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Educação FísicaEducação FísicaEncaminhamento Metodológico
Ginástica1.° Ano
Prefeitura Municipal de CuritibaSecretaria Municipal da Educação
Curitiba2018
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBARafael Greca de Macedo
SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃOMaria Sílvia Bacila
SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVAOséias Santos de Oliveira
COORDENADORIA DE OBRAS E PROJETOSFlávia Correa de Almeida Faria Gomes
COORDENADORIA DE RECURSOS FINANCEIROS DESCENTRALIZADOSAdriano Mario Guzzoni
DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICAMaria Cristina Brandalize
DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO, ESTRUTURA E INFORMAÇÕESElizabeth Dubas Laskoski
COORDENADORIA DE REGULARIZAÇÃOEliana Cristina Mansano
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO EDUCACIONALElisângela Iargas Iuzviak Mantagute
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTALSimone Zampier da Silva
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTILKelen Patrícia Collarino
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONALJoão Batista dos Reis
DEPARTAMENTO DE INCLUSÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADOGislaine Coimbra Budel
COORDENADORIA DE PROJETOSAndrea Barletta Brahim
COORDENADORIA DE EQUIDADE, FAMÍLIA E REDE DE PROTEÇÃOCarla Andreza Ribeiro Trisotto
COORDENADORIA DE TECNOLOGIAS DIGITAIS E INOVAÇÃOEstela Endlich
Professores e professoras,
Apresentamos, neste volume, o Encaminhamento Metodológico de Educação Física
para o eixo Ginástica. Este material foi produzido tendo como referência os pressupostos
teóricos e metodológicos assumidos no documento Currículo do Ensino Fundamental:
Educação Física (Curitiba, 2016) e compreende uma possibilidade de trabalho, pois a
organização metodológica da prática docente será a partir das demandas e/ou das
características de cada unidade escolar.
O trabalho pedagógico está organizado metodologicamente, vislumbrando a
especificidade da Educação Física, a partir da dimensão presente no processo de
conhecer, vivenciar, analisar e significar conteúdos.
Para conhecer, pretende-se que seja garantido ao(à) estudante o direito de acesso
àquelas práticas, a partir de uma intervenção inicial, na qual o(a) professor(a) sinaliza
o conteúdo a ser trabalhado e estabelece conexões, realizando uma interação entre
os saberes precedentes dos(as) estudantes e a contextualização relativa à prática que
será trabalhada.
Para vivenciar, o(a) professor(a) possibilita aos(às) estudantes usufruir de um patrimônio
cultural que lhes pertence, propõe os encaminhamentos pedagógicos relacionados à
manifestação corporal, que será focalizada de forma contextualizada.
Para analisar, o(a) professor(a) instiga o(a) estudante a reflexões sob diferentes olhares,
abre espaço para críticas e para que sejam feitas mudanças, partindo de conflitos e
tensões para o compartilhamento de informações, de ações de respeito e de inclusão,
fomentando relações de igualdade, por meio das trocas que as experiências corporais
permitem e suscitam.
Para significar e, também, ressignificar, considera-se a possibilidade de imprimir novos
significados, quando necessário, e estabelecer conexões entre a cultura da escola e
a cultura a ser praticada fora dela, para a fruição e partilha de uma formação cultural
pautada em manifestações corporais para a vida.
Assim, ponderando diversas possibilidades de abordar as manifestações corporais
presentes na cultura corporal, apresentamos o Caderno Pedagógico de Educação
Física, como fonte de consulta que leva em conta os objetivos de aprendizagem, os
conteúdos e os critérios de avaliação.
Bom trabalho!
SUMÁRIOGinástica formativa............................................................................................................................03
Objetivos...............................................................................................................................................03
Para conhecer......................................................................................................................................04
Para vivenciar.......................................................................................................................................05
Encaminhamentos pedagógicos para ginástica: experiências, desafios e
possibilidades......................................................................................................................................05
Ginástica surpresa..............................................................................................................................06
Escultor e estátua...............................................................................................................................06
O(a) artista.............................................................................................................................................07
Ginástica de estátuas........................................................................................................................08
Lata mágica............................................................................................................................................10
Troca-troca.............................................................................................................................................10
Siga o(a) comandante..........................................................................................................................11
Pega-garrafa.........................................................................................................................................12
Cola colado...........................................................................................................................................13
Bichos de jardim.................................................................................................................................13
Ponte mágica........................................................................................................................................15
Cordas pra que te quero.................................................................................................................16
Apagando incêndio.............................................................................................................................17
Garrafa PET pra que te quero...................................................................................................18
Alongamento dos bichos................................................................................................................20
Salto, saltinho, saltão.......................................................................................................................28
Para analisar.........................................................................................................................................30
Para significar.......................................................................................................................................30
Referências...............................................................................................................................31
Para conhecer mais............................................................................................................................31
Anexos...............................................................................................................................33
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GINÁSTICA FORMATIVA1
Práticas corporais que envolvem locomoção, equilíbrio, manipulação, combinação
de posturas (correr, andar, rolar, rastejar, saltar, saltitar, lançar, receber, bater, chutar,
alongar, esquivar, equilibrar, etc.) e que demandam domínio e reconhecimento corporal,
podendo ser realizadas com ou sem o uso de materiais (bolas, bastões, pneus, lenços,
jornais, etc.) e equipamentos (plinto, banco, trave, etc.), envolvendo elementos de
outras formas de ginástica.
OBJETIVOS
• Conhecer, vivenciar e explorar as múltiplas possibilidades de movimentação corporal,
desenvolvendo atitudes de confiança durante as situações que envolvem a interação
por meio do brincar.
• Reconhecer o próprio corpo, identificar suas partes, os movimentos e funções
respectivas.
• Desenvolver a consciência corporal e compreender como o corpo se movimenta e se
relaciona com espaços, materiais e colegas.
• Identificar situações de risco presentes na prática da ginástica e compreender a
maneira apropriada de realizar as atividades em segurança.
• Reconhecer e respeitar a diversidade, percebendo em suas experiências corporais
as potencialidades e limitações de si mesmo(a) e do(a) outro(a), superando conflitos
por meio do diálogo e de relações positivas.
1 BRANDL, C. E. H.; NETO, I. B. Uma proposta pedagógica pautada na cooperação. Curitiba: CRV, 2013.
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PARA CONHECER2
Para conhecer, pretende-se que seja garantido ao(à) estudante o direito de
acesso às práticas corporais, a partir de uma intervenção inicial, na qual o(a)
professor(a) sinaliza o conteúdo a ser trabalhado e estabelece conexões,
realizando uma interação entre os saberes precedentes dos(as) estudantes e a
contextualização relativa à prática que será trabalhada.
• O que é ginástica? Quem sabe fazer ginástica?
• Onde surgiu a ginástica? Quem praticava?
• Como era a ginástica antigamente?
• Que tipos/modalidades de ginásticas existem na atualidade?
• Onde são praticadas?
• Todos os tipos/modalidades de ginásticas são iguais?
• Quais os objetivos de cada modalidade de ginástica? Para que serve?
• Quem já viu pessoas fazendo ginástica? Onde viram?
• Quem pode fazer ginástica (bebês, crianças, idosos, pessoas com deficiência, etc.)?
