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Edição 1093 Ano XXI 17 de fevereiro de 2015 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA PUB Grupo Tramédia junta gerações em palco Páginas 12 e 13 ULS ganha prémio da Missão Sorriso Pág. 3 Autarquia aposta num Centro de leilão de Gado Pág. 7 Págs. 8 e 9 Cabrito Estonado faz sucesso em Madrid na Fitur Pág. 17 Castelo Branco Castelo Branco Oleiros PSD debate Floresta no concelho Pág. 15 Vila de Rei Centenas de peixes aparecem mortos na Talagueira Página 2 Carnaval no distrito

Edição nº 1093

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1093

Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 1·

Edição 1093 • Ano XXI • 17 de fevereiro de 2015 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos noPUB

BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

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Grupo Tramédia junta gerações em palco Páginas 12 e 13

ULS ganha prémio da Missão Sorriso

Pág. 3

Autarquia aposta num Centro de leilão

de Gado

Pág. 7

Págs. 8 e 9

Cabrito Estonado faz sucesso em Madrid na Fitur

Pág. 17

Castelo Branco

Castelo Branco

Oleiros

PSD debate Floresta no concelho

Pág. 15Vila de Rei

Centenas de peixes aparecem mortos na Talagueira Página 2

Carnaval no distrito

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· 2· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093

POR CRISTINA VALENTE

Centenas de peixes apareceram mortos durante a última semana na barra-gem da Talagueira. A Bar-ragem, que está concessio-nada à Associação de Pesca Albipesca desde 2009, é fre-quentemente utilizada para concursos de pesca, organi-zados pela própria associa-ções e por outras associa-ções da cidade, e não só.

Manuel Damas, pre-sidente da Albipesca é o rosto do desalento ao olhar para as aguas sujas e os peixes mortos, "é um soco em tudo o que andámos a construir e a defender ao longo dos últimos anos" desabafa.

Na passada terça-feira, dia 10, os sócios percebe-ram que algo de anormal se passava com a água, pois os peixes começam a andar "muito aflitos ao cimo da água, à procura de oxigé-nio". Na quarta feira co-meçaram a aparecer os pri-meiros exemplares mortos, "mas esta não é a primeira vez que os peixes andavam aflitos, ao ponto de não haver capturas, porque os peixes quando têm proble-mas de respiração, deixam de comer, e não vão ao isco" explica o presidente da Albipesca.

Com esses sinais, há já umas semanas, os membros

da associação percorreram a barragem, "as entradas de água" e nada de estra-nho foi encontrado, "che-gámos a pensar que fosse do frio". Na altura a Asso-ciação chamou o SEPNA - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR ao local, "mas não foram encontrados indí-cios de nenhum crime am-biental" acrescenta Manuel Damas.

Desta vez o SEPNA esteve por duas vezes no local, na quarta e quinta--feira, recolhendo provas, "levaram amostras de água, peixes mortos, ou-tros ainda vivos, para in-vestigar e tentar descobrir quem foi o causador desta catástrofe".

Para além dos peixes moribundos e mortos, o cheiro nauseabundo que se fazia sentir no local e a pre-sença de bando de gaivotas, são para Manuel Damas indícios claros de poluição, "hoje em dia estes bandos de gaivotas estão junto às lixeiras, nunca aqui estive-ram, hoje estão aqui por-que a água está poluída e há poluição nas margens da barragem".

Manuel Damas e vá-rios sócios da Albipesca têm passado os dias no lo-cal, percorrendo as margens para apanhar e enterrar os peixes mortos, e ficam cho-

cados com os achados nas margens da barragem, "te-mos encontrado de tudo, parece que recuámos no tempo, quando os esgotos corriam a céu aberto para as linhas de águas. Since-ramente não conseguimos perceber o que aqui acon-teceu, mas fosse o que fosse, foi uma coisa em grande tendo em conta os estragos que fez".

Para Manuel Damas, a barragem deverá ficar inter-dita à pesca durante os pró-ximos meses, "a menos que venha uma forte chuvada que faça uma renovação das águas".

Na barragem existem várias espécies de peixes, Carpas, Barbos, Peixes Gato e Pimpões. Para além das centenas de peixes mor-tos na barragem, outras espécies existentes no local poderão vir a sofrer conse-quências com esta poluição, "este era um local muito aprazível, com agua limpa e sem poluição, por isso há aqui algumas espécies que até se encontram em vias de extinção e que nós aju-damos a preservar, é o caso dos Cagados, Mergulhões, Rãs, Lontras, Pica-peixes, Galarões e Galinhas de água, o impacto que isto vai ter em todas essas espé-cies estou convencido que vai ser algum, só o tempo o dirá".■

Destaque

José Farinha Nunes comenta visita de Hortense Martins ao concelho da Sertã

Poluição mata centenas de peixes na Talagueira

POR PATRÍCIA CALADO

José Farinha Nunes, Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD da Sertã, já comentou a visita de Hortense Martins ao concelho sertanense. Recorde-se que, a Presiden-te da Federação Distrital de Castelo Branco do Partido Socialista realizou uma sessão de trabalhos onde saúde, a Justiça e a atuação das autarquias assumiram especial destaque. Sendo que, em virtude desta visi-ta, Hortense Martins não escondeu a preocupação em relação ao Serviço Na-cional de Saúde naquele

concelho. Em comunicado, José

Farinha Nunes afirma que este “alarmismo criado à volta da Saúde e da Justiça em nada tem contribuído para a solução dos proble-mas”.

“A falta de profissio-nais da saúde e a reorgani-zação do mapa judiciário são dificuldades decorren-tes da natureza da crise que Portugal atravessou, curiosamente também da responsabilidade do Parti-do Socialista”, lê-se.

De acordo com José Farinha Nunes, apesar destas preocupações apre-sentadas pela Deputada

Socialista, “os autarcas do Partido Social Demo-crata tudo têm feito para atenuar essas dificulda-des, trabalhando diária e afincadamente para resol-ver os problemas das suas Gentes. Elas sabem disso e é com gratidão que aqui recordamos os resultados das duas últimas eleições autárquicas”.

Para o Presidente da Concelhia da Sertã do PSD, o PS tem “ caval-gado as más notícias e as dificuldades desta região e do País”, acrescentando ainda que o Partido Socia-lista “nunca apresenta so-luções”.

Relativamente à saúde no concelho da Sertã, José Farinha Nunes quis deixar bem claro que no concelho não existem listas de espe-ra.

“Atendem-se com prontidão as pretensões dos Munícipes ao mesmo tempo que sem alardes e populismo se vai projetan-do o futuro desta Terra”.

No comunicado, o Presidente da autarquia da Sertã aproveitou a opor-tunidade para relembrar que a ação do executivo do PSD afere-se pelos projetos atualmente em curso no Município “de forma sus-tentada e responsável”. ■

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Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Ainda a Grécia

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Prémio da Missão sorriso 2014

Maternidade da ULS adquire Bilirrubinómetro

O Serviço de Materni-dade da ULS foi contem-plado com o prémio da Missão Sorriso 2014 pelo projeto: "Menos dor…mais amor!".

O projeto tem como objetivo promover a de-teção precoce e o correto diagnóstico da icterícia neonatal, reduzindo assim o tempo de hospitalização da mãe e do bebé; evitar a agressividade desnecessá-ria das picadas no recém--nascido (RN) e promover o alojamento conjunto

mãe-filho, favorecendo o vínculo e a amamentação.

Este prémio vai permi-tir adquirir um Bilirrubinó-metro, aparelho que avalia

os valores da bilirrubina nos recém-nascidos, evi-tando que estes tenham de ser picados para colheita de análise de sangue. ■

A longa-metragem "Pecado Fatal", do Albi-castrense, Luís Diogo, ga-nhou o Prémio de Melhor Longa-metragem Estran-geira, atribuído pelo júri do Festival Arraial Cine Fest, que decorreu no Brasil en-tre 2 e 6 de fevereiro.

"Pecado Fatal" ga-nhou ainda o Prémio de Melhor Longa-metragem Estrangeira, atribuído pelo público do festival.

"Pecado Fatal" confir-ma-se como a longa-metra-gem de ficção portuguesa de 2014 mais premiada internacionalmente. São já 8 prémios recebidos no estrangeiro, mais um pré-

mio em território nacional. Curiosamente, todos as distinções foram atribuídas em sucessivos e diferentes países. Depois do Canadá, Portugal, Bulgária, Croá-cia, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Itália, juntou-

-se agora o Brasil.O Festival de Cinema

Arraial Cine Fest, decorreu pela sétima vez em Arraial d'Ajuda na cidade baiana de Porto Seguro, tendo se-leccionado 47 filmes de 16 países. ■

Pecado Fatal ganha mais dois prémios, desta vez no Brasil

Temos de concor-dar que em ano eleitoral as coisas

até estão a andar bem. Continuamos a discutir a Grécia, externamente, e a debruçarmo-nos sobre os casos BES e Marquês, es-quecendo um pouco os vis-tos gold e até os malfada-dos submarinos. Com um PS pouco preocupado com as presidenciais, mas aten-to ao lançamento do livro de Rui Rio, e com um PSD sempre pronto a secundar os seus líderes, sejam eles qual forem.

Da Grécia muito se tem dito. Das velhas la-mentações, fruto de uma união contra natura entre a extrema-esquerda e a direita nacionalista, até à esperança de que a sua po-sição nos faça lucrar algo, tudo serve para alimentar as discussões. No entanto como certo, no momento, é a falta de acordo econó-mico com a Comunidade Europeia, assim como se assiste a um cerrar fileiras contra o Governo grego.

Se Passos Coelho está muito próximo das ideias de Merkel ou se o Presi-dente Silva mostra pouca

solidariedade com o povo grego são dois pontos de vista que não devem ser vistos com ânimo leve. Os gregos votaram: devemos respeitar a sua posição, pois foi a sua escolha. No entanto pôr em causa compromisso assumidos com terceiros já não é um problema exclusivamente grego. Além de que apenas cerca de 25% do eleitorado votou Syriza, pois os res-tantes ou votaram noutros partidos ou abstiveram-se.

Para os defensores de uma mudança, infeliz-mente, a Grécia perderá sempre. Os seus problemas estão na incapacidade de crescimento da economia, com um setor privado vi-ciado e com o elevado cus-to da máquina do Estado, onde são privilegiadas a corrupção e a incompe-tência. O endividamento excessivo obriga-os à aus-teridade. E esta justifica-se como imposição de restri-ções ao endividamento in-sustentável.

Pedir a nossa solida-riedade, depois de tantos sacrifícios, é bonito de dizer, mas difícil de con-cretizar. E não só por cá. Países como Malta, a Es-lovénia e a Eslováquia, com todas as dificuldades de países pobres, com bai-xos salários mínimos, têm apoiado economicamente a Grécia. E a nossa soli-dariedade para com eles é muito pouco significativa, mesmo verbalmente. Esta-mos todos, inclusivamente a Comunidade, a perder muita clareza politica.

Quanto aos processos duas notas: no BES satis-faz-nos verificar que toda a plêiade de deputados está em aparente sintonia. Até quando? Quanto ao outro processo também é sinto-mático que os procurado-res estão a fazer um bom trabalho. Mas que se cui-dem os que se encontram em situações similares. Podiam-se procurar/en-contrar mais uns milhões de euros…

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· 4· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093

POR CRISTINA VALENTE

A Unidade de Cui-dados na Comunidade de Castelo Branco (UCCCB) está este mês a comemorar o seu primeiro ano de exis-tência.

A Unidade, que fun-ciona no Centro de Saú-de de S. Tiago, surgiu tal como todas as outras a ní-vel nacional, após a refor-ma dos Cuidados de Saúde Primários, presta cuidados de saúde e apoio psicoló-gico e social, de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente a pessoas, famílias e grupos mais vul-neráveis, em situação de maior risco ou dependên-cia física e funcional ou doença que exija acompa-nhamento próximo e atua, ainda, na educação para a saúde, na integração em re-des de apoio à família e na implementação de unida-des móveis de intervenção.

A Unidade de Cas-telo Branco está há um ano a trabalhar em áreas tão diversas como apoio a crianças e jovens em risco, Cuidados Continuados In-tegrados, Saúde Escolar, Rede Social.

Maria Odete Vicente, enfermeira Coordenadora, faz um balanço positivo deste primeiro ano de ati-

vidade, e destaca o compa-nheirismo existente entre todos os elementos da equi-pa, "foi um ano de traba-lho árduo, companheiris-mo e com muitas horas tiradas à família. Conse-guimos alcançar algumas metas do plano de ação".

O plano de ação, apre-sentado aquando da aber-tura da UCCCB, não foi concretizado na integra, segundo a responsável os meios existentes hoje, são os mesmo que existiam em fevereiro de 2014, e a falta de meios faz-se sentir.

"Faltam recursos hu-manos e materiais, mas fundamentalmente hu-manos. De acordo com a legislação a Unidade de-

via ter um enfermeiro por cada cinco mil habitantes, ou seja deveríamos ser 11,9 enfermeiros, somos 3,2. É muito pouco" afir-ma Maria Odete Vicente.

Falta de meios huma-nos obrigou a coordena-ção a não afetar horas a certos programas, como a estomatologia, cuidados paliativos, parentalidade e na saúde mental só 5% dos programas estão im-plementados, "a nível das camas dos cuidados conti-nuados integrados, tínha-mos previsto 25 camas, tivemos que reduzir para 10, para poder prestar cui-dados de qualidade à po-pulação, porque somos só três enfermeiros" explica

Maria Odete Vicente.Esta, como todas as

Unidades de Cuidados na Comunidade, têm por missão contribuir para a melhoria do estado de saú-de da população da área geográfica de intervenção, neste caso nos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, visando a obtenção de ganhos em saúde.

A equipa é multidisci-plinar, composta por enfer-meiros, médicos, assistente social, assistente técnico, assistente operacional, téc-nico superior higienista

oral, nutricionista e tem por objetivo prestar cuida-dos de saúde, bem como apoio social e psicológico de âmbito domiciliário e comunitário. Além disso desemprenha um papel im-portante na educação para a saúde.

Apesar da falta de re-cursos humanos a Unidade tem colaborado, "sempre que solicitada" com várias instituições, nomeadamen-te com as escolas e associa-ções, "a maior parte das vezes por amor à camiso-la" afirma a coordenado-ra.■

Castelo Branco

Há um ano a cuidar da Comunidade

Estudantes Macaenses estagiam na UnidadeUm grupo de cinco

estudantes de enferma-gem do Politécnico de Macau, estão durante al-gumas semanas na Unida-de. Estas estudantes estão em Portugal ao abrigo do protocolo de intercambio existente entre o Politéc-nico de Castelo Branco e de Macau e a experiência na Unidade de Cuidados à Comunidade, tem sido "muito enriquecedora".

"Tem sido como uma família, acolheram--nos muito bem, tem-nos explicado com muita calma e de forma muito clara e simples tudo aqui-

lo que fazem".Apreciadoras da cul-

tura portuguesa, da gas-tronomia, principalmen-te do "bacalhau", estas jovens têm aproveitado a estadia não só para se enriquecerem em termos

académicos, mas acima de tudo para crescerem em termos culturais.

A maior dificuldade sentida tem sido mesmo a língua, nada que o tra-dutor da Google não re-solva.■

Jovens Macaenses encantadas com Portugal

Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco

Elementos da Orquestra criam Violas Beiroas originaisPOR PATRÍCIA CALADO

Tem mais de 500 anos de história e é um instru-mento típico da região da Beira Baixa e, apesar de ter estado quase a desapa-recer, conseguiu regressar e em grande. Falamos ob-viamente da tão tradicional Viola Beiroa.

