Elementos Maquina aula45

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    A U L A

    A extrusora de plstico de uma empresacomeou a apresentar funcionamento irregular. Depois de examin-la, umfuncionrio descobriu que ela estava com o mancal danificado.

    O supervisor quis saber a causa do problema.- Bem, - disse o funcionrio - a causa a falta de lubrificao.O supervisor procurou o responsvel pela lubrificao e verificou que ele

    no estava lubrificando as mquinas nos perodos certos.Esse fato salienta a importncia da lubrificao de mquinas em perodos

    regulares e com lubrificantes adequados.Nesta aula, estudaremos as propriedades dos lubrificantes e como fazer a

    lubrificao.

    Propriedades dos lubrificantes

    A escolha correta de lubrificantes deve levar em considerao suas princi-pais propriedades: poder adesivo (aderncia), viscosidade (coeso), ausncia decidos, pureza qumica, resistncia ao envelhecimento, pontos de inflamao ede congelamento aparente e pureza mecnica.

    Vamos analisar cada uma dessas caractersticas.

    AdernciaAdernciaAdernciaAdernciaAderncia

    Para que possa ser arrastado e comprimido no espao intermedirio entre aspeas, o lubrificante deve aderir s superfcies deslizantes. Um lubrificante de

    pouca aderncia no consegue entrar no espao inter-peas devido resistnciaque as peas oferecem sua entrada. Sem aderncia, o lubrificante se solta eocorre atrito entre as peas.

    ViscosidadeViscosidadeViscosidadeViscosidadeViscosidade

    A viscosidade do lubrificante necessria para evitar o rompimento dacamada aderida s superfcies deslizantes; seno, seria impossvel a formao deuma pelcula contnua e resistente de lubrificante.

    Lubrificao I

    Introduo

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    A U L AResistncia ao envelhecimentoResistncia ao envelhecimentoResistncia ao envelhecimentoResistncia ao envelhecimentoResistncia ao envelhecimento

    Um bom lubrificante no varia sua composio qumica mesmo depois deuso prolongado. Alm disso, um bom lubrificante no se oxida, no fica resinosonem espesso. Em contato com gua, no deve formar emulso.

    Ponto de inflamaoPonto de inflamaoPonto de inflamaoPonto de inflamaoPonto de inflamao

    O ponto de inflamao de um lubrificante corresponde temperatura emque os vapores de leo se desprendem numa tal quantidade que formam umamistura explosiva de ar e vapor de leo. Por isso, o ponto de inflamao temespecial importncia nos lubrificantes de mquinas ou mecanismos que traba-lham com elevadas temperaturas, como cilindros de vapor, motores de combus-to e compressores.

    Ponto de congelamentoPonto de congelamentoPonto de congelamentoPonto de congelamentoPonto de congelamento

    O ponto de congelamento aparente a temperatura abaixo da qual olubrificante se torna to rgido que incapaz de fluir, por seu prprio peso,atravs de um tubo de 40 mm de dimetro. Esse fato deve ser levado em conta,quando se trabalha com mquinas em baixa temperatura.

    Pureza mecnicaPureza mecnicaPureza mecnicaPureza mecnicaPureza mecnica

    necessria a ausncia de impurezas slidas que podem danificar assuperfcies mveis e provocar o entupimento dos condutos de lubrificante. Porisso, lubrificantes velhos devem ser filtrados antes de serem usados novamente.

    Dissulfeto de molibdnio

    Modernamente o dissulfeto de molibdnio desempenha importante papelcomo aditivo ou como lubrificante, propriamente dito. Suas partculas muitofinas deslizam facilmente entre si e se aderem bem superfcie metlica. insolvel em gua, leos minerais e lubrificantes sintticos. No txico, e nuncadeve ser misturado com leos e graxas.

    Tcnicas de lubrificao

    Depois de escolher o tipo de lubrificao, e o lubrificante, preciso mantera continuidade da lubrificao por meio de uma distribuio suficiente nospontos marcados. Isso deve ser feito com economia, aproveitando-se, ao mxi-mo, o lubrificante e consumindo-se a quantidade estritamente necessria.

    Para se obter uma lubrificao correta, necessrio que o lubrificante sejaadequado ao equipamento, aplicado no local correto, usado na quantidade certae a intervalos regulares.

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    A U L A Uma lubrificao eficiente s ser possvel se for garantido o uso do lubrifi-cante em quantidade e a intervalos corretos.

    Esse uso deve ser contnuo e automtico, evitando-se o processo manualdevido sua baixa confiabilidade.

    Os grficos 1 e 2 mostram os dois tipos de fornecimento de lubrificante,automtico e manual, relacionando a quantidade de fluido com o tempo.

    No primeiro, v-se a inconstncia do fornecimento que, geralmente, causada por esquecimento do operador. Notam-se, ainda, as situaes deexcesso de lubrificao, rpido vazamento e falta de lubrificao.

    No segundo grfico, observa-se o uso constante, a quantidade e os intervaloscorretos. Logo, com o sistema de fornecimento automtico, evita-se o atritoslido e prolonga-se a vida til do equipamento.

    Classificao dos sistemas de lubrificao

    Sistema de perda totalSistema de perda totalSistema de perda totalSistema de perda totalSistema de perda total

    A aplicao do lubrificante feita por meio de engraxadores, buretas,oleadores de gota ou mecnicos etc. No h recuperao do lubrificante. Aquantidade de lubrificante necessariamente limitada. Provoca atrito limite ou,no mximo, misto. A alimentao pode ser contnua ou descontnua.

    Sistema seladoSistema seladoSistema seladoSistema seladoSistema selado

    O leo continuamente reempregado. Sendo protegido de contato com oexterior, as perdas so reduzidas ao mximo (sistema de circulao).

    Grfico 2 Fornecimento automtico de lubrificante

    Grfico 1 Fornecimento manual de lubrificante

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