Electrocardiograma Sonoro Results

8/6/2019 Electrocardiograma Sonoro Results

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Atelier Letra&Msica

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Resultado Visual

Visual Output

Impresso em papel em movimento. Processo de trabalho pgina 11

Printed on moving paper. Working process page 11


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Crculo de Artes Plsticas de Coimbra

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Atelier Letra&Msica

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Mrcia Gaudncio

Aluna de Mestrado de Design

e Multimdia da Universidade

de Coimbra e Fundadora e Criativa

da Kriture/Design and Multimedia

Master Student , University of Coimbraand Founder and Creative at Kriture

Opening your ears doesnt break your heart

Pedro Silva

Aluno de Mestrado de Design


de Coimbra/Design and Multimedia

Master Student , University of Coimbra

Som msica boa/Sound is good music

Miguel Coelho

Aluno de Mestrado de Design


de Coimbra/Design and Multimedia

Master Student , University of Coimbra

I Am What I Ear

Pedro Gis

Designer de Comunicao/

Communication Designer

Electrocardiograma Sonoro

(2 Orelhaz = 1 Mo / Msica Seleccionada)/Sound Electrocardiogram

(2 Earz = 1 Hand / Selected Music)

Processo de trabalho pgina 25

Working process page 25


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Atelier Letra&Msica

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convencer a participar; a ideia de

trabalhar em algo que envolve duas

grandes paixes minhas (o design e a

msica) era demasiado apetecvel para

deixar passar ao lado.

Esta oi uma excelente oportunidade

para conjugar os dois temas, abordando-

-os com duas aproximaes que

normalmente (e inelizmente) no

contexto acadmico e prossional no

so habituais: numa primeira instncia

azer uma refexo e ter um olhar

crtico sobre o tema msica e o papel do

designer na sua materializao grcae, posteriormente, na experimentao

e concretizao de uma ideia num

contexto de ocina prtica. Nesta ltima,

destaco a oportunidade de utilizar tipos

de madeira na composio dos cartazes

e o ambiente descontrado, experimental

e cooperativo que reinou em ambos os

dias do workshop.

No cartaz que executei, tentei usar

uma rase simples que descrevesse a

importncia do papel da msica na

construo da minha vida pessoal

e prossional (I Am What I Ear).

Na palavra Ear, procurei azer um

pequeno jogo, construndo a letra E

de orma a dar a ideia de uma orelha

(remetendo ao mesmo tempo para a loja

que apadrinhou o workshop).

I coness that the name o the workshop

was halway to convince me to

participate, the idea o working on

something that involves my two great

passions (design and music) was too

tempting to pass along.

This was an excellent opportunity to

combine the two themes, covering

them with two approaches that usually

(and unortunately) in the academic

and proessional context are unusual:

rst to make a refection and to h ave a

critical look over the theme music and

the role o the designer in its graphic

materialization, and, later on, in the trial

and implementation o an idea in the

context o a workshop. In this last one,

I highlight the opportunity to use wood

type in the composition o the posters

and the relaxed, experimental andcooperative ambient elt on both days

o the workshop.

In the poster Ive done, I tried to

use a simple phrase to describe the

importance o the role o music in

the construction o my personal and

proessional lie (I Am What I Ear).

In the word Ear, I tried to do a little

game, building the letter E in order

to give the visual idea o an ear (while

reerring to the store that sponsored

the workshop).

Pedro Gis

Electrocardiograma Sonoro

(2 Orelhaz = 1 Mo / Msica

Seleccionada)

Desde sempre que a Comunicao

Visual, tal como a Arte e a Msica,

est intimamente ligada Histria

da Inteligncia, do Conhecimento e

da Cultura humana. Seja ela apenas

inormao ou simples lazer/ruio,

Mrcia Gaudncio

Opening your ears wont break

your heart

Foi uma experincia enriquecedora para

mim uma vez que pude a exercitar uma

parte ulcral do processo criativo. Escolher

o melhor caminho para a soluo, em

pouco tempo e com o material que h.

O contacto directo com o material ajudou

imenso a ter outras ideias. Por vezes

o mundo digital cega-nos a mente.

It was an enriching experience or me,

as I manage to exercise a key part o the

creative process. Choosing the best path

to the solution in a short ti me and with

the material there is. Direct contact with

the material helped a lot to have other

ideas. Sometimes the digital world blinds

our minds.

Pedro Silva

Som msica boa

O workshop oi interessante e vejo a

minha participao como sendo positiva.

Tempo que dediquei experimentao

livre e, no menos importante,

observao e interaco com os restantes

elementos. O balano positivo ainda

que, em relao ao meu cartaz, sinta

que quei aqum do que idealizava.

