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O IMPÉRIO Cascavel, 25 de abril de 2017 - Ano XXI - Nº 2063 Milionário de Toledo doa R$ 30 milhões para a UFPR e projeta “cidade” tecnológica de 60 mil habitantes e 30 mil empregos ROXO OS MILHÕES DO NOVO OESTE A BELEZA INTERIOR DO PRIUS A NOIVA QUE NÃO QUIS CALAR

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O IMPÉRIO

Cascavel, 25 de abril de 2017 - Ano XXI - Nº 2063

Milionário de Toledo doa R$ 30 milhões para a UFPRe projeta “cidade” tecnológica de 60 mil habitantes e 30 mil empregos

ROXOOS MILHÕES DO NOVO OESTE

A BELEZA INTERIOR DO PRIUS

A NOIVA QUE NÃO QUIS CALAR

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Bill e Melinda Gates fazem escola em Toledo

04 | [email protected]

BIOPARK

O casal Luiz e Carmen (foto), fundadores da indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi, assinou um cheque de R$ 30 milhões. E doou integralmente para a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

De onde veio o dinheiro, tem mais: outros R$ 70 milhões também serão doados pelos Donaduzzi para erigir o maior parque tecno-lógico de biociências do Brasil, o BioPark, em área de 186 alqueires entre Toledo e Maripá, à margem da rodovia PR 182.

O casal de mecenas não só viabilizou o dinheiro, como já contratou a obra do cam-pus da UFPR e iniciou a construção de 9 mil metros quadrados que irão receber o curso de Medicina. A estrutura em pré-moldado está em pé e o campus será concluído ainda este ano.

A obra ocupa um terreno (também doado pelos empresários) de 65 mil metros dentro do Biopark, cuja área total passa de 4 mi-lhões de metros quadrados. O projeto é am-bicioso. Será para o Brasil no setor pesquisa para saúde o que o Vale do Silício é para a Califórnia (EUA), apostam os mais otimistas.

São três mil lotes, que vão receber dois hospitais privados (um da Unimed e outro o Bom Jesus), ambos já com cartas de intenção assinadas. A Unioeste terá seu quinhão para implantar cursos voltados para a tecnologia, com área doada pelos Donaduzzi.

Estima-se que, no auge, o Biopark vai em-pregar 30 mil pessoas, milhares delas com áreas de moradia já designadas no interior do parque. “Aqui, no entorno, rapidamente vai surgir uma cidade de 60 mil habitantes”, estima o jornalista Vanderlei Graeff, autor de várias reportagens sobre o tema.

Já há “efeitos colaterais” da cidade nascen-te no Biopark nas franjas do mercado imobi-

O império roxo

liário local. O empresário Edson Pimenta que o diga. De novembro a abril, em tempo recorde, ele vendeu mais de 100 terrenos no loteamento lançado em Bragantina, lugarejo até então incógnito mas bafejado pela geo-grafi a e pela sorte.

Bragantina está posicionada entre os dois principais empreendimentos em curso no Oeste: o Biopark e o megainvestimento da Frimesa, na vizinha Assis Chateaubriand, onde será implantado o maior frigorífi co de abate de suínos da América Latina.

A Prati-Donaduzzi é uma das gigantes da indústria farmacêutica na América Latina. Gera 4 mil postos de trabalho, produz 12 bilhões de doses terapêuticas/ano dentro de um dos maiores portfólios de medica-mentos genéricos do Brasil. Responde por um terço dos genéricos brasileiros e fatura R$ 1 bilhão/ano.

Mas o que leva seus fundadores a inves-tir R$ 100 milhões no mega-projeto futurista em Toledo? Marketing social? Não, a marca não precisa de mais visibilidade do que já tem. E não só pelo apelo explosivo do roxo, cor predominante nos produtos da empresa.

Se quisesse apenas holofotes da mídia, os Donaduzzi se contentariam com os cerca de R$ 10 milhões que investem na equipe própria da Stock Car, principal vitrine do automobilismo nacional. Ali, a turma de To-ledo assumiu a equipe montada por ninguém menos que a Red Bull.

O casal Luiz e Carmen, em verdade, destoa dos chucros milionários brasileiros. E aproxima-se do perfi l Bill/Melinda Ga-tes, cuja fundação injeta bilhões de dólares mundo afora na saúde e educação.

Raros mecenas em uma região de ricos apáticos, os Donaduzzi, fundadores do “Im-pério Roxo”, prescrevem para a mesquinha elite econômica regional a receita da prospe-ridade: investir no entorno, apostar na tecno-logia e na educação, abrindo oportunidades para um ciclo virtuoso cujo princípio ativo tem o condão de a todos benefi ciar.

O impérioDesbravamos a fl oresta, plantamos a soja e

construímos cidades maravilhosas. Mas essas cidades agora precisam

de cultura ”

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25 de abril de 2017 | 05

Em rara entrevista, concedida a uma emis-sora de rádio toledana, Luiz Donaduzzi disse acreditar que após a revoluação da tecnologia de informação, a próxima fronteira da ciência em vias de ser alcançada é a da biotecnologia.

