Energisa Comercializadora de Energia Ltda. Relatório da ... · Adicionalmente, a forte retração no consumo, em função da redução do nível de atividade econômica, contribuiu

1 Energisa Comercializadora de Energia Ltda.

Energisa Comercializadora de Energia Ltda. | Resultados de 2015

Energisa Comercializadora de Energia Ltda.

Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras de 2015

Resultados de 2015


Relatório da Administração A Administração da Energisa Comercializadora de Energia Ltda. (“Energisa Comercializadora” ou “Companhia”) apresenta os fatos e eventos marcantes do exercício de 2015, acompanhados das Demonstrações Financeiras correspondentes, preparadas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards – IFRS). Essas demonstrações foram revisadas e aprovadas pelos sócios quotistas em 17 de março de 2016. 1 Considerações Gerais

A empresa, criada em outubro de 2005, atua na área de comercialização de energia elétrica no ambiente de contratação livre, negociando energia e prestando serviços tanto para os projetos próprios do Grupo Energisa, quanto para projetos de terceiros. A empresa também atua como braço de apoio comercial do Grupo Energisa na área de geração de energia. O ano de 2015 apresentou uma condição atípica para o setor elétrico. A situação hidrológica, já desfavorável em 2014, se agravou no primeiro semestre do ano a partir das baixas afluências verificadas, contribuindo para a manutenção do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no teto de R$ 388,48 / MWh e gerando uma grande expectativa de racionamento. Vale ressaltar que, entre os meses de março e maio, elevações bruscas na Energia Natural Afluente na região Norte provocaram descolamento significativo entre os preços desse submercado e os demais. Já, a partir do mês de julho, com o início da instalação do fenômeno climático El Niño, observou-se uma elevação significativa nas afluências, sobretudo no submercado Sul, o que, juntamente com a manutenção do pleno despacho térmico, resultou na elevação do nível dos reservatórios dos submercados SE/CO e Sul. Adicionalmente, a forte retração no consumo, em função da redução do nível de atividade econômica, contribuiu para a redução nos preços spot. Em dezembro de 2015, o PLD alcançou no mês de R$ 116,08 / MWh (SE/CO), o menor patamar observado em 2015. Em contrapartida, no mercado cativo, o aumento expressivo das tarifas e a introdução das bandeiras tarifárias, elevou o custo no Ambiente Regulado, aumentando expressivamente os pedidos de migração para o mercado livre. Nesse sentido, a Energisa Comercializadora intensificou o envio de propostas de venda, finalizando o ano com 62 novos contratos, somando 102,5 MW médios com início de suprimento a partir de 2017. Em 2015, em linha com a estratégia de ampliar a atuação da Energisa Comercializadora, foi estruturada uma área para intensificar a oferta de serviços. Para isso, no mês de junho, foi contratada uma Coordenadora com objetivo de se dedicar exclusivamente a esta atividade. No segundo semestre, após o período de prospecção, foram fechados cinco contratos de Gestão, principalmente com clientes das novas áreas de concessão do Grupo Energisa. No tocante aos resultados financeiros, diante das adversidades enfrentadas ao longo do ano, os indicadores da Energisa Comercializadora ficaram abaixo do verificado em 2014. A receita operacional líquida apresentou redução de 3,0%, enquanto a compra de energia se manteve praticamente estável. O EBITDA registrado foi de R$ 5,1 milhões, 60,2% inferior ao resultado de 2014. Apesar dos impactos negativos, as estratégias adotadas ao longo do ano e os ganhos nas operações de curto prazo, contribuíram para que Energisa Comercializadora encerrasse o ano com lucro de R$ 0,9 milhão, revertendo o prejuízo acumulado até o mês de novembro. A Energisa Comercializadora apresentou o seguinte desempenho econômico-financeiro para o período de janeiro a dezembro de 2015:

Resultados – R$ milhões

Exercício

2015 2014 Var. %

Receita Operacional Bruta 433,8 448,6 - 3,3

Receita Operacional Líquida 393,8 405,8 - 3,0

Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras (EBIT) 5,0 12,8 - 60,9

Resultado financeiro (3,7) (2,5) + 48,0

Lucro Líquido 0,9 6,8 - 86,8 A Administração.

Resultados de 2015


Demonstrações financeiras

1. Balanço Patrimonial Ativo

ENERGISA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA. BALANÇO PATRIMONIAL

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

Nota 2015 2014 Ativo

Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 20.886 30.478 Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 4 10.549 1.048 Clientes 5 41.388 48.128 Impostos a recuperar 6 2.512 2.457 Créditos com partes relacionadas 8 - 2.487 Outros créditos 152 349

Total do circulante 75.487 84.947

Não circulante Realizável a longo prazo

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 4 - 8.286 Créditos tributários 7 50 73

50 8.359

Imobilizado 9 52 17 Intangível 10 38 64

Total do não circulante 140 8.440 Total do ativo 75.627 93.387

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 2. Balanço Patrimonial Passivo

ENERGISA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA. BALANÇO PATRIMONIAL

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

Nota 2015 2014 Passivo

Circulante Fornecedores 11 30.993 39.406 Encargos de dívidas 12 2.246 - Empréstimos e financiamentos 12 30.000 - Distribuição de lucros - quotistas 15.3 215 - Tributos e contribuições sociais 13 4.392 3.257 Obrigações estimadas 673 182 Benefícios a empregados - plano de pensão 22 - 27 Outras contas a pagar 1.342 1.464

Total do circulante 69.861 44.336

Não circulante Débitos com partes relacionadas 8 - 43.864 Benefícios a empregados - plano de pensão 22 - 195

Total do não circulante - 44.059

Patrimônio líquido Capital social 15.1 1 1 Reserva de lucros - retenção de lucros 15.2 5.118 5.118 Dividendos adicionais propostos 647 - Outros resultados abrangentes - (127)

Total do patrimônio líquido 5.766 4.992 Total do passivo e patrimônio líquido 75.627 93.387

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Resultados de 2015


3. Demonstrações de Resultados

ENERGISA COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Valores expressos em milhares de reais)

