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EDITORIAL...EDITORIAL # fala president e fa la p re si de nt e faf lal p re s i de nt e S im, lançamos a nova revista da ACE. A Varejo em Foco foi muito bem avaliada por nossos parceiros,

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Sim, lançamos a nova revista da ACE. A Varejo em Foco foi muito bem avaliada por nossos parceiros, associados, anunciantes e colabo-

radores. E claro que com esse retorno nos senti-mos lisonjeados e muito agradecidos.

Poderíamos ficar assim, curtindo os louros de uma primeira edição, bem impressa, com pautas in-teressantes... E quantos não ficam vivendo de resultados passados? De conquistas que foram impressionantes?

Engrossando o coro do ditado popular, quem vive de passado é museu e figurinha repetida não completa álbum. Pode até parecer uma afirma-ção pesada, mas é dessa forma que se atinge o sucesso, fazendo-o acontecer dia após dia, repe-tidamente e não uma só vez. O desafio de todo empreendedor de sucesso é se manter competi-tivo, continuar crescendo sempre!

Nesta edição, e em todas as outras que hão de vir, é necessário manter o mesmo entusiasmo, a mesma vontade de ser inovador, de ajudar os empresários em seus negócios e de oferecer à

cidade e à ACE um veículo à altura de sua repre-sentatividade.

As ausências cada vez mais frequentes ao traba-lho, por parte do colaborador, os cuidados com o uso das marcas da Copa do Mundo, o dilema das mães sobre a volta às atividades depois da licença-maternidade e os flashes do café da ma-nhã que marcou o lançamento da revista você confere nesta edição.

Os benefícios oferecidos pela ACE aos mais de três mil associados e as novidades do mundo dos negócios também são destacados.

O mês de maio chegou e com ele oportunidades de vendas, de networking e, principalmente, de realizações.

Daqui, enviamos votos de feliz Dia das Mães!

Reges Donatti FilhoPresidente

PresidenteReges Donatti Filho

Textos e fotosCOMpasso Comunicação

Diagramação e Projeto GráficoNort Marketing Estratégico

Jornalista responsávelElis Soares - MTB 48.990/SP

Diretoria e Conselho ACEMarcos MeersonCarla MaltoniArmando TomaducciMara MigliatoDanilo RosaFabiano RoncolettaGiulliana MilamontiMário SérgioMurilo OffaDomingo Zaniqueli (in memo-riam)

Tiragem: 4 mil exemplaresRevisão: Gilmara Berverte Magro

ACE JundiaíRua Rangel Pestana, 533 - loja 1

Edifício Palácio do Comércio Centro - Jundiaí/SP

CEP: 13.201-903(11) 3308-4305

www.acejundiai.com.br

A Revista Varejo em Foco é um produto da ACE

Jundiaí e Nort Marketing Estratégico,

em parceria COMpasso Comunicação.

Contato ComercialThiago Bastos

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[O desafio é continuar crescendo]

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NEGÓCIO

PONTO DE VISTA

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EMPREENDEDORISMOINDIVIDUAL

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SEU NEGÓCIO DE CARA E EMBALAGEM NOVAS

[ [O que uma caricatura e um saco de pão têm em comum? Podem ser opções econômicas e divertidas de

divulgar sua empresa

Renato Martins Zacarias, de 28 anos, for-mado em Design Gráfico, é especiali-zado em desenhar caricaturas, uma

arte que transforma a pessoa num desenho animado, ressaltando os traços mais marcan-tes do rosto e corpo. “Também foco meu tra-balho em temas infantis, como super-heróis, e sou professor de Desenho”, relata.

Com quatro anos de experiência no merca-do, Renato aponta que a maioria da deman-da vem das famílias. “São filhos querendo presentear os pais, namorados pretendendo ter algo personalizado e noivos que usam a arte nos convites ou mesmo como lembran-ça da festa”, especifica.

Para os empresários, a indicação do profis-sional é usar a arte como forma de agradar ao público. “Enviar caricaturas aos clientes mostra que cada um merece um tratamento diferenciado, exclusivo. Outra ideia é valori-zar os colaboradores ofertando-lhes uma ca-ricatura, evidenciando algum gosto pessoal. Com certeza vão se sentir cativados, interfe-rindo inclusive em seus resultados”, acredita o designer.

Cada caricatura custa em média R$ 40, sen-do R$ 50 se for o casal ou mais de uma pes-soa na mesma imagem. Outra possibilidade em eventos é contratar o serviço por hora, R$ 200. “Dependendo da demanda pode-se negociar o valor que esteja dentro do orça-mento da empresa”, pondera.

Para contratar Renato, basta contatar: (11) 9.9309-2214 ou [email protected].

NO PAPEL DE PÃO

Canções eternizaram um simples papel de pão como o local adequado para deixar recados. Melhor do que isso, a DivulgaPão,

presente em mais de 200 cidades no Brasil, entendeu que seria usar o espaço para pro-paganda. “O anunciante contrata quantos centímetros achar necessário, desde um único módulo até a embalagem inteira. Os sacos são entregues gratuitamente nas pa-darias cadastradas, que economizam nas embalagens e em troca fazem a distribuição da publicidade. Todo mundo ganha”, expli-ca Ane Carolina Oliveira, diretora regional de Marketing.

