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JORNAL DA PARÓQUIA DE S. MIGUEL DA MAIA NOVEMBRO 2014 ANO XXV - Nº 275 Preço avulso: 0,50 € PUBLICAÇÃO MENSAL http://www.paroquiadamaia.net [email protected] PDJ EDITORIAL Neste mês de Novembro, a Paróquia quis comemorar uma data importante da sua vida, data que coincide com a minha vinda para a Maia., celebrando o jubileu dos 25 anos. Fui nomeado Pároco da Maia pelo Sr. Dom Júlio Tavares Rebimbas, de feliz memória, no dia 28 de Outubro de 1989, tendo celebrado já às 18 horas. A partir desse dia comecei, com todos os que à paróquia pertenciam, a caminhar, com uma grande responsabilidade de construir uma Igreja que hoje tem o nome de Igreja de Nossa Senhora da Maia. Esta obra demorou 2 anos e uns meses, tendo sido Dedicada a 11 de Outubro de 1992. Sinto não ter repetido os dias, mas em cada dia tive uma novidade a viver ou a descobrir. e como eu muitos foram fazendo caminho. Jesus e a Sua e nossa Mãe realizaram maravilhas que, passados estes anos, ainda não consigo perceber em lógica humana., nem ninguém. Afirmo, com toda a verdade, que houve milagre. Depois dum caminho durop de percorrer por todos os que à Paróquia pertencem sentimos vontade de celebrar e agradecer a Deus pelas maravilhas que em nós fez.Em cada um destes anos hopuve sempre algo de novo a inaugurar. Está a Paróquia grata a Deus que nos deu a graça de ter a presidir o nosso querido Bispo D. António Francisco dos Santos. A prata assim brilhou verdadeiramente. Obrigado,Senhor D. António, pela alegria que nos deu e pela palavra de pastor para anunciarmos a alegria do Evangelho.

EDITORIAL - Paróquia da Maia · de construir uma Igreja que hoje tem o nome de Igreja de Nossa Senhora da Maia. ... Celebramos o Dia Internacional do Idoso em conjunto com ... no

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JORNAL DA PARÓQUIA DE S. MIGUEL DA MAIA NOVEMBRO 2014

ANO XXV - Nº 275 Preço avulso: 0,50 €PUBLICAÇÃO MENSAL

http://www.paroquiadamaia.net [email protected]

PDJ

EDITORIALNeste mês de Novembro, a Paróquia quis comemorar uma data importante da sua vida, data que coincide com a

minha vinda para a Maia., celebrando o jubileu dos 25 anos. Fui nomeado Pároco da Maia pelo Sr. Dom Júlio Tavares Rebimbas, de feliz memória, no dia 28 de Outubro de 1989, tendo celebrado já às 18 horas.

A partir desse dia comecei, com todos os que à paróquia pertenciam, a caminhar, com uma grande responsabilidade de construir uma Igreja que hoje tem o nome de Igreja de Nossa Senhora da Maia. Esta obra demorou 2 anos e uns meses, tendo sido Dedicada a 11 de Outubro de 1992. Sinto não ter repetido os dias, mas em cada dia tive uma novidade a viver ou a descobrir. e como eu muitos foram fazendo caminho. Jesus e a Sua e nossa Mãe realizaram maravilhas que, passados estes anos, ainda não consigo perceber em lógica humana., nem ninguém.

Afirmo, com toda a verdade, que houve milagre. Depois dum caminho durop de percorrer por todos os que à Paróquia pertencem sentimos vontade de celebrar e agradecer a Deus pelas maravilhas que em nós fez.Em cada um destes anos hopuve sempre algo de novo a inaugurar. Está a Paróquia grata a Deus que nos deu a graça de ter a presidir o nosso querido Bispo D. António Francisco dos Santos. A prata assim brilhou verdadeiramente. Obrigado,Senhor D. António, pela alegria que nos deu e pela palavra de pastor para anunciarmos a alegria do Evangelho.

CONSULTANDO A HISTÓRIA

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 2

S. MIGUEL DA MAIA Proprietário e Editor

Paróquia da MaiaDirector

eChefe de Redacção

P. Domingos Jorge

Colaboradores Ana Maria Ramos

Ângelo SoaresAntónio MatosArlindo CunhaCarlos CostaConceição Dores de CastroD. Manuel da Silva MartinsHenrique CarvalhoHigino CostaIdalina MeirelesJoão AidoJoão BessaJosé Carlos NovaisJosé Carlos Teixeira José Manuel Dias CardosoLuís Sá FardilhaManuel MachadoMª Artur C. Araújo BarrosMª Fernanda Ol. RamosMaria Lúcia Dores de CastroMª Luísa C.M. TeixeiraMaria Teresa AlmeidaMário OliveiraP. Francisco José MachadoPalmira SantosPaula Isabel Garcia Santos

CorrespondentesVários (eventuais)

ComposiçãoJosé Tomé Tiragem - 1500 exemplares

Maria Artur

S. MIGUEL DA MAIA, o nosso Jornal.

Foi no dia 8 de Dezembro de 1989 que foi distribuído, por todos os que foram às celebrações, , ao primeiro número do nosso Jornal. As técnicas para o editar foram muito rudimentares, não havia outras, mas havia muita alegria e esperança em todos os que apoiaram o nascer da publicação, que, com este número, perfaz 25 anos. Manteve-se, mercê os colaboradores que começaram a aparecer e que hoje é de excelência em saber e arte de escrever., pois só assim se consegui chegar até aqui e que sonha continuar, fazendo ainda melhor.

Ao longo destes vinte e cinco anos, huve quem semeasse o desãnimo, pois diziam que não era necessário, que muitos não liam, etc... Mas sentia-se que se o jornal não fosse todo lido, haveria sempre a curiosidade de ler os títulos e até se as contas da paróquia falhava na soma dos tostões.

Como é sabido, a propósito dos 25 anos desta etapa da Paróquia, uma bela exposição fotográfica foi inaugurada, e que ainda continua ainda pelo menos até ao dia 16, fruto do trabalho dos incansáveis José Carlos Teixeira e José Tomé. As fotografias fazem a todos recuar no tempo e percorrer os vinte e cinco anos com alegria pois também foram agentes de muitas realizações. Vê-se maior ale-gria quem mais empenho teve, e há quem nunca parou e em tudo foi actor.

Há, na exposição, uma mesa onde estão expostos os volumes do S. Miguel da Maia. É muito visitada e os volumes são abertos e em muitas páginas poisam

os olhos e surgem expressões que traduzem louvor. Como escreveu Fernando Pessoa a respeito dest trabalho, dir-se-á: " Tudo vale a pena se a alma não é pequena".

Graças a Deus chegamos to-dos felizes ao celebramos esta etapa de 25 anos. O Jornal, foi ao longo destes últimos vinte cinco anos, o portavoz da comunidade paroquial que não parou no tempo mas que sonha realizar ainda mais quer material, quer pastoralmente, pois sentimos que a "Alegria do Evangelho" é tarefa nossa e convite

do nosso Bispo D. António, como plano pastoral diocesano.A todos quantos colaboram no nosso Jornal, e o fazem com alegria, um

obrigado de toda a Paróquia. Sei muito bem que é exigente este compromis-so. Deram mostras que é possível apesar do trabalho. Sei que lutam contra o tempo,que não sobrando, vai chegando.

Digo, com verdade pela experiência que tenho que só consegue responder quem estiver muito ocupado... Deus multiplica o tempo...

Com este número, terminam os 25 anos e o 26º começa já a ser pensado.

Mês de OutubroBAPTIZADOS

04 - Martim Ricardo Dias Rodrigues - Tiago Magalhães da Silva05 - Duarte Machado Vilar - Henrique Machado vilar12 - Tomás Henrique de Sousa Santos18 - Afonso de Morais Canteiro19 - Afonso Soares de Azevedo - Leonor Moreira Sousa25 - Diogo Martins de Campos Monteiro26 - Lara Godinho Alves

MATRIMÓNIOS04 - Bruno Ricardo Paiva da Silva Rodrigues e Vânia Patrícia Ferreira Dias - Ricardo José Ferreira da Silva e Ana Isabel Ferreira Magalhães11 - Helder Luis Novais da Fonseca e Cláudia Raquel Rodrigues Patraquim - Luis Filipe Ferreira da Silva Peneda e Ana Rita Cunha Marques

ÓBITOS01 - Alda Maria Ledindon S. G. Fontes (65 anos)06 - Maria Luisa Silva Rebelo (85anos)

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MOVIMENTO DEMOGRÁFICO

Equipa Paroquial Vocacional

Acabo de chegar da Alemanha, onde visitei duas Comunidades portuguesas em Mainz, perto de Frankfurt.

Em toda a minha vida episcopal, corri meio mundo nesse trabalho pastoral. Fico sempre encantado com a vitalidade cristã desses nossos compatriotas, como o modo como são apreciados no seu trabalho e no seu comportamento cívico e o bom nome que em toda a parte semeiam de Portugal.

Constato que merecem mais atenção dos Governos, constato igualmente que a merecem maior e melhor da Igreja.

Os padres que as acompanham são zelosos, mas muito poucos e nós, que vamos perdendo tantos cristãos em Portugal, temos que redobrar os nossos esforços para não perdermos aquela gente valente.

É do mando dessa gente boa e corajosa que vos trago um generoso.

BOM DIA!

Termina hoje, dia da publicação deste jornal, a Semana dos Seminários, cujo tema é “Servidores da alegria do Evangelho”, em consonância com a título da Exortação Apostólica do Papa, de que faz eco o lema diocesano do ano: “A alegria do Evangelho é a nossa missão”.

Bem a propósito, a Semana iniciou-se aqui na Maia com a comunidade agradecida celebrando os 25 anos de serviço dedicado do seu pastor.

Mas não é demais repetir a expressão feliz de Bento XVI: “as vocações são o reflexo da saúde duma comunidade”. Cuidemos então da nossa saúde, rezando e trabalhando, através do nosso testemunho alegre, para que o Senhor suscite em muitos jovens a generosidade de O seguir como sacerdotes.

Para além de continuarmos a rezar a oração pró-pria da Semana, participemos também na “Rogai”, na primeira 5ª feira de cada mês às 17 horas!

Semana dos Seminários

“Bem aventurados sois vós”Este foi o tema do Forum Nacional das

Vocações, realizado em Fátima no final de Outubro.

Durante o Forum e em entrevista à agência Ecclesia, o bispo de Bragança-Miranda, vogal da Comissão Episcopal Vocações e Ministé-rios, afirmou que o testemunho e formação das comunidades cristãs são ferramentas essenciais para o sucesso da proposta vocacional.

D. José Cordeiro sublinhou que toda a vocação na Igreja Cató-lica tem como “raiz” a “vocação batismal, cristã”, sustentando que “Se calhar Portugal não tem vocações porque não tem comunidades suficientemente amadurecidas na fé e porque faltam adultos na fé que acompanhem e proponham com credibilidade os caminhos do Evangelho”.

Recordou que a pastoral vocacional não envolve apenas “bispos, padres, religiosos ou leigos consagrados”.

As famílias também são chamadas a participar neste esforço, a partir de uma vivência centrada “em Cristo” e numa “experiência séria, coerente, alegre, feliz e autêntica do Evangelho”.

“Não se trata de marketing, de estratégias, a Igreja não é uma empresa, nem sequer é um movimento, é uma comunidade de vida. E o testemunho, a autenticidade e a simplicidade de vida é que hão de cativar outros a seguir o mesmo”, reforçou D. José Cordeiro.

