4
PERFIL INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL . NOV /2008/152 www.celos.com.br Fundação comemora o tempo de consolidação do fundo e alerta para os diversos riscos que terá de superar > Pág. 4/5 EXTRATO lançado em a partir de novembro > Pág. 3 SAÚDE Dicas para você cuidar da saúde da sua memória > Pág. 6 Chiquinho Francisco de Assis Souza – o Chi- quinho, nasceu em Paulo Lopes, Santa Catarina. Tem dois filhos Bruno 24 anos e Lucas de 19 anos, o qual ele como pai coruja afirma: “São maravilhosos”. Chiquinho garante dar para os filhos o que não teve quando tinha a mesma idade. Quem é pai sabe o que é isso. “Acho que não tive infância, pois preci- sava ajudar meus pais, lembranças são “A Celos é muito bem estruturada e administrada para a felicidade de todos.” Ele queria ser motorista de ônibus A CELOS perto de você PREPOSTO dirige um ônibus, mas faz o melhor que pode pra levar as pessoas ao melhor destino. Esse carinho todo vem apesar da incoerência vem de uma vida sofri- da mais sempre com sabor de vitória. “Meu pai e minha mãe tiveram uma vida muito sofrida”, completa: “Pesca- vam no mangue para cuidar da famí- lia”. Com 8 filhos, era preciso pescar mento é aquele que a vida nos ofere- ce e temos de aproveitar no dia-a-dia. Trabalhar na Celesc era um sonho. “Um sonho do meu querido pai (já faleci- do)”. Chiquinho silencia ao lembrar do pai: “Não vou entrar neste detalhe pois meu estado emocional não me permi- te, desculpe-me.” Francisco decidiu ser preposto porque ajudar é tudo que ele mais gosta. “Sempre que ajudo alguém vejo a felicidade das pessoas percebo em mim que acabei de ganhar um pre- sente isso não tem explicação”, desta- ca. Chiquinho é preposto no Centro de Treinamento (DPCP), um local de traba- lho em que ele tem grandes amizades. O mesmo ele pode dizer da Fundação Celos. “Parabéns a todo o pessoal da Celos, continua: “A Celos é muito bem estruturada e administrada para a feli- cidade de todos”, termina. a da oportunidade que tive de ter pais maravilhosos”. Quando moleque Chiquinho dizia: Quero ser motorista de Ônibus. O tempo passou e hoje ele é celesquiano. Não muito para ter melhor conforto. Mais tarde seus pais, deixaram o mangue para traba- lhar numa empresa que anterior a Celesc, chamava-se Elfa. Chiquinho revela um segredo. Ele tinha medo de completar 18 anos, pois não queria servir o exército, o que acabou aconte- cendo em 1978. “Mas para a minha surpre- sa foi um exemplo de vida (pois tenho cer- tificado de honra ao mérito), assim que dei baixa em 1979 e no mesmo ano comecei a fazer cursinhos e fui trabalhar no SESC e em 17/04/1980 comecei a trabalhar na CELESC”, conta. Chiquinho vai longe. En- sina que o melhor conheci-

Ele queria ser motorista de ônibus · Tibério Bagattoli para publicação no Jornal da Celos, ... No seu aniversário, a Celos presen-Fundação.---.. . - , da Fundação Celesc

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ele queria ser motorista de ônibus · Tibério Bagattoli para publicação no Jornal da Celos, ... No seu aniversário, a Celos presen-Fundação.---.. . - , da Fundação Celesc

PERFIL

INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL . NOV /2008/152www.celos.com.br

Fundação comemora o tempo de consolidação do fundo e alerta para os diversos riscos que terá de superar

> Pág. 4/5

EXTRATOlançadoem a partir de novembro

> Pág. 3

SAÚDEDicas para você cuidar da saúde da sua memória

> Pág. 6

Chiquinho

Francisco de Assis Souza – o Chi-quinho, nasceu em Paulo Lopes, Santa Catarina. Tem dois filhos Bruno 24 anos e Lucas de 19 anos, o qual ele como pai coruja afirma: “São maravilhosos”. Chiquinho garante dar para os filhos o que não teve quando tinha a mesma idade. Quem é pai sabe o que é isso. “Acho que não tive infância, pois preci-sava ajudar meus pais, lembranças são

“A Celos é muito bem estruturada e administrada para

a felicidade de todos.”