Nota 2015 2014

Receita operacional líquida 16 393.791 405.824

Custo da energia elétrica vendida 17 (383.167) (385.863)

Lucro bruto 10.624 19.961

Despesas com Vendas 17 (309) (259)

Despesas gerais e administrativas 17 (5.295) (6.931)

Resultado antes das receitas (despesas) financeiras 5.020 12.771

Receitas financeiras 18 2.431 1.912

Despesas financeiras 18 (6.175) (4.442)

Despesas financeiras líquidas (3.744) (2.530)

Lucro antes dos impostos 1.276 10.241

Imposto de renda e contribuição social corrente 7 (414) (3.417)

Lucro líquido do exercício 862 6.824


4. Demonstração do Resultado Abrangente


DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE



2015 2014

Lucro líquido do exercício 862 6.824

Itens que não serão reclassificados para a demonstração do resultado

Outros resultados abrangentes 127 (120)

Total de outros resultados abrangentes do exercício, líquido de impostos 989 6.704


Resultados de 2015


5. Demonstrações dos Fluxos de Caixa


DEMOSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA


(Em milhares de reais)

Nota 2015 2014

Atividades operacionais


Despesas com juros, variações monetárias - líquidas 1.649 600

Depreciação e amortização 17 35 33

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 17 148 -

Variações nas contas do ativo circulante e não circulante

Diminuição (aumento) de clientes 6.592 (20.329)

Diminuição (aumento) de impostos a recuperar 6 (1.956)

Diminuição (aumento) de outros créditos 197 (2.580)

Variações nas contas do passivo circulante e não circulante

(Diminuição) aumento de fornecedores (8.413) 18.677

Aumento de tributos e contribuições sociais 1.138 1.217

Imposto de renda e contribuição social pagos (394) (3.984)

Aumento de obrigações estimadas 491 41

(Diminuição) aumento de outras contas a pagar (278) 1.075

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 2.447 3.035

Atividades de investimentos

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 955 (46)

Aplicações no imobilizado e intangível 9 e 10 (44) (7)

Caixa líquido gerado (consumido) nas atividades de investimentos 911 (53)

Atividades de financiamento

Novos empréstimos e financiamentos obtidos 12 30.000 -

Partes relacionadas (42.950) 28.963

Distribuição de lucros 15.3 - (8.876)

Caixa líquido (consumido) gerado nas atividades de financiamento (12.950) 20.087

Variação líquida do caixa (9.592) 23.069

Caixa e equivalentes de caixa iniciais 30.478 7.409

Caixa e equivalentes de caixa finais 20.886 30.478

Variação líquida do caixa (9.592) 23.069

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Resultados de 2015


6. Demonstração do Valor Adicionado – DVA


DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA



Nota 2015 2014

Geração do valor adicionado:

Receitas de revenda de energia elétrica 16 433.827 448.565

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 17 (148) -

(-) Insumos adquiridos de terceiros

Custo da energia elétrica vendida 421.214 423.883

Materiais e serviços de terceiros 1.565 3.772

Outros custos operacionais 527 696

423.306 428.351

Valor adicionado bruto 10.373 20.214

Amortização 9 e 10 35 33

Valor adicionado recebido em transferência 10.338 20.181

Valor adicionado recebido em transferência

Receitas financeiras 18 2.431 1.912

Valor adicionado total a distribuir 12.769 22.093

Distribuição do valor adicionado:

Pessoal

Remuneração direta 2.261 1.845

Benefícios 440 309

FGTS 154 133

Impostos, taxas e contribuições

Federais 2.262 6.590

Estaduais 610 1.937

Municipais 5 13

Remuneração de capital de terceiros

Juros 6.175 4.442

Remuneração de capitais próprios

Distribuição de lucros 15.3 215 1.706

Dividendos adicionais propostos 647 -

Reserva de lucros - retenção de lucros 15.2 - 5.118

12.769 22.093


Resultados de 2015


7. Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido


DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO



Notas Capital social

Reserva de lucros - retenção de lucros

Distribuição adicional e lucros propostos

aos quotistas Lucros

acumulados Outros resultados

abrangentes Total

Saldos em 01 de janeiro de 2014 1 - 5.464 - (7) 5.458

Pagamento de lucros adicionais distribuídos - - (5.464) - - (5.464)

Outros resultados abrangentes - - - - (120) (120)

Lucro líquido do exercício - - - 6.824 - 6.824

Proposta para destinação do lucro: -

. Distribuição de lucros 15.3 - - - (1.706) - (1.706)

. Retenção de lucros 15.2 - 5.118 - (5.118) - -

Saldos em 31 de dezembro de 2014 1 5.118 - - (127) 4.992

Outros resultados abrangentes - - - - 127 127

Lucro líquido do exercício - - - 862 - 862

Proposta para destinação do lucro:

. Distribuição de lucros 15.3 - - - (215) - (215)

. Dividendos adicionais propostos - - 647 (647) -

Saldos em 31 de dezembro de 2015 1 5.118 647 - - 5.766


Resultados de 2015


8. Balanço Social

1 - Base de Cálculo

Receita líquida (RL)

Resultado operacional (RO)

Folha de pagamento bruta (FPB)

2 - Indicadores Sociais Internos Valor % sobre FPB % sobre RL Valor % sobre FPB % sobre RL

Alimentação 137 4,83% 0,03% 66 2,83% 0,02%

Encargos sociais compulsórios 627 22,03% 0,16% 266 11,41% 0,07%

Previdência privada 80 2,81% 0,02% 14 0,60% 0,00%

Saúde 225 7,91% 0,06% 0 0,00% 0,00%

Segurança e saúde no trabalho 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Educação 0 0,00% 0,00% 10 0,43% 0,00%

Cultura 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Capacitação e desenvolvimento profissional 6 0,21% 0,00% 16 0,69% 0,00%

Creches ou auxílio-creche 33 1,16% 0,01% 24 1,03% 0,01%

Participação nos lucros ou resultados 538 18,89% 0,14% 151 6,48% 0,04%

Outros 20 0,71% 0,01% 19 0,82% 0,00%

Total - Indicadores sociais internos 1.666 58,55% 0,42% 566 24,28% 0,14%

3 - Indicadores Sociais Externos Valor % sobre RO % sobre RL Valor % sobre RO % sobre RL

