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DESENVOLVIMENTO DA SUSTENTABILIDADE NA USP EDITAL 2013 A INSTALAÇÃO DE UMA HORTA COMUNITÁRIA E DE UM SISTEMA DE COMPOSTAGEM NA FACULDADE DE MEDICINA DA USP PROPONENTE Prof. Dra Thais Mauad Prof. Associada Departamento de Patologia Nº USP 2103440 São Paulo 2013

edital de sustentabilidadeparaeditar21062013 - sga.usp.br · mudas a adubo – e ensina a teoria. Cabe, então, a cada família passar para a ... cenoura, beterraba, rabanete, mandioquinha-salsa,

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DESENVOLVIMENTO DA SUSTENTABILIDADE NA USP

EDITAL 2013

A INSTALAÇÃO DE UMA HORTA COMUNITÁRIA E DE

UM SISTEMA DE COMPOSTAGEM NA FACULDADE DE

MEDICINA DA USP

PROPONENTE

Prof. Dra Thais Mauad

Prof. Associada

Departamento de Patologia

Nº USP 2103440

São Paulo

2013

EQUIPE:

Regiani Carvalho de Oliveira

Nº USP: 2463219

CPF 07532706842

Paulo Sergio Zembruski

Nº USP. 503573

CPF 86130463987

Sergio Sunao Aoki

Nº USP 2507089

CPF 264822748-20

Sonia Maria Neumayr

Nº USP.167990

CPF 06459402833

Resumo

As hortas urbanas recriam a noção da unidade cidade-campo e reinventam a

multifuncionalidade da paisagem. Trabalhar em uma horta comunitária auxilia

na integração entre membros de uma mesma comunidade, reduz o estresse da

vida urbana, combate o sedentarismo. É uma maneira nobre de se utilizar

espaços pouco aproveitados. Quando construídas sobre lajes, reduzem as

chamadas áreas de calor geradas pelo concreto. Embelezam e recriam a

paisagem urbana. A uma horta podem ser incorporadas atividades terapêuticas

e de educação ambiental. É um incentivo à alimentação saudável. Nossa

proposta é utilizar um espaço concretado, sem uso atual, de 300 m2 para

formar uma horta em containers (barril de 200l aberto ao meio) na FMUSP

acoplado a um sistema de compostagem do resíduo proveniente do manejo do

jardim do campus Pinheiros. Com implantação da horta, haverá envolvimento

da comunidade na forma de mutirões e escala diária de rega e cuidado na

forma voluntária. Pretendemos envolver as crianças da creche municipal

existente no complexo na forma de “adoção de canteiros” e pacientes do

complexo HCFMUSP na forma de oficinas terapêuticas. A horta pode ainda

contribuir para a diminuição de uma área de aquecimento e melhorar o aspecto

paisagístico do campus da Avenida Dr. Arnaldo, além de aproveitar um espaço

público não utilizado.

INTRODUÇÃO

A Faculdade de Medicina da USP vem procurando há vários anos

incorporar medidas de sustentabilidade dentro do campus. Em 2010

desenvolvemos um programa de gerenciamento de resíduos de saúde e

químicos que foi contemplado com o prêmio Amigo do Meio Ambiente com o

“Programa de Gerenciamento de Resíduos FM, IMT e SVOC – unidades da

USP” da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo. A rega do jardim da

FMUSP é feita atualmente através de sistema de coleta e armazenamento de

água da chuva.

Acreditamos que as ações de sustentabilidade no campus deveriam

passar pelo envolvimento da comunidade que diariamente habita um

determinado local de trabalho. As hortas comunitárias demonstram ser um local

onde vários conceitos e atitudes sobre sustentabilidade são colocados em

prática. No último ano, várias iniciativas relacionadas à instalação e manejo de

hortas urbanas em espaços públicos têm acontecido na cidade de São Paulo.