As vantagens da propaganda é ser ecolo-gicamente correta e ocupar lugar de des-taque na mesa do consumidor, proporcio-nando alto tempo de exposição das marcas. Criação da arte e distribuição do material estão inclusos no valor do anúncio. “Um mó-dulo custa R$ 495. A tiragem sendo de 30 mil unidades, o investimento é de apenas R$ 0,01 centavo por saco de pão, que alcança em média quatro pessoas”, contabiliza a di-retora.

Os anunciantes exclusivos ainda podem es-colher em quais locais desejam veicular a propaganda, bem como a quantidade a ser confeccionada e posteriormente distribuída. “A embalagem de 5 kg é a mais utilizada e oferece capacidade para seis a dez pães”, especifica Ane.

As padarias interessadas em solicitar as saco-las gratuitas e os anunciantes devem entrar em contato pelo telefone (11) 4497-1971 ou e-mail [email protected].

Samuel de Oliveira, engenheiro na empresa Wesa, especializada no desenvolvimento e fabricação de máquinas e serviços de usina-gem, aprova a forma de divulgação. “O que mais me chamou a atenção foi a praticidade e a conveniência da propaganda que entra na casa do cliente num momento agradável e de forma não agressiva. Além disso, a em-balagem é distribuída em locais onde meu público-alvo também está”, afirma.

Para Renato, oferecer caricaturas para os clientes é uma forma de agradar-lhes, fazendo com que se sintam especiais

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EM FOCO

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Com a chegada do campeonato mun-dial de futebol, o país deve receber 1,2 milhão de visitantes e, aproximada-

mente, 300 mil micro e pequenas empresas têm chance de crescimento econômico no período, de acordo com levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas.

A bola da vez é aproveitar as oportunidades de mercado e lucrar com a Copa do Mun-do, porém, fora de campo, empresários e agências devem conhecer as regras de uso de marcas para promover campanhas e promoções.

O motivo dessa atenção é que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) concedeu à Federação Internacional de Fu-tebol (FIFA) exclusividade para o uso de 59 registros de marcas de alto renome, ou seja, de reconhecimento internacional e restrito a qualquer ramo de atividade.

Marcelo Brandão, da Vilage Marcas e Paten-tes, aconselha empresários e profissionais que atuam em agências de publicidade. “Antes

de fazer qualquer campanha ligada à Copa do Mundo, tenha o cuidado de buscar um especialista em propriedade industrial para saber se o que você está fazendo ou fará in-fringe a lei”, recomenda.

A legislação citada por Marcelo é a Lei Geral da Copa (12.663/12), que estabelece regras para a realização do evento no país e pre-vê o encaminhamento de verbas, proteção de marcas, normas de utilização de estádios, entre outras questões.

De acordo com a FIFA, até janeiro deste ano, já tinham sido detectados 618 casos de uso indevido das marcas ligadas à Copa. “No mundial anterior, uma empresa mandou fa-zer 60 mil balões com a marca da Copa e cartelas para as pessoas anotarem o placar dos jogos. A FIFA notificou e o resultado foi ter de tirar todo o material de circulação, com um prejuízo de quase R$ 300 mil, além de res-posta a uma ação judicial”, conta Marcelo.A exclusividade total das marcas é uma es-tratégia adotada pela FIFA para dar garan-tias aos patrocinadores do evento.

COPA DO MUNDO: empresários devem ter atenção

com campanhas e promoções

[ [Para que uma oportunidade não se transforme em dor de cabeça, o primeiro passo é procurar um

especialista em propriedade industrial antes de usar uma marca

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Além de não poder usar as marcas da FIFA e da Copa do Mundo (veja a lista das nomi-nativas), se não for patrocinador e sem pré-via autorização, também é proibido: distribuir ingressos para os jogos; produzir e vender produtos com as marcas da FIFA; e realizar ações promocionais associadas à Copa.

Lista de 29 das 59 marcas que são nominativas e não podem ser usadas sem autorização durante a Copa do

Mundo:

World CupFIFA World Cup

FIFACopa do Mundo

Brasil 2014FIFA Beach Soccer World Cup

FIFA Women’s World CupCopa do Mundo 2014Brazil World Cup 2014

Mundial de Futebol BrasilMen’s World Cup Brazil 2014

Mundial 2014Brazil Soccer 2014

FIFA Club World CupFIFA Futsal World Cup

Copa das ConfederaçõesGreen GoalNatal 2014

Brasília 2014Cuiabá 2014

São Paulo 2014Rio 2014

Porto Alegre 2014Manaus 2014Fortaleza 2014

Belo Horizonte 2014Curitiba 2014Recife 2014

Salvador 2014

Existem ainda marcas figurativas e mistas (logotipos, mascotes, taça, entre outras) que também não podem ser utilizadas.

Entenda a diferença entre registro de marcas:

Nominativa – composta por palavras, expres-sões ou combinações de letras e números.Figurativa – constituída de um desenho ou forma estilizada de letras e números.Mista – combinação de elementos das mar-cas figurativa e nominativa.

Fora dos gramados: Marcelo Brandão, da Vilage Marcas e Patentes, aconselha empre-sários e publicitários sobre o uso indevido de marcas

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EM FOCO

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ACE NODIA A DIA

A ACE Jundiaí está dividida em seis de-partamentos, além dos serviços terceiri-zados. Para que você, associado, sinta-

-se bem atendido, a partir desta edição será apresentado cada departamento e quem pode ajudá-lo.

