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LUIZ RICARDO ZENI DA SILVA
Elaboração de roteiro otimizado para cálculo e compatibilização de projetos de instalações elétricas de baixa tensão
Londrina – Paraná 2014
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LUIZ RICARDO ZENI DA SILVA
Elaboração de roteiro otimizado para cálculo e compatibilização de projetos de instalações elétricas de baixa tensão
Orientador: Prof. Me. José Fernando Mangili Júnior
Trabalho de Conclusão do curso apresentado ao Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial à conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica.
Londrina – Paraná 2014
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LUIZ RICARDO ZENI DA SILVA
Elaboração de roteiro otimizado para cálculo e compatibilização de projetos de instalações elétricas de baixa tensão
Trabalho de Conclusão do curso apresentado ao Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial à conclusão do Curso de
Graduação em Engenharia Elétrica.
Londrina, ____ de novembro de 2014
____________________________________ José Fernando Mangili Junior
Orientador Universidade Estadual de Londrina
____________________________________ Juliani Chico Piai
Avaliadora (Co-orientadora) Universidade Estadual de Londrina
____________________________________ Silvia Galvão de Souza Cervantes
Avaliadora Universidade Estadual de Londrina
Londrina - Paraná 2014
4
Agradecimentos
Agradeço primeiramente à Deus, por tudo que Ele tem feito nessa caminhada
e pelo cuidado com a minha família.
Aos meus pais, Orlando e Rozangela, por estarem sempre ao meu lado, não
importando onde e nem quando. Pelos sacrifícios que fizeram para proporcionar a
mim a melhor formação educacional. Por serem exemplos de pessoas e de casal, no
qual me espelho e espero ser um dia.
Agradeço também à minha irmã Renata, por ser essa pessoa amiga e
confidente, sempre preocupada e atenciosa.
Aos meus padrinhos João Alfredo e Sônia, por serem como pais para mim,
sempre acreditando em mim.
Aos meus amigos Heloise Fink, Renan Schavarski e André Luiz Minikovski,
por todo apoio e companheirismo desprendido durante todos esses anos de
amizade.
Ao professor José Fernando Mangili Junior, pela confiança adquirida nesses
anos de trabalho conjunto, culminando na orientação desse trabalho.
À professora Juliani Chico Piai que co-orientou tal trabalho, sendo peça
fundamental para a conclusão do mesmo.
À professora Sílvia, pela oportunidade de realizar uma Iniciação Cientifica e
por aceitar fazer parte dessa banca examinadora.
Aos meus amigos de república Hélio Albano, Tiago Pereira, Rodrigo Fink,
Hellen Fink, Diego Fink e Diego Conchon e também aos ―agregados‖ Laura de Paula
Oliveira, Raissa Gritti e Severino Macruz pelos momentos impares passados juntos
como uma família.
Aos meus amigos que a faculdade me proporcionou, sejam do curso de
Engenharia Elétrica ou não. Nomes como Dário Guilherme Toginho, Fernando Arai,
Lucas Congio, André Modesto, Havena Louise Pavão, Rodrigo Guedes, Mayra
Gurgel, Marinara Marcato, Vanessa Piotto, Raul Valente, Lilian Schiffer, Luiz
Fernando Siviero e José Cláudio Junior.
Aos meus melhores amigos da Engenharia Elétrica, como Gabriel Martins,
Fernanda Beppu e Paulo Vitor Amaral Custodio. Sem vocês, hoje não estaria aqui
agradecendo-lhes.
5
Aos inúmeros amigos que o Movimento Empresa Junior me proporcionou, tais
como Leonardo Mendes, Mayara Amaral Leme, Guilherme Yano, Henrique Morais,
Lucas Lopes Ribeiro, Jéssica Roque, João Brito, Pedro Mantovani, Danyela Ramos,
Raquel Esteves, Nayara Pretti, Yuri Tetsuo, Rafael Serodio, Larissa Lopes Pinheiro,
Cesar Cavenagui, Danilo Perdigão, Victor Martins, Jacqueline da Costa, Daniel
Canali, Flávia Saraiva, Fabio Sawada, Lucas Furlan, Guilherme Freitas, Caio Souza,
Victoria Vilasanti, Matheus Campoli, Gregório Pereira, Amanda Rossetto, Tamyra
Pagliai, Julia Mantelatto Bottene e em especial à Rafaela Biz e Jenifer Pavan.
Aos integrantes do ―Grupo do Rolê‖. Letícia Scholz, Marinno Arthur, Roberto
Ferreira, Joaquim Romero, Natalia Bim, Laís Mota, Tomy Moreira, Amanda Maia,
Raquel Gonçalves, Nataliê Moura, Renan Farias e Ana Paula Cavalheiro, por todas
as horas de descontração disponibilizadas e pelo espírito de família que formamos.
Á 3E-UEL meu eterno agradecimento por todo o conhecimento que consegui
adquirir nesses 50 meses de empresa, de onde saí amadurecido e certo do que
quero para o meu futuro profissional.
Aos melhores amigos que uma pessoa poderia ter. Em destaque Jessica
Zamaia, Nayra Romário e ainda Danilo de Paula Banachi, este último pela
inigualável ajuda na confecção da planilha, sem o qual com certeza o objetivo desse
trabalho não seria alcançado.
E deixo por último meus agradecimentos à 4 pessoas que julgo que não são
mais meus amigos, mas sim meus ―irmãos mais novos‖. Paola Rafaela Vitali
Taciano, Maria Paula Barretto Pacca, Daniel Strufaldi Batista e Lyha Fernanda José,
eu simplesmente amo vocês meus ―irmãos‖, obrigado por tudo.
6
“Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro
se perder a sua alma?”
(Bíblia Sagrada, Mateus 16:26)
7
Resumo
Atualmente a elaboração de projetos elétricos exige um tempo muito grande do
projetista, devido a quantidade e complexidade de cálculos e parâmetros envolvidos.
A fim de agilizar e aumentar a confiabilidade dos processos envolvidos na
elaboração do projeto, seja nos cálculos ou na compatibilização do mesmo com
outros projetos é que esse trabalho foi desenvolvido, que propõe um roteiro que
aperfeiçoa os cálculos de projetos elétricos em baixa tensão (BT), unindo a ABNT
NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão com a Norma Técnica Copel – e
a NTC-901100 – Fornecimento em tensão secundária de distribuição, vigente no
Paraná. O roteiro elaborado utiliza o software de planilha, chamado Excel da
Microsoft®, possibilitando o cálculo da corrente máxima por fatores de agrupamento
e temperatura e também o cálculo da seção do condutor de fase por queda de
tensão, assim fornecendo os valores de seção nominal de fase, neutro e terra, como
também o valor do disjuntor de proteção a ser usado no circuito. Da mesma forma
são feitos os cálculos para obtenção dos dados de entrada de serviço, através da
potência demandada, que pode ser calculada ou inserida na forma de porcentagem
pelo projetista em função da característica de cada tipo de projeto. O trabalho ainda
inclui check-list que compatibiliza o projeto elétrico atual com os demais projetos
existentes. Por fim, a ferramenta de cálculo de parâmetros demonstrou grande
eficiência, realmente executando os cálculos com rapidez e confiabilidade.
Palavras-chaves: ABNT NBR-5410, NTC-901100, compatibilização,
dimensionamento de projetos elétricos.
8
Abstract
Nowadays the electric projects formulation require a lot of draftsman’s time owing to
quantity and complexity of calculation and parameters involved in the project. This
document was developed to streamline and increase the confiability of the process
that are involved in the projects elaboration, is in the calculations or in the compatible
with other studies. This document is intended to do some calculations, for electric
projects, faster for Low Voltage (LV), using ―ABNT NBR-5410 – Instalações
Elétricas de Baixa Tensão‖ with ―Norma Técnica Copel – and NTC-901100 –
Fornecimento em tensão secundária de distribuição‖, that’s prevailing in Paraná. The
script uses software for spreadsheet called Excel from Microsoft®, which makes
calculations of max current by factors like grouping and temperature and make
calculation of conductor section of phase by voltage drop.The software analyzes the
max value between them, and gives the nominal section value for phase, neutral and
ground, further the protection breaker value to the circuit. Similarly, some math are
executed to get data about service entrance, through respondent power, that can be
calculated or be inserted, like percentage, for designer by each project. The
document count with a check-list which match the electric project with others existent.
Finally the calculation tool of parameters showed a great efficiency, and made the
calculations in a quickly time which a great reliably.
Key-words: ABNT NBR-5410, NTC-901100, match, electric circuit’s calculus.
9
Lista de Ilustrações
Figura 1 – Construção da barragem de Itaipu ........................................................... 18
Figura 2 – Casas do programa PAC Minha Casa, Minha Vida.................................. 19
Figura 3 – Participação relativa do PIB industrial (%) ............................................... 20
Figura 4 – Funcionário da COPEL realizando manobra em chave fusível utilizando
equipamentos de proteção individual conforme NR-10 ............................ 26
Figura 5 – Condutores sólidos ................................................................................... 27
Figura 6 – Condutores flexíveis ................................................................................. 27
Figura 7 – Eletroduto Aço Galvanizado Leve ............................................................ 32
Figura 8 – Eletroduto Aço Galvanizado Leve ............................................................ 33
Figura 9 – Eletroduto de PVC Rígido Roscável ......................................................... 33
Figura 10 – Eletroduto de PVC flexível série leve ..................................................... 34
Figura 11 – Disjuntor termomagnético Tipo DIN tripolar............................................ 37
Figura 12 – Disjuntor termomagnético Tipo NEMA tripolar ....................................... 37
Figura 13 – Gráfico de curvas B, C e D de disparo (tempo versus corrente) ........... 38
Figura 14 – Interface de trabalho do VBA ................................................................. 41
Figura 15 – Iniciando uma macro com ―Sub‖ e ―end sub‖.......................................... 42
Figura 16 – Exemplo de incompatibilidade entre o projeto elétrico e o hidráulico ..... 43
Figura 17 – Aba Introdução da ferramenta ................................................................ 47
Figura 18 – Para habilitar, clicar no botão Opções .................................................... 47
Figura 19 – Para habilitar as macros, ........................................................................ 47
Figura 20 – Aba Informações Básicas ....................................................................... 49
Figura 21 – Aba Informações Adicionais ................................................................... 53
Figura 22 – Aba Condutores e Disjuntores................................................................ 57
Figura 23 – Aba Cálculo de Eletrodutos .................................................................... 61
Figura 24 – Aba Ramal e Entrada de Serviço ........................................................... 63
Figura 25 – Gráfico sobre a funcionalidade da ferramenta........................................ 67
Figura 26 – Gráfico sobre o preenchimento da ferramenta ....................................... 68
Figura 27 – Gráfico sobre futuro uso da ferramenta .................................................. 71
10
Lista de Tabelas
Tabela 1 – Seção mínima de condutores .................................................................. 51
Tabela 2 – Fatores de demanda para iluminação e pontos de tomadas de uso geral
(TUG's) ................................................................................................... 52
Tabela 3 – Fatores de demanda para pontos de tomadas de uso especifico (TUE's)
............................................................................................................... 52
Tabela 4 – Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30ºC
para linhas não-subterrâneas e de 20ºC (temperatura do solo) para
linhas subterrâneas ................................................................................ 56
Tabela 5 – Seção reduzida do condutor neutro ......................................................... 58
Tabela 6 – Seção mínima do condutor de terra ........................................................ 59
Tabela 7 – Valores comerciais de disjuntores tipo DIN ............................................. 60
11
Lista de abreviaturas e siglas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANSI/ASME American National Standards Institute/American Society of
Mechanical Engineers
AT Alta Tensão
BT Baixa Tensão
BWF Burn Without Fire
CE Comissão de Estudo
D Distância
DR Disjuntor Diferencial Residual
EPR Etilenopropileno
FA Fator de Agrupamento
FP Fator de Potência
FT Fator de Temperatura
IEC International Electrotechnical Commission
MT Média Tensão
NB Norma Brasileira
NBR Norma Brasileira
NM Normas Mercosul
NR Norma Regulamentadora
NTC Norma Técnica da Copel
P Potência
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PE Polietileno
PIB Produto Interno Bruto
PVC Policloreto de polivinila
TR-XLPE Polietileno reticulado quimicamente retardante
à arborescência
TUE Tomada de Uso Específico
TUG Tomada de Uso Geral
XLPE Polietileno Termofixo
12
Sumário
1 Introdução ...................................................................................................... 15
Parte I – Revisão Bibliográfica ............................................................................... 16
2 Construção Civil no Brasil ............................................................................ 17
2.1 Histórico ....................................................................................................... 17
2.2 Cenário do futuro da Construção Civil no Brasil ........................................... 19
3 Normas ........................................................................................................... 20
3.1 ABNT ............................................................................................................ 20
3.2 Copel ............................................................................................................ 23
3.2.1 NTC ....................................................................................................... 23
3.2.2 Cálculo de Potência Demandada .......................................................... 24
3.3 NR ................................................................................................................ 25
4 Materiais utilizados em instalações elétricas ............................................. 26
4.1 Condutores ................................................................................................... 26
4.1.1 Condutores com Isolação de PVC ou PE .............................................. 28
4.1.2 Condutores com Isolação de XLPE ....................................................... 29
4.1.3 Condutores com Isolação de EPR ......................................................... 29
4.1.4 Comparação entre os isoladores dos condutores .................................. 30
4.2 Conduto Elétrico ou eletroduto ..................................................................... 31
4.2.1 Eletrodutos Metálicos rígidos ................................................................. 31
4.2.2 Eletrodutos de PVC rígido ..................................................................... 33
4.2.3 Eletrodutos de PVC flexível ................................................................... 34
4.3 Tipos de linha e capacidade de condução de corrente. ............................... 34
4.4 Dispositivos de proteção .............................................................................. 35
4.4.1 Disjuntores termomagnéticos ................................................................ 36
5 Softwares e ferramentas ............................................................................... 39
5.1 Softwares ..................................................................................................... 39
5.2 Ferramentas ................................................................................................. 39
5.2.1 Fórmulas do Excel ................................................................................. 40
5.2.2 Macros ................................................................................................... 41
6 Compatibilização de projetos ....................................................................... 43
13
Parte II – Desenvolvimento ..................................................................................... 45
7 Método, Desenvolvimento e Implantação da Ferramenta .......................... 46
7.1 Informações básicas .................................................................................... 48
7.2 Informações Adicionais ................................................................................ 53
7.3 Condutores e Disjuntores ............................................................................. 57
7.4 Cálculo de Eletrodutos ................................................................................. 60
7.5 Ramal e Entrada de Serviço......................................................................... 62
8 Check-List de Compatibilização de projetos .............................................. 64
8.1 Check-list externa ......................................................................................... 64
8.2 Check-list interna .......................................................................................... 64
PARTE III – RESULTADOS ...................................................................................... 66
9 Resultados da Ferramenta............................................................................ 67
10 Resultados das Check-Lists ......................................................................... 73
Parte IV – Conclusão ............................................................................................... 74
11 Conclusão ...................................................................................................... 75
12 Para trabalhos futuros .................................................................................. 76
Referências .............................................................................................................. 77
Anexos e Apêndices ............................................................................................... 80
Anexo 1 – Tipos de Linhas Elétricas ...................................................................... 80
Anexo 2 – Fatores de correção de agrupamento ................................................... 85
Anexo 3 – Capacidades de condução de corrente dos condutores ....................... 86
Anexo 4 – Tabela de dimensionamento de Ramal e Entrada de Serviço .............. 90
Apêndice A – Códigos em VBA da aba Informações Básicas ............................. 91
A.1 – Potência Aparente ........................................................................................ 91
A.2 – Corrente de Projeto ...................................................................................... 91
A.3 – Seção mínima de condutor ABNT NBR-5410 ............................................... 92
A.4 – Cálculo de Demanda .................................................................................... 92
Apêndice B – Códigos em VBA da aba Informações Adicionais ........................ 94
B.1 – Cálculo do fator de temperatura (FT) ............................................................ 94
B.2 – Cálculo do fator de agrupamento (FA) .......................................................... 96
14
B.3 – Cálculo de Queda de Tensão ....................................................................... 98
Apêndice C – Códigos em VBA da aba Condutores e Disjuntores ..................... 98
C.1 – Cálculo seção de condutor Neutro ............................................................... 98
C.2 – Cálculo seção de condutor Terra ................................................................ 100
C.3 – Disjuntores .................................................................................................. 100
Apêndice D – Cálculo de Eletrodutos .................................................................. 102
D.1 – Tabelas de Ocupação dos condutos .......................................................... 102
D.2 – Código em VBA da aba Cálculo de Eletrodutos ......................................... 104
Apêndice E – Códigos em VBA da aba Ramal e Entrada de Serviço................ 108
E.1 – Entrada de Serviço ..................................................................................... 108
15
1 Introdução
A indústria da construção civil brasileira vem demonstrando substancial
crescimento nas últimas décadas, muito por conta de incentivos do governo, por
meio de programas de habitação, e também por parte dos bancos, que acabam
financiando tais obras. Com isso, o papel do engenheiro é de suma importância para
os cálculos de projetos e supervisão dos mesmos.