• Como nosso corpo se movimenta na ginástica? Como são os principais movimentos
da ginástica?
• Que partes do corpo se movimentam?
• Que espaços podem ser utilizados?
• De que forma a ginástica está presente na nossa vida? No dia a dia, existem
movimentos de ginástica?
• Qual a importância da ginástica na nossa vida?
• Quais os tipos/modalidades de ginásticas podemos fazer na escola?
• Quais são as capacidades físicas que eu preciso desenvolver para fazer ginástica?
2 Os encaminhamentos “para conhecer” podem variar de acordo com o plano de ensino do(a)
professor(a). Podem ser realizadas rodas de conversa, pesquisas na internet, uso de vídeos, imagens,
etc., ocorrendo em uma aula ou várias.
5
Você poderá pesquisar mais sobre ginástica em:
http://www.cbginastica.com.br/
http://www.ginasticas.com/
PARA VIVENCIAR
Para vivenciar, o(a) professor(a) possibilita aos(às) estudantes usufruir de um
patrimônio cultural que lhes pertence, propõe encaminhamentos pedagógicos
relacionados à manifestação corporal, de forma contextualizada.
ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS PARA GINÁSTICA: EXPERIÊNCIAS, DESAFIOS
E POSSIBILIDADESAs aulas de Educação Física do eixo Ginástica para o 1.º ano são permeadas de brincadeiras ginásticas, que são desenvolvidas para que as crianças possam conhecer, experimentar, compreender e expandir suas possibilidades de movimentação corporal. O trabalho precisa levar em conta a necessidade da criança conhecer os movimentos do seu próprio corpo, as partes do corpo – onde estão localizadas e as funções de cada uma delas –, quais partes podem ser vistas e tocadas, quais não podem ser vistas, que forma, tamanho e quantidade possui cada uma delas, como pode movimentar cada uma (andar, correr, rastejar, deslizar, rolar, engatinhar, etc). O trabalho com a ginástica permite que a criança perceba e reconheça que cada pessoa é diferente da outra, que são necessários cuidados com o próprio corpo e que as pessoas possuem potencialidades e limitações e, ainda, que é fundamental ter respeito com o corpo dos(as) colegas. Por meio de brincadeiras ginásticas, as crianças participam de experiências que pressupõem a movimentação do corpo e a adoção de atitudes de respeito, cooperação, coragem e confiança, que contribuem para ampliar as possibilidades de relação e movimentação corporal. A ginástica da escola é feita de experiências, para aprender e ensinar, para estabelecer relações por meio dos movimentos corporais que dizem respeito à criança em sua totalidade, relacionando a comunicação e a expressão do corpo com sentimentos, emoções e anseios, que interferem na construção de seu aprendizado, da sua personalidade e da sua identidade.
Educação FísicaEducação FísicaEncaminhamento Metodológico
Ginástica1.° Ano
Prefeitura Municipal de CuritibaSecretaria Municipal da Educação
Curitiba2018
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Ginástica surpresa
Nesse encaminhamento, as crianças exploram possibilidades de movimentação
corporal, descobrem e experimentam novos movimentos, a partir daqueles que
conhecem e daqueles criados pelos(as) colegas. Para iniciar, o(a) professor(a) organiza
uma roda e propõe uma discussão sobre a ginástica, o corpo e suas possibilidades de
movimento, fazendo alguns questionamentos: O que é ginástica? Quem sabe fazer
ginástica? Quais os movimentos da ginástica? Como é um corpo em movimento? E
um corpo parado? Quando estamos dormindo nosso corpo está em movimento ou
parado? Por que conseguimos nos movimentar? E se tivéssemos um corpo como o da
lesma ou da minhoca? Que movimentos fazemos todos os dias? Que movimentos não
fazemos? Vocês conseguem pensar em algum movimento que não fazem nunca?
O(a) professor(a), então, explica o desafio: pensar em um movimento do corpo
(qualquer movimento, com qualquer parte do corpo) e mostrar aos(às) colegas no
centro da roda, para que tentem fazer igual. Vamos fazer uma sequência com todos
os movimentos? Ao final do trabalho, o(a) professor(a) instiga uma reflexão: quais as
partes do corpo que mais foram movimentadas? Tem alguma parte do corpo que foi
esquecida? Quais as diferenças que existem entre os corpos? Como devemos agir
com respeito e solidariedade diante dessas diferenças? Como devemos agir diante
das potencialidades e das limitações de cada um(a)?
Escultor e estátua
Neste encaminhamento, as crianças são estimuladas a reconhecer o corpo, suas
partes, movimentos e funções, desenvolvendo a consciência corporal por meio
da compreensão sobre “como e por que o corpo se movimenta e se relaciona com
espaços e colegas”. O(a) professor(a) propõe uma discussão sobre o corpo e seus
movimentos, realizando alguns questionamentos: Quais partes do nosso corpo
podemos movimentar? Quais não podemos? Quais movimentos podem ser feitos com
a cabeça, os ombros, os braços, os cotovelos, as mãos, o tronco, o quadril, as pernas,
os joelhos e os pés? É possível: girar, estender, dobrar para frente, para trás, para os
lados? Para que servem os movimentos? Você consegue lembrar de alguma atividade
que exige que o corpo se movimente? Quais partes do corpo são movimentadas para
realizar essa ou aquela atividade? O que deixaríamos de fazer se não pudéssemos nos
movimentar? Todas as pessoas conseguem movimentar-se? Por quê? E as pessoas
que não conseguem se movimentar, o que fazem?
Ao iniciar a atividade, o(a) professor(a) conversa com a turma sobre a importância de
agir com respeito com o corpo do(a) colega e sobre os cuidados necessários para evitar
acidentes. São formadas duplas, em que uma criança representará o(a) artista e a outra,
a escultura. O(a) professor(a) define um tempo para que os(as) artistas moldem suas
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esculturas da maneira que desejarem, movimentando diferentes partes do corpo, de
forma que as articulações sejam percebidas e experimentadas em suas possibilidades
de movimentar-se. Ao final desse tempo, as estátuas ficam expostas. O grupo de
artistas se desloca entre as estátuas e aprecia a escultura dos(as) colegas. Depois,
invertem-se as funções, o(a) artista passa a ser a escultura e a escultura passa a ser o(a)
artista. Para variar a brincadeira, combina-se com o grupo que representa as esculturas
a criação de um “botão liga/desliga” (uma parte do corpo – cotovelo, umbigo, orelha,
ponta do nariz, calcanhar, etc.), que faz com que a escultura comece a movimentar-se
sozinha, sem a intervenção do(a) artista. A escultura poderá se movimentar a qualquer
momento, e o(a) artista deve encontrar o “botão liga/desliga” para desligar e continuar
sua obra. Outra variação seria a escultura desligar e paralisar completamente em
algum momento da brincadeira e, para continuar, o(a) artista deve encontrar o “botão
liga/desliga” para ligar a sua obra. Ao final do trabalho, o(a) professor(a) instiga os(as)
estudantes a comentarem sobre como se sentiram na realização da atividade e a
refletirem sobre o processo realizado.
O(a) artista
Este encaminhamento envolve o reconhecimento do corpo, suas partes, movimentos,
funções e o desenvolvimento da consciência corporal, estimulando relações positivas,
por meio da interação com os(as) colegas durante a brincadeira. O(a) professor(a)
propõe uma discussão com base nas vivências da brincadeira “escultor e estátua”.
