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Este é o terceiro Boletim Informativo do Projeto MOVA-Brasil Desenvolvimento & Cidadania. Neste número, temos as informações relacionadas às atividades de cada polo na perspectiva de tornar público e socializar os trabalhos desenvolvidos pelo conjunto dos participantes dessa grande rede social, possibilitando a realização do sonho de milhares de jovens, adultos e idosos de ler e escrever, como forma de melhor exercer sua cidadania num País tão rico, diverso e ainda tão injusto como o nosso. As atividades realizadas pelos dez estados integrantes do Projeto revelam a importância da mobilização, das parcerias, das manifestações culturais locais, da luta pelo reconhecimento e valorização de comunidades indígenas, da formação continuada dos(as) educadores(as), da troca de aprendizagens entre educadores(as) e educandos(as), da preservação da vida humana e do planeta como uma totalidade articulada, da ousadia da inovação, presente na videoconferência do Polo Ceará, bem como o reconhecimento e valorização do trabalho realizado pelo conjunto dos educadores que constituem o Projeto MOVA-Brasil. Os textos aqui publicados representam uma rica utilização de diferentes gêneros discursivos como poema, notícia, cordel, nota, relato, entrevista, e a articulação entre dois gêneros: poema e artigo de opinião, como é o caso da matéria do Polo Sergipe. Isto é, os textos revelam respeito à cultura local, a diversidade de saberes sobre o domínio da linguagem escrita, a versatilidade e a criatividade dos diferentes agentes sociais do Projeto MOVA-Brasil. Desejamos a todos e todas uma boa leitura aqui um convite aberto para que novas de luta no combate ao analfabetismo que ainda existe em nosso rico e belo Brasil. Educanda Geralda de Barros da Silva escrevendo poema (MG)

Educanda Geralda de Barros da Silva escrevendo poema (MG) · A equipe pedagógica realizou um grande trabalho de apoio técnico aos monitores e coordenadores, ... no encontro nacional

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Este é o terceiro Boletim Informativo do Projeto MOVA-Brasil Desenvolvimento & Cidadania. Neste número, temos as informações relacionadas às atividades de cada polo na perspectiva de tornar público e socializar os trabalhos desenvolvidos pelo conjunto dos participantes dessa grande rede social, possibilitando a realização do sonho de milhares de jovens, adultos e idosos de ler e escrever, como forma de melhor exercer sua cidadania num País tão rico, diverso e ainda tão injusto como o nosso.

As atividades realizadas pelos dez estados integrantes do Projeto revelam a importância da mobilização, das parcerias, das manifestações culturais locais, da luta pelo reconhecimento e valorização de comunidades indígenas, da formação continuada dos(as) educadores(as), da troca de aprendizagens entre educadores(as) e educandos(as), da preservação da vida humana e do planeta como uma totalidade articulada, da ousadia da inovação, presente na videoconferência

do Polo Ceará, bem como o reconhecimento e valorização do trabalho realizado pelo conjunto dos educadores que constituem o Projeto MOVA-Brasil.

Os textos aqui publicados representam uma rica utilização de diferentes gêneros discursivos como poema, notícia, cordel, nota, relato, entrevista, e a articulação entre dois gêneros: poema e artigo de opinião, como é o caso da matéria do Polo Sergipe. Isto é, os textos revelam respeito à cultura local, a diversidade de saberes sobre o domínio da linguagem escrita, a versatilidade e a criatividade dos diferentes agentes sociais do Projeto MOVA-Brasil.

Desejamos a todos e todas uma boa leitura

aqui um convite aberto para que novas

de luta no combate ao analfabetismo que ainda existe em nosso rico e belo Brasil.

Educanda Geralda de Barros da Silva escrevendo poema (MG)

O P

olo

Am

azon

as, p

or m

eio

de

sua

reno

vad

a eq

uip

e pe

dag

ógic

a, v

em d

esen

volv

end

o u

m tr

abal

ho q

ue

gara

nta

aos

edu

cad

ores

e

edu

cad

oras

rea

lizar

em d

e fo

rma

plen

a se

u

trab

alho

nas

turm

as d

o M

OV

A-B

rasi

l.

Val

e fr

isar

qu

e u

ma

séri

e d

e aç

ões

fora

m r

ealiz

adas

pa

ra g

aran

tir

a pr

esen

ça d

a eq

uip

e d

o Po

lo n

as

form

açõe

s se

man

ais

com

os

mon

itor

es(a

s). U

m

mu

tirã

o fo

i pla

neja

do

no P

olo

para

ate

nder

às

dem

and

as d

os n

úcl

eos.

A e

quip

e pe

dag

ógic

a re

aliz

ou u

m g

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e tr

abal

ho d

e ap

oio

técn

ico

aos

mon

itor

es e

coo

rden

ador

es, p

arti

cipa

ndo

ativ

amen

te d

as fo

rmaç

ões

sem

anai

s.

Gos

tarí

amos

de

des

taca

r u

m b

om fr

uto

d

as fo

rmaç

ões

sem

anai

s, c

oman

dad

as

pela

coo

rden

ador

a Su

ely

Mot

a, d

o nú

cleo

P

rinc

esin

ha d

o So

limõe

s, lo

caliz

ado

no m

uni

cípi

o d

e M

anac

apu

ru.

A 2

ª For

maç

ão G

eral

Con

tin

uad

a d

e M

onit

ores

e

Coo

rden

ador

es L

ocai

s d

o Po

lo A

lago

as a

cont

eceu

en

tre

os d

ias

25 e

27

de

julh

o d

e 20

11. A

abe

rtu

ra

se d

eu c

om u

ma

belís

sim

a ap

rese

ntaç

ão d

o gr

upo

d

e id

osos

“D

espe

rtar

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ssoc

iaçã

o Pe

stal

ozzi

), ap

rese

ntan

do

um

esp

etác

ulo

sat

iriz

and

o os

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irei

tos

dos

idos

os, q

ue

prop

orci

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mom

ento

os p

arti

cipa

ntes

pu

der

am c

onhe

cer

um

pou

co

mai

s a

resp

eito

da

Eco

nom

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olid

ária

por

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o d

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o P

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elso

n G

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da

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a, m

estr

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Des

envo

lvim

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cia-

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cuba

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a d

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mpr

eend

imen

tos

Solid

ário

s d

e A

lago

as e

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arta

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e E

JA d

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cret

aria

de

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uca

ção

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Mac

eió,

sob

o

tem

a: “

A e

cono

mia

sol

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ia c

omo

estr

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ia

para

a g

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ão d

e tr

abal

ho e

ren

da

para

os

suje

itos

do

Pro

jeto

MO

VA

-Bra

sil”

. Em

seg

uid

a fo

i abe

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o d

ebat

e, g

eran

do

um

mom

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ric

o d

e in

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açõe

s pa

ra to

dos

os

part

icip

ante

s.

