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Teoria Humanística Josephine E. Paterson & Loretta T. Zderad Disciplina: Sistematização Acadêmicos: Hulyana Pereira Pardinho Rosmar Branco

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trabalho de enfermagem

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  • Teoria HumansticaJosephine E. Paterson & Loretta T. Zderad

    Disciplina: SistematizaoAcadmicos: Hulyana Pereira Pardinho Rosmar Branco

  • - O livro de Josephine e Loretta, Humanistic Nursing, foi publicado em 1976 e republicado em 1988. Paterson, aps concluir doutorado e especializao em sade mental e enfermagem psiquitrica , aposentou-se em 1985 como especialista em enfermagem em Nova Iorque. - Zderad tambm aposentou-se em 1985 aps concluir doutorado em filosofia e liderou vrios grupos vinculados enfermagem humanstica.

  • Teoria da Prtica de Enfermagem Humanstica

    Acreditavam que a teoria da cincia de enfermagem desenvolve-se a partir das experincias vividas pela enfermeira e pela pessoa que recebe o cuidado.A prtica a base para o que acreditamos sobre a enfermagem.

  • A orientao humanstica tenta obter uma viso mais ampla do potencial do ser humano , procurando com-preend-lo a partir do contexto de sua experincia de vida no mundo.Se preocupa com as experincias fenomenolgicas dos indivduos, a explorao das experincias humanas.

  • A prtica da enfermagem est enraizada no pensa- mento existencial. Os indivduos enfrentam possibilidades de fa- zerem escolhas, que determinam a dire- o e o significado da vida.

  • O existencialismo classifica o indivduo como: Tendo capacidade de autoconscincia; Tendo liberdade e responsabilidade; Lutando para descobrir a prpria identidade, enquanto se relacionam com os outros; Estando envolvidos na busca de um significado para a vida; Tendo que experimentar ansiedade ou medo caso necessitem assumir responsabilidade;

  • Estando conscientes sobre a realidade da morte para experimentarem o significado da vida.

  • Apesar de que, estejamos ss aos escolhermos os caminhos que nossas vidas tomaro, podemos encontrar significado ao compartilhar nossas experincias com outros que tambm enfrentam escolhas incertas na vida, e ns como enfermeiros, devemos reconhecer nossas prprias lutas e necessidades como parte do processo da vida, e reconhecer a importncia das lutas e das necessidades dos outros.

  • Apenas pela interao de compartilhar, reconhecer a experincia humana que exclusiva de cada um de ns, podemos realmente entrar em uma prtica de enfermagem humanstica.

  • Seres Humanos atravs do relacionamento com os outros que o ser humano torna-se pessoa, o que, por sua vez, permite que a individualidade nica de cada pessoa torne-se atualizada. As pessoas necessitam de informaes, de opes, de oportunidades para fazerem suas prprias escolhas.

  • Sade A sade vista como um assunto de sobrevivncia pessoal, uma qualidade de vida e de morte. experimentada no processo de viver, de estar envolvido em cada momento. Quando nos relacionamos, estamos experimentando sade. O relacionamento da enfermeira importante, mas tambm h uma apreciao com relacionamentos existentes na vida diria.

  • Enfermagem

    vista dentro do contexto humano. uma resposta confortadora de uma pessoa para outra em um momento de necessidade, aumentando a possibilidade de serem feitas escolhas responsveis, fortalecendo o estar bem ou o estar melhor de uma pessoa com necessidades percebidas relativas qualidade de vida de sade-doena.

  • Na enfermagem h uma mistura nica de arte e de cincia, de teoria e metodologia, pois a teoria no existe sem a prtica, pois ela depende da experincia e do reflexo desse aprendizado.

  • Os elementos da estrutura para a enfermagem humanstica podem ser descritos assim:

    Incorporar os homens em um encontro dirigido a uma meta, em uma transao intersubjetiva ocorrendo no tempo e no espao em um mundo de homens e coisas.

  • Para usar esta estrutura para a teoria da prtica de enfermagem, as autoras sugeriram trs conceitos que juntos, proporcionam a base da enfermagem:

    1 - Dilogo

    2- A comunidade

    3 - A enfermagem fenomenolgica.

  • Dilogo

    A enfermagem um dilogo vivo. o relacionar-se criativo entre a enfermeira e o receptor do atendimento. As pessoas necessitam da enfermagem e a enfermagem necessita em atender, havendo assim um partilhar verdadeiro. E envolvidos nesse dilogo esto o encontro, a presena, o chamado e a resposta.

  • A Comunidade

    o componente principal para a teoria da enfermagem humanstica. So duas ou mais pessoas lutando juntas, vivendo e morrendo ao mesmo tempo. Compreender a comunidade reconhecer e valorizar a exclusividade. A enfermagem humanstica leva comunidade, ocorre na comunidade e afetada pela comunidade.

  • Enfermagem fenomenolgica

    A enfermagem, sua prtica e sua teoria no seriam completas sem uma metodologia. E assim que Josephine e Loretta denominaram a sua metodologia. E existe cinco fases nesta abordagem:

  • 1- Preparao conhecedora da enfermeira para vir a conhecer

    Estar sempre aberta, bon-dosa, experiente, prepara-da para facilitar a super-viso clnica e as diferen-tes formas de terapia de crescimento pessoal.

  • 2- A enfermeira conhecer o outro intuitivamente

    O conhecimento intuitivo exige estar dentro um do outro, no ritmo das experincias do outro, para ser capaz de captar os dados que facilitam a abertura da situao.

  • 3- A enfermeira conhece o outro cientificamente

    Esse momento exige tudo ao mesmo tempo; a intuio, o olhar, a an- lise, a comparao, inter- pretao, a elaborao, o esclarecimento, o desafio de se comunicar, um esforo rigoroso na seleo das palavras e da gramtica precisa.

  • 4- Enfermeira sintetizando completamente outros conhecimentos

    Esta fase envolve a relao, a comparao e o contraste do que ocorre nas situaes para aumentar a compreenso de enfermagem da pessoa.

  • 5- A sucesso interna da enfermeira a partir de muitos para o paradoxal

    Esta a fase de luta com as realidades conhecidas e a realizao de um salto intuitivo para a verdade. A enfermeira inicia com uma noo geral, estuda, compara e sintetiza para chegar a uma verdade que exclusivamente pessoal, mas tem um significado para todos: um constituinte descritivo terico da enfermagem.

  • Resumindo: Ser Humano SadeEncontroComunidade Enfermagem

  • O ser humano um ser singular, e como tal pode desenvolver suas prprias idias. Mas o homem no est s, e portanto se relaciona de forma interdependente com outros indivduos. Para sua existncia plena, o homem necessita de sade, que alm de ser um aspecto importante para a vida humana a meta da enfermagem. A enfermagem um ato humano cujo foco o bem-estar de uma pessoa. Assim, o enfermeiro ajuda o outro em um momento

  • particular de sua vida. O enfermeiro ao atuar junto ao paciente constitui uma comunidade, pois o enfermeiro e pacientes so duas pessoas que agem unidas para ao mesmo fim. a partir do encontro de duas ou mais pessoas que partilham suas experincias e deixam de ser apenas eu e tu, e passam a ser NS.

  • Referncias Bibliogrficas

    Teorias de enfermagem: os fundamentos prtica profissional/ Julia B. George; trad. Ana Maria Vasconcellos Thorell 4 ed. Porto Alegre: Artes Mdicas Sul, 2000. Artculos cientficos: enfermagem humanstica: http://www.enfervalencia.org/ei/71/articulos-cientificos/06-ENFERMAGEM.pdf

  • Teoria da Obteno de Metas de Imogene KingAcadmicas: Jssica Cavagnolli Vanize Meneghetti

    Universidade Estadual do Oeste do ParanCampus de Foz do Iguau2010

  • Imogene KingImogene King, nasceu em 1923. Recebeu sua educao bsica em enfermagem no St. Johns Hospital School of Nursing, em St. Louis, Missouri,formando-se em 1946. Seu grau de Bacharel em ensino de enfermagem (1948) e o mestrado em enfermagem (1957) , seu EdD (1961). Ela fez estudos ps doutoramento em desenho de pesquisa, estatsticas e computadores (1986).

