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Julho/2009 - Ano XXXIV - nº 327 O celibato dos padres: repressão, egoísmo ou amor Página 2 Página 15 Entrevista com Dom Claudio Hummes sobre o Ano Sacerdotal A Igreja Católica segundo Danuza Leão e Felipe Aquino Página 3 A namorada do Papa João Paulo II Página 10 Página 8 Uma casa e um carro: Projeto Católicos somos uma família JULHO.P65 1/7/2009, 11:26 1

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Julho/2009 - Ano XXXIV - nº 327

O celibato dospadres:

repressão,egoísmo ou

amorPágina 2

Página 15

Entrevista comDom Claudio

Hummes sobreo Ano

Sacerdotal

A Igreja Católicasegundo

Danuza Leão eFelipe Aquino

Página 3

A namorada doPapa João

Paulo IIPágina 10

Página 8

Uma casa e umcarro: Projeto

Católicossomos uma

família

JULHO.P65 1/7/2009, 11:261

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O celibato dos padres: repressão,egoísmo ou amor?

Julho/20090202020202

Sacerdócio, sinônimo de serviço

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Dom Redovino

Bispo Diocesano

A Palavra do PastorEditorial

Expediente ELOÓrgão Informativo da Diocese de Dourados

Julho / 2009 - Ano XXXIV - nº 327

Diretor: Pe. Alex Gonçalves DiasPropriedade: Mitra Diocesana de DouradosDiagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo CaparrózTelefone: (67) 3422-6910 / Fax: (67) 3422-6911www.diocesedourados.com.brE-mail: [email protected]: 20.600 exemplaresImpressão: Diário MS

Em junho de 1525, o ex-monge Martinho Luterocasou com a ex-freira Catarina von Bora. De acordocom suas palavras, «assim como não está em meupoder deixar de ser homem, também não está emmeu poder ficar sem mulher. O mesmo princípio valepara a mulher. Não se trata de livre escolha ou decisão,mas de algo necessário e natural. Quem é homemtem de ter uma esposa, e quem é mulher tem de terum marido».

Ao comentar a palavra de Jesus – «há pessoasque não casam pelo Reino de Deus» (Mt 19,12) –,Lutero afirma que «elas existem, mas são raras.Ninguém deve tomar a iniciativa de seguir por estecaminho, senão unicamente por um chamadoespecial de Deus, ou seja, que sinta a graça de Deustão forte dentro de si, que o mandamento “crescei emultiplicai-vos” não lhe diga respeito».

Contudo, depois de ter feito a experiência docasamento, Lutero percebeu que, se não houver umamaturidade humana e cristã, ele não resolve nenhumdos problemas afetivos e sexuais que inquietam aspessoas, tanto que muitas delas casam e descasamsem nunca encontrar a solução das angústiasexistenciais que as atormentam: «A vida matrimonialnão é assunto para brincadeira ou curiosidadeatrevida, mas algo excelente e matéria de divinaseriedade. O casal precisa conviver em amor econcórdia, para que um queira o outro de coração ecom fidelidade integral. Onde houver esse cuidado, acastidade será espontânea, e não uma obrigaçãoimposta».

Podemos concordar ou discordar de muitas dasafirmações do líder da Reforma, menos de uma delas,inculcada desde as primeiras páginas da Bíblia: «Nãoé bom que o ser humano fique sozinho» (Gn 2,18).Mas, será que esta palavra de Deus se refere sempre,ou somente, ao cônjuge? Há casados que se sentemsozinhos, na mais profunda solidão... De outro lado,

são milhões as pessoas que se realizaram plenamenteno celibato.

A resposta é outra: quem realiza o homem, criado àimagem de um Deus que é comunhão, é sempre esomente o amor. Quanto mais ele for verdadeiro, maior arealização humana. Se os laços do sangue não sãosempre suficientes para garantir e perpetuar essa união,muito menos o serão o instinto sexual e a carência afetiva.

É o que pensa também o Papa Bento XVI: para nãose identificar com repressão e egoísmo, o celibato precisaser alimentado por um amor sem medidas: «O sacerdotedeve conhecer verdadeiramente Deus a partir de dentroe, assim, levá-lo aos homens. Este é o serviço prioritárioque a humanidade atual busca e precisa. Se se perdeesta centralidade de Deus na vida sacerdotal, esvazia-se pouco a pouco também o zelo pela missão. Noexcesso das coisas externas, falta o centro que dásentido a tudo e o reconduz à unidade. O celibato podeser compreendido e vivido só por essa orientação defundo. As razões pragmáticas, a referência à maiordisponibilidade, não são suficientes. Esta maiordisponibilidade de tempo poderia facilmente tornar-seuma forma de egoísmo, que se poupa aos sacrifícios eàs fadigas exigidas pelo aceitar-se e suportar-sereciprocamente no matrimônio; poderia até levar a umempobrecimento espiritual, a uma dureza do coração.O verdadeiro fundamento do celibato está contidoapenas na frase: Tu, Senhor, és a minha herança e aminha taça (Sl 16, 5)».

Como se percebe, para Lutero e Bento XVI ocelibato é feito para quem consegue dizer com ocoração: «Deus me basta para ser feliz!». Elesfundamentam suas palavras na doutrina de São Paulo,para quem a única razão do celibato é a «dedicaçãointegral ao Senhor, sem outras distrações» (1Cor 7,35).Mas isso só acontece quando se busca umconhecimento vital de Deus – e não apenas teórico eabstrato –, a exemplo de Jó, que repetia, depois delongos anos de sofrimento: «Antes, eu conhecia oSenhor apenas por ouvir dizer. Agora, porém, o vejocom meus próprios olhos» (Jó 42,5). Se faltar estecontato íntimo com o Senhor, é mais prudente seguir oconselho de São Paulo: «Se não consegues conter-te,casa, pois é melhor casar do que queimar» (1Cor 7,9).Em todo o caso, o amor a Deus e aos irmãos deve ser,no mínimo, tão forte quanto são as exigências da carnee as tentações da sociedade atual – umas e outrascada dia mais acentuadas e sorrateiras. Foi essarealidade que levou o cardeal Carlos Maria Martini,arcebispo emérito de Milão, a afirmar com a sabedoriaque a experiência lhe concedeu: «Esta forma de vida émuito exigente; ela pressupõe profunda religiosidade,uma vida comunitária sadia, uma personalidade fortee, sobretudo, vocação ao celibato».

A Igreja Católica comemora em 2009/2010 o Ano Sacerdotal, recordando os150 anos da morte de São João Maria Vianney. Somos convidados a rezar pelossacerdotes, para que vivam santamente seu ministério e também para que Deussuscite muitas vocações sacerdotais em nossas comunidades.

O Jornal Elo não poderia deixar de dar ênfase especial à essa convocaçãodo Santo Padre, por isso, o tema central da edição deste mês é o sacerdócio.

Ressaltamos a você leitor que a Palavra do Pastor, de Dom Redovino,esclarece alguns questionamentos sobre o celibato dos padres. Embora esteassunto já tenha sido debatido amplamente, é sempre bom aprendermos maiscom alguém que fundamenta sua argumentação na Palavra de Deus.

A Igreja não está imune às críticas, muitas vezes infundadas e inverídicas,isto percebemos no artigo de Danuza Leão. Seu ataque à Igreja parece mais umdesabafo de alguém, que querendo falar de felicidade, demonstra a infelicidadeprópria daqueles que não experimentaram a alegria de um encontro pessoal comDeus. Em contrapartida o professor Felipe Aquino, muito sabiamente, defende aIgreja, sem contudo, denegrir a imagem de Danuza por saber ser ela imagem esemelhança de Deus. Padre Crispim também apresenta um tema bastantepolêmico no que diz respeito à Igreja, de modo especial na questão da canonizaçãodo Papa João Paulo II, que tentaram impor como empecilho, sua amizade comuma mulher judia. Sabemos, ser este fato, mera especulação daqueles quequerem denegrir a imagem da Igreja, de sua santidade e a própria imagem dospadres, que como qualquer ser humano tem o direito de ter amigos.

Meu canto com Maria esclarece-nos que todo batizado é chamado ao serviço,à doação de si mesmo ao próximo, como o fez Maria, modelo para todo sacerdotee todo cristão.

No quadro Palavra de Vida somos instigados por Chiara Lubich a fazer aexperiência do desapego, de confiarmos no amor e na Providência Divina quecuida de nós e supre nossas necessidades.

Não deixe de ler o Testemunho de Vida, com ele percebemos que medidassimples geram efeitos surpreendentes, de modo especial junto aos jovens.

Cada encontro proposto pelos Círculos Bíblicos são incentivos àqueles que,trilhando os passos do Mestre, dão continuidade a sua missão.

Miriam Pina de modo objetivo e esclarecedor orienta sobre a necessidadedo espírito criativo que deve existir entre os cônjuges, a fim de viverem umcasamento feliz e sem monotonia.

O entrevistado do mês é o cardeal Dom Cláudio Hummes e o tema daentrevista é, sem dúvida, o Ano Sacerdotal. Esta é uma matéria imperdível, umavez que trata não só do ministério sacerdotal daqueles que já o abraçaram, mastambém daqueles que, nos seminários, preparam-se para futuramente abraçá-loou não, conforme a descoberta da vocação.

Caro leitor, o Elo está repleto de notícias, convites e outras novidades sobrea diocese e a Igreja. Aproveite este instrumento valioso, que, com dedicação, lhepreparamos mensalmente. E não deixe de rezar pelos sacerdotes, de modoespecial, os de nossa diocese.

Pe. Alex Gonçalves Dias

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0303030303Julho/2009

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Opiniões que fazem opinião

A Igreja Católica segundo Danuza Leão e Felipe Aquino Servos, como Maria

Meu canto com Maria!

«Eu estudei em colégio de freiras, e posso falar de cadeirados recreios que perdi aos sete, oito anos, ajoelhada no milhona capela, para pagar meus pecados.

Isso não é sadismo em alto grau? Fico tentando lembrarque pecados seriam esses. Teria falado na hora de aula? Teriacomido um pedaço de sobremesa antes do almoço? Teriadeixado de fazer algum dever?

E as freiras ainda nos induziam a fazer sacrifícios, tipo deixarde comer uma mariola ou uma paçoca por amor a Deus.Sacrifício, a palavra que define a Santa Igreja Católica. E amissa obrigatória em todos os domingos e dias santificados?Depois disso, igreja, para mim, só em excursão turística – e,assim mesmo, só algumas.

É possível considerar o desejo sexual um pecado, umorgasmo um pecado, ter relações sexuais, mesmo de casaiscasados na igreja, sem outra intenção, a não ser a de procriar,um pecado? E, ao considerar quase tudo que dá prazer umpecado, não dá para perceber o quanto as mentes católicassão doentes e malvadas?

Os sacrifícios, tão cultuados entre os católicos – cordasapertando a cintura, debaixo do vestido, até sangrar, eram umgrande sinal de amor a Deus. Mas o que deve acontecernaqueles conventos e seminários, com aquele monte demoças e rapazes com seus hormônios explodindo, mas tendoque seguir o sentido contrário ao da natureza para amar a Deussobre todas as coisas, isso é segredo, e jamais saberemos oque lá se passa – mas minha mão no fogo eu não boto. Seráque são todos castos? Dos padres pedófilos se fala umpouquinho, mas logo o assunto é esquecido. E da excomunhãodos médicos que fizeram o aborto na menina de nove anosestuprada não vou nem falar, porque tudo já foi dito.

Para a Santa Madre Igreja, quanto mais se sofre, mais se temdireito ao reino dos céus. Quem tiver uma doença grave serárecompensando, se for cego, surdo, mudo e paralítico é consideradoum santo, praticamente, e ai dos que são felizes, dão risadas egostam da vida. Estes estão condenados às trevas do inferno.

Para ser um católico de verdade é preciso sofrer, e quantomais, melhor. Como têm prestígio as carolas vestidas de preto,com um véu na cabeça e um terço na mão, falando que estemundo está perdido (e levando um pratinho de biscoitos paraos padres). Perdido está quem não aproveitou esta vida e nuncaouviu falar em felicidade, pois o que vem depois, ninguém sabedireito. Pelo menos, ninguém voltou pra contar.

Mas também me revoltam as invenções praticadas emnome de Deus, das mais banais às mais revoltantes. Quempode, em sã consciência, jurar amor “até que a morte nossepare?” Quem faz uma jura dessas é hipócrita, porque até ascrianças do jardim-de-infância sabem que a vida não é assim.

Mas do que os cardeais gostam mesmo é dos paramentos,das vestes de brocado, dos cálices de ouro, dos tronos incrustadosde pedrarias, do luxo das igrejas de ouro, dos quadros maispreciosos deste mundo e de dar declarações absolutamenteinúteis, tipo “o papa está muito preocupado com a fome nomundo”, como se essa preocupação resolvesse alguma coisa.Esse papa, aliás, que veste Armani e sapatos vermelhos de Prada.Se o Vaticano se desfizesse de metade de seus tesouros, é bempossível que não houvesse mais fome no mundo.

Fui batizada, crismada e fiz a primeira comunhão, masnão cheguei a ponto de me casar no religioso, e não meincomodaria nem um pouco se fosse excomungada».

Danuza Leão (Folha de São Paulo, 15/03/2009)

No dia 19 de junhopassado, festa do SagradoCoração de Jesus, iniciou-se na Igreja, um tempoespecial: o Ano Sacerdotal.Por esta ocasião, somosconvidados a refletir, econvocados a rezar por

aqueles que, como Maria, deram seu sim etornaram-se colaboradores efetivos de Deus, naimplantação do seu Reino.

É difícil abordar o tema “sacerdócio” semnos reportar à Maria. Foi ela a serva porexcelência. Com nobreza sem igual, colocou-se a serviço do Pai, dedicou-se inteiramente aoseu plano de amor, não questionou que sacrifíciosestariam implícitos na missão de ser a mãe doSalvador.