Educação 46 3,62% 0,01% 128 1,25% 0,03%

Cultura 53 4,16% 0,01% 83 0,81% 0,02%

Saúde e saneamento 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Esporte 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Combate à fome e segurança alimentar 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Outros 74 5,77% 0,02% 94 0,91% 0,02%

Total das contribuições para a sociedade 173 13,55% 0,04% 305 2,98% 0,08%

Tributos (excluídos encargos sociais) 2.250 176,33% 0,57% 8.102 79,11% 2,00%

Total - Indicadores sociais externos 2.423 189,88% 0,62% 8.407 82,09% 2,07%

4 - Indicadores Ambientais Valor % sobre RO % sobre RL Valor % sobre RO % sobre RL

Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Investimentos em programas e/ou projetos externos 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Total dos investimentos em meio ambiente 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

5 - Indicadores do Corpo Funcional 2015 2014

Nº de empregados(as) ao f inal do período

Nº de admissões durante o período

Nº de empregados(as) terceirizados(as)

Nº de estagiários(as)

Nº de empregados(as) acima de 45 anos

Nº de mulheres que trabalham na empresa

% de cargos de chefia ocupados por mulheres

Nº de negros(as) que trabalham na empresa

% de cargos de chefia ocupados por negros(as)

Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

Número total de acidentes de trabalho

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: ( ) direção( ) direção e

gerências( ) todos(as)

empregados(as)( ) direção

( ) direção e gerências

( ) todos(as) empregados(as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:



( ) todos(as) + Cipa



( ) todos(as) + Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve

( x ) segue as normas da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolverá

( x ) segue as normas da OIT

( ) incentivará e seguirá a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção( ) direção e

gerências( ) todos(as)




A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção( ) direção e

gerências( x ) todos(as)



( x ) todos(as) empregados(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são considerados

( ) são sugeridos

( x ) são exigidos( ) não serão considerados

( ) serão sugeridos

( x ) são exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve

( ) apóia( x ) organiza e

incentiva( ) não se envolverá

( ) apoiará( x ) organiza e

incentiva

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):na empresa

-no Procon

-na Justiça

-na empresa

-no Procon

-na Justiça

-

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa % no Procon % na Justiça % na empresa % no Procon % na Justiça %

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2015: 12.769 Em 2014: 22.093

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

7 - Outras Informações 2015 2014

7) Investimentos sociais

7.1 - Programa Luz para Todos

7.1.1 - Investimento da União

7.1.2 - Investimento do Estado

7.1.3 - Investimento do Município

7.1.4 - Investimento da Concessionária

Total - Programa Luz para Todos (7.1.1 a 7.1.4)

7.2 - Programa de eficiência Energética

7.3 - Programa de Pesquisa e Desenvolvimento

Total dos investimentos sociais (7.1 a 7.3)

80,00% 66,66%

0 0

0 0

1 0

0,00% 0,00%

0 0

2015 Metas 2016

0

4 3

1 1

10 7

15 12

5 8

0 0


BALANÇO SOCIAL ANUAL - 2015

2015 2014

393.791 405.824

(Em milhares de reais)

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% (x ) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% ( x ) cumpre de 76 a 100%

1.276 10.241

2.846 2.331

15,67 15,67

0

23 % governo 22 % colaboradores(as) 7 % acionistas 48 % terceiros 0 % retido

39 % governo 10 % colaboradores(as) 8% acionistas 20 % terceiros 23% retido

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

0 0

Resultados de 2015


Notas Explicativas

Notas explicativas às demonstrações financeiras

Exercício findo em 31 de dezembro de 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado ao contrário)

1 Contexto operacional

A Energisa Comercializadora de Energia Ltda, (“Empresa ou Comercializadora”) - empresa integrante do GRUPO ENERGISA, tem como objetivo social a comercialização de energia elétrica e a prestação de serviços e consultoria em temas ligados a atividade de comercialização de energia elétrica. A Empresa possui sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. 2 Apresentação das demonstrações financeiras

2.1 Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Empresa foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram aprovadas em reunião de sócios quotistas realizada em 17 de março de 2016. 2.2 Moeda funcional e base de mensuração As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Empresa, e são apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma e foram preparadas com base no custo histórico com exceção do seguinte item: (i) Instrumentos financeiros não derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado. 2.3 Julgamentos e estimativas A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em exercícios subsequentes, podem diferir dessas estimativas. As revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e nos exercícios futuros afetados. As principais estimativas aplicadas estão descritas nas notas explicativas, sendo elas:

Nota 5 – Clientes e Provisão para créditos de liquidação duvidosa; Nota 7 - Créditos tributários; Nota 14 - Provisão para riscos cíveis; Nota 17 – Custos de despesas operacionais; Nota 20 - Instrumentos financeiros derivativos.

3 Adoção dos padrões internacionais de contabilidade

3.1 Novos procedimentos contábeis emitidos pelo IASB - International Accounting Standards Board Aplicação das normas novas e revisadas que não tiveram efeito ou efeito material sobre as demonstrações financeiras.