“A partir das bem-aventuranças quisemos dizer que a vocação não é um estado, é Deus, ele é que é o sujeito da vocação. Da nossa parte é a resposta, uma respos-ta fiel e coerente, e fazer a proposta nes-ta opção preferencial pelos jovens, que são aqueles que andam à busca de um sentido para a sua vida”, con-cluiu o bispo de Bra-gança-Miranda. (fonte: Agência Ecclesia)

Pró - VOCAÇÃO, por vocação

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 4

CENTRO SOCIAL

LIVRO A LIVRO

Manuel Machado

Ana Maria Ramos

Maria Fernanda e Maria Teresa e Maria Fernanda

Mais um belíssimo livro que nos é oferecido por Tolentino de Mendonça e, onde uma vez mais, a sua inteligência, a sua espiritualidade, a sua criatividade, continuam a resplandecer na sua escrita!

Duas partes fundamentais – PARA UMA ESPIRITUALIDADE DO TEMPO PRESENTE e PARA UMA TEOLOGIA DOS SENTIDOS – são portas que se abrem para nos darem conhecimento reflexivo e inovador sobre a mística, a mística cristã.

Uma interpretação muito antiga, e ainda hoje muito disseminada, considera a mística como uma prática elitista, separada do mundo, para se caminhar até Deus. Para este nosso tempo, Tolentino, propõe-nos uma “mística dos sentidos ou do instante“, onde a espiritualidade encara os sentidos como um caminho que nos conduz ao encontro de Deus.

Há então que cuidar dos sentidos do nosso corpo,

A MÍSTICA DO INSTANTE

PARABÉNS!

cultivá-los, apurá-los para serem entradas e saídas da nossa humanidade e da nossa fé.

Redescobrir o tato, regressar ao paladar, revisitar o olfato, retornar à audição, abrir a visão - são imperativos que o autor muito bem explica para nos fazer compreen-der que a mística do instante é corpo, experiência, letra, lugar, tessitura de vivido, onde Deus se manifesta e nós com Ele nos relacionamos.

Só o instante nos pertence; só o instante nos resta, e a mística do instante

pede para tomarmos (mais) a sério a nossa humani-dade como narrativa de Deus que “vive neste mundo”, diz-nos José Tolentino de Mendonça, já que o ponto místico de interseção da história divina com a história humana é o instante.

Compartilhando as palavras de José Tolentino de Mendonça, celebremos este instante concreto: aniversá-rio do BIP e os 25 anos de vivência sacerdotal do Sr. Padre Domingos, na Maia! Com Alegria! Com Confiança! Com Esperança!

É tempo de parabéns,É tempo de festejar!É tempo de alegria,É tempo de recordar!As belas flores do jardimCrescem e florescem,Se cuidadas com amor…Padre Domingos cuidou-as, Elas floresceramEm Terras do Lidador.Essas flores perfumadasDavam-lhe esperança e fé…Quando desabrochavamEm obra se transformavamErguendo, flor a flor,O novo lar de Nazaré.E assim foram surgindo,Nestes vinte e cinco anos,Mais obras para admirar!Deixo aos nossos leitoresA tarefa de as lembrar…Por mim já vou recordar :Na Igreja da Senhora da Maia,O magnífico vitral!Também não vou esquecerO patrono S. MiguelE seu boletim paroquial.Parabéns Padre Domingos!Continue a sua obraEm Terras do Lidador!As flores irão abrirE as obras irão surgirErguidas flor a flor.

Celebramos o Dia Internacional do Idoso em conjunto com outras instituições irmãs, no Parque Urbano de Moutidos.

Houve aqui momentos agradáveis de convívio e reflexão, e a conclusão de que vivemos num mundo em constante progresso, no qual o conhecimento científico alcançado potencia um conjunto ilimitado de recursos que abrem portas a domínios que a humanidade não ousava prever, nem por sonhos, há bem poucos anos.

Mas, a par de descobertas cuja aplicação resultou no bem-estar e progresso do homem no seu todo corpóreo-espiritual, há, infelizmente, zonas obscuras de pro-gresso que redundam num clamoroso retrocesso civilizacional, a que não é alheio o ressurgimento de movimentos extremistas de má memória que exploram o racis-mo, a xenofobia, o antissemitismo, etc.

A cultura e a arte parece terem entrado em conflito, porque já se verifica à saciedade o culto idolátrico das mais diversas perversões, como sejam os cultos satânicos, as práticas esotéricas e os cultos orientais, tendentes a aliviar o "stress" e as fadigas do corpo, enten-didas como suficientes para encontrar o equilíbrio interior e a restauração da paz

Há poucos dias tivemos a oportunidade de ver na televisão uma família por-tuguesa que deixou o emprego para se isolar algures numa quinta, uma espécie de condomínio fechado, e viver ali apenas e só numa contemplação esotérica, totalmen-te alheios ao modo de vida de onde vieram.

Comparando esta situação, transposta para contextos bíblicos, também no tem-po de Jesus não faltavam os que padeciam de doenças físicas, psicológicas, posses-sões ou outras formas de miséria. E, então, o que é que Jesus propunha? Nunca a violência, mas sim a conversão profunda que supõe um novo nascimento. Veja-se o diálogo de Jesus com Nicodemos, em Jo 3, 1-7.

Nesta perspectiva, lembramos neste mês dedicado aos fiéis defuntos os nossos ex--utentes que Deus já chamou à última morada, nomeadamente pela ordem de partida, os senhores e senhoras, José Lages, António Soares, Joaquim "Pataco", Ermelinda Freitas, Rita de "Custió", Eulálio Silva, Maria Correia, Augusto Pereira, Lídia Silva, Eduardo Teixei-ra, Manuel Fernandes, Margarida Rosa, Margarida "Ceguinha", Abel Rodrigues, Gracin-da Borges, Ermelinda Catrina, Alzira do "Moleiro", Laurinda Maciel, Matilde Magalhães, António Rodrigues, Mário José, António Júnior, Alice "Azenha", Vitalina Martins, Maria Roberta, Amélia Freitas, Maria do "Silva", Jacinta Pereira, Maria de Lurdes, Deolinda Gue-des, Palmira de Jesus, Maria do "Francisco", Idalina Santos, Albina de Sousa, Júlia Vieira, Deolinda Lagoa, António Ferreira, António Silva, Joaquim Soares, Maria Luísa, Carolina Gomes, Fernando Mota, Maria da Glória, Manuel Braga, Francisco Sequeira, Isaura Cân-dida, Brilhantina Moutinho, Belosinda Gonçalves, Aurora Pinto, Maria Rosa,Prazeres da Conceição, Luís Paulo, Maria Amélia, Maria do Carmo, Argentina Marques, Maria Cândida, Acidália Dias, Virgínia Augusta, Manuel Lessa, Francisco Torres, José Oliveira, Ar-mindo Sousa, Alípio Silva, Felisbina Sousa, Arminda Mendonça, Emília "Reca", Adelina Silva, Glória da "Cidade Jardim", Laurentino Alves, Jorge Gouveia, José Augusto e Joaquim Azevedo nosso campeão nacional da sueca, e, ainda, os nossos saudosos amigos e colaboradores: Padre José Pinheiro Duarte, Ilda do "Ourives", Adriano Campos e José Augusto Bragança.

Para todos Paz à sua Alma e a certeza de que para nós não morreram. Agora não querem nada disto, mas, infelizmente, também não substituíram por melhor. Senhores da política!... Tirem-

-nos tudo o que quiserem, mas deixem-nos, pelo menos, alguma dignidade patriótica e cultural!

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 5

EQUIPA PAROQUIAL DE PASTORAL FAMILIAR

Contactos:917373873 - 229482390 229448287 -

917630347 229486634 - 969037943 966427043 - 229416209 - 916746491 - 965450809 962384918

A Equipa Paroquial reúne sempre nas terceiras terças-feira do mês, às 21h30. Reflecte sobre

tudo o que á família diz respeito e, como pode fazer para levar as famílias ao aprofundamento e vivência da vocação matrimonial. É um campo que atinge tudo o quer à vida se refere. A nível da Diocese já etão lançados temas de reflexão.

www.paroquiadamaia.net; - [email protected] - Navegue

E. P.P.FMaria Luísa e José Carlos Teixeira;Jorge Lopes; Lídia Mendes; David Barbosa; Maria Elizabete e Jorge Real; P. Domingos Jorge

No Ofertório da Eucaristian no dia 9 , Festa do Jubileu de 25 anos da Vida da Paróquia da Maia celebração d presidida pelo Senhor Bispo D. António, no momento do ofertório solene, a Equipa Paroquial de Pastoral Familiar enquanto entre-gava o sinal que traduz o seu campo de acção - uma pequenina casa,- foi lido o texto :

"Senhor, vivemos um tempo de degradação do valor da família e quando a dignidade e os direitos das famílias são me-nosprezados e colocados em patamares assustadoramente baixos, os alicerces da sociedade ameaçam ruir...

A equipa da Pastoral Familiar traz ao Teu altar, Senhor, esta pequena casa, como símbolo de cada família da nossa pa-róquia, para que, no seu seio, cresça o Teu Amor e nunca falte o Teu Pão e a Tua Palavra!

Nesta ano, ano da Família e entusiasmados pela A Alegria do Evangelho, vamos trabalhar, na nossa paróquia que, pelo que se sentiu no dia 9, na celebração presidida pelo nosso Bispo D. António, e no almoço que se seguiu, está mais fortale-cida e com vontade de caminhar. Vamos, como equipa procurar corresponder à nossa missão na comunidade.

Tempos difíceis

CANTAR A GLORIA DE DEUS!

José Carlos Novais

Victor Dias

Os tempos que atravessámos são de grande perturbação, seja ao nível político, económico e por consequência, também social.

As famílias têm hoje de arrostar com dificuldades de vária or-dem, que as obrigam a gerir com muita parcimónia os seus orça-mentos mensais, tendo de estabelecer prioridades e cumprir com muito rigor a sua bolsa comum.

Certamente todos nós conhecemos situações que requerem das pessoas uma força anímica e uma determinação inabaláveis, para garantir aos seus filhos, a melhor educação e sustento possíveis.

O que verdadeiramente me impressiona, não raras vezes, é a capacidade de discernimento e a serenidade espiritual que muitas dessas pessoas demonstram, tornando claro que o bem-estar ma-terial e uma vida com qualidade e conforto, é importante para que nos realizemos, mas que se isso não for de todo possível, há uma di-mensão que nos preenche e dá alento, para encarar as adversidades,

Cortejo, incenso, cânticos, todo isto existe numa cerimónia litúrgica. Homens e mulheres começam a cantar em coro, e dão lugar aos anjos. Agora não são mais eles que cantam mas anjos numa glorificação total do Senhor nosso Deus. Esta é provavelmente uma das mais belas maneiras de glorificar o Senhor. Em todo o Antigo Testamento existem vários cân-ticos, Salmos, Cânticos dos Cânticos, belas obras de louvor, penitencia, adoração e glorificação das obras do Senhor. No nascimento de Jesus, são Anjos que cantam a glorificar a nova luz dada á humanidade, no Novo Testamento existem hinos poéticos a declarar todo o esplendor de Nosso Senhor. Mas na minha opinião é no livro do Apocalipse que se canta a Gloria de Deus, com belas prosas, no mais belo poético amor, num coro mesmo que a nossa voz não nos pareça a melhor, se nos deixarmos envolver pela maravilha dos cânticos, os Anjos cantam connosco e elevam-nos na verdadeira oração de louvor a Deus Pai. Com isto espero convencer-vos a virem conhecer o nosso coro e provavelmente fazer parte dele, temos ensaios as terças no Santuário N. Srª. Do Bom Despacho. Aparece…

com coragem e esperança.Creio que é pelo facto das pessoas se darem conta de quão

vital é a Fé, de se darem suficientemente conta disso, que procuram em Jesus, a resposta que mais ninguém, na sociedade actual, lhes pode dar.

Ainda recentemente conheci um desses extraordinários teste-munhos de Fé, vindo precisamente de alguém que experimenta o que nunca conheceu, carências, dificuldades e instabilidade econó-mica e social.

Alguém que se despediu de mim dizendo: -“…vamos vivendo um dia de cada vez. E hora a hora Deus melhora!...”.

