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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 · 2013-06-14 · “SISTEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE VOLEIBOL ... Posição na Quadra e Rodízio 6x0 15 - Texto 4 - Fundamento: Toque ... Sistema

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

1

Material Didático

Unidade Didática

“SISTEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS DE VOLEIBOL

PARA 5ª A 8ª SÉRIES”

FORMOSA DO OESTE – PR

- 2010 –

Secretaria de Estado da Educação

Superintendência da Educação

Departamento de Políticas e Programas Educacionais

Coordenação Estadual do PDE

2

1 IDENTIFICAÇÃO

PROFESSOR PDE: Wensley Mendes Valeriano

ÁREA PDE: Educação Física

NRE: Assis Chateaubriand

PROFESSORA ORIENTADORA: Profª Drª Carmem E. H. Brandl

IES VINCULADA: Unioeste

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Esc. Est. Antonio Franco Ferreira da Costa

– Ensino Fundamental

PÚBLICO: Alunos de 5ª a 8ª Séries do Ensino Fundamental

2 TÍTULO DA UNIDADE DIDÁTICA: Sistematização dos Conteúdos de

Voleibol para 5ª a 8ª séries

3

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO 2

2 TÍTULO DA UNIDADE DIDÁTICA 2

3 INTRODUÇÃO 4

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA OS PROFESSORES 5

4.1 Esporte na Escola 5

4.2 Voleibol na Escola 6

4.3 Professor e não Técnico 8

5 MATERIAL TEÓRICO DE VOLEIBOL PARA O ALUNO DO ENSINO

FUNDAMENTAL 11

O voleibol na 5ª Série: 12

- Texto 1 - História do Voleibol 13

- Texto 2 - Regras Básicas 14

- Texto 3 - Posição na Quadra e Rodízio 6x0 15

- Texto 4 - Fundamento: Toque 16

O voleibol na 6ª Série: 17

- Texto 1 - Complementação de Regras 18

- Texto 2 – Fundamentos: Manchete, Saque por baixo 19

O voleibol na 7ª Série: 21

- Texto 1 – Fundamentos: Saque por cima, Cortada 22

O voleibol na 8ª Série: 27

- Texto 1 – Fundamentos: Bloqueio ofensivo e defensivo 28

- Texto 2 – Sistema 4x2 29

6 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 31

4

3 INTRODUÇÃO

O material a ser apresentado neste trabalho não tem a pretensão de

revolucionar as aulas de Educação Física, mas sim de torná-la uma disciplina

onde ocorra a apropriação dos saberes escolar. Desta forma, pretendo abordar

como conteúdo estruturante o esporte, mais especificamente o voleibol.

O foco principal será a sistematização dos conteúdos do voleibol, de 5ª a

8ª séries, para que haja uma sequência nos temas abordados nas diferentes

séries, e também proporcionar aos alunos o registro escrito e impresso do

conteúdo tornando, este material, um instrumento de aprendizagem, para que o

aluno possa recorrer a este, quando necessário, durante sua trajetória escolar.

Valorizar as aulas de Educação Física é função primordial dos

professores desta área, pois as mesmas são partes integrantes do currículo do

Ensino Fundamental e Médio. Dessa forma, é necessário que os professores a

defendam de maneira que a comunidade escolar não a veja como uma

disciplina que simplesmente irá proporcionar momentos de lazer e descanso de

outras atividades escolares, mas sim como componente curricular relevante

para a formação dos alunos.

De acordo com o documento norteador da educação no Estado do

Paraná, as Dces:

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve estar articulada ao projeto político-pedagógico, pois tem seu objeto de estudo e ensino próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola. Considerando o exposto, defende-se que as aulas de Educação Física não são apêndices das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as “durezas” das aulas em sala. (PARANÁ, 2008: p. 50).

Neste sentido esta unidade didática pretende orientar o trabalho do

professor, através de fundamentação teórica e propor material teórico aos

alunos bem como sugerir a forma de abordar alguns conteúdos.

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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA PARA OS PROFESSORES

4.1 Esporte na Escola

A palavra “Esporte” é uma constante dentro da escola e, nas aulas de

Educação Física, ela é responsável por muitas discussões e manifestações,

pois a mesma está ligada a competições de nível nacional, estadual e regional.

Essa cultura brasileira de valorização do esporte, em especial do futebol,

promove muitas vezes, quase que um fanatismo da maioria da população e

também dos alunos pelo seu time do coração, onde facilmente se constrói o

modismo, o consumismo e o sonho de muitos jovens de estarem entre eles.

Quanto ao ensinar os Esportes na escola, os professores devem atentar

para estes acontecimentos, procurando incluir conteúdos de caráter teórico-

prático que, além de tornar o fenômeno esportivo transparente, permita aos

alunos melhor organizar a sua realidade de esporte.

