas que pura e simplesmente tornam o ar do centro dasnossas cidades irrespirável, e que tornam muito difícil, e às vezes até mesmo impossível, a circulação de viaturasnos centros das cidades.

Defendo que juntamente com as reestruturações e reformas que já referi serem necessárias promover,devem também as nossas Autarquias promover a taxação do estacionamento nos centros das cidades através dainstalação de parcómetros. Esta medida visa retirar dos centros das cidades os milhares de veículos quediariamente entram nos seus centros históricos. É necessário fomentar a utilização dos transportes públicos parasermos ambientalmente sustentáveis, e termos uma rede de transportes economicamente viável.

A utilização dos transportes públicos (colectivos) em detrimento das viaturas pessoais para alémdos efeitos benéficos em termos ambientais, também iria ter um impacto positivo na diminuição das nossasnecessidades de importar petróleo e energia, dando assim também um contributo para o equilíbrio da nossabalança comercial.A adopção destas medidas iria beneficiar directa e indirectamente todos os envolvidos. Iria beneficiardirectamente quem utilizasse os transportes públicos em detrimento da viatura pessoal, porque iriagarantidamente poupar algumas dezenas de euros por mês em combustível. Iria beneficiar as empresas porqueassim teriam muitos mais clientes diários, e permitir assim a sua auto-sustentabilidade económico-financeira. Eindirectamente iria beneficiar os contribuintes porque já não seriamos chamados a pagar mais impostos para“sustentar” estas empresas. Estaríamos também a contribuir para o equilíbrio da nossa balança comercial,conforme já tive oportunidade de referir.

Por último, e não menos importante, estaríamos todos a contribuir para tornar o ar das nossas cidadesmais respirável, para diminuir a emissão de gases com efeitos de estufa, e assim sermos todos mais amigos donosso planeta.Resta-nos como contribuintes e utilizadores que somos, pedir ao Governo e às Autarquias coragem e firmezapolítica para avançar rapidamente com estas medidas!

Pedro Carvalho,Secretário-Geral da CPC da JP Gondomar

Durante o passado mês de Dezembro, decorreu uma campanha de recolha de roupas e alimentos,organizada pela JP Gondomar para uma instituição local.

Toda esta iniciativa decorreu com imensosucesso, conseguindo assim angariar umasignificativa quantidade de alimentos, roupa demulher e criança, principalmente e ainda algunsbrinquedos para as crianças.

Deixamos aqui um muito obrigada paratodos aqueles que contribuíram e que fizeram destacausa um sucesso.

Sofia MoreiraVogal da CPC da JP Gondomar

• 2011 chega ao fim e com ele a última edição do alternativa do ano. Neste caso, resta dizer que osúltimos são, muitas vezes, os primeiros pois pela primeira este jornal vira a página ao paradigma quevinha a ser utilizado no jornal ao longo destes últimos 18 meses – uma página A4 frente e verso,preto e branco. Mantendo a nossa identidade, agora elevaremos a fasquia porque nos sentimospreparados para dar o salto que à muito sonhamos e tornar este jornal um espelho da grandeconcelhia que começamos a ser. Muito me orgulha este jornal, espero que seja do vosso agrado.

EditorialEditorialppor or Tiago Isidro da CostaTiago Isidro da Costa

• Regressa à baila, a discussão entre a ligação entredeputados e detendentores de cargos públicoscom a Maçonaria. Este tema vem “apodrecendo”em blogues, no facebook e no comentárioquotidiano que vou ouvindo. É interessantequestionarmo-nos o porquê do pouco debatequestionarmo-nos o porquê do pouco debatesobre o tema. O porquê de que quando alguémtoca no assunto, cai o Carmo e a Trindade. Comoconvicto defensor da liberdade individual, é umassunto que me intriga e ficarei à espera de maiscomentários sobre o assunto. Será istonovamente camuflado?

Ainda não aprendemos nada com a austeridade. E quando pensamos que já a nossamentalidade está um pouco melhor com o cinto cada vez mais apertado, eis que a sociedadeportuguesa decide criar um fantasma em volta do caso Jerónimo Martins. Como pode, alguém emdemocracia, pôr em causa a liberdade de um empresário, Alexandre Soares dos Santos, que decide,segundo os seus princípios de boa gestão, vender o capital que tinha à sua subsidiária na Holanda.Parece que Alexandre Soares dos Santos tem de prestar contas a quem quer que seja.Que ninguém se esqueça que o capital vai para onde se sente melhor e, se queremos que ele venhapara cá, temos de criar condições para que cá se estabeleça. E essas condições não passam, de certeza,por criticar a liberdade dos empresários. A sociedade portuguesa ofendeu quem, diariamente, trabalhae cria riqueza, de uma maneira muito superior a quem o criticou.