O primeiro é o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), setor responsável pelo

atendimento – telefônico, de ligações para consultas dos associados, e presencial, para consultas dos consumidores, venda de con-vites, cobrança do Serviço Central de Recu-peração ao Crédito (SCRC), processamento de arquivos para inclusões e exclusões dos inadimplentes no banco de dados, ofícios judiciais e estatísticas de consultas e inadim-plência.

Luiz Ambrósio, Fábio Bossato e Ana Paula Carvalho fazem parte do SCPC e são responsáveis por

atender tanto o associado quanto o consumidor

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varejoEM FOCO

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9.SERVIÇOSA ACE Jundiaí agora conta com o serviço do ACCelular, que é uma solução em telefonia móvel para os associados, utilizando a cobertura da Vivo e garantindo

que haja controle dos gastos telefônicos. Entre os benefícios estão:

Atendimento personalizado

Gestão de consumo

Facilidade no controle

Avisos de ligação e de consumo

ACE

Agilidade para resolver todas as necessidades dos clientes, com um consultor disponível para atender pessoalmente na sede da ACE.

Por meio do TeleGestor, o cliente tem controle total do consumo de

cada uma das linhas em tempo real, as faturas são completas e detalhadas e o histórico de

consumo, desde a contratação, está sempre disponível.

O cliente tem acesso, via web, ao sistema de gerenciamento de

ligações, podendo transferir minutos entre linhas telefônicas de um

mesmo contratado.

Se estiver com o aparelho desligado ou sem sinal, o ACCelular informa

sobre as ligações recebidas durante o período assim que o aparelho for

religado ou o sinal for restabelecido. Além disso, por meio do sistema

Aviso de Percentual de Consumo, o cliente é avisado sobre os minutos já

utilizados.

Atendimento

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EM FOCO

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Vivemos hoje na chamada Era da Infor-mação. Em 1959, Peter Drucker identifi-ca um novo tipo de trabalhador em sua

obra “Landmarks of Tomorrow”, o trabalha-dor do conhecimento. Esse novo funcionário aliava o trabalho manual com o teórico. Da década de 60 até hoje, esse tipo de sujeito se desenvolveu muito, tendo, como alicerce de sucesso, a informação de qualidade.

No atual momento em que o acesso à in-formação é amplo a toda a população, os gestores precisam ter ciência de que nem toda in-formação de fá-cil acesso possui qualidade para a tomada de de-cisão. A informa-ção de má quali-dade pode gerar soluções impreci-sas com alto ris-co para marcas, empresas e pro-dutos. O cenário atual mostra cla-ramente que a obtenção da informação de boa qualidade por meio das pesquisas de mercado, além de um grande ativo para as corporações, é também um grande driver para a tomada de decisão.

Como exemplo, podemos citar a importân-cia que tem pesquisa que identifica o perfil de consumidor de um produto ou empresa. Essa identificação pode apontar quais são os clusters envolvidos no consumo dos pro-dutos ou serviços oferecidos e se os esforços

de comunicação estão direcionados para os públicos desejados ou para os públicos mais rentáveis.

Entendendo a importância que a pesquisa de mercado possui hoje nas organizações, algumas dúvidas ainda precisam ser sana-das. Quando e quanto vale a pena investir em pesquisa de mercado?

O ponto mais importante nessa discussão é compreender que as pesquisas de merca-

do estão direta-mente envolvidas com o risco que uma tomada de decisão possui. O “quando” e o “quanto” deve se investir sempre dependerá da magnitude das consequências que uma tomada de decisão pode gerar em toda a corporação.

Por exemplo, a mudança de embalagem de um produto pode impactar a visibilidade que ele terá no varejo e o nível de atenção que ele chama dos consumidores. Mas, ao mesmo tempo, essa mesma embalagem pode trazer a per-cepção de valores e características que não combinam com a marca, deixando-a com uma cara menos sofisticada, o que levaria à queda de percepção de valor (custo-bene-fício).

Podemos citar também a contratação de

celebridades no endosso de marcas ou em-presas em campanhas de comunicação. Esse tipo de investimento financeiro pode ser extremamente alto e pode apresentar um ris-co eminente caso a celebridade não possua um FIT adequado com a marca e com os ob-jetivos de comunicação. Esse é um caso em que há investimento alto e risco alto. Caso a campanha seja um fracasso, além de des-perdiçar o investimento em cachê e compra de mídia, a empresa ainda pode denegrir a imagem ou posicionamento da marca dian-te dos consumidores.

O leitor atento poderia perguntar: “Já que se trata de um balanço entre custo e risco, por que não realizar por conta própria (e assim reduzir custos)?”

Historicamente, os gestores montavam equi-pes de pesquisa in house, ou seja, na própria empresa. A vantagem clara para essa opção é na redução de custos. No entanto, existem inúmeros pontos negativos para a escolha. O principal deles é que, na maioria dos casos, a pesquisa de mercado não é o core da or-ganização, gerando por muitas vezes resul-tados insatisfatórios. Além da qualidade, há a necessidade de gerar estruturas fixas, hie-rarquias, processos, orçamentos próprios etc. Tudo girando em torno de uma atividade que não é o coração da empresa.