Resultados de 2015


A seguir estão apresentadas as normas que passaram a ser aplicáveis a partir destas demonstrações financeiras. A aplicação dessas normas não teve impacto relevante nos montantes divulgados no exercício atual nem em exercícios anteriores. Modificações à IAS 19/CPC 33 (R1) Plano de Benefício Definido: Contribuição do Empregado Modificações as IFRSs Melhorias anuais nas IFRSs ciclo 2010-2012 Modificações as IFRSs Melhorias anuais nas IFRSs ciclo 2011-2013 Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas, mas ainda não adotadas pela Companhia é como segue: IFRS 9 Instrumentos Financeiros (2) IFRS 15 Receitas de Contratos com clientes (2) Modificações à IFRS 11/CPC 19 (R2) Acordo contratual conjunto (1) Modificações as IFRSs Melhorias anuais nas IFRSs ciclo 2012-2014 (1) (1) Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016, com adoção antecipada permitida. (2) Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida. O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes para determinadas IFRSs anteriormente citadas, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada das IFRSs está condicionada à aprovação prévia em ato normativo do CFC. A Companhia não adotou de forma antecipada tais alterações em suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015. É esperado que nenhuma dessas novas normas tenham efeito material sobre as demonstrações financeiras, exceto pela IFRS 9 (classificação e mensuração de ativos financeiros), que pode modificar a classificação e mensuração de ativos financeiros. 3.2 Principais práticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente aos exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras. a) Caixa e equivalentes de caixa – abrangem saldos de caixa e aplicações financeiras, com cláusulas contratuais

que permitem o resgate em até 90 dias da data de aquisição, pelas taxas contratadas, estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo;

b) Instrumentos financeiros – Todos os instrumentos financeiros são reconhecidos no balanço da Empresa e são

mensurados inicialmente pelo valor justo, quando aplicável e após o reconhecimento inicial de acordo com sua classificação. Os instrumentos financeiros da Empresa foram classificados em: (i) mantidos para negociação – mensurados pelo valor justo por meio do resultado; (ii) disponíveis para venda – as avaliações a mercado são contabilizadas no patrimônio líquido e transferidas para o resultado quando desreconhecidas; (iii) mantidos até o vencimento – mensurados pela taxa de juros efetiva e contabilizados no resultado e (iv) empréstimos e recebíveis – são mensurados pelo custo amortizado usando-se a taxa de juros efetiva e contabilizados no resultado. Existem três tipos de níveis para classificação do Valor Justo referente ao instrumento financeiro conforme exposto abaixo: Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente inclusive na data da mensuração do valor justo. Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado. Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado. Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Empresa são: caixa e equivalente de caixa; aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados e clientes. O principal passivo financeiro reconhecido pela Empresa refere-se a fornecedores, empréstimos e financiamentos.

Resultados de 2015


Um ativo financeiro não é mais reconhecido quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Empresa transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Os passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado usando-se a taxa de juros efetiva e contabilizados no resultado.

c) Clientes – englobam a venda de energia elétrica a consumidores livres, que estão suportados por contratos de compra e venda;

d) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - constituída em bases consideradas suficientes para fazer face a perdas prováveis na realização dos créditos, após análise criteriosa da administração;

e) Imobilizado - itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável.

f) Intangível - os ativos intangíveis compreendem os gastos incorridos na aquisição de softwares, cuja

amortização está sendo realizada pelo prazo de 5 anos;

g) Redução a valor recuperável – Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A Administração da Empresa não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução ao valor recuperável além das provisões já efetuadas;

h) Imposto de renda e contribuição social - A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda corrente e diferidos. O imposto diferido é contabilizado no resultado a menos que esteja relacionado a itens registrados em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores de ativo e passivo para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto de renda foi calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 mil. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9%. Embora os ativos e passivos fiscais correntes sejam reconhecidos e mensurados separadamente, a compensação no balanço patrimonial está sujeita aos critérios similares àqueles estabelecidos para os instrumentos financeiros. A entidade tem normalmente o direito legalmente executável de compensar o ativo fiscal corrente contra um passivo fiscal corrente quando eles se relacionarem com tributos sobre o lucro lançados pela mesma autoridade tributária e a legislação tributária permitir que a entidade faça ou receba um único pagamento líquido. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de fechamento e são reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.

i) Empréstimos e financiamentos – são demonstrados pelo valor líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva;

j) Resultado - as receitas e despesas são reconhecidas no resultado do exercício pelo regime de competência. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização;

k) Demais ativos e passivos (circulante e não circulante) - os demais ativos e passivos estão demonstrados pelos

valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes rendimentos/encargos incorridos até a data do balanço; e

l) Demonstração do valor adicionado – preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis, de

acordo com o CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Empresa e sua distribuição durante determinado período e é apresentada conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte suplementar às demonstrações financeiras.

Resultados de 2015


4 Caixa e equivalente de caixa, aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados

4.1 Caixa e equivalente de caixa

Descrição 2015 2014

Caixa e depósitos bancários à vista 1.609 3.499

Aplicações financeiras de liquidez imediata: 19.277 26.979

Certificado de Depósito Bancário (CDB) 2.391 2.301

Compromissada (1) 16.886 24.678

Total caixa e equivalentes de caixa 20.886 30.478

Por cláusula contratual, essas aplicações são resgatáveis em até 90 dias da data de aplicação pelas taxas contratadas. A carteira de aplicações financeiras de liquidez imediata é constituída, principalmente, por Certificados de Depósito Bancário (CDB’s) e Debêntures. (1) Operações compromissadas em debêntures - São operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor,

concomitante ao compromisso de revenda assumido pelo comprador. Essas operações possuem liquidez imediata, são remuneradas por 102,26% do CDI (101,87% do CDI em 2014) estão lastreadas em debêntures emitidas pelo Banco Santander.

4.2 Aplicações no mercado aberto e recursos vinculados

Descrição 2015 2014

Avaliadas ao valor justo por meio do resultado 10.549 9.334

Certificado de Depósito Bancário (CDB) 1.319 987

Fundos de Renda Fixa (1) 9.230 8.347

Total de aplicações no mercado aberto e recursos vinculados 10.549 9.334

Circulante 10.549 1.048

Não Circulante - 8.286 (1) Fundos de renda fixa Itaú – possui liquidez imediata e é remunerado a 100% do CDI. A carteira de aplicações financeiras é formada, principalmente, por Fundos de Investimentos Exclusivos, compostos por diversos ativos visando melhor rentabilidade com o menor nível de risco, tais como: títulos de renda fixa, títulos públicos, operações compromissadas, debêntures, CDB´s, entre outros. A rentabilidade média ponderada da carteira em 31 de dezembro de 2015 equivale a 102,26% do CDI (101,87% do CDI em 2014). 5 Clientes

