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MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CENTRAL DE LICITAÇÕES 1 EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº 4/2016 Processo Administrativo 001.0000869.16.3 O Município de Porto Alegre, através da Central de Licitações da Secretaria Municipal da Fazenda, por meio da Comissão Especial de Licitação nomeada pela Portaria nº 176, de 08 de abril de 2016, situada na Rua Siqueira Campos, 1300, 3º andar, Centro, torna público que fará realizar licitação na modalidade CONCORRÊNCIA, do tipo TÉCNICA E PREÇO, no regime de empreitada por PREÇO GLOBAL, em conformidade com a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações, Lei Municipal 7.084/92, Lei Complementar nº 123 de 14/12/06, Lei Complementar 147 de 07/08/2014, Lei Municipal 10.687/09, a parte não revogada das Normas Gerais de Empreitada da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (NGE, Lei Municipal 3.876/1974) e demais normas aplicáveis ao objeto licitado. A abertura da presente licitação se dará conforme descrito abaixo: ENTREGA DOS ENVELOPES 01, 02 e 03 E ABERTURA DO ENVELOPE 01 LOCAL: Rua Siqueira Campos , nº 1300, 3º andar, Sala 301, Centro, Porto Alegre, RS, às 10h00min do dia 28/06/2016. 1. DO OBJETO 1.1 Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município, em imóvel situado á Av. Aureliano Figueiredo Pinto s/nº, (Aureliano Figueiredo Pinto esquina Av. Edvaldo Pereira Paiva), no município de Porto Alegre, com aproximadamente 10.000,00m 2 (dez mil metros quadrados) de área construída. 1.2 Constituem anexos deste instrumento convocatório, dele fazendo parte: ANEXO I Termo de Referência; ANEXO II Modelo da Proposta Técnica; ANEXO III Modelo da Proposta Comercial; ANEXO IV Planilha Anexa à Proposta Comercial; ANEXO V Critérios e Fatores de Julgamento da Proposta de Técnica e Preço;

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MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA

CENTRAL DE LICITAÇÕES

1

EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº 4/2016

Processo Administrativo 001.0000869.16.3

O Município de Porto Alegre, através da Central de Licitações da

Secretaria Municipal da Fazenda, por meio da Comissão Especial de Licitação nomeada

pela Portaria nº 176, de 08 de abril de 2016, situada na Rua Siqueira Campos, 1300, 3º andar,

Centro, torna público que fará realizar licitação na modalidade CONCORRÊNCIA, do tipo

TÉCNICA E PREÇO, no regime de empreitada por PREÇO GLOBAL, em conformidade com

a Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações, Lei Municipal 7.084/92, Lei

Complementar nº 123 de 14/12/06, Lei Complementar 147 de 07/08/2014, Lei Municipal

10.687/09, a parte não revogada das Normas Gerais de Empreitada da Prefeitura Municipal

de Porto Alegre (NGE, Lei Municipal 3.876/1974) e demais normas aplicáveis ao objeto

licitado.

A abertura da presente licitação se dará conforme descrito abaixo:

ENTREGA DOS ENVELOPES 01, 02 e 03 E ABERTURA DO ENVELOPE 01

LOCAL: Rua Siqueira Campos , nº 1300, 3º andar, Sala 301, Centro, Porto Alegre, RS, às

10h00min do dia 28/06/2016.

1. DO OBJETO

1.1 Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para

desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de

sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da

Procuradoria Geral do Município, em imóvel situado á Av. Aureliano Figueiredo Pinto s/nº,

(Aureliano Figueiredo Pinto esquina Av. Edvaldo Pereira Paiva), no município de Porto Alegre,

com aproximadamente 10.000,00m2 (dez mil metros quadrados) de área construída.

1.2 Constituem anexos deste instrumento convocatório, dele fazendo parte:

ANEXO I – Termo de Referência;

ANEXO II – Modelo da Proposta Técnica;

ANEXO III – Modelo da Proposta Comercial;

ANEXO IV – Planilha Anexa à Proposta Comercial;

ANEXO V – Critérios e Fatores de Julgamento da Proposta de Técnica e Preço;

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ANEXO VI – Minuta do Contrato;

ANEXO VII – Modelos de Declarações;

ANEXO VIII - Ordem de Serviço nº 07, de 19/07/1999, Ordem de Serviço nº 04, de

19/01/2000, e Ordem de Serviço nº 012, de 06/12/2004;

ANEXO IX – Decreto Municipal 19.224/2015

2. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

2.1 Somente poderão participar da presente licitação as interessadas sediadas no país que

possuam a qualificação e satisfaçam as condições exigidas neste edital para execução do

objeto licitado.

2.2 É vedada a participação de interessadas que:

a) estejam suspensas do direito de licitar ou impedidas de contratar com o Município de

Porto Alegre;

b) tenham sido declaradas inidôneas por ato do poder público;

c) tenham como sócio, diretor, gerente ou responsável técnico servidor ou dirigente de

qualquer órgão ou entidade vinculada ao Município de Porto Alegre;

d) que tenham em sua composição societária sócios em comum, gerentes ou diretores,

que concorram entre si;

e) estiverem sob processo de falência, recuperação judicial ou recuperação extrajudicial,

dissolução ou liquidação;

f) que tenham efetuado doação em dinheiro, ou bem estimável em dinheiro, a partido

político ou campanha eleitoral de candidato a cargo eletivo, a contar de 02 de outubro de

2015;

g) Que estejam proibidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, de

participar de licitação junto à Administração Pública Federal, Estadual, Municipal e Distrital

(Lei 12.529, de 30.11.2011, art. 38, inc. II).

2.2.1 O conceito de empresa suspensa do direito de licitar ou impedida de contratar

com o Município de Porto Alegre abrange a administração direta e indireta, as entidades com

personalidade jurídica de direito privado sob seu controle e as fundações por ela instituídas ou

mantidas, no prazo e nas condições do impedimento.

2.2.2 São consideradas inidôneas as empresas que assim o tenham sido declaradas

por qualquer Administração das esferas de governo Municipal, Estadual ou Federal, o que

abrange a administração direta e indireta, as entidades com personalidade jurídica de direito

privado e as fundações por elas instituídas ou mantidas.

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2.3 A participação da licitante neste procedimento licitatório implica a expressa

concordância aos termos deste edital.

2.4 A licitante deverá executar a prestação dos serviços objeto desta licitação de acordo

com as condições e especificações deste edital e seus anexos.

2.5 Na hipótese de participação de empresas em consórcio, observar-se-ão as seguintes

normas:

a) comprovação de compromisso, por escrito, público ou particular, de constituição do

consórcio, subscrito pelas empresas consorciadas, estabelecendo, com clareza e precisão,

compromisso destas entre si e em relação ao objeto desta licitação, bem como a indicação da

empresa líder e responsável principal pelos atos praticados pelo consórcio, que exercerá a

liderança e a representação do consórcio perante o Município de Porto Alegre, com poderes

inclusive para transferir, requerer, receber e dar quitação, devendo a empresa líder,

obrigatoriamente, ter a maior participação no consórcio;

b) apresentação, por parte das empresas consorciadas, da documentação comprobatória

de sua habilitação jurídica, qualificação técnica, regularidade fiscal e trabalhista, qualificação

econômico-financeira e de cumprimento ao disposto no inciso XXXIII do art. 7º da

Constituição Federal, admitindo-se, para efeito de qualificação econômico-financeira, o

somatório dos valores de cada consorciado, na proporção de sua respectiva participação, e

para a qualificação técnica, a apresentação de atestados das empresas consorciadas, em

conjunto ou separadamente;

c) responsabilidade solidária pelos atos praticados em consórcio das empresas dele

integrantes, tanto nas fases licitatórias quanto na execução do CONTRATO, bem como pelos

encargos fiscais, trabalhistas, previdenciários e administrativos referentes ao objeto do

CONTRATO, até o seu recebimento definitivo por parte do MUNICÍPIO;

d) não será permitida a participação de empresa consorciada, suas coligadas,

controladas, controladora ou sob controle comum em mais de um consórcio ou isoladamente.

Caso uma Licitante participe de um consórcio, ficará ela impedida de participar isoladamente

da CONCORRÊNCIA, permanecendo a sua participação apenas no referido consórcio;

e) comprovação de compromisso de que o consórcio não terá a sua composição ou

constituição alteradas, ou sob qualquer forma modificadas, sem prévia e expressa anuência

da CONTRATANTE.

2.6 As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP), participantes da

presente licitação beneficiar-se-ão do tratamento diferenciado e favorecido estabelecido pela

Lei Complementar nº 123/2006 e suas alterações.

2.6.1 As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP), quando

participando em consórcio, não poderão beneficiar-se do previsto no item 2.6.

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2.7 Cada licitante apresentar-se-á, com apenas um representante legal que, devidamente

munido de credencial conforme modelo 6 do ANEXO VII deste edital, será o único admitido a

intervir em todas as fases do procedimento licitatório, por escrito ou oralmente. A não

apresentação da carta de credenciamento não implica a inabilitação da licitante, mas impede

a manifestação oral ou escrita com relação às decisões tomadas pela Comissão de Licitação,

ou ainda para a interposição ou desistência de eventuais recursos.

2.7.1 A carta de credenciamento deverá estar fixada na parte externa do

ENVELOPE 01 – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO.

2.8 Não será admitido o credenciamento de um mesmo representante para licitantes

distintos, sendo válido apenas o primeiro credenciamento feito para uma licitante,

desconsiderando-se os demais.

3. DAS CONDIÇÕES DE APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO E DAS PROPOSTAS

TÉCNICA E COMERCIAL

3.1 No local, data e hora indicados no preâmbulo deste edital, a Comissão de Licitação

receberá os envelopes contendo a DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO e a GARANTIA DA

PROPOSTA, a PROPOSTA TÉCNICA e a PROPOSTA COMERCIAL, entregues por

representante devidamente credenciado.

3.1.1 A Administração reserva-se o direito de transferir o local, a data e a hora para o

recebimento dos envelopes e a abertura das propostas, descabendo, em função disso,

qualquer direito das licitantes à indenização.

3.2 Serão exigidos 03 (três) envelopes:

a) ENVELOPE 01 – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO

b) ENVELOPE 02 – PROPOSTA TÉCNICA

c) ENVELOPE 03 – PROPOSTA COMERCIAL

3.3 Os documentos relativos à habilitação, às propostas técnica e comercial e à garantia da

proposta de cada licitante deverão ser apresentados em envelopes separados, fechados e

indevassáveis, sob pena de desclassificação, contendo em sua parte externa os seguintes

dizeres:

ENVELOPE 01

DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

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CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 04/2016

RAZÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU CONSÓRCIO

ENVELOPE 02

PROPOSTA TÉCNICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

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CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 04/2016

RAZÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU CONSÓRCIO

ENVELOPE 03

PROPOSTA COMERCIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

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CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 04/2016

RAZÃO SOCIAL DA PROPONENTE OU CONSÓRCIO

3.4 Depois de iniciados os trabalhos de abertura dos ENVELOPES 01 não serão recebidos

outros documentos ou propostas, nem serão permitidos quaisquer adendos ou alterações nos

documentos ou propostas que tiverem sido apresentados, ressalvada a possibilidade de

realização de diligências pela Comissão de Licitação.

3.5 Somente terão direito a usar a palavra, rubricar a documentação e as propostas,

apresentar reclamações, impugnações ou recursos e assinar atas, os representantes

credenciados pelas licitantes, com poderes para tal, nos termos dos itens 2.5 e 2.6 deste

edital, e os membros da Comissão de Licitação presentes às reuniões.

3.6 A rubrica aposta em documentação não implicará o reconhecimento da validade de seu

conteúdo, mas tão somente a sua existência legal.

3.7 De todas as reuniões do procedimento licitatório serão lavradas atas, as quais conterão

as principais ocorrências, inclusive eventuais manifestações dos proponentes, por eles

reduzidas a termo, devendo cada ata ser assinada pelos membros da Comissão de Licitação

presentes à reunião e pelos representantes das licitantes devidamente credenciados.

3.8 É facultado à Comissão de Licitação, sempre que julgar necessário, determinar a

realização de reuniões específicas para divulgar o resultado de suas decisões.

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3.9 Todos os atos do procedimento licitatório serão públicos.

3.10 A licitante é responsável, sob as penas da lei, pela fidelidade e legitimidade das

informações e dos documentos apresentados em qualquer fase da licitação.

3.11 A irregularidade que não afete o conteúdo ou idoneidade do documento não constituirá

causa de inabilitação ou de desclassificação.

4. DA GARANTIA DA PROPOSTA

4.1 Deverá ser incluída no ENVELOPE 1 a cópia do comprovante de prestação da garantia de

manutenção da proposta emitido pela Secretaria Municipal da Fazenda, nos termos deste

item.

4.2 A Garantia de Manutenção de Proposta obedecerá ao seguinte:

a) como Garantia de Manutenção de Proposta, a Licitante deverá oferecer caução em

dinheiro, carta de fiança bancária ou seguro-garantia;

b) a garantia deverá ser entregue na Secretaria Municipal da Fazenda, situada na rua

Siqueira Campos, 1300, 4º andar, sala 402, Centro Histórico, Porto Alegre, RS. O atendimento

é realizado nos dias úteis, das 9h às 11h30min e das 13h30min às 17h, e as dúvidas

referentes exclusivamente à garantia da proposta podem ser esclarecidas pelos fones (51)

3289 3830 e (51) 3289 1644.

c) a Garantia de Manutenção de Proposta, independentemente do valor da respectiva

proposta, deverá ser efetuada no valor equivalente a 1% (um por cento) do valor estimado da

licitação, conforme item 7.1 deste EDITAL. A garantia deverá ser prestada em nome do

Município de Porto Alegre, com o CNPJ nº 92.963.560/0001-60;

d) a Garantia de Manutenção de Proposta deverá ter prazo de validade de 60 (sessenta) dias,

contados da data da sessão de recebimento dos envelopes, devendo ser prorrogada no caso

de o Município solicitar e a LICITANTE anuir;

e) a recusa na prorrogação da Garantia de Manutenção de Proposta implica a desistência de

continuar no processo licitatório;

f) a Garantia de Manutenção de Proposta oferecida pela LICITANTE adjudicada será

liberada/devolvida após a assinatura do Contrato;

g) as Garantias de Manutenção de Proposta oferecidas pelas demais proponentes

classificadas serão liberadas/devolvidas até 15 (quinze) dias após a data da solicitação formal

da liberação/devolução apresentada no Protocolo Administrativo da Prefeitura Municipal de

Porto Alegre;

h) as liberações/devoluções de garantia previstas na alínea “g” só poderão ser solicitadas

após a assinatura do Contrato pela Licitante adjudicada;

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i) as Garantias de Manutenção de Proposta oferecidas pelas Licitantes inabilitadas ou

desclassificadas serão liberadas/devolvidas a partir do décimo quinto dia útil contado da

decisão a que não caiba mais recurso, mediante solicitação formal no Protocolo Administrativo

da Prefeitura Municipal de Porto Alegre;

j) a Garantia de Manutenção de Proposta poderá ser apropriada pelo Município de Porto

Alegre se a Licitante desistir de sua proposta durante o prazo de validade, observado o

disposto no § 6º do art. 43 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e alterações, ou

se a LICITANTE vencedora, dentro do prazo fixado, deixar de assinar o Contrato.

5. DA APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO (ENVELOPE 01)

5.1 O ENVELOPE 01 – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO deverá conter a garantia da

proposta e os documentos relativos à habilitação jurídica, à regularidade fiscal e trabalhista, à

qualificação econômico-financeira, à qualificação técnica e ao cumprimento do disposto no

inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.

5.2 As certidões que não tenham prazo de validade legal ou não tenham prazo de validade

expresso no corpo do próprio documento ter-se-ão como válidas pelo prazo de 90 (noventa)

dias, contados da data da sua emissão.

5.3 Os documentos necessários à habilitação da proponente deverão ser apresentados em

original ou cópia reprográfica autenticada por cartório competente, ou por servidor da

Administração Municipal de Porto Alegre ou, ainda, em publicação de órgão de imprensa

oficial, com folhas numeradas em ordem crescente.

5.4 Na hipótese de autenticação de documentos por servidor da Administração Municipal

de Porto Alegre, a licitante deverá apresentar os documentos originais e suas respectivas

cópias reprográficas.

5.4.1 A autenticação de documentos por servidor da Administração Municipal de Porto

Alegre deverá ser previamente agendada pela licitante e será feita, no máximo, até o segundo

dia útil imediatamente anterior à data marcada para a abertura dos envelopes.

5.4.2 Na abertura dos envelopes não haverá, em nenhuma hipótese, confrontação de

documentos para autenticação.

5.5 Não serão aceitos protocolos de entrega, requisição de documentos ou cópias

reprográficas efetuadas por fac-símile em substituição aos documentos exigidos neste edital.

5.6 Os certificados e certidões emitidos por meio de sistema eletrônico ficarão

condicionados à verificação pela Administração Municipal de Porto Alegre, devendo ser

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certificada por servidor municipal nos autos do processo administrativo, podendo a licitante

apresentar o certificado/certidão já conferido pelo órgão emitente.

5.6.1 Na hipótese descrita no caput deste item, o servidor do Município de Porto Alegre

poderá confirmar quaisquer informações necessárias ou anexar cópia do próprio certificado

emitido on-line.

5.7 Os documentos apresentados deverão ser, obrigatoriamente, da mesma sede, com

exceção dos documentos que são válidos para a matriz e todas as filiais. O Contrato será

celebrado com a sede que apresentou a documentação.

5.8 A ausência de alguma informação em documento exigido neste edital poderá ser

suprida pela Comissão de Licitação se os dados existirem em outro documento.

5.9 Havendo recursos, a Comissão de Licitação os apreciará e, caso não reconsidere sua

posição, caberá à autoridade competente a decisão em grau final.

5.10 Após a habilitação, poderá a licitante ser desclassificada por motivo relacionado com a

capacidade jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, qualificação econômico-financeira,

qualificação técnica e/ou inidoneidade em razão de fatos supervenientes ou somente

conhecidos após o julgamento.

5.11 Os documentos relativos à habilitação jurídica são os seguintes:

a) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se

tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de

documentos de eleição de seus administradores;

b) inscrição do ato constitutivo no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, no caso de

sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria em exercício;

5.11.1 No caso de empresas reunidas em consórcio, deverão ser apresentados

ainda os seguintes documentos:

5.11.1.1 Compromisso de constituição do consórcio, subscrito pelas

consorciadas, contendo:

a) denominação do consórcio;

b) composição do consórcio, indicando o percentual de participação de cada

empresa consorciada;

c) organização do consórcio;

d) objetivo do consórcio;

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e) prazo de duração do consórcio, que não deve ser inferior ao da duração

do CONTRATO;

f) a responsabilidade solidária de todos os participantes do consórcio,

perante o CONTRATANTE, pelos atos praticados no âmbito desta

CONCORRÊNCIA e na execução do CONTRATO;

g) indicação da empresa líder como responsável junto ao CONTRATANTE

por todos os empreendimentos que envolvam o consórcio, devendo esta,

obrigatoriamente, ter a maior participação no consórcio.

5.11.1.2 Instrumento de procuração pública outorgando à empresa líder

poderes expressos, irretratáveis e irrevogáveis para concordar com condições,

transigir, renunciar a recursos, compromissar-se, receber citações, assinar

quaisquer papéis, documentos e instrumentos de contratação relacionados com o

objeto deste EDITAL.

5.12 Os documentos relativos à regularidade fiscal e trabalhista são os seguintes:

a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

b) Prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver,

relativo ao domicílio ou sede da licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível

com o objeto contratual;

c) Prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

mediante certificado emitido pela Caixa Econômica Federal, nos termos do art. 27, alínea “a”,

da Lei nº 8.036/90;

d) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, mediante a apresentação da

Certidão Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e a Dívida Ativa da União, em

substituição às exigidas nos itens “d.1” e “d.2”:

d.1) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, inclusive Dívida Ativa,

mediante apresentação de certidão(ões).

d.2) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social, mediante Certidão

Negativa de Débitos relativos às contribuições sociais.

e) Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual, abrangendo todos os tributos

administrados pelo Estado, através de certidão de quitação de tributos estaduais relativa ao

domicílio ou sede da licitante;

f) Prova de regularidade para com a Fazenda Municipal, abrangendo todos os tributos

administrados pelo Município, através de certidão(ões) de quitação de tributos municipais

relativa(s) ao domicílio ou sede da licitante;

g) Declaração, em papel que identifique a Licitante, de não infração ao disposto no art.

7º, inciso XXXIII, da Constituição Federal, conforme modelo 3 do ANEXO VII deste

instrumento.

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h) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante

a apresentação de certidão negativa, nos termos do Título VII-A da Consolidação das Leis do

Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1

o de maio de 1943.

5.12.1 As certidões relativas à regularidade fiscal deverão abranger todos os tributos

da esfera de governo emitente.

5.12.2 As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte poderão participar do

presente certame, devendo apresentar os documentos acima mencionados, mesmo que

estes apresentem alguma restrição. (Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006).

5.12.3 Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será

assegurado o prazo de 05 (cinco) dias úteis, prorrogáveis por mais 05 (cinco) dias úteis a

critério da Administração Pública Municipal.

5.12.4 A não-regularização da documentação, no prazo previsto no § 1º do Artigo 43

da Lei Complementar 123/06, implicará decadência do direito à contratação, sendo facultado

à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para

assinatura do Contrato, ou revogar a licitação.

5.12.5 As Microempresas e Empresas de Pequeno Porte integrantes de consórcio

não poderão usufruir do benefício concedido no item 5.12.3.

5.13 A documentação relativa à qualificação econômico-financeira consistirá de:

a) certidão negativa de falência e concordata e de recuperação judicial e extrajudicial,

expedida pelo Distribuidor da sede da licitante;

b) Balanço Patrimonial (Ativo, Passivo, Demonstrativo de Resultado e Termo de Abertura e

Encerramento) do último exercício social, registrado na Junta Comercial ou publicação no

Diário Oficial, ou Sistema Público de Escrituração Digital - SPED (Recibo de entrega de Livro

Digital, Requerimento de Autenticação de Livro Digital – estes dois documentos podem ser

substituídos pelo Termo de Autenticação - Ativo, Passivo, Demonstrativo de Resultado e

Termo de Abertura e Encerramento), que comprovem a boa situação financeira da empresa,

vedada a substituição por balancetes ou balanços provisórios, conforme Ordem de Serviço n.º

07, de 27/07/1999, alterada pela Ordem de Serviço nº 04, de 24/01/2000 e pela Ordem de

Serviço nº 13, de 18/08/2004, conforme ANEXO VIII deste EDITAL;

c) Se Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) apresentar Declaração

Anual pelo Simples Nacional ou Declaração de Imposto de Renda;

d) Cópia do comprovante de prestação da garantia de manutenção da proposta emitido

pela Secretaria Municipal da Fazenda, nos termos do item 4 deste edital.

5.14 Os documentos relativos à qualificação técnica são os seguintes:

a) Apresentar Certificado de Registro ou Inscrição do Conselho Regional de Engenharia e

Agronomia (CREA) e/ou do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) do Estado de

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origem, domicílio ou sede do licitante, que comprove a regularidade do mesmo perante a

Autarquia, inclusive quitação com as respectivas obrigações;

b) Atestado(s) de capacidade técnica emitido(s) por pessoa jurídica de direito público ou

privado, acompanhado da respectiva certidão de acervo técnico do CREA ou CAU, que

comprove(m) o desempenho satisfatório de profissional (ou profissionais) de nível superior

vinculado(s) à empresa licitante na elaboração de projetos com características equivalentes

ou superiores às do objeto da licitação, limitadas às seguintes parcelas de maior relevância

técnica e valor significativo:

I) Projeto arquitetônico executivo;

II) Projeto de fundações;

III) Projeto estrutural;

IV) Projeto de Instalações elétricas;

V) Projetos de Instalações hidráulicas;

VI) Projeto de climatização.

c) Declaração de constituição da equipe técnica da licitante, conforme o modelo 8 do

ANEXO VII do Edital, contendo a relação dos profissionais vinculados à empresa licitante,

responsáveis técnicos pela elaboração dos projetos objeto do presente certame, com as

respectivas certidões de registro de pessoa física no CREA (Conselho de Engenharia e

Arquitetura) ou CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo). Todos os profissionais

detentores das Certidões de Acervo Técnico (CAT) relativas aos atestados apresentados nas

fases de habilitação e das propostas técnicas deverão estar mencionados nesta relação,

sendo desconsiderados os atestados apresentados em nome de profissional ausente. Poderá

ser utilizada a relação do, ou modelo próprio da licitante, desde que presentes as informações

mínimas solicitadas no referido modelo e a declaração ali constante;

d) “Declaração Formal” do licitante, sob as penas da Lei, de que disporá para a execução

do contrato de pessoal qualificado, aparelhamento técnico adequado e disponível para

cumprir o objeto da licitação e de que aceita como válidas as condições para a realização dos

serviços conforme consta da proposta apresentada, conforme modelo do modelo 2 do

ANEXO VII.

e) Declaração de vistoria, nos termos do modelo 7 do ANEXO VII deste Edital, avalizada

pelo servidor municipal que acompanhou a licitante ao local. Será inabilitada a licitante que

não apresentar esta Declaração, ou que apresentá-la sem o aval do servidor que a

acompanhou.

5.14.1 A visita ao terreno do projeto a fim de tomar conhecimento das condições locais

para elaboração da proposta será obrigatória. As visitas deverão ser agendas

antecipadamente, com no mínimo 01 (um) dia útil de antecedência, diretamente com técnicos

da GEAR – Gerência de Engenharia e Arquitetura da PGM, nos fones: (51) 3289-1667 e

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3289-1630 e pelo e-mail [email protected]. A licitante deverá levar a Declaração do

modelo 7 do ANEXO VII totalmente preenchida, a qual será avalizada pelo servidor municipal

após o término da vistoria.

5.15 O ENVELOPE 01 – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO deverá conter também os seguintes documentos:

a) declaração de plena aceitação dos termos da Concorrência, conforme modelo 1 do

ANEXO VII deste edital;

b) declaração de não inidoneidade, conforme modelo 4 do ANEXO VII deste edital.

c) declaração de cumprimento do art. 7º, inciso XXXIII, da Constituição Federal, conforme

modelo 3 do ANEXO VII deste edital;

d) declaração negativa de doação eleitoral, conforme modelo 5 do ANEXO VII deste

edital.

6. DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA (ENVELOPE 02)

6.1 A PROPOSTA TÉCNICA deverá ser entregue em uma via, em português, impressa em

papel identificado (timbre, impressão ou carimbo do CNPJ da proponente), sem emendas,

ressalvas, rasuras ou entrelinhas, datada e assinada na última folha e rubricada nas demais,

conforme o modelo do ANEXO II, acompanhada dos documentos complementares

determinados no item 6.2.1, com folhas numeradas em ordem crescente.

6.1.1 A identificação da licitante deverá conter:

a) Razão Social;

b) Número no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda –

CNPJ/MF;

c) Inscrição Estadual ou Municipal, quando for o caso;

d) Nome do responsável/dados de contato;

e) Endereço completo, número de telefone e fax e endereço eletrônico.

6.1.2 Na hipótese de participação de empresas em consórcio, a PROPOSTA

TÉCNICA deverá ser entregue em papel que identifique o consórcio.

6.2 A Proposta Técnica deverá ser apresentada de acordo com o disposto neste edital e

estará sujeita à pontuação, cuja sistemática de avaliação definirá a classificação da licitante, e

atenderá aos requisitos de que tratam o ANEXO V – Critérios e Fatores de Julgamento da

Proposta de Técnica e Preço deste edital.

6.2.1 A licitante também deverá incluir no ENVELOPE 02 todos os atestados técnicos

e respectivas Certidões de Acervo Técnico (CATs) junto ao CREA ou CAU relacionados na

grade da PROPOSTA TÉCNICA.

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6.2.2 A pontuação máxima possível da PROPOSTA TÉCNICA será de 60 (sessenta)

pontos.

7. DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL (ENVELOPE 03)

7.1 O preço máximo que o Município se dispõe a pagar pela prestação dos serviços objeto

desta licitação é de R$ 1.165.408,18 (um milhão, cento e sessenta e cinco mil, quatrocentos e

oito reais e dezoito centavos).

7.2 O ENVELOPE 03 – PROPOSTA COMERCIAL deverá conter a Proposta Comercial,

conforme modelo do ANEXO III, em uma via, em português, impressa em papel identificado

(timbre, impressão ou carimbo do CNPJ da proponente), sem emendas, ressalvas, rasuras ou

entrelinhas, datada e assinada pelo(s) seu(s) representante(s) legal(ais).

7.2.1 A identificação da proponente deverá conter a razão social, o CNPJ e o

endereço, podendo conter, ainda, o número do telefone/fax, e-mail e outros elementos de

identificação. Na hipótese de participação de empresas em consórcio, a PROPOSTA

COMERCIAL deverá ser entregue em papel que identifique o consórcio.

7.2.2 A proposta comercial também deverá conter o nome completo, cargo, RG e CPF

do responsável legal para a assinatura do instrumento contratual.

7.2.3 A proposta comercial deverá ser apresentada em valores expressos na moeda

corrente nacional, escritos com valores numéricos e por extenso, considerando até 2 (duas)

casas depois da vírgula.

