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Embora pareça que não esteja Dr. Irineu Grinberg muitos ... · Dr. Fernando Kok. e Luciano MenezesFarmacêutica de Pesquisa (Interfarma) (Foto: Equipe Mendelics) órgãos de saúde

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Dr. Irineu Grinberg“Agora o hemograma”, pág. 8

Confira a opinião dos nossos colunistas

A opinião aqui manifesta é de plena responsabilidade dos seus autores.Para o leitor, fica a liberdade de contatá-los diretamente através de seus próprios e-mails.

Editorial

Avanços significativos na ciência médica

Dr. Dácio Eduardo Leandro Campos “Um novo aprendizado”, pág. 18

Dr. Paulo Cesar Naoum “O meio ambiente é o nosso ambiente”, pág. 10

Embora pareça que não esteja acontecendo nada “inovador”, depois de muitos anos estamos testemunhando avanços significativos na ciência médica. São investimentos em pesquisas, dedicação de diversos profissionais.

Esperamos, cada vez mais, que a área científica continue apresentando

Dr. Yussif Ali Mere Jr“A reforma da Previdência e a saúde”, pág. 20

novidades com a seriedade que temos visto, pois a vida humana tem se mostrado absolutamente suscetível às mudanças catastróficas do Planeta.

O jornal Labor News, por sua vez, está sempre pronto para cumprir o seu papel, divulgando as inovações das tecnologias que permitem maior acuidade diagnóstica, tanto para as novas doenças, como também para as antigas. Acreditamos que não se investe em doenças, mas em sua cura, em sua erradicação - este é o caminho!

Alexandre Calegari“A responsabilidade do uso de dados de pacientes com nova lei que entrará em vigor em agosto de 2020”, pág. 26

Dra. Maria de Lourdes Pires Nascimento“Diferenças biológicas e fisiológicas entre mulheres e homens: mito ou realidade?”, pág. 21

Luiz Fernando Barcelos“As mudanças e o laboratório”, pág. 6

Ligia Maria Mussolino Camargo““The Sound of Silence” (O Som do Silêncio)”, pág. 22

Dr. Rodrigo Masini“Tecnologia para simplificar coleta de dados”, pág. 22

Dra. Heloisa da Rocha Picado Copesco“Bioestimuladores de Colágeno”, pág. 24

ÍNDICE04

BalançoSaúde cresce no país, mas falta

integração entre público e privado

21Células-tronco

Células-tronco “reprogramadas” para o tratamento de lesões na

medula espinhal pela primeira vez

08Embolização de MiomaEspecialista explica técnica

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Boletim Econômico da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP) apurou o crescimento do setor saúde em 2018 por meio da análise de dados estatísticos oficiais, mas o funcionamento do sistema de saúde é ineficiente por falta de maior integração entre os setores público e privado.

Em 2018 houve aumento no número de estabelecimentos de saúde, sensível crescimento na porcentagem de beneficiários de planos de saúde, crescimento de empregos no segmento e um considerável aumento de 26% na arrecadação do ICMS em produtos relacionados ao setor saúde. Essas conclusões fazem parte da quinta edição do Boletim Econômico da FEHOESP, que traz um balanço do que ocorreu com o setor no ano passado.

Na avaliação do presidente da FEHOESP, o médico Yussif Ali Mere Jr, os investimentos do setor privado na saúde vêm crescendo para suprir uma deficiência crônica da área pública. “Somam-se aos baixos investimentos do governo em saúde, a falta de integração entre os dois setores. Funcionam como dois segmentos independentes, causando desperdício e duplicidade de ações”, constata. O presidente da Federação dos Hospitais defende a necessidade de um sistema integrado, com parceria público-privada, melhor gestão e fiscalização.

Arrecadação de impostos cresce no setor saúdeA arrecadação de Imposto de Circulação de Mercadorias

(ICMS) em produtos relacionados ao setor da saúde cresceu 26% no acumulado de janeiro a outubro de 2018, em comparação com o mesmo período de 2017, de acordo com dados mais recentes disponibilizados pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

No acumulado de janeiro a dezembro de 2018, o número de estabelecimentos de saúde no Brasil cresceu 5,8%. No

BalançoSaúde cresce no país, mas falta

integração entre público e privado

total, surgiram 18.194 novos estabelecimentos em relação ao mesmo período de 2017, destacando-se a abertura de 2.328 consultórios no Brasil e 278 unidades de empresas dedicadas à prestação de serviços de apoio de diagnose e terapia.

Houve aumento de 0,4% no número de beneficiários de planos de saúde no país e de 0,3% no Estado de São Paulo, no acumulado de janeiro a setembro de 2018, em relação ao mesmo período de 2017, último dado disponibilizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Empregos crescem com 82.707 novas vagasNo Brasil e Estado de São Paulo - no acumulado de janeiro

a dezembro de 2018- segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, houve abertura de 82.707 vagas nas atividades do setor de hospitais, clínicas e laboratórios no Brasil, totalizando o contingente de 2.234.940 trabalhadores.

Yussif Ali Mere Jr

Idealizada pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis), uma campanha de conscientização ocorreu no final de fevereiro. A iniciativa objetivou sensibilizar a população,

Doenças raras

Não tem cura, mas tem tratamento: pacientes com doenças genéticas raras lutam pelo diagnóstico preciso

apresentou aos médicos. “Foi assustador, vi ali a minha vida e da minha irmã relatada e o quanto poderia ter sido evitado”. Sendo investigada, Viviane fez uma biópsia muscular, cujo resultado

Dr. Fernando Kok. e Luciano Menezes (Foto: Equipe Mendelics)

órgãos de saúde pública, médicos e especialistas sobre os tipos de doenças raras existentes, sendo que muitos pacientes ainda sofrem devido à falta de informação.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. Elas são classificadas por quatro principais fatores: incidência, raridade, gravidade e diversidade, sendo 80% delas de origem genética.

A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) indica que aproximadamente 8% da população mundial apresenta algum tipo de doença rara. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, atualmente no Brasil, 15 milhões de pessoas fazem parte deste grupo.

Filho de pais primos de primeiro grau, Luciano Menezes, tecnólogo em processamento de dados e fundador da associação aMMigos, quando bebê apresentava sinais de hipotonia, problema caracterizado pela falta de sustentação da cabeça, e quedas frequentes ao andar. Aos três anos, passou por sua primeira biópsia, que apontou miopatia sem causa conhecida. “Minha irmã, Viviane Menezes, nasceu com os mesmos sinais, porém de maneira mais leve. Começamos, então, uma investigação para distrofias musculares. Contudo, ao longo do tempo, minha família não via melhoras”, conta Luciano.

Aos 15 anos, por não se identificar como portador desta enfermidade, Luciano decidiu parar com todo tratamento. Em 2011, sua irmã foi internada na UTI. “Acho que a diferença entre eu ter continuado estável e a minha irmã ter piorado foi, justamente, ela ter utilizado por mais tempo remédios ligados ao tratamento da distrofia, enquanto eu os recusei”, relembra ele.

Após três anos na UTI, a melhora de Viviane veio quando Luciano encontrou um artigo em inglês, sobre medicações ligadas ao dano mitocondrial e suas consequências, o qual

apontou tardiamente para Miopatia Mitocondrial.

Depois de alguns progressos, interessado em determinar o seu perfil genético, Luciano encontrou o Dr. Fernando Kok, professor-associado do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor médico da Mendelics, que indicou o teste de sequenciamento genético. “O diagnóstico foi rápido e definitivo: Miopatia Mitocondrial. Após 30 anos de perguntas sem respostas, consegui finalmente saber o que eu tenho e posso começar um tratamento

direcionado à doença que me afeta”, recorda Luciano.“Além de diversas doenças ainda serem raras e pouco

conhecidas, em muitas não existe uma característica específica que permita aos médicos reconhecê-las. Só consegue-se um tratamento se você tiver um diagnóstico”, conclui o Dr. Fernando.

A importância do diagnóstico genético acessívelEm cerca de uma década, o custo para o sequenciamento

genético caiu de US$ 10 milhões para US$ 1,5 mil, o que transformou a tecnologia, antes restrita, em uma nova e efetiva estratégia para o diagnóstico genético de doenças raras.

Empresas de análise genômica como, por exemplo, a Mendelics, proporcionaram um novo cenário para o acesso ao diagnóstico genético no Brasil. “Somos uma empresa integralmente nacional, especializada em diagnosticar todos os tipos de doenças genéticas, auxiliando médicos e finalizando a busca de muitos pacientes”, explica Dr. David Schlesinger, presidente e cofundador da Mendelics.

O diagnóstico preciso reduz a necessidade de outros exames e direciona o tratamento. “Anteriormente, para fazer diagnóstico de Duchenne, por exemplo, fazia-se biópsia de músculo e posteriormente exame de sangue, mas era caríssimo. Hoje em dia, a gente entrega um resultado desse em 30 dias com uma segurança muito maior”, afirma o Dr. Fernando Kok.

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Heráclito de Éfeso, pensador grego, disse em 540 AC que “Nada é permanente, exceto a mudança”.

Portanto, as mudanças que estamos enfrentando no dia a dia, e que têm impactado fortemente as empresas e a sociedade, não são nenhuma novidade. O novo é a velocidade com a qual essas mudanças estão ocorrendo.

