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Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
ÍNDICE INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 4
I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR...................................................................... 7
1- Quadros de Identificação dos Funcionários.................................................... 9
2- Quadro de Organização das Modalidades.....................................................11
3- Histórico da Unidade Escolar........................................................................... ..13
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA...................................................................................... .16
1 - O que entendemos sobre o que é a criança?....................................................17
2 - A creche é ou não escola?...................................................................................18
3 - A Relação ensino-aprendizagem.........................................................................20
4 - Relação educador-educando..............................................................................22
5 - Atendimento à diversidade...................................................................................24
6 - Interações................................................................................................................25
7 - Autonomia...............................................................................................................29
8 - Gestão democrática.............................................................................................32
III. ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016...............34
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA.........41
1. Caracterização da Comunidade....................................................................41
2. Comunidade Escolar ........................................................................................43
2.1.- Caracterização .......................................................................43
2.2.- Plano de Ação para Comunidade Escolar .........................51
2.3.- Avaliação.................................................................................52
3. Equipe Escolar ...................................................................................................53
3.1.- Professores ................................................................................53
3.2.-
3.1.1 – Caracterização...........................................................54
3.1.2 – Plano de Formação para os Professores...................56
3.1.3 – Avaliação do Plano de Formação............................62
Auxiliares em Educação ........................................................63
3.2.1 – Caracterização...........................................................64
3.2.2 – Plano de Ação para os Auxiliares.............................66
3.2.3 – Avaliação do Plano de Ação...................................66
3.3.- Funcionários ...........................................................................67
3.3.1 – Caracterização...........................................................68
3.3.2 – Plano de Ação para os Funcionários........................71
3.3.3 – Avaliação do Plano de Ação....................................72
4. Conselhos ......................................................................................................... .73
4.1.- Conselho de Escola ...............................................................73
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
4.1.1 – Caracterização do Conselho de Escola...................74
4.1.2 – Plano de Ação do Conselho de Escola....................75
4.1.3 – Avaliação do Plano de Ação....................................77
5. Associação de Pais e Mestres ............................................................. ...........78
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.................82
1. Objetivos............................................................................ ................................82
1.1 – Objetivos da Escola..................................................................82
1.2 – Objetivos da Educação Infantil – 0 a 3 anos........................83
2. – Rompendo paradigmas com relação à fragmentação das áreas de conhecimento......84
2.1 – Planos e Conceitos – Berçário Inicial......................................86
2.2 – Planos e Conceitos – Infantil I..................................................88
2.3 – Planos e Conceitos – Infantil II.................................................99
3. Rotina........................................................................................... .....................105
3.1 – Organização do Tempo/Espaço...........................................105
3.2 – Acolhimento.............................................................................107
3.3 – Histórias... Muitas Histórias... ....................................................110
3.4 – Brincadeiras Orais ....................................................................112
3.5 – Rodas Diversas..........................................................................114
3.6 – Atividade Diversificada...........................................................121
3.7 –Atividade Simbólica..................................................................123
3.8 – Explorações...............................................................................126
3.9 – Atividades na Área Externa / Solários....................................129
3.10 – Hora da Higiene.....................................................................132
3.11 – Sono e Repouso.....................................................................134
3.12 – Refeições................................................................................136
4. Avaliação da Unidade....................................................................................138
4.1 – Avaliação das Aprendizagens das Crianças.......................139
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos.................................140
VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO..........................................................143
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................144
5.1– Caracterização..........................................................................79
5.2 – Plano de Ação da APM...........................................................79
5.3 – Avaliação..................................................................................81
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
INTRODUÇÃO
A Educação Infantil é a “primeira etapa da Educação Básica, oferecida
em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como espaços institucionais
não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou
privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período
diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão
competente do sistema de ensino e submetidos a controle social” (Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, 2010).
Esta Unidade Escolar, intitulada EMEB “José Augusto
Oliveira Santos” tem como premissa o atendimento público
educacional às crianças de 0 a 3 anos de idade em
período integral, sendo supervisionada pelo Município de
São Bernardo do Campo e pelas leis nacionais que a
consolidam.
Este documento denominado “P.P.P.”, ou seja,
Projeto Político Pedagógico, reúne os princípios,
fundamentos, concepções e procedimentos definidos
pelas principais leis e diretrizes que regulam a Educação
Infantil em nosso país; contempla a legislação estadual e
as orientações do Município de São Bernardo do Campo
atinentes aos assuntos e normas do respectivo sistema,
bem como reúne as reflexões, anseios e encaminhamentos
desta Equipe Escolar.
Este Projeto tem como fundamento, ser, efetivamente humanizador, e
neste sentido, pensamos que, “o ser humano só alcançará sua humanidade, se
incorporar em sua subjetividade formas de comportamento e ideias criadas
pelas gerações anteriores e retrabalhadas por ele e por aqueles que com ele
convivem”, conforme bem descrito por Alessandra Arce e Lígia M. Martins. Nossa
esperança (do verbo esperançar e não esperar), é que as crianças ao longo do
percurso histórico, os quais estão (e estamos) todos inseridos, possam se
humanizar, de forma a compreender o mundo que as cerca, mas também,
transformar a realidade tal como está posta.
Neste documento, além de firmarmos nosso compromisso, primeiramente
com a humanização das crianças que estudam nesta instituição, clareamos
nossos posicionamentos frente à educação pública de qualidade, nossas
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
concepções de aprendizagem,
educação, autonomia, identidade, etc.;
assim como, apresentamos o grupo de
funcionários que aqui atuam; orientamos
as ações da instituição; e definimos os
objetivos e metas que pretendemos
alcançar para a aprendizagem e o
desenvolvimento das crianças que nela
são educadas e cuidadas, tendo como
base a caracterização e os anseios da
comunidade a que pertencem.
Convidamos a todos a percorrerem as páginas deste documento para
conhecer e refletir conosco as possibilidades apresentadas... No Item I,
descrevemos a Escola e os agentes que nela atuam, bem como a organização
interna (seja das salas, dos professores, dos funcionários, etc.), perpassando pela
própria história desta Unidade Escolar.
No Item II, convidamos a todos a realizarem uma leitura minuciosa sobre
nossa Concepção Pedagógica e as diretrizes assumidas por esta equipe, e
percorrendo as páginas posteriores, apresentamos ainda, a Avaliação do ano
anterior (Item III), seguido da Caracterização e Planos de Ação para cada
segmento da escola, onde revelamos o que pretendemos discutir, refletir e
estudar com cada subgrupo (Item IV).
No Item V desvendamos como se dá a Organização e desenvolvimento
do trabalho pedagógico, com os objetivos e desafios atinentes a cada faixa
etária, seguidos de como o trabalho desenvolvido vai se delimitando no dia-a-
dia (Rotina).
Finalizando a leitura, apresentamos como se dá a avaliação nesta
modalidade de ensino, bem como ocorre a estrutura e o acompanhamento de
nossos instrumentos metodológicos e outras ações suplementares.
O P.P.P. é um documento elaborado e discutido todos os anos, levando
em conta os alunos ingressantes, os que já estudavam na U.E. no ano anterior,
os novos funcionários que adentram com o processo de remoção e os que já
estavam na escola, bem como o perfil da comunidade atendida e as
predisposições legais instaladas.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Pensamos que, falar em P.P.P. implica pensar em “tempo”, como
satisfatoriamente diz o Professor Moacir Gadotti:
“A noção de projeto implica, sobretudo tempo: tempo para
amadurecer ideias - só os projetos burocráticos são impostos e, por isso,
revelam-se ineficientes a médio prazo; há um tempo para sedimentar
ideias; um projeto precisa ser discutido e isso leva tempo”.
Continuamos afirmando e entendendo que nossas discussões não se
esgotarão durante este ano, assim como este documento... Já que falar em
projeto implica, sobretudo falar de tempo. Tempo para discutir, experimentar,
interiorizar, refletir, agir, sonhar, realizar... e já estamos caminhando!
Sabemos que a garantia de acesso à creche, ainda é, uma problemática
existente no Município, uma vez que a população vem crescendo
continuamente, o que causa certa disparidade entre o que é ofertado e o que
é necessitado pelas comunidades locais. O acesso na creche é encaminhado
pela municipalidade, por meio da inscrição das crianças e o processo de
seleção é realizado pelo Departamento de Educação, a partir de critérios
previamente definidos para seleção das mesmas.
A permanência de todos que adentram nesta Unidade Escolar, é princípio
para garantia de direito à educação. Buscamos efetivar a permanência das
crianças, tendo em vista nossas adequações (internas) e outras que dependem,
efetivamente, da parceria com a Secretaria de Educação e famílias (externas).
Geralmente, os pais/responsáveis desistem das vagas dos filhos, por motivos de
mudança e adequações a vida cotidiana.
Esta escola busca envolver todos os seus agentes na construção de sua
identidade, é aquela que dialoga com
a comunidade, que se abre para
mudanças, interage com a tecnologia
e flexibiliza-se diante das
transformações. Não é uma escola
pronta. É uma escola que
continuadamente reflete sobre si
mesma no presente, vislumbrando seu
potencial criador e transformador
como futuro.
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Denominação:
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Endereço: Estrada Poney Club, nº 1418
Bairro: Jardim das Orquídeas
Cidade: São Bernardo do Campo
Estado: São Paulo
CEP: 09853-005
Telefones: 4357-5533 / Fax: 4358-1144
CIE : 229945
E-mail: [email protected]
Localização Geográfica:
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Diretora da Unidade Escolar
Thays Costa Santos de Mello (PRD)
Coordenadora Pedagógica
Juliana Zuzarte Patrizi Antiqueira
Orientador Pedagógico
Alzira Imaculada Vasconcellos
Psicóloga
Ana Paula Neves Lopes
Fonoaudióloga
Simone Favaretto
T.O.
Aline Cristina Barroso Silva
Modalidade de Ensino oferecido pela Unidade Escolar
Educação Infantil de 0 a 3 anos
Horário de Funcionamento
7h30 às 17h30 – Período Integral
Horário de Funcionamento Secretaria
8h às 17h
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
1 – QUADROS DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Detalharemos a seguir, os diversos profissionais que atuam nesta Unidade
Escolar, bem como seus segmentos e horários para atendimento das
necessidades das crianças e comunidade.
Quadro Administrativo:
Quadro Professores:
MATRÍC. NOME HORÁRIO DE
TRABALHO FUNÇÃO
37.405-0 THAYS COSTA SANTOS DE MELLO 7h00 às 17h00 PRD
38.762-9 JULIANA ZUZARTE PATRIZI ANTIQUEIRA 7h30 às 16h30 Coord. Pedag.
39.663-4 SABRINA DUARTE DA SILVA 8h às 17h Oficial de Escola
23.705-4 ALESSANDRA MORELIS 7h às 15h PROFESSORA
18.481-3 ADRIANA APARECIDA BATISTA GOMES 7h às 15h PROFESSORA
42.530-4 AGNES RAUNAIMER MONFRE 10h às 18h PROFESSORA
41.978-7 ANA PAULA XAVIER DA SILVA 10h às 18h PROFESSORA
40.067-5 CINTIA OLIVEIRA DOS SANTOS 7h às 15h PROFESSORA
38.357-8 EDIANGELA MARIA DA SILVA 10h às 18h PROFESSORA
33.409-0 EDILAINE DE PAULA B. FERNANDES 10h às 18h PROFESSORA
36.083-3 EDVANIA MARIA DA S. SILVA 7h às 15h PROFESSORA
41.671-2 MARCIA MARIA PEREIRA LIMA 10h às 18h PROFESSORA
42.537-0 MARLI LOPES DE NOVAES 10h às 18h PROFESSORA
36.707-1 MONICA XAVIER DA SILVA IYEIRI 10h às 18h PROFESSORA
36.537-0 NATHALIA DOS SANTOS FIGUEREDO 10h às 18h PROFESSORA
40.965-3 ROSANGELA BARACHO SANTOS 10h às 18h PROFESSORA
37.879-5 SANDRA ROBERTO FARIA 7h às 15h PROFESSORA
36.554-0 SUZANE CARVALHO R. DOS PRAZERES 7h às 15h PROFESSORA
38.730-2 SIMONE DE SOUSA GUEDES 7h às 15h PROFESSORA
36.939-0 MAÍRA CECÍLIA ROSSI 7h às 15h PROFESSORA
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Quadro dos auxiliares/monitores de creche:
38.115-2 ANACELI MESALINO DOS SANTOS 8h às 17h Aux. Educ.
42.142-3 ANA LUIZA COUTO LOPES 8h às 17h Aux. Educ.
41.983-4 BRUNA DANIELA SAMPAIO ROCHA 8h às 17h Aux. Educ.
34.813-6 CARLIENE DIAS DE MACEDO 8h às 17h Aux. Educ.
34.814-4 ELISABETE Mª CORSI LUCILO 8h às 17h Aux. Educ.
34.941-7 ELMIRA EFIGENIA DE O. FERREIRA 8h às 17h Aux. Educ.
38.096-0 GIANE MARIA DA S. SABATINE 8h às 17h Aux. Educ.
42.603-3 JENIFER MAYARA MONTEIRO 8h às 17h Aux. Educ.
36.024-9 LUCIENE CAVALVANTE 8h às 17h Aux. Educ.
33.284-4 MAGIOLLI CAETANO DA SILVA 8h às 17h Aux. Educ.
35.913-5 MARIA SUELI BARROS 8h às 17h Aux. Educ.
42.515-0 ROBERTA FERREIRA DE C. FERNANDES 8h às 17h Aux. Educ.
31.876-3 ROGERIO VIANA DE A. FILHO 8h às 17h Aux. Educ.
39.196-9 SILVIA REGINA NETO DOS SANTOS LIMA 8h às 17h Aux. Educ.
Quadro dos funcionários de apoio:
19.248-2 CLEIDEMAR DO NASCIMENTO 7h às 16h Auxiliar de Limpeza
61.270-5 ELIANA ALVES GOMES 9h às 18h Auxiliar de Limpeza
62.261-9 HELEY GRECIELY DOS SANTOS 9h às 18h Auxiliar de Limpeza
60.609-9 KÁTIA APARECIDA GONÇALVES 7h às 16h Auxiliar de Limpeza
19.608-8 MARLENE PEREIRA ALVES 7h às 16h Auxiliar de Limpeza
21.368-0 MARIA DAS DORES SILVA LOPES 9h às 18h Auxiliar de Limpeza
60.102-3 VANESSA APARECIDA DA SILVA 7h às 16h Auxiliar de Limpeza
Quadro dos funcionários da CONVIDA / COZINHA:
CLEONICE MENDES OLIVEIRA 7h às 16h48 Cozinheira
ERICA BASTOS GUIMARÃES 7h às 16h48 Cozinheira
RICARDINA MARIA CONCEIÇAO MADEIRA 7h às 16h48 Cozinheira
Apesar deste documento apresentar divisões entre os segmentos, temos
um modo de estabelecer nossa relação dentro desta escola, que perpassa pela
responsabilização coletiva das nossas ações. Intitulamo-nos como Equipe da
EMEB “José Augusto Oliveira Santos”.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
2 – QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES
Nossa escola possui oito (8) salas de aula, num total de 146 alunos
atendidos em horário integral - das 7h30 às 17h30, sendo esta estrutura
apresentada em 2016.
A atribuição de horário das professoras é feita por meio de uma escala
interna que obedece a critérios de chamamento em concurso público e
pontuação específica.
Já a atribuição das salas de aula é realizada pela Dupla Gestora
conforme perfil das turmas e professoras, obedecendo a critérios próprios de
observação.
Organização das salas e educadores
Turma N° alunos
por sala Educadores
Berçário Final 12 Mônica, Ediangela e Sueli
Infantil I “A” 16 Maira, Nathalia e Giane
Infantil I “B” 18 Suzane, Ana Paula e Elmira
Infantil I “C” 18 Edvania, Agnes e Ana Luisa
Infantil I “D” 18 Simone, Maria do Socorro e Jenifer
Infantil II “A” 20 Sandra, Rosangela e Rogério
Infantil II “B” 20 Alessandra, Márcia e Magiolli
Infantil II “C” 20 Cíntia, Edilaine e Bruna
Auxiliares - Apoio - Anaceli, Carliene, Elisabete, Luciene e Roberta
Profª Volante - Marli
Profª Substituta - Adriana
Neste capítulo apresentamos, sistematicamente, os agrupamentos como
foram formados e, no Capítulo IV, detalharemos as características das faixas
etárias, bem como o trabalho que realizaremos.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Nossa Instituição possui documentação organizada sobre as crianças,
como: Ficha de matrícula, Cópia da Certidão de Nascimento, Cópia do Cartão
de Vacinação, Documentos expedidos por Juiz (Ex.: Documento de Guarda das
crianças), bem como Encaminhamentos Médicos, que são anexados ao
Prontuário das mesmas.
Os funcionários possuem também uma ficha com seus principais dados
para averiguação e acompanhamento, bem como fazem parte do Censo
Escolar e PRODESP.
*Os nomes das crianças estão na PRODESP para consulta, bem como na
caderneta de chamada e não são divulgados neste documento, para
proteção da identidade das mesmas.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
Esta Unidade Escolar está localizada no Jardim das Orquídeas, região
periférica de São Bernardo do Campo. Bairro este, que surgiu por meio de
pressão popular, uma vez que é área de manancial. O Jardim das Orquídeas
surgiu do desmembramento de olarias que funcionavam à beira da Represa
Billings, por meio da venda de lotes pela Imobiliária Santa Tereza, em meados
dos anos de 1979 e 1981.
Esta escola foi denominada “José Augusto Oliveira Santos” em
homenagem a um jovem morador do bairro que faleceu precocemente, vítima
de afogamento na Represa Billings. Soubemos que tanto José Augusto, quanto
seus familiares, participaram ativamente do movimento comunitário para
melhorias na região, tendo contribuído também, para a fundação da
Sociedade “Amigos do Bairro”.
Este vínculo com a história da comunidade deixa a herança e o desafio
de que esta escola, além de cumprir sua função básica de assegurar educação
e cuidados às crianças na faixa etária entre 0 a 3 anos, participe da vida do
bairro, das atividades aqui desenvolvidas, bem como traga para dentro da
escola as famílias atendidas.
A primeira inauguração da escola foi em 31 de Agosto de 1996, porém só
iniciou as atividades, após a reforma, em Março de 1998, vindo a ser
reinaugurada somente em 29 de Agosto de 1998.
Inicialmente, ao entrar em funcionamento em Março de 1998, apenas três
profissionais atuavam: uma monitora, uma professora que respondia pela
direção e uma merendeira, sendo que havia em funcionamento apenas uma
sala de crianças com 3 anos. Dias depois é que chegaram novas professoras e
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
foi possível ampliar o atendimento, passando a apresentar duas classes de 2
anos e duas classes de 3 anos.
Atualmente, nossa Unidade Escolar contempla 8 salas de aula com 145
crianças atendidas das 7h30 às 17h30, com 18 professores e 13 auxiliares
(conforme Identificação no Quadro págs. 8 e 9).
Com as reformas que seguiram foi possível ampliar e melhorar o
atendimento, voltados mais adequadamente às necessidades básicas e criar
espaços comuns às crianças para educação, entretenimento e formação.
Inicialmente o prédio desta Unidade escolar, assim como as últimas
creches construídas pela Prefeitura, apresentavam os seguintes espaços: 1 Sala
da Equipe Gestora, 1 Mini-Biblioteca, 1 Almoxarifado, 1 Cozinha, 1 Banheiro para
funcionários, 1 Banheiro para crianças, 1 lavanderia no corredor de passagem
do refeitório para a área externa, 1 lactário, 1 sala para berçário com banheiro
e 5 salas de aula.
Com as reformas realizadas ao longo dos anos e a última reforma
realizada em janeiro de 2008, atualmente temos os seguintes espaços: 1 Sala da
Equipe Gestora, 1 Secretaria, 1 Refeitório, 8 Salas de aula (sendo: 1 berçário e 1
sala de 1 ano com Banheiro acoplado; 3 salas de 1 ano - Infantil I - e 3 salas de 2
anos – Infantil II), Banheiro Infantil, Banheiro para visitantes, Banheiro de
funcionários, Sala de Reuniões, Cozinha, Despensa, Refeitório de funcionários
(Copinha), Sala de Apoio 1 e 2 (para guardar brinquedos e materiais),
Lavanderia, Solários (1, 2 e 3 - sendo o último, ação realizada por meio do
Conselho de Escola, que deliberou o fechamento do estacionamento, para virar
outro espaço para realização de atividades, que ocorreu em 2010) e Parque
com tanque de areia.
O endereço formal desta unidade escolar é Estrada Poney Club n° 1418,
principal via do bairro Jardim das Orquídeas, paralela à Rodovia dos Imigrantes,
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
no entanto, sua entrada “real” localiza-se na Rua: Sheila de Melo Sobral, n°17
(que pela vontade de muitos moradores, seria Irmã Adriana Rubino, figura
religiosa importante por suas ações no Bairro, mas por estar viva, não pôde
continuar a denominar a rua).
Nas proximidades da Unidade Escolar, se encontram instaladas outras
escolas, sendo duas unidades municipais (EMEB’s Fernando Pessoa e Bosko
Preradovic), duas estaduais (E.E.’s Francisco Cristiano Lima de Freitas e Marco
Antônio Prudente de Toledo), quatro particulares e três filantrópicas (Creche
Jesus de Nazaré – Unidades I e II, mantida por freiras católicas e o Complexo
Educacional das Irmãs Coreanas).
Próximo à escola há também uma Unidade Básica de Saúde e uma U.P.A.,
para onde encaminhamos as crianças que necessitam de atendimento médico.
Buscamos parcerias com estes órgãos e dispomos de bom relacionamento com
Agentes de Saúde, Gerentes e até mesmo Médicos e Enfermeiros, para
atendimento às crianças e comunidade local.
Destacamos ainda, que a fila de espera para atendimento ainda é muito
grande, necessitando de um olhar mais apurado por parte dos órgãos
competentes. Este é um tema recorrente em nossas pautas de Conselho Escolar,
principalmente, porque somos obrigados em muitos casos, a matricular crianças
por ordem judicial.
O bairro também conta com uma Biblioteca Escolar Interativa na EMEB
Bosko Preradovic (nome de um líder importante do Bairro).
A administração escolar, corpo docente, funcionários, membros da APM e
Conselho de Escola e pais de alunos de forma geral, estão em constante
avaliação do espaço e das necessidades da escola e da comunidade.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Neste espaço, revelaremos as concepções que adotamos nesta Unidade
Escolar e que foi objeto de trabalho/estudo por parte deste grupo.
Por meio do Projeto Político Pedagógico nos comprometeremos em fazer
valer a função sociopolítica e pedagógica da escola, de tais formas:
Oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus
direitos civis, humanos e sociais;
Assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a
educação e cuidado das crianças com as famílias;
Possibilitando tanto a convivência entre as crianças e entre adultos e
crianças quanto à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes
naturezas;
Promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças
de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às
possibilidades de vivência da infância;
Construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade
comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do
planeta e com o rompimento de relações de dominação etária,
socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa.