7.2.4 Juntamente com a proposta comercial, deverá ser elaborada planilha conforme o

ANEXO IV (Planilha Anexa à Proposta Comercial), considerando as atividades a serem

desenvolvidas, as unidades de medida e as quantidades, os valores unitários, o valor de cada

um dos itens e o somatório dos valores de todos os itens (Valor Global). Serão

desclassificadas as propostas que discriminarem na sua planilha valores unitários superiores

aos estipulados na planilha do ANEXO IV.

7.2.5 A proposta comercial será considerada completa e deverá abranger todos os

tributos (impostos, taxas, emolumentos, contribuições fiscais e parafiscais), custos relativos a

todos os serviços preliminares, complementares ou provisórios necessários à perfeita

execução dos serviços, custos relativos ao fornecimento de mão-de-obra, encargos sociais e

trabalhistas, administração e equipamentos necessários à execução do objeto da presente

licitação, transporte de material e de pessoal, bem como lucro e qualquer despesa, acessória

e/ou necessária, não especificada neste instrumento convocatório.

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7.2.6 Na hipótese de erro no valor da proposta comercial, da planilha anexa à proposta

e/ou nas demais condições apresentadas, não serão admitidas retificações por parte da

licitante.

7.2.7 Sem prejuízo do disposto no item 7.2, os interessados poderão utilizar

padronização própria para a apresentação das propostas comerciais. Deverão, contudo,

observar obrigatoriamente que, nas descrições apresentadas, haja a totalidade das

informações para o completo atendimento e entendimento das exigências expressas neste

instrumento.

7.2.8 Serão aceitas propostas e respectivas planilhas em que se constatem erros nos

cálculos propostos, reservando-se à Comissão de Licitação o direito de corrigi-los da seguinte

forma:

a) o erro de multiplicação de valores unitários pelas quantidades correspondentes será

retificado mantendo-se o preço unitário e a quantidade, corrigindo-se o valor total;

b) o erro de adição será retificado conservando-se as parcelas corretas e alterando-se o

Valor Global proposto pelo Valor Global corrigido;

c) havendo divergência entre o Valor Global apresentado em números e o Valor Global

escrito por extenso, a Comissão de Licitação procederá conforme o estabelecido nas alíneas

“a” e “b” deste subitem e fará a devida correção, declarando o valor válido para a

Concorrência.

7.2.9 A pontuação máxima da PROPOSTA COMERCIAL será de 40 (quarenta)

pontos para a proposta que apresentar o Menor Valor Global, sendo as demais classificadas

de acordo com os critérios estabelecidos no ANEXO V – Critérios e Fatores de Julgamento da

Proposta de Técnica e Preço.

7.2.10 O prazo de validade da proposta deverá ser de 60 (sessenta) dias a contar de

sua apresentação, podendo a licitante oferecer prazo superior.

8. DA ABERTURA DOS ENVELOPES

8.1 No dia, horário e local estabelecidos, na presença dos membros da Comissão de

Licitação e dos representantes das licitantes, em sessão pública, será aberto o ENVELOPE

01 – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO. Da sessão pública de abertura dos ENVELOPES

01 será lavrada ata circunstanciada dos fatos.

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8.2 Os documentos retirados do ENVELOPE 01 serão rubricados pelos representantes

credenciados das licitantes, os quais poderão fazer o exame dos documentos, registrando-se

em ata qualquer observação entendida como cabível.

8.2.1 Havendo necessidade, a Comissão de Licitação poderá deliberar sobre o

agendamento de datas para que as licitantes procedam ao exame dos documentos.

8.3 Os envelopes contendo as propostas técnica (ENVELOPE 02) e comercial (ENVELOPE

03) serão rubricados pelos representantes credenciados das proponentes e pelos membros

da Comissão de Licitação presentes à reunião.

8.4 Os envelopes contendo as propostas técnica e comercial, acondicionados em

invólucros devidamente fechados à vista dos presentes, ficarão sob a guarda da Comissão de

Licitação.

8.5 Os ENVELOPES 02 e 03 serão abertos posteriormente, em datas designadas pela

Comissão de Licitação e publicadas no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (DOPA)

com antecedência mínima de 48h (quarenta e oito horas).

8.6 A COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO poderá, a seu exclusivo critério e de acordo

com a conveniência administrativa, suspender as sessões da licitação, convocando os

LICITANTES para se apresentarem em outro horário ou data.

9. DO JULGAMENTO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

9.1 Após a apreciação e o julgamento da documentação recebida, a Comissão de Licitação

divulgará o resultado da fase de habilitação, com a indicação do nome das licitantes

habilitadas e das inabilitadas para concorrer à licitação.

9.2 Será considerada habilitada a licitante que apresentar todos os documentos em

conformidade ao estabelecido no item 5 do presente edital.

9.3 Será inabilitada a licitante cuja documentação não esteja em consonância com as

exigências do item 5 deste instrumento convocatório.

9.4 Os envelopes 02 e 03 das licitantes que não forem habilitadas serão mantidos

incólumes e ficarão à disposição dos respectivos proponentes para serem retirados no prazo

de 15 dias após a publicação do resultado final, findo o qual serão inutilizados sem quaisquer

formalidades.

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10. DO JULGAMENTO DA PROPOSTA TÉCNICA E DA PROPOSTA COMERCIAL

10.1 A Comissão de Licitação verificará se os envelopes entregues pelas proponentes habilitadas estão em conformidade com o edital.

10.2 Não serão aceitas as propostas que:

a) deixarem de atender, no todo ou em parte, as condições deste edital;

b) não obtiverem na proposta técnica a pontuação mínima de 20 (vinte) pontos;

c) propuserem encargos financeiros ou oferecerem vantagens baseadas nas ofertas das

demais licitantes;

d) propuserem preço global superior ao fixado no item 7.1 deste edital, ou preços unitários

superiores ao definido pela Administração em qualquer dos serviços discriminados na planilha

anexa à PROPOSTA COMERCIAL;

e) sejam inexequíveis, nos termos do art. 48 da Lei nº 8.666/1993 e alterações;

f) apresentarem irregularidades, vícios ou defeitos que impossibilitem seu o entendimento.

10.3 O julgamento será efetuado de acordo com o que dispõe os artigos 45 e 46 da Lei nº

8.666/1993 e alterações. A Comissão de Licitação adotará como critério único de julgamento

a maior Nota Final classificatória da licitante (NF) com base na pontuação total (soma dos

pontos) obtida pelas licitantes nos fatores e critérios estabelecidos no ANEXO V - Critérios e

Fatores de Julgamento das Propostas Técnica e Preço deste edital.

10.4 Serão abertos os ENVELOPES 2 – PROPOSTA TÉCNICA, das LICITANTES

habilitadas para análise e pontuação das PROPOSTAS TÉCNICAS, segundo os requisitos e

critérios de pontuação técnica previstos no ANEXO V – Critérios e Fatores de Julgamento da

Proposta de Técnica e Preço.

10.5 Decorrido o prazo de recursos contra a decisão da COMISSÃO ESPECIAL DE

LICITAÇÃO na fase de julgamento das PROPOSTAS TÉCNICAS, ou após o julgamento dos

recursos apresentados, serão abertos os ENVELOPES 3 - PROPOSTA COMERCIAL,

somente das LICITANTES habilitadas e classificadas tecnicamente. Nesta etapa, serão

avaliadas e pontuadas as PROPOSTAS COMERCIAIS das LICITANTES, conforme os

requisitos e critérios de pontuação previstos no ANEXO V – Critérios e Fatores de Julgamento

da Proposta de Técnica e Preço.

10.6 Concluídas as etapas de julgamento da PROPOSTA TÉCNICA e da PROPOSTA

COMERCIAL, será atribuída pela COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO a NOTA FINAL de

acordo com a média ponderada das PROPOSTAS TÉCNICA e COMERCIAL, conforme

determinado no ANEXO V – Critérios e Fatores de Julgamento da Proposta de Técnica e

Preço.

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10.7 As propostas serão classificadas em ordem decrescente da NOTA FINAL obtida pelas

LICITANTES, e será considerada vencedora a LICITANTE que obtiver a maior NOTA FINAL.

10.8 Em caso de empate de duas ou mais propostas na classificação final, será dada

preferência à LICITANTE que obtiver a maior Nota na PROPOSTA TÉCNICA. Persistindo o

empate, o desempate se fará por sorteio em sessão pública futura, para a qual todas as

licitantes interessadas serão convocadas através de publicação no Diário Oficial do Município

de Porto Alegre – DOPA, nos termos do § 2º do art. 45 da Lei nº 8.666/1993 e alterações.

10.8.1 O sorteio será realizado pela Comissão de Licitação utilizando envelope

contendo os nomes das licitantes empatadas, sendo considerada vencedora a licitante do

primeiro nome a ser escrutinado. As demais propostas empatadas serão classificadas na

ordem subsequente do escrutínio.

10.8.2 O referido sorteio realizar-se-á independente do comparecimento das licitantes,

circunstância esta que será devidamente registrada em ata.

11. DOS RECURSOS

11.1 Das decisões da Comissão de Licitação caberão recursos, nos termos do art. 109 da

Lei no 8.666/1993 e alterações.

11.2 As ocorrências havidas durante o ato de abertura dos envelopes contendo os

documentos de habilitação e as propostas serão registradas em ata, que será assinada pelos

membros da Comissão de Licitação e pelos representantes das licitantes credenciados nos

termos deste edital, presentes à reunião.

11.3 Qualquer recurso relativo a esta licitação deverá ser interposto no prazo legal e dirigido

ao presidente da Comissão de Licitação.

11.3.1 Todos os recursos interpostos deverão ser escritos em português, digitados ou

datilografados, impressos em papel identificado (timbre, impressão ou carimbo do CNPJ da

recorrente) e protocolados na Central de Licitações da Secretaria Municipal da Fazenda, sita à

Rua Siqueira Campos, nº 1300, 3º andar, sala 305, Centro, Porto Alegre, RS.

11.4 Interposto o recurso, dele será dada ciência às licitantes através de publicação no

Diário Oficial do Município de Porto Alegre - DOPA.

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11.5 As licitantes poderão impugnar os recursos no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados

da data da publicação de que trata o item 11.4 deste edital.

12. DA HOMOLOGAÇÃO DA LICITAÇÃO

12.1 Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos procedimentais, a

autoridade competente, à vista do relatório da Comissão de Licitação, proferirá sua decisão,

homologando, se for o caso, a licitação, e adjudicando o objeto ao vencedor.

12.1.1 Nos termos do art. 49 da Lei nº 8.666/1993 e alterações, a autoridade

competente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato

superveniente devidamente comprovado, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por

provocação de terceiros.

12.2 Homologada a licitação pela autoridade competente, o proponente vencedor será

convocado para assinar o CONTRATO, conforme o item 13 deste edital.

13. DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS E DA CONTRATAÇÃO

13.1 A formalização da contratação dos serviços se dará pela assinatura de Contrato

Administrativo, observadas as cláusulas deste edital e a proposta vencedora.

13.2 A adjudicatária será convocada para assinar o contrato no prazo de até 05 (cinco) dias

úteis.

13.3 Para a assinatura do contrato são obrigações da empresa adjudicatária:

a) prestar a Garantia de Execução do Contrato, conforme o item 14 deste edital;

b) manter as condições de habilitação estabelecidas no Edital.

13.4 Quando o proponente vencedor convocado dentro do prazo de validade da sua

proposta, não celebrar o contrato, ou não apresentar situação regular, no ato da assinatura

deste, será convocado outro licitante, observada a ordem de classificação, para celebrar o

contrato, e assim sucessivamente, sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis.

13.5 A Contratada, na execução dos serviços, sem prejuízo das responsabilidades

assumidas, poderá subcontratar, em parte o objeto, mediante prévia e escrita autorização do

MUNICIPIO, ressalvado o disposto da clausula 13.7.

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13.6 A CONTRATADA obriga-se a reparar, corrigir ou substituir, as suas expensas, no total

ou em parte, o objeto do presente Contrato, quando se verificarem vícios, defeitos ou

incorreções, resultantes da execução dos serviços ou dos materiais empregados.

13.7 A CONTRATADA não poderá transferir a terceiros a responsabilidade de que trata a

cláusula anterior na hipótese de subcontratação.

14. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO

14.1 No prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da convocação para a assinatura do(s)

contrato(s), a licitante vencedora deverá apresentar a Garantia de Execução do Contrato no

montante equivalente a 5% (cinco por cento) do valor total de cada contrato, cabendo ao

adjudicatário optar por uma das seguintes modalidades:

a) caução em dinheiro;

b) seguro garantia;

c) fiança bancária.

14.1.1 A licitante vencedora deverá providenciar o depósito da Garantia de Execução

do Contrato junto à Controladoria Geral do Município da Secretaria Municipal da Fazenda

(SMF), da Siqueira Campos, 1300, 4º andar, sala 402, Centro Histórico, Porto Alegre, RS. O

atendimento é realizado nos dias úteis, das 9h às 11h30min e das 13h30min às 17h, e as

dúvidas referentes exclusivamente à garantia do contrato podem ser esclarecidas pelos

fones (51) 3289 3830 e (51) 3289 1644.

14.2 A não apresentação da Garantia de Execução do Contrato pressupõe a desistência de

assinar o contrato, sujeitando-se a empresa às penalidades previstas no artigo 87 da Lei n°

8.666/1993 e alterações.

14.3 O valor da Garantia de Execução do Contrato deverá ser passível de execução como

compensação por perdas resultantes do não cumprimento, pela licitante adjudicada, de suas

obrigações contratuais.

14.4 A Garantia de Execução do Contrato deverá ter prazo de validade de 6 (seis) meses

além do prazo de vigência do contrato.

14.5 A Garantia de Execução do Contrato será liberada ou restituída 6 (seis) meses após o

término da vigência do contrato, mediante solicitação por escrito, e, quando em dinheiro,

atualizada monetariamente.

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14.6 Em caso de aditamento do valor contratado, a garantia inicial será reforçada em

qualquer uma das modalidades relacionadas no item 14.1 deste edital, de forma a sempre ser

equivalente a 5% (cinco por cento) do valor total do contrato.

15. DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

15.1. A execução dos serviços deverá ser realizada conforme disposições do ANEXO I –

Termo de Referência.

16. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

16.1 A CONTRATADA deverá cumprir fielmente as obrigações definidas neste Edital e seus

Anexos e no instrumento contratual, sendo vedada qualquer alteração sem a concordância,

por escrito, do MUNICÍPIO.

17. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

17.1 A CONTRATANTE obriga-se a: a) pagar o valor contratado;

b) prestar as informações e fazer os esclarecimentos solicitados pela CONTRATADA;

c) exercer amplo, irrestrito e permanente acompanhamento e fiscalização de todas as

fases de execução dos serviços;

d) advertir a CONTRATADA e, quando for o caso, aplicar as sanções administrativas

cabíveis, sempre que observar alguma irregularidade;

e) emitir termo de aceite dos serviços e produtos contratados, podendo rejeitá-los no

todo ou em parte, por meio de documento formal, fazendo constar o motivo e a

fundamentação;

f) receber, em definitivo, o objeto do contrato.

18. DO PRAZO DE EXECUÇÃO E DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

18.1 O prazo para execução e entrega dos serviços será de 240 (duzentos e quarenta) dias,

a contar do primeiro dia útil seguinte do recebimento, pela CONTRATADA, da Ordem de Início

dos Serviços.

18.1.1 O prazo de execução dos serviços mencionado no item 18.1 será dividido em

05 (cinco) etapas, contando sempre a partir da aprovação da etapa anterior, devendo as

etapas que não têm interferência com a anterior serem desenvolvidas concomitantemente. As

etapas de realização dos serviços serão as seguintes:

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a) 1ª Etapa - Execução de levantamento planialtimétrico, sondagens geotécnicas, laudo

de cobertura vegetal e elaboração de pré-estudo. Prazo: 60 dias.

b) 2ª Etapa – Elaboração de EVU (Estudo de Viabilidade Urbanistica) com obtenção da

licença ambiental. Prazo: 30 dias.

c) 3ª Etapa – Elaboração dos projetos arquitetônicos e paisagismo e obtenção da

licença ambiental. Prazo: 60 dias.

d) 4ª Etapa – Elaboração do detalhamento do projeto arquitetônico e dos projetos

complementares. Prazo: 60 dias.

e) 5ª Etapa – Elaboração de quantitativos, orçamentos e cronograma de obra. Prazo: 30

dias.

18.2 O pagamento relativo ao cumprimento das etapas será efetuado em 5 (cinco) parcelas,

proporcionalmente ao valor global contratado e conforme a tabela abaixo:

PRAZO DE

EXECUÇÃO (dias) ETAPAS DO PROJETO

PERCENTUAL DE

PAGAMENTO

60 1ª Etapa

Na aceitação do pré-estudo

10 %

30 2ª Etapa

Na aprovação do EVU pela CVEA

8 %

60 3ª Etapa

Na aprovação do projeto arquitetônico pela SMURB

19 %

60

4ª Etapa

No recebimento definitivo dos projetos

complementares e do detalhamento do projeto

arquitetônico

58 %

30 5ª Etapa

Na aceitação dos orçamentos, cronograma de obra e na emissão do Termo de Recebimento Definitivo

5 %

18.3 O pagamento será efetuado no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da

protocolização da fatura, devidamente atestado pela fiscalização dos serviços no Protocolo

Administrativo de competência do órgão contratante.

18.3.1 Se o vencimento do prazo para pagamento da fatura ocorrer em feriado, final

de semana ou em dia sem expediente na PMPA, este se dará no primeiro dia útil subsequente

ao vencido.

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18.3.2 O pagamento somente será liberado mediante apresentação da nota

fiscal/fatura de serviços, acompanhada da folha/planilha de medição atestada pela

Fiscalização do órgão contratante e dos seguintes documentos, devidamente atualizados:

I. GFIP/SEFIP completa do período da execução dos serviços contendo:

- GRF – Guia de Recolhimento FGTS - paga e autenticada; - RE – Relação dos Trabalhadores tendo a PMPA como Tomador da Obra (alocando trabalhador que trabalhou para PMPA); - Resumo Fechamento tomador/obra; - Resumo do fechamento – Empresa; - RET – Relação de Tomadores; - Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher a Previdência Social e outras Entidades por FPAS; - Protocolo de Envio de arquivos - Conectividade Social.

II. Certidões Negativas de Débito:

- relativa aos Tributos Federais e a Dívida Ativa da União; - de Tributos Diversos Municipais da sede da empresa; - de Regularidade do FGTS (CRF); - de Débitos Trabalhistas;

18.3.3 A nota fiscal fatura com defeitos ou vícios, ou ainda aquela que não cumprir

com o disposto acima, deverá ser retificada/substituída/complementada sendo que o prazo de

pagamento reiniciará após a regularização, sem quaisquer ônus para a CONTRATANTE.

18.3.3.1 A CONTRATANTE procederá às retenções devidas de acordo com a

legislação pertinente.

18.3.4 A Nota Fiscal/fatura relativa à 5ª parcela deverá ser protocolada somente após

a emissão do Termo de Recebimento Definitivo dos serviços contratados pela Fiscalização e

à apresentação das Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) / Registros de

Responsabilidade Técnica (RRT) de todos os projetos contratados, devidamente quitados,

nos termos e condições mencionados no ANEXO I – Termo de Referência.

19. DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

19.1 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a defesa

prévia, aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções, previstas no art. 87 da Lei nº

8.666/1993 e alterações:

a) advertência, por escrito;

b) multa, prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

c) suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com o

Município de Porto Alegre, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

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d) declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública,

enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou até que seja promovida a

reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

19.2 A adjudicatária arcará com a multa indenizatória de 10% (dez por cento) sobre o valor

global estimado da contratação se desistir do objeto contratado, recusando-se a assinar o

contrato.

19.3 A CONTRATADA arcará com multa indenizatória de 20% (vinte por cento) do valor total

do contrato se rescindir, sem justificativa, ou transferir integralmente o contrato objeto da

presente licitação, sem prejuízo da execução da garantia oferecida nos termos do item 14

deste edital, bem como da retenção dos créditos decorrentes do contrato, até o limite dos

prejuízos causados à CONTRATANTE.

19.4 A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada das notas

fiscais/faturas, cobrada judicial/extra-judicialmente ou, ainda, descontada da Garantia de

Execução do Contrato, a critério da Administração.

19.5 O prazo para defesa prévia será de 5 (cinco) dias úteis a contar da notificação.

19.6 Caberá recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da publicação da sanção no

Diário Oficial do Município de Porto Alegre.

19.7 Poderá ser aplicada multa indenizatória de 5% (cinco por cento) sobre o valor total

contratado quando a CONTRATADA:

a) prestar informações inexatas ou causar embaraços à fiscalização;

b) subcontratar, transferir ou ceder parte de suas obrigações a terceiros, sem a

autorização da CONTRATANTE;

c) desatender as determinações da fiscalização;

d) cometer quaisquer infrações às normas legais federais, estaduais ou municipais,

inclusive quanto às obrigações trabalhistas, previdenciárias e sociais.

e) praticar, por ação ou omissão, qualquer ato que, por culpa ou dolo, venha a causar

danos à CONTRATANTE ou a terceiros, independente da obrigação da CONTRATADA em

reparar os danos causados;

f) não alocar os recursos humanos especializados de que trata o ANEXO I deste edital,

em especial os responsáveis técnicos pela execução dos serviços;

19.8 As multas poderão ser aplicadas em dobro, sempre que se repetir o motivo.

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19.9 Além das multas indenizatórias previstas nos itens 19.2, 19.3 e 19.7 deste edital,

poderão ser aplicadas as seguintes multas:

a) 0,1% (um décimo por cento) do valor global do contrato, por dia de atraso, limitada a 10%

(dez por cento) do valor global contratado, por não iniciar a prestação dos serviços no prazo

estabelecido na “Ordem de Início dos Serviços”;

b) 0,1% (um décimo por cento) do valor global do contrato, por dia de atraso, limitada a 10%

(dez por cento) do valor global contratado, para cada etapa de execução, por atraso

injustificado na sua execução;

19.10 As penalidades de advertência por escrito e multa, bem como a de suspensão

temporária do direito de licitar e impedida de contratar com a Administração Municipal de

Porto Alegre, serão aplicadas pela CONTRATANTE, facultada a defesa prévia do interessado

no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados da data da sua notificação.

19.11 A declaração de inidoneidade é de competência do Secretário Municipal da Fazenda,

facultada a defesa da CONTRATADA, no prazo de 10 (dez) dias, contados da abertura para

vista do processo.

19.12 A recusa injustificada da adjudicatária em assinar o instrumento contratual, dentro do

prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da convocação pela Procuradoria-Geral do Município,

caracterizará o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-se a adjudicatária,

além da multa prevista no item 19.2, à pena de impedimento temporário para licitar ou

contratar com qualquer órgão da Administração Direta e Indireta do Município de Porto Alegre,

pelo período de 2 (dois) anos, contados da data de notificação da decisão final.

20. DA RESCISÃO DO CONTRATO

20.1 O contrato será rescindido sem qualquer espécie de indenização, observada a ampla

defesa e mediante a devida notificação, nas hipóteses previstas nos artigos 77 e 78 da Lei nº

8.666/1993 e alterações, obedecendo, ainda, ao disposto nos artigos 79 e 80 da mesma Lei.

20.2 Havendo a possibilidade legal da rescisão ser solicitada pela CONTRATADA, esta

deverá notificar a CONTRATANTE por meio de documento protocolizado, devidamente

fundamentado e comprovado.

20.3 A rescisão administrativa será apreciada e precedida de autorização escrita e

fundamentada da autoridade competente, devendo a CONTRATADA manter a execução do

contrato pelo prazo necessário para a Administração, se for de seu interesse, efetuar nova

contratação.

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20.4 Será motivo de rescisão contratual, sem direito à indenização de qualquer espécie, por

parte da CONTRATADA, se esta, além do previsto no art. 78 da Lei nº 8.666/1993 e

alterações:

a) subcontratar, transferir ou ceder parcialmente o contrato a terceiros sem a autorização

prévia e expressa da contratante;

b) subcontratar, transferir ou ceder integralmente o contrato a terceiros;

c) executar trabalhos com imperícia técnica;

d) requerer recuperação judicial ou extrajudicial;

e) demonstrar incapacidade técnica, desaparelhamento ou má-fé;

f) tiver títulos protestados ou emitir cheques sem a suficiente provisão de fundos, que

caracterizem a sua insolvência.

20.5 Na hipótese da CONTRATANTE não utilizar a prerrogativa de rescindir o contrato, a

seu exclusivo critério poderá suspender a execução do contrato e/ou sustar o pagamento das

faturas, até que a CONTRATADA cumpra integralmente a condição contratual infringida.

20.6 A CONTRATADA reconhecerá os direitos da CONTRATANTE, no que couber, nos

casos de rescisão previstos nos artigos 77, 78 e 80 da Lei nº 8.666/1993 e alterações.

20.7 Rescindido o contrato, a CONTRATADA ficará sujeita às penalidades previstas neste

edital e no contrato, não tendo direito a qualquer indenização, ressalvado o disposto no § 2º

do art. 79 da Lei nº 8.666/93 e alterações.

20.8 Em especial constituem motivos para a rescisão do contrato, por ato unilateral da

CONTRATANTE:

a) o não cumprimento, ou o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações e

prazos;

b) a lentidão no cumprimento do contrato;

c) o atraso no início da prestação do serviço;

d) a paralisação total ou parcial do serviço;

e) o desatendimento das determinações da fiscalização;

a) o cometimento reiterado de faltas;

21. DA FISCALIZAÇÃO

21.1 A fiscalização do contrato será feita diretamente por servidores indicados pela

CONTRATANTE ou por meio de empresa ou instituição contratada ou conveniada para este

fim.

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21.2 A fiscalização deverá recusar os serviços que tenham sido executados em desacordo

com as condições definidas neste edital ou em desacordo com as normas técnicas e a

legislação pertinente.

21.3 A fiscalização do contrato procederá a verificação e a aprovação dos documentos de

medição, boletins, relatórios, fotos, plantas e outros documentos fornecidos pela

CONTRATADA decorrentes da execução dos serviços objeto desta licitação, sendo-lhe lícito

opinar, propor modificações ou determinar que os serviços sejam refeitos, aprovar ou rejeitar,

no todo ou em parte, quaisquer dos produtos resultantes da prestação dos serviços,

considerando-se as boas normas técnicas vigentes, bem como o superior interesse da

CONTRATANTE.

21.4 A fiscalização será exercida durante todas as etapas de execução dos serviços e

incidirá tanto sobre os processos de trabalho quanto sobre os produtos entregues à

CONTRATANTE.

21.5 A fiscalização de que trata este item 21 não isenta a CONTRATADA das

responsabilidades estabelecidas pela lei e pelo contrato.

22. DA FONTE DE RECURSOS

22.1 As despesas decorrentes da contratação advinda do presente certame licitatório

correrão por conta da dotação orçamentária 302.1640.449051800000 do Fundo de

Reaparelhamento e Modernização da Procuradoria-Geral do Município - FURPGM.

23. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

23.1 As normas disciplinadoras desta licitação serão sempre interpretadas em favor da

ampliação da disputa entre os interessados, desde que a interpretação não viole a lei e não

comprometa o interesse da Administração, a finalidade e a segurança da contratação.

23.2 Na hipótese de todas as licitantes serem inabilitadas ou de todas as propostas serem

desclassificadas, a Comissão de Licitação poderá fixar às licitantes o prazo de 8 (oito) dias

úteis para apresentação de nova documentação ou de outras propostas, escoimadas das

causas que motivaram a inabilitação ou desclassificação, conforme § 3º do art. 48 da Lei nº

8.666/1993 e alterações.

23.3 O Município de Porto Alegre poderá revogar a presente licitação, no todo ou em parte,

por interesse público, devidamente justificado, sem que caiba às licitantes direito à

indenização, salvo em caso de dano efetivo disso resultante e na forma da lei.

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23.4 O Município de Porto Alegre deverá anular a presente licitação, no todo ou em parte, de

ofício ou por provocação, sempre que ocorrer ilegalidade. A anulação do procedimento

licitatório não gera direito à indenização, salvo nos casos legais.

23.4.1 A anulação do procedimento licitatório induz à do contrato.

23.5 As reuniões de abertura dos envelopes serão sempre públicas e de prévia ciência das

licitantes.

23.6 A Comissão de Licitação reserva-se o direito de realizar o julgamento dos documentos

de habilitação e das propostas reservadamente ou em público.

23.7 Será facultado à Comissão de Licitação ou à autoridade superior, em qualquer fase do

julgamento, promover diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do

processo, bem como solicitar aos órgãos competentes, a critério do Município de Porto

Alegre, a elaboração de pareceres técnicos destinados a fundamentar a decisão.

23.8 Após a fase de habilitação não caberá desistência de proposta, salvo por motivo justo

decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão de Licitação.

23.9 Decairá do direito de impugnar o edital ou parte dele a licitante que não o fizer até o

segundo dia útil que anteceder à abertura dos envelopes contendo a documentação de

habilitação.

23.10 O acolhimento das propostas e sua classificação final no certame licitatório não geram

direito adquirido às proponentes à adjudicação dos serviços que constituem o objeto desta

licitação.

23.11 As interessadas poderão apresentar pedido de esclarecimento, que deverá ser feito por

escrito, até o oitavo dia útil antecedente à data de entrega dos envelopes, diretamente à

COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO, através do e-mail

[email protected].

23.12 A Comissão de Licitação terá até o quinto dia antecedente à data da entrega dos

envelopes para fazer os esclarecimentos a que se refere o item 23.11.

