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A queda do muro de Berlim em 1989 marca o fim da guerra fr ia e da bipolarização das relações internacionais. Com as transformações ocorridas na Europa de Leste novos estados vão tornar-se independentes inici ando um pr ocesso de transição para a democracia. Um novo mapa político surge na Europa 1949 2004

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A queda do muro de Berlim em 1989 marca o fim da guerra fria e da bipolarização dasrelações internacionais.

Com as transformações ocorridas na Europa de Leste novos estados vão tornar-seindependentes iniciando um processo de transição para a democracia.

Um novo mapa político surge na Europa

19492004

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Entre 1989 e 2005 os conflitos multiplicaram-se pois o mundo perdeu asreferências que tinha desde a II Guerra.

O fim da confrontação ideológica entre Leste – Oeste e o fim do modelocomunista despertaram antigas divisões: as confrontações étnicas e religiosasmultiplicaram-se e o terrorismo globalizou-se.

Os conflitos deixam de ser pela disputa de fronteiras e passam a ser conflitosétnicos internos que resultam da recomposição dos territórios pertencentes aosestados que se fragmentaram.

 A mediatização dos conflitos que permite a mobilização da opinião públicainternacional.

O terrorismo internacional que afecta indiscriminadamente PD e PVD.

Coloca novos desafiosComo combater o inimigo invisível???

Que papel pode desempenhar a acção diplomática???

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O fim do modelo comunista e o sucesso do modelo político de democracia liberal ocidentalnão foi um acontecimento global.

Os países democráticos representam apenas cerca de 50% dos Estados do Planeta (muitospaíses privam as suas populações de liberdade democrática e dos direitos humanos)

O desaparecimento da União Soviética fez dos Estados Unidos a única super potênciamundial.

O seu poder económico permite-lhes:

Superioridade militarEstar presente em todas as organizações internacionais

Desempenhar um papel económico, militar e cultural nasintervenções militares que fazem.

As opiniões dividem-se quanto ao papel dos EUA como potência unipolar na novaordem mundial:

Um sistemaUnipolar - EUA

Um sistema mundomultipolar – EUA,Japão, UE

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A intervenção dos Estados Unidos no Iraque em 2003 mostrou que a ONU não temcapacidade para travar algumas situações.

Embora muitas das instituições internacionais que fazem parte da ONU (UNESCO,CNUCED, FAO…) trabalhem para o estabelecimento de uma Ordem Internacional maisjusta isto não é suficiente.

O TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

Entrou em funções em 2002

Tem por objectivo julgar e condenar osresponsáveis por crimes de guerra, actosde genocídio e crimes contra ahumanidade.

Mais de 130 países já aderiram mas osEUA e a China não são membros. (acooperação internacional serve apenaspara os seus próprios interesses)

A construção de um direitointernacional eficaz está longe de ser umarealidade.

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A passagem para o sistema capitalista dos países do ex-bloco socialista e aintegração das potências emergentes

Gerou desequilíbrio entre a ofertae a procura de mão-de-obra

GERA GRANDE INSTABILIDADE NO

MERCADO DE TRABALHO

Altera-se devido ao progresso tecnológico e à organização daprodução.

Cresce a riqueza e astrocas comerciais ao ladoda manutenção da pobrezae das desigualdadessociais e económicas

LEVA À EMERGÊNCIA DE UMANOVA ORDEM ECONÓMICAINTERNACIONAL

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A organização e a natureza das actividades económicas sofreram muitas alteraçõesnos últimos anos:

AREVOLUÇÃODAS TIC

Aumento dos fluxos (comércio, capitais, mão-de-obra,informação) à escala global

Segmentação e deslocalização dos processos produtivos.

Internacionalização das actividades comerciais na área dosserviços.