Não será fácil para essa pessoa, enfrentar o quotidiano e sorrir, mas foi precisamente isso que mais me impressionou, foi o seu sor-riso, que apesar de leve, era um sorriso de esperança…

Tendo em conta a devoção a Nossa Senhora do Bom Despacho e a Nossa Senhora da Maia, fizemos várias peças que poderá adquirir nos cartórios das duas Igrejas:

PINS: Nossa Senhora do Bom Despacho; Nos sa senhora da Maia; S. Miguel Arcanjo.MEDALHAS : pequenas e com guarnição: NªSª do Bom Despacho Nª Senhora da Maia; S. Miguel (algumas duas faces);PORTA-CHAVES: Nª Sª do Bom Despacho; NºSª da Maia; S. Miguel (2 faces)TERÇOS: várias cores ; com a imagem de NªSª do Bom Despacho e da Maia e a Cruz da Igreja de Nossa Senhora da Maia.CATECISMO DA DOUTRINA CRISTÃBÍBLIA SAGRADAMedalhões alusivos à Dedicação; Coroação de NªSª como Padroeira do Concelho da Maia e Decreto da Declaração de Santuário Mariano, plo Senhor D. Armindo e pela Igreja.

ARTIGOS RELIGIOSOS NAS NOSSAS IGREJAS

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 6 Maria Luisa C. M. Teixeira

NOS SOMOS AS PEDRAS VIVAS O edifício de uma Igreja não faria muito sentido

se não fosse procurado e usado pelas pessoas para, no seu espaço, encontrarem alguma forma de estar com Deus; quer em silêncio no seu recolhimento individual, quer em oração com outros. Somos por-tanto as pedras vivas do Templo do Senhor, todos os que atravessamos os seus umbrais e damos vida ao edifício de pedra com a nossa própria vida, com tudo o que nos leva a estar nele, muito ou pouco tempo, e também por muitas ou poucas razões e nem sempre para rezar ou celebrar

A maioria do povo vai á igreja numa atitude ritual para algumas celebrações, sendo a mais frequentada a missa dominical. Desse maior número há uma ele-vada percentagem de pessoas que parece ficar alheia á vida da comunidade paroquial, a tudo o que nela se faz para que o Templo do Senhor seja celeiro dos fru-tos de uma imensa seara criada que a todo o tempo é preciso renovar; semeando, tratando e colhendo…

Há pois, aquelas e aqueles que são pedras vivas ativas do Templo do Senhor. São os trabalhadores da seara. Alguns, não muitos, trabalham incansavelmente em diversos sectores ou em várias tarefas, pois a seara é grande e os trabalhadores são sempre muito poucos, como diz o Evangelho.

Quem nunca se atreveu a participar nalgum dos tra-balhos da seara, nunca saberá a dimensão de amor que é oferecido ao Senhor no trabalho daqueles que o fazem, desde o mais simples ao mais desgastante e, em quantas ocasiões recebendo críticas negativas de quem nada faz.

O Templo do Senhor para se manter Vivo e Santo não pode prescindir das pedras vivas que atuam com amor, generosidade e fé. E são tanto mais edificantes as suas ações quanto mais trabalham em união dos vários grupos e sectores da comunidade cristã.

Recentemente, por força das comemorações que se realizaram, houve comunhão de esforços de alguns grupos para a realização de determinados eventos da paróquia. È bonito quando assim aconte-ce. Sente-se a renovação do ânimo e da motivação para o trabalho que, no final, a todos contenta mais significativamente.

No Evangelho de S. Lucas 12, 48- 49, é-nos apre-sentado Jesus como uma pessoa de grandes desejos; ” Todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será pedido; a quem muito foi confiado, dele será exigido

muito mais! “ Jesus tem planos e quer vê-los reali-zados. Também nós temos ideias, planos, projetos e queremos vê-los realizados, mas o tempo estorva--nos. É a pressão da vida, a inquietude experimenta-da pelas pessoas que têm grandes projetos. Por ou-tro lado, quem não tenha desejos é um apático, um freio. E, além disso, é um triste, um amargurado que costuma desabafar criticando os que trabalham. São as pessoas com desejos que se mexem e originam movimento à sua volta, as que avançam e fazem avan-çar. Não se assustam diante do esforço e da pressão.

Lembremo-nos das palavras de Santo Agostinho: Se dizes já chega, estás perdido. Acrescenta sempre, caminha sempre. Avança sempre; não pares no cami-nho, não retrocedas, não te desvies. O que não avança, pára; retrocede o que volta a pensar no ponto de partida, desvia-se o que deserta. É melhor o coxo que anda no caminho que o que corre fora do caminho. E acrescenta: Examina-te e não te contentes com o que és se queres chegar ao que não és. Porque no instante em que te deleites contigo mesmo, terás parado.

Procuremos todos, cada vez mais, usar e multi-plicar os talentos concedidos por Deus a cada um, pois è o próprio Jesus que nos adverte a sermos pedras vivas no Seu Templo, já que todos os que o frequentam e escutem a Sua palavra conhecem a Sua vontade.

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 7

Jubileu de Pároco da Maia do Padre Domingos Jorge

l. É de alegria, vivida à volta do altar, a razão que nos traz a esta bela Igreja matriz de Nossa Senhora da Maia. Reunimo-nos para celebrar Eucaristia. Fazemo-lo por oca-sião do jubileu como Pároco da Maia do Padre Domingos Jorge Duarte do Aido.

Saúdo-vos, irmãos e irmãs, com estes acrescidos motivos de alegria que unimos nesta Eucaristia, que é sempre mistério de graça que de Jesus Cristo recebemos e momento e me-morial de ação de graças que a Deus devemos.

Saúdo com particular afeto o Padre Domingos Jorge, nes-te dia de jubileu como Pároco em romagem de gratidão a Arouca, a terra que o viu nascer e ao berço da sua fé e da sua vocação; recordo os seus pais e a sua família porque a eles, em primeiro lugar devemos o Pároco que agora temos.

Mas esta celebração diz-nos que, para nós sacerdotes, a nossa família se alarga aos horizontes dos Seminários que nos formaram, das Comunidades cristãs que servimos e da Igreja diocesana que somos.

Com o Padre Domingos Jorge, quero lembrar os nos-sos Seminários do Porto, neste dia do início da Semana dos Seminários. O Seminário foi a mais longa e necessária escola da sua formação rumo à ordenação sacerdotal e do início do seu ministério, como Formador no nosso Seminário do Bom Pastor, em Ermesinde. Aí o conheci e desde esse tempo guardo do Padre Domingos Jorge o testemunho da amizade fraterna e o exemplo do ministério sacerdotal.

Quero, com a minha presença, dizer-lhe que a alegria que aqui nos traz, hoje, é alegria de toda a Igreja do Porto.

2. Neste domingo a liturgia da Igreja celebra a Dedicação da Basílica de Latrão. Recorro e inspiro-me nas palavras tão oportunas do Padre João Resina Rodrigues, sacerdote do Pa-triarcado, escritas neste mesmo dia de 2008. "Durante cerca de duzentos e cinquenta anos, o império romano perseguiu os cristãos com grande dureza e crueldade. O édito de Milão, assinado por Constantino em 313, concede aos cristãos a li-berdade de culto. Puderam abrir as portas das Casas onde até aí celebravam a Eucaristia em segredo. Puderam fazer Igrejas. O próprio Imperador Constantino mandou edificar para os cristãos templos, semelhantes aos edifícios públicos, as basílicas. Esta primeira basílica cristã, a de Latrão, foi consagrada em 9 de novembro do ano 320 .. Considerada igreja- mãe de todas as igrejas, continua a ser a catedral do bispo de Roma, o Papa.

Dezoito séculos depois, queremos que existam igrejas. E ficamos felizes se as igrejas, as sinagogas, as mesquitas e outros templos forem espaços de fé e de oração, significarem menos a oposição das crenças e significarem mais a procura de Deus e a aceitação do diálogo. As nossas igrejas e capelas são, em si mesmas, sinal do Deus de Jesus Cristo no meio da cidade dos homens. São espaço onde celebramos a Eucaristia, onde gostamos de rezar, com os irmãos ou a sós, onde podemos reunir-nos, onde guarda-mos no sacrário o Pão da Eucaristia, Corpo de Cristo, que aí fica presente para nossa adoração e contemplação". Tem aumentado sentido dizer esta palavra nesta Igreja nova, construída no coração da nossa Cidade da Maia, fruto da vossa fé e da vossa generosida-de, inaugurada e dedicada a Deus no dia 11 de outubro de 1992.

A Palavra de Deus, que acabamos de ouvir, conduz-nos à entrada do templo, donde, segundo a visão profética de Eze-quiel, "sai água que tornará sã a outra água, que fará crescer árvores com frutos novos e salvará todos aqueles a quem esta água chegar" ( Ez 47, 1-12).

Esta Palavra de Ezequiel é o pórtico de entrada para a compreensão da mensagem de Paulo aos cristãos de Corin-to, ao lembrar-lhes que "eles são edifício de Deus e templo onde habita o Espírito de Deus. O templo de Deus é santo e vós sois esse templo", diz- nosS, Paulo (1 Cor 3,9-17).

O cuidado e o desvelo por este templo que somos nós e por tantos outros sinais do templo humano e dos templos

edificados, onde Deus ha-bita, é primeira missão dos discípulos do Senhor, como nos diz o Evangelho( Jo 2, 13-22).

3. É em ordem a cui-dar dos templos humanos e dos templos da Comuni-dades que nasce a vocação de todo o discípulo de Je-sus. «Vinde ver») Jo 1,39), respondeu Jesus aos dois discípulos de João Baptista, que lhe perguntavam onde habitava. Foram então e vi-ram onde Jesus morava e sobretudo viram quem era e permaneceram com Ele. Era de simplicidade e de hu-mildade a vida de Jesus; era de mansidão o seu coração e por isso Ele atraiu e atrai hoje também tantos a Ele que O seguem como seu Mestre e que O continuam como mensageiros e ministros da sua graça, discípu-los missionários da alegria do evangelho, procurando ser pasto-res ao modo de Jesus, o Bom Pastor.

É igualmente de humildade e confiança, de generosidade e de entrega, o testemunho sacerdotal do Padre Domingos Jorge, desde o momento primeiro da sua ordenação de pres-bítero. Bem-haja, irmão sacerdote.

4. Dou graças a Deus hoje pelos nossos Seminários e para eles peço a oração, a dedicação e a generosidade de todos; louvo a generosidade e a verdade de vidas entregues de tantos jovens que aí caminham na fidelidade a Cristo rumo à ordena-ção presbiteral; agradeço a dedicação das Equipas Formadoras e de quantos, colaboradores, amigos e beneméritos, fazem dos nossos Seminários coração vivo da Diocese, onde dia a dia renasce com vigor e entusiasmo a esperança do futuro onde nunca faltarão servidores felizes da alegria do Evangelho.

Celebrar jubileu sacerdotal é também uma abençoada opor-tunidade para fazermos deste serviço da alegria do Evangelho, o paradigma, a força e o impulso da nossa pastoral vocacional.

Urge encontrar também no belo e fecundo testemunho de vida sacerdotal dos sacerdotes da nossa Diocese e no es-pírito cristão das famílias e das comunidades destas Terras da Maia, que tanto têm crescido demo graficamente e de modo tão exemplar se têm afirmado no contexto da vida da nossa região, a força mobilizadora e o fascínio do chamamento de Deus para que surjam, também a partir daqui, novas e genero-sas vocações para a vida sacerdotal 5: Que Nossa Senhora da Maia, bênção materna da nossa Cidade, nos inspire neste zelo evangelizador e missionário da Igreja, aberta ao mundo, e nos faça compreender que a messe é cada vez maior e que perten-ce a cada um de nós tudo fazer em oração, confiança e missão para que haja "servidores da alegria do Evangelho", como nos lembra o lema desta Semana dos Seminários, em Portugal Quero neste dia rezar por todos os sacerdotes e seminaristas da nossa Diocese e das Comunidades Religiosas que aqui vi-vem e trabalham. Rezo por todos e por cada um:

"Contigo esteja o Senhor ... Que tem mãos de Pai e rosto de Mãe. O Senhor esteja diante de ti, para te mostrar o reto caminho. O Senhor esteja ao teu lado, para te dar o braço e apoiar-te. O Senhor esteja em ti, para te consolar quando estiveres triste. O Senhor esteja sobre ti, para te abençoar. Que o bom Deus te abençoe ".

