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EDUCADOR ORIENTADOR
Parte 1: Alinhamento Conceitual Bases pedagógicas O que é o E.O.? Projetos de vida
Parte 2: Alinhamento Estratégico e Operacional A estrutura A divisão dos times e a escolha dos educadores
orientadores Acordos
SER E CONVIVER
“A liberdade individual e a interdependência são essenciais para a vida em sociedade.”
“Saber ler e escrever não é o fim da educação, sequer o início.”
“A serenidade absoluta não é a lei do oceano. O mesmo acontece com o oceano da vida.”
Gandhi
EDUCAR PARA A VIDA
EDUCAÇÃO PARA A VIDAEDUCAÇÃO PARA A VIDA
PESSOA CIDADÃO TRABALHADOR
E.V. P.J C.T.
• Pedagogia da Presença
• Desenvolvimento Pessoal e Social
• Relação de Ajuda
• Resiliência
• Jovem como solução
• Fonte de iniciativa, reciprocidade e compromisso.
• Escala da Participação
• Direito e Dever
• Novo Mundo do Trabalho
• Quatro Competências
• Habilidades
• Códigos da Modernidade
MEIOS DA AÇÃO EDUCATIVA
Nenhuma lei, nenhum método ou técnica, nenhum recurso logístico, nenhum dispositivo político-inconstitucional pode substituir o frescor e a imediaticidade da presença solidária, aberta e construtiva do educador junto ao Educando.
Antonio Carlos Gomes da Costa
Educador Orientador
Partimos do princípio de que o educador é permanentemente um facilitador/mediador da aprendizagem. Ao destacarmos no educador a sua função de orientar, estamos nos referindo ao trabalho com os times. Quando a ação educativa compreende o trabalho colaborativo, a atuação do educador estará focada no time, suas entregas e suas demandas cognitivas e relacionais. Sem perder a abrangência da turma e de cada educando , o Educador Orientador investirá tempo, presença e exemplo de maneira mais intensa com os times de sua responsabilidade.
DICAS PARA O EDUCADOR ORIENTADOR
•Ajudar o grupo a identificar a situação-problema e posicionar-se diante dela;
•Evitar o desânimo e o desvio dos objetivos;
•Favorecer o fortalecimento dos vínculos entre os membros do grupo;
•Animar o grupo nos momentos de maior dificuldade;
•Motivar o grupo para avaliação e replanejamento, quando necessário;
•Zelar para que a ação dos jovens seja compreendida e aceita por todos que se
relacionam com os mesmos no curso do processo;
•Manter um clima de empenho e mobilização;
•Colaborar na avaliação das ações desenvolvidas e na incorporação de suas
conclusões nas etapas seguintes do trabalho.
DICAS PARA O EDUCADOR ORIENTADOR
•Ver em cada educando em situação de dificuldade, não aquilo que o separa ou o
diferencia dos demais jovens de sua idade, mas, sim, tudo aquilo que ele tem de
comum com todos os demais;
•Descobrir o que o educando é, o que ele sabe, o que ele traz de bom consigo, o que
ele se mostra capaz de fazer;
•Conhecer o passado do educando para que a exigência não seja colocada antes da
compreensão;
•Ser exigente é um sinal de respeito do educador pelo educando, fazendo, contudo, a
exigência possível de ser feita.
•Evitar a rotinização do cotidiano.
•Manter equilíbrio entre a proximidade e o distanciamento no trabalho educativo.
•Manter a noção do processo e a inteligência do instante.
Plano de Vida
O plano de vida é um exercício de visualização daquilo que pretendemos ser como pessoas, profissionais e cidadãos. A preocupação central aqui é fazer com que o educando desenvolva uma visão de futuro e seja capaz de responder à seguinte questão: O que eu pretendo fazer de minha vida nos planos pessoal, familiar, profissional e social? O plano de vida pode ser visualizado como o grande sonho de cada um, porém, para que ele se torne realidade, devemos traçar um caminho viável para realizá-lo. Este itinerário de vida deve ter objetivos e metas de curto, médio e longo prazos.