Processos de integração económica

Ao reduzir as distâncias permitiu organizar a produção de acordo com asoportunidades o que levou a um aumento considerável do peso dos produtosintermédios e de outros componentes (sobretudo em produtos associados às TICcomo microprocessadores, componentes electrónicos, acessórios para computador eaudiovisuais )

LEVA A UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS PAÍSES EMDESENVOLVIMENTO NA DIVISÃO DO TRABALHO A NÍVELMUNDIAL.

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A sua participação no total de exportações mundiais passa de 1992 para2003 de 16 para 35% e de 27 para 44% nas importações de bens intermédiose componentes.

Tornam-se exportadores de produtos manufacturados passando de 20%em 1980 para 70% em 2000.

Transformam-se em actores importantes do mercado em muitos sectoresdinâmicos, sobretudo devido ao papel desempenhado pelos países da Ásia

Oriental e do Sudeste Asiático.

Estão muito dependentes da exportação de produtos primários.

Estão excluídos do processo de segmentação e deslocalização dosprocessos produtivos na indústria e nos serviços.

O peso destes países no comércio mundial caiu de 1,5% em 1970 para0,25% em 2001

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A CHINA UMA POTÊNCIA ECONÓMICA EMASCENSÃO

Considerada a 7ª economia do mundo pelo seu PNB continua a serlargamente administrada pelo Estado que tem quase 43 mil empresas. Noentanto os empresários privados representam uma parte crescente da

criação de riqueza de acordo com o princípio “um país dois sistemas”.Membro da OMC desde 2001 , tem registado taxas de crescimento entre 7e 10% nos últimos anos – este dinamismo resulta:

Da estabilidade política

Do aumento da procura interna.

Do aumento da taxa de urbanização.Da modernização do comércio e da liberalização da economia.

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A CHINA UM SUCESSO FRÁGIL

O sucesso económico da China é no entanto frágil:

• Os despedimentos massivos das empresas públicas que oficialmente é de 5% mas que deve sero triplo.

• A criação de 8 a 9 mil empregos pela economia chinesa é muito pouco para a populaçãoexistente.

• A maioria dos chineses vivem ainda da agricultura em situação de grande pobreza.

• A China depende muito das empresas estrangeiras que não transferem tecnologia.

• A fuga de cérebros é uma realidade dos 580 mil chineses que foram estudar para o estrangeiroem 1978 apenas 150 mil regressaram ao país.

• Toda a riqueza e dinamismo estão concentradas no litoral que contrasta com um interior rural emuito pobre.

A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MODERNA PASSA PELATRANSFORMAÇÃO DE UMA POPULAÇÃO MAIORITARIAMENTE RURAL EMCIDADÃOS URBANOS

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Com a independência das ex-repúblicas da URSS aRússia perde progressivamente a influência regional.

Apesar de pertencer ao G8 tem um estatuto depotência secundária.

A fragilidade da sua economia contrasta com a suadimensão geográfica e a riqueza dos recursos naturais.

A Rússia afirma-se como a única herdeira da ex-URSS assumindo o controlo dos bens culturais earquivos no estrangeiro, o comando das forçasestratégicas e aposição da antiga potência na ONU.

São numerosos os problemas entre a Rússia e as antigas repúblicas nomeadamente na

partilha de certos equipamentos e infra-estruturas.Os acordos da CEI (Comunidade de Estados Independentes) que previam uma coordenaçãodas políticas económicas e externas foram-se esgotando.

A democratização do país e a adopção de uma economia de mercado poderão levar o país auma maior inserção no sistema mundo

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O RELACIONAMENTO EUROPA-EUA-JAPÃO

COOPERAÇÃO/COMPETIÇÃO COMO CENTROS DE PODER E DECISÃO

Os EUA, o Japão e a União Europeia são os actuais centros de poder e decisão exercendo o seu domíniosobre o sistema mundo. Constituem os chamados pólos da “TRÍADE” do poder económico, por serem ostrês principais focos de desenvolvimento mundial, pois concentram uma parte considerável dasactividades, das riquezas, dos fluxos de informação das tecnologias, das trocas comerciais e dos poderesde decisão no mundo.