Ainda, temos como premissa, os princípios definidos na Resolução N°5, de 17
de dezembro de 2009 que fixa as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil.
Nossa proposta incide sobre os princípios:
*Ética – da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito
ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e
singularidades.
*Política - dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito
à ordem democrática.
*Estética: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de
expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
Abaixo, seguirão alguns pontos de esclarecimentos, do que pensamos a
respeito de vários temas pertinentes a criança, a escola e seus desdobramentos,
que foi fruto das discussões realizadas coletivamente, e serão revistos sempre
que necessários.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
1 - O QUE ENTENDEMOS SOBRE QUEM É A CRIANÇA
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil de 2010
assume que criança é:
“Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e
práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e
coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza
e a sociedade, produzindo cultura”. (Brasil. Ministério da Educação- Brasília: MEC,SEB,2010)
Sabemos que as sociedades constroem suas ideias de criança e cada
uma dessas culturas apresenta uma concepção diferente.
Sendo um sujeito social, desde cedo, a criança começa a interagir com o
outro e com o meio, a princípio em sua família e em seguida na escola.
A interação é parte fundante e primitiva, dentro do contexto histórico o
qual estamos inseridos, e é próprio da arte de conviver. Arte esta, que é
caracterizada por sua complexidade, uma vez que reúne a parte singular de
cada um, que é construída, sobretudo com base nas vivências com o/do
coletivo. Como bem dizia Mario Quintana:
“A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ...
Simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”
Arte de viver, não tão simples, mas necessária e possível no nosso modo
de entender...
Sabemos que cada criança é um ser único, são indivíduos em condições
de aprendizagens próprias e é necessário respeitar suas necessidades, ritmos,
sua diversidade social e cultural, bem como sua constituição familiar. Ser que é
capaz de contribuir para a formação individual do outro, mas que também, por
este, é afetado/contribuído.
Sendo assim, a criança é um ser que constrói conhecimentos a partir de
conexões entre as experiências, as interações e as brincadeiras com outrem.
O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, é fruto
de intenso trabalho de criação e (re) significação, isto é, a criança busca
diferentes respostas para solucionar problemas, memorizar, prestar atenção em
algo e construir conceitos sobre diferentes objetos e situações, a partir das
interações e experiências compartilhadas. A criança aprende a partir daquilo
que lhe é significativo.
Projeto Político Pedagógico 2017
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2 - A CRECHE É OU NÃO ESCOLA?
Entendemos a escola como um local de construção de conhecimento,
como produto de um processo histórico que ao longo do tempo vem se
transformando, e, refletindo sobre sua constituição, suas finalidades e seus
objetivos.
Por que aqui é uma escola? A partir do momento que a creche, em seu
percurso histórico, desvinculou-se da condução da Assistência Social e foi
conduzida à Educação, assumiu um caráter educativo, ou seja, “lugar onde se
privilegia o ensino e a aprendizagem”, como muito bem revelam Alessandra
Arce e Lígia M. Martins:
“Os espaços Institucionais, destinados aos pequenos constituem-se
como escolas e, como tal, caracterizam-se por um trabalho pedagógico
sistematicamente ancorado nos domínios da ciência.
(...) Independentemente da idade daqueles que atende, é um espaço
privilegiado e ímpar para a promoção das apropriações, por todos os
indivíduos, do patrimônio cultural historicamente produzido pelos
homens...”
(in, Ensinando os pequenos de 0 a 3 anos, Ed. Alínea/2012)
O que não significa, no nosso ponto de vista, escolarizar as crianças... Este
espaço assume sua função social e educativa, que consiste em desenvolver
globalmente a criança, respeitando, a fase de desenvolvimento que lhe é
peculiar.
Nossa escola é pública, laica e gratuita, ou seja: é de todos e para todos;
não há predominância de qualquer religião ou crenças, e é mantida/financiada
pelos órgãos públicos. E o que isso significa ? Significa que esta escola: acolhe
toda e qualquer criança desta municipalidade (dentro dos limites, é claro, de
capacidade física que possuímos); organiza suas atividades pedagógicas sem
predominância de qualquer abordagem religiosa e não desenvolve atividades
com fins lucrativos.
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Sabemos que a garantia de acesso à creche, ainda é, uma problemática
existente no município, uma vez que a população vem crescendo
continuamente, o que causa certa disparidade entre o que é ofertado e o que
é necessitado pelas comunidades locais. O acesso na creche é encaminhado
pela municipalidade, por meio da inscrição das crianças e o processo de
seleção é realizado pelo Departamento de Educação, a partir de critérios
previamente definidos para seleção das mesmas.
A permanência de todos que adentram nesta Unidade Escolar, é princípio
para garantia de direito à educação. Buscamos efetivar a permanência das
crianças, tendo em vista nossas adequações (internas) e outras que dependem
efetivamente, da parceria com a Secretaria de Educação e famílias (externas).
Geralmente, os pais/responsáveis desistem das vagas dos filhos, por motivos de
mudança de endereço e adequações à vida cotidiana.
Esta escola busca envolver todos os seus agentes na construção de sua
identidade, é aquela que dialoga com a comunidade, que se abre para
mudanças, interage com a tecnologia e flexibiliza-se diante das transformações.
Não é uma escola pronta. É uma escola que continuadamente reflete sobre si
mesma no presente, para ser no futuro.
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3 - A RELAÇÃO ENSINO – APRENDIZAGEM
A escola é o ambiente propulsor de relações, por consequência promove
diferentes situações que visam conhecer, interagir e respeitar todos que nela são
e estão como protagonistas. Levando em consideração que o ser humano é
constituído a partir de vivências e culturas próprias, a criança faz parte deste
contexto, considerando que a mesma, apesar de tão pequenina, carrega
consigo as bagagens de sua própria família, como: cultura, ideias, imagens e
posturas. O que denota esta situação é a diversidade encontrada no ambiente
escolar.
Por meio desta realidade, a
criança quando adentra na escola se
depara com o novo e, envolvida em
diferentes realidades, aprende a
conhecer o outro, a lidar com as regras
e relacionar-se de forma respeitosa.
No processo de aprendizagem devemos entender que as crianças são
diferentes entre si em diversos aspectos: sócio cultural, emocional, etc., cada
uma possui um ritmo de aprendizagem, capacidades e características, mesmo
em uma sala da mesma faixa etária.
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Considerando a diversidade encontrada, o educador deve estar sempre
disposto ao novo, nunca deve achar que suas concepções são únicas e
acabadas, deve ser autor e ator de sua práxis, flexibilizando-se de acordo com
as condições e necessidades do grupo, refletindo e agindo com ética e postura
profissional. Tendo consciência disto, cabe ao educador observar, acolher,
problematizar, permitir vivências, refletir, proporcionar às crianças meios para
que possam interagir com o grupo que as cerca, ampliando as relações sociais,
criando formas de comunicação e expressão. Através das trocas sociais as
crianças aprendem com os outros, estabelecem vínculos por meio de recursos
que as mesmas utilizam como: a imitação/representação de papéis, a
linguagem e a apropriação da imagem corporal.
Desta forma, a intervenção do educador será determinante no processo
para a criança avançar. Nosso grupo assume a concepção que toda criança
tem a capacidade de aprender e para isso devemos disponibilizar, inclusive,
recursos materiais para auxi liá-la no processo de construção do saber.
A aprendizagem da criança será cada vez maior, melhor e significativa,
quando a equipe escolar oferecer um espaço acolhedor, onde a criança
adquira condições de exercitar o pensamento, a escolha, a tomada de decisão
e a interação com o grupo para a construção da autonomia. Assim, o ambiente
escolar apresenta oportunidades de aprendizado sobre si e sobre o mundo, e é
este, nosso desafio permanente.
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4 - RELAÇÃO EDUCADOR – EDUCANDO
Como sabemos, não existe educador sem educando. Portanto, o
educador deve conhecer, analisar e acompanhar os conhecimentos dos
educandos, sempre respeitando os diferentes níveis de compreensão, as formas,
o tempo de aprendizagem, bem como as experiências que trazem consigo
para que assim possa planejar atividades que proporcionem às crianças, seu
desenvolvimento integral. Para isto, os educadores devem oferecer uma grande
variedade de atividades significativas, pensando nos objetivos que traçamos,
nas características do grupo como um todo e na individualidade de cada um.
O ambiente escolar deve ser aconchegante e acolhedor, local onde a
criança se sinta segura para que haja uma aproximação afetiva entre educador
e educando. Assim, com o passar do tempo e por meio das observações, será
possível reconhecer gestos, sinais e até mesmo o motivo do choro das crianças,
ainda que elas não utilizem a linguagem oral.
É essencial conhecer o máximo possível sobre a criança e suas
experiências anteriores, sua cultura e sua linguagem, observar e ouvir a criança
para descobrir o que ela está prestando atenção ou no que está interessada e
quer aprender.
O educador é: o mediador entre a criança e o
mundo que a rodeia; aquele que estimula a criança à
curiosidade para a construção do conhecimento; é o
organizador de um ambiente favorável às
aprendizagens; assim como o facilitador para realização
de suas escolhas (como por exemplo: atividades
diversificadas, músicas, etc).
O educador deve apresentar oportunidades para
a criança vivenciar: descobertas, sentimentos,
exploração de materiais, construção de conhecimento,
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interação com as outras crianças e adultos, resolução de conflitos, etc. Nessas
situações cabe ao professor intervir, propiciando interação com crianças de
diferentes níveis de desenvolvimento, bem como garantir seu espaço individual.
No capítulo V, revelaremos os saberes das faixas etárias, o que podem saber
mais e nossos desafios com cada uma delas.
Para tanto, entendemos que toda equipe escolar é responsável direta ou
indiretamente pelo processo educativo das crianças, favorecendo o respeito
mútuo, a afetividade, a valorização e a confiança. Todos da equipe escolar são
corresponsáveis para garantia dos direitos e do desenvolvimento integral das
crianças.
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5 - ATENDIMENTO À DIVERSIDADE
Entendemos que a Escola é o local onde a diversidade se faz presente, é
o local que traduz a escola para e por todos, que visa desenvolver um
planejamento e uma prática que atenda a diversidade dos alunos e valorizem
ao mesmo tempo, sua individualidade.
Para que a diversidade seja incorporada pelas crianças, a atitude de
aceitação do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar
presente nos atos e atitudes dos adultos com quem convivem na
instituição, bem como em situações de aprendizagem em que esta questão seja
tema de conversa de trabalho.
Falar em diversidade implica em complexidade, tendo em vista que, falar
em inclusão não depende apenas dos profissionais que aqui atuam, mas de
uma estrutura organizacional da sociedade, dos órgãos públicos, etc.
Apesar da complexidade que envolve o tema, firmamos um compromisso
em atender com qualidade a todos, independentemente da classe, etnia,
gênero, sexo, credo religioso e características individuais ou necessidades
educacionais especiais.
Temos consciência que, estamos a caminho para a efetivação dessa
escola inclusiva, mesmo porque, precisamos vencer barreiras tanto internas,
quanto externas, mas estamos buscando essa implantação pensando até
mesmo na organização da rotina, do planejamento que leva em conta a
individualidade e as necessidades de cada um, se estendendo a oferta da
merenda, acolhimento das crianças e das famílias, etc.
É interessante que a escola venha a valorizar as características de cada
um, sabendo que a criança expressa a cultura vivida em sua própria família, e
que possui habilidades que enriquecem o conhecimento e a vivência na
instituição.
De fato, o desejo, como já dissemos anteriormente, é que a escola pública
seja de qualidade para todos, além de ser um espaço para aprender a fazer,
aprender a ser, aprender a conhecer e aprender a viver juntos, e sabemos que
há um caminho longo a trilhar.
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6 - INTERAÇÕES “Através dos outros, nos tornamos nós mesmos”
(Vygotsky)
Desde o nascimento interagimos com um mundo de pessoas, objetos,
lugares, cheiros, cores, etc.
Vygotsky (1994), ao destacar a importância das interações sociais, traz a
ideia da mediação e da internalização como aspectos fundamentais para a
aprendizagem, defendendo que a construção do conhecimento ocorre a partir
de um intenso processo de interação entre as pessoas. Portanto, é a partir de
sua inserção na cultura que a criança, por meio da interação social com as
pessoas que a rodeiam, vai se desenvolvendo.
A criança, ao ingressar na instituição de Educação Infantil, traz consigo
conhecimentos já decorrentes de suas interações na instituição familiar, e, ou,
favorecidas por ela.
A escola, por sua vez, tem o papel de observar e escutar as crianças para
conhecer a riqueza de sua cultura infantil, uma vez que acreditamos que as
mesmas são capazes de produzirem cultura desde a mais tenra idade.
Ao chegar à instituição escolar, a criança deve se deparar com um
ambiente acolhedor em que possa sentir-se segura para interagir com o meio e
com os outros.
As interações acontecem em
diferentes âmbitos (criança x criança,
criança x adulto, adulto x adulto, escola x
família), sendo que cada um deles exerce
papel fundamental no desenvolvimento de
cada educando.
O educador tem seu papel marcado
pela função mediadora, ou seja, é
Mediador de saberes, de relações, de
conflitos, entre outros... Mediação esta carregada de afetividade e carinho, pois
por meio destes ingredientes é possível estabelecer uma relação de confiança e
segurança para os pequenos.
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Nesta unidade escolar vemos o papel da interação, do momento em que
as crianças passam pelo portão e são recebidas
cordialmente pelas funcionárias da Equipe de
Apoio, passando pelo momento das refeições,
onde as merendeiras incentivam e auxiliam na
alimentação e culminando nos mais diversos
momentos da rotina, onde as crianças têm a
oportunidade de interagirem entre si, bem como
com educadores e demais funcionários .
Os educadores desta creche assumem o
papel de mediadores, como já explicitado
anteriormente, ao longo do dia, a fim de que as
crianças reconheçam seus próprios limites e os dos
outros por meio do diálogo, da cooperação e da
vivência em grupo.
Algumas propostas também são pensadas
para favorecer a integração de todas as crianças,
independente da faixa etária, uma vez que
acreditamos que as aprendizagens acontecem por meio de parceiros com
experiências diferentes. São elas: as inter salas – atividade realizada entre os
grupos de todas as turmas, com propostas que propiciem experiências de
interação entre crianças de diferentes idades e com adultos de outros grupos.
Esta proposta é importante porque a organização dos agrupamentos desta
unidade, é feita por faixa etária e com adultos referencia que permanecem ao
longo do ano na mesma turma.
Na proposta de inter salas, são pensadas em diversas atividades em
diferentes espaços, de modo que cada criança possa escolher onde e o que
fazer naquele momento. Essa proposta é planejada para acontecer
quinzenalmente, com objetivos de desenvolver atitudes de iniciativa, escolha,
integração, avaliação, além de auxiliar na construção da autonomia das
crianças.
Durante o intersalas, a escola como um todo, é envolvida a fim de garantir
a boa circulação dos alunos, sua segurança e participação. Nesse momento as
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propostas são pensadas objetivando a pluralidade de experiências, e
consequentemente novas
aprendizagens.
Tais atividades
englobam os seguintes eixos:
- Atividades: utilizando
estações de desafios corporais,
circuitos com obstáculos,
circuitos temáticos, circuitos com motocas, dança.
- Simbólicas: casinha, médico, escritório, salão de beleza, feira,
marceneiro, mecânico, veterinário, quarto de bebê, entre outros.
- Exploração: materiais não estruturados, com diferentes texturas; cores,
formas, temperaturas, flexibilidade, sucata, etc.
- Artes: utilizando as diferentes técnicas e materiais para produção artística
( desenho, pintura, colagem, dobradura, modelagem, etc.).
- Jogos: propostas com regras para atingir um objetivo ( boliche, jogo das
argolas, quebra – cabeça, jogo da memória, dominó de imagens, tomba lata,
boca do palhaço, etc.).
- Sala de histórias: diferentes maneiras de contato com histórias (contação
pelo educador, fantoches, imagens, sequenciadas, livros, DVD’s, etc).
Leitura de imagens, artes, jogos com regras simbólicas, exploração corpo
e movimento, entre outros.) Desta forma, as crianças interagem com os colegas
de outras turmas, bem como com outros educadores e funcionários. Essas
atividades ocorrem quinzenalmente, com duração de meia hora à quarenta e
cinco minutos.
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Entre uma proposta de inter sala e outra, temos um encontro coletivo. Este
encontro se caracteriza por uma proposta
organizada pelos adultos que trabalham na
unidade independente da função e possibilita
diferentes experiências na qual as crianças
identifiquem potenciais criativos inerentes aos
humanos independentes das atuações
profissionais, bem como os múltiplos papéis que
podemos assumir nas diversos contextos e
situações sociais.
Além disso, ao término da atividade, as
crianças participam de uma roda de conversa, na
qual poderão falar sobre o que vivenciou para os
demais colegas, suas experiências e
aprendizagens nas atividades que teve a
oportunidade de vivenciar. Verdadeiramente, este
momento é planejado, com intuito de reconstituir o
que foi vivido(ouvir os relatos das crianças), de maneira que tudo isso passa a
compor a história do grupo, favorecendo assim a construção da identidade
coletiva. Nestas situações utilizamos de alguns recursos para a realização do
registro, como: gravação das falas, fotografias e depois são compostas com os
balões de “fala”, filmagens, de ntre outros.
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7 - AUTONOMIA
O conceito de autonomia confunde-se com o de liberdade, no entanto, a
autonomia consiste na qualidade de um indivíduo tomar suas próprias decisões
de acordo com os princípios universais, com base na razão.
O principio da autonomia é constantemente levado à reflexão em nossa
U.E. devido sua importância na formação do indivíduo e sua inserção na
sociedade. Mediante isso, acreditamos que inicialmente é importante
esclarecer o conceito da palavra autonomia. Segundo o dicionário Aurélio:
“Diz-se que autonomia é a faculdade de se
governar por si mesmo. Propriedade pela qual
um homem pretende escolher as Leis que
regem sua conduta.”
Ainda segundo o Referencial Curricular Nacional, “é a capacidade de
conduzir e tomar decisões por si próprio, levando em conta regras, valores,
perspectivas pessoais, bem como a perspectiva do outro”.
Sabemos que a criança necessita desenvolver esta capacidade uma vez
que biológica e socialmente ela encontra-se em outro estagio denominado
heteronomia. Este distingue-se da autonomia pois trata-se da condição “de
pessoa ou de grupo que receba de um elemento que lhe é exterior, ou de um
principio estranho, ou de um principio estranho à razão, a Lei a que se deve
submeter” (Dicionário Aurélio).
Escolher trabalhar a luz do principio de autonomia foi opção adotada em
nossa Unidade Escolar, pois acreditamos que esta contribuirá para a construção
de um sujeito mais humano, mais crítico, criativo, e autor da sua própria vida.
A autonomia em suas diversas dimensões (Afetiva, Social, Física/Fisiológica
e Cognitiva) promove a construção de valores como a cooperação, a
solidariedade e a reciprocidade, que é própria da sociedade adulta, que
devem ser introduzidos aos pequenos desde o berço.
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Entendemos que nesta faixa etária, a criança de 0 a 3 anos não tem a real
compreensão do que é autonomia efetivamente, mas temos como premissa a
preparação para vivência em
sociedade e o exercício
consciente de sua autonomia.
Para que venha a alcançar a
autonomia se faz necessária a
formação de inteligências ativas,
proporcionando e propiciando a
cooperação entre iguais e
respeitando a criança como sendo um sujeito construtor de seu conhecimento.
Nosso trabalho então tem como objetivo o exercício da autonomia.
Autonomia nas pequenas ações e dentro das possibilidades que o sujeito desta
faixa etária pode apresentar.
Cabe ao educador proporcionar um ambiente que possibilite a construção
de valores como a cooperação, solidariedade, reciprocidade, etc. e a
construção destes valores só é possível quando este ambiente é baseado em
um contexto que considera regras de convivência, a perspectiva pessoal, bem
como a perspectiva do outro.
Para isso oportunizamos atividades (Ex. Escolha e divisão de brinquedos;
atividades frente ao espelho e brincadeiras de esconder - reconhecimento de si
e do outro; gestos de afetividade ; desculpas e carinho, bem como a
negociação) que promovem a cooperação e a socialização entre os sujeitos.
Nosso trabalho vai à perspectiva de que a criança, aos poucos, vá se
deslocando do seu egocentrismo inicial (o que é normal nesta faixa etária) e
coloque-se na perspectiva do outro. É na constância do trabalho do dia-a-dia e
na intencionalidade de nossas ações que o nosso trabalho vai se constituindo.
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Os combinados na educação infantil são regras
refletidas com as crianças com o intuito de fazê-las
pensarem em/sobre suas decisões, a fim de que estas
favoreçam uma boa convivência, o respeito a si e ao
espaço do outro; sua decisão e a do outro. Estes são
inseridos aos poucos, para que percebam a sua
finalidade. São repetidos muitas vezes, incentivando-os
a pratica-los, bem como gestos de solidariedade, de
respeito ao outro, de cuidado com os materiais,
pertences e higiene pessoal.
O adulto dentro desse processo deve ser coerente,
pensando que somos o modelo de comportamento
para as crianças e os combinados levantados com as
crianças devem ser refletidas nas ações do adulto.
Cabe a nos educadores a pesquisa constante em busca de uma
educação ativa, rica e interativa, na qual a construção do conhecimento e
feito por ambos, professor e alun o.
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8 -GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática é o exercício cotidiano de convivência entre
alunos, professores, pais, direção e equipe de apoio; e é permeada por relações
vinculares complexas, multiplicidade de concepções e referenciais, conflitos e
divergências.
O objetivo da gestão democrática vem dentro deste contexto: conhecer
melhor o conjunto das necessidades e opiniões de todos os envolvidos no
processo e com isso ampliar a aprendizagem das crianças.
A participação das famílias vem se estendendo para além das reuniões e
eventos, pois, como por exemplo, as mesmas participam também da escolha
dos temas dos Projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano, ou até mesmo
como está acontecendo neste ano de 2015, as famílias estão oferecendo suas
próprias residências com intuito de proporcionar diferentes vivências e ampliar
as experiências das crianças com temas relacionados ao meio ambiente, hortas,
animais da fazenda, dentre outros. Isso porque algumas possuem criação de
galinhas, vacas leiteiras e/ou hortas, possibilitando nossos estudos do meio nestes
ambientes.
De forma que, considerar o interesse das famílias foi decisivo para a
organização de um trabalho em parceria.
Estas ações também têm sido intensificadas com a participação da
comunidade por meio dos órgãos colegiados: APM e Conselho de Escola.
Sabemos que estas ações não são protagonizadas com facilidade uma vez que,
vivemos historicamente um período longo de ditadura onde esta, não permitia
ou vedava toda e qualquer forma de participação. Ainda, estamos num
processo de aprendizagem da Democracia e sabemos que isso leva tempo...
Um dos princípios preconizados pela atual gestão da SE se refere à
dimensão relacionada ao Acesso e Permanência na Educação.
Ao avaliarmos este princípio na atual Política de atendimento à creche
identificamos, por exemplo, que ainda não está universalizado neste Município e
não há uma proposta clara que vislumbre este caminho!