A grandiosidade da missão de Maria équase um paradoxo se a compararmos com aresposta dada a Deus: “Eis aqui a serva doSenhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”(Lc 1,37). Pelo sim de Maria, nova Eva, ahumanidade resgata sua dignidade perdida. Épor seu intermédio que nós, mesmo sendopecadores, recobramos o livre acesso aoParaíso.

O fato de ter sido escolhida para gerar oFilho do Altíssimo em seu ventre não garantiu àMaria condições especiais de vida, não recebeuprivilégios extraordinários de Deus, pelo contrário,passou privações, sofreu perseguições, enfim,provou das adversidades próprias de qualquerser humano. Maria não esperou ser servida,mas pôs-se a servir, conforme nos revelamalgumas passagens da Sagrada Escritura.

Somos, pois, chamados a refletir, neste AnoSacerdotal, a respeito da nossa vocação desacerdotes, de servos de Deus. Porém, ocolocar-se a serviço não requernecessariamente, que sejamos ministrosordenados, pois todo batizado é por excelênciaconstituído Sacerdote, profeta e Rei, para estar aserviço da Igreja, na pessoa do próximo. Sequeremos viver nosso batismo, precisamos sercomo Maria, agir como ela agiu, colocando-nosa serviço do outro com gratuidade e alegria.Aprendamos com ela a servir e a não quererapenas ser servidos, assim nos ensinou seuFilho.

Não nos esqueçamos de que toda missãoimplica em renúncia, dedicação e sacrifício. Arecompensa nos vem do Senhor. Cada pessoapode viver bem seu sacerdócio, independentedo estado de vida ao qual foi chamada.

Que Maria nos ajude a servir ao Pai do jeitocerto, do seu jeito, com humildade, alegria e amor.

Pe. Marcos Roberto P. da Silva

«Danuza, com muito respeito gostaria de lhe escrever.Que você não se importe de ser excomungada, não me

surpreende, falta-lhe o dom da fé, mas dizer que se a Igrejavendesse os seus bens acabaria com a fome no mundo, issoé demais. Você sabia que o Vaticano é proibido de vender amenor peça do Museu do Vaticano, uma vez que o DireitoInternacional o proíbe, por ser o Vaticano apenas o guardadisso tudo, segundo o Tratado de Latrão, assinado com aItália, em 1929? Você sabe qual é o tamanho do Vaticano?Apenas 0,44 km quadrados; não cabe nem um campo deaviação. Aliás, sabe quantos aviões tem o Papa? Zero! E ele éum Chefe de Estado. Existe algum que seja tão carente?

Fiquei arrepiado com tanta bobagem e preconceito quevocê destilou em sua matéria. Como você, eu também estudeiem colégio católico, salesiano, graças a Deus; e assistia amissa todos os dias, graças a Deus, e ainda hoje a assistotodos os dias, graças a Deus; é a grande alegria do meu dia:o Sacrifício do Calvário que nos salva.

Você despreza o seu Batismo e a sua Crisma; eu querolhe dizer que o único diploma que eu tenho coragem de exporna parede do meu escritório é a minha certidão de Batismo;ele me abriu as portas do céu, me deu a graça de ser membrode Cristo, da Igreja, herdeiro do céu. O resto vai ficar na terra.

...e o Professor Felipe Aquino defendeEstudei física e matemática, fiz mestrado na Universidade

Federal de Itajubá e doutorado no ITA em Ciências Aeroespaciais,quase vinte anos, sempre eleito por meus pares. Digo isso paravocê saber que não sou um ignorante, que faz da religião umafuga, ou da Igreja um escudo de proteção; sou católico convicto.

O que lhe faltou, Danuza, infelizmente, foi ter conhecido aIgreja mais a fundo, mais de perto; faltou a você, e a tantos quehostilizam a Igreja, nossa Mãe, Corpo místico de Cristo, estudarum pouquinho de teologia: cristologia, história da Igreja,escatologia, mariologia, dogmática, exegese bíblica,hermenêutica, liturgia, moral, mística. Se você tivesse estudadoum pouquinho disso tudo, se os seus conhecimentos de Religiãonão ficassem apenas do tamanho do seu vestidinho de primeiraComunhão, tudo seria diferente em sua vida; e você não estariapisando tanto e maldosamente na Igreja que Cristo fundou paraa nossa salvação; mas ainda é tempo...

O que de melhor seus pais bondosos lhe deram foi a fé, nãoa jogue fora. A vida terrena passa, o corpo se extingue, a velhicechega, a morte se aproxima, mas a alma sobrevive; cuide dela.Jesus disse: “De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro sevier a perder a sua alma?”.

Com muito respeito e carinho,Felipe Aquino

Danuza Leão critica...

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Esporte e Religiosidade“Vendei vossos bens e dai o dinheiro em esmola.

Fazei para vós bolsas que não se estraguem, um

tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não

chega nem a traça corrói” (Lc 12, 33).

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Você é jovem e sente a exigência de umavida ideal, sem meias medidas, radical? Ouçao que diz Jesus. Ninguém nesse mundo lhepede tanto como Ele. Você está tendo aoportunidade de demonstrar sua fé e suagenerosidade, seu heroísmo.

Você é adulto e anseia por uma existênciaséria, comprometida, embora sem perder asegurança? Ou então já é idoso e deseja viverseus últimos anos confiando-se a alguém quenão engana, sem preocupações desgas-tantes? Também para você é válida essa frasede Jesus.

De fato, no Evangelho ela é precedida poruma série de recomendações nas quais Jesusnos convida a não nos preocuparmos com oque deveremos comer e vestir, exatamentecomo as aves do céu, que não semeiam, e oslírios dos campos, não tecem. Você deve,portanto, eliminar do seu coração toda equalquer agitação com as coisas terrenas,porque o amor do Pai por você é bem maior doque pelas aves e pelas flores, e Ele mesmocuida de você.

O Evangelho, no seu conjunto e em cadauma de suas palavras, é um pedido aos homensde tudo aquilo que são e que têm. Antes da vindade Cristo, Deus não pedia tanto assim. O AntigoTestamento considerava a riqueza terrena comoum bem, uma bênção de Deus. E, se eleprescrevia dar esmola aos necessitados, erapara obter a benevolência do Todo-poderoso.

Mais tarde, no judaísmo, a idéia darecompensa na outra vida já se tornara maiscomum. De fato, um rei respondeu da seguintemaneira a alguém que o acusava de esbanjaros seus bens: “Meus antepassados acu-mularam tesouros para essa terra, enquanto euacumulei tesouros para o céu”.

Ora, a originalidade da frase de Jesus estáno fato de pedir a você o dom total, pede-lhetudo. Quer que você seja umfilho livre, sem preocupaçõesem relação ao mundo, um filhoque se apoia somente nele.Pois a riqueza é um obstáculoenorme para você, ela ocupao seu coração, enquanto Elequer ter todo esse espaçodisponível para si.

Daí, portanto, a recomendação: se vocênão pode se desfazer materialmente dos bens,devido a obrigações para com outras pessoas,ou porque a sua posição o obriga a seapresentar de modo mais requintado, isso nãoo dispensa de se desapegar espiritualmente dosbens e de ser um simples administrador deles.Assim, ao mesmo tempo que lida com a riqueza,você ama os outros e, administrando-a emfunção deles, você prepara um tesouro que atraça não corrói e o ladrão não rouba.

Você tem certeza de que deve ficar comtodos os seus bens? Ouça a voz de Deus quefala no seu íntimo; peça conselho, se não souberdecidir. Você verá quantas coisas supérfluasencontrará entre os seus bens. Não fique comelas. Dê, dê para quem não possui. Coloqueem prática a frase de Jesus: “Vendei... e dai”.Assim você encherá as “bolsas que não seestragam”.

É lógico, para viver no mundo, é necessáriointeressar-se também pelo dinheiro, pelascoisas materiais. Mas Deus quer que você seocupe e não que se preocupe. Ocupe-sedaquele mínimo indispensável para viver deacordo com a sua situação, conforme as suascondições. Quanto ao mais:  o papa Paulo VIera realmente pobre. Uma demonstração dissofoi o modo como ele desejou ser sepultado:num pobre caixão, “na terra nua”. Pouco antesde morrer havia dito a seu irmão: “Faz tempoque eu preparei as malas para aquela viagemtão exigente”.

Pois bem, é isso que você deve fazer:preparar as malas. Nos tempos de Jesus talvezas malas se chamassem de bolsas. Prepare-as dia após dia. Procure enchê-las com aquiloque pode ser útil para os outros. Você só temrealmente aquilo que dá. Lembre-se de quantafome existe no mundo. Quanto sofrimento.Quantas necessidades…

Ponha nessas malastambém todo gesto de amor,toda obra em favor dos irmãos.

Faça essas ações por Ele.Diga-Lhe, do fundo do coração:por Ti. E faça-as bem, comperfeição. Elas estãodestinadas ao céu, permane-cerão para a eternidade.

Meu nome é José AlexandreBarbosa, sou professor de EducaçãoFísica há 20 anos na Escola MunicipalMaria da Rosa Antunes da SilveiraCâmara. Trabalho com alunos de 3ºao 9º ano do Ensino Fundamental,participo da Comunidade Boquim deLouvor - Capela Nossa Senhora doRosário. Durante esses anos detrabalho com crianças e adolescentes,constatei que a existência de váriosproblemas comportamentais, surgemem decorrência da desestruturafamiliar e a ausência de religiosidadena vida dos alunos e de seus familiares.

Cheguei a esta conclusão quandome deparei com uma turma compostapor vinte e dois alunos dos quais dezoitonão moravam com os pais e, somenteseis tinham a presença do pai e da mãeem casa. Outro dado surpreendente eraque muitos nunca frequentaram umaigreja, muito menos catequese, ou outrogrupo religioso e nem recebido oSacramento do Batismo.

A partir destas situações percebique poderia aliar a prática esportivacom a religião, surgiu então, oCRISTOBALL com o objetivo deevangelizar os atletas participantes por

meio do conhecimento da Palavrade Deus, através de pregações,orientações, aconselhamento elouvor, levando-os a compreender aimportância da religião em suasvidas e de seus familiares,oportunizando a convivência social,orientando-os para a preservação domeio ambiente, através da coleta eapresentação de lixo reciclável,bimestralmente; desta forma,contribuindo para a formaçãointegral do aluno.

Outra finalidade do projeto éajudar os demais professoresregentes, colaborando para o bomdesempenho do aluno em sala deaula, para que o mesmo adote,diariamente, atitudes de solida-riedade, cooperação e respeito aopróximo.

Hoje, sinto-me feliz em podercontribuir com a escola, professorese esse grupo de alunos quepermanece há 3 anos no ProjetoCRISTOBALL, espero que domesmo, possa surgir líderes quevenham evangelizar suas gerações.

Sei que toda semente é boa,cabe a cada um preparar bem osolo, neste sentido podemos fazer adiferença e levar a Palavra de Deusa todos.

Iniciei esta atividade a partir deum projeto que poderei disponibilizaraos que desejam conhecer melhoras etapas deste trabalho executadocom dedicação e amor, na escolaonde trabalho.

Testemunho de VidaPalavra de Vida

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Círculos Bíblicos para o mês de Julho1º Encontro - “Por obediência ao Pai, Jesus partiu para a missão”.

 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia,velas, flores, (símbolos à escolha). Oscantos ficam a critério do grupo. PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguémda casa). Queremos acolhê-los nestacasa, nossa família se alegra com apresença de cada um. Sejam bem vindos(a) para juntos celebrarmos a Palavra doSenhor e a vida. ANIMADOR: A Igreja nos convida acelebrarmos Jesus Cristo que sofreu arejeição na sua própria terra, porque seapresentou como um trabalhador, filhode carpinteiro. Foi rejeitado porque seuscontemporâneos não viram nele nada deextraordinário. Iniciemos este encontrofraterno em nome da Trindade: Pai, Filhoe Espírito..... LEITOR 1: O tema central do nossoencontro, refere-se a vida de Jesus, quepor obediência ao Pai partiu em missão.Refere-se também à vocação, aochamado de Deus aos Apóstolos, aosprofetas, aos discípulos, e a todos nós,filhos e filhas amados do Pai. LEITOR 2: Nos textos bíblicos, verifica-se que Jesus também encontrou muitasdificuldades para realizar a missão, massua comunhão com o Pai, através daoração, o sustentou fiel ao projeto deDeus. TODOS: Por obediência a Jesusqueremos ser discípulosmissionários. LEITOR 3: Se Jesus na sua missãopassou por dificuldades, também nósdevemos descobrir o valor pedagógicode cada tribulação e desafios. Estas,longe de serem empecilhos à missãosão fontes de crescimento, momentosde graça para crescer na fé. LEITOR 4: Jesus, na sua terra, foi motivode escândalo porque propôs um novojeito de viver a religião, a vida social,econômica, política... LEITOR 5: Na nossa experiência comoDiocese de Dourados, a partir daformação de Pequenas Comunidades,sentimos, como Jesus, as dificuldadesde imprimir mudanças. LEITOR 6: Às vezes, a resistência àmudança está nos próprios padres, nosirmãos, nos agentes de pastoral, nos

animadores, catequistas, membros daequipe de liturgia, nos coordenadores demovimentos e pastorais... Onde mais? TODOS: Senhor, ajuda-nos atransformar as dificuldades, emcaminhos de crescimento esolidariedade. ANIMADOR: Deus se manifesta nafraqueza e na fragilidade do ser humano,assim verificamos nas nossascomunidades. Quando estamos abertos aação do Espírito Santo, as quedas eprovocações não são motivos deescândalo, mas oportunidades decrescimento, de perdão e acolhida.  LEITOR 7: Em nossas comunidades,onde encontramos pessoas, muitas vezesincompreendidas,  que sejamosinstrumentos de Deus para animá-las arecomeçar e seguir a caminhada, olhandoas atitudes de Jesus e não a causa dotropeço. ANIMADOR: A própria Bíblia nos ajudaperceber que a vida humana temproblemas. Mas Deus, através dospatriarcas, profetas e, sobretudo, de Jesusnos chama a conversão, apesar da nossadureza de coração ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Marcos 6, 1-6

Proclamar o Evangelho pausadamente. Senecessário, duas vezes. Fazer um instantede silêncio para reflexão pessoal. Motivara partilha da mensagem. Concluir com areflexão que segue for preciso.