23.13 Os recursos ou pedidos de impugnação deverão ser feitos por escrito e entregues

diretamente à Comissão de Licitação no endereço que consta do item 23.16.

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23.14 Todos os recursos, impugnações e pedidos de esclarecimento serão respondidos por

escrito, observados os prazos legais e os deste edital estabelecidos para as interposições e

respostas.

23.15 Não sendo solicitado esclarecimento dentro do prazo estabelecido neste edital,

pressupõe-se que os elementos fornecidos são claros e precisos para permitir a apresentação

das propostas.

23.16 Quaisquer outras informações poderão ser obtidas pelos interessados, em dias de

expediente integral na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, no horário das 9h às 11h30min e

das 13h30min às 17h, junto à Comissão de Licitação, sito à Central de Licitações da

Secretaria Municipal da Fazenda, na sala 305, no 3º andar do prédio nº 1300 da rua Siqueira

Campos, Centro, Porto Alegre, ou pelo telefone (51) 3289.1686.

23.17 Todos os atos pertinentes a esta licitação e passíveis de divulgação, tais como

comunicações, consultas e respostas aos interessados, habilitação ou inabilitação das

licitantes e classificação ou desclassificação das propostas serão publicados no Diário Oficial

de Porto Alegre (DOPA).

23.18 Cópias deste edital poderão ser obtidas junto à Comissão de Licitação no endereço e

horários que constam do item 23.16 mediante o pagamento de R$ 1,10 (um real e dez

centavos) por folha, realizado através do recolhimento de Documento de Arrecadação

Municipal (DAM).

23.19 Fica eleito o foro da cidade de Porto Alegre para dirimir eventuais dúvidas ou conflitos

originados pelo presente edital e pelo futuro contrato, com a renúncia a quaisquer outros, por

mais privilegiados que possam ser.

Porto Alegre, ____ de ____________ de 2016.

Eduardo Hack,

Presidente da Comissão de Licitação.

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA

TERMO REFERÊNCIA

PROJETOS PARA EDIFICAÇÃO DA SEDE PGM

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TERMO DE REFERÊNCIA

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETO

3. TERMINOLOGIA

4. PRAZO DE EXECUÇÃO

5. VALOR DE REFERÊNCIA (ORÇADO PELO MUNICÍPIO)

6. DIRETRIZES GERAIS

7. ETAPAS DO TRABALHO

8. ESCOPO DOS PROJETOS EXECUTIVOS

9. DETALHAMENTO DOS PROJETOS EXECUTIVOS

10. ORÇAMENTO E CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO

11. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS

ANEXO A– DMWEB

ANEXO B – QUANTIFICAÇÃO DE EQUIPES

ANEXO C – PROGRAMA MÍNIMO DE NECESSIDADES

ANEXO D – ORÇAMENTO REFERENCIAL

ANEXO E – PLANILHA DE ORÇAMENTO

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24. EXECUÇÃO PROJETOS DO PREDIO SEDE DA PGM

1 INTRODUÇÃO

O município de Porto Alegre, face a insuficiência e precariedade de espaços e à necessidade

de ampliação do corpo de funcionários, para organização e desenvolvimento das demandas

de trabalhos vinculados às atribuições da Procuradoria Geral do Município (PGM), contratará

projeto para edificação de prédio destinado á PGM, em próprio Municipal com esta destinação

sito à Av. Aureliano de Figueiredo Pinto, s/nº .

2 OBJETO

O objeto do presente Termo de Referência é a contratação de empresa ou consórcio de

empresas de arquitetura e engenharia com capacitação para desenvolvimento e gestão de

projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos

competentes para prédio sede da Procuradoria Geral do Município, em imóvel situado á Av.

Aureliano Figueiredo Pinto s/nº, (Aureliano Figueiredo Pinto esquina Av. Edvaldo Pereira

Paiva), Anexo A, no município de Porto Alegre, com aproximadamente 10.000,00m2 (dez mil

metros quadrados) de área construída.

3 TERMINOLOGIA

3.1 CONTRATANTE

Município de Porto Alegre

3.2 GESTÃO DO CONTRATO

A gestão do contrato caberá à COMISSÃO TÉCNICA composta de servidores da

Procuradoria Geral do Município (PGM) e da Secretaria Municipal de Obras e Viação (SMOV).

Caberá à Comissão Técnica, podendo ser assessorada por consultoria técnica, a análise e

aceitação dos projetos para os encaminhamentos de aprovação e a liberação de faturamentos

referentes às etapas conforme cronograma, com aprovação dos pagamentos respectivos.

3.3 CONTRATADA

Empresa ou consórcio de empresas contratado para prestação de serviços técnicos

objetivando desenvolver projetos básicos e executivos a serem aprovados nos órgãos

competentes, bem como a elaboração do Cronograma de Execução da obra, do Caderno de

Encargos e Especificações, e ainda, da Planilha de Quantitativos e Orçamentos para a

construção da Nova Sede da Procuradoria-Geral do Município de Porto Alegre.

3.4 TERMO DE REFERÊNCIA

Parte do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o objeto da Licitação e do contrato,

bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a

sua execução.

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3.5 PROJETO EXECUTIVO/DETALHAMENTO

Consistem no conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para a execução do

empreendimento, contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicações e detalhes

construtivos para a perfeita instalação, montagem e execução dos serviços e obras objeto do

contrato.

4 PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo para execução e entrega dos serviços será de 240 (duzentos e quarenta) dias, a

contar do primeiro dia útil seguinte do recebimento, pela CONTRATADA, da ordem de inicio .

O prazo de execução dos trabalhos será dividido em 05 (cinco) etapas, contando sempre a

partir da aprovação da etapa anterior, devendo as etapas que não têm interferência com a

anterior serem desenvolvidas concomitantemente.

1ª Etapa - prazo – 60 dias

Execução de levantamento planialtimétrico, sondagens geotécnicas, laudo de

cobertura vegetal e elaboração de pré-estudo.

2ª Etapa – prazo – 30 dias

Elaboração de EVU (Estudo de Viabilidade Urbanistica) com obtenção da licença

ambiental.

3ª Etapa – prazo – 60 dias

Elaboração dos projetos arquitetônicos e paisagismo e obtenção da licença ambiental.

4ª Etapa – prazos – 60 dias

Elaboração do detalhamento do projeto arquitetônico e dos projetos complementares.

5ª Etapa – prazos – 30 dias

Elaboração de quantitativos, orçamentos e cronograma de obra.

5 VALOR DE REFERÊNCIA (ORÇADO PELO MUNICÍPIO)

O valor de referência, orçado pelo Município, é de R$ 1.165.408,18. (um milhão, cento e

sessenta e cinco mil, quatrocentos e oito reais e dezoito centavos) conforme orçamento do

Anexo D.

5.1 PAGAMENTO

Para efeito de pagamento das parcelas devidas, observado o item 5.1.1, serão considerados

os percentuais sobre o valor global dos serviços conforme tabela abaixo e:

PRAZO DE

EXECUÇÃO

(dias)

ETAPAS DE PROJETO

(Conforme descrito no Item 4)

PERCENTUAL DE

PAGAMENTO

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60

1ª Etapa

Na aceitação do pré-estudo

10 %

30

2ª Etapa

Na aprovação do EVU pela CVEA

8 %

60

3ª Etapa

Na aprovação do projeto arquitetônico pela SMURB

19 %

60

4ª Etapa

No recebimento definitivo dos projetos complementares e do detalhamento do projeto

arquitetônico

58 %

30

5ª Etapa

Na aceitação dos orçamentos, cronograma de obra e na emissão do Termo de Recebimento Definitivo

5 %

5.1.1 O pagamento se dará em 05 (cinco) parcelas de acordo com o percentual definido no

item 5.1 e com os prazos do item 4 sendo: as quatro primeiras correspondentes às etapas de

projeto e a última, correspondente à aceitação dos orçamentos e cronograma de obras e à

emissão do termo de recebimento definitivo.

5.1.2 O preço deve ser expresso em reais e será considerado completo, devendo abranger

todos os materiais, mão de obra, administração, serviços diversos, transporte, frete, impostos,

taxas, contribuições sociais, seguro e quaisquer outras despesas que venham a incidir sobre

a execução do contrato.

5.1.3 A nota fiscal, acompanhada de toda a documentação necessária, deverá ser enviada ao

protocolo central ou diretamente ao protocolo da PGM.

5.1.4 O pagamento será efetuado até o 30º (trigésimo) dia após a protocolização da nota

fiscal. A nota fiscal referente à última parcela poderá ser protocolada somente após o

recebimento definitivo do objeto, obedecidas as seguintes condições:

A análise e aprovação pela Comissão Técnica dos projetos apresentados;

A apresentação das (ART’s) e (RRT’s) de todos os projetos, acompanhadas pelos

seus respectivos comprovantes de quitação.

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6 DIRETRIZES GERAIS

6.1 DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO

Todos os Estudos e Projetos deverão ser desenvolvidos de forma harmônica e consistente,

observando a compatibilização entre os elementos dos diversos sistemas da edificação, e

atendendo às diretrizes gerais de Projeto estabelecidas à seguir.

6.1.1 A visita ao terreno do projeto a fim de tomar conhecimento das condições locais para

elaboração da proposta será obrigatória. As visitas deverão ser agendas antecipadamente,

com no mínimo 01 (um) dia útil de antecedência, diretamente com técnicos da GEAR –

Gerência de Engenharia e Arquitetura da PGM, nos fones: (51) 3289-1667 e 3289-1630 e pelo

e-mail [email protected]. A Declaração de realização da visita, confirmada pelo

servidor municipal que a acompanhou, será exigida na fase de habilitação do certame, nos

termos do futuro Edital.

6.1.2 A proposta deverá atender o regime urbanístico constante na DMWEB – Anexo A.

6.1.3 O projeto arquitetônico para a sede da PGM deverá ser proposto de forma a atender

às equipes especificadas, quantificadas e com suas relações de trabalho constantes no Anexo

B, bem como ser pensado considerando a previsão de expansão futura, através de prédio

anexo, que estará indicado no pré-estudo constante no item 7.2.

6.1.4 Deverá contemplar o programa de necessidades mínimo definidos no Anexo C.

6.1.5 Deverá prever laje livre, de forma a atender espaços compartimentados (fechados)

definidos por divisórias leves e espaços compartimentados abertos definidos por divisórias

autoportantes para as atividades de apoio das diversas equipes, conforme definidas no Anexo

B.

6.1.6 Deverá definir materiais e métodos construtivos adequados aos objetivos do

empreendimento e às condições do local de implantação, adotando estratégias como o uso de

materiais com certificação ambiental, equipamentos com alta eficiência energética, uso de

descargas e outros dispositivos de baixo consumo de água, redução do desperdício de

materiais e a reciclagem de resíduos sólidos.

6.1.7 Adotar estratégias de sustentabilidade ambiental aplicada às edificações, como o

aproveitamento de água de chuvas, o reuso de águas cinza (provenientes de chuveiros, pias e

lavatório de banheiro - NBR 13969/1997), o paisagismo produtivo com utilização de espécies

nativas, o uso de fontes alternativas de energia, uso de artefatos de iluminação

autossuficientes e/ou LED, coleta seletiva de lixo.

6.1.8 Adotar solução construtiva racional elegendo, sempre que possível, sistemas de

modulação e padronização, compatíveis com as características do empreendimento,

oferecendo facilidades de operação e manutenção dos diversos componentes e sistemas da

edificação. A premissa básica para o sistema construtivo é sua rapidez executiva aliada ao

custo otimizado.

6.1.9 Adotar soluções que ofereçam facilidade de operação e manutenção dos diversos

componentes e sistemas da edificação.

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6.1.10 Adotar soluções técnicas que considerem as disponibilidades econômicas e

financeiras para a implantação do empreendimento.

6.1.11 Deverá prever impactos ambientais e ser um projeto que incorpore no mínimo os

conceitos abaixo de sustentabilidade:

Conforto ambiental

- orientação e/ou elementos construtivos do prédio visando ganhos térmicos;

- ambientes com ventilação natural;

- sistema de climatização que atenda conceitos de sustentabilidade.

Eficiência energética

- instalações e equipamentos que promovam eficiência energética.

Materiais

- valorização da utilização de materiais de fontes sustentáveis.

Projetos

- estabelecer uma metodologia de projetos apoiada em estudos:

* climáticos;

* de fluxos de elevadores;

* luminotécnico visando eficiência energética;

* tipos de resíduos – lixo;

* lixo reciclável;

* hidráulicos – reuso de águas;

* tratamento ou reuso de esgoto sanitário;

* paisagístico – valorização de árvores nativas e jardins produtivos;

* sistema sustentáveis – telhado verde;

* coordenação modular na construção;

* pré-fabricação na construção.

6.1.12 Deverá atender todas as questões de acessibilidade.

6.1.13 Deverá prever, se possível, vagas de estacionamento acima dos padrões definidos no

PDDUA.

6.1.14 Deverá prever vagas de estacionamento para visitantes.

6.1.15 Deverá prever vaga(s) de carga e descarga.

6.1.16 Deverá prever bicicletário e estrutura de apoio aos usuários de bicicletas.

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6.2 DIRETRIZES GERAIS DO TRABALHO

6.2.1 A empresa CONTRATADA deverá apresentar desenhos (DE), memórias de cálculo

(MC), memoriais descritivos (MD), planilhas de quantitativos, listas de materiais e de

equipamentos (LM), especificações técnicas (ET) e folhas de dados (FD) de equipamentos.

6.2.2 Nas especificações técnicas e memoriais descritivos para construção e montagem,

deverão constar no mínimo, os seguintes requisitos:

- Exigência de atendimento às normas brasileiras aplicáveis;

- Definição dos critérios para inspeção, aceitação, rejeição e testes de materiais,

equipamentos e serviços;

- Exigências quanto à estocagem e manuseio dos materiais equipamentos;

- Exigências e cuidados quanto à limpeza dos acabamentos, materiais e equipamentos ao

final da obra;

- Demais informações necessárias à execução da obra.

6.2.3 Deverão ser realizadas, de acordo com as necessidades, sucessivas reuniões

presenciais das equipes de projeto, coordenadas pela Comissão Técnica, quantas

necessárias à adequação do programa de necessidades da PGM ao projeto arquitetônico e

posteriormente deste aos projetos complementares.

6.2.4 Durante o desenvolvimento dos trabalhos pode haver a necessidade de ampliação do

número de pranchas ou reformulação de desenhos, relacionados com o objeto do contrato e

do estudo arquitetônico, afim de melhor esclarecer, ou indicar detalhes executivos que

servirão de base para execução das obras. Esses desenhos são considerados desde já como

contidos no escopo dos serviços contratados e parte dos desenhos relacionados com a

remuneração indicada para prestação do serviço.

6.2.5 A aprovação dos projetos junto às concessionárias de serviços e demais órgãos

públicos será de responsabilidade da CONTRATADA. Estas deverão realizar, às suas

expensas, os contatos com estes organismos para obtenção das informações necessárias à

execução dos projetos. A CONTRATADA deverá verificar quais projetos devem ser

submetidos à apreciação e aprovação destes organismos, e apresentá-los na formatação

requerida pelos mesmos, com as informações exigidas e suficientes para perfeito

entendimento dos projetos, na quantidade de cópias solicitadas por estes órgãos e deverão

executar todas as revisões requisitadas por estes organismos. O pagamento das taxas

exigidas por estes organismos, para aprovação dos projetos, será de responsabilidade da

CONTRATADA.

6.2.6 A responsabilidade pela elaboração dos projetos será de profissionais legalmente

habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA e Conselho de

Arquitetura e Urbanismo - CAU. O autor ou autores deverão assinar todas as plantas e

memoriais que compõem os projetos específicos, indicando os números de inscrição e as

ART’s e RRT’s efetuadas nos Órgãos de regulamentação profissional. A responsabilidade

técnica do autor não cessará na aprovação do projeto respectivo, estando ele sujeito a todas

as normas estipuladas pelo órgão controlador de suas atividades.

6.2.7 Os projetos deverão ser desenvolvidos conforme as normas da ABNT (Associação

Brasileira de Normas Técnicas). Em assuntos não cobertos por estas normas, devem ser

aplicadas normas consagradas de organismos internacionais. Os projetos também deverão

atender a todas as leis, códigos, decretos, resoluções e portarias, da legislação Municipal,

citadas ou não neste Memorial Descritivo, ou outras que sejam aplicáveis aos mesmos.

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ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;

Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre;

Código de Edificações de Porto Alegre;

Normas sobre Segurança, Higiene e Medicina vigentes;

Normas da Concessionária de Eletricidade local: Regulamento de Instalações

Consumidoras (RIC) da CEEE

Normas da Companhia de Saneamento Básico local;

Normas do Corpo de Bombeiros;

ANP – Normas da Agência Nacional de Petróleo;

Normas do Ministério do Trabalho;

Normas do Ministério da Saúde;

Normas Ambientais;

Normas da ANAC;

Normas da ANVISA.

6.2.8 Em todos os projetos devem ser empregadas às respectivas terminologias e

simbologias técnicas. Sempre que houver norma técnica da ABNT estabelecendo simbologia

e/ou convenções, estas devem ser utilizadas e indicadas através de legendas, notas e

glossário apostas no Caderno de Encargos (completas) e impressas nas plantas (no mínimo

as utilizadas).

6.2.9 A CONTRATADA designará um Coordenador, que ficará encarregado da

coordenação geral desde o início dos trabalhos e deverá garantir o cumprimento dos prazos

estipulados no cronograma físico-financeiro, fazendo a gestão dos projetos de forma a

garantir a perfeita integração entre os diversos projetos envolvidos.

6.2.10 O Coordenador será responsável por todas as tratativas com os representantes da

Comissão Técnica para esclarecimentos de dúvidas, obtenção de informações e definições

dos projetos, cabendo ao mesmo indicar os profissionais responsáveis pela elaboração dos

respectivos projetos executivos, programar e coordenar as reuniões entre os diversos

profissionais da equipe que elaborará os projetos integrantes do contrato.

6.2.11 A coordenação dos trabalhos será executada por profissionais habilitados e

especializados, com registro no CREA (Anotação de Responsabilidade Técnica – ART) ou

CAU (Registro de Responsabilidade Técnica – RRT).

6.2.12 Somente será admitida a substituição de qualquer dos profissionais indicados como

integrantes da Equipe Técnicas por outro com acervo técnico equivalente ou superior ao

apresentado na licitação para o profissional substituído. A proposta de substituição de

profissional deverá ser feita por escrito, devidamente fundamentada, e incluirá a indicação do

novo profissional com o respectivo acervo técnico, acompanhada da baixa da ART/RRT do

profissional que está sendo substituído. Para a sua efetivação, a proposta de substituição

deverá ser apreciada e aprovada pela Comissão Técnica.

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6.2.13 Será realizada uma reunião inicial, para definições de diretrizes, em até 07 dias da

ordem de início, com a presença, no mínimo, do Coordenador e do responsável técnico de

cada projeto. Todas as reuniões deverão ter ata e ser assinadas por todos os presentes.

Posteriormente, deverão ser feitas reuniões, para apresentação dos serviços executados, na

qual deverá estar presente o Coordenador e o responsável técnico de cada disciplina e a

Comissão Técnica.

6.2.14 As reuniões serão realizadas em Porto Alegre, em local e data previamente acertados

com a Comissão Técnica. Os assuntos tratados, responsabilidades assumidas por cada

participante e prazos estabelecidos serão transcritos em ata que será distribuída a todos os

participantes.

6.2.15 Nos prazos estipulados no cronograma para cada fase, a CONTRATADA deverá

apresentar à Comissão Técnica um Relatório dos Serviços Executados, do qual constarão:

- A relação de todos os elementos entregues na respectiva fase;

- Cronograma físico-financeiro, contendo a informação da etapa em que se encontra cada

projeto;

- A descrição dos critérios adotados e as soluções propostas;

- Informações detalhadas sobre o andamento dos serviços;

- Indicação de eventuais pendências;

- Demais esclarecimentos necessários ao perfeito acompanhamento dos serviços

executados.

Para cada Relatório dos Serviços Executados, a CONTRATADA fornecerá, no mínimo, um

jogo completo, dos respectivos documentos impressos em tamanho A4, contendo as

informações que servirão de base para análise e decisão da Comissão Técnica.

Concluídos todos os serviços, e depois de efetuadas todas as alterações solicitadas pela

Comissão Técnica, a CONTRATADA fará a comunicação escrita e procederá a entrega final.

6.2.16 Os projetos, memoriais e planilhas, na entrega final, deverão ser apresentados em 3 (três) vias impressas.

6.2.17 Para assegurar a uniformidade, homogeneidade e qualidade visual, os elementos gráficos serão padronizados quanto ao formato das folhas de desenho, escala, carimbos, normas de escrita e simbologia, devendo ser observadas as determinações da ABNT a respeito.

6.2.18 Os documentos complementares serão apresentados, cada um deles, em três jogos

impressos em tamanho A4, encadernados.

6.2.19 As plantas serão apresentadas em extensão .dwg, os documentos complementares

tipo texto em formato .doc e .pdf, e as planilhas no formato MS-Excel, em versões em comum

acordo com a Comissão Técnica do Projeto.

6.2.20 Todo material entregue deverá estar acondicionado em caixas arquivo, na correta

sequencia, com todas as plantas em papel sulfite dobradas. Todos os estudos terão o seu

conteúdo identificado na parte externa das caixas.

6.2.21 Os DVD’s/arquivos digitais deverão estar na primeira caixa arquivo. O primeiro

documento da primeira caixa deverá ser a relação completa de todas as caixas com seus

conteúdos.

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6.2.22 Os desenhos e documentos a serem elaborados deverão respeitar a NBR-5984 e

também os requisitos a seguir descritos, que têm por finalidade padronizar e unificar a sua

apresentação:

- Os projetos deverão ser apresentados, preferencialmente, em folhas do mesmo formato (A0,

A1, A2, A3 e A4), em papel sulfite, devidamente dobradas. A adoção de outros formatos ou

tamanhos, se necessária, deverá contar com a anuência prévia da Comissão Técnica.

- Todas as folhas de desenho deverão ter legenda, que conterá, no mínimo, as seguintes

informações:

- Nome e assinatura do autor do projeto e número da carteira profissional;

- Nome do contratante:

- Nome e endereço do empreendimento;

- Escalas utilizadas;

- Referência do projeto (parte de outro projeto, número do desenho, de referência;

outras);

- Número do desenho;

- Data do desenho;

- Aprovação, com data, nome e assinatura e número do CREA/CAU do responsável

por esta aprovação;

- Número de revisão.

- Descritivo da revisão

- Todos os desenhos deverão ser cotados e conter as legendas necessárias para sua clareza.

- Serão definidas pela Comissão Técnica, siglas de identificação a serem adotadas em todos

os projetos.

7 ETAPAS DO TRABALHO

7.1 Deverá ser apresentado levantamento planialtimétrico do terreno, acompanhado de

laudo da cobertura vegetal e sondagens geotécnicas.

7.2 Deverá ser apresentado pré-estudo com demonstração das possibilidades de

atendimento do programa mínimo de necessidades para análise e parecer da comissão

técnica, bem como indicação de previsão de expansão futura, em prédio anexo, no imóvel

lindeiro. A previsão deste anexo deverá ser considerada nos estudos necessários ao

atendimento das diretrizes constantes no item 6.1.3.

7.3 O programa mínimo de necessidades constante no Anexo C e o atendimento às

equipes constantes no Anexo B deverão estar solucionados no prédio objeto desta

contratação e demonstrado em planta mobiliada seu atendimento.

7.4 O prédio anexo constante no item 6.1.3 será para expansão futura de novas equipes

de trabalho;

7.5 Após aceitação do pré-estudo pela comissão técnica deverá ser apresentado EVU

(Estudo de Viabilidade Urbanística) aprovado no Município;

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7.6 Após aprovação do EVU deverá ser apresentado projeto arquitetõnico preliminar para

analise e aprovação da comissão técnica, acompanhado do projeto paisagístico.

7.7 Após aceitação do projeto preliminar pela comissão técnica, deverá ser apresentado

projeto arquitetônico aprovado no Município,

7.8 Aprovado o projeto arquitetônico deverão ser apresentados os projetos

complementares, compatibilizados com o projeto arquitetônico, aprovados nos órgãos

necessários;

7.9 Quando todos os projetos executivos estejam entregues e aceitos pela comissão

técnica deverá ser entregue orçamento e cronograma de obras.

8 ESCOPO DOS PROJETOS EXECUTIVOS

Os seguintes projetos executivos serão desenvolvidos pela CONTRATADA:

8.1 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO

8.1.1 Projeto de Arquitetura e Interiores

8.1.2 Projeto Luminotécnico

8.1.3 Acústica (Incorporação do Projeto Acústico ao Projeto Arquitetônico)

8.1.4 Comunicação Visual

8.1.5 Paisagismo

8.1.6 Projetos de Impermeabilização e Envelopamento da Edificação

8.1.7 Projeto de Esquadrias

8.1.8 Estudo de Conforto Ambiental com Cartas Solares

8.2 FUNDAÇÕES

8.3 ESTRUTURAS

8.3.1 Projeto de Estruturas de Concreto

8.3.2 Projeto de Estruturas Metálicas

8.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

8.4.1 Projetos de Instalações Elétricas e SPDA

8.4.2 Telecomunicações

8.4.3 Sonorização

8.4.4 Sistema de Detecção e Alarme Contra Incêndio (SDAI)

8.4.5 Controle de Acesso e Automação Predial

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8.5 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES

8.5.1 Climatização (refrigeração e calefação), ventilação e exaustão.

8.5.2 Elevadores

8.5.3 Gás Combustível

8.6 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

8.7 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS

8.7.1 Projeto de Água Fria

8.7.2 Água Quente (área do café)

8.7.3 Esgotos Sanitários

8.7.4 Drenagem de Águas Pluviais

8.7.5 Tratamento de Efluentes

8.7.5 Disposição de Resíduos Sólidos

9 DETALHAMENTO DOS PROJETOS EXECUTIVOS

9.1 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO

9.1.1 Projeto de Arquitetura e Interiores

O Projeto de Arquitetura/ Interiores deverá seguir as diretrizes técnicas da Comissão Técnica

da PGM e estar compatibilizado com os demais projetos complementares do prédio (elétrico,

hidrossanitário, incêndio, climatização, sonorização, acústica, luminotécnica, paisagismo,

estruturas metálicas, etc...).

Projeto Executivo/Detalhamento

Esta etapa consiste na representação completa do projeto de Arquitetura, que deverá conter,

de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos e indicações necessárias à perfeita

interpretação dos elementos para a execução dos serviços e obras, bem como, os itens

descritos da Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.666/93, com especial atenção para o

fornecimento do orçamento detalhado da construção dos serviços e obras, fundamentados

em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e indicações

necessárias à fixação dos prazos de execução.

O Projeto Executivo/Detalhamento deverá estar representado graficamente por desenhos de

plantas, cortes, fachadas e ampliações de áreas molhadas ou especiais, em escala

conveniente, e em tamanho de papel que permita fácil manuseio na obra.

Os detalhes de elementos da edificação e de seus componentes construtivos poderão ser

apresentados em cadernos anexos onde conste sua representação gráfica, em conformidade

com a Norma NBR 6492 - Representação de Projetos de Arquitetura, especificações, critérios

de execução, recebimento e medição, que poderão ser padrões.

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Deverão estar graficamente representados os seguintes produtos gráficos:

A implantação do edifício, onde constem:

- A orientação da planta com a indicação do Norte verdadeiro ou magnético e as geratrizes da

implantação;

- A representação do terreno, com as características planialtimétricas, compreendendo

medidas e ângulos dos lados e curvas de nível, e localização de

árvores, postes, hidrantes e outros elementos construídos, existentes;

- As áreas de corte e aterro, com a localização e indicação da inclinação de taludes e arrimos;

- Os RN do levantamento topográfico;

- Os eixos das paredes externas das edificações, cotados em relação à referência

preestabelecida e bem identificada;

- As cotas de nível do terrapleno das edificações e dos pontos significativos das áreas

externas (calçadas, acessos, patamares, rampas e outros);

- A localização dos elementos externos, construídos, como estacionamentos, construções

auxiliares e outros.

O edifício, compreendendo:

- Plantas de todos os pavimentos, com destino e medidas internas de todos os

compartimentos, espessura de paredes, material e tipo de acabamento, especificações de

todos os materiais utilizados, conforme orientações da fiscalização, e indicações de cortes,

elevações, ampliações e detalhes;

- Detalhamento geral de todas as esquadrias (madeira, alumínio, ferro, vidro, pele de vidro, o

tipo de vidro, portas corta fogo e resistentes ao fogo, etc..), sentido de abertura vãos de portas

e janelas; cotas relativas de todas as aberturas sejam verticais ou horizontais; fechos,

fechaduras, dobradiças, dimensões, o acabamento e o movimento das peças. Nas esquadrias

das fachadas, dimensionar espessuras e isolamento térmico dos vidros, conforme incidência

dos ventos e posição solar;

- Escoamento das águas, a posição das calhas, condutores e beirais, reservatórios, “domus”,

rufos, pingadeiras, capas de muros e demais elementos, inclusive tipo de impermeabilização,

juntas de dilatação, aberturas e equipamentos, sempre com indicação de material e demais

informações necessárias;

- Todas as elevações indicando aberturas e materiais de acabamento;

- Cortes das edificações onde fique demonstrado o pé direito dos compartimentos, alturas das

paredes e barras impermeáveis, altura de platibandas, cotas de nível de escadas e

patamares, cotas de piso acabado, tudo sempre com indicação clara dos respectivos

materiais de execução e acabamento;

- Impermeabilização de paredes e outros elementos de proteção contra a umidade;

- Ampliação se for o caso, de áreas molhadas ou especiais, com indicação de equipamentos e

aparelhos hidráulicossanitários, indicando seu tipo e detalhes necessários;

Todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita compreensão da obra a

executar, como coberturas, peças de concreto aparente, escadas, bancadas, balcões e outros

planos de trabalho, armários, divisórias, equipamentos de segurança e todos os arremates

necessários;

- Detalhamento e paginações das fachadas; de todos os forros; da cobertura e marquise;

caixa de mastros; pisos internos e externos; banheiros e copa; halls de entrada; mobiliários do

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saguão, do térreo e do terraço; bicicletário; fachadas; cafeteria; auditório e ante-sala;

biblioteca; escadas e proteções; casas de máquinas, reservatórios e áreas de serviços;

acessos e instalações para pessoas com deficiência, conforme resolução integral do CNMP;

gabinete do Procurador-Geral; ambientes destinados aos servidores de rede e demais

equipamentos da rede local de voz e dados, inclusive aspectos de segurança física e

contingência;

Deverão ser apresentados ainda, o relatório técnico e os memoriais justificativos.