Para Kunz (2004, p. 36), é função do professor de Educação Física

tematizar criticamente o esporte dentro e fora da escola, de modo que os

alunos compreendam seus princípios e fundamentos frente à interação social

não devendo se concentrar somente em conteúdos informativos do treinamento

de habilidade ao esporte, mas principalmente, sobre as formas de

relacionamento social entre os participantes.

O autor sintetiza o que poderíamos chamar de pontos negativos do

esporte para uma prática educacional.

1. O esporte como é conhecido na sua prática hegemônica, nas competições esportivas e nos meios de comunicação (televisão), não apresenta elementos de formação geral – nem mesmo para a saúde física, mais preconizado para essa prática – para se constituir uma realidade educacional. 2. O esporte ensinado nas escolas enquanto cópia irrefletida do esporte de competição ou de rendimento, só pode fomentar vivências de sucesso para a minoria e o fracasso ou a vivência de insucesso para a maioria. 3. Esse fomento de vivências de insucesso ou fracasso, para crianças e jovens em um contexto escolar é, no mínimo, uma irresponsabilidade pedagógica por parte de um profissional formado para ser professor, (Kunz; 2004: p.125).

6

Ciente dessa inversão de valores, mas também considerando os

esportes como uma das atividades culturais e corporais mais conhecidas e

admiradas, concordo com o posicionamento de Kunz (2004, p. 126) que conclui

o seguinte: “[...] torna-se imperativo uma transformação didático-pedagógico

para torná-lo uma realidade educacional potencializadora de uma educação[...]”

Entende-se, portanto, que devemos organizar ou reorganizar nossa

pratica pedagógica de forma que esta tenha também um programa de

conteúdos sistemáticos respeitando uma complexidade por séries,

evidenciando a possibilidade da utilização de material teórico para enriquecer e

dar suporte às aulas.

Neste contexto, atribuímos à Educação Física uma área de intervenção

na escola, onde o professor deverá ter no esporte um meio para intervir junto

ao aluno, buscando seu desenvolvimento pessoal, tendo em vista as

transformações sociais.

Paes (2001, p. 121) diz que:

O esporte na escola deve ter outras prioridades. Para nós, a escola é uma agência de promoção e divulgação da cultura; precisamente por isso, revela-se um ambiente favorável para o ensino dos esportes, tendo no “jogo possível” uma tarefa facilitadora para o processo de ensino aprendizagem. É preciso ter claro, porém, que o objetivo da iniciação esportiva na escola deverá ser o de instrumentalizar o aluno para que, como cidadão, possa utilizar esse conhecimento na melhoria de sua qualidade de vida.

4.2 Voleibol na Escola.

Conforme Campos (2006) o voleibol nasceu nos Estados Unidos no ano

de 1895 inventado pelo professor Willian G. Morgan, que era diretor do

departamento de Educação Física da ACM (Associação Cristã de Moços). Sua

função era promover atividade não muito estafante para a classe trabalhadora

que não tinha um bom prepara físico.

No Brasil o voleibol chegou por volta de 1916. Nos dias de hoje, o Brasil

é uma das grandes potências nesta modalidade que é bem difundida e

praticada nas escolas e clubes.

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Na escola o voleibol pode ser abordado de duas formas: como um jogo

puramente recreativo que sofrerá adaptações e mutações para atender as

necessidades dos alunos e deverá, contudo, promover a integração entre eles.

Outra possibilidade é a abordagem do voleibol visando ao treinamento para

participação em jogos colegiais e competições regionais. Convém, entretanto,

ressaltar que esta última tem caráter elitista, pois, exclui alguns pela falta de

habilidade e até por características físicas.

Campos, (2006) descreve sobre as duas abordagens do voleibol,

deixando claras as diferenças entre ambas: voleibol como conteúdo e voleibol

como atividade esportiva voltada para competições escolares. Ele indica que a

abordagem de forma escolar, do voleibol como conteúdo, é a mais indicada

para se trabalhar com as crianças. Campos (2006, p. 29) coloca que:

A forma de trabalho com os alunos não deve ser “excludente” e sim “inclusiva”, pois todos os alunos têm direito ao movimento, seja ele de qualquer natureza. Os movimentos rudimentares desse esporte deverão ser trabalhados de modo que todos os alunos de qualquer faixa etária possam realizá-los. Nesse caso, o professor é o educador, devendo criar situações de movimentos do vôlei com a finalidade de promover o aluno na sua formação integral.

Podemos entender que todos os elementos do voleibol serão

trabalhados, porém respeitando o desenvolvimento de cada aluno. Nesse

sentido, a técnica e a perfeição não terão tanta importância. Campos (2006)

coloca também que o voleibol escolar não necessita de tantos recursos,

podendo o professor muitas vezes improvisar, tanto na utilização do espaço

físico como também no material. Esta forma de trabalho seria a que mais se

aproxima da realidade da escola pública, pois nem sempre o material e o

espaço físico estarão disponíveis para um único professor.