Ainda sobre o Pingo Doce…Ainda sobre o Pingo Doce…

Cheque ensinoCheque ensino

“The major effect of vouchers would be to reduce “The major effect of vouchers would be to reduce

discrepancies between the quality of schooling discrepancies between the quality of schooling

that the children in the inner city are getting and that the children in the inner city are getting and

the quality of schooling of the most the quality of schooling of the most highhigh--income income

person”.person”.

Milton Milton FriedmanFriedman

De entre as diferentes concepções de intervenção do Estado na economia, o cheque-educação surge como umadas últimas apostas das políticas neoliberais no âmbito das políticas educacionais.Neste contexto o Neoliberalismo, assume um papel decisivo no fenómeno educativo, onde a autonomia, privatização,competitividade, descentralização e “Accountability” se tornam padrões dominantes.De acordo com os dados da OCDE, estima-se que, com uma escolaridade em Portugal ao nível da Europeia, o PIB Nacionalcresceria entre 14% a 33%.A modernização, do sistema de ensino português é essencial para satisfazer as novas exigências do mercado de trabalho ede uma economia cada vez mais globalizada, onde as mudanças, nomeadamente a nível tecnológico, são muito rápidas,exigindo uma aprendizagem contínua, bem como uma rápida adaptação à mudança, para que se possam alcançar níveiselevados de competências, tendo sempre como objectivo máximo o aumento da nossa competitividade.A ideia do cheque-educação não é recente, tendo os primeiros programas surgido nos EUA no Estado de Vermont e doA ideia do cheque-educação não é recente, tendo os primeiros programas surgido nos EUA no Estado de Vermont e doMaine em 1869 e 1873, respectivamente. Mais tarde, em 1950, Milton Friedman (Prémio Nobel da Economia em 1976),sustentou este conceito defendendo que a competição entre escolas, melhoraria os seus resultados, quer ao nível daqualidade do ensino, quer ao nível da afectação dos recursos, com um menor custo para os contribuintes. Desde então queeste modelo tem vindo a ser adoptado por vários países, nomeadamente nos EUA e na Suécia. Em Portugal, esta filosofia édefendida pelo Presidente Aníbal Cavaco Silva, quando afirmou que “uma sã competição, quer entre os alunos nos

estabelecimentos de ensino, quer entre os diversos estabelecimentos de ensino, só poderá contribuir para uma melhoria

da preparação dos nossos técnicos e da qualidade de ensino no geral. A isto acresce, sem pretender copiar modelos

estrangeiros, mas recolhendo as conclusões que a comparação proporciona, que em quase todos os países europeus se

verifica uma hierarquização dos estabelecimentos de ensino em razão do diferente prestígio alcançado”.

A adopção do cheque-educação, assenta essencialmente num princípio que é a “Liberdade de Escolha” (Free to Choose)sendo que todos os benefícios que lhe são reconhecidos advêm desta autonomia de escolha.O cheque-educação, pressupõe o financiamento estatal do aluno e não do estabelecimento de ensino, através do qual édada aos estudantes, a possibilidade de escolherem o estabelecimento de ensino no qual querem estudar, passando oaluno a estar no centro do sistema de educação e não o estabelecimento de ensino.Concluí-se, que com a adopção desta medida, o objectivo do Estado de assegurar uma educação universal, não tem que sermonopólio do Estado, devendo-se incutir uma saudável competição entre os estabelecimentos de ensino público vsprivado, de forma a alcançarmos um sistema de ensino em que imperem valores como o rigor, excelência, criatividade e ainovação.

Cid Lopes Ferreira

Presidente da Mesa do Plenário Concelhio

Ao contrário do mês de Novembro, em que os trabalhos parlamentaresficaram quase exclusivamente dedicados ao importante debate do orçamentode estado para este ano, o mês de Dezembro na Assembleia da República, foirico na diversidade de temas debatidos e aprovados.