Quais os movimentos mais difíceis que vocês fizeram durante a brincadeira anterior?
Por que é difícil ficarmos imóveis em uma posição? Você fez algum movimento diferente
daqueles que está acostumado(a) a fazer? Tem alguma parte do corpo que você tem
dificuldade de movimentar? Após a discussão, a turma é dividida em dois grupos. Um
grupo de crianças fica disperso pela quadra como estátuas (que podem ser criadas a
partir de uma temática específica, por exemplo, uma festa de aniversário, um zoológico,
uma praia, um jardim de bichinhos), enquanto o outro grupo de artistas se movimenta
entre elas. Os(as) artistas passeiam entre as estátuas para modificar a posição dos
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corpos dos(as) colegas que estão imóveis, da forma que quiserem, uma parte do corpo
por vez, de cada uma delas. Assim, vários(as) artistas influenciam a mesma escultura.
Para variar a brincadeira, fica determinado que o(a) artista não toque a escultura e
forneça apenas instruções verbais sobre as posições que ela deve fazer e/ou use
diferentes materiais em sua escultura (cordas, bolas, grampos, chapéus, bambolês,
pedaços de pano, etc.). Ao final do trabalho, o(a) professor(a) instiga os(as) estudantes
a comentarem sobre como se sentiram na realização da atividade e a refletirem sobre
o processo realizado.
Ginástica de estátuas
Neste encaminhamento, as crianças vivenciam múltiplas possibilidades de expressão corporal a partir de posições estáticas do corpo, que requerem domínio, consciência corporal e atitudes de confiança. O(a) professor(a) reúne a turma e traz questionamentos sobre as posições que o corpo assume no dia a dia, explicando como se dá a contração e o relaxamento dos músculos e qual a importância da força muscular nas ações cotidianas, como segurar uma xícara, subir uma escada, carregar um objeto pesado, etc. Com a ajuda das crianças, o(a) professor(a) investiga as características de uma estátua. O que é uma estátua? Quem já viu uma estátua? Do que são feitas as estátuas? A partir das considerações das crianças, o(a) professor(a) desafia o grupo a fazer algumas poses/estátuas, utilizando referências específicas, por exemplo, fazer uma estátua tomando água, penteando o cabelo, procurando uma moeda no chão, etc. Solicita, em seguida, que as crianças criem estátuas em ação para que os(as) colegas adivinhem o que estão fazendo.
Após esse processo, apresenta os cartões com a Família Movimento (as imagens para impressão da Família Movimento encontram-se nos Anexos). Após mostrar as imagens, analisam algumas poses, chamando a atenção para detalhes, como o corpo do(a) menino(a) está virado para frente, com as pernas afastadas e os joelhos flexionados, um dos pés está mais próximo ao centro do corpo do que o outro, os braços estão dobrados, com o cotovelo para baixo, o punho está virado para os lados e os dedos afastados. As crianças devem tentar reproduzir algumas poses. Então, propõe que, ao som de música, as crianças se movimentem livremente, parem quando a música parar de tocar, observem uma imagem e tentem reproduzir a mesma posição da figura.
Quando a música voltar a tocar, a ação se repete.
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Para diversificar:
• As crianças realizam uma sequência de estátuas com base em uma sequência de
imagens.
• Pequenos grupos organizam uma sequência de 4 movimentos, utilizando a Família
Movimento.
• As crianças desenham em um papel uma pose que será utilizada para a atividade da
próxima aula.
• O(a) professor(a) escolhe uma criança para ser o fantasma. O fantasma escolhe uma
imagem da Família Movimento para reproduzir e é colocado embaixo de um lençol.
Quando o(a) professor(a) tira o lençol, o grupo deve adivinhar qual foi a pose escolhida
(é possível numerar as imagens).
• As crianças escolhem uma das poses e devem criar um movimento que estaria sendo
feito naquela imagem.
• Escolhe-se uma imagem. Os(as) estudantes começam como uma sementinha e têm
um tempo específico (10 segundos) para transformar o corpo na pose escolhida. Em
seguida, usam o mesmo tempo para “desmontar” a pose e voltar à posição inicial. O
tempo pode variar, podendo chegar até 1 segundo, ou seja, o(a) professor(a) bate uma
palma e as poses surgem, bate outra palma e as poses desmontam.
• As crianças formam duplas e escolhem duas poses que possam ser feitas no chão,
deitadas. Enquanto uma criança deita no chão, reproduzindo a pose, a outra irá
contornar seu corpo com giz.
Ao final de uma atividade, o(a) professor(a) instiga os(as) estudantes a comentarem
sobre como se sentiram na realização da atividade e a refletirem sobre o processo
realizado, fazendo conexões entre as experiências vivenciadas e as relações cotidianas.
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Lata mágica
Neste encaminhamento, as crianças exploram possibilidades de movimentação
corporal, experimentam novos movimentos a partir daqueles que conhecem e daqueles
criados pelos(as) colegas, tendo como referência um material a sua escolha (garrafa,
lenço, bastão, bolinha, elástico, etc.). O(a) professor(a) conta a história da lata mágica
ou outro material. “Em uma noite fria e escura, um velhinho apareceu na minha casa e
perguntou se eu queria comprar uma lata mágica. Disse que era mágica porque, quando
alguém fizesse um movimento mágico, iria aparecer uma boa surpresa dentro dela.
Mas somente uma pessoa de bom coração conseguiria fazer o movimento mágico”.
Em seguida, desafia o grupo para que tente fazer movimentos mágicos. Em roda, cada
criança tem seu momento de fazer um movimento utilizando o material, enquanto os
demais tentam fazer o movimento que é proposto pelo(a) colega. Após o movimento, a
criança abre a lata! Tcharan! Nada! Todos repetem a ação, criam um movimento e abrem
a lata. Ao final, não aparece nada. Então, deixam a lata num canto, e o(a) professor(a)
lamenta que nada aconteceu. Realizam outra atividade, na aula, com a participação e
cooperação de todos. E, sem que ninguém veja, o(a) professor(a) coloca uma surpresa
na lata que, no fim da aula, é encontrada quando pede que algum estudante busque
a lata mágica. Surpresa! Deu certo! Todos brincaram juntos e o trabalho em equipe fez
a mágica.
Ao final do trabalho, o(a) professor(a) sinaliza a importância do trabalho em grupo e
de como isso interfere em todos os acontecimentos da nossa vida, instigando todos a
relatar como se sentiram na atividade.
Troca-troca
Neste encaminhamento, as crianças exploram e criam possibilidades de locomoção
no espaço. O(a) professor(a) propõe uma discussão sobre o que é locomoção,
deslocamento no espaço, como nos locomovemos diariamente, que posições o corpo
assume quando está se deslocando, como pessoas com deficiência se deslocam, etc.