Bojikian & Bojikian, (2008, p. 22) colocam que, os Professores de

Educação Física, ao trabalharem de forma a contribuir para a formação do

cidadão, deverão atentar para que:

A prática de atividades físicas que agreguem equilíbrio emocional, confiança, motivação, perseverança, espírito-crítico e competitivo, melhora da auto-estima, participação, comprometimento, responsabilidade, respeito ao próximo e à coisa coletiva, pensamento crítico, solidariedade e tolerância pode ser de muita valia para que os nossos estudantes cresçam já como cidadãos.

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Nesta perspectiva pretendo, além de contribuir na formação integral do

educando, promover a sociabilização dos saberes que compõe o esporte

voleibol, através de atividades práticas e teóricas, tentando, assim, aumentar

as possibilidades dos alunos em adquirir estes conhecimentos de forma

sistematizada.

4.3 Professor e não Técnico

O conteúdo estruturante voleibol, enquanto prática esportiva escolar, faz

parte de um rol de atividades a serem desenvolvidas dentro da escola. Diante

de suas particularidades, o vôlei, torna-se um esporte coletivo de fácil aplicação

para ambos os sexos.

Segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (Paraná, 2008) os

esportes são considerados conhecimentos de grande amplitude e dentro da

Educação Física os mesmos devem ser abordados de forma crescente e

também “[...] propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social,

histórico e político”. O professor deverá explorar os temas abordados em todas

as dimensões possíveis. A relação dos conteúdos com os momentos históricos

é fundamental para a formação integral do aluno, para que o mesmo possa

construir com autonomia seu conhecimento.

Para Kunz (2004, p. 36) “compreender o esporte nos seus múltiplos

sentidos e significados para nele poder agir com liberdade e autonomia exige,

além da capacidade objetiva de saber efetivamente praticar esporte, ainda, a

capacidade de interação social e comunicativa”.

Faz-se necessário esclarecer que o esporte voleibol deve ser visto pelos

professores como um meio para atingir os objetivos. A palavra esporte atrai,

desde crianças até adultos, porém todo cuidado deve ser tomado quando

aplicado nas aulas de Educação Física, visto que o mesmo pode ter um efeito

negativo se aplicado sem orientação e supervisão dos professores, pois os

alunos não têm o discernimento do que é certo ou errado e, dependendo da

forma como é visto, pode se tornar discriminatório e seletivo, causando danos

irreparáveis na criança.

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A ação do professor, em relação a adaptar e adequar o voleibol em suas

aulas, é que torna o esporte acessível a todos principalmente quando se trata

de alunos do ensino fundamental. A criança precisa sentir segurança e o

professor é esse elo. O professor precisa proporcionar situações onde ela se

familiarize com os elementos do jogo, pois uma bolada no rosto pode ser

constrangedora para quem está iniciando, como também um aluno que se

sobressai perante os outros deve receber uma determinada atenção para que o

mesmo não constranja os colegas. Estes aspectos são fundamentais, como

cita o Coletivo de Autores (1992: p. 71).

Na escola é preciso resgatar os valores que privilegiam o coletivo sobre o individual, defendem o compromisso, da solidariedade e respeito humano, a compreensão de que jogo se faz a “dois” e de que é diferente jogar “com” o companheiro e jogar “contra” o adversário.

Ambos merecem o respeito tanto dos oponentes como dos

companheiros, ainda relata os Autores que “[...] o esporte deve ser analisado

nos seus vários aspectos, para determinar a forma em que deve ser abordado

pedagogicamente no sentido de esporte “da” escola e não como esporte “na”

escola” (p. 70). Machado (2006; p. 12) afirma que:

Uma equipe competitiva é sempre composta por seis jogadores titulares, sem os quais não teremos o jogo. Caso tenhamos cinco atletas apenas, não podemos entrar para iniciar um jogo oficial [...]. Além dos seis titulares, podemos ter os seis reservas, todos igualmente uniformizados. Um técnico e um auxiliar completam a equipe.

Estes, junto com regras institucionalizas, são requisitos básicos para a

formação de uma equipe, sendo que para jogos em aula de Educação Física

pode adaptar da forma que melhor servir para o momento.

Campos (2006; p. 69) também descreve sobre o voleibol “da” escola e o

treinamento. Ele coloca que ao treinar uma equipe escolar deve-se atentar para

um trabalho interativo envolvendo o projeto pedagógico proposto pela escola.

Mas que também existe certa pressão por parte de alguns pais que veem em

seus filhos um futuro promissor no esporte e, fala ainda, de algumas escolas

que tratam o assunto como uma possibilidade de marketing. Nesta perspectiva,

os professores deverão ter o discernimento de conduzir a questão da melhor

forma possível, pois, dentro da escola deve imperar, em primeiro plano, o

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pedagógico e o treinamento especifico deverá ficar a cargo de clubes e

equipes que evidenciam a vitória acima de tudo.

