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JOAQUIM COUTO Breve perfil bibliográfico

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Primeiros passos em Santo Tirso

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oaquim Couto nasceu na freguesia de Água Longa, concelho de Santo Tirso, a 1

de maio, Dia do Trabalhador, de 1951. É o terceiro de quatro filhos - dois irmãos

e uma irmã - e tinha apenas três anos quando o pai decidiu emigrar para o Brasil,

onde esteve a trabalhar até 1969.

Os pais eram pessoas humildes, lavradores numa época em que a agricultura estava

muito pouco mecanizada. Vivia-se do que a terra provia... das galinhas, ovelhas, por-

cos e vacas que se criavam. Na aldeia, existiam 50 metros de caminhos pavimenta-

dos e praticamente não havia luz pública - tinha já 11 anos quando a eletricidade

chegou a sua casa.

Foi na freguesia de Água Longa, na escola primária de Arcozelo, Lugar de Lourdes,

que Joaquim Couto completou a 'primeira classe', entre dias dedicados ao estudo e

ao campo, onde regularmente ajudava os pais. "Não era uma vida fácil. Eram

outros tempos. Mas dessa altura existem muitas histórias boas para recordar",

reconhece.

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Joaquim Couto (lado esquerdo) com a mãe e os três irmãos

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No final do quarto ano da escola primária, com 10 anos, decide então seguir carreira

eclesiástica e, por isso, não é de estranhar que a sua aprendizagem de vida e forma-

ção tenha um forte componente beneditina.

Sem qualquer influência dos progenitores, Joaquim Couto ingressa no Seminário em

Singeverga, na freguesia de Roriz, em Santo Tirso, que frequentou até 1968. Nesse

ano, foi transferido para o Colégio de Lamego, da mesma ordem eclesiástica, onde

permaneceu até 1970.

Dessa época, persiste ainda hoje o gosto por ouvir música e por praticar desporto.

Durante o seminário, integrou o coro de jovens cantores jogou hóquei e andebol.

"Recordo-me perfeitamente desse período da minha vida. Ainda hoje mantenho

um excelente relacionamento com os padres, alguns dos quais foram meus pro-

fessores", refere Joaquim Couto.

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Seminário de Singeverga ( 1962)Cerimónia da 2ª Comunhão

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Concluída esta fase de instrução, estava prestes a iniciar o noviciado, quando decidiu

optar por outra carreira. Tinha uma média superior a 14 valores e por isso seguiu o

seu percurso académico na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Acredi-

tava que ser médico potenciava as suas capacidades de lidar com as pessoas, uma

caraterística que sempre lhe foi peculiar. Por outro lado, confiava que ao exercer

aquela profissão poderia assumir um papel importante do ponto de vista social.

Chegou ao Porto para viver num lar universitário, muito comum naquele tempo. Dor-

mia numa camarata, composta por duas ou três camas, mas em 1973 foi eleito o

'chefe da casa' e passou a usufruir do direito de ter uma quarto para si.

Estávamos no início dos anos 70, num período pré-revolucionário, e Joaquim Couto

começava, também, a dar os primeiros passos na participação política. A Associação

de Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto era uma das mais

ativas e os movimentos de extrema esquerda contra o regime da Ditadura predomi-

navam. "Fui absorvendo alguma consciência política. Participei em diversas

manifestações, na luta pela Democracia. Recordo, particularmente, a greve de

1973. Estivemos muito perto de sermos expulsos da faculdade", recorda.

Joaquim Couto com 18 anosNa década de 60 Santo Tirso era um concelho rural

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A MEDICINA E A POLÍTICA

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oaquim Couto pertenceu ao Movimento Único dos Estudantes Comunistas, do

qual foi membro até 1976, altura em que transitou para a Cédula dos Médicos

Comunistas, onde permaneceu até 1979.

Exatamente em 1976 inicia a sua atividade profissional no Hospital de Santo António,

no Porto, tendo pouco tempo depois regressado a Santo Tirso, para exercer Medicina

Geral e Familiar no Hospital local.

