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______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020 1 Padrão de entrada de consumidor ENERGISA/C-GTCD-NRM/N.º003/2020 Especificação Técnica Unificada ETU - 131 Versão 1.0 - Agosto / 2020

ENERGISA/C-GTCD-NRM/N.º003/2020 técnicas/ETU...• ABNT NBR NM ISO 7-1, rosca para postes onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca - parte 1: dimensões, tolerâncias

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  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    1

    Padrão de entrada de consumidor

    ENERGISA/C-GTCD-NRM/N.º003/2020

    Especificação Técnica Unificada ETU - 131 Versão 1.0 - Agosto / 2020

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    2

    Apresentação

    Esta Especificação Técnica apresenta as diretrizes necessárias para estabelecer a

    padronização das características construtivas elétricos e mecânicos, exigidos para

    fornecimento dos Padrões de Entrada de Consumidores (PEC), nas concessionárias do

    Grupo Energisa.

    Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em

    referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação

    Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou outras normas internacionais reconhecidas,

    acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes

    materiais nas empresas do grupo Energisa.

    As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são

    controladas.

    A presente revisão desta Especificação Técnica é a versão 1.0, datada de Agosto de

    2020.

    Cataguases - MG, Agosto de 2020.

    GTD - Gerência Técnica de Distribuição

    Esta Especificação Técnica, bem como as alterações, poderá ser acessada através do

    código abaixo:

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

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    Equipe técnica de revisão da ETU 131 (Versão 1.0)

    Augustin Gonzalo Abreu Lopez Orcino Batista de Melo Junior

    Grupo Energisa Grupo Energisa

    Danilo Maranhão de Farias Santana Paulo Victo Nascimento de Souza

    Grupo Energisa Grupo Energisa

    Hitalo Sarmento de Sousa Lemos Ricardo Campos Rios

    Grupo Energisa Grupo Energisa

    Natanael Rodrigues Pereira Ricardo Machado de Moraes

    Grupo Energisa Grupo Energisa

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    4

    Aprovação técnica

    Ademálio de Assis Cordeiro Juliano Ferraz de Paula

    Grupo Energisa Energisa Sergipe

    Alessandro Brum Marcelo Cordeiro Ferraz

    Energisa Tocantins Dir. Suprimentos Logística

    Amaury Antônio Damiance Paulo Roberto dos Santos

    Energisa Mato Grosso Energisa Mato Grosso do Sul

    Fabrício Sampaio Medeiros Ricardo Alexandre Xavier Gomes

    Energisa Rondônia Energisa Acre

    Fernando Lima Costalonga Rodrigo Brandão Fraiha

    Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Sul-Sudeste

    Jairo Kennedy Soares Perez

    Energisa Borborema / Energisa Paraíba

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    5

    Sumário

    1 OBJETIVO ................................................................................... 8

    2 APLICAÇÃO ................................................................................. 8

    3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS .......................................................... 8

    4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................................... 8

    4.1 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS FEDERAIS .................................................. 9

    4.2 NORMA TÉCNICA BRASILEIRA .............................................................. 9

    4.3 NORMA TÉCNICA INTERNACIONAL......................................................... 10

    5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES .......................................................... 11

    5.1 POSTE AUXILIAR PARA PADRÃO DE ENTRADA DE CONSUMIDORES ............................ 12

    5.2 CONEXÕES .............................................................................. 12

    5.3 ELETRODUTO ........................................................................... 12

    5.4 ELETRODUTO RÍGIDO .................................................................... 12

    5.5 FLECHA ................................................................................. 12

    5.6 FLECHA RESIDUAL ....................................................................... 13

    5.7 LIMITE DE CARREGAMENTO EXCEPCIONAL ................................................. 13

    5.8 RESISTÊNCIA NOMINAL ................................................................... 13

    5.9 RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO ........................................................... 13

    5.10 RETILINEIDADE .......................................................................... 13

    5.11 SOLDA POR RESISTÊNCIA ELÉTRICA ERW (ELECTRIC RESISTANCE WELDED) ................ 13

    6 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................... 14

    6.1 CONDIÇÕES DO SERVIÇO ................................................................. 14

    6.2 LINGUAGENS E UNIDADES DE MEDIDA ..................................................... 14

    6.3 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE ..................................................... 15