A Associação Recrea-tiva Cultural Viola Beiroa promoveu durante seis me-ses uma oficina de constru-ção que chegou ao fim no passado dia 7 de fevereiro. Nesta oficina, foram os ele-mentos da orquestra que construíram os seus pró-prios instrumentos, com a ajuda do mestre Eduardo Loio que se deslocava até Castelo Branco todas as sextas-feiras e sábados.

Miguel Carvalhinho, da associação, salientou

que esta oficina tinha como principal objetivo “voltar a trazer as violas beiroas a Castelo Branco, o instru-mento típico da cidade”.

Posto isto, os elemen-tos da orquestra mostraram interesse em participar nes-ta oficina, sendo que, agora

chegando ao final, os resul-tados não podiam ter sido melhores, segundo afirmou Miguel Carvalhinho. Uma opinião partilhada pelo mestre Eduardo Loio que acompanhou sempre de perto os seus alunos, tor-nando-os nuns mestres em

Violas Beiroas.“Correu muito bem,

tínhamos pessoas desde os 14 aos 70 anos, com a paixão pela música em co-mum. Os instrumentos es-tão a tocar de uma forma que impressiona. Balanço positivo, quem está de pa-

rabéns são os alunos”, dis-se Eduardo Loio.

Segundo foi explicado, estas violas beiroas são ba-seadas nas do século XIX, ao contrário daquelas que são fabricadas industrial-mente na zona do norte do país. De acordo com

Eduardo Loio, “existem muitas diferenças entre os instrumentos que são construídos no norte e os que fazemos”.

“As medidas estru-turais são iguais às ori-ginais. No barramento, cada aluno fez uma in-vestigação e usou aquele com qual se identificava mais. Foi uma surpresa agradável ver as diferen-ças, vai-se notar no aspeto estético e no timbre. Já é possível comparar como é diferente para cada pes-soa”, contou.

Assim, resultado final foram 14 violas beiroas, todas diferentes, mas todas baseadas nas originais que há 500 anos se faziam soar na Beira Baixa, e quem quiser uma, a Associação Viola Beiroa já aceita enco-mendas. ■

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Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 5·

POR CRISTINA VALENTE

"No concelho de Cas-telo Branco o número de habitantes sem médico de medicina geral e fa-miliar é muito pouco e isso marca a diferença" a afirmação é de Ernesto Rocha presidente do Con-selho Distrital da Ordem dos Médicos, que na se-mana passada deu as boas vindas a mais 60 jovens li-cenciados que escolheram o distrito para fazer o seu ano comum.

Ernesto Rocha, afir-ma que há uma grande quantidade de médicos, que "apesar de não terem tirado a sua licenciatura na UBI optaram por vir para Castelo Branco, isto tem muito a ver com os jovens médicos que ante-riormente aqui estiveram, que aqui fizeram um bom ano comum e que aconse-lham o nosso hospital aos seus colegas".

Para o Presidente do Conselho Distrital da Or-dem dos Médicos, Ernesto

Rocha, os tempos são de mudança e as apostas fei-tas no distrito na medicina geral e familiar, "com a vinda de novos médicos dessa especialidade", têm sido positivas e dado fru-tos, desde logo, no facto de não ter havido "as en-chentes habituais" no ser-viço de urgências.

Continuam no en-tanto a existir lacunas em algumas especialidades, e para Ernesto Rocha esse é um problema "imobiliá-rio", pois para um médico que tenha feito a sua espe-cialidade no litoral, é mais difícil querer deslocar-se depois para o interior, "porque já tem encargos e despesas com a casa que por lá (litoral) comprou".

A autarquia Albicas-trense tem dado um apoio aos médicos que para aqui se queiram deslocar, "fa-zendo com que possam ter casa de forma mais económica, faz com que jovens médicos especia-listas comecem a vir para Castelo Branco, e creio

que dentro de cinco anos esse problema estará re-solvido" afirma Ernesto Rocha.

O Bastonário da Or-dem dos Médicos, José Manuel Silva, esteve em Castelo Branco, na terça-

-feira dia 10, a convite de Ernesto Rocha, para durante a tarde contactar com os profissionais de

saúde no Hospital Amato Lusitano, e à noite partici-par na cerimónia de Boas Vindas aos jovens licencia-dos.

Afirmou à nossa re-portagem que a situação de "congestão de vários hospitais" não se sen-tiu em Castelo Branco, "porque a maioria dos cidadãos tem médico de família".

"Nesses casos, o ci-dadão tem uma alterna-tiva às urgências, tem um médico em quem confiam, e sobretudo as suas condições clinicas não descompensam de forma potencialmente tão grave, porque são atem-padamente acompanha-dos e tratados" afirma o bastonário da Ordem dos Médicos.

José Manuel Silva, saudou ainda as medidas tomadas, como o alarga-mento dos horários dos Centros de Saúde e as obras de ampliação que estão a decorrer nas urgên-cias do HAL.■

Castelo Branco

Aposta na Medicina geral e familiar marca a diferença

POR PATRÍCIA CALADO

No âmbito da uni-dade curricular Seminá-rio dos cursos Design de Moda e Têxtil, Design de Comunicação e Produção Audiovisual, Design de Interiores e Equipamen-tos e Música, a Escola Superior de Artes Aplica-das está a promover a 11.ª edição do Fórum ESART.

Assim, entre 23 e 25 de fevereiro, as ativi-dades do evento vão ter lugar nas instalações da ESART, na Escola Su-perior de Tecnologia, no Cineteatro Avenida, no Centro Artístico Albi-castrense, na Biblioteca Municipal, no antigo edi-fício dos CTT e no Museu Francisco Tavares Júnior. Carlos Maia, Presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, não escondeu o entusiasmo por ter as novas instala-ções da ESART como palco de grande parte das

atividades. “Este ano estamos

com entusiasmo redo-brado devido às novas instalações, pois temos condições de excelên-cia permitindo que os workshops sejam aber-tos a outras pessoas para além dos alunos”, disse Carlos Maia.

José Raimundo, di-retor da ESART, salien-tou que um dos objetivos desta iniciativa passa por enriquecer e promover a troca de experiências, per-mitindo aprofundar co-nhecimentos. Para além disso, é um evento crucial para os alunos, já que, to-mam contacto com outra realidade, o mundo pro-fissional.

“A programação foi construída e desenhada de forma a proporcionar o contacto de diferentes especialistas, procuran-do que os alunos esta-beleçam contacto com o mundo do trabalho”.

Sendo esta uma ini-ciativa dirigida a vários públicos, o diretor da ESART explicou que esta edição do Fórum ESART apresenta um variadíssi-mo leque de atividades com o intuito de chegar

ao máximo número de pessoas.

“Queremos subli-nhar a importância do IPCB e da ESART na relação com a comuni-dade. Assim, deixamos o convite à comunidade

para irem aos eventos culturais na cidade e na nossa escola. Temos um programa para servir vá-rios públicos. Inclusiva-mente, temos concertos mais pensados para o pú-blico virado à contempo-

raneidade com concertos de Música Eletrónica. Os concertos são gratuitos”, explicou José Raimundo.

Esta iniciativa conta com o apoio da Câma-ra Municipal de Castelo Branco que ofereceu aos alunos do curso de Design de Moda e Têxtil, a opor-tunidade de participarem nas palestras e workshops que decorrem em torno da temática do Bordado de Castelo Branco.

A 11.ª edição do Fórum ESART vai con-tar assim com palestras, workshops, exposições, mostras e concertos. Esta iniciativa marca assim o arranque do segundo se-mestre na ESART, pelo que os alunos vão estar a tempo inteiro nas ativida-des previstas, ao mesmo tempo que se pretende reforçar a relação da esco-la com os albicastrenses, dinamizando igualmente a cidade de Castelo Bran-co.■

Fórum ESART junta alunos com a comunidade albicastrense

Carlos Maia e José Raimundo apresentaram o Fórum ESART

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· 6· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093Castelo Branco

Castelo Branco já tem Rede CoolO projeto REDE-

COOL Emprego – Redes Colaborativas para o Em-prego Local Jovem tem agora um núcleo em Caste-lo Branco, após candidatu-ra da Associação EcoGer-minar que estabeleceu um protocolo com a ETEPA para o efeito.

Esta iniciativa será formalmente lançada em Castelo Branco no dia 26 de fevereiro na biblioteca municipal e conta já com a parceria da ACICB, da Câmara Municipal de Cas-telo Branco e com o apoio do IEFP de Castelo Branco. Esta iniciativa está a receber inscrições nas instalações da ETEPA e Associação EcoGerminar, e os interes-sados podem acompanhar os desenvolvimentos da ini-ciativa através do grupo de facebook com a designação Rede Cool Núcleo Local Castelo Branco

Trata-se de um proje-to cuja principal finalidade é promover o emprego e a empregabilidade através de formas de atuação colabo-rativas organizadas em re-des (locais/regionais e de

âmbito nacional), que po-tenciem a eficácia e eficiên-cia na inclusão dos mais jovens (com idade inferior a 30 anos) em situação de de-semprego ou precariedade económica.

Com o apoio de seis associações de desenvol-vimento local, no norte a Associação de Desenvol-vimento Local do Minho--Lima e a Atlas - Coopera-tiva Cultural, na região do Alentejo a Aliende – Asso-ciação Portuguesa para o Desenvolvimento Local e a Associação de Desenvol-vimento do Litoral Alen-tejano, no centro litoral, a Associação do Desenvol-

vimento Social e Cultural dos Cinco Lugares, em Se-túbal a Micre . Associação Microcrédito Portugal, nos açores a CRESAÇOR e no interior centro, a Asso-ciação EcoGerminar que irão gerir durante um ano e meio o núcleo local.

Foram criados cerca de oito núcleos regionais com o objetivo de fomentar uma maior proximidade com os jovens. O projeto conta com vários parceiros desde o sector público ao privado, criando igualmente pontos de convergência que poten-ciem a diminuição da taxa de desemprego, afirmam os responsáveis. ■

PCP avalia Justiça no distrito

Restaurante Bom Garfo a excelência da gastronomia

O Restaurante Bom Garfo localizado na Ave-nida da Carapalha, a cerca de 150 metros abaixo do IMTT,próximo da primeira rotunda, distingue-se pela sua excelente gastronomia, atendimento personalizado e sobretudo pelos pratos regionais que apresenta, destacando-se a deliciosa sopa de peixe ou o creme aveludado de cogumelos não faltando o polvo à laga-reiro, a francesinha da casa, maranhos e outros pratos que têm sido dignos dos

mais rasgados elogios dos clientes que frequentam este espaço de restauração. "Sempre gostei da hote-laria, e embora saibamos que os negócios não atra-vessam uma fase positiva, decidi apostar neste ramo, porque sou um empresá-rio persistente, e tenho a plena da certeza que valeu apostar no Interior do País, onde residem pessoas sim-páticas, afáveis e bastante acolhedoras", reitera Car-los Ferreira, proprietário do Bom Garfo. ■

O PCP realizou ao lon-go da semana passada uma jornada sobre as questões da justiça no distrito, que além de contactos com po-pulações em Castelo Bran-co, Covilhã, Penamacor e Oleiros, realizou visitas aos Tribunais da Covilhã e Oleiros e o balcão de proxi-midade em Penamacor.

Em comunicado, a direção da organização re-gional de Castelo Branco do PCP mostrou-se con-victa de que o novo mapa judiciário “trouxe mais dificuldades no acesso à justiça”, já que, algumas pessoas têm de percorrer distâncias maiores para aceder a este serviço, a Jus-tiça.

Nos objetivos iniciais do Governo para o novo mapa judiciário, no distrito de Castelo Branco encerra-riam os tribunais de Pena-macor e Oleiros. Contudo, no mapa final manteve-se o tribunal de Oleiros, consti-tui-se a comarca de Castelo Branco e transformou-se o Tribunal de Penamacor em

secção de “proximidade”. De acordo com o PCP, “os critérios para a definição do novo mapa judiciário assentaram exclusivamen-te em critérios economi-cistas e não numa maior proximidade da justiça às populações”.

“Por exemplo, o en-cerramento do Tribunal de Penamacor, numa região caracterizada por uma po-pulação envelhecida, com baixos rendimentos e com uma rede claramente in-suficiente de transportes públicos, implica um gasto suplementar em desloca-ções que podem ascender a cerca de 80 euros”, lê-se.

Ainda relativamente a Penamacor, o PCP alertou ainda para a falta de fun-cionários nesta secção de proximidade, pois apenas tem dois funcionários, não assegurando assim a res-posta necessária à popula-ção.

Quanto ao Tribunal da Covilhã, o PCP afirma que este se esvaziou “com a re-tirada da instância central

cível e criminal, concen-trando em Castelo Branco os processos que envolvem valores económicos mais elevados”.

“Mesmo a especia-lização, que foi um dos grandes argumentos des-te Governo para justifi-car o novo mapa judiciá-rio, está incompleta. Por exemplo, o Tribunal da Covilhã não tem execução criminal. No Tribunal da Covilhã também se sente uma enorme carência de funcionários da justiça”.

O comunicado acrescenta ainda que estima-se que se-jam necessários cerca de 20 funcionários judiciários em toda a área de abrangência deste Tribunal.

No comunicado, o PCP fez ainda o alerta para as instalações do Tribunal do Trabalho que alegam es-tar “bastante degradadas, sem quaisquer condições de trabalho”. “Continua--se a aguardar a resolução deste problema, com a transferência do Tribunal de Trabalho para outras

instalações. Há também preocupações ao nível da segurança que se levan-tam neste Tribunal e que urge resolver. Não existe nenhum encaminhamento dos cidadãos que se diri-gem ao Tribunal da Covi-lhã”.

Posto isto, para o PCP constata-se uma enorme desvalorização do Governo pela função de soberania da Justiça, que se sente na desvalorização dos funcio-nários judiciais, o que se traduz numa enorme des-

motivação, mas também na ausência de autonomia para a gestão e funciona-mento corrente do Tri-bunal, o que causa sérios constrangimentos no dia--a-dia. Essa desvalorização sente-se de tal forma, que face à falta de resposta do Governo, muitas vezes re-correm à autarquias, que não têm nenhuma compe-tência nesta área, para pro-curar solucionar problemas diários, numa autêntica substituição do Governo.

Quanto ao Tribunal de Oleiros, o PCP regis-tou igualmente notas de preocupação com as conse-quências destas alterações e assinala as dificuldades de-rivadas da falta de material e de pessoal.

Assim, após esta sema-na de avaliação deste novo mapa judiciário, o grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República irá questionar o Governo sobre um conjunto de ele-mentos referenciados nesta iniciativa, e que quer ver respondidos. ■

Tribunal da Covilhã

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Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

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POR CRISTINA VALENTE

A Câmara Municipal de Castelo Branco, vai jun-tamente com as Associa-ções AGRI e Beira Gado criar um Centro de Leilões de animais, Bovinos, Capri-nos e Ovinos, em Alcains.

Luís Correia, Autarca Albicastrense, explica que naquilo que é a politica de apoio à economia local, foi detetada a falta de um cen-tro de leilões de animais, uma vez que no distrito não existe nenhuma estrutura do género, e as que existem mais perto, são em Portale-gre e Sabugal.

A Autarquia Albicas-trense encomendou um estudo para obter informa-ções relativas à viabilidade deste Centro, quer em ter-mos de necessidades dos produtores, quer em termos financeiros.

Nesse estudo os produ-

tores foram questionados se teriam interesse na partici-pação em leilões, se um cen-tro abrisse na região e 84% respondeu afirmativamente.