Porém, com o decorrer dos anos e com histórico de grandes erros de cálculo
de engenharia, vem sendo desenvolvidos no mundo todo meios de agilizar e
aumentar a confiabilidade dos processos que envolvem uma obra e seus cálculos,
Esses meios, geralmente, são estabelecidos em forma de softwares, programas
criados para realizarem tarefas que normalmente seriam feitas à mão e que
demandariam muito tempo do projetista, sendo ainda suscetíveis a erro.
Normalmente tais programas não são disponibilizados gratuitamente ao
público, ou seja, para tê-los é preciso haver investimentos, que às vezes é inviável
aos profissionais em início de carreira ou até menos para instituições de ensino
públicas, e vale ressaltar que alguns desses softwares ainda não atendem as
normas brasileiras.
Assim o objetivo desse estudo é exatamente esse, proporcionar duas
ferramentas. A primeira que execute cálculos de parâmetros de projetos elétricos de
baixa tensão, seja acessível ao mercado e principalmente confiável, atendendo
todas as normas vigentes no Brasil. A segunda, um check-list de compatibilização de
projetos, em que o projetista da parte elétrica verificará se o projeto elaborado
influencia nos demais projetos, como estrutural, hidráulico e arquitetônico.
Para validação da primeira ferramenta, ela foi aplicada a uma amostra de
alunos do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Londrina.
16
Parte I – Revisão Bibliográfica
17
2 Construção Civil no Brasil
2.1 Histórico
Construção Civil é o termo dado a todo tipo de construção, ou seja, casas,
edifícios, pontes, barragens, estradas, aeroportos e outras infraestruturas que
interajam com uma comunidade, cidade ou população, onde participam arquitetos e
engenheiros civis e eletricistas, em colaboração com técnicos de outras áreas.
O primeiro grande crescimento do setor no Brasil aconteceu na década de
1940, durante o governo Getúlio Vargas, com um forte investimento do Estado,
conforme AMOEDO (2012). Como o Brasil se tornava um grande conhecedor na
tecnologia de concreto na época, surgiu a necessidade de se elaborar normas
técnicas para tal tecnologia, nascendo assim a Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT – que teve como sua primeira norma a NB-1 – Cálculo e Execução
de Obras de Concreto Armado (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 2006). Hoje, essa codificação, NB e outras mais existentes na época,
não existem mais, sendo designadas somente como ABNT NBR.
Nas duas décadas seguintes, o Estado passou a incentivar menos a
construção civil, cabendo à iniciativa privada tal função. Alguns exemplos desse
investimento privado no setor são o Condomínio Edifício Mirante do Vale, localizado
na cidade de São Paulo, inaugurado em 1966 e por 48 anos sendo considerado o
maior edifício do país, e a crescente industrialização do país, mais especificamente
na região do ABCD Paulista (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema).
Esse cenário estendeu-se até a década de 70, quando, no regime militar, a
presença estatal voltou à cena. Duas grandes obras desse período, exemplificando
o investimento do governo na construção civil são a Ponte Rio - Niterói e a Usina
Hidrelétrica de Itaipu.
A Usina Hidrelétrica de Itaipu (figura 1) foi iniciada em 1971 e inaugurada em
1984, quando entrou em operação a primeira das 20 unidades geradoras. A obra
consumiu um volume de concreto de 12,7 milhões de m³. Em 2013, a usina bateu
pelo segundo ano seguido seu próprio recorde de geração, com a geração
98.287.128 megawatts-hora (JORNAL DA ITAIPU ELETRÔNICO, 2013).
18
Figura 1 – Construção da barragem de Itaipu Retirado de (Blog Engenharia Civil UFES, 2011)
Nas décadas seguintes, o capital privado retorna e com ele, a preocupação
com a qualidade dos produtos entregues, passando, desde então, a haver uma
maior atenção com a qualificação dos profissionais da área, principalmente com a
mão-de-obra.
Nas duas últimas décadas, houve um crescimento exponencial no setor, em
conseqüência do grande investimento do Governo Federal e de construtoras
principalmente na área habitacional, frente ao déficit habitacional no país. Tais
investimentos podem ser exemplificados melhor a partir de 2007, com a criação do
Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, que promoveu um boom no
planejamento e execução de grandes obras pelo Brasil, sejam estas nos segmentos
de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país. Nos seus primeiros
quatro anos, o PAC 1 ajudou a dobrar os investimentos públicos brasileiros (de
1,62% do PIB em 2006 para 3,27% em 2010) e ajudou o Brasil a gerar um volume
recorde de empregos – 8,2 milhões de postos de trabalho criados no período
(BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, 2014).
Já o PAC 2, lançado em 2010, injetou na economia brasileira cerca de R$
1,59 trilhão, destacando-se os programas PAC Minha Casa, Minha Vida (figura 2) e
PAC Água e Luz para Todos.
19
Figura 2 – Casas do programa PAC Minha Casa, Minha Vida Retirado de (Jornal Grande Bahia, 2013)
Devem ainda ser ressaltados os compromissos assumidos pelo Brasil para a
realização da Copa do Mundo de Futebol 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.
2.2 Cenário do futuro da Construção Civil no Brasil
Num cenário de 2014 a 2023, (BRASIL. Ministério do Desenvolvimento,
2014), o setor de construção civil e infraestrutura vai sofrer uma estagnação, visto
que está muito atrelado ao crescimento interno da economia e este não apresenta
perspectivas de crescimento substancial. Os programas habitacionais do governo e
os projetos de infraestrutura continuarão dominando o cenário.
A figura 3 ilustra essa estabilidade que está projetada para o setor, variando
somente 0,1% em 10 anos.
20
Figura 3 – Participação relativa do PIB industrial (%)
Retirado de (Nota Técnica DEA 03/14, 2014)
3 Normas
Trataremos nessa seção sobre as normas vigentes em projetos e instalações
elétricas, tais como normas da ABNT, Copel e Ministério do Trabalho.
3.1 ABNT
Fundada em 1940, Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – é
uma entidade privada, sem fins lucrativos, responsável pela normalização técnica no
país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Hoje
a ABNT conta com 213 comitês responsáveis por tais normalizações.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2011)
Como o alvo do trabalho centraliza a área de construção civil, mais
especificamente em instalações elétricas, iremos focar nas normas relacionadas à
ela.
21
O comitê responsável pelas normalizações desta área é a ABNT/CB-003
Eletricidade, que tem ao todo, 974 normas relacionadas ao tema. Pode-se citar
como principais:
ABNT NBR-5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas
de baixa tensão;
ABNT NBR 14039:2005 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0
kV a 36,2 kV;
ABNT NBR 13534:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão -
Requisitos específicos para instalação em estabelecimentos
assistenciais de saúde;
ABNT NBR 13570:1996 – Instalações elétricas em locais de afluência
de público;
ABNT NBR 10898:2013 – Sistema de iluminação de emergência
ABNT NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas;
ABNT NBR ISO/CIE 8995-1: 2013 – Iluminação de ambientes de
trabalho;
ABNT NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas
prediais;
Dentre as normas acima, iremos nos concentrar mais especificamente na
ABNT NBR-5410:2004. Esta Norma, elaborada juntamente com a Comissão de
Estudo de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (CE–03:064.01), estabelece as
condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de
garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da
instalação e a conservação dos bens, e substitui a edição anterior ABNT NBR-
5410:1997, conforme (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,,
2014).
Ela é fundamentada a partir dos seguintes princípios, conforme a mesma:
Proteger pessoas e animais contra choques elétricos, efeitos térmicos
e sobrecorrentes e sobretensões;
22
Assegurar que equipamentos destinados a funcionar em situações de
emergência, como incêndios, funcionem pelo tempo julgado
necessário;
Desenergizar ou seccionar um circuito em caso de perigo, manutenção,
verificação, localização de defeitos e reparos, através de dispositivos
de desligamento de emergência, facilmente identificáveis e
rapidamente manobráveis;
Permitir espaço suficiente tanto para a instalação inicial quanto para a
substituição posterior de partes, bem como acessibilidade para fins de
operação, verificação, manutenção e reparos;
O projeto, a execução, a verificação e a manutenção das instalações
elétricas devem ser confiados somente a pessoas qualificadas;
Tendo essa fundamentação, a norma estabelece valores mínimos para
condutores, sejam fase, neutro ou terra; eletrodutos e dispositivos de proteção;
Tais materiais foram apresentados na próxima seção desse trabalho.
Porém, para encontrar alguns dos valores mínimos acima, existem alguns
fatores a serem considerados, tais como:
Temperatura;
Tipo de linha;
Tipo de eletroduto;
Número de circuitos agrupados na mesma linha;
Número de condutores carregados no circuito;
Queda de tensão;
Corrente de curto circuito;
Tipo de isolação do condutor;
Na Parte II – Desenvolvimento, desse trabalho, foi mostrado como todos
esses fatores influenciam nos cálculos dos valores mínimos e como a ferramenta
utilizada agiliza tais cálculos.
23
3.2 Copel
A Copel nos fornece inúmeras normas técnicas – NTC – para que as
instalações elétricas, sejam de baixa, média ou alta tensão, estejam dentro que um
padrão aceitável pela companhia.
Nesta seção trataremos das NTC’s 901100 e 90060, que contemplam o
fornecimento em baixa tensão e o cálculo de demanda, respectivamente, de
instalações elétricas no Estado do Paraná.
3.2.1 NTC
A NTC – Norma Técnica Copel – refere-se às normas de materiais de redes
de distribuição, montagens de redes de distribuição, ferramentas, materiais
utilizados em trabalhos com linha viva, projetos de redes de distribuição e padrões
para entradas de serviço ((COPEL. NTC-901100, 2012), vigentes no Estado do
Paraná e formuladas pela estatal COPEL – Companhia Paranaense de Energia.
Como a ABNT NBR-5410 não estabelece um padrão para entradas de serviço
de unidades consumidoras, cabe a cada concessionária de energia estabelecer tal
padrão.
No Estado do Paraná, a NTC-901100 – Fornecimento em Tensão Secundária
de Distribuição – estabelece a uniformização da entrada de serviço, que é um
conjunto de materiais, equipamentos e acessórios situados a partir do ponto de
conexão com a rede de distribuição da COPEL até a medição da unidade
consumidora. (COPEL. NTC-901100, 2012).
A NTC-901100 nos fornece padrões dos itens abaixo, a partir da potência
demandada máxima da unidade consumidora:
Fornecimento:
o a dois condutores: 127V monofásico;
o a três condutores: 220/127V bifásico;
o a quatro condutores: 220/127V trifásico;
Disjuntos de Proteção Geral;
Ramal de ligação multiplexado a partir do tipo de condutor;
24
Seção do condutor do ramal de entrada a partir do tipo de entrada e do
tipo isolação do condutor;
Seção do eletroduto do ramal de entrada;
Condutor e eletroduto de aterramento;
Poste.
Essa NTC ainda fornece padrões quanto as formas de medição, de
agrupamento de unidades consumidoras e fornecimento de energia na área rural,
porém não serão alvos do estudo.
3.2.2 Cálculo de Potência Demandada
Com relação ao cálculo de potência demanda, a ABNT NBR-5410 e nenhuma
outra norma brasileira especifica formas de cálculo, cabendo também às
concessionárias de energia criar métodos para tais cálculos.
A COPEL possui a NTC-90060 – Instruções para cálculo da demanda em
edifícios residenciais de uso coletivo, na qual propõem critérios para a determinação
da demanda total através do cálculo da demanda por apartamentos e do
condomínio.
Porém, no decorrer dos estudos, tal cálculo proposto mostrou-se muito
complexo, visto o grande número de fatores envolvidos, e inapropriado para os fins
do trabalho, sendo necessário então buscar outro método, visto que, como
comentado, não há uma norma.