  • Estrutura de Sistemas Abertos de King

    A estrutura representa o conhecimento essencial para a enfermagem e tem uma finalidade adicional de permitir a construo e o teste de teorias da perspectiva da enfermagem. A estrutura conceitual inclui: a meta, a estrutura, a funo, os recursos, e a tomada de deciso.

  • King (1989)apresenta vrias presunes bsicas para a sua estrutura conceitual. Estas incluem as presunes de que os seres humanos so sistemas abertos, em constante interao com seu ambiente, que o enfoque da enfermagem a interao dos seres humanos com o seu ambiente e que a meta da enfermagem ajudar os indivduos e os grupos a manterem sade. A estrutura conceitual composta de 3 sistemas de interao:Sistema Pessoal;Sistema Interpessoal;Sistema Social.

  • Sistema Pessoais

    Cada indivduo um sistema pessoal. Os conceitos so:Percepo,Ser,Crescimento e desenvolvimento,Imagem corporal,Espao,Aprendizado eTempo.

  • Sistema PessoaisO enfoque da enfermegem no sistema pessoal a pessoa. Quando os sistemas pessoais entram em contato uns com os outros, formam os sistemas interpessoais.

  • Sistema InterpessoaisSo formados pelos seres humanos interagindo. medida que o nmero de indviduos que interage aumenta , aumenta a complexidade das interaes. Os conceitos so:Interao,Comunicao,Transao,Papel e Estresse.

  • Sistemas InterpessoaisO enfoque da enfermagem no sistema interpessoal o ambiente. Os sitemas interpessoais juntam-se para formar sistemas maiores conhecidos como sistemas sociais.

  • Sistemas Sociais

    Um sistema social definido como um sistema de limites organizados de regras sociais, comportamentos e prticas desenvolvidas para manter os valores e os mecanismos que regulam as prticas e as regras. Os conceitos so:Organizao,Autoridade,Poder,Estado,Tomada de deciso e Controle.

  • Sistemas SociaisO enfoque da enfermagem sobre a sade.

  • Teoria da Obteno de Metas de KingOs elementos principais para a formao da Teoria da obteno de metas so vistos nos Sistemas Interpessoais, nos quais duas pessoas, que so geralmente estranhas, juntam-se em uma organizao de atendimento de sade para ajudar e receber ajuda, mantendo um estado de sade que permite o funcionamento em seus papis.

  • Teoria da Obteno de Metas de KingO enfoque da Teoria, sobre os sistemas interpessoais reflete a crena de King de que a prtica da enfermagem diferenciada daquela de outros profissionais de sade pelo que os enfermeiros fazem com e para os indviduos.

  • Teoria da Obteno de Metas de King

    Os conceitos da Teoria so:Interao,Percepo,Comunicao,Transao,Papel,Estresse,Crescimento e desenvolvimento,Tempo,Espao pessoal eSer

  • Teoria da Obteno de Metas de KingSeres humanos tm necessidades fundamentais de sade: A necessidade de informao de sade que seja no momento necessria e que possa ser utilizada.A necessidade de atendimento que procura prevenir doenas.A necessidade de atendimento quando os seres humanos sao incapazes de cuidarem de si mesmos. As enfermeiras esto em uma posio para investigarem o que as pessoas sabem sobre a sua sade, o que elas pensam sobre sade e como elas agem para mant-la.

  • Teoria da Obteno de Metas de KingO modelo descreve, essencialmente, uma dupla interpessoal (enfermeira e cliente), estabelecimento comum de metas ou a tomada de deciso como um processo que leva obteno dessas metas.

  • Teoria da Obteno de Metas de KingA comunicao em uma interao enfermeira-cliente leva a um acordo.Os acordos levam obteno de metas e ao crescimento e desenvolvimento.A obteno de metas leva satisfao e assistncia de enfermagem efetiva.

  • Teoria da Obteno de Metas de KingAlm disso, King especfica os critrios determinantes de limites internos e externos. Os critrios de limites internos derivam das caracteristcas dos conceitos da teoria e falam da teoria em si mesma. Os critrios de limites externos falam sobre a rea na qual a teoria aplicvel.

  • Teoria da Obteno de Metas de KingCritrios de limites internos:1- A enfermeira e o cliente no se conhecem.2- A enfermeira est habilitada para exercer a enfermagem profissional.3- O cliente tem necessidade dos servios proporcionados pela enfermeira.4- A enfermeira e o cliente tem um relacionamento recproco.5- A enfermeira e o cliente esto ambos presentes, interagindo, intencionalmente para atingir metas.

  • Teoria da Obteno de Metas de KingCriterios de limites externo:1- Interaes em grupos de duas pessoas.2- Interaes limitadas a enfermeira habilitada e ao cliente necessitando de atendimento de enfermagem.3- Interaes ocorrendo em ambientes naturais.

  • Teoria da Obteno de Metas de King

    King, enfoca que uma enfermeira profissional, com conhecimentos e habilidades especiais, e um cliente com necessidade de enfermagem, com conhecimentos de si mesmo e percepo dos problemas pessoais, encontram-se como estranhos de um ambiente natural. Eles interagem mutuamente para identificar os problemas, estabelecer e atingir as metas. O sistema pessoal da enfermeira e o sistema pessoal do cliente encontram-se em interao com o sistema interpessoal da dupla.

  • Teoria da Obteno de Metas de KingSeu sistema interpessoal influenciado pelos sistemas sociais que o circunda, assim como por cada um dos seus prprios sistemas pessoais.

  • Teoria de Obteno de Metas e Processo de EnfermagemA presuno bsica da Teoria de Obteno de Metas que as enfermeiras e os clientes comuniquem as informaes, estabeleam metas comuns e depois ajam para atingir essas metas tambm o pressuposto bsico do processo de enfermagem.Investigao;Diagnstico de enfermagem;Planejamento;Implementao e Avaliao.

  • Conceitos de Imogene KingA enfermagem definida como um processo de ao, reao e interao pelo qual a enfermeira e o cliente compartilham informaes sobre as suas percepes na situao de enfermagem e como um processo de interaes humanas entre a enfermeira e o cliente atravs do qual cada um percebe o outro e a situao e, atravs da comunicao, estabelecem metas, exploram meios e concordam sobre os meios para atingir as metas.A meta da enfermeira ajudar os indivduos a manterem a sua sade de forma que possam funcionar em seus papis.

  • Conceitos de Imogene KingO mbito da enfermagem inclui a promoo, a manuteno, a restaurao da sade e o atendimento aos doentes, aos feridos ou aos que esto morrendo.A funo da enfermeira profissional interpretar a informao naquilo que conhecido como o processo de enfermagem, visando planejar, implementar e avaliar o atendimento de enfermagem.

  • Referencias BibliogrficasGeorge, Julia B. Teorias de enfermagem: os fundamentos prtica profissional/ Julia B. George; trad. Ana Maria Vasconcellos Thorell. 4.ed. Porto Alegre: Artes Mdicas Sul, 2000.

  • Thais Luana AlbnicoWesley MartinsJoyce Travelbee - Teoria da relao pessoa-pessoa

  • Enfermeira psiquitrica, educadora e escritora, nascida em 1926 e falecida em 1973.

    Obteve o ttulo de enfermeira em 1946 na University of New Orleans.

