Embed Size (px)
Citation preview
Falou & disse
Editorial
Cascavel, sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017 - Ano XX - Nº 2045 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo
“Latindo para economizar cachorro”
(Da série “Filosofia Canina” que celebra os 20 anos do Pitoco)
É a hora do É a hora do roedorroedor??Ratinho diz que Paranhos é o Dória do Paraná
Ele falou“Liberaram táxi com 20% de desconto de
quinta a domingo em Cascavel. Se libera-rem o Uber serão 50% de descontos todos os
dias com um serviço que realmente funcio-na. Fica a dica, nobres vereadores!”
(Paulo Bini, chefão da Receita Federal, no Facebook)
Beto Richa anda todo sorrisos para os novos inquilinos do
Paço. Autorizou uma segunda unidade do Paraná Seguro
em Cascavel, na região Sul do município, e outra unidade do Restaurante Popular. Percebe-se pelos tapinhas nas costas e elogios recíprocos, uma lenta, gradual e segura mudança no mando político do Iguaçu em
Cascavel. Crescem neste cenário o trio Paranhos/Roman/
Adelino. O pragmatismo do Richa só faz validar o adágio:
“rei morto, rei posto”.
Novo visual - Ratinho Jr esteve no Show Rural na última quarta-feira. Ele costurou bem as coisas da urna aqui na aldeia. Ele-geu o prefeito e o vice de Cascavel. E outros 70 prefeitos e 800 vereadores no Paraná dentro da união - as vezes instável - entre PSD e PSC.
A maior bancada da Assembleia e da Câ-mara de Curitiba também come na queijaria do Rato Jr. E o menino é ousado. Chamou o “tiozão” Osmar Dias para dançar. “Seria um bom candidato ao Senado na minha chapa”, andou dizendo entre uma e outra pernada no Show.
Ratinho chegou de visual novo, com pe-los no rosto, um facelift para parecer mais maduro na disputa do Iguaçu.
Virá “disfarçado” de Dória? “Com um mês de governo ainda é cedo para avaliar o prefeito de São Paulo. Porém, o atual mo-delo de fazer política está esgotado. Dória e o Paranhos estão apresentando um outro jeito de administrar. O Paranhos é o João Dória paranaense”, disse o menino da hora certa, minutos antes de se despedir dos cha-peludos e embarcar em seu avião de rosca.
Quando não passava de um camundongo, aos 6 anos de idade, Ratinho Jr acompa-nhava o pai, hoje famoso, às 5h30 da manhã na rádio Difusora, de Curitiba. Depois, na pré-adolescência (o pai não era milionário ainda), atuou como sonoplasta. Era a voz que dava a hora certa na emissora.
Agora, às véspera de completar seus 36 anos, Carlos Roberto Massa Junior ensaia seu passo mais ousado: disputar a cadeira do Beto Richa, quando outubro do próximo ano chegar. É a hora certa do Ratinho?
Dono de mais de 300 mil votos para deputado – maior votação proporcional do Brasil – Ratinho tem capilaridade na rede de emissoras de rádio e TV da família e um cargo chave para se relacionar com os cabos eleitorais de luxo, os prefeitos.
Ele é o secretário de Estado do Desenvol-vimento Urbano, uma espécie de Ministério das Cidades estadual. Todas as manhãs está na latinha, comentando atos e fatos.
A ratazana da família, o pai apresentador, deu sinal verde. Agora vai? Pelo histórico an-terior, Ratinho provou que é bom de voto em
eleição proporcional. Mas quando disputou o Executivo, a prefeitura de Curitiba, parou na ratoeira armada por Gustavo Fruet.
São pleitos muito diferentes. A disputa ao cargo executivo expõe mais o candidato. Obriga-o a mostrar consistência, argumen-tos, capacidade de gestão. Papagaiada ao microfone não infl uencia eleição majoritária.
Ratinho Jr concede entrevista para sua emissora de TV no Show: “tiozão Osmar”.
Jairo Eduardo
02 | [email protected]
Casa em Santa Tereza
GRÁFICA
A App-Sindicato fez veicular 240 outdo-ors às vésperas da assembleia do próximo sábado, quando poderá defl agrar greve.
A mensagem publicitária do maior sin-dicato do Paraná traz mais um ataque frontal às fortifi cações do Iguaçu. “O governo pune professores doentes e mente que a educação é prioridade”, acusa o outdoor, em letras garrafais.
A APP trata como “Resolução da Malda-de” uma iniciativa do governo em tentar coi-bir o excesso de licenças médicas na categoria.
A resolução, questionada na Justiça pela APP e já com liminar favorável ao sindicato, freava avanços salariais para a turma do atestado médico.
Embora inegável que muitos estudantes mal educados no seio familiar coloquem em risco a sanidade mental dos mestres, o nú-mero de atestados é assustador.
No âmbito do Núcleo Regional de Ensi-no/Cascavel, são 900 atestados por mês, 40 professores afastados por dia útil. Em todo o
Mais um round da brigaResolução do Iguaçu sugere indústria de atestados médicos
estado, são 62 mil atestados médicos por ano.A tal “Resolução da Maldade”, faz crer
que – em tese – muitos atestados podem ser “fabricados”, acarretando prejuízos milioná-rios para a Educação.
Uma segunda resolução, que prevê a redução da hora-atividade (período pago para preparar aulas), também caiu por liminar. O Estado recorreu em ambos os casos.
Greve - “O governo fez um apelo para que não haja greve. Nós não gostamos de greve e queremos começar o ano em paz”, diz Marlei Fernandes, diretora fi nanceira da APP. “Assim, fi zemos um apelo pedindo a suspensão dessa resolução para começar o ano letivo adequadamente”.