Com a revolução biotecnológica, acredita o imperador roxo, o homem poderá alcançar a imortalidade. “As crianças que estão nascendo hoje terão a grande possibilidade de não mor-rer. Se tornarão imortais em 100 anos. A bio-tecnologia trará tecnologia para a imortalidade. Bastará ao sujeito obter recursos fi nanceiros para tanto”, disse Donaduzzi para um radialista

Fundador crê na imortalidade fora da religião

O Pitoco remeteu quatro perguntas para Luiz Donaduzzi. Na resposta da assessoria dele, solicitou-se acesso prévio ao inteiro teor da reportagem antes da publicação “para aprovação”. O pedido foi indeferido. Aqui, o mecenas responde por que tem aquilo roxo. E já na primeira resposta deixa uma lição para os muito ricos:

Pitoco - Em uma região de raros mecenas, o que o levou a colocar R$ 30 milhões do próprio bolso para edifi car uma universidade pública?

Luiz Donaduzzi - Nosso objetivo, meu e da minha esposa Car-men, é deixar um legado e, para isso, entendemos que a melhor forma é através do incentivo à pesquisas aplicadas na área de saúde, da geração de empregos e da criação de um ecossistema de inovação que benefi cie a sociedade e que possa contribuir com a cultura e o desenvolvimento da região. A doação do terreno e obra da Faculda-de de Medicina da Universidade Federal do Paraná faz parte desse legado. Além disso, é uma forma de agradecer, pois eu e a Carmen fomos bolsistas na época do doutorado na França, e o Brasil acreditou e investiu em nós. Chegou nossa hora de retribuir. Vamos fazer isso investindo em ciência e tecnologia, pois são as portas de acesso para o crescimento de um país.

Procede que a Prati Donaduzzi, antes de optar por Toledo, buscou oportunidade em Cascavel, e foi recebida com pouco interesse pelos gestores da época?

Luiz Donaduzzi - A Prati-Donaduzzi foi benefi ciada pelo progra-ma Bom Emprego, do Governo do Paraná, e com o apoio da Prefeitura Municipal de Toledo, que doou alguns terrenos para construção da fábrica. Na época, o prefeito Albino Corazza doou um terreno ade-quado para instalação de uma indústria farmacêutica (4000 m²), em Toledo. Em outras cidades o projeto não teve tanta credibilidade como foi dada pelo prefeito de Toledo na ocasião.

Qual a posição da empresa hoje na indústria farmacêutica (ranking) e qual a é a meta para o futuro?

Luiz Donaduzzi - A Prati-Donaduzzi é a maior produtora de me-dicamentos genéricos do Brasil (segundo o IMS Health MAT Fev/2017 PMB+NRC / Doses terapêuticas). Para os próximos anos esperamos crescer 15% em relação ao ano passado, por meio do lançamento de novas moléculas projetando nosso crescimento em genéricos. Além disso, temos previstos investimentos para a modernização do parque fabril, visando o aumento da produção, produtividade e qualidade de nossos produtos.

Por que o roxo, alguma razão especial na escolha da cor

predominante?Luiz Donaduzzi - Um dos elementos mais importantes da identi-

Por que aquilo é roxo?

visivelmente desconcertado.

“Desbravamos a fl oresta, plantamos a soja e construímos cidades maravilhosas no Oeste do Paraná. Mas essas cidades agora precisam de cultura”, disse o imperador na mesma entrevista, apontando a lacuna intelectual na “gringolândia”.

Ainda em um momento de “sincericídio” típico de cientistas, Donaduzzi disse ser “total-mente avesso” à religião, embora reconheça na fé a qualidade de estabilizar a família, “alicerce central da sociedade”.

dade corporativa da Prati-Donaduzzi é sua cor característica: o roxo. Visando ganhar destaque no ponto de venda desde que começou a atuar fortemente no varejo, a empresa adotou o roxo como sua cor padrão e se diferencia entre os concorrentes. A identidade visual se relaciona com a excelência e a busca pelo crescimento que sempre foram características da empresa. Transmite, acima de tudo, a clareza, o equilíbrio, a modernidade e o entusiasmo que marcam o trabalho da Prati-Donaduzzi.

Donaduzzi: “Nosso objetivo é deixar um legado”

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06 | [email protected]

BIOPARK

Biopark em números O prédio de R$ 30 milhões doado pelos

Donaduzzi à UFPR recebe em fevereiro de 2018 a 5ª turma de acadêmicos de Medici-na. Somados aos já incorporados, serão 150 estudantes no 1º semestre do próximo ano. E novos 30 acadêmicos a cada seis meses.