Dados que encoraja-ram a autarquia a investir 100 mil euros nas obras de adaptação de um pavilhão, que alugou em Alcains, "lo-cal central da região" para criar este Centro de Leilões.

"Não é já uma aposta definitiva porque sabemos que temos alguns riscos

a correr, que assumimos frontalmente, e por isso as-sumimos a opção de fazer-mos um investimento pro-visório, que de qualquer forma representa mais de 100 mil euros" afirma Luís Correia.

Carlos Lourenço da AGRI, o Centro de Leilões é uma mais valia para a re-gião e para os produtores, já Paulo Cunha da Beira Gado, destaca o fato de a comercialização ter sido

sempre uma das preocupa-ções da Associação.

"Pensamos que esta é a maneira com menos ris-cos e mais valias que pode ir mais diretamente ao pro-dutor, porque assim é uma transparência total na ven-da. Cada um com aquilo que leva, traz o seu retor-no" afirma Paulo Cunha.

Segundo Luís Correia, as obras estarão concluídas, de forma a que o primeiro leilão se realize em junho, o

objetivo é realizar um leilão por mês, embora, se a ade-são for grande, possam ser realizados até 18 por ano.

Estudo garante viabili-dade de projeto

O estudo encomenda-do pela Autarquia Albicas-trense à ASSEC Consulto-res conclui que se verifica uma grande vontade por parte dos produtores em participar nos leilões de ani-mais, sendo uma forma de escoamento do seu produto.

Para alguns produtores inquiridos, trata-se de uma excelente oportunidade para todos os produtores da região, sendo que até então, o custo de participação em leilões era demasiado dis-pendioso, devido à distância entre as suas produções e os locais de realização dos lei-lões, inviabilizando a com-pra/venda de animais.

No estudo foram in-quiridos 62 produtores, que fase às respostas dadas, per-mitem concluir que num cenário mais pessimista será possível realizar 18 leilões por ano, e num segundo cenário a realização de 24 leilões por ano, ou seja dois por mês.

Desta forma o estudo conclui que o investimento deve ser realizado, uma vez que os indicadores mais re-levantes analisados apresen-tam valores positivos.

"A recuperação do in-vestimento é conseguida em curto espaço de tempo, o que corrobora a conclu-são de que o investimen-to, não só assegura a sua viabilidade, como também aumenta a rentabilidade e a eficiência global da ati-vidade, aspetos fundamen-tais para se garantir a con-tinuidade da empresa no futuro" conclui o estudo. ■

Carlos Lourenço da AGRI, Luís Correia, Autarca Albicastrense e Paulo Cunha da Beira Gado

Castelo Branco

Autarquia investe 100 mil euros num Centro de Leilão de Animais em Alcains

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Manuela Cruz, pro-prietária da Sapataria Nela no Centro Comercial Nuno Álvares, em Caste-lo Branco, teve a felicida-de de nascer no Dia de S. Valentim. Para assinalar o seu aniversário, nada me-lhor que ter a companhia da sua cara metade, José Cruz, e os seus amigos, que festejaram com o tra-dicional Parabéns a Você, e um carinho muito espe-

cial do seu marido, con-cluído com um longo beijo de amor. Por este gesto de

afeto, pela coincidência do dia, fica aqui o seu re-gisto. ■

Aniversário no Dia dos Namorados

Cebolense António Salavessa da Costa apresenta livro

António Salavessa da Costa vai apresentar a sua obra “A Minha Viagem pelo Mundo em tempo de Tufão e Bonança” no próximo sábado, às 15 horas, no salão da sede da Junta de Freguesia de Ce-bolais de Cima e Retaxo.

Apesar de viver em Lisboa, o autor é natu-

ral de Cebolais de Cima, onde frequentou a Escola Primária. Concluiu o 7.º ano no liceu de Castelo Branco no ano de 1963 e no mesmo ano entrou para a Academia Militar, de onde saiu como oficial do exército. De 2000 até à reforma, foi assessor do Presidente da PT.

Esteve em Macau três vezes e fez parte do primeiro Governo do ter-ritório a seguir ao 25 de abril e de 1991 a 1999, até à entrega do território à China, foi Secretário de Estado Ajunto do Go-vernador, para o turismo, comunicação social e cul-tura. ■

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· 8· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093Especial Carnaval

Este ano fomos espreitar o Carnaval a vários concelhos.Os mais pequenos vestiram os fatos dos seus heróis, e encontrámos palhaços, índios, super-heróis, princesas e sevilhanas.Os mais crescidos, esqueceram as tristezas da vida e brincaram ao Carnaval, mais ou menos elaborado, mais ou menos trapalhão, mas sempre com sorriso no rosto .Nos corsos reinou a alegria, com a música a acompanhar e as tradicionais serpentinas. ■

Distrito brincou ao Carnaval

Castelo Branco - Desfile Infantil

Castelo Branco - Desfile Infantil

Castelo Branco

Fundão

Proença-a-Nova

Proença-a-Nova

Vila de Rei

Castelo Branco

Proença-a-Nova

Fundão

Idanha-a-Nova

Castelo Branco - Desfile Infantil

Castelo Branco - Desfile Infantil

Oleiros

Castelo BrancoOleiros

Oleiros

Castelo Branco

Castelo Branco - Desfile Infantil

Proença-a-Nova

OleirosCastelo Branco Castelo Branco

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Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 9·Especial Carnaval

Este ano fomos espreitar o Carnaval a vários concelhos.Os mais pequenos vestiram os fatos dos seus heróis, e encontrámos palhaços, índios, super-heróis, princesas e sevilhanas.Os mais crescidos, esqueceram as tristezas da vida e brincaram ao Carnaval, mais ou menos elaborado, mais ou menos trapalhão, mas sempre com sorriso no rosto .Nos corsos reinou a alegria, com a música a acompanhar e as tradicionais serpentinas. ■

Distrito brincou ao Carnaval

Oleiros

Castelo Branco - Desfile Infantil

Castelo Branco - Desfile Infantil

Castelo Branco - Desfile Infantil

Fundão

Castelo Branco - Desfile Infantil

Fundão

Proença-a-Nova

Castelo Branco - Desfile Infantil

Proença-a-Nova

Idanha-a-Nova

Idanha-a-Nova

Idanha-a-Nova

Castelo Branco - Desfile Infantil

Castelo Branco - Desfile Infantil

Proença-a-Nova

Castelo BrancoFundão

Castelo Branco

Castelo Branco

Castelo Branco

Oleiros

Castelo Branco

Castelo Branco

Castelo Branco

Castelo Branco

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· 10· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093Vila Velha de Ródão

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Contacto: 965 865 126

OportunidadeTerreno Construção

de Moradia Castelo Branco Área (m2) - 933,80

Uso - Hab. Unifamiliar Área Bruta de Construção (m2) - 355,00

No cenário propor-cionado pelos rios Tejo e Ocreza desenham-se alguns dos mais extraordinários percursos para a prática do Trail Run, num mixt onde a dureza dos trilhos se con-juga com a diversidade de caminhos e a beleza da pai-sagem, centrada em dois ícones do território do Cen-tro: As Portas de Ródão e as do Almourão.

Foi neste cenário de ex-celência e com elevado coe-ficiente de dificuldade que se realizou, no dia 7 de feve-reiro, a 2ª etapa do Território Circuito Centro, promovido pela empresa de eventos desportivos, Horizontes, em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão.

Os cerca de 250 atletas participantes distribuíram--se por dois percursos com distâncias de +20 e +40, traçados na envolvência da serra das Talhadas e que

promoveram a passagem pe-los sítios mais emblemáticos do concelho e pelas localida-des de Vila Velha de Ródão, Tostão, Chão das Servas, Foz do Cobrão, Perdigão e Vilas Ruivas.

Para a prática deste desporto, cada vez mais em crescendo no número de provas e de participantes,

Ródão proporciona tro-ços em encosta e linhas de cumeada, single tracks, mui-to técnicos, cursos de água transponíveis, caminhos rurais murados em xisto, vestígios de antigas canadas. Uma verdadeira panóplia de pontos de interesse que aju-dam os atletas a esquecer as dores e o sofrimento, preen-

chendo a alma com imagens inesquecíveis.

A comprovar esta evi-dência retivemos as palavras do vencedor do ultra trail de 2014, Luís Mota, que refe-riu ter tido “a felicidade de correr num percurso sober-bo. Uma "pérola" do nosso Portugal!”.

Estamos perante uma

modalidade que se destaca pela dinâmica que transpor-ta para as localidades, pela interação que gera as popu-lações locais que saem à rua para aplaudir os atletas in-terrogando-se, enquanto no forno coze o pão, sobre os motivos que levam senhoras e senhores, bem na vida, a andar a correr por montes e vales e a transportar consi-go, apesar do esforço estam-pado nos rostos, um sorriso e o cumprimento de bons dias.

Para o município de

Vila Velha de Ródão que promove o concelho como um destino turístico de ex-celência, para desportos de natureza, o objectivo a alcançar e o resultado des-sa legítima ambição, será a de assegurar, para breve, a inclusão da prova de Vila Velha de Ródão, no circuito nacional de Trail Run.

Esta será, certamente, uma mais-valia para promo-ção de uma região onde os trilhos pedestres e os percur-sos para BTT são uma ima-gem de marca. ■

O desporto de natureza brilha nos trilhos de Vila Velha de Ródão

Os Vencedores20+ FEMININOS 20+ MASCULINOS1º Anabela Duque 1º António Silvino2º Elisabete Vieira 2º João Plácido3º Tucha Negri 3º Guilherme Neto

40+ FEMININOS 40+ MASCULINOS1º Isabel Moleiro 1º Rui Luz 2º Carla André 2º Luís Mota3º Sónia Tubal 3º Stefan Pequito

Danuta Wojciechowska e Joana Paz na Biblioteca Municipal

Danuta Wojcie-chowska e Joana Paz esti-veram na Biblioteca Muni-cipal José Baptista Martins que ali partilharam com o público escolar a sua pai-xão por livros, pela cultura e pela expressão artística.

De manhã, Danuta Wojciechowska apresen-tou, de uma forma apai-xonada e irresistível, os seus livros «O que se vê no ABC» e «1, 2, 3 conta lá outra vez!» às crianças do Jardim de Infância do Porto do Tejo. Ao mesmo tempo, Joana Paz desafiou os alunos do 1º ano do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão a responder aos desafios propostos na obra «Portu-gal para crianças». No fim da apresentação os alunos do 1º ano puderam ainda participar num ateliê de expressão plástica que os levou a recriar gravuras ru-pestres do vale do Tejo.

A tarde começou com Danuta Wojciechowska e Joana Paz a divulgaram o seu livro «Portugal para crianças» aos alunos do 2º,

3º e 4º ano do Agrupamen-to de Escolas de Vila Velha de Ródão, que constituíram uma plateia curiosa e em-penhada.

A encerrar um dia ple-no de aprendizagens, a Bi-blioteca Municipal juntou os co-autores do Livro Li-vre de Vila Velha de Ródão com duas das pessoas que o imaginaram e criaram: Danuta Wojciechowska e Joana Paz. O resultado não podia ser melhor porque motivos para conversar não faltavam. Trocaram-se opi-niões sobre o modo como os livros foram escritos e ilustrados (com a ajuda de um consultor), sobre as

aprendizagens feitas e as dificuldades encontradas. Aos testemunhos dos jo-vens autores juntaram-se as reflexões dos adultos que os ajudaram, também presentes. Presidiram a esta edificante interação de gerações o Presidente da Câmara Municipal, assim como o Vice-Presidente, o Presidente da Junta de Fre-guesia de Vila Velha de Ró-dão, entidade que promo-veu o concurso «40 anos de abril» no âmbito do qual o livro foi escrito e ilustrado, e o Diretor do Agrupamen-to de Escolas de Vila Velha de Ródão, que apoiou a realização do concurso. ■

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Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 11·

Proença-a-Velha rece-beu durante o fim de sema-na o 13º Festival do Azeite e Fumeiro, onde mais uma vez os produtos locais esti-veram e destaque.

Helena Silva, presiden-te da Junta de Freguesia, lembrou o empenho de

todas as instituições nesta iniciativa que há 13 anos nasceu no salão polivalen-te, e que ao longo dos anos foi crescendo e hoje é um atrativos da freguesia.

O autarca Idanhense, Armindo Jacinto, lembra que este , como todos os

festivais que se realizam nas freguesias no conce-lho, pretendem promover os produtos regionais, "os nossos produtores, a nossa economia local".

De resto a autarquia tem procurado a nível lo-cal, nacional, e mesmo

internacionalmente procu-rado promover os produtos de excelência do concelho, "é desta forma apoiando os nossos produtores, é que iremos criar riqueza, e criar emprego".

O autarca recorda que vários produtos do conce-

lho têm recebido prémios a nível nacional e interna-cional , "este é o caminho que temos que continuar a fazer" conclui Armindo Jacinto.

Para além dos produ-tos regionais, os visitantes tiveram sempre muita ani-

mação no recinto da feira, onde não faltou uma noite de fados com as vozes de Cristina Madeira, Luís Ca-pão e Daniela Runa.

No domingo, o po-pular cantor José Alberto Reis, marcou o encerra-mento do certame. ■

Idanha-a-Nova

Município entrega apoios a associaçõesA Câmara Munici-

pal de Idanha-a-Nova está a proceder à entrega dos subsídios atribuídos anual-mente às associações do concelho, no âmbito do Programa de Apoio ao As-sociativismo do Município de Idanha-a-Nova (PA-MIN).

São 24 as coletivida-des de índole cultural, des-portivo e social apoiadas por este programa, num montante total de 114.500 euros.

As verbas são relativas

ao ano de 2014 e visam apoiar as atividades desen-volvidas pelas associações do concelho, estimulando a

autoestima das populações com a valorização dos seus usos, costumes e tradições, e incentivando as práticas

culturais e desportivas.O presidente da Câma-

ra Municipal de Idanha-a--Nova, Armindo Jacinto,

explica que o PAMIN, em vigor desde 2003, “pre-tende dar apoio às asso-ciações para que estas possam desenvolver a sua atividade, uma vez que desempenham uma função muito importante na dina-mização do concelho, na preservação do património cultural e na autoestima da população do concelho”.

A oportunidade tem sido aproveitada para de-safiar as associações locais para que possam ser agen-tes ativos no novo Quadro

Comunitário de Apoio e, dessa forma, reforçarem o seu papel no desenvolvi-mento económico e social do concelho.

O PAMIN é mais uma iniciativa da autarquia no sentido de criar melhores condições de vida para quem vive em Idanha-a--Nova, estimular o em-preendedorismo e o de-senvolvimento económico e social, atrair novos resi-dentes e promover Idanha--a-Nova em Portugal e no estrangeiro. ■

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Fim de semana dedicado aos produtos locaisProença-a-Velha

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· 12· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093Destaque

POR PATRÍCIA CALADO

POVO da BEIRA: O grupo de teatro Tramédia já existe desde 2012. Como surgiu esta ideia de criar um grupo de teatro amador?

João Artur Santos: Surgiu da vontade de alguns elementos que nutriam em fazer teatro. Os fundadores Milú, Tânia Bento, João Artur Santos e André Pires,

que neste momento já não está connosco nutriam uma vontade enorme de fazer teatro. Pronto, foi a partir daí… pedimos apoio ao Bairro do Cansado que nos apoiou prontamente e dessa forma conseguimos colma-tar essa nossa necessidade que era a falta de represen-

tar. A minha avó [Milú] não tinha experiência ne-nhuma e o neto pegou nela e lá fomos nós. Fizemos um ensaio na altura para ver como corria. O gru-po foi crescendo e somos aquilo que somos hoje, um grupo de teatro de bairro.