REFLEXÃO:Jesus fazendo uso do direito que todo

israelita adulto tinha, entra em dia desábado na sinagoga e se põe a ler e acomentar a Escritura. Os habitantes deNazaré ficam admirados. De onde lhe vemtudo isso? É uma reação normal.

É justamente a interrogação que Jesusqueria suscitar e em torno do qual gira todoo Evangelho de Marcos. O seu espantotermina em escândalo e incompreensão,Jesus vai abalando e transformando onosso modelo de compreender e de viver.Por isso, Jesus é rejeitado pelos seuspróprios concidadãos. Quem é essehomem que abala nossas categorias? Aperplexidade os leva bem perto do mistério:Deus está invisivelmente presente emJesus, manifestando-se através da suaPalavra e ação.Esse incidente em Nazarémanifesta um duplo aspecto: o assombro

e a admiração, e o ceticismo e o escândalopelo que Jesus fez.

Essa rejeição que se dá no fim de suavida pública, em Jerusalém, quando éconduzido à morte. Muitas vezes a rotina, aconvivência e o dia-a-dia costumaminsensibilizar as pessoas para a realidade,maravilhosa, que as rodeia.

O texto bíblico diz que Jesus “não pôdefazer ali milagre algum”. Os milagres nãosão gestos espetaculares para os curiosossatisfazerem a sua curiosidade, eles nãose realizam num clima de incredulidade.Sem fé não se pode falar em milagre, éuma resposta e, ao mesmo tempo, umapelo de fé.

PARA RELFETIR E PARTILHAR:

Em sua opinião, por que Jesus foirejeitado? Hoje, por que, algumas pessoasnão acolhidas? Como eu contribuo paraacolher ou rejeitos os membros dacomunidade, as propostas da Igreja? MOMENTO DE ORAÇÃO: ANIMADOR: Alimentados pela Palavra deDeus e questionado pela partilha,vamos elevar a Deus nossas preces. LEITOR 8: Para que iluminados peloEspírito Santo, possamos, em nossafraqueza e fragilidade, serinstrumentos nas mãos do Pai para aconstrução de uma nova sociedadefundada nos valores evangélicos.Rezemos....

Todos: Senhor, dai-nos a graça daconversão.... LEITOR 9: Para que Jesus nosensine que sua pequenez, pobreza ehumildade nos revelam como o serhumano pode se encontrar com Deuse ser dom para os irmãos.Rezemos..... Para que a Palavra refletida nos levea acolher o chamado do Pai, parasermos discípulos missionários deJesus Cristo, e como tal anunciar, pelotestemunho de nossa vida seu Reino deamor, justiça e paz. Rezemos Um jornalista perguntou a Madre Terezade Calcutá: “O que fazer para o mudar omundo”, ela respondeu: “Meu irmão,quando você e eu mudarmos, o mundoficará melhor”. Que Jesus, nos ajude a

perceber que toda mudança positiva quedesejamos, começa em nós. Rezemos PRECES: Espontâneas ANIMADOR/A: Rezemos confiantes, demãos dadas, a oração que Jesus nosensinou e podem também rezar umadezena do terço.  BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Preparemo-nos paraacolher a benção de Deus, que nosconvida, em Jesus, a seguir os seuspassos, porque Ele é o caminho que nosconduz para Deus, a verdade que nosliberta e a vida que nos enche de alegriae paz.  ANIMADOR/A: Que Deus, Pai de Jesuse nosso, abençoe-nos hoje e sempre. TODOS: Amém! ANIMADOR/A: Uma feliz e abençoadasemana a todos. Combinar local, data ehora do próximo encontro.

COLABORANDO COM ASPEQUENAS COMUNIDADES:

Pedir que a cada reunião, reze umaAve-Maria pelos padres da diocese, jáque na festa do Sagrado Coração deJesus, o Papa abriu o Ano Sacerdotal(nosso bispo também), que vai até a festado Nosso Padroeiro em 2010. Rezardurante o ano todo.

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2º Encontro - “Jesus envia os Apóstolos em missão”.PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia,velas, sementes, sandálias, bastão eoutros símbolos à escolha. (Cantos aescolha) PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguémda casa). Esta casa quer ser a sua casa enela sejamos acolhidos como filhos efilhas, muito amados, do mesmo Pai... ANIMADOR: Como os 12 Apóstolos,também nós, pelo batismo, fomoschamados e enviados para evangelizar,através da Palavra e do testemunho danossa vida. Invoquemos a TrindadeSanta, Cantando...  LEITOR 1: A missão de Jesus, enviadopelo Pai, alarga-se na missão dosdiscípulos enviados pelos Filho,chamados a se tornaram filhos e filhasdo mesmo Pai. LEITOR 2: A missão divina de Jesusprocede do amor infinito do Pai, a missãohumana dos discípulos e missionáriosprocede do amor igualmente infinito deJesus, que ama suas ovelhas e oferecesua vida por elas. TODOS: A missão dos discípulos ediscípulas deve ter as marcas deJesus. LEITOR 3: Deus chama a si aqueles queEle quer, para levarem adiante a suamissão de anunciadores do Reino. LEITOR 4: Os 12 de ontem continuarama missão de Jesus, os discípulos de hoje,também levam a Boa Notícia daSalvação a todos os povos. LEITOR 5: Assim como os Apóstolos, osdiscípulos de hoje, que aceitam o convitede Jesus, devem fazê-lo, semprerrogativas de poder, prestigio ouriqueza. Os missionários vivem odesprendimento dos bens materiais e desi mesmo. LEITOR 6: Eles não impõemensinamentos, mas propõem livrementeao mundo a experiência concreta do quesignifica ser seguidor de Jesus Cristo,promovendo a responsabilidade pessoale comunitária. TODOS: Senhor, dai-nos o dom dodesprendimento e a coragemrenunciarmos a nós mesmos porcausa do Reino. LEITOR 7: O discípulo missionário, nemsempre encontra ambiente favorável para

a missão, mas nem por isso deixa de levara diante sua tarefa. LEITOR 8: Ele sabe que recebeu abênção de Deus e a força do Espírito paravencer os males que atormentam a vidasdas pessoas. ANIMADOR: Escutemos a Palavra deDeus que vai ser proclamada, para queela nos ajude a compreender a missãode Jesus, dos Apóstolos e a nossa comodiscípulos missionários.  (Canto...). ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Marcos 6, 7-13

Proclamar o Evangelho pausadamente.Se necessário duas vezes. Fazer uminstante de silêncio para reflexão pessoal.Motivar a partilha da mensagem e o efeitoda Palavra meditada e partilhada noencontro anterior. Concluir com areflexão que segue se necessário. REFLEXÃO:

Neste relato, o grupo dos Doze éenviado em missão. Mas devemos lembrarque, antes de ser enviado, o grupo foraconstituído por Jesus, em primeiro lugar,“para que ficassem em sua companhia” eque depois fossem “enviados a pregar”,com o poder de expulsar os demônios.

Agora devem empreender umasegunda fase do programa: são enviadospor Jesus para evangelizar comautoridade, para converter e livrar o povodos demônios que dominavam o homem.

Para essa missão, recebeminstruções concretas que conservam seusentido e valor em qualquer tempo e lugar:devem ir sem nenhuma garantia desegurança.

Os enviados que confiarem mais emseus próprios meios e equipamentos doque na força da mensagem a comunicar,perdem a sua credibilidade.

O que podemos extrair de maisprofundo das instruções pastorais deJesus? Basicamente, ele quer contar-nos que a evangelização deve ser feitalivremente. Desvinculada de qualqueroutra coisa, como possessões, pessoasou deveres, que poderiam constituir-seem um obstáculo à credibilidade de suamissão.

Como viajantes que hoje estão aquie depois lá, elas devem ser osanunciadores do Reino; percorrer omundo testemunhando a grandenovidade de um Deus-amor.

PARA RELFETIR E PARTILHAR:Qual é a missão dos discípulos ediscípulas de Jesus hoje, na nossa Igrejada Diocese de Dourados? Qual a missãoda Pequena Comunidade? MOMENTO DE ORAÇÃO: ANIMADOR: O discípulo ou émissionário ou não é discípulo; omissionário ou discípulo ou não émissionário. O discípulo é aquele queouve o Mestre e o missionário é aqueleque ouviu do Mestre. Na mesma pessoacoexiste o discípulo e o missionário. PRECES: LEITOR 9:  Que a Igreja, conduzida peloEspírito Santo continue com coragem amissão de evangelizar para que o povotenha vida e Vida em Abundância.Rezemos... 

TODOS: Fazei-nos discípulos emissionários da Palavra LEITOR 10: Para que nossas comunidades,alimentadas pela Palavra superem o medo,o individualismo e as divisões que impedema promoção dos valores que geram vida paratodos. Rezemos... LEITOR 11: Dia 16 de julho de 1930, o PapaPio XI, declarou Nossa Senhora Aparecida,Padroeira do Brasil. Para que o povobrasileiro seja discípulo missionário de JesusCristo, e como Maria saiba respeitar edefender os direitos dos pequenos, pobres esofredores. Rezemos  Preces espontâneas  ANIMADOR/A: Rezemos confiantes, demãos dadas, a oração de Jesus. Pai nosso...(cantando) BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: Ó Deus, vossa Palavra foinosso alimento neste encontro. Dai-nos,portanto, a graça de que ela nos ajude acrescer e seja nossa força na caminhadacomo discípulos missionários. ANIMADOR/A: Ó Deus da Paz volte paranós a sua face e nos faça andar sempre porbons caminhos. TODOS: Amém! ANIMADOR/A: O Deus cheio de amoracompanhe-nos e nunca nos deixe semabrigo, para repousarmos das fadigas dacaminhada. TODOS: Amém ANIMADOR/A: Deus nos abençoe e nosacompanhe sempre.

COLABORANDO COM ASPEQUENAS COMUNIDADES:

Pedir às pessoas que têm bíblia paralerem, aos poucos, a Carta de São Pauloaos Filipenses. Quando todos concluírema leitura, procurar partilhá-la.

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Fronteira realiza seminário

A Igreja é Notícia

Dormir de barriga para cima é mais seguro!

Mutirão de Comunicação

Pastoral da Juventude e Universitária

Carta da CNBB aos padres do BrasilBrasília - DF, 21 de maio de 2009

Amados presbíterosdo Brasil,

“Dou graças ao meuDeus, cada vez que melembro de vós nas minhasorações por cada um de

vós. É com alegria que faço minha oração,por causa da vossa comunhão no anúnciodo evangelho...” (Fl 1,3-5a).

Na solenidade do Sagrado Coração deJesus, dia de oração pela santificação do clero,por ocasião da abertura do Ano Sacerdotal,convocado por S. Santidade o Papa Bento XVI,nós Bispos do Brasil, queremos manifestarnossa profunda gratidão a todos os presbíterosque diuturnamente se colocam a serviço do Povode Deus.

Não obstante as fragilidades,reconhecemos o grande dom de Deus navida e no ministério dos presbíteros do Brasil.Fazemos nossas as palavras do CardealCláudio Hummes no 12º Encontro Nacionalde Presbíteros: “de modo geral, são homensdignos, bons, homens de Deus, admiráveis,generosos, honestos, incansáveis na doaçãode todas as suas energias ao seu ministério,à evangelização, em favor do povoespecialmente a serviço dos pobres e dosmarginalizados, dos excluídos e dosinjustiçados, dos desesperados e sofridos detodo tipo, deles nos orgulhamos, osveneramos e amamos realmente, com claro

reconhecimento do trabalho pastoral querealizam”.

Neste Ano Sacerdotal, que se estendede 19 de junho de 2009 a 19 de junho de2010, desejamos que seja dinamizada aPastoral Presbiteral, a fim de que venha a serverdadeiro instrumento de comunhão entreos presbíteros, auxiliando-os nas maisdiversas circunstâncias. Para tal sugerimosas indicações, divulgadas pela CNBB, para oAno Sacerdotal.

O Ano Sacerdotal seja espaço paraintensificar e promover a santificação dossacerdotes e ajudá-los a perceberem cadavez mais a importância do seu papel e de suamissão na Igreja e na sociedadecontemporânea.

Ao celebrarmos os 150 anos da mortede São João Batista Maria Vianney, o SantoCura D’Ars, invocamos sua proteção einspiração para a vivência do tema do AnoSacerdotal “fidelidade de Cristo, fidelidade dosacerdote”.

Dom Geraldo Lyrio RochaArcebispo de Mariana

Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares VieiraArcebispo de Manaus

Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara BarbosaBispo Auxiliar do Rio de Janeiro

Secretário Geral da CNBB

Em Foz do Iguaçu/PR, nos dias 19 e 20 dejunho, realizou-se um seminário visando adiscussão do tema: “ Acordo de Resistência paraNacionais dos Estados partes do MERCOSUL:desafios e possibilidades”. O evento reuniu cercade 80 lideranças dos Estados do Mato Grossodo Sul e Paraná/Brasil e de diversosDepartamentos do Paraguai.

Ao final do seminário, os participantesconcluíram que embora os desafios existam,é possível percorrer caminhos de integraçãoe buscar alternativas para garantia dos direitosbásicos dos migrantes, proporcionandoespaços de convivência,solidariedade evalorização das diferenças.

Aproxima-se a data do Mutirão deComunicação América Latina e Caribe.“Processos de Comunicação eCultura Solidária”. Dias 12 a 17 dejulho de 2009, Porto Alegre/RS.