    Em 1952 iniciou a carreira como educadora da enfermagem, ensinando Enfermagem Psiquitrica em New Orleans.

    Em 1959 recebeu o ttulo de mestre em Enfermagem pela Louisiana State University (MELEIS, 1997).Histrico

  • Travelbee teve forte influncia do catolicismo, e isto resultou numa valorizao do cuidado espiritual da pessoa sob o cuidado da enfermeira. No que refere ao relacionamento interpessoal, foi influenciada por Jean Orlando sua orientadora no mestrado. Sua teoria est tambm fortemente embasada em Viktor Frankl, ou seja, nos conceitos da logoterapia.Histrico

  • [...] cincia que procura a conscientizao do espiritual atravs de uma anlise existencial, ou seja, ela se esfora para trazer o ser humano sua conscincia de seu ser - responsvel enquanto fundamento essencial da existncia humana [...] (FRANKL, 1986)Logoterapia

  • Uma pessoa com conhecimento, interessada em ajudar os outros e a si mesma, em prevenir enfermidades, promover a sade e ajudar os doentes a encontrar um sentido na vida, a partir de sua enfermidade.Definio de Enfermeira

  • Um ser nico, com caractersticas nicas, com certas necessidades humanas e fisiolgicas bsicas que devem ser satisfeitas para a sua sobrevivncia e o alcance da sade mental.Definio de Ser Humano

  • 1 - A finalidade do cuidado profissional conseguida atravs do estabelecimento do relacionamento pessoa-pessoa.

    2 - Somos seres humanos nicos, mas similares em nossa natureza.

    3 - A maioria das pessoas experimentar pelo menos uma vez na vida em uma ou outra situao a alegria, a felicidade e o amor.

    4 - Todos os seres humanos vivenciaro a doena e a dor e morrero um dia.

    5 - A qualidade e a quantidade do cuidado oferecido ao paciente so influenciadas pela percepo da enfermeira e do paciente. Pressupostos de sua teoria

  • 6 - Os termos: paciente e enfermeira so esteretipos (termo que se refere a julgamento, preconceitos e rtulos que os seres humanos tendem a desenvolver em relao aos outros) teis somente para facilitar a comunicao.

    7- Para estabelecer o relacionamento teraputico, necessrio ir alm dos papis de enfermeira e paciente.

    8- A doena e o sofrer so experincias espirituais, fsicas e emocionais.

    9- A enfermeira estabelece um relacionamento atravs da comunicao o que lhes permite cumprir a finalidade dos cuidados.Pressupostos de sua teoria

  • 10 - A enfermeira pode ajudar as pessoas a encontrar um significado na sua doena e assim ajud-los a lidar com ela.

    11-. A bagagem filosfica da enfermeira ajuda o doente e a sua famlia a encontrar um significado na experincia de doena.

    12 - de responsabilidade da enfermeira ajudar o doente e sua famlia a encontrar significado no sofrimento e na doena Pressupostos de sua teoria

  • Capacidade para amar, para enfrentar a realidade e para descobrir um propsito ou sentido na vida.

    A doena ajuda as pessoas a compreender sua limitao e condio humana.Crenas sobre a natureza da sade

  • A enfermeira deve procurar no somente aliviar a dor fsica do outro, mas transcender ao cuidado fsico e ver a pessoa inteira, o seu sofrer, o seu estado mental e espiritual (THOMAS & CARVALHO, 1999).Crenas sobre a natureza da sade

  • Uma meta a ser alcanada, sendo resultado final de uma srie de interaes planejadas entre os seres humanos enfermeira e paciente durante as quais estes desenvolvem uma capacidade crescente para estabelecer relaes interpessoais. Destaca que uma das caractersticas desta relao que ambos experienciam o crescimento e mudana de comportamento (TRAVELBEE, 1979)Relao Pessoa-Pessoa

  • 1- Identificar seus problemas;

    2 - enfrentar os problemas presentes;

    3 - perceber sua participao na experincia, e enfrentar de forma realista seus problemas;

    4 - discernir alternativas e encontrar novas linhas de comportamento, para comunicar-se e socializar-se;

    5 - encontrar um sentido em sua enfermidade;

    (TRAVELBEE, 1979).Relao Pessoa-Pessoa

  • A enfermeira deve se preocupar com a pessoa como um todo, inclusive seu lado espiritual e relacional do mundo que a cerca (TRAVELBEE, 1979).Relao Pessoa-Pessoa

  • Fase de pr-interao: a nica em que no h participao do doente. a fase em que a enfermeira identifica a pessoa e obtm as informaes necessrias para o desenvolvimento do relacionamento. Nessa fase ela reconhece seus sentimentos, pensamentos e comportamentos, estando ciente de como eles podem interferir na relao.

    2. Fase introdutria ou de orientao: aquela na qual os dois seres humanos se conhecem e firmam compromisso de desenvolver o relacionamento teraputico. o momento de conhecer e compreender o outro, sua singularidade; um momento nico em que ambos experienciam crescimento pessoal. Essa fase termina quando um comea a ver o outro como ser humano nico. Perceber o outro como tal na viso da autora ocorre quando ambos conseguem ver a singularidade e unicidade de cada um, assim como os limites, potencialidades e peculiaridades enquanto seres humanos.Fases da relao Pessoa-Pessoa

  • 3. Fase de identidades emergentes: caracteriza-se pela resoluo dos problemas encontrados na fase anterior, ou seja, o desenvolvimento pleno do relacionamento pessoa-pessoa. Outra caracterstica desta fase que enfermeira e o doente se conhecem cada vez mais. Ela termina quando o enfermeiro percebe que seus objetivos esto sendo alcanados.

    4. A quarta fase ou trmino: uma das suas caractersticas importantes que a enfermeira deve lembrar o paciente do compromisso que fizeram; analisar o alcance dos objetivos propostos, a importncia e motivos do trmino e prepar-lo para continuar independente no que for possvel (TRAVELBEE, 1979).

    Fases da relao Pessoa-Pessoa

  • Perguntar brincando e explicando atravs do uso das tcnicas de comunicao (atravs do uso de perguntas e comentrios abertos, de tcnica de reflexo, de percepes compartilhadas e de imagens).

    O fato de ajudar a pessoa a encontrar sentido na sua enfermidade est embasado na sua crena de que a doena pode e deve ser uma experincia de crescimento e aprendizagem e que isto pode provocar na pessoa um desenvolvimento como ser humano a partir da conscincia de seu prprio sofrimento. Isto porque geralmente as pessoas doentes tm tendncias a acusar a si mesmas e aos outros como causa da sua doena, culpam a Deus, a m-sorte, o destino, os amigos, a famlia e os companheiros de trabalho. A busca desta culpa faz parte da tentativa da pessoa em encontrar sentido para a sua doena e descobrir razes para o seu sofrimento, e esta uma das tarefas da enfermeira, ou seja, ajudar o doente a enfrentar e suportar essa fase (TRAVELBEE, 1979).

    Relao Pessoa-Pessoa

  • Ao falar da comunicao com o paciente descreve algumas tcnicas que a enfermeira pode levar em considerao, entre elas: saber a hora de falar e de calar-se; discutir temas relevantes e apropriados a cada situao; saber ouvir, mesmo que seus pensamentos divirjam dos pensamentos do outro; usar seus atributos pessoais, como carter, a experincia anterior, o bom senso, o conhecimento cientfico e a preocupao com o bem-estar do paciente. preciso, ainda, levar em conta as condies do paciente que est atendendo, ou seja, as caractersticas de sua patologia, por exemplo, a do deprimido calado em funo de sua patologia a dificuldade de compreenso de determinados pacientes com dficit de inteligncia, a dificuldade de comunicao do esquizofrnico em estado grave da doena e os prprios sintomas dos transtornos psicticos como o delrio, a alucinao, a confuso mental e a agitao psicomotora.