No

dia

seg

uin

te, h

ouve

as

apre

sent

açõe

s d

as p

ráti

cas

exit

osas

no

perí

odo

da

coor

den

ador

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ógic

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ilaci

r C

atu

nda

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ilva.

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mos

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lare

cim

ento

s ad

min

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ativ

os fe

itos

pel

a as

sist

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ad

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arla

Reg

ina

(Pol

o-A

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Suel

y te

m o

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tad

o e

esti

mu

lad

o os

mon

itor

es

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so d

o te

atro

nas

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as d

o nú

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, par

a d

esen

volv

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e m

atem

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a,

escr

ita

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itu

ra c

om o

s ed

uca

ndos

. Na

turm

a d

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iri e

ssa

prát

ica

deu

mu

ito

cert

o. A

m

onit

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Sông

ela

Pere

ira

tem

des

envo

lvid

o at

ivid

ades

teat

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con

text

ual

izad

as a

pa

rtir

do

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jeto

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ític

o-Pe

dag

ógic

o, q

ue

gera

m, e

m u

m s

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ndo

mom

ento

, prá

tica

s pe

dag

ógic

as d

e m

atem

átic

a, e

scri

ta e

leit

ura

.

Nes

ta tu

rma,

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ubt

ema

trab

alha

do

no m

omen

to

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Pro

gram

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míli

a (P

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Ass

im,

o te

mpo

de

dem

ora

das

con

sult

as s

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rna

um

a at

ivid

ade

de

mat

emát

ica,

a a

nális

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ític

a d

a re

alid

ade

da

saú

de

públ

ica

do

mu

nicí

pio

se tr

ansf

orm

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um

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o co

leti

vo. C

ada

edu

cand

o co

nstr

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m p

arág

rafo

. Pos

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orm

ente

, a

mon

itor

a tr

abal

ha u

m b

ingo

de

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vras

a

part

ir d

o te

xto

cons

tru

ído

pelo

s ed

uca

ndos

.

Tu

rma

da C

omu

nid

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ibir

i -

Man

acap

uru

Pol

o A

lago

as: u

ma

mis

tura

de

cult

ura

e c

idad

ania

Form

ação

: pro

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o e

resu

ltad

o

2ª F

orm

ação

Ger

al C

onti

nu

ada

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onit

ores

e C

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ores

23

O p

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com

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Cír

culo

s d

e C

ult

ura

com

as

tem

átic

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Polít

icas

P

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icas

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ontr

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Soci

al”,

med

iad

o pe

la

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sten

te s

ocia

l Lu

cia

Sant

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orei

ra, m

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o d

o C

onse

lho

Est

adu

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e A

ssis

tênc

ia S

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l e d

o

Con

tinu

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Ed

uca

ção

aos

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esso

s d

o M

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; m

edia

do

pela

pro

fess

ora

Val

éria

Cav

alca

nte,

m

estr

e em

Ed

uca

ção

de

Jove

ns e

Ad

ult

os d

a U

fal

(Uni

vers

idad

e Fe

der

al d

e A

lago

as) e

coo

rden

ador

a d

o Fó

rum

de

EJA

/AL

; am

bos

segu

idos

por

en

riqu

eced

ores

deb

ates

. Ao

térm

ino

das

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s,

fez-

se o

con

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par

a a

reu

nião

am

plia

da

do

Fóru

m, p

rogr

amad

a pa

ra o

dia

13

de

agos

to d

e 20

11, n

o In

stit

uto

Fed

eral

de

Ala

goas

(Ifa

l).

ped

agóg

icas

med

iad

as p

elos

coo

rden

ador

es

ped

agóg

icos

da

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den

ação

nac

iona

l do

Pro

jeto

.

Em

tod

o o

tem

po fo

i pos

síve

l con

tar

com

a

parc

eria

fund

amen

tal d

a Pe

trob

ras,

por

m

eio

da

coor

den

ador

a d

e C

omu

nica

ção

e Se

gura

nça

de

Info

rmaç

ões,

Sol

ange

Mar

ia

Cav

alca

nti S

ilva,

art

icu

lad

ora

soci

al d

o P

roje

to,

faci

litan

do

mu

ito

a re

aliz

ação

da

form

ação

.

45

Entr

evis

tado

ra: E

dil

ma

Fern

and

es d

e Q

uei

roz,

as

sist

ente

ped

agóg

ica

do P

roje

to M

OV

A-B

rasi

l.En

trev

ista

da: P

atrí

cia

Kés

ia d

a S

ilva

, m

onito

ra d

o Pr

ojet

o M

OV

A-B

rasi

l.

Entr

evis

ta c

once

dida

no

dia

25 d

e ju

nho

de 2

011

pela

mon

itora

do

MO

VA

-Bra

sil,

do C

entr

o de

A

tenç

ão P

sico

ssoc

ial –

Álc

ool e

Dro

gas

(CA

PS –

A

D),

Patr

ícia

Kés

ia d

a Si

lva,

que

par

ticip

ou d

e tr

ês

fase

s do

Pro

jeto

MO

VA

-Bra

sil n

o m

unic

ípio

de

Mos

soró

/RN

. Ela

rel

atou

em

sua

ent

revi

sta

que

o Pr

ojet

o fe

z a

dife

renç

a em

sua

vid

a. H

oje,

ela

co

nsid

era

ter

um n

ovo

olha

r so

bre

a vi

da e

sob

re o

pr

óxim

o de

vido

à e

xper

iênc

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dqui

rida

no

Proj

eto.

D

emon

stra

em

sua

s pa

lavr

as a

ser

ieda

de d

o Pr

ojet

o qu

e vi

sa à

incl

usão

e à

val

oriz

ação

do

ser

hum

ano.

Entr

evis

tado

ra: O

que

mai

s lh

e ch

amou

a

aten

ção

no P

roje

to M

OVA

-Bra

sil?

Mon

itora

: A m

etod

olog

ia d

e en

sino

e a

pr

opos

ta h

uman

izad

ora

do P

roje

to.