POVO da BEIRA: Um grupo de teatro de bairro com quantos elementos?

João Artur dos San-tos: Atualmente somos 50 elementos que integram os nossos projetos, fora as parcerias que fazemos.

POVO da BEIRA: O grupo tem um nome curioso: “Tramédia”. De onde vem esse nome?

João Artur dos San-tos: A nossa primeira peça foi no Vale da Perei-ra, uma aldeia na zona de Santo André das Tojeiras e a nossa primeira peça foi “Recordar é Viver”. A peça consistia em sketches que já foram apresentados por artistas conhecidos. Sketches que alguns eram de comédia e outros eram de tragédia. Então somos

um grupo que dentro da mesma peça mistura co-média com tragédia, daí o nome “tra” de “tragédia” e “média” de “comédia”.

POVO da BEIRA: Portanto a primeira peça foi “Recordar é Viver”. E que mais peças realizaram?

João Artur dos Santos: Ao longo destes três anos fi-zemos “Recordar é Viver”, “Mamma Mia à Portugue-sa” e “Uma Família dos Diabos”. Estas foram as três principais peças que natu-ralmente sofreram algumas adaptações para as aldeias. Reduziu-se no número de atores, de condições técni-cas, reduziu-se no número de cenários, isto para adap-tar-nos aos espaços que as aldeias proporcionavam e também o tempo. Temos uma grande ambição de ir as aldeias até porque o nos-so teatro está muito virado para as várias faixas etárias.

POVO da BEIRA: O grupo apresenta uma par-ticularidade interessante. Têm elementos jovens e ou-tros com mais idade, certo?

João Artur dos San-tos: Sim, o interessante do nosso grupo é o facto de termos gente dos 8 aos 80. Portanto, temos gente com 8 anos e com 80 anos, uma diversidade que mis-tura a sabedoria dos mais velhos com a energia dos mais novos. É muito inte-ressante… tanto que temos por ambição levar o nos-so teatro tanto às pessoas mais velhas quer às pessoas mais novas, às crianças.

POVO da BEIRA: E

como é que conseguiram juntar tantos elementos e com idades tão distintas?

João Artur dos San-tos: O “Mamma Mia à Portuguesa” contava com 50 pessoas em palco, in-clusive o grupo de danças Ritmos D’Alma da Asso-ciação do Bairro do Can-sado, o par de bailarinos, uma cantora e os figurantes.

Na altura, fizemos uma espécie de audições, onde aceitámos toda a gente. Nós não queremos pessoas que tenham experiência de tea-tro, queremos pessoas que gostem de teatro. Uma teo-ria deste grupo é que toda a gente gosta de representar, bem ou mal, vai sempre brilhar connosco. Mesmo que a pessoa não tenha experiência, vamos con-seguir pô-la a representar.

Queríamos figuran-tes para a peça “Mamma Mia à Portuguesa” como no filme e foi por aí… Acabámos por ter à vol-ta de 50 pessoas. Poste-riormente, tivemos mais pessoas que quiseram par-ticipar e assim fomos cres-cendo, amigo chama amigo.

POVO da BEIRA: E é fácil lidar com tan-tos elementos e com idades tão diferentes?

João Artur dos Santos:

É fácil lidar em termos de faixas etárias, é muito positi-va a interação entre os mais velhos e os mais novos. Os mais velhos acarinham os mais novos e os mais novos fazem rejuvenescer os mais velhos. Mas a grande difi-culdade está em ter toda a gente presente nos ensaios, ter toda a gente concentra-da, até porque a maior par-te são jovens e a dificuldade está ai. Mas conseguimos com pulso firme. Toda a gente gosta de representar e acho que essa vontade em querer que tudo corra bem e levar a peça adian-te faz com que se concen-trem, porque lutamos todos pelo mesmo objetivo que é fazer um bom trabalho.

POVO da BEIRA: O vosso trabalho tem sido apresentado no conce-lho de Castelo Branco. Têm a ambição de irem mais além do concelho?

João Artur dos San-tos: Temos essa ambição, tanto que já tivemos várias propostas. Mas é um bo-cado complicado porque como estamos envolvidos com muita gente, é mui-to difícil encontrar datas que consiga conciliar com toda a gente. Já tivemos vá rias propostas para ir fora e estamos a ponderar

A peça retrata a his-tória de Pedro, o pai, Ângela, a avó paterna, Manuela, a avó materna e Abrilina, a empregada, que desejam colocar Tere-sa, a mãe e dona da casa, fora desta de forma a po-derem estar à vontade nos seus jogos clandestinos.

Paralelamente a to-dos estes estratagemas, Ana Maria, a filha, sente uma enorme revolta den-tro de si e um misto de sentimentos que variam entre preocupar-se com a mãe ou agradar a José, o namorado, e a Iva, a ami-ga.

Depois ainda há o

tio Miguel que não sabe o que quer e comete pe-cados que não agradam nada a Assunção, a tia.

No meio disto tudo, Maria Luís, a mãe da

empregada, que conta já com 110 anos de idade, assiste a tudo isto, reve-lando-se mais importante do que aparenta ser.

Todas estas histórias,

características de uma família endiabrada, são assombradas pelos ante-passados daquela casa, dando mais ênfase a toda a história. ■

“Uma Família dos Diabos” faz a delícia dos espetadores

Tramédia: o grupo de teatro que junta miúdos e graúdosTramédia dá nome a um grupo de teatro amador de Castelo Branco, um grupo com a particularidade de juntar tantos elementos de idades tão diferentes. Miúdos e Graúdos fazem parte dos Tramédia que, nesta altura, apresentam a peça “Uma Família dos Diabos”

Tramédia conta já com cerca de 50 elementos, dos 8 aos 80 anos

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Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 13·Destaque

algumas agora com esta nova produção. Contudo a nossa grande dificuldade é mesmo a disponibilida-de de cada um. Os nossos ensaios processam ao sá-bado, salvo raras exceções como tempo de férias, a maior parte são estudan-tes e trabalhadores e têm o seu horário compilado ao seu trabalho e à vida pessoal. Neste caso temos de aproveitar os buraqui-nhos que cada um tem.

POVO da BEI-RA: Mas que pro-postas já receberam?

João Artur dos Santos: Já recebemos propostas para ir a Portalegre, Fun-dão, Alverca, falou-se em ir à Madeira, mas esta foi mais superficial, por alto.

POVO da BEIRA: Em relação ao vosso trabalho e no que toca à constru-ção de uma peça de tea-tro, como se processa?

João Artur dos San-tos: Esta peça, “Uma Família dos Diabos”, foi escrita por mim e a outra também, o “Mamma Mia à Portuguesa” não porque já existia. Mas o traba-lho não é de uma pessoa só e cada mais temos de-senvolvido nesse aspeto.

No início havia um tra-

balho mais individualiza-do, eu tratava de tudo, agora já não. Já temos uma diver-sidade de funções, já temos membros que se ocupam de determinadas funções.

A nível de som e en-cenação e texto, é a mi-nha função. Em termos de roupa, a Tânia está mais dentro disso juntamen-te com a Milú. Temos a Manuela Serafim que está mais dentro do cenário e o Telmo Silva está mais dentro da produção execu-

tiva e a nível de promoção. Mas nunca é um trabalho isolado, é um trabalho de equipa. Naturalmen-te existem responsáveis. Acima de tudo é isso…

POVO da BEIRA: Quanto a projetos futu-ros. O que têm em mente?

João Artur dos San-tos: Temos uma proposta para um teatro medieval, ainda muito crua. A par com isso, já confirmado, temos a reposição desta peça [“Uma Família dos Diabos”] que encheu na es-treia. Iremos também a vá-rias aldeias já confirmadas, numa adaptação desta peça e iremos a Alcains. Quere-mos impulsionar esta peça mais e mais, já que deu tan-to trabalho pôr de pé, não podemos deixá-la morrer na praia. Queremos im-pulsioná-la e terminar este ciclo no dia 13 de setembro no Cineteatro Avenida.

POVO da BEIRA: O vosso trabalho tem sido apresentado no concelho de Castelo Branco. Têm a ambição de irem mais além do concelho?

João Artur dos San-tos: Temos essa ambição, tanto que já tivemos várias propostas. Mas é um bo-cado complicado porque como estamos envolvidos com muita gente, é mui-

to difícil encontrar datas que consiga conciliar com toda a gente. Já tivemos várias propostas para ir fora e estamos a ponderar algumas agora com esta nova produção. Contudo a nossa grande dificuldade é mesmo a disponibilida-de de cada um. Os nossos ensaios processam ao sá-bado, salvo raras exceções como tempo de férias, a maior parte são estudan-tes e trabalhadores e têm o seu horário compilado ao seu trabalho e à vida pes-soal. Neste caso temos de aproveitar os buraquinhos que cada um tem.

POVO da BEIRA: Mas que propostas já re-

ceberam?João Artur dos San-

tos: Já recebemos propos-tas para ir a Portalegre, Fundão, Alverca, falou-se em ir à Madeira, mas esta foi mais superficial, por alto.

POVO da BEIRA: Em relação ao vosso trabalho e no que toca à constru-ção de uma peça de tea-tro, como se processa?

João Artur dos San-tos: Esta peça, “Uma Família dos Diabos”, foi escrita por mim e a outra também, o “Mamma Mia à Portuguesa” não porque já existia. Mas o trabalho não é de uma pessoa só e cada mais temos desenvol-

vido nesse aspeto. No início havia um

trabalho mais individuali-zado, eu tratava de tudo, agora já não. Já temos uma diversidade de fun-ções, já temos membros que se ocupam de determi-nadas funções.

A nível de som e en-cenação e texto, é a minha função. Em termos de rou-pa, a Tânia está mais den-tro disso juntamente com a Milú. Temos a Manuela Serafim que está mais den-tro do cenário e o Telmo Silva está mais dentro da produção executiva e a nível de promoção. Mas nunca é um trabalho isola-do, é um trabalho de equi-pa. Naturalmente existem responsáveis. Acima de tudo é isso…

POVO da BEIRA: Quanto a projetos futu-ros. O que têm em mente?

João Artur dos San-tos: Temos uma proposta para um teatro medieval, ainda muito crua. A par com isso, já confirmado, temos a reposição desta peça [“Uma Família dos Diabos”] que encheu na estreia. Iremos também a várias aldeias já confir-madas, numa adaptação desta peça e iremos a Al-cains. Queremos impulsio-nar esta peça mais e mais, já que deu tanto trabalho pôr de pé, não podemos deixá-la morrer na praia. Queremos impulsioná-la e terminar este ciclo no dia 13 de setembro no Cine-teatro Avenida. ■

Tramédia: o grupo de teatro que junta miúdos e graúdosTramédia dá nome a um grupo de teatro amador de Castelo Branco, um grupo com a particularidade de juntar tantos elementos de idades tão diferentes. Miúdos e Graúdos fazem parte dos Tramédia que, nesta altura, apresentam a peça “Uma Família dos Diabos”

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· 14· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093

A décima segunda edi-ção do Festival Rock na Vila chega a Vila de Rei nos próximos dias 5 e 6 de Junho. Organizado pela Câmara Municipal de Vila de Rei, o evento vai, uma vez mais, contar com al-guns dos principais nomes do panorama musical na-cional.

Capicua e The Black Mamba serão os cabeças--de-cartaz do palco prin-cipal do Festival. Os DJs Diego Miranda e Fernan-do Alvim são, também eles, nomes sonantes que prometem animar a tenda eletrónica do Festival pela madrugada dentro.

O Festival terá lugar no Parque de Feiras de Vila de Rei, junto ao edifício dos Paços do Concelho, no dia 5 de Junho com Soul Bro-thers Empire; Capicua; DJ Diego Miranda; DJ Hugo Rafael; no dia 6 de Junho com Checkpoint Charlie; Caelum’s Edge; The Black Mamba; DJ Fernando Al-vim.

As entradas para o 12º Festival Rock na Vila se-rão gratuitas, assim como a ocupação da área anexa que a Câmara Municipal

disponibiliza para quem quiser acampar e usufruir deste evento em toda a sua plenitude. A décima segunda edição do Festival Rock na Vila chega a Vila de Rei nos próximos dias 5 e 6 de Junho. Organizado pela Câmara Municipal de Vila de Rei, o evento vai, uma vez mais, contar com alguns dos principais no-mes do panorama musical nacional.

Capicua e The Black

Mamba serão os cabeças--de-cartaz do palco prin-cipal do Festival. Os DJs Diego Miranda e Fernan-do Alvim são, também eles, nomes sonantes que prometem animar a tenda eletrónica do Festival pela madrugada dentro.

O Festival terá lugar no Parque de Feiras de Vila de Rei, junto ao edifício dos Paços do Concelho, no dia 5 de Junho com Soul Bro-thers Empire; Capicua; DJ

Diego Miranda; DJ Hugo Rafael; no dia 6 de Junho com Checkpoint Charlie; Caelum’s Edge; The Black Mamba; DJ Fernando Al-vim.

As entradas para o 12º Festival Rock na Vila se-rão gratuitas, assim como a ocupação da área anexa que a Câmara Municipal disponibiliza para quem quiser acampar e usufruir deste evento em toda a sua plenitude. ■

Vila de Rei

Biblioteca recebe XVI Seminário ESCXEL

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires vai receber, nos dias 26 e 27 de fevereiro, o XVI Seminário ESCXEL, promovido pela Rede de Escolas de Exce-lência, com o apoio da Câ-mara Municipal e do Agru-pamento de Escolas de Vila de Rei.

A décima sexta edição do Seminário será subor-dinada ao tema “Organi-zação das Turmas: Como Organizar para a Diferen-ciação Pedagógica”.

Os Seminários da Rede ESCXEL são uma iniciati-va da Rede de Escolas de Excelência que pretendem desenvolver modelos de or-

ganização escolar a todos os seus processos de pla-neamento, implementação e monotorização.

Através de um maior conhecimento das reali-dades educativas locais, a Rede ESCXEL deseja as-sim identificar e difundir as “boas práticas educati-vas”, testando e monitori-zando, ao mesmo tempo, novos modelos de organi-zação escolar, nomeada-mente na constituição de turmas.

Todos os interessados poderão em breve obter informações adicionais em http://eventos.escxel.org/.■

Câmara Municipal de Vila de Rei com novo website

O Município de Vila de Rei lançou, o novo website institucional da Autarquia.

Os visitantes de www.cm-viladerei.pt encontra-rão agora uma página com um novo design, uma nave-gação mais fácil e acessível e uma nova arquitetura de conteúdos constantemente atualizados.

O novo website da Câ-mara Municipal de Vila de Rei irá assim permitir uma mais pormenorizada con-sulta do seu património e pontos de interesse turísti-co e cultural, continuando igualmente a assumir-se como o principal meio de divulgação de todas as notí-cias e eventos do Concelho.

O anterior formato de www.cm-viladerei.pt foi lançado em Junho de 2011, tendo, desde então, atingi-do 840.000 visualizações.

Para Ricardo Aires, Presidente do Município de Vila de Rei, “o lança-mento do novo website da Câmara Municipal vem dotar este importante por-tal de divulgação do nosso Concelho com um design mais moderno, intuitivo

e apelativo. Esperamos igualmente, com este lan-çamento, poder criar uma maior e mais eficaz intera-ção com os Vilarregenses e com todos os que nos visi-tam.”