O técnico é mais exigente e seletivo ele cobra a perfeição dos

movimentos, está sempre a procura de novos talentos, de crianças de alta

estatura, para ele não são alunos e sim atletas, não se poupa elogios quando

se conquista a vitória mas, se acontece o inverso quase sempre é através de

cobranças severas que se tenta mexer com o brio do atleta. São atitudes que

muitas vezes são difíceis até para os espectadores compreenderem as cenas

que estes proporcionam, pois o sucesso da equipe está diretamente

relacionado com a sua permanência no cargo.

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5. MATERIAL TEÓRICO DE VOLEIBOL PARA O ALUNO DO ENSINO

FUNDAMENTAL

A partir deste ponto organizamos os textos para os alunos, separando-

os por série, na seguinte seqüência:

O voleibol na 5ª Série:

- Texto 1 - História do Voleibol

- Texto 2 - Regras Básicas

- Texto 3 - Posição na Quadra e Rodízio 6x0

- Texto 4 - Fundamento: Toque

O voleibol na 6ª Série:

- Texto 1 - Complementação de Regras

- Texto 2 – Fundamentos: Manchete, Saque por baixo

O voleibol na 7ª Série:

- Texto 1 – Fundamentos: Saque por cima, Cortada

O voleibol na 8ª Série:

- Texto 1 – Fundamentos: Bloqueio ofensivo e defensivo

- Texto 2 – Sistema 4x2

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O Voleibol na 5ª Série

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Texto 1 - História do Voleibol

Segundo Machado (2006). O voleibol nasceu nos Estados Unidos no ano

de 1895, inventado pelo professor Willian G. Morgan, em Holyoke, Estado de

Massachusetts, EUA. Morgan era diretor do departamento de Educação Física

da ACM (Associação Cristã de Moços). Sua função era promover atividade não

muito estafante, para a classe trabalhadora que não tinha um bom preparo

físico, e que não suportavam o esforço exigido pelo basquetebol. Nesse

sentido, o voleibol era uma atividade que poderia ser praticada em ambiente

fechado, tornando assim ótima opção para o inverno.

Sua prática foi levada até outros países e continentes: na Ásia através de

missionários Americanos; na Europa através dos soldados norte–americanos

que participaram da 1ª guerra mundial; na América do sul, mais

especificamente no Brasil, o voleibol chegou por volta de 1917 em São Paulo,

através da ACM (Associação Cristão dos Moços), porém a primeira partida

internacional só ocorreu em 1951 no campeonato Sul-Americano, onde o Brasil

ficou em primeiro lugar. Também foi neste ano de 1951 que nossa

confederação de voleibol foi criada (CBV), e a partir desse momento o Brasil

tem participado em Campeonatos Mundiais, Olímpicos, Sul-Americanos e Pan-

Americanos. Nos dias de hoje o Brasil é uma das grandes potências nesta

modalidade que é bem difundida e praticada nas escolas e clubes. No

continente Americano a equipe de voleibol masculino sempre é destaque, já o

feminino tem dificuldade em confrontos, principalmente contra Peru e Cuba.

O voleibol, como qualquer outro esporte, foi tendo mudanças através

dos tempos, pode-se dizer que evoluiu tornando-se cada vez mais dinâmico.

Uma das mudanças importantes que ocorreu neste esporte foi à forma da

contagem dos pontos, a qual veio facilitar, para os meios de comunicação, a

transmissão das partidas, o que colaborou muito na divulgação desta

modalidade.

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Texto 2 - Regras Básicas

a) A quadra de jogo é um retângulo de (18x9m) dividido em sua metade por

uma rede, onde restará um quadrado de 9x9m, há também duas linhas

paralelas à 3 metros da linha central, que delimita a zona de ataque para cada

equipe. A equipe deverá ser composta de seis jogadores cada e também de

até seis reservas. (Bojikian & Bojikian, 2008)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/voleibol

b) Os postes são fixados no seguimento da linha central a uma distância de

0,50 centímetros até 1 metro após a linha lateral, estes devem ser redondos e

ficarem fixados no solo sem cabos.

c) O comprimento da rede é de 9,50 metros por 1 metro de altura. Duas varetas

serão fixadas na rede no nível das linhas laterais e devem ultrapassar 80

centímetros para cima da rede.

d) A altura da rede para jogos oficiais é de 2,24 metros para mulheres e 2,43

metros para homens.

e) O objetivo do jogo é evitar que a bola caia em sua porção de quadra e

consiste em golpear a bola para que a mesma passe sobre a rede em direção

ao campo adversário.