EUA

Importância da massapopulacional

Potencial económico

Papel do Dólar como meio depagamento internacional

Controlo de um vasto sistemade comunicações

Domínio militar

UECerca de 470 milhões de

habitantes

Domínio do comérciointernacional

Aprofundamento da suaintegração económica(institucionalização do EURO ealargamento a Leste

JAPÃOCapacidade produtiva em

sectores industriais ligados àelectrónica, produção automóvele à alta tecnologia

Grande poder financeiroresultante das elevadas taxas depoupança dos japoneses.

OS TRÊS CENTROS BASEARAM OSEU CRESCIMENTO E DOMÍNIO:

No poderio financeiro – A acumulação de capital é fundamental ao crescimento económico

Na concentração e gestão dos recursos e dos fluxos – é importante dominar: os recursos naturais; ter umamão-de-obra especializada; redes de transportes modernas; controlar os meios de comunicação etelecomunicações; intensificar os fluxos comerciais.

Na superioridade técnica – Investimentos na pesquisa de novas tecnologias que aceleram os processoscientíficos e permitem o desenvolvimento da alta tecnologia.

No poderio económico e político – Conseguido através da industrialização e controlo dos fluxos comerciaisassim como com a presença de grandes ETN e organismos internacionais com poder de decisão (ONU,FMI,NATO)

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Identificar os principais problemas e desafios que se colocam à UE.

Justificar a necessidade da PAC.

Caracterizar a UEM.

Salientar a importância da moeda única.

Mostrar que a coesão económica e social é outro dos desafios que se coloca à UE.

Mostrar que o alargamento da UE aos países de Leste é um desafio político.

Relacionar o alargamento com o reforço da construção europeia.

Explicar a necessidade de reformas das instituições

Caracterizar a Política Externa de segurança Comum (PESC).

Explicar o papel da União Europeia Ocidental.

Enunciar os princípios da Convenção de Schengen.

Relacionar a liberdade de circulação no espaço Schengen com o reforço das

fronteiras externas da UE.

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A CONSTRUÇÃO EUROPEIA E A NOVA SITUÇÃO GEOPOLÍTICA E ECONÓMICA MUNDIAL

•A partir de meados dos anos 80 a Comunidade Europeia conheceu um período de e relançamentoimportante sob a presidência de Jacques Delor.

•No sentido de viabilizar a concretização efectiva do Mercado Comum a 1 de Janeiro de 1986 entrou emvigor o Acto Único Europeu (revisão do tratado de Roma e a preparação para o Grande Mercado Interno)

A 7 de Fevereiro de 1992, na cidade holandesa de Maastricht foi assinado o tratado

com o mesmo nome, pelo qual se aprofundaram consideravelmente os objectivos dasComunidades Europeias e se instituiu a

UNIÃO EUROPEIA

A Conferência Intergovernamental de Nice, realizada em 2000 procurou definir a estratégia de

alargamento a Leste, bem como todo o processo de reforma das instituições comunitárias para acolher os

novos Estados membros.

Mas não parece existir hoje, entre os Estados membros, um consenso sobre o futuro, nomeadamente

quanto:

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O ALARGAMENTO A LESTE

Com a queda do Muro de Berlim e o desmoronamento da URSS, os países do Leste europeu vão

libertar-se progressivamente do domínio soviético.

O Leste europeu sofre profundas alterações geopolíticas com o aparecimento de novos Estados

resultantes do desmembramento da URSS, da Checoslováquia, da Jugoslávia.

Os países da Europa do Leste iniciam um processo de reestruturação das suas economias de acordo

com a lógica de mercado, passando assim por uma fase de “transição para o capitalismo”. Iniciam processos

de democratização e transformação económico-social.

Com as alterações geopolíticas verificadas a Comunidade fica perante umgrave dilema:

Abandonar estes países a uma evolução social, económica e política incerta.Aceitar a adesão, pondo em causa a coesão económica e social comunitária.