O lançamento do we-bsite integra-se no projeto

intermunicipal “Afirma-ção Territorial do Médio Tejo”, dinamizado pela Comunidade Intermunici-pal (CIMT) e comparticipa-do a uma taxa de 85% pelo FEDER, sendo os restantes 15% repartidos pelas 13 au-tarquias desta região.■

Capicua cabeça de cartaz do Festival

12º Rock na Vila: Cartaz completo!

Equipa de cuidados domiciliários presta serviços de Saúde no Concelho

A Câmara Municipal de Vila de Rei e a Unidade Local de Saúde de Caste-lo Branco, assinaram um protocolo de colaboração que se traduzirá num re-forço dos serviços de saúde prestados aos Vilarregenses através da criação de uma equipa de apoio domiciliá-rio.

O Presidente da Câ-mara Municipal de Vila de Rei, Ricardo Aires, refere que “a assinatura deste protocolo vem propor-cionar uma melhoria na prestação de cuidados mé-dicos aos Vilarregenses, reforçando assim o nosso compromisso na área da Saúde. Esta medida vai as-sim revelar-se de extrema

importância, atendendo aos cuidados específicos que a nossa população mais idosa necessita, per-mitindo que pessoas com dependência física ou fun-cional possam ter acesso, com frequência, ao acom-panhamento médico que necessitam.”

O protocolo prevê que a Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) de Vila de Rei, criada a 1 de Fevereiro de 2015, possa desempenhar o seu traba-lho de prestação de cuida-dos de saúde e apoio psico-lógico e social no âmbito domiciliário e comunitário através da implementação de uma unidade móvel de intervenção. ■

Page 15: Edição nº 1093

Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 15·

POR CRISTINA VALENTE

A Comissão Política Distrital do Partido So-cial Democrata de Castelo Branco realizou na quinta--feira, dia 12, o "Roteiro da Floresta", que decorreu nos concelhos da Sertã e Vila de Rei, iniciativa inse-rida no Ciclo de Roteiros realizados com o objetivo de pensar e projetar o futu-ro da região.

Depois da Jornada de-dicada à Floresta teve lugar um jantar com a presença do Secretário de Estado da Administração Local, An-tónio Leitão Amaro.

Álvaro Batista, respon-sável por abordar o assun-to, começou por fazer uma introdução sobre a impor-

tância do sector florestal em Portugal, que, "se re-veste de uma enorme im-portância para a economia nacional".

O PSD identificou alguns dos problemas do sector, nomeadamente, um défice de planeamento nas intervenções florestais,

abandono dos solos flores-tais e resistência à coloca-ção dos terrenos florestais na bolsa de terras, acentua-do despovoamento acom-panhado de níveis etários muito elevados na popula-ção residente em certas zo-nas do território nacional.

Álvaro Batista afirma que é necessário "Criar mecanismos de planifica-ção local e regional das in-tervenções florestais".

Para combater a de-sertificação, de concelhos como os da Sertã e Vila de Rei, o PSD defende que é, "necessário introduzir no Portugal 2020 o conceito de região de baixa densi-dade populacional, que deverá ter como base e numa distribuição de 5 ou

6 níveis, os valores da evo-lução demográfica verifi-cada nos últimos 50 anos ao nível das freguesias e suas limítrofes" ou seja, "nas freguesias onde tives-se ocorrido uma perda po-pulacional superior a 50% desde os censos de 1960 e estivessem rodeadas de

freguesias nas mesmas circunstâncias, haveria uma majoração máxima para os projetos de inves-timento", majoração que iria desaparecendo pro-gressivamente em função da evolução da demografia ocorrida no período estabe-lecido como referência.

Outro problema, é que em grande parte do terri-tório nacional não existe cadastro geométrico da propriedade, impedindo que seja feita a identifica-ção dos prédios rústicos descritos registral e ma-tricialmente, situação que dificulta a identificação dos seus proprietários e o desenvolvimento das ações de política e os investimen-tos.

Álvaro Batista e o PSD defendem, que é preciso, "permitir que Associa-ções, autarquias e os pro-prietários possam fazer o cadastro da propriedade rural, entregando às au-toridades administrativas, em suporte digital adequa-do, os respetivos elemen-tos, que seriam integrados numa base de dados nacio-nal".

Outros dos problemas

do sector, é segundo o PSD, o modelo criado para as zonas de Intervenção Florestal (ZIF) "que não foi adequado, conduzindo ao seu insucesso".

"Com as regras que vieram do passado é mais vantajoso estar dentro da área de uma ZIF e ser não aderente do que ser aderente, pois pode-se beneficiar das infraestru-turas comuns da ZIF sem assumir as obrigações que lhe estão associadas" afirma Álvaro Batista, por isso defende que "As ZIF deveriam ser assumidas numa perspetiva mais profissional e sobretudo empresarial, visando a estruturação, organização e gestão de todo o espaço florestal nelas integrado. Deveria depois ser ma-jorada a apresentação de candidaturas para as áreas agrupadas".

O PSD recorda que muitas intervenções na floresta necessitam de di-mensão para poderem ser rentáveis, sendo o associa-tivismo em muitas regiões a única forma de obter essa dimensão. Por outro lado só o Associativismo torna-

rá possível a gestão adequa-da das áreas florestais. Por isso defende a importância de estabelecer apoios dire-tos ao associativismo flo-restal e majorações para os projetos apresentados por Organizações de Produto-

res Florestais. Atualmente existem

vários problemas sanitários na floresta da região, desta-cando-se como principais problemas uma elevada incidência de nemátodo do pinheiro bravo e gorgulho

do eucalipto. Estas e outras pragas causam significa-tivas perdas de produção e no rendimento dos pro-dutores, causando ainda significativos problemas na exportação de madeiras de resinosas. Para o PSD é importante "apoiar a di-vulgação de informação sobre as pragas na floresta e a formas de as comba-ter. Promover a instalação de centros de recolha e ou desinfestação de ma-teriais contaminados, e contemplar verbas para a sanidade nos projetos flo-restais".

Finalmente Álvaro Ba-tista destacou a importân-cia de implementar "uma

rede primária de defesa da floresta contra incêndios, através da facilitação dos respetivos procedimentos de candidatura, devendo ser eliminada a obrigato-riedade de identificação de todos os proprietários". ■

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Page 16: Edição nº 1093

· 16· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093Sertã

Na Casa da Cultura artesãos do concelho em exposição

Até 28 de fevereiro, a Casa da Cultura da Sertã tem patente uma exposi-ção de artesanato serta-ginense, cujos trabalhos foram elaborados pelo Grupo de Artesãos do Concelho da Sertã.

Trata-se de um gru-po constituído por 14 artesãos, apoiado logis-ticamente pela Câmara Municipal da Sertã, que concebem peças de artesa-nato com base em elemen-tos sertaginenses (Sertã, Ponte Filipina, etc), recor-rendo a diversos materiais.

Na exposição podem ser apreciados trabalhos elaborados em madei-ra, tecido, rendas, metal, olaria e patchwork, entre

outros. A exposição pode-rá ser apreciada até 28 de fevereiro, na Casa da Cul-tura da Sertã, de segun-

da a sexta-feira das 9h às 17h30m e aos sábados, do-mingos e feriados das 10h às 17h30m. Os artesãos

interessados em associar--se àquele grupo deverão dirigir-se à Casa da Cultu-ra da Sertã. ■

Passeio Pedestre1.ª Rota São Nuno de Santa Maria

No próximo dia 22 de fevereiro, domingo, o Ran-cho Folclórico e Etnográ-fico Clube Bonjardim vai levar a cabo o passeio pe-destre “1.ª Rota São Nuno de Santa Maria”. A con-centração dos participantes realiza-se junto ao Pavilhão Desportivo de Cernache do Bonjardim, a partir das 8h30m.

As inscrições realizam--se até dia 21 de fevereiro

pelo 96 711 30 15 e têm o custo de 6,5€ (sócios do rancho) e 8€ (não sócios). Os valores incluem refor-ço e almoço. A 1.ª Rota São Nuno de Santa Maria conta com o apoio da Câ-mara Municipal da Sertã e da União de Freguesias de Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais. Mais informações pelo email ranchoclube@hotmail .com. ■

“Heróis da Fruta” cinco escolas com hinos a votos

Estão abertas as vota-ções para os hinos elabo-rados pelas escolas no âm-bito da iniciativa “Heróis da Fruta – Lanche Esco-lar Saudável”, promovi-da pela Associação Portu-guesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) a que o Agrupamento de Escolas da Sertã se associou, atra-vés de candidatura elabo-rada pela Câmara Muni-cipal da Sertã.

Cinco escolas do con-celho da Sertã elaboraram hinos que se encontram já em fase de votação em www.heroisdafruta.com: Escola Básica S. Nuno de Santa Maria (Cernache do Bonjardim), Escola Básica do Cabeçudo, Es-cola Básica da Cumeada, Escola Básica do Castelo e Escola Básica da Vár-zea dos Cavaleiros. Todas as pessoas podem votar e habilitar-se também a ga-nhar mais de 500 prémios.

O “Hino da Fru-ta” é um dos desafios da iniciativa que abrange a educação pré-escolar e o 1.º ciclo do ensino bási-co. Pretende-se promover uma alimentação equi-librada junto dos mais novos, contribuindo para a redução de custos de saúde associados à Obesi-

dade Infantil. As ativida-des iniciaram-se no mês de outubro e decorrerão durante todo o ano leti-vo. Esta iniciativa abran-ge quatro salas de jardim de infância (Cabeçudo, Cumeada, Pedrógão Pe-queno e Várzea dos Ca-valeiros) e 11 salas do 1.º ciclo (Cabeçudo, Castelo, Cumeada, Centro Escolar de Cernache do Bonjar-dim e Várzea dos Cava-leiros).

Este projeto tem como objetivos a promo-ção de uma aprendizagem

real, incentivando a inges-tão de fruta pelas crianças como primeira opção para o lanche. Sabendo que o lanche é, em regra, prepa-rado em casa, pretende-se sensibilizar pais e encarre-gados de educação para a importância do consumo da fruta nos lanches e nas restantes refeições. Pre-tende-se motivar as crian-ças e mobilizar os adultos para que assumam o com-promisso da ingestão de fruta todos os dias, assi-milando a importância da fruta na alimentação e na

manutenção da saúde. Para além do hino, o

projeto contempla diver-sas tarefas e desafios que incentivam a ingestão de fruta: “Quadro de Méri-to - Hoje Comi Fruta”, Inquérito “O que mudou em nós?”. No final do ano letivo, as escolas ven-cedoras receberão a peça de teatro interativa “Su-per Festa dos Heróis da Fruta”.

As votações decorrem online em www.heroisda-fruta.com até ao dia 10 de março. ■

Dia 22 há “Produtos da Terra”

No próximo dia 22 de fevereiro, domingo, a Alameda da Carvalha, na Sertã, vai receber mais uma edição dos “Produtos da Terra”, entre as 9h e as 18h, onde o queijo e os enchidos estarão em destaque, po-dendo também ser adqui-ridos produtos hortícolas, transformados e artesanais.

Promovida pela Câ-mara Municipal da Sertã, a iniciativa “Produtos da

Terra” assenta numa ló-gica de proximidade entre o cidadão e os produtores regionais. Quem procu-ra produtos de qualidade poderá assim fazê-lo num local próximo e sem recor-rer às grandes superfícies. As inscrições (de produto-res) efetuam-se na Casa da Cultura da Sertã imediata-mente após a realização de cada mercado, até ao dia 3 do mês seguinte. ■

Município atribui subsídios aos Bombeiros da Sertã e de Cernache do Bonjardim COM RÁDIO CONDESTÁVEL

A Câmara Municipal da Sertã aprovou, na última reunião do executivo cama-rário as verbas a atribuir aos bombeiros do concelho. As-sim a corporação dos bom-beiros da Sertã irá receber 133.080,00 € e a de Cerna-che do Bonjardim o valor de 89.580,00 € sendo os subsí-dios semelhantes aos do ano passado.

Fora deste protocolo fica a comparticipação da autarquia no projeto Saú-de Mais e na manutenção das equipas de intervenção permanente, cuja despesa é repartida, em partes iguais, pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e autar-quia.

O protocolo agora apro-vado visa juntar num só to-dos os apoios que a edilidade dava ao longo do ano, sendo

que serão apoiadas diversas atividades, como sendo “a implementação do siste-ma de coordenação entre o Município sertaginense e bombeiros através do ser-viço municipal de proteção civil e corpo de bombeiros voluntários”, como expli-cou José Farinha Nunes, presidente da autarquia.

“Desenvolver ativi-dades de identificação à escala local, de zonas com risco de incêndio, erosão e desertificação que contri-buam para o controlo das mesmas”, é ainda outro dos pontos do protocolo, bem como “mobilizar a comu-nidade local de produtores agro-florestais, num esfor-ço coordenado de combate aos incêndios, à erosão e desertificação biofísica e consequente criação de ati-vidades económicas inova-doras”. ■

Page 17: Edição nº 1093

Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 17·Oleiros

Madeira com Arte no Posto de Turismo de Oleiros

Vai estar patente até 22 de março, no Posto de Turismo de Oleiros, a exposição “Madeira com Arte”, da autoria de Má-rio Antunes.

Esta é a segunda vez que o artesão expõe na-quela infraestrutura, evi-denciando o seu talento e capital artístico.

Com 80 anos de ida-de, Mário Antunes (ou “Ti Mário", como gosta de ser tratado), cria peças utilitárias em madeira, as quais derivam de diferen-tes espécies de árvores,

oriundas de vários con-tinentes, privilegiando, através da sua criatividade e imaginação, não só do meio natural onde vive, mas também outros lo-cais.

Pinho e oliveira estão entre as matérias-primas mais usadas, mas de entre as peças expostas destaca--se uma coleção de 40 pra-tos com o mesmo formato, embora cada um seja de uma espécie diferente de madeira. Esta coleção tem a particularidade de per-mitir ao visitante observar

ao vivo as diferenças entre as várias madeiras.

Na mostra há ainda relógios e molduras, os quais resultam da combi-nação de diferentes tona-lidades, assim como pra-tos com encaixes a duas cores. O leque de peças é variado, incluindo loiças e fruteiras, bancos e cadei-ras, medidas de alqueire antigamente usadas para cereais, jarras ou mea-lheiros. “Procuro que as peças tenham sempre al-guma utilidade”, explica o artesão oleirense. ■

Ministro da Economia interessa-se pelo Cabrito Estonado

De visita ao stand do Geopark Naturtejo na FI-TUR - Feira Internacional de Turismo de Madrid, o Ministro da Economia, António Pires de Lima, teve a oportunidade de ficar a conhecer o territó-rio e conversar com vários empresários e responsá-veis turísticos regionais ali presentes.

Na ocasião, o gover-nante ficou a conhecer os novos Programas defi-nidos pelo Geopark para 2015, distribuídos pelos segmentos História e Pa-trimónio, Natureza, Des-porto e Aventura, Bem-Es-tar e Cultura, tendo ficado bastante interessado pelo Cabrito Estonado, famo-sa iguaria Oleirense, cujo Festival se realiza em Olei-ros, nos fins-de-semana de 28 e 29 de março e 4 e 5 de abril.

Pires de Lima justifi-cou a sua presença na FI-TUR pelo facto de o turis-mo ser “talvez a atividade económica mais relevante em Portugal”, sendo por isso “absolutamente es-tratégico dar visibilidade e prioridade ao desenvol-vimento do turismo em Portugal, em várias va-lências, vários vetores e várias regiões”.