Hoje, as lideranças das maiores empresas contratam empresas de pesquisas por enten-der que o tempo do gestor é um bem precio-so e deve ser destinado para as funções do core da empresa. O raciocínio é que se tor-na muito menos custosa a terceirização de funções, como a de pesquisa de mercado, enquanto o gestor da empresa destina seu tempo para as atividades mais importantes e mais decisivas. Na prática, pare e pense no seguinte: quan-

to custa sua hora de trabalho? Quanto fatu-ramento, em média, você pode gerar para a empresa se focar seu tempo em áreas core da empresa? Quantos projetos estratégicos você poderia desenvolver que gerariam condições de incremento de vendas no mé-dio prazo? Ao levantar esses números, você rapidamente chegará à conclusão de que não vale a pena investir seu tempo para fa-zer pesquisas improvisadas internamente. E, sim, vale a pena deixá-las na mão de espe-cialistas.

Mas saber que não vale a pena fazer pesqui-sa por conta própria não significa que sem-pre valha a pena fazer a tal pesquisa. Para decidir, o gestor de uma pequena, média ou grande empresa deve, novamente, se voltar para a questão do risco e fazer perguntas simples sobre o projeto que está analisando (e no qual ainda não sabe se vale a pena investir). Mesmo que não saiba a resposta exata, deve fazer inferências a partir do seu expertise sobre o negócio.

Micro, médias ou grandes empresas preci-sam de informação de qualidade. Por fim, todas precisam de alguma forma de pesqui-sa. Cabe aos gestores entenderem o tempo na execução de atividades do core da em-presa como um bem valioso em que se deve investir. A ideia de tomada de decisão sobre contratação de informações de qualidade deve ser feita a partir da perspectiva do ris-co de ganho e perda, não pelo feeling ou por impressões subjetivas dos empresários e gestores.

Diego Senise, diretor da consultoria ILUMEO, professor da ESPM e autor do livro Retorno

de Investimentos em Comunicação.

QUANDO E QUANTO INVESTIR EM PESQUISAS

PARA SEU NEGÓCIO

“Ao levantar esses números, você rapidamente chegará à conclusão de que não vale a pena investir seu tempo para fazer pesquisas

improvisadas internamente. ”

14varejo

EM FOCO

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NOVOS ASSOCIADOS

A ACE Jundiaí dá boas-vindas aos novos associados e está de portas abertas para receber os empreendedores e à

disposição para contribuir com o sucesso de cada empreendimento.

•Villa Games Informática

•Fun Machine Máquinas e Brinquedos•União Modas•Alessandro Motos•C & M Lavanderia•Moura Net•J. A. Comércio de Trigo•Eecomática

ASSOCIADO EMDESTAQUE

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VANESSA REGINA DE FREITAS

Vanessa Regina de Freitas, 29 anos, é proprietária da Versátil Modas, empre-endimento localizado no bairro Agape-

ama.

“Antes de me tornar empreendedora, traba-lhei em consultório odontológico. A oportu-nidade de ter o meu próprio negócio surgiu há quatro anos, quando uma amiga estava vendendo a loja dela. Foi aí que decidi mu-dar o rumo da minha carreira e hoje tenho

a Versátil Modas, que vende roupas mascu-linas e femininas e também acessórios, aten-dendo, principalmente, moradores do bairro.

Conheci a ACE Jundiaí por meio da colabo-radora Luana Gonçalves e logo me interes-sei pelos benefícios que a entidade oferece, além do atendimento personalizado, com suporte para entender o que tenho direito e posso fazer de forma clara e objetiva. A pra-ticidade é um grande diferencial”.

•Nadyr Buffet•Escola Infantil Meu Primeiro Passo•Waves Restaurantes•Brites, Fernandes & Silva•Higi Protec•Neal Denny Romano Junior•Antônio Marreiro•Peroni S Magazine•Biológico Análises Clínicas•Sobrauto Centro Automotivo•World Fashion•Farmácia Sobam•Cão Stillus Banho e Tosa•SR Planejados•DivulgaPão Jundiaí•K E S Modas•LRS Prestação de Serviços•Versátil Modas•Fabrilis Imóveis•Cicelli de Almeida Mariano•Célia Márcia dos Santos Santana•Priscila Regina da Silva Cardoso•Seth Soluções Contábeis•Mama Refeições•Lela Kids•GR2 Motta•Planet Electronics

•Claudio Vitor Piga Almeida•Laundry Tech Comércio e Higienização•Play House•Lopes•New Upgrade•Agro e Pesca Vida Boa•Hotel Maria Luiza•Corpore•Lembrancinhas Valentina•One Hair Studio•Mini Mercado Caca•Agro Comercial Assis•Bella Parma•Caxambu Materiais de Construção•Visuarte•Vida•Loja Toxik•BMK Cartuchos•Equilíbrio Cão e Gato•BMJC Estruturas Metálicas•Fort Class•Vil Corte e Dobre Representações Comerciais•Óptica Estilo•Arte X Papelaria•Profile Camisetas E Uniformes•Marciel Nicolau Dos Santos

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EM FOCO

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Um prejuízo anual de R$ 69.120,00 é que contabiliza a empresa Office Sistemas apenas com faltas de funcionários. “Ao

mês, temos em média de 6 a 8 faltas. Con-siderando a hora técnica do colaborador, essa ausência custa R$ 5.760 ao caixa por mês”, revela Jacira Santos, de 45 anos, coor-denadora de Recursos Humanos.