O método que se mostrou mais eficiente foi o proposto pela Prysmian®, bem
mais simples e apropriado ao nosso cenário.
25
3.3 NR
As NR’s, Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, num total de
35, regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios
relacionados à segurança e medicina do trabalho no território brasileiro.
Dentre todas as NR’s, a que regulamenta o serviço em instalações elétricas é
a NR 10, criada em 1978 e atualizada em 2004, que estabelece os requisitos e
condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que,
direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com
eletricidade (BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004), e vista na figura 4.
Tal norma estabelece algumas medidas para o serviço em instalações
elétricas:
controle;
proteção coletiva;
proteção individual;
segurança em projetos, construção, montagem, operação e
manutenção;
segurança em instalações elétricas desenergizadas e energizadas;
trabalhos envolvendo alta tensão (AT);
sinalização de segurança;
situações de emergência.
26
Figura 4 – Funcionário da COPEL realizando manobra em chave fusível
utilizando equipamentos de proteção individual conforme NR-10
Retirado de (GAZETA DO POVO, 19/05/2012)
4 Materiais utilizados em instalações elétricas
Gastos com materiais de instalações elétricas variam de 5 a 7% dos gastos
de uma construção, porcentagem que não inclui a mão de obra, e visto que a
ferramenta proposta faz cálculos do dimensionamento de materiais a serem usados
em instalações elétricas, discorrer sobre como cada um deles é utilizado, funciona
ou é normalizado segundo a ABNT, é primordial para compreensão da ferramenta,
assim como saber qual tipo de material usar, dependendo das circunstâncias.
4.1 Condutores
Nesse trabalho não trataremos de condutores de alumínio por serem pouco
utilizados em instalações elétricas de baixa tensão, iremos nos centrar em
condutores de cobre.
Segundo a ABNT NBR NM 280:2002 – Condutores de cabos isolados, os
condutores de cobre são classificados em 4 classes de encordoamento, com graus
crescentes de flexibilidade, sendo:
27
Classe 1 – condutores sólidos (figura 5);
Classe 2 – condutores encordoados;
Classes 5 e 6 – cabos e cordões flexíveis, sendo a Classe 6 mais
flexível que a Classe 5 (figura6).
Figura 5 – Condutores sólidos Retirado de (CORFIO, 2014)
Figura 6 – Condutores flexíveis
Retirado de (CORFIO, 2014)
28
A ABNT NBR 6251:2012 padroniza, num geral, a construção desses
condutores no Brasil, podendo ter como materiais de isolação e cobertura o PVC,
PE, EPR, XLPE ou o TR-XLPE.
Há também normas que padronizam os condutores com os diferentes
materiais de isolação, que serão abordados melhor nos próximos tópicos.
Nesse trabalho focaremos nas isolações de PVC, EPR e XPLE.
4.1.1 Condutores com Isolação de PVC ou PE
Os condutores com isolação de PVC (cloreto de polivinila) ou PE (polietileno)
são divididos em duas classes, até 750V e de 1kV até 6kV, são regulamentados
pelas seguintes normas:
ABNT NBR 8661:1997 – Cabos de formato plano com isolação
extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensão até 750 V –
Especificação;
ABNT NBR 7288:1994 – Cabos de potência com isolação sólida
extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para
tensões de 1 kV a 6 kV – Especificação.
Ambas as normas fixam condições exigíveis para a fabricação,
comercialização e utilização de condutores com isolação a base de PVC ou PE.
Os isoladores de PVC ou PE são classificados como termoplásticos, ou seja,
fabricados com plásticos derivados do petróleo. Segundo GOEKING (2009), a PVC
propriamente dita não é exatamente um bom condutor de fogo, mas sua queima
produz fumaça com grandes quantidades de gases tóxicos e corrosivos, porém os
condutores isolados com esse material têm baixa emissão de fumaça e gases
tóxicos.
29
4.1.2 Condutores com Isolação de XLPE
Assim como os condutores com isolação de PVC ou PE, os condutores com
isolação de XLPE (polietileno termofixo) também são divididos nas classes de até
750V e de 1kV até 6kV, porém regulamentadas pelas seguintes normas da ABNT:
ABNT NBR 7287:1992 – Cabos de potência com isolação sólida
extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento
de 1 kV a 35 kV – Especificação
ABNT NBR 7285:2001 – Cabos de potência com isolação extrudada de
polietileno termofixo (XLPE) para tensão de 0,6 kV/1 kV – Sem
cobertura – Especificação
Isolante termofixo como é classificado, o polietileno reticulado, ou XLPE como
é chamado comercialmente, passa por um processo interno de transformação
parecido com a vulcanização de uma borracha. Uma característica desse tipo de
isolação é sua resistência à temperatura, não ocorrendo deformações em até 250ºC
e o seu desempenho não é comprometido em baixas temperaturas (GOEKING,
2009).
4.1.3 Condutores com Isolação de EPR
As normas que regulamentam os condutores com isolações de EPR são:
ABNT NBR 9114:2010 – Condutores isolados flexíveis para ligações
internas com isolação de borracha etilenopropileno (EPR) para 130 °C
e tensões até 750V – Especificação
ABNT NBR 7286:2001 – Cabos de potência com isolação extrudada de
borracha etilenopropileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV -
Requisitos de desempenho
30
Os cabos isolados com etilenopropileno, ou EPR, se comportam muito bem
tanto em altas ou em baixas temperaturas, muito por conta de ser um composto de
borracha, além de terem uma boa resistência aos agentes oxidantes e ao
envelhecimento térmico, como dito em GOEKING (2009).
4.1.4 Comparação entre os isoladores dos condutores
Dentre essas exigências vigentes em normas e em comum entre os três
isoladores, vale destacar:
Tipo BWF (resistente à chama);
Condições em regime de sobrecarga e curto circuito;
Ser de cobre nu, têmpera mole, sólido ou flexível;
Como citado em GOEKING (2009), outros pontos em comum entre os
isoladores são: Resistência ao envelhecimento por causas elétricas e químicas;
mínima absorção de umidade; Insensibilidade à vibração e Homogeneidade da
isolação.
Ainda segundo GOEKING (2009), atualmente, o PVC é o isolante mais
utilizado para condutores de baixa tensão por seu baixo custo, bom desempenho
elétrico e boa resistência à propagação de incêndio.
De acordo com PRYSMIAN (2010), os materiais de isolação XLPE e EPR
foram desenvolvidos para se obter uma maior eficiência para os condutores de MT
(Média tensão), linhas de transmissão subterrâneas e aéreas, pois com eles, a
classe térmica do cabo em regime contínuo pôde ser ampliada para até 90°C no
caso do XLPE e para até 105°C no caso do EPR.
Visto que tanto o EPR e XLPE são isolantes termofixos, existem poucas
diferenças mecânicas entre eles, porém a principal diferença está entre as isolações
na capacidade de resistir à umidade, onde o EPR leva grande vantagem, pois a
rigidez dielétrica de um cabo isolado com EPR não muda muito com o passar do
tempo, mantendo-se praticamente a mesma.
31
4.2 Conduto Elétrico ou eletroduto
Para PRYSMIAN (2010), conduto elétrico, ou eletroduto, é um elemento de
linha elétrica fechada, podendo ser de seção circular ou não, que tem como
finalidade acomodar os condutores elétricos e como função principal proteger os
condutores elétricos contra certas influências externas.
Estes podem ser metálicos ou de material isolante, normalmente PVC, e
podem ser usados em qualquer tipo de linha embutida, aparente ou subterrânea.
Segundo CAVALIN (2006), os tipos de eletrodutos mais utilizados em
instalações elétricas podem ser classificados como:
Metálicos rígidos;
Metálicos flexíveis;
PVC rígidos;
PVC flexíveis.
Porém, na ABNT NBR-5410, os eletrodutos metálicos flexíveis não são
admitidos como condutores, exceto quando feitos para esse fim. Sendo assim,
iremos fixar os estudos nos eletrodutos rígidos de PVC ou metálicos, e nos de PVC
flexíveis.
4.2.1 Eletrodutos Metálicos rígidos
Geralmente fabricados em aço-carbono, os eletrodutos metálicos rígidos
possuem proteção interna e externa, com a finalidade de evitar a corrosão do
mesmo. Essa proteção normalmente é o zinco (figura 7), aplicado por imersão a
quente, ou seja, há o processo de galvanização.
As normas que regem tais eletrodutos são:
ABNT NBR 5597:1995 – Eletroduto rígido de aço-carbono e acessórios
com revestimento protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 –
Especificação;
ABNT NBR 5598:1993 – Eletroduto rígido de aço-carbono com
revestimento protetor, com rosca ABNT NBR 6414 – Especificação;
32
ABNT NBR 5624:1993 – Eletroduto rígido de aço-carbono, com
costura, com revestimento protetor e rosca ABNT NBR 8133 –
Especificação;
ABNT NBR 13057 – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura,
zincado eletroliticamente e com rosca ABNT NBR 8133.
Figura 7 – Eletroduto Aço Galvanizado Leve Retirado de (BAZAR339, 2014)
Os eletrodutos fabricados segundo a ABNT NBR 5597 e ABNT NBR 5598,
são os chamados eletrodutos pesados, pois possuem uma parede delgada e são
comumente usados em instalações elétricas industriais.
Já os eletrodutos fabricados segundo a ABNT NBR 13057, são os eletrodutos
leves, utilizados em instalações comerciais e residenciais.
Dentro dos eletrodutos metálicos rígidos, ainda podemos citar as eletrocalhas
(figura 8), bandejas, prateleiras e escadas para cabos. Tais condutos são
regulamentados pelas :
ABNT NBR IEC 61537:2013 - Encaminhamento de cabos — Sistemas
de eletrocalhas para cabos e sistemas de leitos para cabos;
ABNT NBR IEC 61084-1:2006 - Sistemas de canaletas e condutos
perfilados para instalações elétricas.
33
Figura 8 – Eletroduto Aço Galvanizado Leve
Retirado de (DAP SERVIÇOS ELÉTRICOS, 2014)
4.2.2 Eletrodutos de PVC rígido
Regulamentados pelas ABNT NBR 6150:1980 – Eletrodutos de PVC rígido –
Especificação e ABNT NBR 15465:2008 – Sistemas de eletrodutos plásticos para
instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho, os eletrodutos de
PVC rígido não sofrem corrosão, e podem ser do tipo soldável ou roscável.
Os eletrodutos de PVC rígido (figura 9) podem ser aplicados aparentes,
embutidos ou em linhas subterrâneas.
Figura 9 – Eletroduto de PVC Rígido Roscável
Retirado de (TIGRE, 2014)
34
4.2.3 Eletrodutos de PVC flexível
Não há nenhuma norma brasileira regulamentando o eletroduto usado e a
fabricação dos eletrodutos de PVC flexível (figura 10). Porém, por convenção,
segundo CAVALIN (2006), tais eletrodutos podem ser aplicados em instalações
elétricas residenciais, comerciais e industriais, seguindo tais especificações:
PVC flexível série leve, de coloração amarela. Ideal para utilização
embutida em tijolos;
PVC flexível série reforçada, de coloração azul, cinza ou laranja. Ideal
para utilização embutida em lajes e pisos.
Figura 10 – Eletroduto de PVC flexível série leve
Retirado de (TIGRE, 2014)
4.3 Tipos de linha e capacidade de condução de corrente.
A seção 6.2.5 da ABNT NBR-5410:2004 trata da relação entre os tipos de
linhas ou métodos de instalação dos condutores, com a capacidade de corrente de
cada seção dos mesmos.
Os tipos de linhas são classificados como:
A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em
parede termicamente isolante;
A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em
parede termicamente isolante;
35
B1: condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede
de madeira;
B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de
madeira;
C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;
D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
E: cabo multipolar ao ar livre;
F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio)
ao ar livre;
G: cabos unipolares espaçados ao ar livre.
Tais tipos de linhas e suas variações podem ser melhor visualizados no
Anexo 1 deste trabalho.
Assim, para se determinar a máxima capacidade de corrente de um condutor,
temos que analisar X fatores:
Tipo de linha;
Tipo de isolação;
Número de condutores carregados.
o 2 condutores para tensões de 127 V e 220 V monofásico e
bifásico;
o 3 condutores para tensão de 380 V.
Sendo assim, as capacidades máximas de correntes podem ser visualizadas
no Anexo 3.
4.4 Dispositivos de proteção
Segundo CAVALIN (2006), disjuntores são dispositivos que garantem,
simultaneamente, a manobra e a proteção contra correntes de sobrecarga e de curto
circuito, conforme dito na NR-10.
Os disjuntores devem atender às seguintes normas brasileiras:
36
ABNT NBR IEC 60947-2:2013 – Dispositivo de manobra e comando de
baixa tensão Parte 2: Disjuntores
ABNT NBR NM 60898:2004 – Disjuntores para proteção de
sobrecorrentes para instalações domésticas e similares (IEC
60898:1995, MOD)
Existe hoje no mercado, 7 tipos de dispositivos de proteção:
Disjuntores térmicos;
Disjuntores magnéticos;
Disjuntores termomagnéticos;
Disjuntores de Alta Tensão;
Disjuntores de baixa tensão padrão IEC;
Dispositivos Diferencial Residual (DR);
Dispositivos de proteção contra surto (DPS).
4.4.1 Disjuntores termomagnéticos
Os disjuntores termomagnéticos são assim designados, pois possuem dois
tipos de disparadores associados: os disparadores térmicos que protegem contra
correntes de sobrecarga e os disparadores eletromagnéticos que protegem contra
correntes de curto-circuito.
Tais disjuntores ainda podem ser classificados em:
DIN (figura 11) – conforme ABNT NBR NM 60898:2004 – segue padrão
europeu, menor em tamanho e resposta mais rápida se comparado ao
NEMA. Encontrados comercialmente em versões de capacidade de
corrente: 6 A, 10 A, 16 A, 20 A, 25 A, 32 A, 40 A, 50 A e 63 A.
NEMA (figura 12) – conforme ABNT NBR IEC 60947-2:2013 – segue
padrão norte-americano, e caindo em desuso, sendo usado
normalmente somente como dispositivo de proteção de entradas de
serviço. Encontrados comercialmente em versões de capacidade de
corrente: 10 A, 15 A, 20 A, 25 A, 30 A, 35 A, 40 A, 50 A e 60 A, 70 A e
100 A.
37
Figura 11 – Disjuntor termomagnético Tipo DIN tripolar
Retirado de (LEROY MERLIN, 2014)
Figura 12 – Disjuntor termomagnético Tipo NEMA tripolar Retirado de (EASCHAEFER, 2014)
Essa classificação refere-se somente ao tipo de encaixe do disjuntor no
quadro de distribuição, sendo que esses disjuntores ainda podem ser encontrados
em 3 versões, conforme número de pólos:
38
Unipolar – para circuitos monofásicos;
Bipolar – para circuitos bifásicos;
Tripolar – para circuito trifásico.