O ministro da Eco-nomia sublinhou também que com a sua visita aos stands de Portugal na FI-TUR, pretendeu “home-nagear o excelente traba-lho que todos os agentes ligados ao turismo e ser-viços conexos fizeram em Portugal, nomeadamente em 2013”, ano que clas-sificou como “ano recor-de para o turismo portu-guês”.

Recorde-se que, o ca-

brito estonado é uma for-ma de assar cabrito com uma longa história, cuja primeira referência apa-rece num livro de receitas árabe do Al-Andaluz e do Magrebe, no séc. XIII. Este prato, confeciona-do exclusivamente e des-de sempre em Oleiros, é ainda mencionado pelo primeiro ocidental a che-gar ao Tibete, o Oleirense Padre António de Andra-de, no séc. XVII, sendo no séc. XIX referido por Alexandre Dumas. Consi-derado um prato ecuméni-co e o mais histórico dos cabritos, este é também co-nhecido como “o Cabrito da Paz”, uma vez que na sua origem era consumi-do igualmente pelas três religiões descendentes do profeta Abraão, ou seja, por cristãos, judeus e mu-çulmanos. ■

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AVISO N.º 2/2015Extrato

Projeto de Delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Oleiros e respetivo Projeto de Operação de Reabilitação

Urbana – Abertura de Período de Discussão Pública

Nos termos do disposto nos números 3 e 4 do artigo 77.º do De-creto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, na sua redação atual, por remissão do n.º 4 do artigo 17.º do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outu-bro, na redação que lhe foi conferida pela Lei 32/2012, de 14 de agosto, informam-se todos os interessados que foi publicado no Diário da República, 2.ª série, de 12 de fevereiro de 2015, o Aviso n.º 1679/2015, pelo qual se encontra aberto, pelo prazo de 22 dias úteis, contados 5 dias úteis após a publicação no Diário da Repú-blica, um período de discussão pública ao Projeto de Delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Oleiros e respetivo Projeto de Operação de Reabilitação Urbana (ORU).Os contributos deverão ser apresentados nos termos do referido avi-so.

Paços do Concelho, 13 de fevereiro de 2015

O Presidente da Câmara,Dr. Fernando Marques Jorge

Page 18: Edição nº 1093

· 18· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093

Atletismo

Sertã com campeões distritais no corta-matoA equipa de Atletismo

do CCD Sertã, participou na prova de Corta-Mato Distri-tal, que se realizou em Cor-tes do Meio, Covilhã, numa organização da Associação de Atletismo de Castelo Branco.

O CCD Sertã participou com 20 atletas, nos vários escalões. Sagraram-se cam-peões distritais nesta prova de corta mato a Mariana Silva (Benjamin), Rodrigo Henriques (infantil), Catari-na Silva (iniciada), Andreia Marçal (juvenil) e Ana Fari-nha (sénior). Em termos co-letivos obtiveram o primeiro lugar de iniciados masculi-

nos, iniciados femininos e infantis masculinos. Refira--se que foi a primeira vez que a equipa de Atletismo participou no Campeonato Distrital de Corta-Mato. A equipa de Atletismo do CCD Sertã conta com os apoios do Município da Sertã e do Agrupamento de Escolas da Sertã.

Nos dias 17 e 18 de ja-neiro, os atletas do CCD Sertã participaram no Cam-peonato Distrital de Abso-lutos em Pombal. No dia 17 estiveram em prova Roberta Pereira (Comprimento e 60m), Pedro Nunes (60m), Jorge Henriques (60m) e Ca-

rolina Batista (Comprimento e 60m). No dia 18 participa-ram os atletas Pedro Nunes (Comprimento e 200m), An-tónio Ferreira (Comprimen-to e 200m), Roberta Pereira (200m), Daniela Esteves

(3000m) e Andreia Marçal (3000m).

Em termos individuais, a atleta Andreia Marçal, nos 3000m, bateu o Record Dis-trital em Pista Coberta com o tempo de 11m27s. Nesta pro-

va participaram atletas dos distritos de Santarém, Leiria, Coimbra e Castelo Branco. Em termos coletivos, pela Associação de Atletismo de Castelo Branco, estiveram presentes três equipas: GDA Donas, Desportivo CB e CCD Sertã. A equipa serta-ginense conquistou o segun-do lugar feminino e mascu-lino, à frente do Desportivo CB e atrás do GDA Donas. Neste campeonato, a equipa de atletismo do CCD Sertã estreou os novos equipamen-tos de treino, que envergam o novo patrocínio, Stand Frigi, que se junta ao patrocinador Nunes e Nunes.■

Desporto

Nacional de Futsal2ªDivisão-Série D 14/15

Vila Verde AR Amarense Bairro Boa Esperança FátimaEléctricoOlho Marinho Casal Velho Acad. Caranguejeira CP Miranda Corvo Associação Soujovem

15151515151515151515

Jgs Pts403531302320181373

123456789

10

Distritais de Futsal

CB Oleiros Retaxo Carv. FormosoLadoeiroPenamacorenseCP FerroProençaAlcaria

1111111111111111

Jgs Pts3027191916872

12ª Jornada - 21/2/2015CB Oleiros - Alcaria

Proença - Carv Formoso Retaxo - CP Ferro

Ladoeiro - Penamacorense

Nacional de Futsal1ªDivisão

BenficaSportingSC Braga ModicusAD FundãoSL Olivais Leões Porto Salvo Burinhosa Belenenses Boavista Cascais Rio AveUnidos PinheirensePóvoa Futsal

2020202020202020202020202020

Jgs Pts5649493231292726202020141413

21ª Jornada - 21/2/2015

123456789

1011121314

12345678

AD Fundão - BoavistaBurinhosa - Leões Porto Salvo

Belenenses - Rio AveSL Olivais - BenficaSporting - Cascais

Póvoa Futsal - SC Braga Unidos Pinheirense - Modicus

16ª Jornada - 21/2/2015

Casal Velho - SoujovemBoa Esperança - Vila Verde

Amarense - Electrico FCCaranguejeira - Miranda Corvo

Fatima - Olho Marinho

20ª Jornada - 7/2/2015Boavista 4-4Burinhosa

Póvoa Futsal 2-6 Unidos Pinheirense Benfica 1-1 SportingRio Ave 3-3 SL Olivais

Modicus 6-4 AD FundãoLeões Porto Salvo 4-4 Belenenses

Cascais 4-6 SC Braga

15ª Jornada - 7/2/2015

Electrico FC 7-3 CaranguejeiraMiranda Corvo 5-5 Amarense

Soujovem 4-5 FatimaOlho Marinho 3-4 Boa Esperança

Vila Verde 6-1 Casal Velho

11ª Jornada - 7/2/2015Carv Formoso 2-3 CB Oleiros

CP Ferro 6-4 Proença Penamacorense 0-7 Retaxo

Alcaria 3-4 Ladoeiro

3º Meeting Internacional de Idanha reúne nata da Orientação

Um total de 450 atletas participaram este fim de se-mana, 7 e 8 de fevereiro, no 3º Meeting Internacional de Idanha-a-Nova, na modali-dade de Orientação pedes-tre, incluindo algumas das principais figuras mundiais.

Com a prestigiante presença de 15 atletas do Top 50 do ranking mundial masculino e feminino, a competição juntou orien-tistas de 17 nacionalidades em percursos de qualidade técnica reconhecida além--fronteiras.

O evento foi constituí-do por duas provas pontuá-veis para o ranking da Taça de Portugal 2015: uma de distância média no sábado, a contar simultaneamen-

te para o World Ranking Event (WRE), e outra de distância longa no domingo.

Ambas as provas tive-ram como palco a floresta e os montes da zona de Ci-dral, Monsanto, indo “ao encontro daquilo que os orientistas mais procu-ram, que são percursos de

qualidade, tecnicamente desafiantes e com caracte-rísticas únicas”, explicou o diretor da prova, Mário Duarte.

Extra-competição de-correu no sábado uma prova de sprint noturno na parte histórica da vila de Idanha--a-Nova.

O 3º Meeting Interna-cional resultou de uma par-ceria entre a Associação dos Deficientes das Forças Ar-madas (ADFA), a Câmara Municipal de Idanha-a-No-va e a Federação Portuguesa de Orientação (FPO).

Na cerimónia de entre-ga dos prémios, o presidente da Câmara de Idanha-a--Nova, Armindo Jacinto, lembrou que o investimento realizado coloca o concelho “no top dos destinos mun-diais de Orientação”, com a organização de importan-tes provas internacionais e a crescente presença de atletas nacionais e estrangeiros du-rante a época de treinos.

“O território tem con-dições de excelência para

a prática de Orientação, e isso tem sido potencia-do pela colaboração com a ADFA e a FPO”, subli-nhou Armindo Jacinto.

O evento inseriu-se na estratégia do Projeto Taejo Internacional, dinamizado com o apoio da União Eu-ropeia e co-financiado pelo FEDER e POCTEP 2007-2013.

Resultados FinaisHomens Elite: 1º Olek-

sander Kratov; 2º David An-dersson; 3º Kiril Nikolov; 4º Philippe Adamski; 5º Alas-dair McLeod

Damas Elite: 1ª Nadiya Volynska; 2ª Yulia Noviko-va; 3ª Panchenko Olha; 4ª Venla Niemi; 5ª Silj Ekroll Jahren ■

Pelo terceiro ano conse-cutivo, Proença-a-Nova foi palco do ténis, a nível distri-tal, no escalão de sénior.

A prova, inscrita no calendário oficial de provas da Federação Portuguesa de Ténis no escalão de senio-res, decorreu nos dias 7 e 8 de março, nos campos de piso rápido e no campo de relva sintética de Proença-a--Nova e foi promovida pela Zonameeting/Escola de Ténis de Proença-a-Nova, contando com o apoio in-condicional da autarquia local.

A competição foi de-senvolvida nas variantes de singulares e pares masculi-nos e contou com a partici-pação de 18 tenistas, oriun-dos da área metropolitana de Lisboa, de Coimbra, de Cernache do Bonjardim, Castelo Branco e de Proen-ça-a-Nova, estando, a nível distrital, representados os clubes Zonameeting e Riba Clube.

Na variante de singu-lares masculinos, as meias--finais foram disputadas por quatro atletas da Academia de Ténis Colina do Castelo,

Guilherme Rosa, João Na-bais, Rodrigo Ramalho e Pedro Ramalho.

A final foi assaz dis-putada, tendo havido ne-cessidade de recorrer a um terceiro set para encontrar o vencedor do torneio. Gui-lherme Rosa venceu Rodri-go Ramalho pelos parciais 6/4, 7/6(7/4), e 6/2.

Na variante de pares masculinos, chegaram às meias-finais dois pares da Academia de Ténis do Cas-telo e dois pares da Escola de Ténis do Centro.

Apesar do desgaste fí-

sico a que foram sujeitos com as meias-finais e final da prova de singulares, os albicastrenses Rodrigo Ra-malho e Pedro Ramalho ar-recadaram o título de pares, vencendo os dois atletas da Escola de Ténis do Centro, Pedro Amado e José Fon-tes, pelos parciais de 6/1 6/1.

No quadro B da prova, chegaram à meia-final os dois atletas da Escola de Té-nis de Proença-a-Nova, Pe-dro Fernandes, Pedro Alves, o atleta albicastrense João Pedro Ramalho e o atleta

de Coimbra José Fontes. A final foi disputada por João Pedro Ramalho e José Fon-tes, tendo a vitória sorrido a José Fontes pelos parciais 4/0, 4/1.

No ambiente carac-terístico duma prova pon-tuável para a classificação nacional, destaca-se o clima bastante positivo e agradá-vel que se estabeleceu entre os jogadores, diretor e juiz árbitro da prova, João Ra-malho e Nuno Pissarra res-petivamente, o que em mui-to contribuiu para o sucesso do torneio. ■

Torneio do calendário oficial de provas da Federação Portuguesa de Ténis

Open Sénior Proença-a-Nova 3ª Edição

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Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 19·Desporto

292626171612101099

Jgs Pts

12121212121212121212

Campeonato Distrital

Águias do Moradal AlcainsAD EstaçãoARC Oleiros Ac. FundãoProença-a-NovaBelmontePedrogão Atalaia do Campo Vila Velha de Ródão

123456789

10

13ª Jornada 22/2/2015

Atalaia do Campo -Ac. FundãoProença-a-Nova -Águias do Moradal

ARC Oleiros -BelmonteVila Velha de Ródão - Pedrogão

AD Estação -Alcains

12ª Jornada 1/2/2015Fundão 1 - 2 Proença-a-Nova Ág. Moradal 1 - 0 Belmonte

Pedrogão 1 - 0 Atalaia do Campo Alcains 1 - 0 V. V. Ródão V. V. Ródão

Estação 0 - 1 OleirosPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A vitória do Benfica e Castelo Branco na primei-ra jornada da fase de subi-da foi bastante importante para as hostes albicastren-ses, servindo de forte moti-vação para as jornadas que se seguem. Perante a turma do Mafra, candidato à su-bida, os locais dominaram por completo a primeira parte, podendo inclusive chegar ao intervalo a ven-cer pela margem mínima, não fosse a boa exibição do guarda-redes Leão.

Também nos primei-ros 45 minutos, o Benfica e Castelo Branco foi niti-damente prejudicado pelo árbitro Luís Catita, que teve uma gritante dualidade de critérios apontando faltas inexistentes aos albicastren-

ses, e permitindo aos visi-tantes lances bastante falto-sos sem que sancionasse o respetivo castigo.

Para a etapa comple-mentar, os encarnados con-tinuaram na senda da boa exibição com lances bastan-

te oportunos, aparecendo logo no início junto da ba-liza contrária. Fruto deste trabalho, Marocas aos 62 minutos apontou o único golo, garantindo a conquis-ta de três pontos para a sua equipa. Na reta final, o Ma-

fra ainda tentou empatar a marcha do marcador, mas Hidalgo sempre atento, não permitiu que os objetivos dos visitantes fossem con-cretizados.

Irregular o trabalho da equipa de arbitragem ■

Benfica CB

Árbitro: Luís CatitaAuxiliares: Vasco Guedelha e Gonçalo Bráulio (AF Évora)

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, Vasco Matos (87, Baldé), Chileno, Job, Fábio Marinheiro, Fábio Santos, Marocas, Telmo (74, Ragner), Dani Matos e João Rui (80, Carlos André).Treinador: Ricardo AntónioMarcador: Marocas (60)Cartão amarelo: Marocas (62)

CD Mafra 1

Estádio Municipal de Castelo Branco

CD Mafra: Leão, Han Pengfei, Sandro, Baixinho, Luís Carlos (60, Hemiliano), Rui Varela, Leo (78, Eder), Alisson, Vasco Varão (70, Laurindo), Hugo Pina e Ruca.Treinador: Jorge SimãoCartão amarelo: Han Pengfei (55)

0

Campeonato Nacional Seniores – 1ª Jornada (Fase Subida)

Encarnados estiveram impecáveis

Henrique Caiola apurado para final

Tiro com Arco

Campeonato Nacional Seniores - Série E

1º Dezembro Casa Pia Benfica C.Branco Operário Lagoa Caldas Louletano MafraAD Nogueirense

11111111

Jgs Pts

33111100

12345678

1ª Jornada - 15/2/2015

Nogueirense 0-2 1º Dezembro Caldas 0-0 Operário

Casa Pia 2-1 Louletano Benfica CB 1-0 Mafra

2ª Jornada - 22/2/2015

1º Dezembro - Benfica CBOperário - Nogueirense

Louletano - Caldas Mafra - Casa Pia

Hipismo

Rota Hípica BarO calendário de ativi-

dades da Escola Equestre Picadeiro Tavares Ramos / Fundão para 2015 está já bem definido, sendo o pri-meiro semestre destinado à Rota BAR e o segundo aos concursos nacionais, inte-grando também o 4º Festi-val Hípico cidade do Fun-dão organizado por aquela escola equestre no início de mês de agosto.