O quadro é composto por 33 colaboradores. Entre os motivos apresentados para as faltas, Jacira apresenta justificativas como falta de motivação para o trabalho, cansaço e pro-blemas de saúde. “Notamos um crescimento considerável nas ausências até final de 2013. Já no último trimestre o número vem dimi-nuindo”, comemora.

Como forma de punição, a Office Sistemas aplica a advertência verbal e monitora a frequência do funcionário, caso reincida nas faltas, é aplicada advertência escrita e des-conto do salário. “Implantamos uma premia-ção no último trimestre de 2013, no qual era dado um vale-presente aos funcionários que não tivessem faltas e/ou atrasos, portanto, a empresa ficou condicionada a presentear os funcionários para que os mesmos cum-prissem sua carga horária, e por essa razão decidimos cancelar o prêmio. Atualmente, estamos pensando em outra forma de incen-tivo”, adianta.

A estratégia utilizada pela empresa para mi-

nimizar as faltas é fazer um trabalho de cons-cientização para cumprimento dos horários, exatamente como indicado por Priscila Sa-vietto, psicóloga e consultora de Recursos Humanos. “Acredito que programas motiva-cionais, bonificações, revisão e avaliação de benefícios oferecidos estão entre algumas opções que as companhias têm para minimi-zar o problema”, acredita.

Antes de simplesmente pensar que o funcio-nário já não é mais o mesmo, Priscila indica que se olhe atentamente para o caso de cada um. “As causas podem estar ligadas a vários fatores, como a falta de motivação para o trabalho, dificuldade no transporte até o local, e mais especificamente algumas mulheres, por exemplo, não conseguem su-porte de creches ou da família para deixar os filhos”, enfatiza a psicóloga.

De acordo com levantamento realizado onli-ne pela Harris Interactive, em 2013, com 3.484 trabalhadores e 2.099 gerentes de contrata-ção dos Estados Unidos, as principais razões dos funcionários para faltar é que eles não têm vontade de ir para o trabalho (33%), por-que precisam relaxar (28%), para ir ao médi-co (24%), para pôr o sono em dia (19%) ou executar tarefas pessoais (14%).Descobertos os reais motivos das faltas e atra-sos, vale uma conversa com o colaborador para que, juntos, possam resolver a questão.

Direitos assegurados:O artigo 473 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) determina que o trabalhador pode faltar ao serviço sem desconto de salá-rio em casos de:•Falecimento do cônjuge, pai, mãe, filhos, ir-mão ou pessoa que viva sob sua dependên-cia econômica (quando declarada na Car-teira de Trabalho e Previdência Social) – até dois dias consecutivos;•Casamento – até três dias consecutivos;•Licença paternidade – até cinco dias con-secutivos;•Doação voluntária de sangue, devidamen-te comprovada – 1 dia por ano.

Consequências do Absenteísmo:•Custos diretos;•Diminuição da produtividade e eficiência;•Aumento do custo da produção;•Desorganização das atividades;•Redução da qualidade do produto/serviço;•Problemas administrativos;•Limitação de desempenho;•Mau atendimento.

Causas do absenteísmo:•Por cúmplices pessoais internos: chefes e encarregados que não monitoram a presen-ça ou ausência de seus subordinados no lo-cal onde deveriam estar;•Por cúmplices pessoais externos: chefias que justificam a ausência ou falta do funcionário ao setor por tempo maior que o necessário; médicos ou odontólogos que emitem ates-tados para outros fins que não sejam saúde; doação de sangue durante expediente de trabalho;•Por cúmplices ambientais internos: presen-ça de cantina, cafezinhos, serviços médicos assistenciais cúmplices, refeições demora-das;•Por cúmplices ambientais externos: festas tí-picas, cultos religiosos, catástrofes etc.;•Por problemas socioeconômicos: baixos sa-lários, ausência de plano de carreira;•Por problemas pessoais no trabalho: desa-venças com chefes e encarregados, desen-tendimentos com colegas, ambiente psico-patológico de trabalho.

As desculpas mais esfarrapadas para as ausências:

•O time de futebol favorito do empregado perdeu no domingo, então precisou da se-

gunda-feira para se recuperar;•Empregado está parando de fumar e esta-va “ranzinza”;•O empregado machucou a língua e não podia falar;•O funcionário alegou que um enxame de abelhas cercou seu veículo e ele não pôde sair do carro;•O empregado sentiu que estava com tanta raiva que se ele fosse trabalhar poderia ma-chucar alguém;•O colaborador precisou terminar as com-pras de Natal;•O empregado se perdeu e acabou indo parar em outro estado;•O empregado não conseguiu decidir o que vestir.

Fonte - Harris Interactive (EUA)

A SÍNDROME DOESCRITÓRIO VAZIO

[ [O termo absenteísmo é usado para designar a ausência ao trabalho por qualquer razão: doenças, acidentes de trabalho,

direitos legais, fatores sociais e culturais ou próprios da empresa. Por outro lado, o fenômeno pode demonstrar certa rejeição ao

trabalho, insatisfação com o salário, com as políticas da empresa, com as condições oferecidas, com a liderança e até

fatores emocionais por parte do colaborador

meu

neg

ócio

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dia

das

mãe

s AMO MEU BEBÊ, MASQUERO VOLTAR A TRABALHAR

[ [Apesar de cansativos, os primeiros meses na companhia da criança são deliciosos e passam rápido. Parece que,

quando a mãe pega o jeito de cuidar do “filhote”, a licença-maternidade acaba e é hora de voltar à labuta.