O que no depreendo como sendo mau,

mas sim mais uma ajuda para tentar,

experimentar, para me libertar de

preconceitos. A expresso som msica

boa serviu de base para representar

a ideia (contraditria) de que se a boa

msica composta por sons ento todo

o som msica boa. Como perceptvel

na imagem, a minha inteno oi azer

uma primeira tentativa para depois

criar um segundo cartaz. Da o acto

de ter eito algumas marcaes com

tinta. Todavia e inelizmente no me oi

possvel estar presente no segundo dia.

Sound is good music

The workshop was interesting and I seemy participation as being positive. Time

I devoted to ree trial, and not least, to

observation and interaction with the

other elements. The balance is positive

even though, in relation to my poster, I

eel distant rom what was envisioned.

I dont see it as being bad, but more as

an attempt to try, experiment, to ree

mysel rom prejudice. The expression

sound is good music was the basis to

represent the (contradictory) idea that

i good music is made up o sounds

then all the sound is good music. As it

is perceived in the picture, my intention

was to make one rst attempt, so that

I would create a second poster ater.

Thence the ink marks. However and

unortunately I was unable to attend

the second day o the workshop.

Miguel Coelho

I Am What I Ear

Conesso que o nome deste workshop

oi meio caminho andado para me


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Atelier Letra&Msica

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com que a sua participao lhe permita

manter a sua individualidade, ao mesmo

tempo que um agente criador de uma

legado cultural que vai enriquecendo

com a sua representao visual.

A criao e conceptualizao de ideias/

conceitos em aplicaes que refectem a

mudana do meio comunicacional, uma

orma de questionar o pensamento sobre

as suas unes e as sensaes criadas

pelos seus objectos, tornam passvel

a sua reinterpretao, reinveno e

reorganizao. Este oi o mote para aparticipao neste Atelier, j que estas

actividades nos permitem questionar o

presente e refectir sobre um uturo, que

na ria do seu voraz desenvolvimento,

nos deixa pouco tempo para o

pensamento sobre qualquer acto

esttico e sobretudo sobre a Msica.

A recepo do programa via meio

digital/redes sociais despoletou,

desde logo, um conceito e a ideia do

corpo humano como mero veculo de

percepo/sensao. Deixar que os

Inputs Sonoros se revelem em Outputs

Visuais, com o Delay proporcionado pela

ausncia da reerncia visual, permite

que o som percorra todo o caminho da

cabea at mo atravs de uma real

experincia de pura ruio sonora.

A experincia, mais do que o resultado

nal, explora acima de tudo a ac o em

si prpria, deixando uma outra sensao

de puro delrio conceptual...

Sound Electrocardiogram

(2 Earz = 1 Hand / Selected Music)

Since ever Visual Communication,

just like Art and Music, is closely

linked to the History o Intelligence,

Knowledge and Human Culture. Being

it only inormation or simply leisure/

enjoyment, it is and will always be

connected to the vehicle o musical

perception through hearing.

The search or visual representationo what is heard by us is always

questionable, since it is a unique and

individual experience. The element o

surprise or lack o knowledge about the

sound, poses a direct reaction between

the personal domain o perception/

sensation, which also aect the body

and its language, and can eventually be

translated into a visual reinterpretation.

The response to a new communication

paradigm created by the use o new

technologies has infuenced the way

we create and distribute Art and Music,

which turns into a constant search or

new experiences by the listener/user. This

sensory experience has an impact both in

his Visual Culture, and on the his original

concept o music as a combination o

sounds/silence/time through the melody/

harmony/rhythm and other components

such as height/pitch/intensity/duration.

From idea and concepts, we went to

practice. Aim: to establish a direct link

between the perception that enters the

ear and the point o the scriber object. To

est e estar sempre conectada ao veculo

de percepo musical via audio.

A procura da representao visual

do que por ns ouvido sempre

questionvel, j que uma experincia

nica e individual. O actor surpresa ou o

desconhecimento da sonoridade, suscita

uma reaco directa entre o domnio

pessoal da percepo/sensao, que alm

de aectar o corpo e a sua linguagem,

pode eventualmente se traduzir numa

reinterpretao visual.

A resposta a um novo paradigma

comunicacional gerado pela utilizao

das novas tecnologias tem infuenciado o

modo de criar e distribuir Arte e Msica,

que se revela numa constante busca de

novas experincias por parte do ouvinte/

utilizador. Esta experincia sensorial,

acaba por infuenciar quer a sua Cultura

Visual, quer o prprio conceito original

de Msica, enquanto combinao

de sons/silncio/tempo atravs da

melodia/harmonia/ritmo e de outros

componentes como altura/timbre/

intensidade/durao.

