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Educar na era planetária trabalho02

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UNIVILLE – PÓS-GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINARIDADE

Disciplina Metodologia do Ensino Superior

Edson L uiz De March

1 – Identificação da Obra: MORIN, Edgar, CIURANA, Emílio-Roger, MOTA, Raul Dom ingo. Educar na eraplanetária : o pensamento complexo como método de a prendizagem pelo erro eincerteza humana. 3ª edição São Paulo:Cortez, Brasí lia,DF: UNESCO, 2009. A obra visa exatamente questionamento das estrutura s, reflexão sobre ahumanidade e as relações entre os humanos e o conhe cimento. Pressupõe que épossível partir de um conjunto de regras certas e p ermanentes que possam serseguidas , entretanto se tivermos certeza ao afirma rmos que a realidade muda e setransforma, porque diante das situações mutantes e incertas, os programas depouco servem e em contrapartida, faz-se necessário a presença de um sujeitopensante e estrategista.

2 – Credenciais dos Autor:Edgar Morin, nasceu em Paris em 8 de julho de 1921, um filósofo e Sociólogo

Francês Formado em Direito, História e Geografia. U m dos principais pensadoressobre complexidade . Autor de mais de trinta livros , entre eles: O método,Introdução ao pensamento complexo, Ciência com cons ciência e Os sete saberesnecessários para a educação do futuro e outros...

3 - Quadro de Referência do Autor:JORGE WERTHEIN, MUMON, WALT WHITMAN, GASTON BACHELA RD,

NIETZSCHE, HEGEL, KANT, GABOR, PISON, MONTAIGNEZAMB RANO, MARX,PLATÃO, SIMON,

4 – Pressupostos e Resumo da Obra:

No texto a era planetária o autor vai bem ao enc ontro da realidade atual,utilizando-se de fatos reais ocorridos ao longo da história da humanidadeabordando características fundamentais ocorridas co mo um processo interligado,desta forma transmite o entendimento amplo do assun to, registrando osacontecimentos históricos mais relevantes tais como : as civilizações maisimportantes do globo, ocorridas no final do século XV, religião, o império dos Incase dos Astecas, a conquista do globo e suas consequê ncias. Tudo isso a meu verleva a humanidade a planetarização. Era planetária e está bem ligada à vidacontemporânea, este processo afetou todos os contin entes e levou à extraordináriadiversidade de línguas, culturas, destinos, fontes de inovação, contribuído paramelhor ou pior no desenvolvimento planetário, carac terísticas deste processocomo, por exemplo: o surgimento de importantes civi lizações, conquistas do globoe dominação, do ocidente europeu sobre o resto do m undo, e, a catástrofe de

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civilizações ocorridas. O progresso econômico e o d esenvolvimento dascomunicações levam a humanidade a planetarização ca racterizando a era planetáriada comunicação que transforma o mundo, ligando tudo e determinando uma novamaneira de viver e relacionar-se com o meio. O merc ado consumidor torna-seespecializado, diversificado e especulativo caracte rizando duas realidades: circuitoplanetário do conforto para os países desenvolvido s e o circuito planetário damiséria para países pobres emergentes como: áfrica , asiáticos e sul-americanos. Oautor fala textualmente nas entrelinhas que o conhe cimento formata-se de formafragmentada como diz o texto: nós aprendemos a ana lisar, a separar, mas nãoaprendemos a relacionar, a fazer com que as coisas comuniquem. Ou seja, o tecidocomum que une os diferentes aspectos dos conhecimen tos em cada disciplina setorna completamente invisível; ora, existe um tecid o comum, mesmo que vocêestude economia. A economia é uma ciência extremame nte precisa, baseada nocálculo. O cálculo ignora os sentimentos, as paixõe s humanas; além do mais, avisão puramente econômica ignora o fato de que não há só economia na economia,há também desejo, medo, crença, política. Tudo está ligado, não só na realidadehumana, como também na realidade planetária. Portan to, podemos imaginar quenosso sistema educacional é inadequado. homem que constrói ferramentas, masesqueceu-se que já na pré-história a humanidade co nstruiu não só ferramentastécnicas como também mitos, crença na vida após a m orte, ela construiu deuses enós continuamos criando mitos e mitologias. Outro p onto fundamental que oensino ignora totalmente é o problema da incerteza. A incerteza é ao mesmo tempopessoal e global. Pessoal porque a única certeza qu e temos é que somos mortais,mas não sabemos quando e além do mais não temos nen huma certeza sobre o quevai ser da nossa vida, não sabemos que doenças tere mos ou não teremos, seresolvemos nos unir com alguém, não sabemos se esse alguém é a pessoa certa ouerrada, se escolhemos uma profissão, mas não sabemo s se é esta que nos convém;em suma, nosso destino pessoal é estigmatizado pela incerteza. 5- Conclusões do autor: Ao disponibilizarmos momentos para a aprendizag em da compreensão,estaremos trabalhando no sentido de entendermos que , o planeta precisa de maiscompreensão em todos os sentidos. O desenvolvimento da compreensão demandaas reformas das mentalidades. Ao falarmos sobre a é tica do gênero humano,evidenciaremos que a educação deve conduzir ao ente ndimento de que a condiçãohumana é ser ao mesmo tempo indivíduo/sociedade/esp écie, necessitando dainfluência mútua entre a sociedade e o indivíduo e entre o indivíduo e a sociedade,que nos faculta a cidadania terrestre. A condição h umana deveria ser o objetofundamental de todo o ensino/aprendizagem. O planet a necessita, em todos ossentidos, de compreensão mútua. A educação deve enfatizar indivíduo/sociedade/espéc ie, buscando ao mesmo tempocompreender a necessidade das autonomias individuai s, interligadas àsparticipações comunitárias e à consciência de perte ncer à espécie humana. Sóassim, a educação nessa era contemporânea terá cump rido o seu papel, aoestabelecer uma relação recíproca de responsabilida de entre a sociedade e osindivíduos, gerando a democracia e concebendo a hum anidade como comunidadeplanetária, apontando que todos os seres humanos, d e agora em diante têm osmesmos problemas de vida e de morte e participam de um percurso coletivo.