Entr

evis

tado

ra: C

omo

você

ava

lia

a im

plem

enta

ção

do P

roje

to M

OVA

-Bra

sil n

o C

entr

o de

Ate

nção

Psi

coss

ocia

l – Á

lcoo

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Dro

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(CA

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– A

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na

vida

dos

edu

cand

os?

Mon

itora

: Ava

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e su

ma

impo

rtân

cia,

por

que

o Pr

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o op

ortu

niza

res

gata

r so

nhos

e v

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para

in

clui

r os

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cand

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a so

cied

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mos

tran

do-

lhes

que

ele

s sã

o ca

paze

s de

est

udar

e v

ence

r os

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tácu

los

da v

ida.

O M

OV

A-B

rasi

l no

CA

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D te

ve ó

tima

acei

taçã

o po

r to

dos

os

func

ioná

rios

, vis

to q

ue a

s au

las

do P

roje

to

faze

m p

arte

da

prog

ram

ação

da

inst

ituiç

ão e

, al

ém d

e al

fabe

tizar

, são

rec

onhe

cida

s co

mo

uma

tera

pia

para

o tr

atam

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dos

dep

ende

ntes

qu

ímic

os. A

s at

ivid

ades

des

envo

lvid

as

prop

orci

onam

mom

ento

s de

des

cont

raçã

o e

envo

lvim

ento

de

todo

s os

edu

cand

os.

Entr

evis

tado

ra: O

Pro

jeto

MO

VA-B

rasi

l tem

gr

ande

pre

ocup

ação

com

a c

apac

itaç

ão d

os

educ

ador

es. N

essa

pro

post

a, o

que

voc

ê co

nsid

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fund

amen

tal p

ara

a re

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das

aul

as?

Mon

itora

: Os

plan

ejam

ento

s se

man

ais

e as

fo

rmaç

ões

gera

is e

con

tinua

das,

que

nos

fo

rtal

ecem

e e

stim

ulam

a c

ontin

uar.

As

form

açõe

s se

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ais

são

mom

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s de

troc

a de

exp

eriê

ncia

s e

estu

dos

que

nort

eiam

nos

sas

aula

s.

Liç

ões

do

MO

VA

-Bra

sil:

entr

evis

ta Entr

evis

tado

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egun

do P

aulo

Fre

ire,

ens

inar

é

uma

troc

a de

sab

eres

por

que

na m

edid

a em

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educ

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ina,

tam

bém

apr

ende

. Que

li

ções

voc

ê ap

rend

eu c

om s

eus

educ

ando

s?M

onito

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pren

di q

ue a

dep

endê

ncia

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ímic

a é

uma

doen

ça g

rave

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pesa

r de

os

meu

s ed

ucan

dos

sere

m d

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dent

es,

eles

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soas

com

cap

acid

ades

e ta

lent

os

inve

jáve

is, q

ue e

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na

luta

con

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te p

ara

sere

m tr

atad

os e

rec

onhe

cido

s pe

la s

ocie

dade

.

Entr

evis

tado

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o pe

ríod

o em

que

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ê es

no M

OVA

-Bra

sil,

o qu

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i mai

s m

arca

nte

em s

uas

vivê

ncia

s na

sal

a de

aul

a?M

onito

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s de

poim

ento

s do

s ed

ucan

dos.

Ele

s re

lata

m q

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osta

m d

o Pr

ojet

o e

que

a pa

rtic

ipaç

ão

nas

disc

ussõ

es e

deb

ates

e o

env

olvi

men

to

na r

ealiz

ação

das

tare

fas

em s

ala

de a

ula

tem

aj

udad

o no

trat

amen

to e

em

sua

s vi

das.

Entr

evis

tado

ra:

enco

ntra

das

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ua s

ala

de a

ula?

M

onito

ra: E

duca

ndos

inqu

ieto

s,

devi

do a

o tr

atam

ento

.

Entr

evis

tado

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que

rep

rese

nta

hoje

o

Pro

jeto

MO

VA-B

rasi

l par

a su

a vi

da?

Mon

itora

: Rep

rese

nta

tran

sfor

maç

ão c

omo

pess

oa, v

alor

izan

do a

impo

rtân

cia

da e

duca

ção,

do

ser

hum

ano

com

o se

r ca

paz

de b

usca

r e

que

nunc

a é

tard

e qu

ando

tem

os s

onho

s. P

or

mei

o do

Pro

jeto

, apr

endi

a s

er m

ais

hum

ana

e a

sent

ir n

a pe

le o

pro

blem

a do

pró

xim

o.

Entr

evis

tado

ra: D

escr

eva

uma

expe

riên

cia

que

o P

roje

to lh

e pr

opor

cion

ou?

Mon

itora

:co

m a

luno

s da

EJA

, que

não

tive

ram

op

ortu

nida

des

de e

stud

ar, i

sso

ajud

ou e

co

ntri

buiu

par

a o

meu

cre

scim

ento

pes

soal

.

Entr

evis

tado

ra: D

escr

eva

o qu

e vo

cê v

ai g

uard

ar

na m

emór

ia a

o lo

ngo

da v

ivên

cia

no P

roje

to.

Mon

itora

: As

amiz

ades

con

stru

ídas

no

Proj

eto,

os

edu

cand

os e

os

enco

ntro

s se

man

ais.

Entr

evis

tado

ra:

em a

pena

s um

a pa

lavr

a o

que

é o

Pro

jeto

MO

VA-B

rasi

l pra

voc

ê.M

onito

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AM

OR

... P

elo

próx

imo

e pe

lo q

ue s

e fa

z.

Edu

cado

ra e

ntre

vist

ada

Mon

itor

a e

Alf

abet

izan

das

R

eser

va C

aram

uru

– P

au-B

rasi

l

Com

un

idad

es in

díg

enas

: lu

tas

e li

ções

de

vid

a

Des

de

1934

os

índ

ios

vivi

am n

a R

eser

va C

aram

uru

, lo

caliz

ada

no s

ul d

a B

ahia

, ent

reta

nto,

du

rant

e

cert

o te

mpo

, mu

itos

faze

ndei

ros

os e

xpu

lsar

am

de

sua

loca

lidad

e, o

brig

and

o-os

a d

eixa

r pa

ra

trás

tod

a u

ma

hist

ória

de

vid

a. A

o d

eixa

rem

su

as

sem

con

tato

com

os

dem

ais.