Outra classificação dos disjuntores termomagnéticos refere-se às curvas de
disparo ou desarme: B, C ou D.
As normas ABNT NBR-5410 e NBR 5459-ABNT estabelecem que os
disjuntores de curva B devem atuar para correntes de curto-circuito entre três e
cinco vezes a corrente nominal, são indicados para cargas resistivas com pequena
corrente de partida, como é o caso de aquecedores elétricos, fornos elétricos e
lâmpadas incandescentes. Já os de curva C atuam entre cinco e dez vezes a
corrente nominal e são indicados para cargas de média corrente de partida, como
motores elétricos, lâmpadas fluorescentes e máquinas de lavar roupas, por fim, os
disjuntores de curva D devem responder para correntes entre dez e vinte vezes a
corrente nominal e são indicados para cargas com grande corrente de partida, a
exemplo de transformadores BT/BT (baixa tensão)
Figura 13 – Gráfico de curvas B, C e D de disparo (tempo versus corrente)
Retirado de (EDERSON E RODOLFO, 2010)
39
5 Softwares e ferramentas
Nessa seção falaremos sobre os softwares de instalações elétricas existentes
no mercado e também sobre as ferramentas utilizadas para a elaboração da
ferramenta proposta.
5.1 Softwares
Hoje o mercado de softwares para a área de projetos elétricos da construção
civil se restringe a poucos produtos, e por serem disponíveis em número reduzido,
há certo investimento para tê-los.
Entre os softwares presentes no mercado, merecem destaque:
Autopower, da AutoEnge®;
Caddproj, da HighLight®;
Lumine, da AltoQI®;
PRO-Elétrica, da Multiplus®;
A vantagem desses softwares é que eles possuem integração com o
AutoCAD®, facilitando o serviço do projetista. Porém, alguns desses softwares não
executam, como um todo, os cálculos segundo a ABNT NBR-5410, o que no final do
projeto, pode causar desuniformidades com a norma e por conseguinte riscos à
execução do projeto.
5.2 Ferramentas
Na busca por meios mais confiáveis e baratos para os cálculos de parâmetros
de projetos elétricos, próprios projetistas criam ferramentas, seguindo as normas
vigentes. Essas ferramentas podem não executar todas as funções que um software
pago oferece, porém trás uma maior confiabilidade com os resultados obtidos.
40
A ferramenta mais utilizada por essas pessoas é o Microsoft® Excel, software
do pacote Office.
O Microsoft® Excel é um editor de planilhas que inclui excelentes ferramentas
de cálculo. São basicamente duas ferramentas de cálculos:
Fórmulas do Excel;
Macros.
5.2.1 Fórmulas do Excel
As fórmulas do Excel utilizam valores das próprias células para fazer os
cálculos, e ser iniciadas sempre com o sinal de igual (=).
As funções mais usadas são:
Soma( ): soma todos os números que você especifica
como argumentos. Cada argumento pode ser um intervalo,
uma referência de célula, uma matriz, uma constante, uma fórmula ou
o resultado de outra função;
Se( ):Retorna um valor se uma condição que você especificou avaliar
como VERDADEIRO e um outro valor se for avaliado como FALSO;
Máximo( ): Retorna o valor máximo de um conjunto de valores;
Ou( ): Retorna VERDADEIRO se qualquer argumento for
VERDADEIRO; retorna FALSO se todos os argumentos forem
FALSOS;
SomaSe( ): soma valores em um intervalo que atendem aos critérios
que você especificar.;
Cont.Se ( ): calcula o número de células não vazias em um intervalo
que corresponde a determinados critérios;
Entre outras.
A grande limitação desse tipo de cálculo no Excel está no número máximo de
8192 caracteres para o comprimento do conteúdo da fórmula, ou seja, caso o
fórmula seja muito complexa, como ocorrido no projeto, as fórmulas do Excel não
41
comportam. A saída mais rápida e eficiente, sem deixar de usar o Excel, é a
utilização de macros.
5.2.2 Macros
Segundo PARANHOS (2013), um macro do Excel nada mais é que uma
sequência de comandos e funções armazenados em um módulo de VBA (Visual
Basic for Applications), linguagem de programação muito parecida com C presente
em todos os aplicativos Microsoft® Office.
Figura 14 – Interface de trabalho do VBA
Retirado de Arquivo Pessoal
Algumas das principais instruções do VBA:
Call: Palavra-chave quando você chamar um procedimento;
Dim: Declara e aloca espaço de armazenamento para uma ou mais
variáveis;
Event: Declara um evento definido pelo usuário;
42
IF...Else: Executa um grupo de instruções condicionalmente,
dependendo do valor de uma expressão.
Select...Case: Executa um dos vários grupos de instruções,
dependendo do valor de uma expressão;
While...End While: Executa uma série de instruções enquanto uma
condição determinada é True.
Sub: Declara o nome, parâmetros e código que definem um
procedimento
Esta última instrução é considerada como básica, visto que toda e qualquer
macro deve ser iniciada com ―Sub‖ e finalizada com ―end sub‖, como podemos ver
na figura 18.
E foi utilizando essa linguagem e suas instruções, que o trabalho de
confecção da ferramenta de cálculo se desenvolveu, distribuído em 8 abas, sendo 3
auxiliares e 5 com entradas e saídas de dados, como foi visto na Parte II –
Desenvolvimento, deste trabalho.
Figura 15 – Iniciando uma macro com ―Sub‖ e ―end sub‖
Retirado de Arquivo Pessoal
43
6 Compatibilização de projetos
Mesmo com os avanços tecnológicos apresentados pela construção civil nos
últimos anos, ainda é comum a falta de integração entre os projetos arquitetônico,
estrutural, elétrico e hidráulico, durante o seu desenvolvimento (figura 16). Essa
compatibilização vem sendo feita através da superposição e análise de desenhos
bidimensionais, prática recorrente pela grande maioria dos escritórios de projetos.
Porém, as limitações desse processo são inegáveis, tais como: má qualidade da
edificação, maior índice de retrabalhos, alongamento do prazo de execução,
acréscimo no custo da obra, e insatisfação do cliente, conforme PINHO (2003).
Figura 16 – Exemplo de incompatibilidade entre o projeto elétrico e o hidráulico
Retirado de (ENGENHARIA É, 2014)
Segundo ÁVILA (2011), a compatibilização se inicia a partir do projeto
estrutural sobreposto ao projeto arquitetônico, verificando desde as fundações até o
posicionamento dos pilares e vigas em relação à arquitetura, só então, com esses
projetos compatibilizados, se torna possível a inserção dos projetos elétrico e
hidráulico. Essa etapa de compatibilização de ser feita preferencialmente na etapa
de estudo preliminar, onde ainda há maior flexibilidade e possibilidade de um
44
desenvolvimento compatível com os demais projetos e permite a retroalimentação
das etapas, corrigindo e propondo novas soluções.
A compatibilização de projetos funciona como uma ferramenta de suma
importância no desenvolvimento do projeto. Com a possibilidade da sobreposição
das informações com o auxilio do softwares, como o AutoCAD®, as interferências
ficam evidentes, possibilitando propor-se mudanças em tempo hábil, evitando que
soluções inadequadas e apressadas sejam tomadas com o projeto já em fase de
obras.
As maiores interferências dos projetos elétricos nos demais projetos
normalmente são:
Posição e dimensão dos quadros de distribuição;
Prumadas e medidores em edifícios residenciais;
Eletrocalhas e distribuição horizontal de cabos;
Posicionamento de pontos de iluminação e interruptores.
Instalações secundárias, como TV, alarme, etc.
45
Parte II – Desenvolvimento
46
7 Método, Desenvolvimento e Implantação da Ferramenta
Para o desenvolvimento da ferramenta proposta, foi utilizada uma pesquisa
aplicada na área objeto de estudo e também uma pesquisa experimental com a
turma de 2014 da disciplina especial de Instalações Elétricas, do Curso de
Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Londrina, interpretando as normas
citadas na Parte I deste trabalho, tendo objetivo descritivo, levantando dados em
campo de forma qualitativa e quantitativa, como observadas na Parte III, e estas
sendo aplicadas na ferramenta.
A ferramenta para o cálculo de parâmetro de projetos elétricos é disposta de 9
abas do software Microsoft® Office Excel e que serão melhor explicadas no decorrer
do capitulo:
Introdução
Informações básicas;
Informações adicionais;
Condutores e disjuntores;
Ramal e entrada de serviço;
Cálculo de Eletrodutos;
Planilha Auxiliar – Condutores;
Planilha Auxiliar – Disjuntores;
Planilha Auxiliar – Eletrodutos.
A primeira aba Introdução (figura 17) serve como aviso que, para utilizar a
planilha, primeiramente devemos habilitar as macros do software. Habilitando as
macros, as demais abas irão aparecer na tela, com exceção das três ultimas abas,
que como o próprio nome diz, servem como planilhas de apoio, onde se encontram
alguns parâmetro que serão utilizados durante a execução dos cálculos e ficaram
ocultas para o projetista.
47
Figura 17 – Aba Introdução da ferramenta
Retirado de Arquivo Pessoal
Figura 18 – Para habilitar, clicar no botão Opções
Retirado de Arquivo Pessoal
Clicando no botão Opções (figura 18), abrirá um pop-up, conforme figura 19.
Figura 19 – Para habilitar as macros, selecione Habilitar este conteúdo e clique em OK
Retirado de Arquivo Pessoal
48
Seguindo esses passos, as demais abas serão abertas e poderemos começar
a utilizar a ferramenta
7.1 Informações básicas
Está aba pode ser considerada a espinha dorsal da ferramenta (figura 20),
onde o projetista entrará com os seguintes dados:
Descrição do circuito;
Tipo de circuito
o TUE – Tomada de Uso Especifico;
o TUG – Tomada de Uso Geral;
o Iluminação.
Potência instalada, em Watts;
Fator de Potência;
Tensão
o 127 V;
o 220 V bifásico;
o 220 V monofásico;
o 380 V.
49
Figura 20 – Aba Informações Básicas
Retirado de Arquivo Pessoal
As colunas em verde indicam que o projetista deve inserir dados, e as colunas
em cinza indicam que os valores serão dados automaticamente.
Nas colunas ―Tipo de Circuito” e ―Tensão (V”) há uma lista para a escolha,
não havendo necessidade de digitação, somente escolher uma das opções listadas.
Ainda há cálculos ocultos nesta aba, tais como:
Seção mínima de condutor;
Potência demandada calculada.
Para o cálculo da Potência Aparente, coluna Potência (VA), foi utilizada a
seguinte fórmula
|𝑆| =𝑃
𝐹𝑃 (1)
onde |S| é o módulo da Potência Aparente a ser encontrada, P a Potência Instalada
e FP o Fator de Potência.
50
Tal cálculo foi realizado em macro, como mostrado no apêndice A.1.
A coluna Potência Instalada (W), é selecionada:
o Caso a linha dessa coluna esteja sem valor, a mesma linha da
coluna J, correspondente à coluna Potência (VA), também ficará
vazia;
o Caso a linha não esteja vazia, a linha referente à coluna I, Fator
de potência, será selecionada.
Com a coluna I, Fator de potência, selecionada:
o Caso a linha da coluna I esteja vazia, a linha correspondente da
coluna J também estará vazia;
o Caso não esteja vazia, a fórmula (1) é executada, dando assim o
valor da Potência (VA).
Para o cálculo das Correntes de Projeto (A), utilizaremos a seguinte fórmula:
𝐼𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 =𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑉𝐴)
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜(𝑉) (2)
O código em VBA pode ser visto no apêndice A.2.
A coluna Tensão (V) é selecionada;
o Caso a linha esteja vazia, a linha correspondente da coluna P,
de Correntes de Projeto (A) permanecerá vazia também;
o Caso alguma das opções de tensão esteja selecionada, a
equação (2) é executada.
A seção mínima de condutor para cada circuito pode ser vista na tabela 1 e
conforme ABNT NBR-5410. O apêndice A.3 mostra o código em VBA utilizado para
tal.
51
Tabela 1– Seção mínima de condutores
Tipo de
Circuito
Seção mínima
do condutor
mm² (cobre)
Iluminação 1,5
TUE 2,5
TUG 2,5
Fonte: (ABNT NBR-5410:2008)
Já o método de cálculo da potência demandada utilizado foi o proposto pela
Prysmian®, em seu Manual de instalações elétricas residenciais, 2006. Tal método
consiste em:
Somar todas as potências ativas (potência instalada) dos circuitos de
iluminação e de tomadas de uso geral (TUG) e multiplicar o valor
encontrado pelo fator de demanda correspondente, conforme Tabela 2;
Multiplicar as potências dos pontos de tomadas de uso específico
(TUE), pelo fator de demanda correspondente, conforme Tabela 3
Somar os valores das potências ativas de iluminação, TUE’s e TUG’s já
corrigidos pelos respectivos fatores de demandas.
Dividir o valor obtido pelo fator de potência médio de 0,95, obtendo-se
assim o valor da potência demandada calculada.
52
Tabela 2 – Fatores de demanda para iluminação e pontos de tomadas de uso geral (TUG's)
Potência (W) Fator de demanda
0 a 1000 0,86
1001 a 2000 0,75
2001 a 3000 0,66
3001 a 4000 0,59
4001 a 5000 0,52
5001 a 6000 0,45
6001 a 7000 0,4
7001 a 8000 0,35
8001 a 9000 0,31
9001 a 10000 0,27
Acima de 10000 0,24
Fonte: (Manual de instalações elétricas residenciais Prysmian®, 2006)
Tabela 3 – Fatores de demanda para pontos de tomadas de uso especifico (TUE's)
Número de
circuitos TUE's
Fator de
Demanda
Número de
circuitos TUE's
Fator de
Demanda
1 1,00 14 0,45
2 1,00 15 0,44
3 0,84 16 0,43
4 0,76 17 0,40
5 0,70 18 0,40
6 0,65 19 0,40
7 0,60 20 0,40
8 0,57 21 0,39
9 0,54 22 0,39
10 0,52 23 0,39
11 0,49 24 0,38
12 0,48 Acima de 25 0,38
13 0,46
Fonte: (Manual de instalações elétricas residenciais Prysmian®, 2006)
53
O apêndice A.4 mostra como esse cálculo de demanda foi executado em
linguagem VBA.