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f) O jogo se inicia através de um saque, que será realizado por um jogador

posicionado atrás da linha de fundo, devendo lançar a bola por cima da rede,

no espaço delimitado pelas antenas.

g) A equipe que recebe o saque deverá tentar devolver a bola, sem que a

mesma toque no solo de seu campo de jogo. Porém, ela poderá dar no máximo

três toques na bola, que deverão ser alternados não podendo um único jogador

dar dois toques consecutivos.

Texto 3 - Posição na quadra e rodízio 6x0.

Ao entrar na quadra cada jogador deverá ocupar uma posição, sendo

três de ataque e três de defesa.

O rodízio é obrigatório e cada jogador deverá ocupar uma das seis

posições. Quando a equipe que não sacou vence o rali, deverá realizar um

rodízio entre seus jogadores. O rodízio é realizado no sentido horário e o

jogador da posição 1 realizará o saque.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/voleibol

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Texto 4 - Fundamentos

Toque:

Segundo Bojikian & Bojikian (2008), este é o fundamento mais

característico do jogo de voleibol, sendo ele quase sempre o responsável pela

preparação do ataque, também chamado de levantamento. É na maioria das

vezes utilizado pelos levantadores, porém algumas vezes os atacantes também

o utilizam, tornando-o um fundamento indispensável a todos.

A entrada sob a bola: O aluno deverá estar com braços e pernas

semiflexionados, e a bola acima da cabeça. As pernas também deverão ser

afastadas lateralmente na largura aproximada dos ombros, sendo que um dos

pés ligeiramente à frente do outro. O tronco levemente inclinado para frente e

os braços semiflexionados, sendo que os cotovelos devem ficar acima da altura

dos ombros.

Os dedos e as mãos deverão estar quase que totalmente estendidos,

porém de forma arredondada, simulando a curvatura da bola. Os dedos

indicadores e polegares formarão a figura de um triângulo.

Execução: Todo o corpo deverá participar do toque na hora de sua execução.

O contato com a bola deve ser sutil. Deverá ocorrer uma pequena flexão dos

punhos e o contato com a bola ocorrerá com a parte interna dos dedos. Braços

e pernas se estenderão simultaneamente provocando uma transferência do

peso do corpo, que está na perna de trás para a da frente.

Término do movimento: O corpo terminará estendido desde pernas, tronco e

braços.

Fonte: Machado (2006; p. 35)

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O Voleibol na 6ª Série

18

Texto 1 - Complementações de Regras

No Manual de Educação Física consta que:

a) A equipe: todos os jogadores devem estar escrito na súmula antes de

começar a partida, sendo o limite por equipe de 12 jogadores, 6 titulares e 6

reservas.

b) O rodízio: para participar do jogo é necessário que esteja registrado seu

nome na súmula de jogo. Cada jogador tomará uma das seis posições na

quadra e o rodízio será no sentido horário, sendo acompanhado pelo mesário a

ordem de cada saque.

c) O saque: É através dele que se inicia o jogo, o sacador se colocará atrás da

linha de fundo em qualquer lugar de sua extensão, não podendo tocar na linha

da quadra no momento da execução.

Texto 2 – Fundamentos

a) Manchete

Segundo Bojikian & Bojikian (2008) é o fundamento mais utilizado no

voleibol para a recepção de saques e na defesa de cortadas, o contato com a

bola é realizado no antebraço.

Entrada sob a bola: Pernas semiflexionadas, com afastamento lateral em uma

distância aproximadamente à da largura dos ombros e um dos pés ligeiramente

à frente do outro. Braços estendidos e unidos paralelamente frente ao corpo.

Mãos sobrepostas uma sob a outra, dedos unidos e os polegares estendidos

paralelamente.

Fonte: Machado (2006; p. 36)

19

Ataque à Bola: Ao atacar à bola as pernas se estenderão e todo o peso do

corpo será remetido para a perna da frente e a musculatura dos braços deverá

estar enrijecida e os mesmos permanecer sem movimento. A bola deverá tocar

no antebraço e para que isso ocorra com eficácia os punhos devem estar bem

estendidos e em direção ao solo.

Término do Movimento: Braços e pernas deverão ficar estendidos até o

término do contato com a bola.

Machado (2006; p. 43) faz a descrição técnica desse gesto:

Membros inferiores (M.I.) semiflexionados, podendo o afastamento ser na lateral ou ântero-posterior, dependendo das características da bola. Tronco ligeiramente inclinado à frente com os ombros em adução e membros inferiores estendidos. O quadril deve estar mais baixo, pois quanto mais baixo o centro de gravidade, maior a facilidade para entrar embaixo da bola e maior ângulo de ação. As mãos se sobrepõem com a união dos polegares, forçando a mão e os punhos na direção do chão, conseguindo, assim, maior controle da bola e amortecimento.

b) Saque por Baixo

Segundo Bojikian & Bojikian (2008), inicia-se o jogo de voleibol através

de um saque, que é o ato de golpear a bola solta no ar. Este é realizado pelo

jogador que ocupa a posição numero 1 no momento, que se postará atrás da

linha de fundo, podendo ser executado em qualquer lugar correspondente aos

9 metros de largura que a quadra de voleibol possui.

