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Despertar da Fé 2019-2020 Advento-Natal «Effathá!» Abre-te! Abrir-se a Jesus que vem INTRODUÇÃO Sair de si para ir ao encontro dos outros é o desafio abraçado este ano pastoral pelo programa do Despertar da Fé. Ao preparar e celebrar o Natal somos guiados por Maria neste movimento interior de abertura a Deus que vem ao encontro da humanidade inteira e de cada pessoa em particular. Maria é aquela que se abre sem reservas à vinda de Deus. Diz um sim generoso e confiante ao convite para ser mãe de Seu Filho e, como todas as mães, testemunha em primeira pessoa os diferentes episódios da história do nascimento de Jesus. Tudo acontece na vida de todos os dias: na aldeia em que vive, em sua própria casa. Os diferentes episódios relativos ao nascimento de Jesus contados pelos evangelistas são referidos a lugares e pessoas: a casa de Isabel e Zacarias, em Ain-Karim (aldeia a 6km de Jerusalém); a aldeia de Belém, num estábulo ou gruta; o palácio de Herodes na cidade de Jerusalém. Nesse cenário onde tudo acontece há portas que se fecham e portas que se abrem; corações que se dispõem a acolher e vontades que colocam barreiras e resistências à novidade trazida por aquele que bate à porta. Deus nunca se impõe, mas propõe-se e deixa margem de liberdade à pessoa para se abrir ou fechar, acolher ou adiar o encontro. Tudo aconteceu, portanto, no cenário da vida de Maria e de José. A vida é o lugar privilegiado onde Deus nos procura. As experiências de Maria, José, Isabel, dos estalajadeiros e pastores de Belém são as nossas: também nós podemos abrir-nos ou fechar-nos aos outros ou a Deus quando batem à nossa porta. Também nós podemos acolher ou adiar as oportunidades de encontro com os outros e com Deus. Também nós nos podemos enganar pelas aparências ou preconceitos e reencontrar a autenticidade, como os Magos. É toda esta dinâmica que propomos viver com as nossas crianças e suas famílias ao longo dos tempos de Advento e Natal. Effathá, abre-te! A. A PROPOSTA PEDAGÓGICA Há um cenário com pelo menos três casas, um palácio em segundo plano e um estábulo ou gruta. Duas das casas têm portas que se abrem.

«Effathá!» Abre-te! · Agora inspira profundamente pelo nariz levantando os braços até à altura dos ombros. 3 3 ... Respira fundo e abre os braços como se fosses tocar no tecto

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Page 1: «Effathá!» Abre-te! · Agora inspira profundamente pelo nariz levantando os braços até à altura dos ombros. 3 3 ... Respira fundo e abre os braços como se fosses tocar no tecto

Despertar da Fé 2019-2020

Advento-Natal

«Effathá!» Abre-te! Abrir-se a Jesus que vem

INTRODUÇÃO

Sair de si para ir ao encontro dos outros é o desafio abraçado este ano pastoral pelo programa

do Despertar da Fé. Ao preparar e celebrar o Natal somos guiados por Maria neste movimento

interior de abertura a Deus que vem ao encontro da humanidade inteira e de cada pessoa em

particular.

Maria é aquela que se abre sem reservas à vinda de Deus. Diz um sim generoso e confiante ao

convite para ser mãe de Seu Filho e, como todas as mães, testemunha em primeira pessoa os

diferentes episódios da história do nascimento de Jesus.

Tudo acontece na vida de todos os dias: na aldeia em que vive, em sua própria casa. Os

diferentes episódios relativos ao nascimento de Jesus contados pelos evangelistas são

referidos a lugares e pessoas: a casa de Isabel e Zacarias, em Ain-Karim (aldeia a 6km de

Jerusalém); a aldeia de Belém, num estábulo ou gruta; o palácio de Herodes na cidade de

Jerusalém.

Nesse cenário onde tudo acontece há portas que se fecham e portas que se abrem; corações

que se dispõem a acolher e vontades que colocam barreiras e resistências à novidade trazida

por aquele que bate à porta. Deus nunca se impõe, mas propõe-se e deixa margem de

liberdade à pessoa para se abrir ou fechar, acolher ou adiar o encontro.

Tudo aconteceu, portanto, no cenário da vida de Maria e de José. A vida é o lugar privilegiado

onde Deus nos procura. As experiências de Maria, José, Isabel, dos estalajadeiros e pastores de

Belém são as nossas: também nós podemos abrir-nos ou fechar-nos aos outros ou a Deus

quando batem à nossa porta. Também nós podemos acolher ou adiar as oportunidades de

encontro com os outros e com Deus. Também nós nos podemos enganar pelas aparências ou

preconceitos e reencontrar a autenticidade, como os Magos.

