13
Realização: Professor(es) Apresentador(es): Gislaine Rosa dos Santos Tatiana Paulino de Queiroz E.M.E.F. anexa ao EDUCANCÁRIO DOM DUARTE Sala 6 / 1ª. Sessão Família e escola : encontro de saberes e vivências Oficina de colares – Tecendo olhares

E.M.E.F. anexa ao EDUCANCÁRIO DOM DUARTE · relação estabelecida com a comunidade escolar, estreita laços e parcerias que tendem a favorecer o processo de ensino-aprendizagem

Embed Size (px)

Citation preview

Realização:

Professor(es) Apresentador(es):

Gislaine Rosa dos SantosTatiana Paulino de Queiroz

E.M.E.F. anexa ao EDUCANCÁRIO DOM DUARTE

Sala 6 / 1ª. Sessão

Família e escola : encontro de saberes e vivênciasOficina de colares – Tecendo olhares

Foco

Promover um momento de lazer, troca de vivências e

aprendizagens de maneira acolhedora às famílias e à

comunidade escolar. É na interação e pela interação que

os diálogos, construções e compartilhamento de

objetivos se consolidam.

Contexto de Aplicação

Situada dentro de um espaço acolhedor, a comunidade escolar é bem

diversificada, atendendo alunos das imediações, com condições precárias

(com casos de extrema pobreza) e outras famílias com condições

socioeconômicas mais estruturadas.

No dia do encontro, verificamos que houve uma participação mais efetiva

das famílias dos alunos do ciclo I, embora também seja possível apontar

que a participação do ciclo II foi mais substancial do que em eventos

anteriores.

Destinada a alunos dos dois ciclos, acompanhados de seus familiares, a

oficina atendeu uma média de 80 participantes. Junho/2015

JustificativaA escola é um espaço consagrado para construção do saber, em

que comumente é pensado que nela é priorizada a relaçãoestabelecida entre o corpo docente, discente e gestor. No entanto,sabemos que a comunidade da qual faz parte o educando éfundamental para ajudar a entender quem é esse indivíduo e deque forma essa referência interfere no seu processo deaprendizagem.Com isso, pensar na aproximação entre família e escola requer iralém da reunião de pais e mestres ou eventuais encontros comdeterminado responsável pelo aluno. Por isso, pensar ematividades que integrem a família e a escola, de modo lúdico eacolhedor, fortalecendo esse laço, vai ao encontro da propostadeste projeto.

Justificativa

A oficina de colares – tecendo olhares, resgata e valoriza ossaberes populares e promove o encontro entre as famílias,entre escola e comunidade, propiciando um momento delazer, vivências e aprendizagens em uma situação escolarmenos formal e mais aconchegante.

Objetivo

Objetivo geral:Propiciar um momento de integração entre a comunidadeescolar e a unidade de ensino, para fortalecer laços entre todosos envolvidos em prol de uma Educação mais significativa e demaior qualidade.

Objetivo específico:Ensinar a comunidade escolar a construir colares,proporcionando um momento de vivência lúdica e significativaentre as famílias e a escola.A partir da atividade manual, promover um ambienteacolhedor para o fortalecimento desse diálogo.

Desenvolvimento/ Metodologia

Da concepção da oficina:

• Busca por uma atividade simbólica e significativa para o

diálogo construído entre família e escola.

• Ideia inicial inspirada no Canto de Trabalho

• Planejamento das ações e elaboração do cronograma

• Vivência dos professores na confecção dos colares e

engajamento para a construção da oficina.

Desenvolvimento/ Metodologia

Da realização do evento:

• Ambientação do espaço, enfatizando a cultura do Canto de

Trabalho.

• Acolhida às famílias e acomodação dos participantes

• Breve contextualização sobre a origem do Canto de Trabalho

e sua relevância na atividade a ser realizada.

• Confecção dos colares e troca de saberes (crianças e

adultos)

• Encerramento da oficina: exposição do trabalho manual,

cantando algumas cantigas.

Recursos Utilizados

• Recursos audiovisuais – CD: Canto de trabalho da Cia.

Cabelo de Maria.

• Material para os colares (miçangas, cola, fita de cetim,

agulha e fio de nylon)

• Decoração da sala: Tecidos de juta, TNT, chita, chapéus de

palha, cartazes

Registros

Resultados

Conforme registros apontados por meio de entrevistas e o próprioenvolvimento dos participantes no momento das oficinas,percebemos que esse encontro foi extremamente produtivo.As famílias presentes estavam envolvidas, entusiasmadas eintegradas nas atividades propostas, interagindo com as crianças,evidenciando esse momento de troca. E as crianças, por sua vez,demonstravam satisfação ao ver seu familiar presente,participando de uma atividade lúdica e criativa da sua escola, bemfelizes por verem o resultado concreto de sua atuação: um colarbonito, feito com carinho pelas suas próprias mãos.

Com referência aos desafios encontrados, para o próximoencontro, precisamos pensar em ampliar o tempo para a confecçãodos colares e participação dos pais na roda de versos.

Conclusões

Foi gratificante participar de todo o processo e colaborar para umaimagem de escola que busca integrar os envolvidos no processoeducativo, não só nos momentos mais formais, como conselho deescola ou reunião de pais e mestres mas, principalmente, nomomento de lazer, resgate de saberes – que eles mesmos trazem comsuas histórias e vivências pessoais – valorizadas e compartilhadas como principal ator desse processo: o nosso educando.

A escola deixa de ter, aos olhos da família, o papel regulador de açãodo indivíduo e talvez único responsável pela construção doconhecimento, para ser espaço de troca de saberes e vivênciascoletivas. Esse novo olhar para a instituição de ensino impacta narelação estabelecida com a comunidade escolar, estreita laços eparcerias que tendem a favorecer o processo de ensino-aprendizageme a construção de cidadão que reconhece e respeita os saberesconstruídos em diversos segmentos da sociedade.