Após essas etapas, a aba Informações básicas atingiu os objetivos propostos,
e o projetista poderá seguir para a aba seguinte.
7.2 Informações Adicionais
Nesta aba (figura 21), encontram-se as seguintes informações:
Descrição do circuito;
Tipo de Linha;
Tipo de isolação do condutor;
Temperatura (ºC);
Número de circuitos na mesma bandeja;
Distância Quadro de distribuição e ponto mais distante do circuito (m).
Figura 21 – Aba Informações Adicionais Retirado de Arquivo Pessoal
54
Assim como a aba anterior, a coluna na coloração cinza é automática, sem
necessidade de intervenção do projetista, e as colunas na coloração verde são
necessárias entradas de dados.
Nessa aba serão executados os cálculos de capacidade de corrente por
fatores de temperatura (FT) e agrupamento (FA) e de seção nominal do condutor de
de fase por queda de tensão, e a partir desses cálculos a ferramenta dará
automaticamente os valores de seção dos condutores e disjuntores, que serão
apresentados na aba Condutores e Disjuntores.
No apêndice B.1 encontra-se o código em VBA para o cálculo do fator de
temperatura (FT), onde precisamos dos parâmetros de Tipo de Linha (seção 4.2.4),
Tipo de isolação do condutor (seção 4.1.1 à 4.1.3) e a Temperatura (ºC) do
ambiente, onde o conjunto dessas três variáveis nos fornece o valor do fator de
temperatura, conforme Tabela 4.
Para o cálculo do fator de agrupamento (FA) de um circuito se faz necessário
saber o tipo de linha e o número de circuitos que passam nessa mesma linha
juntamente com o circuito analisado. O anexo 2 traz esses valores de correção e o
apêndice B.2 o código em VBA para esta análise.
Após conhecer os fatores de agrupamento e de temperatura, podemos
calcular a corrente corrigida por fatores (ICCF), que é dada pela seguinte fórmula:
𝐼𝐶𝐶𝐹 =𝐼𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜
𝐹𝑇∗𝐹𝐴 (3)
onde Iprojeto é encontrada na equação (2), FT e FA são encontrados pelo cálculos
mencionados acima.
Agora é necessário calcular a seção nominal do condutor de fase por queda
de tensão (AQT), conforme equação 4:
𝐴𝑄𝑇 =0,357142857 ∗𝑙∗𝑃
𝑉2∗𝐹𝑃 (4)
onde 0,357142857 é a resistividade do cobre (1/56) dividido por 0,05 (5% de
queda de tensão), l é a distância do quadro de distribuição ao ponto mais distante do
circuito, dado em metros, P é a Potência instalada, V a tensão utilizada no circuito e
55
FP o fator de potência. O código para esse cálculo, em VBA, encontra-se no
apêndice B.3.
Com os valores da corrente corrigida por fatores e da seção de fase por
queda de tensão, e sabendo o número de condutores carregados no circuito, como
visto na seção 4.2.4 deste trabalho, podemos verificar qual o condutor de fase
indicado, conforme Anexo 3, anexo esse que também está presente na ferramenta,
de forma oculta, na aba Planilha Auxiliar – Condutores.
Nesse caso teremos três seções de condutores de fase encontradas, por:
Seção mínima (Tabela 1);
ICCF;
AQT.
Nesse caso, utilizaremos somente o maior valor entre eles para execução dos
demais cálculos. A escolha do valor máximo deu-se pela função Máximo do Excel,
função já foi explicada na sessão 5.2.1. Sendo assim, teremos um valor final de
corrente e de condutor, que serviram de bases para os demais cálculos e que
poderão ser visualizados na próxima aba, Condutores e Disjuntores.
56
Tabela 4 – Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30ºC para linhas não-subterrâneas e de 20ºC (temperatura do solo) para linhas subterrâneas
Temperatura (ºC) Isolação
Ambiente PVC EPR ou XLPE
10 1,22 1,15
15 1,17 1,12
20 1,12 1,08
25 1,06 1,04
35 0,94 0,96
40 0,87 0,91
45 0,79 0,87
50 0,71 0,82
55 0,61 0,76
60 0,50 0,71
65 – 0,65
70 – 0,58
75 – 0,50
80 – 0,41
Do solo
10 1,10 1,07
15 1,05 1,04
25 0,95 0,96
30 0,89 0,93
35 0,84 0,89
40 0,77 0,85
45 0,71 0,80
50 0,63 0,76
55 0,55 0,71
60 0,45 0,65
65 – 0,60
70 – 0,53
75 – 0,46
80 – 0,38
Fonte: (ABNT NBR-5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão)
57
7.3 Condutores e Disjuntores
Nessa aba (figura 22) encontram-se os resultados de todos os esforços e
cálculos obtidos desde então. Aqui serão apresentados os valores das seções dos
condutores de fase, neutro e terra, bem como o valor do disjuntor de proteção, de
cada circuito.
Figura 22 – Aba Condutores e Disjuntores
Retirado de Arquivo Pessoal
Não é necessária a entrada de dados, visto que ela recebe valores advindos
das demais abas, como as colunas de correntes corrigidas, ou executa
automaticamente tais cálculos.
Para o cálculo da seção do condutor de fase, foi utilizada a mesma função
Máximo, já comentada no item anterior. Essa comparação se dá entre três colunas,
que se mantêm ocultas, que contém os mesmos valores dos condutores de fase
encontrados no item anterior.
58
Conhecido então nosso condutor de fase, podemos calcular os outros três
parâmetros que restam nessa aba, Seção de condutores de Neutro e Terra, e
disjuntor de proteção.
Para o cálculo da seção do condutor Neutro, foi utilizada a tabela 5, disponível
em ABNT NBR-5410:2004. E o código em VBA encontra-se no apêndice C.1, que é
a comparação entre o valor da seção do condutor de fase com o valor tabela da
seção do condutor de neutro.
Tabela 5 — Seção reduzida do condutor neutro
Seção dos
condutores de
fase (mm²)
Seção
reduzida do
condutor
neutro (mm²)
Sf>25 Sf
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
Fonte: (ABNT NBR-5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão)
Da mesma maneira, é calculada a seção do condutor de terra, conforme
tabela 6 e apêndice C.2.
59
Para o cálculo da corrente nominal do disjuntor de proteção foi usada a
equação 5, conforme ABNT NBR-5410:2004:
𝐼𝑃𝑅𝑂𝐽𝐸𝑇𝑂 ≤ 𝐼𝐷𝐼𝑆𝐽𝑈𝑁𝑇𝑂𝑅 ≤ 𝐼𝑀Á𝑋𝐼𝑀𝐴 (5)
onde IPROJETO é a corrente calculada na equação 2, IDISJUNTOR é a corrente nominal do
disjuntor e IMÁXIMA é a corrente máxima encontrada. Já para o número de pólos no
disjuntor, usamos a convenção: 127 e 220 V monofásico, 1 pólo; 220 V bifásico, 2
pólos e 380 V, 3 pólos. Sendo assim, procuraremos um valor comercial, conforme
tabela 7, qual encontra-se também na aba Disjuntores entrada de serviço, que
permanece oculta durante a utilização da ferramenta, e que esteja entre a IPROJETO e
a IMÁXIMA.O código utilizado pode ser visto no apêndice C.3.
Tabela 6 — Seção mínima do condutor de terra
Seção dos
condutores de
fase S
mm2
Seção mínima
do condutor de
terra
correspondente
mm2
S≤16 S
16 < S≤35 16
S > 35 S/2
Fonte: (ABNT NBR-5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão)
60
Tabela 7 — Valores comerciais, em A, de disjuntores tipo DIN
Poló x Corrente nominal
Monopolar Bipolar Trifásico
1x2 2x2 3x2 3x125
1x4 2x4 3x4 3x160
1x6 2x6 3x6 3x200
1x10 2x10 3x10 3x250
1x16 2x16 3x16 3x320
1x20 2x20 3x20 3x400
1x25 2x25 3x25 3x500
1x32 2x32 3x32 3x630
1x40 2x40 3x40 3x800
1x50 2x50 3x50 3x1000
1x63 2x63 3x63
1x80 2x80 3x80
1x100 2x100 3x100
Fonte: (Siemens)
Com o cálculo dos condutores e disjuntores, falta somente dimensionamento
dos eletrodutos, tema abordado na próxima sessão.
7.4 Cálculo de Eletrodutos
Após encontrarmos as seções dos condutores a serem utilizados no projeto,
resta calcular qual eletroduto comportará tais condutores (figura 23).
Para a elaboração desse cálculo, primeiramente devemos levar em conta
quantos condutores estarão ocupando o eletroduto. Segundo (ABNT NBR-
5410:2004), na sua sessão 6.2.11.1.6, a taxa de ocupação não deve ser superior a:
53% no caso de um condutor;
31% no caso de dois condutores;
40% no caso de três ou mais condutores.
61
Figura 23 – Aba Cálculo de Eletrodutos
Retirado de Arquivo Pessoal
Consciente dessa especificação, foram elaboradas tabelas de ocupação, que
podem ser visualizadas no apêndice D.1., tendo como parâmetro principal o
diâmetro interno ou dimensões dos condutos elétricos a seguir:
PVC Rígido Roscável e Rígido de Aço Zincado;
PVC flexível;
Perfilado;
Eletrocalha.
A escolha por somente esses condutos deve-se à sua grande utilização em
obras. No caso do Perfilado e da Eletrocalha, há somente tabela para ocupação de
40%.
62
Nesta aba, o projetista entra com a quantidade de condutores de cada seção,
de 1,5mm à 120 mm, que passam pelo mesmo conduto elétrico e escolhe o tipo de
linha (•) e o tipo de conduto (○), que podem ser:
Aparente;
o Aço Zincado;
o Eletrocalha;
o Perfilado;
o PVC Rígido.
Embutida;
o PVC Flexível;
o PVC Rígido
Subterrânea.
o PVC Flexível;
o PVC Rígido
Após esse preenchimento, a coluna Seção (mm) ou Dimensão (l x h)
apresentará qual a seção ou a dimensão do conduto elétrico que deverá ser utilizado
no trecho específico. O código do VBA encontra-se no apêndice D.2.
7.5 Ramal e Entrada de Serviço
Separada em duas partes, Entrada de Serviço e Ramal de Alimentação
Figura 24), esta aba poder ser considerada um resumo das outras três abas já
apresentadas. A parte Entrada de Serviço foi elaborada em acordo com a NTC-
901100, já citada em 3.2, e Ramal de Alimentação centrada na (ABNT NBR-
5410:2004).
63
Figura 24 – Aba Ramal e Entrada de Serviço
Retirado de Arquivo Pessoal
O dado principal a ser considerado nessa aba é a Demanda Máxima (VA),
que pode ser Calculada, já explicada na sessão 7.1 deste, ou inserida na forma de
Porcentagem pelo projetista em função da característica do projeto.
A área Entrada de Serviço, como comentado, é centrada na NTC 90110, mais
especificamente no Anexo 4. Tendo os dados deste anexo em mãos, o código em
VBA do apêndice E.1. foi elaborado para calcular os demais parâmetros.
Já a área Ramal de Alimentação é uma combinação das abas Informações
Adicionais e Cálculo de Eletrodutos, e tem a ABNT NBR-5410:2004 como norma
central.
Um ponto muito importante a ser ressaltado nessa aba é a queda de tensão.
Caso tal queda seja muito elevada, as seções dos condutores do Ramal de
Alimentação, conforme ABNT NBR-5410:2004, poderão ser superiores às seções
dos condutores da Entrada de Serviço, conforme NTC 90110, caso que não pode
ser aceito, por conta da diferença de tamanho de seções que existirá. Para resolver
esse problema dispomos novamente da função Máximo do Excel, que compara qual
das seções é maior, da Entrada de Serviço ou do Ramal de Alimentação, e assim
executa os demais cálculos através do valor selecionado pela função.
64
8 Check-List de Compatibilização de projetos
Iremos dividir esse check-list em duas partes: Externa e Interna. Externa para
a compatibilização da entrada de serviço e Interna para o restante das instalações
elétricas.
Os dois check-lists seguem como sugestões de itens que o projetista das
instalações elétricas deve observar antes e durante a realização do projeto.
8.1 Check-list externa
Existem aspectos arquitetônicos de fachada que interferem na escolha
do tipo de entrada de serviço (subterrânea ou aérea)? Caso haja, o tipo
subterrâneo deverá ser escolhido.
Segundo a NTC-901100, o medidor da entrada de serviço deverá ser
frontal à via ou com a existência de um recuo para a leitura. Qual das opções
melhor satisfaz os aspectos arquitetônicos da construção?
8.2 Check-list interna
Com o projeto estrutural em mãos, verificar se nenhum desses itens
está posicionado sobre colunas:
o Quadros de distribuição;
o Pontos de tomada e interruptores.
Com o projeto estrutural em mãos, verificar se nenhum conduto elétrico
está atravessando vigas. Caso não seja possível reposicionar o
conduto, contatar o projetista estrutural para que a viga em questão
tenha uma abertura previamente feita na hora de concreta-lá.
65
Com o projeto arquitetônico em mãos, analisar os seguintes itens:
o Posicionamento de pontos de iluminação, interruptores e
tomadas, bem como de instalações secundárias, como CFTV e
lógica, para que as mesmas não fiquem posicionadas sobre
janelas, portas e móveis.
Com o projeto hidráulico em mãos analisar pontos de chuveiros.
66
PARTE III – RESULTADOS
67
9 Resultados da Ferramenta
Como forma de validar a ferramenta de cálculo, a mesma foi apresentada à
turma de 2014 da disciplina especial de Instalações Elétricas, do Curso de
Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Londrina.
Após a apresentação em sala de aula, a planilha foi disponibilizada aos
alunos para avaliação no período de uma semana. O objetivo era que os alunos
comparecem os resultados obtidos na planilha com os resultados obtidos por eles
calculados previamente sem o uso de nenhuma ferramenta auxiliar. Além da
planilha, foi disponibilizado um formulário com perguntas quantitativas e qualitativas
sobre a ferramenta. Ao todo foram coletadas 7 (sete) respostas e os seguintes
resultados e respostas foram obtidos:
1) De 1 a 5, o quanto a ferramenta cumpre com o seu objetivo ?