Ele queria ser motorista de ônibus

A CELOS perto de você PREPOSTO

dirige um ônibus, mas faz o melhor que pode pra levar as pessoas ao melhor destino. Esse carinho todo vem apesar da incoerência vem de uma vida sofri-da mais sempre com sabor de vitória. “Meu pai e minha mãe tiveram uma vida muito sofrida”, completa: “Pesca-vam no mangue para cuidar da famí-lia”. Com 8 filhos, era preciso pescar

mento é aquele que a vida nos ofere-ce e temos de aproveitar no dia-a-dia. Trabalhar na Celesc era um sonho. “Um sonho do meu querido pai (já faleci-do)”. Chiquinho silencia ao lembrar do pai: “Não vou entrar neste detalhe pois meu estado emocional não me permi-te, desculpe-me.” Francisco decidiu ser preposto porque ajudar é tudo que ele mais gosta. “Sempre que ajudo alguém vejo a felicidade das pessoas percebo em mim que acabei de ganhar um pre-sente isso não tem explicação”, desta-ca.

Chiquinho é preposto no Centro de Treinamento (DPCP), um local de traba-lho em que ele tem grandes amizades. O mesmo ele pode dizer da Fundação Celos. “Parabéns a todo o pessoal da Celos, continua: “A Celos é muito bem estruturada e administrada para a feli-cidade de todos”, termina.

a da oportunidade que tive de ter pais maravilhosos”.

Quando moleque Chiquinho

dizia: Quero ser motorista de Ônibus. O tempo passou e hoje ele é celesquiano. Não

muito para ter melhor conforto. Mais tarde seus pais, deixaram o mangue para traba-lhar numa empresa que anterior a Celesc, chamava-se Elfa.

Chiquinho revela um segredo. Ele tinha medo de completar 18 anos, pois não queria servir o exército,

o que acabou aconte-cendo em 1978. “Mas para a minha surpre-sa foi um exemplo de vida (pois tenho cer-tificado de honra ao mérito), assim que dei baixa em 1979 e no mesmo ano comecei

a fazer cursinhos e fui trabalhar no SESC e em 17/04/1980 comecei a

trabalhar na CELESC”, conta. Chiquinho vai longe. En-

sina que o melhor conheci-

Page 2: Ele queria ser motorista de ônibus · Tibério Bagattoli para publicação no Jornal da Celos, ... No seu aniversário, a Celos presen-Fundação.---.. . - , da Fundação Celesc

“Por solicitação, estamos enviando rela-to da história do participante assistido Tibério Bagattoli para publicação no Jornal da Celos, conforme solicitado na coluna Você faz.”

Maria Simas Andriolli Preposta Celos / ARBLU

(Em uma das próximas edições do Jor-nal da Celos vamos publicar na íntegra o texto enviado pelo participante Tibé-rio Bagattoli.)

EDITORIAL

O Jornal da CELOS é editado pela Fun da ção Celesc de Seguridade Social e tem cir cu la ção dirigida aos seus participantes.Correspondência para Av. Hercílio Luz, 639, sala 702 CEP: 88020-000 - Florianópolis - SCFone: (48) 3221-9600 - Fax (48) 3221-9696www.celos.com.br

Diretor Presidente:MILTON DE QUEIROZ GARCIADiretor Administrativo-Financeiro:SARY RENY KÖCHE ALVESDiretor de Seguridade:REMI GOULART

Parabéns a você!