Nesse primeiro momento, o(a) professor(a) incentiva que cada criança comente uma
possibilidade de locomoção. É interessante sugerir para as crianças uma investigação
sobre a forma como as pessoas andam e correm, para que possam analisar e verificar,
de forma minuciosa, como isso ocorre, quais os vícios ou as posturas que existem e de
que forma interferem na nossa saúde. Perguntar para as crianças se existe uma forma
correta de andar e correr, e qual seria? As crianças são divididas em dois grupos e cada
um se coloca em uma das linhas de fundo. Ao ouvirem “troca-troca”, serão orientadas a
se deslocarem para o outro lado do espaço, de alguma forma, trocando os lugares. Por
exemplo: troca-troca correndo, andando sem esbarrar em ninguém, nas pontas dos
pés, com o calcanhar, com passos largos, de costas, de lado, engatinhando, rastejando,
agachado, pulando com um pé só, galopando, ajoelhados, rolando, em duplas, em
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grupos, saltitando com um pé só, de joelhos, como sapos, com mãos e pés no chão,
etc. Ao sinal troca-troca ___________, os grupos trocam de lugar da forma estipulada.
Posteriormente, os(as) estudantes criam maneiras diferentes de se deslocarem no
espaço. Cada grupo se reúne e coletivamente pensa em outras maneiras para desafiar
os(as) colegas.
Ao final do trabalho, o(a) professor(a) instiga os(as) estudantes a comentarem sobre
como se sentiram na realização da atividade e a refletirem sobre o processo realizado.
Siga o(a) comandante
Neste encaminhamento, o trabalho se desenvolve para ampliar as possibilidades
de movimentação do corpo e sua relação com espaços e materiais, especialmente
em relação às formas de locomoção nos espaços do próprio contexto escolar. O(a)
professor(a) discute com as crianças sobre os espaços de locomoção no interior da
escola (sala de aula, corredores, banheiro, pátio, parque, quadra, etc.) e as possibilidades
de se locomover em cada um deles. É interessante destacar os locais que podem ser
considerados desafiadores às crianças, como buracos, valas, declives, etc., quais os
riscos presentes na transposição destes obstáculos e como é possível evitar acidentes
nestes locais. O(a) professor(a) pede para que as crianças explorem os espaços (um
espaço de cada vez) em duplas, de mãos dadas. Em seguida, pede que o grupo
comente sobre a experiência e sobre como podemos nos locomover em cada espaço
e como não podemos e o porquê. No próximo momento, as crianças formam uma fila
e escolhem um(a) comandante. O grupo deve seguir o(a) comandante, que passará
por lugares desafiadores, com saltos, esquivas, equilíbrios e outras combinações de
posturas e formas de locomoção variadas.
Após algum período, o(a) comandante vai ao fim da fila e o seguinte assume o comando.
Para criar diferentes trajetos, é possível colocar materiais (bolas, bastões, pneus,
lenços, jornais, etc.) e equipamentos (plinto, banco, trave, etc.), para que as crianças
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possam transpor. Após a realização da atividade, organiza-se um momento para as
considerações. O que foi mais fácil e difícil de fazer? Todos conseguem correr, saltar,
agachar, esquivar? Só existe uma forma de correr, saltar, agachar, esquivar? Podemos
nos locomover em duplas, trios, quartetos, grupos? Quais obstáculos são possíveis de
encontrar em parques, na rua, em casa e em outros ambientes? Como você imagina
que outras pessoas, como bebês, crianças, adultos, idosos, pessoas com deficiência,
passariam por estes lugares? Vamos fazer o caminho novamente, fazendo de conta
que somos (escolha um dos exemplos mencionados para realizar a atividade).
Pega garrafa
Neste encaminhamento, o foco está no desenvolvimento da consciência corporal, a
partir da identificação das partes do corpo em si mesmo(a) e no outro e as funções de
cada uma delas. Inicialmente, o(a) professor(a) questiona: Quais partes do seu corpo
você consegue ver? E quais dessas consegue tocar? Quais não podemos ver? Por que
não conseguimos ver? Onde estão localizadas? O que podemos fazer com cada uma
dessas partes? Que forma, tamanho e quantidade elas têm? Você conhece alguém
que não tem alguma parte do corpo? Qual parte essa pessoa não tem? Como isso
influencia a vida dessa pessoa? Vamos ver quem realmente conhece o seu corpo?
Em duplas, as crianças sentam uma de frente para a outra com uma garrafa plástica
(lata, lenço, bolinha, penal, peça de lego, bicho de pelúcia, etc.) entre si, conforme indica
a imagem acima. O(a) professor(a) cita uma parte do corpo (orelha, olhos, cotovelo,
barriga, dedão do pé, canela, calcanhar, nuca, ombro, pálpebra, bumbum, pés, etc.),
e as crianças colocam a mão ou as mãos na parte indicada. No primeiro momento, as
crianças devem tocar no seu corpo e, no segundo momento, o(a) professor(a) orienta
que, quando citar uma parte do corpo, o(a) estudante deve indicá-la no(a) colega.
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Nesse momento, o(a) professor(a) conversa sobre a importância de agir com respeito
com o corpo do(a) colega e quais os cuidados necessários para evitar acidentes. Após
citar diferentes partes do corpo, o(a) professor(a) dirá o nome do objeto que está entre
a dupla ou explica que, quando for uma palavra que não corresponde a uma parte
do corpo (avião, bala, camiseta), precisam rapidamente pegar o objeto e levantar. A
criança que pegou o objeto deixa-o no mesmo lugar e outra rodada recomeça. Outra
forma de brincar é citar duas partes do corpo ao mesmo tempo, exigindo cada vez mais
a atenção dos(as) estudantes. Ao final do trabalho, as crianças devem ser provocadas
a pensar: por que precisamos conhecer nosso corpo?
Cola colado
Neste encaminhamento, as crianças realizam um trabalho voltado para a consciência
corporal, relacionado com o reconhecimento das partes do corpo, as possibilidades
de movimentação e a expressão corporal. Em roda, o(a) professor(a) promove uma
discussão questionando sobre quais partes do corpo as crianças conhecem, quais
são duras ou moles, quais podem ver e quais não podem. Em seguida, propõe um
desafio, em que as crianças passam cola nas mãos para então colá-las nas partes do
corpo mencionadas (cola colado nariz, cola colado cotovelo, cola colado barriga, etc.) e
exploram as características de cada parte do seu corpo (apertando, beliscando, fazendo
carinho, avaliando o tamanho). O(a) professor(a) realiza os movimentos com as crianças,
colando suas mãos no seu corpo, mas nem sempre põe as mãos corretamente, para
que as crianças atentem ao que está sendo falado. Em seguida, após a exploração
inicial, fazem a mesma atividade com os olhos fechados, pensando em possibilidades
de movimentar a parte do corpo mencionada. Em seguida, o(a) professor(a) menciona
outras partes do corpo que devem ser coladas entre as crianças (cola colado mãos
com mãos, cola colado pés com pés, cola colado cotovelos com cotovelos, etc.). É
possível ainda dividir a turma em dois grupos para que possam observar como os(as)
colegas movimentam o corpo com os olhos fechados. Ao final da atividade, as crianças
refletem sobre o que aconteceu durante a brincadeira. Como se sentiram? Quais as
partes do corpo mais moles, mais esquisitas? Quais conseguem se movimentar com
mais amplitude? Entre outras questões.