    6.4 MEIO AMBIENTE ......................................................................... 16

    6.5 VIDA ÚTIL ............................................................................... 17

    6.6 GARANTIA .............................................................................. 17

    7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................ 17

    7.1 MATERIAIS .............................................................................. 17

    7.1.1 Postes de aço-carbono ........................................................... 17

    7.1.2 Eletrodutos, curvas e conexões ................................................ 18

    7.1.3 Condutores ........................................................................ 18

    7.1.4 Cabeçote ........................................................................... 19

    7.1.5 Ferragens .......................................................................... 19

    7.1.6 Isolador roldana................................................................... 20

    7.1.7 Tampão polimérico (calota) .................................................... 20

    7.1.8 Proteção anticorrosiva ........................................................... 20

    7.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ........................................................ 21

    7.2.1 Elementos característicos ....................................................... 21

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    6

    7.2.2 Dimensões e tolerâncias ......................................................... 21

    7.2.3 Engastamento ..................................................................... 21

    7.2.4 Furos ............................................................................... 21

    7.2.5 Fixação da caixa ao poste ....................................................... 22

    7.2.6 Raio externo dos cantos ......................................................... 22

    7.2.7 Esquadro dos lados ............................................................... 22

    7.3 ACABAMENTO ........................................................................... 22

    7.3.1 Poste de aço-carbono ............................................................ 22

    7.3.2 Eletroduto, curvas e conexões ................................................. 22

    7.3.3 Cabeçote ........................................................................... 23

    7.3.4 Isolador roldana................................................................... 23

    7.3.5 Tampão polimérico (calota) .................................................... 23

    7.3.6 Ferragens .......................................................................... 23

    7.4 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................... 24

    7.4.1 Poste de aço-carbono ............................................................ 24

    7.4.2 Eletrodutos e curvas ............................................................. 24

    7.5 ELASTICIDADE (FLECHA) ................................................................. 25

    7.6 RESISTÊNCIA DE ESCOAMENTO ............................................................ 25

    7.7 RETILINEIDADE .......................................................................... 25

    7.8 TORÇÃO ................................................................................ 25

    8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ..................................................................... 25

    8.1 GENERALIDADES ......................................................................... 25

    8.2 RELAÇÃO DE ENSAIOS .................................................................... 30

    8.2.1 Ensaios de tipo (T) ............................................................... 30

    8.2.2 Ensaios de recebimento (RE) ................................................... 30

    8.3 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS ................................................................. 30

    8.3.1 Inspeção visual .................................................................... 30

    8.3.2 Verificação dimensional ......................................................... 31

    8.3.3 Revestimento protetor de zinco ................................................ 31

    8.3.4 Ensaio de elasticidade ........................................................... 31

    8.3.5 Resistência ao escoamento ..................................................... 32

    8.3.6 Verificação da resistência do tampão polimérico ........................... 32

    8.3.7 Verificação da resistência do tampão polimérico - arrastamento......... 33

    8.4 RELATÓRIO DOS ENSAIOS ................................................................ 33

    9 PLANOS DE AMOSTRAGEM ............................................................... 34

    9.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 34

    9.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 34

    10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO ................................................................. 34

    10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................ 35

    10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ............................................................... 35

    11 NOTAS COMPLEMENTARES .............................................................. 35

    12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ......................................... 35

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    7

    13 VIGÊNCIA .................................................................................. 36

    14 TABELAS ................................................................................... 37

    TABELA 1 - Características dimensionais e tolerância - Padrão de Entrada .......... 37

    TABELA 2 - Características dimensionais e tolerância - Padrão de Entrada - Área de

    perdas .......................................................................................... 38

    TABELA 3 - Elasticidade e resistência de escoamento ................................... 39

    TABELA 4 - Diâmetros externos médios dos eletrodutos rígidos ....................... 39

    TABELA 5 - Diâmetros externos médios dos cabeçotes para eletrodutos rígidos .... 40

    TABELA 6 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento ................... 41

    TABELA 7 - Relação de ensaios .............................................................. 43

    15 DESENHOS ................................................................................. 44

    DESENHO 1 - Padrão de entrada de consumidor ......................................... 44

    DESENHO 2 - Tampão polimérico ........................................................... 48

    DESENHO 3 - Placa de identificação do padrão de entrada ............................ 49

    DESENHO 4 - Cabeçote para eletroduto ................................................... 50

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    8

    1 OBJETIVO

    Esta Especificação Técnica estabelece os requisitos mínimos exigíveis para

    fabricação e aceitação de padrões de entrada de consumidores em postes tubulares

    de aço, seção transversal quadrada, a serem utilizados em padrões de entrada.