Fase Preparatória: Para executar o saque o aluno deverá ficar em pé na linha

de fundo de frente para a quadra adversária, ele deverá posicionar com o

tronco ligeiramente inclinado para frente, com afastamento ântero-posterior das

pernas. A perna que ficar à frente do corpo deverá ser o contrário do braço que

irá atacar a bola, sendo que a largura entre as pernas deve ser

aproximadamente a dos ombros e o peso do corpo recairá mais sobre a perna

de trás. A bola será amparada pela mão contrária que irá sacar e com o braço

estendido quase que totalmente. O braço que atacará a bola deverá estar

estendido para trás.

Execução: Lançar a bola para cima e a frente a uma altura de

aproximadamente 30 cm, que deverá ser atacada pelo braço contrário que a

20

lançou, este braço deverá mover-se em direção a bola estendido. Neste

momento o peso do corpo será transferido para a perna da frente. A mão

deverá estar com a palma para cima e os dedos estendidos em forma côncava

no momento de golpear a bola, isto proporcionará uma maior superfície para

atacar a bola. A musculatura também deverá ser contraída para tornar o

impacto mais sólido, e conseqüentemente alcançar maior eficiência na

distância que a bola irá percorrer.

Término do movimento: Após a bola ser golpeada e o peso do corpo ser

transferido para a perna da frente ocorrerão quase que naturalmente a

projeção da perna de trás para frente, este ato também introduz o sacador na

quadra de jogo.

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O Voleibol na 7ª Série

22

Texto 1 – Fundamentos

a) Saque por cima (Tipo tênis): Também conhecido como saque tipo tênis,

por se assemelhar ao movimento no tênis de campo. Sua eficiência é bem

maior em relação ao saque por baixo, pois neste a velocidade que a bola

atinge é bem superior. A aprendizagem do saque por cima é um facilitador em

outro fundamento do voleibol que é a cortada por se assemelhar aos

movimentos de tronco e braços tornando assim mais fácil a introdução da

cortada. Há dois modos de executar o saque por cima: o saque por cima com

rotação e o saque por cima flutuante.

Saque por cima com rotação: Este saque é considerado o mais potente, e

tem sua trajetória bem definida.

Fase preparatória: O sacador deverá estar atrás da linha de fundo em pé,

segurando a bola com as duas mãos de frente para a quadra adversária onde

o saque deverá atingir. Pernas em afastamento ântero-posterior, e braços

estendidos ao longo do corpo. A perna contrária a mão que atacará a bola deve

estar à frente e com afastamento lateral semelhante à largura dos ombros.

Execução: Lançar a bola acima da cabeça com as duas mãos

(aproximadamente 1,50 m) ligeiramente atrás da linha do tronco.

Conseqüentemente os braços serão movido para cima. O braço que irá atacar

a bola deverá passar acima da linha do ombro, de forma que fique

semiflexionado, e com sua máxima amplitude de escápula-úmero, o braço

contrário o que ataca a bola encerrará seu movimento no alto acima da linha do

ombro, à frente do corpo e estendido. Quando a bola atingir seu ponto máximo

de altura, o tronco realizará uma hiperextensão.

Quando a bola descer a uma altura adequada, para ser atacada com o

braço este deverá estar bem estendido e simultaneamente ocorrerá uma rápida

flexão do tronco. Neste momento o peso do corpo que estava sobre a perna de

trás, será transferido para a perna da frente.

A mão que golpeará a bola deverá formar uma concha, e seu contato

com a mesma será na parte inferior e posterior contornando-a e passando por

cima, e no momento exato do contato também ocorrerá a flexão rápida do

punho.

23

Término do movimento: Após a bola ser golpeada e o peso do corpo ser

transferido para a perna da frente ocorrem quase que naturalmente a projeção

da perna de trás para frente, este ato também introduz o sacador na quadra de

jogo de forma equilibrada. A bola realizará uma trajetória rodando sobre seu

próprio eixo, no mesmo sentido da flexão do punho.

Fonte: Machado (2006; p. 80)

Trajetória do saque com rotação:

Trajetória definida e uniforme com muita potência, apesar de grande

velocidade facilita a previsão de onde a bola ira cair.

Saque flutuante:

Este saque se difere do outro por percorrer sua trajetória sem rotação da

bola e para que isso ocorra não haverá a flexão do punho ao atacar a bola. O

resultado será uma trajetória irregular, a bola flutuará sobre a influência do tipo

de ar que ela encontrar no momento.

