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Embaixador da Esperança Edição 86. Novembro 2014 www.fazenda.org.br Uma missão gratificante Foto: Maurício Araújo Atraídos pela vida e trabalho da Fazenda da Esperança, amam à distância e promovem a existên- cia da comunidade terapêutica.

Embaixador da Esperança - Novembro de 2014

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Uma Missão Gratificante Atraídos pela vida e trabalho da Fazenda da Esperança, amam à distância e promovem a existência da comunidade terapêutica.

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Page 1: Embaixador da Esperança - Novembro de 2014

Embaixador da EsperançaEdição 86. Novembro 2014

www.fazenda.org.br

Uma missão gratificante

Foto

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Atraídos pela vida e trabalho da Fazenda da Esperança, amam à distância e promovem a existên-cia da comunidade terapêutica.

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Omês de novembro é dedicado aos Embaixadores da Esperança, que são amigos que apoiam a re-alização de diversas obras e projetos da comuni-

dade terapêutica em várias regiões do Brasil e do mun-do. Pessoas, empresas, grupos: todos são fundamentais para o desenvolvimento da Fazenda da Esperança.

A atuação de um Embaixador acontece de diversas formas: difusão de informação, multiplicação de vo-luntários, apoio para internação e doação de recursos. Há também os que têm a possibilidade de estar junto, desempenhar atividade voluntária numa das comuni-dades, colaborar com seu tempo e conhecimento.

Todas as formas de colaboração são de grande valia e resultam num trabalho mais bem desenvolvi-do e completo da comunidade. Quem sai ganhando não são só os jovens recuperantes que querem se li-vrar das drogas e do álcool, mas também os próprios Embaixadores.

O crescimento das Fazendas depende do cresci-mento da quantidade e da generosidade dos Embai-xadores da Esperança. “O carinho com o próximo e o desejo de ajudar nos motiva a ser Embaixador da Esperança.” Júlio Ramos, Embaixador da Esperança de Guaratinguetá/SP. “Tinha o sonho de trabalhar como

voluntária e quando conheci a Fazenda da Esperança comecei a me dedicar a esse trabalho.” Maria Rosa de Almeida, Embaixadora da Esperança.

“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.” Madre Tereza de Cal-cutá. Ás vezes alguém pode imaginar: que diferença faz a minha contribuição tão pequena. Na comunida-de terapêutica não se faz distinção, a solidariedade e generosidade promovem milagres nas unidades. Como a oferta da viúva pobre, diante de Jesus (Marcos12, 41-44) Na comunhão de muitos está solução.

Os depoimentos, a vivência concreta da Palavra de Deus e o estilo de vida vivido dentro da Fazenda, con-quista os que tomam conhecimento dessa rica realida-de. Jovens e idosos, com estados de vidas diversos se dispõem a lutar pela causa dos dependentes químicos, acreditando e apoiando a missão da Esperança. “Eu conheci o trabalho da Fazenda da Esperança num mo-mento de dor. Eu levei meu filho quando tinha 16 anos para a comunidade em Garanhuns e desde então eu ajudo a Fazenda da Esperança e isso já faz 10 anos. Eu faço tudo isso, porque eu vivia muito triste, na solidão e achava que não tinha saída para o meu filho que estava nas drogas. Meu filho encontrou um caminho

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Onde houver desespero, que eu leve a esperança. São Francisco de Assis

A doação do Embaixador da Esperança resgata milhares de vidas

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e eu entregue-me a Fazenda para lutar para não per-dermos mais jovens para o mundo das drogas.” Helena V. da Silva, Embaixadora da Esperança de Maceió/AL.

Os Embaixadores são os maiores divulgadores do trabalho da Fazenda e seu carisma na sociedade, na maioria das vezes o ‘boca a boca’ torna conhecido a comunidade terapêutica em regiões em que não há unidades dessa obra, mas pessoas em busca de recupe-ração. Essa atitude tem apoio e palavras de incentivo do papa emérito Bento XVI que visitou a Fazenda em 2007: “O Papa conta com vocês, que levem a Esperan-ça, Jesus Cristo, ao maior número possível de jovens, porque ela dá a verdadeira liberdade, que transforma o momento presente e forma um futuro melhor”.

Ser um Embaixador é uma decisão exigente, requer atitude, comprometimento e defesa de valores ineren-tes a vida. Ele esta nos momentos mais extraordinários do cotidiano de uma unidade, de seu nascimento, cres-cimento e desenvolvimento, sem o seu apoio não ha-veriam tantas vidas recuperadas. “Eu não tive um ente querido em recuperação na Fazenda da Esperança, mas meu marido era alcoólatra e ele faleceu de alcoolismo. Foi quando eu senti a necessidade de ajudar as pessoas naquilo que eu fui impotente. Sozinha eu não conse-gui e na Fazenda eu consigo dar apoio as mulheres e as mães, sabendo o que senti e entendo. Faz 10 anos que ajuda como posso a Fazenda.” Ana Maria Alves, Embaixadora da Esperança de Garanhuns/PE.