O Biopark terá três unidades residen-ciais em seu interior. Dois deles somam 2.313 lotes. Outro, mais sofi sticado, oferta 773 terrenos de 450 a 600 metros quadra-dos. Há ainda 687 lotes para o setor de co-mércio e serviços e 17 edifi cações (barracões) no condomínio industrial. Aqui, natural-mente, os investidores obterão receitas para amortizar investimentos.

O parque projeta uma cidade planejada, como, guardadas as proporções, JK fez com Brasília. Avenida principal terá 70 metros de largura e será o “eixo monumental” do Bio-park, com direito a um “Ibirapuera”, imensa área verde para caminhada, ciclovia e lazer.

Os Donaduzzi adquiriram os 186 alquei-res do parque gradualmente, ao longo da última década. Os primeiros alqueires foram comprados por 2,5 mil sacas de soja cada. Os últimos, já com os então proprietários no-tando a dimensão do projeto, demandaram mais de 6 mil sacas por alqueire.

Há tantos milionários em Cascavel quanto em Toledo? Não, há mais milionarios em Cascavel. Alguns, inclusive, beliscando no an-dar de cima, dos bilionários. E qual é o olhar desses muitos ricos para seu entorno? Por que não conseguem enxergar o que o Donaduzzi viu? Quem é o milionário generoso da cidade?

E os new rich? A nova geração de ricos, que estudou em universidades bancadas pelos pagadores de impostos, que retribuição imaginam para a comunidade?

Não vale responder rifa da Apae, dízimo

Quem é o Prati de Cascavel ?para o Dom Mauro e débito automático para Uopeccan.

Também não vale responder: “Eu já gero muitos postos de trabalho, estou fazendo minha parte”. É possível ir muito além.

Talvez, lendo cinco vezes a resposta do Donaduzzi para a primeira pergunta da entrevista, possa clarear algo na mente da sovina e pobre elite econômica local. Para o descolado que não entendeu o desenho, resta dizer: “é tão pobre, que a única coisa que tem é o dinheiro...”

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08 | [email protected]

Na rede do RubinENTREVISTA - RUBIN WENDLAND

Aos 14 anos de idade Rubin Wendland já andava enfronhado entre caixas de medica-mentos na germânica Pato Bragado. Foi ali, na Farmácia São José, seu primeiro emprego. Era contínuo.

Começava uma trajetória meteórica no ramo farmacêutico. O próximo passo permitiu galgar o cume: a Distribuidora de Medica-mentos Santa Cruz acolheu o menino talentoso e ambicioso.

Na década que dedicou à Santa Cruz, foi representante comercial, supervisor regional, gerente regional, gerente operacional e por último comandou toda a operação no estado de São Paulo.

Alçado ao ponto mais alto da carreira, restava empreender. Hoje Rubin conta 20 farmácias e a franquia de outras 62 em 55 municípios.

Na entrevista concedida no “bunker” dele, na Farmaútil da Avenida Brasil, ele demons-tra respeito aos concorrentes e mostra por que a vida é mais difícil fora da rede. A Santa Cruz foi sua universidade?Foi. Atuei no atacado da Santa Cruz entre 1982 e meados dos anos 90. Atuei em Curitiba e São Paulo. Foram 12 anos de escola da vida. Mas o varejinho da pequena farmácia de Pato Bragado também deixou lições importantes.

Vanderson Faria

64 lojas franqueadas depois, ele recomenda: pedale!

O ocaso da rede Iguaçu, dos irmãos Gas-par, mostra que o setor em que você atua pode ser bastante vulnerável...O segmento atua com margem muito estreita, ao contrário do que se imagina. Os custos são altos. Trata-se do único segmento com controle forte do Governo Federal. Não temos liberdade de majorar preço. No último dia 31 saiu a au-torização anual de Brasília para alinhar preço: autorizaram 3.5%.

Há vida fora das grandes redes?A concentração do setor nas mãos de grandes grupos, através de gigantescas fusões, de um lado é interessante, pois reprime a entrada das grandes redes estrangeiras. Vale destacar que grandes redes também implicam custos mais elevados. Muitas vezes as redes nacionais acabam não entendendo bem as particularida-des de cada região, restando então nichos de mercado para redes regionais, onde atuamos.

Rubin Wendland: tudo começou em Pato Bragado

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25 de abril de 2017 | 09

Assusta concorrer com rede de centenas de lojas?Olha, eles têm seus problemas também. Há muita ruptura de padrão de estoque. Se me assusta? Não tenho problemas com eles. Eu gosto de fi car perto das grandes. Só as migalhas que sobram do banquete deles já dão um bom caldo (risos).

Quando você migrou de executivo para empresário, já tinha uma rede na ca-beça?Não, eu queria apenas ter minha farmácia. Afi nal, eu já havia jogado em todas as posições do campo, comparando com futebol: fui offi ce boy, balconista, executivo do atacado, dono da farmácia... Então a rede foi acontecendo. O mercado me disse: ou você cresce ou você pula. Estabilizar em um patamar mais modesto, tipo pequena empresa familiar, não era opção para mim.

