ENCONTROS TÉCNICOS COBERTURA DO SEGURO INCÊNDIO AOS MULTIRISCOS HILTON HOTEL 27/09/2001 Miguel Roberto Soares Silva Trevizan & Associados Corretora de

ENCONTROS TÉCNICOSCOBERTURA

DO SEGURO INCÊNDIO AOS MULTIRISCOS

HILTON HOTEL

27/09/2001

Miguel Roberto Soares Silva

Trevizan & AssociadosCorretora de Seguros

MIGUEL ROBERTO SOARES SILVA

• Sou caipira de Itatinga

• Dia 16/08/2001 completei 40 anos trabalhando com seguro incêndio.

• 7 anos em seguradora• 33 anos na corretagem

de seguros

ME APRESENTO

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“DO SEGURO INCÊNDIO AOS MULTIRISCOS”

• Iniciei-me em seguro no ano de 1961 como office boy.

• Comecei na carteira incêndio e nunca mais saí.

Miguel Roberto Soares Silva3


• Em 1983 escrevi o único Material Didático existente no Brasil sobre tarifação individual e descontos no seguro incêndio

• No ano de 1984 constituí a minha própria corretora de seguros



• Minha carteira chegou a ser composta de 95% de Seguro Incêndio

• Hoje Multirisco e Riscos Nomeados representam apenas 28%

• Não perdi clientes, apenas aumentei, os prêmios é que reduziram



• Por que lhes faço este histórico?

• Para lhes mostrar que há 40 anos vivo seguro incêndio e faz 17 anos que ministro esta matéria na Funenseg

• Portanto tenho um pouco de bagagem para lhes falar

• Miguel Roberto Soares Silva6

NOSSO TEMA É:

DOSEGURO INCÊNDIO

AOSMULTIRISCOS

VAMOS A ELE:Miguel Roberto Soares Silva

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• Eu lhes pergunto:

• O que é Seguro Incêndio?

• Muito bem, vamos a outra pergunta.



• O que é Seguro Multirisco?

• E Seguro Multi Risco?

• E Seguro Multirrisco?


• E Seguro Multi-risco?

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• Vejam como a confusão já começa com o nome

• Multirisco, Multirrisco,

• Multi-Risco ou Multi Risco

• Imaginem o resto!


• Eu adotei Multirisco B P 2

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• Sou saudosista sim, porque nos tempos da TSIB tínhamos técnica de seguros

• Tínhamos que fazer gerenciamento de risco para determinar as taxas corretamente

• As coberturas eram claras e bem definidas


• Alguém vai dizer: naquela época havia rateio!Sim, havia para quem fazia seguro mal feito.

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• A concorrência era mais saudável, reduzia-se o prêmio conforme a segurança do risco.

• Fechava o seguro o Corretor que melhor assessoria prestava ao cliente.

• Hoje o comercial da Seguradora lhe pergunta:


• Miguel, quanto você quer que de o prêmio para fechar o seguro?

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• O conceito de Rateio hoje, é outro despropósito.

• Antes, seguro a 1º Risco Absoluto era aquele que não precisava levantar o valor em risco, portanto não havia Rateio.

• Hoje tem Multirisco que é uma verdadeira “arapuca”. Emite-se uma apólice a 1º Risco Absoluto. Pela lógica não há necessidade de se apurar o valor em risco. Mas...



• Vejam o que se lê nas entrelinhas:

• Toda vez que a Importância Segurada for inferior à 50% do valor em risco o segurado estará sujeito a Rateio.

• Meu Deus do Céu, é a 1º Risco Absoluto ou a Risco Total ou Proporcional?


• Nenhum dos dois, é híbrido!

• Começa com o nome de 1º Risco Absoluto, passa para 1º Risco Relativo e é liquidado a Risco Total. B P3

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• Vocês vão dizer: o Multirisco veio para facilitar a administração, agora emite-se uma única apólice para cobrir um “monte” de eventos.

• Eu lhes respondo com uma pergunta:

• Se veio para simplificar, porque as seguradoras levam de 15 à 20 dias ou mais para fornecer uma proposta?

B P 4



No seguro Incêndio você sabia o que garantia, cada cláusula,

que incluía na apólice. Hoje?