Faz parte dessa família também os jovens que termi-nam seu ano de recuperação e retornam as suas casas. Eles são as principais testemunhas da esperança, por-que com suas vidas demonstram ser possível viver sem drogas e álcool, mas vai além porque livrar-se da de-pendência seria muito pouco, o verdadeiro resultado é quando por meio de suas vidas vê-se a Palavra de Deus.

“A reportagem sobre a vida do padre filipino, Dek-son, ex-recuperando em missão na Fazenda da Espe-rança do Brasil, foi o que mais marcou o meu coração. Desde 2008 eu sou Embaixadora da Esperança, graças a Deus não tive problema com dependência química em minha família. Comecei a participar porque as dro-gas são coisas muito ruins, acabam com as pessoas, e quando vi pela primeira vez sobre a Fazenda decidi ajudar.” Maria Auxiliadora Gonçalves, Embaixadora da Esperança de São Luís do Maranhão/MA.

A Fazenda da Esperança sente retribuir cada doação dos Embaixadores da Esperança com a conclusão do ano de recuperação dos jovens que buscam na comu-nidade o resgate à vida.

Boletim do Embaixador - Edição 86 - novembro 2014 - 3

A primeira vez que ouvi falar da Fazenda da Esperança foi quando o papa emérito Bento XVI, visitou a sua unidade de Guaratinguetá/SP; fiquei muito comovido com o sorriso es-tampado na face do papa quando ele ouvia o belo testemunho de homem que se recu-

perou nesta comunidade.Recentemente, um irmão da comunidade

dos monges trapistas de Campo do Tenente/PR, falou a respeito da Fazenda, dizendo-se

também encantado com o projeto.O que eu não sabia é que o projeto havia

crescido tanto! Meus parabéns, e que Deus os abençoe!

Eu moro em Curitiba/PR, mas minha família é do Rio Grande do Sul. Eu conheço algumas pessoas e tenho alguns amigos que infeliz-mente se envolveram com tóxicos; toda a família sofreu bastante com isso, mas todos

temos rezado para que se recuperem.E Deus tem sido muito generoso! Uma des-

sas pessoas já está recuperou, é gente muito boa e trabalhadora, tem uma bela família, e espera seu segundo filhinho. Outra ainda está se recuperando, mas com a graça de

Deus, conseguirá.Confesso ao senhor que em minhas ora-

ções, fiz uma promessa a Nosso Senhor: ajudaria uma instituição que trabalha com dependentes químicos, enquanto rezava por meus amigos e conhecidos. Não quero mais retardar o cumprimento da promessa! Por-tanto, gostaria muito de poder fazer doação

para a Fazenda da Esperança.Mais uma vez agradeço ao senhor pela

mensagem, e espero também que possamos continuar em contato.

Receba meu abraço, em Cristo.

Ronaldo Bohlke, Curitiba/PR

Mensagem enviada pelo Embaixador da Esperança para frei Hans.

Aconteceu comigo

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Reanimação da Fazenda da Esperança de Iguape/SP

A-notável

OBRA SOCIAL NOSSA SENHORA DA GLÓRIA - FAZENDA DA ESPERANÇADepartamento Retorno à Vida - Caixa Postal 529 - CEP 12511-970 Guaratinguetá-SP Tel.: (12) 3128 8900 E-mail: [email protected]

www.fazenda.org.br

A missão de reanimação da comunidade Bom Jesus de Iguape ocorreu no mês de se-tembro, com a participação de 15 missionários.

São responsáveis por esta atividade Didi e Tarquinio Nogueira, quem nos conta um pou-co sobre a missão. Chegaram na cidade no dia 09 setembro 2014, os cinco jovens dessa Fazenda os esperavam. Foram seis missionários de Guaratinguetá/SP, três de Rio Brilhante/MS e um ex-recuperando de Juiz de Fora/MG.

Nos primeiros três dias, fizeram retiros e muita comunhão. “Percebemos rápido um cli-ma muito bonito e com muito ânimo e desejo de amar”, afirma Tarquínio. Realizaram tra-balhos na horta, plantio de legumes, cuidado dos porcos, produção de terços e reativação da padaria.

Receberam de providência uma máquina de fazer velas, que exigiu muito empenho para colocar em funcionamento.

A alegria era grande de reanimar esta unida-de, tanto para os missionários quanto para a diretoria local, os padres, ministros da eucaris-tia, voluntários e voluntárias da cidade.

No decorrer da missão foram visitar o pai espiritual dom José Luís Bertanha, bispo de Registro/SP. “Ele nos acolheu com muito amor e deu a sua bênção, aprovando a nossa experi-ência e disse que estamos no caminho certo”, escreveram Tarquínio e os missionários.

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