    Relao Pessoa-Pessoa

  • Ao falar da comunicao com o paciente descreve algumas tcnicas que a enfermeira pode levar em considerao, entre elas: saber a hora de falar e de calar-se; discutir temas relevantes e apropriados a cada situao; saber ouvir, mesmo que seus pensamentos divirjam dos pensamentos do outro; usar seus atributos pessoais, como carter, a experincia anterior, o bom senso, o conhecimento cientfico e a preocupao com o bem-estar do paciente. preciso, ainda, levar em conta as condies do paciente que est atendendo, ou seja, as caractersticas de sua patologia, por exemplo, a do deprimido calado em funo de sua patologia a dificuldade de compreenso de determinados pacientes com dficit de inteligncia, a dificuldade de comunicao do esquizofrnico em estado grave da doena e os prprios sintomas dos transtornos psicticos como o delrio, a alucinao, a confuso mental e a agitao psicomotora.

    Relao Pessoa-Pessoa

  • UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paran

    Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    Acadmicas: Camila Piereti Halana Vilhalba Priscila Sombrio

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemBiografia

    Martha E. Rogers nasceu em Dallas, Texas, no dia 12 de maio de 1914 e morreu em Phoenix no dia 13 de maro de 1914. Aps inmeras posies de liderana e participaes na enfermagem de sade comunitria ela transferiu-se para a educao superior como professora-visitante e depois como pesquisadora-associada.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemDurante 21 anos foi professora e chefe do departamento de ensino de enfermagem da New York University. Em 1975 ela tornou-se professora emrita dessa instituio.A Dra. Rogers foi ativa em inmeras organizaes profissionais, recebeu muitos prmios e homenagens, frequentemente publicando seus trabalhos em vrios peridicos de enfermagem, escreveu diversos livros e contribuiu com captulos para muitos outros.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemIntroduo

    Como uma cincia humanista dedicada preocupao compassiva com a manuteno e a promoo da sade, a preveno da doena e o cuidado e a reabilitao dos enfermos e incapacitados, a enfermagem, historicamente, tem significado servios humanidade (Rogers, 1970, pp, vii, ix).

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemMartha Rogers acreditava que o conhecimento do passado um fundamento necessrio para a compreenso presente da enfermagem e para a evoluo das teorias e dos princpios que devem orientar a sua prtica.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemDefinio de Enfermagem de Rogers

    A enfermagem uma cincia humanstica e humanitria, dirigida para a descrio e a explicao do ser humano em sua totalidade sinergstica e para o desenvolvimento de generalizaes hipotticas e princpios previsivos bsicos para a prtica reconhecida. A cincia da enfermagem uma cincia da humanidade.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemPressupostos Bsicos

    Subjacentes ao trabalho original de Rogers (1970) existem cinco pressupostos sobre os seres humanos.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    1) O ser humano um todo unificado possuindo uma integridade individual e manifestando caractersticas que so mais e diferentes que a soma de suas partes.

    2) Pressume-se que o indivduo e o ambiente estejam continuamente trocando matria e energia entre si.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    3) Afirma que o processo de vida dos seres humanos evolui, irreversivelmente e em uma nica direo, ao longo da constante de espao e tempo.

    4) o padro que identifica os indivduos e reflete a sua totalidade inovadora.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    5) O ser humano caracteriza-se pela capacidade de abstrao e visualizao, linguagem e pensamento, sensibilidade e emoo.

    Baseados nesses pressupostos, esto os quatro blocos constituintes identificados por Rogers campos de energia, abertura, padro e pandimensionalidade.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    Os campos de energia no tm limites, portanto so abertos, permitindo trocas com outros. Essa troca tem um padro que mudam conforme a exigncia da situao. E as trocas ocorrem em pandimensionalidade.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemUsando esses cinco pressupostos e os blocos constituintes como base, o processo de vida dos seres humanos torna-se um fenmeno de totalidade, de continuidade e de mudana criativa e dinmica.

    A cincia da enfermagem o estudo dos campos humano e ambiental e dirigida descrio dos processos de vida da humanidade e explicao e previso da natureza e da direo de seu desenvolvimento.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemPrincpios da Homeodinmica

    So compostos de trs princpios separados a integralidade, a ressonncia e a helicidade. Combinando os princpios da homeodinmica com o conceito de humanidade de sua definio de enfermagem, pode ser postulada uma declarao terica.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    1) Integralidade:Devido inseparabilidade dos seres humanos e de seu ambiente, as mudanas sequenciais no processo de vida so revises contnuas ocorrendo das interaes dos seres humanos e de seus ambientes.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    2) Ressonncia:Fala da natureza da mudana que ocorre entre os campos humano e ambiental. a identificao do campo ambiental por padres de onde que manifestam mudanas contnuas.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    3) Helicidade:Trata da natureza e da direo da mudana no campo humano-ambiental. A helicidade prope que a mudana da direo, que ocorre entre os campos humano e ambiental, sempre visa diversidade e complexidade e que vista em ritmos que no se repetem precisamente.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemComparao com outras teorias

    Os princpios da homeodinmica esto alinhados proximamente aos princpios selecionados da teoria geral de sistemas. O princpio da helicidade da homeodinmica pode ser comparado aos princpios da equifinalidade e da negentropia.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    Por exemplo, o crescimento e o desenvolvimento no indivduo so equifinais. O mesmo estado final pode ser atingido a partir de estados iniciais diferentes ou por meio de diferentes trajetos.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemTeoria de Rogers e Metaparadigma de Enfermagem

    Ela apresenta cinco pressupostos sobre os seres humanos. Cada homem presumidamente um ser unificado com individualidade. Os processos de vida de um ser humano evoluem irreversivel e imprevisivelmente na pandimensionalidade. O ser humano capaz de abstrao, visualizao, linguagem, pensamento, sensibilidade e emoes.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemO ambiente consiste da totalidade de padres externos existentes no indivduo.

    A enfermagem uma arte e uma cincia humanstica e humanitria.

    A sade no abordada especificamente e, em realidade, ser vista como um estado, no apropriado teoria de Rogers.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemUso dos Princpios de Rogers no Processo de Enfermagem

    Os princpios da homeodinmica proporcionam diretrizes para a previso da natureza e da direo do desenvolvimento do indivduo medida que ocorrem as respostas relativas aos problemas de sade. Usando essas diretrizes, a prtica profissional da enfermagem buscaria promover uma integrao sinfnica dos seres humanos com o seu ambiente, fortalecer a coerncia e a integridade do campo humano, direcionar e redirecionar a padronizao dos campos humanos e ambientais destinadas realizao da sade mxima.A enfermagem trabalhar com o indivduo, no para ou pelo indivduo.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemLimitaes dos Princpios de Homeodinmica

    Apesar de os princpios de homeodinmica serem consistentes com as metas e os alvos de enfermagem universalmente aceitos, existem importantes limitaes para a sua implementao universal.Devido falta de definies operacionais, a pesquisa feita para sustentar ou verificar os princpios propicia resultados questionveis.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemCaractersticas de uma Teoria

    1) As teorias podem inter-relacionar conceitos de tal forma que criem uma nova maneira de ver um determinado fenmeno.2) As teorias devem ser de natureza lgica.3) As teorias devem ser relativamente simples e ainda generalizveis.4) As teorias podem ser as bases para as hipteses serem testadas ou para a teoria ser expandida.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    5) As teorias contribuem para o aumento do corpo de conhecimentos gerais dentro da disciplina atravs da pesquisa implementada para valid-las.6) As teorias podem ser usadas por profissionais para orientar e melhorar a sua prtica.7) As teorias devem ser consistentes com outras teorias validadas, leis e princpios, mas devem deixar abertas as questes no-respondidas.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemConcluso

    Baseada em ampla base terica de uma srie de disciplinas, Rogers desenvolveu os princpios da homeodinmica. Inerentes aos princpios esto cinco pressupostos bsicos: (1) o ser humano um todo unificado; (2) o indivduo e o ambiente esto continuamente trocanto matria e energia um com o outro;

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do Homem

    (3) o processo de vida dos seres humanos evolui, irreversivel e unidirecionalmente ao longo de uma sequncia de espao-tempo. (4) os padres identificam os seres humanos e refletem sua totalidade inovadora; (5) o indivduo caracterizado pela capacidade de abstrao e visualizao, linguagem e pensamento, sensao e emoo.