2015 2014

Contas a receber 41.536 40.260

Contas a receber partes relacionadas - 7.868

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (148) -

Total – circulante 41.388 48.128

Segue demonstração do saldo por idade de vencimento:

2015 2014

A vencer 39.390 39.895

Vencidos até 30 dias 1.564 8.132

Vencidos entre 31 a 90 dias 408 101

Vencidos entre 181 e 360 dias 26 -

Vencidos acima de 360 dias 148 -

Total - circulante 41.536 48.128

Resultados de 2015


As contas a receber são garantidas por instrumentos de fiança e seus vencimentos são em média no oitavo dia útil após o faturamento. Uso de estimativa: A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em bases consideradas suficientes para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos, levando em conta: Análise criteriosa efetuada pela Administração do saldo a receber considerados de difícil recebimento. Clientes com débitos relevantes vencidos acima de 360 dias. 6 Impostos a recuperar

2015 2014

Contribuição Social sobre o Lucro – CSSL (a) 653 636

Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ (a) 1.422 1.584

Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF (b) 332 157

Contribuição ao PIS e a COFINS (c) 8 -

Imposto s/ Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS (d) 78 80

Outros 19 -


(a) Saldos negativos de imposto de renda e contribuição social apurados em anos calendários anteriores, decorrentes de estimativas

pagas à maior, que serão utilizados para compensação de tributos administrados pela Receita Federal do Brasil.

(b) Imposto de renda originado principalmente de retenções realizadas sobre rendimentos de aplicações financeiras. Os saldos são compensados com as antecipações mensais de IRPJ, sendo o valor excedente não utilizado dentro do próprio exercício incorporado ao saldo negativo de IRPJ do ano calendário.

(c) Corresponde substancialmente a créditos não cumulativos de PIS e COFINS incidentes sobre aquisição até 31 de dezembro de 2015 de energia elétrica e serviços ligados à atividade operacional, realizáveis mediante compensação com os débitos desses tributos incidentes sobre a comercialização de energia elétrica.

(d) Refere-se aos créditos de ICMS, realizáveis mediante a restituição/compensação com o imposto incidente sobre a comercialização de energia aos consumidores.

7 Creditos tributários e despesa de imposto de renda e contribuição social

As diferenças temporárias estão registradas segundo as normas do CPC 32 e apresentado conforme o CPC 26.

Crédito tributário reconhecido no balanço: 2015 2014

Ativo

Diferenças temporárias:

Imposto de renda 37 54

Contribuição social 13 19

Total – não circulante 50 73

2015 2014

Base de cálculo IRPJ + CSSL

Base de cálculo IRPJ + CSSL

Provisão para créditos de liquidação duvidosa - PCLD 148 50 - -

Provisão de ajuste atuarial - - 215 73

Total ativo não circulante 148 50 215 73

Uso de estimativas: os créditos tributários são reconhecidos com relação às diferenças temporárias entre os valores de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. Se o

Resultados de 2015


reconhecimento ocorre é que seja provável que o lucro tributável dos próximos anos esteja disponível para ser usado na compensação dos créditos tributários, com base em projeções de resultados elaborados e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que possibilitam a sua utilização. Periodicamente, os valores registrados são revisados e os efeitos, considerando os de realização ou liquidação, estão refletidos de acordo com a legislação fiscal. A conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e 2014, calculada com base na aplicação das alíquotas fiscais vigentes, é demonstrada como segue:

2015 2014


Alíquota fiscal combinada 34% 34%

Despesa de imposto de renda e da contribuição social, calculados às alíquotas fiscais combinados (434) (3.482)

Ajustes:

Despesas indedutíveis (doação) 24 -

Outras exclusões / Adições (4) 65

Despesas de imposto de renda e contribuição social (414) (3.417)

Alíquota efetiva 32,4% 33,4%

8 Transações com partes relacionadas

A Empresa é controlada pela ENERGISA S/A, (100% do capital total), que por sua vez detém o controle acionário da Energisa Paraíba - Distribuidora de Energia S/A, Energisa Sergipe – Distribuidora de Energia S/A, Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A, Energisa Minas Gerais - Distribuidora de Energia S/A, Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A, Energisa Serviços Aéreos S/A, Energisa Planejamento e Corretagem de Seguros Ltda., Energisa Soluções S/A, Energisa Soluções e Construções em Linhas e Redes S/A, Energisa Geração Usina Mauricio e Parque Eólico Sobradinho, além das participações nas sociedades JQMJ Participações S.A., BBPM Participações S.A., Denerge Desenvolvimento Energético S.A. e Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. – em recuperação judicial, que conferiram à Energisa S.A. o controle indireto da Rede Energia S/A e, por consequência, das sociedades: Energisa Mato Grosso do Sul Distribuidora de Energia S/A (EMS), Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia S/A (EMT), Energisa Tocantins Distribuidora de Energia S/A (ETO), Caiuá Distribuição de Energia S/A (Caiuá), Companhia Força e Luz do Oeste (CFLO), Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE), Empresa de Distribuição de Energia Elétrica do Vale Paranapanema S/A (EDEVP), Empresa Elétrica Bragantina S/A (EEB), Multi Energisa, Rede Power do Brasil S/A (REDE POWER), Companhia Técnica e Comercialização de Energia S/A (REDECOM), Vale do Vacaria Açúcar e Álcool S/A, Companhia Geral e QMRA Participações S/A, (empresas que passaram a compor o Grupo Energisa). Transações efetuadas durante o exercício:

Energia Elétrica

vendida (1)

Energia Elétrica comprada para

revenda (1)

Serviços contratados

(2)

Atualização de Mútuos (Despesa financeira) (3)

Créditos com partes

relacionadas (4)

Débitos com partes

relacionadas (3)

Saldo a receber

(clientes)

Saldo a

pagar

Energisa S/A - - - 1.573 - - - -

2015 - - - 1.573 - - - -

2014 42.473 32.467 2.455 2.246 2.487 43.864 7.868 2.212 (1) Os valores de compra e venda de energia elétrica estão suportados por contratos.

(2) Os serviços administrativos contratados junto a controladora estão suportados por contratos de prestação de serviços.

