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ATGS

Aforria, direito e direitos no Brasie nos Estados Unidos

Kíla Gnb g

Mto j e dct ore o papel da legaço na denço do crerdo rege ecravt na Arc A qeto fo nclente forlada porFrank Tannena e e clco Sve d cz no ql enftzo o qeer, pa ele, a dfeença ndenta entre ecravdo no EdoUndo e na Arc Latna Pcado poco depo do da Segnd GerMndl nee lvro o o c explcar, atrav da ane coparad, acaa do a chaado Arc/ Prob da ora coo er conderadopor o pate do nelecta noreaercno de ento o edo d relçõe

,

raca no Etado Undo A poc eado n letra d redde rerde Gerto Feye, ele defende qe a ace tç d perondde oral doecrvo ter do for fndaental n denço da foa da aoço daecravdo Coo n Aca atna o ecravo ea reconecdo efetvaentecoo peoa ecravdo te acaado de ora pcíca ao pao qe no Sldo Etado Undo, coo o catvo no pava, jrdcene de coa o

Eus stó Jr nO 27 2001 p. 63-8

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estudos históricos 2001 27

da ecravdo ó tera do arrancado à orça

Para ndaentar ua daannenau (946) arguenta que a chave para a copreeno do dtntoproceo eara no papel da rego e da e no rege ecrava da Arca

Latna ujeto à urdço da Igreja Catóca e à nunca da leglaçao rcaannenau pou o ro de ter ovado núero horadore ae deruçar ore o eudo coparado da ecravdo na Arca A partr deua ora no ora pouca a anále coparatva que e dedcara ao teaconrando ou reuando ua araçõe A poçõe htorográca dvde-e acaente entre aquee coo Elkn que concordara no ao dea cuura e a nuçõe atno-aercana tere contruído para a produçode u rege ecravta oderado avorecendo a alorra e a reaçõe pacícaente enhore e ecravo e o outro coo Harr que deonra o caráter

proundaente volento da ecravdo na Arca Latna Ekn 99; Harr964 Genovee 969 So 96 Mellae 9 ankn 99 Ken 96.

Hoje e da nngu a põe e queto o ao de a ecravdooderna e qualquer lugar onde tenha ocorrdo ter do u rege eencaene voento e ne e preocupa a e rear o upoto elhor trataenorecedo pelo ecravo do Hero Sul Ao eo epo há uo que nodeae htorográco e chegou à concuo de que ao o ponto de vtapeca por ua endnca à generazaço quando pouca noraçõe dponíve auorzava ta concluõe Nada ndca no entano que apear da

crítca poldade de coparaço entre o rege ecrava da Arcaeteja egoada; coo pouquo etudo coparado que nclue o ralo elaorado uto aunto anda peranece relatvaene poucoeudado aguardando anáe que venha a eclarecer elhor eu derenteapecto coo a práca de copra da alorra e prncpaene da açõe delerdade ocorrda quando negocaçõe e too da otenço da alorrareulta e cono entre enhore e eu ecravo

Ee conlto ocorrera e oa parte do lugare onde houveecravdo na Arca e produu uaçõe coo por exeplo a vvda pelo

pardo Joaqu Joaqu era u dee ecravo de Salvador que tnha conegudo a pero de ua enhora para coprar a própra erdade udondcava que ua htóra ternaa coo a de ano outro ecravo coneponeo eu e que ele acaara alorrado o quando u acontecentoupreendeu eu plano ua enhora dona Mara Perera do Anjo aleceu Nonventáro de eu en Joaqu o avalado e 2$000 r e paou para opoder de Peregrno J Correa genro da defuna que gnorou a proea delerdade á eta a ee ecravo Se outro eo de azer valer aqulo queconderava eu dreto Joaqu enrou co u proceo no trunal cível de

Salvador pedndo que oe depotado e local deternado pelo Etado at

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Alorria, direito e direitos

que conseguisse juntar todo o dinheio ele alegaa que seu novo senhor oameaava e ecusavase a eanece em seu ode Esa ação foi iniciada em e deois de ês anos, já no tribunal da Relação do Rio de Janeio, Joaquimconseguiu uma enença favorável estaa liberado ara aga e reço ou serendido ara alguém que concordase em zêo2 Emboa o eisódio deJoaquim tenha tido m nal feiz, ele só foi osel gaça ineferência doode úblico Foi a decião de ocuar a mediação da jtiça que fez com qesua libedade udesse ser acançada da fa como fora acordada com a faecidasenhora