Para além das habituais declarações políticas, em que semanalmente ospartidos têm oportunidade de trazer à discussão matérias da actualidade mais“mediática”, foram apresentadas iniciativas legislativas sobre matérias de fundo,desde a área da saúde, passando pelo ensino, emprego ou pela lei que prevêmedidas de reforço da solidez financeira da banca.

Crónica Crónica ParlamentarParlamentarDezembro 2011Pela Deputada Vera Rodrigues – Círculo do Porto

Do conjunto de diplomas, na minha perspectiva, creio ser relevante destacar três.

Atenta às matérias da educação e do ensino superior, a maioria PSD/CDS apresentou um projecto de resolução nosentido de criar uma nova fase de candidaturas a bolsas no ensino superior. No momento difícil que as famílias vivem, é decrucial importância que ninguém fique impedido de prosseguir os estudos universitários, por dificuldade em aceder a essaajuda logo no primeiro ano da faculdade. A ética social na austeridade implica medidas especiais, em momentos sensíveiscomo o que atravessamos.como o que atravessamos.

Por outro lado, foi aprovada a lei o que estabelece um regime de renovação extraordinária dos contratos detrabalho a termo certo, bem como um novo regime e modo de cálculo da compensação aplicável aos contratos objectodessa renovação. Trata-se de uma lei agora aprovada, com a “marca CDS”. Muito nos batemos no passado por estapossibilidade, que consideramos ser de importância crucial num momento difícil como é aquele que o nosso país vive.Graças a esta legislação, será possível manter certamente muitos postos de trabalho no próximo ano e meio. Um claromotivo de satisfação para a nossa bancada parlamentar.

Finalmente, com um carácter distinto e fruto do compromisso com a “Troika”, foi discutida e aprimorada, apósvárias audições com entidades como o Banco de Portugal e Associação Portuguesa de Bancos, a lei através da qual o estadopoderá temporariamente apoiar o reforço de capital da banca. Num momento em que são sérias as dificuldades a que asinstituições financeiras estão expostas, ficou definido no memorando da Troika um montante de 12 mil milhões de eurospara poder ser utilizado no reforço de capitais das instituições financeiras. Ficou assim aprovada em Dezembro a redacçãofinal da lei, de modo a contribuir para o reforço da solidez financeira das instituições de crédito e garantir também emúltima análise a segurança dos nossos depósitos, dos nossos investimentos, ou das nossas pensões.

A razão pela qual destaquei estes três diplomas, tem a ver com o facto de todos eles tocarem em pontos fulcrais ede a todos dizerem directamente respeito. Importam aos que estudam, importam aos que agora dão os primeiros passosno mundo do trabalho, e finalmente aos que precisam da banca para financiarem a sua actividade e manterem ofuncionamento das empresas. É esta possibilidade de fazer a diferença que deve mover sempre o combate político. E aAssembleia da República é sem dúvida um palco privilegiado para o fazer.Importa, neste âmbito, referir que a actualidade difícil que o país vive, obriga a que muitas vezes, no grupo parlamentar,estejamos a ter que apoiar decisões que podem até ir contra os princípios fundadores do CDS, mas estou certa que a suainevitabilidade momentânea, poderá ser também a oportunidade única para iniciarmos o verdadeiro processo de viragemque o país precisa. Nesse cenário, um partido como o nosso, terá espaço para crescer ainda mais.E por isso acredito, vai valer a pena!

Este ano, Nova Iorque vai atingir um recorde: terá acolhido cinquenta milhões de turistas num ano. Quando omayor Michael Blomberg tomou posse, em 2002, a contagem ia nuns modestos 35,2 milhões anuais. O turismo é aactividade que mais cresce na cidade – e é a única que cria empregos – e acabou por salvar Nova Iorque da depressãopós – Lehman. Está mesmo quase a bater Orlando, que, com as suas atracções da Disney, esteve sempre à frente comoa cidade mais turística dos Estados Unidos.

Blomberg é o grande responsável poreste sucesso antecipado. E a sua estratégiafoi simples: tratou a cidade como homem denegócios que era. Nova Iorque passou a serum produto. Foi montada uma empresa parao divulgar e o colocar no mercado – até ologótipo da cidade mudou. Nova Iorque foiposicionada, como se diz em jargão domarketing, não no mercado do turismo, masno de produtos de luxo. Hoje, Nova Iorque éum produto de luxo, consumido como talum produto de luxo, consumido como talpelo mundo inteiro.