Bagattoli

Jornalista responsável:GASTÃO CASSEL (DRT/RS 6166)Edição e Reportagem:ANA PAULA LÜCKMAN (SC 00678 JP)CLAUDIO LUCIO AUGUSTO (DRT/SC 2475 JP)Projeto gráfico:VANESSA BINDEREditoração:QUORUM COMUNICAÇÃO Fotos:SÔNIA VILLIlustraçãoFRANK MAIAImpressão:GRÁFICA AGNUSTiragem: 9.000 exemplaresDistribuição gratuita

CARTA CARTA DO PARTICIPANTE

7

Os 35 anos de existência da Celos representam a fase de amadurecimen-to de uma entidade que tem o com-promisso com o futuro de milhares de pessoas. O evento comemora o tempo de consolidação do fundo e alerta para os diversos riscos que terá de superar para continuar existindo. Pensamos no futuro provendo os recursos dos parti-cipantes, cumprindo um papel social que é de responsabilidade da patroci-nadora Celesc, dando segurança finan-ceira, qualidade de vida e saúde aos nossos participantes.

O tempo, dono e senhor da razão, assegura-nos que a concepção e a ins-tituição da Celos na década de 70 têm

cumprido um papel além de seus ob-jetivos estatutários nas áreas previden-ciárias e assistenciais para um número considerável de participantes.

A Fundação Celesc de Seguridade Social (Celos) colabora com o progres-so do estado de Santa Catarina, seja com investimentos, distribuição de ren-da ou geração de empregos e serviços. O retorno social, econômico e financei-ro para a sociedade não pode ser me-dido, porém precisa ser reconhecido e lembrado pela sua importância.

A confiança dos participantes aliada à força das patrocinadoras será a garan-tia de sucesso, no longo caminho a se-guir. Parabéns à Fundação Celos.

Orientações Celos / Serviços

Hilário da Silva foi admi-tido na Celesc em 1967. Mas a sua história com a empresa começou dois anos antes. Quando todos os dias Hilário pegava a bicicleta e pedalava para levar o almoço para a mãe.

No caminho entre a sua casa e o trabalho da mãe, Hilário encontrou um amigo, que o convidou para tra-balhar como jardineiro. Reinaldo lhe ofereceu uma vaga de jardineiro. Na casa onde ele cuidaria do jardim morava o administrador regional da Celesc. “No dia seguinte comecei no batente”, comenta.

Naquela época a admissão na Ce-lesc não era feita por concurso. Em abril de 1967 o jovem foi contratado como contínuo. Trabalhou na secre-

taria levando encomendas aos Cor-reios e Licitações e Tomadas de Pre-ços às Empresas. Ele lembra que o seu primeiro chefe foi José Nascimento. Algum tempo depois foi transferido para trabalhar com o tombamento contábil do patrimônio na agência. “Chamavam naquela época de mar da tranqüilidade, isso porque nós (eu e mais quatro funcionários) fomos trabalhar num lugar meio isolado, no meio de papéis muitos antigos”, con-ta.

Logo Hilário foi transferido para a Gerência Comercial (mais propria-mente para o Serviço de Arrecada-ção). Por último, trabalhou para o Serviço de Contabilidade. Em 2002 ele se aposentou. “Em todos esses anos jamais tive algum ’contratempo’ que levasse a ter uma amizade ‘arra-nhada’”, destaca.

Hilário agradece à Celesc por tudo o que proporcionou na sua vida. Uma das coisas que a empresa ofereceu e o aposentado tem bastante são os encontros de pré-aposentados me-diados pela assistente social e o pes-soal do Programa de Atualização Per-manente (PROAP) da Furb. “Até agora já fiz três cursos através do PROAP”, comenta.

Hoje Hilário convive com um pro-blema de saúde que lhe tira a coor-denação motora e que também pre-judica a caminhada e a fala. Mas esse detalhe, como ele mesmo se refere, Hilário tira de “letra”.

“O meu abraço a todos os celesquianos que es-tão na ativa e aos apo-sentados, e dizer que foi um grande prazer trabalhar com vocês.”