Esse é um momento difícil para elas. Será?

Kátia Oliveira Lima, de 30 anos, é mãe de primeira viagem e, apesar da tradi-cional “corujice” das inexperientes, ela

não hesitou em voltar a trabalhar depois da licença. “Fiquei quatro meses afastada e mes-mo durante esse período visitava a empresa para fazer algumas tarefas rápidas. Sempre fui acostumada a não ficar parada e por isso queria muito retornar”, explica a assistente ad-ministrativa.

O mesmo aconteceu com Bianca Machado da Silva Costantini, de 34 anos, gerente regio-nal em uma multinacional.

Depois de cinco meses distante da rotina em-presarial, ficou entusiasmada com o recome-ço. “Uma ótima sensação foi passar um ba-tom, perfume, colocar aquela roupa que há tempos não servia, saltos altos esquecidos... Foi gratificante e ajudou na autoestima. Me senti útil e me lembrei de que, além de mãe, sou esposa, filha, profissional, aspectos ador-mecidos na licença-maternidade”, desabafa.

Antes da volta, são necessárias algumas pro-vidências. “Eu sempre quis que meu filho fos-se alimentado o máximo de tempo com leite materno. Assim o fiz até o retorno e por isso me preocupava com a aceitação dele com re-lação às frutas e papinhas. Deu tudo certo”, relata Kátia.

Ter onde deixar a criança também foi um cui-dado. “Não queria que o Luís Guilherme ficas-se de um lado pro outro. Minha opção foi dei-xá-lo com minha família. Todos os dias na hora de meu almoço eu passo para dar banho e alimentá-lo”, afirma Kátia.

Já Bianca optou por deixar o pequeno Augus-to na escola. “Visitamos cinco locais e esco-lhemos com tranquilidade. Uma semana antes do fim da licença fiquei fora de casa no ho-rário comercial, como uma espécie de adap-tação, para que nós dois, após tanto tempo juntos, experimentássemos a distância. É im-portante não deixar as resoluções para a úl-tima hora, com antecedência tudo fica mais fácil de lidar”, ensina a gerente.

A volta ao trabalho nunca trouxe sentimento de culpa para Kátia, porém os estudos a fa-zem viver um dilema. “Eu termino a faculda-de em 2015. Já pensei muito em parar e ainda estou insegura quanto à continuidade. Minha família me incentiva, diz que a fase mais crítica já passou. Eu sei que nada falta ao meu filho, mas acho que qualquer choro é por causa de minha ausência”, lamenta.

DE VOLTA AO ESCRITÓRIO

Tomar a decisão de retornar não é a única di-ficuldade para as mães. Uma vez no ambiente de trabalho, o desafio é se adaptar à rotina. “É praticamente começar de novo, do zero. O mundo corporativo é dinâmico e no início sen-ti a necessidade de trabalhar em dobro para recuperar o ‘tempo perdido’ e entender o que ocorreu na ausência com maior agilidade”, relembra Bianca.

Kátia ainda teve de enfrentar uma mudança de sistema na empresa durante seu período de afastamento. “Eu estando de volta, a res-ponsabilidade automaticamente se concen-trou em mim. Em dois meses, estou 90% atua-lizada. O bom é que a equipe toda precisou se adaptar também, então, não senti tanto a diferença”, finaliza.

Kátia voltou ao trabalho há dois meses, depois da licença--maternidade. Alimentação e local adequado para o bebê ficar foram as maiores preocupações antes do retorno às ati-vidades

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Para comemorar o dia delas, a ACE Jun-diaí está realizando uma campanha especial, na qual consumidor e lojista

ganham. Os prêmios são: uma viagem para duas pessoas com destino a Porto Segu-ro (BA), tanto para o consumidor sorteado quanto para o lojista que o atendeu; dois smartphones Samsung Galaxy S4 mini; 10 va-les-compras no valor de R$ 250 cada.

Todos que consumirem acima de R$ 100, en-tre 10 de abril e 17 de maio, recebem cupom para concorrer. As lojas participantes da pro-moção estão identificadas com cartazes.

Também para homenagear as mães, a ACE

promove evento na Praça da Matriz, no dia 10 de maio. Entre 10h e 15h, a população poderá fazer consultas de nome gratuitas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito); hidratar a face; cortar os cabelos e aprender técnicas de maquiagem.

No espaço destinado às crianças, haverá desenho para colorir e pintura facial.

Distribuição de pipoca e algodão doce, orientação sobre saúde bucal no consultó-rio móvel da Uniodonto, sorteio de brindes e muita música completam o sábado com ho-rário de funcionamento prolongado. As lojas abrem até as 18h.

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Lançamento da Varejo em Foco

Para marcar a chegada da nova revista da ACE Jundiaí, a diretoria da entidade, anun-ciantes e parceiros se reuniram em um café da manhã no Restaurante Bonjardim – que apoiou o evento.

A revista traz assuntos do dia a dia dos em-presários, com ideias de como minimizar os problemas e melhorar as vendas, além de re-tratar a abrangência dos negócios.

Alfredo Rocha em Jundiaí

O palestrante mais assistido do Brasil esteve na cidade e ministrou a palestra Liderança e Gestão de Pessoas para, aproximadamente, 120 líderes, gestores e gerentes, no Hotel Ser-ra de Jundiaí.