Bichos de jardim
Este encaminhamento explora possibilidades de movimentação corporal relacionadas
com a ação de rolar, utilizando colchões, colchonetes e tatames. Construir um ou mais
“corredores de colchonetes”, ou utilizar um espaço em que seja possível fazer rolamentos
com segurança. Para iniciar a atividade, o(a) professor(a) propõe reflexões: O que é
rolar? Quem já viu algo ou alguém rolando? A intenção é que as crianças assimilem as
ideias de rolar (bola rolando, lápis rolando, pessoa rolando, pedra rolando) com a ação
corporal de rolar. Em seguida, explica que na aula será utilizada a imaginação: haverá
14
a visita de muitos bichos de jardim e que o primeiro deles será a minhoca, que vai
rolar pelo caminho do jardim. Explica-se que a minhoca tem o corpo comprido. Assim,
propõe-se que as crianças rolem da maneira que conseguirem, tentando manter o
corpo estendido. Não esquecer de realizar os movimentos para ambos os lados.
A seguir, uma minhoca caiu no cimento, ou seja, a criança terá que rolar pelo caminho
com o corpo durinho, as pernas unidas e esticadinhas e os braços cruzados no peito.
Nesse momento, as crianças precisam ajudar umas às outras para realizar os rolamentos.
Depois da minhoca, será a vez do caramujo medroso, que se esconde em sua casa e
por isso fica com o corpo encolhidinho. Para imitar o caramujo, as crianças precisam
abraçar os joelhos no peito para rolar lateralmente. As pernas ficam flexionadas, com
os joelhos no peito e os braços abraçam as pernas.
Em seguida, a dona aranha irá rolar, quase como o caramujo, mas precisa abrir os
braços e as pernas para colar em sua teia, quando estiver com as costas no chão, e
unir as pernas flexionadas no peito e com os joelhos no chão, quando descer da teia,
virando uma bolinha para se proteger.
Por fim, o amigo tatu-bola fará o rolamento para frente (cambalhota). Após a
experimentação, é possível realizar a brincadeira pega-pega no jardim, onde o(a)
pegador(a), ao tocar um(a) colega, diz que bicho de jardim ele será e, para continuar
fugindo, a criança deve realizar o movimento daquele bicho. No final da aula, as
crianças relatam suas impressões sobre o trabalho realizado. O que vocês acharam
da visita dos bichos em nosso jardim? Como se sentiram rolando? Alguém precisou de
ajuda? Alguém ajudou algum(a) colega? Quando devemos ajudar alguém? Alguém já
ajudou uma pessoa fora da escola?
15
Ponte mágica
Neste encaminhamento, as crianças exploram diversas possibilidades de movimentação
corporal por meio da combinação de posturas e manipulação de materiais, tendo como
referência o jornal.
O(a) professor(a) cria uma ambientação fantasiosa para realizar a brincadeira, contando
que as crianças participarão do desafio da ponte mágica e que devem ultrapassar o rio
utilizando folhas de jornal com poderes especiais. As folhas de jornal se transformam
em pedra quando colocadas no chão e voltam a ser folhas quando tiradas. Conforme
indica a imagem acima, as crianças iniciam posicionadas em uma das linhas da quadra
e recebem duas folhas de jornal cada uma. Ao iniciar a brincadeira, cada criança
coloca uma folha no chão e posiciona-se sobre ela. Em seguida, coloca a segunda
folha à frente da primeira e salta de uma folha para a outra. A folha que ficou para trás
deverá ser posicionada à frente e assim sucessivamente, até que a criança chegue
na outra linha da quadra, tomando o cuidado para que as folhas não rasguem. Ao
final da brincadeira, o(a) professor(a) propõe que as crianças reflitam sobre algumas
questões: Como vocês se sentiram? Quais as partes do corpo mais utilizadas e quais
os movimentos necessários para atravessar a ponte? Qualquer pessoa conseguiria
fazer a mesma atividade? Como poderíamos adaptar a atividade para que pessoas
com deficiência possam brincar também?
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Cordas pra que te quero
Este encaminhamento tem foco no desenvolvimento da consciência corporal, nas
formas de utilização do corpo em movimento, tendo em vista a experimentação de
novas possibilidades de movimentação, a expressão corporal e a aprendizagem de
habilidades motoras que têm relação com o desenvolvimento da coordenação motora,
do equilíbrio, da lateralidade, da força/tônus, da agilidade, do ritmo, do esquema
corporal e da estruturação espaço-temporal, bem como incita a participação em desafios
e conquistas relacionadas com a construção da autoestima e com a compreensão
acerca de potencialidades e limitações de cada um(a). O encaminhamento se organiza
a partir de um material que será a principal referência para as atividades desenvolvidas
e de quatro ações principais: conhecer, explorar, criar e jogar. O material utilizado
para as atividades será uma corda de mais ou menos 1 metro, para cada criança.
O(a) professor(a) inicia distribuindo uma corda para cada estudante e propõe uma
discussão para conhecer o material. O que é isso? É um brinquedo? Para que serve?
Podemos brincar com isso? Do que é feito? Onde podemos encontrar? É comprida ou
curta? Dura ou mole? Que cor tem? Nossa corda é mais comprida que nossos pés? E
que nossas pernas? É mais comprida do que nosso corpo? Após realizar a discussão
sobre o material, o(a) professor(a) propõe alguns desafios para explorar o material.
Quem consegue: enrolar a corda em um braço e no outro? Fazer um caracol no chão?
Amarrar as duas pernas e levantar do chão? Girar a corda (nesse momento, é preciso
ter cuidado para que haja distância suficiente entre as crianças, para que nenhuma seja
atingida pela corda dos(as) colegas)? Girar na frente do corpo, ao lado, atrás, sobre a
cabeça? Como espiral? Desenhando um 8? Vamos correr arrastando a corda no chão?
Estender no chão e andar por cima, saltar de um lado para outro, saltar para frente e
para trás, colocar um pé de cada lado e saltar dando um giro de 180º e 360º? Jogar
para cima e pegar, etc.
Depois da realização dos desafios, o(a) professor(a) propõe que cada criança ou cada
pequeno grupo crie possibilidades de movimentação do corpo relacionadas com os
movimentos da corda, utilizando locomoção, manipulação, equilíbrio e combinação
de posturas. Na sequência, o(a) professor(a) organiza uma brincadeira ginástica, que
utiliza a corda:
1. Mamãe cobra: nesta atividade, os(as) filhotinhos(as) são levados(as) pelas crianças,
que arrastam as cordas no chão para fugir da mamãe cobra. Se a mamãe cobra pegar
um(a) filhotinho(a) (pisando sobre a corda do(a) colega), ele(a) passará a ser a mamãe
cobra.
2. Cabeça e canela: nesta atividade, as crianças constroem um túnel, segurando as
cordas em duplas, como um túnel de quadrilha junina. Cada dupla terá sua vez de
atravessar o túnel e, ao chegar na entrada, deve solicitar: cabeça ou canela. Se a dupla
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solicitar cabeça, os(as) colegas erguem as cordas e a dupla atravessa abaixando o
corpo. Se solicitar canela, devem abaixar as cordas para que a dupla atravesse saltando
as cordas.
3. Estrela de cordas: a turma é dividida em dois grupos, e cada um irá construir sua
estrela de cordas. As cordas são organizadas no chão como uma estrela (asterisco).