9.1.2 Projeto Luminotécnico

O Projeto Luminotécnico deverá seguir as diretrizes técnicas da Comissão Técnica da PGM.

O projeto deverá considerar toda a região compreendida pelo empreendimento tanto externa

como interna e ser executado em concordância com as instalações elétricas e com os

projetos e descritivos de Arquitetura e Paisagismo.

Deverá seguir as orientações e etapas de projeto das instalações elétricas, assim como as

normas da ABNT e orientações da ANEEL e PROCEL / Eletrobrás. Manual de Conservação

de Energia Elétrica – CICE.

9.1.3 Acústica (Incorporação do Projeto Acústico ao Projeto Arquitetônico)

Projeto Executivo/Detalhamento

O Projeto Executivo/Detalhamento de acústica deverá estar incorporado ao projeto

arquitetônico , apresentando o detalhamento das soluções de instalação, conexão e fixação

de todos os componentes do sistema a ser implantado, de modo a facilitar o trabalho das

equipes de montagem; deverá ser especificada a infraestrutura necessária para a execução

dos serviços.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos incorporados ao projeto

arquitetônico:

- Plantas conforme Projeto Básico/Legal, com indicação dos locais de instalação das

proteções, marcação de todas as ampliações, cortes e detalhes de todos os dispositivos,

suportes e acessórios;

- Diagramas de bloco geral do sistema e de cada subsistema;

- Detalhes de fixação dos produtos;

- Detalhes de isolamento acústico entre ambientes;

- Lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas especificações e

garantias;

- Projeto de tratamento acústico do auditório (contendo curva de audição; reflexões do teto,

das paredes laterais; cálculo de cabine; geometria do teto, etc..) e de todos os locais onde for

necessário à execução do referido projeto;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si.

9.1.4 Comunicação Visual

Projeto Executivo/Detalhamento

O projeto de comunicação visual deverá estar incorporado ao detalhamento do projeto

arquietônico e paisagístico.

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Deverá ser desenvolvido de forma clara e precisa todos os detalhes e indicações necessárias

à perfeita e inequívoca execução dos elementos de sinalização, es

Nesta etapa serão apresentados graficamente:

- Planta de locação, externa e interna, dos elementos de sinalização e desenhos destes

elementos que contenham definição da linguagem gráfica a ser utilizada nas mensagens

visuais, nos seguintes aspectos:

- Alfabeto padrão;

- Pictogramas;

- Signos direcionais;

- Código cromático;

- Função, tipo e qualidade de elementos visuais a ser utilizados;

- Conformação geométrica e locação aproximada desses elementos.

O Projeto Executivo/Detalhamento deverá constar:

- Plantas de implantação em escala 1:200 para o edifício, com a locação e identificação final

dos elementos externos de sinalização;

- Planta do pavimento com locação exata dos elementos de sinalização, escala 1:100 ou 1:50;

- Elevações indicando a altura dos elementos;

- Desenho detalhado de cada elemento indicando, se for o caso, o modo de fixação, em

escalas convenientes, assim como as relações com elementos elétricos ou de outros

sistemas, se houver;

- Desenho do alfabeto a ser utilizado, indicando com clareza suas características gráficas e

critérios de alinhamento e espaçamento de letras 1:1;

- Desenho de todos os símbolos, pictogramas e signos direcionais utilizados , em escala 1:1,

- Desenhos contendo a diagramação de associações de mensagens, escritas com signos

direcionais, mensagens escritas com pictogramas, pictogramas com signos direcionais, e

outras;

- Memorial descritivo, especificações e relatório técnico, que inclua o manual de utilização do

sistema proposto;

- As planilhas de quantificação e orçamento detalhado;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

- O Projeto conterá os itens descritos na Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.666/93, com

especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado de execução do sistema,

fundamentado em quantitativos de serviço e fornecimentos perfeitamente especificados, e as

indicações necessárias à fixação dos prazos de execução.

- Deverá ser verificado o atendimento aos objetivos propostos, compatibilizando e fornecendo

informações para os projetos das áreas especializadas de Arquitetura, Instalações Elétricas e

outros.

9.1.5 Paisagismo

O Projeto de paisagismo deverá ser elaborado e apresentado de acordo com as etapas

estabelecidas no contrato. As áreas de passeios, praça e urbanização deverão seguir o

Projeto Conceitual de Arquitetura, compatibilizado com o paisagismo do entorno.

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Deverá privilegiar o uso de espécies nativas em concordância com os conceitos de

desenvolvimento sustentável.

O Projeto de urbanização e paisagismo deverá conter no mínimo o estudo e a especificação

dos seguintes itens:

- Arranjo (layout);

- Canteiros, cercas, pérgulas e espelhos d’água;

- Espécies florais com floração;

- Adubação;

- Irrigação automática e drenagem;

- Mobiliário externo;

O projeto de paisagismo deverá observar a NBR 9050 - Acessibilidade de pessoas com

deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos.

9.1.6 Projetos de Impermeabilização e Envelopamento da Edificação

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no desenvolvimento do projeto de impermeabilização e envelopamento da

edificação, apresentando o detalhamento das soluções de impermeabilização considerando

os pontos críticos, como fundações, características naturais do terreno, estanqueidade do

fechamento vertical das estruturas, das esquadrias, os elementos de arremate e proteção das

platibandas e cobertura, os domos de iluminação, além de outros que tenham necessidades e

buscando a harmonização com as outras disciplinas envolvidas.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

- Planta de situação, conforme Projeto Básico/Legal, com indicação das áreas a serem

ampliadas ou detalhadas;

- Cortes, indicando posicionamento e descrição dos serviços de impermeabilização;

- Desenhos em escalas adequadas dos processos executivos, nas fundações, nas estruturas,

nos fechamentos verticais, nas coberturas com indicação dos detalhes;

- Desenho do esquema geral da instalação;

- Quantitativos, especificações técnicas detalhada de materiais, serviços e equipamentos.

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si, considerando os aspectos de

economia, facilidades de manutenção e execução, segurança, funcionalidade, adequação do

sistema de impermeabilização ao uso da edificação e outros fatores específicos e com os

projetos de Arquitetura, Estrutura e Instalações.

9.1.7 Projeto de Esquadrias

Projeto de esquadrias, deverá estar incorporado ao detalhamento do projeto arquitetônico em

apoio a equipes de projeto, visando aperfeiçoar a utilização de materiais e produtos

adequados ao partido arquitetônico adotado resguardando a eficiência energética das

edificações e o conforto dos seus usuários, bem como, a estanqueidade.

9.1.8 Estudo de Conforto Ambiental com Cartas Solares

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O Estudo de Conforto Ambiental, com a utilização de cartas solares (de projeção ortogonal e

estereográfica), terá como objetivo adequar a arquitetura ao clima local, visando ao uso

racional da energia e à redução dos sistemas de climatização artificial beneficiando-se de

controles térmicos naturais.

9.2 FUNDAÇÕES

Deverão ser realizadas sondagens às expensas da CONTRATADA a fim de verificar as

condições do solo, para subsidiar o projeto de fundações. Com base nesta sondagem, a

CONTRATADA deverá apresentar um estudo das condições do solo com proposição da

opção ou opções tecnicamente viáveis de solução para a fundação juntamente com a

apresentação de planilhas de quantitativos de serviços e materiais para cada solução que

poderá ser adotada, com custos de mercado;

O Projeto final da solução de fundações escolhida deverá ser desenvolvido pela

CONTRATADA em CAD, entregue à Comissão Técnica em CD, acompanhado de um jogo de

plantas assinadas, com apresentação de planilhas de quantitativos de serviços e materiais e

custo;

O projeto de fundações deverá seguir as diretrizes técnicas da Comissão Técnica da PGM,

considerando que todos os detalhes que interfiram com outros sistemas

deverão ser elaborados em conjunto, de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre

si.

O projeto de fundações terá as seguintes diretrizes principais:

- Adequação e integração ao projeto de arquitetura;

- Garantir a durabilidade e estabilidade da estrutura;

- Atendimento dos requisitos de segurança normativos;

- Minimizar os efeitos de vibração e barulho quando da sua execução;

- Rapidez de execução;

- Economicidade.

O dimensionamento das fundações profundas deverá basear-se na investigação geotécnica,

sob responsabilidade da CONTRATADA, que deverá dar assessoramento ao projetista de

estruturas para elaboração da parte estrutural envolvendo blocos, vigas de equilíbrio,

elementos enterrados, contenções ou eventualmente relacionados às fundações;

A CONTRATADA deverá apresentar planilha de controle executivo para as fundações

relacionando-as aos parâmetros relevantes em função do tipo adotado; deverá realizar visitas

regulares ao canteiro de obras para o acompanhamento da execução dos serviços

apresentando, quando necessário, solução para eventuais problemas construtivos, bem

como, relatórios das referidas visitas;

A especificação técnica para construção deverá reunir os seguintes requisitos:

- Exigência de atendimento às normas ABNT:

- Exigência da locação das fundações por meio topográfico;

- Emissões de relatórios de execução das fundações profundas;

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- Exigência da realização do diagrama de cravação das estacas, do registro de negas e

repiques, conforme normas vigentes;

- Exigência da realização de provas de carga estática em estacas e seus respectivos

relatórios de execução, conforme normas vigentes;

- Exigência da realização de ensaios PIT, conforme normas vigentes;

- Necessidade de rebaixamento do lençol freático para execução das fundações;

- Exigência da execução do concreto estrutural em centrais de concreto, conforme a norma

ABNT NBR 7212;

- Determinação da resistência dos concretos, do consumo mínimo de cimento por m3 de

concreto, fator água/cimento máximo, dimensão máxima dos agregados graúdos, limites de

consistência do concreto, etc.;

- Exigências quanto ao controle tecnológico do concreto;

- Exigência do uso de distanciadores plásticos para garantir o cobrimento das armaduras das

peças de concreto armado;

- Exigência do detalhamento de todas as emendas de armaduras de concreto armado;

O projeto de fundações e estruturas, além dos requisitos constantes das normas, deverá ser

apresentado com o Cronograma de Projetos, MD, ET e MC.

9.3 ESTRUTURAS

9.3.1 Projetos de Estruturas de Concreto

Os Projetos de Estruturas de Concreto deverão seguir as diretrizes técnicas da Comissão

Técnica da PGM, contemplando o dimensionamento e detalhamento de toda a estrutura,

considerando pilares, vigas, lajes, transições, escadas, reservatórios, platibandas e demais

elementos em concreto armado, previstos no projeto arquitetônico e considerando que todos

os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de

forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si e compatibilizados com os demais

projetos complementares do prédio (elétrico, hidrossanitário, incêndio, climatização,

sonorização, acústica, luminotécnica, estruturas metálicas, etc...) prevendo os furos e

reduções de seção necessárias;

O projeto estrutural das obras deverá considerar os seguintes serviços:

Projeto Executivo/Detalhamento: (Detalhamento) NBR-13.531

Consiste no detalhamento completo da estrutura concebida e dimensionada. Deverá conter de

forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários à sua perfeita execução.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

- Desenhos de formas contendo:

- Planta, em escala apropriada, de todos os pavimentos e escadas;

- Cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura;

- Detalhes de juntas, impermeabilizações, nichos, orifícios e embutidos;

- Indicação, por parcelas, do carregamento permanente considerado em cada laje, com

exceção do peso próprio;

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- Indicação da resistência características do concreto;

- Indicação do esquema executivo obrigatório quando assim o sugerir o esquema estrutural;

- Indicação das contra flechas;

Desenhos de armações contendo:

- Detalhamento, em escala apropriada, de todas as peças do esquema estrutural;

- Especificação do tipo de aço, aditivos (caso sejam utilizados);

- Tabela e resumo de armação por folha de desenho;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto, onde deverão ser descritas as ações e

coações consideradas no cálculo de cada peça estrutural; o esquema de cálculo que elegeu o

carregamento mais desfavorável de cada peça estrutural ou conjunto de peças estruturais; o

esquema para o cálculo dos esforços em cada peça estrutural ou conjunto de peças

estruturais; os valores dos esforços de serviço oriundos da resolução dos esquemas de

cálculo; os critérios de dimensionamento de cada peça estrutural e, se for requerida uma

determinada sequência de execução, a justificativa dos motivos de sua necessidade;

- Projetos de contenções e galerias internas e externas, e seus detalhes construtivos;

- Projetos dos elementos estruturais das edificações contemplando, formas, armações,

detalhes de interferências, detalhes construtivos;

- Os projetos deverão conter quantitativos e especificações dos materiais utilizados, indicar o

volume de concreto, consumo de aço por tipo, área de formas por pavimento. Quando o

pavimento for subdividido por juntas de dilatação, cada módulo deverá ter os seus

quantitativos separados;

- Projetos e planos de cimbramentos e formas onde deverão ser consideradas as situações

de execução da obra, como montagem de formas em altura, passarelas de trabalho conforme

as normas de segurança. (NR-18);

- O projeto de formas deverá detalhar as técnicas construtivas que serão adotadas nas

estruturas, apresentar a memória de cálculo do dimensionamento, os procedimentos

executivos e condições que devem ser obedecidas na execução das estruturas provisórias

que servem de formas e escoramentos, para execução de estruturas de concreto moldadas

“in loco”, conforme estabelece a NBR15696;

- Projetos para as alvenarias estruturais e de vedação, e seus detalhes construtivos como,

processo construtivo, estruturação das alvenarias especiais, ligações com a estrutura, projeto

das vergas e contra-vergas, interferência/ aberturas para as instalações;

- Modulação das alvenarias, indicando as interferências e compatibilizando com as

instalações;

- Detalhes de juntas, impermeabilizações, nichos, orifícios e embutidos; inclusive

especificação de tratamentos, proteções e cuidados executivos necessários ao perfeito

funcionamento da estrutura;

- Especificações técnicas e quantificação de todos os materiais utilizados;

- Memorial descritivo do processo construtivo da Estrutura;

- Memória de cálculo;

9.3.2 Projeto de Estruturas Metálicas

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O Projeto de Estrutura Metálica deverá seguir as diretrizes técnicas da Comissão Técnica da

PGM, contemplando o dimensionamento e detalhamento de toda a estrutura, considerando

pilares, vigas, lajes, transições, escadas, e demais elementos metálicos, previstos no projeto

arquitetônico e considerando que todos os detalhes que interfiram com outros sistemas

deverão ser elaborados em conjunto, de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre

si e compatibilizados com os demais projetos complementares do prédio (elétrico,

hidrossanitário, incêndio, climatização, sonorização, acústica, luminotécnica, etc..);

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no detalhamento completo da estrutura concebida e dimensionada nas etapas

anteriores. Deverá conter de forma clara e precisa todos os detalhes construtivos necessários

à perfeita fabricação e montagem da estrutura.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

- Planta, em escala apropriada, de todas as estruturas do sistema;

- Cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura;

- Detalhes e especificações das soldas e ligações;

- Especificação dos materiais utilizados, características e limites;

- Lista completa de materiais e suas especificações;

- Indicação do esquema executivo obrigatório, requerido pelo esquema estrutural;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto, descrevendo e apresentando: as ações

e coações consideradas no cálculo de cada peça estrutural; o esquema de cálculo que

originou o carregamento mais desfavorável de cada peça ou conjunto de peças estruturais; o

esquema para cálculo dos esforços em cada peça ou conjunto de peças estruturais; os

valores dos esforços de serviço, determinados através dos esquemas de cálculo adotados; os

critérios de dimensionamento de cada peça estrutural e nos casos específicos, a justificativa

da necessidade de obediência à determinada sequência de montagem.

9.3.3 Contenção de Maciço de Terra

O projeto de Contenção de Maciço de Terra contempla o conjunto de elementos gráficos,

como memoriais, desenhos e especificações, que visa definir e disciplinar a execução de

sistema estrutural destinado a conter maciços de terra e as sobrecargas a ele transmitidas.

9.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

9.4.1 Projeto de Instalações Elétricas E SPDA

O Projeto de Instalações Elétricas e SPDA deverão observar as diretrizes técnicas da

Comissão Técnica da Divisão de Arquitetura e Engenharia da Procuradoria-Geral da Justiça

do RS.

Projeto Executivo/Detalhamento

O projeto deverá ser elaborado em conformidade com a NBR 5410:2004, com a NBR

14039:2005 e com o Regulamento de Instalações Consumidoras (RIC) da CEEE e aprovados

pela concessionária.

O projeto deverá conter os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.666/93, com

especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações,

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fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados, e as

indicações necessárias à fixação dos prazos de execução.

Deverão ser apresentados os seguintes elementos:

- Detalhamento da entrada de energia elétrica, com prancha de situação e localização;

- Projeto de ramal de ligação à rede subterrânea de distribuição de energia elétrica em média

tensão;

- Projeto da subestação transformadora, com dimensionamento e especificação de

transformadores e cubículos blindados (dispositivos de entrada, medição, proteção,

transferência e manobra);

- Dimensionamento e especificação de quadros gerais de baixa tensão (QGBTs);

- Dimensionamento e especificação de quadros automáticos de correção do fator de potência

(bancos de capacitores);

- Dimensionamento e especificação de grupo motor-gerador, com acionamento automático

em emergência, inclusive atenuação acústica e exaustão dos gases do escapamento;

- Dimensionamento e especificação de unidades de fornecimento ininterrupto de energia (no

breaks) de grande porte, para alimentação de cargas específicas;

- Dimensionamento e especificação de estabilizadores de tensão de grande porte;

- Dimensionamento e especificação de barramentos trifásicos blindados (bus ways), para

distribuição aos pavimentos;

- Projeto de redes de energia estabilizada e de emergência, para alimentação de cargas

específicas;

- Projeto de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), em conformidade

com a NBR-5419:2005;

-Detalhamento da malha de aterramento específico, com ligação equipotencial à malha do

SPDA;

- Plantas baixas dos pavimentos, em escala 1:50, com diagrama unifilar, quadros de carga e

legenda;

- Detalhamento das prumadas de cada sistema, na forma de diagramas esquemáticos;

- Especificação e detalhamento dos quadros de força e distribuição;

- Especificação de dispositivos de proteção contra surtos;

- Dimensionamento de shafts para condutores e quadros elétricos, compatíveis com os

projetos arquitetônico e estrutural;

- Distribuição dos circuitos em malha de forro, permitindo flexibilidade para reformas e

expansões futuras;

- Tubulação de espera para sonorização, no auditório e demais ambientes indicados pelo

gestor do contrato;

- Tubulações de espera para dispositivos de segurança eletrônica, como alarmes e CFTV;

- Integração ao projeto de todos os dispositivos elétricos relacionados no plano de prevenção

contra incêndio;

- Detalhamento do acionamento de bombas de recalque e de pressurização de redes de

sprinklers e hidrantes;

- Alimentação dos equipamentos de climatização e transporte vertical;

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- Memorial descritivo completo, com especificação detalhada de todos os materiais e serviços;

- Planilha de orçamento discriminado, relacionando quantidades e custos de todos os

materiais e serviços previstos no projeto;

- Aprovação do projeto junto à concessionária de energia elétrica (CEEE) e encaminhamento

do pedido de liberação da carga demandada;

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si e considerando as facilidades de

acesso para inspeção e manutenção das instalações elétricas.

9.4.2 Projeto de Telecomunicações

Os Projetos de Telefonia/Comunicações deverão observar as diretrizes técnicas da Comissão

Técnica da PGM.

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no desenvolvimento da concepção do sistema de Telecomunicações, a partir do

conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação, e dimensionamento

dos componentes principais.

O projeto deverá ser elaborado em conformidade com a NBR 14565 e conter os itens

descritos da Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.666/93, com especial atenção para o

fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações, fundamentado em

quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados, e as indicações

necessárias à fixação dos prazos de execução.

Deverão ser apresentados os seguintes elementos:

- Detalhamento da entrada de telefonia em prancha de situação e localização;

- Plantas baixas dos pavimentos em escala 1:75;

- Detalhamento das prumadas na forma de diagramas esquemáticos;

- Distribuição do cabeamento em malha de forro, permitindo flexibilidade para reformas e

expansões futuras;

- Integração das instalações telefônicas e da rede local de dados por meio de cabeamento

estruturado de voz/dados;

- Projeto de infraestrutura para Data Center;

- Especificação de dispositivos de proteção contra surtos de qualquer natureza;

- Identificação numérica dos pontos telefônicos e de cabeamento estruturado;

- Especificação de intercomunicadores;

- Tubulação de espera para TV por assinatura, via cabo e antena;

- Especificação dos materiais de infraestrutura das redes de telecomunicações, como

tubulações, cabos metálicos, cabos óticos, caixas, racks, painéis de conexão, distribuidores

óticos, conectores etc;

- Especificação de central telefônica e de aparelhos telefônicos, conforme diretrizes do gestor

do contrato;

- Especificação de equipamentos ativos da rede local de dados, conforme diretrizes do gestor

do contrato;

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- Memorial descritivo completo, com especificação detalhada de todos os materiais e serviços;

- Planilha de orçamento discriminado, relacionando quantidades e custos de todos os

materiais e serviços previstos no projeto.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si, considerando as facilidades de

acesso para inspeção e manutenção do sistema de telecomunicações.

9.4.3 Sonorização

O Projeto Sonorização deverá observar as diretrizes técnicas da Comissão Técnica da PGM.

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no desenvolvimento da concepção do Sistema de Sonorização do edifício, adequado

à sala multiuso e demais ambientes necessários, considerando as características técnicas,

dimensionamento dos componentes principais, como central de sonorização, sonofletores e

amplificadores, detalhamento das soluções de instalação, conexão e fixação de todos os

componentes do sistema a ser implantado, de modo a facilitar o trabalho das equipes de

montagem.

O Sistema deverá atender as necessidades e opções de apresentação, em palestras,

seminários ou filmes, estar perfeitamente adequado ao projeto de imagem, acústico, forro e

demais projetos complementares adotando-se a solução mais vantajosa para a edificação,

considerando parâmetros técnicos e econômicos.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

- Planta de cada nível da edificação, preferencialmente em escala 1:50, contendo indicação

de locação e características dos sonofletores e rede de dutos, locação da central de

sonorização, caracterização de todos os equipamentos complementares e indicação da

infraestrutura necessária para alimentação dos equipamentos;

- Planta das áreas externas, com as mesmas indicações;

- “Layout” da central de sonorização, com os tipos dos equipamentos;

- Plantas conforme Projeto Básico/Legal, com indicação dos circuitos, marcação de todas as

ampliações, cortes e detalhes de todos os dispositivos, suportes e acessórios;

- Diagramas de bloco geral do sistema e de cada subsistema;

- Diagrama de fiação e ligação dos equipamentos;

- Detalhes de fixação dos sonofletores;

- Detalhes de fixação de sensores automáticos de ganho;

- Lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias;

- Quantitativos e especificações técnicas de materiais, serviços e equipamentos;

- Orçamento detalhado das instalações, baseado em quantitativos de materiais e

fornecimentos;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto que inclua a memória de cálculo do

nível de pressão sonora dos sonofletores, em função da distribuição típica e as fontes de

programa consideradas.

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O Projeto deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais

Instalações, observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da

edificação e contemplando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção do sistema

de Sonorização.

9.4.4 Sistema de Detecção e Alarme Contra Incêndio

O Projeto de Sistema de Detecção e Alarme Contra Incêndio deverá observar as diretrizes

técnicas da Comissão Técnica da PGM.

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no desenvolvimento da concepção do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio,

apresentando a definição e representação do sistema, a localização, características técnicas e

dimensionamento dos componentes principais, como detectores, repetidores, alarmes

manuais, painel central do sistema, detalhamento das soluções de instalação, conexão e

fixação de todos os componentes do sistema a ser implantado, bem como, indicações

necessárias à execução das instalações.

O Projeto baseado no conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação

deverá considerar parâmetros técnicos, econômicos e ambientais e apresentar a solução

mais vantajosa para a edificação de modo a facilitar o trabalho das equipes de montagem.

O Projeto conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.666/93, com

especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações,

fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados, e as

indicações necessárias à fixação dos prazos de execução.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

- Planta de todas as áreas que possuam instalação de detecção e alarme de incêndio, onde

esteja perfeitamente caracterizado e locado todo tipo de detectores, rede de dutos, rede de

fios, indicação dos ramais, locação dos alarmes manuais, painel central e painéis repetidores;

-Cortes gerais para indicar o posicionamento dos componentes;

- “Layout” do painel central e dos painéis repetidores;

- Detalhes de instalação dos detectores;

- Detalhe de instalação dos painéis;

- Diagrama de interligação entre todos os equipamentos aplicáveis;

- Esquema elétrico de todos os circuitos;

- Lista detalhada de equipamentos e materiais da instalação e respectivas garantias;

- Orçamento detalhado das instalações, baseado em quantitativos de materiais e

fornecimentos;

- Quadro resumo da instalação, conforme item 5.1.6 e Tabelas 2 e 3 do Anexo B da Norma

NBR 9441;

- Cálculo da bateria para a corrente máxima exigida e com autonomia para garantir tempo de

abandono, conforme item 5.1.6.e/f da Norma NBR 9441;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto

tornando o sistema harmonizado com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais

Instalações, bem como, contemplando os conceitos de economia e racionalização no uso da

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energia elétrica, e facilidades de acesso para inspeção e manutenção do Sistema de

Detecção e Alarme de Incêndios.

9.4.5 Controle de Acesso e Automação Predial

O Projeto de Controle de Acesso e Automação Predial deverá observar as diretrizes técnicas

da Comissão Técnica da PGM.

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no desenvolvimento da concepção do projeto de controle de acesso e automação

predial, apresentando a localização precisa dos componentes principais, dimensionamento,

características técnicas dos equipamentos do sistema e as indicações necessárias à

execução das instalações, bem como, detalhamento das soluções de instalação, conexão e

fixação de todos os componentes do sistema.

O Projeto deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura, Estrutura e demais

Instalações, observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da

edificação e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das

instalações de controle de acesse e automação predial.

Deverão ser apresentados os seguintes elementos:

- Análise da viabilidade técnico-econômica dos diversos sistemas disponíveis no mercado,

para que seja tomada a decisão que melhor compatibilize as necessidades da Administração

e as funcionalidades que o projeto deve oferecer;

- Configuração modular do sistema, com facilidade para futuras expansões e adequações.

- Detalhamento dos esquemas verticais, das tubulações e do cabeamento utilizado, com

plantas baixas e de cortes;

- Perfeita compatibilidade com as instalações elétricas e de telecomunicações;

- Controle completo do acesso ao prédio, com utilização de catracas eletrônicas, cancelas e

demais dispositivos, integrado a sistema de CFTV;

- Identificação dos usuários por meio de cartão de aproximação ou biometria, permitindo

também o controle de frequência dos funcionários;

- Controle e monitoramento da operação dos elevadores, inclusive rotina para a ocorrência de

interrupção no fornecimento de energia elétrica;

- Monitoramento dos níveis dos reservatórios inferior e superior e controle do acionamento

das bombas;

- Monitoramento do acionamento do grupo motor-gerador e do sistema de no breaks, com

registro do status destes equipamentos;

- Controle e monitoramento dos sistemas de iluminação interna e externa, permitindo a

programação horária, diária e de feriados;

- Integração com o sistema de climatização, permitindo o controle da temperatura nos

diversos ambientes e a programação horária, diária e de feriados da operação dos

equipamentos;

- Controle de umidade em ambientes específicos que requeiram esta aplicação;

- Controle e monitoramento dos equipamentos de climatização do Data Center;

- Controle e monitoramento dos dispositivos de prevenção contra incêndio;

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- Controle do consumo instantâneo de energia elétrica, para adequação à demanda

contratada;

- Monitoramento do consumo de energia elétrica, com a geração de relatórios mensais e

anuais;

- Monitoramento do consumo de água, com a geração de relatórios mensais e anuais;

- Geração automática de fichas de manutenção preventiva e corretiva;

- Geração de relatórios detalhados das falhas verificadas na operação dos sistemas

integrados;

- Ajuste individualizado de set points;

- Especificação e detalhamento da estação de operação da automação predial, que deverá

possuir monitor com telas gráficas dinâmicas e alarme sonoro de falhas, com geração e envio

de mensagens eletrônicas e/ou de SMS para endereços específicos e aparelhos de telefonia

móvel;

- Especificação e detalhamento da estação de operação do sistema de controle de acesso e

do circuito fechado de televisão, inclusive a quantidade de monitores recomendada para a

visualização das câmeras;

- Dimensionamento da sala de controle;

- Especificação de todo o hardware e software necessários para a implantação do sistema;

- Fornecimento de memorial descritivo do projeto, de caderno de especificações de

equipamentos e de relação completa de materiais;

- Fornecimento de orçamento detalhado dos materiais e serviços necessários para a

execução do projeto.