ACE e SEBRAE - SP

A ACE participou da 6ª Semana Nacional do Microempreendedor Individual e apresentou diversos serviços, como EmpregACE, SCPC e Junta Comercial, tanto na Praça da Matriz quanto no escritório do SEBRAE-SP.

ACONTECE NA ACE

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Estima-se que 65% da população sofre de alguma patologia relacionada ao dinheiro, o que leva a pessoa a ter an-

siedade, depressão e insônia, e, o pior, só perceber a situação quando as coisas já es-tão bem ruins.

Segundo Pedro Braggio, educador e plane-

jador financeiro de famílias e empresas há 18 anos, praticamente tudo hoje nos empurra na direção do consumo. “Empresas querem que compremos, pois isso significa mais lucro. O governo quer que compremos, pois o ato se traduz em mais impostos. Amigos, família e colegas de trabalho também acabam, de maneira voluntária ou involuntária, nos for-

çando a consumir sempre mais”, explica.

Nos Estados Unidos, há um ditado popular que diz “acompanhar os Jones” (keep up with the Joneses), e “Jones” é a maneira ge-nérica (e pejorativa) de se referir aos vizinhos. A lógica é a seguinte: o vizinho comprou um carro novo, viajou para a praia, construiu uma piscina, então também devemos co-piá-lo.

“A pressão social afeta pessoas de todas as idades, gêneros e classes sociais. Entre os mais jovens os efeitos são mais visíveis. Se fu-lano não usa os tênis da moda ou não tem o smartphone de última geração, ele é consi-derado um perdedor em seu grupo social”, relata Pedro.

As pessoas podem ser mais ou menos resis-tentes à pressão social, mas pouca gente é totalmente imune. “O extremo é co-locar sua saúde fi-nanceira em risco, adquirindo coisas que estão total-mente fora de seu alcance apenas para cultivar uma imagem”, alerta.

Outro fator de-terminante para o endividamento é o imediatismo. Viver o aqui e o agora é uma ideia tentadora e a publicidade explora bem isso usando chamadas como “você merece”. “A tendência ao imediatismo leva à dificulda-de na acumulação de recursos e fica difícil convencer a pessoa a ter uma reserva de emergência, investir ou se preparar para a aposentadoria. Tudo se limita ao curto pra-zo”, lamenta Pedro.

Para o educador, o planejamento não serve para prever o futuro, e sim para dar rumo. “É uma maneira de nos descobrirmos, de co-nhecer nossas contas, nossos ganhos e nos-sos padrões de gastos”, avalia.

Há também o paciente apático financeira-mente, que tem medo até de olhar o extrato bancário para não ver o “estrago”. Normal-mente, as contas estão em débito automáti-co e as faturas nunca são conferidas, a fim de não haver irritação. “Infelizmente, os que têm apatia tendem a não saber se há dinheiro so-

brando ou faltando. Uma decisão comum é entregar a vida financeira na mão de outra pessoa, normalmente o cônjuge”, relata.

Casos extremos de apatia financeira são fre-quentemente mencionados pela imprensa. Atletas ou celebridades aparecem na misé-ria porque deixam todo o dinheiro na mão de alguém que era “de confiança”.

Autoconfiança também não é a melhor das qualidades quando o assunto é finanças. “O sujeito compra coisas que estão completa-mente fora de sua capacidade financeira e depois acredita que vai se virar para pagar”, define o educador.

O autoconfiante tende também a negligen-ciar os riscos e assumir o pensamento de que coisas ruins só acontecem com os outros. “Essas pessoas nunca formam uma reserva

financeira para emergências nem contratam apó-lices de seguros, e ficando perma-nentemente ex-postas a fatalida-des inesperadas”, diz.

Entre as reclama-ções dos endivi-dados, está a des-culpa de que não há renda ou então esta não é sufi-ciente. Seja na for-

ma de salário, comissões, lucro de empresas, mesada, a renda é a matéria-prima do con-sumo e da riqueza e pode vir até de pensões alimentícias ou mesadas, entretanto, a maio-ria das pessoas precisa trabalhar para obtê--la. Normalmente, as pessoas iniciam uma ati-vidade profissional ou empresarial ganhando pouco dinheiro, até adquirirem experiência e qualificação para terem aumento.

“A renda insuficiente ou nula pode ser o re-sultado de circunstâncias que estão fora do controle da pessoa, associadas ao estado da economia e ao desemprego. A situação se agrava quando a pessoa não faz investi-mentos para aumentar a renda, como, por exemplo, estudar. É aí que começa o dilema: não ganho mais, pois não me aperfeiçoo e não consigo me aperfeiçoar porque não so-bra dinheiro”, exemplifica.

Para Pedro, a maioria dos problemas finan-

SEU DINHEIRO O DEIXA DOENTE?[[ Pressão social, imediatismo, apatia, excesso de autoconfiança, renda

insuficiente ou inexistente e desequilíbrio são os principais fatores que interferem na sua saúde financeira

“A renda insuficiente ou nula pode ser o resultado

de circunstâncias que estão fora do controle da pessoa,

associadas ao estado da economia e ao desemprego.”

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ceiros da humanidade sumiria se as pessoas passassem a observar e seguir a regra: viver conforme as possibilidades. “Infelizmente não é o caso, o que mais vemos são pessoas extrapolando seus limites financeiros e, pior, nem sequer tendo noção disso”, lamenta.