Figura 25 – Gráfico sobre a funcionalidade da ferramenta
Retirado de Arquivo Pessoal
2) Deixe aqui seu feedback quanto ao objetivo
“Meu objetivo no uso da planilha era o dimensionamento de neutro,
fase e terra dos circuitos do meu projeto. A planilha ofereceu todos os
resultados de uma maneira bem precisa.”
68
“É uma ferramenta muito útil e prática para projetar com facilidade
(tendo o conhecimento do projeto "braçal") a instalação elétrica,
cumprindo com o proposto e reduzindo o tempo de cálculos.”
“Foi possível realizar o projeto de instalação residencial com eficiência
e velocidade, portanto objetivo OK.”
“Atendeu com o objetivo de ofertar uma ferramenta que auxilie na
confecção de projetos elétricos.”
“Cálculos e dimensionamento corretos.”
“A planilha cumpriu bem os objetivos. De forma prática, obtive um
projeto de instalação residencial com resultados muito próximos ao já
realizado.”
“Facilita, e muito o dimensionamento de um projeto elétrico residencial.
Basta inserir os valores e o tipo de instalação que está pronto o
dimensionamento dos fios e do disjuntor.”
Conforme a figura 25 e pergunta 2, podemos crer que a ferramenta realmente
cumpriu com seu objetivo: realizar cálculos de parâmetros de instalações elétricas
com rapidez e confiabilidade, visto que obtivemos 100% de satisfação.
3) De 1 a 5, o quanto a ferramenta é de fácil preenchimento?
Figura 26 – Gráfico sobre o preenchimento da ferramenta
Retirado de Arquivo Pessoal
69
4) Deixe aqui seu feedback quanto ao preenchimento
“Acredito que teria algumas dúvidas na hora de preencher, pela
primeira vez se não houve uma explicação prévia sobre os
procedimentos. Porém, depois que já tinha utilizado algumas vezes a
tabela se torna bem intuitiva e fácil de ser compreendida.”
“Por ter que selecionar várias coisas não marco como "muito fácil",
porém o preenchimento é tranquilo, não achei que tem pontos que
podem causar equívocos no momento do preenchimento.”
“Apresenta menu intuitivo, conta com explicação sobre as linhas e gera
grande parte dos cálculos automaticamente, reduzindo
consideravelmente o tempo de projeto.”
“Na parte de descrição dos circuitos não há quebra de linha, o que
prejudica o visual. Além disso, coloca-se o circuito direto, não havendo
uma aba para dimensionar os cômodos e depois alocar os circuitos.”
“Ao se preencher as colunas com dados repetidos, utilizando a
ferramenta do Excel de 'puxar' o retângulo, mesmo ele copiando as
informações, é necessário clicar na célula e teclar enter para o cálculo
ser realizado. Poderia fazer os cálculos normalmente. Ao se escolher o
tipo de circuito (TUG/TUE), ele deleta toda a informação que estava
nas colunas seguintes, poderia mantê-las.”
“Não encontrei nenhuma dificuldade quanto ao preenchimento. As
informações pedidas estão bastante claras.”
“As vezes me confundi onde escreve e onde sai o resultado. Poderia
ter outra cor para escrever, no caso de descrição.”
Analisando a figura 26 e a pergunta 4, concluímos que a forma de
preenchimento da ferramenta ainda precisa ser aprimorada. Um dos pontos
destacados ―Ao se escolher o tipo de circuito (TUG/TUE), ele deleta toda a
informação que estava nas colunas seguintes, poderia mantê-las” foi modificada
segundo sugestão. Já a sugestão de “puxar o retângulo” para copiar, não foi
possível de ser implementada, visto que as opções estão contidas numa lista pré
determinada.
70
5) Os dados obtidos nela conferem com os dados obtidos nos seus
cálculos?
“Os dados foram todos praticamente idênticos aos cálculos. As únicas
aproximações obtidas foram referentes aos valores de corrente de
projeto, porém, mesmo esses valores foram muito similares aos
calculados.”
“Foram todos bem próximos. Os disjuntores que não saíram como os
que eu havia determinado, a tabela retornava disjuntores maiores dos
que eu havia escolhido para as tomadas (utilizei disjuntores da
Siemens).”
“A grande maioria dos dados obtidos foi condizente com os cálculos
desenvolvidos em minha planilha. Contudo, em um dos chuveiros, a
seção do condutor divergiu (6 mm² x 10 mm²). Além disso a demanda
máxima obtida foi cerca de 5000 VA inferior à calculada através da
minha planilha.”
“O fator de Potência Demandada da planilha divergiu bastante em
relação ao calculado. Neste caso houve uma diferença em torno de
10kVA.”
“Convergentes.”
“A maior parte dos dados estiveram próximos aos cálculos. A única
divergência ficou no dimensionamento dos disjuntores, no qual boa
parte deles tiveram uma corrente nominal maior em relação disjuntores
que projetei.”
“Sim, bem próximos.”
Sobre as divergências descritas, como nos valores dos disjuntores e da
Potência demandada, as mesmas já foram corrigidas.
No caso dos valores dos disjuntores, o cálculo era anteriormente feito sobre a
máxima corrente encontrada (fora de norma), e não sobre a equação 4 (dentro da
norma). Visto esse erro, foi elaborado um novo código.
Já na questão da Potência Demandada também foi encontrado um erro no
código. Ao invés do código estar dividindo a soma dos valores das potências ativas
de iluminação, TUE’s e TUG’s já corrigidos pelos respectivos fatores de demandas,
71
pelo fator de potência médio de 0,95, o código estava multiplicando, havendo assim
essa discrepância entre os valores e logo o erro foi corrigido.
6) De 1 a 5, o quanto você usaria a novamente como ferramenta de
cálculo para futuros projetos elétricos?
Figura 27 – Gráfico sobre futuro uso da ferramenta
Retirado de Arquivo Pessoal
7) Explique o porquê da sua resposta à pergunta anterior
“Os dados obtidos são sem dúvida são precisos e a economia de
tempo numa execução de um projeto elétrico é sem dúvida substancial.
Usaria sem pensar meia vez.”
“Pois dispensa vários cálculos que foram necessários para a
determinação de muitos parâmetros, reduzindo o tempo de projeto e a
utilização de várias tabelas.”
“Otimiza o trabalho, é rápido e eficiente.”
“É uma ferramenta que auxilia e facilita na hora da projeção, realizando
cálculos automaticamente, e sendo fundamental para um melhor
gerenciamento de tempo gasto no projeto.”
“Devido ao que foi comentado no preenchimento.”
72
“Eu usaria esta planilha, pois é uma ferramenta muito prática. Para um
projeto de instalação elétrica, é necessário consultar continuamente
inúmeras tabelas, o que demanda tempo. Com a planilha, é possível
economizar um bom tempo na elaboração de um projeto.”
“Reduz o tempo de dimensionamento do projeto, o que, pra mim, exige
a maior parte do tempo, excluindo lista de materiais.”
As respostas da pergunta 7 e o gráfico da figura 27 refletem o que foi
comentado nos itens de 1 à 4 pelos usuários, que a ferramenta realmente cumpre
com o seu papel de realizar cálculos de forma ágil e confiável, sendo assim, obtendo
uma grande aceitação.
8) Você detectou algum erro na planilha?
“Nas primeiras vezes em que fui utilizar a planilha, os resultados
referentes a dimensionamento de fase e terra não eram fornecidos.
Porém, após relatar o problema ao programador, logo se resolveu e a
tabela funcionou como devia.”
“Não.”
“Ainda não, apenas de que, para o disjuntor DIN, colocamos a corrente
do projeto, não a corrigida ainda.”
Os erros mencionados foram encontrados e resolvidos.
9) Você tem alguma dica para a melhora da planilha?
“Acredito que como projeto a planilha está super bem feita e
satisfatória. Caso um dia queira comercializar aí cabem ajustes de
layout e um breve esclarecimento de como a planilha funciona seria
interessante.”
73
“Como nas tabelas em aula usamos, na maior parte, potências em VA,
acho poderia haver como trocar (na aba "Informações Básicas") o
formato da "Potência Instalada": em W ou VA.”
“Nada a declarar.”
“Criação de uma aba de cargas de instalação, para que depois
pudessem ser montados os circuitos.”
“O preenchimento.”
“Na hora de se colocar a potência dos circuitos, acredito que se poderia
ter uma opção para escrever a potência diretamente em VA, pois os
circuitos de iluminação e TUG’s são projetados a partir dos critérios da
norma, informando a potência já em VA.”
As perguntas 8 e 9 obtiveram um menor número de respostas pois não eram
obrigatórias.
Sobre as dicas de melhoria citadas, a única feita até o momento foi a de
mudança de layout, pois as demais demandariam muito tempo para serem
elaboradas, visto que envolvem cálculo e por seguinte, escrita de códigos, porém
tais dicas não serão deixadas de lado, e serão feitas em trabalhos futuros.
10 Resultados dos Check-Lists
Inicialmente os check-lists seriam aplicadas junto à Empresa de Engenharia
Elétrica Júnior da UEL – 3E-UEL – em algum projeto que ela recebesse para
elaboração, porém no período, nenhum projeto chegou a ser executado pela
empresa para que houvesse a validação dos check-lists, sendo assim, não foi
possível até o momento, saber se os check-lists propostas realmente ajudam na
compatibilização do projeto elétrico com os demais projetos.
Foram buscadas outras maneiras de validação das mesmas, até junto à
empresas seniores, porém não foi possível.
74
Parte IV – Conclusão
75
11 Conclusão
Podemos dizer que os dois pontos aqui apresentados desde o começo desse
trabalho, cálculo de parâmetros de projetos elétricos e compatibilização de projetos,
devem sempre andar junto: projeto elétrico respeitando os demais projetos, quer
seja se adequando aos demais ou solicitando adequações a esses ,ou seja,
compatibilizando com os mesmos.
Os dois pontos destacados no feedback sobre a discordância entre os valores
de Potência Demandada e de Disjuntores devem-se à não padronização para as
mesmas, sendo que o ―projetista A” pode ter um padrão, mas o ―projetista B” pode
ter outra, havendo assim a discordância. Portanto, há a necessidade de que num
futuro próximo haja uma padronização para as mesmas, a fim de evitar
sobredimensionamento ou subdimensionamento desses parâmetros, que podem
encarecer a obra ou até mesmo causar, por exemplo, curtos-circuitos, que gerariam
perigos à construção e a vida humana.
Sobre os check-lists, apesar de não terem sido validadas, vale ressaltar o
quanto uma ferramenta como essa pode diminuir desperdícios, custos e tempo de
execução da obra, já que evitarão retrabalho dentro do canteiro de obras.
Sendo assim, acerca da proposta de ferramenta apresentada para cálculo de
parâmetros de projetos elétricos, a mesma demonstrou que está cumprindo com o
proposto, executando cálculos que resultam em valores de condutores e condutos
elétricos dentro das normas vigentes.
76
12 Para trabalhos futuros
Através dos feedbacks recebidos, podemos perceber ainda que a ferramenta
esteja funcional, alguns aspectos poderão ser mudados, tais como:
Tutorial de utilização;
Aba para cálculo de dimensionamento mínimo de tomadas e
iluminação;
Mudar tipo de preenchimento, sendo de forma mais direta, ao invés de
listas;
Colocar opção (W ou VA) na coluna ―Potência‖;
Utilizar outra plataforma mais confiável e segura, como Java®.