No

enta

nto,

com

o

pass

ar d

o te

mpo

, est

es fo

ram

se

junt

and

o e

se

orga

niza

ndo,

de

tal m

anei

ra q

ue

cons

egu

iram

fa

zer

algu

mas

man

ifes

taçõ

es p

ara

reto

rnar

e

reco

nqu

ista

r o

que

era

del

es p

or d

irei

to.

A c

omu

nid

ade

ind

ígen

a co

nta

com

o a

poio

do

Con

selh

o In

dig

enis

ta M

issi

onár

io (C

imi)

, qu

e é

um

ór

gão

ligad

o à

Con

ferê

ncia

Nac

iona

l dos

Bis

pos

do

Bra

sil (

CN

BB

), qu

e ve

m lu

tand

o pe

lo d

irei

to

e pe

la d

iver

sid

ade

cult

ura

l dos

pov

os in

díg

enas

. Pa

ra ta

nto,

con

tara

m c

om o

apo

io d

a Fu

nai,

a qu

al

entr

ou c

om u

ma

ação

ped

ind

o a

poss

e d

as te

rras

. Fo

i um

pro

cess

o lo

ngo

de

luta

s e

man

ifes

taçõ

es,

cont

inu

am a

exi

stir

por

que

algu

ns fa

zend

eiro

s nã

o ac

eita

m o

fato

de

tere

m q

ue

dev

olve

r as

te

rras

par

a se

us

verd

adei

ros

don

os –

os

índ

ios.

O P

roje

to M

OV

A-B

rasi

l atu

a na

res

erva

em

três

et

apas

. Hoj

e co

nta

com

as

edu

cad

oras

Du

lcya

ne

67

Jesu

s Si

lva

e M

arle

ne Je

sus

Gon

çalv

es. F

ez-

se n

eces

sári

a a

arti

cula

ção

de

du

as tu

rmas

, pe

lo a

lto

índ

ice

de

anal

fabe

tism

o e

tam

bém

pe

la g

rand

e ex

tens

ão te

rrit

oria

l da

rese

rva.

O

Pro

jeto

tem

con

trib

uíd

o co

m o

res

gate

cu

ltu

ral e

com

a m

emór

ia d

os a

ntep

assa

dos

in

díg

enas

, vis

to q

ue

os p

lane

jam

ento

s sã

o ad

equ

ados

à r

ealid

ade

vive

ncia

da

na a

ldei

a.

A tr

oca

de

expe

riên

cia

favo

rece

o fo

rtal

ecim

ento

d

a cu

ltu

ra lo

cal,

pois

du

rant

e as

au

las

são

expl

orad

os o

s co

stu

mes

e a

s tr

adiç

ões,

os

quai

s sã

o ex

plan

ados

não

ape

nas

pela

s ed

uca

dor

as, m

as

tam

bém

pel

os ín

dio

s (e

du

cand

os) m

ais

velh

os. A

s si

tuaç

ões

rela

cion

adas

às

prát

icas

de

agri

cult

ura

d

e su

bsis

tênc

ia s

ão a

bord

adas

nos

con

teú

dos

pr

ogra

mát

icos

, inc

lusi

ve o

cal

end

ário

e h

orár

io

é re

aliz

ado

o tr

abal

ho c

olet

ivo

para

pla

ntaç

ão d

a ho

rta.

Des

sa fo

rma,

a v

ida

cole

tiva

con

trib

ui p

ara

o bo

m d

esen

volv

imen

to d

e to

dos

na

ald

eia.

O

prin

cipa

l im

pact

o so

cial

nar

rad

o pe

los

ind

ígen

as

foi o

de

pod

er p

arti

cipa

r d

o P

roje

to M

OV

A-B

rasi

l, po

is s

e se

ntem

impo

rtan

tes

e pa

rte

da

soci

edad

e.

Alf

abet

izan

dos

– R

eser

va C

aram

uru

– P

au B

rasi

l

Fest

as J

unin

as –

Cas

cave

l e F

orta

leza

Açã

o pe

la C

idad

ania

– N

úcle

o P

aram

oti

Fest

as ju

nin

as n

o C

eará

Nos

cleo

s d

e Fo

rtal

eza,

Red

ençã

o, O

cara

e

Cas

cave

l, os

(as)

ed

uca

ndos

(as)

dan

çara

m

nas

praç

as, a

nim

and

o os

mor

ador

es d

e su

as c

idad

es, a

lém

de

se d

eslo

care

m p

ara

inte

rcam

biar

com

ou

tras

loca

lidad

es a

s fe

stas

juni

nas

trad

icio

nais

do

Cea

rá.

Cid

adan

ia: c

ult

ura

, par

ceri

as e

inov

ação

MO

VA

-Bra

sil c

onso

lid

a p

arce

ria

com

a

EJA

par

tici

pan

do

de

estu

do

na

Uec

e O

s co

ord

enad

ores

loca

is e

equ

ipe

de

polo

pa

rtic

ipar

am n

a U

nive

rsid

ade

Est

adu

al d

o C

eará

(Uec

e), n

o d

ia 2

1 d

e ju

nho,

de

um

a ta

rde

de

estu

dos

qu

e te

ve c

omo

tem

a: “

O p

roce

sso

de

apre

ndiz

agem

dos

alu

nos

e pr

ofes

sore

s”. N

a oc

asiã

o, e

stim

ula

dos

pel

o ví

deo

Nov

os P

arad

igm

as

da E

duca

ção,

de

Már

io S

ergi

o, a

par

tici

paçã

o d

os e

du

cad

ores

(as)

do

Pro

jeto

MO

VA

-Bra

sil s

e d

esta

cou

pel

a qu

alid

ade

e co

erên

cia

no d

ebat

e.

Mai

s in

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açõe

s em

: ww

w.fo

rum

eja.

org.

br

Con

clu

são

de

estu

do

com

a U

niv

ersi

dad

e Fe

der

al d

o C

eará

(UFC

) A

equ

ipe

de

polo

, em

par

ceri

a co

m a

Uni

vers

idad

e Fe

der

al d

o C

eará

(UFC

), co

nclu

iu, e

m ju

nho,

cult

ura

l dos

ed

uca

ndos

na

turm

a d

o P

roje

to

MO

VA

-Bra

sil l

ocal

izad

a no

bai

rro

de

Jard

im

Am

éric

a. A

met

odol

ogia

trab

alha

da

foi a

da

Árv

ore

dos

Sab

eres

, qu

e re

sult

ou e

m u

ma

prod

uçã

o d

e lit

erat

ura

de

cord

el: “

(...)