Fase preparatória: O sacador deverá estar atrás da linha de fundo segurando

a bola na frente do corpo com a mão contrária a que atacará a bola e de frente

para a quadra adversária. Afastamento ântero-posterior das pernas, sendo que

a perna da frente será o contrário do braço que atacará a bola, e também em

um afastamento semelhante a largura dos ombros. O braço que fará a projeção

da bola para cima deverá estar quase que totalmente estendido à frente do

corpo, e o braço que atacará a bola deverá estar na altura do ombro e

semiflexionado, com a palma da mão voltada para frente.

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Execução: Deverá lançar a bola para cima ligeiramente a frente do tronco,

tendo como altura o alcance do braço que golpeará a bola no momento do

saque. O braço que golpeará a bola deverá ser movimentado para trás, por

cima do ombro em sua máxima amplitude simultaneamente ao momento que o

braço contrário lança a bola. O braço que golpeará a bola deverá estar

semiflexionado com a palma da mão voltada para a bola e o braço que projeta

a bola para ser golpeada sobe até o limite do ombro estendido.

O braço de ataque golpeará a bola quando esta atingir seu ponto

máximo, a mão deverá estar firme e com hiperextensão do punho. O braço

contrário ao que golpeia a bola também é responsável pelo equilíbrio do

movimento, este será lançado em direção ao peito.

Fonte: Machado (2006; p. 47)

Término do movimento: Ao golpear a bola o braço é lançado para frente em

sua extensão máxima, finalizando o movimento paralelo ao solo. Será

transferido o peso do corpo para a perna da frente, este ato também introduz o

sacador na quadra de jogo.

Trajetória do saque flutuante: Trajetória disforme e mais lenta, dificulta a

previsão de onde a bola irá cair.

Descrição técnica do gesto segundo Machado (2006; p.48).

O pé direito é posicionado à frente; a bola, segura por ambas as mãos, é lançada para o alto e para frente do corpo, numa altura pouco superior á da cabeça do executante. O tronco executa uma rotação para trás no momento da preparação do braço direito, que é levado flexionado para o alto, acima da cabeça, fazendo um movimento de trás para frente. A bola é batida acima da cabeça, com a mão espalmada; o movimento do braço é rápido, e o golpe na bola é efetuado com “quebra de punho”; o tronco flexiona-se, e o peso do corpo é

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transferido para a perna da frente, avançando-se a perna de trás, que possibilitará a entrada em quadra.

b) Cortada:

É a ação ofensiva que finaliza a maioria dos ataques à outra equipe,

consiste em golpear a bola fortemente em elevação (durante um salto) tendo

como principal objetivo, que a bola toque o solo da quadra do adversário. O

sucesso desta ação esta intimamente ligada à trajetória do levantamento,

tornando assim uma habilidade dentro do voleibol de execução complexa.

O levantamento pode ser de várias formas: alto, baixo, rápido, longo ou

curto, longe ou perto da rede, e com isso requer uma excelente coordenação

viso-motor do jogador que executará a cortada.

Cinco são as fases que compõem a cortada: deslocamento, chamada,

salto, fase aérea e queda.

Deslocamento: A corrida para a cortada pode ser realizada com uma, duas,

três ou mais passadas; os braços devem estar semiflexionado ao lado do

corpo. É mais aconselhável para iniciante o uso de três passadas, iniciando

com o pé esquerdo à frente, a primeira passada será com o pé direito, logo em

seguida uma dupla com o pé esquerdo a frente do direito. A velocidade do

deslocamento implicará diretamente no sucesso de uma boa impulsão.

Chamada: No final do deslocamento, porém, ato contínuo, os dois pés tocam o

solo entre 80 e 90 cm da rede, sendo que para os destros o pé esquerdo ficará

um pouco mais próximo da rede que o pé direito, o espaço entre os pés será

um pouco menos que a largura dos ombros. Os braços estendidos são

lançados para trás e o corpo inclinado para frente, pernas se flexionarão

aproximadamente 90º.

Salto: Os calcanhares são as primeiras partes dos pés a tocar o solo

simultaneamente passando para a ponta dos pés que perderá o contato com o

solo. A movimentação dos pés junto com a extensão vertical das pernas e o

forte movimento dos braços para cima e pela frente do corpo é que provoca o

salto.

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Fonte: Machado (2006; p. 52)

Fase Aérea: Ambos os braços se movimentarão para cima. O braço que

atingirá a bola deverá passar sobre a linha do ombro, ficando semiflexionado,

utilizando toda amplitude escápula-úmero. O outro braço terá como final de

trajetória acima da linha do ombro, estendido para frente, neste momento

ocorrerá uma hiperextensão do tronco. O contato com a bola deve ser a uma

distância de 30 a 50 cm da rede e um pouco acima da mesma. Ao atacar a

bola deve-se atingi-la o mais alto possível e simultaneamente realizar a flexão

de punho, forçando para baixo e ao mesmo tempo imprimir uma rotação na

bola, isto ajudará a atingir o objetivo que é o solo da quadra adversária.