O processo de mudanças tem um pequeno período no qual podemos tentar influir para que ocorram na perspectiva que desejamos. Porém, uma vez que essas mudanças estejam estabelecidas, o mercado não costuma mais perguntar nossa opinião sobre elas. Assim, simplesmente criticar as novas tecnologias, os novos processos, as novas estratégias, etc., é perder tempo. O importante é estar atento e, o máximo possível, buscar o nosso espaço dentro deste novo cenário que se apresenta.

“Se não esperas o inesperado, não o reconhecerás quando chegar”

A área laboratorial está convivendo, como nunca, com uma imensa quantidade de novas metodologias, equipamentos, conhecimentos, conceitos de qualidade e exigências regulatórias, numa contínua e

[email protected]

Opinião

As mudanças e o laboratório

Luiz Fernando BarcelosPresidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas - SBAC, biênio 2019 / 2020Portador do TEAC nº 0558

crescente transformação. O laboratório de hoje não é igual ao de ontem e o laboratório de amanhã não será igual ao de hoje. Por isso, apesar do diploma universitário ser uma habilitação legal que não necessita de renovação, os conhecimentos adquiridos à época da diplomação precisam ser constantemente atualizados.

Charles Darwin dizia: “Não é o mais forte da espécie que sobrevive, nem o mais inteligente. É aquele que melhor se adapta a mudanças”. Da mesma forma, podemos inferir que a atualização de uma instituição depende de sua capacidade de se transformar continuamente, absorvendo e incorporando inovações. E, para tanto, precisa contar com um quadro de pessoas comprometidas com as mudanças.

O mercado não tem mais espaço para empresas defasadas em relação ao novo e amarradas ao “sempre fiz assim e deu certo”. Muito se diz que as pessoas resistem às mudanças, afinal, fazer sempre igual dá mais segurança e tranquilidade. No entanto, quando estas pessoas percebem que fazer diferente é melhor para elas e para

a instituição para a qual trabalham, se tornam grandes aliadas das mudanças.

Inovações não indicam que o que se faz está errado, mas que é possível fazer melhor.

Ao adquirir um equipamento de alta tecnologia estaremos obtendo uma ferramenta de excelente qualidade, mas este equipamento só terá desempenho adequado se for bem montado, calibrado, operado, controlado e mantido. Quem realiza isto são pessoas e, portanto, a qualidade do laboratório depende de pessoas. Por isso, investir em treinamento é um caminho sem volta, e o único capaz de melhorar e preservar a qualidade.

“Ninguém sabe tudo”, assim como “ninguém sabe nada”: todos sabem alguma coisa. As melhores equipes não são as formadas por pessoas iguais, mas as compostas por pessoas diferentes que possuem objetivos iguais. Com o campeonato do mercado em realização, precisamos formar nossas melhores equipes. O grande desafio de um bom gestor é identificar o que cada um sabe de melhor, treinar os colaboradores e, por fim, colocar as pessoas certas nos lugares certos.

A população brasileira está vivendo cada vez mais. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em novembro de 2018 mostram que em 2060, 1 em cada 4 brasileiros será idoso, ou seja, com 65 anos ou mais. Nessa idade e até mesmo antes para mulheres, é comum o surgimento da osteoporose, que é quando os ossos ficam mais frágeis e porosos. Essa condição vem associada a um maior risco de fraturas gerais, vertebrais e de quadril.

A osteoporose é uma doença que atinge predominantemente mulheres na faixa etária pós-menopausa (entre 45 e 55 anos) porque é quando há um declínio abrupto na produção do hormônio estrógeno – que, ao longo da vida reprodutiva da mulher, atua na formação, calcificação e manutenção dos ossos.

A doença também é mais frequente em mulheres que não tem hábito de vida saudável, ou seja, que são sedentárias, estão abaixo do peso, têm baixa ingestão de cálcio e vitamina D, que fumam e consome bebida alcoólica em excesso, além de possuir familiares de primeiro grau com osteoporose. Medicações como glicocorticoides, anticoagulantes e anticonvulsivantes também podem desenvolver a condição.

Por ser predominante em mulheres, a

osteoporose acaba sendo pouco investigada em homens. De acordo com o Fundação Internacional de Osteoporose, a prevalência da doença no Brasil está em, aproximadamente, 30% das mulheres no período pós-menopausa e de até 16% em homens com mais de 65 anos.

Entretanto, segundo Karina Bonfiglioli, doutora em reumatologia e diretora científica da Sociedade Paulista de Reumatologia (SPR), observa-se uma alta prevalência em pacientes masculinos acima dos 65 anos, principalmente se existem condições predisponentes ao alcoolismo, tabagismo e diminuição nos níveis de testosterona. Caso o paciente esteja nesse grupo, é indicado o rastreamento através de densitometria óssea, que visa prevenir fraturas por fragilidade óssea.

PrevençãoTambém é recomendado dieta rica em cálcio e

vitamina D, prática de atividades físicas, além de evitar o tabagismo e alcoolismo. No caso das mulheres, é necessário realizar exame de densitometria óssea quando atingir a menopausa, uma vez que a doença é assintomática e precisa ser investigada quando existem fatores de risco.

Envelhecimento

Sociedade Paulista de Reumatologia faz alerta sobre osteoporose

Serviço23º Encontro Rio-São Paulo de ReumatologiaHotel Maksoud Plaza: Rua São Carlos do Pinhal,

424 - Bela Vista, São Paulo - SPDias 14, 15 e 16 de março 2019 - Das 8h às 17h

Independente dos cuidados com a saúde, naturalmente, homens e mulheres, após os 30 anos, passam por alterações hormonais importantes.

Só para citar alguns exemplos de hormônios que começam a declinar, destaque para a melatonina, responsável pelo sono de qualidade, o sono reparador, que descansa e recupera para acordar bem no dia seguinte. “Não é à toa que, após a idade reprodutiva, muitas pessoas passem a se queixar de insônia”, afirma Dr. Renato Lobo, médico formado pela USP, especializado em nutrologia, com foco em emagrecimento, hipertrofia e longevidade saudável.

Outra baixa importante, segundo o nutrólogo,

é a testosterona. “No homem é bem visível, pois envolve acúmulo de gordura, perda de massa muscular, falta de ânimo, de disposição, dificuldade de concentração e queda de libido.” Nas mulheres, a menopausa, marcada pela queda abrupta dos níveis hormonais, pré-dispõe a doenças cardiovasculares e a osteoporose, além de causar acúmulo de gordura, perda da qualidade da pele, secura vaginal e alterações de humor.

A boa notícia é que com o acompanhamento médico, de forma adequada e individualizada, é possível que esses hormônios sejam repostos, evitando, inclusive, o uso de muitos medicamentos.

Alterações hormonais

O que é o declínio hormonal e quando ele ocorre?Melatonina e Testosterona são alguns dos hormônios que apresentam alterações em homens e mulheres

Dr. Renato Lobo – médico pela Faculdade de Medicina da USP, especializado em Nutrologia Esportiva, Medicina Integrativa, Mo-dulação Hormonal e Longevidade. Inf: www.drrenatolobo.com

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Dr. Irineu GrinbergEx-Presidente da SbacDiretor da Lab Farm [email protected]

Agora o hemograma

Opinião

Há cerca de quatro anos uma startup israelense, Sight Diagnostics obteve a patente de um equipamento. O Parasight, voltado unicamente ao diagnóstico de Malária. O teste é realizado com a colocação de uma gota de sangue numa cápsula, após introduzida num equipamento de leitura, onde, por microscopia digital fluorescente, são identificados e classificados os eventuais Plasmodios existentes no material.

Esse equipamento ajudou na identificação de 600.000 casos de Malária no continente Asiático.

Recentemente essa mesma companhia captou no mercado cerca de 28 milhões de dólares e está apresentando agora o OLO, equipamento de hematologia que poderá revolucionar o mercado laboratorial. Prometem fornecer um hemograma de 19 parâmetros através de um dispositivo, pouco maior que uma torradeira através de duas gotas de sangue total obtidas por picada digital.

O sangue após colhido é processado e colocado numa cápsula de uso único e analisado através de introdução da mesma no equipamento. A amostra é fotografada através de microscopia de múltiplos canais que, através dos algoritmos, diferenciam e contam as células, classificam e descrevem anomalias eventualmente encontradas. O resultado do teste é lido no visor do equipamento que realizou a contagem / leitura.

Dispensa aplicativos.Yossy Pollak, CEO da Sight, cientista de

trinta e poucos anos, bem longe dos quarenta, afirma peremptoriamente, inclusive nas peças publicitárias, que seu produto nada tem a ver com as máquinas produzidas pela Theranos, procurando, assim, desvincular de qualquer pensamento em que alguma analogia seja sugerida com aquele rotundo fracasso.

Esse produto já está certificado para venda e utilização em diversos países da União Europeia. Agora trabalham para implantá-lo nos EUA, onde já foram executados testes de uso na Columbia University, no Irving Medical Center e no Boston Children’s Hospital. Objetivam obter a aprovação do FDA ainda neste ano e após um licenciamento 510(k), que permite a operação em clínicas certificadas CLIA.