A América Latina e o Caribevivem uma profunda mudança deépoca. As transformações políticase econômicas geramoportunidades e desafios, contudo,não se mostram eficazes na diminuição dasdiferenças sociais de nossa região e na inclusãodos que perderam o sentido de pertença a uma

sociedade.Os meios e processos de comunicação têm

um papel fundamental na aceleraçãoda mudança deste cenário e nadistribuição de conhecimento.

Este mutirão de comunicaçãotem como objetivo promoverespaços de diálogo sobre osprocessos de comunicação à luz dacultura solidária, na construção de

uma sociedade comprometida com a justiça, aliberdade e a paz.

Acesse: www.muticom.org

Congresso Regional Catequético

É possível reduzir emmais de 70% a morte súbitade bebês. Para isso:

- Coloque o seu bebê paradormir de barriga para cima.

- Amamente: até o 6º mêsdê somente leite materno.

- Não fume e nem deixe que fumem dentroda sua casa, principalmente durante a gestaçãoe na presença de crianças pequenas.

- Não agasalhe demais o bebê.- Deixe fora do berço travesseiros,

brinquedos, almofadas e outros objetos fofos.Informações www.pastoraldacrianca.org.br

“ Nosso Coração arde quando Ele fala,explica as escrituras e parte o pão”(Lc 24,32-35).

Em Campo Grande, o Regional Oeste I,realizará no período de 17 a 19 de julho desteano, o Congresso Regional Catequético. Oobjetivo geral é “dar novo impulso à catequesecomo serviço eclesial e como caminho para odiscipulado”.

A ação evangelizadora da Igreja “deve serresposta consciente e eficaz para atender asexigências do mundo de hoje com indicaçõesprogramáticas concretas, objetivos e métodos detrabalho, formação e valorização dos agentes ea procura dos meios necessários que permitamque o anúncio de Cristo chegue às pessoas,

modele as comunidades e incida profundamentena sociedade e na cultura mediante o testemunhodos valores evangélicos” (DA 371).

O Congresso Regional Catequético devesituar a catequese no seio da Pastoral Orgânicae de Conjunto, de modo que a dimensão bíblico-catequética esteja presente em todos os serviçospastorais como parte integrante da açãoevangelizadora.

Na caminhada da Igreja, no cumprimentode sua missão profética, na busca de novoscaminhos com todas as “forças vivas”, naconstrução de uma sociedade mais humana,justa e solidária, contamos com a integração detodas as pastorais, movimentos e serviços nestemomento de comunhão.

Em Campo Grande, dia 23 de maio, seisuniversidades de cinco dioceses, partilharamsuas experiências, sonhos edificuldades. O Encontro foiproporcionado pela CNBBOeste 1, com o intuito devislumbrar metas e caminhospara uma ação mais efetiva noRegional, como: Divulgar asatividades da Pastoral Universitária– PU; Projetos de extensão e ensinopara acadêmicos, trazendo profissionaiscristãos de áreas diversas para palestras e

mesas redondas. Foi um início que despertouesperança.

Já a Pastoral da Juventude, tevesua reunião regional, dia 31 de maio,

em Campo Grande. Presentescinco dioceses e o assessorRegional e Nacional, dom EduardoPinheiro da Silva e do jovem Tiago,

da PJ Nacional. Na ocasião foiformada a Equipe de Coordenação

Regional: Wlakes (CGr), Natanael(Coxim), Everton (Dourados), Júlio (TrêsLagoas).

Fórum de Segurança Pública com CidadaniaA CNBB Oeste 1, em parceria com a OAB,

deu vida ao Fórum de Segurança Pública comCidadania – FORSEP. Formado por entidadesda sociedade civil, o Fórum é continuidade emaneira de concretizar ações permanentes daCampanha da Fraternidade deste ano. Suamissão é desenvolver processos e espaçosparticipativos da sociedade civil, com atividades

voltadas à prevenção da violência e superaçãode conflitos. Quer favorecer ações especificaspara a definição de políticas públicas para o efetivoenvolvimento dos cidadãos no processo deconstrução de uma cultura de paz.

O Fórum é de âmbito estadual e no momentoestá elaborando o Regimento Interno.

60 mil ao redor de São Pedro, em ManausCom o tema “São Pedro nos

fortalece com a paz e o fruto da justiça”,a procissão de São Pedro levou às ruasda capital do Amazonas, onde estão doisdiáconos da Diocese de Dourados, maisde 60 mil fiéis, dia 29 de junho. Aprocissão do santo padroeiro dos

pescadores aconteceu às 15h pelocentro da cidade. 

A romaria, que completa 60 anosde tradição, continuou por via fluvial,passando pela comunidade de SãoPedro e retornando por volta das 17h30ao Porto da Panair.

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Encontrão Catequético

A Diocese em Revista

10ª Romaria Diocesana do SagradoCoração de Jesus

Festa de Corpus Christi em Dourados

Assembleia Pastoral da Pessoa Idosa

Uma casa e um carroA Comissão de Animação Bíblico-

Catequética da diocese de Dourados, no dia 24de maio, domingo da Ascenção do Senhor,realizou o Encontrão Diocesano de Catequese,com o tema: “Catequese, Caminho para oDiscipulado”. O evento reuniu aproximadamente1500 catequistas dentre os quais, muitasreligiosas de diversas congregações,procedentes das 48 paróquias da diocese. Ocasal Coordenador Regional da Catequese,Maria Aparecida e Manoel, também estiverampresentes. O assessor do encontro DomEduardo, bispo auxiliar de Campo Grandeabordou o tema “Iniciação Cristã”, que é umadas preocupações atuais da catequese. ACelebração Eucarística, presidida por DomRedovino e concelebrada por Dom Eduardo e

vários presbíteros da Diocese foi o ponto alto doencontro.

Agradecemos a todas as Paróquias,párocos, catequistas, equipes de trabalho,Secretaria de Educação, Escola ImaculadaConceição, que contribuíram para a realizaçãodeste evento.

Nos dias 13 e 14 de junho, no IPAD,realizou-se a Assembleia da Pastoral da PessoaIdosa. Após as palavras de acolhida,apresentação dos coordenadores e agentes queatuam em nove paróquias da diocese deDourados, prosseguiu-se com um momento deespiritualidade e reflexão sobre a missão da Igrejahoje, a partir da proposta do documento deAparecida. O documento deixa bem claro que aprimeira condição para assumir corajosamentea missão, é o encontro pessoal com o Senhor eque todos somos chamados à comunhão comJesus e com a Igreja, atuando em sintonia. Naseqüência, comentou-se sobre as diretrizesPastorais da Diocese 2009-2012. Houve aapresentação dos relatórios gráficos dascomunidades, paróquias e diocese, sendo queaté o 4º trimestre 2008 obtivemos o seguintequadro: cerca de 163 líderes capacitados eatuantes, 1.337 idosos acompanhados e médiade 1007 famílias visitadas mensalmente. Dentreas líderes e coordenadoras, registramos uma,que participa de outra comunidade cristã.

Durante a assembleia, houve eleição do

conselho administrativo, sendo três titulares: VagnerJames Pereira , Ivone Gotardi, Wagner Lemesdos Santos. e três suplentes: Enedina Gotardi, GeniMaria dos Santos e Ivanilde dos Santos Lemos.

Até o presente momento, a Pastoral daPessoa Idosa, está sendo coordenada pela IrmãGraciema Parizzotto, da Congregação de SãoJosé, a quem a diocese e CoordenaçãoDiocesana de Pastoral, manifesta gratidão peladedicação e cuidado com as vidas e famílias emsituação de fragilidade.

Conheça outras ações e beleza desta pasto-ral acesse: www.pastoraldapessoaidosa.org.br

Na tarde do dia 21 de junho, Romaria doSagrado Coração de Jesus, aconteceuo sorteio do projeto “Católicos Somos umaFamília”, realizado em prol do Mosteiro dasIrmãs Clarissas e da Rádio Coração. Aganhadora foi a senhora Vera CarmemJacques, da Paróquia São José de PontaPorã, que recebeu como prêmio uma casa eum carro, ambos no valor de $70.000,00. Aspassagens para Madri, Espanha, para aJornada Mundial da Juventude em 2011,saíram para dois jovens, um que vendeu maiscupons, Gabriel Fernandes de Souza Costa eNayara Wegner Souza, sorteada entre os

demais. Parabéns aos ganhadores eorganizadores, um agradecimento a todosque colaboraram para que este projeto serealizasse.

Segundo os registros dos relatoshistóricos, o povo de Deus sempre teve ocostume de realizar festas. Por exemplo, afesta das tendas, que recordava quando o povosaiu do Egito rumo à terra prometida. Duranteo tempo em que estiveram peregrinando,eles acampavam em tendas, donde surge aorigem da festa. Esta para o judeu, recorda aperegrinação do povo no deserto, a situaçãode dependência total em relação a Deus e deliberdade completa em relação ao criado, cujaexperiência ele fez durante o Êxodo.

A 10ª Romaria Diocesana do SagradoCoração de Jesus, foi uma verdadeira festados cristãos católicos da Diocese deDourados, comemorando o padroeiro daDiocese, dedicada ao Coração de Jesus. Ocristão que tem sede de Deus, vem ao Seuencontro para beber da fonte da água viva e,a exemplo do povo de Deus que no deserto,faz Romaria, procissão, recordando oitinerário que cada cristão deve trilhar na vidarumo à Pátria definitiva. Neste ano de 2009, aRomaria, comemorando o patrono da Diocesede Dourados, foi bonita e muito bemorganizada. Oxalá, seja possível comemoraranualmente com representantes de todas asParóquias, pertencentes a esta Diocese,para que se possa dizer juntos numa só voz,num só espírito e num só coração: “Jesusmanso e humilde de coração, fazei o nossocoração semelhante ao vosso”, que esteesteja disposto a obedecer e cumprir todo ovosso querer.

Os paroquianos da forania de Douradosenvolveram-se de maneira significativa nagrande festa do Corpo de Deus. Além do tríduopreparatório resgatando o Tema do AnoCatequético, durante o dia, desde muito cedoprepararam os tapetes para que JesusEucarístico fosse reverenciado. Após a Santa

Missa, presidida por Dom RedovinoRizzardo,cs e concelebrada por váriossacerdotes, uma multidão de fiéis demonstrousua fé, no Senhor Eucarístico acompanhandoa procissão pelas ruas da cidade, rezando ecantando. Em frente à Catedral, DomRedovino abençoou a todos com o SantíssimoSacramento.

A Paróquia Rainha dos Apóstolos, no IsidroPedroso, viveu momentos intensos de oração ealegria por ocasião da festa da Padroeira. De 22a 30 de maio aconteceu a novena, que contou

Festa da Padroeira Rainha dos Apóstoloscom a participação fervorosa dos fiéis,culminando no dia 31 com a festa de Pentecostes.

As missas foram presididas por padres deoutras paróquias ou foranias, convidadosespecialmente para cada dia da novena, econcelebradas pelo pároco Pe. Alex.

O clima de devoção e amor a NossaSenhora predominou ao longo de todos os diasda novena, afinal, por ela recebemos de Deus,nosso maior tesouro: Jesus, presença viva emnosso meio.

Todas as comunidades pertencentes àparóquia estiveram presentes nas celebraçõese na grandiosa quermesse, que proporcionoumuita alegria e interação fraterna.

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0909090909Julho/2009

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Bispo suspende padrinhos da crisma

Formação Permanente

Encontro das Pastorais Sociais

Conclusão do Ano Paulino

Capela Ecumênica no Shopping

Em carta enviada a todas as paróquias nodia 2 de junho, Dom Redovino comunica que,após ouvir o parecer do Conselho Presbiteral,ficam extintas a função e a presença de padrinhose madrinhas de crisma em todas as comunidadesdiocesanas, a partir do dia 4 de abril de 2010,solenidade da Páscoa do Senhor.

Dois foram os motivos que levaram o bispodiocesano a tomar essa medida. Primeiramente,porque os fiéis recebem o sacramento da crismanuma idade em que os padrinhos e madrinhaspouco ou nada influem sobre a caminhada cristãdo afilhado ou afilhada.

Em segundo lugar, porque os critérios quelevam à escolha de padrinhos e madrinhas, nãopoucas vezes, são mais sociais do que cristãos,sendo freqüentes os casos em que sãoconvidados casais de segunda união ou de religiãodiferente, quando não ateus e de vida nãoedificante.

Na mesma carta, Dom Redovino lembraalgumas orientações apresentadas pelo “Diretório

para a Celebração dos Sacramentos”, publicadoem 2003:

1. No intuito de fortalecer a pertença àcomunidade cristã, a confirmação sejaadministrada na paróquia onde residem oscandidatos.

2. Na celebração, os crismandos efamiliares se apresentem com vestes simples,dignas e decentes, de modo que o clima que serespire no templo seja de respeito mútuo,naturalidade e oração.

3. Siga-se a liturgia estabelecida. Quemo desejar, pode recorrer ao folheto preparado pelosemanário “O Domingo”. Observem-se asnormas do tempo litúrgico (nas solenidades enos domingos de Advento, Natal, Quaresma ePáscoa as leituras e as orações são próprias).

4. Cuide-se que a ação dos fotógrafosnão prejudique o recolhimento da celebração e aatenção dos fiéis. Evite-se fotografar ou filmardurante a proclamação da Palavra, a homilia, aconsagração e a distribuição da comunhão.

Estimados Sacerdotes, diáconos,religiosas e religiosos!

Tenho a alegria de convidá-los a participardo encontro de formação permanente, que aDiocese realiza todos os anos, na última semanade agosto.

Neste ano, o tema será: “PASTORAL DACOMUNICAÇÃO”, em seus aspectos: litúrgicoe social. O curso terá a assessoria do PE. AtílioHartmann, SJ, de Porto Alegre/RS, umaautoridade no assunto e será realizado no IPAD(que já poderá oferecer algumas melhorias,graças à colaboração de várias paróquias).

Terá início às 18 horas do dia 24, segunda-feira, e seu término está previsto para o dia 27,quinta-feira, com o almoço.