Em cada um dos espaços livres entre as pontas da estrela ficará uma criança. Ao sinal,
as crianças saltam pelas cordas, trocando de espaço e cantando: brilha – brilha – estre
– linha – quero – ver – você – brilhar – brilha – brilha – lá – no – céu – brilha – brilha
– lá – no – mar – quero – ver – você – brilhar.
Ao final do processo, as crianças se reúnem para debater questões relacionadas com
as atividades. Como se sentiram brincando com as cordas? Do que vocês brincam fora
da escola? Podemos usar coisas que não são brinquedos para brincar?
Apagando incêndio
Neste encaminhamento, as crianças exploram movimentos a partir de múltiplas
possibilidades de locomoção, construindo relações positivas a partir da integração
do trabalho em grupo. O(a) professor(a) realiza uma discussão com os(as) estudantes
sobre o que é locomoção, como nos locomovemos diariamente, que posições o corpo
assume quando está se deslocando, como pessoas com deficiência se deslocam, etc.
O(a) professor(a) propõe que cada criança crie uma forma de locomoção que será
reproduzida pelo grupo. Em seguida, questiona: locomover-se sozinho é mais fácil do
que locomover-se com outra pessoa? Como é andar sozinho? Como é andar com um
colega? De mãos dadas, abraçados? Com vários colegas? E correr com um colega?
Andar em fila é fácil?
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As crianças são instigadas a refletir sobre as formas de locomoção que utilizam na
escola e fora dela, nos corredores, nas escadas, no caminho para casa. Após isso,
as crianças são divididas em grupos, que formam filas. No outro lado da quadra, o(a)
professor(a) coloca um cone (foco de incêndio) à frente de cada fila. Cada grupo (fila)
recebe uma corda, que será a mangueira usada pelos(as) bombeiros(as) para apagar
o incêndio. Ao sinal, o primeiro da fila corre com a mangueira para apagar o incêndio,
fazendo a volta no cone e retornando. Outro colega passa a segurar a mangueira para
ajudar na tarefa. Realizam o mesmo percurso e retornam para buscar outro colega e
assim sucessivamente, até que todas as crianças estejam segurando a mangueira. Na
sequência, o(a) professor(a) desafia duplas, trios, quartetos a realizarem o percurso de
formas variadas: andando sobre os calcanhares, com passos largos de elefante, com
passos curtos de formigas, com as pernas afastadas – passos de gigante, saltando,
galopando, batendo os calcanhares no bumbum, agachados, com a mangueira sobre
a cabeça, sobre os ombros, com a mangueira entre as pernas, com a mangueira do
lado direito e do lado esquerdo do corpo, etc.; sempre mudando a criança que está
à frente da mangueira. O último desafio consiste no grupo todo se locomover junto.
Todos(as) os(as) bombeiros(as) seguram a mangueira e se locomovem pelo espaço de
formas variadas.
Ao final do trabalho, os(as) estudantes são questionados(as) sobre o trabalho realizado.
Como se sentiram? Qual a maior dificuldade? Por que alguns grupos tiveram mais
facilidade e outros não? Como é depender dos outros para realizar alguma tarefa?
Viver/conviver em grupo é fácil ou difícil? O que eu posso fazer para a coletividade?
Garrafa PET pra que te quero
Este encaminhamento busca ampliar a consciência corporal das crianças e as formas
de utilização do corpo em movimento, tendo em vista a experimentação de novas
possibilidades de movimentação corporal, a criação de movimentos e a aprendizagem
de habilidades motoras que têm relação com o desenvolvimento da coordenação
motora, do equilíbrio, da lateralidade, da força/tônus, da agilidade, do ritmo, do
esquema corporal e da estruturação espaço-temporal, bem como incitar a participação
em conquistas e desafios relacionados com a construção da autoestima e com a
compreensão acerca de potencialidades e limitações. O encaminhamento se organiza
a partir de um material que será a principal referência para as atividades desenvolvidas
e tem quatro ações principais: conhecer, explorar, criar e jogar. O material utilizado para
as atividades será uma garrafa PET colorida, para cada criança. Para pintar a garrafa
do lado de dentro, o(a) professor(a) terá que usar tinta acrílica ou uma mistura de tinta
guache com cola – colocar um pouco no fundo da garrafa e sacudir para o interior da
garrafa ficar colorido.
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O(a) professor(a) distribui uma garrafa para cada estudante e propõe uma discussão
para conhecer o material. O que é isso? Para que serve? Do que é feita? Onde podemos
encontrar? É pesada ou leve? Dura ou mole? Que cor tem? Nossa garrafa está cheia
ou vazia? Após realizar a discussão sobre o material, o(a) professor(a) propõe alguns
desafios durante a exploração dele. Quem consegue segurar com uma mão apenas,
e com a outra? Trocar de mão rapidamente. Equilibrar no chão com a base e com a
tampinha. Assoprar e derrubar. Vamos acordar o corpo com a garrafa? Dar pequenas
batidinhas para acordar os pés, as mãos, as coxas, a cabeça, a barriga, a testa, o nariz
e o bumbum. Vamos fazer massagem rolando a garrafa no corpo, nas pernas, nos
braços, na barriga e nas bochechas. Quem consegue: fazer barulho batendo a garrafa
no chão? Jogar para cima e pegar? Transportar usando partes do corpo diferentes?
Equilibrar em partes do corpo diferentes? Pular por cima? Contornar um zig zag de
garrafas? Após a realização dos desafios, o(a) professor(a) propõe que cada criança ou
cada pequeno grupo crie uma ideia sobre as possibilidades de movimentação do corpo
que utilize locomoção, manipulação, equilíbrio e combinação de posturas, relacionadas
com a garrafa PET. Na sequência, o(a) professor(a) organiza uma brincadeira ginástica,
utilizando a garrafa:
1. Acorda Leão: o leão está dormindo em sua caverna, e as crianças devem ir até a
caverna fazer barulho, batendo com as garrafas no chão para acordá-lo. Quando ele
acorda, corre atrás das crianças e quem for pego entrega sua garrafa e será o novo
leão.
2. Cobra com sede: as crianças se locomovem de formas variadas por um espaço com
diversos círculos de giz (equilibrando a garrafa na palma da mão, andando, correndo,
de costas, de lado, com a garrafa presa em partes do corpo – axilas, pernas, queixo,
segurando a garrafa nas costas, sobre a cabeça). Uma criança será escolhida para ser
a cobra e ficará na toca deitada com a barriga no chão. Quando a cobra se levantar,
porque está com sede, corre e persegue as crianças, que devem entrar em um dos
círculos. Quem for pego, entrega a garrafa e será a nova cobra.
3. Corrida de garrafas: as crianças são divididas em duplas. E cada criança da dupla
deve ficar em um dos lados da quadra, na mesma direção de seu colega. Uma das
crianças da dupla começa com as duas garrafas nas mãos. Durante a corrida, diversas
tarefas serão realizadas pelas duas crianças, uma de cada vez – correr e levar as
garrafas, entregando nas mãos do colega; correr passando por baixo das pernas do
colega e deixar as garrafas em pé atrás do colega; correr equilibrando as garrafas nas
mãos e entregar ao colega; levar as garrafas presas no meio das pernas e entregar ao
colega; ir até o outro lado elevando os pés, atrás ou na frente do corpo e batendo com
as garrafas nos pés, entregar as garrafas ao colega, etc.