Há que se revisitar esta lógica, acreditamos que há algumas questões que
merecem um olhar mais apurado e reflexivo. Só para se ter ideia, nesta Unidade
Escolar, as inscrições foram de 339 crianças, sendo que a oferta de vagas reais
foi apenas de 65. Estas crianças que não foram contempladas e suas famílias se
tornam reféns de instituições conveniadas ou filantrópicas. O município tem
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grandes desafios a serem superados, sendo que um deles, diz respeito à oferta
de vagas.
Em nossa avaliação de
Conselho de Escola e APM este
conteúdo é tema recorrente de
análises e reflexões. O acesso é
tema bastante discutido, com
encaminhamentos à Secretaria de
Educação, com relação ao
número em excesso de crianças
no Berçário e Infantil I, bem como, de pais representantes no PPA do Bairro, com
reinvindicações a respeito da necessidade de construção de mais escolas na
região.
De fato, lamentamos que haja fila de espera nesta Unidade Escolar, e que
uma grande parcela da população infantil fique sem um trabalho tão
comprometido. Temos plena consciência que, também, não podemos carregar
os ônus das superlotações das salas. Reforçamos nosso sofrimento com os
mandatos de justiça expedidos pelo juiz para matrícula nas salas, que vão além
das determinações e regulamentações do número de crianças por sala.
Neste sentido, as ações são voltadas para incluir ao máximo as opiniões e
decisões da comunidade escolar. Nem sempre todos os segmentos conseguem
estar presentes (o que entendemos), mas a responsabilidade de gerenciar as
necessidades da escola é sempre compartilhada. As reuniões sempre são
marcadas e divulgadas com antecedência, sendo que ainda buscamos o
melhor horário para um maior número de participantes. Todas as ações são
compartilhadas com Boletins informativos bimestrais.
Desta forma todos ficam a par tanto das conquistas da Unidade Escolar,
dos investimentos realizados, assim como das necessidades que são apontadas
ao longo do documento.
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III. ANÁLISE E REFLEXÕES DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA
EQUIPE ESCOLAR EM 2016
SISTEMATIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO 2016.
DIMENSÃO 1 – Planejamento Institucional
Nesta dimensão, procuramos identificar como estava a qualidade do PPP em relação a: proposta pedagógica consolidada; planejamento, acompanhamento e avaliação e o registro da prática educativa e constatamos:
Quanto ao registro da prática educativa, observamos que a maioria das professoras
apresenta um olhar aguçado e cuidadoso no momento do registro reflexivo. Assim
como o olhar distanciado do educador para sua própria ação como objeto de análise,
permitindo a reflexão crítica dos seus fazeres, possibilitando-lhes perceberem as
potencialidades de cada criança e, a partir disso, pensaram e replanejaram suas
ações, novas intervenções e novos focos de observação e registros coerentes.
Observamos ainda que, a ausência de um tempo maior entre o trio de
educadores em sala dificultou a realização destes registros conjuntos, de forma que eles
foram realizados individualmente pelas professoras e partilhados umas com as outras a
fim de conhecerem as múltiplas experiências das crianças.
Desta forma, constatamos que existe a necessidade de organizar um horário
entre o trio de educadores da sala para discutirem sobre as crianças, assim como
planejarem algumas atividades juntos, visando aprimorar o olhar pedagógico do trio
que por sua vez terá sua prática refletida num trabalho mais alinhado. Como por
exemplo, as professoras sugeriram que fosse oportunizado um período durante as
reuniões pedagógicas e também, quinzenalmente um rodízio entre as professoras
volantes para assumirem a condução das salas visando que estas discussões
aconteçam.
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Além disso, é necessário favorecer o encontro dos dois professores da sala para a
realização e discussão dos registros com a equipe gestora. No entanto, este indicativo
foi prejudicado devido às demandas ao longo do ano e tivemos uma defasagem
significativa de professores volantes na escola, de modo que necessitamos realizar
acordos internos para que ao menos as substituições nas salas de aula fossem
garantidas.
Outro aspecto que necessita de uma atenção maior está relacionado às
devolutivas dos registros e planejamentos pela Coordenadora Pedagógica.
Ao longo deste ano organizamos estudos do
meio com a equipe escolar, como por exemplo:
MASP, visitação à exposição “Histórias da Infância” e
à BIENAL DE ARTE com o tema “Incerteza Viva”, a fim
de propiciar a multiplicidade de experiências, as
múltiplas vivências, trocas que enriquecessem a
prática pedagógica, promovessem uma
sensibilização do olhar e inspirasse a todos.
Observamos que estas experiências
enriqueceram o planejamento das vivências,
de maneira que, as obras de arte
começaram a fazer parte da vida das
crianças como instrumento de leitura de
mundo e de si mesmas. Além de ampliar o
universo cultural das crianças, contribuiu
também para o desenvolvimento como a sensibilidade e a criatividade,
As vivências citadas acima refletiram positivamente nas práticas da equipe
escolar como, por exemplo, o Projeto Coletivo “Brinquedos e brincadeiras” que inspirou
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e impulsionou a participação no Seminário “Territórios de Aprendizagem” com esse e
outras práticas que acontecem rotineiramente na escola, que foi muito gratificante
para todos os envolvidos.
Desde o começo do ano nos organizamos com os horários destinados à Jornada
Formativa (HTPC, HTP e HTPL), de forma que estes “tempos” puderam ser aproveitados
para organização de atividades coletivas, planejamentos, registros reflexivos,
formações, avaliações, dentre outros.
Durante HTPC’s, ao longo do ano, alguns temas foram trabalhados como por
exemplo: Modalidades Organizativas, Avaliação/Relatórios, Importância dos Registros,
Foco na observação das crianças, dentre outros.
Também não tivemos, ao longo deste ano, professores volantes na escola
disponíveis para que pudéssemos fazer um rodízio facilitando um momento em que os
professores titulares de sala trocassem informações, ideias, facilitando assim a
elaboração de planejamentos, registros, avaliações das crianças, uma vez que
houveram muitas licenças, inviabilizando a efetivação desta ação.
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DIMENSÃO 2 – Multiplicidade de Experiências e Linguagens
Nesta dimensão, procuramos identificar como estava a qualidade do PPP considerando o
princípio do acesso ao conhecimento pautados pelos valores: Crianças construindo sua
autonomia; relacionando-se com o ambiente natural e social; tendo experiências agradáveis e
saudáveis com o próprio corpo; expressando-se por meio de diferentes linguagens plásticas,
simbólicas, musicais e corporais; experiências agradáveis, variadas e estimulantes com a
linguagem oral e escrita e reconhecendo suas identidades e valorizando as diferenças e a
cooperação. Constatamos:
Consideramos que este ano foi um ano muito enriquecedor, de maneira que
promovemos saídas pelo bairro. Por diversas vezes, ao longo do ano as crianças foram
ao Poliesportivo do Bairro vivenciar atividades ligadas à Sequenciada das Olimpíadas
2016, assim como ao Projeto Coletivo “Brinquedos e Brincadeiras”. Para estes momentos
contamos com a mobilização de toda a equipe escolar, com a flexibilização de
horários e períodos, com o revezamento das turmas, além do auxílio de alguns
transportadores escolares que depois do pedido da Gestão escolar se dispuseram a
ajudar voluntariamente para que estes estudos do meio acontecessem mesmo em dias
de chuva.
Algumas turmas promoveram saídas pelo bairro como, por exemplo, a visitação
ao supermercado “Joanin” com diferentes objetivos.
A equipe concluiu que existe a necessidade de pensar em novas possibilidades
de modo que sejam garantidas as saídas pelo entorno do bairro com maior frequência,
tais quais não necessitam ser custeadas pela verba da APM.
Este ano, um combinado foi realizar um Estudo do Meio de acordo com os
interesses das crianças de cada turma e, pensando que atendemos crianças muito
pequenas, concordamos que no segundo semestre todos estariam mais maduros e a
equipe inicialmente decidiu que deveríamos escolher um período em que o clima
estivesse favorável, de forma que o mês escolhido foi Novembro. No entanto, após
terem vivenciado estas experiências, avaliarmos os aspectos positivos e negativos, a
equipe indicou que para o próximo ano organizássemos as saídas pedagógicas de
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forma que estivessem organizadas entre o primeiro semestre e a outra no segundo
semestre por uma questão de melhor organização dos planejamentos.
Salientamos que o aumento no quadro de auxiliares e a flexibilização das
Jornadas Formativas, ao longo deste ano, viabilizou uma ótima organização dos Estudos
do Meio.
A participação das famílias já foi favorecida desde o começo do ano, de forma que
todas tiveram oportunidade de escolher entre três temas de
Projetos Coletivos que poderiam ser trabalhados com as
crianças ao longo do ano. Consideramos que houve
grande adesão da comunidade, que enviaram suas
respostas, sendo que os dois temas mais votados foram:
Região Nordeste e Brinquedos e Brincadeiras, tal qual o
último ganhou por poucos votos a mais.
As famílias foram convidadas a vivenciarem com as
crianças Brinquedos e Brincadeiras de sua infância, de
forma que as professoras combinaram com os pais os
horários em que eles pudessem estar dentro da escola
compartilhando suas vivências e experiências.
A participação das famílias superaram as expectativas e contribuiu para o sucesso
do Projeto, visto que em alguns casos houve inclusive integração entre turmas. Estes
momentos foram tão positivos que os motivou a se disponibilizarem para auxiliarem em
atividades permanentes da nossa rotina, como por exemplo: almoço, escovação,
dentre outros. Isso tudo despertou um olhar solidário com relação ao trabalho dos
professores e auxiliares.
Observamos que, ao longo deste ano, as famílias estiveram mais próximas da escola
de modo que sua participação se deu nas seguintes:
Sábados letivos;
Homenagem à equipe escolar;
Voluntariado na Manutenção das Máquinas de Lavar, consertos das portas
dobradiças, manutenção elétrica e hidráulica da escola;
Culinárias.
Projeto Político Pedagógico 2017
39
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Durante este ano, elaboramos um rodízio em que os auxiliares do módulo se
revezassem entre as salas do Infantil I para que as professoras pudessem contar com
maior auxílio durante as atividades mais elaboradas de modo que as crianças tivessem
todo acompanhamento necessário.
Tentamos antecipar os planejamentos semanais, no entanto, nem sempre foi possível.
O grupo esteve preocupado e engajado com os planejamentos das atividades
com foco na importância da linguagem oral e na intencionalidade das mesmas!
Foi por meio de Formações nos HTPC's que pesquisamos algumas teorias que nos
auxiliasse na compreensão da oralidade, assim como na diferenciação entre: fala,
linguagem, língua e comunicação. Para ampliar nosso olhar e sensibilizar todos os
envolvidos diariamente com a educação das crianças (equipe de apoio, cozinha,
oficial, auxiliares e professores), numa Reunião Pedagógica recebemos Marisa
(psicóloga) e Janice (fonoaudióloga), que fazem parte da Equipe de Orientação
Técnica, com uma formação com o Tema: "Aquisição e Desenvolvimento da
Linguagem" Nesta formação, todos puderam se aproximar ainda mais da importância
deste trabalho com as crianças diariamente, momentos de discussão e reflexão foram
proporcionados acerca do que já fazemos sem intencionalidade, o que podemos
modificar o olhar e o cuidado que precisamos ter ao conversar com as crianças.
Algumas professoras conseguiram registrar as experiências proporcionadas
durante as vivências com as crianças com o enfoque na oralidade por meio de relatos,
áudios, vídeos, dentre outras estratégias. Além disso, algumas deram continuidade à
reflexão da oralidade por meio da escuta atenta aos áudios/vídeos, roda de conversa
sobre as percepções das crianças, dentre outros aspectos. Observamos que este
trabalho foi de grande valia para o desenvolvimento da linguagem oral das crianças,
alem do olhar diferenciado dos professores diante destas vivências, proporcionando um
trabalho intencional e principalmente, reflexivo!
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Quantos às atividades coletivas, desde o início do ano, planejamos e organizamos
maneiras de como poderíamos garantir esta prática pensando em garantir uma
regularidade, de forma que a Equipe Gestora esteve sempre trabalhando em conjunto
para a efetivação destas e outras práticas. Assim, no HTPC de março, após a
adaptação das crianças, organizamos nossa planilha por meio de sorteios entre as
duplas de turmas que ficariam responsáveis em cada mês pelas Apresentações
Coletivas (2 apresentações de cada turma ao longo do ano), de forma que todas as
crianças se reuniram no refeitório da escola para vivenciarem uma experiência
diferenciada.
Desta forma, todos os meses, foi realizada uma apresentação diferente, sendo que
todos estiveram preocupados em ampliar os repertórios das crianças por meio de
diferentes modalidades de apresentações: musicais, histórias, teatros, entre outras... No
entanto, apontamos que ainda existe a necessidade de maior envolvimento e
disponibilidade voluntária de toda a equipe escolar, independente de estarem
envolvidos diretamente ou não com a proposta, colaborem com a montagem,
desmontagem, conduzindo as crianças para os lugares, tendo em vista que o trabalho
é coletivo, mesmo porque o foco são as crianças e o objetivo é que tudo transcorra da
melhor forma possível.
Esta prática foi tão significativa tanto para as crianças quanto para os professores,
que inspirou um trio de professoras para apresentarem este tema no Seminário
"Territórios de Aprendizagem" que aconteceu no mês de Setembro. Foi extremamente
significativo este momento de partilha de conhecimentos entre professores de outras
unidades escolares, demonstrou o quanto estamos engajados com nossos pequenos e
as múltiplas experiências que lhes são proporcionadas, garantindo um bom
desenvolvimento.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS
DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
Segundo dados de 2012 (Medici, Ademir. São Bernardo 200 anos depois, São
Bernardo do Campo, 2012), o Bairro Jardim das Orquídeas possui 2.766 residências
com inscrições imobiliárias e um total de nove mil eleitores. A escola está em
local asfaltado, servida por transporte coletivo e infraestrutura básica.
Localizada numa região de manancial, o bairro Jardim das Orquídeas, existe há
cerca de 30 anos e passou por um processo de urbanização há alguns anos.
Muitas residências ainda se encontram em construção com casas térreas e
assobradadas, observa-se uma estrutura de ocupação planejada com lotes de
bom tamanho e ruas largas. O sonho dos moradores ainda é permeado pela
vontade da regularização fundiária.
É necessário salientar que apesar da escola estar localizada no Jardim das
Orquídeas, as crianças atendidas são oriundas de outros bairros próximos, como:
Jardim Telma, Las Palmas, João de Barro, Parque Ideal, Jardim das Garças, Novo
Horizonte, Parque Alvarenga, Laura, entre outros.
O entorno da escola é ocupado por barracas de vendedores ambulantes
com característica comercial variadas: alimentos, CD’s, DVD’s, especiarias, etc.
Próximo à escola e em todo bairro, existem diversos estabelecimentos
comerciais: farmácia, supermercado e pequenos mercados, panificadoras,
doceiras, madeireiras, bazares, açougues, lojas de móveis, floriculturas, chaveiro,
loja de materiais de construção, consultórios odontológicos, dentre outros. Às
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
terças-feiras acontece a feira livre na avenida principal do bairro, a Estrada do
Poney Club.
Quanto aos equipamentos para esporte e lazer, o bairro conta com uma
quadra e um ginásio poliesportivo, duas academias de ginástica e um campo
de futebol. Ainda é precário com relação ao oferecimento destes serviços e a
população espera investimentos, principalmente para atração de jovens e
crianças.
Projeto Político Pedagógico 2017
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São Paulo99%
Alagoas1%
2. COMUNIDADE ESCOLAR
2.1 – CARACTERIZAÇÃO
Em 2017 foi realizada, em nossa Unidade Escolar, uma pesquisa para que
pudéssemos, com as informações obtidas, traçar um perfil das famílias atendidas
pela EMEB José Augusto. Os dados coletados, num primeiro momento, de ordem
burocrática, foram coletados na ficha de matrícula e, posteriormente, foram
realizados alguns levantamentos de dados mais específicos relacionados à vida
familiar e social da criança por meio de questionários enviados aos familiares.
Com este perfil traçado, direcionaremos o nosso trabalho de acordo com
as características de cada segmento.
Obtivemos 127 pesquisas respondidas no total, o que corresponde a 85%
do total de nossas crianças.
Seguem dados apontados nos gráficos abaixo e segmentos pesquisados:
Origem das crianças
As pesquisas demonstram que grande parte das crianças são oriundas do
Estado de São Paulo, com pouca preponderância em outros Estados.
Projeto Político Pedagógico 2017
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São Paulo67%
Bahia10%
Pernambuco4%
Guatemala1%
Alagoas1%
Ceará6%
Paraná2%
Minas8%
Rio de Janeiro1%
São Paulo64%
Bahia7%
Pernambuco4%
Paraíba2%
Alagoas1%
Ceará4%
Paraná2%
Minas8%
Piauí5%
Destrito Federal1%
Rio Grande do Norte
2%
Origem do Estado onde os pais das crianças nasceram:
Conforme apontamento do gráfico, a maioria dos pais dos alunos são
provenientes do Estado de São Paulo, seguidos de uma boa porcentagem da
Bahia, Ceará e Minas Gerais. Logo em seguida aparecem os Estados de
Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Piauí, Paraná, e por último Goiás e Rio de
Janeiro.
Origem do Estado onde as mães das crianças nasceram:
Tendo em vista o gráfico a seguir é possível afirmar que as mães também
são em grande parte provenientes do Estado de São Paulo, seguidos das
nascidas na Bahia.
Projeto Político Pedagógico 2017
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Idade dos Pais das crianças
A maioria dos pais possui idade entre 26 a 32, seguidos de uma boa
parcela com idade entre 33 a 39 anos.
De 15 a 20 anos6%
De 21 a 29 anos29%
De 30 a 35 anos34%
De 36 a 40 anos18%
De 41 a 5013%
Idade das mães das crianças
A maioria das mães possui idade entre 26 a 32 anos, seguidos de uma
parcela considerável com idade entre 18 a 25 anos.
De 15 a 20
anos11%
De 21 a 29 anos29%
De 30 a 35 anos38%
De 35 a 40
anos13%
Mais de 419%
Projeto Político Pedagógico 2017
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Escolaridade dos Pais
Podemos verificar que o grau de escolaridade predominante no
segmento “Pais” é o Ensino Médio completo, seguido pelo Ensino Fundamental
incompleto.
Fund. Completo5%
Fund. Incompleto
16%
Médio Completo
54%
Médio Incompleto
13%
Superior Completo
5%
Superior Incompleto
5%
Não possui escolaridade
2%
Escolaridade das Mães
Percebemos abaixo que a escolaridade das mães tem predominância no
Ensino Médio, vindo seguida de uma parcela significativa do Ensino Superior
completo e incompleto.
Fund. Completo
10%
Fund. Incompleto
13%
Médio Completo
52%
Médio Incompleto
14%
Superior Completo
7%
Superior Incompleto
2%
Não possui escolaridade
1%
Pós-Graduação1%
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Quantidade de irmãos das crianças
Observamos que a maioria das crianças não possui irmãos, seguidos dos que
possuem apenas um irmão.
Não possui irmãos
39%
1 irmão26%
2 irmãos23%
3 irmãos7%
4 irmãos5%
Com quem vive a criança
Mais da metade das crianças vivem na mesma casa com o pai e mãe,
seguido de uma parcela significativa que vive somente com a mãe.
Mãe e Pai69%
Só com mãe20%
Com avós6%
Outros5%
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Quantidade de pessoas que moram com a criança
Grande parte das famílias possui de três a quatro integrantes morando na
mesma casa, seguidos das famílias que se constituem de cinco membros.
2 pessoas7%
3 pessoas33%
4 pessoas32%
5 pessoas18%
6 pessoas8%
7 pessoas ou mais2%
Criança tem acesso
Segundo a pesquisa que realizamos com as famílias destaca-se como
principal mídia a qual as crianças têm acesso à televisão. Em segundo lugar vêm
papéis para desenhar, seguido do acesso aos livros, bem como o computador e
revistas, que também aparecem com um número significativo.
TV44%
Revistas / Jornais
7%
Vídeo Game10%
Computador19%
Livros / Gibis20%
Nenhum0%
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Alimentos preferidos pelas crianças
Dos alimentos citados pelas famílias podemos destacar como os preferidos:
arroz, carne, macarrão e leite.
0
20
40
60
80
100
120
140
Consideramos e validamos todas as informações que são levantadas, no
entanto, entendemos que somos agentes transformadores, que podemos mudar
muitas práticas que em casa talvez as famílias não consigam, e vice-versa.
A partir da pesquisa realizada com as famílias objetivamos conhecer um
pouco mais sobre o intuito de refletir sobre a realidade de cada um deles, sobre
o mundo e sobre nós mesmos (condição de sujeito). Nessa direção, a realização
do indivíduo como sujeito histórico distingui sua conexão com a coletividade e
seu acordo com a mudança social.
Assim, ao perceber a realidade, a capacidade de transformar e de inovar, a
criança possa perceber-se como ser inventivo, suplantando seus limites. Ao se
estabelecer como sujeito da história passa a situar-se como um ser social na
convivência com outros.
Como por exemplo, ao observarmos o levantamento dos “Alimentos
preferidos”, percebemos que nem sempre os alimentos apontados pelos pais
são realmente os que as crianças “preferem”, pois observamos na creche que
muitos aceitam grande parte do que lhes são oferecidos. Pensamos que os
próprios pais desconheçam que as crianças possam aceitar a experimentação
de novos alimentos.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
O que você espera da escola? Da Equipe Escolar?
Diante das expectativas levantadas pelos pais dos alunos ou responsáveis,
é possível afirmar que grande parte dos mesmos espera que a escola contribua
e desenvolva a criança nos aspectos pessoais assim como seja referência no
desenvolvimento da cidadania o que corrobora às expectativas e anseios da
Equipe Escolar.
Contribuição para o desenvolvimento e socialização da criança. 31%
Espero carinho, cuidado, atenção, dedicação e compromisso com as crianças. 17%
Continuidade do trabalho pedagógico excelente que a escola
tem/competência. 11%
Trabalho de parceria e transparência entre FAMÍLIA e EDUCADORES. 15%
Ambiente escolar saudável, acolhedor, alegre e envolvente. 5%
Desenvolver mais autonomia e que a criança aprenda a dividir; 4%
Que as crianças sejam acolhidas com muito amor e carinho. 3%
Esperam que a escola seja dedicada, paciente, compreensiva e que haja
companheirismo. 3%
Que aprendam a dividir, amar o próximo. 2%
Que aconteça o desenvolvimento da fala, alimentação, coordenação motora. 2%
Que interaja bem com as crianças e educadoras e se desenvolva com carinho
e dedicação. 1%
Desenvolver bom comportamento 1%
Que tenha lembranças boas e divertidas dos momentos vividos na Creche. 1%
Que ajude a criança nas principais dificuldades e necessidades. 1%
Que seja feliz na Creche. 1%
Que tenha muitos aprendizados e faça muitas amizades. 1%
Estes dados coletados revelam, acerca das expectativas apresentadas pelos pais, de que os
mesmos veem o espaço da Creche como um direito social das crianças, o qual oferece
assistência e educação, oportunizando um atendimento comprometido com o desenvolvimento
da criança em seus aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sociais. Quando deixadas pelos
pais nas creches, as crianças ficam sob total zelo dos professores e funcionários, os quais têm o
dever de cuidar e educar das crianças.