Hilário e sua história de dedicação à Celesc

Abono Anual (130 salário)

A primeira parcela do Abono Anual dos assistidos será paga no final de novembro, juntamente com o benefício do mês. A segunda parcela será paga em 16 de dezembro.

Reembolso de Medicamentos

A nova sistemática de controle de medicamentos, permite o reembolso para quantidade mensal pres-crita pelo médico Assistente, para um período de 1(um) ano. Se a compra for para um período maior, o reembolso se limitará à quantidade necessária para 12 meses. Nesse caso, o reembolso só poderá ser so-licitado após esse período. Tem direito ao reembolso das despesas com medicamentos, somente aqueles usuários que renovaram o laudo médico.

Recadastramento dos Assistidos

A segunda fase do recadastramento dos assistidos já foi ini-ciando. Foi enviado formulário pelo correio para os que não se recadastraram pelo Portal, na internet. Todos os aposen-tados e pensionistas precisam se recadastrar. O prazo para devolução é até o final de dezembro.

Ligações para celular

Para reduzir custos, todas as ligações que a Celos faz para ce-lular pela Celos têm como números de saída (48) 9972-2071 e (48) 9972-2639. Esses números não recebem ligações. Ao receber ligação de um desses números, se necessário, retor-ne para 0800-483030.

Page 3: Ele queria ser motorista de ônibus · Tibério Bagattoli para publicação no Jornal da Celos, ... No seu aniversário, a Celos presen-Fundação.---.. . - , da Fundação Celesc

Falecimentos

Empréstimos

Rosa do Amaral EmerimAdm. Central - 13/09/2008

Maria J. de L. ChavesLages - 14/09/2008

Almir Alípio de AquinoFlorianópolis - 16/09/2008

Haroldo Silva FilhoAdm. Central - 19/09/2008

Orio José Luz RosaAdm. Central - 29/09/2008

Astor Ivo HoffmannBlumenau -03/10/2008

SAÚDE

SOLICITAÇÃODo dia 11 ao último dia de cada mês.

LIBERAÇÃO1º dia útil de cada mês (quando solicitado entre os dias 11 e 23). Exceção: dia 10 de cada mês, para a renovação dos participantes ativos.

RENOVAÇÃODesde que pagas 25% das prestações do empréstimo anterior.

OBSERVAÇÃOOs participantes ativos devem anexar o último demonstrativo à solicitação.

PRAZOEm até 36 meses.

TAXA1% de juros ao mês+ variação do IGP-M.

INFORMAÇÕESNo site: www.celos.com.br ou pelo 0800-483030, e também com os pre-postos nas agências regionais.

36

Lembre-se de exercitar sua memóriaFazer atividades cerebrais é a melhor forma de manter a mente ativa durante a velhice. Esquecer de pagar uma conta não significa memória fraca. Muitas situações e fatos do dia-a-dia não são assimi-lados corretamente, então não fi-cam guardados em nossa cabeça. Só é possível lembrar daquilo que for bem captado por um dos cinco sentidos (olfato, visão, tato, audi-ção e paladar). Controlar o uso de informações e fazer um coisa de cada vez também é essencial. Se for ler o jornal, não ligue a televi-são.

O declínio das funções mentais, deve-se principalmente à falta de ati-vidade cerebral, que com freqüência acontece simultaneamente ao enve-lhecimento. “Fazer exercícios mentais rotineiros fortalece nossa memória assim como um exercício muscular nos mantém com corpo saudável. É possível ter 70 anos e uma mente em ótimo estado”, explica o neurologista André Sobierajski dos Santos, já aten-deu pacientes que acreditavam estar perdendo a memória. “Na verdade é falta de concentração, de captação

dos acontecimentos em sua volta. São pessoas que vivem uma rotina intensa, sofrem de depressão, estresse ou ansiedade. É falta de atenção, não de memória.” Ele alerta que o melhor remédio é uma vida saudável. “Não há nada comprovado sobre o ginkgo bi-loba, por exemplo, tem a fama de ser bom para tratar os esquecidos.”