Em

cad

a hi

stór

ia d

e vi

da/

tive

mos

mu

ito

que

apre

nder

/

se d

izer

. (…

) Rit

a to

rrav

a ca

fé n

o ca

co d

e ba

rro/

subi

u n

a m

angu

eira

, rod

opio

u/f

ez a

miz

ade

com

viz

inho

s/fe

z ra

pad

ura

e s

e ca

sou

”.

cleo

de

Par

amot

i – R

eali

zaçã

o d

e C

idad

ania

Pe

la p

rim

eira

vez

a c

idad

e d

e Pa

ram

oti v

iven

ciou

u

ma

ação

de

cid

adan

ia r

ealiz

ada

na q

uad

ra

da

esco

la m

uni

cipa

l Bel

a V

ista

, com

apo

io d

a pr

efei

tura

. A a

bert

ura

foi m

arca

da

pelo

cor

al

form

ado

por

vint

e ed

uca

ndos

do

Pro

jeto

, ap

lau

did

os p

or to

dos

da

com

uni

dad

e e

tam

bém

ação

. Na

ocas

ião,

vár

ios

aten

dim

ento

s fo

ram

re

aliz

ados

: Con

selh

o M

uni

cipa

l de

Def

esa

dos

Dir

eito

s d

a C

rian

ça e

do

Ad

oles

cent

e –

36

cort

e d

e ca

belo

– 1

55 a

tend

imen

tos;

man

icu

re

– 68

ate

ndim

ento

s; p

ales

tra

prev

enti

va à

saú

de

buca

l – 4

8 at

end

imen

tos;

test

e d

e gl

icem

ia

arte

rial

– 6

6 at

end

imen

tos;

em

issã

o d

e R

G –

25

aten

dim

ento

s; d

oaçã

o d

e se

ssen

ta p

ares

de

sapa

tos;

dis

trib

uiç

ão d

e qu

atro

cent

os p

icol

és;

dis

trib

uiç

ão d

e 15

0 al

moç

os. M

ais

info

rmaç

ões

Pol

o C

eará

tem

atu

ação

no

enco

ntr

o d

o C

onse

lho

Nac

ion

al d

e Ju

ven

tud

e (C

onju

ve),

em C

abac

eira

s, n

a P

araí

ba

A

cont

eceu

de

27 a

30

de

junh

o, a

rtic

ula

do

pela

(Equ

ip) e

Red

e d

e Jo

vens

do

Nor

des

te (R

JN),

um

en

cont

ro e

m p

rol d

o fo

rtal

ecim

ento

de

gru

pos,

or

gani

zaçõ

es, e

ntid

ades

e m

ovim

ento

s ju

veni

s.

A C

onju

ve é

um

esp

aço

de

troc

a d

e ex

peri

ênci

as,

deb

ates

e p

ropo

siçõ

es d

e po

lític

as p

úbl

icas

par

a es

te s

egm

ento

, de

cons

tru

ção

do

faze

r fo

rmat

ivo

que

supe

ra a

s d

imen

sões

de

bair

ro, c

idad

e ou

es

tad

o, a

lém

da

busc

a d

a id

enti

dad

e d

a ju

vent

ud

e no

rdes

tina

. A r

elaç

ão d

a ju

vent

ud

e co

m a

su

sten

tabi

lidad

e, e

du

caçã

o, c

ult

ura

e p

arti

cipa

ção

polít

ica

fora

m a

lgu

ns d

os a

ssu

ntos

qu

e pe

rmea

ram

o

cent

ro d

as r

odas

de

diá

logo

, div

idid

as e

m tr

ês

eixo

s te

mát

icos

: “Ju

vent

ud

e, s

ust

enta

bilid

ade

e pe

rman

ênci

a no

cam

po”;

“Ju

vent

ud

e, e

du

caçã

o no

cam

po, i

den

tid

ade

e cu

ltu

ra”;

“Ju

vent

ud

e e

part

icip

ação

”. O

MO

VA

-Bra

sil D

esen

volv

imen

to

& C

idad

ania

, foi

apr

esen

tad

o co

mo

um

dos

pr

ojet

os d

esen

volv

idos

no

esta

do

do

Cea

rá.

Mai

s in

form

açõe

s em

: ww

w.ju

vent

ud

e.go

v.br

89

MO

VA

-Bra

sil é

pau

ta n

o 26

º Con

gres

so

Reg

ion

al d

os P

etro

leir

os d

o C

eará

/Pia

O S

ind

icat

o d

os P

etro

leir

os (S

ind

ipet

ro) a

briu

o

cong

ress

o co

m a

ud

iênc

ia p

úbl

ica

reu

nind

o as

Câm

aras

Mu

nici

pais

de

Ara

cati

e Ic

apu

í, en

volv

end

o a

part

icip

ação

de

mon

itor

es e

ed

uca

ndos

do

Pro

jeto

MO

VA

-Bra

sil.

Em

02

de

julh

o, n

a su

a se

de,

os

cong

ress

ista

s pr

esen

tes

conh

ecer

am, d

e fo

rma

mai

s d

etal

had

a, o

and

amen

to d

o P

roje

to e

se

pron

unc

iara

m fa

vora

velm

ente

ao

mes

mo.

Mai

s in

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açõe

s em

: ww

w.s

ind

ipet

ro-c

e.or

g.br

O n

úcl

eo S

emea

r, d

e R

ibei

rão

das

Nev

es, r

egiã

o m

etro

polit

ana

de

Bel

o H

oriz

onte

, est

á re

aliz

and

o,

para

ed

uca

dor

es(a

s), e

du

cand

os(a

s) e

dem

ais

mem

bros

da

com

uni

dad

e. N

o m

ês d

e ju

nho,

a

com

a p

rese

nça

da

prof

esso

ra S

hirl

ey M

iran

da,

d

a Fa

culd

ade

de

Ed

uca

ção

da

Uni

vers

idad

e Fe

der

al d

e M

inas

Ger

ais

(FA

E-U

FMG

), qu

e pr

omov

eu u

m b

ate-

papo

com

os

part

icip

ante

s.

As

exib

içõe

s tê

m s

ido

um

gra

nde

suce

sso.