9.5 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES

9.5.1 Projeto de Climatização

O Projeto de Climatização (refrigeração e calefação), ventilação e exaustão deverá observar

as diretrizes técnicas da Comissão Técnica da Divisão de PGM.

O Projeto deverá ser elaborado segundo a Norma Brasileira para Instalações Centrais de Ar

Condicionado para Conforto, NBR-16401, da Associação Brasileira de Normas Técnicas,

Publicações da ASHRAE (American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning

Engineers) e HVAC Systems Duct Design - SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning

Contractor’s National Association).

Deverão ser apresentados os seguintes elementos:

- Sistema de climatização composto por sistemas de ar condicionado (refrigeração e

calefação), ventilação e exaustão;

- Previsão da climatização dos pavimentos de modo setorizado, de acordo com as respectivas

características térmicas e/ou de utilização, de forma a permitir economia de energia e

adequação ao perfil de utilização dos diversos ambientes;

- Previsão de climatização específica e exclusiva, com redundâncias, para o Data Center e

demais salas de equipamentos de rede;

- Previsão de climatização parcial individualizada por setores,

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- Previsão de atenuação acústica dos equipamentos de climatização, para assegurar os níveis

de conforto necessários às atividades desenvolvidas;

- Apresentação do projeto em quatro etapas;

1ª Etapa - Estudo de Viabilidade Técnico-econômica;

2ª Etapa - Estudo Preliminar;

3ª Etapa - Anteprojeto;

4ª Etapa - Projeto Definitivo e Documentação Técnica;

Cada etapa será elaborada após a aprovação da etapa anterior pela Comissão Técnica.

A seguir, apresentamos uma descrição dos serviços propostos para cada uma destas etapas:

1ª Etapa - Estudo de Viabilidade Técnico-econômica:

No trabalho a ser realizado serão executados os comparativos dos sistemas de climatização

que podem ser empregados neste tipo de empreendimento (incluindo sistemas de VRF e

água gelada), para que seja tomada a decisão que melhor compatibilize os interesses da

Administração, os aspectos técnicos e o rendimento operacional que a instalação deverá

oferecer.

Nesta análise devem ser abordados os aspectos referentes ao custo inicial, ao custo

operacional, ao consumo de energia e ao custo de manutenção.

Estes trabalhos serão desenvolvidos nas seguintes etapas:

Análise das características arquitetônicas e estruturais e limitações decorrentes das mesmas;

Cálculos de cargas térmicas globais;

Cálculos de cargas térmicas setorizadas;

Alternativas de sistemas de climatização;

Planilha qualitativa dos vários sistemas;

Análise de custos de instalação;

Análise de custos operacionais (energia);

Cálculos de cargas térmicas - nesta etapa serão realizados os cálculos térmicos (globais e

setorizados) necessários para o dimensionamento e análise dos vários sistemas de

climatização aplicáveis;

Alternativas de Sistemas de Climatização - nesta etapa serão apresentadas várias alternativas

de sistemas de climatização, para as diversas áreas do empreendimento, com apresentação

de vantagens e desvantagens de cada sistema;

Análise das possibilidades de automação;

Planilha qualitativa dos vários sistemas - nesta etapa será apresentada uma avaliação

qualitativa dos diversos sistemas estudados, quanto à segurança operacional, setorização

térmica, distribuição de ar, níveis de ruído (externo e interno), renovação de ar, aquecimento,

fachadas externas, salas de máquinas, número e volume de equipamentos, custos

(implantação, operação e manutenção) e vida útil dos equipamentos;

Análise de custos de instalação - nesta etapa serão quantificados os custos de implantação

das várias alternativas;

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Análise de custos operacionais - nesta etapa será estimado, para o período de um ano, o

consumo de energia para as alternativas estudadas.

2ª Etapa - Estudo Preliminar das instalações de climatização, com os seguintes

elementos:

Análise dos aspectos arquitetônicos e construtivos sob o ponto de vista de climatização;

Análise da arquitetura proposta no que se refere à compatibilização com os sistemas de ar

condicionado e ventilação / exaustão;

Cálculos de cargas térmicas;

Definição do sistema de climatização a ser implantado, cabendo à Comissão Técnica a

decisão final, mediante análise das soluções propostas;

Pré-dimensionamento dos componentes básicos do sistema;

Definições básicas das salas de máquinas e dos espaços para implantação dos fan-coils ou

unidades evaporadoras, dutos de ar e tubulações;

Estimativa dos elementos necessários para integração com os projetos arquitetônico,

estrutural, elétrico, hidráulico, de telefonia, informática e automação predial, bem como, as

adequações necessárias a estes.

3ª Etapa - Anteprojeto das instalações de climatização, com os seguintes elementos:

Planta baixa e cortes para cada pavimento;

Planta baixa e cortes das salas de máquinas como localização de todos os equipamentos;

Planta baixa e cortes das centrais térmicas;

Diagrama de interligações elétricas (geral), de força e comandos;

Diagrama de redes de automação;

Localização de todas as unidades climatizadoras internas e pontos de insuflamento e retorno

de ar;

Localização de todas as tomadas de captação de ar externo, bem como, seus dutos e

ventiladores;

Fornecimento da assessoria necessária para a compatibilização entre o sistema de

climatização e os demais projetos, no sentido de esclarecer interferências e fornecer as

previsões necessárias, tais como necessidades elétricas, hidráulicas, posição de ralos e

drenos, furos etc.;

Estimativa do peso dos equipamentos e previsões para seu acesso durante a instalação e

manutenção.

4ª Etapa - Projeto Definitivo e Documentação Técnica

Pranchas de desenho em CAD;

Planta baixa com distribuição dos equipamentos;

Plantas baixas gerais de hidráulica;

Plantas baixas gerais de dutos e tomadas de ar exterior;

Plantas baixas de salas de máquinas;

Plantas baixas da central térmica;

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Cortes gerais;

Cortes parciais;

Cortes das salas de máquinas;

Cortes da central térmica;

Diagramas hidráulicos;

Diagramas de controle;

Detalhes de hidráulica;

Detalhes dos dutos;

Diagramas elétricos;

Diagramas de redes de automação.

Serão fornecidos os seguintes documentos:

Memorial Descritivo;

Especificações Técnicas de todos os componentes do sistema;

Planilha Orçamentária (quantitativos e previsão de custos).

Os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, para

que fiquem perfeitamente harmonizados entre si, observando a não interferência entre

elementos dos diversos projetos e a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das

instalações.

9.5.2 Elevadores

O Projeto dos elevadores deverá observar as diretrizes técnicas da Comissão Técnica PGM.

A memória de cálculo relativa ao dimensionamento de todos os elementos que compõem o

projeto dos elevadores deverá ser apresentada conforme os parâmetros pré-estabelecidos no

projeto arquitetônico. Todas as dimensões deverão atender à Norma para pessoas com

deficiência e estar compatíveis com a memória de calculo acima citada.

Deverão ser previstas aberturas de ventilação na parte superior da caixa com área mínima de

1% da seção transversal da caixa, segundo a NBR - NM 207. Estas aberturas devem ser

adequadamente protegidas para evitar a entrada de água ou outros agentes estranhos na

caixa.

A casa de máquinas deverá ser adequadamente ventilada de modo a manter uma

temperatura entre +5° e + 40 °, com umidade relativa menor que 90°.

Para fixação das guias, é obrigatória a previsão de cintas intermediárias entre pavimentos

com distâncias maiores que 3,00 m entre eles.

O poço deverá ser impermeabilizado atendendo aos requisitos deste memorial.

9.5.3 Gás Combustível

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Estudos preliminares

Consiste no desenvolvimento da concepção do sistema de abastecimento de Gás a partir do

conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação, bem como,

características técnicas dos pontos de consumo, apresentando o detalhamento das soluções

de instalação, conexão, suporte e fixação de todos os componentes do sistema de gás

combustível, localização precisa e dimensionamento dos componentes principais, central de

gas, estação de regulagem de pressão, instalação de medidores de consumo para a cafeteria,

prumadas e tubulações, incluindo os embutidos, furos e rasgos a serem previstos na estrutura

da edificação.

A concepção eleita deverá resultar do cotejo de alternativas de solução, adotando-se a mais

vantajosa para a edificação, considerando parâmetros técnicos, econômicos e ambientais.

Projeto Executivo/Detalhamento

O Projeto conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.666/93, com

especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações,

fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados, e as

indicações necessárias à fixação dos prazos de execução.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

- Planta de situação da edificação ao nível da rua, em escala adequada, com a indicação do

ramal de entrada, nicho de medição e regulação de pressão, tubulações e demais instalações

externas (GN) com ampliações, cortes e detalhes de todos os dispositivos, suportes e

acessórios;

- Fluxograma esquemático da instalação (GN);

- Planta geral de cada nível da edificação, em escala adequada, contendo o caminhamento

das tubulações; localização dos componentes do sistema, como pontos de consumo, e

demais equipamentos;

- Desenhos isométricos das linhas de gás combustível, apresentando todos os componentes

e acessórios de tubulação, com indicação de diâmetro nominal, vazões, dimensões e

elevações;

- Especificações técnicas e quantitativos; lista detalhada de materiais e equipamentos com

seus respectivos consumos;

- Orçamento detalhado das instalações, baseado em quantitativos de materiais e

fornecimentos;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

- Laudo da concessionária atestando o poder calorífico inferior (PCI) do gás a ser fornecido,

bem como, disponibilidade de atendimento à demanda.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si, considerando a necessidade de

acesso para inspeção e manutenção das instalações de Gás Combustível.

9.6 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

O Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio deverá observar as diretrizes técnicas da

Comissão Técnica da PGM.

Projeto Executivo/Detalhamento

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Consiste no desenvolvimento da concepção do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio,

a partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação,

apresentando localização, características técnicas dos pontos de combate, demanda de água,

dimensionamento dos componentes principais, como reservatório, bombas de recalque,

prumadas e tubulações, o detalhamento das soluções de instalação, conexão, suporte e

fixação de todos os componentes do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio a ser

implantado, incluindo os embutidos, furos e rasgos a serem previstos na estrutura da

edificação.

O Projeto deverá contemplar a elaboração do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio

e deverá ser concebido de forma a proporcionar um nível adequado de segurança aos

ocupantes do prédio em caso de incêndio, minimizando as probabilidades de propagação do

fogo, através do seu combate no foco, além de diminuir os danos causados pelo sinistro aos

equipamentos existentes. Deverá ser desenvolvido em conformidade com a Lei vigente do

Município de Porto Alegre e com toda a legislação e normas pertinentes.

O Projeto Básico/Legal conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos - Lei

8.666/93, com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução

das instalações, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente

especificados, e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

- Plantas de situação em escala adequada com indicação das canalizações externas,

inclusive redes existentes das concessionárias e outras de interesse;

- Plantas de cada nível da edificação, com indicação dos detalhes de todos os dispositivos,

suportes e acessórios, tubulações, comprimentos, vazões, pressões nos pontos de interesse,

cotas de elevação, registros, válvulas, extintores, especificações dos materiais básicos e

outros;

- Representação isométrica, em escala adequada, dos sistemas de hidrantes ou de

mangotinhos, chuveiros automáticos, com indicação de diâmetros, comprimentos dos tubos e

das mangueiras, vazões nos pontos principais, cotas de elevação e outros;

- Desenhos esquemáticos referentes à sala de bombas, reservatórios e abrigos;

- Quantitativos e especificações técnicas de materiais, serviços e equipamentos;

- Orçamento detalhado das instalações, baseado em quantitativos de matérias e

fornecimentos;

- Detalhes de execução ou instalação dos hidrantes, chuveiros automáticos, extintores,

sinalizações, sala de bombas, reservatórios, abrigos e outros;

- Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e suporte da instalação,

e das peças a ser embutidas;

- Relatório técnico conforme Prática Geral de Projeto.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si, considerando as facilidades de

acesso para inspeção e manutenção das Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio.

9.7 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS

9.7.1 Projeto de Água Fria

O Projeto de Água fria deverá observar as diretrizes técnicas da Comissão Técnica da PGM.

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A apresentação gráfica do projeto de Instalações de Água Fria deverá estar incorporada a

uma apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias.

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no desenvolvimento da concepção do sistema de água fria, a partir do conhecimento

das características arquitetônicas e de uso da edificação, consolidando definições

preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de consumo, demanda

de água fria, e dimensionamento dos componentes principais, como alimentadores,

reservatórios, instalações de recalque, prumadas e tubulações, medidores de consumo de

água individualizados para o restaurante e cafeteria.

Deverão ser adotados critérios de projeto que garantam a preservação rigorosa da qualidade

da água fornecida pela concessionária local; utilização de dispositivos que diminuam o

consumo de água, com acionamento seletivo (duas opções de fluxo de água – 3 e 6 litros),

mictórios sempre dotados de registros acionados por botão de pressão, torneiras de

fechamento automático, instalações sanitárias especiais para PCD (pessoas com deficiência),

etc.; previsão de torneiras de lavagem em sanitários, recintos de copa e áreas livres internas,

casas de máquinas de ar condicionado e de grupo gerador; previsão de um ponto de

utilização para filtro nos recintos de copa e cozinha.

O projeto deverá indicar o detalhamento das soluções de instalação, conexão, suporte e

fixação de todos os componentes do sistema de água fria a ser implantado incluindo os

embutidos furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação.

O Projeto Básico/Legal conterá os itens descritos na Lei de Licitações e Contratos - Lei

8.666/93, com especial atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução

das instalações, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente

especificados, e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução.

Todos os projetos deverão ser entregues devidamente aprovados pelas entidades

competentes.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

- Planta de situação e de cada nível da edificação, conforme Projeto Básico/Legal;

- Projeto Detalhado, com a indicação de ampliações, cortes e detalhes;

- Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água, preferencialmente

em escala 1:20, com o detalhamento das instalações;

- Isométrico dos sanitários e da rede geral;

- Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a

serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e

suporte da instalação;

- Lista detalhada de materiais e equipamentos;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si, observando a não interferência

entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para

inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de água fria.

9.7.2 Água Quente

O Projeto de Água Quente deverá observar as diretrizes técnicas da Comissão Técnica PGM.

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A apresentação gráfica do projeto de instalação de água quente deverá estar incorporada a

uma apresentação global dos projetos de Instalações Hidráulicas e Sanitárias.

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no desenvolvimento da concepção do sistema de água quente, a partir do

conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação, consolidando

definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de

consumo, demanda de água quente, e pré-dimensionamento dos componentes principais,

como alimentadores, instalações de aquecedores, prumadas e tubulações.

Deverá apresentar o detalhamento das soluções de instalação, conexão, suporte e fixação de

todos os componentes do sistema de água quente, incluindo os embutidos, furos e rasgos a

serem previstos na estrutura da edificação.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

- Planta de cada nível da edificação, conforme Projeto Básico/Legal, com indicação de

ampliações, cortes e detalhes;

- Plantas dos conjuntos sanitários ou ambientes com consumo de água quente,

preferencialmente em escala 1:20, com o detalhamento da instalação;

- Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a

serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e

suporte da instalação;

- Esquema geral/isométricos dos sanitários;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

- Itens descritos da Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.666/93, com especial atenção para o

fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações, fundamentado em

quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados, e as indicações

necessárias à fixação dos prazos de execução.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si, observando a não interferência

entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para

inspeção e manutenção das instalações hidráulicas de água quente.

9.7.3 Esgotos Sanitários

O Projeto de Esgotos Sanitários deverá observar as diretrizes técnicas da Comissão Técnica

da PGM.

A apresentação gráfica do projeto de instalação de esgotos sanitários deverá estar

incorporada a uma apresentação global dos projetos de Instalações Hidráulicas e Sanitárias.

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no desenvolvimento da concepção do sistema de Esgotos Sanitários, a partir do

conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação, consolidando

definições preliminares quanto à localização e características técnicas dos pontos de coleta,

demanda de esgotos, e pré-dimensionamento dos componentes principais, como caixas de

coleta e inspeção, instalações de recalque, prumadas e tubulações.

Deverá apresentar o detalhamento das soluções de instalação, conexão, suporte e fixação de

todos os componentes do sistema de esgotos sanitários, incluindo os embutidos, furos e

rasgos a serem previstos na estrutura da edificação.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

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- Planta geral de cada nível da edificação, em escala adequada, contendo o caminhamento

das tubulações e a localização dos demais elementos;

- Desenhos da instalação de esgoto sanitário em representação isométrica referentes à rede

geral, com indicação de diâmetro e comprimento dos tubos, ramais, coletores e subcoletores;

- Planta de situação e de cada nível da edificação, conforme Projeto Básico/Legal, com a

indicação de cortes e detalhes;

- Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com despejos de água, preferencialmente

em escala 1:20, com o detalhamento das instalações;

- Detalhes de todas as caixas, peças de inspeção, instalações de bombeamento, montagem

de equipamentos e outros que se fizerem necessários;

- Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a

serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e

suporte da instalação;

- Itens descritos da Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.666/93, com especial atenção para o

fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações, fundamentado em lista

detalhada de materiais e equipamentos, quantitativos de serviço, fornecimentos perfeitamente

especificados, e as indicações necessárias à fixação dos prazos de execução;

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si, observando a não interferência entre

elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e

manutenção das instalações hidráulicas de esgotos sanitários.

9.7.4 Drenagem de Águas Pluviais

O Projeto de Drenagem de Águas Pluviais deverá observar as diretrizes técnicas da

Comissão Técnica da PGM.

O Projeto deverá estar de acordo com os novos conceitos de uso racional da água,

priorizando a captação e reutilização de água da chuva; deverá ser prevista a instalação de

caixa d’água específica para o armazenamento de águas da chuva, sistema de tratamento

adequado e a reutilização em irrigação de jardins, lavação de pisos externos, veículos e vasos

sanitários; o sistema de aproveitamento de águas pluviais deve prever área de contribuição ou

captação, calhas e coletores (verticais e horizontais), valas de infiltração, dispositivos de

descarte sólidos (como folhas, gravetos e detritos), dispositivos de desvio de água das

primeiras chuvas, reservatórios (inferior e superior), filtros, entre outros.

Projeto Executivo/Detalhamento

Consiste no desenvolvimento da concepção do sistema de Drenagem de Águas Pluviais, a

partir do conhecimento das características arquitetônicas e de uso da edificação,

consolidando definições quanto à localização e características técnicas dos pontos de coleta,

demanda de águas pluviais, e dimensionamento dos componentes principais, como

reservatório de água de chuva, caixas de coleta e inspeção, instalações de recalque,

prumadas e tubulações.

Deverá apresentar o detalhamento das soluções de instalação, conexão, suporte e fixação de

todos os componentes do sistema de Drenagem de Águas Pluviais, incluindo os embutidos,

furos e rasgos a serem previstos na estrutura da edificação.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

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64

- Planta de situação, conforme Projeto Básico/Legal, com indicação das áreas a serem

ampliadas ou detalhadas;

- Cortes, indicando posicionamento definitivo dos condutores verticais;

- Desenhos em escalas adequadas das instalações de bombeamento, drenos e caixas de

inspeção, de areia e coletora, caneletas, ralos, sala de bombas, montagem de equipamentos,

suportes, fixações e outros, com indicação dos detalhes;

- Desenho do esquema geral da instalação;

- Planta de situação ao nível da rua, em escala mínima de 1:500, indicando a localização de

todas as redes e ramais externos, inclusive redes da concessionária; posicionamento de todos

os elementos de coleta e características das respectivas áreas de contribuição, com

dimensões, limites, cotas; inclinação, sentido de escoamento, permeabilidade e outros;

- Planta geral de cobertura e demais níveis da edificação, onde constem áreas de

contribuição, em escala adequada, contendo os caimentos e pontos baixos das superfícies;

pontos e elementos de coleta, como calhas, canaletas, receptáculos e outros e localização de

condutores verticais e horizontais;

- Esquema isométrico da instalação;

- Lista detalhada de materiais e equipamentos;

- Conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos - Lei 8.666/93, com especial

atenção para o fornecimento do orçamento detalhado da execução das instalações,

fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados, e as

indicações necessárias à fixação dos prazos de execução.

- Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto.

- Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a ficarem perfeitamente harmonizados entre si, observando a não interferência entre

elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e

manutenção das instalações hidráulicas de drenagem de águas pluviais.

9.7.5 Tratamento de Efluentes

O projeto de tratamento de efluentes deverá apresentar soluções que evitem os danos ao

meio ambiente e que permitam o reuso e a renovação dos seus recursos.

O esgoto tratado deve ser reutilizado para fins que exigem qualidade de água não potável,

mas sanitariamente segura, tais como, irrigação dos jardins, lavagem de pisos e dos veículos

automotivos, na descarga dos vasos sanitários, na manutenção paisagísticas, etc.

Deverá seguir a NBR 13.969/97 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e

disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação.

9.7.6 Disposição de Resíduos Sólidos

Os seguintes princípios devem ser seguidos no regramento para coletar, segregar, tratar e

dispor os resíduos sólidos:

A não geração, a redução, a reutilização, a reciclagem e o tratamento dos resíduos sólidos,

bem como a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;

A adoção, o desenvolvimento e o aprimoramento de tecnologias limpas como forma de

minimizar os impactos ambientais;

A gestão integrada de resíduos sólidos.

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10 ORÇAMENTO E CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

Deverá ser entregue orçamento total do valor da construção, elaborado sobre os projetos

completos , com base em valores praticados pelo mercado, valores das tabelas das obras

públicas, ou aferido mediante técnicas de orçamentação sintética, paramétrica, com memorial

de cálculo, capaz de detalhar e justificar os parâmetros de custos e preços utilizados,

explicitando a origem dos parâmetros adotados de forma a permitir a reconstituição da

formação do preço total orçado. Do orçamento deverá constar também o valor relativo a cada

etapa, discriminando sua participação em termos percentuais.

Deverá ser entregue cronograma físico-financeiro, observando o prazo de execução previsto.

O orçamento deverá ser acompanhado da respectiva ART.

11 DO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS

O critério de avaliação das propostas será por meio de MELHOR TÉCNICA e PREÇO,

conforme as fórmulas e valorações definidas neste item, considerando-se vencedor o licitante

que obter a maior NOTA FINAL:

11.1 Cada Proposta Técnica será valorada pela fórmula a seguir:

NT = PEX + PIE + PCL + PHI , onde:

NT = Nota Técnica;

PEX = Projeto Executivo Arquitetônico;

PIE = Projeto de Instalações Elétricas;

PCL = Projeto de Climatização;

PHI = Projeto Hidrossanitário;

11.2 A Nota Técnica (NT) totalizará, no máximo, 60 (sessenta) pontos, assim distribuídos:

Item 1.0 (PEX) = no máximo 30,00

Item 4.0 (PIE) = no máximo 10,00

Item 6.0 (PCL) = no máximo 10,00

Item 7.0 (PHI) = no máximo 10,00

11.3 A verificação técnica do conteúdo dos documentos será feita por Subcomissão Técnica

Especial de Licitação, que atribuirá a pontuação conforme a Tabela de Avaliação Técnica

abaixo.

ITEM PROJETO PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO

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POR ITEM MÁXIMA

1.0

Projeto Executivo Arquitetônico (PEX)

1.1 Projeto Executivo por área construída em uma única

edificação 3,00

1.1.1 Área entre 3.000 m² e 10.000 m² 0,50

1.1.2 Área acima de 10.000 m² 1,00

1.2 Projeto executivo por número de pavimentos 3,00

1.2.1 Prédio entre 10 e 15 pavimentos 0,50

Prédio acima de 15 pavimentos 1,00

1.3

Projeto executivo com conceitos de sustentabilidade

incorporados (no mínimo um – ex: reuso de águas/energia alternativa, aproveitamento de água de

chuvas, equipamentos com eficiência energética, reciclagem de resíduos sólidos, etc.)

12,00

1.3.1 Área entre 3000m2 e 10.000m

2 2,00

1.3.2 Área acima de 10.000 m2 3,00

1.4

Projeto paisagistico com conceitos de sustentabilidade incorporados, tais como paisagismo produtivo, utilização de espécies nativas, artefatos de iluminação autossuficientes,

etc.

1,00 4,00

1.5

Qualificação e títulos da equipe técnica 8,00

1.5.1 Titulo de MBA e/ ou Especialização em edificações

sustentáveis 2,00

1.5.2 Atestado de atuação em projetos de edificações

sustentáveis 1,00

TOTAL 30,00

2.0

Projeto de Instalações Elétricas (PIE)

2.1

Projeto de instalações elétricas prediais 2,00

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2.1.1

Carga instalada entre 500 e 1.000 kVA 0,50

2.1.2 Carga instalada acima de 1.000 kVA 1,00

2.2

Projeto de instalações elétricas prediais com conceito de

sustentabilidade incorporados (equipamentos com eficiência energética, utilização de energia solar, etc.)

4,00

2.2.1 Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área

construída 1,00

2.2.2 Prédio com área acima de 10.000 m2 de área construída 2,00

2.3 Projeto de sistemas de proteção contra descargas

atmosféricas

1,00

2.3.1

Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área construída

0,25

2.3.2 Prédio com área acima de 10.000 m2 de área construída 0,50

2.4

Projeto de iluminação interna e externa com conceito de

sustentabilidade incorporado (fontes alternativas, artefatos de iluminação autossuficientes, equipamentos com

eficiência energética, etc)

3,00

2.4.1 Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área

construída 0,50

2.4.2 Prédio com área acima de 10.000 m2 de área construída 1,00

TOTAL 10,00

3.0 Projeto de Climatização (PCL)

3.1 Projeto de climatização com central de água gelada 2,00

3.1.1 Capacidade entre 250 e 500 TR 0,50

3.1.2 Capacidade acima de 500 TR 1,00

3.2 Projeto de climatização com VRF 2,00

3.2.1 Capacidade entre 250 e 500 TR 0,50

3.2.2

Capacidade acima de 500 TR 1,00

3.3

Projeto de climatização com conceitos de sustentabilidde

incorporados (estudos de conforto ambiental, equipamentos com eficiência energética, etc.)

6,00

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3.3.1 Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área

construída 1,00

3.3.2 Prédio com área acima de 10.000 m² de área construída 2,00

TOTAL 10,00

4.0

Projeto Hidrossanitário (PHI)

4.1 Projeto hidrossanitário, em edificação, conforme a área

construída: 1,5

4.1.1

Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área construída

0,25

4.1.2

Prédio com área acima de 10.000m2 de área construída

0,50

4.2

Projeto hidrossanitário, em edificação, conforme o número de pavimentos

2,5

4.2.1 Prédio entre 10 e 15 pavimentos 0,25

4.2.2 Prédio acima de 15 pavimentos 1,00

4.3

Projeto Hidrossanitário com conceitos de sustentabilidade

incorporados , como reuso de águas, tratamento de efluentes, aproveitamento de águas de chuvas, etc

2,00

6,00

TOTAL

10,00

TOTAL DE PONTOS

60,00

11.4 Cada Proposta de Preço será valorada pela fórmula a seguir, totalizando no máximo,

40 pontos:

1º) à(s) proposta(s) de preços que apresentar(em) o menor preço, serão atribuídos 40

(quarenta) pontos;

2º) a nota das demais propostas de preço será obtida pela fórmula a seguir:

NPP = 40 x (X1/X2)

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Onde:

NPP: Nota da Proposta de Preços de cada licitante;

X1: A menor proposta ofertada.

X2: valor da proposta considerada.

Obs.: As notas assim obtidas devem ser arredondas até os centésimos.

11.5 A Nota Final (NF) é o somatório de NT+NPP e terá valor máximo de 100 pontos

sendo ponderado em:

NT- Nota Técnica– com o máximo de 60 pontos;

NPP- Nota da Proposta de Preço– com o máximo de 40 pontos.

Assim: NF= NT + NPP

11.6 A Proposta Técnica que não atingir a pontuação mínima de 20 (vinte) pontos será

desclassificada.