É toda esta dinâmica que propomos viver com as nossas crianças e suas famílias ao longo dos

tempos de Advento e Natal. Effathá, abre-te!

A. A PROPOSTA PEDAGÓGICA

Há um cenário com pelo menos três casas, um palácio em segundo plano e um estábulo ou

gruta. Duas das casas têm portas que se abrem.

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2

Há a figura de Maria (boneca ou fantoche) que semanalmente conta

um episódio da história do nascimento de Jesus. Quando Maria conta o

que aconteceu abre-se a porta da casa por detrás da qual está a

ilustração correspondente (tempo para escutar).

Depois de pensar sobre o episódio que Maria contou e o significado de

a porta se ter aberto ou não (tempo para pensar), e de ter falado a

Jesus sobre isso (tempo para rezar) vamos experimentar a alegria de se

abrir ao outro (tempo para fazer). Concluímos com uma estrofe da

canção «Effathá».

O cenário está no local onde decorrem as sessões do Despertar. Em

sala pode haver uma casa (ou uma réplica do cenário) que mantém a

porta aberta ou fechada, segundo o episódio narrado, juntamente com a correspondente

ilustração.

A sessão do Despertar

Apresenta-se o tipo de atividade previsto para cada um dos momentos da sessão do

Despertar. Algumas propostas foram adaptadas para Creche.

Tempo para parar (Jardim):

Exercício: Acolher Jesus no coração

1

Coloca os pés afastados um do outro (à largura dos ombros). Faz um grande sinal da cruz grande sobre o tronco. Ele lembra-te que Jesus está no teu coração.

ou

Cruza os braços colocando as mãos nos ombros, dando um abraço a Jesus. Ele está no teu coração.

2

Agora inspira profundamente pelo nariz levantando os braços até à altura dos ombros.

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3

Expira lentamente pela boca inclinando o tronco até ao chão. Mantém os braços e as pernas esticados. Repete estes dois movimentos duas vezes.

4

Senta-te, cruzas as pernas, coloca-te numa posição confortável e fecha os olhos Coloca as mãos na barriga. Concentra-te na respiração, inspira profundamente pelo nariz e expira pela boca. Repara como a barriga se move com a tua respiração. Desfruta, estás com Jesus neste momento.

5

Agora coloca as mãos no coração e escuta com atenção. Agradece a Jesus por estar em ti, no teu coração.

6

Por fim, coloca as mãos nos ombros. Respira fundo e abre os braços como se fosses tocar no tecto. Volta a repetir mas agora estica ainda mais os braços. Jesus está em ti, no teu coração, agora podes levá-Lo aos amigos. É Natal. Obrigada Jesus pelo teu presente!

Tempo para parar (em Creche)

Exercício: sentir Jesus no coração e dar-lhe um abraço.

Com as crianças sentadas com as perninhas cruzadas, fazer a seguinte sequência de

movimentos:

1 sentir os braços fazer uma carícia ao longo dos braços

2 sentir as pernas fazer uma carícia ao longo das pernas

3 Escutar o coração (do adulto ou do amigo)

Encostar a cabeça ao peito (do adulto ou do amigo)

4 Sentir Jesus no coração Terminar com um abraço

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Tempo para escutar:

Escutar Maria que conta os vários episódios da história do nascimento do seu filho: anunciação

(sem1), visitação (sem2); a viagem e chegada a Belém (sem3); nascimento de Jesus e visita dos

pastores (sem 4); visita dos magos (sem5).

Há portas que se abrem, portas que se fecham, a gruta que não tem porta e portas que

enganam.

Tempo para pensar:

Reflexão sobre o episódio que Maria contou. Sublinhar as atitudes das personagens

relacionando com o facto de a porta estar aberta ou fechada. As atitudes das personagens

bíblicas também nós as temos ou poderemos ter.

Em Creche o educador adapta o diálogo sobre a história à idade das crianças.

Tempo para rezar:

Cântico, para ajudar a interiorizar a reflexão feita.

Oração acompanhada de gesto: falar com Jesus sobre o que se esteve a reflectir.

Em Creche: cantam-se apenas os cânticos com os gestos.

Tempo para fazer:

Gestos, acções ou jogos que provoquem vivências relativas às atitudes das personagens

bíblicas sobre as quais se reflectiu. Em algumas semanas são propostas alternativas para a

Creche.

Síntese: Canção Effathá, com estrofes relativas ao episódio narrado em cada semana.

Em Creche: canta-se apenas o refrão da canção «Effathá» com os gestos.

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Os diferentes elementos desta proposta pedagógica articulam-se entre si conforme o quadro:

.

Tempo para escutar Os episódios no nascimento de Jesus contados por Maria

A casa do cenário ou da sala fica com a

Tempo para pensar atitudes das personagens, que nós também experimentamos

Tempo para rezar Cântico (CD Despertar) Oração espontânea

Tempo para fazer acções a realizar para viver as atitudes das personagens bíblicas.