Pro

jeto

de

Lit

erat

ura

Nas

For

maç

ões

Ger

ais

e C

onti

nuad

as d

o Po

lo

Min

as G

erai

s es

tá s

end

o tr

abal

had

o o

Pro

jeto

d

e L

iter

atu

ra, c

ujo

obj

etiv

o é

esta

bele

cer

açõe

s vo

ltad

as p

ara

a fo

rmaç

ão d

e ed

uca

dor

es le

itor

es.

Ao

des

envo

lver

o u

so d

a lit

erat

ura

nas

açõ

es d

e al

fabe

tiza

ção,

pot

enci

aliz

am a

s aç

ões

do

Pro

jeto

. E

m B

elo

Hor

izon

te, c

onta

mos

com

a p

rese

nça

da

prof

esso

ra M

aria

Ant

onie

ta P

erei

ra, d

ocen

te d

a Fa

culd

ade

de

Let

ras

da

UFM

G e

coo

rden

ador

a

leit

ura

na

vid

a d

o(a)

ed

uca

dor

(a).

Em

Mon

tes

Pol

o C

eará

rea

liza

au

la p

or v

ideo

con

ferê

nci

a E

m 1

6 d

e ju

nho,

as

turm

as d

e Ja

rdim

A

mér

ica

e Ic

apu

í rea

lizar

am a

ula

por

mei

o d

e vi

deo

conf

erên

cia,

fato

qu

e m

arco

u u

ma

expe

riên

cia

dif

eren

ciad

a em

com

uni

caçã

o no

Pol

o. N

o R

io d

e Ja

neir

o, n

o en

cont

ro n

acio

nal d

o P

roje

to M

OV

A-

Bra

sil,

de

27/0

6 a

02/0

7, e

ssa

expe

riên

cia

foi

cons

ider

ada

pela

ed

uca

dor

a d

o In

stit

uto

Pau

lo

Frei

re, S

ônia

Cou

to, c

oord

enad

ora

do

Cen

tro

de

Ref

eren

cia

Pau

lo fr

eire

(CR

PF)

, com

o in

ovad

ora.

Aco

nte

ce n

o P

olo

Min

asS

olen

idad

e e

mob

iliz

ação

90 a

nos

do n

asci

men

to d

e P

aulo

Fre

ire

– C

âmar

a do

s D

eput

ados

Aud

iênc

ia P

úbli

ca –

Câm

ara

dos

Vere

ador

es –

C

abo

de S

anto

Ago

stin

ho

de

cord

el, o

nde

os(a

s) e

du

cad

ores

(as)

el

abor

aram

cor

déi

s d

e ac

ord

o co

m o

s te

mas

ge

rad

ores

. Os(

As)

ed

uca

dor

es(a

s) a

ceit

aram

m

uit

o be

m a

pro

post

a e

a no

ite

cult

ura

l fo

i mar

cad

a po

r u

m s

arau

de

poes

ias.

Ob

serv

atór

io d

o C

amp

o –

UE

MG

/Nep

eja

As

turm

as lo

caliz

adas

nos

ass

enta

men

tos

e ac

ampa

men

tos,

no

nort

e d

o es

tad

o, e

stão

se

ndo

acom

panh

adas

pel

o O

bser

vató

rio

do

Cam

po, e

m p

arce

ria

com

a U

nive

rsid

ade

do

Est

ado

de

Min

as G

erai

s(U

EM

G) e

o N

úcl

eo

de

Pesq

uis

a em

Ed

uca

ção

de

Jove

ns e

Ad

ult

os

(Nep

eja)

. O a

com

panh

amen

to p

revê

a u

tiliz

ação

d

o m

ater

ial d

idát

ico

elab

orad

o a

part

ir d

as

expe

riên

cias

das

turm

as d

os a

ssen

tam

ento

s.

Sol

enid

ade

em c

omem

oraç

ão a

os 9

0 an

os d

o n

asci

men

to d

e P

aulo

Fre

ire

A c

oord

enaç

ão d

o Po

lo P

E/P

B p

arti

cipo

u e

m

Bra

sília

, por

mei

o d

e co

nvit

e d

o d

epu

tad

o

com

emor

ação

aos

90

anos

do

nasc

imen

to d

e Pa

ulo

Fre

ire,

rea

lizad

a no

ple

nári

o U

lyss

es

Gu

imar

ães

da

Câm

ara

de

Dep

uta

dos

, no

dia

27

de

junh

o d

e 20

11. N

a op

ortu

nid

ade,

a

coor

den

ação

do

Polo

fez

uso

da

pala

vra

e m

enci

onou

o tr

abal

ho d

esen

volv

ido

pela

s co

ord

enaç

ões

de

polo

nos

nov

e es

tad

os o

nde

está

im

plan

tad

o o

Pro

jeto

MO

VA

-Bra

sil e

o tr

abal

ho

real

izad

o pe

los

cola

bora

dor

es. C

onta

mos

nes

sa

sole

nid

ade

com

a p

rese

nça

do

pres

iden

te d

o

Au

diê

nci

a p

úb

lica

no

Cab

o d

e S

anto

Ago

stin

ho

(PE

)Se

guin

do

a ex

itos

a ex

peri

ênci

a d

e au

diê

ncia

s pú

blic

as d

a et

apa

pass

ada,

o P

olo

PE

/PB

rea

lizou

na

Câm

ara

de

Ver

ead

ores

do

mu

nicí

pio

do

Cab

o, n

o d

ia 0

8 d

e ju

nho

de

2011

, a a

pres

enta

ção

do

Pro

jeto

MO

VA

-Bra

sil a

os p

arla

men

tare

s d

aqu

ela

casa

. Est

iver

am p

rese

ntes

a c

oord

enaç

ão

do

Polo

, coo

rden

ador

es lo

cais

, ed

uca

ndos

, pa

rcei

ros,

bem

com

o pa

rte

do

com

itê

gest

or

– re

pres

enta

do

pelo

art

icu

lad

or n

acio

nal,

Inst

itu

to P

aulo

Fre

ire,

Ale

xand

re M

unc

h.

As

mob

iliz

açõe

sC

omo

part

e d

a pr

opos

ta d

o M

OV

A-B

rasi

l, em

se

u P

roje

to P

olít

ico-

Ped

agóg

ico,

fora

m r

ealiz

adas

e en

cont

ros

no n

úcl

eo d

e Pa

tos/

PB

. Des

taca

mos

a

expe

riên

cia

de

soci

aliz

ação

de

conh

ecim

ento

s

arte

sana

to e

sab

ão c

asei

ro, c

om o

aco

mpa

nham

ento

d

a m

onit

ora

cia

Wan

der

ley.