Estamos na cidade dos empreendedores em redes: supermercados, materiais de construção, postos de combustíveis...o empresário cascavelense tem um DNA mais agressivo que a média?Os empresários mais bem sucedidos são aqueles que vão buscar o território que não lhes pertence, que vão abrir novas fronteiras. Um pouco disso vem da colonização gaúcha. O gaúcho é um explorador, no bom sentido da palavra. Desbravou Mato Grosso, Rondônia...

Distinga suas operações no mercado: Farmautil e Mini Preço.A rede Mini Preço é mais de combate. Enfrenta as grandes redes no preço agressivo. São níveis de serviço diferentes. A Mini é no balcão, não tem tele-entrega, carga reduzida, das 8 às 21 horas, fechando nos fi ns de semana. A Far-

maútil é tele-entrega, injeção, pequenos pro-cedimentos, carga horária estendida, incluindo fi ns de semana.

Expansão à vista?Inauguramos mais uma Mini Preço na rua Carlos Gomes agora em abril. Assim fechamos a meta planejada para 2017. Vamos esperar desdobramentos desta crise política para ver como o mercado irá reagir antes de fazer no-vos investimentos. Já para as franquias não há limite para expansão. É pé no acelerador.

Com que argumentos você me convence-ria a montar uma farmácia com a marca Farmaútil?Manter-se no mercado com uma loja única é

um desafi o imenso. As grandes redes se limi-tavam a atuar nas capitais e grandes cidades. Agora interiorizaram a estratégia e estão mon-tando loja em cidades de 50 mil habitantes. A franquia permite diluir custos com mídia e obter preços melhores. A rede negocia compra para todos os franqueados, e o volume permite uma negociação mais vantajosa. Esse ganho é repassado aos franqueados, que se tornam mais competitivos.

Presencial ou delivery?Presencial. A regulamentação de nosso setor amarra demais o delibery.

Qual é o futuro da farmácia?Já foi um negócio mais promissor, mas ainda é o que sofre menos. É o último a entrar na crise e o primeiro a sair.

Como controlar tantas unidades?Tecnologia de informação. As lojas estão todas interligadas com softwares de gestão, tudo on line, em tempo real.

Como é seu convívio com a família Borges, das Farmácias Estrelas, outro notável case de sucesso em seu ramo?Somos concorrentes, não somos inimigos, tem que fazer essa distinção. Eles fazem o trabalho deles, eu o meu. Cada um defende o seu. Eles têm uma empresa muito bem estruturada. São muito competentes. Isso é bom para a cidade, pois a concorrência amplia o leque de opções ao consumidor.

Parar para tomar um ar ou seguir adiante?Tocar sempre em frente. Depois que a roda tá rodando, tem que seguir. É como andar de bicicleta, se parar de pedalar você cai.

Eu apenas queria ter minha farmácia. Então a

rede foi acontecendo. O mercado me disse: ou você

cresce ou você pula”

PEDESTRE, USE SUA FAIXA. Fonte: revista quatro rodas (quatrorodas.abril.com.br/noticias/os-carros-mais-vendidos-no-mundo-em-2016. A Toyota oferece 3 anos de garantia, sem limite de quilometragem para uso particular e, para uso comercial, 3 anos de garantia ou 100.000 km, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Consulte o livrete de garantia ou www.toyota.com.br para mais informações. As ofertas deste anúncio não abrangem os veículos adquiridos em Vendas Diretas com isenção de impostos. Essa promoção não é cumulativa com outras promoções vigentes.

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10 | [email protected]

Para além das aparênciasDRIVE VERDE

O começo do fi m dos dinossauros sobre rodas

- Que carro é esse? Ah, o Prius. Feio né?A observação foi acidental. O autor, um

jornalista de Toledo, não sabia que estava con-versando com o proprietário do “feio”.

Se soubesse, possivelmente teria escolhido outras palavras para expressar sua primeira impressão diante do híbrido da Toyota. Quem sabe teria silenciado, ou o que é mais comum: “Parabéns, belo carro”. Sim, às vezes somos cínicos e falsos nos elogios.

De fato, o visual do Prius é controverso. Desperta amores e ódios. E, raramente, a indi-ferença. Tudo no veículo, inclusive as calotas “caretas” e que escondem as rodas de liga leve, exercem um papel na obsessão japonesa: furar a resistência do ar como uma fl echa e otimizar o consumo.

Esse artigo não vem de um especialista em jornalismo automotivo, aquele cara que apresenta milhares de números e tecnologias mágicas que prometem mudar sua vida. Vem de alguém que pretende enxergar para além das aparências – até por que, diz a sabedoria popular, elas, as aparências, enganam.

Vamos ficar em um único número, o do Inmetro: o Prius é o carro mais econômico do Brasil. Percorre quase 19 quilômetros com um litro de gasolina na cidade.