Esta mudança de concepção sobre a função social da creche, nos coloca no desafio de
quebrar paradigmas, de trabalhar esta ideia da responsabilidade de todos (escola e família) na
educação das crianças, no nosso papel importante na construção deste sujeito histórico. Isso nos
assegura uma atuação mais fortalecida nos CE e APM e na luta pela defesa dos direitos das
crianças.
Projeto Político Pedagógico 2017
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2.2 – PLANO DE AÇÃO PARA COMUNIDADE ESCOLAR
Justificativa: Pensando em qualificar a educação em nossa Unidade Escolar,
apontamos como necessidade o envolvimento da comunidade escolar com o
instrumento IQEI (Indicadores de Qualidade da Educação Infantil).
Incluir os pais na avaliação
APRESENTAR O
INSTRUMENTO AOS PAIS
E COMUNIDADE, BEM
COMO SEU OBJETIVO
* Apresentar o documento aos familiares em reuniões de
pais
* Organizar reuniões para aprofundar as discussões iniciadas
nas reuniões de pais e nas reuniões do Conselho de Escola e
APM.
* Participar das discussões juntamente com a equipe escolar
para avaliar e validar o trabalho pedagógico desenvolvido
ao longo do ano.
GARANTIR A
PARTICIPAÇÃO DA
EQUIPE ESCOLAR , APM
E C.E., NAS DECISÕES
DE UTILIZAÇÃO DOS
RECURSOS DO TERMO
DE COLABORAÇÃO. (DAR CONTINUIDADE)
* Traçar plano de ação para que a participação da
comunidade seja efetiva;
* Socializar os projetos e quais as intenções dos trabalhos a
serem realizados, quais as necessidades da equipe
pedagógica para realizar as propostas;
* Levantar sugestões entre segmentos e Órgãos Colegiados e
definir/executar de maneira consciente o uso dos recursos
passados à U.E.;
* Listar prioridades de atendimentos e registrar.
PARTICIPAÇÃO NOS
PROJETOS
DA ESCOLA
*Participação de salas interativas, nos sábados letivos, com
intuito da comunidade se envolver nos Projetos da Escola;
* Favorecer a participação na escolha do Projeto Coletivo,
por meio da realização de pesquisa para que cada família
opine o tema que norteará o trabalho ao longo do ano;
*Realizar pesquisas com os filhos sobre o tema central dos
Projetos;
*Socializar experiências pessoais que fazem referência ao
projeto com as crianças da Creche, a fim de enriquecer os
conhecimentos das mesmas, além de fortalecer o vínculo
entre escola e família.
*Todas estas ações serão desenvolvidas ao longo do ano e todos nós da
escola seremos responsáveis, sendo que, ora terá mais atuação a equipe
gestora, ora os educadores, ora os pais/comunidade, etc.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
2.3 - AVALIAÇÃO
Partindo do suposto que a avaliação das ações com a comunidade
escolar servirá como instrumento para verificar se os objetivos estabelecidos
foram alcançados, acreditamos que em todas as ações é essencial que se
avalie todas as intervenções.
Utilizaremos como estratégias para a avaliação, diferentes recursos, como
os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil que nos servirá de base para
as discussões e realização de avaliações formais também sobre algumas ações
realizadas junto à Comunidade Escolar, como por exemplo: Sábados Letivos,
Projeto Coletivo, Estudos do Meio, Mostra Cultural, entre outros.
Deixaremos um caderno específico para este fim na SECRETARIA para que
a comunidade avalie e contribua com sugestões e críticas visando o
aprimoramento da prática educativa.
Nas Reuniões com Pais os educadores, orientados pela equipe gestora,
apresentarão instrumentos de avaliação para que os pais expressem suas
opiniões a respeito da aprendizagem dos seus filhos e da rotina escolar. Após
essas avaliações, os dados servirão como base para um novo planejamento ou
para confirmação dos objetivos cumpridos.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3. EQUIPE ESCOLAR
3.1. PROFESSORES
Nome Situação
funcional
Escolaridade Tempo
PMSBC
Tempo
na escola Graduaç
ão
Pós-
Gra
dua
ção
ADRIANA A. BATISTA GOMES Celetista Superior Sim 13 Anos 7 Anos
AGNES RAUNAIMER MONFRE Estatutária Superior Não 8 Meses 2 Meses
ALESSANDRA MORELIS Estatutária Superior Sim 22 Anos 16 Anos
ANA PAULA XAVIER DA SILVA Estatutária Superior Sim 1 Ano e
3 Meses 2 Meses
CINTIA OLIVEIRA DOS SANTOS Estatutária Superior
Cursando Não
3 Anos e
4 Meses 2 Meses
EDIANGELA MARIA DA SILVA Estatutária Superior Sim 5 Anos 4 Anos
EDILAINE DE PAULA B. FERNANDES Estatutária Superior Sim 9 Anos 4 Anos
EDVÂNIA M. SILVEIRA Estatutária Superior Sim 7 Anos 7 Anos
MARCIA MARIA PEREIRA LIMA Estatutária Superior Sim 2 Anos 2 Meses
MAÍRA CECÍLIA ROSSI SANTOS Estatutária Superior Sim 6 Anos 6 Anos
MARIA DO SOCORRO DE A.PASSOS Estatutária Superior Sim 3 Anos 2 Anos
MARLI LOPES DE NOVAES Estatutária Superior Não 8 Meses 3 Meses
MONICA XAVIER DA SILVA IYEIRI Estatutária Superior Sim 6 Anos 6 Anos
NATHALIA DOS SANTOS FIQUEIREDO Estatutária Superior Sim 6 Anos 6 Anos
ROSANGELA BARACHO SANTOS Estatutária Superior Não 3 Anos 1 Ano
SANDRA ROBERTO FARIA Estatutária Cursando Não 10 Anos 8 Anos
SIMONE SOUZA GUEDES Estatutária Superior Não 6 Anos 6 Anos
SUZANE CARVALHO R. DOS PRAZERES Estatutária Superior Sim 9 Anos 6 Anos
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3.1.1. – CARACTERIZAÇÃO
A composição do quadro de professores desta Unidade Escolar
apresenta, como principal característica, a entrada de poucos integrantes pós
Remoção dos Profissionais do Magistério (apenas 4 educadoras).
Este movimento de continuidade dos profissionais que aqui atuam é, para
nós, muito importante do ponto de vista da sequência na formação e
identidade do grupo.
Do nosso grupo de 18 professoras mais da metade já possui curso de pós-
graduação na área da Educação, o que apresenta uma boa dedicação
profissional, com intuito de atualizarem-se com frequência.
Ao final do ano letivo de 2016 realizamos um “feed back” sobre o percurso
anual, individualmente, sendo que este foi um momento em que a Equipe
Gestora e o profissional puderam avaliar juntos seu desempenho profissional e
alguns apontamentos positivos e negativos que foram feitos para que o mesmo
pudesse continuar realizando um bom trabalho, bem como ser valorizado
enquanto ser humano, que tem a oportunidade de marcar a vida de pequenos
“seres humanos” diariamente.
Podemos dizer que esta experiência foi enriquecedora, tanto profissional
como também pessoal, pois pudemos sentir a emoção, a gratidão, o sentimento
de pertencimento desta equipe. Partilhamos de momentos indescritíveis de
valorização profissional e pessoal de cada um.
Desta maneira, como nos preocupamos com os novos integrantes do
grupo, assim que o ano se inicia realizamos um primeiro contato por meio de
uma reunião individualizada entre E.G e funcionário, com o objetivo de
conhecermos um pouco o profissional, seu percurso na profissão, suas
experiências anteriores, preferências, dentre outras questões. Para que então
Diretora e Coordenadora reúnam-se para organizar os trios que atuariam juntos
ao longo do ano de 2017.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Sempre nos preocupamos com o fato de realizarmos agrupamentos em
que esteja presente uma professora que já atuava na Unidade Escolar e outra
recém-chegada, para que juntas consigam se organizar melhor nos espaços e
organização da rotina que já acontece, além de valorizarmos a troca de
experiências, de conhecimentos.
Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo
O H.T.P.C. dos professores será realizado às terças-feiras em dois grupos:
- G1: das 8h30 às 10h30, sendo destinado à formação.
- G2: das 15h30 às 17h30, sendo destinado à formação.
- G1 e G2 das 17h30 às 18h30 destinado ao planejamento da dupla de
educadores e avisos.
Reuniões Pedagógicas – serão focadas na formação de toda equipe
escolar e P.P.P. (Vide Calendário Escolar 2017 Homologado em ANEXO).
Projeto Político Pedagógico 2017
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3.1.2. – PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES
DIMENSÃO 1
Durante a retomada da avaliação do ano de 2016, a equipe concluiu que
existe a necessidade de adotarmos um olhar mais cuidadoso para
determinados aspectos da prática pedagógica, com um maior embasamento
teórico, com um conhecimento mais aprofundado sobre as etapas do
desenvolvimento das crianças e, principalmente, a compreensão da
importância destes dados para a prática diária.
Algumas ações foram pensadas a fim de contemplar o Planejamento
Institucional de forma qualificada, como por exemplo: direcionamento dos focos
de observação, garantir encontro cos professores da sala de pelo menos uma
hora semanal, formação e acompanhamento durante os HTPC’s, formação
com auxiliares, equipe de apoio e cozinha, devolutivas com sugestões e
encaminhamentos conforme os registros.
Diante disso, nosso objetivo é garantir que os educadores na sala considerem
que cada criança é um ser único, tendo seu próprio percurso de
desenvolvimento singular, que não vão se desenvolver ao mesmo tempo.
Desenvolvemos estratégias, mecanismos para que os professores consigam
observar a todos com mais cuidado, garantindo assim acompanhamento
efetivo.
Projeto Político Pedagógico 2017
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DIMENSÃO INDICA-
DOR PRIORIDADE PROBLEMAS AÇÕES RESPONSÁVEIS PRAZO
1
AMARELO
PLANEJA-MENTO,
ACOMPA-
NHAMENTO E
AVALIAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E
ACOMPANHAMENTO DAS CRIANÇAS
- Falta tempo para encontro
dos educadores da sala de
aula;
- Falta de formação nos
HTPC’s e formação
continuada dos auxiliares.
- Garantir momentos para os trios se
reunirem nas reuniões pedagógicas;
- Professor Volante assumir a
condução da turma por 1 hora
enquanto a dupla de educadores
discutem os planejamentos.
- Formação e acompanhamento
durante os HTPC’s com foco formativo
e momentos de formação dos
auxiliares.
Equipe Gestora
Médio
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
- Avaliar constantemente
como está sendo o processo
de planejamento e registro.
- Devolutivas com sugestões e
encaminhamentos, conforme os
registros.
Coordenação
Pedagógica. Imediato
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DIMENSÃO 2
No início do ano realizamos um levantamento com o grupo de professores e
funcionários, sendo que sinalizamos algumas questões significativas que
precisamos ficar atentos quanto à Multiplicidade de Experiências e Linguagens.
Como por exemplo, com relação às crianças relacionando-se com o
ambiente natural e social, a equipe concluiu que existe a necessidade de
pensar em novas possibilidades de modo que sejam garantidas as saídas pelo
entorno do bairro com maior frequência, tais quais não necessitam ser
custeadas pela verba da APM. Além disso: buscar informações sobre as
possibilidades de Estudos do Meio; flexibilizar horários da equipe escolar e contar
com o apoio dos pais de outras turmas para acompanhar as crianças nos
Estudos do Meio; realizar revezamento das turmas; promover estudos do meio
de acordo com os temas abordados (projetos, sequenciadas, curiosidades);
organizar as saídas entre os 1os e 2os Semestres; atentar-se ao clima quando
agendar; ter um “plano B” – organização – caso o Estudo do Meio não
aconteça; conhecer o local antes de levar as crianças.
- SUGESTÕES DE SAÍDAS: Contação de histórias em Bibliotecas Públicas;
Visitas a outras escolas do bairro (Bosko, Fernando Pessoa); Brincadeiras na
Associação do Bairro, parquinhos, quadra, pesquisar folheto de atividades
culturais das cidades; passeio com os bombeiros; Utilizar o espaço do Teatro
Martins Pena para apresentações coletivas (2º Semestre).
Quanto à participação das famílias, salientamos que ainda as mesmas
apresentam pouco conhecimento da realidade da creche e do trabalho
realizado pelos educadores e que ainda sentimos falta de parceria (presença
em reuniões, participação/contribuição em atividades variadas). Como
sugestões de ações levantamos a elaboração de propostas estimulantes que
envolvam as famílias; valorização da Reunião com Pais no mês de ABRIL
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
(mostrar a rotina e o conceito de escola); criação/atualização do BLOG da
escola para aumentar interesse dos pais.
Com relação das crianças tendo experiências agradáveis, variadas e
estimulantes com a linguagem escrita, observamos que o grupo esteve
preocupado e engajado com os planejamentos das atividades com foco na
importância da linguagem escrita e na intencionalidade das mesmas!
Conseguimos organizar a participação de mais educadores durante estes
momentos, mesmo ainda estando com o quadro reduzido de professor volante.
Já, referente às crianças tendo experiências agradáveis, variadas e
estimulantes com a linguagem oral, tivemos relatos de que algumas professoras
conseguiram registrar as experiências proporcionadas durante as vivências com
as crianças com o enfoque na oralidade por meio de relatos, áudios, vídeos,
dentre outras estratégias. No entanto, ainda não são todas elas que
conseguiram efetivar estas ações, desta forma, daremos continuidade ao
trabalho ao longo deste ano.
Tais práticas efetivas são fundamentais para que a prática pedagógica
aconteça da melhor maneira possível.
Projeto Político Pedagógico 2017
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3.1.3 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
A avaliação será realizada no decorrer do trabalho para nortear as ações
formativas, de acordo com as necessidades apontadas. Será realizada tanto pela
equipe de professores (por meio da utilização de instrumentos de pesquisa ofertados ao
final da formação), como pela equipe gestora, que avaliará as reuniões formativas a
partir da observação da participação do grupo, da devolutiva dos professores e das
necessidades levantadas ao longo do ano por meio do acompanhamento da prática
pedagógica.
Para isso, a equipe utilizará diferentes momentos e instrumentos:
- Leitura dos planejamentos, dos registros e relatórios realizados;
- Acompanhamento das avaliações e autoavaliações realizadas pelos professores
no planejamento semanal;
- Observação em sala de aula, para embasar a reflexão sobre a ação;
- Atendimentos individuais quando estes forem necessários;
- Análise dos avanços apresentados a partir de observação da prática
pedagógica – Acompanhamento dos instrumentos metodológicos;
- Avaliar e reavaliar os espaços formativos em que as discussões sobre oralidade
acontecerão com intuito de aprimorar as discussões e os objetivos em questão.
- Sistematização das avaliações realizadas nos espaços formativos (HTPC´s, HTP’s,
Reuniões Pedagógicas e Relatórios Individuais).
Além disso, a partir do ano de 2013 adotamos o instrumento: Indicadores de
Qualidade da Educação Infantil (IQEI) com intuito de nortear o processo de avaliação
do trabalho pedagógico ao longo de cada ano escolar.
48
Projeto Político Pedagógico 2017
61
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3.2 AUXILIARES EM EDUCAÇÃO
Nome Situação
funcional
Escolaridade Tempo
na
PMSBC
Tempo
na Escola Graduação Pós-
Graduaç
ão ANACELI MESALINO DOS
SANTOS Estatutária
Superior
(completo) Não 5 Anos
1 Ano e 2
Meses
ANA LUIZA COUTO LOPES Estatutária Superior
Cursando Não 11 Meses 10 Meses
BRUNA DANIELA SAMPAIO
ROCHA Estatutária
Superior
Cursando Não
1 Ano e 2
Meses
1 Ano e 2
Meses
CARLIENE DIAS DE
MACEDO Estatutária
Superior
(completo) Não 7 Anos 7 Anos
ELISABETE MARIA CORSI Estatutária Superior
(completo) Não 7 Anos 4 Anos
ELMIRA E. O. FERREIRA Estatutária Ensino Médio Não 11 Anos e
10 Meses 6 Anos
GIANE MARIA DA S.
SABATINI Estatutária
Superior
(completo) Não 5 Anos
1 Ano e 2
Meses
JENIFER MAYARA
MONTEIRO Estatutária
Superior
(Completo) Não 7 Meses 7 Meses
LUCIENE CAVALCANTE
PEREIRA Estatutária
Superior
(completo) Sim 7 Anos 3 Anos
MAGIOLLI CAETANO DA
SILVA Estatutária
Superior
(completo) Não 9 Anos 8 Anos
MARIA SUELI BARROS Estatutária Ensino Médio Não 11 Anos 6 Anos
ROGÉRIO VIANA DE
ALCÂNTARA FILHO Estatutária
Superior
Cursando Não 12 Anos 12 Anos
ROBERTA FERREIRA DE
CASTRO Estatutária
Superior
Cursando
Não
12 Anos 1 Ano
Projeto Político Pedagógico 2017
62
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3.2.1. CARACTERIZAÇÃO
Nosso quadro atual conta com 13 auxiliares, sendo que apenas 4
entraram no ano de 2016.
Este grupo é composto por 2 homens e 10 mulheres com faixa
etária entre 25 e 50 anos.
Nossa formação dar-se-á de forma contínua, uma vez que nossas
discussões já iniciaram nos anos anteriores. Vale salientar que em razão
dos auxiliares de educação não possuírem horário específico para
trabalho pedagógico coletivo como os professores (dentro de sua
jornada de trabalho), a equipe gestora realizou alterações na rotina
diária para a organização de H.T.P.C. para esses educadores, em razão
da necessidade primordial de garantir o desenvolvimento das atividades
junto às crianças com a qualidade que devam ser realizadas.
Nosso intuito é que os auxiliares sejam formados para que
tenhamos um alinhamento da prática pedagógica dentro e fora da sala
de aula
Desta forma, o HTPC dos Auxiliares em Educação ocorrerá
quinzenalmente, às segundas-feiras, das 12h50 às 13h50.
Observamos que, além do curso exigido (2º grau) para ingresso no
cargo, contamos com 5 auxiliares com Curso Superior Completo e 2
auxiliares com Ensino Superior Completo.
Projeto Político Pedagógico 2017
63
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
No início do ano de 2016 foi elaborado um plano de ação a fim de
garantir a formação quinzenal dos auxiliares, de forma que para que isso
acontecesse, contamos com o auxílio dos professores, que por sua vez cederam
uma hora do seu HTP mensalmente para que estes momentos formativos se
efetivassem.
Nestes encontros procuramos proporcionar momentos de reflexões,
valorização dos profissionais, discussões, documentários, compreensão da
prática pedagógica, da dinâmica escolar, participação das decisões da rotina
escolar, foram elencados alguns assuntos que despertavam a curiosidade dos
auxiliares e que pudessem ser investigados, discutidos, assimilados, dentre outros
aspectos.
Além disso, estes momentos foram muito ricos para socialização dos
anseios, receios, dificuldades, facilidades, partilha de experiências e até mesmo
para cada um se conhecer um pouco mais de perto, aproximação e
fortalecimento, uma vez que a rotina diária dos auxiliares é muito movimentada,
sendo que não conseguem por muitas vezes nem ao menos conversarem uns
com os outros e socializarem.
No segundo semestre a frequência dos encontros formativos foi
prejudicada devido às diversas Licenças de funcionários que direta ou
indiretamente estavam envolvidos para que isso pudesse acontecer, de modo
que gerou um impacto para a efetivação destas ações.
Projeto Político Pedagógico 2017
64
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3.2.2 - PLANO DE AÇÃO PARA OS AUXILIARES
3.2.3 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO O plano de formação para as auxiliares em educação terá o foco
na discussão sobre questões relacionadas à construção de um bom
convívio no espaço escolar, embasados na ética e afetividade, além do
fortalecimento dos papéis de cada um.
Os encontros serão registrados em ATA, tais quais os próprios
auxiliares se revezarão para a elaboração dos mesmos.
Além disso, utilizaremos como instrumentos de avaliação:
Auto-avaliação;
A observação das práticas, pela equipe gestora; Realizaremos avaliação acerca de cada conteúdo trabalhado por
meio de questionários e levantamento de dúvidas;
Caderno de registro próprio para cada um, onde utilizarão para
realizar suas reflexões, levantamento de questões e necessidades.
DIMENS
ÃO
INDICA-
DOR PROBLEMAS AÇÕES
RESPONSÁ-
VEIS PRAZO
1
AMARELO
SISTEMATIZAR AS FORMAÇÕES
COM OS AUXILIARES VISANDO:
- Maior compreensão
da prática pedagógica
e dinâmica escolar;
- Dificuldades de
horários e de
funcionários para a
realização das
formações.
- Organização do
tempo.
- Promover formações
voltadas aos temas
específicos de curiosidade
dos Auxiliares e/ou aspectos
que necessitam, ser revistos.
- Prática reflexiva;
- Busca pelo conhecimento
- Formação quinzenal às
segundas-feiras das 12h50 às
13h50
Equipe
Gestora
e
Educado-
res
Secretaria
da
Educação
Imedia
to
Projeto Político Pedagógico 2017
65
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3.3 – FUNCIONÁRIOS
Nome
Situação
funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na
escola Graduação Pós-Graduação
CLEIDEMAR DO
NASCIMENTO SILVA C.L.T.
Superior
incompleto
- 12 anos 12 anos
ELIANA ALVES GOMES C.L.T.
Ensino Fund.
completo
- 10 anos
4 meses
10 anos
4 meses
HELEY GRECIELY DOS
SANTOS C.L.T.
Ensino Fund.
completo
- 9 anos 9 anos
KÁTIA APARECIDA
GONÇALVES C.L.T.
Ensino Fund.
completo
- 11 anos
5 meses 10 anos
MARLENE PEREIRA
NEVES C.L.T.
Ensino Fund.
completo
- 12 anos
10 anos
5 meses
MARIA DAS DORES
SILVA LOPES C.L.T.
- 26 anos 1 ano
VANESSA APARECIDA
DA SILVA C.L.T.
Ensino Fund.
completo
- 11 anos
3 meses
11 anos
3 meses
Projeto Político Pedagógico 2017
66
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3.3.1 - CARACTERIZAÇÃO
Este grupo é composto por 7 integrantes e 100% pelo sexo feminino.
Destaca-se por ser um grupo que já trabalha nesta U.E. por alguns anos,
sendo que apenas uma da equipe possui 1 ano na Unidade Escolar e
todas as outras mais de 9 anos.
Observamos ser um grupo muito envolvido, para além das
questões relativas somente à função de limpeza dos espaços. Uma vez
que as consideramos educadoras, as mesmas assumem de fato este
papel, muitas vezes auxiliando as educadoras da creche, ou até mesmo
desempenhando uma função de caráter pedagógico, como
contadoras de histórias.
Temos neste grupo duas funcionárias que fazem, atualmente, curso
de Pedagogia e sempre trazem muitas contribuições para o grupo.
Todo o grupo optou por trabalhar nesta Unidade Escolar devido à
proximidade de suas residências, fator este que estimula a permanência
na mesma.
