55
EFEITO DO TOQUE SUAVE E DA EFEITO DO TOQUE SUAVE E DA INFORMA INFORMA Ç Ç ÃO VISUAL NO ÃO VISUAL NO CONTROLE DA POSI CONTROLE DA POSI Ç Ç ÃO EM P ÃO EM P É É DE ADULTOS DE ADULTOS Thatia Regina Bonfim Paula Favaro Polastri José Angelo Barela Instituto de Biociências – Universidade Estadual Paulista - Rio Claro Revista Brasileira de Educação Física e Esporte v.20, n.1, p.15-25, jan/mar 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCA CENTRO DE EDUCA Ç Ç ÃO F ÃO F Í Í SICA E SICA E DESPORTOS DESPORTOS LABORAT LABORAT Ó Ó RIO DE BIOMECÂNICA RIO DE BIOMECÂNICA

efeito do toque suave e da informação visual no controle da posição

Embed Size (px)

Citation preview

EFEITO DO TOQUE SUAVE E DA EFEITO DO TOQUE SUAVE E DA INFORMAINFORMAÇÇÃO VISUAL NO ÃO VISUAL NO

CONTROLE DA POSICONTROLE DA POSIÇÇÃO EM PÃO EM PÉÉDE ADULTOSDE ADULTOS

Thatia Regina BonfimPaula Favaro Polastri

José Angelo Barela

Instituto de Biociências – Universidade Estadual Paulista - Rio ClaroRevista Brasileira de Educação Física e Esporte

v.20, n.1, p.15-25, jan/mar 2006

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIAUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE EDUCACENTRO DE EDUCAÇÇÃO FÃO FÍÍSICA E SICA E DESPORTOSDESPORTOS

LABORATLABORATÓÓRIO DE BIOMECÂNICARIO DE BIOMECÂNICA

Atividade Atividade muscularmuscular

InformaInformaçção ão SensorialSensorial

OrientaOrientaçção Corporalão Corporal

INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

Fonte:Fonte: Horak e Macpherson (1996)

InformaInformaçção ão SensorialSensorial

INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

VisualVisual

SomatosenssorialSomatosenssorial

VestibularVestibular

Corpo Corpo HumanoHumano

Segmentos CorporaisSegmentos Corporais

AlinhamentoAlinhamento

Atividade Atividade MuscularMuscular

Apropriada Apropriada àà tarefatarefa

Sistema de Sistema de Controle PosturalControle Postural

Fonte:Fonte:

Barela (2000), Schöner (1991)

TarefaTarefa

OrientaOrientaçção dos ão dos segmentos segmentos corporaiscorporais

EstEstíímulos mulos SensoriaisSensoriais

Funcionamento do Funcionamento do Controle PosturalControle Postural

INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

Fonte:Fonte: Jeka e Lackner (1995) Fonte:Fonte: Jeka, Oie e Kiemel (2000)

Tarefa ATarefa A

Tarefa BTarefa B

OrganizaOrganizaçção do ão do sistema sistema ““xx””

OrganizaOrganizaçção do ão do sistema sistema ““yy””

ManipulaManipulaçção dos ão dos estestíímulosmulos

Controle Postural Controle Postural xx

InformaInformaçção Sensorialão Sensorial

INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

Paradigma da Paradigma da ““sala msala móóvelvel””

ManipulaManipulaçção da informaão da informaçção ão visualvisual

INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

ManipulaManipulaçção da informaão da informaçção ão somatosenssorialsomatosenssorial

EstratEstratéégia do gia do toque suavetoque suave

Investigar o efeito do toque suave sobre a Investigar o efeito do toque suave sobre a oscilaoscilaçção corporal de adultos jovens na ão corporal de adultos jovens na postura de ppostura de péé, em diferentes condi, em diferentes condiçções ões

visuais.visuais.

ObjetivoObjetivo

INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO

GRUPO DE ESTUDOGRUPO DE ESTUDO

�� NNúúmero de Indivmero de Indivííduos:duos: 8 (oito)

�� CaracterCaracteríística:stica: adultos jovens

�� Idade MIdade Méédia:dia: 21 ± 1,8 anos

�� CondiCondiçção:ão: sem comprometimentos neurológico, músculo-esquelético e/ou sistema vestibular.