Pequenos esquecimentos, no en-tanto, também podem ser sintomas de doenças como o mal de Alzheimer, a doença destrói as conexões entre os neurônios, provocando a perda defi-nitiva de qualquer lembrança. “A famí-lia precisa prestar atenção a este tipo de problema que atinge os idosos. Pode ser apenas memória enferruja-da, mas quando a vovó esquece onde fica a gaveta de talheres, pode ser um sinal de algo mais grave. A gaveta sempre esteve ali, diferentemente de um número de telefone que foi infor-mado no dia anterior”, alerta Santos. Quando o esquecimento interfere na qualidade de vida, o primeiro passo é procurar um psiquiatra, neurologista ou geriatra. (Com informações das revistas Supe-rinteressante e Unidas).

EXTRATO

A NOSSA SOLIDARIEDADE AOS FAMILIARES.

Novo extrato deixa tudo mais simples

Ewald SchulzBlumenau - 06/10/2008

Marcos Barros MederosFlorianópolis - 16/10/2008

Agnase Casali MaschioSão Miguel - 17/10/2008

Walmor Satiro dos SantosAdm. Central - 25/10/2008

João BorgesJoinville - 26/10/2008

Pedro Manoel PedroFlorianópolis - 28/10/2008

No seu aniversário, a Celos presen-teia seus participantes com o Extra-to Unificado, um verdadeiro dossiê mensal de relacionamento com a Fundação.

Os participantes da Celos, a partir de novembro, vão receber mensalmente o Extrato Unificado com o Demonstrativo de Benefícios (no caso dos aposentados) ou o Extrato da CIAP - Conta Individual de Aposentadoria e a simulação de apo-sentadoria (no caso dos ativos). No mes-mo “caderninho” virão extratos dos pla-nos Amhor , Odontológico e Amha, e o relatório de utilização de medicamentos com laudo. A situação dos empréstimos também será demonstrada minuciosa-mente.

O Extrato Unificado faz parte das comemorações dos 35 anos da Celos e inaugura uma nova etapa de relacio-namento com os participantes. “É uma iniciativa inovadora. Estes dados já esta-vam disponíveis no Portal da Celos, mas nem todos tem o hábito ou condições de acessá-los. Agora, vai estar na mão de cada um, todos os meses”, comenta Patrícia Motta Fagundes, gerente da As-sessoria de Relações com o Participante. Para os participantes ativos, por exem-plo, o extrato da CIAP passa a ser mensal, e não mais semestral.

Reunir todas as informações em um documento personalizado não foi ta-refa simples. O esforço para consolidar o Extrato Unificado reuniu todos os se-tores da Fundação em mais de um ano de trabalho. O processo começou com a definição das informações disponíveis de cada setor. Depois o desafio foi har-monizar os sistemas de informática de cada área para que tudo convergisse para o Extrato. Vários layouts foram de-senvolvidos, até que se chegou ao que será distribuído ainda neste mês a todos os participantes.

Vários pré-testes foram realizados. Há quatro meses os funcionários da Celos, os Prepostos, os Assistentes So-ciais e os Conselheiros da Fundação vêm recebendo o Extrato Unificado, em regime de teste. Após cada teste, muitas modificações e ajustes foram realizados até che-gar ao formato final. “Foram muitas mo-dificações, cada uma delas exigindo um trabalho de repro-gramação, inclusão e exclusão de dados. Mas essas validações nos permitiram che-gar a um documento muito completo”, relata Marcelo Silva, gerente da Divisão de Gestão da Informação.

Os pré-testes geraram algumas dú-vidas e muita expectativa. O conselhei-ro João Paulo de Souza, por exemplo, ficou impactado com a novidade. “Re-almente são muitos dados, muita infor-mação. No início até achei um pouco complicado, mas acho que tudo que é novo causa um pouco de estranheza.”