Observamos que ainda existe a necessidade de discutir e realizar mais
formações a respeito da importância de ampliação da interação com as
crianças nos diferentes contextos. Infelizmente não foi possível realizar
formações mensais com o segmento do apoio e cozinha, uma vez que a
dinâmica do trabalho tem prejudicado o desdobramento desta ação. Essa
dificuldade também está relacionada com a redução no quadro de
funcionários da cozinha e equipe de apoio. Solicitamos junto a Secretaria de
Educação a necessidade de contratação ou reposição de funcionários para
que estes quadros estivessem completos.
Demos início a uma parceria entre os Conselhos desta unidade escolar e
da EMEB Fernando Pessoa, com intuito de solicitar indicações diretas à
Secretaria de Educação, uma vez que a escassez de funcionários destes
Projeto Político Pedagógico 2017
67
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
segmentos gera um grande impacto em nossa rotina. No entanto, por conta de
uma questão de organização, não conseguimos êxito nestes
encaminhamentos.
Ainda este ano, tivemos uma Formação em uma de nossas Reuniões
Pedagógicas com a Fonoaudióloga Janice e Psicóloga Marisa, trazendo o
tema, “Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem”. Avaliamos que esta veio
de encontro aos nossos encaminhamentos, uma vez que o grupo pôde
participar efetivamente e ampliar seus conhecimentos, havendo assimilação,
pois houve troca de experiências entre o grupo. A resposta da equipe foi
bastante positiva, pois o intuito de trazer um pouco daquilo que era
compartilhado pelas formadoras, estava ligado intimamente com o nosso
cotidiano da creche.
Para que houvesse aproximação e facilitação na comunicação entre
todos os segmentos, viabilizamos um caderno de comunicados para a
secretaria, apoio e cozinha. O que ajudou de forma significativa, pois todos os
bilhetes e/ou comunicados que eram enviados para as famílias, por meio das
agendas, como por exemplo: autorizações com datas e horários de passeios,
horários de programações diferenciadas, avisos, solicitações de materiais para
o uso no em cada um destes departamentos, passou a ser de conhecimento de
todos.
Além disso, organizamos estudos do meio com a equipe escolar, como por
exemplo: MASP, visitação à exposição “Histórias da Infância” e à BIENAL DE
ARTE com o tema “Incerteza Viva”, a fim de propiciar a multiplicidade de
experiências, as múltiplas vivências, trocas que enriquecessem a prática
pedagógica, promovessem uma sensibilização do olhar e inspirasse a todos.
Observamos que estas experiências ampliaram o universo cultural dos
profissionais, contribuiu também para o desenvolvimento como a sensibilidade e
a criatividade, refletiu no olhar para as atividades propostas pelos professores
da escola.
Projeto Político Pedagógico 2017
68
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Nossos PRINCÍPIOS com estes momentos formativos são:
Garantir aos funcionários um espaço para colocarem suas
expectativas, frustrações, dificuldades e sugestões a respeito de um
assunto apresentado;
Compartilhar conhecimentos acerca dos assuntos em pauta para
envolver a todos na ação educativa;
Promover a participação de todos na gestão da Unidade Escolar, em
prol da educação de qualidade buscando, estudando e participando
de projetos para a transformação;
Sensibilizar todos os funcionários sobre o direito e o dever de
participarem de todo o processo educativo, seja ele nos aspectos
educativos, o sociais e afetivos;
Desenvolver um trabalho na Unidade Escolar baseado no respeito à
diversidade e desenvolvimento de atitudes de ajuda e colaboração.
O QUE PODE SER TRABALHADO ESPECIFICAMENTE... RESPONDEM PARA
ESCOLA DE UMA MANEIRA DIFERENTE,. POR CONTA DA PARCERIA,
RECONHECIMENTO, ENVOLVIMENTO QUE JÁ FORAM CONQUISTADOS HÁ
UM TEMPO
Para que isso aconteça da melhor forma possível, os funcionários
realizarão um levantamento das necessidades e problemas encontrados
na Unidade Escolar. A partir deste levantamento, surgirão conteúdos a
serem discutidos e assim, ações planejadas para atuação de todos.
Utilizaremos diferentes estratégias para abordar os temas a serem
trabalhados. Os detalhes de cada intervenção, bem como o
cronograma dos encontros, serão registrados em documento próprio
criado pela Equipe Gestora.
Exemplos de estratégias a serem trabalhadas nos grupos:
Discussão em roda de conversa;
Leitura de textos diversos sobre os assuntos abordados;
Projeto Político Pedagógico 2017
69
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Leitura de situações hipotéticas para levantamento de aspectos
positivos e negativos e propostas de ações;
Dramatizações de situações vividas;
Utilização de filmes ou documentários na íntegra, ou trechos, ou
ainda de curtas metragens para abordar um tema;
Exploração de documentos existentes para pesquisa, como o E.C.A.
LDB, Direitos Humanos, Proposta Curricular de São Bernardo do Campo,
Caderno de Validação, entre outros;
Leitura de livros, de periódicos, como notícia em jornais, na Internet e
outras redes sociais.
Projeto Político Pedagógico 2017
70
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3.3.2. PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
DIMENS
ÃO
INDICA-
DOR PROBLEMAS AÇÕES
RESPONSÁ-
VEIS PRAZO
1
AMARELO
DEMANDA DE TRABALHO MAIOR
DO QUE O QUADRO DE
FUNCIONÁRIOS DO APOIO E DA
COZINHA.
QUAL O PROBLEMA DE
TER ISSO? AMPLIAR ESTAS
QUESTÕES
EXPLICITAR PARA FICAR
MAIS CLARO O QUE
ESTAMOS FALANDO
- Regulamentação do
tempo de formação;
- Contratação de mais
profissionais (equipe de
apoio e cozinha);
- Reuniões mensais por
segmento.
Secretaria
da
Educação
QUEM VAI
MOBILIZAR
?
CONSELH
O DE
ESCOLA
Equipe
Gestora
Longo
Médio
Imedi-
ato
Projeto Político Pedagógico 2017
71
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3.3.3 – AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
A avaliação deverá ser contínua, para que seja possível avaliar as
ações e a capacidade das mesmas em gerar transformações no dia-a-
dia de cada funcionário. Em cada encontro, os funcionários avaliarão
sua própria atuação e, depois, do grupo, da estratégia utilizada e das
ações planejadas.
Ao iniciar um novo encontro, retomaremos as ações previstas e uma
nova avaliação deste período será necessária, para que assim, se
destaque mudanças ou dificuldades, dando instrumentos para novos
planejamentos.
A equipe de gestão também fará avaliações periódicas, uma vez
por mês, sobre a formação. Essa avaliação será por escrito e
apresentada a todos em momento oportuno.
Outros instrumentos de avaliação poderão surgir da necessidade do
próprio grupo. Serão registrados no planejamento específico dessas
formações.
Projeto Político Pedagógico 2017
72
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
4. CONSELHOS
4.1. CONSELHO DE ESCOLA
Representante Nome R.G.
Diretor Escolar/Membro Nato Thays Costa Santos de Mello 42.510.777-2
Representante dos Professores Monica Xavier da Silva Iyeri 30.971.863-6
Representante dos Funcionários Heley Graciely dos Santos 25.747.221-6
Representante do apoio à Direção Juliana Zuzarte Patrizi Antiqueira 35.258.680-1
Representante dos Funcionários Suplente Maria do Socorro de Albuquerque
Passos 36.319.933-0
Representante dos Pais Agnes Raunaimer Monfre 33.266.017-5
Representante dos Pais Solange Lima da Silva 27.816.869-3
Representante dos Pais Francisco Ocimar Alberto do
Nascimento 49.313.557-4
Representante dos Pais Luciene Cavalcante Pereira 46.902.112-3
Representante dos Pais
Suplente
Ana Thalita Ferreira de Castro
Fernandes 38.959.585-8
Representante dos Pais
Suplente Priscila Ramos 34.490.327-8
Projeto Político Pedagógico 2017
73
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
4.1.1. CARACTERIZAÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
Na primeira Reunião de Pais deste ano, a Equipe Gestora convidou a
todos para participarem tanto do Conselho de Escola, quanto da APM.
Alguns pais demonstraram interesse em participar naquele momento,
porém, no dia da Primeira Assembleia Extraordinária, pouquíssimos pais
compareceram, não sendo suficiente o número de presentes para
compor os dois colegiados. Após a Assembleia, precisamos intervir
individualmente, conversando com os responsáveis nos momentos das
entradas e saídas dos alunos.
O Conselho de Escola estabelece objetivos e direções a serem
tomadas a partir de levantamentos das necessidades da Unidade
Escolar. Este colegiado tem importante papel para assegurar que toda a
comunidade seja envolvida nas tomadas de decisões, garantindo uma
gestão democrática.
"Não é no silêncio que os homens se fazem,
mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.”
Paulo Freire
Projeto Político Pedagógico 2017
74
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
4.1.2. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
OBJETIVOS
Envolver a comunidade nas decisões de planejamentos, nos
orçamentos, no desenvolvimento das ações que realizaremos durante o
ano, tanto pedagógica como estruturais.
Trabalhar em parceria com a APM.
Conhecer o Projeto Pedagógico da Unidade Escolar;
Contribuir com a equipe escolar na gestão de todas as questões
relacionadas à Unidade Escolar, primando por um ensino de boa
qualidade;
Participar ativamente de reuniões para definição, tomadas de
decisão, acompanhar o trabalho pedagógico, as aquisições e
necessidades de modo geral; ou qualquer outra questão relacionada
aos acontecimentos que envolvem os alunos e/ou funcionários da
escola;
Sentir-se parte integrante e co-responsável na gestão democrática.
Participar das reuniões propostas pela escola com intuito de contribuir
com as demandas das crianças e participar da construção do
conhecimento das mesmas.
Projeto Político Pedagógico 2017
75
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
PLANO DE AÇÃO
Participação em eventos da escola, como Mostra Cultural, Reunião
de Pais, Sábados Letivos e Estudos do Meio.
Aprovar e propor o calendário escolar baseado no calendário oficial.
Acompanhar a execução do Projeto Pedagógico Escolar ao longo
do ano letivo, respeitando as diretrizes da Secretaria da Educação e
Cultura e demais leis vigentes.
Discutir os problemas específicos da escola e da comunidade,
deliberando sobre os encaminhamentos necessários.
Decidir sobre as prioridades da utilização dos recursos financeiros.
Reuniões mensais, conforme calendário escolar, para discussão e
avaliação da rotina escolar, do regimento e do processo de
aprendizagem dos alunos;
Reunião conjunta entre APM e Conselho – por tratar-se de uma
escola pequena, a APM e o Conselho vêm trabalhando juntos nas
questões e decisões das ações planejadas pela escola para o ano, sem
o destaque das funções e cargos dos grupos.
Encaminhar propostas e anseios da comunidade nesse espaço.
Pleitear a reforma da escola no que diz respeito às necessidades
oriundas ao espaço e necessidades das crianças.
Discutir temas correlatos a educação pública de qualidade;
Organizar a eleição dos membros da APM do ano de 2017 utilizando
como estratégias para sensibilização da comunidade escolar, como por
exemplo: confecção de cartazes, panfletos, bilhetes, informativos, dentre
outros.
Projeto Político Pedagógico 2017
76
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Responsáveis:
Representantes do Conselho
Cronograma:
As Reuniões ocorrerão na última semana de cada mês, com
pautas pré- definidas e com formação em torno das necessidades
apresentadas pelo grupo.
4.1.3. AVALIAÇÃO
As ações do Conselho de Escola serão avaliadas por toda a equipe
escolar, na Reunião Pedagógica destinada a Avaliação Geral do ano
letivo, bem como por cada membro no término das reuniões mensais.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
5. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
COMPOSIÇÃO DO QUADRO: MEMBROS 2017
CONSELHO
DELIBERATIVO
NOME CARGO CATEGORIA
Thays Costa Santos de Mello Presidente PRD da escola
Nathália dos Santos
Figueiredo Primeiro Secretário Professora
Angelica Silva do Alto Pereira Segundo
Secretário Mãe de aluno
Fernanda Aparecida Lino
Gomes Membro Mãe de aluno
Patrícia Rodrigues M. Moura Membro Mãe de aluno
DIRETORIA
EXECUTIVA
NOME CARGO CATEGORIA
Suzane Carvalho Ribeiro dos
Prazeres Diretora Executiva Mãe de aluno
Aline Ramos de Oliveira Vice Diretor
Executivo Mãe de aluno
Elizana Pereira de Luna Primeiro Tesoureiro Mãe de aluno
Edilaine de Paula Barbosa
Fernandes
Segundo
Tesoureiro Mãe de aluno
Sandra Roberto Faria Primeiro Secretário Professora
Edvania Maria da Silveira Silva Segundo
Secretário Professora
CONSELHO
FISCAL
NOME CARGO CATEGORIA
Angélica Ribeiro Calcanhoto Presidente Mãe de aluno
Andressa Carvalho Aguiar Membro Mãe de aluno
Maíra Cecília Rossi Santos Membro Professora
Projeto Político Pedagógico 2017
78
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
5.1 - CARACTERIZAÇÃO
Temos neste ano o ingresso de novos pais e também de professores
que se propuseram a participar, demonstrando interesse por colaborar e
pensar coletivamente em ações e decisões que deverão tomar para
este ano. Grande parte dos pais é novamente integrante na composição
da A.P.M. O mandato deste grupo se dará: de 1º de Abril de 2017 a 31 de
Março de 2018.
5.2 - PLANO DE AÇÃO PARA A.P.M.
OBJETIVOS
Entender a forma de trabalho da APM, em relação aos diferentes
recursos: Convênio e PDDE;
Contribuir com a equipe escolar na gestão de todas as questões
relacionadas às necessidades da Unidade Escolar: aquisições de diversos
materiais, manutenção predial, entre outros;
Participar ativamente de reuniões para definição, avaliação,
acompanhar o trabalho pedagógico, as aquisições e necessidades de
modo geral ou qualquer outra questão relacionada às necessidades da
Unidade Escolar;
Representar as aspirações e necessidades da comunidade escolar;
Sentir-se parte integrante e co-responsável na gestão democrática;
Verificar todos os documentos relacionados a movimentação da
APM;
Participar dos Estudos do Meio;
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Gerenciar recursos financeiros conforme deliberação do Conselho de
Escola e/ou regulamentação de convênio no repasse das verbas;
Discutir temas correlatos à educação pública de qualidade.
PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS
Acompanhar os repasses de verba- Convênio;
Acompanhar e fiscalizar as prestações de contas da escola;
Auxiliar a escola na pesquisa de preços para compra de materiais
diversos;
Acompanhar o planejamento:
1. Estudo do meio – eventos culturais (teatro / cinema /
exposições).
2. Eventos: Semana da criança;
Sábados Letivos;
Festa de encerramento do ano letivo.
Divulgar as ações da APM, elaborando informativos para prestar
conta à comunidade local em relação aos gastos, aquisições, enfim, das
ações da APM.
Prestar contas a comunidade por meio de assembleia denominada
“Prestação de Contas”.
Periodicidade das Reuniões:
Regulares
Responsáveis:
Todos os participantes.
Projeto Político Pedagógico 2017
80
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Cronograma:
As Reuniões ocorrerão preferencialmente na terceira semana de
cada mês (podendo ocorrer mudanças), com pautas pré- definidas e
com formação em torno das necessidades apresentadas pelo grupo.
Segue abaixo planejamento com as datas programadas:
24/2 (SEXTA-FEIRA) 17/3 (SEXTA-FEIRA) 20/4 (QUINTA-FEIRA)
19/5 (SEXTA-FEIRA) 9/6 (SEXTA-FEIRA) 17/8 (QUINTA-FEIRA)
15/9 (SEXTA-FEIRA) 19/10 (QUINTA-FEIRA) 17/11 (SEXTA-FEIRA)
7/12 (QUINTA-FEIRA)
5.3. AVALIAÇÃO
Faremos avaliações semestrais para análise dos resultados e
atuações do grupo:
Quanto ao repasse de verbas e suas aplicações;
Avaliação das propostas em relação: ao estudo do meio, eventos e
condução das reuniões;
Avaliação realizada por cada membro deste colegiado ao término
das reuniões mensais.
Projeto Político Pedagógico 2017
81
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO “A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica,
oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como
espaços institucionais não domésticos que constituem
estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e
cuidam das crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em
jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão
competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. É
dever de o Estado garantir a oferta de educação Infantil pública,
gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.” (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – 2010)
1 – OBJETIVOS
1.1 - OBJETIVO GERAL DA ESCOLA
Trabalharemos para que as crianças tenham, na Escola, um ambiente
cada vez mais estruturado de modo a favorecer não somente a
aprendizagem formal, como também a prática do diálogo, o incentivo à
cooperação, à solidariedade, à tolerância e o respeito às diferenças;
que nossos educandos tenham acesso: aos conhecimentos que
permitam o desenvolvimento e o exercício da cidadania; dos
conhecimentos históricos e socialmente construídos pela humanidade,
contribuindo assim, para o pleno desenvolvimento de suas
potencialidades afetivas, cognitivas, psicológicas, sociais, físicas e
biológicas.
Projeto Político Pedagógico 2017
82
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
1.2 - OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL – 0 A 3 ANOS
A educação infantil deverá se organizar de forma que os alunos
construam as seguintes capacidades:
* Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas,
reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e as
relações entre os seres humanos;
* Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de
atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de
cuidado com a saúde e bem estar;
* Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas
capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas
situações cotidianas;
* Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de
valores e princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade;
* Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus
interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e
desenvolvendo atitudes cooperativas;
* Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente,
* Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes
linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as
para expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos,
ampliando sua rede de significações;
* Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua
curiosidade frente ao objeto de conhecimento.
Projeto Político Pedagógico 2017
83
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
2 - ROMPENDO PARADIGMAS COM RELAÇÃO A
FRAGMENTAÇÃO DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO
A opção em romper com a fragmentação das disciplinas ou áreas
do conhecimento, e consequentemente com a separação de
conteúdos é justificada por uma concepção dialética que compreende
que o conhecimento é construído historicamente pela humanidade e
que esse não ocorre de forma compartimentada.
A separação por disciplinas desponta no século XIX e é
influenciada por uma forma de organização escolar consolidada na
visão tradicional escolástica, ou seja, “a questão não era ensinar um
certo montante de conhecimentos no menor tempo possível, mas ter os
alunos, entre as paredes da sala de aula, submetidos ao olhar vigilante
do professor o tempo suficiente para domar seu caráter e dar forma
adequada a seu comportamento.” (ENGUITA, 1989, p.115). Essa
concepção, que valoriza a cultura letrada e os conteúdos como
instrução, tinha a função de adaptar o trabalhador a interesses fabris, a
fim de homogeneizar crenças, costumes e valores, aliados à burguesia
industrial. Quanto maior o controle, mais próximo o aluno ficava dos
padrões desejáveis pela fábrica e pelo mercado.
SANTOMÉ (1998. p. 3) afirma: “O problema das escolas tradicionais,
nas quais se dá uma forte ênfase aos conteúdos apresentados em
pacotes disciplinares, é que não conseguem que os alunos e alunas
sejam capazes de ver esses conteúdos como parte de seu próprio
mundo”, ou seja, não é dado significado a esses conteúdos o que
dificulta a aprendizagem, pois como afirmam vários autores como Paulo
Projeto Político Pedagógico 2017
84
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Freire (1987), Ângela Kleimann, (1989) só se aprende o que tem sentido e
significado. O educando precisa saber o quê está aprendendo e por que
está aprendendo. É importante que seja preparado para o presente,
formulando hipóteses, buscando possíveis respostas para diferentes
situações, tendo condições para interagir com o outro nas mais diversas
situações de comunicação, expondo seu ponto de vista, fazendo críticas
e indagações acerca do mundo.
Por acreditar na necessidade de pensar no ser humano em suas
dimensões, bem como o processo de seu desenvolvimento e as relações
entre o homem e o mundo, optou-se por ressignificar os
conhecimentos/conteúdos estabelecendo-se relações entre as áreas do
conhecimento e as linguagens, no sentido de conceber educadores e
educandos como produtores de cultura.
A partir das discussões inseridas no ano de 2012, que levou em
conta o contexto histórico atual, que considera a criança em suas
peculiaridades e o espaço escolar enquanto local privilegiado de
conhecimento, efetivamente humanizador, não há conexão com aquilo
que pensamos com o que outrora foi concebido no currículo escolar.
Refletimos, discutimos, nos chocamos entre pares e muitas vezes com
nossas próprias convicções (que já não eram as mais seguras) e enfim,
construímos saberes e hoje, compreendemos, que as áreas do
conhecimento tal como estavam postas já não representam os anseios
para as crianças e para nós, enquanto profissionais... Anteriormente a
este capítulo, já explicamos o percurso realizado por esta equipe.
Mudamos e assumimos o compromisso com um novo modo de
organização curricular, que foi escrito a várias mãos e pensamentos...
Projeto Político Pedagógico 2017
85
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
A partir das discussões realizadas coletivamente, nossa nova forma
de estruturação frente aos conteúdos para a faixa de zero a três anos
ficou assim estruturada:
A interação é parte fundante e primitiva, dentro do contexto
histórico o qual estamos inseridos, e é próprio da arte de conviver. Arte
esta, que é caracterizada por sua complexidade, uma vez que reúne a
parte singular de cada um, que é construída, sobretudo com base nas
vivências com o/do coletivo. Como bem dizia Mario Quintana:
“A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ...
Simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”
2.1 – PLANOS E CONCEITOS – BERÇÁRIO FINAL
CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA (8 MESES A 1 ANO E 5 MESES)
Engatinha e senta sem apoio;
Aponta para objetos ou pessoas;
Pega pequenos objetos com o indicador e o polegar;
Precisam de apoio para manterem-se em pé;
Sentem-se inseguros em brincar no chão (no início);
Todas as necessidades são expressadas através do choro ( fome, sede, dor,
sono, medo);
Permanece sentado com o tronco ereto, se tiver apoio;
Senta-se com apoio e permanece ereto por pouco tempo;
A partir dos 12-15 meses, começa a andar sozinho;
Vocaliza algumas palavras (uma ou duas palavras) e sílabas repetidas;
Comunicam-se através de gestos, expressão corporal e expressão do
olhar;
Projeto Político Pedagógico 2017
86
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Ainda têm pouca concentração em qualquer atividade;
Inconstância e necessidades biológicas distintas (ex. Sono em diferentes
momentos);
Necessidade de atenção individual do adulto;
Necessidade de explorar o ambiente;
Adoram música ;
Emite sons e às vezes gosta de ouvir a própria voz;
Troca sorrisos, atende ao seu nome e ao “não”;
Envolvem-se em diferentes brincadeiras e experiências;
Às vezes apresentam resistência para aceitação de novos alimentos
alimentação;
Insegurança nos momentos de higiene (troca de fraldas, banho);
Desenvolvimento da noção de permanência do objeto, ou seja, a noção
de que uma coisa continua a existir mesmo que não a consiga ver;
Gosta que os objetos sejam nomeados e começa a reconhecer palavras
familiares como "papa","mamã", "adeus",
sendo progressivamente capaz de associar ações a determinadas
palavras (por ex: tchau-tchau" - acenar);
O bebê sabe exatamente o que vai acontecer quando bate num
determinado objeto (produz som) ou quando deixa cair um brinquedo (o pai
ou a mãe apanha-o). Começa também a relacionar os objetos com o seu
fim (por ex., coloca o telefone junto ao ouvido);
Presença de ansiedade perante estranhos: sendo igualmente uma etapa
normal do desenvolvimento emocional do bebê, manifesta-se quando
pessoas desconhecidas o abordam diretamente;
Reconhece sua imagem no espelho e reage com euforia;
Descobre o seu corpo por meio de toques afetuosos e estimulantes;
Levam tudo que pegam até a boca, pois ela é um importante canal de
exploração do mundo;
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
A criança sente a chegada dos dentes lhe rasgando as gengivas, e aí
começam, também as famosas e tão recorrentes mordidas;
Iniciam o processo de imitação: repetem gestos, atribuindo significado
(ex: dançam, batem palmas)
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
FAIXA ETÁRIA/TURMA BERÇÁRIO FINAL
LOCOMOÇÃO O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Conhecer o ambiente
da creche, familiarizando-
se com o mesmo;
Passeios pelos diferentes espaços da creche,
onde os educadores possam nomeá-los, bem
como apresentar as pessoas que se encontram
pelo caminho.