A experiência que mais tem aparecido na mídia até o momento foi na Praça

das Corujas, a Horta das Corujas, que fica no bairro de Alto de Pinheiros/Vila

Madalena. Um grupo de voluntários conseguiu transformar o antes terreno

íngreme e gramado num local de intensa convivência urbana, com experiências

que incentivam a alimentação saudável, a educação ambiental, a convivência

entre vizinhos, recriando a paisagem urbana. Para maiores informações sobre

esta horta vide http://hortadascorujas.wordpress.com/.

Desde então inúmeras outras hortas urbanas comunitárias em espaços

públicos vem surgindo na cidade, como a Horta da Vila Pompéia, a Horta dos

Ciclistas na Avenida Paulista, a Horta do Centro Cultural São Paulo entre outras.

A cidade de Curitiba estimula a criação de hortas comunitárias. Os

pequenos espaços foram adotados ao longo dos anos por curitibanos com jeito

e paciência para lidar com a terra e hoje já somam 1,3 mil lotes de 6,5 metros

por 30 metros, concentrados principalmente ao sul de Curitiba, nas regionais

Bairro Novo e Pinheirinho. A prefeitura fornece os insumos – de sementes e

mudas a adubo – e ensina a teoria. Cabe, então, a cada família passar para a

prática e cuidar da horta pela qual é responsável.

Somente na Comunidade Vitória Régia, no CIC, 140 famílias têm seu

próprio pedacinho de terra com que se ocupar. As hortas comunitárias ficam

dispostas em três terrenos, como um tapete que se estende ao longo das

torres de energia da Eletrosul. Assim, o espaço, impossível de ser utilizado

para receber construções, devido às linhas de alta tensão, ganha uma

finalidade mais nobre.

Na Europa, o movimento de hortas urbanas é bastante ativo há alguns

anos, como em Portugal e na Inglaterra. Na Inglaterra, a pequena cidade de

Todmorden tornou-se atração turística por incentivar o plantio de hortaliças em

diversos locais públicos, como nos jardins do hospital e da polícia local. Para

entender melhor vide http://www.incredible-edible-todmorden.co.uk/. A cidade

adotou desde então a política de incentivo à formação de hortas públicas, que

existem em todas as escolas de Todmorden. A inglesa Pam Warhurst, criadora

do grupo Incredible Edible esteve na Faculdade de Medicina em novembro de

2012, durante o evento TEDxFMUSP e apresentou o trabalho do grupo

Incredible Edible. O vídeo pode ser assistido no site www.tedxfmusp.com.br que

contem o link para o youtube e foi certamente inspirador para nossas ações.

Algumas universidades tem abrigado propostas relacionadas ao cultivo

de hortaliças em seus campi. Na Universidade McGill de Montreal no Canada

existe o projeto Edible Campus desde 2007. Numa parte concretada de 120m2

do campus de Montreal, voluntários da Universidade e de organizações não

governamentais criaram em “containers” (barril de 200l aberto ao meio) a

plantação de hortaliças. No ano de 2007, o projeto conseguiu produzir, em seis

meses de trabalho, 123 containers e 30m2 cultivados, 176 kg de alimentos,

doados a uma instituição não governamental próxima, para a alimentação de

uma comunidade de risco. O projeto ainda tem como benefícios ambientais a

redução do lixo de jardinagem da Universidade, usado em compostagem para

o cultivo e a diminuição de zonas de calor geradas por áreas concretadas.

Inúmeros são os benefícios apontados pelas entidades que trabalham

com hortas urbanas. As hortas recriam a noção da unidade cidade-campo e

reinventam a multifuncionalidade da paisagem. Trabalhar em uma horta

comunitária auxilia na integração entre membros de uma mesma comunidade,

reduz o estresse da vida urbana, combate o sedentarismo. É uma maneira

nobre de se utilizar espaços pouco aproveitados. Quando construídas sobre

lajes, reduzem as chamadas áreas de calor geradas pelo concreto. Embelezam

e recriam a paisagem urbana. A uma horta podem ser incorporadas atividades

terapêuticas e de educação ambiental. Pode ser um incentivo à alimentação

saudável.