Canção Effathá uma estrofe para cada semana, que sintetiza a reflexão da semana

Sem 1 02-06/12

Anunciação porta aberta acolher dizer sim

Quero ser como tu, Maria Oração espontânea Gesto: dar um abraço a Jesus no coração

Canção «sim, sim, não, não» Dizer sim à bondade: pequenas dramatizações.

Ao anjo Gabriel Maria diz Sim Ser mãe de Jesus e dele cuidar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Faz como Maria: deixa-O entrar!

Sem 2 09-13/12

Visitação porta aberta receber dar

Quero ser como tu, Maria Oração espontânea Gesto: dar um abraço a Jesus no coração

Jardim: Dar um abraço Visitar outra sala; receber amigos de outra sala

Creche: Dar um abraço

Maria a Isabel foi visitar Que grande alegria: Jesus vai chegar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Faz como Isabel: deixa-O entrar!

Sem 3 16-20/12

Viagem para Belém Chegar a Belém

porta fechada partilhar guardar só para si queriam as casas só para si

Mostra-me, Senhor, Teus caminhos Oração espontânea Gesto: dar um abraço a Jesus no coração

Jardim: Jogo das estalagens

Creche: Jogo do estalajadeiro

A todas as portas foram bater Em Belém ninguém podia ajudar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Não feches o coração: deixa-O entrar!

Sem 4 23-27/12

Nascimento sem porta não tem porta os pastores, amigos inesperados

Ó Jesus da minha vida Oração de adoração do Menino Gesto: beijar ou pegar na imagem do Menino

Beijar o Menino Adorar, comtemplar o Menino

Na pobre gruta nasceu Jesus Com muito amor para nos dar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Abre o teu coração: deixa-O entrar!

Sem 5 30/12-06/01

Epifania

porta errada [do palácio, representada em fundo]

o que é bonito por vezes engana [palácio de Herodes] não desistir

Ó Jesus da minha vida Oração espontânea Gesto: coroação das crianças

Jardim: Jogo «o que parece não é»

Creche: Jogo «Nem tudo o que parece é»

Os reis ao palácio foram procurar Mas Jesus estava noutro lugar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Faz como os Magos: abre-te a Jesus!

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C. TRABALHO COM A FAMÍLIA Convidar as famílias para um momento de festa. Esse momento é estruturado a partir da

canção Effathá. As crianças apresentam o episódio da história do nascimento de Jesus a partir

da respectiva estrofe da canção e depois faz-se com as famílias a actividade do «tempo para

fazer» que foi realizada com as crianças.

Exemplo:

Episódio – Viagem e chegada a Belém;

Canção Effathá:

A todas as portas foram bater

Em Belém ninguém podia ajudar

Se Ele bate à tua porta: truz truz truz

Não feches o coração: deixa-O entrar!

Tempo para fazer:

Juntos, pais e filhos, fazem o jogo dos estalajadeiros

D. A PROPOSTA PEDAGÓGICA SEMANA A SEMANA

SEMANA 1 – 02-06/12

Tempo para parar (páginas 2-3)

Exercício (Jardim): Acolher Jesus no coração

Exercício (Creche): sentir Jesus no coração e dar-lhe um abraço.

Tempo para escutar

Recordar que estamos a preparar a festa de Natal, que é a

festa do nascimento de Jesus. Apresentar Maria que acaba

de chegar: Maria é mãe de Jesus. Ela vem contar-nos como

foi o nascimento do seu filho.

Maria:

Estava uma linda manhã de sol. Nesse dia sentia-me

especialmente feliz.

Todas as manhãs eu tinha de ir à fonte buscar água.

Enquanto ia a e vinha dizia bom dia a todas as pessoas que

encontrava no caminho: às minhas amigas, às vizinhas, …

Nesse dia, mal entrei em casa fui logo buscar a roupa para

lavar, mas… oh! Tinha uma visita! Era um anjo que me disse:

- Olá Maria! Alegra-te! Deus gosta muito de ti!

Eu fiquei um pouco assustada. Não estava à espera de

nenhuma visita.

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- Quem és tu? Perguntei.

- Eu sou o anjo Gabriel. Deus pediu-me para te vir visitar e para te fazer uma pergunta.

- O que é?

- Maria, aceitas ser a mãe do Filho de Deus?

- Mãe do Filho de Deus?!

Eu não compreendia bem o que é que o anjo queria dizer. Então ele explicou um bocadinho:

- Não tenhas medo, Maria. Tu sabes que Deus é bom. A tua prima Isabel confiou em Deus,

pediu-lhe muito um bebé e agora está grávida.