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ANEXO A – DM WEB

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ANEXO B – QUANTIFICAÇÃO DE EQUIPES

8 ANDARES DE SALAS CHEFIA PROCURADORES TÉCNICOS NS ADMINISTRATIVOS E

ESTAGIÁRIOS

4 ANDARES DE GARAGEM Quant SALAS quant Nº SALAS quant Nº SALAS quant Nº SALAS LOCALIZAÇÃO PREFERENCIAL

1 GABINETE PROCURADOR-GERAL 6 6 0 0 0 0 0 0 ALTO

2 SALA DE REUNIÕES GPG 0 0 0 1 0 0 0 0 ALTO

3 ASSESSORIA GPG 1 0 6 1 0 0 4 0 ALTO

4 APOIO GPG 1 1 0 0 1 0 6 0 ALTO

5 CAF 1 1 0 0 1 0 3 3 BAIXO

6 GAA 1 0 0 0 0 0 8 1 BAIXO

7 GCD 1 0 0 0 0 0 2 1 BAIXO

8 RH 1 0 0 0 0 0 3 1 BAIXO

9 NSG 1 0 0 0 0 0 6 2 BAIXO

10 SALA DE REUNIÕES SETOR ADM BAIXO

11 CGQP 1 0 0 0 1 1 3 1 BAIXO

12 CONTRATOS 1 0 0 0 0 0 4 1 BAIXO

13 SETOR DE VEÍCULOS 0 0 0 0 0 0 4 1 BAIXO

14 ALMOXARIFADO 1 0 0 0 0 0 2 2 BAIXO

15 CENTRAL DE CARGAS E PETIÇÕES 1 0 0 0 0 0 1 4 BAIXO

16 SETOR DE TI 1 0 0 0 0 0 5 1 BAIXO

17 SALA DE CAPACITAÇÃO EM TI BAIXO

18 PERÍCIAS 1 1 0 0 5 2 2 1 BAIXO

19 SALA DE ATENDIMENTO C/OUVIDORIA 0 0 0 0 0 0 4 1 BAIXO

20 CEDIM 1 0 0 0 0 0 2 1 TÉRREO

21 BIBLIOTECA 1 0 0 0 1 0 2 2 TÉRREO

22 CORREGEDORIA 1 1 0 0 0 0 4 1 ALTO

23 CPI 1 0 0 0 2 1 2 1 BAIXO

24 SALA AUDIÊNCIAS CPI 0 0 0 0 0 0 0 1 BAIXO

25 GERÊNCIA SETORIAIS 1 1 0 0 0 0 2 1 INTERMEDIÁRIO

26 REFEITÓRIO 1 BAIXO

27 AUDITÓRIO 1 TÉRREO

28 SALA DE CAPACITAÇÃO 1 TÉRREO

29 MANUTENÇÃO 1 TÉRREO

30 SEGURANÇA 1 TÉRREO

31 RECEPÇÃO/PROTOCOLO/ATEND 1 1 0 0 0 0 4 1 TÉRREO

32 BICICLETÁRIO 1 TÉRREO

33 CAFETERIA 1 TÉRREO

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34 DEPÓSITO TÉRREO

35 PGA-DPUMA 1 1 0 0 0 0 2 1 ALTO

36 SALA DE REUNIÃO 1 -PGADPUMA 1

37 GAE 1 1 2 1 0 0 2 1 INTERMEDIÁRIO

38 PPDP 1 1 6 3 0 0 4 1 INTERMEDIÁRIO

39 GESC 1 1 0 2 0 0 2 1 INTERMEDIÁRIO

40 PUMA 1 1 7 3 1 0 6 1 INTERMEDIÁRIO

41 PIND 1 1 5 2 0 0 4 1 INTERMEDIÁRIO

42 PARF 1 1 7 3 4 3 9 2 INTERMEDIÁRIO

43 SALA DE ATENDIMENTO 1

44 PGA-PCSP 1 1 0 0 0 0 2 1 ALTO

45 SALA DE REUNIÃO 2 - PGAPCSP 1

46 PPC 1 1 8 4 0 0 8 1 INTERMEDIÁRIO

47 PPE 1 1 5 3 0 0 7 1 INTERMEDIÁRIO

48 PLC 1 1 6 2 0 0 6 1 INTERMEDIÁRIO

49 PSP 1 1 8 3 0 0 6 1 INTERMEDIÁRIO

50 GAC 1 0 3 1 0 0 2 1 INTERMEDIÁRIO

51 PGA-AF 1 1 0 0 0 0 2 1 ALTO

52 SALA DE REUNIÃO 3 - PGA-AF 1 INTERMEDIÁRIO

53 PDA 1 1 24 4 0 0 14 1 INTERMEDIÁRIO

54 GDAP 0 0 3 0 0 0 16 1 INTERMEDIÁRIO

55 PDA/expedição 0 0 0 0 0 0 4 1 INTERMEDIÁRIO

56 PTR 1 1 12 6 0 0 18 1 INTERMEDIÁRIO

57 PAEF 1 1 6 3 0 0 11 1 INTERMEDIÁRIO

58 PDNT 1 1 4 2 0 0 4 1 INTERMEDIÁRIO

60 GPREC 1 1 1 1 0 0 1 1 INTERMEDIÁRIO

Totais 44 30 113 45 16 7 205 61

TOTAL DE SERVIDORES E ESTAGIÁRIOS 378

TOTAL DE SALAS 143

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ANEXO C – PROGRAMA MÍNIMO DE NECESSIDADES

TÉRREO - Saguão de entrada com controle de acesso - Portaria balcão para registro de visitantes - Protocolo para recebimento de processos - Sanitários c/ vestiários - Sanitários com acessibilidade - Caixa eletrônico - Bicicletário - Cafeteria - Sala de capacitação

PREFERENCIALMENTE TÉRREO - Sala multifuncional para 150 pessoas - Sala de capacitação - Biblioteca - Cedim - Almoxarifado - Depósito - Sala de atendimento e ouvidoria

PAVIMENTOS DE ESTACIONAMENTOS - Sala para motoristas - Em torno de 100 vagas

PAVIMENTOS BAIXOS - Setores Administrativos CAF – Coordenação Administrativo-Financeira CGQP – Coordenação de Gestão, Qualidade e Produtividade GAA – Gerência do e-PGM GCD = Gerência de Cadastro de Distribuição RH – Recursos Humanos NSG – Núcleo de Serviços Gerais Setor de Perícias Central de Cargas e petições Gerência do sistema e-PGM Setor de TI Sala de capacitação em TI Comissão Permanente de Inquérito Sala de Audiências CPI Sala de Reuniões Setor Administrativo Refeitório Sala de controle do edifício (vídeomonitoramento, controle de elevadores, controle de

sistema de incêndio

PAVIMENTOS INTERMEDIÁRIOS - Procuradorias Jurídicas compartimentadas em salas para até dois ou três procuradores com ou sem estagiários, espaços para as equipes de apoio administrativo; - Salas de reunião por grupo de procuradorias adjuntas (total de 3 salas de reunião); - Uma copa por andar - Sanitário masculino, feminino e acessível;

PAVIMENTOS ALTOS - Gabinete do Procurador Geral com estrutura de atendimento, apoio administrativo, assessoria e sala de reunião; - Corregedoria com estrutura de atendimento, apoio administrativo, assessoria e sala de reunião;

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- Gabinete do Procurador-Geral-Adjunto de Pessoal, Contratos e Serviços Públicos; - Gabinete do Procurador-Geral Adjunto de Domínio Público, Urbanismo e Meio Ambiente; - Gabinete do Procurador-Geral Adjunto de Assuntos Fiscais; - Gerência Setoriais.

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ANEXO D – ORÇAMENTO REFERENCIAL

1 EQUIPE TÉCNICA

ORÇAMENTO REFERENCIAL

Objeto do Orçamento: CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ESCRITORIO DE ARQUITETURA E ENGENHARIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE

VIABILIDADE URBANISTICA, ESTUDOS PRELIMINARES, PROJETO LEGAL, ANTEPROJETO E PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA E DEMAIS

LEVANTAMENTOS, ESTUDOS E PROJETOS COMPLEMENTARES, INCLUINDO COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DOS PROJETOS E

LICENCIAMENTOS JUNTO AOS ÓRGÃOS COMPETENTES, PARA O NOVO PRÉDIO SEDE DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

ALEGRE/RS .

Prazo de Execução: 8 meses Data do Orçamento: Fevereiro 2016

Elaborado por: Luciano Saldanha Varela e Liamara Nique Libermann

ITEM UNID. QUANT.PREÇO UNITÁRIO

(R$)

PREÇO TOTAL

(R$)

1.1 EQUIPE CHAVE

Engenheiro Senior, Coordenador Geral H 280 139,97 39.191,60

Engenheiro Junior H 420 84,60 35.532,00

Admistrador H 100 141,54 14.154,00

Auxiliar de escritório h 150 15,02 2.253,00

Subtotal 1.1 91.130,60

1.2 EQUIPE DE PROJETOS

1.2.1 ARQUITETURA

Arquiteto Sênior, Projeto Arquitetônico , de esquadrias, de interior,

impermeabilizações, comunicação visual, resíduosH 560 108,71

60.877,60

Arquiteto Junior H 2215 79,96 177.111,40

Desenhistas H 700 27,31 19.117,00

Estagiários H 700 27,31 19.117,00

Subtotal 1.2.1 276.223,00

1.2.2 FUNDAÇÔES

Engenheiro Civil Pleno, projeto Fundações e sondagens H 200 106,91 21.382,00

Engenheiro Junior H 200 84,60 16.920,00

Desenhistas H 250 27,31 6.827,50

Estagiários H 250 27,31 6.827,50

Subtotal 1.2.2 51.957,00

1.2.3 ESTRUTURAL

Engenheiro Civil Pleno, projeto de estruturas de concreto e metálicas H 660 106,9170.560,60

Engenheiro Junior H 660 84,60 55.836,00

Desenhistas H 660 27,31 18.024,60

Estagiários H 660 27,31 18.024,60

Subtotal 1.2.3 162.445,80

1.2.4 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E PLUVIAIS

Engenheiro Civil Pleno, Projeto de Instalações Hidrossanitárias e

Pluviais, e drenagemH 100 106,91

10.691,00

Engenheiro Civil Junior, Projeto de Instalações Hidrossanitárias e

PluviaisH 150 84,60

12.690,00

Desenhistas H 200 27,31 5.462,00

Estagiários H 200 27,31 5.462,00

Subtotal 1.2.4 34.305,00

1.2.5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Engenheiro Eletricista Pleno, Projeto de Instalações Eletricas Prediais

, telefônicas e Proteção contra Descargas Atmosféricas, sonorizaçãoH 250 97,69

24.422,50

Engenheiro Eletricista Junior H 375 84,60 31.725,00

Desenhistas H 400 27,31 10.924,00

Estagiários H 400 27,31 10.924,00

Subtotal 1.2.5 77.995,50

1.2.6 CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃOEngenheiro Civil Pleno, Projeto de Climatização, ventilação e

exaustãoH 280 106,91

29.934,80

Engenheiro Civil Junior H 400 84,60 33.840,00

Desenhistas H 450 27,31 12.289,50

Estagiários H 450 27,31 12.289,50

Subtotal 1.2.6 88.353,80

1.2.7 PROTEÇÃO INCÊNDIOEngenheiro Mecânico Pleno, Projeto de Sistemas Prediais de Proteção

contra Incêndio (PPCI) H 165 97,69

16.118,85

Engenheiro mecânico Junior H 250 84,60 21.150,00

Desenhistas H 250 27,31 6.827,50

Estagiários H 250 27,31 6.827,50

Subtotal 1.2.7 50.923,85

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1.2.8 INSTALAÇÕES

Engenheiro Eletricista Pleno, Projetos de Instalações: de TV Prediais,

Cabeamento, Automação e LógicaH 180 97,69

17.584,20

Engenheiro Eletricista Junior H 260 84,60 21.996,00

Desenhistas H 290 27,31 7.919,90

Estagiários H 290 27,31 7.919,90

Subtotal 1.2.8 55.420,00

1.2.9 ELEVADORES

Engenheiro Mecanico Pleno, Projetos de Elevadores H 50 97,69 4.884,50

Engenheiro Mecânico Junior H 100 84,60 8.460,00

Desenhistas H 280 27,31 7.646,80

Estagiários H 280 27,31 7.646,80

Subtotal 1.2.9 28.638,10

1.2.10 PROJETO LUMINOTÉCNICO

Engenheiro Elétrico Pleno, Projeto Luminotécnico H 100 97,69 9.769,00

Engenheiro Elétrico Junior H 100 84,60 8.460,00

Desenhistas H 150 27,31 4.096,50

Estagiários H 100 27,31 2.731,00

Subtotal 1.2.10 25.056,50

1.2.11 PROJETO ACÚSTICO

Engenheiro Civil Pleno, Projeto Acústico H 120 106,91 12.829,20

Engenheiro Civil Junior H 100 84,60 8.460,00

Desenhistas H 50 27,31 1.365,50

Estagiários H 50 27,31 1.365,50

Subtotal 1.2.11 24.020,20

1.2.12 PROJETO PAISAGISTICO

Engenheiro Agrônomo Pleno, Projeto Paisagistico H 40 106,91 4.276,40

Arquiteto Junior H 50 79,96 3.998,00

Desenhistas H 150 27,31 4.096,50

Estagiários H 150 27,31 4.096,50

Subtotal 1.2.12 16.467,40

1.2.13 MEIO AMBIENTE (Laudo de Cobertura Vegetal)

Biólogo, laudo cobertura vegetal, licenciamentos ambientais H 240 42,81 10.274,40

Estagiários H 240 27,31 6.554,40

Desenhista H 300 27,31 8.193,00

Plaquetas numeradas UNID. 40 0,75 30,00

Veículo comercial leve H 40 10,38 415,20

Motorista de veículo leve H 40 37,03 1.481,20

Subtotal 1.2.13 26.948,20

1.2.14 ASSESSORIA

Engenheiro Senior – assessoria em sustentabilidade de edificações H 200 139,9727.994,00

Desenhistas H 140 27,31 3.823,40

Estagiários H 140 27,31 3.823,40

Subtotal 1.2.14 35.640,80

1.2.15 ORÇAMENTAÇÃO

Engenheiro Civil Junior H 300 84,60 25.380,00

Estagiários H 150 27,31 4.096,50

Subtotal 1.2.15 29.476,50

Subtotal 1.2 983.871,65

Subtotal 1 1.075.002,25

2 APOIO A PROJETOS

2.1 SONDAGEM GEOTÉCNICA

Mobilização e desmobilização CJ 1 1.012,50 1.012,50

Sondagem a Trado M 100 38,69 3.869,00

Sondagem à Percussão M 100 149,99 14.999,00

Relatório VB 1 2500,00 2.500,00

Subtotal 2.1 22.380,50

2.2 TOPOGRAFIA - LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

Levantamento topográfico de lote de 300 até 1000 m2 CJ 1 6.201,73 6.201,73

Subtotal 2.2 6.201,73

Subtotal 2 28.582,23

3 APOIO LOGÍSTICO

3.1 VEÍCULOS

3.1.1 Veículos Comercial Leve H 1000 10,38 10.380,00

3.1.2 Motorista de veículo leve H 1000 37,03 37.030,00

Subtotal 3.1 47.410,00

3.2 SERVIÇOS GRÁFICOS

3.2.1 Cópia preto e branco A4, sulfite 75gr. UNID 2000 0,10 200,00

3.2.2 Cópia preto e branco A3, sulfite 75gr. UNID 240 0,48 115,20

3.2.3 Cópia de engenharia, traço preto e branco A1 UNID 150 12,83 1.924,50

3.2.4 Cópia de engenharia, traço preto e branco A1 vazado UNID 80 6,42 513,60

3.2.5 Cópia de engenharia, traço preto e branco A0 UNID 100 25,67 2.567,00

3.2.6 Cópia de engenharia, traço preto e branco A0 vazado UNID 40 12,83 513,20

3.2.7 Plotagem traço preto e branco M2 210 11,92 2.503,20

3.2.8 Plotagem traço colorido M2 150 23,83 3.574,50

3.2.9 Encadernação PVC Espiral até 150 fls. - A4 UNID 250 3,34 835,00

3.2.10 Encadernação PVC Espiral até 500 fls. - A4 UNID 250 6,67 1.667,50

VALOR TOTAL 1.165.408,18

Subtotal 3.2 14.413,70

Subtotal 3 61.823,70

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ANEXO E – PLANILHA DE ORÇAMENTO

(a ser preenchida junto com a proposta de preços)

ORÇAMENTO REFERENCIAL

Objeto do Orçamento: CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ESCRITORIO DE

ARQUITETURA E ENGENHARIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE

URBANISTICA, ESTUDOS PRELIMINARES, PROJETO LEGAL, ANTEPROJETO E

PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA E DEMAIS LEVANTAMENTOS, ESTUDOS E

PROJETOS COMPLEMENTARES, INCLUINDO COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO

DOS PROJETOS E LICENCIAMENTOS JUNTO AOS ÓRGÃOS COMPETENTES, PARA O

NOVO PRÉDIO SEDE DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

ALEGRE/RS .

Prazo de Execução: 240 dias Data do Orçamento:

Elaborado por:

ITEM UNID. QUANT.

PREÇO

UNITÁRIO

(R$)

PREÇO

TOTAL

(R$)

1 EQUIPE TÉCNICA

1.1 EQUIPE CHAVE

Engenheiro Senior, Coordenador Geral

Engenheiro Junior

Administrador

Auxiliar de escritório

Subtotal 1.1

1.2 EQUIPE DE PROJETOS

1.2.1 ARQUITETURA

Arquiteto Sênior, Projeto Arquitetônico, de esquadrias, de interior, impermeabilizações, comunicação visual, resíduos

Arquiteto Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.1

1.2.2 FUNDAÇÔES

Engenheiro Civil Pleno, projeto Fundações e sondagens

Engenheiro Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.2

1.2.3 ESTRUTURAL

Engenheiro Civil Pleno, projeto de estruturas de concreto e metálicas

Engenheiro Junior

Desenhistas

Estagiários

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Subtotal 1.2.3

1.2.4 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E PLUVIAIS

Engenheiro Civil Pleno, Projeto de Instalações Hidrossanitárias e Pluviais, e drenagem

Engenheiro Civil Junior, Projeto de Instalações Hidrossanitárias e Pluviais

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.4

1.2.5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Engenheiro Eletricista Pleno, Projeto de Instalações Elétricas Prediais , telefônicas e Proteção contra Descargas Atmosféricas, sonorização

Engenheiro Eletricista Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.5

1.2.6 CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO

Engenheiro Civil Pleno, Projeto de Climatização, ventilação e exaustão

Engenheiro Civil Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.6

1.2.7 PROTEÇÃO INCÊNDIO

Engenheiro Mecânico Pleno, Projeto de Sistemas Prediais de Proteção contra Incêndio (PPCI)

Engenheiro mecânico Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.7

1.2.8 INSTALAÇÕES

Engenheiro Eletricista Pleno, Projetos de Instalações: de TV Prediais, Cabeamento, Automação e Lógica

Engenheiro Eletricista Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.8

1.2.9 ELEVADORES

Engenheiro Mecânico Pleno, Projetos de Elevadores

Engenheiro Mecânico Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.9

1.2.10 PROJETO LUMINOTÉCNICO

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Engenheiro Elétrico Pleno, Projeto Luminotécnico

Engenheiro Elétrico Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.10

1.2.11 PROJETO ACÚSTICO

Engenheiro Civil Pleno, Projeto Acústico

Engenheiro Civil Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.11

1.2.12 PROJETO PAISAGISTICO

Engenheiro Agrônomo Pleno, Projeto Paisagístico

Arquiteto Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.12

1.2.13 MEIO AMBIENTE (Laudo de Cobertura Vegetal)

Biólogo, laudo cobertura vegetal, licenciamentos ambientais

Estagiários

Desenhista

Plaquetas numeradas

Veículo comercial leve

Motorista de veículo leve

Subtotal 1.2.13

1.2.14 ASSESSORIA

Engenheiro Senior – assessoria em sustentabilidade de edificações

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.14

1.2.15 ORÇAMENTAÇÃO

Engenheiro Civil Junior

Estagiários

Subtotal 1.2.15

Subtotal 1.2

Subtotal 1

2 APOIO A PROJETOS

2.1 SONDAGEM GEOTÉCNICA

Mobilização e desmobilização

Sondagem a Trado

Sondagem à Percussão

Relatório

Subtotal 2.1

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2.2 TOPOGRAFIA - LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

Levantamento topográfico de lote de 300 até 1000 m2

Subtotal 2.2

Subtotal 2

3 APOIO LOGÍSTICO

3.1 VEÍCULOS

3.1.1 Veículos Comercial Leve

3.1.2 Motorista de veículo leve

Subtotal 3.1

3.2 SERVIÇOS GRÁFICOS

3.2.1 Cópia preto e branco A4, sulfite 75gr.

3.2.2 Cópia preto e branco A3, sulfite 75gr.

3.2.3 Cópia de engenharia, traço preto e branco A1

3.2.4 Cópia de engenharia, traço preto e branco A1 vazado

3.2.5 Cópia de engenharia, traço preto e branco A0

3.2.6 Cópia de engenharia, traço preto e branco A0 vazado

3.2.7 Plotagem traço preto e branco

3.2.8 Plotagem traço colorido

3.2.9 Encadernação PVC Espiral até 150 fls. - A4

3.2.10 Encadernação PVC Espiral até 500 fls. - A4

Subtotal 3.2

Subtotal 3

VALOR TOTAL (Item 1)

2. Encargos Sociais

3. Encargos Sociais dos Consultores

4. Despesas Indiretas

5. Custo Total da Mão-de-Obra ( dos itens 1 + 2 + 3 + 4)

6. Lucro

7. Despesas Reembolsáveis (discriminar c/ planilha anexa)

8. Impostos

9. Subtotal ( dos itens 5 + 6 + 7 + 8)

10. Eventuais – Taxas administrativas

11. Valor Total em R$ ( dos itens 9 + 10)

12. Valor Total em US$ 1

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ANEXO II – MODELO DA PROPOSTA TÉCNICA

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município.

Apresentamos abaixo nossa PROPOSTA TÉCNICA para a prestação de serviços técnicos de engenharia e arquitetura para a Procuradoria Geral do Município (PGM), conforme descrição no Termo de Referência, declarando que estamos de acordo com as condições estabelecidas

no Edital da CONCORRÊNCIA TÉCNICA E PREÇO Nº 4/2016, na Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações posteriores, a parte não revogada das Normas Gerais de Empreitada da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (NGE), Ordens de Serviço n

os. 15/93, 23/93, 26/93, 37/93,

30/94, 07/99, 04/00, 05/00, 07/01, 21/01, 09/02, 07/04, 12/04, 13/14 e pelos Decretos nº 3.890/69, nº 13.690/02 e alterações posteriores e nº 18.717/14. Segue a nossa Grade de Proposta Técnica, acompanhada dos respectivos Atestados Técnicos e Certidões de Acervo Técnico (CAT) em nome dos profissionais que serão os responsáveis técnicos pelos respectivos serviços, para ser julgada e classificada por esta Comissão:

Item Serviço Atestado Nome do Profissional

Nº de

Registro no

CAT

Folhas

1.0

Projeto Executivo Arquitetônico

(PEX)

1.1 Projeto Executivo por área construída em uma única edificação

1.2 Projeto executivo por número de pavimentos

1.3

Projeto executivo com conceitos de sustentabilidade incorporados (no mínimo um – ex: reuso de águas/energia alternativa, aproveitamento de água de chuvas, equipamentos com eficiência energética, reciclagem de resíduos sólidos, etc.)

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1.4

Projeto paisagistico com conceitos de sustentabilidade incorporados, tais como paisagismo produtivo, utilização de espécies nativas, artefatos de iluminação autossuficientes, etc.

1.5

Qualificação e títulos da equipe técnica (Títulos MBA e/ ou Especialização em edificações sustentáveis e Atestado de atuação em projetos de edificações sustentáveis)

2.0

Projeto de Instalações Elétricas

(PIE)

2.1

Projeto de instalações elétricas prediais

2.2

Projeto de instalações elétricas prediais com conceito de sustentabilidade incorporados (equipamentos com eficiência energética, utilização de energia solar, etc.)

2.3 Projeto de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas

2.4

Projeto de iluminação interna e externa com conceito de sustentabilidade incorporado (fontes alternativas, artefatos de iluminação autossuficientes, equipamentos com eficiência energética, etc)

3.0 Projeto de Climatização

(PCL)

3.1 Projeto de climatização com central de água gelada

3.2 Projeto de climatização com VRF

3.3 Projeto de climatização com conceitos de sustentabilidde incorporados

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(estudos de conforto ambiental, equipamentos com eficiência energética, etc.)

4.0

Projeto Hidrossanitário

(PHI)

4.1 Projeto hidrossanitário, em edificação, conforme a área construída:

4.2

Projeto hidrossanitário, em edificação, conforme o número de pavimentos

4.3

Projeto Hidrossanitário com conceitos

de sustentabilidade incorporados , como reuso de águas, tratamento de efluentes, aproveitamento de águas de chuvas, etc

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016. _______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

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ANEXO III – MODELO DA PROPOSTA COMERCIAL

A/C Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município.

Apresentamos abaixo nossa PROPOSTA COMERCIAL para a prestação de serviços técnicos de engenharia e arquitetura para a Procuradoria Geral do Município (PGM), conforme descrição no Termo de Referência, declarando que estamos de acordo com as condições

estabelecidas no Edital da CONCORRÊNCIA TÉCNICA E PREÇO Nº 4/2016, na Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações posteriores, a parte não revogada das Normas Gerais de Empreitada da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (NGE), Ordens de Serviço n

os. 15/93,

23/93, 26/93, 37/93, 30/94, 07/99, 04/00, 05/00, 07/01, 21/01, 09/02, 07/04, 12/04, 13/14 e pelos Decretos nº 3.890/69, nº 13.690/02 e alterações posteriores e nº 18.717/14.

O PREÇO GLOBAL da presente proposta é de R$ ............................... (preço por

extenso), em moeda corrente nacional.

1. O prazo de execução dos serviços é de 240 (duzentos e quarenta) dias, contados a

partir do primeiro dia útil subsequente ao recebimento da ordem de início dos serviços

contratados.

2. O prazo de validade mínimo da proposta é de 60 (sessenta) dias.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016. _______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

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ANEXO IV – PLANILHA ANEXA À PROPOSTA COMERCIAL

ORÇAMENTO REFERENCIAL

Objeto do Orçamento: CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ESCRITORIO DE

ARQUITETURA E ENGENHARIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE

URBANISTICA, ESTUDOS PRELIMINARES, PROJETO LEGAL, ANTEPROJETO E

PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA E DEMAIS LEVANTAMENTOS, ESTUDOS E

PROJETOS COMPLEMENTARES, INCLUINDO COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO

DOS PROJETOS E LICENCIAMENTOS JUNTO AOS ÓRGÃOS COMPETENTES, PARA O

NOVO PRÉDIO SEDE DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE PORTO

ALEGRE/RS .

Prazo de Execução: 240 dias Data do Orçamento:

Elaborado por:

ITEM UNID. QUANT.

PREÇO

UNITÁRIO

(R$)

PREÇO

TOTAL

(R$)

1 EQUIPE TÉCNICA

1.1 EQUIPE CHAVE

Engenheiro Senior, Coordenador Geral

Engenheiro Junior

Administrador

Auxiliar de escritório

Subtotal 1.1

1.2 EQUIPE DE PROJETOS

1.2.1 ARQUITETURA

Arquiteto Sênior, Projeto Arquitetônico, de esquadrias, de interior, impermeabilizações, comunicação visual, resíduos

Arquiteto Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.1

1.2.2 FUNDAÇÔES

Engenheiro Civil Pleno, projeto Fundações e sondagens

Engenheiro Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.2

1.2.3 ESTRUTURAL

Engenheiro Civil Pleno, projeto de estruturas de concreto e metálicas

Engenheiro Junior

Desenhistas

Estagiários

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Subtotal 1.2.3

1.2.4 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E PLUVIAIS

Engenheiro Civil Pleno, Projeto de Instalações Hidrossanitárias e Pluviais, e drenagem

Engenheiro Civil Junior, Projeto de Instalações Hidrossanitárias e Pluviais

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.4

1.2.5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Engenheiro Eletricista Pleno, Projeto de Instalações Elétricas Prediais , telefônicas e Proteção contra Descargas Atmosféricas, sonorização

Engenheiro Eletricista Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.5

1.2.6 CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO

Engenheiro Civil Pleno, Projeto de Climatização, ventilação e exaustão

Engenheiro Civil Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.6

1.2.7 PROTEÇÃO INCÊNDIO

Engenheiro Mecânico Pleno, Projeto de Sistemas Prediais de Proteção contra Incêndio (PPCI)

Engenheiro mecânico Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.7

1.2.8 INSTALAÇÕES

Engenheiro Eletricista Pleno, Projetos de Instalações: de TV Prediais, Cabeamento, Automação e Lógica

Engenheiro Eletricista Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.8

1.2.9 ELEVADORES

Engenheiro Mecânico Pleno, Projetos de Elevadores

Engenheiro Mecânico Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.9

1.2.10 PROJETO LUMINOTÉCNICO

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Engenheiro Elétrico Pleno, Projeto Luminotécnico

Engenheiro Elétrico Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.10

1.2.11 PROJETO ACÚSTICO

Engenheiro Civil Pleno, Projeto Acústico

Engenheiro Civil Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.11

1.2.12 PROJETO PAISAGISTICO

Engenheiro Agrônomo Pleno, Projeto Paisagístico

Arquiteto Junior

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.12

1.2.13 MEIO AMBIENTE (Laudo de Cobertura Vegetal)

Biólogo, laudo cobertura vegetal, licenciamentos ambientais

Estagiários

Desenhista

Plaquetas numeradas

Veículo comercial leve

Motorista de veículo leve

Subtotal 1.2.13

1.2.14 ASSESSORIA

Engenheiro Senior – assessoria em sustentabilidade de edificações

Desenhistas

Estagiários

Subtotal 1.2.14

1.2.15 ORÇAMENTAÇÃO

Engenheiro Civil Junior

Estagiários

Subtotal 1.2.15

Subtotal 1.2

Subtotal 1

2 APOIO A PROJETOS

2.1 SONDAGEM GEOTÉCNICA

Mobilização e desmobilização

Sondagem a Trado

Sondagem à Percussão

Relatório

Subtotal 2.1

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2.2 TOPOGRAFIA - LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO

Levantamento topográfico de lote de 300 até 1000 m2

Subtotal 2.2

Subtotal 2

3 APOIO LOGÍSTICO

3.1 VEÍCULOS

3.1.1 Veículos Comercial Leve

3.1.2 Motorista de veículo leve

Subtotal 3.1

3.2 SERVIÇOS GRÁFICOS

3.2.1 Cópia preto e branco A4, sulfite 75gr.

3.2.2 Cópia preto e branco A3, sulfite 75gr.

3.2.3 Cópia de engenharia, traço preto e branco A1

3.2.4 Cópia de engenharia, traço preto e branco A1 vazado

3.2.5 Cópia de engenharia, traço preto e branco A0

3.2.6 Cópia de engenharia, traço preto e branco A0 vazado

3.2.7 Plotagem traço preto e branco

3.2.8 Plotagem traço colorido

3.2.9 Encadernação PVC Espiral até 150 fls. - A4

3.2.10 Encadernação PVC Espiral até 500 fls. - A4

Subtotal 3.2

Subtotal 3

VALOR TOTAL (Item 1)

2. Encargos Sociais

3. Encargos Sociais dos Consultores

4. Despesas Indiretas

5. Custo Total da Mão-de-Obra ( dos itens 1 + 2 + 3 + 4)

6. Lucro

7. Despesas Reembolsáveis (discriminar c/ planilha anexa)

8. Impostos

9. Subtotal ( dos itens 5 + 6 + 7 + 8)

10. Eventuais – Taxas administrativas

11. Valor Total em R$ ( dos itens 9 + 10)

12. Valor Total em US$ 1

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ANEXO V – CRITÉRIOS E FATORES DE JULGAMENTO DA PROPOSTA DE TÉCNICA E

PREÇO

1. PROPOSTA TÉCNICA (ENVELOPE Nº 02 - PROPOSTA TÉCNICA) – Conforme

Modelo do Anexo II. -A Proposta Técnica, em uma via, deverá estar assinada pelo licitante ou seu representante legal, na última folha e rubricada nas demais, serem numeradas, redigidas em português, de forma clara não podendo ser manuscrita e nem conter rasuras ou entrelinhas. -As PROPOSTAS TÉCNICAS serão examinadas e comparadas entre si quanto ao seu conteúdo e qualidade, por meio da atribuição de pontos a cada um dos tópicos e subtópicos, pontos estes segundo a discriminação e os limites numéricos máximos definidos. - A licitante deverá anexar no envelope 2 todos os atestados relacionados na PROPOSTA TÉCNICA, juntamente com as respectivas certidões de acervo técnico dos profissionais junto ao CREA ou CAU, para avaliação e atribuição da pontuação correspondente pela Comissão Especial de Licitação. A pontuação deverá obedecer aos seguintes critérios:

ITEM PROJETO PONTUAÇÃO

POR ITEM

PONTUAÇÃO

MÁXIMA

1.0

Projeto Executivo Arquitetônico (PEX)

1.1 Projeto Executivo por área construída em uma única

edificação 3,00

1.1.1 Área entre 3.000 m² e 10.000 m² 0,50

1.1.2 Área acima de 10.000 m² 1,00

1.2 Projeto executivo por número de pavimentos 3,00

1.2.1 Prédio entre 10 e 15 pavimentos 0,50

Prédio acima de 15 pavimentos 1,00

1.3

Projeto executivo com conceitos de sustentabilidade

incorporados (no mínimo um – ex: reuso de águas/energia alternativa, aproveitamento de água

de chuvas, equipamentos com eficiência energética, reciclagem de resíduos sólidos, etc.)