Em São Paulo, um grupo de agricultores urbanos tem-se organizado

para dar apoio logístico e sua expertise na formação de hortas comunitárias, os

Hortelões Urbanos. Este grupo propôs à prefeitura de São Paulo as seguintes

sugestões para a revisão do plano diretor de 2013:

1. Pelo menos uma horta comunitária em cada bairro de São Paulo, com

envolvimento da comunidade.

2. Que em cada Escola Municipal e cada Posto de Saúde da cidade haja

horta e composteira. Este grupo mostrou-se interessado em participar

de projetos de horta comunitária junto a Universidade de São Paulo.

Em maio de 2013, durante a Semana do Meio Ambiente, a Comissão do

USP Recicla FMUSP iniciou um projeto-piloto da Horta da FMUSP. Em uma

área concretada, montamos 18 ‘bombonas’ (barril de 200l aberto ao meio) em

uma atividade coletiva da qual participaram 22 funcionários do complexo

FMUSP/HC/INCOR, e que agora estão organizados para os cuidados diários

de manutenção da mesma (fotos do evento). Foi criada uma página no

Facebook para acompanhar as atividades, que já tem mais de 100 seguidores.

Os funcionários gostaram muito da iniciativa e todos incentivam a ampliação do

mesmo. A horta da FMUSP apareceu já na matéria da Folha de São Paulo, que

elencava todas as hortas comunitárias da cidade.

JUSTIFICATIVA

Portanto, nosso projeto é utilizar um espaço concretado, sem uso atual,

de 300 m2 para formar uma horta na FMUSP em containers, acoplado a um

sistema de compostagem do resíduo proveniente do manejo do jardim do

campus. A horta pode contribuir para a diminuição de uma área de

aquecimento e melhorar o aspecto paisagístico do campus da Avenida Dr.

Arnaldo, além de aproveitar um espaço público não utilizado.

Além do envolvimento da Comunidade do Complexo FMUSP/HC/INCOR,

alunos, funcionários e docentes; propomos o envolvimento da Escola Municipal

de Educação Infantil (EMEI) Professor Antonio Branco Lèfevre. A EMEI Prof.

Antonio Branco Lèfevre atende a comunidade do Complexo FMUSP/HC/INCOR

e a moradores da região, sendo que em 2012 dos aproximadamente 240

alunos, metade eram filhos de funcionários do complexo FMUSP/HC/INCOR.

A proposta é disponibilizar a projeto de Horta para que educadores possam

trabalhar os conceitos de sustentabilidade urbana, alimentação saudável e

desenvolvimento de conceitos de vivência em comunidade.

A montagem de um composteria caseira contará com o suporte da equipe

da Faculdade de Saúde Pública da USP que possui “expertise” na técnica.

Pretendemos fazer um canteiro de experimentação de ervas medicinais.

Contaremos ainda com a parceria da sociedade na forma dos Hortelões

Urbanos, que podem participar com sua expertise em agricultura urbana.

Nosso projeto se encaixa nos seguintes itens de edital da USP: 1.