4. Fuga das centopeias: o(a) professor(a) constrói duas, três ou mais centopeias,
usando para cada uma 5 metros de barbante e mais ou menos 15 garrafas PETs,
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coloridas e cheias com algum material que produz som. Em cada lado do barbante,
deixar um metro de folga para que duas crianças possam segurar as pontas. No meio,
os 3 metros restantes serão usados para amarrar as 15 garrafas, bem presas pelo
gargalo. Assim, haverá uma centopeia bem divertida que será conduzida no espaço
por duas crianças que seguram as extremidades, e a mantêm rasteira ao chão, para
evitar acidentes. Quanto mais centopeias, mais divertida fica a brincadeira. O restante
do grupo foge pelo espaço e deve saltar por cima das garrafas, fugindo da centopeia
quando encontrá-la em seu caminho.
Ao final do processo, as crianças se reúnem para debater questões relacionadas com
as atividades. Como se sentiram brincando com as cordas? Do que brincam fora da
escola? Podemos usar coisas que não são brinquedos para brincar?
Alongamento dos bichos
Este encaminhamento se organiza a partir da construção e combinação de poses.
A intenção é realizar um trabalho para o desenvolvimento da consciência corporal,
utilizando o alongamento para sensibilizar as crianças acerca das características e
da importância dos músculos, dos ossos e das articulações, para a movimentação
do corpo e para uma boa postura. Com o trabalho, pondera-se também sobre o uso
da respiração e sua importância para a oxigenação do corpo. O(a) professor(a) inicia
uma discussão sobre alongamento, explicando que é uma prática que exige que cada
um(a) esteja prestando atenção em seu próprio corpo e que precisa de concentração.
Comenta sobre a importância e função dos músculos, das articulações e dos ossos
e também da respiração. Desafia as crianças para realizarem alguns movimentos de
alongamento e sentirem no próprio corpo qual a região que estaria sendo alongada.
Propõe uma discussão sobre o que seria uma boa postura e como isso afeta nosso dia
a dia.
Ao iniciar a prática, o(a) professor(a) apresenta o animal que será a referência dos
movimentos, investigando qual o conhecimento que as crianças têm sobre ele e suas
principais características. Para começar, solicita que se preocupem com a respiração
e se concentrem para a realização das posturas da sequência de alongamento. O(a)
professor(a) chama a atenção para a expressão facial que será usada para que todos
se transformem em águias, girafas e jacarés.
21
Alongamento de águia:
A águia está parada sobre a montanha a observar os animais da floresta. Pescoço comprido e boa postura.
1
Espreguiça-se, esticando suas grandes asas sobre a cabeça.
2
Flexiona o tronco para frente e prepara-se para levantar voo, levando as asas para trás.
3
Então, dá um grande salto, abrindo suas grandes asas e suas garras, e afasta as pernas.
4
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Decola, batendo suas asas para a direita, em equilíbrio.
5
A águia descansa.
6
Voa, batendo suas asas para a esquerda, em equilíbrio.
7
E aterrissa na pedra mais alta da montanha.
8
23
Fecha abruptamente suas asas, garras e pernas em um salto.
9
Apoia os joelhos no chão, suspende os pés fora do chão, abre as asas e se equilibra na pedra mais alta, esperando o momento de atacar.
10
Alongamento de girafa:
Dona girafa está parada no meio da floresta observando borboletas, pescoço bem comprido e boa postura.
1
Sente uma coceira. Então, estica seu grande pescoço, alongando suas patas para cima e tirando o seu pé do chão para dar uma coçadinha na sua panturrilha esquerda, em equilíbrio.
2
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Dona girafa está com fome e levanta a perna no ar em direção a uma suculenta folha na árvore à sua frente. Apoia o pé no chão, estica as patas, come várias folhas e descansa.
3
Depois, estica mais seu pescoço, tirando o outro pé do chão para dar uma coçadinha na panturrilha direita, em equilíbrio.
4
Dona girafa ainda está com fome e levanta a perna esquerda no ar. Pisa à frente para alcançar mais folhas, estica as patas, come muitas folhas.
5
Dona girafa descansa.
6
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Dona girafa se agacha, equilibrando-se nas patas, para dar oi para sua amiga formiga.
7
Dona formiga quer tocar as nuvens e pede ajuda para dona girafa, que afasta as próprias patas traseiras e dobra seu tronco. Vai com as patas dianteiras no chão para pegar dona formiguinha.
8
Dona girafa sobe com seu tronco trazendo dona formiguinha.
9
Então, ergue-a, ficando na pontinha dos pés, para que toque as nuvens.
10
26
Alongamento de jacaré:
O jacaré está na lagoa se refrescando, bem esticadinho, com boa postura.
1
De repente, abre seu bocão para beber água.
2
Glub! Bebe um grande gole, fechando seu bocão.
3
Abre seu bocão.
4
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E decide se alongar. Dobra uma pata e estica o corpo.
5
Levanta o corpo para o alto, passando a mão na orelha, erguendo a pata.
6
Descansa por um segundo e dobra a outra pata, esticando bem o corpo.
7
Alonga-se para o outro lado.
8
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Então, vira com a barriga para baixo.
9
E levanta seu tronco muito alto, esperando o momento de atacar.
10
Salto, saltinho, saltão
Este encaminhamento explora possibilidades de movimentação corporal relacionadas
com a ação de saltar/pular e saltitar. Para iniciar a atividade, o(a) professor(a) propõe
reflexões sobre o que é saltar e o que é saltitar. Quem já viu algo ou alguém saltando
e saltitando? Como nosso corpo age quando realiza um salto ou um saltito? Para que
assimilem a ideia de saltar com situações concretas, o(a) professor(a) desafia o grupo
a realizar ações representando: animais – saltar como um sapo, como um coelho ou
como um canguru; pessoas – saltar um buraco, em uma cama elástica, de um banco
sueco, ou outras situações propostas pelas crianças. Em seguida, propõe que o grupo
realize algumas práticas.
• Saltar para frente com pés unidos/afastados, saltar para trás e para os lados; saltar
muito longe; saltar em diferentes alturas; saltar batendo os calcanhares no bumbum,
alternadamente; saltar batendo os calcanhares no bumbum, de forma simultânea; saltar
um obstáculo fazendo uma abertura com as pernas; saltar de uma superfície elevada;
saltar em duplas, trios, etc.
• Saltitar de um pé para outro; saltitar como a galope; saltitar sobre um pé só; saltitar
elevando as pernas esticadas/flexionadas para frente, para o lado e para trás; saltitar
como a chapeuzinho vermelho; saltitar em duplas, trios, etc.; saltitar cruzando uma
perna na frente da outra; saltitar como se estivesse dançando polca; saltitar valseando.
Após a exploração das diversas possibilidades de saltar e saltitar, o(a) professor(a)
organiza a brincadeira “A bolsa da bruxa”. As crianças são divididas em duplas, uma
de frente para outra. Uma criança ou o(a) professor(a) será a bruxa. O(a) professor(a)
29
desenha um grande círculo no chão (com uma pequena abertura), que será a bolsa da
bruxa, e conduz todas as duplas para dentro da bolsa. Após guardar as crianças na
bolsa da bruxa, relata para o grupo: a dona bruxa é uma pessoa muito engraçada e
esquisita, pois guarda na bolsa algumas coisas bem estranhas. Uma pipoca, um saci,
uma tesourinha, um gigante e uma amarelinha. A cada objeto que for falado, as crianças
devem assumir as características do objetos e realizar o movimento correspondente a
este objeto.