Quando o braço de ataque atingir a bola o outro se recolhe em direção ao

tronco proporcionando um maior equilíbrio no salto e conseqüentemente

ocorrerá uma flexão do tronco.

Queda: Ao atingir o solo logo após a cortada deve-se amortecer a queda

realizando um movimento de molejo, tanto para readquirir o equilíbrio como

para evitar lesões traumáticas em joelhos e tornozelos.

Fonte: Machado (2006; p. 53)

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O Voleibol na 8ª Série

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Texto 1 – Fundamentos

a) Bloqueio ofensivo e defensivo (simples duplo e triplo)

Segundo Bojikian & Bojikian (2008) o bloqueio pode ser executado de

duas formas: ofensivo e defensivo.

Ofensivo é quando o bloqueador consegue atingir um ponto mais alto

facilitando para que suas mãos invadam o espaço aéreo acima da rede da

equipe adversária. Já o defensivo é utilizado por jogadores mais baixos que

não conseguem atingir um ponto mais alto, se tentarem realizar um bloqueio

ofensivo os atacantes adversários cortarão por cima do bloqueio.

O bloqueio ofensivo tem como objetivo a proteção de uma área

determinada da quadra para que a defesa possa se posicionar sem precisar

cobrir a porção da quadra que o bloqueio estará protegendo. Já o bloqueio

defensivo visa proteger a equipe de bolas cortadas bem junto á rede, este

protegerá uma área bem pequena.

O deslocamento sempre será inevitável ao executar um bloqueio, pois

os bloqueadores devem se posicionar em relação à bola e os atacantes

adversários, e também para se agruparem para bloqueios duplos e triplos. A

movimentação indicada é que os bloqueadores terminem com os pés paralelos

à rede e também à cintura escapular.

Bloqueio simples: o objetivo do bloqueador é tocar na bola para impedir ou

atrapalhar a cortada.

Bloqueio duplo e triplo: nestes dois tipos os bloqueadores se dispõem

taticamente para impedir a ação da cortada, um protege a paralela e outro a

diagonal, um protege a paralela e dois a diagonal, um marca o jogador da rede

e dois o jogador que vem de trás, conforme a disposição tática da equipe.

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Fonte; Machado (2006; p. 58)

Tempo de Bloqueio: os bloqueadores deverão coordenar o tempo de subida

para bloquear, pois diversos fatores podem influenciar no tempo de bloqueio:

bola rápida, lenta, longa, curta, longe da rede, etc. Por exemplo, em bolas

médias o bloqueador deve subir um pouco atrasado em relação ao atacante.

O bloqueio é um excelente fundamento defensivo, quando atinge seu

êxito reverte toda a força da cortada contra a própria equipe do cortador, porém

com maior dificuldade de defesa.

Texto 2 – Sistemas de Jogo

a) Sistema 4x2:

No sistema 4x2 cada jogador terá sua especialidade dentro do jogo e se

posicionará correspondente a sua função, isto, porém, só poderá ocorrer após

uma das equipes dar o saque, antes disso cada jogador deve permanecer em

sua posição de origem correspondente ao rodízio em questão.

A formação deste sistema será a mesma no ataque e na defesa: um

levantador, um atacante de entrada de rede e um atacante de meio.

Independente da posição que os jogadores tanto do ataque quanto da defesa

estiverem após o saque estes deve ocupar suas posições em que são

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especialistas. As trocas ocorrem entre os três do ataque e entre os três da

defesa e assim permanecem até uma das equipes concluírem a jogada. Estas

trocas se dão para que seja aproveitada, da melhor maneira possível, a

característica de cada jogador.

Deve-se atentar para a distribuição dos jogadores no começo do jogo

para que não haja erros e manter um equilíbrio da equipe. Os jogadores

deverão ser dispostos de forma que quando um levantador sai da rede, outro

entra, quando um meio sai, outro meio entra na rede e assim também com o

jogador da entrada de rede.

Fonte: Bojikian & Bojikian (2008; p. 129)

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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BOJIKIAN, Crisóstomo Marcondes; BOJIKIAN, Luciana Perez. Ensinando

Voleibol. São Paulo: Phorte, 2008.

CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Voleibol “da” escola. Jundiaí SP: Ed.

Fontoura, 2006.

KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí, RS:

Unijuí, 2004.

PAES, Roberto Rodrigues. Educação física escolar: o esporte como

conteúdo pedagógico no ensino fundamental. Canoas, RS: Editora Ulbra,

2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação

Básica. Diretrizes curriculares da educação básica: educação física.

Curitiba, 2008.

SOARES, Carmen Lúcia et al. Metodologia do ensino da educação física.

São Paulo: Cortez, 1992.

MACHADO, Afonso Antonio. Educação Física no Ensino Superior. Voleibol

do Aprender ao Especializar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

FLOR, Ivan et al. MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Rio de Janeiro: Equipe

Editorial, 2006.