Seia ingenidade uor que caos como ese fossem rao, e que oucosenhore entasem imedir, em ituações emelhantes, que ecravos ses con-seguissem comra a alfoia Ou enão, qe oucos enham sido os exemlos de

discodância sobe o valor devido a um escrao Embora ea imosvel tradziresa informação em termo numérico, é imortante notar que, aa cada escaoqe consegi comar sua iberdade, otros tanos não o zeam, foe orimosibilidade de arrmar a qantia, fosse o imicância dos enhore.Deses, muios learam suas queixas ao rei ou aos ribunais, consegindo, atéonde é osvel saber, muita veze retado ositios

Essa oibiidade de conecção da alforria, na inha de análie deTannenbaum, seria exlicada deido s caracterticas da egislaão ibérica reente no Brail e em outros ae colonizado ea Eanha m dos roblema

desa argumenaçao esá em que, se, além do Brasi, alguns eudo obre aLousiana sob domnio francê e esanhol, e obre Cba, o Peru e a Combiados século XVII e XX, vêm efetivamente demonrando ue nees caos alegilação e as osibilidade de aceso jtiça realmente tiveram um aelimorante no desenrolar da ecravidão e de a abolição, análise de casosocorridos na colônias britânicas e francesas do Caribe, no etados oeriormente indeendente dos Estados Unidos e até mesmo na nglaterra e na Françademonstram que o recurso lei or arte de ecraos, ou melhor, de indiduosque retendiam conetar o  au a artir do qua eram jridicamente clai

cados, onge estava de ser uma rerrogativa excusia da regie colonizadaselos aes da Pennsua Ibérica. Hal, 96; Schafe, 994; Sco, 9; Hünefedt, 994; Blanchard, 99 Peabody, 996; Pchon, 94 Finkelman, 9;Fehrenbacher, 9 Howington, 96 Hall, 9.

Na Inglatea, io arecia ocorrer elo menos dede 69 a rimeira eem que a ecravidão é tida como inconsistene com a tradição jrdica britânicanea ocasião, no caso Carwight, um sero imortado da Rsia foi conideradolivre ela atoridades orque o ar inglê é mito ro ara ser reirado orescravos Higginbotham, 9 3) Embora não e conheça nenhum detalhe

obre o rocesso, nem memo os movo que levaram ao edido de manumissão,

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etudo ht6ro. 2001 - 27

sese qe ele o m peeente n legislção inges á qe foi so omogmento em sos ooios om esvos tzios s olônis itânis oCe p nglte ne o sélo XVII qno liás os temosesvo e esvião fom sos pel pimei vez omo efeêni o au

os tlhoes tzios Ai p s olônis ingless O episio ooio em 1706 foi m eles no ql o senho Smith em Lones ent om mção e estitição p eve m fino qe onsiev se A espost oefenso ento p hist e p jispêni os peees e tiçãoitâni soe esvião o insisti qe o sposto esvo não evei seoloo em poe e se sposo senho poqe o ono não tinh popieesol soe ee; ele não poei mtálo omo poe ze om m oi ( .)"(Higgnothm 1978: 326). O veeito o tinl onm posição omnteiomente ms onii p i impontes inenções jis oeselee qe

( .. ) est ção não seve p m nego não mis o qep qle oto homem o ieito omm não tem notíi e osnegos seem ieentes os otos homens. elo ieito omm nenhm homem poe te oo homem omo s popiee não seem sos espeis omo m vilão ms mesmo ssim não poe mtáloo mesmo ooe om vos onqisos em ge ms o onqisto não poe mtálos ms eve venêlos p esgáos: não exisem

esvos pel lei nglte E se m sevo e gém fo pto osenho não poe poessálo po isso menos qe sej pemitiope qod

 eiim ami ( . . ). (Higginothm 1978 326-)

Se ote efene qe os negos são gis os otos homens qe nãopoem se popiee e ningém e qe ningém poe e ieito e vi emoe soe eles o mesmo empo gment qe em sos espeiis eles poemse venios mesmo ssim nsistem qe não existem esvos pel lei Inglte efoçno ié e qe pel ição j commonlaw oos

os ngleses em onsieos e povvelmene onsievm si pposlves emo o signio sl plv liee emente não poss seplio à sitção em qe vivi o pe poplção qel ilh (inkelmn986 29.

Ess sentenç o nontáves peeentes ontitios e eles fome tl oem qe os ppios senhoes onvom o aoy gal Si hillpYoke e o  olicio genral M Tot p m jn espei em 1729, n eexlsivmene om o ojevo e imi s vis eltivs à pesenç eesvos tzos o Cie p Ingte po ses senhoes Como sei e se

espe ine e m gpo qeles s s toies efoçm o ieito

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Aloa dreo e dreo

de escavdã n Cabe, mas seu nuncament nã tnha va ega, nãe sd egsad em nenhum tbuna u n aament A cntvésaudca, ant, cntnuava, e assm até ns dauee sécu, uand a

dscussã sbe  staus de James Smeset, um escav gd da Jamaca,enceu dentvamente a uestã na Ingatea, a estabeece ue, na ausêncade es svas sbe a escavdã, tdas as essas ue sassem em s ngêsdeveam se cnsdeadas ves Fnkeman, 9; Feheenbache, 9;Oakes, 990.