12,00

1.3.1 Área entre 3000m2 e 10.000m

2 2,00

1.3.2 Área acima de 10.000 m2 3,00

1.4

Projeto paisagistico com conceitos de sustentabilidade incorporados, tais como paisagismo produtivo, utilização

de espécies nativas, artefatos de iluminação autossuficientes, etc.

1,00 4,00

1.5

Qualificação e títulos da equipe técnica 8,00

1.5.1 Titulo de MBA e/ ou Especialização em edificações

sustentáveis 2,00

1.5.2 Atestado de atuação em projetos de edificações

sustentáveis 1,00

TOTAL 30,00

2.0

Projeto de Instalações Elétricas (PIE)

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90

2.1

Projeto de instalações elétricas prediais 2,00

2.1.1

Carga instalada entre 500 e 1.000 kVA 0,50

2.1.2 Carga instalada acima de 1.000 kVA 1,00

2.2

Projeto de instalações elétricas prediais com conceito de

sustentabilidade incorporados (equipamentos com eficiência energética, utilização de energia solar, etc.)

4,00

2.2.1 Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área

construída 1,00

2.2.2 Prédio com área acima de 10.000 m2 de área construída 2,00

2.3 Projeto de sistemas de proteção contra descargas

atmosféricas

1,00

2.3.1

Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área construída

0,25

2.3.2 Prédio com área acima de 10.000 m2 de área construída 0,50

2.4

Projeto de iluminação interna e externa com conceito de

sustentabilidade incorporado (fontes alternativas, artefatos de iluminação autossuficientes, equipamentos

com eficiência energética, etc)

3,00

2.4.1 Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área

construída 0,50

2.4.2 Prédio com área acima de 10.000 m2 de área construída 1,00

TOTAL 10,00

3.0 Projeto de Climatização (PCL)

3.1 Projeto de climatização com central de água gelada 2,00

3.1.1 Capacidade entre 250 e 500 TR 0,50

3.1.2 Capacidade acima de 500 TR 1,00

3.2 Projeto de climatização com VRF 2,00

3.2.1 Capacidade entre 250 e 500 TR 0,50

3.2.2

Capacidade acima de 500 TR 1,00

3.3

Projeto de climatização com conceitos de sustentabilidde

incorporados (estudos de conforto ambiental, equipamentos com eficiência energética, etc.)

6,00

3.3.1 Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área

construída 1,00

3.3.2 Prédio com área acima de 10.000 m² de área construída 2,00

TOTAL 10,00

4.0

Projeto Hidrossanitário (PHI)

4.1 Projeto hidrossanitário, em edificação, conforme a área

construída: 1,5

4.1.1 Prédio com área entre 3.000 m² e 10.000 m² de área

construída

0,25

4.1.2

Prédio com área acima de 10.000m2 de área construída

0,50

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91

4.2

Projeto hidrossanitário, em edificação, conforme o número de pavimentos

2,5

4.2.1 Prédio entre 10 e 15 pavimentos 0,25

4.2.2 Prédio acima de 15 pavimentos 1,00

4.3

Projeto Hidrossanitário com conceitos de

sustentabilidade incorporados, como reuso de águas, tratamento de efluentes, aproveitamento de águas de

chuvas, etc

2,00

6,00

TOTAL

10,00

TOTAL DE PONTOS DA NOTA TÉCNICA (NT)

60,00

- A Proposta Técnica que não atingir a pontuação total mínima de 20 (vinte) pontos será desclassificada do certame. - Os Atestados Técnicos deverão ser fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado/certificado/averbado pelo CREA ou CAU, com Certidão de Acervo Técnico (CAT), emitidos em nome de profissional identificado na relação de

profissionais constante da declaração do modelo 8 do ANEXO VII, apresentado pela licitante na fase de habilitação. - Não serão pontuados os atestados apresentados em nome de profissional que não conste na referida relação, ainda que emitidos em nome da licitante na condição de empresa executora.

2. PROPOSTA (ENVELOPE Nº 03 - PROPOSTA) – Conforme Modelo do Anexo III.

2.1 As PROPOSTAS COMERCIAIS deverão ser apresentadas conforme as formalidades,

requisitos e critérios de classificação e desclassificação dispostos no Edital da Concorrência 4/2016 (especialmente as disposições estabelecidas no item 7) e conforme o Modelo do Anexo III.

2.2 À PROPOSTA COMERCIAL que apresentar o MENOR VALOR GLOBAL serão atribuídos 40 (quarenta) pontos.

2.3 As demais PROPOSTAS COMERCIAIS apresentadas serão pontuadas conforme a seguinte fórmula:

NPP = 40 x ( X1)

X2 Onde:

NPP = Nota da Proposta de Preço do licitante

X1 = Valor da menor proposta ofertada;

X2 = valor da proposta considerada.

3. JULGAMENTO

3.1 Para o Julgamento e Classificação das Propostas Técnica e Comercial, a

Administração procederá ao somatório das Notas obtidas na Proposta Técnica e na Proposta de Preço ou Comercial, de modo que a pontuação máxima possível de ser obtida na Nota

Final será de 100 (cem) pontos.

3.2 Para a Nota da Proposta Técnica (NT) a Administração atribuirá o peso de 60% (sessenta por cento) da pontuação final, já calculado na fase de atribuição da NT.

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3.3 Para a Nota da Proposta de Preço (NPP) / Comercial a Administração atribuirá o peso de 40% (quarenta por cento) da pontuação final, já calculado na fase de atribuição da NPP.

3.4 Aplicando-se os critérios acima, a pontuação final das licitantes será obtida por meio

da aplicação da seguinte fórmula: NF = NT + NPP.

Onde:

NF= Nota Final da licitante;

NT = Nota da Proposta Técnica da licitante;

NPP = Nota da Proposta de Preço da licitante.

3.5 Será classificada em primeiro lugar e declarada vencedora a empresa que obtiver a maior Nota Final. As demais serão classificadas em ordem decrescente de Nota Final (NF).

3.6 Os critérios para o desempate estão estabelecidos no Edital.

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ANEXO VI – MINUTA DO CONTRATO

PROC. ADM. :001.000869.16.3

LIVRO :

FOLHAS :

REGISTRO :

C O N T R A T O

Contrato que entre si fazem o

MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE e a Empresa

XXXXXXXXXXXXX para a prestação de serviços técnicos de desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município de acordo com as especificações e os detalhamentos constantes

no Instrumento I- Termo de Referência, integrante do presente Contrato.

Aos.............. dias do mês de .................... de dois mil e .............., presentes de

um lado o MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE, CNPJ nº 92.963.560/0001-60 neste ato

representado pelo PROCURADOR GERAL DO MUNICIPIO XXXXXXXX, conforme delegação

de competência estabelecida no Decreto nº 11.762, de 04 de agosto de 1997, aqui

denominado simplesmente CONTRATANTE e, de outro lado, a empresa XXXXXXXX,

C.N.P.J. n.º XXXXXXXXXX, tendo sede na Rua XXXXXXXXXX., cidade de XXXXXXXXX,

legalmente representada pela Sr(a) XXXXXXX, CPF XXXXXX/XX, aqui denominada

CONTRATADA, celebrou-se presente CONTRATO, advindo do da CONCORRÊNCIA nº

4/2016, nos termos da Lei nº 8.666/93 e alterações posteriores, a parte não revogada das

Normas Gerais de Empreitada da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (NGE) e Decreto

Municipal 11.555/96, e demais normas pertinentes a matéria, o qual será regido pelos termos

da proposta da CONTRATADA e pelo edital e seus anexos, que fazem parte do presente

instrumento como se nele estivessem transcritos, e pelas seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA – OBJETO

1.1 - O objeto do presente Contrato é a contratação de empresa ou consórcio de

empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e

executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o

futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município, em imóvel situado á Av. Aureliano

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Figueiredo Pinto s/nº, (Aureliano Figueiredo Pinto esquina Av. Edvaldo Pereira Paiva), no

município de Porto Alegre, com aproximadamente 10.000,00m2 (dez mil metros quadrados)

de área construída, de acordo com as especificações e os detalhamentos constantes no

INSTRUMENTO I – integrante do presente Contrato.

1.2 - Os serviços serão executados conforme INSTRUMENTO I anexo ao Contrato e as

demais condições estabelecidas no edital e na legislação pertinente.

1.3 - Quaisquer omissões, incorreções ou discrepâncias eventualmente encontradas

pela CONTRATADA no decorrer da execução dos serviços, deverão ser comunicadas, por

escrito, ao CONTRATANTE.

CLÁUSULA SEGUNDA – PRAZO e VIGÊNCIA.

2.1 - O prazo de vigência do presente contrato será de 12 meses, contados a partir da

ASSINATURA DO CONTRATO, podendo ser prorrogado de acordo com o disposto no art. 57

da Lei nº 8.666/93 e suas alterações.

2.1.1 - O prazo para a execução do objeto contratual é de 240 (duzentos e quarenta)

dias, a contar do primeiro dia útil seguinte do recebimento, pela CONTRATADA, da Ordem de

Início dos Serviços.

2.2 - O objeto contratual poderá ser acrescido ou reduzido de acordo com o disposto no

art. 65 da Lei Federal n.º 8.666/93.

CLÁUSULA TERCEIRA - PREÇO CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

3.1 – O Contratante pagará ao FORNECEDOR o valor total de R$................

(......................…); o qual será pago conforme efetiva realização do serviço, comprovada

através de planilha/folha de medição dos serviços executados no período, devidamente

atestada pela fiscalização do contrato e de acordo com o cumprimento das etapas do

Cronograma Físico-Financeiro conforme abaixo:

PRAZO DE

EXECUÇÃO

(em dias)

ETAPAS DO PROJETO PAGAMENTO

60 1ª Etapa

Na aceitação do pré-estudo

R$ …………..

30 2ª Etapa

Na aprovação do EVU pela CVEA

R$ …………..

60 3ª Etapa

Na aprovação do projeto arquitetônico pela SMURB

R$ …………..

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60

4ª Etapa

No recebimento definitivo dos projetos

complementares e do detalhamento do projeto

arquitetônico

R$ …………..

30 5ª Etapa

Na aceitação dos orçamentos, cronograma de obra e na emissão do Termo de Recebimento Definitivo

R$ …………..

3.1.1.- O pagamento será efetuado, após a efetiva realização do serviço, no prazo

de 30 (trinta) dias, contados a partir da protocolização da fatura, devidamente atestado pela

fiscalização dos serviços no Protocolo Administrativo de competência do órgão contratante.

3.1.2 - Se o vencimento do prazo para pagamento da fatura ocorrer em feriado, final

de semana ou em dia sem expediente na PMPA, este se dará no primeiro dia útil subsequente

ao vencido.

3.1.3 - O pagamento somente será liberado mediante apresentação da nota

fiscal/fatura de serviços, acompanhada da folha/planilha de medição atestada pela

Fiscalização do órgão contratante e dos seguintes documentos, devidamente atualizados:

I. GFIP/SEFIP completa do período da execução dos serviços contendo:

- GRF – Guia de Recolhimento FGTS - paga e autenticada; - RE – Relação dos Trabalhadores tendo a PMPA como Tomador da Obra (alocando trabalhador que trabalhou para PMPA);

- Resumo Fechamento tomador/obra; - Resumo do fechamento – Empresa; - RET – Relação de Tomadores; - Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher a Previdência Social e outras Entidades por FPAS;

- Protocolo de Envio de arquivos - Conectividade Social;

II. Certidões Negativas de Débito:

- relativa aos Tributos Federais e a Dívida Ativa da União; - de Tributos Diversos Municipais da sede da empresa; - de Regularidade do FGTS (CRF); - de Débitos Trabalhistas;

3.2 - A nota fiscal fatura com defeitos ou vícios, ou ainda aquela que não cumprir com

o disposto no item 3.1.3, deverá ser retificada/substituída/complementada, sendo que o prazo

de pagamento reiniciará após a regularização, sem quaisquer ônus para a CONTRATANTE.

3.3 – Por ocasião do pagamento serão procedidas às retenções cabíveis na forma da

legislação vigente.

3.4 - Os pagamentos serão efetuados mediante crédito em conta corrente indicada pela

CONTRATADA juntamente com o número do banco e da agência bancária.

CLÁUSULA QUARTA – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

4.1 - Compete à CONTRATADA:

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4.1.1 - Prestar os serviços na forma ajustada e dentro do melhor padrão técnico

aplicável, no intuito de sua perfeita execução e em atendimento às disposições deste

instrumento às especificações do CONTRATANTE e a proposta apresentada.

4.1.2 - Cumprir as obrigações previstas no INSTRUMENTO I, integrante do presente

Contrato;

4.1.3 - Submeter-se à fiscalização do CONTRATANTE, através do Órgão

competente designado.

4.1.4 – Acatar prontamente as exigências e observações da fiscalização do órgão

municipal competente.

4.1.5 - Prestar as informações solicitadas pelo CONTRATANTE, dentro dos prazos

estipulados.

4.1.6 - Sanar imediatamente quaisquer irregularidades comunicadas pela

fiscalização do Contrato.

4.1.7 - Providenciar as autorizações que se fizerem necessárias às atividades do

fornecimento, junto aos órgãos competentes.

4.1.8 - Consultar o órgão fiscalizador, com antecedência quando houver necessidade

de verificação, de quaisquer situações, a fim de não causar transtorno ou atraso, quando a

prestação de serviço.

4.1.9 - Submeter-se às disposições legais em vigor.

4.1.10 - Apresentar durante a execução do contrato, se solicitado, documentos que

comprovem estar cumprindo a legislação em vigor quanto às obrigações assumidas na

presente licitação, em especial, encargos sociais, trabalhistas, previdenciários, tributários,

fiscais e comerciais.

4.1.11 - A CONTRATADA será responsável exclusiva pelos encargos trabalhistas,

previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do Contrato.

4.1.12 - Assumir inteira responsabilidade pelas obrigações sociais e trabalhistas junto

aos seus empregados, bem como obrigações fiscais decorrentes da execução do contrato

oriundo do presente processo licitatório.

4.1.13 - Cumprir com o disposto no inciso XXXIII, do art. 7 º da CF/88, de acordo

com a Lei n.º 9854/99, (proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de

dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de

aprendiz a partir de quatorze anos).

4.1.14 - Responsabilizar-se, civil e/ou criminalmente, por todos os atos e omissões

que seus empregados direta ou indiretamente, cometerem na área de fornecimento do objeto

contratado, indenizando, se for o caso, a parte prejudicada.

4.1.15 - Manter-se durante toda a execução deste contrato em compatibilidade com

as obrigações por ela assumidas e às condições de habilitação e qualificações exigidas na

licitação

4.1.15.1 - Somente será admitida a substituição de qualquer dos

profissionais indicados como integrantes da Equipe Técnicas por outro com acervo técnico

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equivalente ou superior ao apresentado na licitação para o profissional substituído. A proposta

de substituição de profissional deverá ser feita por escrito, devidamente fundamentada, e

incluirá a indicação do novo profissional com o respectivo acervo técnico, acompanhada da

baixa da ART/RRT do profissional que está sendo substituído. Para a sua efetivação, a

proposta de substituição deverá ser apreciada e aprovada pela Comissão Técnica da

CONTRATANTE.

4.1.16 - Responsabilizar-se pela quantificação e qualificação dos serviços a serem

executados.

4.1.17 – A CONTRATADA, na execução dos serviços, sem prejuízo das

responsabilidades assumidas neste Contrato e legais e do disposto no INSTRUMENTO I,

poderá subcontratar, em parte o objeto do presente Contrato, se for conveniente para a

Administração Municipal, mediante prévia e escrita autorização do CONTRATANTE,

ressalvado o disposto da clausula 4.1.19.

4.1.18 – A CONTRATADA obriga-se a reparar, corrigir ou substituir, as suas

expensas, no total ou em parte, o objeto do presente Contrato, quando se verificarem vícios,

defeitos ou incorreções, resultantes da execução dos serviços ou dos materiais empregados.

4.1.19 – A CONTRATADA não poderá transferir a terceiros a responsabilidade de

que trata a cláusula anterior na hipótese de subcontratação.

CLAUSULA QUINTA – OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

5.1 - Compete ao CONTRATANTE:

5.1.1 – Expedir a Ordem de Inicio, devidamente assinada e datada;

5.1.2 – Emitir prévio empenho, anteriormente ao inicio da prestação de serviços da

CONTRATADA;

5.1.3 - Atender as solicitações de esclarecimentos, da CONTRATADA.

5.1.4 - Inspecionar a execução e a qualificação do objeto contratado, conforme

especificações do ato convocatório.

5.1.5 - Transmitir, por escrito, todas as ordens de serviços ou comunicações entre a

CONTRATADA a fim de que produza efeitos.

5.1.6 - Efetuar o pagamento no modo e no prazo ajustado;

5.1.7 - Fornecer as orientações necessárias para a correta execução dos serviços,

através da realização de reuniões, sempre que necessário;

5.1.8 - Acompanhar a execução dos serviços contratados e verificar se os mesmos

estão de acordo com o cronograma a ser apresentado à CONTRATADA;

5.1.9 - Decidir sobre casos omissos nas especificações;

5.1.10 - Registrar quaisquer deficiências na execução dos serviços, encaminhando

cópia para a empresa CONTRATADA;

5.1.11 - Disponibilizar para a CONTRATADA, através da Comissão Técnica,

informações e orientações sobre procedimentos a serem adotados.

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5.1.12 - Providenciar a rescisão do Contrato, quando a CONTRATADA deixar de

cumprir os prazos e demais exigências necessárias à execução dos serviços, bem como

aplicar as medidas cabíveis.

5.1.13 - É facultada ao MUNICIPIO, em qualquer fase do CONTRATO promover

diligência destinada a esclarecer ou complementar a instrução do processo.

CLAUSULA SEXTA – DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

6.1 Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a defesa

prévia, aplicar à CONTRATADA as seguintes sanções, previstas no art. 87 da Lei nº

8.666/1993 e alterações:

a) advertência, por escrito;

b) multa, prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

c) suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com o

Município de Porto Alegre, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

d) declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública,

enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição, ou até que seja

promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

6.2 A adjudicatária arcará com a multa indenizatória de 10% (dez por cento) sobre o valor

global estimado da contratação se desistir do objeto contratado, recusando-se a assiná-lo.

6.3 A CONTRATADA arcará com multa indenizatória de 20% (vinte por cento) do valor total

do contrato se rescindir, sem justificativa, ou transferir integralmente o presente contrato, sem

prejuízo da execução da garantia oferecida nos termos do da Cláusula Nona, bem como da

retenção dos créditos decorrentes do contrato, até o limite dos prejuízos causados à

CONTRATANTE.

6.4 A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada das notas

fiscais/faturas, cobrada judicial/extra-judicialmente ou, ainda, descontada da Garantia de

Execução do Contrato, a critério da Administração.

6.5 O prazo para defesa prévia será de 5 (cinco) dias úteis a contar da notificação.

6.6 Caberá recurso no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da publicação da sanção no

Diário Oficial do Município de Porto Alegre.

6.7 Poderá ser aplicada multa indenizatória de 5% (cinco por cento) sobre o valor total

contratado quando a CONTRATADA:

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a) prestar informações inexatas ou causar embaraços à fiscalização;

b) subcontratar, transferir ou ceder parte de suas obrigações a terceiros, sem a

autorização da CONTRATANTE;

c) desatender as determinações da fiscalização;

d) cometer quaisquer infrações às normas legais federais, estaduais ou municipais,

inclusive quanto às obrigações trabalhistas, previdenciárias e sociais.

e) praticar, por ação ou omissão, qualquer ato que, por culpa ou dolo, venha a causar

danos à CONTRATANTE ou a terceiros, independente da obrigação da

CONTRATADA em reparar os danos causados;

f) não alocar os recursos humanos especializados de que trata o INSTRUMENTO I, em

especial os responsáveis técnicos pela execução dos serviços.

6.8 As multas poderão ser aplicadas em dobro, sempre que se repetir o motivo.

6.9 Além das multas indenizatórias previstas nos itens 6.2, 6.3 e 6.7 deste instrumento,

poderão ser aplicadas as seguintes multas:

a) 0,1% (um décimo por cento) do valor global do contrato, por dia de atraso, limitada a

10% (dez por cento) do valor global contratado, por não iniciar a prestação dos

serviços no prazo estabelecido na “Ordem de Início dos Serviços”;

b) 0,1% (um décimo por cento) do valor global do contrato, por dia de atraso, limitada a

10% (dez por cento) do valor global contratado, para cada etapa de execução, por

atraso injustificado na execução das etapas previstas no Cronograma Físico e

Financeiro.

6.10 As penalidades de advertência por escrito e multa, bem como a de suspensão

temporária do direito de licitar e impedida de contratar com a Administração Municipal de

Porto Alegre, serão aplicadas pela CONTRATANTE, facultada a defesa prévia do interessado

no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados da data da sua notificação.

6.11 A declaração de inidoneidade é de competência do Secretário Municipal da Fazenda,

facultada a defesa da CONTRATADA, no prazo de 10 (dez) dias, contados da abertura para

vista do processo.

CLÁUSULA SÉTIMA – RESCISÃO

7.1 O contrato será rescindido sem qualquer espécie de indenização, observada a ampla

defesa e mediante a devida notificação, nas hipóteses previstas nos artigos 77 e 78 da Lei nº

8.666/1993 e alterações, obedecendo, ainda, ao disposto nos artigos 79 e 80 da mesma Lei.

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7.2 Havendo a possibilidade legal da rescisão ser solicitada pela CONTRATADA, esta

deverá notificar a CONTRATANTE por meio de documento protocolizado, devidamente

fundamentado e comprovado.

7.3 A rescisão administrativa será apreciada e precedida de autorização escrita e

fundamentada da autoridade competente, devendo a CONTRATADA manter a execução do

contrato pelo prazo necessário para a Administração, se for de seu interesse, efetuar nova

contratação.

7.4 Será motivo de rescisão contratual, sem direito à indenização de qualquer espécie, por

parte da CONTRATADA, se esta, além do previsto no art. 78 da Lei nº 8.666/1993 e

alterações:

a) subcontratar, transferir ou ceder parcialmente o contrato a terceiros sem a

autorização prévia e expressa da contratante;

b) subcontratar, transferir ou ceder integralmente o contrato a terceiros;

c) executar trabalhos com imperícia técnica;

d) requerer recuperação judicial ou extrajudicial;

e) demonstrar incapacidade técnica, desaparelhamento ou má-fé;

f) tiver títulos protestados ou emitir cheques sem a suficiente provisão de fundos, que

caracterizem a sua insolvência.

7.5 Na hipótese da CONTRATANTE não utilizar a prerrogativa de rescindir o contrato, a

seu exclusivo critério poderá suspender a execução do contrato e/ou sustar o pagamento das

faturas, até que a CONTRATADA cumpra integralmente a condição contratual infringida.

7.6 A CONTRATADA reconhecerá os direitos da CONTRATANTE, no que couber, nos casos

de rescisão previstos nos artigos 77, 78 e 80 da Lei nº 8.666/1993 e alterações.

7.7 Rescindido o contrato, a CONTRATADA ficará sujeita às penalidades previstas neste

edital e no contrato, não tendo direito a qualquer indenização, ressalvado o disposto no § 2º

do art. 79 da Lei nº 8.666/93 e alterações.

7.8 Em especial constituem motivos para a rescisão do contrato, por ato unilateral da

CONTRATANTE:

a) o não cumprimento, ou o cumprimento irregular de cláusulas contratuais,

especificações e prazos;

b) a lentidão no cumprimento do contrato;

c) o atraso no início da prestação do serviço;

d) a paralisação total ou parcial do serviço;

e) o desatendimento das determinações da fiscalização;

b) o cometimento reiterado de faltas;

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CLÁUSULA OITAVA - DA FISCALIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO FISCAL TRABALHISTA

E PREVIDENCIÁRIA

8.1 - A fiscalização do Contrato será exercida pela PROCURADORIA GERAL DO

MUNICÍPIO, através de responsável técnico designado ou por intermédio de empresa

contratada para tal fim.

8.2 - A fiscalização de que trata o item anterior não isenta a CONTRATADA das

responsabilidades estabelecidas pelo Contrato.

8.3 – O Fiscalizador deverá propor as soluções e as sanções que entender cabíveis para

regularização das faltas e defeitos observados.

8.4 – O fiscalizador deverá exercer um acompanhamento zeloso e diário sobre as

etapas/fases da execução contratual, tendo por finalidade verificar se a CONTRATADA vem

respeitando a legislação vigente e cumprindo fielmente suas obrigações contratuais.

8.5 – o Fiscalizador do Contrato deverá atender as atribuições listadas no

INSTRUMENTO I, integrante do presente Contrato.

CLAUSULA NONA – GARANTIA

9.1 - Para garantia do fiel cumprimento do contrato a ser firmado, a empresa vencedora

deverá, por ocasião da assinatura, prestar garantia equivalente a 5% (cinco por cento) do

valor total do contrato, com fundamento no artigo 56 da Lei Federal 8666/93 e suas

alterações.

9.1.1 - A empresa vencedora poderá escolher uma das seguintes modalidades:

caução em dinheiro ou título da dívida pública; seguro garantia ou fiança bancária.

9.1.2 - A garantia deverá ser apresentada até a data da assinatura do contrato. A

não apresentação no prazo estipulado autorizará a Administração, a seu critério, a efetuar a

retenção do mesmo percentual em cada nota fiscal/fatura, quando do seu pagamento.

9.1.3 - A garantia prestada pela Licitante vencedora será liberada ou restituída,

mediante solicitação por escrito, após recebimento definitivo do objeto da contratação.

9.2 - Em caso de aditamento do valor contratado, a garantia inicial será reforçada em qualquer

uma das modalidades relacionadas no item 9.1.1 deste edital, de forma a sempre ser

equivalente a 5% (cinco por cento) do valor total do contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA - DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

10.1 - As despesas decorrentes desta contratação correrão por conta da dotação

orçamentária 302.1640.449051800000 do Fundo de Reaparelhamento e Modernização da

Procuradoria-Geral do Município - FURPGM.