( Sedulius Caelius, monge e poeta, séc. lI!) Maia, Igreja matriz, 8 de novembro de 2014

António, Bispo do Porto

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 8

Uma palavra de reconhecimento Não sou maiato de origem. Daqueles que nasceram e

sempre viveram nesta terra. E que a viram crescer, desenvol-ver-se quase até ao limite, e tornar-se numa das principais cidades do Grande Porto. Ao longo dos meus 25 anos de existência, já pertenci a outras comunidades, até ter desa-guado nesta Maia, já mais próxima dos tempos actuais, há cerca de 11 anos. É certo que nestes 11 anos a Maia se continuou a desenvolver, mas, acredito eu, muita obra já se tinha levado a cabo. E talvez, entre outros, em muito devido ao Prof. José Vieira de Carvalho.

Porém, não é para falar do antigo autarca o intuito deste artigo. Correndo o risco de nesta edição do BIP, a temáti-ca dos artigos serem semelhantes, não podemos deixar de realçar, lembrar e reconhecer os 25 anos do nosso estimado Padre Domingos na nossa Paróquia. A celebração das Bodas de Prata, na conjetura atual da sociedade, representa cada vez mais um marco digno de realce, como exemplo de perseve-rança. Tanto no Matrimónio como no Sacerdócio. E, ao longo destes 25 anos, foram certamente imensos os obstáculos e dificuldades no alcance das várias metas e no cumprimento dos desafios propostos. Mas muito nos podemos sentir gra-tificados pelo que tem “oferecido” a esta Comunidade. Pois, e apesar de tudo, o seu empreendorismo, a sua vontade em procurar soluções e responder às modificações de contexto social são de realçar. Em particular, no que à Catequese e ao Grupo de Acólitos diz respeito, destaca-se a sua confiança nos

seus membros e agentes pastorais para o desempenho da missão no âmbito das mesmas. O carinho com que sempre acolheu, acolhe, conforta e entusiasma “miúdos e graúdos” que livremente se disponibilizam para servir o Altar duran-te a Eucaristia, é uma imagem que marca aqueles que deste Grupo fazem parte. A edição deste Boletim Paroquial, que também neste mês celebra os seus 25 anos de existência. A Igreja de Nª Sª da Maia e o Lar de Nazaré são igualmente belas obras, fruto da sua determinação, empenho e encora-jamento. Atualmente, tem procurado implementar também uma Escola de Leigos, com o objetivo de procurar enrique-cer o conhecimento, daqueles que livremente o desejarem, sobre temas transversais à Igreja. E podíamos continuar a enumerar as várias obras e movimentos levados a cabo, cor-rendo o sério risco de estas linhas se tornarem muito curtas para o efeito. Assim, e apesar de não ter sido parte integran-te desta Comunidade nos últimos 25 anos, penso que uma palavra de reconhecimento e gratificação lhe é justamente devida e merecida. Louvemos a Deus pelo Pastor que nos concedeu e peçamos que o continue a conservar ativo na dinamização do nosso Movimento Pastoral.

Que no dia 09/Novembro do corrente ano, a nossa Igreja se possa tornar “pequena” para acolher todos aque-les que gostariam de tomar parte da Celebração Solene dos 25 anos do Padre Domingos, presidida pelo atual Bispo do Porto, D. António!

Olá leitores do BIP!O trabalho de um acó-

lito não é fácil. Nós temos de aperfeiçoar a forma de realizar as várias tarefas que são da nossa respon-sabilidade durante a Euca-ristia, provocando algum

O trabalho de um acólitoreceio de errar diante de todas aquelas pessoas presentes. Mas, no final de tudo, é reconfortante ver e ouvir as pessoas, que fizemos um bom trabalho.

O acólito é uma personagem que abdica de algum do seu tempo livre para ajudar o Sacerdote na Eucaristia, ajudando tam-bém ajuda a espalhar a palavra de Deus. Eu adoro ser acólito, pois gosto de ajudar e sinto-me satisfeito quando sou capaz de executar bem o meu serviço.

João Bessa

Rafael Martins

Na minha meninice, também eu vivi o “meu reino maravilhoso”; não como o de Torga, “ um grande oceano megalítico” a que era necessário “ trepar” para entrar, mas onde também “os olhos “ possuíam “a virgindade original diante da realidade. Os dias corriam lentamente, absorvidos pelas brincadeiras e pelas obrigações. Uma semana era “ um longo

tempo” aproveitado para crescer numa liberdade educadora, sob os-muitos olhares, atentos, da comunidade.

Estávamos atrasados em relação ao desenvolvimento científico e tecnológico, não reinando ainda a indiferença que os acompanhou. Muito da nossa vida decorria e ocorria à volta da igreja de N.Sra.do Bom Despacho e do Padre José Pinheiro Duarte, seu pároco, transformado em mais um da família, chamado por vezes a ajudar na tomada de decisões difíceis. Permanecem bem vívidas na minha memória as diferentes sensações experienciadas, em noites de verão, nas brincadeiras no adro da igreja, sob o olhar despreocupado de pais e pároco, destacando-se o aroma libertado pelas frondosas tílias ali existentes.As famílias eram, em geral, “plurigeracionais” e os vizinhos não eram “o sr.”ou“sra.”, mas“o tio” e “a tia”. Entre “a senhora” e “ a tia”, para a criança que eu era, existia um elevado grau de afasta-mento. Os meus vizinhos eram “a avó velhinha”, “ a avó Maria” e a “tia Alcina”,representativas de quatro gerações que coabitavam e que recordarei sempre como recordo os outros entes queridos que já partiram. As mães, ainda que exercessem outras atividades para além das domésticas, estavam quase sempre em casa quando chegávamos

da escola.A ninguém se negava a dádiva do desejo de um bom dia…Mas,como afirmava Camões, “ todo o mundo é composto de

mudança” e a esta não escapou o meu reino maravilhoso. Cresce-mos e fomos perdendo a capacidade de ver quando olhamos; fize-mos escolhas que levaram alguns por caminhos mais afastados física ou socialmente; a globalização e a desumanização atingiram-nos; as novas necessidades alteraram o paradigma económico e social. Ago-ra as mães raramente estão em casa quando os filhos regressam da escola.Não há “tios” nem “tias”, apenas“senhoras” e “senhores” e também já não há tílias no adro; a maioria não se conhece, as pessoas cruzam-se com altiva indiferença. A noção de “comunidade educadora” que, ainda que de forma incipiente e empírica exercia o seu magistério, desapareceu…

Na certeza de que todas as crianças têm o direito de viver o seu reino maravilhoso, questionamo-nos se as “novas qualidades”, que o poeta afirma acompanhar a mudança, serão propiciadoras da criação e vivência de um tal reino, ou se, a maior pare das crianças deixou de vivenciar estas experiências maravilhosas que dão colori-do à infância, que dão sentido ao ser e à vida em comunidade.

Conjugando o meu provável egocentrismo com uma análise re-fletida deste novo tempo, estou em crer que este reino é, hoje, bem menos maravilhoso para as crianças, ainda que algumas vivam no reino da ilusão”, mas na “ ilusão do ter’, convencidas por outrem, ou por si mesmas, de que a felicidade está no ter, mas, ao mesmo tempo, despreocupadas, consciente ou inconscientemente, com os outros, aqueles que também são, mas que nada, ou muito pouco têm.

O meu reino maravilhoso…

Maria Alice Rocha

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 9

Dizia S. Agostinho: “Criaste-nos para vós, Senhor, e o nosso coração nunca repousará enquanto não re-pousar em vós.”

Nos dias um e dois de Novembro somos confrontados com a realida-de da morte e da vida. Nestes dois dias, de uma maneira muito especial, o mundo longínquo dos que já parti-ram deste mundo entra nos nossos corações e cria um sentimento de carinho, simpatia e de Esperança.

Este dia, voluntária ou involunta-riamente penetram no mais profun-do das nossas vidas e convidam-nos a renovar a nossa amizade e gratidão para com aquelas e aqueles que nos amaram e ensinaram a viver mes-mo à custa das suas próprias vidas. O luto é, então, sempre e somente, preço a pagar por amar alguém. O amor é a parte que se vive daquilo que não se vê nem se pode explicar, mas pode manifestar-se parcialmen-te através de gestos, olhares e pala-vras de ternura e compaixão.

É um colocar-se face a face com a última etapa da nossa vida terre-na. É como o parto, última etapa da vida da criança no útero da mãe, que é o momento do início da vida neste mundo.

Nunca como hoje a sociedade dos nossos pais tem tentado organi-zar-se e impor-se exclusivamente à volta de valores que, quer nós acei-temos quer não, são sempre passa-geiros e enganadores como o êxito fácil, o poder, a ‘eterna’ juventude, a beleza, a eficácia, a produção, a acu-mulação de bens, o lucro fácil e a exploração. Os frutos são a relati-vização e destruição da dignidade e dos direitos humanos.

Já é frequente ver nas nossas es-colas que alguns dos nossos “mes-tres” tente iludir-nos e manipular--nos, tentando arrancar dos nossos corações os valores com os quais

crescemos e construímos a nossa história e a nossa vida: os valores provenientes do amor e da fé. Ten-tam esconder e negar a realidade da fasquia da morte, enfrentada pe-los nossos mortos que recordamos, honramos e amamos nos silêncios dos nossos corações.

Ao introduzir celebrações pagãs, como o “Halloween”, a “noite das bruxas”…, convencem-se de que nos podem manipular, fazendo-nos es-quecer os nossos santos, os nossos familiares que partilharam connosco o mais precioso das suas vidas. Po-rém, nós sabemos que o amor, não desaparece, não morre, mas perma-nece nos nossos corações e permite--nos sermos nós mesmos e crescer para a vida. Uma jovem estudante na escola secundária expressou assim a sua mágoa: “Sim, tem toda a razão sobre estas novas festas... também as histórias que se inventam e contam sobre os espíritos e que destroem os nossos valores.”

Recordar os que nos precede-ram é celebrar a vida e proclamar o valor e o poder do amor. Pois amar é viver. Os melhores momentos e as melhores experiências da vida são vividas no segredo do amor, não se vêem, mas acreditam-se, sentem-se e partilham-se. Nós, como comuni-dade Cristã, só podemos celebrar a vida na fé, na esperança e no amor. Porque voltados e mergulhados no infinito horizonte do futuro, só so-mos plenamente quando participa-mos ativa e criativamente no proje-to do amor pela vida.

Nós agimos e somos, antecipan-do e abrindo os nossos corações ao que nos foi prometido: a plenitude da vida na eternidade. É precisamen-te assim que nós construímos o nos-so ser humano. O ser humano, desde sempre, tem sentido, acreditado e construído a sua vida na certeza de que é maravilhosamente chamado à vida. A comunhão dos seres huma-nos entre si e com Deus, seu Pai e Criador, é o ambiente natural onde esta abertura à vida se pode realizar.

O Deus que se tem revela-do desde o início da Criação é o Deus da vida; da plenitude da vida. O próprio Jesus nos afirmou: “Eu vim para que tenhais a vida e a tenhais em abundância.” Esta vida revela-se plenamente na amizade que somos convidados a estabe-lecer com Deus, em Jesus Cristo, e pelo Seu Espírito que nos é ofe-recido constante e gratuitamen-te. “Já não vos chamo servos mas

amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de Meu Pai.”