Mas ss des, uand s escs aes d antescavsm ngês ed umnsm fancês á uase aavam vemente ea cena euéa Atéentã, stad, ue ea chamad a esve as endêncas ue envvamescavs, nã dsunha de uaue base cnsensua a at da ua udesse

decd nesses cass ss acnteca ambém n as vznh, a Fança, nde,aesa de caem au e a, desde sécu XV, cesss de escavs eca-mand sua bedade na ustça, f n avece d sécu XVII ue s ee-sentantes d stad se vam cnntads cm bema de teem ue esves mesms ts de cass enentads seus cegas btâncs: d sau dsescavs tazds seus senhes das cônas ancesas d Cabe, sem uehuvesse uaue dsstv ega ue autzasse uma decsã ncnesáve

Na Fança, assm chamad nc da bedade, ue egava amáxma de ue td escav ue sasse em s ancês devea se bead,

ea evad a sé muta gente, tan ue, assm cm na Ingatea, tambémá senhes de escavs das cônas essnaam decaaçôes ue ca-zassem a emssã da esença temáa de catvs A stuaçã ea eamenteaecda cm a da Ingatea fça da escavdã nas cônas amecanas,escavs eam casnamene tazds aa a ua; a a chegaem, evnd-cavam suas afas baseads na esênca d nc da bedade, anda masue ua e nã hava

As autdades bem ue entaam faca a vda ds

senhes; em 7 demtaam cndçes eas uas ees deam azetemaamente seus escavs aa a Fança, e um uc des, em 73 essas

egas fam cnmadas, mtand a tês ans ed em ue escavsdeam ca na Fança, e estabeecend ue, uand esse az nã ssecumd ees seam cnscads ea ca e mandads de va a Cabe, semecebe a bedade4

P a á se vê ue dad ue ezava a nexstênca de escavs em sancês, aa aguns, estava mas aa enda se nã da have escavs naFança, meh mandás de vta, e ud estaa esvd sem ue as au-dades vessem ue se ncmda cm ustfcatvas aa a emanênca deescavs n as, e nem cm aument d núme de bets nas cônas Mas

s catvs ue aaam em Fança n sécu XVII nã ensavam da mesma

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Alorria, direio e direios

t nives atânc, nm fenômen semehante e paae ee a cmpaa afia Mas a ifeença ente signca s pcesss cis na Epae as ações iniciaas p escavs na Améica ea ene A cnái a siaçã

e países cm a Fança e a ngatera, nas Amécas s escavs e tentavambte a ibeae p via icia aém e cmp m nme bem maisexpessiv, efetivamente ameaçavam a em cnstiía, abin caminhjic paa a ibetaçã e ts escavs a cntbiem paa a tansfmaçã as sentenças e ses pcesss em rispência, em países e cnizaçã btânica

Pssivemente cas mais fams e frmaçã e ispência acn-tece ns Estas Unis ecéminepenente, an, aina sem isp e mcp e eis atnm, esse país cntin san a egisaçã bitânica paa

ia cm s cnits ente senhes e escavs Fi assim e cas Smesetvir bjet e tantas pêmicas ente jzes e istas á e ee estabeecia e,a pincpi, aee escav e pisasse na Ingatea evea se ibeta, misescavs e estiveam n cntinente epe entraam cm ações e ibeaeem ns séc XVII, agmentan e já eveam te ecebi a afiaanteiente A estã sscit m ebate extemamente imptante, e amesm temp peca escaviã nteamericana: cm, pc temp episa inepenência, váis estas Nte tmaam meias visan ibetaçãe ses escavs, s Estas Unis passaam a se m pas "meae escavista,

metae ive, n ze e Abaham Lincn Finkeman, 9 Assim,an escavs entavam em estas ne a escaviã já havia si abia,ciavase pbema cnt e eis: escav everia se ibeta, e accm as eis esta ne estava n mment, eveia cntina sencnsiea escav, e ac cm se esa e igem? A ecisã estava nasmãs s ízes e, apesa e ispem e agmas eis feeais, a cnstiiçãe as eis estaais, acabavam ten e se basea nas sas ppias cnvcções

paa senenca esses cassEmba s cass e cnits e eis, iginas na egisaçã btânica,

tenham cri e ns séc XVII até as véspeas a Gea Civiameicana, pssibitan a eistência e ações e ibeae em paticamentets s estas ives Nte e Oeste s Estas Unis, fi ns estasfnteiiçs ene as egões Nte e S, n chama S e s escavsmais apveitaam a ibeae ptca paa emana a ppia ibeae najstiça Nesses cas, a pati e 9pncipamente ns estas e Viginia eMayan, escavs passaam a apinha s ibnais cm ecamações e ibeae, fsse p cnits em eaçã cmpa e afia, fsse p aegaem seescenentes e inígenas mesm e bancs, ten si, ptant, iega-