Até bem pouco tempo era público e notório que o hemograma seria o grande e último entrave na perpetuação dos testes rápidos no sistema laboratorial, pois trata-se de um conjunto de testes diferenciados em um único laudo. Tudo indica, e o desenvolvimento da pesquisa não desmente, que esse entrave em breve não existirá mais a nível global. Portanto fica perpetuada uma dúvida aos colegas do setor em relação ao caminho a seguir:

Uns avaliam de forma trágica, outros novas oportunidades.

O “absolutamente certo” é que os laboratórios deverão sofrer um árduo momento de reciclagem, procurando adaptações a tudo que acontecerá em termos de inovações. Atenção maior a tudo que envolva rapidez e presteza na entrega de resultados, exigências cada vez mais justificáveis na cadeia do diagnóstico.

Consciência também de que testes laboratoriais são e serão cada vez mais fundamentais e que nada poderá ser efetuado sem os mesmos quando a pauta é diagnóstico e terapia.

O trunfo de que os Laboratórios de Análises Clínicas constituem a principal porta de entrada para os clientes de exames e, nas cidades pequenas e médias , a única, deve ser permanentemente lembrado.

Existe ainda uma extrema vantagem aos laboratórios, mesmo àqueles arraigados aos conceitos tradicionais. São eles que conhecem o sistema e, há muito tempo, convivem com QUALIDADE, termo e atitudes que poderiam ser mais invocados nos momentos atuais.

Aguarda-se que essa seja a palavra mais citada, e prestigiada nas próximas revisões das RDCs que visam aos nossos serviços.

Bastante comum, o mioma é um tumor quase sempre benigno que afeta o útero mais de 5 a cada 10 mulheres em idade fértil. Relacionado aos níveis do hormônios femininos, o mioma uterino pode provocar muitos problemas.

Segundo o radiologista intervencionista e angiorradiologista, Dr. André Moreira de Assis, do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa, a desinformação sobre a doença é muito prejudicial. “Quando a mulher que convive com o problema não tem acesso aos tratamentos adequados, a consequência pode ser o agravamento dos sintomas e da própria doença.” explica o médico.

Desfazer mitos e conhecer as características dos miomas é fundamental para a boa qualidade de vida da paciente, ainda mais quando existe a facilidade para encontrar inverdades sobre o tema. Dr. André Assis desmitifica esses tumores:

Mito 1 - Miomas uterinos sempre causam sintomas

“Não é bem assim. Estudos indicam que cerca de 30 a 50% das mulheres que têm o problema desenvolvem quadros mais complicados”, conta o médico. O sintoma mais frequente é o sangramento vaginal intenso (durante ou fora do período menstrual), seguido de outros, como dor ou pressão pélvica, aumento da frequência urinária, e dor durante à relação sexual. Em casos mais extremos, os miomas podem estar relacionados a dificuldades para engravidar. A medicina possui um amplo arsenal de recursos para amenizar ou eliminar completamente esses sintomas.”

Mito 2 - Miomas só acometem mulheres mais velhas

“Aproximadamente 50 a 70% das mulheres desenvolverão a condição ao longo da vida, com maior incidência entre 35 e 50 anos. No entanto, mulheres mais jovens também podem ter miomas. Se tiverem alguns dos sinais descritos acima, é aconselhável consultar um ginecologista”, orienta Dr. André. Após a menopausa, os miomas costumam reduzir de tamanho e parar de causar sintomas.

Mito 3 - Miomas em crescimento podem se tornar tumores malignos

“Miomas são tumores benignos. A ideia de que a presença de um mioma uterino aumenta as chances de ter câncer no útero ou em outros órgãos não tem suporte científico”, diz Dr. André Assis. Também é muito raro confundir miomas com tumores malignos do útero durante o diagnóstico. Exames de imagem como a Ultrassonografia e a Ressonância Magnética complementam a avaliação clínica e ajudam no diagnóstico adequado e na melhor caracterização dos miomas.

Mito 4 - Se os miomas causam sofrimento e a mulher não quer ter filhos, o melhor é retirar o útero

A retirada do útero (histerectomia) é uma das opções de tratamento para miomas sintomáticos em mulheres que não desejam mais ter filhos. Entretanto, atualmente existem outras técnicas que não necessitam da retirada do útero, sendo as principais a embolização e a miomectomia. Para definir a opção de tratamento, é muito importante o médico discutir com as mulheres aspectos como a intensidade dos sintomas e os desejos de futuras gestações e da manutenção do útero. O melhor caminho é que a escolha seja fruto de uma conversa profunda e aberta entre a equipe médica e a paciente, avaliando os riscos e as vantagens e desvantagens de cada modalidade de tratamento.

Mito 5 - Os miomas uterinos não diminuem sem tratamento

Embolização de Mioma Especialista explica técnicaOs miomas são hormônio-dependentes. Eles

crescem com o estímulo do estrogênio e também pela progesterona, dois hormônios femininos. Com a chegada da menopausa, quando a mulher não ovula e não menstrua mais, a produção hormonal fica reduzida a quantidades muito pequenas. Segundo o médico, a ausência dos hormônios leva à redução do tamanho dos miomas e ao desaparecimento dos sintomas relacionados. De todo modo, é necessário que os miomas sejam monitorados regularmente pelo médico especialista.

Dr. André pontua também, que a embolização dos miomas uterinos é um exemplo de terapia minimamente invasiva guiada por imagem que melhorou o padrão de cuidados e a qualidade de vida de muitas mulheres. “Além de evitar a retirada do útero, a embolização oferece um período de recuperação muito mais curto do que as opções cirúrgicas convencionais” conclui o especialista.

Dr. André Moreira de Assis - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - especializou-se em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É radiologista intervencionista do HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês, e membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).

CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - centro médico e de pesquisas que é referência nacional e internacional nas áreas de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular, especialidades voltadas ao tratamento minimamente invasivo de doenças com o auxílio de métodos de imagem. Desde 1997, por meio de uma equipe de médicos da Universidade de São Paulo (USP) formada pelo Prof. Dr. Francisco Cesar Carnevale, Dr. Airton Mota Moreira e Dr. André Moreira de Assis, o CRIEP oferece, aos pacientes, uma série de tratamentos por meio de técnicas e equipamentos tecnológicos mais avançados. Site: http://www.criep.com.br

Técnica de embolização é moderna, segura e garante preservação do útero para futuras gestações

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PROF. DR. PAULO CESAR NAOUM

[email protected]

O trágico desastre da barragem de Brumadinho, MG, se tornou mais grave diante da desorganização administrativa de Minas Gerais, e da mídia sensacionalista que pouco colaborou na condução das informações. De repente, pessoas travestidas de ambientalistas passaram a emitir conceitos sem constrangimentos das suas ignorâncias. Meio ambiente, em termos gerais, é tão genérico quanto comprar ou vender os famosos créditos de carbono. Você ainda acredita em créditos de carbono?

Cada ambiente tem suas especificidades e suas formas naturais de autogestão, mesmo quando agredidos. Há aproximadamente 37 anos eu tive experiências íntimas com ambientes poluídos, agredidos e deteriorados. Estes ambientes estavam distribuídos em diversas áreas da cidade de Cubatão, SP.

Um destes ambientes era a vila Parisi, com certeza o mais poluído, e por isso denominado o Vale da Morte. A localização desta vila era alvo de milhares de toneladas de gases tóxicos liberadas diariamente pelas indústrias da cidade. Suas consequências eram facilmente sentidas através das chuvas ácidas provocadas pela evaporação dos gases de enxofre que, ao se misturarem com gotículas de água do vapor atmosférico, se transformavam em ácido sulfúrico, provocando

um chuvisco ácido, principalmente de madrugada. Pessoas tinham lesões na pele e no olho por conta deste tipo de contaminação. As roupas estendidas em varais e expostas à secagem durante a noite ficavam com múltiplos furinhos causados pela chuva ácida.

Em 1981 nasceram, e morreram, na cidade de Cubatão dez crianças com anencefalia. Um número assustador para uma população de 50 mil habitantes. O mundo científico se alarmou! Fui convidado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência para conduzir pesquisas que avaliassem o grau de toxicidade química no sangue dos moradores de Cubatão. Analisei amostras de sangue de 500 pessoas daquela cidade, e 35% delas estavam com a capacidade de oxigenação diminuída. Este fato, numa gestante no primeiro mês de gestação, seria desastroso para o embrião em desenvolvimento, e uma das possibilidades nefasta da toxicidade poderia ser a anencefalia. A baixa oxigenação das células que seriam a base da formação do sistema nervoso central não teria condições de se desenvolver e a massa cerebral não seria completamente formada. Desta maneira, a ausência do encéfalo causaria a anencefalia.

Em outra ocasião fui a uma lagoa daquela cidade para coletar rãs e estudar os efeitos

O meio ambiente é o nosso ambiente

Opinião

anátomo-patológicos causados pelas águas poluídas. Quando suspendi a peneira, em lugar de girinos de rãs, vieram cerca de 30 caramujos transmissores de esquistossomose, que em análise posterior se mostraram contaminados.