O livro da Sabedoria diz-nos: “Porque vós, ó Deus, tudo podeis, tendes misericórdia para com todos e fechais os olhos aos pecados dos seres humanos, para que se arrepen-dam. Sim, vós amais todos os seres, e não detestais nada do que criastes; se odiasses alguma coisa, não a te-rias criado. E como poderia alguma coisa subsistir se não a quisesses? Ou como poderia conservar-se se não a tivesses chamado à existên-cia? Porém, a todos poupais, porque vos pertencem, ó soberano amigo da vida. O vosso espírito incorruptível está em todas as coisas.”

Como S. Paulo nos diz: “De ago-ra em diante, já não há condenação alguma para aqueles que estão em Jesus Cristo. A lei do espírito da vida em Jesus Cristo vos libertou da lei do pecado e da morte.”

Como já dissemos, a aspiração mais plena do nosso espírito é a vida na sua plenitude. Logo, se nos abrimos livre e sinceramente à co-munhão com o Espírito de Cristo à qual somos chamados e para a qual fomos, embora o nosso corpo mor-ra devido ao pecado, o nosso espí-rito viverá renovado e revigorado pela sua íntima e transformadora comunhão com o Espírito de Jesus. Diz-nos ainda S. Paulo: “E, se o Es-pírito d’Aquele que ressuscitou Je-sus dos mortos habita em nós, quem ressuscitou Jesus Cristo dos mortos também dará vida aos nossos cor-pos mortais por virtude do Espírito que habita em nós.

P.Francisco Machado, Superior dos Combonianos da Maia

CHAMADOS À VIDA

Foi há vinte e cinco anosQue se deu o primeiro cliqueA partir de então continuamosA divulgar o nosso BIP.

O jornal que editamosTornou-se Boletim MensárioPor isso hoje celebramosSeu vigésimo quinto aniversário.

Quem escreve e quem editaDivulga a nossa escritaPara lá da urbe maiata

A melhor forma decomemorarmosÉ a promessa de continuarmosPara além destas: Bodas de Prata.

Henrique António Carvalho

O BIP de Prata

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 10

A S O L I D Ã O S O N O R ASilêncio escolhido é o título de um dos mais belos livros

do Trapista Thomas Merton. Fala do silêncio como fecun-didade, como lugar de reencontro com a verdadeira hu-manidade. A solidão desgraça muita gente, mas na história da humanidade não deve haver o registo de um só génio que não tenha passado por longos períodos de solidão. Tem razão Sterne ao assegurar que “o melhor alimento da sabedoria está na solidão”. Por sua vez Beethoven dizia que “o homem solitário pode muitas vezes mais do que mil em sociedade.” De facto é no silêncio que se constroem as grandes obras da humanidade: música, arquitectura, li-teratura, pintura... E é no silêncio, também que se pode ouvir com mais intensidade a voz de Deus. O escritor Luís Rosales assinala que no mundo moderno “os homens amontoam palavras para encher o vazio, o grande silêncio universal, o medo”? O homem moderno tem, efectivamen-te, medo do silêncio. Ao entrar em casa, a primeira coisa que faz é ligar a televisão ou o rádio, porque precisa, de facto, de sentir a companhia de alguém, nem que seja das ondas hertzianas, e assim vencer o silêncio que o asfixia. As pessoas necessitam de companhia, nem que seja do cão, do gato, do passarinho na gaiola!

Mas silêncio e solidão são realidades diferentes. O silêncio é algo exterior a nós, mas que nos envolve... A solidão está dentro de nós, e é difícil conviver com ela. Não nos dá nada mas tira-nos quase tudo. No deserto (no silêncio) se preparam os caminhos do Senhor, canta-se no Tempo do Advento. A solidão é um “purgante” que multi-plica e preserva as nossas riquezas interiores. Os grandes mestres da ciência, os santos, viveram longos períodos de solidão, longe daquilo que os podia distrair, ou perturbar o seu silêncio interior e concentração.

De facto só foi possível ao longo dos tempos o apare-cimento de tantas descobertas científicas, de tantas obras literárias, pinturas, esculturas, músicas, pela vivência inte-rior e profunda dos seus autores. Foi nessa solidão vo-luntária e profunda que surgiram os grandes avanços das ciências, das artes, da literatura, da pintura, da música...

Apenas se pode estar só quando, na solidão, temos os outros no coração. Porque a solidão não é um bem em si mesma. É um bem “para alguma coisa” e “para alguém”, é um solar sobre o qual se vai construir melhor a própria alma, ou um quintal para produzir frutos que outros pos-sam comer.

Não se vai para uma vida de solidão para ficar nela de-finitivamente. Vai-se para regressar melhor, mais aberto e rico em experiências, para poder se dar e oferecer a quem quiser usufruir da nossa experiência. Fugir para a solidão é profanar a solidão e enganar-se a si mesmo. Pobres são os que ficam sós, desamparados e entregues aos seus medos e limitações. Maupassant dizia que “quando estamos dema-siado tempo sós, apenas acompanhados pelos nossos pró-prios problemas, o nosso espírito enche-se de fantasmas”. Só se pode ou deve estar só quando, na solidão, se têm os outros no coração. Porque a solidão não é um bem em si mesma. É um bem “para alguma coisa” e “para alguém”. É um solar onde se pode construir a própria alma ou um quintal para produzir frutos que outros possam comer. Só se pode estar deveras só, quando estamos na solidão, te-mos os outros no coração. Porque a solidão não é um bem em si mesma. É um bem para alguma coisa e para alguém. É um solar onde se vai construir melhor a própria alma, ou um quintal para produzir frutos que outros possam comer.

Conceição Dores de Castro

Mário Oliveira

A Maia vestiu-se, de novo, de prata!No mês passado, já falei sobre a “prata” do Sr. P.e Domin-

gos, que volta a ser assunto neste número. Esta festividade irá decorrer de vinte e oito de outubro a nove de novem-bro. São vários os momentos que se viveram neste período dignos de destaque. O primeiro, a Eucaristia de terça-feira, vinte e oito. Carinhosamente se cantou os “Parabéns” ao Sr. P.e Domingos, que também recebeu dois ramos de flores de dois grupos desta paróquia. O segundo, a inauguração da exposição fotográfica “25 anos do P.e Domingos Jorge na Paróquia da Maia” nesse mesmo dia. A exposição estará patente até dia nove deste mês, no Lar de Nazaré. São vá-rios os quadros ilustrativos destes vinte e cinco anos. Entre eles, a construção do Lar de Nazaré e da Igreja de N.ª Sr.ª da Maia, o restauro do Santuário, as procissões, as festas da catequese, os concertos, as feiras e cortejos de angariação de fundos, entre outros.

À data desta escrita ainda se vai a meio da festividade pelo que, ainda faltarão viver-se alguns momentos, dos quais se dão também destaque. A Eucaristia solene de encerra-mento desta festividade decorrerá no dia nove, seguida de almoço convívio. Realça-se também os encontros de oração e formação a quatro e seis de novembro. Haja, na alegria da celebração festiva, lugar para a meditação e oração. Da-remos graças a Deus pelo momento vivido e pelo dom do Sr. P.e Domingos. A Paróquia da Maia tem o seu caminho delineado por um pastor ativo, sonhador e obreiro.

Mas, há mais prata este mês. Assim o anunciou o Sr. P.e

Domingos na Eucaristia dominical do domingo, vinte e seis de outubro. Este nosso BIP está também de parabéns. Nas-ceu da vontade do Sr. P.e Domingos há vinte e cinco anos. Longos anos de escrita voluntária. Este Bip nasce todos os meses da vontade de um punhado de voluntários que, com maior ou menor dificuldade de tempo, ideias e inspiração pintam as páginas deste boletim. Notícias da paróquia e do mundo são paginadas nestes BIP. Festas e projetos são apresentados aos paroquianos. Os suplementos completam em imagens procissões, concertos, a Visita Pascal e outros acontecimentos desta paróquia.

E, neste percorrer da vida, o BIP, Boletim de Informação Paroquial, desde maio deste ano que passou a chamar-se “Jornal da Paróquia de S. Miguel da Maia”. Será um prenún-cio para nova roupagem deste, desde há pouco chamado, jornal? Ficámos na expectativa! Esperamos que este jornal continue a crescer, em quantidade e qualidade. Desejamos, como é hábito nestas ocasiões, que o jornal, nos próximos vinte e cinco anos, tenha nova roupagem, nova frescura nas suas páginas, mais voluntários a construí-lo em cada mês. Sabemos que é mais fácil falar do que fazer… Mas, com a boa vontade, colaboração e interesse de todos pode-se fazer sempre mais e melhor!

Por tudo isto: Parabéns Jornal da Paróquia de S. Miguel da Maia! Parabéns Sr. P.e Domingos, Pároco da Paróquia de S. Miguel da Maia! Parabéns Paróquia de S. Miguel da Maia!

S.MIGUEL DA MAIA - Pág.11

OS 25 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM Arlindo Cunha

Passaram a 9 deste mês 25 anos desde a queda do Muro de Berlim. Um acontecimento cuja importância histórica os mais novos não captam e mui-tos mesmo desconhecem. Di-ríamos que é a lei da vida. Daí que se imponha ensinar a His-tória nas escolas, para que não haja apagões na nossa memória colectiva e que as gerações de qualquer época conheçam a de quem as precedeu, honrem os seus feitos e, sobretudo, apren-dama evitar os seus erros.

A queda do Muro de Berlim encerra um ciclo sinistro da his-tória da Europa, que se iniciou com a Segunda Guerra Mundial, que foi responsável por 37 mi-lhões de mortos, incluindo o genocídio de 6 milhões de Ju-deus. Como também é sabido, Hitler e a sua máquina de guer-ra só foram vencidos graças a dois factores: a entrada dos Es-tados Unidos da América (EUA) na guerra, em resposta ao ata-que dos japoneses (aliados dos alemães, tal como os fascistas italianos de Mussolini) à sua es-quadra do Pacífico, fundeada em PearlHarbour; e à resposta so-viética à invasão do seu territó-rio pelas tropas alemãs.

Foi neste quadro bélico que, na Conferência de Yalta,as três principais potências aliadas (Es-tados Unidos União Soviética e Reino Unido), combinaram divi-dir os respectivos despojos de guerra, as regras de uma futura convivência pacífica entre elas e dividir Berlim e a Alemanha em duas partes: uma, a ociden-tal, tutelada pelos EUA e outra pela União Soviética. Apesar de aliados de conveniência duran-te a Guerra, eram dois mundos radicalmente opostos, que nada tinham a ver um com o outro.

Os Estados Unidos eram a sombra tutelar da Europa Oci-

dental. Tinham evitado um ge-nocídio em maior escala, e aju-dado a reconstrui-la, através do Plano Marshall, que injectou 20 mil milhões de dólares na reabilitação e reconstrução das infra-estruturas e no apoio à economia e à sociedade nestes territórios. Aqui tudo se regia pela democracia pluripartidá-ria, a consequente separação de poderes (legislativo, execu-tivo e judicial), a economia de mercado como matriz de orga-nização económico-social e o correspondente respeito pela propriedade privada e pelo di-reito de iniciativa.

Nos antípodas deste mode-lo de organização económica e social, tínhamos o regime insti-tuído pela Revolução Bolchevi-que de 1917 que acabou com a Monarquia Czarista na Rússia. O Estado e Partido (Comunis-ta) eram uma e a mesma coisa, sendo aquele uma emanação deste. Não havia separação de poderes, nem economia de mercado, nem liberdade indi-vidual. A propriedade era co-lectiva. Tudo era organizado e planificado através dos órgãos do Estado-Partido.