mente escavizas Nesses tps e pcess, aina antes e as ntícias s

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esdos históricos. 2001 27

cnteciments em ã Dmngs cntminssem s mentes s teslcs, mis vees s escvs cnsegiam scess P cnt ess entebvne c e ósineenênci, té mesm ts eviên-cis,

cm testemnhs, ssm

se ceits cm vs cmvçã ieit à libee.5 Assim, c sentenç fváve à ibee, as tntsç em incis, mentan m ccl vts qe só sei intemicm v vc el neenênci H ns senhes e escavs ens ties gvementis s Ests Unis.

ó se te m éi, m cess mst extensã mâncis ções e lbee ene s escvs qe egiã. Em 1 My e WlimBtle, escenentes e m escv e gem icn e e mhe bnce scenênci ilnes cnheci cm h N entm cm m çã e

bee legn stmente seem escenenes e m mlhe lve Acnsegiem lbee, ns es, s membs fmli Bte ingam m veea c s tbns, qn ms e teents escvseivinicm se escenentes e h N e cnsegm ibee emmits css. Aqeles qe em s ções eqüentemente vm fgi,ssn t sbenme Btle Belin, 194: 33 e 1998 282)

E bem vee qe esse est e ciss nã mit e, ssm qe me cesciment lçã libet cheg à niã úblic, em ns éc e 190 meis fm ts n senti e esngi nme e

ções e libee N ói est e Myln exeml, nvs eisexigm qe s eqements inci s cesss fssem éjlgs, sóen se nsfm efetivmente em ções se es s cnsiessem missveis ens vgs esclhis es trbnis eim blh nesss ções, e qem eseseisse esss egs, tentsse j ções gcnsies escbs gv ml e cem óles Em Vign, i e98 ss se ibi ticiçã e membs e sciees blicnists em ús e ções e libee C semelhnte esiçã nã f imsts ietás e escvs, i e entã c qse imssvel, m

escv, gnh m çã e libee. Além iss, cn hstilie iniã úblc, mits vgs cmeçm negse tici esse tie cs, cm m, e Myln, qe isse nã se m blicinist lc sciente ce este isc Belin 194: 102 C se e ecebe,esss meis vsvm exlcitmene tc ivie blcinis nessesests, e fm mesm esnsáveis el imniçã s ssbilies elibetçã em t l s Ess Unis, qn s ess, cm thClin, Gegi e Missssii cmeçm segi s exemls qeles6

A ti esse e, ftleci cm incement n çã e

lgã, egime escvist l s Ests Unis cnhece nv ge

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Sehores para serem pertedetes de sua liberdade, e desegaados dea ão coseguirem se desviarão de tomar a casa e serviços dos Sehorese a se toam gitivos, salteadores de Esada e iimigos mais perigosos

dos Sehores (..),ee icetvava a trsferêcia das demadas para os tribuais de ustiça,

já que dirigirse direto ao rei, em muitos casos, é ão coar a ei, e estarsesempre a casar o Troo com providêcias desecessáas por estar tudo acautelado a ei"

1Caro que aí está implícita a descoaça de boa parte dos

escravos de que suas queixas ão cumpririam as formalidades exgidas para oseguimeto do processo e ão seram cosideradas sérias pelos ibuais Paravários suplicates, só o prícipe regete por sua posição priviegiada, poderiaiterceder a seu avor Mas a resposta de Viaa se dava através da êse a

ecessidade do recuso direto à ustiça que devea atuar com a impcialidadee uperioridade atribuídas a ee, mas também com a rapidez devida a processostão etaordiáios; é por isso que ele propõe até a omeação de um juz dasliberdades

para este Pais cohecer das queixas dos escravos coaos Seores . sem apelação em agravo ouvidos somete verbalmete us e outos ("'l�que é preciso de prompto acodir sem as deogasdos meios ordiários