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

�� ““sala msala móóvelvel””

�� ““barra de toquebarra de toque””

�� equilequilííbriobrio

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

““SALA MSALA MÓÓVELVEL””

Dimensões: Dimensões: (2,1m x 2,1m x 2,1m)(2,1m x 2,1m x 2,1m)

Estrutura: Estrutura: rodas sobre trilhos, paredes internas com listras rodas sobre trilhos, paredes internas com listras verticais em preto e branco, lâmpada acesa durante toda a verticais em preto e branco, lâmpada acesa durante toda a coletacoletaMovimento: Movimento: sistema de servosistema de servo--mecanismo controlado por um mecanismo controlado por um programa especprograma especíífico (fico (Compumotor Motion Architect Compumotor Motion Architect for for Windows)Windows)

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

““SALA MSALA MÓÓVELVEL””

FreqFreqüüência de movimentaência de movimentaçção: ão: 0,2 Hz (freq0,2 Hz (freqüüência natural do ência natural do corpo humano segundo corpo humano segundo SoamesSoames e e AthaAtha, 1982);, 1982);

Amplitude: Amplitude: 1 cm1 cm

DuraDuraçção: ão: 60 segundos60 segundos

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

Sistema Compumotor

Sala móvel

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

““BARRA DE TOQUEBARRA DE TOQUE””

Transdutor de forTransdutor de forçça: a: Alfa Alfa InstrumentsInstruments –– S5S5

ForForçça vertical: a vertical: 1 N1 N

FreqFreqüüência: ência: 100 Hz100 Hz

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

““BARRA DE TOQUEBARRA DE TOQUE””

PosiPosiçção: ão: na frente do indivna frente do indivííduoduo

Ângulo do cotovelo: Ângulo do cotovelo: 165165ºº

Altura da barra: Altura da barra: trocânter trocânter maiormaior

Sistema:Sistema: OPTOTRAK 3020OPTOTRAK 3020

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

Barra de toque

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

EQUILEQUILÍÍBRIOBRIO

3 emissores infravermelhos: 3 emissores infravermelhos: cabecabeçça, entre as esca, entre as escáápulas e pulas e porporçção inferior do troncoão inferior do tronco

Sistema: Sistema: OPTOTRAK 3020OPTOTRAK 3020

FreqFreqüüência: ência: 100 Hz100 Hz

Distância: Distância: 3,2 m3,2 m

METODOLOGIAMETODOLOGIA

INSTRUMENTOS PARA A COLETAINSTRUMENTOS PARA A COLETA

Aquisição para dados equilíbrio

infravermelhos

METODOLOGIAMETODOLOGIA

PROCEDIMENTOS PARA A COLETAPROCEDIMENTOS PARA A COLETA

Distância indivDistância indivííduoduo--parede: parede: 1 m1 m

Alvo de olhar: Alvo de olhar: tentativas com visãotentativas com visão

Olhos fechados:Olhos fechados: tentativas sem visãotentativas sem visão

DescalDescalççosos

METODOLOGIAMETODOLOGIA

PROCEDIMENTOS PARA A COLETAPROCEDIMENTOS PARA A COLETA

Seis condiSeis condiçções:ões:

1) Sem Visão/Sem Toque (SVST);2) Sem Visão/Com Toque (SVCT);3) Com Visão/Sem Toque/Sem Movimento da Sala (CVSTSM);4) Com Visão/Com Toque/Sem Movimento da Sala (CVCTSM);5) Com Visão/Sem Toque/Com Movimento da Sala (CVSTCM);6) Com Visão/Com Toque/Com Movimento da Sala (CVCTCM).

METODOLOGIAMETODOLOGIA

PROCEDIMENTOS PARA A COLETAPROCEDIMENTOS PARA A COLETA

Três tentativas por condiTrês tentativas por condiçções:ões:

18 tentativas3 blocos de 6 tentaivasOrdem definida por sorteioTempo: 60 segundosIntervalo entre tentativas: 10 segundosIntervalo entre blocos: 1 minuto

METODOLOGIAMETODOLOGIA

TRATAMENTO DOS DADOSTRATAMENTO DOS DADOS

MATLABMATLAB

Amplitude mAmplitude méédia de osciladia de oscilaçção ão ânteroântero--posteriorposterior

Ganho: Ganho: amplitude da oscilaamplitude da oscilaçção corporalão corporalamplitude da oscilaamplitude da oscilaçção da sala mão da sala móóvelvel