Mas não se comentavam dos doentes contaminados com a esquistossomose, nem daqueles que padeciam de doenças respiratórias e da pele!!! O que se destacava era a anencefalia no Vale da Morte! Por volta de 1984, quando tudo encaminhava para uma solução por meio de decisão política, pessoas que viviam em casas sobre palafitas em outra região deteriorada de Cubatão, a vila Socó, e por onde passavam tubulações de oleoduto, morreram carbonizadas por explosões sequenciais. Resultado, 90 mortos e 200 desaparecidos. Governantes e mídia desconheciam que pessoas da vila Socó roubavam óleo diesel para vendê-lo em galões a preços baixíssimos para motoristas da baixada santista. Isto se mostrou, portanto, que num meio ambiente hostil as pessoas constroem o seu ambiente e, em ambientes degradados elas são desconstruídas, física e biologicamente. Isto é a cultura de um povo que aprendeu a tirar vantagem de coisas e que um dia o levará precocemente para o ambiente celestial!

Professor Titular pela UNESPDiretor da Academia de Ciência e Tecnologia,Acadêmico da ARLC

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O lúpus, ou lúpus eritematoso sistêmico (LES), é uma doença autoimune de causa desconhecida que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o próprio sistema imunológico ataca as células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual.

Dentre os diversos tipos de doenças autoimunes, o lúpus está entre as mais comuns, pode se manifestar em diversos órgãos de forma lenta ou agressiva. Os órgãos mais atingidos pela doença são as articulações, os rins, cérebro e a pele.

Causas e sintomas.Embora ainda não se conheça a causa

específica para o desenvolvimento do lúpus, sabe-se que a doença é resultado de uma propensão genética somada a fatores hormonais e ambientais.

Apesar de afetar pessoas de qualquer idade, sexo e raça, o lúpus é mais incidente entre os 20 e os 45 anos. Estimativas indicam que no Brasil existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus, a maioria delas são mulheres.

Os sintomas variam bastante, a gravidade da doença será definida de acordo com os órgãos afetados, sendo assim, o tratamento também vai depender dos sintomas e da sua intensidade.

de amostra de soro refrigerado, utilizando a técnica de Imunofluorescência Indireta (IFI) da mais avançada tecnologia. Todo o processo é automatizado, desde o preparo das lâminas até a leitura destas em que são registradas três imagens de cada amostra e analisadas uma a uma por um analista especialista.

O resultado é liberado e enviado direto ao sistema. Esse processo agiliza a liberação dos resultados, além de toda a rastreabilidade da amostra e o histórico das imagens, com controle de qualidade adequado. Os resultados são liberados conforme os critérios dos Consensos Brasileiro e Internacional (ICAP) para o exame FAN em células Hep-2.

É importante ressaltar que o resultado do FAN deve ser interpretado em conjunto aos sintomas clínicos apresentados, e exames complementares solicitados pelo médico.

Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Disponível em: <http://reumatologia.org.br/2016/02/01/lupus-eritematoso-sistemico-les/> Acesso em: 29 de maio de 2016.

LÚPUS: Sintomas e diagnóstico

DB – Diagnósticos do BrasilTel.: (41)[email protected]

DiagnósticoPessoas que apresentam sintomas

característicos da doença podem ser encaminhadas pelo médico para realização de testes laboratoriais como o FAN (Pesquisa de autoanticorpos anticélula).

No DB o exame FAN é realizado por meio

EventoInovação no mercado hospitalar

Nos últimos anos, os produtos médico hospitalares, fabricados com Nãotecidos, como toucas, máscaras, aventais, compressas, curativos e até os jalecos, vêm ganhando mercado no Brasil e se posicionando como aplicações extremamente importantes para os hospitais e centros cirúrgicos, evitando contaminações.

De olho neste filão, as empresas deste setor estão se organizando para conquistar cada vez mais a atenção dos tomadores de decisão nos hospitais,

mostrando que os Nãotecidos, por serem descartáveis, são mais seguros, estéreis e mais baratos. Além disso, seu uso proporciona economia de água e recursos naturais, ajudando o meio ambiente.

Diante desse cenário, O Comitê Técnico Médico Hospitalar (CTH) da Associação Brasileira das Indústrias de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (ABINT) vai realizar no dia 11 de junho, em São Paulo, o 1º Simpósio CTH-ABINT sobre soluções e novas tecnologias para o mercado de kits cirúrgicos. O

evento, que vai reunir profissionais técnicos e executivos do mercado médico hospitalar, irá apresentar um estudo comparativo de custo x benefícios entre itens descartáveis e reutilizáveis.

Serviço: 1º Simpósio CTH-ABINTData: 11 de junho 2019, das 13h às 18hLocal: ABINT - Rua Marquês de Itu, 968 -

Higienópolis - São Paulo/SPInf: [email protected] / [email protected],

ou pelos telefones (11) 3032.3015 ou 3823.6087

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A ECO Diagnóstica possui a linha F-Line (Sistema de Ensaio Fluorescente) que consiste em uma plataforma única para um menu de testes com resultados qualitativos (com Índice de Corte) e quantitativos.

Os analisadores ECO Reader F foram concebidos para uma medição fácil e confiável de todos os testes do portifólio com 3 modelos diferentes, F100, F200 e F2400, que podem ser usados dependendo do seu fluxo de trabalho. Possuem sistema de interfaciamento ou bluetooth, impressora interna ou externa, tela touch screen entre outras características.

Como característica exclusiva, a linha F-Line utiliza o marcador EURÓPIO. O EURÓPIO possui faixas DISTINTAS de excitação (333nm) e emissão (613nm), sem sobreposição das curvas, gerando um resultado mais preciso.

Linha ECO Diagnóstica deensaio fluorescente point of care

A linha F-Line possui um menu completo de diagnóstico abrangendo marcadores cardíacos, marcadores tumorais, hormônios, doenças respiratórias, doenças infecciosas, arboviroses, entre vários outros.

Os resultados qualitativos são liberados com valor de COI (cut of index ou Índice de Corte). O COI consegue avaliar o nível de infecção do paciente, se o paciente está com muito ou pouco Ag circulante, o nível de concentração de anticorpo e se a infecção é primária ou secundária (no caso da Dengue) ajudando na padronização e evitando dúvidas na leitura do resultado.

O sistema F-Line utiliza cassete 2D, sem a necessidade de chip, o qual possui área exclusiva para identificação do paciente, e possui todas as informações de lote, validade, e procedimento do teste.

Mais informações em nosso sitewww.ecodiagnostica.com.br ou

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Para mais informações: 0800 77 20 295 ou [email protected]

NT-proBNP, fragmento peptídico natriurético N-terminal; IC, insuficiência cardíaca; VPN, valor preditivo negativo; VPP, valor preditivo positivo; POC, Point of Care.

Referências: 1 Yancy, C. W., et al. (2013). Circulation 128(16), e240-e327. 2 McMurray, J. J., et al. (2012). Eur Heart J 14(8), 803-869. 3 Januzzi, J. L., et al. (2011). J Am Coll Cardiol 58(18), 1881-1889. 4 Luchner, A., (2012). Eur J Heart Fail 14(3), 259-267. 5 Moe, G. W., et al. (2007). Circulation 115(24), 3103-3110. 6 Jorgensen, B., et al. (2012). Clin Lab 58(5-6), 515-525. 7 Yeo, K. T. J., et al. (2003). Clin Chim Acta 338(1), 107-115.

Reg. ANVISA: cobas h 232 - 10287410670; Tira Roche CARDIAC proBNP 10287410909; Tira Roche CARDIAC Troponina T –10287410428; Tira Roche CARDIAC Dímero-D – 10287410066; Tira Roche CARDIAC Mioglobina – 10287410440; Tira Roche CARDIAC CKMB – 10287410750 COBAS e LIFE NEEDS ANSWERS são marcas da Roche. ©2018 Roche – Fevereiro 2018 - IRDL1204 Roche Diagnostica Brasil Ltda, São Paulo - SP 05321-010 - Brasil www.roche.com.br

Depois de anos em um cenário estável, novas perspectivas no tratamento e monitoramento da insuficiência cardíaca (IC) têm desenhado um cenário promissor na saúde. Recentemente, foi aprovado no mercado brasileiro um medicamento para tratar a IC. A droga com nome comercial Entresto® (sacubitril/valsartana) é o primeiro medicamento da classe terapêutica dos inibidores de neprilisina e receptores de angiotensina - ARNI, na sigla em inglês.

A avaliação dos níveis da proteína auxilia o diagnóstico da insuficiência cardíaca, o monitoramento e a determinação de sua gravidade e fornece valiosas informações prognósticas. Com a chegada do ARNI, o teste de NT-proBNP também pode auxiliar o monitoramento de pacientes em tratamento com Entresto®.

O Dr. Carlos Eduardo Ferreira do Hospital Israelita Albert Einstein explica que do ponto de vista clínico e laboratorial o NTproBNP apresenta vantagens sobre o BNP, incluindo maior estabilidade in vitro e in vivo e maior sensibilidade diagnóstica.

“Do ponto de vista clínico e laboratorial, o NT-proBNP apresenta vantagens sobre o BNP, incluindo maior estabilidade in vitro e in vivo

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Entenda a importância do NT-proBNP com o novo medicamento para Insuficiência Cardíaca

e maior sensibilidade diagnóstica” Dr. Carlos Eduardo Ferreira

NT-proBNP é um biomarcador de alto valor diagnóstico e prognóstico para a Insuficiência Cardíaca.

