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Introdução
Referências Bibliográficas
Objetivo
Metodologia Conclusão
ELABORAÇÃO DE UM “NANOPRODUTO” EM OFICINA TEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO
Marcos Rogério Busso Luz ([email protected] Bolsista, PIBID-UEM), Gustavo Henrique Sanches (Bolsista, PIBID-UEM),
Murilo Del Bianco Lima (Bolsista, PIBID-UEM),
Rosangela Araujo Xavier Fujii (Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática-UEM),
Maria Júlia Corazza (Coordenadora de Área)
Figura 1: Alunos desenvolvendo o “Nanoproduto”
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M.
Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
INSTITUTO INOVAÇÃO. Nanotecnologia. 2005. Disponível em:
<www.institutoinovacao.com.br/ downloads/inovacao_set05.pdf>. Acesso em 23 de
julho de 2015;
MARTINS, P. Nanotecnologia e meio ambiente para uma sociedade sustentável.
Estudios Sociales, Sonora, v. 17, n. 34, p. 291-309, 2009. Disponível em: 94
<http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=41711502012>. Acessado
em 10 de julho de 2015
Atualmente, a nanotecnologia é um dos principais focos das atividades
de pesquisa, desenvolvimento e inovação em todos os países
industrializados do mundo. Os locais que mais investem em
nanotecnologia ainda são Europa, EUA (Estados Unidos da América) e
Japão, cada região investindo cerca de um bilhão por ano, concentrando
juntos mais da metade dos investimentos no mundo. Países como Rússia,
China, Brasil tem feito investimentos significativos no setor nos últimos
anos, 15 sendo que o governo brasileiro já investiu 140 milhões entre 2001
e 2006 em redes de pesquisa e projetos na área de nanotecnologia
(ROSSI–BERGMANN, 2008). A maior das motivações para o
desenvolvimento de objetos nanométricos reside na possibilidade de
produção de moléculas inéditas que possuam diferentes e incomuns
propriedades físicas e químicas. É papel da nanotecnologia se aproveitar
destas novas propriedades que surgem para desenvolver produtos com
diferentes tipos de aplicações tecnológicas (ROSSI–BERGMANN, 2008).
Nesse trabalho serão apresentadas as atividades desenvolvidas na Oficina
Temática “Nanotecnologia”, desenvolvida por licenciandos integrantes do
PIBID, subprojeto Biologia da UEM, junto a estudantes do Ensino Médio,
de dois colégios públicos localizados na cidade de Maringá.
De forma geral, os estudantes atenderam a proposta das atividades,
ou seja, atribuíram, de forma criativa, aos conceitos nanotecnológicos
vistos no decorrer da oficina e aplicabilidade na sociedade
contemporânea, evidenciando a necessidade de tornar os conteúdos
científicos escolares dotados de significado aos alunos.
II Seminário de Avaliação do Pibid/UEM
IV Fórum das Licenciaturas da UEM
30/11 e 01/12 de 2015
Maringá - Paraná
Após terem conhecido um pouco sobre as aplicações da
Nanotecnologia e o despertar de pesquisadores referente a
nanopartículas, desenvolveram um “Nanoproduto” em uma cartolina,
embasados nas aulas anteriores.
Na Aplicação do Conhecimento os alunos, em equipes, foram
instigados a elaborar, esquematicamente em cartolina, um “produto
nanotecnológico”, apontando sua utilidade e impactos ambientais e/ou
sociais, apresentando o resultado para os demais grupos.
A oficina teve duração de cinco horas aula, sendo organizada de acordo
com os pressupostos teóricos e metodológicos dos Três Momentos
Pedagógicos (DELIZOICOV; ANGOTTI; PERNAMBUCO, 2002). Para
Problematização Inicial utilizou-se o trailer do filme “Homem de ferro 3”,
seguido de questionamentos relacionados às nanopartículas empregadas
na ficção científica e no contexto da realidade contemporânea, seus
benefícios e implicações. Na Organização do Ensino foram utilizados
recursos variados como dinâmicas grupais, leitura de reportagens, debates
e projeção de imagens para abordagem do desenvolvimento histórico da
nanotecnologia, suas aplicações em diversos setores, bem como suas
implicações econômicas e sociais impostas aos países que não detém esse
conhecimento. Por meio da leitura da reportagem “Descobertas sobre a pele
e novas tecnologias permitem a criação de cosméticos com ação mais
potente contra rugas, flacidez, celulite e gordura localizada” instaurou-se um
debate relacionado aos possíveis efeitos colaterais e impactos econômicos,
possibilitando aos estudantes a manifestação de posicionamentos contrários
ou favoráveis à sua utilização.