Em 1979, foi convidado para integrar a lista do PS à Câmara de Santo Tirso, mas

como independente. Tinha apenas 28 anos. "Na altura, acharam que por ser jovem

e médico era importante integrar a lista", explica. Aceitou e apesar do PS ter per-

dido a autarquia e de estar num lugar não elegível, assumiu funções de vereador dada

a desistência do número quatro da lista.

Também por esta altura, Joaquim Couto cumpre serviço militar na Força Aérea Portu-

guesa, onde exerce a atividade de médico. Decide, ainda, montar consultório em

Agrela, uma pequena clínica que reunia um conjunto de especialistas na área da saú-

de. O trabalho que começou a desenvolver na Câmara Municipal de Santo Tirso

levam-no, contudo, a ter de abandonar a Medicina.

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Em 1982, recebe, então, o convite para encabeçar a lista do PS à Câmara de Santo

Tirso. Apesar da derrota do partido três anos antes e com o PSD - na altura AD - bas-

tante forte, decide aceitar, continuando como independente. "Nunca fui de pensar

muito. Propuseram-me e em cinco minutos decidi aceitar o repto", assume.

Contra todas as expetativas, a lista liderada por Joaquim Couto venceu e com maioria

absoluta. "Ninguém estava a contar. A tal ponto que o PSD tinha jantar de vitória

marcado e foguetes comprados. Acabamos nós por lhes comprar os foguetes e

fazer a festa", recorda Joaquim Couto, lembrando ainda que a média de idades dos

elementos que compunham a lista era de 28 anos. Joaquim Couto tinha 31 anos e era

presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso.

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Eleições autárquicas em Santo Tirso

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PENSAR, PLANEAR E MODERNIZAR

SANTO TIRSO

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m 1982, havia quase tudo por fazer em Santo Tirso. E nos anos seguintes, Joa-

quim Couto foi somando vitórias nas eleições autárquicas: 1985, 1989, 1993 e

1997. Durante este período, o concelho desenvolveu-se e ganhou uma nova dimen-

são.

Foi criado o Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave - o maior investimento,

na altura, de despoluição do país. Avançou-se com um sistema de saneamento bási-

co e da Estação de Tratamento de Águas Residuais da Rabada. Criou-se um Plano

Diretor Municipal e projetou-se uma gestão urbanística planeada e coerente. Foram,

ainda, construídos mais de 600 quilómetros de estradas e criaram-se os Transportes

Urbanos de Santo Tirso; o município passou a estar completamente coberto por ilu-

minação elétrica; surgiram as primeiras cantinas escolares e mais de 50 jardins de

infância em todo o concelho; foram edificadas novas escolas preparatórias. Na cultu-

ra foram criados eventos e infraestruturas que ainda hoje perduram: o Festival Inter-

nacional de Guitarra, o Simpósio Internacional de Escultura, o Centro Cultural de Vila

das Aves ou o Museu de Escultura ao ar livre. Criou-se habitação social e uma políti-

ca de apoio ao arrendamento a custos controlados.

Manteve sempre o contacto direto com a população. Andava no terreno, ouvia as

pessoas e teve a seu lado figuras do Governo e de Estado.

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Joaquim Couto com o Padre Vítor Melícias

Joaquim Couto com António Guterres, Primeiro Ministro

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Joaquim Couto com Valente de Oliveira, ministro da Administração do Território

Joaquim Couto com Ferreira do Amaral, ministro das Obras Públicas

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Joaquim Couto com Mário Soares, Presidente da República

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Joaquim Couto com Jorge Sampaio, Presidente da República

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Joaquim Couto com Cavaco Silva, Primeiro Ministro

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Joaquim Couto com Eduardo Ferro Rodrigues, Ministro do Trabalho e Solidariedade

Joaquim Couto com Elisa Ferreira e António Guterres Joaquim Couto e Oliveira Martins

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SABIA QUE JOAQUIM COUTO...

... foi cofundador e presidente do Conselho de Administração da Associação de Muni-

cípios do Vale do Ave (AMAVE).