Quero também informá-los que o Pe . Atílioaceitou dar o mesmo conteúdo aos leigos denossas paróquias que se sentem chamados aaprimorar a comunicação social e litúrgica.

Para eles, o encontro iniciará na sexta-feira ànoite, dia 28, e terminará no domingo ao meio dia.

Agradecendo a todos pelo amor eabnegação com que levam adiante a própriamissão na vinha do Senhor, saúdo-os comamizade.

Dom Redovino Rizzardo,cs

CEBs, ecologia e missãoNos dias 21 a 25 de julho de 2009, em

Porto Velho/Rondônia , será realizado o 12ºInterclesial das Comunidades Eclesiais deBase. O tema principal de reflexão é: “CEBs:Ecologia e Missão. “Do Ventre da Terra, ogrito que vem da Amazônia.”

A Diocese de Dourados participará,enviando 50 delegados, dentre os quais,sacerdotes, religiosas e leigos comprometidos

com a caminhada dascomunidades. No dia 17de julho às 18 h30, naIgreja Nossa Senhora deFátima, em Dourados,Dom Redovino Rizzardo,abençoará e enviará osrepresentantes de nossadiocese.

Durante o AnoPaulino, fomos con-vidados, a conhecer umpouco mais as motiva-ções e a espiritualidadeque animaram esteapós-tolo. Embora se

considerasse “o menor dos Apóstolos” Paulofoi o maior organizador de comunidades.

A Diocese de Dourados e Paróquia SãoPaulo Apóstolo convidam você, sua família ecomunidade para o encerramento do Ano Paulino,que se realizará no dia 05 de julho de 2009, emIvinhema/MS.

A programação consta de festivaCelebração Eucarística, às 9h na matriz, presididapor Dom Redovino, seguida de Benção ecolocação dos quadros novos da Via sacra.

A Sociedade Douradense, dispõe deuma Capela Ecumênica no Shopping AvenidaCenter. Entre outros momentos de culto emlouvor a Deus, destacamos a CelebraçãoEucarística semanal, às terças-feiras, às

A Equipe de Coordenação Diocesanadas Pastorais Sociais lembra aos Agentesque se dedicam à missão neste campo ouque sentem o chamado à este serviço aosirmãos necessitados que, dias 28 a 30 deagosto, conforme calendário construídocoletivamente, haverá encontro de formação,partilha e encaminhamentos. Será realizado

no IPAD, com início dia 28 às 18h e términodomingo dia 30, com almoço.

Sua presença é expressão decompromisso, solidariedade e empenho paraa construção de novas formas de convivênciae transformação da realidade que nos cerca.Aguardamos você!

18h30 e, diariamente no mesmo horário, osmovimentos e pastorais dinamizam a reza doterço. Deus tem bênçãos especiais para você.Participe, convide seus amigos/as, leve suafamília.

Nos dias 31, 1º e 2 de agosto estará emDourados, ministrando curso sobre Iniciação Cristã,na Escola Catequética Maria de Nazaré, padreDomingos Ormondes, do Rio de Janeiro. Este curso

Catequese com adultosé aberto a todos, principalmente aos catequistas dejovens e adultos. Faça sua inscrição nas paróquiasou Cúria Diocesana com antecedência. Maioresinformações pelos fones 3422-1514 ou 9971-6012.

Coleta para as vítimas das enchentesNa eminência do sofrimento dos irmãos

nordestinos, vítimas das enchentes ocorridas nomês de maio, onde inúmeras famílias perderamtudo, inclusive alguns membros; a Diocese deDourados, através da Cáritas Diocesana, realizouuma campanha para arrecadar fundos.

Foram 17 as paróquias que fizeram umacoleta no final das missas, arrecadando um totalde R$ 18.409,70 (dezoito mil, quatrocentos e novereais e setenta centavos). Este total já foi enviada àCáritas Nacional, que utilizará nos diversos projetosde reconstrução da vida daquelas famílias. Outras

iniciativas particulares de católicos se deu atravésdo envio direto por depósito bancário. A Cáritas éuma instituição da Igreja Católica que ajuda noserviço da caridade, solidarizando-se e contribuindopara ameninar o sofrimento das populações maisnecessitadas e promovendo o desenvolvimentodas populações carentes.

Um projeto importante que a Cáritasdesenvolve naquela região, é a construção deum milhão de cisternas para amenizar os efeitosda seca, agora, por ironia da natureza precisatrabalhar para amenizar os efeitos das chuvas.

Infância e Adolescência Missionária

5ª Feira das Sementes CrioulasEm Juti, Mato Grosso do Sul, dia 05 de

julho deste ano, realizar-se-á a 5º Feira deSementes crioulas, e produtos orgânicos.

O evento é promovido por diversasentidades, que além, de oportunizar a trocasolidária de diferentes sementes crioulas,entre os produtores que desenvolvem a

agricultura familiar, também oferecem espaçode comercialização de produtos orgânicos paratoda a sociedade. Durante o dia, serãoproferidas palestras aos participantes evisitantes sobre os seguintes temas:sementes, produtos orgânicos, integração esolidariedade.

Todos os dias se ouve falar do surgimentode novos grupos de Infância e AdolescênciaMissionária (IAM). A “família” está seexpandindo. Graças a Deus! No entanto, veemo apelo para formação cada vez maisaprimorada de Assessores (as)  que osacompanhe. Por isso, a Direção Nacional dasPontifícias Obras Missionárias (POM),incentiva e promove “Encontros de Formaçãopara Assessores da Infância Missionária”(EFAIM) nas diversas regiões do País.

Haverá o EFAIM (2º Nível) no  RegionalOeste 1 e eleição da nova Coordenação da

Infância Missionária, de 31 de julho à 02 deagosto, no ITEO – Rua Abílio Barbosa,169 –Bairro São Francisco – Campo Grande/MS. Participam Assessores (a) da InfânciaMissionária, que tenha completado 16anos. Levar Bíblia, caderno, roupa de cama eobjetos de uso pessoal, subsídios da IAM,instrumentos musicais, cantos, dinâmicas eexperiências. Despesas de hospedagem ealimentação serão de R$ 45,00 e as inscriçõesdeverão ser feitas até dia 25/07/09. Maioresinformações: Cúria Diocesana (67) 3422-6910– Rosinha.

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Pergunte e responderemos!Carta do Leitor

Julho/2009

Crispim Guimarães

Coordenador Diocesano de Pastoral

CORPALFone: (67) 3416-9900

Av. Marcelino Pires, 3.400

AUTOMÓVEL - VIDA - RESIDÊNCIA - EMPRESARIAL -SEGURO ALUGUEL - FINANCIAMENTOS

Av: Presidente Vargas, 722 Dourados - MS

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S.A.CServiço de Atendimento ao Cliente

3422-3333

Conversa com o Leitor

Gostamos do Jornal ELO, pois mostra como nossa Igreja é rica emmovimentos e pastorais. Através dele sabemos dos acontecimentos dadiocese e da Igreja. O interessante é que o Jornal sempre procura aopinião dos leitores.

Funcionárias da Livraria Damasco

O Jornal Elo, é um meio de comunicação, que contribuiprincipalmente conosco, que participamos da Infância e AdolescênciaMissionária, o qual nos cede espaço para divulgarmos a missão. Comosecretária diocesana e do Regional da Infância e AdolescênciaMissionária, incentivo a leitura de todo o Jornal ELO pela garotada eadolescentes nos grupos da Infância e para com suas famílias.

“Ler o Jornal ELO é adquirir conhecimentos ricos e belos”.

Rosinha.Secretária Diocesana e do Regional da

Infância e Adolescência Missionária.

Sinto-me orgulhosa de fazer parte da Igreja Católica. Percebo oquanto é viva e dinâmica no seu modo de evangelizar, anunciando pordiferentes meios de comunicação a mensagem da Palavra, da vida e damissão de Jesus. Parabenizo a equipe do Jornal ELO pelos avanços naqualidade das matérias, reflexões e notícias, possibilitando a mim e atantos outros leitores um amplo conhecimento da caminhada da nossaIgreja.

Maria Lucia – Dourados

“O Elo é uma importante forma de integração entre a Igreja e acomunidade. Através dele é possível estar atualizado quanto a projetos,atividades, eventos e datas comemorativas. Possui conteúdo interessantee atual com linguagem e visual atrativos.”

Ivanir Gema Zanella

É verdade o que diz a imprensa, queo Papa João Paulo II manteve umrelacionamento há vários anos comuma mulher judia?

Solenir – Catedral, Dourados Bem, esta notícia começou a circular,

sobretudo nos sites e em jornais da imprensaescrita do mundo inteiro. O nome dasuposta namorada do Papa João Paulo II éWanda Poltawska, polonesa, tem 88 anos,médica psiquiatra. A razão deste interesserepentino da imprensa está no fato de quePoltawska publicou muitas das cartas querecebeu de João Paulo II, algo que aimprensa quis transformar em escândalo,como se escrever cartas a uma mulherdenotasse um caso amoroso.

As cartas simplesmente fazem parte deuma intensa correspondência trocada entrePoltawska e o Papa ao longo de 55 anos.Os dois se conheceram logo depois da IIGuerra Mundial, tornaram-se amigos ecolaboraram juntos em numerosasiniciativas. O Papa não poderia ter amigas?Tinha tantas outras e outros!

Poltawska se tornou membro doConselho Pontifício para a Família, órgãodo Vaticano, consultora do ConselhoPontifício para a Pastoral da Saúde emembro da Academia Pontifícia para aVida, algo óbvio para alguém que écompetente na área e que era conhecidade João Paulo II. O que está provado é quenada passou de uma amizade transparente,que todos conheciam. Uma amizade queteve extraordinária visibilidade em 1984,quando Poltawska havia sido objeto de ummilagre por intercessão do Padre Pio, pormeio da solicitação de Karol Wojtyla.

A história se remonta a 1962. Portadorade um tumor, ela estava a ponto de morrer.

Os médicos não lhe davam esperanças.Wojtyla, jovem bispo, depois Papa,encontrava-se em Roma para o Concílio.Foi informado e escreveu imediatamenteuma carta ao Padre Pio, pedindo-lhe querezasse por aquela mulher. Onze diasdepois, no dia 28 de novembro, a mulherque tinha o tumor foi curada de repente,antes de entrar na sala de cirurgia. Umverdadeiro e chamativo milagre,testemunhado pelos médicos.

As cartas, segundo as más línguas,poderiam impedir a beatificação dosaudoso Papa, mas precisamente porquenão há nada a esconder, e porque sãocartas belíssimas, de uma riqueza espirituale humana comovente, somentedemonstram a grandeza do coração de KarolWojtyla, o imenso amor que tinha naqueleseu coração, gigantesco, precisamenteporque amava com o amor de Deus todasas pessoas.

O que ficou comprovado é que padres,bispos e até Papas, são homens, que têmamizades e que estas podem ser sadias. Oproblema não era a amizade do Papa comuma mulher ou com qualquer outra pessoa,mas o problema é da sociedade doente quenão consegue vislumbrar relacionamentossaudáveis. É próprio de uma sociedadefanática, ver atos imorais em tudo,exatamente àquilo que acusam a Igreja defazer: impor pecados na cabeça do povo.

Não foi a Igreja que viu pecados emrelacionamentos sadios, mas a sociedadeque diz não ser preconceituosa, foi ela queachou ser algo estranho e até pecaminosoum consagrado ter amizades.

Interessante, não?

O jornal ELO é um informativo que tem acompanhado amentalidade de nossos leitores ao longo do tempo dando a elesorientações, catequese e subsídios para reuniões nos lares ecomunidades. Acredito que é importante todas as famílias obterem aomenos um exemplar, mantendo assim um “ELO” com a Diocese atravésdas informações ali contidas. Sou leitora assídua e recomendo a todosque se interessarem por uma leitura informativa e edificante com a religiãoe com a vida em comunidade.

Cecília de Almeida - Dourados

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3º Encontro - “Jesus teve compaixão da multidão sedenta de vida”.PREPARAÇÃO DO AMBIENTE:Palavra de Deus, folhagem, água,pão,vela, outros a critério do grupo

PALAVRAS DE BOAS-VINDAS:(alguém da casa) Nossa família hoje,está mais feliz pela presença de cadaum/a que aqui está para o encontro deirmãos/ãs. Sintam-se bem e tenhamosa graça de nos fortalecer como filhos/asdo mesmo Pai.

ANIMADOR/A: Irmãos/ãs, reunimo-noscomo discípulos e discípulas de Jesuspara alimentar a fé e recobrar nossasforças na missão. Invoquemos apresença do Deus Trindade: Pai,Filho eEspírito Santo. Amém.

LEITOR/A 1: Coloquemos nas mãos deDeus nosso cansaço e também nossavontade de trabalhar sempre mais peloreino da vida.

LEITOR/A 2: Como Igreja emcomunhão, rezemos a oração do 12ºEncontro Interclesial das CEBs, o qualestá ocorrendo nesta semana em PortoVelho / Rondônia. Rezemos, em dois coros, para que esseencontro traga novo ânimo e vigor àscomunidades cristãs.

LEITOR/A 1: Deus da vida e do amor,Trindade Santa, a melhor comunidade:queremos acolher vossa palavra,partilhar a eucaristia, assumir a missãona comunidade eclesial e no movimentopopular.

LEITOR/A 2: Somos as CEBs do Brasil,seguidores e seguidoras de Jesus emmissão profética, ecumênica etransformadora.

LEITOR/A 1: Na opção pelos pobres ena defesa da terra, da água, da vida.

LEITOR/A 2: Do ventre da terra,profanada pelo latifúndio depredadornos chega o clamor dos povos indígenase do povo sem-terra.

LEITOR/A 1: Dos nossos campos e dasnossas cidades nos chega o clamor porjustiça, partilha e paz.