Da ideia e dos conceitos, passmos

prtica. Objectivo, estabelecer uma

ligao directa entre a percepo que

entra no ouvido e a ponta do objecto

riscador. Conectar a Orelha a um suporte

sico (neste caso a olha de papel de

embrulho da Quebra Orelha), e procurar

no limite uma representao visual da

msica atravs do uso do corpo como

veculo de aco livre, sem obstculos

intelectuais, critrios culturais ou

sugestes emocionais.

Conseguir passar todos estes elementos

ao ouvinte/utilizador, atravs da

representao da sua percepo musical,

um desao que se centra no debate de

dar hiptese audincia de participar,

experimentar e de ser ela prpria o

artista. Adicionar o actor surpresa,

criado pelo acto de desconhecer

a msica que Aonso Macedo iria

seleccionar, bem como a ausncia da

viso e da reerncia visual, com a venda

dos olhos durante a audio/aco de

registo do conceito, permitiu que a

msica atravs da mo tenha eito umasincera representao do que oi ouvido.

Electrocardiograma Sonoro oi o resultado

da sensao que cada tema provocou,

e que se refectiu nos gestos leves e

fudos da aco, ao mesmo tempo que

nos remonta para aAction Paintinge

o seu surreal desenho automtico. A

espontaneidade do acto sonoro-plstico,

resulta numa experincia esttica que

aparentemente no tem preocupaes

com o produto nal e no resultado que

comunicado ao pblico.

A cultura visual de uturo deve

enquadrar a experincia do ouvinte/

utilizador e a sua percepo sensorial,

procurando novas linguagens que so

criadas sem reerncias a memrias

ou vivncias comuns. A comunicao

esttica ter que se concentrar no

indivduo, no espontneo e na busca de

novos estmulos para os nossos rgos

sensoriais. De orma simples e ecaz,

valorizar o papel da Msica como Arte

e lugar de ruio esttica, quer para

o artista quer para o ouvinte, azendo


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Atelier Letra&Msica

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Processo de trabalho

de Pedro Gis

Quebra Orelha, 21 Maio

Working process

of Pedro Gis

Quebra Orelha, 21 May

connect the ear to a physical medium (in

this case the sheet o the Quebra Orelhas

wrapping paper) and to nd, in the limit,

a visual representation o the music

through the use o the body as a vehicle o

ree action, out o intellectual obstacles,

cultural criteria or emotional cues.

To be able to pass all these elements to the

listener/user, through the representation

o their musical perception is a challenge

that ocuses on the debate to give the

audience a chance to participate, to try

and to be hersel the artist. To add theelement o surprise, created by the act

that I didnt know wich music would

Aonso Macedo select, and the lack o

vision and visual reerences, blindolded

during the hearing/action registration

o the concept, allowed the music going

through the hand to make a sincere

representation o what was heard.

SoundElectrocardiogram was the result

o emotions caused by each theme,

refected in the light and fuid gestures

o the action. At the same time it takes

us back toAction Paintingand its surreal

and automatic drawing. The spontaneity

o the plastic-sound act, results in an

aesthetic experience that seemingly has no

concerns with the nal product and in the

idea that is communicated to the audience.

The visual culture o the uture must

meet the experience o the listener/user

and his sensory perception, looking or

new languages that are created without

reerence to common experiences or

memories. The aesthetic communication

will have to ocus on the individual, in

the spontaneous and in the search or

new stimuli or our sensory organs.

Simply and eectively, enhancing the role

o music as Art and place or aesthetic

enjoyment, both or the artist and the

listener, so that their participation

will allow them to maintain their

individuality being at the same time a

creative agent o a cultural legacy that

will enrich with its visual representation.

The creation and conceptualisation

o ideas/concepts in applications that

refect the change o the communicationenvironment, is a way o questioning

the thought o their unctions and

the eelings created by their objects,

become susceptible to reinterpretation,

reinvention and reorganization. This

was the motto or participation in this

workshop, since these activities allow us

to question the present and refect on a

uture that, in the ury o his rapacious

development, leaves us little time or

thinking about any aesthetic act and,

most o all, about music.

The reception o the programme via

digital/social networks triggered, rst,

a concept and the idea o the human

body as a mere vehicle o perception/

sensation. To let the Sound Inputs turn

into Visual Outputs, with the Delay

provided by the absence o visual

reerence, allows the sound to go all

the way rom head to hand over a real

experience o pure sound enjoyment.

The experience, rather than the end

result, explores most o all the action

itsel, leaving another sensation o pure

conceptual delirium...


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60 Emmanuel Veloso.Autechre, gantz graf.

Som Atravs da Tinta/Sound Through Ink

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