E_III_ Aguas_12_13

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    REDE DE DE

    DISTRIBUIO DE GUA

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    CONCEPO DOS SISTEMAS DEDISTRIBUIO DE GUA

    Os projetos da rede de guas envolvem

    exigncias quanto a:Consumo geral;

    Combate a incndio.

    O dimensionamento das infraestruturas dedistribuio de gua e de combate a incndiosdeve ser realizado com base no RegulamentoGeral dos Sistemas Pblicos e Prediais deDistribuio de gua e de Drenagem de guasResiduais Decreto - Regulamentar n. 23/95 de23 de Agosto.

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    O projeto hidrulico dos sistemas de distribuio degua so dimensionados em funo de doisaspetos fundamentais:

    Presso fora por unidade de rea.

    Num lquido em repouso a presso obedece leihidrosttica:

    p (presso); (peso volmico do lquido); Z (cota relativa a um plano de referncia)

    Caudal volume de fluido que, na unidade detempo, atravessa uma dada seco.

    A determinao do caudal pode obter-se a partir dafrmula de Colebrook-White explicitada em ordem velocidade mdia do escoamento. Na prtica a

    sua determinao faz-se atravs de bacos dealinhamento.

    constanteZp

    =+

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    Daniel Bernoulli demonstrou (1738) que, para

    lquidos perfeitos e movimentos permanentes, aenergia total por unidade de peso do lquido (H) constante ao longo de cada trajetria.

    p/+z (cota piezomtrica); z (cota da trajectria relativa a um plano horizontal de referncia; v2/2g (altura cintica)

    g

    v

    z

    p

    H 2

    2

    ++=

    Os lquidos em geral no tm viscosidade nula. Logo, existeatrito entre o lquido e a fronteira slida. Assim a energia (oucarga total) apresenta perdas de carga.

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    Considerando a equao de Bernoulli, pode ilustrar-

    se a altura cintica z (ignorando o efeito do atrito econsiderando um grande volume de lquido comvelocidade v1= 0).

    zg2v

    g2

    vzzz

    2

    22

    21

    =

    ==

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    Ao longo das redes verificam-se perdas de cargacontnuas e perdas de carga localizadas.O escoamento de um lquido entre dois pontos de umarede depende da diferena de energia existente entreesses pontos e dirige-se sempre das cotas energticas

    mais elevadas para as mais baixas. Este movimentodespende trabalho e portanto dissipa energia.

    A resistncia ao escoamento no depende exclusivamentedas caratersticas da seco mas tambm darugosidade da tubagem, da viscosidade e densidade dolquido e das perdas de carga singulares.

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    Linhas piezomtricas em diferentes condiesde escoamento permanente de um lquido real

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    Origem do documento AdP

    (*)IRAR Instituto Regulador da gua e Resduos

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    Abastecimento gua e Saneamento de guas Residuais

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    CONSUMO DE GUA NOS EDIFCIOS

    in Manual dos Sistemas Prediais de Distribuio e Drenagem de guas

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    Os projetos das redes prediais de gua so

    aprovados pela entidade abastecedora.Os projetos das redes de incndio so aprovados

    pelo Regimento de Sapadores de Bombeiros

    (RSB).O parecer do RSB poder condicionar a elaborao

    dos projetos das redes prediais de gua.

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    Constituio das redes prediais

    As redes prediais de distribuio de gua so constitudaspelas seguintes partes:

    Ramal de ligao: canalizao compreendida entre a rede

    pblica e o limite da propriedade a alimentar;

    Ramal de introduo coletivo: canalizao compreendidaentre o limite da propriedade e os ramais de introduo

    individuais dos utentes;

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    Ramal de ligao de abastecimento de gua potvel.

    in Gerador de Preos CYPE Ingenieros, S.A.

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    Ramal de introduo individual: canalizao compreendida

    entre o ramal de introduo coletivo e os contadores individuaisdos utentes, ou entre o limite predial e o contador, no caso dese destinar alimentao de uma s habitao;

    Ramal de distribuio: canalizao compreendida entre os

    contadores individuais e os ramais de alimentao;Coluna: canalizao de prumada de um ramal de introduoou de um ramal de distribuio;

    Ramal de alimentao: canalizao destinada a alimentar osdiferentes dispositivos de utilizao instalados.