De acordo com as guidelines da American College of Cardiology Foundation / American Heart Association (ACCF / AHA) e Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC), a medição de NT-proBNP é recomendada e deve ser considerada.1, 2

Os benefícios que o teste NT-proBNP Point of Care traz para os sistemas de saúde

• ECONOMIA - NT-proBNP é custo-efetivo e melhora os desfechos no diagnóstico da Insuficiência Cardíaca.3 – 5

• SEGURANÇA - Correlação com o método laboratorial Roche. 6

• ESTABILIDADE - in vivo e in vitro que permitem um melhor fluxo da amostra. 7

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AV400: um aparelho único, diversas possibilidades

A punção venosa é um dos procedimentos médicos invasivos mais comuns. A dificuldade em encontrar a veia apropriada pode frustrar muitos profissionais da saúde, que não querem causar desconforto e estresse adicionais ao paciente, além do tempo prolongado em demasiadas tentativas. Felizmente, existe uma solução para aliviar a frustração, o estresse e o desconforto, o Greiner Bio-One AV400, um scanner vascular que projeta a vasculatura do paciente na superfície da pele. Um aparelho versátil e diferenciado pela sua tecnologia de última geração, que oferece diversos benefícios aos médicos, enfermeiros, flebotomistas e pacientes.

O scanner vascular Greiner Bio-One AV400 utiliza luz infravermelha, que através da absorção da hemoglobina, detecta veias subcutâneas e projeta-as com a máxima definição na superfície da pele em tempo real. O modo inverso destaca

ainda mais as veias pequenas, que podem ser visualizadas tanto escurecidas como iluminadas. Intuitivo para o usuário, o dispositivo faz a projeção a partir de qualquer ângulo que seja posicionado, de 10 a 45 centímetros acima da pele, e assim, possibilita avaliar e definir o melhor acesso em menos de um minuto, sendo que localiza veias com até 10 mm de profundidade.

Eficaz e prático para quaisquer procedimentos em que a visualização das veias é necessária, o AV400 pode ser utilizado desde a coleta de sangue, infusão de quimioterápicos e contraste em pacientes oncológicos até em tratamentos faciais de dermatologia, estética ou mesmo vasculares. Com o dispositivo, o profissional consegue conferir visualmente a permeabilidade da veia, a fim de evitar válvulas e bifurcações, sendo também muito importante em cirurgias e procedimentos estéticos onde as veias precisam ser evitadas.

O design ergonômico facilita sua higienização, podendo ser ensacado para o uso isolado. Não requer calibração, manutenção de rotina ou preventiva, pois está permanentemente alinhado. Não precisa estar conectado a uma tomada elétrica por ser alimentado pela bateria interna de longa duração e aprovado para operação contínua, sendo que sua recarga é rápida quando não estiver em uso. Portátil e leve, pesa apenas 277 gramas, é pequeno o suficiente para ser transportado nos bolsos de jalecos e uniformes tradicionais. Converte-se facilmente no modo “mãos livres“ com o uso de suportes opcionais móveis ou fixos, para um único profissional conseguir realizar o procedimento.

Projetado para facilitar a localização de veias, o visualizador Greiner Bio-One AV400 pode ser utilizado em inúmeros procedimentos – da coleta de sangue ao tratamento estético!

animal e jejum alimentar.A Biotécnica desenvolve e disponibiliza uma

linha de reagentes e equipamentos para uso veterinário, com alto padrão de qualidade. Nossos Kits da Linha veterinária são fornecidos com todas as informações necessárias para o uso correto e dispõem de valores de referência específico para diferentes espécies de animais.

Linha VeterináriaA importância dos animais na sociedade

humana é incontestável. Embora uma grande variedade de espécies venha conquistando espaço e adquirindo o status de animais de estimação, os cães e os gatos ainda são os preferidos e continuam soberanos em muitas residências.

Assim como os donos, os animais precisam de cuidados. Da mesma forma que humanos, há sempre doenças silenciosas que podem até causar a morte do seu melhor amigo. Portanto, prevenir é sempre melhor que remediar. Uma avaliação médica de rotina é indicada para acompanhar a saúde do seu animal pois alguns sinais clínicos de doenças passam desapercebidos, como manchas na pele, sinal de câncer, alguns carocinhos, entre

outros que podem ser mais que apenas uma cicatriz.

Na avaliação médica são diagnosticadas doenças com sinais clínicos claros. Doenças mais severas precisam de exames médicos mais completos. Os exames laboratoriais já fazem parte do dia a dia das clínicas veterinárias como auxilio no diagnóstico e na condução do tratamento de várias doenças.

Nas clínicas veterinárias é possível fazer exames de sangue, fezes e urina para auxiliar no diagnóstico e orientar o tratamento das enfermidades do seu animal. Muitas vezes as amostras são coletadas no momento da consulta, mas outros exames pedem preparo do

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Imuno-Rápido Quanti – Troponina IO Infarto agudo do miocárdio (IAM) é

uma síndrome que representa o contínuo envolvimento patológico de erosão e ruptura da placa arterial coronariana, ativação das plaquetas e desenvolvimento de trombos, bem como o processo fisiológico da isquemia miocárdica. As Troponinas cardíacas do subunidades T (cTnT) e I (cTnI) são reconhecidas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico deste tipo de lesão.

O complexo Troponina atua como um regulador das contrações da musculatura cardíaca e esquelética, sendo composto por três subunidades proteicas: Troponina T, Troponina I e troponina C. A subunidade C não apresenta diferenciação entre a forma cardíaca e esquelética, sendo ineficaz no diagnóstico de qualquer lesão cardíaca. No entanto, como existem diferenças antigênicas entre as

Troponinas T e I dos músculos esqueléticos e cardíacos, é possível realizar a quantificação dessas proteínas a partir do uso de anticorpos específicos.

A elevação dos níveis de cTnI no soro ocorre entre 4 e 6 horas após a dor precordial e atinge

um pico em 12 horas, permanecendo elevada por 3 a 10 dias após um evento isquêmico único. Por terem menor massa molecular e apresentarem uma fração livre no citoplasma celular, as Troponinas são liberadas mesmo em situação de isquemia reversível, caracterizada clinicamente por angina instável.

O kit Imuno-Rápido QUANTI TROPONINA I da WAMA é um teste imunocromatográfico que utiliza anticorpos monoclonais marcados com látex fluorescente para detecção quantitativa da proteína cardíaca Troponina I (cTnI) no sangue total, soro e plasma humano.

START MAX - Simplicidade nascida da ExperiênciaO Start Max é um equipamento da linha Max

Generation, semi-automático para realização de testes em Hemostasia, que atende tanto laboratórios de pequeno porte, como pode ser utilizado como backup.

Possui Sistema de Detecção Baseado na Viscosidade -mecânico (que não sofre interferência em plasmas com hemólise, icterícia ou lipemia – HIL), que proporciona consistentemente resultados exatos e precisos, com máxima uniformização dos resultados com os outros instrumentos da Geração Max.

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de Protrombina (TP), Tempo de Tromboplastina Parcialmente ativada (TTPa), Fibrinogênio, Tempo de Trombina (TT), Fatores, Proteína C e S e Anticoagulante Lúpico. Resultados liberados em Seg, INR, %, Ratio, Mg/dl, IU/Ml, g/L

Software único no mercado com uma gestão completa de informações de reagentes, resultado de paciente, controle de qualidade (CQ) e dados de calibração, podendo armazenar 50 resultados de pacientes e até 120 valores de CQ por parâmetro, possui menu de CQ completo com gráfico Levy-Jennings e estatísticas de de dois níveis de CQ, realiza

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armazenamento de curvas de calibração e permite realizar back up dados através porta USB.

O CQC preocupado em distribuir o que há de melhor no mercado Diagnóstico em parceria com a Stago disponibiliza um equipamento simples, intuitivo com ferramentas modernas para trazer soluções para o laboratório.

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Penso que devemos seguir a linha de pensamento e debates focando na regulamentação do ensino a distância, pois este método de ensino será ou está sendo adotado em larga escala, observando a particularidade das profissões da saúde, e quem sabe uma legislação específica para esta modalidade de ensino. O estágio prático é a maneira de aprimorar as habilidades na área, de modo que, ao terminar a graduação, o profissional vai conseguir ingressar no mercado de trabalho com uma boa carga de experiência prática, e não podemos esquecer que as atividades com aulas práticas também são essenciais à formação.

Ainda vamos continuar com este assunto e seguimos confiantes de que a união demonstrada pelos conselhos profissionais das profissões da área da saúde renderá bons frutos e a população Brasileira terá profissionais bem preparados a sua disposição.

Saudações biomédicas.

Opinião

DR. DÁCIO EDUARDO LEANDRO CAMPOSPresidente do CRBM – 1ª RegiãoDiretor da FAAP – Ribeirão Preto - SP

O tema do momento para as profissões da saúde é o ensino a distância, o EaD, e neste momento atual os debates são intensos e ainda restam muitas dúvidas e aflições de nossa parte. O Ministério da Educação e Cultura iniciou a introdução da educação a distância através do decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005 que regulamentou o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional e no seu Art. 1º caracteriza a educação a distância e no parágrafo 1º, no item II cita “II - estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente” (revogado pelo decreto 9.057 de 25 de maio de 2017). Pois bem, a biomedicina contempla na sua legislação e resoluções o estágio obrigatório de no mínimo quinhentas horas para obtenção de uma das habilitações possíveis para o exercício profissional, condição primordial para a inscrição do profissional. De certa forma, podemos até crer que existe um ponto de partida para nós. É fato, que a bagagem

Um novo aprendizadodo aprendizado na sala de aula, somado ao estágio curricular, garantem o mínimo necessário. O estágio é um dos momentos mais importantes do curso de graduação na área da saúde. É nele que o estudante coloca em prática tudo o que foi ensinado na teoria durante o curso superior. Assim, é possível adquirir conhecimento e formar uma rede de relacionamento com profissionais e colegas de profissão.