QUERER SER
VISÃO SEM AÇÃO = SONHOAÇÃO SEM VISÃO = PASSA TEMPO
VISÃO COM AÇÃO = MUDANÇA, VOCAÇÃO DE SER MAIS
Metas pessoais
Metas sociais
Metas cognitivas
Metas produtivas
Modelo organizacional do Educador – Orientador:
•Dois educadores para cada grupo de sete ou oito alunos, de acordo com a
composição de cada turma.
•O projeto só será aplicado ao primeiro ano.
•Os grupos escolherão um professor e esse, caso seja escolhido por mais
grupos, escolherá o grupo em que vai atuar e também o professor que será a
sua dupla na orientação.
•São 38 educadores disponíveis para atuar no projeto e 160 educandos, que
após a reclassificação estarão inseridos nos grupos.
ESTRUTURA
Encontro dia 5/3
Divisão dos times
Objetivos: dividir os educandos em times e fazer a escolha dos educadores orientadores
Ações: 1) fazer uma breve explicação sobre a metodologia;2) Sensibilização/reflexão para a montagem dos times, citando o valor da diversidade, da troca, da colaboração; falar sobre liderança;
Encontro dia 12/3
Eixo: identidadeTema: Onde você está? O que você está fazendo aqui?
Objetivos: apresentar nossa comunidade educativa e iniciar/provocar uma reflexão do educandos sobre a relação dele com essa escola.
Ações: 1)Apresentar nossa comunidade educativa (valores e função social)2)Identificar valores da comunidade;3)Refletir sobre a relação educandos X educadores X escola.
Encontro dia 19/3
Eixo: identidadeTema: como eu me vejo e como os outros me veem
Objetivos: provocar uma reflexão sobre quem sou eu e como os outros me percebem.
Sugestão de ação: 1)Refletir sobre o que é um brasão; 2)Pedir que cada educando construa o seu brasão, contendo: o que gosto, o que não gosto, um robe, uma imagem representativa.3)Apresentar o brasão e ouvir as impressões dos colegas.4)Guardar o brasão feito para posterior reflexão.
Encontro dia 19/3
Eixo: identidadeTema: como eu me vejo e como os outros me veem
Objetivos: provocar uma reflexão sobre quem sou eu e como os outros me percebem.
Continuação:
1 – Pedir para os educandos descreverem um colega do grupo, por escrito, sem se identificar e sem identificar o colega.
2 – Redistribuir as descrições aleatoriamente.
3 – Organizar uma roda de leitura e discussão sobre as descrições sem que se tente adivinhar o autor/educando e o educando/alvo.
4 – O objetivo é identificar padrões de descrição dos grupos e refletir sobre comportamentos característicos do grupo.
Encontro dia 26/3
Eixo: identidadeTema: Visão de futuro
Objetivos: provocar uma reflexão sobre o futuro, buscando vislumbrar os sonhos dos educados.
Ações: 1)Pedir que cada educando fale sobre o seus sonhos (o que ele que ser como pessoa, profissional e cidadão.2)Pedir que o educando escreva, fale, desenhe, filme ou fotografe o seu sonho.3)Guardar o registro feito para posterior reflexão no fim do ano. Os registros serão, posteriormente devolvidos e discutidos entre o grupo.
Para os próximos encontros:
•Refletir sobre a forma como os educandos se identificam com os cursos técnicos oferecidos pelo Nave e como pautam a sua escolha.
Ponderar sobre a sua identidade relacionando-a com os seus objetivos futuros:
•Eu e Programação
•Eu e Roteiro
•Eu e Multimídia
Os cursos técnicos oferecem ferramentas para serem utilizadas nas múltiplas escolhas profissionais possíveis. Como exemplo, um educando que cursou Roteiro, não necessariamente será jornalista ou cineasta, mas a ampliação de horizontes que todos esses cursos oferecem no mundo , devem ser ressaltadas.