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    Para a correta conceo dos sistemas de

    distribuio de gua devero ter-se em conta osseguintes aspetos gerais:

    dimensionamento da instalao de distribuiode gua; otimizao do seu desempenho funcional;

    estabelecimento do seu correto traado eimplantao.

    Reveste-se de primordial importncia acoordenao do arquiteto, com as restantesespecialidades intervenientes no projeto,nomeadamente quanto ao seguinte:

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    Localizao dos contadores (arquitetura, gs eelectricidade);

    Localizao dos dispositivos de utilizao (arquitetura);

    Localizao dos elementos de produo de guaquente (arquitetura, gs e/ ou eletricidade);

    Localizao dos reservatrios de acumulao de gua,(arquitetura e estabilidade);

    Localizao dos sistemas elevatrios e/ousobrepressores, (arquitetura, estabilidade, eletricidade einst.mecnicas);

    Posicionamento da rede nas zonas comuns do edifcio(arquitetura, estabilidade, eletricidade e inst. mecnicas);

    Posicionamento da rede nas zonas privadas dosconsumidores (arquitetura, eletricidade e inst.

    mecnicas).

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    Conceo de novos sistemas

    Ligao rede pblica

    Uma mesma edificao pode dispor de mais de umramal de ligao para abastecimento domstico ou deservios;

    Os estabelecimentos comerciais e industriais devem ter,

    em princpio, ramais de ligao privativos; Os sistemas prediais alimentados pela rede pblica

    devem ser independentes de qualquer sistema de

    distribuio de gua com outra origem, nomeadamentepoos ou furos privados.

    A ligao do ramal rede de abastecimento pblica

    habitualmente executada pela entidade abastecedora.

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    Instalao de Contadores e Filtros

    No caso da cidade de Lisboa, a instalao de contadoresdever ser efetuada em conjunto, atravs da instalao deuma bateria de contadores, segundo as instrues da

    Norma Tcnica da EPAL n. 1/98, os contadores deveroser instalados obrigatoriamente um por cada consumidor.

    No permitida a instalao de baterias de contadoresem pisos abaixo do piso -1.

    Sempre que existam vrias baterias alojadas na mesmadependncia do imvel, a elas destinadas, dever sergarantido um afastamento mnimo de 0,50 m entre si e asparedes laterais e 0,20 m relativamente s paredesparalelas e as baterias.

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    A instalao das baterias de contadores deve ser efetuada,de modo a permitir o acesso do pessoal da entidadedistribuidora, sempre que necessrio.

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    Instalao para bateria de contadores

    in Santo, Fernando Edifcios Viso Integrada de Projectos e Obras. OE, Lisboa 2002

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    No compartimento da instalao de baterias dever serprevista uma caleira no pavimento, com ralo ligado aosistema de drenagem de guas de lavagem dos

    pavimentos do edifcio.

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    Forma de Abastecimento

    O abastecimento dos imveis pode ser: Gravtico; Pressurizado;

    Misto.

    Na cidade de Lisboa, a entidade distribuidora garante ovalor de presso de 3,0 kgf/cm2 (~300kPa) no ponto de

    ligao, o que obriga a que na maioria dos edifcios dehabitao e de escritrios se instale um sistema misto:gravtico e pressurizado.

    A presso mnima da gua entrada do edifcio poder serobtida pela seguinte expresso

    H = 100 + 40nH Presso mnima (kPa); n n. de pisos acima do solo, R/C includo

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    Equipamentos e Dispositivos de Utilizao

    O posicionamento dos pontos deabastecimento de gua aos diferentesequipamentos e dispositivos de utilizao importante para a correta ligao e o bomfuncionamento dos mesmos.