Tato as tetativas de libertação por via da iterveção do Estado quatoas expectativas a próxima emacipação gera só aumetaram com o iício doscoitos políticos que resutaram a Idepedêcia do Brasil Nesse período, oRio de Jaeiro oi palco de iúmeras gas e ameaças de desordem por parte deescravos, para as quais o próprio D Pedro I deu a sua cotrbuição: em deembrode 1822 á depois de procamada a separação polítca de Portugal, o etãoimperador prometeu a liberdade aos escravos que se alistassem as tropasbrasieiras e, mais tarde estabeleceu que os proprietáros deviam madar um acada cico de seus escravos para que tomassem parte as tropas Isso fez com

que cativos gissem para se alistar como volutários etededo que esse seriaum bom camiho para a posterior aquisição de liberdade e autoomia,2 ummovimeto extremamete semehate ao reaiado por escravos orteamericaos durate a uea de Idepedêcia, quado muitos fugram para se alistaruto às tropas dos Estados Udos e da Iglaterra como resposta às promessasde libertação Da mesma forma, o perodo posterior à emacipação política,város escravos dos dois países soeram decepções pricipalmete pelo aumetodo táco egreiro (o caso dos Estados Uidos, a reabe) causado peloreaquecimeto da ecoomia exportadora Sem dúvida aqui as circustâcias

materiais e polítcas audam a respoder tato pea cração de expectativas por

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Aloia diio diio

e do eo quno el oorêni eei de õe de libedde. (Rodrigue, 99 9-7.

r que ee, nl, e omão? Iniilmene, mor que

o euso à ju omo om de eoluão de onio, e de e ooridoimulnemene em dier e, não e um enômeno nurl e neeáio,m hioimene onrdo e eme eliondo om ondiõe oii.Aé qui, nenhum noidde. Anl, eidão é eidão em odo o lugeonde enh oorido n Améi, e eri de e ee que exiiem eoemelhne o áio egime e que e oduiem iunâni jurdiomun M o que ureende, eomndo lógi de gumenão de Tnnenbum, é que e õe de libedde enhm oodo i de diõeurdis diin, omo ibéi e ngloxã ele, dieen ene o

dieio ibéio e o ngloxão eim de l mon, que eim oododiin om de meno e eo à lor no egime ei doEdo Unido e do Bl, o exemlo, endo o imeio nddo n diãojurdi omn elbord o eóio ólio i do ,de Juinino, e o egundo, elabodo mbém no éulo XI, bedo nomilão de oume loi elo juíe ei o que e eee à eaidão, adão d dioiõe do ódigo de Juinino eli à loi eimermiido, egundo gumenão de Tnnenbum, inoorão de áiamedida benéa o eo, e é memo o eonheimeno de ua humni

dde, o que não eri oneido no dieio onueudnáio biânio, o lade inuên de mema adião oman

3A queão que ermnee, o

no, é meno relai à eridão e m dieiond o dieio omo éoíel, i d dieene rdiõe uídi, que oeo emelhneom i à libeão de eo enhm oordo?

Relmene, Ingle e diniou juidiamene do ouo íeeuoeu no éulo XII, qundo ebeeeu, om be no oume loi, umonjuno de lei omun odo o eino e dminirdo o um oe enl,enquno ouo e do oninene, nodmene Iáli, Alemnh, ougle Enh, e Fn em meno eal, omem ieni o oeo deulnão do oume el lei, que ei drado, eo meno, é o éulo XVIrimeio om um Edo unido, mbém oi o imeio en neeidde de dio de um onjuno de lei omum odo o eióio. Eeoeo, no enno, ooeu ne d eomd d rdião jurídi omnonôni elo eo d Ero qundo o dieio omno, e oeio odiãod lei, eim omo be a uniaão do dieio do Edo nionieuoeu do oninene que enão e onium, nglea já diunh de umEdo unido e de um be legl omum, não eindo", ono, duilião d ineeão do dieio omno omo um euro eni-

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estudos hstóros • 2001 27

açã das decsões rdcas.14 Assm, quand a tradçã rman-canôncacmeçava a anhar a prátca ds trbnas ecesástcs eurpes, nterfernd nprópr dret cstmer, á era mut tarde para que a nuênca fsse sentda

na Inlaterra de frma substancal, e esse país e pr extensã tambm s paísespr ee clnads cntn se baseand nas reras d csme

Sera m e, n entan, achar qe essa dferencaçã era assm tãabsluta, e, prncpamente, qe tenha prdud nas Amrcas les e prátcasurdcas relavas escravdã tã dstnas. Anal, cm f vst, na própranlaterra sã encntrads prcesss m semelhantes s ações de berdadecrdas psterrmente n ad de cá d Atlântc. E, alm d mas, assemelhanças de rdem urídca eram mt mares d qe se pensava. Prmerprqe, a cnrár d qe pstaram Tannenbaum e ses sedres, apesar

da quase tal asênca de referênca nterpretaçã rman-canônca d drena leslaçã referente as escravs ns Esads Unds, tambm á s escravseram smltaneamente cnsderads coa prpredade e seres hmans,cnfme dret crmna cmercal, só para car nas dstnções mascnhecdas