A adesão de países economicamente desfavorecidos com fortes assimetrias regionais, em termos dedesenvolvimento e profundas desigualdades sociais, pode pôr em causa a COESÃO ECONÓMICA E SOCIALno seio da UE.

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A ADAPTAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DA UE FACE AO AUMENTO DO Nº DE ESTADOS MEMBROS

As instituições previstas para 6 Estados já não funcionam com a mesma eficácia com os actuais 15 emuito menos no futuro com 25 ou 27.

A cimeira de NICE teve como principal preocupação alterar o sistema de decisão da União Europeia:

Número de votos de cada país no Conselho de Ministros. (87 para 321)

Número de deputados no Parlamento. (626 para 738)

Número de Comissários e a sua distribuição por países. (20 para 30 até 1 Nov. 04)

Novas condições para obter maioria qualificada e diminuição das situações de direito de veto.

APESAR DE TEREM SIDO EFECTUADAS ALGUMAS ALTERAÇÕES OS INTERESSES INDIVIDUAIS DOS PAÍSESSOBREPUSERAM-SE À NECESSIDADE DE REFORMAR AS INSTITUIÇÕES CORRENDO-SE O RISCO DA SUAPARALISIA APÓS O ALARGAMENTO

Segundo o Tratado de Maastricht a PESC deve permitir à União Europeia “ afirmar a sua identidade na cenainternacional, nomeadamente, através da realização de uma política estrangeira e de segurança comum” tempor objectivos:

Salvaguardar os valores e interesses comuns;

Reforçar a segurança europeia;

Manter a paz e a independência dos estados membros;

Cooperar internacionalmente;

Desenvolver o reforço da democracia e o respeito pelos direitos humanos.

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UM DOS DESAFIOS MAIS IMPORTANTES QUE SE COLOCA À UNIÃO EUROPEIA É MANTER A COESÃO

ECONÓMICA E SOCIAL.

É preciso atenuar as assimetrias regionais dentro da União pois são evidentes os sinais de uma “ Europa aduas velocidades”.

REGIÕES CENTRAISPRÓSPERAS

(Centro e Norte daEuropa)

REGIÕESPERIFÉRICASCARENCIADAS

(Sul e Leste daAlemanha)

FUNDO DE COESÃO

FUNDOS ESTRUTURAIS

Alguns instrumentos financeiros dos Fundos Estruturais não têm tido sucesso, como por exemplo oFEDER, que tem servido apenas para servir as políticas regionais de cada estado; ou o FSE que é

insuficiente para atenuar as desigualdades sociais. Estas desigualdades acentuam-se sempre que existe um alargamento, pois normalmente os paísesnovos entram com níveis de desenvolvimento inferiores aos que já estão integrados.

Para defender os interesses das regiões foi criado o COMITÉ DAS REGIÕES que é um importante porta-voz regional em Bruxelas (embora só tenha poderes consultivos).

O desemprego continua a ser elevado em muitas das regiões da União Europeia, sobretudo nas mais

desfavorecidas. Urge investir na formação profissional para que as regiões mais pobres sejam maiscompetitivas no futuro.

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A PESC permite reforçar o papel da UE como potência mundial através da definição de uma

estratégia de diplomacia comum.À União Europeia Ocidental (UEO) aplica as decisões da União europeia no âmbito da defesa. Deveria

ser o braço armado da UE, mas como não dispõe de meios operacionais acaba por funcionar como umpilar europeu da NATO.

Tal como a UE a PESC vive com o dilema da construção europeia: a unanimidade leva ao bloqueio,mas a maioria pressupõe que alguns países fiquem em minoria o que nestas matérias se torna delicado,pois nenhum país aceita uma posição de submissão.

Esta cooperação tem como objectivo permitir aos países membros acordarem sobreas questões que decorrem da livre circulação de pessoas

Política de asilo, imigração, cooperação judiciária e policial – luta contra o terrorismo,

tráfico de droga e outros crimes

Desde a Convenção de Schengen (1995) que foi assinada apenas por 7 países da UE(Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Luxemburgo e Portugal) a cooperaçãonestes domínios tem sido aprofundada.