E uma rápida explicação para isso: o carro é híbrido, trabalha com dois motores: um movido a dinossauro batido no liquidifi cador (fóssil) e outro elétrico.

O modelo é quase uma transição darwi-niana entre os lagartos gigantes fumacentos e ruidosos para o mundo da frota eletrifi cada vislumbrada pelo canadense Elon Reeve Musk (Tesla).

A EPA, implacável agência de proteção am-biental americana, atribuiu 9,5 para o Prius,

em 10 pontos possíveis, no quesito emissão de poluentes.

Em quadrantes mais civilizados do planeta, como a Noruega, os carros “verdes” têm prefe-rência na vaga de estacionamento, usufruem de generosos incentivos fi scais e vão sepultar os Dinos.

Já há até uma data para isso: 2025, portan-to, em menos de uma década, será proibido utilizar motores unicamente a combustão no país nórdico.

João Eduardo

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25 de abril de 2017 | 11

E aqui? Bem, para ser amigável ao meio am-biente no Brasil é preciso pôr a mão no bolso. Até porque os “caras” precisam da Petrobras. E nada pode ameaçar os pixulecos advindos do Parque dos Dinossauros, enterrado sob toneladas de sal.

O Prius é caro: R$ 124 mil. O dono do Toyo-ta precisa fazer um cheque de R$ 3,5 mil para quitar o IPVA e mandar alguns caraminguás para o Beto e o Paranhos resolverem nossos problemas de segurança, saúde e educação.

Em São Paulo, Haddad (antecessor de Doria) zerou a parte que toca ao município no IPVA para carros híbridos e elétricos. Assim, você recebe um desconto de 50% no tributo para não fazer fumaça nem barulho.

Cascavel pode seguir o exemplo? Sim. Não faltam argumentos. Reduzir emissões não é conversa unicamente do eco-chato preocupado com a plataforma de gelo derretendo no polo - fenômeno que pode deixar um ursinho branco fofi nho sem chão.

Reduzir emissões é saúde pública. 44% dos brasileiros sofrem com problemas respirató-

rios. Parte desta turma adoeceu ao “tragar” o pum do dinossauro. O tratamento de saúde deste exército de “fumantes passivos” de es-capamentos alheios custa bilhões de reais aos cofres públicos.

O Prius é feio ou é bonito? É lindo. Já dizia o Pequeno Príncipe: o essencial é invisível aos olhos.

Ao fundo, Cascavel. Em primeiro plano,

o Prius da Toyota: feio ou bonito?

O urso polar

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Desafi o em Medianeira Diarc foi desafi ada a erigir 6 mil metros quadrados em 12 meses

O último dia de março marcou também a inau-guração do novo centro administrativo da Frimesa, edifício de cinco pavimentos anexo ao complexo industrial, em Medianeira.

Como tudo no mundo a parte das grandes em-presas do agronegócio, a funcionalidade e a rapidez na execução da obra precisavam caminhar juntas. Para o desafi o de edifi car a sede no apertado prazo de 12 meses, a Frimesa contratou o engenheiro civil cascavelense Renato Bressan e seu time da Diarc Engenharia e Pré-Fabricados.

Na média e pelos processos construtivos conven-cionais, obras deste porte – mais de 6 mil metros quadrados – consomem até 20 meses de trabalho. “Entregamos rigorosamente no prazo, até um pouco antes”, afi rma o engenheiro.

Ele destaca os desafi os, que foram para além do relógio que não para. “Aplicamos pilares de 26 metros de comprimento, algo que impôs severas difi culdades até no transporte, mas superamos todos os obstáculos”, destacou.

O sistema pré-fabricado, segundo Renato, além de encurtar o cronograma não afeta o orçamento. “Na medida em que consome menos tempo, o pro-cesso se torno até mais barato que o convencional, afi nal tempo é dinheiro.”

Palotina - Paralelamente à obra em Medianeira,

a equipe da Diarc também estava mobilizada em Palotina. Lá o desafi o não era menor: o frigorífi co de peixes de 10 mil metros quadrados.

“Entregamos o frigorífi co com 30 dias de an-tecedência. Prazo para nós é sagrado. Nunca atrasamos uma obra”, enfatiza. A estrutura pré--moldada da maior loja da rede Irani de Supermer-cados também foi executada pela Diarc no bairro Parque Verde, em Cascavel.

Renato está otimista: “Apesar das nuvens ne-gras da economia nacional, estamos investindo na ampliação da Diarc e compartilhando com nossos clientes a tecnologia que trouxemos da Europa em pré-moldados”.

Nova sede administrativa da Frimesa inaugurada no dia 31 de março

Genesio Pegoraro (Irani), Renato e Eliza Bressan: desafi o vencido

Descerramento da fi ta inaugural com a presença de autoridades

Vista aérea do complexo industrial da Frimesa em Medianeira

Arquivo Frimesa

Os milhões da Frimesa Além do centro adminis-

trativo a Frimesa inaugurou as ampliações de três complexos industriais: unidade de carnes, em Medianeira, e lácteos, em Ma-telândia e Marechal C. Rondon.