Promover a redução da geração de lixo através do uso dos restos do jardim

para compostagem 2. Implementar projetos paisagísticos que enriqueçam a

diversidade biológica dos campi 3. Implementar programas de educação

ambiental 4. Resgatar os conhecimentos e experiências dirigidas à

sustentabilidade existentes na Universidade 5. Divulgar amplamente as

iniciativas adotadas para promover a sustentabilidade na USP

MATERIAIS E MÉTODOS

Local de implantação da Horta

A Horta será implantada no Campus da Faculdade de Medicina da

Universidade de São Paulo, em área localizada no teto do edifício de serviços,

que possui área total de cerca de 500m2. Esta área tem fácil acesso por

escada e é bastante ensolarada e conta com acesso à água (fotos e planta

baixa). Para este projeto pretendemos ocupar uma área de 300m2 onde serão

colocadas na fase final 200 bombonas de 200 litros, que tem a capacidade total

de receber 1200 mudas. As bombonas ficarão apoiadas em cavaletes feito da

reciclagem de pallets. Grande parte da adubagem virá do esterco gerado pelos

animais do biotério central e por composto orgânico que será produzido com

resíduos gerados pela Unidade. A divisão de engenharia da FMUSP aprovou a

instalação da Horta neste local. Por questões de segurança quando da visita de

idosos e crianças, será colocado um gradil de ferro ao redor de parte da horta.

Vista da rua

Plantio

Teremos espaços dedicados a ervas medicinais (poejo, hortelã,

alfavaca, planta novalgina, etc) que poderão futuramente ser usados em

projetos de pesquisa. Alguns canteiros serão dedicados aos projetos de

educação ambiental infantil.

Dentre as hortaliças plantaremos temperos que são de fácil cuidado, boa

visibilidade e capacidade de servir um número maior de pessoas e hortaliças

folhosas, raízes e bulbos (alface, couve, almeirão, chicória, rúcula, espinafre,

cenoura, beterraba, rabanete, mandioquinha-salsa, alho, cebola, etc) e

hortaliças de frutos e condimentos como a berinjela que por sua coloração e

forma é muito atrativa.

As bombonas serão instaladas progressivamente, em quatro levas de

50, na forma de eventos da comunidade da FMUSP, como mutirões.

Manejo

A irrigação e o manejo deverão ser feitos através do envolvimento da

comunidade da FMUSP, com suporte dos funcionários participantes do projeto.

A adubação da terra será feita com compostagem própria, e contaremos

com o apoio logístico da Faculdade de Saúde Pública, que já tem um projeto

de compostagem há alguns anos. Usaremos ainda o esterco proveniente do

Biotério Central da FMUSP.

Atividades educativas

Haverá envolvimento da comunidade na forma de mutirões e escala

diária de rega e cuidado na forma voluntária.

Pretendemos envolver as crianças da creche municipal existente no

complexo na forma de “adoção de canteiros”

Oficinas de sementes, compostagem, plantas ruderais, hortas em PET:

uma oficina a cada três meses, com convidados externos e abertas a

comunidade em geral.

Uma vez instalada, a Horta servirá como oficina terapêutica a

determinados grupos de pacientes do complexo. Existem diversos grupos de

pacientes que se beneficiarão do contato com a horta: hipertensos, obesos,

terceira idade, crianças com doenças crônicas, pacientes psiquiátricos. Estes

grupos de pacientes já existem de forma organizada na Instituição e serão

convidados a participar das atividades de manejo da horta.

Com a montagem de uma horta na Faculdade de Saúde Pública haverá

a possibilidade de intercâmbio de sementes, mudas e experiências exitosas;

Montagem de composteira: produção de composto orgânico

A FMUSP produz periodicamente grande quantidade de lixo orgânico

como resultado da manutenção do jardim do Campus, o que gera custo

adicional a Unidade. Neste projeto propomos a utilização deste resíduo para a

produção de composto orgânico que, utilizado no cultivo, o composto orgânico

reduz a utilização de adubos químicos e de agrotóxicos, o que é essencial

para atender aos princípios de cultura orgânica. Como benefício adicional a

compostagem reduz a quantidade de resíduos enviados a aterros sanitários.