Como nos ensina a Histó-ria este tipo de regimes têm os dias contados, já que não se alicerçam naquilo que o ser humano tem de mais genético e ao mesmo tempo de mais sa-grado: a capacidade de decidir e de escolher. Ou seja, a liber-dade, pilar central da sua digni-dade. Assim, os regimes comu-nistas da União Soviética e dos seus países satélites da Europa Central e Orientalforam-se a pouco e pouco degastando, à medida que a essas socieda-des ia chegando a informação sobre a liberdade que existia a ocidente do Muro de Berlim e da “Cortina de Ferro” que ele simbolizava.

Perante a evidência de que o regime não tinha futuro, Gorbachev, líder da União So-viética, começou em 1985 a introduzir algumas reformas políticas e económicas ara o

salvar, naquilo a que se veio a chamar o processo da “Peres-troika”. Todavia, a liberdade ou existe ou não existe. E mal os cidadãos desses países percep-cionaram o seu sentido pleno, começaram com uma pressão popular que só terminou com a queda de todos esses regimes e ditadores.

A queda do Muro de Berlim em 9 de Novembro de 1989 marca precisamente o início da estrondosa queda de todos es-ses regimes, que foram ruindo como baralhos de cartas, às in-vestidas genuinamente popula-res, mais ou menos pacíficas.

Por na altura exercer fun-ções públicas que mo permi-tiam, tive a sorte de ter sido autorizado a atravessar o Muro de Berlim no famoso “Check-Point Charlie” e visitado a ao tempo designada Republica De-mocrática Alemã, um ano an-tes da queda do Muro. Foi uma experiência única, que guardo na minha retina e que me fez lembrar um regresso à minha infância umas décadas antes, tal era o atraso que pude obser-var.Voltei lá dois anos depois, já com o Muro completamen-te arrasado. Parece que todos queriam esconder o que ali se passou durante mais de quaren-ta anos. E logo em 1991, dois anos depois da queda do muro e do regime comunista, as duas Alemanhas reunificaram-se no grande país que tinham sido e que voltaram a ser.

E fica para a História a li-ção de que não existem muros de Berlim que sejam capazes de estancar por muito tempo es-ses grande rio que é o direito do Homem à liberdade e à dig-nidade.

Homenagem ao Rev. Padre Domingos Jorge“25 anos ao serviço da Paróquia da Maia”

Exmo. Senhor Padre Domingos Jorge, justo homenageado de hoje a quem saúdo e também a sua família aqui presente,

Excelência Reverendíssima, Se-nhor Bispo da Diocese do Porto, Dom António Francisco dos Santos é uma enorme honra tê-lo entre nós no nos-so Concelho, nesta bonita quinta e nesta bonita cerimónia,

Já tivemos a oportunidade de rece-ber Vossa Excelência Reverendíssima e toda a Comunidade Pastoral da nossa Vigararia na Câmara Municipal aquan-do da sua chegada à Diocese.

Deixe-me dizer-lhe que a sua visita à Maia comoveu-me pela sua bondade e pela sua simplicidade. Nunca mais es-quecerei esse dia.

Muito Obrigado pela sua presença aqui hoje connosco.

Excelência Reverendíssima, Senhor Bispo Emérito de Setúbal, e nosso bom amigo, Dom Manuel Martins, ago-ra residente no Concelho, e que várias vezes me cruzo com o Senhor Bispo bem cedo pela manhã - Somos ambos madrugadores.

Muito Obrigado pela amizade e pelas simpáticas palavras que sempre me dirige em atos públicos.

Exmo. Senhor Reitor do Seminário Maior, Reverendo Padre, Dr. António Augusto Oliveira Azevedo,

Exma. Senhora Deputada da Na-ção, Dr.ª Emilia Santos, obrigado pela presença e por tudo o que tem feito pelo Concelho,

Exmo. Senhor Presidente da As-sembleia Municipal, meu caro amigo Luciano Gomes, um homem sempre atento aos problemas sociais,

Exmo. Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal,

Exma. Senhora VereadoraExmo. Senhor Vereador Exmo. Senhor Eng.º Carlos Duar-

te membro da Comissão Diretiva da Comissão de Coordenação da Região Norte, uma pessoa sempre disponí-vel e que muito tem ajudado o nosso Concelho, com a sua sabedoria e em-penho na área dos Fundos Comunitá-rios. Sei que, dentro do possível, tudo fará para ajudar a Paróquia da Maia na candidatura aos Fundos Comunitários do Lar de Nazaré. Muito Obrigado Sr. Engenheiro,

Exmo. Senhor Dr. Arlindo Cunha, um Homem que sempre honra a Maia nas diversas funções que desempenha.

Exmo. Senhor Eng.º Ângelo Soares, na sua pessoa saúdo todos os membros da Comissão Permanente do Conselho Pastoral da Paróquia da Maia,

Exmo. Senhor José Torres na sua

pessoa saúdo todos os membros da Comissão de Fábrica da Paróquia da Maia e toda a Comissão Organizadora desta justa Homenagem,

Saúdo todos os organismos paro-quiais, e uma saudação espacial a todos vós aqui presentes. Somos mais de 600 pessoas e muitas mais queriam vir a esta Homenagem, se houvesse espaço,

Demais entidades aqui presentes,Caras e Caros Convidados,Minhas Amigas e Meus Amigos,As minhas primeiras palavras são

para agradecer a todos os elementos da Comissão que prepararam e orga-nizaram esta Cerimónia.

Parabéns a todos e um bem-haja por todo o empenho e profissionalis-mo com que encararam esta Cerimó-nia.

Para todos vocês eu peço uma sal-va de palmas.

É com muito prazer, e com eleva-da honra, que me associo a esta Ho-menagem que a Paróquia da Maia faz ao seu Pároco, o Reverendo Padre Dr. Domingos Jorge pelos seus 25 anos ao serviço desta Comunidade Paroquial.

Conheço e privo com o Sr. Padre Domingos Jorge há mais de 40 anos, desde o tempo em que jogava futebol com os meus amigos nos campos do Seminário do Bom Pastor. Já nessa al-tura, o Padre Domingos, procurava aju-dar o seu semelhante

O Senhor Padre Domingos Jor-ge chegou à Paróquia da Maia mais ou menos pela mesma altura em que eu cheguei à Câmara Municipal, para exercer funções com o nosso saudoso Doutor José Vieira de Carvalho pelo que os nossos caminhos desde então sempre se têm cruzado.

Nesta ocasião cumpre-me dar aqui o meu testemunho pessoal so-bre o brilhante percurso e sobre as imensas tarefas e encargos sacerdotais que assumiu e que de forma exemplar sempre desempenhou.

Todavia, e enquanto Presidente da Câmara Municipal, não poderei deixar de fazer referência ao grande trabalho que desenvolveu no seio da nossa Co-munidade durante os últimos 25 anos da sua fecunda vida, que é uma vida de total entrega aos paroquianos e sem-pre na defesa daqueles que mais pre-cisam.

É um exemplo o empenho que o Padre Domingos coloca na vida Pasto-ral para ajudar os mais desprotegidos, para ajudar as crianças e jovens e na ajuda às famílias, numa época em que tantas dificuldades estamos a passar.

Como sabem o Senhor Padre Do-mingos nasceu em Arouca, na freguesia

da Cabreira. Já visitei várias vezes a al-deia que o viu nascer e, lá, tive a opor-tunidade de observar a simpatia e o carinho com que as pessoas o tratam. Deixem-me confidenciar-vos o seguin-te: Nestas minhas idas pude constatar que, além de um bom Historiador da nossa Terra e das nossas origens, o Padre Domingos é também um bom companheiro de mesa e que também gosta de um bom jogo de malha.

Fez a sua formação nos Seminários da Diocese do Porto onde mais tar-de foi Professor no Seminário do Bom Pastor.

Desde que veio para a Maia o Padre Domingos dedica particular carinho à preservação do edificado, do Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho, da Igreja de Nossa Senhora da Maia e outros equipamentos religiosos.

O Senhor Padre Domingos Jor-ge, sempre com uma palavra amiga e detentor de uma grande humildade e simplicidade vai percorrendo este ca-minho de ajuda a quem mais necessita. Tenta fazer aquilo que nos parece im-possível mas, ele, com a sua maneira de ser e empenho consegue ultrapassar todos os obstáculos.

O papel da Igreja para o equilíbrio social do Concelho é fundamental. Os vários Centros Sociais, as Conferên-cias Vicentinas, os Agrupamentos de Escuteiros e os Lares são exemplos de solidariedade e trabalho em prol dos mais desprotegidos.

Por isso é que a Câmara Munici-pal está, e estará, sempre ao lado das Paróquias nos seus Projetos pois estes destinam-se ao bem-estar dos Maiatos, particularmente daqueles que mais ne-cessitam.

Caras e Caros Amigos,Por tudo o que o Padre Domingos

Jorge tem feito em prol da Comunida-de ao longo destes 25 anos,

Por tudo o que faz todos os dias para ajudar quem mais precisa, de que é exemplo a construção do Lar de Na-zaré – o qual lhe deu muitas dores de cabeça - quero aqui manifestar-lhe, pu-blicamente, a gratidão da Maia e dos Maiatos por tudo o que tem feito pela

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 12Continua na Pág n.º 13

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 13

A Missão do Escutismo

Depois de tecidos três tapetes no decorrer do ano 2014, o primeiro aquando da Procissão de Velas em Maio, o segundo aquando da Procissão do Corpo de Deus em Junho, e o terceiro aquando da festa a Nossa Senhora da Maia em Outubro, surgiu-nos, inesperadamente pelo seu volume, a necessidade de mais um tapete na celebração comemorativa dos vinte e cinco anos da presença do reverendo Padre Domingos na Paróquia da Maia, em Novembro, presidida por Sua E~. Revm". Dom António Francisco, bispo da nossa Diocese.

Ao tocar a reunir o grupo dos tapetes, confrontamo-nos com uma senhora de perna ligada, outra de muletas, outra de braço ao peito e, ainda, outra acamada.

Mas como "em tempo de guerra não se limpam armas", mesmo limitadas, tanto avançou a primeira, como a segunda e a terceira. Só escapou a acamada Dona Arminda, embora muito preocupada com a sua ausência forçada.

Como a época era muito má para arranjar flores, valemo-nos da serradura gentil e

graciosamente cedida pela Casa Vicente, e outros remédios de ocasião.

Mas como a obra era para servir um servo de Deus, tudo decorreu animadamente. A Dona Maria - acompanhada pela neta - mesmo de braço ao peito estava inspiradíssima a filosofar que nem um bacharelato, enquanto a outra mão parecia que valia por três.

A da perna ligada, a Dona Glória, por coincidência minha esposa, apesar dos sus 82 anos não sei onde foi buscar forças para tanto.

A Dona Balbina, de muleta numa mão e de balde na

“A missão do Escutismo consiste em contribuir para a educação dos jovens, partindo de um sistema de valores enunciado na Lei e na Promessa escutis-tas, ajudando a construir um mundo melhor, onde as pessoas se sintam plenamente realizadas como indi-víduos e desempenhem um papel construtivo na so-ciedade.

Isto é alcançado:• envolvendo os jovens, ao longo dos seus anos

de formação, num processo de educação não formal;• utilizando um método original, segundo o qual cada indivíduo é o

principal agente do seu próprio desenvolvimento, para se tornar uma pessoa autónoma, solidária, responsável e comprometida;

•ajudando os jovens na definição de um sistema de valores baseado em princípios espirituais, sociais e pessoais expressos na Lei e na Pro-messa.” Por uma Juventude Melhor - Palmira Santos

outra, não deixava que faltasse relva no tapete. De resto, cá estavam os de mais saúde: a nossa Carlinha

e o nosso jovem Rui, que de mãos de veludo se saem bem em tudo; a Dona Liliana, nossa derradeira aquisição que ainda se prestou a construir o lindo quadro em relevo sobre o outono da Natureza que a mais antiga utente do nosso Centro Social, Dona Mabília, em representação do Centro levou no cortejo da apresentação dos dons na celebração festiva em honra do Padre Domingos; e a nossa mais jovem, Nazaré, que ao lado da avó, já está muito bem inserida no nosso esquema.