A cura financeira

O consultor indica a terapia como solução para as doenças do dinheiro. Os problemas começam a ser resolvidos em alguns encon-tros, que podem ser individuais, familiares e até mesmo entre os sócios de uma empresa. “O primeiro passo do tratamento é o diag-nóstico financeiro, que é fundamental para entender realmente como estão as finanças, depois disso, há a elaboração do orçamento doméstico”, explica.

Durante a tera-pia, a pessoa re-cebe alguns “de-veres de casa” para começar a mudar os hábitos e comportamen-tos financeiros aos poucos. À medida que os resultados vão sendo alcan-çados, não restam dúvidas de que a melhor escolha foi feita.

“O papel do edu-cador financeiro no processo é orientar para a negociação de dívidas, indicação dos melhores investimentos e opções de crédito, além de compartilhar um conhecimento que será usado pela vida inteira, fazendo com que a pessoa consiga dar continuidade sozi-nha e podendo passar os ensinamentos aos filhos, parentes e amigos”, finaliza.

Desemprego é maior motivo para inadimplência

Dados foram computados pela ACE Jundiaí por meio de entrevista com 230 pessoas com débitos no nome, durante todo o mês de março

Entre os dias 1° e 31 de março, a ACE Jundiaí realizou a 9ª edição da Pesquisa de Inadim-

plência. “Foram 230 entrevistados no guichê de atendimento da ACE. Só responderam ao questionário as pessoas com débitos registra-dos no banco de dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito)”, detalha o presidente da ACE Jundiaí, Reges Donatti Filho.

O desemprego continua sendo a maior cau-sa da inadimplência, 41% das pessoas assi-nalaram o item. “É preciso que as pessoas comecem a organizar suas finanças com o objetivo de guardar dinheiro para os mo-mentos sem renda”, aconselha.

Entre os inadimplentes, 58% são do sexo fe-minino, enquanto 36% são homens. “Essa é a maior diferença já registrada, são 22 pontos percentuais. O dado reforça a maior parti-cipação das mulheres nas contas da casa, visto que são mais preocupadas em estar inadimplentes e, portanto, buscam por in-

formações; Além disso, são mais abertas a respon-der a pesquisas e também podem apresentear cer-ta dificuldade em cuidar das finan-ças”, analisa o presidente.

Em relação à compra com o nome “sujo”, 87% dos entrevistados confirmaram a im-possibilidade, con-

tra 79% na pesquisa anterior, em outubro de 2013. “Essa é uma excelente notícia tanto para os comerciantes quanto para a ACE. Demonstra que os empresários entendem a importância de fazer a consulta ao SCPC an-tes da venda”, comemora.

A pesquisa também aponta boas projeções de venda para Dia das Mães, Namorados e Copa do Mundo. “A necessidade de com-pra a prazo foi apontada por 64% dos inadim-plentes que, antes do consumo e para voltar a ter poder de compra, devem também pa-gar suas pendências”, acredita.

A próxima pesquisa programada pela ACE deve acontecer em setembro de 2014. “O mês é o mais apropriado para medir a proje-ção de vendas para o Natal”, finaliza Reges.

“É preciso que as pessoas

comecem a organizar suas

finanças com o objetivo de

guardar dinheiro para os

momentos sem renda”

PERFIL DO INADIMPLENTE EM JUNDIAÍ [março de 2014]

ENDIVIDAMENTO X INADIMPLÊNCIA

Mulher (58%)

30 a 39 anos (28%)

Com emprego (66%)

Atividade formal (55%)

Trabalha em empresa privada (41%)

Desemprego foi o motivo da inadimplência

(41%)

Carnê foi a forma de pagamento(30%)

Possui de duas a cinco dívidas (49%)

Está inadimplente há mais de três anos (29%)

Renda mensal de R$ 501 a R$ 1.000 (25%)

Não consegue comprar com o nome sujo (87%)

Tem necessidade de comprar a prazo (64%)

Pode pagar as dívidas nos próximos 30 dias (45%)

Endividada é a pessoa que tem grande parte

ou toda a sua renda comprometida com contas

a pagar, como financiamentos, mensalidades,

gastos fixos etc.

Inadimplente é aquele que deixou de pagar al-

guma dívida.Pedro Braggio, educador e planejador financeiro de famílias e empresas

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[LEITURA]O Livro Negro do Empreendedor, de Fernan-do Trias de Bes, traz o outro lado de traba-lhar por conta própria. Em cada capítulo, o autor aborda, a partir de casos reais, fatores críticos de fracasso com uma visão diferente sobre empreender.

Por meio da obra, é possível entender por qual motivo alguns objetivos não são alcan-çados e adaptar a realidade vivida.

[eSocial]É uma folha de pagamento digital que vai alterar a forma como todas as empresas do país lidam com as obrigações fiscais, tributá-rias, previdenciárias e trabalhistas. O objetivo do sistema é unificar o envio dos dados so-bre trabalhadores para o governo federal e a transmissão será por meio eletrônico.

Desde Microempreendedor Individual (MEI) até grandes empresas são obrigados a se adequar, e, para isso, a orientação é que a direção das companhias entenda os impac-tos da mudança e crie um grupo, formado por profissionais de diversas áreas (Recursos Humanos, Tecnologia, Financeiro, entre ou-tras) a fim de validar a alteração.

Tem dúvidas? Procure um contador prepara-do e de confiança.

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