METODOLOGIAMETODOLOGIA

ANANÁÁLISE ESTATLISE ESTATÍÍSTICASTICA

METODOLOGIAMETODOLOGIA

Duas anDuas anáálises de variância (ANOVA)lises de variância (ANOVA)

Post hoc Post hoc ((TukeyTukey))

Programa SPSSPrograma SPSS

NNíível de significância: 5%vel de significância: 5%

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção dos diferentes segmentos ão dos diferentes segmentos corporais nas condicorporais nas condiçções com e sem visãoões com e sem visão

RESULTADOSRESULTADOS

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção dos diferentes segmentos ão dos diferentes segmentos corporais nas condicorporais nas condiçções com e sem visãoões com e sem visão

RESULTADOSRESULTADOS

com toque x sem toquecom toque x sem toque

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção dos diferentes segmentos ão dos diferentes segmentos corporais nas condicorporais nas condiçções com e sem visãoões com e sem visão

RESULTADOSRESULTADOS

DiferenDiferençças entre segmentosas entre segmentos

Sem toqueSem toque

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção dos diferentes segmentos ão dos diferentes segmentos corporais nas condicorporais nas condiçções com e sem visãoões com e sem visão

RESULTADOSRESULTADOS

DiferenDiferençças entre segmentos as entre segmentos

Com toqueCom toque

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção dos diferentes segmentos ão dos diferentes segmentos corporais nas condicorporais nas condiçções com e sem visãoões com e sem visão

RESULTADOSRESULTADOS

Visão x Sem visãoVisão x Sem visão

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção corporal e sua relaão corporal e sua relaçção ão com o movimento da sala mcom o movimento da sala móóvelvel

(sem toque)(sem toque)

RESULTADOSRESULTADOS

cabecabeççaa

escescáápulapula

lombarlombar

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção corporal e sua relaão corporal e sua relaçção ão com o movimento da sala mcom o movimento da sala móóvelvel

(com toque)(com toque)

RESULTADOSRESULTADOS

cabecabeççaa

escescáápulapula

lombarlombar

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção corporal e sua relaão corporal e sua relaçção ão com o movimento da sala mcom o movimento da sala móóvelvel

(com toque)(com toque)

RESULTADOSRESULTADOS

com toque x sem toquecom toque x sem toque

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção corporal e sua relaão corporal e sua relaçção ão com o movimento da sala mcom o movimento da sala móóvelvel

(com toque)(com toque)

RESULTADOSRESULTADOS

Entre segmentosEntre segmentos

Efeito do toque suave na oscilaEfeito do toque suave na oscilaçção corporal e sua relaão corporal e sua relaçção ão com o movimento da sala mcom o movimento da sala móóvelvel

(com toque)(com toque)

RESULTADOSRESULTADOS

Entre segmentosEntre segmentos

DISCUSSÃODISCUSSÃO

Toque suave reduz a oscilaToque suave reduz a oscilaçção corporal ão corporal independentemente da disponibilidade da informaindependentemente da disponibilidade da informaçção ão

visualvisual

Fonte:Fonte: Clapp e Wing (1999); Jeka e Lackner (1994) (1995)

DISCUSSÃODISCUSSÃO

Indica que a inIndica que a informação somatossensorial adicional fornecida através do toque suave é utilizada como

uma referência de orientação externa para a melhora do controle da postura

Fonte:Fonte: Jeka e Lackner (1994) (1995) Jeka et al., 1997)

DISCUSSÃODISCUSSÃO

A relação observada entre a oscilação corporal e o padrão de forças na ponta do dedo indica que os indivíduos utilizam mudanças leves na força de contato do dedo para obter informação sobre a direção da oscilação corporal, a qual permite

atenuação da oscilação através de ativação muscular postural apropriada.

Fonte:Fonte: Jeka e Lackner (1995)

DISCUSSÃODISCUSSÃO

A relação observada entre a oscilação corporal e o padrão de forças na ponta do dedo indica que os indivíduos utilizam mudanças leves na força de contato do dedo para obter informação sobre a direção da oscilação corporal, a qual permite

atenuação da oscilação através de ativação muscular postural apropriada.

Fonte:Fonte: Jeka e Lackner (1995)

DISCUSSÃODISCUSSÃO

Com a adição do toque utilizando o membro superior, esta informação fornece referência para um controle mais efetivo do segmento tronco e a cabeça passa a ter um comportamento mais independente do tronco.