Parabéns a todos e a todas!... Como responsável pelo grupo, orgulho-me de vós. Até já pensei criar uma empresa para explorar a vossa arte. O Padre Domingos merecia todo este nosso 'empenho. SALVE BOM PASTOR.

Manuel Machado

ECOS DE FESTA AO PADRE DOMINGOS - GRUPO DOS TAPETES

nossa terra e pelas nossas gentes. O meu muito Obrigado. A Maia

deve-lhe muito.Neste sentido, apresentarei oportu-

namente uma proposta ao executivo da Câmara Municipal da Maia, para que seja atribuído ao Sr. Padre Domingos Jor-ge Duarte do Aido a “Medalha de Alto Mérito – Grau Ouro” do Município, de-monstrando assim o público reconheci-mento do Município a tão ilustre per-sonalidade tendo em conta os notáveis e relevantes serviços prestados em prol do Concelho e das suas Gentes.

Será uma Honra para o Município ter no seu seio uma Pessoa com o gaba-rito, a dimensão intelectual e a estatura moral do Sr. Padre Domingos Jorge.

Da minha parte mais não posso fazer que prestar-lhe a minha Home-nagem e apresentar-lhe os meus pro-fundos agradecimentos por tudo o que faz pela Paróquia.

Que Deus lhe dê muita saúde para poder continuar com a mesma vitalidade à frente dos destinos da Paróquia da Maia.

Termino, agradecendo uma vez mais à nossa Igreja Católica na Pessoa

de Sua Excelência Reverendíssima o Senhor Bispo Dom António Fran-cisco dos Santos todo o trabalho que fazem todos os dias para ajudar aqueles que mais precisam, para que o Sol ilumine todas as Pessoas da mesma forma, particularmente aque-les a quem a sorte foi madrasta.

Bem-haja a Todos e que Deus nos dê muita Saúde para continuar-mos a desempenhar a nossa Missão de Servir.

Muito Obrigado.António Gonçalves Bragança Fernandes

Homenagem ao Rev. Padre Domingos Jorge Continuação da Pág n.º 12

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 14

Paula Isabel

Findava a década de oitentaA Maia alterou seus ritmosPara ajudar o Senhor Padre DuarteChegou o Senhor Padre DomingosPor causa desta simples dataPerfilam-se várias bodas de prata.

A começar pelo aparecimentoDo nosso boletim paroquialCom informações variadasE de publicação mensalServido de muitas colaboraçõesEm todas as suas edições

Após a bênção da primeira pedraAs obras foram-se impondoAs assinaturas do pergaminhoE até, a de João Paulo SegundoTivemos a primeira celebraçãoCom o templo ainda em construção.

Em Outubro de noventa e doisUm digno cortejo se passeiaDesde a Igreja MatrizAté à da Senhora da MaiaD. Júlio entrou para dentroE todos admiramos o Templo.

Comemoraremos as obras De arte que foram chegandoComo o sacrário e o ambãoO Centro João Paulo segundoA imagem e o carrilhãoOs apóstolos e o portão.

As obras no SantuárioRecuperado de cima a baixoMais a coroação da imagemDa Senhora do Bom DespachoE a partida daquele SenhorQue foi o último Lidador.

Esta é a edição comemorativaDo nosso boletim mensárioDuzentas e setenta e cinco ediçõesNo vigésimo quinto aniversário.Dedicado abraço dos colaboradoresPara todos os nossos leitores.

Do pouco que eu pude darAo meu cantinho de escritaFoi uma honra colaborarE aceitar qualquer críticaQuanta dela construtivaE quase sempre positiva.

Um bem-haja a quem laçouO nosso BIP… Já se vê.Estamos todos de ParabénsQuem escreve, edita e lêE animados continuamosPara mais Vinte e Cinco Anos!

A chegada do Padre DomingosDeu azo a muitas Bodas de PrataRegisto de nobres iniciativasNa grande desenvoltura maiataPor isso estejamos todos atentosAos vários acontecimentos.

Comemora este boletim, nesta edição de novembro, 25 anos. 275 números. Tantos artigos, apontamentos, pensamentos, notícias, opiniões e imagens a contarem a história e a desejar contribuir para a formação da nossa comunidade.

Comunicar é inerente ao ser humano. A nossa existência depende da capacidade e competência para verbalizar o que pensamos, o que sentimos, o que sabemos, o que acreditamos. Deste modo, relacionamo-nos connosco e com os outros, descobrindo quem somos, que lugar ocupamos, o que é esperado de nós... Fazemo-lo tão naturalmente como o respirar. E naturalmente, que comunicamos de muitas formas. Através da palavra falada ou escrita, da imagem, de gestos e códigos. Do silêncio também.

Folheando o nosso BIP é possível perceber como se cresce, se evolui, se acrescenta, se aprende e se perpetiva a vida. Folheando o nosso BIP, é possível perceber pelo contexto dos artigos, os momentos da nossa história pessoal e da nossa história em comunidade. É possível identificar preocupações pontuais determinadas por qualquer factor de momento e percecionar preocupações que ainda hoje nos assaltam. É possível perceber o envolvimento e o entusiasmo que permitem o acompanhar dos tempos. Graficamente, a evolução é brutal. Aconteceu de um número para o outro. De forma nada súbtil. É verdadeiramente notória a mudança: a letra, a qualidade de imagem, a organização gráfica. E, de resto, é absolutamente fantástico que aconteça há 25 anos e seja fruto da vontade, do esforço, da motivação e do trabalho voluntário de muitos, sendo que há sempre lugar para muitos mais.

Na forma como o vejo, creio que o BIP não tem a arrogância de querer ser mais do que é. É espaço de partilha, de reflexão, ponto de encontro, de aprendizagem e de formação. Se, na sua humilde missão, puder contribuir para dar corpo ao apelo de João Paulo II quando dizia que «é preciso que se intensifique a ação direta na formação de uma consciência crítica, que incida sobre as atitudes e os comportamentos não somente dos católicos ou dos irmãos cristãos (...) de todos os homens e mulheres, adultos e jovens, para que saibamos verdadeiramente ver, julgar e agir como pessoas livres e responsáveis (...) na produção e nas escolhas que digam respeito aos meios de comunicação social», será de todo importante louvar a sua expressão e acarinhar a sua continuidade.

Para assegurar a sua continuidade, entre muitas outras ações bem mais importantes ou difíceis, tem o Padre Domingos de relembrar, todos os meses, os colaboradores habituais que é tempo de enviar o artigo. É também um dos sinais claros de que o tempo passa bem depressa. Fá-lo sempre com carinho e com palavras de incentivo e de elogio. Certamente, que lhe ocorre que, por vezes, o exercício de escrita é deveras complexo. Seja por dificuldades de tempo ou de inspiração. Se dúvidas houvesse, confirmo aqui que, a folha vazia do Word é, em alguns meses, verdadeiramente assustadora. Nessas ocasiões, procuro lembrar-me de São Francisco de Sales. Bispo e Doutor da Igreja, São Francisco de Sales tornou-se o padroeiro dos jornalistas, pelo seu hábito de espalhar folhas manuscritas com as próprias homilias, colocando-as por debaixo das portas das casas particulares ou colando-as nos muros. É lembrado em particular, pela sua grande humildade e sabedoria, qualidades que utilizou a favor da unidade da Igreja Católica.

As palavras e as imagens são «poderosos instrumentos». Saibamos, com humildade e sabedoria, usá-las para o bem comum. Parabéns ao BIP.

Henrique António Carvalho

25ºs Aniversários

Estamos em festa desde o mês passado. Em outubro, a vinte e oito, foram celebrados os vinte e cinco anos da presença do Sr. P.e Domingos na nossa Paróquia da Maia. A paróquia encerra este mês as celebrações deste aniversário com uma eucaristia celebrativa e um almoço convívio. De notar os dois momentos de oração e reflexão que aconteceram a quatro e seis do corrente.

Neste mês são comemorados também os vinte e cinco anos do Boletim de Informação Paroquial. É o jornal que o Sr. Pe. Domingos sonhou ver nascer e que agora tem mais de duas décadas. Muitas palavras se escreveram nas páginas deste BIP.

Assim, parabéns à Paróquia da Maia pela “dupla prata”, assim como o pastor que guia o nosso rebanho e o conduz a verdes prados.

PARABÉNS PARÓQUIA DA MAIA! PARABÉNS Sr. P.e DOMINGOS!

O VALOR DA PALAVRA E DA IMAGEM

Maria Lúcia

Continuamos em festa

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 15

OFERTAS - ESTÁTUA DE SÃO JOÃO PAULO IIMaria Helena e Américo Moutinho (Bodas Ouro- Alfena).........120,00A Transportar ............................................................19.080,00

Quem desejar fazer a sua dádiva (oferta) para o LAR DE NAZARÉ, por transferência bancária, pode fazê-lo usando o Balcão da Caixa do Crédito Agrícola (Maia), NIB 0045 1441 40240799373 19 ou entregar nos Cartórios Paro-quiais. A Obra é nossa .

Após a transferência indique-nos o NIC para lhe passarmos o Recibo para apresentar na Decl. do IRS.

IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DE Nª Sª DA MAIA

E OBRAS PAROQUIAISEm Outubro recebeu-se

PLANOMAIA

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL LAR DE NAZARÉ

OFERTAS - Setembro

Transporte.............................................................347.963,00

Outubro - 3º Domingo (Missões) 803,61;4º Domingo 540, 26; No-vembro - 1º Domingo (dia 1 e 2) 750,36; Oratório 3228 (Maria José e Vitória) . 30,00; Oratório (Beatriz e Conceição) - 60,00; Arautos 3330 - 10,00; Fernando Machado (BIP) 20,00; Domingos Jesus Pereira /Luzia Jorge Duarte do Aido (BIP) 20,00; Sagrada família Cartório -36,95Cofre Ig.NªSª da Maia: Santíssimo 13,50; Senhora da Maia 17,80; S. Miguel 6,05; Nossa Senhora da Maia 20,00.Cofre Santuário: S. Gonçalo e S. Francisco 1,50; Anjo da Guarda 8,90; S. Miguel e S. João 26.10; SS. Sacramento 1,60;Obras 11.70; S.José e Menino Jesus de Praga 1,80; S.Lourenço e S.Sebastião 0,80;S. Roque, 1,40; Sagrado Coração de Jesus 17,90;NªSª do Bom Despacho (Sacristia) 157,60; Santuário 197,20; Santa Teresinha e Santa Bárbara 2,10; Acção Social- 2,40;Santo António 28,70;Almas;17,40;Nossa Senhora de Fátima-216.00;NªSenhora da Assunção 10,90; Capela dos Passos: Senhor dos Passos 79,10; Senhor dos Amarrados 33,90; Nossa Senhora das Dores 61,00; SanTa Eufémia e S. Frutuoso 12,90; Acção Social 11,60; Obras 8,50.

3388 - Alguém............................................................................. ....20,00 3389 - Alguém ....................................................................................50,003390 - Palmira..................................................................................100.003391 - Dra Maria de Fátima e Valdemar .......................................... 50.003392 - Dr. Donato Oliva Teles......................................................500,003393 - Maria Lúcia..............................................................................10,003394 - Guido Ferreira da Silva.......................................................10,003395 - Postais ....................................................................................42,003396 - Alguém....................................................................................20,003397 -Lino Ramos.............................................................................50,00 3398 - Francelina Quinta.................................................................30,003399 - Por MºJoaquina Barros........................................................15,003400 - Alguém....................................................................................10,003401 - Abílio Ribeiro da Silva........................................................200,003402 - Um Amigo do Lar (Transf. Bancária).............................1.500,003403 - Alguém...................................................................................20,003404 - Idalino Manuel Silva Ramos .........................................1.000,003405 - Elisa Azevedo........................................................................10,003406 - Guido Ferreira da Silva ......................................................10.00 A Transportar ...........................................................820,00

Está a ser apetrechado com as mobílias próprias para a Sala de Estar, Refeitório,Sals várias, gabinetes ,telefones, televisão...Já temos a licença de habitabilidade.