Desenvolver as
habilidades físico/motoras
como: sentar, engatinhar,
rolar, arrastar e andar;
Brincadeiras em que as crianças possam
explorar todas as suas possibilidades corporais,
com desafios/obstáculos crescentes;
Adquirir a marcha;
Vivências em espaços organizados com barras
para apoio e objetos que facilitem o apoio da
criança, passando segurança para que possa dar
os primeiros passos;
Vivências em que os educadores possam
incentivar a marcha, através da oferta de estímulo
visual;
VÍNCULO AFETIVO O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver-se social e
afetivamente;
Vivências onde a criança possa receber afeto
dos educadores, bem como observar relações
afetuosas;
Brincadeiras com bonecas, em que
educadores e crianças interajam de forma
afetuosa;
Brincadeiras com cenários e objetos que
possam ser utilizados na imitação de ações
realizadas pelos adultos;
Adquirir progressiva
segurança física e
emocional;
Interações com os educadores de modo que
os mesmos estabeleçam um vínculo com as
crianças, transmitindo desta forma segurança às
mesmas;
Projeto Político Pedagógico 2017
89
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
VÍNCULO AFETIVO O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Interagir com as
crianças (de diferentes
idades) e adultos da
creche, aceitando a
aproximação dos mesmos;
Interação com turma de outra faixa etária
para a realização de alguma atividade (músicas,
teatro, histórias, etc);
Sentir-se seguros e
repousar (descansar);
Vivências em espaços organizados
cuidadosamente (iluminação, conforto, som) para
o momento de descanso, contando com a
presença e afeto dos educadores neste momento,
bem como podendo contar com objetos de
apego;
IDENTIDADE O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver o
processo de construção
de identidade;
Brincadeiras com fotos onde as crianças
possam ver a si mesma, bem como seus familiares;
Vivências onde as que as crianças possam
escolher e ter opções, conhecendo desta forma
suas preferências;
Reconhecer a si e aos
outros;
Brincadeiras com músicas onde as crianças
possam dizer seus amigos;
Vivências onde as crianças possam se ver e ver
seus amigos frente a um espelho, explorando
gestos, feições, caretas, etc;
Reconhecer a si e aos
outros;
Brincadeiras com músicas onde as crianças
possam dizer seus amigos;
Vivências onde as crianças possam se ver e ver
seus amigos frente a um espelho, explorando
gestos, feições, caretas, etc;
EXPRESSÃO O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver as
diferentes percepções
sonoras, visuais, táteis,
olfativas e gustativas;
Brincadeiras para estimulação sensório-motora,
onde as crianças possam explorar e colocar em
jogo todos os seus sentidos (ex: tapete sensorial,
lanternas, melecas, cesto dos tesouros, etc);
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
EXPRESSÃO O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Utilizar de diversas
formas corporais para se
comunicar;
Vivências em que seus gestos e choros devam
ser significados e interpretados pelo educador;
Ampliar a
concentração
progressivamente;
Interações com diferentes materiais, onde os
educadores brincam junto e estimulam a
exploração, de modo que a criança sinta-se
envolvida com a proposta;
Desenvolver a
memória;
Brincadeiras em que as situações se repetem e
que vão sendo retomadas com o grupo
juntamente com os educadores;
Apreciação de imagens conhecidas, onde as
crianças devem nomeá-las;
Desenvolver
gradativamente as
diferentes linguagens (oral,
gestual, musical e
plástica), utilizando-as em
suas interações;
Brincadeiras (com tintas comestíveis, culinária,
melecas, apreciação de músicas ritmos ritmos e
gêneros diversos, apreciação de imagens,
apreciação de histórias, rodas de música e dança
etc), onde a criança possa expressar-se
plenamente;
EXPLORAÇÃO O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver
autonomia no manuseio
de diferentes objetos
(como talheres, copos,
mamadeiras, brinquedos,
etc;) e desempenho de
algumas ações;
Vivências onde as crianças tenham
oportunidade de realizar ações solicitadas pelos
educadores, bem como manusear objetos e
brinquedos com a supervisão dos mesmos;
Conhecer objetos de
diferentes formas,
tamanhos, cores e
texturas;
Brincadeiras em que as crianças possam
explorar diferentes materiais estruturados ou não;
Familiarizar-se com
elementos da cultura por
meio da música, dança,
jogos, brinquedos e
brincadeiras populares;
Vivências onde as crianças possam ter contato
com elementos de nossa cultura (ex: apreciação
musical que vá além das músicas infantis,
brincadeiras, vídeos, etc);
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
EXPLORAÇÃO O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Ampliar as
possibilidades de relações,
comparações e
explorações com objetos
e seres vivos existentes em
seu meio ambiente;
Brincadeiras e propostas de exploração dos
diferentes elementos da natureza que se
encontram presentes na creche (ex. Água, terra,
bichinhos do jardim, etc), tendo os educadores;
Conhecer novos
alimentos, aperfeiçoando
a mastigação e
deglutição de diferentes
texturas e sabores;
Brincadeiras com diferentes alimentos, onde as
crianças possam explorar e provar sabores e
texturas;
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
2.2 - PLANOS E CONCEITOS – – INFANTIL I
CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA DE 1 ANO A 2 ANOS.
Emite algumas palavras ou sons;
Comunica-se por meio de gestos, choro e/ou expressão corporal;
Compreende quase tudo o que lhe é falado, embora nem sempre utilize
a linguagem oral;
Apresenta oscilação de compreensão com relação à fala do outro;
Emprega o “meu”;
Começa a nomear objetos ou gravuras;
Repete fala de adultos ou crianças;
Demonstra vontade própria;
Testa limites;
Fala muito a palavra NÃO;
Começa a reconhecer o que é seu e o que é do outro;
Inicia certa autonomia;
Participa da arrumação de suas coisas;
Desenvolve o sentimento de posse relativamente às suas coisas, sendo
difícil partilhá-las;
Participa do ato de se vestir;
Transforma qualquer objeto em brinquedo;
Gosta de brinquedos de puxar, arremessa e apanha objetos (repete esta
ação);
Mantém relação afetiva com objeto de seu agrado e irrita-se quando
procuram tirá-lo;
Recusa, protesta, é do contra;
Aparecem os medos (escuro, animais, tempestade, pessoas estranhas);
Projeto Político Pedagógico 2017
93
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Começa a apresentar inapetência por alguns alimentos;
Necessitam de ambiente aconchegante no momento do sono, sendo
que alguns ainda precisam de objetos de apego e serem ninados;
Ainda não apresentam controle dos esfíncteres;
Começa a se interessar por brincadeiras simbólicas/imitação;
Evolução dos movimentos corporais / capacidade de coordenação.
Exploração contínua do ambiente e objetos;
Levam tudo que pegam até a boca, pois ela é um importante canal de
exploração do mundo;
A criança sente a chegada dos dentes lhe rasgando as gengivas, e aí
começam também as famosas e tão recorrentes mordidas, muitas vezes
como forma de resolver situações conflituosas (ex: disputa de brinquedo),
outras vezes como simples forma de exploração e conhecimento do outro.
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FAIXA ETÁRIA/TURMA INFANTIL I
O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Reconhecimento de si
e do outro como parte do
grupo, bem como as
diferenças respeitando-as
em suas dimensões.
Brincadeiras cooperativas;
Brincadeiras com objetos e brinquedos com
diversidade de características (Ex: bonecas e
bonecos de diferentes etnias, histórias que
valorizam a diversidade étnica e cultural, etc);
Vivências com a participação de todas as
turmas das diferentes faixas etárias (atividades
coletivas, integrações, festas).
Desenvolver a
memória, bem como a
concentração e
imaginação.
Brincadeiras musicais e/ou corporais em que
as situações se repetem e que vão sendo
retomadas com o grupo juntamente com os
educadores;
Rodas de música com os diferentes recursos;
Rodas de histórias com os diferentes recursos;
Brincadeiras com músicas em que as crianças
devem dizer o nome dos amigos;
Apreciação de imagens conhecidas, em que
as crianças devem nomeá-las;
Brincadeiras simbólicas simples, com poucos
elementos e intervenção dos educadores;
Vivências com enredo imaginário (Ex: passeio
na floresta), bem como momentos de
participação na retomada de histórias
conhecidas.
Desenvolver o
processo de construção
de identidade.
Brincadeiras com fotos em que as crianças
possam ver a si mesmas, bem como seus
familiares;
Vivências em que as crianças possam
escolher e ter opções, conhecendo desta forma
suas preferências;
Atividades para conhecimento do próprio
corpo/imagem corporal e/ou refletida (espelho)
e conhecimento de novas possibilidades
corporais.
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O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Interagir com o meio
ambiente, explorando-o
com as mais diversas
possibilidades corporais,
ampliando as
possibilidades de relações,
comparações e
explorações com objetos
e seres vivos existentes.
Brincadeiras e propostas de exploração dos
diferentes elementos da natureza que se
encontram presentes na creche (Ex. Água, terra,
bichinhos do jardim, etc).
Desenvolver a
atenção;
Atividades da rotina em geral: brincadeiras
com regras, chamadinha, rodas de música,
histórias, atividades dirigidas, dentre outras, pois a
criança necessita atenção para conseguir
participar. Lembramos que os disparadores
concretos devem sempre ser utilizados nesta
faixa etária.
Deslocar-se com
destreza progressiva no
espaço ao andar, correr,
subir, pular, etc,
desenvolvendo atitude de
confiança nas próprias
capacidades motoras,
bem como controlar
progressivamente
movimentos como força,
velocidade, resistência,
sensibilidade e
flexibilidade, conhecendo,
gradativamente, os limites
e as potencialidades do
seu corpo.
Brincadeiras em que as crianças possam
explorar todas as suas possibilidades corporais,
com desafios/obstáculos crescentes (Ex: circuitos,
rodas, dança, parque, etc);
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Relacionar-se com o
outro de modo afetivo e
respeitoso.
Vivências a rotina como um todo sendo que
os educadores servem de modelo para as
relações afetivas e respeitosas de forma que os
mesmos intervêm com as crianças quando o
contrário acontece.
Ter noções de
cuidados como espaço
da escola. Ex. Jogar lixo
no lixo, arrumar
brinquedos.
Vivências em que as crianças possam
colaborar com a arrumação dos espaços
juntamente com os educadores.
Desenvolver hábitos
de higiene.
Vivências em que as crianças possam utilizar-
se de procedimentos de higiene com orientação
dos educadores;
Dialogar com as crianças nos momentos das
trocas.
Nomear as partes do
corpo, apropriando-se da
imagem corporal e
desenvolvendo atitudes
de interesse e cuidado
com o próprio corpo.
Brincadeiras com músicas (que falam das
partes do corpo) na hora das trocas;
Vivências em que as crianças possam se ver e
ver seus amigos frente a um espelho, explorando
e observando as partes do corpo.
Conhecer e
diferenciar texturas de
superfícies por meio das
várias partes do corpo.
Brincadeiras para estimulação sensório-
motora, onde as crianças possam explorar e
colocar em jogo todos os seus sentidos (Ex:
tapete sensorial, lanternas, melecas, cesto dos
tesouros, etc).
Conhecer as
diferentes possibilidades
de deixar marcas nos mais
diversos suportes.
Vivências em que as crianças possam
explorar diferentes materiais (aquosos ou secos),
meios (pincéis e utensílios diferenciados) e
suportes (bi e tridimensionais).
Desenvolver e utilizar
os movimentos de
preensão, encaixe,
lançamento para o uso de
objetos diversos.
Brincadeiras com blocos de encaixe, potes e
tampas, objetos para empilhar, etc.
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver o
raciocínio lógico,
conhecer e usando de
forma significativa as
relações quantitativas,
medidas, formas e
orientações espaço-
temporais.
Brincadeiras em que possam explorar objetos
(com tamanhos, formas e texturas diversas) onde
possam compará-los e estabelecer relações
entre os mesmos;
Vivências em que as crianças possam resolver
situações-problema;
Brincadeiras que explorem o deslocamento
corporal pelo espaço da creche.
Ampliar vocabulário;
Nomear pessoas e
objetos;
Usar cada vez mais a
linguagem oral para
expressar-se, mesmo que
de forma não
convencional.
Vivências onde as crianças interajam umas
com as outras e educadores e que favoreçam a
comunicação (Ex: Rodas de música, leitura de
histórias, apreciação de imagens, músicas que
dizem o nome das crianças, exploração de caixa
surpresa, exploração de caixa tátil, etc).
Desenvolver
gradativamente as
diferentes linguagens (oral,
gestual, musical, científica,
lógico-matemática e
plástica), utilizando-as em
suas interações.
Vivências com tintas comestíveis, culinária,
melecas, apreciação de músicas, ritmos e
gêneros diversos, apreciação de imagens,
explorações de materiais não estruturados,
apreciação de histórias, rodas de música e
dança, com instrumentos musicais, etc, em que a
criança possa expressar-se plenamente.
Desenvolver
autonomia no manuseio
de diferentes objetos e
desempenho de algumas
ações;
Compreende / atende
comandas simples:
colocar o sapato na
colmeia, levar até o lixo,
etc.
Vivências em que as crianças tenham
oportunidade de realizar ações solicitadas pelos
educadores (tirar sapatos, guardar ou pegar seus
pertences reconhecendo-os, andar e comer
sozinho, usar caneca, beber água, guardar
brinquedos) bem como manusear objetos e
brinquedos com a supervisão dos mesmos.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE
AJUDARÃO ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Ter contato com
diversos gêneros textuais
orais e escritos.
Vivências em momentos de leitura pelo
educador ou de exploração pelas crianças, de
diversos gêneros textuais.
Familiarizar-se com
elementos da cultura,
bem como manifestações
culturais.
Vivências em que as crianças possam ter
contato com elementos de nossa cultura (Ex:
apreciação musical que vá além das músicas
infantis, brincadeiras tradicionais, vídeos, etc).
Desenvolver o gosto
pelo trabalho, respeitando
a própria produção, a
produção de artistas, bem
como do colega.
Vivências onde suas produções são expostas
e apreciadas pelo grupo;
Apreciação de outros artistas.
Projeto Político Pedagógico 2017
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2.3 – PLANOS E CONCEITOS – – INFANTIL II
CARACTERÍSTICAS DE UMA CRIANÇA DE 2 ANOS A 3 ANOS
Possui marcha, apesar de estar se aperfeiçoando motoramente;
Conquista crescente da independência motora;
Inicia construções com brinquedos/objetos;
Corre, pula, sobe, desce, escala, salta, pedala;
Segura e manipula objetos;
Transporta objetos enquanto caminha;
Alimenta-se utilizando colheres e bebe líquidos utilizando canecas;
Comunica-se de múltiplas formas (fala, gesticula);
Inicia a consciência de si;
Executa ordens simples;
Inicia a capacidade de compreender símbolos mentalmente;
Imita atitudes de adultos e crianças/ imita papéis e falas de personagens
das histórias;
Lembra-se de coisas e fatos;
Apresenta muita curiosidade e utiliza o por que?
Constrói hipóteses sobre as coisas;
Começa a categorizar objetos (por cores, formas, etc);
Começa a brincar junto com outras crianças e adultos;
Reconhece e nomeia figuras, sons e objetos;
Reconhece e nomeia pessoas de seu convívio;
Percebe mudanças na rotina, presença/ausência de educadores e
crianças na sala;
Nomeia personagens, lugares e reconta partes das histórias que mais lhe
chamaram atenção;
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Exprime seus sentimentos com atitudes primeiramente corporais;
Apresenta capacidade de escolha;
Concentração / atenção ainda estão em desenvolvimento;
Começa a simbolizar (imagina que tem uma boneca na mão);
Aumenta a percepção e a memória;
Há aperfeiçoamento do controle dos esfíncteres;
Distingue pessoas conhecidas;
Começa a fazer uso das vivências pessoais para resolver problemas;
Encontram-se na fase do enfrentamento, recusa e protesto;
Sabe o que é dela mesma e do outro, no entanto quer controlar tudo que
está ao seu redor;
Manifesta medos;
Gosta de repetição;
Demonstra interesse por livros/histórias, manuseando-os;
Apropria-se de procedimentos simples do cotidiano (guarda mochila,
retira excesso de comida do prato, veste-se sozinha, coloca canecas no
lugar, etc);
Fala com brinquedos;
Resolve conflitos com colegas utilizando expressões corporais ;
Reconhece sua imagem;
Ajuda a arrumar os objetos coletivos;
Seu raciocínio lógico está em desenvolvimento;
Interessa-se por tintas, cores e exploração de diferentes materiais e
texturas;
Expressa-se melhor nos momentos livres;
Percebe que seus movimentos junto a alguns materiais deixam marcas.
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FAIXA ETÁRIA: 2 A 3 ANOS
O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO
ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver o
processo de construção
de identidade.
Brincadeiras com fotos onde as crianças possam
ver a si mesma, bem como seus familiares;
Vivências onde as crianças possam escolher e ter
opções, conhecendo desta forma suas preferências.
Experimentar novos
alimentos, ampliando o
repertório gustativo.
Brincadeiras com diferentes alimentos, onde as
crianças possam explorar e provar sabores e texturas.
Desenvolver as
diferentes percepções
sonoras, visuais, táteis,
olfativas e gustativas.
Vivências onde as crianças possam ouvir músicas
distintas, cantar, produzir e ouvir diversos sons;
experimentar diferentes alimentos, texturas, cores e
sabores; exploração tátil com caixa surpresa (com
diferentes texturas, temperatura, peso, etc.; sentir
cheiros distintos - com base na experimentação de
“coisas” do cotidiano...
Controlar esfíncteres e
demais procedimentos
de promoção de saúde e
bem estar.
Vivências onde as crianças sintam-se confiantes,
seguras e estimuladas a comunicarem suas
necessidades ou desconfortos, bem como a iniciar o
uso de sanitários e outros procedimentos de higiene.
Desenvolver-se social e
afetivamente.
Vivências em que as crianças possam receber
afeto dos educadores, bem como observar relações
afetuosas;
Brincadeiras com bonecas em que educadores e
crianças interajam de forma afetuosa;
Brincadeiras com cenários e objetos que possam
ser utilizadas na imitação de ações realizadas pelos
adultos.
Interagir/relacionar-se
socialmente com outros
(seja adulto ou criança)
de modo cordial e
afetivo.
Vivências onde as crianças possam ter contato e se
apropriar de algumas regras de convivência,
participando de relações cordiais e afetivas;
Integração entre as turmas, atividades coletivas, etc;
Elaboração de combinados com as crianças.
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O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO
ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Desenvolver a
autonomia por meio do
manuseio de diferentes
objetos e desempenho
de algumas ações.
Vivências onde as crianças tenham oportunidade
de realizar ações solicitadas pelos educadores (tirar
sapatos, guardar ou pegar seus pertences
reconhecendo-os, vestir-se, andar e comer sozinho,
usar caneca para beber água, guardar brinquedos)
bem como manusear objetos e brinquedos com a
supervisão dos mesmos.
Desenvolver
gradativamente as
diferentes linguagens
(oral, gestual, musical e
plástica), utilizando-as
para expressar
sentimentos, desejos e
necessidades.
Brincadeiras (com tintas comestíveis, culinária,
melecas, apreciação de músicas, ritmos e gêneros
diversos, apreciação de imagens, apreciação de
histórias, rodas de música e dança, com instrumentos
musicais, etc.), onde a criança possa expressar-se
plenamente;
Utilizar as diferentes linguagens: matemática (por
meio de observações do cotidiano: números, formas,
brincadeiras com regras, exploração de materiais,
etc.), científica (projeto como fonte científica,
higiene, alimentação), oral (música, contação de
histórias, diálogos travados em qualquer momento
da rotina), artística (pintura com diferentes suportes,
fotografia, teatro, música...).
Ampliar vocabulário.
Vivências em que as crianças interajam com
outras crianças e educadores e que favoreçam a
comunicação (Ex: Rodas de música, leitura de
histórias, apreciação de imagens, músicas que dizem
o nome das crianças, exploração de caixa surpresa,
exploração de caixa tátil, etc).
Entrar em contato com
diversos gêneros textuais
orais e escritos.
Vivências em momentos de leitura pelo educador
ou de exploração pelas crianças, de diversos
gêneros textuais (gibis, jornais, quadrinhas, parlendas,
bilhetes, revistas, livros), bem como em ambiente
dotado de textos escritos significativos (nomes nos
pertences, lista de nome dos amigos, cartaz com a
receita realizada, etc).
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO
ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Conhecer e ampliar
papéis sociais nos
momentos do brincar.
Brincadeiras simbólicas.
Estruturar-se
motoramente, ampli-
ando e aperfeiçoando
seus movi-mentos
corporais como pular,
correr, subir, descer,
andar de costas, rastejar,
etc.; bem como
equilibrar-se com desafios
crescentes;
Desenvolver a noção
espacial do seu próprio
corpo em relação ao
outro e espaço;
Aprimorar a
coordenação motora.
Brincadeiras em que as crianças possam explorar
todas as suas possibilidades corporais, com
desafios/obstáculos crescentes (Ex: circuitos, rodas,
dança, parque, etc).
Desenvolver o
raciocínio lógico,
conhecer e usar de
forma significativa as
relações quantitativas,
medidas, formas e
orientações espaço-
temporais.
Brincadeiras em que possam explorar objetos
(com tamanhos, peso, formas e texturas diversas)
onde possam compará-los e estabelecer relações
entre os mesmos.
Vivências em que as crianças possam resolver
situações-problema.
Brincadeiras que explorem o deslocamento
corporal pelo espaço da creche
Vivências em atividades lúdicas que envolvam:
contagem oral, relações espaciais e temporais,
agrupamentos de objetos, formas geométricas,
situações-problema, dentre outros.