16(Ha, 989 32-; Davs, 966 23 Iss que defenda, pr

exemp, T hmas R. R. Cbb, m ds mas preemnentes urstas d Slne-amercan d scul XIX, a estabelecer que dre da lberdadepessal d escrav talmente ncnsstente cm a da de escravdã, cncrdand, prm, a mesm temp, qe pr causa da perfetamente despr

teda e desamparada psçã d escrav, . bunal deve servr cm seuuardã e prtetr Kchn, 993: 3 Mesm sem a base d dret rman,prncps cmns s das tradções rídcas, cm d  quitu vntm de qe a cndçã da crança see a d ventre em qe f erada, ambmeram utlads cm arumen rídc em quesões de prpredade nsdferentes estads ds Estads Unds, prncpalmene para arantr qe lhsde brancs cm escravas permanecessem catvs. Mrs, 996 3-9

N nd, as semelhanças entre a crrênca de ações de lberdade empaíses cm s Estads Unds e Brasl resdem n fa de qe, cm pcasexceções, s cns qe acabaram ns trbnas ds ds pass versavam sbrea prpedade, e nã sbre a lbedade. Em erms rídcs, qand se dsca dre de m escrav a receber a caa de afrra prmetda dada pr u

senhr, estava-se dsctnd dret de dações quand u escrav revndcava a afrra cm base na cmpra de sua lberdade, ee estava prcrandetmar ma tansaçã cmercal, mesm que nã estvesse escrta em le.Dscussões em t da naturea da prpredade escrava acnteceram, n NvMnd, nde qer que tenha havd escravdã afrcana, e as dferenças, nessecas, estã nas slções urdcas e pltcas encntradas pr cada scedade, enã em ses questnamens.

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Alorria, direito e direitos

Como não houvesse disposções de direto correspondentes a todos os problemas enentados por senhores e escravos, a soução foi crar novas eis, oueaborar novas ntepretações para aquelas que já exstam. No caso do dreto

 português, muitas disposções usadas para ndamentar argumentos sobre berdade e escravidão de acanos haviam sido escrtas, orignamente, para contem par as reações enre portugueses e mouros na época da Reconqusta. No casonorte-amercano, dada a ausênca de egsação concernente a escravos, a souçãoea partir para as regras sobre seidão em uso na Ingatea medeva, para fontesomanas de direto cvl, ou, na maora dos casos, para a eaboração de novas es,que faram os chamados códgos negros em mutos estados, como Virgna eKentuck (Morrs, 199 4 Senhores e uízes partcparam da elaboração denovas regras, baseadas em suas prátcas e vvêncas cotidianas. O espaço para

fOuação e interpretação existente no mundo das regras juídicas da virada dosécuo XVIII para o X nas Amércas era, portanto, enorme, e em váos casos,os escavos souberam se aprovetar dsso .

E hora de retoma Tannenbaum e suas hipóteses sobre as dferenças entreos regmes escravstas nas Américas Apenas a exstênca de ações de lberdade, peo menos no Bras e nos Estados Undos, com característcas tão comuns aosdos casos, já sera fator sucente para demonstrar que as semehanças ene osdos  países foram muito maiores do que as pensadas por esse auor Não só aexistênca das ações, mas a possblidade da consecução efetva das berdades nos

trbunas demonstra que, apesar das dferenças, ues de ambos os países, mesmosendo, geramente, potcamente contráros à emancipação completa, concordavam em bertar escravos que, segundo suas nterpretações jurídicas, nhamo dreto de receber a aforia

No entanto, seria uma njusiça dexar esse autor de ado, só porqueoutros fatores também exerceram seu peso no processo de emancpação dassocedades amercanas De fato, a ocorrência de ações de liberdade em ns doséculo XVIII e boa parte do X demonsa que hava um espaço, dentro dounverso das eis, da jursprdênca, de advogados e juzes, mesmo partindo detadições jurídcas distntas, para que se dscutisse a questão da mudança decondção de uma pessoa e, no imite, as bases do regme escravista, exatamenteem um momento em que a noção poítca de ndivíduo começava a ganhar maisconteúdo e projeo Isso é apontado por annenbaum e seus segudores O queee não ndca e talvez seja exatamente esa uma boa foma de aproveitar suasndcações é que os chamados direito ibérico e dreito angosaxão estavam,nessa época, em peno processo de construção Não hava, por assm dzer, umsstema rígdo de es um código cvil, por exempo em nenhum dos paísesde herança jurídica romana, com a exceção da Frana, que pubicara o seu em104 Da mesma forma, não hava, na tradição angosaxã, uma urisprudênca

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estudos históicos. 2001 - 27

formada q damtass as dcsos dos tribais m casos sobr ascravidão.