... liderou e implementou o Plano Estratégico do Vale do Ave.

... coordenou a criação da Portgás - Empresa Concessionária da distribuição de gás

natural ao domicílio na Região Norte.

... auxiliou a criação de associações como a Norte Vida - Associação para a Promoção

da Saúde, e a CAID - Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente de Santo Tirso,

uma associação que objetiva dar resposta à problemática da deficiência, nomeada-

mente ao nível de ocupação e de inserção socioprofissional.

... criou o Complexo Habitacional de Argemil, destinado ao realojamento de famílias de

etnia cigana e adaptado aos costumes da comunidade.

... criou os Transportes Urbanos de Santo Tirso (TUST).

... construiu a Biblioteca Municipal de Santo Tirso.

... contratualizou a Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos.

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... criou a Estação de Tratamento de Águas Residuais da Rabada, ação que teve um

papel preponderante na despoluição do Rio Ave.

... iniciou a Feira das Tasquinhas, uma iniciativa criada com o objetivo de promover a

gastronomia, restaurantes e vinhos da região.

... projetou a criação do Pavilhão Municipal de Santo Tirso, uma das mais importantes

obras realizadas no concelho.

... criou o Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, subjacente

à arte contemporânea e à escultura pública.

... construiu mais de 600 quilómetros de estradas, que em muito contribuíram para o

desenvolvimento do concelho.

... reabilitou a Feira e o Mercado Municipal de Santo Tirso.

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Estação de Tratamento de Águas Residuais da Rabada

Apresentação do Projeto XXXXX

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Arranque das obras de XXXXXXLançamento da primeira pedra do XXXXXX

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Arranque xxxxxxLançamento da primeira pedra XXXXX

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Joaquim Couto numa iniciativa com as crianças de Santo Tirso

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Inauguração de uma escola

Visita de Joaquim Couto a uma escola

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Encontro das coletividades têxteis europeias com a participação de Joaquim Couto

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Em 1995 foi eleito deputado à Assembleia da República pelo círculo do Porto, mas

optou por renunciar ao mandato e manter-se na Câmara de Santo Tirso até 1999,

altura em que saiu para assumir as funções de Governador Civil do Porto. "Estava há

17 anos como presidente da Câmara de Santo Tirso. Senti que tinha chegado a

altura de haver uma renovação política e daí a minha saída", explica. Ocupou o

cargo durante dois anos, dando prioridade à XXXXXXXXXXX.

Em 2002 faz um interregno político, para voltar em 2005 a integrar a lista de deputa-

dos à Assembleia da República, pelo círculo do Porto. Durante essa legislatura

desempenhou funções, como membro efetivo, na Comissão Parlamentar de Saúde, e,

na Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

"Foi um período interessante, nomeadamente ao nível da realização profissional,

uma vez que me permitiu estabelecer um contacto direto com vários países e

realidades das comunidades portuguesas", descreve Joaquim Couto.

Quatro anos mais tarde, em 2009, decide aceitar um novo desafio: ser o candidato do

PS à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. "Estava à disposição do partido e por

isso aceitei, sabendo à partida que seria uma missão impossível derrotar o meu

adversário da altura, Luís Filipe Menezes", reconhece. Perdeu, mas assumiu o cargo

de vereador até 2011.

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Joaquim Couto em funções como Governador Civil do Porto

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Apresentação da candidatura de Joaquim Couto à presidência da Câmara de Vila Nova de Gaia

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A Força de Todos

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m 2013, Joaquim Couto é o candidato do PS à Câmara Municipal de Santo Tirso,

na certeza de que este não é um regresso ao município onde nasceu e iniciou a

vida política. "Sempre mantive uma ligação próxima com a população em geral e

com os militantes, em particular", realça.

A vontade de assumir, novamente, a liderança da autarquia surge, essencialmente, do

dever cívico de se colocar ao serviço das pessoas. "O facto de ter ocupado outros

cargos políticos, como deputado na Assembleia da República ou Governador

Civil do Porto, permitiu-me adquirir outra experiência e conhecimentos que,

agora, podem e devem ser colocados ao serviço da população de Santo Tirso",

advoga, acrescentando: "Acredito, convictamente, que posso fazer mais e melhor

pela população". Até porque o paradigma mudou e ser hoje presidente de uma

Câmara não é o mesmo que há 15 anos. É um enorme desafio“.