  • Martha E. RogersTeoria do Modelo Conceitual do HomemBibliografia

    GEORGE, Julia B. e colaboradores. Teorias de Enfermagem. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000, p. 185-199.

  • Madeline M. Leininger

    UNIOESTEAcadmicos: Anderson I. Goncebatt Thiago Vianna

  • Madeline M. Leininger Madeleine Leininger nasceu em Sutton, Nebraska, EUA, e freqentou as escolas Sutton High School e Scholastica College. Leininger iniciou sua carreira em 1948 ao concluir o curso de graduao em enfermagem em St Anthonys School of Nursing (Denver-Colorado-EUA). Em 1950 concluiu tambm o curso de graduao em Cincias Biolgicas no Benedictine College em Atkinson, Kansas (2) . Com essa formao Leininger atuou como instrutora, chefe da unidade mdico-cirrgica e abriu uma nova unidade psiquitrica no St Josephs Hospital em Omaha.

  • HistriaDra. Madeleine Leininger a fundadora do movimento mundial de Enfermagem Transcultural. Ela permanece como um dos mais prolficos escritores de enfermagem e a maior autoridade em todo o mundo no campo do cuidado cultural. Nos anos 40, Leininger reconheceu a importancia dos cuidados para a enfermagem, declaraes de reconhecimento pelo atendimento de enfermagem feitas por pacientes alertaram na para o valor dos cuidados e levaram-na para o enfocar o cuidado como caracteristica dominante da enfermagem.

    Madeleine M . Leininger

  • Madeleine M. Leininger Em meados dos anos 50, experimentou o que descreve com um choque cultural enquanto trabalhava em um lar de orientao infantil. Enquanto trabalhava como enfermeira clinica especialista com crianas pertubadas e seus pais, ela observou diferenas de comportamento recorrentes entre as crianas e concluiu que essas diferenas tinham uma base cultural.Em 1979, leininger definiu a enfermagem trancultural como: um subcampo ou ramo da enfermagem que enfoca o estudo comparativo e a analise de culturas com respeito a enfermagem e as praticas de cuidados de sade doena, s crenas e aos valores, com meta de proporcionar um servio de atendimento de enfermagem significativo e eficaz para as pessoas de acordo com seu valores culturais e seu contexto de sade-doena. Este contrastado com o conhecimento tico que descreve a perspectiva profissional.

  • Madeleine M. Leininger A construo de sua teoria transcultural sobre a premissa de que as pessoas de cada cultura no apenas podem saber e definir as formas nas quais experimentam e percebem seu mundo de atendimento de enfermagem, mais tambm podem relacionar essas experincias e percepes com suas crenas e prticas gerais de sade.Leininger assegura que o cuidado humano central para a enfermagem como disciplina e como profisso, leininger e outros estudaram o fenmeno do cuidado durante mais de quatro dcadas. Reconhecem e propem a preservao do cuidado como essncia da enfermagem.Sua crena de que as culturas tm tanto prticas de sade especficas a uma cultura quanto padres prevalentes que so comuns culturalmente levou ao acrscimo dos termos diversidade e universalidade ao ttulo de sua teoria.

  • Madeleine M. LeiningerEm 1985 leininger publicou a primeira apresentao de seu trabalho como teoria e em 1988 e 1991 apresentou maiores explicaes sobre sua ideias. Em 1991 proporcionou definies e orientao para os conceitos de cultura, cuidado cultural, diversidade do cuidado cultural entre outros. Leininger salienta que essas definies so guias provisrios que podem ser alterados conforme a cultura estudada.Leininger apresentou pressupostos que apiam a sua previsao de que culturas diferente percebem, conhecem e praticam o cuidado de maneiras diferentes, apesar de haver pontos comuns no cuidado de todas as culturas do mundo, refere-se aos pontos comuns como universalidade e as difernas como diversidade. Leininger presume que enquanto o cuidado humano universal atravs das culturas, o cuidar pode ser demostrado atravs de diversas expresses, aes, padres e estilos de vida e significados.

    .

    Teoria de Leininger

  • Madeleine M. Leiningero.Tratase de um estudo minietnogrfico em enfermagem, onde enfocada a crena de cuidados, valores, modo de vida, viso de mundo de um grupo cigano de origem ROM. Foi utilizado o referencial terico de LEININGER para auxiliar a compreenso desta cultura, visualizando propostas nas aes e decises do cuidado de modo a prover cuidados culturalmente congruentes. Prope a autora algumas definies relativas especificidade da cultura cigana no que diz respeito s formas culturais de prover cuidados , como subs dio para futuros estudos . Cuidado Cultural

  • Teoria de lininger e metaparadgima de enfermagem Leininger define a sade mas no especificamente os principais conceitos de ser humano sociedade/ambiente e enfermagem.Os seres humanos so melhor representados em seus pressupostos,os homens so considerados capazes de cuidar e de preocupar-se com as necessidades, o bem estar e a sobrevivencia dos outro,os homens so universalmente seres cuidadores que sobrevivem em uma diversidade de cultura pela sua capacidade de proporcionar a universalidade do cuidado de varias meneiras e de acordo com as diferenas culturais, a e situaes. Leininger tambem indica que a enfermagem como a cincia do cuidado deve enfocar alm da interao tradicional a enfermeira-paciente, incluindo familias, grupos, comunidades, culturas completas e instituioes. Presume-se que a sade seja vista como universal nas culturas, assim a sade tanto universal quanto diversificada. O contexto ambiental definido como sem a totalidade de um evento, situao ou experincia. A definio e cultura de leininger enfoca determinado grupo(sociedade)e a padronizaao de aes.

    MULHERES

  • Na concepo de Madeleine a utilizao da teoria pode proporcionar diversos benefcios no s para a comunidade onde a teoria est sendo aplicada mas para a sociedade internacional como um todo. A partir dessa premissa que nos ltimos anos Leininger tem inclusive defendido a tese de que conhecer, compreender e cuidar do outro a partir de sua realidade cultural fundamental para o estabelecimento da harmonia e paz mundial. Em seu texto Leininger defende que tragdias como os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, dentre outros conflitos, poderiam ter sido evitados se o conhecimento do cuidado transcultural fosse usado em todo mundo para prevenir tais atos humanos destrutivos .

  • Aps uma reviso cuidadosa do modelo Sunrise torna-se aparente que existem paralelos entre o modelo e o processo de enfermagem. O enfoque do processo de enfermagem eh o cliente receptor do atendimento de enfermagem e o cliente tambm o enfoque do modelo Sunrise.No decorrer desse processo investigativo importante reconhecer e identificar as caractersticas que so universais ou comuns as culturas e as que so diversas ou especificas cultura que esta sendo investigada.Adaptao ou ajustamento aos padres de sade e atendimento do cliente, visando a um resultado de sade ,beneficio ou satisfatrioDiversidade e Universalidade do cuidado cultural e processo de enfermagem

  • A repadronizao/reestruturao do cuidado cultural refere-se as aes profissionais que procuram ajudar os clientes a modificar os padres de sade ou de vida significativos para os padres mais saudveis para eles mesmos respeitando os valores culturais desse cliente. O modelo Sunrise no inclui uma rea identificada como avaliao No entanto, na discusso de Leininger da enfermagem transcultural, ela atribui grade importncia sobre a necessidade de o atendimento de enfermagem proporcionar formas que beneficiam o cliente sobre a necessidade de estudo sistemtico dos comportamentos dos cuidados de enfermagem, visando determinar quais so os apropriados para obter a cura, a sade ou bem estar naquele modo de vida e padro comportamental de cultura.