Em breves dias irei ao Centro Diatrital de Segurança Social para tudo ficar decidido.

Agora ao entrar lá, vou lá muitas vezes, penso e imagi-

O LAR DE NAZARÉ

Côngrua ParoquialDesigna-se côngrua paroquial a tradição cristã paroquial e dever moral e religioso do crente contribuir financeiramente para a honesta e digna sustentação do seu pároco. O Pároco não tem ordenado. Há na Maia quem nunca cumpriu este dever. Pode entregá-la nos Cartórios Paroquiais ou entregar ao Pároco. Tudo fica registado na ficha pessoal (família).

no a sua ocupação diária e permanente, quer pelos idosos, reformados, cursos de culinária, de costura, reuniões dos vários sectores pastorais e sociais das Paróquia.

Neste momnento no Rés do Chão, está uma exposição fotográfica que vale a pena ver. Retrata a vida da Paróquia com o Pároco vivida ao longo de 25 anos (28 de Outubro de 1989 a 28 de Novembro de 2014). Longe de pensar que estão ali todas as fotografias, mas estão muitas, onde cada um ou cada uma se revê. É interessante ouvir algumas expr-sões de quem a visita.

Este espaço vai ser muito útil para trabalhos como este ou de outras acções de interesse.

São fotos e filmes feitos desde o dia assinalado e os nos-sos dias. Foi trabalho incansável, mas louvável, dos peritos nas fotografias: José Carlos teixeira e José Tomé.

Também lá, já começou a Escola de Leigos. Será verda-deira escola de aprofundamento do saber cristão. encon-tros vários (Conselho de Pastoral, Comissão de Festas...)

Penso que as teias de aranha não terão lugar, neste es-paço tão belo.

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S. MIGUEL DA MAIABOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL

ANO XXV Nº 275 2014 Publicação Mensal

PROPRIEDADE DA FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA MAIADirector: Padre Domingos Jorge

Telef: 229448287 / 229414272 / 229418052Fax: 229442383 [email protected]

Registo na D.G.C.S. nº 116260Empr. Jorn./Editorial nº 216259http://www.paroquiadamaia.net

Impresso na Tipografia Lessa Largo Mogos, 157 - 4470 VERMOIM - MAIA

Telef. 229441603

Tiragem 1.500 exemplares

Luís Fardilha

Pela Cidade... O VALOR DA EDUCAÇÃOÉ costume antigo das uni-

versidades assinalarem o início de cada ano lectivo com um discurso dirigido a todos os estudantes que nelas se en-contram matriculados. Embora em muitas destas instituições se tenha conservado este hábito, ele tem vindo a per-der a solenidade ritual que o caracterizava. A multiplicação de universidades, institutos e escolas superiores, bem como

a enorme diversidade de cursos e formações ministra-das, geraram um fenómeno de atomização em pequenas comunidades académicas que muito contribuiu para a perda progressiva e inexorável da relevância deste ritual. Ainda assim, talvez se justifique referir aqui essa antiga tradição académica, tanto mais que outras, porventura menos antigas e prestigiadas, como as praxes, teimam em se manter vivas. Ao lembrarmos as chamadas «Ora-ções de sapiência», pronunciadas em sessões solenes por ilustres académicos, poderemos certamente evocar um tempo em que o saber e a sabedoria tinham o seu valor reconhecido socialmente e em que a ignorância era considerada a maior das pobrezas.

Muitas destas «orações de sapiência» foram conser-vadas ao longo dos séculos e chegaram até aos nossos dias. Sendo discursos elaborados para uma ocasião bem determinada, que se repetia em cada novo ano escolar, apresentam grandes semelhanças entre si. O objectivo principal era sempre o de estimular o gosto e o empenho dos jovens alunos pelos estudos e incitá-los a dedicarem--se com entusiasmo aos trabalhos académicos. Algo que continua, ainda hoje, a ser oportuno e útil. Num desses discursos, pronunciado em 1536 na Universidade de Lisboa pelo gramático Jerónimo Cardoso, este dirigia-se aos estudantes em termos muito veementes e directos:

«Muito encarecidamente vos exorto e aconselho a que (…), enquanto a idade permite, abraceis o estudo das letras, e vos convençais de que em parte alguma se vê entre os mortais nada mais honroso, nada mais precioso e nada que melhor convenha ao homem e vos faça distinguir tanto dos brutos e mudos animais como as letras. Com efeito, o ouro, a prata, o marfim, as pe-dras preciosas, e outras riquezas deste género, depois de nós, escolhem muitos senhores, e não sabem nunca permanecer junto de alguém, mas saltitam daqui para ali como num jogo de dados. Mas a sabedoria, essa, em começando, jamais deixará de ser vossa e nem a morte a tirará.»

Não sei se estas palavras encontrariam eco entre os estudantes de hoje. No entanto, a verdade certeira que encerram é inegável. Que o dinheiro e os bens materiais mudam de mãos a um ritmo alucinante, fazendo com que rapidamente se esboroem fortunas que julgávamos sólidas, mostram-no-lo factos recentes ocorridos na alta finança, em que o Grupo Espírito Santo desempenha o papel de protagonista infeliz. Também o que está a acon-tecer com a Portugal Telecom, uma empresa que fazia

parte da elite económica nacional e era unanimemente considerada uma das tecnologicamente mais avançadas do mundo e das mais valiosas do nosso país, ilustra a razão que tinha o orador quinhentista quando lembrava que «o ouro e a prata (…) escolhem muitos senhores, e não sabem nunca permanecer junto de alguém». Pelo contrário, aqueles que acumulam o saber e assim se enriquecem intelectual e espiritualmente podem estar certos de que nada nem ninguém lhes poderá roubar o que conquistaram com o estudo. A riqueza humana assim construída permanecerá com eles até ao final dos seus dias.

Os países são como as pessoas: a condição do seu progresso e crescimento duradouro é basicamente a formação e a qualificação da sua população. Quando se constata, nas estatísticas, que Portugal tem dos trabalhadores menos qualificados da União Europeia, é natural que seja também um dos mais pobres. A forma-ção académica é uma riqueza que gera outras riquezas, o nível médio de escolaridade está em relação directa com a produtividade e o valor da economia das nações.

Seria bom que a nossa sociedade tomasse consciência destas realidades e olhasse para o dinheiro destinado à educação como um investimento cuja rendibilidade é das mais certas e vantajosas. Ver nos gastos financeiros com a educação uma despesa que é preciso “cortar” é o resultado de uma miopia política que compromete irremediavelmente o futuro. Em tempos de crise como aqueles que estamos a viver é sempre bom lembrar o passado, conhecer a história e reencontrar o fio das tra-dições saudáveis. Os momentos mais altos da humanidade são justamente aqueles em que o futuro se construiu com os olhos voltados para o passado, recuperando os valores intemporais e o sentido de humanidade.

Sente-se hoje uma dramática falta de sentido histó-rico, e talvez seja isso que leva a sociedade e os seus dirigentes a desprezar o conhecimento e a sabedoria. Preferem-se riquezas instantâneas, protagonistas eféme-ros, heróis de pés de barro. O passado é para esquecer e só o presente interessa. É uma pena, porque, assim, ficaremos seguramente sem futuro.

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SUPLEMENTO - 25 Anos BIP ANO XXV - Nº 275

Novembro de 2014

Celebramos nos dias 28 de Outubro e 9 de Novembro de 2014 os 25 Anos do Sr. P. Domingos Jorge na nossa Paróquia. Todos os paroquianos se envolveram, de uma forma ou de outra, nesta singela homenagem ao nosso Pároco. Elaboramos este SUPLE-MENTO para memória futura.

Uma imagem vale por centenas de palavras.

Fotos de: José Carlos TeixeiraJosé Tomé

Luis Loureiro - Socifoto

25 Anos do Sr. P. Domingos Jorge na Paróquia da MaiaSenhor D. António Francisco, é com muita alegria que recebemos na nossa Paróquia o nosso Bispo, a quem temos que agradecer

o ter aceite o nosso convite para presidir aos 25 anos do Padre Domingos Jorge na Paróquia da Maia, bem como ao seu trabalho extraordinário.

Bem haja senhor D. António Francisco.

Padre Domingos Há uns que não estão aqui, porque não poderam estar, há outros que não estão aqui, porque não quiseram estar. Optaram por

outras soluções. Por isso, vou falar em nome dos que estão aqui e dos que gostavam de estar aqui. Em 27 de Outubro de 1989 há 25 anos, a Paróquia da Maia sentia necessidade de evoluir, ter condições para que os seus habi-

tantes, pudessem praticar, desenvolver, aprender e transmitir a Fé Cristã. Para isso era necessário abrir a casa Paroquial, organizar a Paróquia em todos os sectores, construir uma nova Igreja, bem como

espaços, para se poder desenvolver todas as atividades ligadas à Paróquia. Restaurar totalmente uma jóia que recebemos dos nossos antepassados. A Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho, hoje Santuário Mariano. Construir o Lar de Nazaré, destinado ao sector social da Paróquia. Todos estes anseios foram realizados pelo Padre Domingos Jorge, com a ajuda dos paroquianos, da Câmara Municipal e de

alguns amigos de fora da Paróquia. Por isto tudo, que é muito...., a Fábrica da Igreja da Paróquia da Maia, sentindo a vontade dos paroquianos, resolveu festejar a

Continua na Pág. nº2

25 ANOS DO SR. P. DOMINGOS JORGE NA NOSSA PARÓQUIA

(Dia 9/11/2014)

28 de Outubro de 2014 Dia de Aniversário - Missa Solene e Inauguração da Exposição de Fotografia

S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento 1- Pág. 2

data de 28 de Outubro de 1989, com alegria, amizade, esperança e gratidão para com o Padre Domingos Jorge. Termino pedindo a Deus, a Nossa Senhora do Carmo, do Bom Despacho e da Maia, que o abençoe e lhe dê muita saúde para

continuar por muitos mais anos a conduzir a nossa Paróquia. Obrigado Padre Domingos Jorge

José Torres - Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos (Fábrica da Igreja) da Paróquia de Maia

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Em meu nome pessoal,e em nome da Paróquia da Maia, quero agradecer a todos o trabalho empenha-do, nesta celebração dos 25 anos, que toca à paróquia e me toca a mim.

Sei que fizeram tudo de alma e coração. Não se pouparam em tudo fazer e bem: Comissão Fabriqueira, grupo das Zeladoras da Igreja de Nossa Senhora da Maia, grupo do tapete de acolhimento ao Senhor Bispo, D. António, ao Conselho de Pastoral Paroquial, Grupos Corais, Grupo de Acólitos, Leitores, Ministros Extra-ordinários da Comunhão. Gratos às Entidades da Cidade e Freguesia, Cooperativa Agrícola da Maia, Inst. Cultural da Maia, Padres e Párocos, os ilustres convidados, pela presença, pelas palavras e lembranças.

Vai uma saudação especial para os Senhores José Carlos Teixeira e José Tomé que organizaram a expo-sição de fotos de 25 anos, ainda exposta no Lar de Nazaré e aos fotógrafos: José Tomé, Socifoto, José Carlos; Maria Luísa e Pedro Salbany.

Belo trabalho de todos. Iremos poder ver em pormenor no SITE da Paróquia.E de todos nós, os que nesta Maia vivem e aqui se sentem cristãos na Fé, o nosso OBRIGADO ao Se-

nhor Bispo, D. António Francisco. Cativou-nos a todos. MAGNIFICAT ANIMA MEA DOMINUM ET EXULTAVIT SPIRITUS MEUS IN DEO SALUTARI MEO. (Lc.1,46-47)

Padre Domingos Jorge

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