A Rota BAR ( Beiras, Alentejo e Ribatejo ) ini-ciou no dia 8 de fevereiro no Centro Hipico de S. Brás em Elvas, cujos alu-nos de José Tavares Ramos somaram os primeiros pon-tos para uma ranking, cuja classificação final será apu-rada após o términus das seis etapas.

Na prova destinada a pequenos cavaleiros ( cru-zes / 0.30m ) Sofia Mar-tins / Universo foi 1ª, Ana

Seguro 2ª e João Seguro / Vicky 4º.

Na prova de 0.60m a Ana / Vicky esteve de novo no pódio sendo 1ª, com So-fia Martins / Universo 2ª e Filipa Nabais em 3ª. Inte-graram ainda estas provas Diogo Estrela / Viena e Carolina Ribeiro / Rama-dan.

Na prova de 0.80 par-

ticipou Vanessa Antunes com Universo.

De referir que esta 1ª etapa da Rota BAR reuniu em média cerca de 40 con-juntos por prova, ficando bem vincada a participação dos cavaleiros da Beira / Tavares Ramos oriundos do Fundão, Covilhã, Pena-macor e Castelo Branco.

Na prova de 1.00m

Bruno Ramos / Ramadan foi 3º participando também Ana Hilário / Flicka e In-gride Fernandes / Bitória.

Na prova grande de 1.10m Inês Fernandes / Ben-Hur integrou o top 10, participando também Carlos Alberto / Karamel, Maria Matos / Universo e Catarina Ramos / V-Sur-prise.

A prova de 1.00 e 1.10m foram ao cronóme-tro penalizando 4 pontos por derrube de cada obs-táculo, sendo as provas de cruzes, 0.60m e 0.80m com tempo estabelecido onde os cavaleiros tinham de termi-nar o mais próximo dessa referência, penalizando também por derrube.

A próxima etapa da Rota BAR realiza-se a 1 de Março em Constância se-guindo-se Portalegre, Fun-dão, Pego e Abrantes. ■

Após o fim de semana passado, onde o judo dis-trital atingiu o sucesso com três lugares no pódio (1 ouro, 1 prata e 1 bronze), no Campeonato de Nacio-nal de Cadetes, voltou a fa-zer nova demonstração de força no Zonal de Juniores realizado no passado dia 7 de Fevereiro nas insta-

lações da Academia de Castelo Branco, vencendo a grande maioria das cate-gorias.

Foram campeões zo-nais os atletas André Pi-nho (AJCB) nos -60kg, Vítor Geirinhas (EJAH) -66kg, Horácio Carvalhi-nho (EJAH) nos -73kg e Guilherme S. Pedro

(AJCB) nos -90kg.De realçar ainda

os segundos lugares de Wilson Ferrero (-66kg/EJAH) e César Santos (-90kg/AJCB), e o tercei-ro de Marco Lobo (-66kg/EJAH). Participou ainda Filipe Lopes (AJCB) nos -66kg.

Na vertente feminina

Ingride Fernandes (AJCB) nos -48 kg, Inês Ascensão (EJAH) -57 kg, Inês Fer-nandes (AJCB) nos -63kg, Beatriz Milheiro (EJAH) nos -70kg e Inês Faustino (AJCB) nos +70 kg vence-ram as respetivas catego-rias, sendo Diana Vinhei-ras (EJAH) na categoria de -52kg segunda classificada.

Após a prova realizou--se mais um treino associa-tivo onde estiveram pre-sentes cerca de 70 judocas de várias idades que apro-veitaram, para continuar a desenvolver o seu judo, servindo já de preparação para os atletas apurados para o Nacional de Junio-res.■

JudoDistrito com sucesso em provas

Finalizada a nona e última prova do Campeo-nato Nacional de Sala de Tiro com Arco, em Sintra, a Juventude Albicastrense consegue apurar o arquei-ro Henrique Caiola para a Final Round de Sala a rea-lizar no próximo dia 22 de fevereiro em Mafra.

Henrique Caiola, com 188 pontos obtidos em 7 torneios de onde se apura-ram os melhores 4 resul-tados, é assim o número um no ranking nacional, e disputará a prova final com os arqueiros Diogo Lopes (Clube de Tiro com Arco do Porto), Filipe Alves (Sporting Clube de Portu-gal) e Pedro Costa (Arco Clube das Caldas).

De salientar que todas as provas foram coroadas com acesso ao pódio por

parte do arqueiro, tendo conseguido 2 primeiros, 3 segundos e 2 terceiros luga-res nas sete provas em que participou.

Terminada a fase de torneios de apuramento, onde Henrique participou pela primeira vez em sala, o seu treinador considerou “uma grande prestação e um futuro que poderá ser brilhante para o arquei-ro”.

A Juventude Albicas-trense esteve também re-presentada pelo veterano Luís Caiola, que ficou em oitavo lugar num total de doze arqueiros concor-rentes na categoria. Pedro Beato, treinador e capitão da equipa albicastrense não participou por ainda se encontrar a recuperar de lesão. ■

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· 20· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Castelo Branco - Sala da NoraAté 1 de março

Os desenhos de João Cuti-leiro usados nos livros Ou-tra Nudez e Voluptuário, de Gonçalo Salvado, estão expostos na Sala da Nora.João Cutileiro, o mais pres-tigiado escultor português da atualidade, nasceu em Lisboa em 1937. Vive e tra-balha em Évora onde desde 1985 está exposta uma par-te da sua obra. Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e mais tarde ingressou na Slade School of Art em Londres. Reconhecido nacional e in-ternacionalmente, Mestre

Cutileiro já foi galardoado com vários prémios e as suas obras fazem parte de importantes coleções públi-cas e privadas em Portugal e no estrangeiro.

Outra nudez e Voluptuário

Aydin (Haluk Bilginer) é um actor reformado que gere um pequeno hotel nas montanhas da Anatólia (Turquia), juntamente com a irmã, Necla (Demet Akbag), que ainda traz as feri-das do divórcio recente. Aydn vê-se como um amado benfeitor da re-gião mas, em casa, lida com as emoções e dis-cussões da relação tem-pestuosa – e em falência iminente – com a jovem mulher, Nihal (Melisa Sözen). Com a chega-da do Inverno, o hotel

torna-se um refúgio para os três. Enquanto a neve vai caindo, eles vão tro-peçando e mergulhando cada vez mais nos seus dilemas e conflitos, re-velando a sua natureza e verdade mais profundas. Um drama sobre a vida conjugal, assinado por Nuri Bilge Ceylan, rea-lizador já descrito como o "Antonioni turco". O argumento foi escrito por si, em parceria com Ebru Ceylan. "Sono de Inverno" foi distinguido com a Palma de Ouro no 67.º Festival de Cannes.

Dia 18 às 21 horas M/14

O sono de Inverno

Num país cheio de sol, nasceu uma abelha que ficou conhecida pela sua amizade, alegria e bondade. Todos lhe cha-mam de pequena, fres-ca, bela e doce Abelha Maia. Com uma curiosidade sem limites, Maia vai

aprender a viver em har-monia junto dos outros insectos, num mundo sem maldade. Nas suas divertidas aventuras, ela está sempre acompa-nhada dos seus grandes amigos Willy, um zan-gão, Flip, o gafanhoto, e ainda a mosca Puck.

Dia 21 às 11 horas M/3

Abelha Maia (Dobrado em Português)

Cinema no Cine-Teatro AvenidaCastelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 20 às 21:30 - Entrada 10 euros

True , é o ultimo trabalho de Legendary Tigerman o alterego de Paulo Furtado, multifacetado Artista de Coimbra, Portugal.Inspirado no velho formato de one-man-band nascido nas margens do Delta do Mississipi, é um conceito adaptado e vivido no Sécu-lo XXI, com uma estética muito particular – ao for-mato analógico tradicional (bombo, prato de choque, guitarra) juntam-se, sem pu-dor, soluções electrónicas. O resultado conhecido é explosivo. Ao vivo, as prestações não permitem indiferença na as-sistência – um homem, mui-tos instrumentos, o passado fundido com o amanhã.O Tigerman vive sobretudo no palco e realiza regular-mente digressões em vários

Países e (porque não) Conti-nentes – Portugal, Espanha, França (foi o o primeiro por-tuguês a actuar no Festival Transmusical, em Rennes, importante rampa de lan-çamento a nível europeu), Suíça, Alemanha, Bélgica, Inglaterra, EUA (Festival South by Southwest), Japão (Fuji Rock Festival – 7 Es-pectaculos em três dias, no maior Festival do mundo), Brasil.

Legendary Tigerman apresenta True

Nascido e criado no Te-xas (EUA), Chris Kyle (Bradley Cooper) apren-deu a usar as armas com o pai, um caçador experiente. Antes de se alistar na Marinha norte--americana, era já um "cowboy" experiente. Após os atentados de 11 de Setembro, foi lançado nas linhas da frente con-tra o terrorismo, onde, como Comando Naval de Operações Especiais da Marinha dos Esta-dos Unidos (SEAL), de-monstrou capacidades fora de série como atira-dor furtivo, com registos extraordinários debaixo de fogo. Entre 1999 e 2009, Kyle obteve o maior número de baixas como atirador da história militar norte--americana, o que lhe valeu o cognome de "A

Lenda". Porém, na sua vida privada, enfrentava uma luta tão ou mais difícil: ao mesmo tempo que se esforçava por ser um bom pai e marido, via-se incapaz de deixar as batalhas para lá "das linhas do inimigo"…Com realização de Clint Eastwood, um filme sobre valentia e cora-gem que adapta a obra autobiográfica em que Chris Kyle descreve a formação e treino dos SEAL, as batalhas em que esteve envolvido e as estratégias militares usa-das, assim como a dor provocada pela guerra e as terríveis dificuldades no regresso a casa. Chris Kyle morreu em Feverei-ro de 2013, assassinado por um veterano de guer-ra num campo de tiro, no Texas.

Dia 22 às 15 e às 18 horas M/14Sniper Americano

Irlanda, 1880. Ao longo da noite do solstício de Verão, Julie, uma jovem aristocra-ta, dança com John, o jo-vem camareiro do seu pai.Levados pela força do momento, abandonam-se a um perigoso jogo de se-dução. A altivez e infelicidade dela colidem com a ambi-ção dele, unindo-os num misto de desejo descontro-

lado e raiva. Kathleen, a noiva de John, observa-os. Rapidamente, a intimida-de leva os dois amantes a cenários imaginários de uma vida em comum. Po-rém, Julie e John não estão certos se o futuro lhes trará desespero ou esperança. Apesar de tudo, a solução – sublime ou horrível – será encontrada na manhã seguinte…

Dia 23 às 18 e às 21:30 M/14Miss Julie

Cinema no Cine-Teatro Avenida

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Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 21·LazerAr

Água

Terra

Fogo

Carneiro

Carta Dominante: Rei de Ouros, que significa Inte-ligente, Prático.Amor: Faça uma surpresa agradável a uma pessoa querida. Não se vai arrepender do resultado final. Abra o seu coração e seja fiel ao que ele lhe transmite.Saúde: Proteja-se das mudanças de temperatura. Dinheiro: Aquela quantia que pensava irrecuperável poderá ser-lhe restituída. Não perca a esperança.Números da Sorte: 1, 2, 9, 27, 30, 48Pensamento positivo: Uso a minha inteligência e sen-tido prático para vencer qualquer desafio.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: Justiça, que significa Justiça.Amor: O desejo de passar mais tempo com os seus familiares será grande nesta fase. Que a luz da sua alma ilumine todos os que você ama!Saúde: O seu organismo vai ser o espelho do seu estado de espírito.Dinheiro: Algum assunto que o tenha deixado preocupado ficará resolvido. Números da Sorte: 11, 17, 20, 29, 33, 36Pensamento positivo: Procuro ser justo nas minhas escolhas e decisões.

21/1 a 19/2Carta Dominante: A Estrela, que significa Proteção, Luz.Amor: Invista mais no seu relacionamento. A felicidade é de tal forma importante que deve esforçar-se para a alcançar.Saúde: Semana indicada para se dedicar ao exercício físico. Dinheiro: Com empenho, alcançará o êxito que tanto deseja e merece. Números da Sorte: 7, 17, 24, 28, 48, 49Pensamento positivo: Sei que há uma Estrela que me guia e protege.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: Prepare uma ida ao cinema com a sua cara--metade. Dê asas à sua imaginação e revolucione a sua vida afetiva.Saúde: Tente descontrair-se mais.Dinheiro: Poderá ser surpreendido ao verificar o seu saldo.Números da Sorte: 11, 20, 24, 25, 29, 32Pensamento positivo: Ganho o respeito dos outros respeitando-me a mim mesmo!

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: a Roda da Fortuna, que signi-fica que a sua sorte está em movimento.Amor: Ponha de parte a vontade de ser livre de compromissos, deixe que o amor invada o seu coração, aproveite o romantismo. A vida é uma surpresa, divirta-se!Saúde: Cuide da sua alimentação, evite excessos.Dinheiro: Boa altura para comprar aquela peça de vestuário de que tanto gosta.Números da Sorte: 11, 18, 19, 20, 21, 33Pensamento positivo: A sorte está do meu lado, porque eu crio as oportunidades!

Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade.Amor: O seu coração poderá ser invadido pela saudade, o que o vai deixar melancólico. Quando estiver triste e deprimido lembre-se que Deus o ama e o quer ver feliz!Saúde: Faça uma mudança exterior. O nosso físico também é importante. Dinheiro: Nada o preocupará a este nível.Números da Sorte: 3, 15, 18, 22, 30, 45Pensamento positivo: Tenho força mesmo nos momentos difíceis.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: o Louco, que significa Ex-centricidade.Amor: Se está numa fase menos boa no amor, esta estará prestes a terminar. Saúde: Não terá que se preocupar, está em ple-na forma.Dinheiro: Poderá ter que fazer uma viagem de negócios ou trabalho.Números da Sorte: 8, 10, 22, 47, 48, 49Pensamento positivo: Vivo a vida com um sor-riso nos lábios e leveza no coração!

Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Princí-pio do Amor, Grande Alegria.Amor: Semana propícia a novos encontros amoro-sos. Fale sobre o que é belo e bom. Evite falar sobre assuntos negativos.Saúde: A sua boa disposição contagiará os que o ro-deiam. Dinheiro: Semana pouco favorável a novos investi-mentos. Números da Sorte: 18, 22, 35, 39, 44, 45Pensamento positivo: Cultivo o Amor e a Alegria no meu coração!

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa Novos Planos, Interferências.Amor: Estará muito carente, procure ser mais otimista quanto ao seu futuro sentimental. Ouça os conselhos dos mais velhos, seja puro e sincero nas suas amizades.Saúde: Tendência para dores de cabeça.Dinheiro: Período favorável, aproveite bem este momento.Números da Sorte: 5, 19, 32, 36, 39, 42Pensamento positivo: Acredito nos meus pla-nos e venço qualquer obstáculo.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 7 de Ouros, que significa Traba-lho.Amor: Esteja mais atento ao seu ambiente familiar. Plante hoje sementes de otimismo, amor e paz. Verá que com esta atitude irá colher mais tarde os frutos da alegria.Saúde: À exceção de uma possível constipação, sen-tir-se-á bem de saúde. Dinheiro: Preocupe-se mais com as suas tarefas em vez de estar sempre a intrometer-se nos afazeres dos seus colegas. Números da Sorte: 1, 3, 7, 20, 28, 34Pensamento positivo: O trabalho ensina-me a evoluir a todos os níveis.

Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio.Amor: Poderá sofrer uma grande desilusão com alguém que lhe é muito próximo. Esteja aberto aos desafios que a vida lhe coloca, aceite-os e enfrente--os com coragem.Saúde: Faça algum tipo de exercício de relaxamen-to.Dinheiro: Seja um bom gestor da sua conta ban-cária.Números da Sorte: 12, 14, 30, 35, 38, 41Pensamento positivo: A amizade ajuda-me a manter o equilíbrio na minha vida.

Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que signi-fica Viagem longa, Partida Inesperada.Amor: Saiba separar os assuntos profissionais da sua vida amorosa. Tenha sempre a sabedoria necessária para manter a harmonia na sua vida!Saúde: Estará bastante ativo.Dinheiro: Poderão surgir algumas dificuldades.Números da Sorte: 3, 12, 14, 18, 19, 22Pensamento positivo: Estou pronto para fazer novas viagens na minha vida!

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Luiz Fernando Niza Castanheira, vem agradecer a todos seus

clientes, fornecedores e amigos que acompanharam as cerimónias fúnebres, durante a missa de corpo

presente e o funeral para o cemitério de Castelo Branco.

Falecimento

A missa do 7º dia terá lugar hoje, segunda-feira, às 18h30, na Sé Concatedral de Castelo Branco.

Page 22: Edição nº 1093

· 22· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093

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Modo de preparação:Descascam-se e fatiam-se as batatas. Corta-se o alho francês (só

parte branca) e a cebola em juliana. Num tacho, aquece-se o caldo e noutro tacho derrete-se a manteiga com um pouquinho de azeite, em lume brando junta-se a cebola, o alho francês, tempera-se de sal e pimenta e deixa-se cozinhar por cerca de 12 minutos, até que fique bem dourado. Juntam-se as batatas e o caldo quente. Tapa-se e deixa--se cozer por cerca de 20-25 minutos. Passa-se por um liquidificador, até ficar cremoso.

Deixa-se arrefecer. Antes de servir retifica-se o sal e pimenta, jun-tam-se as natas, mexendo delicadamente. Pode servir-se polvilhado de cebolinho. Mário Marinho.

Nota: esta maravilhosa receita deve-se a um chefe francês chama-do Louis Diat, que segundo a história a inventou em Nova Iorque e faz alusão à sua terra natal. Segundo, relatos aqui em Nova Iorque, todos estes hotéis e restaurantes a cozinham, mas será no hotel Ritz--Carlton a verdadeira receita, embora todos os outros, não fujam mui-to à regra!

Ingredientes:2 Batatas medianas1 Alho francês1 Cebola pequena800ml de caldo de galinha160 Ml de natas para cozinhar60g.de manteigaAzeiteSal e pimenta

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Lazer

Diretor: João Tavares Conceição (TF1034)

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado (TP2076)

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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Page 23: Edição nº 1093

Edição 1093 • 17 de fevereiro de 2015 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CRISTINA GRANADA

É Carnaval … Ninguém leva a mal! Pois não?

POR CARLOS ALMEIDA

Luís Correia e a defesa da Capital do Distrito:Uma ideia que esbarra na Comunidade Intermunicipal.

POR CARLOS VALE *

CAOS NA SAÚDE

1. Cassandra é uma personagem da mito-logia grega. Perdura

no nosso imaginário cole-tivo pela sua capacidade da profecia. É uma figura de destaque na Guerra de Tróia, por ter alertado o povo para a destruição de Tróia. O Rei Príamo igno-rou os alertas de Cassan-dra para que destruísse o cavalo de madeira (Cavalo de Tróia). Cassandra foi, então, dada com os des-pojos da guerra. Caiu em desgraça. Apenas, por ter antecipado o futuro.

2. Em entrevista ao programa Flagrante Direto da Rádio Cova da Beira, no dia 29 de janeiro de 2015, o Presidente da Câmara de Castelo Bran-co manifestou-se contra a junção das comunidades intermunicipais da Beira Baixa e Serra da Estrela. Tínhamos enorme curio-sidade em conhecer os possíveis argumentos para rejeitar esta realidade do interesse da larga maioria

daqueles que vivem na Beira Baixa.

3. O edil da capi-tal do Distrito de Castelo Branco entende que esta é uma questão de simples defesa e de raciocínio ló-gico. Vejamos então os argumentos adiantados “Não concordo com essa Beira Interior que alguns defendem, muitas vezes o grande não é bom (…)”. Como? Bem, para aqueles que tenham ficado menos esclarecidos o Presidente de Castelo Branco adian-tou ao sólido argumento exposto um outro “(…) pensarmos em grandeza é um raciocínio errado”.

4. Procurando fa-zer um esforço intelectual para colocar o problema noutro patamar deixamos algumas questões: não será preocupante perten-cermos à Comunidade intermunicipal mais pe-quena do País? Não será devastador integramos uma Comunidade de que

fazem parte cinco Conce-lhos das três regiões mais desertificadas da Europa? Não será perigoso ficar-mos alheados de algumas candidaturas a fundos co-munitários que vão exigir maior massa crítica?

5. A última pes-soa do nosso Distrito que poderia colocar as coisas nestes termos seria o Pre-sidente da Câmara de Cas-telo Branco. Porquê? Por-que sempre fomos fortes quando fomos ambiciosos. Porque somos herdeiros de um riquíssimo legado de liderança administrati-vo e empresarial. Porque queremos continuar a ser capital do Distrito. Porque não nos conformamos em estarmos satisfeitos pelo facto de sermos pequenos.

6. Não será neces-sário ter os dotes especiais concedidos a Cassandra para perceber que Castelo Branco está, desta forma, a começar a jogar o cam-peonato dos pequenos!

Era perfeitamente previ-sível. Há longo, longo tempo que a situação

de caos generalizado está ins-talada nos serviços de urgên-cia das principais unidades hospitalares espalhadas por todo o território nacional. Aliás, a situação caótica é recorrente quer nos hospitais quer nos centros de saúde, com os utentes a passarem longas horas, em muitos ca-sos a ultrapassarem as vinte e quatro horas. Obviamente que na origem do problema, além da falta de profissionais, está o encerramento de mui-tos outros serviços, também da falta de camas, resultando num elevado número de víti-mas, algumas delas mortais. Grande parte dos problemas que desembocam nas urgên-cias poderiam ser resolvidos pelos cuidados de saúde pri-mários, colocados em causa por via do encerramento dos serviços de proximidade, das extensões de serviços de saúde, dos serviços de aten-dimento permanente, como largamente é do conhecimen-to público. Ainda por via das erradas opções políticas do Governo PSD/CDS que leva-ram muitos dos profissionais da saúde a abandonarem o Serviço Nacional de Saúde e até o País.

São do conhecimento ge-ral os momentos dramáticos vividos nos principais hos-pitais do País, em particular nas grandes áreas metropoli-tanas de Lisboa e Porto. Ob-viamente que a nossa região, mais concretamente, o nosso Distrito, não passou incólume a esta situação extrema. São conhecidas as incidências gra-ves, tanto nas urgências, como

na falta de camas, além de muitas outras implicações em várias unidades de saúde do Distrito. A provar a gravida-de da situação que se vive, aí estão as apressadas visitas mi-nisteriais com a pretensão de atenuar os efeitos do enorme descontentamento das popu-lações e dos próprios profis-sionais do sector…

Perante este dramático cenário e consequentes inci-dências, registe-se a importan-te e louvável iniciativa sobre a saúde no distrito de Castelo Branco levada por diante pelo Partido Comunista Portu-guês (PCP) durante o mês de Janeiro. De facto, as delega-ções do PCP acompanhadas pela deputada Paula Santos realizaram uma jornada de visitas e contactos com as po-pulações em Penamacor, Vila de Rei, Sertã e Covilhã, ainda uma reunião com o Sindicato da Função Pública, também encontros e visitas com di-rigentes e profissionais nos centros de saúde de Penama-cor e Sertã, também ao Hos-pital do Fundão e à unidade de cuidados continuados em Vila de Rei. Sempre respeitan-do as respectivas diferenças e especificidades, já que há ma-térias que são comuns no que respeita às preocupações e à necessidade de intervenção e acompanhamento.

Obviamente, os proble-mas com meios técnicos e humanos vêm ao de cima, nomeadamente a falta de enfermeiros, de trabalhado-res operacionais e adminis-trativos e de médicos, como vem sucedendo na Covilhã e na Sertã (onde existem mais de mil utentes sem médico de família), ou ainda os CEI

utilizados para funções per-manentes, como acontece em Penamacor.

Na Urgência da Covilhã, com a falta dos meios neces-sários recorre-se ao trabalho temporário e à contratação de médicos à hora. Em meios mais pequenos e isolados as dificuldades são ainda maio-res, devido ao desmantela-mento e perda de valências ou falta de equipamentos, como o caso do SAP em Pe-namacor, cirurgia/ serviço de urgência no Fundão, unidade de internamento encerrada na Sertã, ou ainda nos meios de diagnóstico precários como o ECG e Raios X. Outra grande preocupação são as instala-ções do Centro de Saúde da Sertã, mesmo que à última da hora, curiosamente em plena visita da delegação do PCP, tenham sido anunciadas as verbas e as medidas para a realização das obras necessá-rias. Só que as obras tardam em arrancar…

Surpreendentemente e apesar da vital importância que as questões da saúde re-presentam para as populações da Região e do Distrito, a im-prensa regional e local preferiu quase ignorar uma iniciativa de enorme importância para as populações, limitando-se a noticiar a iniciativa do PCP sem qualquer destaque parti-cular, enfim, como se costuma dizer, marcando o “ponto” sa-tisfazendo a sua preferência e seguindo o habitual ritual das forças do “arco do po-der” local ou nacional, que são em suma, os verdadeiros patronos do “roteiro noticioso semanal”, de preferência com muitos e repetidos “bonecos”. PORQUE SERÁ? Siga o nosso jornal em recortes.pt

Então não levem a mal que se diga que é gritante o sofri-

mento dos mais fracos, a prepotência de quem pen-sa ter poder, a arrogância de quem pensa que mano-bra outros a troco de um escândalo palpitante ou de voyeurismo descarado. Inventamos desculpas para tudo. As desculpas servem para esconder outra coisa qualquer. De uma ponta à outra da Europa, de uma latitude a outra do globo, continuam a cometer-se a piores atrocidades em nome de não sabemos que deus impiedoso.

Os telejornais mos-tram homens prestes a cortar cabeças, que pedem avultados resgates para poupar a vida daqueles que

ali ficam presos como mos-cas numa teia de aranha.

É carnaval e nin-guém leva a mal? Que se atropelem instituições, se desacreditem funções, se esmaguem pessoas e tudo sob pretexto de populis-mo fácil. A culpa é deles. A culpa é sempre deles. E cada um olha para o outro com ar de quem lhe acaba de roubar o último osso por roer.

Ainda há quem se in-digne?

Ainda há quem diga não, como naquela canção em que o verso falava do último resistente? Da últi-ma cantiga no vento que passa …

Desculpem mas não acredito em vós, novos arautos da política mais

antiga que o mundo mo-derno testemunhou, novos e instáveis paladinos de causas que não são nem de vento. Mais confio na-queles homens furiosos que em tempos de Abril levaram avante as suas vo-zes, os seus trovões. Vós, empurrados por não sei que Zeus, de um Olimpo incerto, apenas inspirais desconfiança, desassosse-go inoperante e vazio, pe-rante esse vozear de quem pressiona e estica um cor-del. Cordas tinham os ba-téis destes lusos, quando se arriscaram a mostrar novos mundos ao mundo. Vós, de Ulisses ilustrados, em Troias e Peloponenses guerreando, não exibis se-não contas de mercearia pagas em “würstchen”.

Contas que outros pagam por convicção ou necessi-dade.

Não, ninguém leva a mal, neste tempo carnava-lesco, que uns se escodam atrás das máscaras de fal-sas contas, de falsos pre-textos. A troco de quanto se humilha gente? A troco de quanto se esconde e se revela. A troco de quanto se forjam ou se arrasam re-putações.

Europa, bela e míti-ca Europa, raptada por evidenciar seus encantos; Ditosos são, Esopo, He-ródoto, Aristófanes e Pla-

tão, entre muitos grandes filósofos de um Helénico império dos quais um La Fontaine inspirado repeti-ria: “vós cantastes, muito me apraz, então agora dan-çais”; grandiosa nação que ao mundo revelou a força e o fascínio da civilização … e agora tão pouco!

É Carnaval e ninguém leva a mal.

Apenas desça, a não ser que os interesses se conjuguem e que as contas a serem feitas sirvam mes-mo àqueles que sempre servem! Ninguém me con-vence de que os charmes

dos tardios efebos helenos valham mais que o foga-cho que dura o tempo do Carnaval, ainda que dure três dias por inteiro, assim reza o povo, que é quem sabe sempre mais. Já que depois de tempos, tem-pos virão, em que alguma claridade se fará e todo o engano fique aclarado e se esvaiam os pirilampos e outros vaga-lumes de en-ganos. Que Europa resista e não só a bela que Zeus raptou, mas esta em que eu vivo, medito e acredito.

É Carnaval ninguém me leve a mal!

Page 24: Edição nº 1093

· 24· Povo da Beira • 17 de fevereiro de 2015 • Edição 1093Última

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Carlos Pinto e Manuel Frexes, ex-autarcas da Co-vilhã e do Fundão respeti-vamente, foram agraciados por Cavaco Silva com o grau de Comendador da Ordem do Mérito.

O Presidente da Repú-blica quis assim homena-gear o poder local, através da condecoração de 15 an-tigos autarcas, sublinhando o contributo decisivo que as câmaras municipais deram

para o desenvolvimento do país em 40 anos de demo-cracia.

"Nestes 40 anos da nossa democracia, as au-tarquias locais deram um contributo decisivo para o desenvolvimento do país, para a melhoria das con-dições de vida da popula-ção, para a coesão social e territorial, construíram infra-estruturas básicas, equipamentos escolares,

de saúde, de desporto, de lazer, de cultura, recupera-ram o património histórico no nosso país", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Ca-vaco Silva, na cerimónia no Palácio de Belém.

Cavaco Silva destacou igualmente a "ajuda inesti-mável" que prestaram nos "momentos mais difíceis do país" às famílias mais atingidas. Além disso, acres-centou, os autarcas "permi-

tiram que o país avançasse para uma nova fase de des-centralização de competên-cias, fazendo a demonstra-ção de que a proximidade permite decisões mais acer-tadas".

O Presidente da Repú-blica assinalou ainda que ao distinguir presidentes de câmara que cumpriram pelo menos três mandatos se evi-dencia também "o pluralis-mo democrático do poder

local" e se reconhece a sua dedicação à causa pública.

Em nome dos 15 con-decorados, António Men-des, ex-autarca da CDU que esteve 24 anos à frente da Câmara Municipal de Cons-tância, agradeceu "o gesto de tão grande significado" do Presidente da República, recordando a transformação operada no país ao longo dos últimos 40 anos, em boa parte devido às realizações

das comunidades locais. "Aos eleitos locais

compete uma tarefa difícil, mas apaixonante", disse, considerando que em cada concelho se constrói "uma parcela de Portugal".

Entre os antigos autar-cas condecorados, o que mais tempo esteve em fun-ções foi Álvaro Pedro, que esteve oito mandatos, 35 anos, à frente da Câmara Municipal de Alenquer. ■

Presidente da República distingue Carlos Pinto e Manuel Frexes