    Normalmente, em termos construtivos, as cotas

    dos pontos de ligao de gua dosequipamentos e dos dispositivos a seguirreferidos devero situar-se s seguintes cotasno limpo, relativamente ao pavimento:

    Esquentador - 1,10 a 1,40 m Mquina de lavar roupa e loua - 0,50 a 0,65 m Lava loua - 0,50 a 0,60 m

    Autoclismo - 0,70 a 0,80 m

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    in Santo, Fernando Edifcios Viso Integrada de Projectos e Obras. OE, Lisboa 2002

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    DISPOSITIVOS DE UTILIZAO

    Tm por finalidade regular e/ou controlar o fornecimento de gua

    Torneira de passagem e de esquadro

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    Torneira misturadora de monocomando

    Torneira misturadora de monocomando

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    in Catlogo Roca

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    Torneira de boia

    Fluxmetro

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    APARELHOS SANITRIOS

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    in Catlogo Sanitana

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    ELEMENTOS ACESSRIOS DA REDE

    Torneiras e fluxmetrosAs torneiras e fluxmetros so dispositivos de utilizao colocados

    sada de ramais de alimentao com a finalidade de regular ofornecimento de gua.

    VlvulasAs vlvulas so rgos instalados nas redes com a finalidade de:

    a) Impedir ou estabelecer a passagem de gua em qualquer dos sentidos- vlvula de seccionamento;

    b) Impedir a passagem de gua num dos sentidos - vlvula de reteno;c) Manter a presso abaixo de determinado valor por efeito de descarga -

    vlvula de segurana;d) Manter a presso abaixo de determinado valor com a introduo de

    uma perda de carga - vlvula redutora de presso;e) Permitir a regulao do caudal - vlvula de regulao.

    b i t i i t l d l l

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    obrigatria a instalao de vlvulas:

    a) De seccionamento entrada dos ramais de introduo individuais, dosramais de distribuio das instalaes sanitrias e das cozinhas e amontante de autoclismos, de fluxmetros, de equipamento de lavagem deroupa e de loua, do equipamento de produo de gua quente, de

    purgadores de gua e ainda imediatamente a montante e a jusante decontadores;

    b) De reteno a montante de aparelhos produtores acumuladores de gua

    quente e no incio de qualquer rede no destinada a fins alimentares esanitrios;

    c) De segurana na alimentao de aparelhos produtores/acumuladores de

    gua quente;

    d) Redutoras de presso nos ramais de introduo sempre que a pressoseja superior a 600 kPa e ou as necessidades especficas do equipamento

    o exijam.

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    Natureza dos Materiais

    As tubagens e acessrios que constituem asredes interiores podem, entre outros, ser de

    cobre, ao inoxidvel, ao galvanizado,polietileno reticulado e PVC rgido, no casode canalizaes de gua fria no afectas asistemas de combate a incndios.

    Nas redes exteriores de gua fria, astubagens e acessrios podem ser de ferrofundido, polietileno ou PVC rgido.

    T d

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    Traado

    1. O traado das canalizaes prediais de gua deve serconstitudo por troos retos, horizontais e verticais, ligadosentre si por acessrios apropriados, devendo os primeiros

    possuir ligeira inclinao para favorecer a circulao do ar.Considera-se recomendvel o valor 0,5 %.

    2. A exigncia de alguns acessrios pode ser dispensvel

    caso se utilizem canalizaes flexveis.3. As canalizaes de gua quente devem ser colocadas,

    sempre que possvel, paralelamente s de gua fria e

    nunca abaixo destas.4. A distncia mnima entre canalizaes de gua fria e de

    gua quente de 0,05 m.

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    Esquema tridimensional do traado facilita a contabilizao das perdas de carga

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    Instalao

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    Instalao

    1. As canalizaes interiores da rede predial de gua fria equente podem ser instaladas vista, em galerias, caleiras,tectos suspensos, embainhadas ou embutidas.

    2. As canalizaes no embutidas so fixadas por abraadeiras,espaadas em conformidade com as caratersticas domaterial.

    3. Na instalao de juntas e no tipo de braadeiras a utilizardevero ser consideradas a dilatao e a contrao datubagem.

    4. As canalizaes exteriores da rede predial de gua friapodem ser enterradas em valas, colocadas em paredes ouinstaladas em caleiras, devendo ser sempre protegidas deaes mecnicas e isoladas termicamente quando

    necessrio.

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    5. Para alm destas exigncias h ainda que considerar as

    seguintes interdies.