  • Diversidade e Universalidade do cuidado cultural e caracteristcas de uma teoria Um ponto forte importante da teoria de leininger o reconhecimento da importncia da cultura e da sua influncia sobre tudo que envolve os recptores e os fornecedores da assistencia de enfermagem. O desenvolvimento desta teoria durante vrios anos permitiu que seu conceitos e constituintes fossem testados por muitas pessoas em uma variedade de cenrios e culturas.

  • Leininger Conclui que os conceitos de sua teoria so a cultura, a diversidade ea universidade do cuidado cultural,a enfermagem, a viso de mundo, as dimenses da estrutura cultural e social, o contexto ambiental, a etno-histria sistema popular de cuidados, o sistema profissional de cuidados, a sade, o cuidado, o cuidar, a preservao do cuidado cultural, a acomodao do cuidado cultural, a repadronizao do cuidado culturalmente o atendimento de enfermagem culturalmente congruente.

  • Vanda Aguiar Horta Teoria das Necessidades Bsicas

    Alunas: Bruna Tres Gabriela D. Mantovani

  • Vanda Aguiar Horta

  • Sua vida, sua histriaNasceu em 11/08/1926 e faleceu em 15/06/1981;Formao acadmica: - Graduada em enfermagem (USP); - Licenciada em Histria Natural; - Ps-graduada em pedagogia e didtica aplicada a enfermagem (USP); - Doutorada em enfermagem; - Docncia em enfermagem na UFRJ.

  • Teoria das Necessidades BsicasA teoria foca as necessidades humanas bsicas. Seus elementos constitutivos explicam, fundamentam e do sentido s realidades no ambiente de trabalho.

    Enfermagem cincia e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades bsicas, de torna-lo independente desta assistncia atravs da educao; de recuperar, manter e promover sua sade, contando para isso com a colaborao de outros grupos profissionais Vanda Horta

  • Horta apresenta sua teoria apoiada nas trs leis que regem os fenmenos universais:

    Lei do equilbrio; Lei da adaptao;Lei do holismo.

  • Horta fez uso da teoria da motivao humana, de Maslow, que fundamentada nas necessidades humanas bsicas que so consideradas como os entes da enfermagem.

    Necessidades Fisiolgicas;Necessidades de Segurana;Necessidades de amor;Necessidades de estima;Necessidades de auto-realizao;

  • Todavia, Horta utilizou a classificao das necessidades humanas bsicas proposta por Joo Mohana em trs dimenses.

    Necessidades Psicobiolgicas;Necessidades Psicossociais;Necessidades Psicoespirituais;

  • Necessidades psicobiolgicas: So essenciais para manuteno da vida e esto relacionadas com o equilbrio e com o funcionamento do organismo.

  • Necessidades PsicobiolgicasNecessidade de nutrio e hidratao;Necessidade de Eliminao;Integridade cutneo-mucosa;Sono e Repouso;

    5. Exerccios e Atividades fsicas;6. Mecnica Corporal;7. Oxigenao8. Sexualidade;9. Higiene;10. Abrigo;

  • Necessidades PsicossociaisGregarismo e Liberdade;Segurana;Individualidade;Amor;Auto-estima;Recreao

  • Necessidades PsicoespirituaisO homem o nico ser vivo que possui necessidades desta ordem e complexidade. Sendo assim, ningum pode ser discriminado por motivos religiosos nos servios de sade.Religiosa;tica;Filosofia da vida.

  • fundamental que o enfermeiro entenda o ser humano como um todo: corpo, mente e esprito.

  • Processo de EnfermagemSegundo Horta, processo de enfermagem a dinmica das aes sistematizadas e inter-relacionadas, visando a assistncia ao ser humano.O processo de enfermagem o instrumento de trabalho do enfermeiro e o fazer de forma ordenada e sistemtica a prtica assistencial, oportunizando a esse profissional pensar o seu fazer.

  • a organizao e direcionamento da assistncia de enfermagem organizada em seis etapas:

    Histrico de Enfermagem; Diagnstico De Enfermagem;Plano assistencial;Plano de cuidados ou Prescrio de Enfermagem;Evoluo de Enfermagem;Prognstico de enfermagem;Consulta de Enfermagem;

  • Histrico de Enfermagem o roteiro sistematizado para o levantamento de dados do paciente significativos para o enfermeiro que tornam possveis as identificaes dos seus problemas.

  • Caractersticas:Conciso - o histrico deve ser conciso, sem repeties, claro, preciso.

    b) Informaes que permitam dar um cuidado imediato.

    c) Individualizao - o histrico individual e deve permitir tal objetivo.

    d) No duplicar informaes - dados de interesse mdico, por exemplo, doenas da infncia, no precisam ser colhidos pela(o) enfermeira(o), basta ler a anamnese mdica.

  • Identificao. Estes dados devem ser os mais completos possveis e incluem:Hbitos. Relacionado ao atendimento das necessidades bsicas.Exame Fsico.Problemas de sade.Observao do paciente no hospital.Concluso.

    Partes de um histrico

  • Diagnstico De Enfermagem a segunda fase do processo da enfermagem. Analisando os dados colhidos no histrico, so identificados os problemas de enfermagem. Estes, em nova anlise, levam identificao das necessidades bsicas afetadas e do grau de dependncia do paciente em relao a enfermagem, para seu atendimento.

  • Ainda no intuito de favorecer a visualizao do grau de dependncia o enfermeiro e sua equipe, uma vez calculado o grau de dependncia este poder ser representado por um crculo dividido em quadrantes; para representar o grau 1, preencher-se-ia um quadrante; o grau 2, dois quadrantes; o grau 3, trs quadrantes e a dependncia total seria o preenchimento completo do crculo.

  • A metodologia para se chegar ao diagnstico de enfermagem pode ser esquematizada na figura:

  • Plano assistencial a determinao global da assistncia de enfermagem que o ser humano deve receber diante do diagnstico estabelecido.O plano assistencial resultante da anlise do diagnstico de enfermagem, examinando-se os problemas de enfermagem, as necessidades afetadas e o grau de dependncia.Ajudar;Orientar;Supervisionar;Encaminhar.

  • Plano de cuidados ou Prescrio o roteiro dirio (ou aprazado) que coordena a ao da equipe de enfermagem nos cuidados adequados ao atendimento das necessidades bsicas e especficas do ser humano.

    A prescrio precisa ser concisa, clara e especifica.

  • Evoluo de Enfermagem o relato dirio ou peridico das mudanas sucessivas que ocorrem no ser humano enquanto estiver sob assistncia profissional.

    A evoluo , em sntese, uma avaliao global do plano de cuidados (prescrio de enfermagem implementada) .

  • Prognstico de enfermagem a estimativa da capacidade do ser humano em atender a suas necessidades bsicas aps a implementao do plano assistencial e luz dos dados fornecidos pela evoluo de enfermagem.

    O prognstico tambm um meio de avaliao do processo em si, mede todas as fases e chega a uma concluso.

  • Consulta de EnfermagemA aplicao do processo de enfermagem , portanto, a assistncia profissional prestada ao indivduo aparentemente sadio ou em tratamento ambulatorial.