Assim é vrdad q as lis brasiliras f

OIUl v m, o momto da

dpdêcia m qadro cofso Como Caio rado Jr.(92 298-30 di fz scola msmo q fado rfrêcia spcca à admiistração o diritoo Brasil ra

m amotoado q os parcr itiramt dscoxo d dtrmiaçõs particars cassticas d rgras q s acrsctam mas às oras sm obdcrm a plao algm d coto. (...,

todo st caos imso d lis q costiti o drito admiistrativo dacolôia itar-os l é tarfa rda.7

Mas também ão é mos vrdad q ssa airmação é vlida para odirito d toda a Améica qiç para os rops também ss prodosimpsmt porq ssa época ão havia dirito orgaiado m códigos ifOzaçõs da rispdêcia m part algma. Nss poto a ambigüidadd stidos as possibilidads d costrção d itrprtaçõs atribda até àscaractsicas da fOmaço social brasiira para o bm o para o mal ão ramxclsividad do ico Império q tão s dava as Américas.8

Elasxistam m todo lgar m movimto bm domiado por Bordi comoo procsso d f

OIU ção do campo rdico m q ma das caractrístcas sriastamt o sforço m racioaliar Omatiar as rgras ídicas paraimpdir icoviêcias grdas pla librdad d itprtação d advogados zs (Bordi sd. 209-

A idéia q s prtd dfdr portato é q stamt por cotada rblêcias sociais polticas ão por coicidêcia também plasi diçõs abtras o cmpo da li mitos scravos raos prcbramq ssa ra a hora cta para rividicar a librdad pssoal. Mas ão r apasisso Ao sarm açõs d ibrdad para ttar mdar sa codição sociordicasss scravos stavam zdo so d m rcrso atigo mas aribam a m ovo sigicado Até tão açõs d librdad podiam sr tdidasgricamt coo ma caractrstica do Atigo Rgim qado a aoidadra chamada a rsovr coitos os qais os ris aparciam coo mdiadorscssrios qas atrais. Agora msmo q ssa mdaça ão s tha dadod ma hora para otra tratava-s d m procsso q plo mos o Brasilmal havia comçado as açs d librdad comçavam a sr dotadas d movo sigicado aq q xigia o rcohcimto d diritos a sss idivdos.

Aí st o oto lado da alisd Tabam

o rcohcimto dodirito como importat fator d alis para as socidads scavistas. A lgis

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Aoa deto e deto

ação Esado e seus agees tveram reamete um peso efetvo na maneraomo os países das Améras vvearam e útmo séo de regme esravstajá qe era através dees em útma nstâa que se oneda reonea o

egtmava ma nova ondção v a dvídos ossem eles despdos dequasqer dretos ormas omo eram os esravos o tvessem aesso mtadoa ees omo era o aso de ertos e matos vres

Nesse setdo é mporante reorçar que o paorama da vrada doséuo XVIII  para o XIX, a stuação que se desortnava era a da ude dossgados de mutas normas e  prátas soas e gamee sgatvo aextema denção das regras jrdas Por voa da déada de 180 no Basesse estado de osas posstava a exstêa de espaços  para a mudança deondção rda e a asesão soal e o qe ão altava eram pessoas dsposas

a aargáos

Nota

J Tannenbaum faz uso dos seguintesvros de Glbero Freye: Bril: a/t 195) e O mu qu ootê (Ro de Janero, oséOmpo 90 aém de evdentemeneCas-gad sza (Rio de anero oséOympo 9  A mesma abordagem dabenevoênca da escravdão brasiepode ser encnada na obra de OveiraLma que muto tera nuencadoFrere: emD Jo V / Brs esseautor aa que A índoe e os cosme

dos senhores eram que toavam oatamento dos escavos ordnaramentebengno ao ponto de agns maheosescvos dos navos empregados no

ráco ão grem na costa da Arcapor bem saberem que sua stuação serapor no meo de sua raça". Ovea ma,DJoão o Basi (Ro de aneroTopbooks, 99 [190] p 75 Verambém em apêndce na mesma edção

o Preáco

edção" de OctávoTarquíno de Soua, p 77f5

2  Ação de berdade número 25 caixa9 níco em Corte de Apelaçãodo Ro de anero - Arquvo Nacona

 Anda não se sabe como uncionavaessa rede de normações que peitiaque escravos quase recémchegados das Améra, pudessem reunr os elementosscentes para ncar w ação delberdade A ese respe o, ver Sueeabody (16, cap 4).