    As canalizaes de gua no podem ser instaladas:

    a) Sob elementos de fundao;

    b) Embutidas em elementos estruturais;

    c) Embutidas em pavimentos, exceto quando flexveis eembainhadas;

    d) Em locais de difcil acesso;

    e) Em espaos pertencentes a chamins e a sistemas de

    ventilao.

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    Solues interditas

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    TUBAGENS

    O dimensionamento das tubagens feito tendo em conta osseguintes aspetos:

    caudal de gua a assegurar nos dispositivos deutilizao;

    desenvolvimento dos troos que constituem o sistema,incluindo os comprimentos equivalentes dassingularidades;

    altura de distribuio;

    presso mnima a assegurar nos dispositivos;

    material constituinte das tubagens.

    Presses de servio

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    Presses de servioO regulamento portugus recomenda que, por razes deconforto e de durabilidade das tubagens, as presses deservio nos dispositivos de utilizao devem situar-se entre150 kPa e 300 kPa.

    Velocidades de escoametoAs velocidades de escoamento devero oscilar entre 0,5 m/se 2,0 m/s, tambm por razes de conforto e durabilidade dastubagens, uma vez que a maioria dos rudos nascanalizaes se devem a velocidades de escoamento dofluido elevadas, as quais do lugar produo de vibraes.

    Perdas de carga localizadasPara alm das perdas de carga ocorridas ao longo das

    tubagens, existem outras provocadas pelas singularidadesexistentes, tais como vlvulas, joelhos, etc.Um incremento de 20% s perdas de carga de percurso umvalor que, para casos correntes, traduz as perdas de carga

    provocadas pelas singularidades existentes nas tubagens.

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    Dimetro mnimo

    O dimetro nominal mnimo admitido em ramais deligao de 20 mm.

    Quando se tenha de assegurar simultaneamente oservio de combate a incndios sem reservatriode regularizao, o dimetro no deve ser inferior a

    45 mm.Profundidade mnima A profundidade mnima de assentamento dos

    ramais de ligao de 0,80 m, que pode serreduzida para 0,50 m nas zonas no sujeitas acirculao viria.

    Caudais de clculo

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    Caudais de clculo

    Os caudais de clculo na rede predial de gua fria e degua quente devem basear-se nos caudaisinstantneos atribudos aos dispositivos de utilizao enos coeficientes de simultaneidade.

    1. O dimensionamento hidrulico da rede predial de guafria e quente efetuado de acordo com os seguinteselementos:

    a) Caudais de clculo;b) Velocidades de escoamento (entre 0,5mlse 2,0m/s);

    c) Rugosidade do material.

    2. Nos ramais de alimentao de fluxmetros para baciasde retrete devem ter-se em ateno as pressesmnimas de servio a cujos valores correspondemdimetros mnimos.

    Caudais instantneos

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    Os caudais instantneos a atribuir aos dispositivos de

    utilizao devem estar de acordo com o fim especfico a quese destinam.Os valores mnimos dos caudais instantneos a considerar

    nos dispositivos de utilizao mais correntes so indicadosno anexo IV do regulamento.

    Coeficientes de simultaneidade

    Na determinao dos caudais de clculo deve ter-se emconta a possibilidade do funcionamento no simultneo datotalidade dos dispositivos de utilizao.

    Designa-se por coeficiente de simultaneidade numa dadaseco a relao entre o caudal simultneo mximoprevisvel, ou seja o caudal de clculo, e o caudal acumuladode todos os dispositivos de utilizao alimentados atravs

    dessa seco.

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    O di i d dif d b

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    O dimensionamento dos diferentes troos de tubagem

    que constituem o sistema pode realizar-se de dois

    modos:

    1. Mtodo das velocidades - a partir da fixao de

    valores para a velocidade de escoamento;

    2. Mtodo das perdas de carga - a partir da fixao das

    perdas de carga admissveis para o percurso

    considerado.