  • RefernciasHorta, Vanda de Aguiar.811p Processo de enfermagem / Vanda de Aguiar Horta, com a colaborao de Brigitta E. P. Castellanos. - So Paulo : EPU 1979.

  • Teoria do poder pessoal do cuidadoUniversidade Estadual do Oeste do Paran Curso de EnfermagemSistematizao da Assistncia de Enfermagem

  • Betty Neumann:Nasceu em Ohio em 1924;Realizou mestrado e doutorado em sade pblica e PHD em psicologia clnica. Seus trabalhos abrangem o ambiente comunitrio inclui enfermagem industrial, escolar e clnica.

  • A teoria do poder pessoal do cuidado foi publicada em 1974, desenvolvida para ajudar a ensinar aos estudantes de graduao de uma abordagem integrada de atendimento ao cliente;No modelo o cliente visto como um sistema aberto, apresentando as seguintes variveis: Fisiolgicas;Psicolgicas; Scio-culturais; Desenvolvimentistas eEspirituais.

  • Sistemas estressores:Para Neumann, o paciente um sistema aberto que responde aos sistemas estressores no ambiente.Os agentes estressores podem apresentar origens interpessoais, intrapessoais ou extra pessoais.E surgem de ambiente interno, externo ou criado.

  • Linha de defesa:Quando os agentes estressores atravessam a linha de defesa, o sistema invadido e as linhas de defesa so ativadas, dependendo do grau de energia armazenada o organismo evoluir para o bem estar ou desenvolver alguma doena.

  • Intervenes de enfermagem:As intervenes da enfermagem ocorrem atravs de 3 modalidades:Preveno primria;Preveno secundria e Preveno terciria.

  • Importncia da enfermagem:O principal objetivo da enfermagem auxiliar o sistema do cliente a atingir e manter a estabilidade para o completo bem estar.

  • Modelo do sistema de Neumann:Apresenta um formato de 3 passos:O primeiro intitulado como diagnstico;O segundo so as metas da enfermagem eO terceiro so obtidos os resultados.

    Neumann formulou tabelas para obteno de dados e facilitar o diagnstico para o profissional.

  • J existem vrios tipos de pesquisas, artigos, teses de mestrado e dissertaes de doutorado que relatam a utilizao de pesquisas com base no modelo;

    Artigo: Cuidados enfermagem a uma paciente com HIV positivo luz da varivel espiritual do modelo terico de Betty Neumann.

  • "A sade uma condio na qual todas as partes e subpartes esto em harmonia com o todo do cliente. (Betty Neumann).

  • Referncias:George, B. Julia; et al. Teorias de enfermagem, os fundamentos pratica profissional,pag. 225, 4 edio, Porto Alegre, 2000. SOARES, M.S.; NBREGA, M.M.L.; GARCIA, T.R. Cincia, Cuidado e Sade Maring, v. 3, n. 2, p. 187-194, mai/ago. 2004

  • Teoria da Cincia Filosfica do Cuidado Jean WatsonProfessora: GracilianaAlunas: Angelita DheinAnna Karla VieraMaria Eduarda P. de Barros

    Maio de 2010

  • O cuidado o atributo mais valioso que a enfermagem tem a oferecer humanidade.

    Jean Watson.

  • PerfilJean Watson nasceu em 1940, fez seu bacharelado em enfermagem na Universidade do Colorado, em Boulder; Fez seu mestrado em enfermagem psiquitrica e sade mental na Universidade do Colorado em Denver e seu PhD em Psicologia Educacional na Universidade do Colorado tambm em Boulder.Exercerceu a enfermagem particular como consultora clnica, enfermeira pesquisadora, e administradora educacional.Sua pesquisa tem sido na rea do cuidado humano e da perda.

  • Na adolescncia, Jean Watson decidiu que queria ser enfermeira. Tinha o sonho romntico de ajudar pessoas e de fazer a diferena. E acabou por concretiz-lo: Sentia que podia ajudar os outros, no s no aspecto da doena mas tambm do ponto de vista humano.Trabalhou em vrios hospitais e clnicas, ento comeou a elaborar teorias que foram aplaudidas em todo o mundo.

  • TeoriaSegundo Watson (2001), os principais elementos de sua teoria so: os fatores de cuidado;a relao do cuidado transpessoal;o cuidar ocasio / cuidar momento.

  • (A) Fatores de CuidadoA formao de um sistema de valores huanstico-altrusta;A estimulao da f-esperana; O cultivo da sensibilidade a si prprio e aos outros. O desenvolvimento de uma relao de ajuda-confiana A promoo e a aceitao da expresso de sentimentos positivos e negativos

  • O uso sistemtico do mtodo cientfico de soluo de problemas para a tomar decises;A promoo do ensino-aprendizagem interpessoal;A previso de um ambiente mental, fsico, scio-cultural e espiritual sustentador, protetor e (ou) corretivo;Auxlio com a gratificao das necessidades humanas;Aceitao das foras existnciais-fenomenolgicas.

  • (B) Relao de cuidado transpessoalA relao de cuidado transpessoal caracteriza um tipo especial de relao de cuidado humano, que depende: Compromisso moral da enfermeira na proteo e reforo da dignidade humana;Conscincia de cuidar da enfermeira;Cuidar da enfermeira : conscincia e conexo com o potencial de cura.

  • O termo "transpessoal" significa ir alm do prprio ego.O objetivo de uma relao de cuidado transpessoal corresponde a proteger, melhorar e preservar a dignidade da pessoa, a humanidade plena e harmonia interior.

  • (C) Cuidar ocasio / Cuidar momento criada uma dada ocasio para o cuidado, ou seja, onde h ponto focal no espao e no tempo. Quando uma enfermeira desempenha seu papel,de modo que uma ocasio para o cuidado humano criado.Corresponde pessoa, o quadro de referncia ou a totalidade da experincia humana que consiste em sentimentos, sensaes corporais, pensamentos, crenas espirituais, objetivos, expectativas, preocupaes ambientais e os significados de suas percepes, tudo de que so baseadas em uma histria de vida passada, de um momento, e de um futuro imaginado.

  • TeoriaJean Watson descreve sua teoria como fenomenolgica existencial e espiritual e afirma que o propsito dela est no relato de alguns dos conceitos filosficos e problemas empricos que enfrentam a Enfermagem e tem a esperana de que seu trabalho possa auxiliar outros enfermeiros na investigao e no esclarecimento do processo do cuidado humano, como tambm direcion-los a manter o conceito de pessoa na cincia da Enfermagem.

  • Para Watson o principal enfoque da enfermagem est nos fatores de cuidado que derivam da perspectiva humanstica combinados com os conhecimentos cientficos.

  • Ser humano - Watson... Uma pessoa valorizada em si mesma e para si mesma para ser cuidada, respeitada, nutrida, compreendida e auxiliada; em geral uma viso filosfica de uma pessoa como um ser completamente integrado, funcionalmente. O homem visto como maior e diferente que a soma de suas partes. Watson, 1985/1988, p.14

  • Ambiente - Watson uma interdependncia entre o ambiente interno e externo porque a percepo da pessoa que torna o ambiente ameaador ou no.

  • Enfermagem - WatsonA enfermagem preocupa-se com a promoo da sade, a preveno da doena, o cuidado do doente e a restaurao da sade. Watson, 1979, p. 7

  • preciso humanizar o trabalho disse Watson.

  • Refernciaswww.humancaring.org/conted/Pragmatic%20View.doc bases.bireme.br/.../online/?...desertosedesertificacao.blogspot.com/2007/06/novos-ambientes-de-cura.htmlwww.seram.pt/GEORGE, Julia B. Teorias de Enfermagem: os fundamentos prtica profissional 4.ed. Porto Alegre: Artes Mdicas Sul, 2000.