Os

resu

ltad

os fo

ram

ex

cele

ntes

qu

anto

à a

quis

ição

de

conh

ecim

ento

na

pro

du

ção

cole

tiva

de

cad

a pr

odu

to fe

ito.

10

11

Ch

egan

do

ao te

ma

gera

dor

Para

che

gar

ao te

ma

gera

dor

, pos

so r

elat

ar q

ue

foi c

omo

se n

ós e

stiv

ésse

mos

ent

rand

o nu

m

labi

rint

o e,

em

cad

a po

nto,

abr

ísse

mos

dis

cuss

ões

rela

cion

adas

à c

omu

nid

ade,

à c

idad

e, à

ges

tão

públ

ica

atu

al e

às

ante

rior

es, a

os a

vanç

os e

aos

re

troc

esso

s d

o m

uni

cípi

o. F

oi r

ealm

ente

cri

ado

um

mu

ro d

e la

men

taçõ

es, c

om m

uit

os d

esab

afos

d

as e

du

cand

as e

ed

uca

ndos

, poi

s aq

uel

e fo

i o

mom

ento

impo

rtan

te p

ara

a co

mu

nid

ade,

po

rqu

e el

es n

eces

sita

vam

de

algu

ém p

ara

ouvi

r o

que

tant

o te

mpo

est

ava

sufo

cad

o.

Uti

lizam

os v

ária

s es

trat

égia

s. P

rim

eira

men

te

com

os

mor

ador

es d

a co

mu

nid

ade,

por

mei

o d

e en

trev

ista

, dep

ois

dis

cuti

mos

as

ques

tões

d

a co

mu

nid

ade

e d

a tu

rma

para

sab

er a

té q

ue

pont

o el

as e

ram

impo

rtan

tes

e qu

ais

esta

vam

d

e ac

ord

o co

m o

s no

ssos

pen

sam

ento

s.

Vár

ios

mat

eria

is d

idát

icos

e r

ecu

rsos

fora

m

uti

lizad

os n

esse

pro

cess

o: li

vros

, rev

ista

s,

jorn

ais,

leit

ura

s d

e im

agem

, mú

sica

s, li

ngu

agen

s

Rel

ato

de

um

a ex

per

iên

cia

ped

agóg

ica

do

Pro

jeto

MO

VA

-Bra

sil

Adr

iane

Lúc

io1

verb

al e

cor

pora

l, al

ém d

e pe

squ

isas

na

inte

rnet

sob

re o

s te

mas

leva

ntad

os e

sob

re a

pr

opos

ta p

edag

ógic

a fr

eiri

ana,

poi

s pr

ecis

ava

para

tod

os n

ós, e

du

cad

ores

e e

du

cand

os.

Fize

mos

isso

nas

du

as p

rim

eira

s se

man

as e

nas

Rea

lizam

os p

esqu

isas

sob

re a

s qu

estõ

es

leva

ntad

as e

son

dam

os a

com

uni

dad

e à

proc

ura

d

e al

go m

ais

para

com

plet

ar o

nos

so tr

abal

ho.

O c

amin

ho p

ara

cheg

ar a

o no

sso

tem

a ge

rad

or,

CID

AD

AN

IA, l

evou

min

has

edu

cand

as e

ed

uca

ndos

a p

erce

bere

m q

ue

o m

omen

to d

e fa

zer

a d

ifer

ença

é a

gora

, e s

e an

tes

eles

não

era

m o

uvi

dos

, ag

ora,

junt

os, v

amos

traç

ar e

stra

tégi

as p

ara

reiv

ind

icar

nos

sos

dir

eito

s, s

em p

erd

er a

raz

ão.

lider

ança

. Foi

com

o u

m p

arto

: mu

ito

dif

ícil

e d

olor

ido.

Con

segu

i lid

erar

a tu

rma,

che

gam

os a

o no

sso

tem

a ge

rad

or e

ago

ra e

stam

os n

o pr

oces

so

apre

nden

do-

ensi

nand

o e

ensi

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o-ap

rend

end

o.

O b

om a

gric

ult

or é

aqu

ele

que

prep

ara

bem

o

solo

, lan

ça s

obre

ele

boa

s se

men

tes

e as

cu

ltiv

a co

m a

preç

o, e

sfor

ço e

ded

icaç

ão. N

ão é

tare

fa

fáci

l, m

as a

pena

s co

m s

acri

fíci

o e

pers

ever

ança

os

fru

tos

são

alca

nçad

os. N

este

sen

tir,

sem

elha

nte

é o

trab

alho

pro

post

o pe

lo P

roje

to M

OV

A-B

rasi

l no

Pol

o Se

rgip

e, p

repa

rand

o as

men

tes

e co

raçõ

es

de

cad

a u

m d

os e

nvol

vid

os, n

a se

mea

du

ra d

a co

nvic

ção

de

um

mu

ndo

mel

hor

por

mei

o d

a al

fabe

tiza

ção

cid

adã

e na

viv

ênci

a co

ncre

ta d

e ob

jeti

vos

alca

nçad

os p

or m

eio

des

te id

eal.

O e

ntu

sias

mo

e co

mpr

omis

so d

aqu

eles

qu

e, m

ais

do

que

vest

irem

a c

amis

a d

o M

OV

A, s

uam

por

ela

, m

ostr

am d

e fo

rma

cora

josa

a e

xpre

ssão

de

um

dos

m

ais

belo

s fr

uto

s qu

e o

trab

alho

pod

e re

nder

, a

sabe

r: a

tran

sfor

maç

ão d

a re

alid

ade

loca

l por

mei

o

inic

iati

vas

vão

cont

ra a

lógi

ca p

erve

rsa

e fa

talis

ta

que

Pau

lo F

reir

e ta

nto

com

bati

a. É

um

rem

ar

cont

ra a

cor

rent

eza

da

des

espe

ranç

a, d

a al

iena

ção,

d

a ex

plor

ação

do

ser

hum

ano

e d

a ne

gaçã

o d

e d

irei

tos

bási

cos

para

exi

stên

cia

plen

a e

feliz

.