V a m o s v e r ?




• Danos elétricos era Danos elétricos

• Hoje você inclui a cobertura de danos elétricos, mas ela não cobre equipamentos de baixa voltagem. É outra cláusula cobrindo a mesma coisa com outro nome

• Você inclui a cobertura de danos elétricos, e vai ver que não cobre equipamentos de alta voltagem. É outra cláusula com outro nome cobrindo a mesma coisa.

• Tem mais, a taxa é a mesma! B P 5

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• Miguel você é antigo, fala em Importância segurada, hoje éLMI – Limite Máximo de Indenização.


• Aqui está outra pegadinha que os corretores precisam tomar cuidado.

• A importância segurada sempre foi o limite máximo de indenização. E hoje como é?

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• Vejamos um exemplo prático:


• Imp. Segurada Incêndio ............ R$ 300.000,00• Imp. Segurada Lucros Cessantes R$ 50.000,00

• Queimou tudo, o estabelecimento parou 100%• Quanto ele vai receber?

• Errou quem disse R$ 350.000,00

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• O LMI – Limite Máximo de Indenização da apólice está limitado à cobertura básica.cobertura básica.


• Portanto o segurado vai receber apenas:

• O Segurado dançou, tem a cobertura para Lucros Cessantes mas está limitado ao LMI.

R$ 300.000,00

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• Eu citei apenas

• Danos Elétricos e L M I

• Porém as pegadinhas não param por aí não, tem muito mais.

B P 3

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• Temos o sistema de Vida e Acidentes Pessoais de determinada seguradora que emite a proposta assim:


Prezado João

É com imenso prazer que apresentamos o resumo do resultado do estudo personalizado do plano 9 conjugado

C/IPA 200% (MN + IPA 200% + IPD) que você acaba de solicitar B P 6

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• Eu disse: Esqueça

• Os Valores em Risco são diferentes;• Os LMIs são diferentes;• As Coberturas Acessórias são diferentes;• As franquias são diferentes.

“ Não vou mais fazer seguro, se tiver sinistro vão me pagar com dinheiro diferentediferente.” B P 7

• A pessoa olhou para mim e disse:

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• O Evanildo me pediu para dar a minha opinião sobre os sinistros em conseqüência dos apagões.


• Com base na TSIB – Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil eu lhes digo que nãonão tem cobertura.

• Com base nos Multiriscos eu lhes digo que não sei, tendendo ao nãonão tem cobertura

Sinistros versus Apagões

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• Vocês sabiam que existe produto no mercado que não cobre Danos Elétricos em conseqüência de queda de raio?

Vamos analisar juntos esta situação: B P 9


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• O Seguro é BILATERAL, por criar obrigações recíprocas, de um lado, o pagamento do prêmio; do outro, a indenização do dano.


• BOA FÉ, este deve ser um elemento essencial em todos os contratos. Em seguro, porém, adquire especial importância, porque nele, mais que em qualquer outro, torna-se indispensável que as partes confiem nos dizeres e declarações feitas.


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• Aleatório, por depender de acontecimento incerto e futuro, ou melhor de data incerta.

• Solene, pois requer, para ter existência, a emissão da Proposta e da Apólice.


Continuemos

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• Se os apagões forem comunicados com antecedência pelas concessionárias:

• A possibilidade do evento passa a ser com hora marcada e portanto não há cobertura, cabendo ao segurado se precaver.


• Neste caso onde está a imprevisibilidade do evento que é a base do seguro?

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• Não devemos confundir os apagões com os Blackout que tem ocorrido.Neste caso se o segurado tiver cobertura para Danos Elétricos, deve ser indenizado.

• Se colocarmos cláusula excluindo o evento entende-se que as apólices em vigor possuem cobertura.

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• Existem técnicos alegando que o apagão é certo porém o dano é incerto.

• Se o segurado sabe da possibilidade do dano e não se previne, a seguradora poderá alegar negligência conseqüentemente sem cobertura. B P 10

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• O nosso tema é longo e polêmico porém o nosso tempo é curto.

• Agradeço o Jornal Cobertura pela oportunidade de estar aqui e a vocês que me ouviram.

OBRIGADO

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Tel. 5181-4999

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