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
O QUE ESTA CRIANÇA
PODERÁ SABER MAIS:
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE TRABALHO QUE AJUDARÃO
ESTA CRIANÇA A SABER MAIS:
Ampliar a memória,
bem como a
concentração e
imaginação.
Brincadeiras em que as situações se repetem e
que vão sendo retomadas com o grupo juntamente
com os educadores;
Brincadeiras com músicas em que as crianças
devem dizer o nome dos amigos;
Apreciação de imagens conhecidas, onde as
crianças devem nomeá-las;
Brincadeiras simbólicas;
Vivências com enredo imaginário (Ex: passeio na
floresta);
Reconto de histórias.
Familiarizar-se com
elementos da cultura em
que estão inseridos, bem
como manifestações
culturais.
Vivências onde as crianças possam ter contato
com elementos de nossa cultura (Ex: apreciação
musical que vá além das músicas infantis,
brincadeiras tradicionais, vídeos, etc);
Apreciação de obras de arte (repertório nacional).
Desenvolver
Autocontrole
Vivências em que as crianças tenham
oportunidades de se expressarem, bem como
ouvirem outras crianças ou adultos (Ex: rodas de
conversa);
Brincadeiras em que se faz necessário uma
pequena espera para a realização da tarefa (Ex:
corre-cotia);
Interações afetuosas com adultos e crianças;
Brincadeiras com regras simples.
É necessário salientar que nossas discussões não se esgotaram e
voltaremos a nos debruçar sob este capítulo no decorrer deste ano
letivo.
Projeto Político Pedagógico 2017
105
EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3. ROTINA
3.1 - ORGANIZAÇÃO DO TEMPO/ESPAÇO
A rotina em nossa creche está estruturada na organização do
tempo em nosso espaço educacional estando inerentemente ligada às
atividades que são propostas para o desenvolvimento das crianças, além
do suprimento de suas necessidades básicas.
A organização do espaço educativo reflete as concepções de
crianças, ensino e aprendizagem das instituições. A forma como as salas
estão organizadas, a disposição dos móveis, a acessibilidade aos
brinquedos, os livros, a exposição ou não das produções infantis, a
“decoração” são indícios reveladores sobre como as crianças são vistas
e consideradas.
O modo como a sala é organizada reflete em um conjunto de
aprendizagens nas crianças, uma vez que: se localizam melhor em um
ambiente organizado; exercitam a autonomia; se apropriam de
procedimentos coletivos, entre outras saberes.
O educador deverá ter
a sensibilidade de pensar em
como devem ser os armários
e/ou demais objetos que
compõem um determinado
espaço, as estantes e
prateleiras da sala (altas,
baixas, abertas, fechadas).
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Embora saibamos que as
estantes e prateleiras devam ser
adequadas à estatura das crianças
e os brinquedos podem e devem
ficar ao alcance delas, ainda
contamos com uma questão
estrutural (salas pequenas e sem
colmeias), que dificulta, mas não
impede que oportunizemos estas ações de outras formas (os materiais
são colocados ao alcance das crianças em alguns momentos e
guardados em outros).
Em nossa creche organizamos alguma s
atividades permanentes (a seguir) para
compor a rotina, mas que tem como
objetivo nortear o trabalho do professor, mas
não engessá-lo. O tempo e espaço
destinados às mesmas estão sempre
condicionados às necessidades das
crianças, bem como ao envolvimento das
mesmas com as propostas.
Projeto Político Pedagógico 2017
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3.2 - ACOLHIMENTO
A entrada da criança na escola é um momento em que a mesma
necessita ser acolhida pelos educadores com atenção e carinho, afinal,
é um momento em que está se separando dos pais/responsáveis para
participar da sua vida escolar.
Neste sentido é necessário que as atividades propostas pelos
educadores sejam acolhedoras e propiciem escolhas por parte da
criança. As atividades devem ser aquelas em que as crianças possam
realizar sozinhas as propostas tendo em vista que neste momento,
também é necessário priorizar as outras crianças que estão chegando na
sala, os pais/responsáveis, etc., além da necessidade de direcionar
bolsas nas devidas colmeias, olhar agendas, entre outras ações.
No momento da entrada, o ambiente é preparado para acolher
as crianças, de forma a convidá-las a descobrir o novo, a interagir com
outros colegas/professores, etc. Procuramos oferecer um ambiente
estruturado, organizado e limpo, com brinquedos diversos, adequados à
faixa etária.
Recentemente as professoras da manhã também tem investido em
decorações ou propostas diferenciadas na porta de entrada com intuito
de proporcionar uma recepção atraente e convidativa para a criança.
Lembramos que as intervenções começam a acontecer a partir do
momento que as crianças sentem-se mais seguras e dispostas. (estas
propostas são mais frequentes nas salas do Infantil II).
O acolhimento é considerado fundamental para que a criança se
sinta querida e segura. O educador procura pegar a criança no colo,
abraçar, dar as mãos, sempre que preciso, conversando e atendendo
suas necessidades, tendo em vista a organização e o bom andamento
da rotina escolar.
Projeto Político Pedagógico 2017
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No momento da saída, os educadores
ficam atentos para entregar as crianças trocadas
e limpas, com o ambiente também preparado de
forma prazerosa para não assustar os pequenos,
uma vez que as crianças não saem todas ao
mesmo tempo, mas gradativamente.
O horário da saída também é muito
importante uma vez que ao ver outros pais
chegando, geralmente as crianças pequenas se
põem a chorar. O nosso comprometimento é o de
fazer a criança se sentir querida e segura.
Em nossa escola, o horário de entrada ocorre das 7h30 às 8h00 da
manhã e a saída ocorre das 17h às 17h30. O portão é aberto
primeiramente para o transporte escolar às 16h50 e posteriormente para
os pais às 17h.
Os pais que trouxerem as crianças após às 8h ou retirarem antes
das 17h, devem assinar caderno próprio para este fim, que fica na
Secretaria da escola.
No momento da saída é sempre necessário verificar os
responsáveis autorizados pela retirada de cada criança, caso não seja o
familiar acostumado a fazê-lo.
Em nossa unidade escolar primamos que o educador transmita à
criança e à família: segurança, tranquilidade e a cordialidade como
uma atitude constante do seu perfil profissional.
CUIDADOS ESSENCIAIS
Cumprimentar crianças e familiares com um sorriso;
Pegar informações importantes com os responsáveis (de forma
prática e rápida tendo em vista que o principal é a criança);
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Falar palavras de segurança para a família;
Oferecer propostas interessantes e acolhedoras;
Brincar junto com as crianças;
Incentivar a exploração de outros espaços;
Observar os interesses e sentimentos das crianças para saber o
próximo passo;
Permitir objetos de apego;
Preparar o ambiente para acolher as crianças;
Cumprimentar as crianças quando chegar na sala (para o educador
do segundo período);
Atentar-se a necessidade de banheiro quando a criança chega;
Atentar- se as crianças que necessitam de cuidados especiais, como
refluxo;
Atentar-se a porta para a criança não sair e se perder na própria
creche nos momentos de circulação de várias pessoas;
Verificar encaminhamentos médicos na entrada das crianças;
Tentar aproximação física com a criança, respeitando caso resista;
Propor atividade dirigida na qual, familiares e crianças sintam se bem
no ambiente escolar;
Apresentar um ambiente estruturado, organizado e limpo;
Propor a troca de fraldas com pais e educadores juntos;
Verificar machucados e marcas na criança, logo cedo, anotando a
ocorrência na agenda e caderno de ocorrências.
Recolher e verificar a agenda logo na entrada, bem como se há
medicação a ser dada, com a devida receita médica;
Verificar bilhetes;
Pegar no colo, abraçar, dar as mãos, sempre que preciso;
Abaixar na altura da criança para conversar e acolher a mesma;
Ter paciência com a família, acolhendo-a também;
Sair com a criança da sala para acalmá-la, em caso de choro.
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3.3 - HISTÓRIAS...MUITAS HISTÓRIAS...
Sabemos que são inúmeros os benefícios da leitura na primeira
infância, estando entre estes, o reforço do vínculo afetivo entre o
contador de histórias e a criança, o aumento da capacidade linguística
e a formação do comportamento de leitor na criança.
Aqui em nossa creche, a contação de histórias se dá diariamente,
adequando o material a ser utilizado para
cada faixa etária, bem como tomando
alguns cuidados para garantir o sucesso
deste momento como: preparar o
cenário usando a criatividade
envolvendo-o no contexto da história; preparar o clima começando com
um pequeno diálogo explicando o título, autor e o tema estimulando a
curiosidade das crianças; entonação da voz; estabelecer um momento
do dia para esse momento; utilização de fantoches, brinquedos,
desenhos, figurinos também devem ser utilizados para contar histórias.
Acreditamos que as crianças devam ter contato com histórias
infantis, desde sempre. Ainda que não compreendam o que as marcas
nos livros significam, iniciam o primeiro contato com o mundo letrado.
As histórias enriquecem a experiência, a capacidade de dar
sequencia lógica aos fatos, sentido da ordem, esclarecimento do
pensamento, atenção, gosto literário, ampliação do vocabulário, o
estímulo e interesse pela leitura, a linguagem oral e escrita, etc.
A leitura é tão importante em nossa concepção que estendemos
esta ação para além dos muros da escola, ou seja, realizamos
empréstimos quinzenais de livros para as turmas de Infantil II, levando em
conta a parceria com a família.
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O manuseio dos livros também é realizado desde a mais tenra
idade em nossa Unidade Escolar. Investimos em parceria com a A.P.M.
na compra de livros diferenciados
(pano, de banho, etc.) e próprios
para cada faixa etária, como
materiais necessários aos nossos
propósitos.
Enfim, são os adultos que
tem o papel de apresentar o mundo escondido nos livros e encantar os
pequeninos!
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Acreditamos que em todas as turmas é necessário que os
educadores busquem diversos recursos para o envolvimento dos
educandos nesta atividade;
No caso do Berçário e turmas de um ano, essa necessidade fica
mais evidente, pois as crianças precisam de mais elementos para
despertar o interesse e concentração;
Adequar o tempo da atividade com a faixa etária: quanto
menores, menor é o tempo de concentração, não sendo recomendáveis
histórias longas;
Considerar que todos os educandos usufruem deste momento,
ainda que nem todos apresentem a mesma postura corporal;
Os educadores poderão escolher histórias diferentes para serem
lidas/contadas, formando assim grupos menores.
Permitir que as crianças manuseiem os livros já lidos pelos
educadores.
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3.4 - BRINCADEIRAS ORAIS
Embora a linguagem oral esteja presente no cotidiano das
instituições de educação infantil, nem sempre é tratada como algo a ser
intencionalmente trabalhado com as crianças.
Em nossa Unidade Escolar esta visão vem sendo mudada por meio
das reflexões fomentadas pelas formações do grupo de educadores, e
pelas vivências na sala de aula...
“Todo contato que a criança
estabelece com o mundo é sempre
mediado pela linguagem” (Vygotsky,
1985;202).
Entendemos que falar é natural do ser humano, no entanto, é
preciso oferecer recursos para que a linguagem ou expressão oral
desenvolva–se com adequação e qualidade.
Portanto, para que esses objetivos sejam alcançados, se faz
necessário um momento de formação que esteja voltado para discussão
e reflexão do tema “Oralidade”.
Atividades como: músicas com foco na sonoridade, contação de
histórias com entonação vocal, parlendas, adivinhas, trava línguas,
atividades coletivas, etc, são exemplos de experiências que irão
assegurar a qualidade na elaboração das atividades sequenciadas.
Sendo assim, os resultados serão alcançados por meio de
planejamento, intencionalidade e frequência.
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Possuir um bom repertório
de brincadeiras tem para a
criança o peso de uma
importante bagagem que ela
carregará ao longo de toda
vida. Fizemos um levantamento
de repertório de textos orais
(brincadeiras cantadas, atividades de passagem, etc.) conhecida pelos
diferentes educadores contribuindo assim para uma prática elaborada e
enriquecedora em nossa rotina, como por exemplo: “Palhacinho de
Brinquedo”, “Trula Bilula”, “Água Gelada gotinha de limão”, etc.
Temos em nossa rotina diversas oportunidades que contribuem
para o desenvolvimento da oralidade, mas acreditamos que brincar com
as palavras é motivo de diversão para as crianças. Repetir parlendas,
cirandar ao som de cantigas de rodas, desafiar as crianças com
adivinhas são algumas práticas já exercidas em nossa escola.
Estas brincadeiras não necessitam ser realizadas em um momento
fixo na rotina, mas garantida nos mais diversos momentos (brincadeira
simbólica; troca de ambientes: ida para o refeitório, ida para o parque,
momento de higiene, momento da troca de fraldas, etc.), bem como
planejadas e sistematizadas.
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3.5 - RODAS DIVERSAS
As rodas fazem parte da rotina da EMEB José Augusto procurando
atender a diferentes objetivos. No início do ano vemos esta proposta
sendo realizada com as turmas do Infantil II considerando a dinâmica do
grupo, visto que nas salas de Berçário e Infantil I elas ainda não possuem
a linguagem oral como um recurso de comunicação, nem tampouco
conseguem a contenção corporal necessária para a realização da
proposta. Com o passar do tempo algumas rodas vão sendo vivenciadas
pelas turmas menores também.
“É na roda que se exercitam as capacidades e os valores como
a escuta atenta, a atenção, a concentração, a tolerância, a
socialização do pensamento, o respeito pelo outro (...)é um
momento da rotina em que a aprendizagem ocorre no coletivo,
o conhecimento circula e é compartilhado de maneira lúdica”
(São Bernardo do Campo, 2001 c, p.19/Proposta Curricular,
Educação Infantil, Vol. II, Caderno 2,2007).
Além das diferentes rodas, a disposição das mesmas é
diferenciada. Há dois movimentos importantes: um do grupo no coletivo
e outro de vários minigrupos que possibilitam que as crianças consigam
se expor com maior
desenvoltura, e favorecer
de fato, um diálogo com
melhores intervenções e
observações dos
educadores.
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RODA DE MÚSICA
A música amplia o espaço da
roda para além da sala de aula e se
incorpora em outros momentos da
rotina. É um momento de
socialização, alegria, descontração e
expressão. Onde se amplia o repertório cultural de crianças e adultos,
oferecendo-lhes oportunidades de trabalhar corpo e voz, corpo e
movimento, ritmos individuais e coletivos.
Para enriquecer essa atividade são utilizados vários recursos como
violão, instrumentos da bandinha, de sucatas, cd’s, vídeo, imagens,
bailes coletivos e rodas de músicas coletivas.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Planejar a atividade levando-se em conta cada idade da turma
que é atendida, devendo sempre oferecer repertórios possíveis de serem
dados (ex. músicas curtas) e gradativamente ir aumentando a
complexidade;
Apresentar diferentes instrumentos, compositores, ritmos, épocas e
estilos circulando os conhecimentos relativos à apreciação musical.
Levar em conta também que esse momento precisa ser
agradável, por isso o número de
instrumentos a serem explorados
deve ser observado de modo a
propiciar harmonia e não
barulho.
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RODA DE CONVERSA
As rodas de conversa são uma oportunidade de exercitar a fala e
a escuta atenciosa, comentar preferências e trocar informações. Nessa
situação há a interação com os colegas e aprende-se a escutar, discutir
regras e argumentar. Os temas para este momento podem ser os mais
variados possíveis, como por exemplo, um passeio realizado, um
acontecimento ocorrido na escola, relatos de casa, combinados, etc.
Também utilizamos alguns disparadores que dão início a uma
conversa, como: cartões com imagens, livros, fotos.
A roda de conversa é praticada com as salas de Infantil II (crianças
de 2 e 3 anos). Nessa faixa etária já é possível a disposição dos alunos em
círculo, de modo a favorecer a visualização de todos, assim como o
exercício da fala e da escuta.
Ela também pode acontecer no Infantil I desde que haja um
elemento disparador (algum objeto, por exemplo), porém no primeiro
momento a disposição dos alunos em círculo não acontece (no início do
ano). Este momento acontece de maneira dirigida com intuito de
trabalharmos a oralidade e a escuta.
O educador deve mediar este momento, tendo o papel de
retomar os assuntos para que não se percam.
É importante respeitar a criança que se recusa a se expor perante
o grupo, significando suas intenções e transmitindo confiança para que
este quadro seja revertido com o tempo. A participação como ouvinte
também deve ser considerada como rica em aprendizagem nesta
proposta.
A roda de conversa é um momento importante, onde:
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
Os educadores realizam os combinados com as crianças de modo
que elas possam participar de forma ativa;
Os alunos podem expressar suas opiniões, narrar e apreciar suas
produções e de seus colegas, fatos do dia-a-dia;
Exercitar a fala e a escuta atenciosa, além da concentração;
Aguçar a curiosidade e descoberta que possibilitam a ampliação
e enriquecimento da visão de mundo das crianças e de seu
vocabulário.
É uma das atividades fundamentais da rotina, e, portanto deve ser
planejada de modo que seja prazerosa, tranquila e organizada. É
importante trazer discussões presentes no dia-a-dia e propiciar para que
todos falem respeitando o tempo de cada um utilizando de diferentes
recursos, como: caixa surpresa, cartões com imagens, livros, fotos, uma
situação da rotina, uma novidade, uma entrevista, datas comemorativas,
combinados, entre outros.
Cada roda de conversa apresenta características específicas de
discurso e interlocução. Sendo importante também valorizar o
inesperado e por vezes o conhecimento de algum fato trazido pela
criança.
Na roda de conversa é possível contemplar e enriquecer as
diferentes áreas do conhecimento, estimulando a convivência social
mesmo que a criança só participe na forma de observação.
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RODA DE CURIOSIDADE
Esta modalidade de roda é muito importante para aguçar a
curiosidade e descoberta, possibilitando a ampliação e enriquecimento
da visão de mundo das crianças e de seu vocabulário.
A caixa surpresa é um recurso didático para este momento. Muitas
vezes iniciamos em roda, mas este formato logo é quebrado, pois a
necessidade de aproximação, pela própria curiosidade, sobrepõe a
competência de manterem-se parados e em círculo.
Também trazemos para esta roda objetos, imagens e até mesmo
animais, que suscitam e despertam grande curiosidade por grandes
descobertas.
RODA DE APRECIAÇÃO
As rodas de apreciação possibilitam a interação com o ambiente
e com as pessoas que dele fazem parte. Pode ser enriquecida pelo
contato e pela vivência com o fazer artístico, contribuindo para ampliar
o repertório em busca de um olhar crítico que vai sendo construído de
acordo com as especificidades de cada faixa etária. Neste momento as
crianças tem a oportunidade de apresentar suas produções, perguntar
ao amigo como fez, ou simplesmente falarem sobre alguma outra
produção artística convencional.
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RODA DE ENTREVISTA
Nesta roda, selecionamos uma pessoa para ir à “entrevista” , que
pode ser um amigo, um educador ou um funcionário da escola.
Com estímulo dos professores as crianças dizem o que gostariam
de saber sobre o entrevistado (com o objetivo de conhecer um pouco
mais sobre o mesmo) de forma que a partir da curiosidade delas, os
professores elaboram as perguntas.
Estas rodas são realizadas no Infantil II, que possui um maior
repertório de palavras e curiosidades. Estas rodas também acontecem
quando as crianças já criaram um vínculo no grupo e sentem-se mais à
vontade e seguras para participar.
Todas essas modalidades de rodas fazem parte da rotina da
creche e, portanto, devem ser planejadas de modo que sejam
prazerosas , tranquilas e organizadas.
Cada roda apresenta características específicas de discurso e
interlocução, contemplando e enriquecendo os diferentes saberes,
estimulando a convivência social, ainda que a criança só participe na
forma de observação.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
BERÇÁRIO E 1 ANO:
É importante que o educador organize o mesmo espaço para o
desenvolvimento desta atividade;
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
As crianças não precisam ficar necessariamente sentadas em roda
nessa faixa etária, essa disposição poderá ser conquistada ao longo do
ano;
O papel do educador como interlocutor nesse grupo é de suma
relevância para que os objetivos dessa atividade possam ser
alcançados;
Roda de conversa com imagens é um recurso atrativo e que
possibilita muitas possibilidades de comunicação.
TURMAS 2 E 3 ANOS:
Nessa faixa etária, é importante a disposição dos alunos em círculo,
de modo a favorecer a visualização de todos, permitindo o exercício da
fala e da escuta;
O educador deve mediar este momento, tendo o papel de retomar
os assuntos para que não se percam;
Respeitar a criança que recusa-se a expor-se perante o grupo,
significando suas intenções e transmitindo confiança, para que este
quadro seja revertido com o tempo.
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3.6 - ATIVIDADE DIVERSIFICADA
A atividade diversificada é um dos momentos da rotina em que
podemos garantir que as crianças possam vivenciar diferentes situações
de aprendizagem escolhendo, exercitando a autonomia e buscando
conhecer as próprias necessidades, preferências e desejos ligados à
construção de conhecimento e relacionamento interpessoal.
As atividades são dispostas em cantos organizadas previamente
pelo professo r onde as crianças podem escolher qual atividade querem
participar.
Os ambientes são organizados de
forma confortável e convidativos e as
propostas, recursos ou tipos de materiais
oferecidos estão sempre acessíveis às
crianças.
Com essa modalidade de organização
garantimos que as crianças possam vivenciar
diferentes situações de aprendizagem
escolhendo, exercitando a autonomia e
buscando conhecer as próprias
necessidades, preferências e desejos ligados
a construção de conhecimentos e
relacionamento interpessoal.
O professor, neste momento, posiciona-se como observador das
atitudes, preferências, hipóteses e estratégias, sendo que suas
observações irão subsidiar seu planejamento e organização de outra
atividade de rotina ou na ampliação das atividades posteriores. O
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
professor também poderá, em determinados momentos, ser parceiro nas
atividades, participando, criando e ampliando o repertório dentro das
propostas.
(MODALIDADE TRABALHADA A PARTIR DO INFANTIL II)
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Permitir a escolha de propostas com autonomia tendo suas decisões
respeitadas;
Valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo
atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências;
Incentivar a criança a relacionar-se com os outros, adultos e crianças,
demonstrando suas necessidades, gostos, interesses e preferências;
Garantir que as crianças conheçam os brinquedos antes de introduzi-lo
neste momento;
Proporcionar momentos de aprendizagem onde as crianças sejam
capazes de guardarem os materiais utilizados, sendo que o professor deverá
auxiliá-las até que as mesmas tenham competência e autonomia para fazê-
lo.
Aproveitar o momento da atividade diversificada para atendimentos e
intervenções individualizadas realizando um acompanhamento mais
específico, como por exemplo, ensinar as regras de um jogo para
determinado grupo de alunos.
Organizar essas atividades de maneira a contemplar somente uma
área de conhecimento ou mais de uma, devendo haver equilíbrio entre as
atividades que exigem maior e menor nível de concentração, respeitando
assim os ritmos e gostos individuais.
O educador poderá utilizar a atividade diversificada como um
instrumento de observação e avaliação de aprendizagens e conhecimentos
adquiridos.
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
3.7 - ATIVIDADE SIMBÓLICA
“O jogo simbólico como a representação de um
objeto ausente, a partir da comparação entre um
elemento dado (real) e um imaginado ( imagem
mental). No jogo simbólico ocorre o início da ficção,
mostrando claramente o desenvolvimento da
inteligência na criança. Nesse período ela se interessa
pelas realidades simbolizadas, o que auxilia nas suas
aprendizagens.”