(3) O mútuo com a controladora registrado no passivo não circulante como débitos com partes relacionadas é remunerado pela taxa média de captação junto a terceiros, que no exercício foi em média de CDI + 1,0248 a.a (CDI +0,81 a.a em 2014), foi liquidado em julho de 2015.

(4) Refere-se a distrato com Usina Santa Cândida I e receita de energia elétrica vendida contra clientes.

Remuneração dos administradores: Nos exercícios de 2015 e 2014, não houve pagamento de honorários aos administradores e esse fato não se constitui obrigação futura da Empresa, em face dos serviços corporativos serem executados por administradores na estrutura da controladora Energisa.

Resultados de 2015


9 Imobilizado

Saldos 2014 Adição Transferências Depreciação Saldos 2015

EM SERVIÇO

Máquinas e equipamentos 19 - 7 - 26

Móveis e utensílios - - 31 - 31

Total em Serviço 19 - 38 - 57

Depreciação

Máquinas e equipamentos (2) - - (3) (5)

Total Depreciação (2) - - (3) (5)

Subtotal Imobilizado 17 - 38 (3) 52

EM CURSO - 38 (38) - -

Total 17 38 - (3) 52

Saldos 2013 Adição Transferências Depreciação Saldos 2014

EM SERVIÇO

Máquinas e equipamentos - - 19 - 19

Total em Serviço - - 19 - 19

Depreciação

Máquinas e equipamentos - - - (2) (2)

Total Depreciação - - - (2) (2)

Subtotal Imobilizado - - 19 (2) 17

EM CURSO 12 7 (19) - -

Total 12 7 - (2) 17

Taxas de depreciação praticadas pela Companhia são:

Taxas de depreciação do ativo imobilizado Taxas

Máquinas e equipamentos 16,00%

Móveis e utensílios 6,25%

10 Intangível

INTANGÍVEL Saldos 2014 Adição Transferências Amortização Saldos 2015

Em Serviço

Software 157 - 6 - 163

Amortização Acumulada (20% a.a) (93) - - (32) (125)

Subtotal 64 - 6 (32) 38

Em Curso - 6 (6) - -

Total 64 6 - (32) 38

INTANGÍVEL Saldos 2013 Amortização Saldos 2014

Em Serviço

Intangível – custo 157 - 157

Amortização (20% a.a) (62) (31) (93)

Total 95 (31) 64

Resultados de 2015


11 Fornecedores

2015 2014

Compra de energia elétrica (*) 30.909 39.101

Fornecedores Serviços 84 305


(*) Refere-se a aquisições de energia elétrica comercializada a consumidores livres. O prazo médio de liquidação desses passivos é de 25

dias. Esses compromissos estão garantidos por cartas de fiança. 12 Empréstimos, financiamentos e encargos de dívidas

Operações Encargos da

dívida

Principal Total

Circulante 2015

Em moeda nacional

CCB - BBM 2.246 30.000 32.246

Total em moeda nacional 2.246 30.000 32.246

Condições contratuais dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2015:

Operação Vencimento

Características da Operação Custo da Dívida TIR ( taxa efetiva de

juros Periodicidade Amortização

Garantias Reais Indexador

Tx de Juros a.a.

CCB - BBM Jul-2016 Final Aval

Energisa S.A. CDI + 2,5% 17,43% O principal indicador utilizado para a atualização de empréstimos e financiamentos é o CDI que variou 13,24% no exercício. A Empresa tem como prática contábil alocar o pagamento de juros na atividade de financiamento na demonstração do fluxo de caixa. Seguem as movimentações ocorridas no exercício:

Descrição 2015

Saldo em 2014 - Empréstimos e financiamentos obtidos 30.000 Encargos de dívidas – juros, variação monetária 2.246 Saldo em 2015 - circulante 32.246

13 Tributos e contribuições sociais

2015 2014

Imposto s/ Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS 4.036 2.875 Encargos Sociais 30 34 Contribuição Social s/ o Lucro – CSLL 16 - Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ 59 - Contribuições ao PIS e a COFINS 206 186 Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 36 148 Outros 9 14 Total - circulante 4.392 3.257

Resultados de 2015


14 Provisões para riscos cíveis

Perdas Possíveis: A Empresa possui processos de natureza cível, em andamento em um montante total de R$3.172 (R$2.259 em 2014), e cuja probabilidade de êxito foi estimada como possível pela Administração e pelos consultores jurídicos e, consequentemente não requer a constituição de provisão nas demonstrações financeiras. Esses processos são referentes a pedidos de indenização em questões relacionadas a contratos de venda de energia a consumidores livres. 15 Patrimônio líquido

15.1 Capital social

O capital social, subscrito e integralizado, é de R$1 (R$1 em 2014) e está representado por 1.000 (1.000 em 2014) quotas com valor nominal de R$1,00.

15.2 Limite da reserva de lucros – reserva de retenção de lucros A Diretoria irá propor a capitalização de R$5.118 do saldo da reserva de retenção de lucros, de forma que os saldos das reservas de lucros não ultrapassem o capital social.

15.3 Distribuição de lucros O contrato social da Empresa prevê que a destinação do resultado do exercício seguirá as normas da lei das sociedades por ação. A Administração está propondo a distribuição da totalidade do lucro do exercício, R$862 (R$1.706 em 2014). No exercício de 2014 foram distribuídos 25% do lucro do exercício que foi registrado no passivo circulante. 16 Receita Operacional

2015 2014

Receita operacional bruta

Venda de energia elétrica 433.729 448.294

Serviços prestados 98 271

Deduções à receita operacional

ICMS (610) (1.937)

PIS (7.031) (7.276)

COFINS (32.390) (33.515)

ISS (5) (13)

Total das deduções à receita operacional (40.036) (42.741)