DISCUSSÃODISCUSSÃO

Sendo assim, parece que com a adição de uma informação somatossensorial ocorre alteração no

relacionamento entre os segmentos corporais, indicando diferente padrão coordenativo entre os segmentos durante a manutenção da posição em

pé ereta.

DISCUSSÃODISCUSSÃO

Sendo assim, parece que com a adição de uma informação somatossensorial ocorre alteração no

relacionamento entre os segmentos corporais, indicando diferente padrão coordenativo entre os segmentos durante a manutenção da posição em

pé ereta.

DISCUSSÃODISCUSSÃO

A utilizaA utilizaçção da informaão da informaçção sensorial pelo sistema ão sensorial pelo sistema

de controle postural de controle postural éé dependente do contexto em dependente do contexto em

que determinada tarefa que determinada tarefa éé realizada, realizada,

principalmente, em relaprincipalmente, em relaçção ão àà disponibilidade de disponibilidade de

informainformaçções sensoriais, ou seja, ões sensoriais, ou seja, não não éé posspossíível vel

determinar predominância de um canal sobre determinar predominância de um canal sobre

outrooutro, pois ela ocorre de diferentes maneiras em , pois ela ocorre de diferentes maneiras em

situasituaçções especões especííficasficas..

DISCUSSÃODISCUSSÃO

Por exemplo:

Manipulação da informação visual: “sala móvel”

Resposta: maior oscilação corporal

Aumento da informação somatossensorial: contato

Resposta: influência da informação visual diminuída

Fonte: Fonte: Lishman e Lee (1973)

DISCUSSÃODISCUSSÃO

A redução do efeito da movimentação da sala na oscilação corporal na condição em que há

disponibilidade do toque suave, indica que o sistema de controle postural parece designar pesos

diferentes às informações sensoriais disponíveis.

Fonte: Fonte: Jeka, Oie e Kiemel (2000)

DISCUSSÃODISCUSSÃO

Como o sistema de controle postural combina Como o sistema de controle postural combina

estas diferenestas diferençças entre informaas entre informaçções sensoriais ões sensoriais

para estimar e controlar a posipara estimar e controlar a posiçção corporal?ão corporal?

Como o sistema de controle postural determina Como o sistema de controle postural determina

qual informaqual informaçção sensorial ão sensorial éé relevante para a relevante para a

manutenmanutençção da postura?ão da postura?

DISCUSSÃODISCUSSÃO

CVSTCM > SVST > CVSTSMCVSTCM > SVST > CVSTSM

DISCUSSÃODISCUSSÃO

O sistema de controle postural não consegue ignorar uma informação sensorial disponível,

mesmo que esta informação indique uma situação ilusória.

DISCUSSÃODISCUSSÃO

Parece que um aspecto crucial para que estas situações de conflito e ilusão sejam resolvidas é

a exposição repetitiva às mesmas condições, quando o sistema parece aprender a ignorar a

informação errônea

Fonte:Fonte: Barela, Godoi, Freitas Júnior e Polastri (2000)

DISCUSSÃODISCUSSÃO

O processo de integração sensorial envolve diminuir o peso de informações disponíveis, porém irrelevantes ou que indicam situações errôneas, e aumentar o peso de outras que indicam situações corretas e, portanto, mais

relevantes para a ação a ser realizada

Fonte: Fonte: Jeka, Oie e Kiemel (2000)

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

A contribuição de cada canal sensorial depende do contexto e da informação que cada um fornece para aquela situação. Os resultados indicam que neste

processo nenhum canal sensorial predomina sobre os demais, mas que em condições específicas esta predominância de um ou outro canal sensorial pode

ocorrer, visando um adequado funcionamento do sistema de controle postural.

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

Esta referência proveniente do toque suave pode inclusive sobrepor os efeitos da manipulação da

informação visual através da sala móvel no controle postural, indicando um dinâmico relacionamento

entre as informações sensoriais disponíveis e utilizadas para o controle de uma dada ação motora.

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

Deste modo, a utilização das informações sensoriais pelo sistema de controle postural depende do

contexto e da relevância das informações disponíveis para que o objetivo da tarefa seja alcançado.