Joaquim Couto, casado, pai de quatro filhos não tem, nem nunca teve, receio de

assumir novas batalhas: "Parto para este desafio com um passado do qual me

orgulho. Mas parto, essencialmente, com a plena consciência das responsabi-

lidades que me serão exigidas. Quero fazer política com as pessoas e para as

pessoas, pois acredito que apenas o envolvimento de todos permitirá obter con-

sensos e atingir objetivos".

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Para os próximos quatro anos, existe a vontade de reposicionar Santo Tirso como um

Município atrativo do ponto de vista económico, competitivo e socialmente mais jus-

to.

O candidato pelo PS à presidência da Câmara Municipal de Santo Tirso não está

sozinho. Conta com o apoio de figuras mais ou menos conhecidas do município e,

acima de tudo, conta com «A Força de Todos» para vencer as próximas eleições. «A

Força de Todos» é o compromisso de estabelecer um trajeto intenso com a popula-

ção, empresas, instituições do Concelho, promovendo um espaço de partilha, de dis-

cussão e de ação. No fundo, um projeto alternativo e com dedicação a Santo Tirso.

"Independentemente das suas sensibilidades e convicções, Santo Tirso pre-

cisa de todos para este novo projeto. Conto consigo".

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Joaquim Couto e os filhos,

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Joaquim Couto e os filhos, Luís, Salvador, Lita e RitaLuís, Salvador, Lita e Rita

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Manuela Couto, esposa, e Joaquim Couto

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Cultura & Lazer

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oaquim Couto adora ler e sabe tudo de história de Portugal. Gosta, essencialmen-

te, de ler sobre temas políticos e sobre medicina, sobretudo livros relacionados

com medicina não convencional, como fitoterapia, osteopatia e acupuntura. No

entanto, temas de investigação, espionagem, estratégia e defesa são também algu-

mas das suas preferências de leitura. Lê dois ou três livros ao mesmo tempo e come-

ça-os sempre pelo fim. "Se não gosto do fim, não os leio", revela, mas quando gos-

ta, lê até à exaustão. Nunca parte para férias sem um malote de livros.

Desde que fez o curso de Pós-Graduação na Universidade de Santiago de Compos-

tela em Medicina Natural que tem um livro que guarda como uma 'espécie de bíblia'

ou amuleto: Curar, de David Servan-Schreiber.

Mas a leitura não é a sua única paixão. Na infância, foi contralto nos "pequenos can-

tores de Singeverga" e, mais tarde, barítono do coro da mesma legião e no Grupo

Coral de Letras da Universidade do Porto. Ainda hoje guarda amigos dessa data.

Adora música barroca e clássica, que ouve no carro até se cansar. Bach, Mozart,

Vivaldi, Verdi, Tchaikovsky, Handel, Sibelius, Beethoven, Strauss e Berlioz, são só

alguns dos nomes da sua coletânea musical. No entanto, destaca como grupos e

cantores favoritos os Nirvana, U2, Queen, The Beatles, Bob Dylan, Pink Floyd ou Bob

Marley, entre muitos outros.

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Ouvir música portuguesa é, também, um dos hábitos musicais de Joaquim Couto. Os

Madre Deus, Paulo Gonzo, Zeca Afonso, GNR, Xutos & Pontapés, Sérgio Godinho,

Marisa, Dulce Pontes, Rita Guerra, Fernando Tordo e Paco Bandeira estão entre a sua

lista de preferências.

Os seus interesses não se resumem à literatura e à música. Joaquim Couto gosta se

conversar sobre política e história. As aulas com o professor José Matoso foram uma

referência na sua formação. Apesar se não ser católico praticante, a sua base familiar

é religiosa.

Gosta muito de fotografia e adora andar de patins.