LEITOR/A 2: Animados pelo Espírito doressuscitado sob a proteção de Maria, aMãe e com tantas testemunhas de vidae de martírio, seguiremos a caminhada,como Igreja de Jesus, nas lutas e naesperança do reino.

TODOS: AMÉM!

LEITOR/A 3: Nosso encontro apresentacomo ideia central a numerosa multidãoe a compaixão de Jesus. Somosconvidados a olhar para Jesus e seguirseus passos.

LEITOR/A 4: A atividade missionária deJesus continuada pelos discípulos eraintensa, não havia tempo livre para eles.

LEITOR/A 5: Como seguidores de Jesus,somos convidados a anunciar amisericórdia de Deus a todos os povospara que cada ser humano experimentea compaixão manifestada a nós atravésde Jesus Cristo.

TODOS: Ainda assim, reservavammomentos para a oração e para odescanso.

LEITOR/A 6: Isso é de suma importânciapara não cair no ativismo exagerado eesgotar as forças do corpo e do espírito

LEITOR/A 7: Em sua sabedoria, aodeparar-se com a condição dos sereshumanos, Deus tem conhecimento daprecariedade da existência humana.

LEITOR/A 8: O Evangelho nos aponta anecessidade de um esforço paraconciliar ação e oração, para não perdero sentido da missão.

LEITOR/A 9: Movido de compaixão,Deus envia-nos seu Filho Jesus quemanifesta o seu rosto misericordioso. EmJesus que se doa no serviço ahumanidade, compreendemos queDeus está perto de nós e nos resgata.

ANIMADOR/A: Deus ama com carinhoseu povo. Por isso suscita profetas e

pastores para que cuidem do seu rebanho,o qual, muitas vezes, se encontradesorientado e disperso. Preparemos nossocoração para acolher a Palavra doEvangelho, cantando.

ILUMINAÇÃO BÍBLICA: Marcos 6,30-34Proclamar o Evangelho pausadamente,deixar momento de reflexão pessoal econvidar para a partilha. Se necessárioconcluir com a reflexão que segue:

A situação dos discípulos não étranquila, porque o povo era numeroso, eracomo ovelhas sem pastor. O fenômeno dasmultidões que se agrupam em torno de ummestre não é raro na história do mundo.Olhando ao nosso redor, é fácil reconhecero povo que se reúne, em busca de respostasexistenciais para sua própria vida.

O pastor, preocupado com a situaçãode abandono e fome de suas ovelhas, nãoas deixa sozinhas. Ao contrário, ordena aosapóstolos que providenciem o necessáriopara matar a fome daquela gente. Mashumanamente seria impossível, a respostados discípulos deixa isso bem claro.

Jesus estava com seu coração emperfeita sintonia com a vida do homem. Eleé o Bom Pastor que reúne as ovelhasdesgarradas e as conduz às pastagenstranquilas. Os gestos e as palavras de Jesusevocam os da última ceia e convidam a vernesse banquete do deserto umaantecipação da Eucaristia. Para nos revelarseu amor por nós, não encontrou outro meiosenão adotar um coração humano: fez-sehomem.

A grande lição da multiplicação dospães é que Jesus nos ensina a partilhar.Talvez não consigamos multiplicarmilagrosamente o pão, mas podemospartilhar milagrosamente aquilo que temoscom aqueles que pouco ou nada tem.

PARA REFLETIR E PARTILHAR

1. “,,, e de todas as cidades acorreram apé para onde iam.”Tenho corrido atrás deJesus, seja qual for a circunstância? Ásvezes é preciso humildade. Sou humilde?

MOMENTO DE ORAÇÃO

ANIMADOR/A: No início do encontrorezamos a oração pelo 12º Interclesial deCEBs que está se realizando em PortoVelho/Rondônia. Neste momento,queremos continuar nossa unidade com osdelegados/as que estão participando doencontrão.

LEITOR/A 1: Na primeira parte doEvangelho que refletimos, percebemos queos discípulos, após o retorno da missão, se

reuniram com o Mestre e lhe contaramtudo o que tinham feito e ensinado. Paraque o Senhor nos ajude a termos a alegriados discípulos, rezemos.

TODOS: Senhor, ajuda-nos sermostestemunhas da tua presença em nós.

LEITOR/A 2: Para que os delegados do12º Encontrão das Comunidades Eclesiaisde CEBs, possam retornar às suascomunidades com novo impulso eanimação missionária. rezemos.

TODOS: Senhor, ajuda-nos sermostestemunhas da tua presença em nós.

LEITOR/A 3: Senhor que, a prática damisericórdia, leve-nos a superar todas asdivisões para que a paz seja fruto dareconciliação e da justiça, rezemos.

TODOS: Senhor, ajuda-nos sermostestemunhas da tua presença em nós.

LEITOR/A 4: Senhor, sensíveis às diferentesrealidades humanas, saibamos aproximar-nos dos pequenos e excluídos,manifestando-lhes vosso amor ecompaixão, rezemos.

TODOS: Senhor, ajuda-nos sermostestemunhas da tua presença em nós.

Obs: Outros pedidos conformenecessidade.

BÊNÇÃO FINAL

ANIMADOR/A: O verdadeiro missionário/a é aquele que serve a seus irmãos nagratuidade, fazendo-se solícito às suasnecessidades. A revelação é fruto do amorde Deus que, em todo o tempo, procuraaproximar-se da humanidade. E nestemomento, Deus se aproxima de nós comsua bênção. Acolhamos, dizendo: Abençoe-nos Deus Todo Poderoso: Pai, Filho eEspírito Santo.

TODOS: Amém!

Obs: Combinar, local, data e horário dopróximo encontro.

COLABORANDO COM ASPEQUENAS COMUNIDADES:

Não esquecer que o grupo de família,círculo bíblico, pequena comunidade éuma grupo de fé e vida, portanto, visitar ospobres e doentes é uma ação de todobatizado.

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4º Encontro - “Jesus nos ensina o valor da partilha”

PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Bíblia,flores, pão, frutas, outros a critério dogrupo

PALAVRAS DE BOAS VINDAS: (alguémda casa) Com alegria os acolhemos emnosso lar para este encontro de irmãos.Desejo que todos possam estar a vontadee tenhamos um encontro maravilhoso, napaz e no amor do Senhor.

ANIMADOR/A: Irmãos, hoje o Senhornos ensina a lição da partilha e nosconvida a sermos testemunhas de suaPalavra. Sintamo-nos todos em suapresença e nos comprometamos comEle no combate à fome. Iniciemoscantando...em Nome do Pai, em Nomedo Filho, em Nome do Espírito Santo....

LEITOR/A 1: Rezemos a oração doEspírito Santo suplicando para que elenos acompanhe e oriente em todos osmomentos da nossa vida.

TODOS: Vinde Espírito Santo, encheios corações de vossos fiéis e acendeineles o fogo do vosso amor. EnviaiSenhor, o vosso Espírito e tudo serácriado e renovareis a face da Terra.OREMOS: Deus que instruístes oscorações de vossos fiéis com a luzdo Espírito Santo, fazei queapreciemos retamente todas ascoisas segundo o mesmo espírito egozemos sempre de sua consolação,por Cristo Nosso Senhor.Amém.

LEITOR/A 2: Ser cristão, é saber partilharo pão da vida e o pão da mesa. Hoje, aganância sonda nosso coração e nossamente.

LEITOR/A 3: Sem partilha a vida cristã éestéril. Portanto, nós que somos cristãosdevemos sempre fundamentar nossorelacionamento no amor.

TODOS: Somente o amor, que é opróprio Cristo Senhor, nos

conservará na unidade que é oaspecto central da vida cristã.

LEITOR/A 4: Enquanto cristãos,somos convidados por Jesus,asuperar as divisões humanas e nosempenham para viver nossamissão, sendo sinal do amorgeneroso e gratuito de Deus.

LEITOR/A 5: Nossa reflexão dehoje, nos convida a perceber queJesus nos ensina o valor dapartilha.

TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermossolidários e acolhedores.

LEITOR/A 6: Dados das pesquisas atuaisnos afirmam que um por cento (1%) dapopulação mundial, detém quarenta porcento(40%) das riquezas do planeta.

LEITOR/A 7: No Brasil, a renda de umapessoa rica é 25 a 30 vezes maior que ade uma pessoa pobre. Aqui, um porcento(1%) dos mais ricos se apropria domesmo valor que os (50%) cinqüenta maispobres.

LEITOR/A 8: Na sociedade de hoje,percebe-se um modelo econômicovigente que torna alguns muito ricos eoutros pobres demais.

TODOS: A Palavra de Deus nos apontao caminho da partilha e dafraternidade.

LEITOR/A 9 :A Palavra de Deus é fonteinesgotável de amor. Quem dela beberterá sempre disposição para partilhar atémesmo o pouco que tem.

LEITOR/A 10: Além de nos ensinar apartilhar a Palavra nos ajuda apermanecer no amor e nos conservaunidos na missão de Jesus. Sustentadospor esta Palavra, conseguiremos levaradiante a tarefa de sermos sinais do amorgeneroso de Deus.

ANIMADOR/A: Ouvindo a Palavra deDeus e sendo obedientes a ela,encontraremos solução para problemasque ás vezes parecem não ter saída.Deixemos que a Palavra encontre lugarem nosso coração e em nossa vida.Preparemo-nos para receber amensagem cantando..... Não só de pãovive o homem..ou outro à escolha.

ILUMINAÇÃO BÍBLICA – JOÃO 6,1-15

Proclamar o texto pausadamente, senecessário duas vezes. Convidar paramomento de silêncio e reflexão pessoal...a seguir deixar tempo para conversarsobre a leitura e destacar mensagem. Senecessário concluir com a reflexão quesegue:

Nesse relato, o evangelista procuradestacar o conhecimento sobre-humanode Jesus. Ele aparece como o Senhor.Toda a situação está sob o seu controle:e ele sabe perfeitamente o que tem queser feito. Jesus toma a iniciativa a todo omomento e se adianta à necessidade.

O relato de João é como umaparábola em ação que pretende destacara finalidade pela qual Jesus veio a estemundo. Desaparecem os aspectoshumanos, como a compaixão pelamultidão que não come há muito tempoe se encontra desfalecida. São osevangelhos sinóticos que apresentam adimensão mais “humanitária” do relato.

A multidão seguia a Jesus porquevia os sinais do que ele fazia aos enfermos.Os discípulos deduzem que Jesus sejaum profeta semelhante a Moisés equerem fazê-lo rei.

Mais do que a multiplicação dospães, teria que falar da multiplicação do“pão”. É evidente que o interesse donarrador não está centrado no fato em si,mas no seu significado. Na mente doevangelista, o milagre deve serconsiderado como sinal que aponta paraoutro pão que pode saciar todo tipo defome.

PARA REFLETIR E PARTILHAR:1. “... subiu a um monte e ali se sentoucom seus discípulos.” Jesus gastavatempo com os seus: alimentava-os, e osorientava naquilo que precisavam. Comodiscípulos missionários de Jesus,seguimos seu exemplo?

MOMENTO DE ORAÇÃO

ANIMADOR/A: Jesus nos questiona arespeito da falta de alimento, realidadecotidiana de tantas famílias. Alimentandoa multidão, Jesus nos mostra que temosnecessidade de aprender a partilhar comos irmãos.

TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermosfraternos

LEITOR/A 1: O gesto de Jesus demultiplicar o pão para os que têm fomenos mostra seu grande amor e nosincentiva a nos dirigir a Ele e com acerteza de sermos ouvidos.

TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermossolidários e fraternos.

LEITOR/A 2: Senhor, como Igreja,devemos ser sinal de abundância dos donsdivinos e da partilha do pão com os pobres.Ajuda nossas comunidades a nunca perderde vista os pobres e necessitados.

TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermosfraternos e solidários.

LEITOR/A 3: Rezemos pelas organizaçõesque combatem a fome e a miséria para quesejam sinal de partilha sincera e que ospaíses ricos não pensem apenas em si,mas sejam solidários com os necessitados.

TODOS: Senhor, ajuda-nos a sermossolidário

LEITOR/A 4: Pelas comunidades queprocuram partilhar o pouco que possuementre os que mais precisam e pelas pessoasgenerosas que não medem esforços parafazer o bem.

TODOS: Senhor, ajuda-nos sermosfraternos e solidários.

Obs: acrescentar outros pedidosconforme necessidade do grupo.

BÊNÇÃO FINALANIMADOR/A: Jesus mandou que osdiscípulos organizassem o povo para quetodos usufruíssem do alimento e nada fossedesperdiçado. Eis aí uma lição para nós: Queo Evangelho de hoje nos ensine e orientesempre mais a trabalhar organizados e unidos.Que o Senhor Deus todo-poderoso, noslivre sempre das adversidades e derramesobre nós sua bênção, torne nossoscorações atentos à sua Palavra, a fim deque transbordemos de alegria Divina.Amém.

ANIMADOR/A: Abençoe-nos Deus Pai,Deus Filho e Deus Espírito Santo. Amém.

Combinar local, data e horário dopróximo encontro.

COLABORANDO COM ASPEQUENAS COMUNIDADES:

Que o grupo da Pequena Comu-nidade se organize para visitar duranteuma semana do mês, os visinhos, comose tivesse realizando uma pequena missãopopular, para manter vivo o espíritomissionário. Na casa visitada, rezar, ouviras necessidades espirituais das pessoas,fazer preces e se possível, abençoar acasa.

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Saudade do tempo de noivado

Escola Franciscana ImaculadaConceição

Dirigida por: Irmãs Franciscanas daPenitência e Caridade Cristã - PCC

Fone/Fax: (67) 3421-4741 / [email protected]

* Alarmes / Centrais de Portaria* Circuito Fechado de TV* Cerca Elétrica* Fechadura Elétrica / Interfones* Automatização de Portões* Monitoramento de Alarmes 24h

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Fone: (67) 3424-6262

[email protected]. Marcelino Pires, 3318 - Dourados - MS

Miriam Pina

Pais ausentes

Amigos que fazem inveja

As tribos urbanas

Thalita Portela

Lar, doce larPsicologia e Família

Só para Crianças

Recanto da Juventude

Amo muito meu marido e eletambém me ama; mas, nossa convivêncianão é nada fácil. Toda vez que algo estáerrado, eu sempre procuro mostrar paraele, porém ele prefere se isolar por trásde um muro de silêncio e começa a fazero papel de vítima. Isso me deixa maluca!Tenho saudades do tempo do nossonoivado. Naquela época éramos felizese não tínhamos preocupações. O quepodemos fazer para brigar menos e paraser mais unidos?