Os investimentos realizados entre 2005 e 2017 totalizaram R$ 854 milhões. Os projetos fazem parte do plano da Frimesa, de promover as cadeias do suíno e do leite, com foco na industrialização de produtos de valor agregado.

A empresa registrou cresci-mento de 424% entre 2005 e 2016.

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25 de abril de 2017 | 13

PÁGINA 13

A foto que perdiE se alguém da CPI das fossas cair no buraco?

Quando fi z a foto, nem lembro mais a data, imaginei que em alguma ocasião poderia usa-la. Melhor então arquivá-la em lugar seguro.

A imagem mostrava em primeiro plano uma “lem-brança mal cheirosa”, provavelmente proveniente dos intestinos de um cão - embora as vizinhanças possam remeter a autoria para algum felino, aqueles pardos, de hábitos noturnos.

Ao fundo, logo após a massa orgânica, na aludida foto, estava o prédio do Legislativo de Cascavel. Não demorou muito para eu buscar o resgate daquela imagem.

Parecia-me oportuno aplicar a foto agora neste texto. Afi nal, suspeita-se que alguém poderia estar ganhando uma “vantagem indevida” - expressão da moda, arrotada da boca de delator - para limpar fossas em Cascavel.

Sim, a “m.” entrou na pauta. Uma comissão de inquérito foi montada na Câmara de Vereadores para apurar a sujeira da sujeira.

Alguns detalhes transbordam a matéria prima da fossa: suspeita-se que ignoraram a ligação prontinha com a rede de esgoto

em frente à escola, exatamente para termos mais “m.” para a empresa licitada coletar.

Não deixa de fazer sentido: se o conteúdo da fossa for para a rede de esgoto, por que contratar o caminhão? Como pagar e receber? Então é simples: não conecta.

Se vir a se confi rmar a suspeita acima, protejam os narizes. A coisa vai para o ventilador.

Mas cadê a foto do egrégio Poder Legislativo em segundo plano? Sumiu do meu arquivo do celular. Segurança digital é mesmo uma “m.”!

Pergunto: existe alguém capaz de pôr a mão na “massa” para resgatar uma nota de R$ 50, que desa-visadamente caiu no vaso sanitário? Respondo: sim,

o cara joga outra de cinquenta e explica: “Eu não sujaria as mãos só por cinquen-tão, agora, por cem...”

Em tempo: nunca é demais reco-mendar cuidados adicionais aos inves-tigadores que estão esquadrinhando as fossas nas escolas: vai que alguém cai lá dentro... como faremos para distinguir?

Protejam os narizes. A coisa vai

para o ventilador”

JAIROEDUARDO

Jornalista, editor do Pitoco e cronista nas Rádios Colméia e T. Interaja com o editor: [email protected]. WhatsApp: 991131313

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Como abrir o limite Oeste?Operação 1: supermercado de 150 empregos

diretos e R$ 12 milhões de investimento. Ope-ração 2: duplicação do Contorno Oeste com ex-tensão da Avenida Brasil. Investimento: R$ 79 milhões. Operação 3: Condomínio Alphaville. Investimento de implantação: R$ 209 milhões.

As três operações aguardam um entendi-mento para desencadear investimentos mul-timilionários na porção Oeste de Cascavel. O supermercado é o Muffatão. Ouvido pelo Pito-co, Pedro Muffato disse que aguarda apenas a adequação viária no entorno do imóvel de sua propriedade, entre a Univel e a FAG.

O interesse do Alphaville na região está explicitado pela recente visita de executivos paulistas. Recebidos pelo engenheiro Fernan-do Dillemburg e equipe técnica da Secretaria de Planejamento, o investidores apresentaram o projeto para investir mais de R$ 200 milhões ao lado do condomínio Treviso.

A área pertence ao empresário Assis Gurgacz, parceiro do Alphaville no empre-endimento. “Aqui não se cria dificuldade para colher facilidades. A conversa é técnica, mostramos nossas leis. Temos todo o interesse de atrair os investimentos e apresentamos

Centenas de milhões de reais aguardam desenrolar de um entendimento

DESENVOLVIMENTO

claramente as adequações que precisam ser feitas”, resume Dillemburg.

A Seplan entendeu o potencial indutor da economia local naquele tesouro imobiliário da região Oeste. Tanto assim que vem projetando uma via paralela à avenida Tito Muffato que irá ligar a extensão da avenida Brasil em direção à rodovia 467, atrás do Treviso.

A tendência é que grande parte do períme-tro entre essa nova via e a Tito Muffato receba condomínios horizontais de alto padrão. Para isso, é preciso desfazer alguns nós. Um deles é

a ligação entre o loteamento FAG e os binários das ruas Presidente Kennedy e Recife.