Eu continuava sem perceber bem o convite que o anjo Gabriel me estava a fazer. Não tinha

pedido nada. Nem esperava aquela visita. Mas senti no meu coração que era um convite muito

bonito. E eu sempre gostei muito de fazer tudo o que Deus pede. O que Deus pede é sempre

para fazer o bem. Então respondi que sim.

E o anjo Gabriel foi-se embora.

O meu coração ficou cheio de paz e de alegria, uma alegria especial e diferente. Tão especial

que tive de ir falar com alguém. Sabem com quem? Na próxima semana vou contar.

(Cf. Anunciação, Lucas 1, 26-38)

Tempo para pensar

Dialogar com as crianças sobre:

O que acharam da história que Maria contou.

Quem é Maria.

Que visita recebeu.

O que é que o anjo Gabriel lhe vinha perguntar.

Como estava a porta da casa de Maria.

Que Maria não mandou o anjo embora; acolheu-o: dispôs-se a escutar o que ele tinha

para lhe dizer.

Disse que sim ao convite que o anjo lhe vinha fazer.

A razão pela qual Maria disse sim: a sua certeza de que Deus é bom.

Tinha aberta a porta do seu coração.

Não guardou esta alegria só para si, mas decidiu fazer alguma coisa que vamos

descobrir na próxima semana.

Tempo para rezar

Cântico: Quero ser como tu, Maria (CD Despertar)

Quero dizer que sim, como tu, Maria,

Como tu um dia, como tu, Maria.

Gesto e oração: cruzando os braços de modo a abraçar Jesus presente no coração pode fazer-

se uma pequena oração espontânea com as crianças, a partir do diálogo estabelecido no

momento anterior. Por exemplo:

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Jesus estamos muito felizes porque Maria disse que sim ao convite do anjo Gabriel.

Queremos dizer que sim, como Maria.

Tempo para fazer

Dialogar com as crianças como é que podemos fazer como Maria: a que é que é importante

dizer sim: à bondade, à alegria, ao sorriso, à amizade, ao amigo, …

Para não esquecer pode cantar-se a canção «sim, sim, não, não» e fazer pequenas

dramatizações em que se deixe entrar no coração a bondade, a alegria, … e se rejeite a zanga,

a raiva, …

Canção: sim, sim, não, não

Se a bondade bate ao teu coração, truz, truz

E te diz: deixa-me entrar!

(se a alegria, o sorriso, o amor, a partilha, a amizade....)

Digo: sim, sim, sim, Jesus vive em mim

E há um lugar para ti!

Se a maldade bate ao teu coração: truz, truz

E te diz: deixa-me entrar!

(se a zanga, a fúria, a raiva, o egoísmo, a violência...)

Digo: não, não, não, Jesus vive em mim

E não há lugar para ti!

Pode concluir-se a sessão do Despertar com a canção Effathá:

«Effathá!» Abre o coração

«Effathá!» Ouve com atenção

«Effathá!» Abre a tua mão,

Com Jesus a caminhar

ao encontro do irmão!

Ao anjo Gabriel Maria diz Sim Ser mãe de Jesus e dele cuidar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Faz como Maria: deixa-O entrar!

bis

bis

bis

bis

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SEMANA 2 – 09-13/12

Tempo para parar (páginas 2-3)

Exercício (Jardim): Acolher Jesus no coração

Exercício (Creche): sentir Jesus no coração e dar-lhe um abraço.

Tempo para escutar

Maria está de novo junto do cenário. Dialoga com as crianças sobre a narrativa da semana

anterior, de como é bom ter a porta do coração sempre aberta para acolher as boas surpresas!

E prossegue:

Depois de o anjo Gabriel se ter ido embora o meu coração ficou cheio de alegria e de muita

paz!

Não parava de pensar na minha prima Isabel. Há tanto tempo que ela queria ter um bebé.

Agora estava grávida!!!! Que bom! Que feliz que ela deveria estar!!!

Acham que eu era capaz de ficar sozinha na minha casa a pensar nestas coisas?! Impossível!

Claro que tratei logo de a ir visitar! Queria saber tudo: se estava tudo bem, se ela precisava de

ajuda, partilhar da alegria dela… Dizer-lhe que eu

também ia ter um bebé…

Quando lá cheguei o meu coração ficou um

bocadinho apertado. Ia ser uma surpresa! A prima

Isabel não esperava pela minha visita.

Aproximei-me da casa… Não havia barulho… Estaria

alguém para abrir a porta?

Truz, truz… bati devagarinho e chamei: está alguém

em casa?

Lá de dentro veio uma voz delicada:

- Quem está aí?

Era a voz da minha prima Isabel. Ela estava em casa! Que bom!!!!

- Sou, eu, Isabel. Sou a Maria!

- Maria!!! Estás aqui! Que bom ver-te! Entra!!!!

Demos um abraço tão grande uma à outra! Um abraço do tamanho de uma bola gigante! Do

tamanho da barriga dela! Tínhamos tantas

saudades! Até os nossos bebés pularam de alegria

nas nossas barrigas!