Jean Piaget
Nesta faixa etária, grande parte das
crianças ainda está em fase de imitação e outra
parte saindo desta para a simbolização
propriamente dita.
O educador entra com papel de
observador e mediador das situações intervindo
de forma intencional, brincando junto, servindo
assim de modelo e enriquecendo cada vez mais
a brincadeira. Tal observação nos possibilita
levantamento de informações a respeito de
preferências, aptidões, liderança, ou seja, o d
esenvolvimento da criança.
Tendo como base a consideração de que o jogo é uma realidade,
limitada pelo espaço e tempo, uma manifestação otimista, alegre e
plena da energia vital, que engloba repertórios cognitivos, emocionais e
sociais e que também possui características antagônicas, “regra e
liberdade”, “fantasia e imitação”; “seriedade e não seriedade”.
O símbolo é um sinal arbitrário, convencionado pela a sociedade,
ligado ao significado (conceito) capaz de representar um determinado
Projeto Político Pedagógico 2017
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
objeto (imagem mental). Assim, no jogo simbólico o movimento corporal,
as expressões faciais e a própria linguagem podem ser elementos
capazes de simbolizar a realidade vivida. Nesse sentido, Piaget (1978),
mostrou que no jogo simbólico ou faz de conta, por implicar na
representação de um objeto ausente, exige que a criança compare
imagem, ou o objeto dado (significante), com o objeto imaginado ou o
conceito (significado) demonstrando o aparecimento do pensamento.
O jogo simbólico permite o exercício de uma particular forma de
pensamento que é a imaginação.
“O jogo simbólico como uma ponte entre a
fantasia e a realidade”.
Bruno Bettelheim
Podemos observar por meio desse jogo
como a criança vê e constrói o mundo, os seus
sentimentos, os seus pensamentos. Pelo jogo
simbólico a criança expressa a si própria, enfrenta
e domina suas dificuldades, tenta compreender
as deficiências sentidas.
Enquanto brinca, a criança sente prazer de
ser o que imita ou imagina, de ter o controle, o
domínio, realiza fantasias imaginativas que
ajudam a superar as pressões que sofre na vida,
compreende as limitações da realidade, como as consequências que
são irreversíveis.
Na simbólica propõem-se situações diferenciadas de brincadeiras,
garantindo a inserção da criança na fantasia e na imitação da
realidade. Nossa proposta é que a brincadeira esteja totalmente
contextualizada para a criança de maneira que é realizado um trabalho
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EMEB JOSÉ AUGUSTO OLIVEIRA SANTOS
anterior como rodas de conversa sobre a temática, vídeos, imagens e
até mesmo, a visita ao espaço real aproveitando o que a comunidade
dispõe (salão de beleza, sacolão, feira, mercado, farmácia, academia
de ginástica, etc.).
A escola dispõe de forma
organizada alguns kits temáticos como:
Beleza, Médico, Mercado, Feira, Banda,
Fantasias diversas para Baile, Ferramentas,
Casinha (quarto, cozinha, sala,
lavanderia), Veterinário, Estética,
Escolinha, Comidinhas com grãos de
verdade, etc. e a partir destes, os
professores criam novas situações de
brincadeiras utilizando materiais diversos
(inclusive objetos reais). Dentre elas:
pescaria, praia, boliche, restaurante, etc.
Ao longo do tempo percebemos
que o ambiente deve estar preparado e devidamente organizado para
que a entrada das crianças nos ambientes já propicie a brincadeira, sem
tempo de espera.
Enfatizamos que a brincadeira não é dada de forma “engessada”,
sendo as crianças também criadoras de situações e arranjos.
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3.8 - EXPLORAÇÕES
Sabemos que as explorações também são muito importantes para
essa faixa etária. Muitas aprendizagens, relações, comparações,
internalizações são realizadas durante as vivências com materiais
diversos.
Destacamos que na grande maioria das vezes que realizamos estas
propostas a tranquilidade da sala é intrigante! Garantindo material para
todos para que não tenham que entrar em disputas, o sucesso e a
tranquilidade para aprenderem são garantidos.
As diferentes possibilidades de materiais enriquecem nosso
planejamento além de também trabalharmos de diferentes maneiras
com os mesmos materiais.
As sensações diante de cada textura são demonstradas pelas
crianças com entusiasmo e
por vezes até com certa
agonia ou receio, mas
entendemos que isso também
faz parte do processo de
construção da aprendizagem
uma vez que em outros
ambientes fora da escola,
talvez a criança não tenha tido a oportunidade de tal vivência. Diante
das diversas reações, procuramos respeitar o “desejo” da criança, mas
sempre estimulando-as.
Exploração de gelatina: sendo que colocamos alguns brinquedos
na tigela antes da gelatina endurecer. Dessa maneira as crianças
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tiveram que mergulhar as mãos dentro dos potes para pegar os
brinquedos afundados. Salientamos que as crianças foram orientadas a
ficarem de joelhos nas cadeiras para brincarem.
Exploração de papel higiênico: cada criança recebeu um
rolo e a comanda foi “sejam felizes!” (kkkkkkkk). Diante disso iniciaram a
exploração sentadas, mas aos poucos, foram percebendo a
necessidade de levantarem e as
integrações também começaram a
acontecer. Além disso, as novas
possibilidades de brincadeiras
partiram das próprias crianças.
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Janelas das sensações:
vários tipos de materiais foram
escondidos nas colmeias com as
mais diferentes texturas. As
crianças deveriam colocar as
mãos sem olhar e dizer o que
poderia ser, ou seja, levantar hipóteses diante da percepção tátil. Os
materiais utilizados foram: papel crepon em tiras, amoeba, palha de aço,
gelo, areia, grama sintética e bolas de gude. Certamente foi um desafio
grande para os pequenos visto que muitos ainda não possuem repertório
de vivências e até mesmo palavras para expressarem aquilo que
desejam, contudo, algumas hipóteses foram levantadas, como por
exemplo, cola e massinha quando experimentaram a amoeba e diante
do gelo muitos disseram: “Nossa, tá gelado!”.
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3.9 - ATIVIDADES NA ÁREA EXTERNA / SOLÁRIOS
(MOVIMENTO E BRINCADEIRAS LIVRES)
Em nossa escola contamos com três espaços externos descobertos
nos quais realizamos atividades diversas com as crianças, a saber:
Solário I: chão revestido com borracha pastilha, uma parede
revestida com azulejos, outra com lousa de giz, mesas, cadeiras e
playground (é preciso realizar uma reforma deste espaço, pois as
placas de borracha estão soltando);
Solário II: chão com placas de EVA e um pequeno palco
para apresentações;
Solário III: (antigo estacionamento) piso de cimento pintado
e rampa de entrada lateral. Possui um dos lados com grade que
dá visão para a rua (é preciso realizar uma apropriação do chão
deste Solário).
Parque: chão de areia, com brinquedos de madeira,
balanças e casa do Tarzan, cercado e coberto por tela.
As atividades de movimento na área externa
são momentos de exploração do corpo, nas quais as
crianças são estimuladas a desenvolverem suas
competências corporais e também trabalharem suas
capacidades físicas, emocionais e sociais que
acontecem de diferentes formas. Correr, saltar,
escorregar, subir, pendurar-se, dançar, circuitos,
exploração de materiais diversos, jogos com regras e
atividades dirigidas, em geral são maneiras de
exercitar a força, a velocidade, a resistência, o
equilíbrio, a flexibilidade e a expressão.
Utilizamos como recursos materiais: túnel,
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bancos, colchões, pneus, tapetes, cd’s, elásticos, cabanas, bambolês,
jornais, cordas, bolas, motocas, sucatas, praticáveis, escorregador, entre
outros.
Muitos destes materiais ficam disponíveis em um container de
forma que as intervenções nos espaços possam ser feitas independente
da proposta que está planejada para ser executada nos mesmos.
Neste caso os materiais não são utilizados diretamente com as
crianças, mas complementando o espaço, e fazendo deste por si um
novo desafio. (teias de aranha feitas com elástico no parque, tecidos
amarrados que dão ar de cabana, etc.).
Considerando que são crianças de período integral, conciliamos
momentos de contenção e de mobilidade, tanto em sala de aula,
quanto na área externa, uma vez que utilizar-se de movimentos
espontâneos e/ou propostos pelo professor propicia maior capacidade
de exploração do meio, além de permitir o desenvolvimento de
competências e construção de
repertórios próprios.
Nas brincadeiras livres,
procuramos intervir em situações
conflitantes e de risco ou com
intervenções realizadas no
espaço, porém, é um momento
de observar as preferências de
cada criança e do grupo, a fim
de incluí-las nas atividades
dirigidas de movimento. É importante também que o educador participe
da brincadeira da criança, cabendo a ele enriquecê-la com novos
elementos.
A área externa poderá ser organizada com ou sem a participação
das crianças, de acordo com a faixa etária e materiais a serem utilizados.
No caso dos bebês e Infantil I como parte do planejamento, um dos
componentes do trio dirige-se até a área externa antes da chegada das
crianças a fim de preparar a proposta, expor materiais e deixar tudo
pronto para desenvolver as atividades sem que os alunos precisem ficar
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esperando. O mesmo ocorre no momento de saída da área externa
para realizarmos melhor organização. Já com os maiores, é possível, a
participação das crianças na organização, de acordo com cada
proposta.
Todas as salas que atendemos na
creche são essenciais que haja planejamento
sério e cauteloso. Sério no sentido de priorizar
todas as formas de desenvolvimento corporal,
necessários a faixa etária na qual atuamos e,
cauteloso porque as atividades propostas
devem levar em conta as dificuldades e os
perigos que oferece e, portanto, olhos atentos
e condução do que é oferecido.
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3.10 - HORA DA HIGIENE
Em nossa rotina a higiene das mãos acontece antes da oferta de
alimentos, após o uso do sanitário ou alguma atividade que assim exija
(Ex: como na pintura, na modelagem, no parque, etc.).
A escovação acontece uma vez ao dia com os educadores
auxiliando as crianças conforme as necessidades da faixa etária, sempre
incentivando e ensinando-as a fazê-la sozinha, com movimentos corretos
da escovação dos dentes e língua, o bochechar e o cuspir.
Trabalhamos o reconhecimento e a conservação de seus
pertences, o uso adequado dos sanitários, a quantidade de papel
higiênico e o uso adequado da água.
As atividades de higiene são programadas com pequenos grupos
para evitar esperas. Enquanto isso o restante do grupo se envolve com
outras atividades.
O banho acontece conforme a necessidade apresentada pelas
crianças. Durante o banho os educadores conversam com as crianças,
nomeando partes do seu corpo, suas roupas, etc..., buscando tornar esse
momento prazeroso e de aprendizagem.
Para os maiores, quando se faz necessário as trocas, o educador
incentiva os educandos a se vestirem sozinhos, calçarem os sapatos e
arrumar os cabelos propiciando o exercício da autonomia, auxiliando em
suas necessidades.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Nomear as partes do corpo, nos momentos de higiene;
Trocar a roupa da criança respeitando a temperatura do ambiente;
Verificar os ambientes antes de propor a atividade atentando-se
quanto à higienização de toda a escola (parques e jardins sem cocô de
gato);
Secar o vaso sanitário antes de o aluno sentar;
Verificar se os meninos colocaram a cueca corretamente;
Incentivar as crianças a darem descarga;
Fazer roda de conversa e contar histórias para mostrar todo
procedimento de higiene;
Oferecer brinquedos durante o banho;
Reservar um tempo na rotina para levar as crianças ao banheiro;
Utilização de pomada, lenços umedecidos, algodão, de acordo com
o costume da criança;
Guardar a roupa suja separadamente das demais;
Verificar constantemente a higiene facial (nariz, boca, olhos);
Escovação adequada para cada faixa etária;
Arrumar o cabelo das crianças antes da saída;
Realizar a higiene antes e depois do almoço;
Orientar sobre os procedimentos de higiene após o uso dos
banheiros;
Higienizar trocadores e cubas antes e pós-troca/banho;
Separar os brinquedos para serem higienizados;
Manter a higienização de todos os utensílios que servem para
alimentação (pratos, copos, canecas, xícaras, mamadeiras, etc.).
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3.11 - SONO E REPOUSO
Nesse momento, os educadores organizam um espaço acolhedor
para que as crianças possam repousar, buscando respeitar a
individualidade dos educandos e oferecendo também outras
possibilidades, como atividades tranquilas para aqueles que não querem
dormir. Primeiro entendemos este momento como primordial/necessário
ao atendimento das crianças, já que o sono e o repouso são importantes
para a saúde em geral e para o sistema nervoso, em particular.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:
Cantar ou colocar no rádio canções de ninar ou tranquilas.
Tocar, embalar, massagear, acalentar as crianças que necessitam de
cuidados para relaxar e/ou dormir.
Conversar com a criança para que ela se sinta segura.
Colocar os bebês e crianças pequenas de lado para evitar acidentes
(no caso das crianças regurgitarem ou vomitarem).
Acompanhar com cautela as crianças no momento do sono;
Favorecer autonomia e segurança;
Oferecer carinho e ficar próxima deste momento;
Respeitar o momento de a criança dormir;
Preparar um espaço para a criança que não quer dormir (em casos
extremos, pois acreditamos ser essencial o sono para o bem estar das
crianças, tendo em vista a quantidade de tempo que passam na escola;
Intercalar as crianças deixando que fiquem em posições invertidas,
para que não respirem no rosto do outro;
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Observar o tempo do sono de cada criança para organizar os
colchões;
Planejar atividades para as crianças que acordam
antecipadamente;
Manter moderação de barulho no momento do sono;
Preparar uma música calma;
Repetir a rotina para dar segurança e acalmar as crianças;
Verificar os materiais antes (lençóis e travesseiros);
No caso de alguma criança sujar os lençóis, no momento de
descanso (saliva, xixi, etc), encaminhar imediatamente para a lavagem;
Colocar os colchões com calma, evitando stress neste momento;
Investigar os hábitos de cada um;
Verificar a temperatura ambiente, oferecendo a roupa de cama
adequada;
Verificar a altura do travesseiro, por conta dos casos de refluxo;
Cuidar para que o ambiente esteja ventilado e circulando ar;
Verificar as fraldas antes do momento de descanso;
Manter-se atenta enquanto as crianças dormem;
No berçário, utilizar de outros recursos, como carrinhos e balanços
para embalar as crianças;
Garantir sempre que as crianças tenham seus lençóis, travesseiros e
edredons individualizados; identificando-as e proporcionando a
autonomia das mesmas.
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3.12 - REFEIÇÕES
Nosso refeitório conta com mesas e cadeiras coloridas no tamanho
adequado às crianças tornando o ambiente agradável e facilitador aos
momentos de refeição. O cardápio é oferecido pela própria Prefeitura
do Município e possuímos horários para nossa melhor organização.
A alimentação é servida pelos educadores e os mesmos auxiliam-
nos a comer respeitando seus limites.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Evitar conversas paralelas, dando o máximo de atenção às crianças
neste momento;
Conhecer os procedimentos no caso de uma criança engasgar;
Não oferecer comida fria ou muito quente às crianças;
Atentar-se às recomendações referentes à intolerância a
determinados alimentos;
Elogiar e ter paciência para alimentar a todos, estimulando a
autonomia de cada um;
Adaptar a oferta dos alimentos, tornando-os mais atrativos, como por
exemplo, colocar mais caldinho ou menos conforme preferência da
criança;
Trocar a roupa caso esteja suja;
Higienização das mãos antes e depois das refeições;
Incentivar alimentação na sua diversidade;
Antecipar o cardápio (levar o prato na sala);
Auxiliar a criança no momento da alimentação;
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Oferecer e provar diversos alimentos, servindo de modelo;
Colocar uma quantidade pequena de alimentos e se necessário,
oferecer repetição;
Respeitar o tempo de cada criança;
Prender os cabelos para colocar comida nos pratos das crianças;
Perguntar sobre as preferencias de cada um, respeitando-as;
Segurar na mão da criança, ensinando o procedimento correto de
alimentar-se;
Acompanhar a criança até o local onde jogam o excedente,
auxiliando-os;
Oferecer os alimentos separadamente;
Estabelecer uma parceria com os pais em relação à alimentação;
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4. AVALIAÇÃO DA UNIDADE
"Do ponto de vista da função educacional da escola, a ênfase
no processo e nas condições gerais em que é oferecido o ensino
torna-se condição essencial para que educadores, alunos e as
próprias instituições educacionais usufruam do potencial
redirecionador da avaliação, não só no sentido de potencializar
condições para um efetivo domínio dos conhecimentos pelos
estudantes, como para uma formação que se estende a outras
esferas"
(Barreto, 2001, s/p).
A avaliação é parte inseparável do processo de ensino-
aprendizagem e, por isso, as formas e instrumentos de avaliação devem
ser definidos no momento do planejamento.
A avaliação também é compreendida como ferramenta para o
planejamento e reorganização das ações de todos os segmentos
atuantes na Escola.
O trabalho realizado na Unidade escolar será avaliado
semestralmente, tanto pela equipe escolar, quanto pela comunidade,
através de questionários formulados de acordo com os objetivos
propostos.
Além disso, ao final do ano letivo realizamos um “feed back” sobre
o percurso anual, INDIVIDUAL. Um momento em que a Equipe Gestora e
o profissional têm oportunidade de avaliarem juntos seu desempenho
profissional e realizar apontamentos positivos e negativos com intuito de
aprimorar o trabalho, bem como valorizar o funcionário enquanto ser
humano, que tem a oportunidade de marcar a vida de pequenos “seres
humanos” diariamente.
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4.1 - AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DAS CRIANÇAS
“Na ação de avaliar deve-se refletir sobre todos os
elementos que compõem o processo ensino aprendizagem,
pensar na própria prática para poder tomar uma atitude para
o presente e para o futuro. Portanto, o ato de avaliar é
processual.”
Maria Helena da Silva Meller
A avaliação na Creche tem o caráter de acompanhamento do
processo, com o objetivo de atingir o potencial de desenvolvimento de
cada criança.
Um dos principais instrumentos utilizados pelo educador é a
observação. Nesta faixa etária as aprendizagens vão muito além de
conceitos e registros concretos, de forma que o desenvolvimento como
um todo necessita do olhar atento do educador.
Desta forma as necessidades de aprendizagem vão sendo
explicitadas, tornando-se foco do (re) planejamento.
Ao final de cada semestre as aprendizagens das crianças são
sistematizadas em relatórios, que são socializados com as famílias.
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5. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS
METODOLÓGICOS
Com intuito de organizar melhor os planejamentos das atividades,
utilização dos espaços externos e momentos das refeições, adotamos um
formato único de grade de planejamento (documento organizado com
a grade de horários dos
espaços externos a serem
utilizados semanalmente,
das refeições e a
organização das atividades
planejadas diariamente, de
acordo com a rotina de
cada sala de aula) para a
elaboração do
PLANEJAMENTO das ações
semanais com as crianças.
Além disso, cada educador, à sua maneira, elabora um REGISTRO
REFLEXIVO semanal referente às propostas realizadas com as crianças, ou
seja, registro das observações realizadas no dia a dia, das brincadeiras,
vivências, dificuldades, impasses, produções e aprendizagens de cada
criança e do grupo.
São elaboradas também, tabelas de OBSERVÁVEIS com focos
específicos para acompanhamento do desenvolvimento das crianças,
como por exemplo: autonomia, movimento, etc. Para que assim um
plano de trabalho possa ser realizado objetivamente, conforme as
necessidades apresentadas pelas crianças.
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Os Planejamentos e os Registros são acompanhados
semanalmente pela Coordenadora Pedagógica, sendo que a mesma
realiza uma devolutiva a partir da leitura, apreciação e observação das
atividades realizadas e/ou dificuldades apresentadas pelas professoras.
Estas devolutivas serão compostas por sugestões, validações,
questionamentos referente ao desenvolvimento das crianças e da turma,
além de sugestões de textos de leitura para aprofundamento em
determinados assuntos.
O RELATÓRIO INDIVIDUAL é um dos instrumentos que tem por
objetivo sistematizar as aprendizagens das crianças ao longo de um
período. Estes são realizados semestralmente e são acompanhados pela
coordenadora pedagógica e diretora, de forma que os olhares se
complementem, resultando em devolutivas específicas sobre todos os
aspectos da aprendizagem e desenvolvimento dos educandos.
É realizada a entrega de uma amostragem dos relatórios
previamente (2 relatórios por turma), e, a partir da leitura a
coordenadora pedagógica faz apontamentos para serem revisados
pelas educadoras. Os apontamentos são realizados muitas vezes por
meio da ferramenta “COMENTÁRIO” do Word e algumas solicitações de
modificações são realizadas no próprio corpo do relatório utilizando uma
cor diferente.
Também vale ressaltar que outro instrumento de
acompanhamento é a observação em sala de aula realizada pela
coordenadora pedagógica. Esta é planejada previamente com as
professoras, com pauta também discutida. Após a observação, a
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devolutiva e os encaminhamentos são discutidos em atendimentos
individuais.
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VI. CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO
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VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação
infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Fundamental.–Brasília: MEC/SEF,1998. (Volumes 1, 2 e 3)
São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento
de Ações Educacionais. Proposta Curricular da Prefeitura De São Bernardo do
Campo 2004. (Volumes 1,2 e 4)
______________. Secretaria de Educação e Cultura. Departamento de Ações
Educacionais. Caderno de Educação Municipal – Caderno VALID’AÇÃO’ -
AVALIAÇÃO 2001
Brasil. Ministério da Educação e Secretaria de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – Brasília: MEC, 2010.
Arce. Alessandra, Martins M. Lígia. Ensinando aos pequenos de zero a três
anos. Campinas, S.P. Editora Alínea, 2012
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Currículos – Planejamento – Fazenda Rio Grande (PR). 2. Ensino fundamental –
Fazenda Rio Grande (PR) – Currículos. 3. Educação infantil - Fazenda Rio
Grande (PR) – Currículos. 4. Educação especial – Fazenda Rio Grande (PR) –
Currículos. I. Fazenda Rio Grande (PR). Prefeitura Municipal. Gerência
Municipal de Educação.
PROJETO ESCOLA VIVA - Garantindo o acesso e permanência de todos os
alunos na escola – Alunos com necessidades educacionais especiais, Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2000.
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PARECER DA ORIENTADORA PEDAGÓGICA
O presente Projeto Político Pedagógico atende ao exposto no
artigo 64 do Regimento Único para as escolas de educação Infantil e
Ensino Fundamental, aprovado e publicado em 24.10.2003 no DOE.
São Bernardo do Campo, ______/_______/2017.
_____________________________________
ALZIRA IMACULADA VASCONCELOS
Orientadora Pedagógica
DESPACHO DA CHEFIA DA SEÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL.
De acordo com o parecer do Orientador Pedagógico,
homologamos o presente Projeto Político Pedagógico.
Encaminhe-se para ser arquivada junto ao documento referido.
São Bernardo do Campo, ______/_______/2017
__________________________________________
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO-REGIÃO 4