A ligação está contemplada no PDI, programa desenvolvido com recursos do BID. A rua Kennedy e a rua Recife serão ligadas às ruas Emir Sfair e Ernesto Barnabé, no Loteamento FAG, com pontes so-bre o córrego Bezerra.

Mas o principal nó está mais a Oeste. O projeto prevê que extensão da avenida Brasil e da avenida das Torres, confl uam 500 metros após a Tito Muffato. Ali elas “desaguam” na estrada municipal que liga ao Contorno Oeste.

Aqui entra uma construção de outra natu-reza: o entendimento entre proprietários de áreas na região para permitir que uma avenida de 4,7 km chegue em pistas duplas ao contor-no. “Acredito que podemos negociar isso sem demandar recursos para indenizar áreas”, afi rma Dillemburg.

Traçado em vermelho mostra o binário avançando sobre o córrego Bezerra e a FAG

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O Plano B Abrir a fronteira Oeste é bom negócio

para a economia do município e todas as partes envolvidas. Os produtores vizinhos da nova avenida cedem alguns metros de área, mas ganham imensas oportunidades no mercado imobiliário mediante a iminente possibilidade de converter a região em perí-metro urbano

Em tempo 1: A duplicação do contor-no e extensão da avenida Brasil confl uída na avenida das Torres está licitada. O vencedor é o consórcio Dalba/Concresolo. Aqui falta um comando de liberar o dinheiro em Brasília e o entendimento com os proprietários de áreas na região.

Em tempo 2: A adequação da avenida Tito Muffato, aquela que vem travando o Muffatão, aguarda liberação de emenda parla-mentar prometida pelo Planalto ao deputado Evandro Roman.

Caso o recurso seja contingenciado pela crise em Brasília, o prefeito Paranhos já tem um “plano B”. Financiar a obra pelo Paraná Urbano, pasta chefi ada pelo correligionário Ratinho Jr. Ouvido pelo Pitoco, Paranhos resumiu o comando aos subordinados no que diz respeito aos investimentos privados represados na Porção Oeste. “Acelerem, pedi para acelerar”, resumiu..

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DIÁRIO DE BORDO

Noruega, Dinamarca, Suécia...Cascavelense relata viagem aos países escandinavos; é outro mundo

verde, ninguém atravessa a rua, uma coisa que difi cilmente se vê aqui no Brasil, até porque a lei é rigorosamente respeitada e prevê multa para o pedestre.

O sueco é um povo que recebe bem os turis-tas. Não que os outros não o façam. Os suecos são acessíveis, amigáveis e, entre os três países citados, traz o melhor custo/benefício para a conversão do nosso real.

Utiliza-se muito fontes limpas de energia, principalmente a eólica, aproveitando o vento abundante. Onde se olha, vemos os “cataven-tos”, até na parte represada do mar.

São países muito caros para nosso padrão, pois a renda per capita deles é elevada, algo entre 27 a 30 mil reais/mês. Uma refeição normal, convertendo, não sai por menos de 200 a 300 reais. Uma cerveja em torno de 45 a 50 reais. Então é opção para turismo rápido.

Muita coisa interessante teria para contar, mas a síntese é essa. Recomendo para você colocar esses países no seu destino de férias. Há muita história e cultura para nos ensinar.

* Ademar Tozo, empresário

Recentemente visitei a Dinamarca, Suécia e Noruega. E fi quei encantando com a cultura, natureza, educação, e outras qualidades destes povos.

Na Noruega, o destaque é a natureza e o cui-dado com a alimentação. Paisagens magnífi cas, alimentação muito saudável. Praticamente não se vê obesos entre os nativos.

No café da manhã dos hotéis, uma variedade imensa de pães integrais, cereais, frutas e quei-jos magros. Claro que os pecadinhos gastronô-micos também estão disponíveis, como bacon, ovos, e outros quitutes da cozinha americana.

A qualidade de vida é muito interessante, cobram impostos elevados, mas o estado de-volve tudo aos cidadãos em forma de educação, saúde e até viagens culturais aos adolescentes, incentivando-os a conhecer outras culturas, e, a aprender outros idiomas. Nos três países, fala-se fl uentemente o inglês.

Na Dinamarca, a natureza também é des-taque, mas o que mais chama a atenção é a quantidade de bicicletas no trânsito, e o mais importante, harmonizadas com os veículos, respeitando-se mutuamente. Não se vê aciden-tes, nem buzinas, e sim, o absoluto respeito à sinalização.

Me chamou a atenção um fato: se o sinal está vermelho para a bicicleta e o pedestre, mesmo que não haja fl uxo na via com sinal

Ademar: “Há muita história e cultura para nos ensinar”

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Débora Cella

Branca e francaA noiva que não amarelou e reuniu coragem para fazer do combate à pedofi lia uma causa de vida

A NOIVA

Já passava das 20 horas do dia 7 de abril quando soaram as clarinetas da marcha “Sonho de Uma Noite de Verão, composta pelo alemão Felix Mendelssohn no milênio passado.