Os documentos individualizados

serão impressos com a tecnologia de im-pressão de dados variáveis da empresa Postmix. O seu administrador, Antônio Paulo Póvoas Dias, conta que não usou tecnologias novas, mas que precisou de muita criatividade para conseguir impri-mir o caderno do Extrato. “O habitual é

imprimir dados vari-áveis em cartas sim-ples ou boletos. Nun-ca tínhamos feito desta forma, foi um trabalho desafiador”. Póvoas não teme nenhum problema com a impressão dos Extratos. Para ele, “os

testes realizados nos deram segurança”.O Extrato Unificado deverá, com o

tempo, proporcionar economia à Celos, uma vez que ele deve concentrar alguns comunicados individuais que eram pos-tados como cartas de cada setor. Os parti-cipantes também poderão optar por não receber o Extrato na versão impressa, se preferirem usar o portal da Celos na inter-net para conferir seus dados. Para a Celos o Extrato Unificado vai aumentar a trans-parência da Fundação

Atividades para exercitar a memória

Estamos começando com uma nova visão de relacionamento, e as pessoas vão ver a Celos de outra maneira- Ler é fundamental para man-

ter a memória ativa. Escolha assun-tos do seu interesse. Eles serão fa-cilmente lembrados e agradáveis.

- Pratique o raciocínio. Reúna alguns amigos para jogar xadrez, do-minó, cartas ou outro jogo.

- Faça palavras cruzadas. É um modo divertido de praticar a escrita.

- Aprenda novas línguas. Gravar palavras deixa a memória em forma.

- Procure identificar ingredientes dos alimentos pelo gosto e cheiro. Tente também reconhecer as pessoas pela voz, ao usar o telefone.

- Trabalhos manuais, como tricô, crochê e costura, tam-bém são um ótimo exercício e po-dem ser feitos enquanto você con-versa com outras pessoas.

- Faça esportes ou dança de salão. Faz bem para o corpo e a mente.

Page 4: Ele queria ser motorista de ônibus · Tibério Bagattoli para publicação no Jornal da Celos, ... No seu aniversário, a Celos presen-Fundação.---.. . - , da Fundação Celesc

Suge

stão

EVENTO

35 anos: um dia para sempre O evento comemorativo aos 35 anos da Fundação Celesc de Seguridade Social (Celos) acontece no dia 26 de novembro, a partir das 15 horas, na sede da Celesc, no Itacorubi. O pre-sidente da Celos, Milton de Queiroz Garcia, destaca que a instituição, ao longo de sua história, contribuiu para o progresso do estado de San-ta Catarina. “Com investimentos, distribuição de renda e geração de empregos e serviços.” O diretor ad-ministrativo-financeiro, Sary Alves, completa afirmando que esse even-to comemora o tempo de consolida-ção do fundo e alerta para os diver-sos riscos que a Fundação terá de superar para continuar existindo. “A confiança dos participantes aliada à força das patrocinadoras serão a ga-rantia do sucesso.”

Foram convidados a participar do evento o Governador do Estado, Luís Henrique da Silveira, e o Presidente da Celesc, Antônio Pinho Moreira, além de todos os diretores que já passaram pela história da Fundação e seus parti-cipantes. Durante o evento será reali-zada uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Florianópolis e logo após serão prestadas homenagens, com en-trega de troféu de honra, aos partici-pantes representantes dos aposenta-dos e dos ativos. Após as homenagens será servido um coquetel para todos os convidados.

A diretoria da Fundação Celos pre-vê a vinda de mais de 400 participan-tes de todo o estado. Os participantes serão recebidos no Arena Multiuso na Beira-Mar de São José. Após o almoço, alguns ônibus levaram os convidados para o prédio da Celesc.