77
Referências
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT – Histórico 20 anos – Disponível em <http://www.abnt.org.br/imagens/HISTORICO%20ABNT%20-%2065%20ANOS.pdf>. Acesso em 29 set 2014. Citado na página 16; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT CATÁLOGO – Disponível em <http://www.abntcatalogo.com.br/>. Citado na página 20; Associação Brasileira de Normas Técnicas. História da normalização brasileira – Disponível em <http://www.abnt.org.br/imprensa/livro_abnt/70anos_ABNT.pdf>. Acesso em 30 set 2014. Citado na página 19; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR-5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão – Citado nas páginas 5 vezes nas páginas 33, 57, 60, 61 e 62; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 5597:1995 – Eletroduto rígido de aço-carbono e acessórios com revestimento protetor, com rosca ANSI/ASME B1.20.1 – Especificação; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 5598:1993 – Eletroduto rígido de aço-carbono com revestimento protetor, com rosca ABNT NBR 6414 – Especificação; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 5624:1993 – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca ABNT NBR 8133 – Especificação; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 7285:2001 – Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tensão de 0,6 kV/1 kV – Sem cobertura – Especificação; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 7287:1992 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV – Especificação; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 7288:1994 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV – Especificação; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 8661:1997 – Cabos de formato plano com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensão até 750 V – Especificação; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 13057 – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com rosca ABNT NBR 8133;
78
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR NM 60898:2004 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares (IEC 60898:1995, MOD); Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR IEC 60947-2:2013 – Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão Parte 2: Disjuntores; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR IEC 61084-1:2006 - Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas; Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR IEC 61537:2013 - Encaminhamento de cabos — Sistemas de eletrocalhas para cabos e sistemas de leitos para cabos; AMOEDO, C. Construção Civil no Brasil – Disponível em: <http://www.zun.com.br/construcao-civil-no-brasil/>. Acesso em: 29 set 2014. Citado na página 16; ÁVILA, V. M. Compatibilização de projetos na construção civil. Estudo de caso em um edifício residencial multifamiliar. Página 22 – Citado na página 43; CAVALIN, G. Instalações Elétricas Prediais. 14ª Ed, 2006, Páginas 280-283, 325-329 – Citado na página 3 vezes nas páginas 30, 33 e 35; Companhia Paranaense de Energia. NORMAS COPEL - Disponível em: <http://www.copel.com/hpcopel/root/nivel2.jsp?endereco=%2Fhpcopel%2Fnormas%2Fpagcopel2.nsf%2Fverdocatual%2F0561E454DB1C6DEB03257505004EF73F>. Acesso em 30 set 2014. Citado na página 22 Companhia Paranaense de Energia. NTC-901100 – Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição – Citado na página 22. Companhia Paranaense de Energia. NTC 90060 – Instruções para cálculo da
demanda em edifícios residenciais de uso coletivo – Citado na página 24 GOEKING, W. Fios e cabos: condutores da evolução humana – Disponível em < http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/223-fios-e-cabos-condutores-da-evolucao-humana.html>. Acesso em 01 out 2014. Citado 5 vezes nas páginas 27, 28 e 29; JIE. Jornal de Itaipu Eletrônico – Disponível em: <http://www.jie.itaipu.gov.br/?q=pt/node/29829>. Acesso em 29 set 2014. Citado na página 17; MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA. Caracterização do Cenário Macroeconômico para os próximos 10 anos – Citado na página 18;
79
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – Disponível em <http://www.pac.gov.br/sobre-o-pac>. Acesso em 29 set 2014. Citado na página 17; MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGA. NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE, 2004 – Disponível em <http://www.portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A38CF493C013906EC437E23BF/NR-10%20(atualizada).pdf> Acesso em 30 set 2014. Citado na página 23 PARANHOS, F. O que são Macros no Excel? – Disponível em <http://www.aprenderexcel.com.br/2013/artigos/o-que-sao-macros-no-excel> Citado na página 41; PINHO, A. C. et al. A modelagem digital aplicada ao processo de projeto de edifícios de apartamentos. In: III WORKSHOP BRASILEIRO DE GESTAO DO PROCESSO DE PROJETO NA CONSTRUCAO DE EDIFICIOS, 3., 2003,Belo Horizonte. Citado na página 43; PRYSMIAN. Instalações Elétricas Residenciais, 2006; PRYSMIAN. Manual Prysmian de Instalações Elétricas. Páginas 19-26 – Citado 2 vezes nas páginas 29 e 30
80
Anexos e Apêndices
Anexo 1 – Tipos de Linhas Elétricas
Retirado de ABNT NBR-5410:2004
81
Anexo 1 – Continuação
82
Anexo 1 – Continuação
83
Anexo 1 – Continuação
84
Anexo 1 – Continuação
85
Anexo 1 – Continuação
Anexo 2 – Fatores de correção de agrupamento
Retirado de ABNT NBR-5410:2004
86
Anexo 3 – Capacidades de condução de corrente dos condutores
Retirado de ABNT NBR-5410:2004
Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D. Condutores: cobre e alumínio. Isolação: PVC. Temperatura no condutor: 70°C. Temperaturas
de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo). Corrente em Ampère (A)
87 Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2,
C e D. Condutores: cobre e alumínio. Isolação: EPR ou XLPE. Temperatura no condutor: 90°C. Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo). Corrente em Ampère (A)
88
Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F e G. Condutores: cobre e alumínio. Isolação: PVC. Temperatura no condutor: 70°C. Temperatura ambiente
de referência: 30°C. Corrente em Ampère (A)
89
Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F e G. Condutores: cobre e alumínio. Isolação: EPR ou XLPE. Temperatura no condutor: 90°C. Temperatura
ambiente de referência: 30°C. Corrente em Ampère (A)
90
Anexo 4 – Tabela de dimensionamento de Ramal e Entrada de
Serviço Retirado de NTC-901100
91
Apêndice A – Códigos em VBA da aba Informações Básicas
A.1 – Potência Aparente
Select Case Plan1.Range("H" & Target.Row).Value
Case ""
Plan1.Range("J" & Target.Row).Value = ""
Case Else
Select Case Plan1.Range("I" & Target.Row).Value
Case ""
Plan1.Range("J" & Target.Row).Value = ""
Case Else
Plan1.Range("J" & Target.Row).Value = Plan1.Range("H" &
Target.Row).Value / Plan1.Range("I" & Target.Row).Value
End Select
End Select
A.2 – Corrente de Projeto
Select Case Plan1.Range("L" & Target.Row).Value
'Tensão " "
Case ""
Plan1.Range("P" & Target.Row).Value = ""
'Tensão 127
Case 127
Plan1.Range("P" & Target.Row).Value = Plan1.Range("J" & Target.Row).Value /
127
'Tensão 380
Case 380
Plan1.Range("P" & Target.Row).Value = Plan1.Range("J" & Target.Row).Value /
380
'Tensão 220 bifásico
Case "220 bifásico"
Plan1.Range("P" & Target.Row).Value = Plan1.Range("J" & Target.Row).Value /
220
'Tensão 220 monofásico
Case "220 monofásico"
Plan1.Range("P" & Target.Row).Value = Plan1.Range("J" & Target.Row).Value /
220
End Select
92
A.3 – Seção mínima de condutor ABNT NBR-5410
'Tipo de circuito
Select Case Plan1.Range("F" & Target.Row).Value
'Escolhendo tipo de circuito
'Circuito " "
Case ""
Plan1.Range("U" & Target.Row).Value = ""
'Circuito Iluminação
Case "Iluminação"
Plan1.Range("U" & Target.Row).Value = 1.5
'Circuito TUE
Case "TUE"
Plan1.Range("U" & Target.Row).Value = 2.5
'Circuito TUE
Case "TUG"
Plan1.Range("U" & Target.Row).Value = 2.5
End Select
A.4 – Cálculo de Demanda Select Case Plan1.Range("AA6").Value
Case ""
Plan1.Range("AB6").Value = ""
Case Is <= 1000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.86
Case Is <= 2000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.75
Case Is <= 3000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.66
Case Is <= 4000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.59
Case Is <= 5000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.52
Case Is <= 6000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.45
Case Is <= 7000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.4
Case Is <= 8000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.35
Case Is <= 9000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.31
Case Is <= 10000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.27
Case Is > 10000
Plan1.Range("AB6").Value = Plan1.Range("AA6").Value * 0.24
End Select
Select Case Plan1.Range("AC6").Value
93
Case 0
Plan1.Range("AD6").Value = ""
Case 1
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value
Case 2
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value
Case 3
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.84
Case 4
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.76
Case 5
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.7
Case 6
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.65
Case 7
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.6
Case 8
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.57
Case 9
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.54
Case 10
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.52
Case 11
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.49
Case 12
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.48
Case 13
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.46
Case 14
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.45
Case 15
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.44
Case 16
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.43
Case 17
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.4
Case 18
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.4
Case 19
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.4
Case 20
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.4
Case 21
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.39
Case 22
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.39
Case 23
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.39
Case Is > 23
Plan1.Range("AD6").Value = Plan1.Range("X7").Value * 0.38
End Select
94
Apêndice B – Códigos em VBA da aba Informações Adicionais
B.1 – Cálculo do fator de temperatura (FT)
Select Case Plan2.Range("F" & Target.Row).Value
Case "D."
Select Case Plan2.Range("G" & Target.Row).Value
Case "PVC"
Select Case Plan2.Range("H" & Target.Row).Value
Case ""
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = ""
Case Is = Plan2.Range("Q39").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.1
Case Is = Plan2.Range("Q40").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.05
Case Is = Plan2.Range("Q41").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.95
Case Is = Plan2.Range("Q42").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.89
Case Is = Plan2.Range("Q43").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.84
Case Is = Plan2.Range("Q44").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.77
Case Is = Plan2.Range("Q45").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.71
Case Is = Plan2.Range("Q46").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.63
Case Is = Plan2.Range("Q47").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.55
Case Is = Plan2.Range("Q48").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.45
End Select
Case "EPR ou XLPE"
Select Case Plan2.Range("H" & Target.Row).Value
Case ""
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = ""
Case Is = Plan2.Range("Q39").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.07
Case Is = Plan2.Range("Q40").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.04
Case Is = Plan2.Range("Q41").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.96
Case Is = Plan2.Range("Q42").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.93
Case Is = Plan2.Range("Q43").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.89
Case Is = Plan2.Range("Q44").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.85
Case Is = Plan2.Range("Q45").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.8
Case Is = Plan2.Range("Q46").Value
95 Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.76
Case Is = Plan2.Range("Q47").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.71
Case Is = Plan2.Range("Q48").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.65
End Select
End Select
Case Else
Select Case Plan2.Range("G" & Target.Row).Value
Case "PVC"
Select Case Plan2.Range("H" & Target.Row).Value
Case ""
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = ""
Case Is = Plan2.Range("P39").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.22
Case Is = Plan2.Range("P40").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.17
Case Is = Plan2.Range("P41").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.12
Case Is = Plan2.Range("P42").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.06
Case Is = Plan2.Range("P43").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.94
Case Is = Plan2.Range("P44").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.87
Case Is = Plan2.Range("P45").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.79
Case Is = Plan2.Range("P46").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.71
Case Is = Plan2.Range("P47").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.61
Case Is = Plan2.Range("P48").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.5
End Select
Case "EPR ou XLPE"
Select Case Plan2.Range("H" & Target.Row).Value
Case ""
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = ""
Case Is = Plan2.Range("P39").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.15
Case Is = Plan2.Range("P40").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.12
Case Is = Plan2.Range("P41").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.08
Case Is = Plan2.Range("P42").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 1.04
Case Is = Plan2.Range("P43").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.96
Case Is = Plan2.Range("P44").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.91
Case Is = Plan2.Range("P45").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.87
Case Is = Plan2.Range("P46").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.82
Case Is = Plan2.Range("P47").Value
96 Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.76
Case Is = Plan2.Range("P48").Value
Plan2.Range("M" & Target.Row).Value = 0.71
End Select
End Select
End Select
End If
B.2 – Cálculo do fator de agrupamento (FA)
Select Case Plan2.Range("F" & Target.Row).Value
Case "C_Camada.única.no.teto"
Select Case Plan2.Range("J" & Target.Row).Value
Case ""
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = ""
Case Is = Plan2.Range("R7").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.95
Case Is = Plan2.Range("R8").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.81
Case Is = Plan2.Range("R9").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.72
Case Is = Plan2.Range("R10").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.68
Case Is = Plan2.Range("R11").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.66
Case Is = Plan2.Range("R12").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.64
Case Is = Plan2.Range("R13").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.63
Case Is = Plan2.Range("R14").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.62
Case Is = Plan2.Range("R15").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.61
Case Is = Plan2.Range("R16").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.61
Case Is = Plan2.Range("R17").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.61
Case Is = Plan2.Range("R18").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.61
End Select
Case "C_Camada.única.sobre.parade.piso.ou.bandeja.não.perfurada"
Select Case Plan2.Range("J" & Target.Row).Value
Case ""
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = ""
Case Is = Plan2.Range("R7").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 1
Case Is = Plan2.Range("R8").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.85
Case Is = Plan2.Range("R9").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.79
Case Is = Plan2.Range("R10").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.75
97
Case Is = Plan2.Range("R11").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.73
Case Is = Plan2.Range("R12").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.72
Case Is = Plan2.Range("R13").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.72
Case Is = Plan2.Range("R14").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.71
Case Is = Plan2.Range("R15").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.7
Case Is = Plan2.Range("R16").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.7
Case Is = Plan2.Range("R17").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.7
Case Is = Plan2.Range("R18").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.7
End Select
Case Else
Select Case Plan2.Range("J" & Target.Row).Value
Case ""
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = ""
Case Is = Plan2.Range("R7").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 1
Case Is = Plan2.Range("R8").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.8
Case Is = Plan2.Range("R9").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.7
Case Is = Plan2.Range("R10").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.65
Case Is = Plan2.Range("R11").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.6
Case Is = Plan2.Range("R12").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.57
Case Is = Plan2.Range("R13").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.54
Case Is = Plan2.Range("R14").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.52
Case Is = Plan2.Range("R15").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.5
Case Is = Plan2.Range("R16").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.45
Case Is = Plan2.Range("R17").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.41
Case Is = Plan2.Range("R18").Value
Plan2.Range("L" & Target.Row).Value = 0.38
End Select
End Select
98
B.3 – Cálculo de Queda de Tensão
Select Case Plan1.Range("L" & Target.Row).Value
Case ""
Plan2.Range("U" & Target.Row).Value = ""
Case 127
Plan2.Range("U" & Target.Row).Value = (0.357142857 * Plan2.Range("K" &
Target.Row).Value * Plan1.Range("H" & Target.Row).Value) / (16129 *
Plan1.Range("I" & Target.Row).Value)
Case 380
Plan2.Range("U" & Target.Row).Value = (0.357142857 * Plan2.Range("K" &
Target.Row).Value * Plan1.Range("H" & Target.Row).Value) / (144400 *
Plan1.Range("I" & Target.Row).Value)
Case "220 bifásico"
Plan2.Range("U" & Target.Row).Value = (0.357142857 * Plan2.Range("K" &
Target.Row).Value * Plan1.Range("H" & Target.Row).Value) / (48400 *
Plan1.Range("I" & Target.Row).Value)
Case "220 monofásico"
Plan2.Range("U" & Target.Row).Value = (0.357142857 * Plan2.Range("K" &
Target.Row).Value * Plan1.Range("H" & Target.Row).Value) / (48400 *
Plan1.Range("I" & Target.Row).Value)
End Select