Caso a categoria cruze os braços no-vamente, 1 milhão de estudantes ficaram sem aula. Em toda oportunidade de falar em público, Beto Richa diz que a APP é o braço sindical do PT, e que a movimentação da entidade segue orientação partidária para atacar o seu governo.
Jairo Eduardo
Outdoor da APP em Cascavel: “amor” antigo
APP X RICHA
O número 2
Fernando Lucio Giacobo não precisa
provar mais nada para ninguém, quando se trata de articulação política junto aos seus pares no Congresso Nacional.
Com 406 votos, ele acaba de ser eleito 1º secretário da Câmara dos Deputados. Vem a ser uma espécie de prefeito do Legislativo, sujeito que chefi a os 20 mil funcionários da casa e um orçamento de inacreditáveis R$ 5 bilhões/ano, um dos parlamentos mais ca-ros do planeta.
Mas o jogo mesmo, para Giacobo, é o do poder. Como “prefeito” do Legislativo, ele ganha musculatura política para atender sua base. Afi nal, o 1º secretário é o deputado mais infl uente de Brasília, depois do presi-dente da Câmara.
AbraçosPara os assinantes: Lorete e Ademar Roque, Salazar Barrei-ros, Eder Bublitz, Luiz Valter Ferreira, Gladis Junges, Jacir Charnovski, Rodrigo Kupka, Nico Bertolucci, Ivo Carraro, Rogério Leal e Fernando Bacana.
10 de fevereiro de 2017 | 15
Pedimos para o Marcelo Gorski, assinante da versão digital do Pitoco, cascavelense da gema promo-vido a chefe da Procuradoria Federal do Estado do Paraná, printar a tela “de rosto” do smartphone.
Ali, em um dos espaços mais nobres do sujeito moderno, a tela principal do celular, está o aplicati-vo da Band, da Tim, do Waze. Nas “vizinhanças”, o avião da Azul e o telescópio do observador dos astros.
Mais à direita, encontramos o novíssimo aplicativo do Pitoco. Sobre o fundo vermelho, a inconfundível ca-rinha enfezada do mascote desenhada pelo W. Lutinski.
Marcelo estabeleceu morada em Curitiba. Mas levou um cachorrinho cascavelense com ele. O cãozinho já está frequentando as melhores telas dos caras mais bem informados.
Você também pode obter a assi-natura digital do Pitoco: informe-se diretamente com o dono do cachorro, no whatsApp 45.99113 1313.
Tem cãozinho enfezado na tela!
Marcelo, o chefão da Procuradoria Federal, levou o cachorrinho para a capital
aplicativo do Pitoco
ERA DIGITAL
Papel do jornalA partir desta sexta-feira o jornal
“Hoje” passa de diário para semanário. As-sim, o periódico quarentão, volta às origens. Foi circulando uma vez por semana que o jornal iniciou sua trajetória, em um 1º de maio dos anos 70.
“Será uma edição mais encorpada, com respaldo para o factual em um novo portal”, afi rma o jornalista Jadir Zimmer-mann, diretor dos jornais que pertenceram a Alfredo Kaefer.
O irmão do “Hoje”, “O Paraná”, tam-bém enfrenta as turbulências da falência da nave mãe, a Diplomata.
A Capital Administradora recomendou ao juiz a extinção do periódico em razão dos prejuízos na operação.
O magistrado pediu um parecer do ges-tor da massa falida, César Scherer e de-verá se pronunciar nas próximas semanas.
Também a “Gazeta do Povo”, a dois anos do centenário, pode extinguir a versão impressa. Segundo o colunista Aroldo Murá, de Curitiba, uma tentativa de re-novar assinatura da “Gazeta” obteve a se-guinte resposta: “Não estamos renovando assinaturas da Gazeta do Povo impressa. Só fazemos assinaturas da Gazeta digital”. Segundo Murá, a resposta alimenta os boa-tos do fi m da Gazeta no papel.
Ainda segundo Murá, a Gazeta do Povo vem perdendo R$ 25 milhões/ano.
04 | [email protected]
A Cesar o que é de CesarHomem fi losofa na rua entre cães e garrafas
Lealdade canina, no sentido literal da ex-pressão. É assim que Cesar, 51 anos, catarinen-se de Seara, radicado há décadas em Cascavel, defi ne sua relação com os cães Rogéria e Ted.
Veja trechos da entrevista casual, obtida na manhã de ontem, quando o Pitoco encontrou Cesar sentado em frente ao prédio que abriga a redação do jornal.
Munido de suas inseparáveis garrafas de conhaque Presidente, que o acompanham há 20 anos, Cesar disse coisas que muita gente sóbria teria difi culdade de construir. Acompanhe.
Cães - “Eles são meus melhores amigos. Eu os protejo, eles me protegem. Dormem no meu quarto, comem o que como. Esses dias uma mulher parou o carro e perguntou o preço
da Rogéria. Queria comprar. Não vendo por preço nenhum”
Felicidade - “Você é feliz, jornalista? Eu sou feliz. Todo dia é festa para mim. Até meu último dia será assim. Ou você curte a vida, ou a vida te leva... Tô em paz. Procuro o que não achei, enigma dos deuses”
Alcool - “Bebo cuba, conhaque com Coca. São duas garrafas por dia nos últimos 20 anos. São 7.300 dias. Faça as contas. Já bebi 14.600 garrafas de conhaque. Tomo de boa, nunca caí. Na rua uns me amam, outros me odeiam...”
Unhas azuis - “Pinto as unhas dos pés e das mãos. Esses dias um cara me chamou de veado por pintar. Eu não me importo. Respon-di para ele apenas assim: tá afi m?”
MUNDO CÃO
Jairo Eduardo
O cão Ted (esquerda, ao fundo), Cesar e Rogéria: trio inseparável e 14 mil
garrafas de Presidente