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6 – Credenciais do Resenhista: Natural de Lauro Muller SC, Sul do estado de santa Catarina, berço histórico docarvão nacional, profissão de meus pais: camponese s e operário na extração deminérios carvão, cresci num ambiente de muita fartu ra, mas literalmente uma vidamuito penosa, tendo em vista as condições de transp orte, estradas, apesar dasdificuldades nunca parei de estudar, andava cerca d e quatorze quilômetros por diapara ter acesso a escola, apesar de tudo nunca desi sti, minha mãe dizia queresestudar ou trabalhar na roça ? Obviamente, estudar para ser alguém na vida semprefoi meu objetivo. Conclui meu primeiro grau e 2º gr au em escola pública, que decerta forma me orgulha meu lema “ não é a escola qu e faz o aluno, o aluno é que faza escola “ pelo fato de ter uma vida de muita difi culdade, valorizo cada centavo queconquisto, tenho muito que aprender e a conquistar, minha vida é uma constantelutar por dias melhores. Os caminhos é estudar e ap erfeiçoar-me. Quanto a leitura,procuro ler jornal diariamente, a revista veja, ter panorama mais aprofundado donoticiário, e do cotidiano livros gosto de ler tod os os gêneros auto-ajuda, Filosofia,Teologia, Psicologia, Antropologia, enfim uma gama de gênero Eclético. Enfim, tiveapenas o apoio moral da família, com muita dificuld ade e determinação, concluiduas graduações, Pedagogia pela ACE e Geografia pel a UNIVILLE. O que me honrae dignifica assim que conclui Pedagogia já comecei atuando em caráter concursadoe lá estou dezoito anos, quero ainda enfatizar que estou na Policia Militar atuandodesde 1989 já passaram-se quase vinte e três anos. O que me orgulha é poder estarcontribuindo, nas duas profissões, podendo concilia r com harmonia, sem perder devista a qualidade de vida, e poder ajudar, servindo a meu povo de Deus, ajudar noque tange a cidadania, fazer cumprir os direitos e deveres enquanto pessoa quevive em uma sociedade de livre expressão, fazer cum prir o direito de ir e vir detodos, vivemos num estado pleno de direito.

7 – Quadro de Referência do Resenhista: AUGUSTO CU RY, PIAGET EVYGOTSKY, PAULO FREIRE, LEONARDO BOFF, EMILIA FERRE IRO....

8 – Crítica do Resenhista: a obra requer tempo e c apacidade de se situar emmeio à multiplicidade e complexidade da vida para c apturar, o “eterno dotransitório”. A aprendizagem só desenvolverá essa c apacidade se ela não seresumir numa simples transmissão de conhecimento. A relação entre método eTeoria – não é o conhecimento, ela permite o conhe cimento. - não é uma solução, éa possibilidade de tratar um problema. Assim, teori a e método são doiscomponentes indispensáveis do conhecimento complexo . A ERRÂNCIA E O ERROO método é uma forma de agir do pensamento. Uma for ma de agir não é uma açãoperfeita e correta em si mesma. Uma criança quando está aprendendo a andar debicicleta tem a correta forma de agir, ou seja, sen tar no selim, colocar os pé nospedais e girá-los enquanto tenta equilibrar-se. Ass im, o método está correto masenquanto a criança não se equilibrar ela não recrio u o ato de andar de bicicleta. Opensamento linear, não renovador é insuficiente par a dar conta da realidadecomplexa. Se não considerarmos a incorporação do er ro e uma visão diferente daverdade o método será usado apenas como instrumento que confirmem a teoria. Doponto de vista do pensamento complexo a teoria deve ser o ponto de partida para aaplicação de um método comprometido com a possibili dade do erro e da errância. A mutação de um vírus é, na verdade, a expressão de um erro na cadeia deprocessos de reprodução desse vírus. Assim também, o erro deve ser admitidocomo um surgimento da diversidade e da possibilidad e de evolução.

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9 – Recomendação: enquanto leitor pesquisador, rec omendo a leitura dolivro supracitado neste trabalho, pela sua fala, li nguagem atual e atuante, leva arefletir o passado e o presente projetando o futuro de maneira objetiva e didática –em suma, é um dos maiores pensadores da atualidade, atuante e influente eformador de opinião.

10 – Local e Data de Apresentação:Joinville, 02 de abril de 2011.