Para ativos e assistidos essa é uma oportunidade para, além de comemo-rar o aniversário da Celos, reencontrar velhos amigos. Quem está de olho nesse evento são os escritores Sá Brito e Vieira, pesquisadores do livro: A his-

tória da Celos (título ainda não defini-do), com previsão de publicação para abril do próximo ano. “A história do livro vai começar pelo evento dos 35 anos”, revela Luiz Cézare Vieira. Os es-critores vão aproveitar para conversar com os particiantes e recolher histó-rias. “Vamos estar lá como repórteres”, avisa Sá Brito.

A intenção dos autores é contar a história da Celos por meio dos relatos dos participantes mais antigos, valori-zando casos pitorescos e histórias par-ticulares. O livro é comemorativo aos 35 anos da Fundação, que começou a ser elaborado em junho e deve ser lan-çado no início de 2009. O projeto tem a coordenação dos engenheiros Paulo Sá Brito e Luiz Cézare Vieira, ambos participantes aposentados da Celos e autores do livro “Rádio Peão”, lançado em 2005 para comemorar os 50 anos da Celesc.

4

Em setembro de 1969 a Celesc in-cluiu no acordo coletivo de trabalho uma cláusula que registrava o compro-misso da empresa em constituir uma Fundação de Seguridade e Assistência Social. Em dezembro do mesmo ano, uma Assembléia Geral Extraordinária aprovou a proposta de criação da Ce-los. Mas somente quatro anos depois, durante a gestão de Osvaldo Douat na Celesc, é que a Fundação foi cons-tituída. Remi Goulart, atual Diretor de Seguridade, foi um dos mentores da mobilização dos funcionários da em-presa em torno da criação da entida-de. Na época ele era Diretor Comercial da Celesc, cargo que ocupou entre

1967 e 1971. Em novembro de 1973, a Celos foi oficializada. Remi integrou a primeira diretoria na função de Diretor Financeiro, em que permaneceu até 1974. Depois de ocupar a Diretoria Fi-nanceira no primeiro ano da entidade, Goulart voltou a trabalhar diretamente com a Celos em 1979, prestando asses-soria jurídica por meio da Patrocinado-ra Celesc. Depois de se aposentar, em 1991, começou a dar assistência jurí-dica para a APCelesc, onde ocupou a Presidência em 1997 e 1998. Em 2002 foi eleito, e reeleito em 2006, pelos aposentados e pensionistas, para a Di-retoria de Seguridade da Celos.

A idéia é tratar o material no for-mato de crônica, destacando fatos e outros temas, priorizando os relatos pessoais. Muitas coincidências têm chamado a atenção dos escritores du-rante o processo de pesquisa. Uma de-las é a vocação da família Douat para atuar na área de geração e distribuição de energia. “Ettiene Douat, bisavô do ex-presidente da Celesc Osvaldo Dou-at, construiu a Usina do Piraí na região de Joinville”, conta. A história toda, cheia de detalhes, está sendo escrita

Livro conta a história da Celos

EVENTO

Como tudo começou

e estará no livro da Celos. A Usina Piraí completa 100 anos em 2008.

Os autores reforçam o pedido para entrar em contato quem tiver uma imagem ou uma história para contar destes 35 anos da Celos. Até agora os autores realizaram diver-sas entrevistas por todo o estado e neste momento decidiram con-centrar os esforços em Florianópo-lis, por avaliarem que grande parte das histórias está na Capital.

Rote

iro

Mande sua história ou imagem para os autores e ajude a escrever a história da Fundação Celos.

Paulo Sá BritoTelefones: (48) 3237-2688 e 9981-1286

E-mail: [email protected]

Luiz Cézare VieiraTelefones: (48) 3233-5618 e 9127-1816E-mail: [email protected]

Criação e evolução da Celos contada por seus precursores e demais protagonistas

Levantamento e relato dos principais eventos e sua contextualização

Relações entre Celos, Celesc, sindicatos e AP-Celesc

Modelo de gestão da Celos com destaque para os dias atuais, com a implantação da Gestão Par-ticipativa e regras de Governança Corporativa

Relação da Celos com os trabalhadores, espe-cialmente os aposentados e suas associações