A Isabel percebeu logo que eu também estava

grávida. Ficou tão contente que disse:

- Maria, tu és muito especial para Deus!!! Tens um

coração lindo! O teu filho Jesus vai ser muito

especial também. Vai ser bom e amigo de todos

como é Deus.

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Isabel abriu-me a porta do seu coração e contou-me que ela também estava à espera de um

menino, que se ia chamar João. Conversámos tanto, tanto, … fiquei lá muitos dias até o João

nascer. Ajudei a Isabel em tudo o que ela precisou.

Depois voltei para a minha aldeia, para Nazaré, onde José estava à minha espera… o pior foi a

notícia que ele tinha para me dar quando eu cheguei a casa…

(Cf. Visita de Maria a Isabel, Lucas 1, 39-45)

Tempo para pensar

Dialogar com as crianças sobre:

O que acharam da história que Maria contou.

Quem é Isabel.

Como estava o coração de Maria ao chegar a casa de Isabel.

Se as portas se abriram ou fecharam.

Como se chama o bebé de Maria e o bebé de Isabel.

A alegria das mães e a alegria dos filhos.

O que disse Isabel a Maria.

A ajuda que Maria deu a Isabel.

A razão de Maria ter ficado em casa de Isabel até João nascer.

O que é que Maria dá a Isabel e o que é que recebe dela.

O que é que Isabel dá a Maria e o que é que recebe dela.

A experiência de Maria, que também acontece connosco: quando aceitamos dar

alguma coisa ou alguma ajuda, o nosso coração fica cheio de alegria.

Tempo para rezar

Cântico: Quero ser como tu, Maria (CD Despertar)

Quero dizer levar Jesus, como tu, Maria,

Como tu um dia, como tu, Maria.

Gesto e oração: cruzando os braços de modo a abraçar Jesus presente no coração pode fazer-

se uma pequena oração espontânea com as crianças, a partir do diálogo estabelecido no

momento anterior. Por exemplo:

Jesus estamos muito felizes porque Maria visitou Isabel. Nós também queremos levar alegria

aos nossos amigos e ajudá-los em tudo o que precisarem.

Tempo para fazer (Jardim)

Dar um abraço aos amigos da sala, como Maria e Isabel deram um abraço.

Manifestar contentamento no abraço, como os bebés Jesus e João.

Visitar um grupo de outra sala para ir dar um abraço.

Abrir a porta da sala a outro grupo que vem fazer uma visita e manifestar acolhimento.

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Tempo para fazer (Creche)

Dar um abraço aos amigos da sala, como Maria e Isabel deram um abraço.

Jogo: «Quem é?»

Escutar batidas na porta da sua sala… perguntar quem é?

Visitar amigos de outra sala; bater à porta da sala… escutar a pergunta «Quem é?»

Anunciarem-se aos amigos que vão visitar.

Cantar:

«Effathá!» Abre o coração

«Effathá!» Ouve com atenção

«Effathá!» Abre a tua mão,

Com Jesus a caminhar

ao encontro do irmão!

Maria a Isabel foi visitar Que grande alegria: Jesus vai chegar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Faz como Isabel: deixa-O entrar!

SEMANA 3 - 16-20/12

Tempo para parar (páginas 2-3)

Exercício (Jardim): Acolher Jesus no coração

Exercício (Creche): sentir Jesus no coração e dar-lhe um abraço.

Tempo para escutar

Maria está de novo junto do cenário. Dialoga com as crianças sobre a narrativa da semana

anterior, de como é bom ter a porta do coração sempre aberta! Como é bom fazer uma visita;

acolher uma visita; dar um abraço; receber um abraço, etc. E prossegue:

Quando eu voltei para casa comecei a fazer os preparativos para o nascimento de Jesus,

principalmente as roupinhas que Ele ia precisar quando nascesse. Não havia tempo a perder.

José ajudava em tudo. Ele era carpinteiro, tinha feito uma linda cama para o Menino!

Já faltava pouco tempo para o bebé nascer quando… chegou uma ordem do rei: devíamos

partir para Belém para escrever o nosso nome na lista das pessoas que viviam em Nazaré!

Jesus estava quase a nascer! Que fazer? Mas se o rei mandava, tínhamos de ir.

José confiava muito em Deus. Disse-me para eu não ter medo, que Deus nos iria ajudar

sempre.

A viagem era longa… A estrada de Nazaré até Belém era muito difícil de percorrer.

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12

José preparou o seu burrinho para a viagem. Eu arranjei comida e

água, embrulhei-me bem na minha manta e montei no burrinho.

Ah! Também levei algumas roupinhas para o bebé… nunca se

sabia se fariam falta…

Depois de uma longa viagem, de termos passado muito frio,

chegámos a Belém. Estávamos tão cansados!!! Eu só pensava em

descer do burrinho e repousar numa boa cama.