Apêndice C – Códigos em VBA da aba Condutores e Disjuntores
C.1 – Cálculo seção de condutor Neutro
Select Case Plan1.Range("L" & Target.Row).Value
Case ""
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = ""
Case "127"
Select Case Plan7.Range("P" & Target.Row).Value
Case Is <= 25
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = Plan7.Range("P" & Target.Row).Value
Case Is <= 50
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 25
Case Is <= 70
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 35
Case Is <= 95
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 50
Case Is <= 150
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 70
Case Is <= 185
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 95
99
Case Is <= 240
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 120
Case Is <= 300
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 150
Case Is <= 400
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 185
Case Is <= 500
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 240
Case Is <= 630
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 300
Case Is <= 800
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 400
Case Is <= 1000
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 500
End Select
Case "220 monofásico"
Select Case Plan7.Range("P" & Target.Row).Value
Case Is <= 25
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = Plan7.Range("P" & Target.Row).Value
Case Is <= 50
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 25
Case Is <= 70
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 35
Case Is <= 95
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 50
Case Is <= 150
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 70
Case Is <= 185
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 95
Case Is <= 240
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 120
Case Is <= 300
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 150
Case Is <= 400
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 185
Case Is <= 500
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 240
Case Is <= 630
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 300
Case Is <= 800
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 400
Case Is <= 1000
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = 500
End Select
Case Else
Plan7.Range("Q" & Target.Row).Value = "-"
End Select
100
C.2 – Cálculo seção de condutor Terra
Select Case Plan7.Range("P" & Target.Row).Value
Case ""
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = ""
Case Is <= 16
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = Plan7.Range("P" & Target.Row).Value
Case Is <= 35
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 16
Case Is <= 50
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 25
Case Is <= 70
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 35
Case Is <= 95
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 50
Case Is <= 150
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 70
Case Is <= 185
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 95
Case Is <= 240
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 120
Case Is <= 300
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 150
Case Is <= 400
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 185
Case Is <= 500
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 240
Case Is <= 630
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 300
Case Is <= 800
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 400
Case Is <= 1000
Plan7.Range("R" & Target.Row).Value = 500
End Select
C.3 – Disjuntores
Select Case Plan1.Range("L" & Target.Row).Value
Case ""
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = ""
Case 127
Select Case Plan7.Range("T" & Target.Row).Value
Case ""
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = ""
Case Is <= 2
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B4").Value
Case Is <= 4
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B5").Value
101
Case Is <= 6
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B6").Value
Case Is <= 10
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B7").Value
Case Is <= 16
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B8").Value
Case Is <= 20
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B9").Value
Case Is <= 25
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B10").Value
Case Is <= 32
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B11").Value
Case Is <= 40
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B12").Value
Case Is <= 50
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B13").Value
Case Is <= 63
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B14").Value
Case Is <= 80
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B15").Value
Case Is <= 100
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("B16").Value
Case Else
MsgBox "Não existe disjuntor compatível para tal corrente na tensão de
127V"
End Select
Case 380
Select Case Plan7.Range("T" & Target.Row).Value
Case ""
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = ""
Case Is <= 2
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D4").Value
Case Is <= 4
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D5").Value
Case Is <= 6
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D6").Value
Case Is <= 10
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D7").Value
Case Is <= 16
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D8").Value
Case Is <= 20
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D9").Value
Case Is <= 25
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D10").Value
Case Is <= 32
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D11").Value
Case Is <= 40
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D12").Value
Case Is <= 50
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D13").Value
Case Is <= 63
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D14").Value
Case Is <= 80
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D15").Value
Case Is <= 100
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D16").Value
Case Is <= 125
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D17").Value
102
Case Is <= 150
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D18").Value
Case Is <= 200
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D19").Value
Case Is <= 250
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D20").Value
Case Is <= 320
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D21").Value
Case Is <= 400
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D22").Value
Case Is <= 500
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D23").Value
Case Is <= 630
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D24").Value
Case Is <= 800
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D25").Value
Case Is <= 1000
Plan7.Range("U" & Target.Row).Value = Plan5.Range("D26").Value
Case Else
MsgBox "Não existe disjuntor compatível para tal corrente na tensão de
380V"
End Select
End Select
Apêndice D – Cálculo de Eletrodutos
D.1 – Tabelas de Ocupação dos condutos
Tabela de ocupação para condutos de PVC Rígido Roscável e Aço Zincado comerciais Diâmetro em polegadas e áreas em mm²
Diâmetro Área Útil Taxa de ocupação
53% 31% 40%
1/2" 314,16 166,50 97,39 125,66
3/4" 490,88 260,16 152,17 196,35
1" 804,25 426,25 249,32 321,70
1.1/4" 1256,64 666,02 389,56 502,66
1.1/2" 1963,50 1040,66 608,69 785,40
2" 2827,44 1498,54 876,51 1130,98
2.1/2" 4417,88 2341,47 1369,54 1767,15
3" 5674,52 3007,49 1759,10 2269,81
4" 9503,34 5036,77 2946,04 3801,34
103
Tabela de ocupação para condutos Eletrocalha comerciais Dimensões em mm e áreas em mm² e taxa de ocupação de 40%
Tamanho Ocupação Tamanho Ocupação
75/25 750 550/75 16500
100/25 1000 350/125 17500
125/25 1250 300/150 18000
75/50 1500 400/125 20000
100/50 2000 350/150 21000
75/75 2250 550/100 22000
125/50 2500 450/125 22500
150/50 3000 400/150 24000
350/25 3500 500/125 25000
125/75 3750 450/150 27000
200/50 4000 550/125 27500
150/75 4500 350/200 28000
250/50 5000 500/150 30000
550/25 5500 400/200 32000
200/75 6000 550/150 33000
125/125 6250 350/250 35000
350/50 7000 450/200 36000
250/75 7500 500/200 40000
200/100 8000 700/150 42000
300/75 9000 550/200 44000
250/100 10000 450/250 45000
350/75 10500 600/200 48000
550/50 11000 500/250 50000
300/100 12000 550/250 55000
250/125 12500 700/200 56000
450/75 13500 600/250 60000
350/100 14000 800/200 64000
500/75 15000 700/250 70000
300/125 15000 800/250 80000
400/100 16000 - -
Tabela de ocupação para condutos Perfilado comerciais Dimensões me mm e áreas em mm² e taxa de ocupação de 40%
hxl Ocupação
38x38 577,6
104
Tabela de ocupação para condutos de PVC Flexível comerciais Diâmetro em polegadas e áreas em mm²
Diâmetro Área Útil Taxa de ocupação
53% 31% 40%
1/2" 314,16 166,50 97,39 125,66
3/4" 490,88 260,16 152,17 196,35
1" 804,25 426,25 249,32 321,70
1.1/4" 1256,64 666,02 389,56 502,66
1.1/2" 1963,50 1040,66 608,69 785,40
2" 2827,44 1498,54 876,51 1130,98
3" 4417,88 2341,47 1369,54 1767,15
4" 5674,52 3007,49 1759,10 2269,81
5" 9503,34 5036,77 2946,04 3801,34
6" 19015,60 10078,27 5894,84 7606,24
8" 33329,23 17664,49 10332,06 13331,69
D.2 – Código em VBA da aba Cálculo de Eletrodutos
Select Case Plan3.Range("R" & Target.Row).Value
Case 0
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = " "
Case 1
Select Case Plan3.Range("U" & Target.Row).Value
Case "PVC RÍGIDO"
Select Case Plan3.Range("Q" & Target.Row).Value
Case Is <= Plan4.Range("H4").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F4").Value
Case Is <= Plan4.Range("H5").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F5").Value
Case Is <= Plan4.Range("H6").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F6").Value
Case Is <= Plan4.Range("H7").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F7").Value
Case Is <= Plan4.Range("H8").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F8").Value
Case Is <= Plan4.Range("H9").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F9").Value
Case Is <= Plan4.Range("H10").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F10").Value
Case Is <= Plan4.Range("H11").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F11").Value
Case Is <= Plan4.Range("H12").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F12").Value
105
Case Else
MsgBox "Não existe eletroduto de secção maior para PVC Rígido,
escolha outro tipo de Eletroduto"
End Select
Case "PVC FLEXÍVEL"
Select Case Plan3.Range("Q" & Target.Row).Value
Case Is <= Plan4.Range("H16").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F16").Value
Case Is <= Plan4.Range("H17").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F17").Value
Case Is <= Plan4.Range("H18").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F18").Value
Case Is <= Plan4.Range("H19").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F19").Value
Case Is <= Plan4.Range("H20").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F20").Value
Case Is <= Plan4.Range("H21").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F21").Value
Case Is <= Plan4.Range("H22").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F22").Value
Case Is <= Plan4.Range("H23").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F23").Value
Case Is <= Plan4.Range("H24").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F24").Value
Case Is <= Plan4.Range("H25").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F25").Value
Case Is <= Plan4.Range("H26").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F26").Value
Case Else
MsgBox "Não existe eletroduto de secção maior para PVC Flexível,
escolha outro tipo de Eletroduto"
End Select
Case "PERFILADO"
Select Case Plan3.Range("Q" & Target.Row).Value
Case Is <= Plan4.Range("G30").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F30").Value
Case Else
MsgBox "Não existe eletroduto de secção maior para Perfilado,
escolha outro tipo de Eletroduto"
End Select
Case 2
Select Case Plan3.Range("U" & Target.Row).Value
Case "PVC RÍGIDO"
Select Case Plan3.Range("Q" & Target.Row).Value
Case Is <= Plan4.Range("I4").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F4").Value
Case Is <= Plan4.Range("I5").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F5").Value
106
Case Is <= Plan4.Range("I6").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F6").Value
Case Is <= Plan4.Range("I7").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F7").Value
Case Is <= Plan4.Range("I8").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F8").Value
Case Is <= Plan4.Range("I9").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F9").Value
Case Is <= Plan4.Range("I10").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F10").Value
Case Is <= Plan4.Range("I11").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F11").Value
Case Is <= Plan4.Range("I12").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F12").Value
Case Else
MsgBox "Não existe eletroduto de secção maior para PVC Rígido,
escolha outro tipo de Eletroduto"
End Select
Case "PVC FLEXÍVEL"
Select Case Plan3.Range("Q" & Target.Row).Value
Case Is <= Plan4.Range("I16").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F16").Value
Case Is <= Plan4.Range("I17").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F17").Value
Case Is <= Plan4.Range("I18").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F18").Value
Case Is <= Plan4.Range("I19").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F19").Value
Case Is <= Plan4.Range("I20").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F20").Value
Case Is <= Plan4.Range("I21").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F21").Value
Case Is <= Plan4.Range("I22").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F22").Value
Case Is <= Plan4.Range("I23").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F23").Value
Case Is <= Plan4.Range("I24").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F24").Value
Case Is <= Plan4.Range("I25").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F25").Value
Case Is <= Plan4.Range("I26").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F26").Value
Case Else
MsgBox "Não existe eletroduto de secção maior para PVC Flexível,
escolha outro tipo de Eletroduto"
End Select
Case "PERFILADO"
Select Case Plan3.Range("Q" & Target.Row).Value
Case Is <= Plan4.Range("G30").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F30").Value
Case Else
107 MsgBox "Não existe eletroduto de secção maior para Perfilado,
escolha outro tipo de Eletroduto"
End Select
Case Is >= 3
Select Case Plan3.Range("U" & Target.Row).Value
Case "PVC RÍGIDO"
Select Case Plan3.Range("Q" & Target.Row).Value
Case Is <= Plan4.Range("J4").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F4").Value
Case Is <= Plan4.Range("J5").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F5").Value
Case Is <= Plan4.Range("J6").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F6").Value
Case Is <= Plan4.Range("J7").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F7").Value
Case Is <= Plan4.Range("J8").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F8").Value
Case Is <= Plan4.Range("J9").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F9").Value
Case Is <= Plan4.Range("J10").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F10").Value
Case Is <= Plan4.Range("J11").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F11").Value
Case Is <= Plan4.Range("J12").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F12").Value
Case Else
MsgBox "Não existe eletroduto de secção maior para PVC Rígido,
escolha outro tipo de Eletroduto"
End Select
Case "PVC FLEXÍVEL"
Select Case Plan3.Range("Q" & Target.Row).Value
Case Is <= Plan4.Range("J16").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F16").Value
Case Is <= Plan4.Range("J17").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F17").Value
Case Is <= Plan4.Range("J18").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F18").Value
Case Is <= Plan4.Range("J19").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F19").Value
Case Is <= Plan4.Range("J20").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F20").Value
Case Is <= Plan4.Range("J21").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F21").Value
Case Is <= Plan4.Range("J22").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F22").Value
Case Is <= Plan4.Range("J23").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F23").Value
Case Is <= Plan4.Range("J24").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F24").Value
Case Is <= Plan4.Range("J25").Value
108 Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F25").Value
Case Is <= Plan4.Range("J26").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F26").Value
Case Else
MsgBox "Não existe eletroduto de secção maior para PVC Flexível,
escolha outro tipo de Eletroduto"
End Select
Case "PERFILADO"
Select Case Plan3.Range("Q" & Target.Row).Value
Case Is <= Plan4.Range("G30").Value
Plan3.Range("V" & Target.Row).Value = Plan4.Range("F30").Value
Case Else
MsgBox "Não existe eletroduto de secção maior para Perfilado,
escolha outro tipo de Eletroduto"
End Select
End Select
End Select
Apêndice E – Códigos em VBA da aba Ramal e Entrada de Serviço
E.1 – Entrada de Serviço
Select Case Plan1.Range("X14").Value
Case 380
Select Case Plan10.Range("C7").Value
Case Is <= 19000
Plan10.Range("D7").Value = "3x50"
Case Is <= 24000
Plan10.Range("D7").Value = "3x63"
Case Is <= 30000
Plan10.Range("D7").Value = "3x80"
Case Is <= 38000
Plan10.Range("D7").Value = "3x100"
Case Is <= 48000
Plan10.Range("D7").Value = "3x125"
Case Is <= 57000
Plan10.Range("D7").Value = "3x150"
Case Is <= 67000
Plan10.Range("D7").Value = "3x175"
Case Is <= 76000
Plan10.Range("D7").Value = "3x200"
Case Else
MsgBox "Segundo a NTC-901100/COPEL - para essa Demanda Máxima, não existe
disjuntor compatível"
End Select
Case 220
Select Case Plan10.Range("C7").Value
109
Case Is <= 11000
Plan10.Range("D7").Value = "2x50"
Case Is <= 14000
Plan10.Range("D7").Value = "2x63"
Case Is <= 19000
Plan10.Range("D7").Value = "3x50"
Case Is <= 24000
Plan10.Range("D7").Value = "3x63"
Case Is <= 30000
Plan10.Range("D7").Value = "3x80"
Case Is <= 38000
Plan10.Range("D7").Value = "3x100"
Case Is <= 48000
Plan10.Range("D7").Value = "3x125"
Case Is <= 57000
Plan10.Range("D7").Value = "3x150"
Case Is <= 67000
Plan10.Range("D7").Value = "3x175"
Case Is <= 76000
Plan10.Range("D7").Value = "3x200"
Case Else
MsgBox "Segundo a NTC-901100 - COPEL - para essa Demanda Máxima, não existe
disjuntor compatível"
End Select
Case 127
Select Case Plan10.Range("C7").Value
Case Is <= 6000
Plan10.Range("D7").Value = "1x50"
Case Is <= 8000
Plan10.Range("D7").Value = "1x63"
Case Is <= 11000
Plan10.Range("D7").Value = "2x50"
Case Is <= 14000
Plan10.Range("D7").Value = "2x63"
Case Is <= 19000
Plan10.Range("D7").Value = "3x50"
Case Is <= 24000
Plan10.Range("D7").Value = "3x63"
Case Is <= 30000
Plan10.Range("D7").Value = "3x80"
Case Is <= 38000
Plan10.Range("D7").Value = "3x100"
Case Is <= 48000
Plan10.Range("D7").Value = "3x125"
Case Is <= 57000
Plan10.Range("D7").Value = "3x150"
Case Is <= 67000
Plan10.Range("D7").Value = "3x175"
Case Is <= 76000
Plan10.Range("D7").Value = "3x200"
Case Else
MsgBox "Segundo a NTC-901100 - COPEL - para essa Demanda Máxima, não existe
disjuntor compatível"
End Select
Case ""
Plan10.Range("D7").Value = ""
End Select