Receita operacional líquida 393.791 405.824

Resultados de 2015


17 Custos e despesas operacionais

Natureza do Gasto Custos com Energia

Elétrica Vendida Despesas com

vendas Despesas Gerais e Administrativas

Total

2015 2014

Energia elétrica comprada para revenda 381.506 - - 381.506 384.546

CCEE 1.661 - - 1.661 1.317

Pessoal - 115 3.190 3.305 2.647

Entidade de previdência privada - - 23 23 42

Material - - 9 9 4

Serviços de terceiros - 46 1.509 1.555 3.768

Depreciação e Amortização - - 35 35 33

Provisão para crédito de liquidação duvidosa - 148 - 148 -

Outras - - 529 529 696

383.167 309 5.295 388.771 393.053

Uso de estimativas: os registros das operações de compra e venda de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE estão reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os cálculos preparados e divulgados pela entidade ou por estimativa da Administração da Empresa, quando as informações não estão disponíveis tempestivamente. 18 Receitas e despesas financeiras

2015 2014

Receita de aplicações financeiras 2.170 1.646

Outras receitas financeiras 261 266

Total receita financeira 2.431 1.912

Encargos de dívidas - juros (2.246) -

Atualização de contratos de mútuo (1.573) (2.246)

Imposto sobre operações financeiras - IOF (1.460) (1.317)

Despesas Bancárias (130) (35)

Outras despesas financeiras (766) (844)

Total despesa financeira (6.175) (4.442)

Despesas financeiras líquidas (3.744) (2.530)

19 Lucro por quota

O lucro líquido básico por quota é de R$862 (R$6.824 em 2014). Não houve alteração da quantidade de quotas nos exercícios de 2015 e 2014.

Resultados de 2015


20 Instrumentos financeiros e gerenciamento de risco

Abaixo, são comparados os valores contábeis e valor justo dos principais ativos e passivos de instrumentos financeiros:

Nível

2015 2014

Contábil Valor justo Contábil Valor justo

ATIVO

Caixa e equivalentes de caixa 2 20.886 20.886 30.478 30.478

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 2 10.549 10.549 9.334 9.334

Créditos com partes relacionadas 2 - - 2.487 2.487

Clientes 2 41.388 41.388 48.128 48.128

Nível

2015 2014

Contábil Valor justo Contábil Valor justo

PASSIVO

Fornecedores 2 30.993 30.993 39.406 39.406

Débitos com partes relacionadas 2 - - 43.864 43.864

Empréstimos e Financiamentos 2 32.246 32.246 - -

Hierarquia de valor justo A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação.

Os diferentes níveis foram definidos como a seguir: Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços) Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Não foram observados instrumentos financeiros classificados como Nível 1 e 3 durante o exercício em análise e que não ocorreram transferências de níveis para este mesmo exercício. Os instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e 2014, estão identificados a seguir: Não derivativos – classificação e mensuração Empréstimos e recebíveis: Inclui, clientes e são inicialmente mensurados pelo custo amortizado usando-se a taxa de juros efetiva, sendo seus saldos aproximados ao valor justo. Aplicações financeiras avaliadas ao valor justo por meio do resultado: Os saldos das aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários e fundos de investimentos correspondem são avaliadas ao seu valor justo por meio do resultado. Passivos financeiros pelo custo amortizado: Fornecedores e débitos com partes relacionadas - são mensurados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos e/ou variações monetárias incorridas até a data do balanço, sendo o seu valor contábil aproximado de seu valor justo.

Resultados de 2015


Empréstimos, financiamentos e encargos de dívidas – Os instrumentos financeiros estão classificados como passivos financeiros ao custo amortizado. Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos vinculados aos investimentos, obtidos em moeda nacional, junto Banco BBM, se aproximam de seus respectivos valores justos, já que operações similares não estão disponíveis no mercado financeiro, com vencimentos e taxas de juros comparáveis. Administração financeira de risco O Conselho de Administração da controladora tem responsabilidade geral pelo estabelecimento e supervisão do modelo de administração de risco da Empresa. Assim, fixou limites de atuação da Empresa com montantes e indicadores preestabelecidos na “Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro” (disponível na web site da Controladora) e no regimento interno da diretoria da Empresa. A diretoria tem como prática reportar mensalmente a performance orçamentária e os fatores de riscos que envolvem a empresa. A política de gestão de risco visa identificar, analisar e monitorar riscos enfrentados, para estabelecer limites e mesmo checar a aderência aos mesmos. As políticas de gerenciamento de riscos e sistemas são revisadas regularmente, a fim de avaliar mudanças nas condições de mercado e nas atividades. A Empresa conta com serviços de empresa especializada e independente na gestão de risco de caixa e dívida, de modo que é procedido monitoramento diário sobre o comportamento dos principais indicadores macroeconômicos e seus impactos nos resultados. Este trabalho permite definir estratégias de contratação e reposicionamento, visando menores riscos e melhor resultado financeiro. a) Risco de liquidez A Administração, através do fluxo de caixa projetado, programa suas obrigações que geram passivos financeiros ao fluxo de recebimentos de seus recebíveis ou de fontes de financiamentos de forma a garantir o máximo possível à liquidez, para cumprir com suas obrigações, evitando inadimplências que prejudiquem o andamento das operações da empresa. O saldo do passivo financeiro – fornecedores no montante de R$30.993 (R$39.406 em 2014) tem seu prazo médio de liquidação em até 25 dias. b) Risco de crédito A Administração avalia que os riscos das aplicações financeiras de suas disponibilidades são reduzidos, em função de não haver concentração e as operações serem realizadas com bancos de reconhecida solidez e percepção de risco aderente à “Política de Gestão de Riscos decorrentes do Mercado Financeiro”. Os créditos com clientes, não trazem riscos, pois são garantidos por carta de fiança. Análise de Sensibilidade A Companhia realizou análise de sensibilidade dos principais riscos aos quais os instrumentos financeiros e derivativos estão expostos, conforme demonstrado: Variação das taxas de juros Considerando que o cenário de exposição dos instrumentos financeiros indexados às taxas de juros de 31 de dezembro de 2015 seja mantido e que os respectivos indexadores anuais acumulados sejam (CDI = 13,24%, TJLP = 7,0% ao ano) e caso ocorram oscilações nos índices de acordo com os três cenários definidos, o resultado financeiro liquido seria impactado em:

Instrumentos Exposição (R$ mil) Risco

Cenário I (Provável) (*)

Cenário II (Deterioração

de 25%)

Cenário III (Deterioração

de 50%)

Instrumentos financeiros ativos:

Aplicações financeiras no mercado aberto e recursos vinculados 29.825 Alta CDI 4.453 5.566 6.679

Instrumentos financeiros passivos:

Empréstimos, financiamentos (32.246) Alta CDI (4.814) (6.018) (7.222)

Total - (Perdas) (2.421) (361) (452) (543)

(*) Considera o CDI de 31 de dezembro de 2016 (14,93 % ao ano), cotação das estimativas apresentadas pela recente Pesquisa do BACEN, datada de 31 de dezembro de 2015, TJLP 7,0% ao ano.