José disse-me para não me preocupar. Alguém nos daria

abrigo.

Bateu à porta da primeira estalagem que encontrou.

«Não temos nada», foi a resposta.

Bateu a outra porta: tem um quarto para nós? «Está tudo

cheio», foi a resposta.

Na terceira estalagem a resposta foi igual e na quarta

também…

José bateu a todas as portas em Belém… nenhuma se abriu…

Tínhamos frio… precisávamos tanto de descansar… de comer uma sopa quente…

Que fazer? Oh! Deus! Cuida de nós!

(Cf. Nascimento de Jesus, Lucas 2, 1-5.7)

Tempo para pensar

Dialogar com as crianças sobre:

O que acharam da história que Maria contou.

A razão de Maria e José terem feito a viagem até Belém.

O cansaço que sentiam quando chegaram a Belém.

De que é que Maria e José tinham necessidade quando chegaram a Belém.

As portas fechadas que encontraram e as razões pelas quais as pessoas os não terão

acolhido.

A atitude de não se dispor a partilhar ou de querer guardar só para si.

A alegria que fica no coração quando se acolhe e a tristeza que fica no coração quando

não se acolhe o outro.

Tempo para rezar

Cântico: Mostra-me, Senhor, Teus caminhos (CD Despertar)

Mostra-me, Senhor, Teus caminhos.

Eu quero em Teus caminhos andar.

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13

Gesto e oração: cruzando os braços de modo a abraçar Jesus presente no coração pode fazer-

se uma pequena oração espontânea com as crianças, a partir do diálogo estabelecido no

momento anterior. Por exemplo:

Jesus estamos um pouco preocupados por Maria e José não terem encontrado nenhuma porta

aberta em Belém. Às vezes nós também não nos preocupamos com os nossos amigos.

Desculpa, Jesus.

Tempo para fazer (Jardim)

Experiência: dar um pouco do meu espaço ao outro (Jogo das estalagens).

Jogo das estalagens

Depois de termos ouvido Maria contar a

dificuldade que ela e José tiveram em

encontrar uma casa para eles, vamos jogar:

vamos fazer uma viagem até Belém, como se

estivéssemos lá.

Temos aqui no chão X arcos (colocar o número

de arcos igual ao número de crianças que

estão a participar na atividade). Cada arco é

uma estalagem de Belém. Quando Maria e José chegaram a Belém muitas outras pessoas

também chegaram. Vocês são essas pessoas que chegaram a Belém. Vocês vão estar a passear

nas ruas de Belém. Só na rua, sem entrar em casa (sem entrar em nenhum arco).

Vamos ouvir uma música. Quando ficar de noite, a música pára e vocês têm de ir procurar uma

estalagem, ou seja, ir para dentro de um arco e ficar lá dentro até eu dizer.

Preparados?

[Começa o jogo. Na primeira paragem da música cada criança entra num arco. Seguidamente,

enquanto a música toca retira-se um arco e pára-se a música. Se forem muitas crianças e o

jogo ficar muito demorado podem-se tirar 2 ou 3 arcos de cada vez.

O jogo termina quando há um só arco e todas as crianças entrem nele.

Se for necessário, em vez de um arco, pode-se criar um espaço com uma corda, de modo a que

no final todos caibam dentro desse espaço.]

Estão a ver? O que é que aconteceu aqui?

No início havia um arco para cada um de nós. Tínhamos muito espaço… Mas à medida em que

fomos jogando, foi havendo menos espaço… No final, só tínhamos um arco e mesmo assim

coubemos todos dentro desse arco. Não foi preciso um arco para cada um. Cada um deu um

bocadinho de espaço do arco para acolher o amigo. Estamos felizes: ninguém ficou de fora.

Todos tiveram lugar!

Quando nos esforçamos e somos generosos, há sempre espaço para mais um amigo. Ficamos

todos a ganhar!

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14

Tempo para fazer (Creche)

Jogo do estalajadeiro:

O educador compõe um cantinho na sala com algum limite e que tenha uma entrada [porta].

Jogo: o adulto é o estalajadeiro; quando toca a música as crianças passeiam pela sala; quando

a música pára entram na estalagem e são recebidas pelo estalajadeiro.

Cantar:

«Effathá!» Abre o coração

«Effathá!» Ouve com atenção

«Effathá!» Abre a tua mão,

Com Jesus a caminhar

ao encontro do irmão!

A todas as portas foram bater Em Belém ninguém podia ajudar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Não feches o coração: deixa-O entrar!

SEMANA 4 – 23-27/12

Tempo para parar (páginas 2-3)

Exercício (Jardim): Acolher Jesus no coração

Exercício (Creche): sentir Jesus no coração e dar-lhe um abraço.