Para a montagem da composteira na FMUSP contaremos com o suporte da

equipe da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São (FSPUSP),

que mantém em seu Campus uma composteira caseira em pleno funcionamento

e que pretende também implantar uma horta nas suas dependências. A

experiência da FSPUSP apresenta resultados excelentes com produção de

composto orgânico suficiente para tender a demanda própria. Com a técnica da

compostagem a matéria orgânica bruta é estabilizada pelo processo biológico

de decomposição, tendo como resultado o húmus, ou composto orgânico. O

uso de composto orgânico permite o aumento da matéria orgânica sendo uma

fonte lenta de liberação de nutrientes e um bom estruturador do solo. Aumenta

a capacidade de infiltração de água ajudando na retenção e drenagem,

proporcionando maior aeração ao solo, como também a redução da erosão.

Outra propriedade do composto orgânico é proporcionar melhor estabilidade da

temperatura e do pH. Estas propriedades do composto orgânico aumentam a

saúde e a resistência das plantas a pragas e reduzem a germinação de

sementes de plantas daninhas e de organismos causadores de doenças.

A montagem da composteria da FMUSP será realizada em recipientes

visando a economia de espaço físico do Campus.

Resumidamente, para a montagem da compostagem os materiais são

dispostos em camadas alternadas, colocando-se em primeiro lugar, uma

camada de 15cm de material rico em carbono e em seguida, uma camada de

5cm de material rico em nitrogênio. A cada camada, deve-se umedecer o

monte, sem excessos (a umidade deve ser de, no máximo 60%). Ao término de

formação da pilha, que deve ter no máximo 1,50cm de altura, deve-se cobrir

com uma camada de capim seco ou folhas de bananeira, ou outro material

fibroso para manter a umidade, ou ainda uma camada de terra de 3 cm.

A colocação de uma camada de cal sobre o monte evita o mau cheiro e o

aparecimento de moscas. Periodicamente (a cada semana ou 10 dias) o

material deve ser remexido, para acelerar a decomposição. O composto

orgânico estará pronto para utilização como adubo quando o material estiver

bem homogêneo, não se distinguindo mais as camadas originais, de cor

escura, com a consistência de terra e com cheiro agradável, o que ocorre em

aproximadamente 3 a 4 meses.

RESULTADOS ESPERADOS

Esperamos ao final de um ano ter uma horta produtiva e dinâmica,

sendo gerida e aproveitada pela comunidade. A comunidade do HCFMUSP se

beneficiará com noções de alimentação saudável e terá experienciado noções

de coletividade em seu ambiente de trabalho.

A horta estará inserida nas atividades da creche municipal do entorno da

FMUSP.

Grupos de pacientes estarão inseridos nas atividades de manejo da

horta.

Outras unidades da USP se inspirarão na horta da FMUSP e montarão

as suas.

CRONOGRAMA

A montagem da composteira será realizada ao início do projeto, com a

aquisição de um triturador de folhas.

A cada três meses, serão montadas 50 novas bombonas, havendo a

necessidade de compra do material relacionado (terra, adubo)

Uma vez por mês realizaremos plantio de novas mudas para reposição

nas bombonas.

Realizaremos quatro oficinas, uma por trimestre, com convidados

externos ligados ao grupo de Hortelôes Urbanos, sobre temas correlatos a

agricultura urbana, abertos a participação externa. Sugestões de temas para

as oficinas serão: Noções de agroecologia, plantas ruderais, plantas

medicinais, compostagem e horta vertical com PETS.

Todos os progressos da horta serão publicados no blog e no facebook

da horta da FMUSP.

ORÇAMENTO

Descrição Quantidade Valor Unitário(R$) Valor Total(R$)

Terra 400 6 2.400,00

Bombonas 200 25 5.000,00

Madeira 5 800 4.000,00

Insumos 1 500 500,00

Mudas e sementes 2000 1,8 3.600,00

Triturador de resíduos 1 2500 2.500,00

Serviço de terceiros (oficinas) 4 500 2.000,00

Alimentação 100 20 2.000,00

Infra estrutura (gradis) 25 200 5.000,00

Total: R$ 27.000,00

EQUIPE

A Professora Thais Mauad tem como uma de suas linhas de pesquisa o

estudo da poluição do ar sobre a saúde pulmonar, e é coordenadora do Lab. de

Poluição Experimental da FMUSP. É vice- coordenadora do INCT Instituto de

Análise Integrada do Risco Ambiental. Organizou em 2012 o TEDxFMUSP,

com o tema Sanus Urbis, Sanus Civis (www.ted=xfmusp.com.br). É

coordenadora da Comissão USP Recicla na FMUSP.