Muitos já devem ter lido ou ouvido que as profissões da saúde são contrárias a adoção do EaD, mas cabe explicar que os vinte por cento permitidos hoje a distância, ou seja os cursos semipresenciais já são praticados. Somos contra a adoção dos cursos de graduação ministrados em EaD na sua totalidade pois, vivenciar o dia a dia junto aos pacientes e também as rotinas de atendimento e diagnóstico, são fundamentais. Nós, educadores, sabemos que nem sempre a teoria aprendida corresponde à prática e é natural que exista esta diferença.

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DR. YUSSIF ALI MERE JR

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Finalmente, o governo entregou ao Congresso Nacional, em fevereiro, sua proposta de reforma da Previdência. O tema vem ocupando os noticiários e, apesar do engajamento da oposição, nota-se um amadurecimento e maior sensibilização da população com relação ao tema. Pesquisa realizada no início de fevereiro pelo Instituto FSB, com apoio do banco BTG Pactual, mostra que 82% dos atuais deputados federais e 89% dos senadores apoiam a reforma da Previdência.

Este apoio é uma ótima notícia para um governo que começou de forma desastrada. A inabilidade política do clã Bolsonaro e a permissividade do presidente em tratar questões de Estado como se estivesse resolvendo problemas familiares instalou uma crise no governo, que mal começou. Como eleitos, os filhos do presidente deveriam estar mais ocupados em seus cargos e preocupados com o futuro do

país, trabalhando pela aprovação das reformas.

Este ano, os gastos com a Previdência Social devem ficar três vezes acima dos investimentos em saúde, educação e segurança pública somados. As despesas previdenciárias somarão quase R$ 770 bilhões, mais de 53% dos gastos totais da União. O déficit previdenciário projetado para 2019 é de R$ 218 bilhões, segundo previsões do governo. Temos, portanto, uma bomba relógio que precisa ser desarmada. O teto de gastos, mecanismo importante do qual o Brasil não pode abrir mão, ficará incompatível com a realidade orçamentária do país já no ano que vem, caso a reforma não seja aprovada.

A população está vivendo mais e o número de contribuintes para cada beneficiário da Previdência vem caindo drasticamente. Hoje essa relação é de oito contribuintes por beneficiário. Projeções mostram que em 40 anos

Presidente da Federação e do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo(FEHOESP e SINDHOSP) e do SindRibeirão

A reforma da Previdência e a saúdeteremos dois contribuintes por um, ou seja, teríamos que arrecadar quatro vezes mais de cada cidadão para manter o sistema atual. Ele é, portanto, insustentável. Claro que, em paralelo, uma reforma administrativa do Estado é importante para melhorar a qualidade do gasto público e fechar definitivamente os ralos da corrupção, mas temos que dar o primeiro passo.

A falta da reforma previdenciária inviabiliza novos investimentos em setores essenciais para a sociedade, como saúde, educação, infraestrutura e segurança. O momento exige prudência, determinação, habilidade política e união de esforços para que a reforma seja aprovada. Muitos privilégios e interesses corporativistas estão em xeque. A responsabilidade do Congresso Nacional é enorme, pois sem reformar da Previdência é impossível garantir dignidade e desenvolvimento às futuras gerações.

Opinião

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Células-tronco

Células-tronco “reprogramadas” para o tratamentode lesões na medula espinhal pela primeira vez

Os cientistas do Japão agora têm permissão para injetar células-tronco reprogramadas em pessoas com lesões na medula espinhal.

Um teste iminente marcará a primeira vez que células induzidas de haste pluripotente (iPS) foram usadas para tratar lesões na medula espinhal, depois que um comitê do Ministério da Saúde do Japão aprovou o estudo em 18 de fevereiro. As células IPS são criadas pela indução de células do tecido do corpo para reverter para um estado semelhante ao embrionário, a partir do qual elas podem se desenvolver em outros tipos de células.

Hideyuki Okano, um cientista de células-tronco da Universidade de Keio, em Tóquio, persuadirá as células iPS doadoras a se tornarem células precursoras neurais, que podem se desenvolver em neurônios e células gliais. Sua equipe, então,

injetará dois milhões de células precursoras por paciente no local da lesão medular em torno de 2 a 4 semanas após a ocorrência da lesão.

Okano demonstrou que o procedimento pode regenerar neurônios em macacos com lesões na

medula espinhal e aumentar sua mobilidade 1.A equipe de Okano realizará a terapia

experimental em quatro pessoas, monitorando-as para garantir que seja segura e eficaz antes de decidir se inicia um ensaio clínico maior com mais participantes. O primeiro paciente deverá ser tratado no segundo semestre deste ano.

Células IPS têm sido usadas em um punhado de outras aplicações clínicas, incluindo o tratamento da degeneração macular relacionada à idade em 2014 e 2017 , e a doença de Parkinson em 2018 .

Um ensaio clínico nos Estados Unidos também está testando um tratamento para lesões na medula espinhal usando células-tronco embrionárias . O estudo até agora só levou a pequenas melhorias em alguns pacientes, e ainda tem que demonstrar que funciona em um estudo controlado.

Diferenças biológicas e fisiológicas entremulheres e homens: mito ou realidade?

Maria de Lourdes Pires Nascimento, MD Hematologista, Universidade Federal da Bahia / UFBA [email protected]

Até mais ou menos os anos 1980, a opinião dominante era de que existiam diferenças entre os sexos e que estas eram fracas, porque os fatos a favor e contra muitas vezes tinham as suas origens em crenças sobre os papéis e expectativas esperadas para as capacidades dos dois sexos. Na medida em que as crenças nas diferenças entre os sexos eram muito maiores do que as diferenças, muitos autores começaram a interrogar sobre o porque da permanência dos estereótipos sexuais, apesar da falta de apoio científico. A partir dos anos 80 estudos científicos passaram a confirmar que as diferenças entre os sexos estão relacionadas com a interação verbal e não verbal, a empatia, o altruísmo, a agressão, a liderança, e que diversas atitudes estão relacionadas com a sexualidade ou com a satisfação na vida, e muitos destes fatores, foram influenciados pelas posições sociais, pelo menor prestígio e o poder que são ocupados pelas mulheres na sociedade (1, 2, 3). Está cada vez mais claro que: a grande maioria das características humanas, especialmente aquelas que são de caráter comportamental, é uma consequência da interação entre as estruturas biológicas e o meio ambiente físico, com o ambiente sociocultural. A Psicanálise refere que as características naturais das formas psicológicas no feminino e no masculino são construídas através das vivências dos processos sociais (1, 4).

Algumas Diferenças Físicas e Fisiológicas entre Homens e Mulheres são evidentes, sendo importantes para a atuação profissional em casos masculinos e femininos, principalmente em determinadas áreas tais como nos esportes, na medicina etc. Entre as diferenças para Mulheres e Homens, destacamos (5, 6, 7):

a) Hormônio Testosterona: as concentrações deste hormônio na infância, nos meninos e nas meninas quase que não têm diferenças até que surja o início da Puberdade. Assim na Infância, o desempenho físico, em relação à força, é mais ou menos comparável entre os meninos e as meninas.

Após a Puberdade, as alterações hormonais dos meninos fazem com que a taxa de Testosterona aumente em aproximadamente 10 vezes mais do que nas meninas, cujo aumento é mínimo. O Hormônio Testosterona é um fator importante para explicar a diferença de força entre homens e mulheres, por causa do seu efeito anabólico na massa muscular, que irá se refletir em maior força nos homens.

b) Os homens sofrem mais com a gordura abdominal, porque os seus corpos não acumulam gordura debaixo da pele como o das mulheres, e sim armazenam entre os órgãos internos na área abdominal. Uma barriga com gordura extra é “perigoso” porque aumenta o risco de morte prematura, o que pode ser uma das causas, por que as mulheres têm tendência a viverem mais do que os homens.

c) Metabolismo Basal: a mulher apresenta um metabolismo basal cerca de 20% menor que o dos homens. A massa muscular masculina gera maior gasto calórico em repouso que o tecido adiposo das mulheres. Geralmente as mulheres possuem em média, menor quantidade de massa magra do que os homens, consequentemente as mulheres tem um menor gasto calórico total.

d) Termoregulação: em relação ao controle da temperatura corporal, as mulheres possuem menor número de glândulas sudoríparas e apresentam uma taxa de sudorese menor do que os homens, quando ambos fazem determinados exercícios com intensidades físicas semelhantes. As mulheres também reagem a exposição ao calor de forma menos favorável do que os homens.

e) Velocidade: em vista de possuírem mais força, a velocidade é maior nos homens, entretanto os aspectos psicomotores de coordenação da velocidade com o tempo, com a frequência dos movimentos e com a função neuromuscular são semelhantes em homens e mulheres.

f) Flexibilidade: por causa da menor densidade dos tecidos, os ligamentos e músculos das mulheres

são mais elásticos e flexíveis que os dos homens. Deste modo as mulheres na maioria das articulações tem uma amplitude de movimentos maiores do que os homens.

g) Neurônios e a Inteligência: Neurônios são células altamente especializadas na transmissão de informações, sob a forma de impulsos nervosos. Trabalhos científicos (8, 9) concluíram que, em geral homens e mulheres têm mais de 100 bilhões de Neurônios no cérebro. É nas camadas desta região que estão as recordações, conhecimentos, habilidades, experiências, estando também relacionadas com o raciocínio. Os homens possuem em torno de 23 milhões de Neurônios enquanto que as mulheres possuem em torno de 19 bilhões, e esta diferença na quantidade de Neurônios não têm nenhuma relação com o Coeficiente de Inteligência (QI) entre homens e mulheres. A Inteligência não tem vínculo com o número de Neurônios de uma determinada pessoa, mas sim com a Eficiência das Conexões entre os Neurônios.