O que poderá ajudar a transformar acidade do Porto e a sua região em produto deluxo? Resposta simples: o vinho do Porto!

A cidade do Porto não vive o vinho que cunhou o seu nome no mundo com mais garra e inteligência.Não há aproveitamento dessa imagem vinícola – que, aliás, acumula com ser «só» a imagem de Portugal, nos maislongínquos lugares, o que as pessoas conhecem são os jogadores de futebol e o vinho do Porto. E a realidade, é quenão se sente que o Porto seja uma cidade de vinho, nem quando se chega ao aeroporto nem na própria vivência urbana– ao contrário, por exemplo, de Bordéus, em França. E o problema estende-se a Gaia, que, aliás, para o comum dosturistas, não tem distinção do que fica do outro lado do rio.

Numa altura em que nos preparamos para passar tempos difíceis, não nos ficava nada mal recorrer a todasas artimanhas para atrair investimento, turistas, ideias para Portugal. E quando as temos na realidade, nemprecisamos de as inventar.

João Tomás SantosPresidente da CPC da JP Gondomar

Figuras Juventude PopularFiguras Juventude PopularQuais foram as tuas razões para a tua filiação na JP?

João Ribeirinho Soares – Os 3 principais pilares da ideológicos da Juventude Popular e do CDS fizeram com que a minha actividade política só pudesse ser desenvolvida nesta casa. Eu fui daqueles casos menos comuns uma vez que me filiei primeiro no CDS e só depois na JP por intermédio do José Rosas Brandão. Na altura fui por diversas vezes à sede distrital (2004) e mantinha alguns contactos com o Sr. Noversa no entanto optei pela filiação no CDS. Depois pela altura da campanha autárquica de 2005 conheci a estrutura concelhia do Porto através do Zé e tudo foi mais fácil. Assinei logo a ficha. A JP é aúnica organização política de juventude do País com a sua ideologia definida e que prima a sua actuação de uma forma coerente atacando de frente os principais problemas do País. Não me identifico com organizações de juventude que olham para os jovens com uma classe à parte com problemas próprios. Os problemas dos jovens são os problemas do País.

O que mudou depois desse momento?

João Ribeirinho Soares – Mudou muito, recebi muito mais do que dei. Conheci grandes amigos, evolui como pessoa, intelectualmente e vivi experiências inacreditáveis. Passei por todos os orgãos da estrutura desde a Mesa de uma Concelhia à Comissão Política Nacional, organizei campanhas, sou membro de um Executivo de Junta, participei em debates, apontei soluções para problemas da população, contactei com todo o tipo de pessoas no País e estou neste momento a fazer o que mais gosto, a presidir à Comissão Política Distrital do Porto. A JP é uma grande casa e uma grande escola. Recomendo a qualquer jovem que queira ter uma palavra activa na política.

O que melhor recebeste enquanto militante?

João Ribeirinho Soares – Posso garantir que não tive más experiências enquanto militante. Tudo o que recebi foi bom e neste momento sinto-me em dívida para com a JP. Sinceramente penso que qualquer militante quando abandona a estrutura por momento sinto-me em dívida para com a JP. Sinceramente penso que qualquer militante quando abandona a estrutura por limite de idade abandona a estrutura em dívida para com ela. O que recebemos ultrapassa em larga escala o que damos. Os fins-de-semana perdidos, as noites mal dormidas, os dias a colar cartazes, as campanhas, o trabalho de gabinete e as intermináveis reuniões em nada é comparável com o que recebemos. Desde a formação política aos amigos que criamos para a vida tudo é bom.

Quais são as tuas referências políticas?

João Ribeirinho Soares – Tenho várias referências políticas a nível interno como o Pedro Moutinho, o João Almeida, a Vera, o Álvaro Castello Branco, o Nuno Melo e o Michael Seufert. A nível internacional posso-me dizer um fã de Winston Churchill e Margareth Tatcher. Considero-me um liberal em diversas áreas desde a economia ao papel do estado e um conservador noutras como nos valores e no sentido de estado. Não poderia estar melhor na organização em que estou.

João Ribeirinho SoaresPresidente da JP Distrital do Porto

Cartoon por Fábio Vilas Boas

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O alternativa segue o antigo acordo ortográfico.

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