É voluntária do Movimento Boa Praça (www.boapraca.ning.com) há 3 anos e

da Horta das Corujas há 6 meses. Em 2013 foi eleita Conselheira Suplente do

CADES da Subprefeitura de São Paulo, com mandato até 2015.

Paulo Sérgio Zembruski trabalha no setor de Documentação Científica da

FMUSP. Tem formação de técnico agrícola e jornalista. Organiza com sucesso

uma horta no prédio do Biotério Central da FMUSP há 1,5 anos, e tem

contribuído para uma alimentação mais saudável dos seus colegas de trabalho

com a produção da horta. Além disso, por sua habilidade com informática, é o

criador e administrador do blog da Horta da FMUSP. Membro da Comissão

USP Recicla da FMUSP.

Dra. Regiani Carvalho de Oliveira é bióloga pesquisadora do Laboratório de

Poluição Atmosférica Experimental do Departamento de Patologia. Dentro de

sua linha principal de pesquisa, poluição do ar, utiliza metodologias alternativas

de avaliação de efeitos de contaminação do ar atmosférico, como o uso de

plantas biomonitoras e amostradores passivos de poluentes. É coordenadora

do Grupo de Biomonitoramento do INCT Instituto de Análise Integrada do Risco

Ambiental (INAIRA - www.inaira.org) e tem projetos individuais com as

temáticas de biomonitoramento com financiamento pela FAPESP e CNPq.

Além disso, como bióloga e boa filha de mineiros, é conhecedora de uma série

de hortaliças brasileiras que precisam ser resgatadas na nossa alimentação

como a taioba, ora-pro-nobis etc. É membro da Comissão USP Recicla da

FMUSP.

Sonia Maria Neumayr é arquiteta de formação e trabalha como assistente

administrativa no departamento de Patologia da FMUSP. Participa na

organização da Horta da FMUSP e dará suporte logístico ao projeto, além de

contribuir com o desenho paisagístico da obra. Membro da Comissão USP

Recicla da FMUSP.

Sergio Sunao Aoki é responsável pelo serviço de Manutenção da FMUSP.

Tem dado suporte logístico, na parte financeira e de obras na horta da FMUSP

Membro da Comissão USP Recicla da FMUSP. Tem experiência no cultivo de

hortaliças como hobby.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. http://pt.wikiversity.org/wiki/Portal:Agricultura_Urbana. Acessado em

20/06/2013

2. Manual de Hortaliças da Prefeitura Municipal de São Paulo,

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/02manualhorta_1

253891788.pdf.%20. Acessado em 20/06/2013

3. Composteira na Faculdade de Saúde Pública: instrumento de minimização

de resíduos e educação ambiental. Adriana R. Dias, Wanda M. R. Günther.

Faculdade de Saúde Pública - Universidade de São Paulo.

https://uspdigital.usp.br/siicusp/cdOnlineTrabalhoVisualizarResumo?numer

oInscricaoTrabalho=1167&numeroEdicao=17. Acessado em 20/06/2013.

4. Projeto pedagógico 2012. EMEI Prof. “Antonio Branco Lefevre” Prefeitura

Do Município de São Paulo Secretaria Municipal de Educação Diretoria

Regional de Educação – Butantã. http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/

Escolas/090450/Documentos/Projeto%20Pedagogico/PP%202012%20doc

%20lefevre%20doc%202.pdf. Acessado em 20/06/2013.