  • Teoria da adaptao :Sister Callista Roy Seminrio de Sistematizao da Assistncia em Enfermagem

    Nome:Thais Zambrzycki Holler de OliveiraWellington Vogado Fernando .

  • Sister callista roySister Callista Roy nasceu em 1939, foi professora, consultora de enfermagem, foi membro do departamento de enfermagem e fez doutorado em Sociologia em 1977.Entre outros atributos.Co-autora de inmeros trabalhos.

  • Sister callista royEm 1964 Roy lanou seu modelo de adaptao e em 1970 o corpo docente do Mount Saint Marys College em Los Angeles, adotou seu modelo como estrutura conceitual do currculo de enfermagem. Posteriormente Roy e Roberts (1981) escreveram Theory Construction in Nursing: an Adaptation Model para discutir o uso do modelo na construo de uma teoria de enfermagem.

  • Modelo de Adaptao de Roy:Os 4 elementos essenciais do modelo de adaptao de Roy so os seguintes:

    A pessoa que receptora do atendimento de enfermagem O conceito de ambiente O conceito de sade A enfermagem

    O modelo apresenta conceitos relacionados com essas quatro reas, esclarecendo cada uma delas e definindo seus inter-relacionamentos

  • A Pessoa

    A primeira rea de preocupao identificar o receptor do cuidado de enfermagem. Roy afirma que pode ser uma pessoa, uma famlia, uma comunidade ou uma sociedade. Cada um considerado em sistema adaptativo holstico. A idia de um sistema adaptativo combina os conceitos de sistema e adaptao. As pessoas esto constantemente em contato com seus ambientes. Entre o sistema e o ambiente ocorrem uma troca de informaes, matria e energia incluindo entrada, sada, controle e retroalimentao.

  • A pessoaE a adaptao um sistema que tem entrada de estmulo sendo a adaptao, sadas como respostasOs estmulos so conceitualizados em trs classificaes: Focal: o estimulo que confronta a pessoa imediatamente) Contextual: so todos os outros estmulos dos mundos interno e externo que podem ser positivos e negativos)Residual: so os fatores internos e externos com efeitos atuais no clarosJuntos estabelecem o nvel de adaptao do indivduo sendo ele diferente de pessoa para pessoa, e tambm de mudana constante.

  • A pessoa Roy utiliza o termo mecanismo de enfrentamento para descrever os processos de controle da pessoa como sistema adaptativo. Alguns mecanismos de enfretamento so herdados ou genticos como o sistema de defesa dos glbulos brancos, e outros mecanismos so aprendidos como uso de anti-spticos, para limpar o ferimento.

  • Os quatro modos de adaptao da pessoaModo fisiolgico: resposta fsica aos estmulos ambientais. Necessidades humanas bsicas como nutrio, oxignio, fludos e eletrlitos, eliminao, proteo, sentidos, funo neurolgica, funo endcrina e regulao da temperatura so identificadas nessa modalidade.

  • Os quatro modos de adaptao da pessoaModo de auto- conceito: est relacionado a necessidade bsica de integridade psquica tendo como foco aspectos psicolgico e espiritual da pessoa. dada ateno as subcategorias do ser fsico(sensao e imagem corporal) e o ser pessoal(moral- tico-espiritual, autocoerencia.

  • Os quatro modos de adaptao da pessoaModo de funo do papel: identifica os padres de interao social da pessoa, em relao aos outros, refletidos pelos papis primrios (sexo, idade e estgio e desenvolvimento da pessoa), secundrios (realizam as tarefas dirigidas pelo estgio de desenvolvimento e o papel primrio), tercirios(so temporrios, escolhidos livremente (hobbies)).

  • Os quatro modos de adaptao da pessoaModo de interdependncia: onde a necessidade afetivas so preenchidas (afeio, amor e afirmao), que ocorrem tanto em nivel individual quanto em grupo.

  • O ambienteSegundo Roy, o ambiente definido como todas as condies, circunstncias de influencias que circundam e afetam o desenvolvimento e o comportamento de pessoas e grupos.

  • SadeRoy define sade como um estado e um processo de ser e de tornar-se uma pessoa total e integrada. A integridade da pessoa expressada como a capacidade de preencher metas de sobrevivncia, crescimento, reproduo e domnio. A enfermeira trabalha para promover a sade das pessoas oportunizando as respostas adaptativas.

  • EnfermagemA meta de enfermagem promover a adaptao do cliente durante sade e doena em todos os 4 modos (fisiolgico, auto-conceito, funo do papel e de interdependncia). A enfermeira promove a sade em todos os processos da vida, inclusive morrer com dignidade.

  • O PROCESSO DE ENFERMAGEMInclui :A investigao do comportamento;A investigao do estimulo;O diagnstico de enfermagem; O estabelecimento de meta;A interveno;A avaliao.

  • O PROCESSO DE ENFERMAGEMInvestigao comportamental: considerado a coleta de resposta ou de comportamento de sada. Exige a investigao habilidosa de comportamento e o conhecimento para comparar a pessoa com critrios especficos avaliando a resposta comportamental.

  • O PROCESSO DE ENFERMAGEMInvestigao de estmulo: Aps a investigao comportamental a enfermeira analisa os assuntos emergentes e os padres de comportamento do cliente para identificar as respostas que exigem seu apoio. Quando houver algo exigindo apoio a enfermeira faz uma investigao dos estmulos que podem afetar o comportamento.

  • O PROCESSO DE ENFERMAGEMDiagnstico de Enfermagem: Existem 3 mtodos para realizar os diagnsticos. O primeiro o uso de uma tipologia desenvolvida por Roy, uma lista dos problemas comuns de adaptao. O segundo mtodo relata a resposta observada de um conjunto de estmulos mais influentes. O terceiro mtodo resume as respostas em um ou mais modos adaptativos relacionados com o mesmo estmulo.

  • O PROCESSO DE ENFERMAGEMEstabelecimento de metas: as metas so os comportamentos finais que a pessoa deve atingir. O relatrio de metas inclui, comportamento, a mudana esperada e a estrutura do tempo.

  • O PROCESSO DE ENFERMAGEMPlano de implementao(interveno): quando os estmulos so manipulados. A enfermeira planeja atividade especificas para alterar os estmulos selecionados apropriadamente.

  • O PROCESSO DE ENFERMAGEMA avaliao: a etapa final. As metas de comportamento so comparadas com as respostas de sada da pessoa. A readaptao, as metas e as intervenes feita com base nos dados de avaliao.

  • CasoUm determinado doente na UTI... Ele era um pastor aflito com um problema grave do fgado. Especialistas vm e vo na sua cama na UTI, mas eles parecem no conseguir diagnosticar o problema. O pastor est sangrando e Deus sabe quantas unidades de sangueja lhe foi transfundido . Ele entrou em coma. Os mdicos foram desistindo, e os enfermeiros tambm Somente a famlia no desistiu... ainda. O ambiente da UTI no um lugar muito ideal para a adaptao, mas dada a situao e condio do paciente naquele momento, era o melhor lugar para apoiar o corpo para se adaptar.

  • A mulher est sempre ao seu lado durante o horrio de visita, sempre alegre e cheia de esperana. Muitos dias se passaram e para espanto, o pastor acordou do coma. Ele foi transferido para um quarto normal e eventualmente a alta, com um atestado de sade.Surpreendente? O que poderia ser? Um milagre? Ou poderiaser a medicaoest funcionando, ou a transfuso? Ou a fervorosa orao da familia?Ningum pode dizer, mas uma coisa certa: os seres humanos so feitos para PERSISTIR. E isso o que Sister Callista Roy acredita.

  • O livro