 A decaração de 17 estabeece quesenhores e oicas mltares podeam

trazer emporamene seu escravospaa a França ou dahes educaçãocaóca sem que ossem betados com acondção de que recebessem permssãodo governador colona antes da patda eque regsassem os escravos com o leroda  Admralt quando chegada Fnça Se sso não osse cumprdo osescravos estaram lres. A decaração de17 conma esses crtéros lmando atrês anos o peodo em que escravos

poderam car na França; mas, ao nvésde ser beados depos dese perodo os

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s udos his icos. 200 27

escravos seriam conscados pela coroa emandados de vola ao Caribe (SuePeabody 1996: 6)

5 O aal de Marylandrecamava, em 797 cona essa noaprerrogva qe consieva abso.tHndreds Df negroes have been le looseupon he commny by he hearsaysmony of an obscre lieraeindividal" Cado em Ira Berin (97434) No Brasi o correspondene desseipo de prova seria auee conheidocomo conhecimeno por ovr dizerno ual a própa semnha não esava

presene nas siuações e descreva6 Esses esados procamam novaegslação concernene aforra em 18001 802 e 1 805, respecivamene

7 A expressão fo irada do ulo da eede Kiren Schlz; o se abaho e o deGlady Ribeiro são os que mais enfaizam

ssa perspecva

O nendene de polcia Viana noRegsro do Ocio expeddo ao Mnso

e Secreo de Repação da Gueaarma e odos sabem q os miharesde escravos e exisem no Brasi [emesado sperançados de qe a vnda deSua Aeza aqui os venha lbea de seuscaiveiros" Códice 318 AquivoNaconal 23/051808, 6v ad KrsenSchlz (1998 385)

9 rane esse período odos osprocessos originários do Sul e Sudese do

país cujas senenças oram conesadasiam parar no Trbnal da Relação do Rode Jaeiro e segunda nsâcia VerKeila Griberg (1994 23)

10 Caa de Viana para Vla NovaPorugal 1 de fevereiro de 1819Arivo Nacional MNB caa 6 81 adKrsen Schz (1998 34)

11 Caa de Viana para Agiar 4 dejunho de 812 Arquvo Nacona MNB

Caixa 6J 9 ad Kisen Schz (1998:4)

12 Em abri de 1822, o boao de e asCoes decreaam a Liberdade aEscravaa e qe poo o rei esarascondendo essa nocia para maner no

caiveiro cidadãos agora livres provocoinúmers dsrbos e gas de scravosao qe em 5 de agoso de 1822 oséBoniáco mada ocio para e seomem medidas vigorosas cona apeubação da aniidade pblicafea por aquels qe sedzem escravoscom promessas de liberdade Em ociode 23 de agoso de 824, Pedro Iordena e os propreáios mandem

escravo a cada cinco paa o rabalho nas

focaçõs a parr de enão muiosescravos giram par se alisar e seofercer como vonros Gads SRibeiro (997: 285 e 299)

3 ara o dreio omao adoado nospases ibércos verIia d alivro I uos U (o direo daspessoas) IV ( os ingênuos") V oslberos"), ( Qem não pode sermanmdo e por e casas?") VII

(a abrogação da le Fua Canna)VIII (os qe são si jrs ou aleniuris") Spencer Vampré (1915 9-20)Para ma crica déia de ue nas esde usinino a escravidão é moramenecondenada por ser conra o direonaal ver Aa Wason (1989: p1 57)

1 Ese argmeno fo desenvovido porR C Caenegem (1973)principalmene no o capo

Engsh law and he coninen Nesseeo o auor desenvove o gmeno dee a consição da cmm oi dendamenal imrância para aormação da caegoria gleses, já qe alei ocal inha mias caacerscasnormndas e só oi chamada de inglesa"depos da perda da Noda paa aFraça Nesse peodo os gandespropreáos de errs a maioriaorigináa daela regão esaria bsca

de ma dendade COf, enconradaenre oros eemenos no direo

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unicado Seria por essa raão segundoCaenegem que a comwn / é sempreciada como um elemeo mpore dadferença ingesa em relação aos ouos

pases da Europa5 ouve alguns casos em que juíesamericanos na fala de ursprudênciasore deemnado assun ieram usodo dieio romano para asea suasdecisõ Essa é a conclusão de Hamion Byson 84 36) e deTomas os 1996 49-2 Todos osexempos ciados são de ns do séculoXV aé meados do seguine

Peer Kol 13 127-3) mosacomo a umanização da esravidão fouma das fomas enconradas peosneamerianos para foaecêla;conrariando a noção de que o senorna dieios asoluos sore seuescravo, os propieários do Sul dosEsados Unidos enendam que eles eramseres vulneráves, que precisavam de

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Aia, dieit e dieits

aenção espeia e por isso deverampermanecer dependenes Arurowngon 8 302-3 amémdemonsra como a Suprema Coe do

ennessee raava os esravos como umaorma muio paricua de propriedadecuos auos umanos ao invés deserem um empecio comerciaação,os valorizavam

7_ Ouros exempos da erpreação dalei asleira como consa e caóapodem se enconradas em avid Brionavs 166 23) e Cales R Boxer6 306)

8 Edmundo Campos Coeo (-6 ressala o mesmo pono emanáise recene ao criica acaraceriação do oro da Core de azaudicia por esudosos como TomasFlory 8 38 camando a aençãopara a exisência de suaçõessemeanes em países como os EsadosUnidos a Pssia e a ália

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