Uma leitoraSua avaliação sobre o período do

noivado é partilhada por muitas pessoas: nessafase do amor é muito mais fácil que existacompreensão entre os dois, e de forma muitomais espontânea. E por quê? Vários fatorescontribuem para isso. Os noivos, por exemplo,têm muito menos responsabilidades emcomum. Eles têm mais tempo para estar juntose cultivar o relacionamento e, desse modo,tentar conhecer melhor um ao outro. Alémdisso, entender o outro se torna mais fácil; quasesempre, um escuta o que o outro diz, numaatitude de favorável receptividade.

Por que, então, depois do casamento oefeito da mágica tende a desaparecer? E serámesmo inevitável que desapareça? É verdadeque tanto o marido quanto a mulher passam aviver presos aos compromissos do dia-a-dia.Mas, se não tentarem de tudo para renovar orelacionamento a cada dia que passa, aconvivência pode ficar cada vez mais difícil.Conversando sobre isso com alguns casais,vieram à tona algumas idéias que nos parecembastante úteis.

Encontrar tempo para estar juntos.Ajuda bastante ter em mente que umrelacionamento não se faz apenas de eventos.Não se pode negar que faz bem fazer umprograma diferente de vez em quando: sairsozinhos para jantar fora, passar o fim desemana num recanto sossegado, viajar...

Por outro lado, parece-me um poucoarriscado depender apenas disso paraestreitar os laços da unidade do casal. Umrelacionamento se faz de 24 horas por dia.Nem sempre é necessário sentar e dizer:“Pronto, agora vamos ter um diálogo”. A vidado dia-a-dia esconde mil oportunidades defortalecer a relação entre marido e mulher. Nãoprecisa ficar à espera de um tipo “ideal” deconversa enquanto o tempo vai passando econstruindo muros de incomunicabilidade. Porincrível que pareça, pode-se descobrir poesia,ternura, cuidado pelo outro, até em fazer juntosa lista de compras do supermercado, emcombinar quem passa no banco ou na padaria,

quem pega as crianças na escola ou quemleva o filho ao dentista.

Continuar a expressar o amor umpelo outro concretamente. Pode-se fazerisso com palavras ou com o silêncio que aocasião pede; com gestos de ternura quesabemos que agrada o outro — escrever umamensagem carinhosa, preparar umjantarzinho especial num dia de semanacomum, fazer uma surpresa qualquer — emil outras manifestações de afeto que umaimaginação motivada pelo desejo de amarconsegue inventar.

Não permitir que o conflito bloqueiea comunicação. Toda vez que surgemdecepções, insatisfação, conflitos, é importantesaber ouvir o que o outro tem a dizer. Masdeveria também se tornar natural dizer ao outroo que não está bem, sem outras pretensõesque não sejam o seu bem e a recomposiçãoda unidade eventualmente rompida. A verdadelançada no rosto do outro, de formainadequada, pode causar problemas maiorese aumentar as tensões no relacionamento.Para ser instrumento de libertação e deconquista da paz, a verdade deve ser semprefruto do amor pelo outro. A esse respeito,algumas atitudes, entre tantas outras, que vocêpode ir descobrindo no dia-a-dia, têm provadoser realmente úteis: ser específicos emencionar somente os fatos, sem ir alémdeles, sem julgar as intenções do outro, nematacar a sua personalidade; reconhecer ospróprios limites; colocar-se no lugar do outro;preservar a afeição e a estima pelo cônjuge e,especialmente, a boa vontade em entender oseu caráter; perdoar-se e recomeçar.

Viver juntos em harmonia e ajudar umao outro a se realizar como pessoa é umadas tarefas que exigem mais empenho navida conjugal. Por esta razão, eu diria que,além do amor natural pelo cônjuge, nós temosnecessidade de desenvolver o quechamamos de “arte de amar”. Cada casal éúnico e deve descobrir por si o que melhor seadapta às suas exigências e quais asestratégias a adotar ao longo do caminho doamor. Entretanto, a troca de experiências comcasais mais maduros pode ser também degrande utilidade. Não podemos deixar demencionar que o próprio sacramento doMatrimônio confere ao marido e a mulher umagraça especial para a realização da unidadedo casal. Mas, para que essa graça possaser eficaz e produza frutos, é indispensável acolaboração de cada um dos cônjuges, nosentido de dar sempre mais espaço àpresença e à ação de Deus em sua vida.

A história aconteceu na Grécia antiga. Um tiranocondenou o jovem Dámon à morte por ele ter-senegado a servi-lo como os outros faziam. Contudo,antes de cumprir a pena, o jovem pediu licença aotirano para ir à sua cidade, do outro lado do país, a fimde se despedir da família e resolver alguns assuntos.

Pítias, o seu melhor amigo, ofereceu-se logo paraficar preso no seu lugar até que Dámon voltasse. Otirano concordou, com a condição de que, sechegasse após o dia e a hora fixada, Pítias iria sermorto no lugar de Dámon.

Ao ver-se livre, Dámon partiu a galope até quedesapareceu no horizonte. Os dias passavam e Pítias,preso numa masmorra, era objeto de gozação doscondenados:

- Estúpido! Bem feito! Pensas que o teu“amiguinho” vai voltar? Ele está aproveitando a vidaem teu lugar.

O dia fatídico chegou. Às primeiras horas damanhã, os guardas amarraram Pítias e levaram-nona presença do tirano. Este, depois de rir mais umavez, ordenou que se cumprisse a sentença. Quandoo carrasco estava quase deixando cair o machado

sobre o pescoço do jovem, ouviram-se uns gritosque, de longe, pediam para parar.

Era Dámon que chegava extenuado e semforças. Infelizmente aconteceram vários contratempospelo caminho que acabaram atrasando tanto suachegada a ponto de temer pela vida do seu amigo.

Gastara todo o dinheiro que levara na comprade um cavalo que galopou tanto até cair morto. Daí fezo resto do caminho correndo a pé, mas por fimalcançou o seu objetivo, chegando no momento daexecução. Os dois amigos abraçaram-se e choraramde alegria.

O tirano, impressionado por esse gesto,perdoou-lhes, manifestando inveja poreles terem encontrado um tesourotão grande: a amizade.

Dámon e Pítiaspassaram para a história comoexemplo de amizadedesinteressada. ‘’Não hámelhor amigo do que aqueleque dá a vida pelo seu amigo”(Jesus).

O fato dos pais trabalharem forade casa, muitas vezes, é apontadocomo um dos motivos que levam àfalhas na educação dos filhos. Noentanto o que gera problemas naeducação das crianças não é o fato

dos pais trabalharem fora, mas a maneira como secomprometem com a educação de seus filhos. Paispodem estar fisicamente próximos de seus filhosdurante a maior parte do dia, mas podem não estarafetivamente disponíveis a eles, não conversam, não

brincam, pelo contrário, brigam e gritam a maiorparte das vezes que se dirigem à criança.

Por outro lado, existem famílias que, mesmoestando a maior parte do dia longe de seus filhos,conseguem manter um relacionamento próximo,afetuoso e se envolvem na educação das crianças.

A presença dos pais sempre se fez necessáriana educação dos filhos. E, hoje, o que se vê sãocrianças carentes, que se encontram perdidas entrea internet, televisão e videogames.

Participe da vida de seu filho.

Rodeadas de códigos e normas, estudadaspor sociólogos e psicólogos, mal entendidas pormuitos, crescendo e se multiplicando, mudandohábitos, costumes e práticas sociais, estão as tribosurbanas, que podem ser caracterizadas como umfenômeno juvenil dos grandes centros e que, diaapós dia, ampliam sua atuação e aumentam seusadeptos. Do que se trata?

Estamos acostumados a ver jovens “normais”em nossas paróquias. O máximo do diferente éalguém com um corte de cabelo não comum, oucom uma calça jeans toda rasgada, ou ainda, jovenscom roupa de cor exótica e cheios de correntes,pulseiras, botons, anéis etc. Isso não parecepreocupar. No máximo, causa espanto e é motivode gozação. Cedo ou tarde este fenômeno dajuventude moderna chegará até nós. É importanteque conheçamos as razões de tal fenômeno para

sabermos agir diante dele.Punks, Skinheads, Rappers, White Powers,

Clubbers, Grunges, Góticos. Estes são apenasalguns grupamentos juvenis, chamados pelossociólogos de “tribos urbanas”. A origem de todasessas manifestações parece ser a contestação. Aviolência, a apatia, desleixo, a festa e a anarquia sãoas formas de contestação do mundo pós-moderno,dizem os sociólogos.

Não entramos nos pormenores de cada tribo,mas é bom que a Igreja esteja atenta, não teremossempre famílias certinhas, segundo os nossosmoldes, se as quisermos temos que acolher estasnovas manifestações e conscientizá-las, de modoque, conhecendo-se e conhecendo os processos,possam fazer escolhas pelos valores do Evangelho,caso contrario, não demorará muito, só nos restaráum grupo de idosos nas fileiras das nossas igrejas.

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Agenda Diocesana

Padres Aniversariantes

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Fique por dentro

Datas significativas do mês

Ø 01 – Visita de Dom Redovino aos padres e irmãs de Fátima do Sul; missa com o povo; encontrocom o CPP.Ø 02 – Visita de Dom Redovino ao pároco e irmãs de Juti; missa com o povo; encontro com o CPP.Ø 03 – Visita de Dom Redovino aos padres e irmãs de Caarapó; missa com o povo; encontro como CPP.Ø 04 – Visita de Dom Redovino aos salesianos e às irmãs vicentinas de Indápolis; missa com opovo; encontro com o CPP.Ø 05 – Encerramento do Ano Paulino, em Ivinhema.Ø 07 – Reunião da Coordenação diocesana de PastoralØ 09 – Visita de Dom Redovino ao pároco de Glória de Dourados; missa com o povo; encontro como CPP.Ø 10 – Visita de Dom Redovino aos padres de Deodápolis; missa com o povo; encontro com o CPP.Ø 12 – Crismas em Indápolis e na Vila Vargas.Ø 13 – Encontro do Clero diocesano, na Chácara da Diocese.Ø 14 – Visita de Dom Redovino ao pároco e irmãs de Vicentina; missa com o povo; encontro como CPP.Ø 15 – Encontro de Dom Redovino com os padres e irmãs da Forania de Fátima do Sul.Ø 17 – Celebração do Envio dos participantes do 12º Intereclesial de CEBs.Ø 17/19 – Congresso Catequético do Mato Grosso do Sul, em Campo GrandeØ 18/19 – Crismas em Mundo NovoØ 20/25 – Curso de Formação de Agentes de Pastoral, no IPADØ 21/25 – 12º Intereclesial de CEBs, em Porto Velho.Ø 25/26 – Crismas em NaviraíØ 27 – Visita de Dom Redovino aos freis e irmãs da Paróquia São JoséOperário (Dourados); missa com o povo; encontro com o CPP.Ø 28 – Visita de Dom Redovino aos padres da Paróquia Bom Jesus(Dourados); missa com o povo; encontro com o CPP.Ø 29 – Visita de Dom Redovino aos padres, diácono e irmãs da Paróquia São Carlos (Dourados);missa com o povo; encontro com o CPP.Ø 30 – Visita de Dom Redovino aos padres, diáconos e irmãs da catedral; missa com o povo;encontro com o CPP.Ø 31 – Visita de Dom Redovino aos padres e diácono da Paróquia Nossa Senhora do Carmo; missacom o povo; encontro com o CPP.

1 03 – Primeira sexta-feira do mês: Dia deorações pela Diocese1 05 – 14º Domingo Comum – Diainternacional do cooperativismo1 09 – Santa Paulina – Aniversário daordenação presbiteral de Dom Redovino1 11 – São Bento1 12 – 15º Domingo Comum

1 16 – Nossa Senhora do Carmo1 17 – Dia da Proteção às Florestas1 19 – 16º Domingo Comum1 20 – Dia Internacional da Amizade1 25 – São Cristóvão – Dia do Motorista1 26 – 17º Domingo Comum – SãoJoaquim e Sant’Ana: dia do idoso e dos avós1 31 – Santo Inácio de Loiola

Nascimento11. Pe. Adelmo Cagliari, psdp17. Pe. Teodoro Benitez17. Diác. Lourival Centurião Marcelino24. Pe. José Zanatta25. Frei Tito Ogawa, ofm26. Pe. Bruno Rippel, svd27. Pe. Francisco Israel Pontes BritoOrdenação02. Pe. Clarindo Redin, sac

02. Pe. Pedro Alves Mendes03. Pe. Gervásio Pivetta, sac09. Pe. Ilvo Santo Roratto, sac17. Pe. Luiz Carlos de Oliveira e Silva, podp18. Pe. Olivo Baldi, cs19. Frei Mateus Rothmann, ofm24. Pe. Antônio Marinho26. Frei Bernardo Dettling, ofm26. Frei Érico Renz, ofm31. Frei Ernesto Wiederholt, ofm

Caça-PalavrasAMOR

CARINHOAMIZADEIRMÃO

FÉSENHOR

PAI NOSSOAMIGOS

Resolva a Cruzadinha!

Eu vim para que tenham vida e a

tenham com abundância. (Jo 10,10)

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1515151515Julho/2009

Entrevista do cardeal Dom Claudio Hummes sobre o Ano SacerdotalEntrevista

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No dia 19 de junho, o Papa Bento XVI inaugurou o Ano Sacerdotal, com o tema: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”. Sobre o assunto, o Cardeal Claudio Hummes, OFM, prefeito para a Congregação do Clero, concedeu a seguinte entrevista a “Zenit”, órgão

de comunicação católico.