Eliminação dos controlos de fronteiras entre os estados membros;

Cooperação transfronteiriça entre forças policiais; Regulação conjunta do tratamento dos pedidos de asilo.

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O GATT – Acordo geral sobre tarifas aduaneiras e comércio – consistiu num conjunto de cláusulas cujo objectivoera liberalizar as trocas internacionais. Um conjunto de conferências multilaterais (rounds) conseguiram umadiminuição significativa das tarifas alfândegárias dos países industrializados.

O facto destas negociações não passarem de “Acordos” e devido à crescente mundialização das trocas levou àcriação de uma organismo que regula-se o comércio internacional:

Surge em Abril de 1994 e procura responder às insuficiências do GATT.

 A acção da OMC através de mecanismos de arbitragem dos conflitos entre os países membros,

pode ser considerada um esboço de direito comercial internacinal.

 A OMC pretende alargar as suas atribuições para poder impedir as várias formas de “Dumping” e

impulsionar a crescente liberalização do comércio internacional.

 A OMC ao contrário do GATT estendeu o seu campo de acção ao controle dos serviços, das ideias e

à defesa do ambiente.

Para evitar o agravamento da guerra económica, a OMC como entidade reguladora do comércio

internacional, terá que promover avanços negociados de compromissos sucessivos no sentido de uma

economia mundial sem entraves ao comércio.

O POSICIONAMENTO DOS PAÍSES DO TERCEIRO MUNDO

Muitos países pobres têm sido prejudicados nas negociações da OMC. As restrições impostas pelos PDconstituem um obstáculo ao crescimento das exportações e impedem a diversificação da sua produção.

É necessário abolir as medidas proteccionistas impostas pelos países do Norte e permitir a normalparticipação dos PVD no sistema de trocas. Caso contrário as assimetrias económicas e sociais doplaneta serão MAIORES.

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 A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES SUL-SUL NO REFORÇO DA POSIÇÃO DOSPAÍSES DO TERCEIRO MUNDO

 Até à década de 70 as relações comerciais baseavam-se na divisão internacional do trabalho (Ospaíses do Norte produzem bens manufacturados de alto valor acrescentado e os do Sul produtosagrícolas e matérias-primas.

Com a estratégia das ETN e o desenvolvimento dos NPI a estrutura do comércio alterou-se. Ospaíses industrializados produzem bens dos sectores de ponta e os NPI também se especializaram naprodução de bens manufacturados e alguns bens de alto nível tecnológico.

Se por um lado os NPI se têm aproximado dos PI (países industrializados) por outro o fossos emrelação aos menos desenvolvidos tem-se agravado.

É necessário atenuar os desequilíbrios do comércio internacional e promover relaçõeseconómicas mais justas

Medidas a desenvolver

Reforçar a participação dos países do Sul no comércio mundial – melhoria dos termos de troca e acesso aos mercados.

Promover a cooperação Sul – Sul fomentando as alianças regionais para um maior poder negocial dos PVD.

Diminuir os apoios à agricultura nos PI para fazer uma concorrência leal aos produtos vindos dos PVD

Rever os acordos que beneficiam os PD.

Estabelecer preços mais justos para as matérias-primas e produtos agrícolas.

Algumas medidas foram tomadas no âmbito da CNUCED, nomeadamente a questão do SPG – Sistema depreferências generalizado que pretendia que alguns países do Sul tivessem acesso a vantagens tarifárias, semreciprocidade.

Em 1991 foi aprovado um programa de acção sobre os países menos desenvolvidos que até hoje não tem sidoalcançado – a dívida externa não foi aliviada, a ajuda pública tem diminuído, o rendimento per-capita tem diminuído,assim como a qualidade da saúde e educação.

É muito importante a cooperação entre as economias do Sul, transferindo tecnologia de uns países para os outros.