Tempo para escutar

Maria está de novo junto do cenário. Dialoga com as crianças sobre a narrativa da semana

anterior, de como foi difícil andar em Belém à procura de uma casa, sem que nenhuma porta se

abrisse! E prossegue:

Quando José chegou à última estalagem estava já a ficar mesmo triste. Ninguém tinha aberto a

porta! Quando o dono da última casa abriu a porta, José pediu com muita insistência:

- Ajuda-nos! Jesus está quase a nascer!

Aquele homem parecia ter um bom coração… Respondeu que gostaria muito de ajudar, mas

que só tinha um pequenino estábulo, onde dormiam os animais.

Não nos importámos nada!

- Sim, pode ser!

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Nessa noite nasceu Jesus. Ainda bem que

eu tinha levado algumas roupinhas! Estava

frio! Embrulhei-O com outros paninhos

que tinha e tapei-o com a minha manta.

A noite estava calma. Nas casas todos

dormiam.

Sem nós esperarmos, começaram a chegar

alguns pastores. Vinham visitar-nos e

oferecer presentes a Jesus. Nem foi

preciso abrir a porta. O estábulo não tinha

porta!

Os pastores deram o melhor que tinham: lã das ovelhas para aquecer Jesus, leite e queijo para

nos alimentarmos… E ficaram toda a noite connosco. Alguns não tiravam os olhos de Jesus. Ele

era tão lindo! Dormia um sono profundo! Outros conversaram muito com José. Contaram que,

enquanto guardavam os rebanhos, de noite, viram uns anjos que cantavam com muita alegria.

Diziam que Jesus tinha nascido ali. Por isso tinham vindo logo visitar-nos!

Foi uma noite bem passada! Nunca mais a esqueci. Mas as visitas não tinham acabado.

(Cf. Nascimento de Jesus, Lucas 2, 6-20)

Tempo para pensar

Dialogar com as crianças sobre:

O que acharam da história que Maria contou.

A razão de Jesus ter nascido num estábulo.

Como é que Maria o vestiu.

A razão de não ter sido preciso abrir a porta às visitas.

As visitas inesperadas que Jesus teve.

Os presentes que as visitas ofereceram a Jesus.

O acolhimento de Maria e de José.

A razão pela qual Maria não esquece aquela noite, apesar de todas as dificuldades.

Tempo para rezar

Cântico: Ó Jesus da minha vida (CD Despertar)

Ó Jesus da minha vida, pequenino como eu

Por isso Te quero tanto, que Te dou meu coração.

Toma lá, toma lá, que ele é teu e meu já não. (bis)

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Oração: levar as crianças a uma atitude de contemplação do Menino. Fazer esta oração:

Jesus,

Dá-me um lugar no presépio

Um lugar pequenino

No fundo do estábulo

Vou escorregar

Sem fazer barulho

Por cima da palha

Ao pé do burro que está a dormir

Junto do pastor que nem se mexe

Vou pôr-me de joelhos

Para tentar ver-te

Nos braços da tua mãe

Vou respirar baixinho

Para não te acordar

E depois

Quando a noite chegar

Vou-te dar um beijinho

Suavemente

Em silêncio

Tempo para fazer

Gesto: Beijar a imagem no Menino ou colocá-la no colo ou abraçar.

O gesto é acompanhado do cântico «Ó Jesus da minha vida» ou outro cântico de Natal.

No final pode-se cantar:

«Effathá!» Abre o coração

«Effathá!» Ouve com atenção

«Effathá!» Abre a tua mão,

Com Jesus a caminhar

ao encontro do irmão!

Na pobre gruta nasceu Jesus Com muito amor para nos dar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Abre o teu coração: deixa-O entrar!

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SEMANA 5 – 30/12-06/01

Tempo para parar (páginas 2-3)

Exercício (Jardim): Acolher Jesus no coração

Exercício (Creche): sentir Jesus no coração e dar-lhe um abraço.

Tempo para escutar

Maria está de novo junto do cenário. Dialoga com as crianças sobre a narrativa da semana

anterior, de como Jesus era tão bonito quando nasceu e de como ela e José ficaram felizes por

receber a visita inesperada dos pastores! E prossegue:

Quando já havia alguns dias que Jesus tinha nascido apareceram em Belém uns homens muito

bem vestidos, montados em camelos. Quando chegaram junto de nós pediram-me licença

para ver Jesus. Nós estávamos mesmo muito admirados com aquelas visitas.

Quando lhes mostrei o bebé,

puseram-se de joelhos. Depois

pediram aos seus criados que fossem

buscar os presentes que tinham

trazido nos camelos: ouro, incenso e

mirra. José e eu estávamos cada vez

mais admirados. Eles eram tão

delicados! Mostravam tanto amor por

Jesus!