Biólogos e Psicólogos se contrapõem em relação às diferenças entre homens e mulheres, entretanto com base nas referencias de El-Hani (10) e Pastore (11), pode-se ter a seguinte conclusão: “A principal diferença entre homens e mulheres se encontra na forma pela qual utilizam o cérebro. Nos homens, predomina o uso do lado esquerdo, responsável entre outras funções pelo raciocínio lógico. As mulheres usam tanto a porção esquerda como a direita do cérebro, que deflagra os mecanismos da emoção. Elas têm, por isso, uma relação mais emocional com todas as formas de linguagem. Eles são mais frios”.

Referências1) Poeschl G, Múrias CT, Ribeiro R. As diferenças entre os sexos: Mito ou

realidade? Analise Psicológica, 2 (XXI): 213-228, 2003.2) Eagly AH. The Science of politics of comparing women and men.

American Psychologist. 50 (3): 145-158, 1995.3) Eagly AH. Gender and social influence: A social psychological analysis.

American Psychologist. 38 (9), 071-981, 19834) Connell, RW. Gender and power. Society, the person and sexual politics.

Cambridge: Polity Press, 1993.5) Moretto J. TOP 8 diferenças biológicas entre homens e mulheres.

8-deiferebcas-biologicas-entre-homens-e-mulheres Consulta em 24 / 02 / 2019.

Opinião

Hideyuki Okano fala em uma conferência de imprensa em Tóquio. Ele tem aprovação para usar células iPS para tratar

pacientes com lesões na medula espinhal.

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Matéria reproduzida

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Esse é o título de uma das mais belas canções que fazem parte da trilha sonora do filme “A Primeira Noite de Um Homem”(“Graduate”) de 1968. Trata-se de um “folk rock”, música folclórica adaptada ao ritmo do rock. Como a maior parte das músicas folclóricas essa é impregnada de cultura popular, as quais nos atraem de imediato.

Na época do filme eu, universitária em Ribeirão Preto, assistia a quase todos bons filmes e me apaixonava, também, por suas músicas. Assim aconteceu com “The Sound of Silence” (O Som do Silêncio). Teria o silêncio sons? Teria o silêncio o poder de mudar situações? Creio que sim, porque muitas vezes o silêncio é mais contundente que um discurso, sem propósito:

Existem muitos silêncios:Silêncio da noite.Silêncio do pecador.Silêncio da impunidade.Silêncio da injustiça.

“The Sound of Silence”(O Som do Silêncio)

Silêncio da dor.Silêncio da morte.São silêncios que falam muito mais, que

simples palavras, são silêncios mais terríveis que o grito. Parece que um punhal atravessa nossa garganta e nos impede de falar, de gritar! Deve ter sido isso o que aconteceu com nossos irmãos brasileiros e conosco, quando ocorreram, em nosso país tragédias terríveis que mataram centenas de pessoas, destruíram boa parte da Natureza e parte importante de nossa História.

Vamos enumerar algumas dessas tragédias:

- 13/01/2011 – Desabamento na Região Serrana, do Rio de Janeiro,

- 27/01/2013 – Incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria,

- 05/11/2015 – Rompimento da Barragem de Mariana,

- 01/05/2018 – Desabamento no Largo de

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LIGIA MARIA MUSSOLINO CAMARGO

Sócia da empresa Décio Camargo Ltda, professora de Língua Portuguesa. Ocupa a cadeira nº 24 da Academia Santarritense de Letras.

Paiçandu, em SP,- 02/09/2018 – Incêndio do Museu Nacional

do Rio de Janeiro,- 25/01/2019 – Rompimento da Barragem

em Brumadinho,- 08/02/2019 – Incêndio no Alojamento

do Flamengo, no Rio de Janeiro. Dez adolescentes mortos.

São tragédias anunciadas, que poderiam ser evitadas se fossem tomadas medidas de prevenção, se houvesse fiscalização adequada e honesta. Imprudência, indignação. O grito precisa, nesse momento, sair de nossa garganta, ou seja, precisamos reagir com urgência e com seriedade.

Para que não vejamos outros pais ou outras mães dizendo:

“Estou esperando meu filho sair do barro” (palavras de um pai após a tragédia de Brumadinho)

Fevereiro 2019

Opinião

DR. RODRIGO MASINI DE MELOMédico, CEO, Consultor estratégico em tecnologia em saúde, marketing e negócios de saúde, Executive Coach, escritor e palestrante.

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Tecnologia para simplificar coleta de dadosque também desenvolve e constrói parte de sua própria tecnologia de envolvimento de pacientes e saúde da população, construiu um sistema voltado para o paciente para integrar os dados relatados pelo paciente através do portal do paciente e no RES. Por exemplo, usando a ferramenta de dados relatados pelo paciente da IBusinessHealth, o sistema envia mensagens de texto e e-mails para os pacientes, solicitando que eles verificassem uma mensagem do portal do paciente. Depois que o paciente entra no portal, eles são solicitados a responder perguntas sobre se haviam recebido vacina contra a gripe, mamografia, colonoscopia ou pneumonia. A iniciativa é capaz de produzir resultados visíveis.

Curiosamente, a ferramenta também facilitou os fluxos de trabalho do clínico. Para os provedores especificamente, a ferramenta permitiu que ele se conectasse mais com seus pacientes e ficasse mais presente durante o atendimento.

Embora a ferramenta, como as descritas acima, de dados, relatada pelo paciente podem ajudar os prestadores a fechar as lacunas de atendimento, há ainda alguns desafios. Por um lado, depende muito da utilização do portal do paciente, por outro do entendimento de gestores e diretores de que tais ferramentas agregam valor e economia, fatores cada vez mais importantes para a sobrevivência saudável no mercado de saúde brasileiro.

Aqui nos EUA, devido a enorme quantidade de leis e agências Federais, Estaduais e Municipais, as quais geram uma série de exigências de relatórios de qualidade clínica e tecnologia de saúde, o que na prática é quase impraticável, criaram nos provedores de saúde de todo o país, um nível recorde de esgotamento. Apesar de no Brasil tais leis e agências serem mais brandas em suas exigências, as práticas de saúde hoje enfrentam, devido a concorrência que não pára de crescer, a necessidade de gerarem os mesmos relatórios, mas com o objetivo de otimizarem seus processos, agregando assim, mais valor de mercado. Felizmente, essas demandas podem começar a diminuir à medida que os provedores aproveitam as ferramentas de dados relatadas pelo paciente que medem a qualidade da assistência e fecham as lacunas de atendimento.

Identificar as lacunas de cuidados tem sido uma prioridade nos cuidados de saúde baseados em valores. Identificar e, posteriormente, abordar as lacunas de atendimento é crucial para garantir que todos os pacientes tenham acesso a cuidados preventivos, criando, automaticamente mais valor de mercado.

Os desafios acontecem quando os provedores se emaranharam nos diferentes requisitos de coleta de dados e relatórios associados às lacunas de atendimento. Hoje empresas como a IBusinessHealth, confrontada com o desafio

de criar uma maneira de coletar essas medidas de qualidade clínica, conectar os pacientes aos cuidados, tudo ao mesmo tempo está sendo capaz de gerar boas resposta as organizações de saúde. Por exemplo, para um médico em um PS ,descobrir se os pacientes tiveram sua vacina contra a gripe ou se eles foram vacinados contra a pneumonia, ele tem a necessidade de fazer seis ou mais cliques e ainda ter a informação desconexa, e isso é certo? Muitos médicos podem confirmar isso, dizendo que a entrada de dados de qualidade de cuidados é um fator-chave para o desgaste do médico.

Nas escolas de Medicina, a maneira tradicional de fechar as lacunas de cuidado é quando o paciente está na sua frente, você pergunta quando ele fez a colonoscopia, a mamografia, as vacinas , tudo no momento do atendimento no consultório. Ao mesmo tempo, é fisicamente exigindo que um humano faça esse tipo de informação. Porém, esse nível de contribuição humana nem sempre é viável, especialmente quando os médicos têm de lidar com as consultas dos pacientes, navegar no RES, estimular a satisfação do paciente e lidar com as inúmeras outras demandas concorrentes que enfrentam em um dia.