REFERÊNCIASREFERÊNCIASBARELA, J.A. Estratégias de controle em movimentos complexos: Ciclo percepção-ação no controle postural. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, p.79-88, 2000. Suplemento 3.BARELA, J.A.; GODOI, D.; FREITAS JÚNIOR, P.B.; POLASTRI, P.F. Visual information and body sway coupling ininfants during sitting acquisition. Infant Behavior &Development, Norwood, v.23, p.285-97, 2000.CLAPP, S.; WING, A.M. Light touch contribution to balance in normal bipedal stance. Experimental Brain Research, Berlin, v.125, p.521-4, 1999.FREITAS JÚNIOR, P.B.; BARELA, J.A. Postural control as a function of self- and object-motion perception. Neuroscience Letters, Amsterdam, v.369, p.64-8, 2004.HOLDEN, M.; VENTURA, J.; LACKNER, J.R. Stabilization of posture by precision contact ofthe index finger. Journal Vestibular Research, New York, v.4, p.285-301, 1994.HORAK, F.B., MacPHERSON, J.M. Postural orientation and equilibrium. In: ROWELL, L.B.; SHEPHERD, J.T. (Eds.). Handbook of physiology. New York: Oxford University Press, 1996. p.255-92.JEKA, J.J.; LACKNER, J.R. Fingertip contact influences human postural control. ExperimentalBrain Research, Berlin, v.100, p.495-502, 1994._____. The role of haptic cues from rough and slippery surfaces in human postural control. Experimental Brain Research, Berlin, v.103, p.267-76, 1995.

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

JEKA, J.J.; OIE, K.S.; KIEMEL, T. Multisensory information for human postural control:integrating touch and vision. Experimental Brain Research, Berlin, v.134, p.107-25, 2000.JEKA, J.J.; OIE, K.; SCHÖNER, G.; DIJKSTRA, T.; HENSON, E. Position and velocity coupling of postural sway to somatosensory drive. Journal of Neurophysiology, Washington, v.79, n.4, p.1661-74, 1998.JEKA, J.J.; SCHÖNER, G.; DIJKSTRA, T.; RIBEIRO, P.; LACKNER, J.R. Coupling of fingertip somatosensory information to head and body sway. Experimental Brain Research, Berlin, v.113, p.475-83, 1997.KRISHNAMOORTHY, V.; SLIJPER, H.; LATASH, M.L. Effects of different types of light touch on postural sway. Experimental Brain Research, Berlin, v,147, p.71-9, 2002.LEE, D.N.; LISHMAN, J.R. Visual proprioceptive control of stance. Journal of Human Movement Studies, London, v.1, p.87-95, 1975.LISHMAN, J.R.; LEE, D.N. The autonomy of visual kinaesthesis. Perception, London, v.2, n.3, p.287-94, 1973.POLASTRI, P.F.; BARELA, J.A. Perception-action coupling in infants with Down syndrome:effects of experience and practice. Adapted Physical Activity Quarterly, Champaign, v.22, p.39-56, 2005.RILEY, M.A.; STOFFREGEN, T.A.; MICHAEL, J.G.; TURVEY, M.T. Postural stabilization forthe control of touching. Human Movement Science, Amsterdam, v.18, p.795-817, 1999.

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

SCHÖNER, G. Dynamic theory of action-perception patterns: the “moving room” paradigm.Biological Cybernetics, Berlin, v.64, p.455-62, 1991.SOAMES, R.W.; ATHA, J. The spectral characteristics of postural sway behavior. European Journal of Applied Physiology, Heidelberg, v.49, n.2, p.169-77, 1982.STREEPEY, J.W.; ÂNGULO-KINZLER, R.M. The role of task difficulty in the control ofdynamic balance in children and adults. Human Movement Science, Amsterdam, v,21, p.423-38, 2002.WOOLLACOTT, M.; DEBÛ, B.; MOWATT, M. Neuromuscular control of posture in the infant and child: Is vision dominant? Journal of Motor Behavior, Washington, v.19, p.167-86, 1987.

OBRIGADO PELA ATENOBRIGADO PELA ATENÇÇÃO!!ÃO!!

pranke.pranke.cefdcefd@@gmailgmail.com.com

Gabriel Ivan PrankeGabriel Ivan Pranke

Grupo de Estudo e Pesquisa em ReabilitaGrupo de Estudo e Pesquisa em Reabilitaçção Vestibularão Vestibular

LaboratLaboratóório de Biomecânicario de Biomecânica

Universidade Federal de Santa MariaUniversidade Federal de Santa Maria