A tradicional marcha nupcial autorizava a noiva Delair Bor-ges Zermiani a descer as escadas do mezanino no Le Monde, restaurante na região do Country, adaptado para a cerimônia.

Desfi lando aos prantos entre os seletos convidados (eles em traje passeio completo com gravatas amarelas, elas em vestidos longos, também amarelos), a noiva tinha olhar fi xo à frente, onde vislumbrava o eleito, Elvis Zermiani, e a fi lha Ana Raquel.

Era o ponto alto de um casamento singular. O casal já estava unido há 25 anos. Mas a união foi algo apressada, contigencial, que atropelou os sonhos românticos da menina. “Te amo cada dia mais, você é a pessoa mais importante do mundo. Se me tornei um cara decente, foi por você, que me fez alguém melhor. Sou completamente apaixonado por você”, declamou o noivo assim que cessaram as clarinetas de “Noite de Verão”.

No pano de fundo, silenciados os lábios do apaixonado com um beijo da noiva, fi caram apenas as nuances que comoveram quem conhece o histórico dela - vítima de abuso na infância dentro do próprio lar - e que a posteriori reuniu coragem para fazer do combate à pedofi lia uma causa de vida.

Daí a mágica que conferiu cores da boa causa ao vestido branco. Aplausos para a amada noiva que não amarelou! E que sejam felizes para sempre...

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Cascavel, terça-feira, 25 de abrilde 2017 - Ano XXI - Nº 2063 Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020

www.pitoco.com.br - e-mail:[email protected] Editor: Jairo Eduardo - Editoração: HDS

Carta do leitor

Duelo cobra em ToledoO duelo no polo da balada em Cascavel, entre

os empresários Gilberto Martignoni e Nil-son Zanella se repete em Toledo.

Ali, na região do Lago Municipal, eles também são vizinhos. A Martignoni Toledo é uma mescla da experiência bem sucedida em Cascavel.

Ela tem um pouco da Martignoni Bier e do Yuu Asian Bar, empreendimentos separados pela rua Pio XII, em Cascavel. Ou seja, chope artesanal Martignoni, telonas para a paixão nacional, o futebol, e esteira com rodízio de sushi e outras delícias da culinária japonesa.

É briga boa de cascavelenses na cidade vizinha, onde o diplomático Gilberto prefere tirar o pé da dividida: “Tem lugar para todos”, desconversa o “Rei da Balada”.

COLUNA DO ASSINANTE

A tela do doutorTurma do 50

Jair

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A tela do celular do advogado Luiz Fernan-do Pereira, reproduzi-da aqui, traz o mascote do Pitoco, aplicativo que permite aos assinan-tes acessar inteiro teor em tempo real, inclusive das edições anteriores para consulta.

O mascote surge acompanhado de alguns grandalhões da imprensa nacional. É duro o duelo na disputa pelo escasso tempo do doutor com o aplicativo do Es-tadão, O Globo, Gazeta do Povo, Valor e Folha de São Paulo.

Como o cachorrinho não foge de uma briga boa e aprecia um arranca-rabo porque não tem nada a perder, irá latir na tela do assinante toda terça e sexta-feira, na esperança de um clique redentor, de um suave toque do indicador.

“Cachorro vadio com rabo abanan-do você encontra no nível da rua. Poodle sem rabo igual ao Pi-toco, o cara tem que subir na vida no mí-nimo dois andares.”

(Bilhete escrito a punho deixado na redação pelo

assinante Clovis Grelak, jornalista especializado

em automobilismo)

Voltando meio século na história de Casca-vel, quem encontramos de malas nas mãos? A ótica Precisão, de Evilasio de Carvalho (foto), estava em gestação. Em julho de 1967 a loja era instalada na Avenida Brasil, ao lado das Pernambucanas. Evilásio veio desbravar o Oeste naquele ano, proveniente de Curitiba. “Quando cheguei aqui, chovia dinheiro”, re-lata. A ótica trabalhava somente com óculos. Hoje são mais de 100 itens, incluindo instru-mentos musicais.

A Precisão cresceu com a cidade. Hoje são oito lojas e uma curiosidade: duas unidades estão a 30 metros uma da outra no Calçadão. Por quê? “Se eu não abrisse ali, naquele pon-to que vagou, o concorrente abriria”, explica.Matreiro, no alto de seu meio século de janela na Avenida Brasil, Evilásio deixa a dica da lon-gevidade no comércio: “Bote o ovo e sente em cima dele”. Em outras palavras, cuide bem de pertinho do seu negócio.

Em tempo: O Sindicato Rural Patronal também completa 50 anos. Será em 18 de maio. Já a Sarolli Colonial Modas não atingiu a marca por alguns meses, apenas, e fechou as portas em março último no tradicional ende-reço ao lado do Central Park.

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