Reconhecendo isso, empresas como a IBusinessHealth e sua equipe trabalharam para usar tecnologias que simplificariam o problema de coleta de dados e identificariam lacunas de atendimento. A organização médica,

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O colágeno é uma proteína que existe na derme, responsável por dar sustentação e manter a coesão das fibras, mantendo a pele firme, elástica e, consecutivamente, com aspecto jovem!

A partir dos 30 anos de idade, a produção do colágeno naturalmente reduz - e reduz mais ainda a depender do estilo de vida, isto é, em quem toma sol em excesso, fuma, convive em ambientes poluídos, estressado.

Muitos pacientes procuram o dermatologista para aumentar a produção de colágeno na pele e, atualmente, os bioestimuladores são a ferramenta que mais geram resultados efetivos para este fim. Vamos tirar algumas dúvidas sobre esse assunto:

O que são bioestimuladores de colágeno?

— São substâncias produzidas em laboratório que ao serem injetadas na pele profunda e subcutâneo, estimulam as células produtoras de colágeno. Isto é, o próprio paciente produz o colágeno ao longo do tempo após a aplicação do bioestimulador.

A aplicação é demorada? — O tempo de aplicação do bioestimulador

depende do tipo de produto, técnica do dermatologista, área a ser tratada. Em geral, o procedimento dura cerca de quarenta minutos a uma hora, e deve ser feito em consultório médico, com profissional capacitado.

O estímulo de colágeno pode ser feito em outras áreas além de rosto?

— Sim! Outras áreas podem ser tratadas!

Bioestimuladores de Colágeno

Médica Dermatologista. Especialização em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - HC - FMRP- USP. Título de Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia - [email protected]

Vem crescendo à procura por tratamentos corporais, como em abdomen, interno de coxas, braços e até mesmo dorso de mãos!

Quanto tempo após a aplicação o paciente percebe a melhora da firmeza da pele?

— Na maioria dos casos, após 90 dias da injeção do bioestimulador, já é possível notar a pele mais firme, menos flácida.

Quantas sessões são necessárias? — Uma sessão por mês, sendo feitas em

geral 3 sessões, a depender de cada caso. Após 1 ano, ou 1 ano e meio, é conveniente reavaliar a necessidade de novas sessões.

Procure seu dermatologista ou cirurgião plástico, reconhecido e ativo pela sua sociedade médica e tire suas demais dúvidas sobre bioestimuladores de colágeno!

Dra. Heloisa da Rocha Picado Copesco

Todos os kits possuem controles internos/externos disponíveis na empresa Controllab a fim de proporcionar qualidade e segurança para o laboratório.

De acordo com os dados atualizados em 25/02/2019, Minas Gerais já registrou 30.352 casos prováveis (casos confirmados + suspeitos) de Dengue com 11 (onze) óbitos em investigação.

Em relação à Chikungunya, registrou 509 casos prováveis da doença e não houve registro de óbitos. Em relação à Zika, foram registrados 145 casos prováveis da doença.

A ECO Diagnóstica disponibiliza em seu portfólio uma linha de produtos para diagnóstico das Arboviroses por IMUNOFLUORESCÊNCIA.

- ECO F Dengue IgG/IgM- ECO F Dengue NS1- ECO F ChikV IgG/IgM- ECO F Zika Ag- ECO F Zika IgG/IgMO sistema de imunoensaio fluorescente

(EURÓPIO) emite sinais fortes que não se sobrepõem e proporcionam alta especificidade e sensibilidade em relação a metodologia por imunocromatografia (partícula de ouro) utilizada nos testes rápidos. A tecnologia FIA possui resultados muitos mais próximos das concentrações reais que os testes por imunocromatografia.

Os resultados dos testes são liberados de forma qualitativa, mas com um valor de Índice de Corte (COI). O COI consegue avaliar o nível de infecção do paciente e em pesquisa de anticorpos, diferenciar se a infecção é primária ou secundária, retirando qualquer dúvida na leitura do resultado.

O portifólio também possui 3 modelos de aparelho, F100, F200 e F2400, para atender o fluxo de trabalho de cada cliente. Os 3 aparelhos fazem leitura de todos os testes do portifólio e promovem uma medição confiável dos testes. Possuem sistema de interfaciamento ou bluetooth, impressora interna ou externa, tela touch screen entre outras características.

Mais informações fale com um de nossos consultores: 55 (31) 3653-2025 / [email protected].

Fonte: http://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/10924-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-virus-25-02

Saúde

Número de casos de Dengue em 2019 já é mais da metade do que o registrado em todo o ano passado em Minas Gerais

Opinião

Série de webinars educacionais Nova Biomedical apresenta:

Análise de Gases Sanguíneos: Interpretação Básica do Equilíbrio Ácido-Base

A coleta, o manuseio e o transporte inadequados de amostras de gases sanguíneos podem ter um impacto dramático e negativo no gerenciamento do paciente. Este webinar abordará a importância de boas práticas na coleta de espécimes.

a diferenciação entre anormalidades ácido-basePalestrante: Federico Montealegre-Golcher

/ DVM, MS, PhD, PCBE / Diretor Médico e Científico América Latina, Nova Biomedical

PARA ACESSAR WEBINARS gravados acesse o site da Nova Biomedical: http://novabio.us/pt/webinars/on-demand/clinical-medicine.php

Examinaremos os problemas mais frequentes que causam resultados incorretos. Discutiremos as quatro condições básicas que identificam o estado ácido-base fisiológico, incluindo causas comuns, sinais e sintomas, respostas compensatórias iniciais. Por fim, apresentaremos quatro casos clínicos de resultados laboratoriais

Objetivos educativos1. Revisar a coleta, o manuseio e o transporte

apropriados de amostras de gases sanguíneos2. Analisar os parâmetros mais importantes

para a análise de gases sanguíneos3. Discutir como identificar as quatro

alterações ácido-base4. Apresentar casos de laboratório para enfatizar

Nova Biomedical Brasil, Rua Massena, 107Bairro: Jardim Canadá – Nova Lima (MG)

CEP: 34.007-746 – Brasil Telefone: +55 31 3360-2500E-Mail: [email protected]

www.novabiomedical.com

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2019 - Maratona de Eventos

ABRIL - 15º Seminário Shift11 e 12 de abril de 2019Royal Palm Plaza - Campinas-SPVagas limitadas - www.shift.com.br

MAIO - HOSPITALAR - 21 a 24 de maio de 2019 - Expo Center Norte - São Paulo-SP

SETEMBRO - 53º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica -

JUNHO - 46º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas - 16 a 19 de junho de 2019 - Belo Horizonte-MG www.cbac.org.br

Opinião

Até agosto de 2020, laboratórios de análises clínicas terão de se adequar à nova Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada pelo ex-presidente Michel Temer em 2018, com a finalidade de garantir mais transparência na coleta, processamento e compartilhamento dos dados dos usuários. A lei foi inspirada num rigoroso conjunto de regras sobre privacidade implementada recentemente pela União Europeia.

Os laboratórios, que identificam e armazenam dados pessoais do paciente, precisarão de adaptações culturais e tecnológicas para não só

tratar com maior segurança os dados pessoais, como também para saber quais informações de fato se deve ter em mãos e quais não são necessárias.

A responsabilidade do segmento também aumenta na questão da maior restrição do uso de “informações sensíveis”, que inclui resultados de exames de pacientes, histórico de doenças, uso de remédios, entre outras. Uma das exigências, por exemplo, é a proibição do compartilhamento de dados sensíveis sem o consentimento do usuário.

Nesse sentido, toda a cadeia envolvida no setor de medicina diagnóstica terá de criar processos

A responsabilidade do uso de dados de pacientes com nova lei que entrará em vigor em agosto de 2020

internos, considerando a preocupação com a proteção de dados desde a concepção de um produto ou serviço. E, para isso, as ferramentas de softwares devem preparar-se para auxiliar nesse controle de segurança, inclusive em termos de hospedagem e coleta.

Diante disso, a preocupação com a proteção de dados de pacientes deve estar intrínseca a cultura dos laboratórios, de forma que as mudanças de processos ocorram naturalmente até 2020, garantindo segurança das informações e, consequentemente, o bem-estar do paciente.

ALEXANDRE CALEGARI

Mais de 16 anos de experiência em Tecnologia da Informação na área de Medicina Diagnóstica.Graduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV, atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de Produtos.Gerente de Produto da [email protected]

Medicina Laboratorial - 24 a 27 de Setembro de 2019 - Centro de Convenções Sul América - RJ

MARÇO - III ECIP – Encontro de Cancerologia no Interior Paulista e X Simpósio de Mastologia, Oncologia e Imaginologia Mamária14, 15 e 16 de março de 2019 - Centro de Convenções da FAMERPAv. Jamil Feres Kfouri, 60 - Jardim Panorama, São José do Rio Preto Mais informações podem ser obtidas no site: www.ecip.com.br

OUTUBRO - 30° Congresso Brasileiro de Microbiologia - 6 a 9 de outubro de 2019 - Maceió/ALInformações- https://sbmicrobiologia.org.br/30ocbm2019

NOVEMBRO - Congresso Brasileiro de Hematologia,Hemote-rapia e Terapia Celular (HEMO) - 6 a 9 de novembro de 2019Rio de Janeiro/RJ - Informações: www.abhh.org.br

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