CLÁUSULA DÉCIMA – PRIMEIRA - DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 - Fica a CONTRATADA vinculada, até o término do presente Contrato, às

condições do Edital convocatório, seus anexos e a sua proposta, que independentemente de

translado fazem parte integrante deste instrumento.

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102

11.2 - Quaisquer notificações ou comunicações, que vierem a ser realizadas entre as

Partes, por força do presente CONTRATO, ou dele resultantes, deverão ser efetuadas

somente por escrito e considerar-se-á efetuada na ocasião em que a Parte destinatária

receber, em seu endereço, a notificação ora mencionada.

11.3 - Qualquer alteração no presente CONTRATO apenas poderá ser realizada por

Termo Aditivo e obedecerão as mesmas formalidades deste instrumento.

CLÁUSULA DÉCIMA - SEGUNDA – FORO

12.1 - Para dirimir eventuais dúvidas e/ou conflitos oriundos do presente contrato, fica

eleito o Foro da cidade de Porto Alegre, com renúncia a quaisquer outros por mais

privilegiados que possam ser.

12.2 - E assim, por estarem justos e acordados, é firmado o presente, que depois de

lido e achado conforme, vai pelas partes assinado em 03 (três) vias de igual teor.

MUNICIPIO DE PORTO ALEGRE

CONTRATANTE

CNPJ 92.963.560/0001-60

NOME DA EMPRESA

REPRESENTANTE

CONTRATADA

CNPJ

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INSTRUMENTO I

(TERMO DE REFERÊNCIA)

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ANEXO VII – MODELOS DE DECLARAÇÕES

LISTA DE MODELOS

Modelo 1 - Declaração de Conhecimento dos Termos do Edital

Modelo 2 - Declaração Formal

Modelo 3 - Declaração de Cumprimento ao disposto no inciso XXXIII do art.

7º da Constituição Federal

Modelo 4 - Declaração de Idoneidade para Licitar

Modelo 5 - Modelo de Declaração Negativa de Doação Eleitoral

Modelo 6 - Modelo de Carta de Credenciamento

Modelo 7 – Modelo de Declaração de Visita

Modelo 8 - Declaração de Constituição da Equipe Técnica

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Modelo 1 - Declaração de Conhecimento dos Termos do Edital À Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município.

A Licitante ________________________ (Razão Social ou Nome do

Consórcio), inscrita no CNPJ sob o n.º _______________, com sede

_____________________, por intermédio de seu representante legal,

________________, inscrito no CPF sob o n.º _____________, RG n.º

___________________, domiciliado na ______________________,

DECLARA, para os fins previstos no Edital de Licitação da Concorrência n.

04/2016 da Secretaria Municipal da Fazenda, que tem pleno conhecimento do

conteúdo do EDITAL objeto desta licitação e está de acordo com o mesmo. Atenciosamente, Porto Alegre, _______ de _______________de 2016. _______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

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Modelo 2 - Declaração Formal À Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município.

Prezados Senhores,

A Licitante ________________________ (Razão Social ou Nome do

Consórcio), inscrita no CNPJ sob o n.º _______________, com sede

_____________________, por intermédio de seu representante legal,

________________, inscrito no CPF sob o n.º _____________, RG n.º

___________________, domiciliado na ______________________,

DECLARA, para os fins previstos no Edital de Licitação da Concorrência n.

04/2016 da Secretaria Municipal da Fazenda, que durante a vigência do

futuro contrato a ser celebrado, disporá para a execução do mesmo de

pessoal qualificado, aparelhamento técnico adequado e disponível para

cumprir o objeto da licitação e de que aceita como válidas as condições para

a realização dos serviços conforme consta da proposta apresentada,

consoante as exigências do EDITAL.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016. _________________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

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Modelo 3 - Declaração de Cumprimento ao disposto no inc. XXXIII do

art.7º da Constituição Federal À Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município.

A Licitante ________________________ (Razão Social ou Nome do

Consórcio), inscrita no CNPJ sob o n.º _______________, com sede

_____________________, por intermédio de seu representante legal,

________________, inscrito no CPF sob o n.º _____________, RG n.º

___________________, domiciliado na ______________________,

DECLARA, sob as penas da lei, para os fins previstos no Edital de Licitação

da Concorrência n. 04/2016 da Secretaria Municipal da Fazenda, que atende

ao disposto no inc. XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, referente à

proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos

e de qualquer trabalho para menores de 16 anos, salvo na condição de

aprendiz, a partir de 14 anos.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016. _______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

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Modelo 4 - Declaração de Idoneidade para Licitar À Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município. Prezados Senhores,

A Licitante ________________________ (Razão Social ou Nome do

Consórcio), inscrita no CNPJ sob o n.º _______________, com sede

_____________________, por intermédio de seu representante legal,

________________, inscrito no CPF sob o n.º _____________, RG n.º

___________________, domiciliado na _____________________,

DECLARA, para os fins previstos no Edital de Licitação da Concorrência n.

04/2016 da Secretaria Municipal da Fazenda, que não foi declarada inidônea

para licitar ou contratar com a Administração Pública, nos termos do inc. IV

do art. 87 da Lei nº 8.66/93, bem como, comunicarei qualquer fato ou evento

superveniente que venha a alterar a atual situação quanto à capacidade

jurídica, técnica, regularidade fiscal e idoneidade econômica - financeira.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016. _______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

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Modelo 5 - Modelo de Declaração Negativa de Doação Eleitoral

À Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município.

Declaro, sob as penas da lei, para os devidos fins, que a Empresa

______________________________não realizou doação em dinheiro, ou

bem estimável em dinheiro, para partido político ou campanha eleitoral de

candidato a cargo eletivo, a contar do dia 02 de outubro de 2015.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016. _______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

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Modelo 6 - Modelo de Carta de Credenciamento À Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município.

A Licitante ________________________ (Razão Social ou Nome do

Consórcio), inscrita no CNPJ sob o n.º _______________, com sede

_____________________,credencia o(a) Sr. (a) _____________,

portador(a) da Cédula de Identidade n. º _______________ e CPF n. º

________________, conferindo-lhe todos os poderes necessários à prática

de quaisquer atos relacionados ao Edital de Licitação Concorrência n.

04/2016, assim como os poderes específicos para assinar e rubricar as

propostas, apresentar reclamações, impugnações ou recursos, assinar atas e

o poder de renunciar ao direito de interposição de recurso.

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016. _______________________________ (Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

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Modelo 7 - Modelo de Declaração de Visita À Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município.

A Licitante ________________________ (Razão Social ou Nome do Consórcio),

inscrita no CNPJ sob o n.º _______________, com sede _____________________,

por intermédio de seu representante legal, ________________, inscrito no CPF sob

o n.º _____________, RG n.º ___________________, DECLARA, para os fins

previstos no Edital de Licitação da Concorrência n. 04/2016 da Secretaria Municipal

da Fazenda, que visitou, em ____/_____/_______, o terreno sobre o qual os projetos

a serem contratados se referem, ficando plenamente ciente acerca das condições do

imóvel e do objeto a ser executado. A licitante foi representada nesta vistoria pelo Sr.

________________, inscrito no CPF sob o n.º _____________, RG n.º

___________________, acompanhado de servidor municipal.

Porto Alegre, ___ de _________de 2016. _______________________________

(Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

Nome e Matrícula do Servidor (Obrigatório Visto do servidor municipal)

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Modelo 8 - Modelo de Declaração de Constituição da Equipe Técnica À Comissão Especial de Licitação

Ref. Concorrência n. 04/2016

Objeto: Contratação de empresa ou consórcio de empresas de arquitetura e engenharia para desenvolvimento e gestão de projetos básicos e executivos, com conceitos de sustentabilidade, e aprovação nos órgãos competentes, para o futuro prédio sede da Procuradoria Geral do Município.

A Licitante ________________________ (Razão Social ou Nome do Consórcio), inscrita no CNPJ sob o n.º _______________, com sede _____________________, por intermédio de seu representante legal, ________________, inscrito no CPF sob o n.º _____________, RG n.º ___________________, DECLARA, para os fins previstos no Edital de Licitação da Concorrência n. 04/2016 da Secretaria Municipal da Fazenda, que:

a) se vencedora do certame, executará o objeto contratual com Equipe Técnica composta pelos profissionais abaixo, detentores das Anotações de Responsabilidade Técnica relativas aos atestados apresentados na fase de habilitação (ENVELOPE 1) e da proposta técnica (ENVELOPE 2);

b) está ciente de que somente será admitida pelo MUNICÍPIO a substituição de qualquer dos profissionais relacionados por outro que detenha acervo técnico equivalente ou superior ao apresentado na licitação pelo profissional substituído.

Projeto Nome do Profissional Nº de Registro Conselho

(CREA/CAU)

Projeto Executivo Arquitetônico

Projeto Paisagístico

Projeto de Fundações

Projeto Estrutural

Projeto de Instalações Elétricas e SPDA

Projeto Luminotécnico

Projeto de Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Projeto de Climatização

Porto Alegre, _______ de _______________de 2016. ______________________________

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(Razão social da Licitante, nome do Representante Legal e assinatura, com firma reconhecida)

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ANEXO VIII – ORDEM DE SERVIÇO Nº 07, DE 19/07/1999, ORDEM DE SERVIÇO Nº

04, DE 19/01/2000, E ORDEM DE SERVIÇO Nº 012, DE 06/12/2004

ORDEM DE SERVIÇO 007/99

Considerando o disposto no art. 31 inc. I paragráfos 1º, 5º e 118 da lei Federal n.º 8.666 de 21 de junho de 1993, referente à documentação de habilitação quanto à qualificação econômico-financeira das empresas licitantes. Considerando que a instituição de indicadores padronizados, para verificação da situação financeira das referidas empresas, proporcionará aos órgãos encarregados de cadastro e elaboração de processos licitatórios melhores condições de avaliação da situação econômico-financeira das empresas. Considerando a necessidade de estabelecer critérios para dispensa quanto a qualificação econômico-financeira para o fornecimento de bens a pronta entrega.

DETERMINO: I – A utilização dos indicadores a seguir para a verificação da situação econômico-financeira das empresas, através do Balanço Patrimonial e Demonstrativo dos resultados do último exercício social.

INDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE (LC) INDICE DE LIQUIDEZ GERAL (LG) SOLVÊNCIA GERAL (SG)

II – Obterão classificação econômico-financeira as empresas que apresentarem, pelo menos, dois dos três indicadores iguais ou superiores aos estabelecidos nesta Ordem de Serviço. III – Das Sociedades Anônimas ou Sociedades por Quotas de Responsabilidade LTDA., que adotarem estrutura de S/A. (art. 18 Decreto n.º 3708/19), há a impossibilidade de se exigir o balanço patrimonial do último exercício antes do decurso do prazo de quatro meses seguintes ao término deste. Neste caso, poderão apresentar o balanço patrimonial e demonstrativos de resultados do penúltimo exercício social. IV – As demais formas societárias regidas pela Lei Comercial, devem apresentar o balanço do último exercício social, que via de regra, coincide com o ano civil. Tal informação deve ser verificada através dos atos constitutivos societários. V – Para efeito de controle dos prazos e de validade da qualificação econômico-financeira, os Certificados de Registro Cadastral deverão apresentar a data de vencimento das referidas peças contábeis. VI – As empresas constituídas há menos de um ano apresentarão, para participar em licitações, o Balancete de Verificação referente aos dois últimos meses anteriores à data de abertura dos envelopes. Para efeito de inscrição no Registro Cadastral, a empresa deverá apresentar o Balancete de verificação referente ao mês anterior à data da solicitação da inscrição.

Porto Alegre, 19 de julho de 1999. Aos Senhores Secretários Municipais, Diretor do Departamento de esgotos Pluviais, Procurador-Geral do Município, Diretores-Gerais de Autarquias e Diretores-Presidentes de Sociedades de Economias Mistas, Empresa Pública e Fundação.

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VII – As empresas constituídas há menos de dois meses, para efeito de inscrição no Registro Cadastral e participação em licitações, apresentarão o Balanço de Abertura. VIII – As microempresas, assim definidas em Lei, estão dispensadas da apresentação do Balanço Patrimonial e Demonstrativos de Resultados a fim de participar de licitações ou de cadastramento. IX – As empresas fornecedoras de bens, que não atingirem os índices estabelecidos para a qualificação econômico-financeira, estarão aptas exclusivamente para o seu fornecimento de bens para pronta entrega. X – Para fins desta Ordem de Serviço, considera-se pronta entrega o fornecimento realizado pela contratada em uma única parcela e efetuado imediatamente, no prazo máximo de vinte dias, após o recebimento da nota de empenho ou da ordem de compra. Tal hipótese deverá constar expressamente no ato convocatório. XI – Para fins de divulgação e classificação nos cadastros de fornecedores, o Certificado de Registro Cadastral, deverá constar expressamente a aptidão, exclusiva, para fornecimento de bens para pronta, na hipótese do inc. IX. XII – As aquisições de bens que envolvam compromissos futuros por parte da contratada tal como a garantia de assistência técnica, independente de modalidade licitatória (inclusive fornecimento de bens para pronta entrega) dispensa e inexigibilidade, deverão ser firmadas através de instrumentos de contrato ou carta-contrato. XIII – Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Raul Pont Prefeito

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ANEXO À ORDEM DE SERVIÇO Nº 007

EXECUÇÃO DE OBRAS DE ENGENHARIA

LC = AC igual a superior ou 1

PC

LG = AC + RLP igual ou superior a 1

PC + ELP

SG = A REAL igual ou superior a 1,5

PC + ELP

LC = avalia a capacidade da empresa de saldar suas obrigações a curto prazo.

LG = mede a capacidade da empresa em liquidar suas dívidas a longo prazo.

SG = mede a capacidade financeira da empresa a longo prazo para satisfazer as obrigações assumidas perante terceiros, exigíveis a qualquer prazo.

AC = Ativo Circulante.

PC = Passivo Circulante.

RLP = Realizável a Longo Prazo.

ELP = Exígivel a Longo Prazo

A REAL = Ativo Total diminuído dos valores não passíveis de conversão em dinheiro (ex.: ativo diferido, despesas pagas antecipadamente).

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ORDEM DE SERVIÇO 004/00

Considerando que os processos licitatórios devem ser permeados pelo Princípio da Competitividade, que visa selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração; Considerando a Necessidade de melhor adequar o dispositivo no item IV da Ordem de Serviço n.º 007/99 a esse Princípio.

DETERMINO: O item IV da Ordem de Serviço n.º 007/99, passa a vigorar com a seguinte redação: “ IV – As demais formas societárias regidas pela Lei Comercial poderão apresentar o balança patrimonial do penúltimo exercício social, no prazo estabelecido no item III “

Raul Pont Prefeito

Porto Alegre, 19 de janeiro de 2000. Aos Senhores Secretários Municipais, Diretor do Departamento de esgotos Pluviais, Procurador-Geral do Município, Diretores-Gerais de Autarquias e Diretores-Presidentes de Sociedades de Economias Mistas, Empresa Pública e Fundação.

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ORDEM DE SERVIÇO Nº 012

Porto Alegre, 06 de dezembro de 2004.

AOS SENHORES SECRETÁRIOS, PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO, DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ESGOTOS PLUVIAIS, COORDENADOR-GERAL DO GABINETE DE PLANEJAMENTO, DIRETORES-GERAIS DE AUTARQUIAS, DIRETORES-PRESIDENTES DE EMPRESA PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E FUNDAÇÃO.

Considerando a necessidade de regulamentação interna para fins de uniformizar no âmbito do Município de Porto Alegre, o critério de reajustamento contratual para obras, serviços de engenharia, compras e demais serviços,

D E T E R M I N O:

1. A partir da publicação da presente Ordem de Serviço o reajuste contratual no Município de Porto Alegre obedecerá o seguinte:

1.1. Somente será admitido reajuste nos contratos com prazo de duração igual ou superior a um ano;

1.2. A periodicidade anual dos contratos prevista no item anterior será contada a partir da data limite para apresentação da proposta na licitação;

1.3. Os contratos de obras e serviços de engenharia serão reajustados de acordo com os índices apurados pelo CESO/SMOV, na forma do item 4 da Lei Municipal nº 3.876/74, observada a predominância aplicável para a atividade, nos termos do item 4.2 da referida lei e, para as demais contratações será utilizado índice geral ou setorial de preços, conforme previsão em edital e no respectivo contrato;

1.4. Os editais de licitação, contratos e cartas-contratos do Município deverão prever expressamente as regras desta Ordem de Serviço para regulação do seu reajustamento.

2. Fica revogado o item 14.2.1 da Ordem de Serviço nº 004, de 29 de abril de 2003.

3. As disposições desta Ordem de Serviço não se aplicam aos contratos vigentes e as licitações com editais publicados até a data de publicação da presente..

4. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

João Verle,

Prefeito.

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ANEXO IX – DECRETO MUNICIPAL 19.224/2015

DECRETO Nº 19.224, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2015.

Estabelece os critérios e os percentuais máximos,

relativos às taxas de Benefícios e Despesas

Indiretas (BDI), a serem aplicados na elaboração

do orçamento de referência de obras e serviços de

engenharia, observados pelos órgãos e entidades

da Administração Pública Municipal Direta e

Indireta e revoga o Decreto Municipal nº 19.142, de

18 de setembro de 2015.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso de suas atribuições

que lhe confere o art. 94, inc. II e IV, da Lei Orgânica do Município,

Considerando o Acórdão 2622/2013 – TCU - Plenário e a requisição nº CB

03/2014 do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul – TCE, referente à Tabela de

preços para Obras Viárias SMOV – para justificar o valor utilizado em cada parcela dos

Benefícios e Despesas Indiretas (BDI);

considerando que foi formalizado um Grupo de Trabalho por intermédio da

Portaria nº 313, de 11 de julho de 2014, para elaboração de estudos técnicos com vistas à

construção de composições referenciais para os itens orçamentários que compõe o BDI, bem

como com a finalidade de atualizar e normatizar o caderno de encargos da Secretaria de

Obras e Viação (SMOV);

considerando que o Grupo de Trabalho nominado pela Portaria nº 313, de

2014, tem como objetivo apresentar estudos e conclusões acerca da metodologia e taxas a

serem empregadas na composição dos custos de mão de obra relativos aos Encargos Sociais

e Complementares;

considerando que o Grupo de Trabalho, após estudo e analise do tema,

propõe a adoção das taxas de Encargos Sociais e de metodologia de cálculo dos Encargos

Complementares estabelecidos pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da

Construção Civil (SINAPI), adotados pela Caixa Econômica Federal, por entender que já

foram amplamente estudadas e perfeitamente aplicáveis as contratações da PMPA;

considerando os Decretos n. 15.416, de 20 de dezembro de 2006 e 16.869, de 29 de

novembro de 2010, que regulamentam a Lei Complementar nº 7, de 7 de dezembro de 1973,

no que diz respeito ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN); e

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considerando as disposições contidas na Lei Federal nº 12.546, de 14 de

dezembro de 2011, com as alterações introduzidas pelas Leis Federais n. 12.844, de 19 de

julho de 2013, e 13.161, de 31 de agosto de 2015, quanto à contribuição previdenciária sobre

a receita bruta;

D E C R E T A:

Art. 1º Ficam estabelecidos os critérios e os percentuais máximos, relativos

às taxas de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), a serem aplicados na elaboração do

orçamento de referência de obras e serviços de engenharia, observados pelos órgãos e

entidades da Administração Pública Municipal Direta e Indireta.

§ 1º Fica excepcionado ao disposto no caput do presente artigo, obras que,

por sua singularidade, poderão apresentar BDI específico.

§ 2º Para fins deste Decreto, BDI é a taxa correspondente ao lucro e às

despesas indiretas, tais como Administração Central, seguro e garantia, taxa de risco,

despesas financeiras e tributos (PIS, COFINS, CPRB e ISSQN) e que, quando aplicada ao

custo direto de um empreendimento, eleva-o ao seu valor final.

§ 3º Nas taxas de BDI, determinadas neste Decreto, não estão inclusos os

custos relativos à administração local, canteiros de obras, mobilização e desmobilização de

equipamentos e sinalização provisória, os quais deverão constar na planilha de orçamento.

§ 4º Os percentuais de BDI previstos na tabela a que se refere o caput foram

obtidos através da aplicação da fórmula proposta pelo Acórdão 2.622/2013 do TCU assim

descrita:

§ 5º Os índices do BDI poderão ser revistos a qualquer momento pelo Grupo

de Trabalho instituído pela Portaria Nº 313, de 11 de julho de 2014, e alterações posteriores

(GT/BDI/PMPA).

Art. 2º Para fins deste Decreto, até 30 de novembro de 2015, os índices

propostos pelo GT/BDI/PMPA, consideram-se:

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TIPO DE

CONTRATAÇÃO

COM DESONERAÇÃO SEM DESONERAÇÃO

Obras e serviços de engenharia, incluindo pavimentação urbana, obras de arte, edificações, iluminação pública, praças, sistemas de água, esgoto cloacal e pluvial e seus respectivos serviços de conservação e manutenção

- administração central 4,03% - seguro e garantia 0,65% - taxa de risco 1,33% - custo financeiro 1,25% - lucro 8,00% - tributos 6,98%: PIS 3,00%; COFINS 0,65%; ISSQN 1,33%; CPRB 2,00%

TOTAL 24,62%

- administração central 4,03% - seguro e garantia 0,65% - taxa de risco 1,33% - custo financeiro 1,25% - lucro 8,00% - tributos 4,98%: PIS 3,00%; COFINS 0,65%; ISSQN 1,33%; CPRB 0,00%

TOTAL 21,99%

Fornecimento de materiais e equipamentos para obras e serviços de engenharia

- administração central 1,00% - seguro e garantia 0,00% - taxa de risco 0,50% - custo financeiro 1,25% - lucro 5,00% - tributos 5,65%: PIS 3,00%; COFINS 0,65%; ISSQN 0,00%; CPRB 2,00%

TOTAL 14,36%

- administração central 1,00% - seguro e garantia 0,00% - taxa de risco 0,50% - custo financeiro 1,25% - lucro 5,00% - tributos 3,65%: PIS 3,00%; COFINS 0,65%; ISSQN 0,00%; CPRB 0,00%

TOTAL 11,99%

Projetos e consultorias de engenharia

- administração central 1,00% - seguro e garantia 0,28% - risco 0,00% - custo financeiro 1,25% - lucro 6,16% - tributos 7,65% PIS 3,00%; COFINS 0,65%; ISSQN 4,00%; CPRB não é aplicável, conforme Decreto nº 18.844/2013.

TOTAL 17,88%

Art. 3º Na contratação de Obras e Serviços, considerando a tributação do

ISSQN no Regime de Dedução de Materiais Presumida, o índice de BDI Diferenciado para

fornecimento de materiais e equipamentos deverá ser aplicado nos itens do orçamento

referencial com natureza específica, que possam ser fornecidos por empresas com

especialidades próprias e diversas da empresa a ser contratada e que representem

percentual significativo do preço global da obra, quando comprovada a inviabilidade técnico-

econômica de parcelamento do objeto da licitação, ou nos casos definidos por acórdãos

específicos do Tribunal de Contas da União (TCU).

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§ 1º Nos demais itens que compõem o orçamento referencial, aplica-se o

índice BDI para contratação de obras e serviços.

§ 2º Para fins deste Decreto, a contar de 1º de dezembro de 2015, os índices

propostos pelo GT/BDI/PMPA, aplicáveis ao Regime de Dedução de Materiais Presumida de

que trata este artigo, consideram-se:

TIPO DE OBRA

BDI para contratação de obras e serviços BDI Diferenciado para fornecimento de

materiais e equipamentos

EDIFICAÇÕES

residenciais,

comerciais e

mistas e seus

respectivos

serviços de

conservação e

manutenção

INFRAESTRUTURA,

incluindo pavimentação,

iluminação pública,

praças, saneamento,

sistemas de água,

esgoto cloacal e pluvial

e seus respectivos

serviços de conservação

e manutenção

EDIFICAÇÕES

residenciais,

comerciais e

mistas e seus

respectivos

serviços de

conservação e

manutenção

INFRAESTRUTURA,

incluindo

pavimentação,

iluminação pública,

praças, saneamento,

sistemas de água,

esgoto cloacal e

pluvial e seus

respectivos serviços

de conservação e

manutenção

Parcelas

(AC) - Administração Central 4,03 4,03 1,00 1,00

(S) + (G) - Seguro e Garantia 0,65 0,65 0,00 0,00

(R) - Risco 1,33 1,33 0,50 0,50

(DF) - Despesas Financeiras 1,52 1,52 1,52 1,52

(L) - Lucro 8,00 8,00 5,00 5,00

Impostos (I= I1+I2+I3+I4 ):

(I1) - PIS 0,65 0,65 0,65 0,65

(I2 ) - COFINS 3,00 3,00 3,00 3,00

(I3 ) - ISSQN 1,60 1,20 1,60 1,20

(I4 ) - Contribuição Previdenciária (CPRB)

4,50 4,50 4,50 4,50

BDI com Desoneração

(incluindo I4) 28,78% 28,21% 19,88% 19,35%

BDI sem Desoneração

(desconsiderando I4) 22,67% 22,15% 14,18% 13,70%

Art. 4º Na Contratação de obras e serviços, considerando a tributação do ISSQN no

Regime de Dedução de Materiais Comprovada, o BDI para materiais e equipamentos deverá

ser aplicado sobre o valor de aquisição de todos os materiais e equipamentos agregados de

forma permanente à obra, excluindo-se os materiais, equipamentos, ferramentas e insumos

que forem empregados ou consumidos durante a realização dos trabalhos.

§ 1º Nos demais itens, como a totalidade da mão-de-obra, equipamentos, ferramentas

e insumos que forem empregados ou consumidos durante a realização dos trabalhos, deverá

ser aplicado o índice BDI para serviços.

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§ 2º Para fins deste Decreto, a contar de 1º de dezembro de 2015, os índices

propostos pelo GT/BDI/PMPA, aplicáveis ao Regime de Dedução de Materiais Comprovada

de que trata este artigo, consideram-se:

Contratação de obras e serviços

TIPO DE OBRA

BDI para serviços BDI para materiais e equipamentos

EDIFICAÇÕES

residenciais,

comerciais e

mistas e seus

respectivos

serviços de

conservação e

manutenção

INFRAESTRUTURA,

incluindo

pavimentação,

iluminação pública,

praças, saneamento,

sistemas de água,

esgoto cloacal e

pluvial e seus

respectivos serviços

de conservação e

manutenção

EDIFICAÇÕES

residenciais,

comerciais e

mistas e seus

respectivos

serviços de

conservação e

manutenção

INFRAESTRUTURA,

incluindo

pavimentação,

iluminação pública,

praças, saneamento,

sistemas de água,

esgoto cloacal e

pluvial e seus

respectivos serviços

de conservação e

manutenção

Parcelas

(AC) - Administração Central 4,03 1,00

(S) + (G) - Seguro e Garantia 0,65 0,00

(R) - Risco 1,33 0,50

(DF) - Despesas Financeiras 1,52 1,52

(L) - Lucro 8,00 5,00

Impostos (I= I1+I2+I3+I4 ):

(I1) – PIS 0,65 0,65

(I2 ) - COFINS 3,00 3,00

(I3 ) - ISSQN 4,00 0,00

(I4 ) - Contribuição Previdenciária (CPRB) 4,50 4,50

BDI com Desoneração

(incluindo I4) 32,30% 17,79%

BDI sem Desoneração

(desconsiderando I4) 25,85% 12,29%

Art. 5º Para fins deste Decreto, a contar de 1º de dezembro de 2015, os índices

propostos pelo GT/BDI/PMPA, aplicáveis para a contratação de projetos e serviços técnicos,

consideram-se:

Tipo de Contratação

BDI para Projetos e Serviços Técnicos de Engenharia

relativos às atividades 7.03, 7.19 e 7.20

(Decreto 16.869/2010)

BDI para Consultorias e Serviços de Apoio Técnico

relativos às atividades 7.01, 17.01, 17.03, 17.09 e 17.16

(Decreto 15.416/2006)

Parcelas

(AC) - Administração Central 1,00 1,00

(S) + (G) - Seguro e Garantia 0,28 0,28

(R) - Risco 0,00 0,00

(DF) - Despesas Financeiras 1,25 1,25

(L) - Lucro 6,16 6,16

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Impostos (I= I1+I2+I3+I4 ):

(I1) – PIS 0,65 0,65

(I2 ) - COFINS 3,00 3,00

(I3 ) - ISSQN 2,00 5,00

BDI

15,38% 19,17%

Art. 6º Os Encargos Complementares (alimentação, transporte, equipamentos de

proteção individual – EPI, ferramentas, exames e seguros), considerados seus insumos,

coeficientes e valores, deverão ser incluídos, no custo horário alocado diretamente à mão-de-

obra, nas tabelas de composição de custos dos serviços, de cada órgão e entidade da

Administração Pública Municipal Direta e Indireta, conforme a metodologia adotada pelo

SINAPI, para o Município de Porto Alegre.

Parágrafo único. Os órgãos da Administração Pública Municipal Direta e Indireta

observarão as atualizações periódicas, feitas pela Caixa Econômica Federal, das taxas

referentes aos Encargos Sociais do SINAPI, para garantir a sua imediata adoção

concomitantemente à renovação.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Art. 8º Fica revogado o Decreto nº 19.142, de 18 de setembro de 2015.

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 25 de novembro de 2015.

José Fortunati,

Prefeito.

Jorge Luis Tonetto,

Secretário Municipal da Fazenda.

Registre-se e publique-se.

Urbano Schmitt,

Secretário Municipal de Gestão.