Qual é o principal objetivo do ano sacerdotal?Será um ano jubilar pelos 150 anos da morte de São

João Maria Vianney, mais conhecido como Cura de Ars.Esta é a oportunidade, mas o motivofundamental é que o Papa quer daraos sacerdotes uma importânciaespecial e dizer quanto os ama,quanto os quer ajudar a viver comalegria e com fervor sua vocação esua missão.

Esta iniciativa do Papa acontecenum momento de grande expansãode uma nova cultura. Hoje domina acultura pós-moderna: relativista,urbana, pluralista, secularizada,laicista, na qual os sacerdotes devemviver sua vocação e sua missão.

O desafio é entender como sersacerdote neste novo tempo, não paracondenar o mundo, mas para salvar omundo, como Jesus, que não veiopara condená-lo, mas para salvá-lo.O sacerdote deve fazer isso decoração, com muita abertura, sem “demonizar” asociedade. Deve estar integrado nela com a alegriamissionária de querer levar as pessoas desta sociedadea Jesus Cristo.

É necessário dar uma oportunidade para que todosorem com os sacerdotes e pelos sacerdotes, convocaros sacerdotes a orar, fazê-lo da melhor maneira possívelna sociedade atual e também, eventualmente, tomariniciativas para que os sacerdotes tenham melhorescondições para viver sua vocação e sua missão.

É um ano positivo e propositivo. Não se trata, emprimeiro lugar, de corrigir os sacerdotes. Há problemasque sempre devem ser corrigidos e a Igreja não podefechar os olhos, mas sabemos que a grande maioria dossacerdotes tem uma grande dignidade e adere ao seuministério e à sua vocação. Dão sua vida por esta vocaçãoque aceitaram livremente. 

Lamentavelmente, existem os problemas dos quaisnos inteiramos nos últimos anos relativos à pedofilia eoutros delitos sexuais graves, mas, no máximo, talvezcheguem a 4% do clero. A Igreja quer dizer aos 96%restantes que estamos orgulhosos deles, que sãohomens de Deus e que queremos ajudá-los ereconhecer tudo o que fazem como testemunho de vida.

Por que o Papa apresenta São João MariaVianney como modelo dos sacerdotes?

Porque há muito tempo é o padroeiro dos párocos.Faz parte do mundo do presbítero. Queremos tambémestimular as nações e conferências episcopais ou igrejas

locais para que escolham algum sacerdote exemplar desua área, apresentá-lo ao mundo e aos jovens. Homense sacerdotes que sejam verdadeiramente modelos, que

possam inspirar e renovar aconvicção do grande valor e daimportância do ministério sacerdotal.

Para o senhor, comosacerdote, qual é o aspecto maisbelo de sua vocação?

Esta pergunta me faz recordarum fato de São Francisco de Assis.Ele disse uma vez: “Se euencontrasse pelo caminho umsacerdote e um anjo, saudariaprimeiro o sacerdote e depois o anjo.Por quê? Porque o sacerdote é quemnos dá Cristo na Eucaristia”. Isto é omais fundamental e maravilhoso: osacerdote tem o dom e a graça deDeus para ser ministro deste grandemistério da Eucaristia. 

Depois, temos também osacramento da Reconciliação. Jesus disse: “A quemperdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados”. Veiopara reconciliar o mundo com Deus e os seres humanosentre eles.

Há muitas outras ações, como a evangelização, oanúncio da pessoa de Jesus Cristo morto e ressuscitado,de seu reino. O mundo tem direito de saber e conhecerJesus Cristo e tudo o que significa seu Reino. Este é umministério específico do sacerdote, que compartilha comos bispos e com os leigos, que anunciam a Palavra paralevar as pessoas a um encontro intenso e pessoal comJesus Cristo.

Como o senhor acha que deve ser a formaçãodo seminarista? Que aspetos não podem faltar? 

A Igreja fala de quatro dimensões quedevem ser cultivadas pelos candidatos.

Em primeiro lugar, a dimensãohumana e afetiva: sua natureza, suadignidade e uma maturidade afetivanormal. Isso é importante porque é a base.

Depois, a dimensão espiritual. Hojenos encontramos diante de uma culturaque já não é nem cristã nem religiosa.Portanto, é ainda mais necessário desen-volver bem a espiritualidade nos candidatos.

Em terceiro lugar, a dimensãointelectual. É necessário estudar filosofia eteologia para que os sacerdotes sejamcapazes de falar e de anunciar Jesus Cristo

e sua mensagem hoje, sem medo do diálogo entre a fé ea razão humana.

Por fim, obviamente, a dimensão pastoral, ou seja,deve-se preparar estes candidatos para serem pastoresno mundo de hoje. Contudo, os sacerdotes devem ternão só uma preparação, mas também um estímulo fortepara não se limitar a oferecer seu serviço àqueles quevem para vê-los, mas também para sair em busca daspessoas que não vão à Igreja, sobretudo daquelesbatizados que se afastaram porque não foramsuficientemente evangelizados.

Que atividades especiais serão realizadas nesteano, tanto para os jovens como para os própriossacerdotes?

Haverá iniciativas no âmbito da Igreja universal, maso ano do sacerdote deve ser celebrado também nasdioceses e nas paróquias, porque os sacerdotes são osministros do povo e devem incluir as comunidades. Asdioceses devem impulsionar iniciativas tanto deaprofundamento como de celebração, para levar aossacerdotes a mensagem de que a Igreja os ama, respeita,admira e se sente orgulhosa deles.

O senhor poderia falar-nos dos desafios queum sacerdote enfrenta nesta sociedade tãoantirreligiosa?

Em primeiro lugar, a Igreja, através de seusformadores, deve fazer uma seleção muito rigorosa doscandidatos. Depois, é necessário ter uma boa formaçãona dimensão humana, intelectual, espiritual, pastoral emissionária. É fundamental recordar que o sacerdote édiscípulo de Jesus Cristo e estar seguro de que tenhatido este encontro pessoal e comunitário intenso comJesus Cristo, que lhe tenha dado sua adesão.

Gosto de repetir que os sacerdotes não sãoimportantes só pelo aspecto religioso dentro da Igreja.Desempenham também um grandioso trabalho na

sociedade, porque promovem os grandesvalores humanos, estão muito perto dospobres com a solidariedade, a atençãopelos direitos humanos.

Creio que devemos ajudá-los paraque vivam esta vocação com alegria, commuita lucidez e também com coração,para que sejam felizes, dado que se podeser feliz no sacrifício e no cansaço. Serfeliz não está em contradição com osofrimento. Jesus, na cruz, sofriatremendamente, mas era feliz, porquesabia que o fazia por amor e que isto tinhaum sentido fundamental para a salvaçãodo mundo.

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As Pequenas Comunidades na Comunidade SantoAndré da Catedral

Partilhamos com leitores e leitoras do Jornal ELO, aexperiência de caminhada das pequenas comunidades naComunidade Santo André, paróquia mãe Nossa Senhora daConceição, Catedral. Com a celebração da Eucaristia peloentão recém sagrado bispo diocesano, Dom Teodardo Leitz(in memorian), no dia 20 de junho de 1971, nascia acomunidade. Desde os primórdios que esta comunidadetinha como base a formação de círculos bíblicos, grupos denovenas de natal. Por duas vezes aconteceram as SantasMissões Populares pregadas pelos padres capuchinhos eredentoristas, respectivamente.

Por ocasião do Jubileu 2000 anos de Jesus Cristo, aigreja no Brasil elaborou o Projeto Ser Igreja no Novo Milênio,com uma longa programação de três anos (1997-1999), nadiocese de Dourados foram introduzidas as Santas MissõesPopulares tendo os leigos e leigas os principais protagonistas.A comunidade assumiu este projeto assim comomuitas paróquias na diocese. Com assessoriado padre Otair Nicoletti, sacerdote queacompanhava a comunidade, juntamente comaproximadamente 50 pessoas leigas no ano de2000 realizaram três etapas das Santas MissõesPopulares, assim como no ano seguinte. Em2002 e 2003 aconteceu a 2ª fase, o retorno àscasas. Quando estávamos planejando a 3ª fase,pós missões, nos anos2004 e 2005, em sinalde comunhão eunidade com a igrejadiocesana e paroquialparalisamos esta fase,para juntos recomeçarcom a diocese que porocasião do jubileuacabara de lançar oProjeto das SantasMissões Populares.

Houve os encon-tros retiros nos anos 2006 e 2007 e em julho e dezembro asvisitas missionárias no território paroquial. Em 2008,novamente chega o maior desafio: o que fazer no pós-missões, foi quando retomamos o projeto paralisado em2004, que era o fortalecimento e criação redes de pequenascomunidades. Impulsionados pela VI Conferência deAparecida, pelas novas Diretrizes da CNBB e pelo PlanoDiocesano de Pequenas Comunidades. Como dizia São

Francisco: “Irmãos e irmãs até agora pouco fizemos.É, pois hora de recomeçarmos”. 

 Uma comunidade missionária será fruto de

lideranças missionáriasFormou-se uma coordenação central para

planejar as ações, encontros de formações comlideranças e animadores de grupos de reflexões,terços, capelinhas existentes. Começamos a partirdas Novenas de Natal no ano passado. Mencionouma experiência de um grupo de circulo bíblico, quedurante as novenas dividiram em cinco subgrupos ehoje perseveram três deles.

Outra ação foi a setorização do território dacomunidade em quatro setores, com o a ideia e apoiodo pároco, Padre Rubens, acontece desde maio (2ªterça-feira de cada mês) uma missa numdeterminado setor. A experiência está valendo a pena,

aproximadamente 70 pessoas tem participado da missa,vivenciando o estar próximo do outro, de poder conversar,confraternizar-se após as celebrações, partilhando a vida eos dons. A última missa, no setor três foi presidida pelocoordenador de pastoral da diocese, Pe. Crispim,concelebrada pelo pároco, Pe. Rubens.

Mensalmente acontece um encontro com animadores(as) de pequenas comunidades para avaliar e planejar acaminhada, receber os materiais (ELO), trocar experiência.Em fevereiro houve um Encontro sobre o Apóstolo Paulo,assessorado pelo Pe. Clarindo Redin, de Glória deDourados e já programado dois encontros (22 e 23 deagosto e 12 e 13 de setembro) sobre Bíblia com assessoriada Amélia, CEBI - Campo Grande.

A coordenação dos ministros extráordinários jádesignou para cada setor três ministros da eucaristia para

auxiliar as pessoas que visitamas famílias novas ou que semudam; mães grávidas;crianças recém nascidas;casais de noivos; doentes;enlutadas; desempregadas,etc.

Cada comunidade (setor)é chamada a descobrir eintegrar os talentos escondidose silenciosos, com os quais oEspírito presenteia os fiéis(DA,

162). Acreditamos que as pequenas células vivas eentrelaçadas são janelas que se abrem na igrejapara receber novos ares, impulsionados peloEspírito Santo. Com elas surgem uma pastoralaberta, peregrina, que vai ao encontro de suasovelhas. Não aquela fechada nas salas dos centrospastorais, daquela que fica esperando os fiéis.

Conclamamos principalmente às liderançasadormecidas, a fazer esta experiência, reservandouma hora por semana para levar a palavra de Deus

a seus vizinhos. Evangelizar é fazer as pessoas gostaremmais da Igreja e amarem mais a Jesus. Enfim, não existecomunidade pobre que não possa fazer missão. Existecomunidade pobre, exatamente porque não faz missão!

Comece a fazer o que é necessário, depois o que épossível e de repente estará fazendo o impossível. (SãoFrancisco de Assis)

No dia 23 de maio de 2009, no centro deformação da Igreja Matriz de Caarapó, houveformação com os animadores das pequenascomunidades, onde se recordou a identidade daspequenas comunidades e logo após partilha decomo está a caminhada dos diversos grupos nascomunidades ( capelas).

Percebeu-se as várias formas de trabalhar aspequenas comunidades. Há grupos que leem oEvangelho, do dia seguido de uma pequenapartilha, terminando com o terço, mas boa partedos grupos utilizam o Jornal Elo. Tem umacomunidade que visita e anima as quadras queainda não tem animadores. Um trabalho marcantetem sido a oração semanal no presídio.

No mesmo encontro tirou-se um bom tempopara a rica experiência da leitura Orante da Bíblia,para buscar beber da fonte.

Conclusão: se não houver encontros mensaispara rezar, estudar e planejar, alguns animadorespodem desanimar e/ou até parar.

Esses encontros mensais são momentosmarcantes, pois percebe-se a riqueza da presençae atuação das pequenas comunidades na Paróquia.

Se as pequenas comunidades são realmenteprioridade na Diocese, deve-se dar tempo eespaço às mesmas, do contrario, não passará dedocumento.

PequenasComunidades em

Caarapó

No dia sete de junho, a Forania de Douradosrealizou na Paróquia São João Batista, umencontro para agentes de pastoral, voltado para aformação de Pequenas Comunidades. Comaproximadamente 100 agentes, a programaçãoconstou de espiritualidade, retrospectiva dacaminhada desde 2004. No Campo formativo, aLeitura Orante da Bíblia e uma introdução a SãoPaulo e seus escritos.

Ainda houve reuniões por paróquias paradetectar as principais necessidades a seremenfrentadas nas próximas etapas. Três paróquiasda Forania, sentindo algumas dificuldades,convidaram à Equipe Diocesana de Formaçãodas Pequenas Comunidades para que façasemanas intensas e um acompanhamento maiselaborado no segundo semestre. Assim, durantealguns dias, semanas e até meses, a dependerda programação, a Equipe das PequenasComunidades fará reuniões e formação com osdiversas agentes de pastorais nas paróquias quesolicitaram.

Forania de Douradospromove encontro

de PequenasComunidades

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