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    REDE DE SERVIO DE INCNDIO

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    REDE DE SERVIO DE INCNDIO

    O projeto da rede de servio de incndio distinto do projetoda rede predial e poder contemplar:

    Redes de incndios armadas (RIA) - meio de 1 (ou 2.a)

    interveno manual essencialmente destinado a ser utilizadopelos ocupantes do edifcio; Colunas hmidas - meio de apoio interveno dos

    bombeiros no interior do edifcios. Em certos casos pode

    existir associado a uma RIA; Colunas secas - meio de apoio interveno dosbombeiros no interior do edifcio;

    Sistemas automticos de extino a gua (sprinklers efine water mist) - meio de 1 interveno;

    Rede de hidrantes exteriores (marcos e bocas deincndio) - meio de apoio interveno dos bombeiros parareabastecimento dos veculos de combate a incndio

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    Redes de incndios armadas (RIA)

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    Redes de incndios armadas (RIA)

    A rede de incndios armada (RIA) um sistema hidrulicodestinado interveno dos ocupantes de um edifcio,

    dispondo de bocas de incndio armadas, isto ,guarnecidas os meios necessrios actuao imediata,condutas e fonte de abastecimento e pressurizao.

    A RIA uma instalao hidrulica mantidapermanentemente em carga, pelo que se trata de umacoluna hmida. Porm, existem colunas hmidas cujas

    bocas de incndio no esto equipadas, pelo que nopodem ser classificadas como uma RIA.

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    Coluna seca

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    A coluna seca uma instalao hidrulica para servio deincndio destinada a apoiar a interveno dos socorrosexteriores (bombeiros). A instalao mantida seca, sendoalimentada a partir de um veculo de combate a incndios.

    constituda por uma canalizao, pontos de utilizao nointerior do edifcio, possuindo bocas de incndio noequipadas com mangueiras, dotadas de unio normalizadade 45 mm e vlvula, uma entrada de abastecimento, noexterior do edifcio, com uma ou duas unies normalizadasde 70 mm dotadas de vlvula anti-retorno e uma vlvula depurga no ponto da canalizao de menor cota.

    A existncia de uma coluna seca til em situaes emque a instalao de linhas de mangueiras ,previsivelmente, morosa ou muito difcil, dada a arquitecturados espaos e a localizao dos pontos de acesso dos

    bombeiros.

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    Hid i

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    Hidrantes exteriores(marcos e bocas de incndio)

    Um hidrante um ponto de abastecimento de gua

    para combate a incndios integrado numa instalaohidrulica, possibilitando a ligao de mangueirasdos bombeiros para abastecimento de veculos de

    combate a incndios. So de dois tipos: Boca de incndio - possuem uma sada e so

    normalmente colocadas em paredes de edifcios ou

    no pavimento dos passeios pedonais; Marco de incndio - tambm conhecido por marco

    de gua.

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    INSTALAES COMPLEMENTARES

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    INSTALAES COMPLEMENTARES

    Reservatrios

    Instalaes elevatrias e sobrepressoras1. As instalaes elevatrias so conjuntos de equipamentos

    destinados a elevar, por meios mecnicos, a guaarmazenada em reservatrios.

    2. As instalaes sobrepressoras so conjuntos deequipamentos destinados a produzir um aumento dapresso disponvel na rede pblica quando esta for

    insuficiente para garantir boas condies de utilizao nosistema.

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    CORES REGULAMENTARES DAS TUBAGENS

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    gua Industrial e/ou Potvel: Verde RAL 6018

    gua Rede incendios: Verde RAL 6018 c/ lista Vermelha RAL 3000Vapor de gua: Cinzento RAL 7001, ou Forra Inox ou Forra Galvanizada

    BIBLIOGRAFIAR l t G l d Si t Pbli P di i d

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    Regulamento Geral dos Sistemas Pblicos e Prediais deDistribuio de gua e de drenagem de guas Residuais,aprovado pelo Decreto Regulamentar n. 23/95, de 23 deAgosto;

    Castro, C. Ferreira; Abrantes, J.B. Manual de SeguranaContra Incndio em Edifcios. Escola Nacional deBombeiros, Sintra, 2004;

    Pedroso, Vtor M. R. Manual dos Sistemas prediais deDistribuio e Drenagem de guas, LNEC, 2 Edio,Lisboa, 2004;

    Quintela, Antnio Carvalho Hidrulica. FCG, 1981;

    Santo, Fernando Edifcios - Viso Integrada de Projectose Obras. Ingenium Edies, Lda. Lisboa 2002.