É a

pena

s o

com

eço

da

colh

eita

, de

mod

o qu

e m

uit

os o

utr

os fr

uto

s vi

rão,

sej

a no

dec

orre

r d

a et

apa

ou m

esm

o nu

m m

omen

to p

oste

rior

. De

ante

mão

, con

tud

o, é

pre

ciso

ass

inal

ar o

s bo

ns

fru

tos

já v

iven

ciad

os, n

ão c

omo

esta

ndar

te

de

orgu

lho

ou e

xibi

cion

ism

o, m

as c

omo

reco

nhec

imen

to d

a lu

ta d

e m

uit

as m

ente

s e

mão

s ca

leja

das

qu

e ag

ora

cons

egu

em, m

esm

o qu

e d

e fo

rma

suti

l, te

rem

vez

e v

oz n

o at

ual

con

text

o.

O p

ovo

agu

erri

do

de

Serg

ipe,

pov

o al

egre

e

sofr

ido,

pre

cisa

va a

pena

s d

e m

otiv

ação

e

orie

ntaç

ão p

ara

mos

trar

seu

pot

enci

al d

e re

ver

a re

alid

ade

loca

l. E

des

te je

ito

acon

tece

u n

o po

voad

o Si

riri

zinh

o, e

m R

osár

io d

o C

atet

e, c

om

a in

icia

tiva

da

turm

a d

o P

roje

to p

ara

a ab

ertu

ra

da

Ass

ocia

ção

Com

uni

tári

a d

e M

orad

ores

junt

o co

m a

com

uni

dad

e. S

emel

hant

e in

icia

tiva

oco

rreu

da

fund

ação

da

Ass

ocia

ção

de

Jove

ns R

ura

is n

o D

esen

volv

imen

to C

omu

nitá

rio

do

Povo

ado.

1.

A

dri

ane

cio

é m

onit

ora

do

cleo

Bom

Jesu

s d

o It

abap

oana

, na

com

uni

dad

e U

sina

San

ta Is

abel

. Bom

Je

sus

do

Itab

apoa

na é

um

mu

nicí

pio

do

esta

do

do

Rio

de

Jane

iro.

Sit

ua-

se a

um

a al

titu

de

de

88 m

etro

s. A

pop

ula

ção

rece

nsea

da

em 2

010

pelo

IBG

E fo

i de

35.4

11 h

abit

ante

s. P

ossu

i um

a ár

ea d

e 59

8,84

km

², su

bdiv

idid

a no

s d

istr

itos

d

e B

om Je

sus

do

Itab

apoa

na (s

ede)

, Cal

heir

os, C

arab

uçu

, Pir

apet

inga

de

Bom

Jesu

s, R

osal

e S

erri

nha.

Edu

cand

as d

o N

úcle

o de

Bom

Jes

us d

e It

abap

oana

Edu

cand

as d

o N

úcle

o de

Bom

Jes

us d

e It

abap

oana

Boa

s se

men

tes:

bon

s fr

uto

s

Alé

m d

as a

ções

aci

ma

men

cion

adas

, ou

tras

su

rgir

am. N

a pe

rspe

ctiv

a so

cioa

mbi

enta

l, fo

ram

cr

iad

as h

orta

s co

mu

nitá

rias

nos

pov

oad

os d

e

foi f

eita

a c

olet

a se

leti

va d

e lix

o no

bai

rro

o en

sejo

, é b

om d

esta

car

que

nest

e ú

ltim

o m

uni

cípi

o ho

uve

inte

rven

ção

soci

al c

ontr

a a

viol

ênci

a, c

om tr

abal

ho d

e re

ssoc

ializ

ação

de

edu

cand

os e

nvol

vid

os c

om d

roga

s, n

o ba

irro

G

amel

eiro

, e r

ealiz

ação

de

cam

panh

a co

ntra

vi

olên

cia

no p

ovoa

do

Mu

ssu

ca, c

om p

ales

tra

e ex

posi

ção

de

cart

azes

pel

a co

mu

nid

ade.

a co

rage

m d

e re

ivin

dic

ação

junt

o ao

pod

er p

úbl

ico

que

tem

sid

o fo

men

tad

a na

s tu

rmas

do

Mov

a. U

ma

inic

iati

va n

asci

da

des

ta s

emen

te fo

i o d

iálo

go q

ue

Esc

uri

al, e

m N

ossa

Sen

hora

de

Lou

rdes

, lu

tara

m

para

ter,

e c

onse

guir

am, j

unt

o à

Com

panh

ia d

e

de

exig

ir o

forn

ecim

ento

de

águ

a d

e qu

alid

ade

para

as

nece

ssid

ades

bás

icas

do

coti

dia

no.

E n

esta

lavo

ura

da

vid

a, o

utr

as s

emen

tes

que

fora

m la

nçad

as já

com

eçam

a g

erm

inar

. As

men

cion

adas

nes

te m

omen

to s

ão s

inal

izad

oras

qu

e m

uit

as a

ções

est

ão a

cont

ecen

do

na m

aior

ia

dos

loca

is a

tend

idos

pel

o P

roje

to M

OV

A-B

rasi

l D

esen

volv

imen

to &

Cid

adan

ia. É

a c

onqu

ista

d

aqu

ilo q

ue

é d

irei

to e

qu

e fo

i his

tori

cam

ente

ne

gad

o pe

las

forç

as o

pres

sora

s. É

um

a re

volu

ção

que,

mes

mo

esta

ndo

num

est

ágio

peq

uen

o e

sile

ncio

so, j

á d

eixa

pro

fund

as m

arca

s na

men

te,

na a

lma

e na

ess

ênci

a d

a re

alid

ade

loca

l daq

uel

es

que

luta

m p

elo

sonh

o d

a al

fabe

tiza

ção

cid

adã.

Um

fort

e e

frat

erno

abr

aço,

tem

pera

do

com

o

sinc

ero

des

ejo

de

que

a co

mu

nhão

pel

o id

eal d

e m

ud

ança

sej

a pa

rtilh

ado

por

tod

os e

tod

as q

ue

part

icip

am d

este

Pro

jeto

, nes

te g

rand

e Pa

ís, t

erre

no

a se

r pr

epar

ado

e ge

rmin

ado

com

boa

s se

men

tes,

qu

e tr

arão

os

bons

fru

tos,

impr

esci

ndív

eis

para

a

sust

enta

bilid

ade

da

vid

a co

m d

igni

dad

e.

EXPEDIENTE

Instituto Paulo Freire (IPF) São Paulo - SP (11) 3021-0670 www.paulofreire.org

Federeção Única dos Petroleiros (FUP) Rio de Janeiro - RJ (21) 3852-5002 www.fup.org.br

Petrobras Rio de Janeiro - RJ www.petrobras.com.br

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