Pipoca: saltitar com os pés unidos no lugar.
Saci: saltitar sobre um pé só.
Tesourinha: saltar abrindo e fechando as pernas.
Gigante: saltar com as pernas unidas, flexionando os joelhos o mais alto que puderem.
Amarelinha: saltar alternando um pé só e dois pés, como na brincadeira da amarelinha.
Após realizarem os movimentos, o(a) professor(a) diz: a bruxa abriu a bolsa. E todos
fogem. A bolsa da bruxa tem uma pequena abertura e todos devem sair por ela. A
bruxa passa a perseguir “seus objetos”, e aqueles que forem pegos devem retornar
para a bolsa. Após um determinado tempo, todos retornam para a bolsa e a brincadeira
recomeça. Escolhe-se outra bruxa, ou mesmo várias bruxas.
Ao final do trabalho, o(a) professor(a) reúne os(as) estudantes para conversar sobre as
atividades realizadas. Como vocês se sentiram? O que puderam observar nos outros
colegas? Todos conseguiram saltar? Qual o salto preferido de cada um? Vamos realizar
saltos fora da escola? Vamos ensinar outras pessoas a saltar? Propor ao grupo que
na aula seguinte tragam relatos sobre saltos e saltitos fora da escola e, dessa forma,
iniciem uma nova discussão: Existe alguma pessoa que não pode/não consegue saltar?
O que acontece quando não conseguimos fazer algo? Como nos sentimos? Como
podemos mudar isso?
30
PARA ANALISAR
O(a) professor(a) instiga reflexões sob diferentes olhares, abre espaço para
críticas e para que sejam feitas mudanças, a partir de conflitos e tensões,
compartilhando informações, ações de respeito e de inclusão, fomentando
relações de igualdade, por meio de trocas que as experiências corporais
permitem e suscitam.
• Todo mundo foi capaz de fazer as atividades de ginástica?
• Meninas e meninos conseguem fazer ginástica?
• Todo mundo consegue fazer igual? Cada um tem seu jeitinho? Somos todos iguais ou
diferentes?
• É importante ter atitudes de cooperação durante as atividades de ginástica? Como
agir para a coletividade nas aulas de ginástica?
• O que consideraram fácil ou difícil?
• Como se sentiram durante a aula/semana/trimestre?
• Na aula de ginástica, qual foi o momento mais importante para você?
• Se alguém perguntar para você o que é ginástica, o que vai responder?
• De que forma a ginástica está presente na vida de vocês?
• Quem precisa fazer ginástica?
PARA SIGNIFICAR
Para significar e também ressignificar, considera-se que há possibilidade de
imprimir novos significados quando necessário e estabelecer conexões entre
a cultura da escola e a cultura a ser praticada fora dela, para a fruição e partilha
de uma formação cultural pautada em manifestações corporais para a vida.
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REFERÊNCIAS
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CURITIBA. Currículo do ensino fundamental – Educação Física. Secretaria Municipal
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PARA CONHECER MAIS
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BERTOLINI, C. M. Ginástica geral na escola: uma proposta pedagógica desenvolvida na
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DIDONÊT, D. Ginástica com faz de conta. Revista Nova Escola, São Paulo, Abril, n. 193,
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FILGUEIRAS, I. P.; FREYBERGER, A. Brincadeiras e jogos no parque. Revista Avisa Lá,
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NUNOMURA, M.; TSUKAMOTO, M. H. C. (Orgs.). Fundamentos das ginásticas. São
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Anexos
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Ficha Técnica
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTALSimone Zampier
GERÊNCIA DE CURRÍCULOLuciana Zaidan
EQUIPE DA GERÊNCIA DE CURRÍCULOAna Paula RibeiroAngela Cristina Cavichiolo BussmannDaniela Gomes de Mattos PedrosoDircélia Maria Soares de Oliveira CassinsElizabeth Cristina CarassaiFabíola BerwangerHaudrey Fernanda Bronner Foltran CordeiroJustina Inês Carnonera Motter MaccariniKarin WillmsKelly Cristhine Wisniewski de Almeida ColletiLilian Costa CastexMarcos Alede Nunes DavelMaria Angela da MottaNelem OrlovskiSantina Célia BordiniSimone Cristine VanzuitaRosi Terezinha FerrariniThais Eastwood VaineVanessa Marfut de Assis
ORGANIZAÇÃOFabíola BerwangerVanessa Marfut de Assis
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESARosângela Carla Pavão PereiraSirlei Cavalli
DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÃOKatherine Kaizu
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Ficha Técnica 2017
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTALSimone Zampier da Silva
GERÊNCIA DE CURRÍCULOLuciana Zaidan Pereira
EQUIPE DA GERÊNCIA DE CURRÍCULOAna Paula RibeiroAngela Cristina Cavichiolo BussmannDaniela Gomes de Mattos PedrosoDircélia Maria Soares de Oliveira CassinsElaine Beatriz de Oliveira SmylElizabeth Cristina CarassaiFabíola BerwangerHaudrey Fernanda Bronner Foltran CordeiroJustina Inês Carnonera Motter MaccariniKarin WillmsKelly Cristhine Wisniewski de Almeida ColletiLilian Costa CastexMagaly Quintana Pouzo MinatelMarcos Alede Nunes DavelMaria Angela da MottaSantina Célia BordiniSimone Cristine VanzuitaVanessa Marfut de Assis
ORGANIZAÇÃOFabíola BerwangerVanessa Marfut de Assis
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONALJoão Batista dos Reis
GERÊNCIA DE APOIO GRÁFICOCarolina Almeida Nunes Ferreira
DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÃOKatherine Kaizu
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESARosângela Carla Pavão PereiraSirlei Cavalli
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Ficha Técnica 2018
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTALSimone Zampier da Silva
GERÊNCIA DE CURRÍCULOLuciana Zaidan Pereira
PEDAGOGA DA GERÊNCIA DE CURRÍCULOViviane da Cruz Leal Nunes
EQUIPE DA GERÊNCIA DE CURRÍCULOAdelita CortezAdriane Alves da SilvaAna Paula RibeiroAngela Cristina Cavichiolo BussmannDaniela Gomes de Mattos PedrosoDircélia Maria Soares de Oliveira CassinsEdilene Aparecida Falavinha de OliveiraFabíola BerwangerHaudrey Fernanda Bronner Foltran CordeiroJaqueline Macarenhas CercalJustina Inês Carnonera Motter MaccariniKarin WillmsKelly Cristhine Wisniewski de Almeida ColletiLígia Marcelino KrellingLilian Costa CastexMagaly Quintana Pouzo MinatelMarcos Alede Nunes DavelSantina Célia BordiniSimone Cristine VanzuitaVanessa Marfut de Assis
ORGANIZAÇÃOFabíola BerwangerVanessa Marfut de Assis
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONALJoão Batista dos Reis
GERÊNCIA DE APOIO GRÁFICOAna Paula Morva
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DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÃOKatherine Kaizu
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESARosângela Carla Pavão Pereira