Nós éramos muito pobres, mas convidámo-los a ficar um pouco. Eles aceitaram. Contaram-nos

que há muitos meses tinham visto uma estrela. Era o sinal que Jesus ia nascer. Saíram dos seus

palácios e vieram até à nossa terra seguindo a estrela.

Quando chegaram perto da grande cidade, pensaram que a estrela os levava ao palácio do rei

Herodes. Pensaram que Jesus devia nascer num palácio, que tem portas e salas muito ricas e

bonitas.

Mas afinal tinham-se enganado. Jesus não

tinha nascido no palácio. Quando saíram da

cidade voltaram a ver a estrela que lhes

indicou o caminho até Belém.

José e eu estávamos mesmo admirados com

estas visitas e com a sua história!

Eles tinham sido muito corajosos! Enganaram-

se, mas nunca desistiram.

E é esta a história do nascimento do meu filho Jesus.

Quem tem a porta do seu coração aberta nunca deixará de O encontrar.

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Tempo para pensar

Dialogar com as crianças sobre:

O que acharam da história que Maria contou.

Quem foram as visitas que chegaram a Belém.

O que fizeram quando viram Jesus.

Quais os presentes que lhe ofereceram.

Qual foi o engano dos magos.

O motivo do seu engano.

A persistência dos magos em não desistir de procurar Jesus.

As situações da nossa vida em que nos engamos.

A importância de não desistir quando temos alguma dificuldade.

Tempo para rezar

Cântico: Ó Jesus da minha vida (CD Despertar)

Ó Jesus da minha vida, pequenino como eu

Por isso Te quero tanto, que Te dou meu coração.

Toma lá, toma lá, que ele é teu e meu já não. (bis)

Gesto e oração: podem ter-se as coroas junto do presépio onde decorre a sessão do Despertar.

Pode fazer-se a seguinte oração:

Ó Jesus, eu quero ser um rei bom, como Tu.

ao fazer a coroação de cada criança ou então em conjunto, antes de colocar as coroas nas

crianças.

Tempo para fazer (Jardim)

Proporcionar às crianças uma experiência contrária à dos magos: descobrir que há uma atitude

bonita por detrás de uma que não parece correta (Jogo «O que parece não é»).

Jogo «O que parece não é»

1. Observar uma imagem, que está dobrada.

2. Procurar interpretar o que se passa com a criança que está na imagem.

3. Desdobrar a imagem e descobrir o que é realmente está a acontecer.

4. Dialogar sobre situações em que nos enganamos; nem sempre o que parece, é.

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Imagem 1

A menina parece zangada. Afinal a menina está a empurrar a cadeira da amiga pela rua acima. Tem de fazer muita força.

Imagem 2

O menino parece estar a chorar.

Afinal o menino está a gritar de alegria por estar a jogar com o amigo.

Imagem 3

O menino parece estar a tirar ou a estragar alguma coisa

Afinal o menino está a ajudar a amiga: o papagaio prendeu-se na árvore e ele está a soltá-lo.

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Tempo para fazer (Creche)

Experiência a proporcionar à criança: o que parece uma coisa, afinal é outra

Jogo: Nem tudo o que parece é»

Mostrar uma imagem. Ao desdobrá-la ela transforma-se noutra coisa.

Pode usar-se o livro «Será… uma rã?» ou outros livros da mesma colecção ou ainda outros

materiais, a critério do educador.

Cantar:

«Effathá!» Abre o coração

«Effathá!» Ouve com atenção

«Effathá!» Abre a tua mão,

Com Jesus a caminhar

ao encontro do irmão!

Os reis ao palácio foram procurar

Mas Jesus estava noutro lugar

Se Ele bate à tua porta: truz truz truz

Faz como os Magos: abre-te a Jesus!

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E. ANEXOS

Canção «Effathá»

Estrofes para o tempo de Advento e Natal

Effathá, abre o coração

Effathá, ouve com atenção

Effathá, abre a tua mão,

Com Jesus a caminhar

Ao encontro do irmão!

Anunciação: Ao anjo Gabriel Maria diz Sim Ser mãe de Jesus e dele cuidar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Faz como Maria: deixa-O entrar! Visitação: Maria a Isabel foi visitar Que grande alegria: Jesus vai chegar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Faz como Isabel: deixa-O entrar! Viagem e chegada a Belém: A todas as portas foram bater Em Belém ninguém podia ajudar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Não feches o coração: deixa-O entrar! Nascimento: Na pobre gruta nasceu Jesus Com muito amor para nos dar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Abre o teu coração: deixa-O entrar! Magos: Os reis ao palácio foram procurar Mas Jesus estava noutro lugar Se Ele bate à tua porta: truz truz truz Faz como os Magos: abre-te a Jesus!

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Ilustrações

Revista Pomme d’Appi Soleil, nº 136, Editons Bayard

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