Resultados de 2015


A Empresa não operou com derivativos ao longo dos exercícios de 2015 e 2014. 21 Cobertura de Seguros

A política de Seguros da Empresa baseia-se na contratação de seguros com coberturas bem dimensionadas, consideradas suficientes para cobrir prejuízos causados por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmente responsável pelos danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a terceiros decorrentes de suas operações, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da revisão das demonstrações financeiras e, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. As principais coberturas são:

Ramos Data de

Vencimento Importância

Segurada

Prêmio Anual

2015 2014

Frota - Danos Materiais, Corporais e Morais a Terceiros. 23/10/2016 Até 360/ veículo 1 -

Vida em Grupo e Acidentes Pessoais (*) 31/12/2016 5.023 14 19

15 19

Vida em Grupo e Acidentes Pessoais Garante cobertura securitária no caso de morte por qualquer causa, invalidez permanente total ou parcial por acidente, invalidez funcional permanente e total por doença e auxílio funeral de seus empregados. 22 Benefícios a empregados

Plano de suplementação de aposentadoria e pensões A Empresa é patrocinadora de plano de benefícios previdenciários aos seus empregados, na modalidade de contribuição definida. No exercício de 2015, as despesas de patrocínio do plano foram da ordem de R$24 (R$42 em 2014). Prêmio aposentadoria A Empresa em Acordo Coletivo de Trabalho concedeu aos seus colaboradores, um prêmio aposentadoria a ser pago quando do requerimento das aposentadorias do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). O referido Prêmio varia de 1,5 a 15 salários base, em razão do tempo de serviço prestado (mínimo de 6 anos e teto de 25 anos), quando do direito do benefício – aposentadoria requerida. seguir está demonstrada a posição atuarial dos passivos reconhecidos no balanço. O ativo atuarial (plano com superávit) não é registrado:

2015 2014

Valor presente das obrigações atuariais 100 261

Valor justo dos ativos do plano (247) (39)

(Ativo) Passivo atuarial líquido (147) 222

Circulante - 27

Não Circulante - 195

Resultados de 2015


Conciliação do valor presente das obrigações em 31 de dezembro de 2015:

2015 2014

Valor das obrigações no inicio do ano 261 47

Custo do serviço corrente bruto 7 5

Juros sobre obrigação atuarial 30 3

(Ganhos)/Perda atuarial sobre a obrigação atuarial (130) 206

Benefícios pagos (68) -

Valor das obrigações calculadas no final do ano 100 261

A seguir está demonstrada a movimentação do passivo atuarial:

2015 2014

Passivo atuarial líquido no inicio do ano 222 32

Despesa reconhecida no resultado do ano anterior 27 7

Outros resultados abrangentes (396) 183

Passivo atuarial líquido no final do ano (147) 222

Demonstração das despesas para o exercício de 2016, segundo critérios do CPC 33:

2016

Custo do serviço corrente 23

Custo dos juros 13

Retorno esperado dos ativos do plano (33)

Despesas previstas para o próximo exercício 3

Plano de saúde A Empresa tem política própria de reembolso de despesas médicas a seus funcionários a razão de 60% do custo efetivo. O desligamento e ou aposentadoria dos empregados automaticamente cessa esse benefício. No exercício de 2015, as despesas com esse benefício foram de R$225 (R$164 em 2014). 23 Informações adicionais aos fluxos de caixa

Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 as demonstrações financeiras da Empresa não foram impactadas por transações não caixa relevantes. 24 Compromissos

A Empresa possui os seguintes compromissos relacionados a contratos de longo prazo com a venda de energia:

Contrato de venda de energia

Vigência 2016 2017 2018 2019 2020 Após 2020

2016 a 2026 435.126 459.860 519.278 602.119 685.221 5.635.882

Resultados de 2015


A Empresa possui compromissos relacionados a contratos de longo prazo com a compra de energia para revenda, como segue:

Contrato de compra de energia

Vigência 2016 2017 2018 2019 2020 Após 2020

2016 a 2026 416.666 438.252 490.076 566.802 654.877 5.262.595

Os valores relativos aos contratos de compra de energia, com vigência de 8 a 30 anos, representam o volume contratado pelo preço corrente no final do exercício de 2016, e foram homologados pela ANEEL.

Maurício Perez Botelho Gerente

CPF nº 738.738.107-00

Danilo de Souza Dias Gerente

CPF nº 492.795.727-68

José Marcelo Gonçalves Reis Gerente

CPF nº 383.839.776-20

Vicente Côrtes de Carvalho Contador

CRC/MG nº 042.523/O-7 “S” RJ CPF nº 194.381.256-04

Resultados de 2015


Relatório sobre a revisão de informações trimestrais

Aos Quotistas e Administradores da Energisa Comercializadora de Energia Ltda. Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações financeiras da Energisa Comercializadora de Energia Ltda. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Energisa Comercializadora de Energia Ltda. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Demonstração do valor adicionado - DVA Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaborada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, e apresentada como informação suplementar, pois sua apresentação não é requerida pela legislação societária brasileira para companhias fechadas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 17 de março de 2016 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC 2SP 011.609/O-8 “F” RJ

Antônio Carlos Brandão de Sousa Contador CRC 1RJ 065.976/O-4

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Energisa Comercializadora de Energia Ltda. Relatório da ... · Adicionalmente, a forte retração no consumo, em função da redução do nível de atividade econômica, contribuiu