    2 APLICAÇÃO

    Esta especificação aplica-se aos padrões de entrada de consumidores instalados em

    toda a áreas de concessão das distribuidoras do Grupo Energisa.

    3 OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS

    Compete a áreas de planejamento, engenharia, patrimônio, suprimentos, elaboração

    de projetos, construção, ligação, combate a perdas, manutenção, linha viva e

    operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo.

    4 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Esta Especificação Técnica foi baseada no seguinte documento:

    • ABNT NBR 6591, postes de aço-carbono com solda longitudinal de seção

    circular, quadrada, retangular e especial para fins industriais - especificação

    • ABNT NBR 15465, sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas

    de baixa tensão - requisitos de desempenho

    • ABNT NBR NM 247-3, cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para

    tensões nominais até 450/750V, inclusive - parte 3: condutores isolados (sem

    cobertura) para instalações fixas

    Como forma de atender aos processos de fabricação, inspeção e ensaios, os materiais

    devem satisfazer às exigências desta Especificação Técnica, bem como de todas as

    normas técnicas mencionadas abaixo.

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

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    4.1 Legislação e regulamentos federais

    • Constituição da República Federativa do Brasil - Título VIII: Da Ordem Social -

    Capítulo VI: Do Meio Ambiente

    • Lei N.º 73.080, de 05/11/1973 - Padronização de tensões

    • Lei N.º 8.347, de 24/07/1985 - Disciplina a ação civil pública de

    responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a

    bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e

    das outras providências

    • Lei N.º 9.605, de 12/02/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e

    administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente,

    e dá outras providências

    • Decreto N.º 6.514, de 22/07/2008 - Dispõe sobre as infrações e sanções

    administrativa ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo

    federal para apuração destas infrações, e dá outras providências

    • Resolução do CONAMA N.º 1, de 23/01/1986 - Dispõe sobre os critérios básicos

    e diretrizes gerais para o Relatório de Impacto Ambiental - RIMA

    • Resolução do CONAMA N.º 237, de 22/12/1997 - Regulamenta os aspectos de

    licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente

    4.2 Norma técnica brasileira

    • ABNT NBR 6323, galvanização de produtos de aço ou ferro fundido -

    especificação

    • ABNT NBR 7008, chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou com liga

    zinco-ferro pelo processo contínuo de imersão a quente - especificação

    • ABNT NBR 7013, chapas e bobinas de aço revestidas pelo processo contínuo de

    imersão a quente - requisitos gerais

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    10

    • ABNT NBR 7397, produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por

    imersão a quente - determinação da massa do revestimento por unidade de

    área - método de ensaio

    • ABNT NBR 7398, produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a

    quente - verificação da aderência do revestimento - método de ensaio

    • ABNT NBR 7399, produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a

    quente - verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo

    - método de ensaio

    • ABNT NBR 7400, galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão

    a quente - verificação da uniformidade do revestimento - método de ensaio

    • ABNT NBR 8094, material metálico revestido e não revestido - corrosão por

    exposição à névoa salina - método de ensaio

    • ABNT NBR IEC 60068-2-30, ensaios climáticos - parte 2-30: ensaios - ensaio DB:

    calor úmido, cíclico (ciclo de 12 h + 12 h)

    • ABNT NBR IEC 60068-2-75, ensaios climáticos - parte 2: ensaio EH: ensaios com

    martelo

    • ABNT NBR IEC 60695-2-10, ensaios relativos ao risco de fogo - parte 2-10:

    métodos de ensaio de fio incandescente/aquecido - aparelhagem e método

    geral de ensaio

    • ABNT NBR IEC 60695-2-11, ensaios relativos ao risco de fogo - parte 2-11:

    métodos de ensaio de fio incandescente/aquecido - método de ensaio de

    inflamabilidade para produtos acabados

    • ABNT NBR NM 168, postes de aço - ensaio de alargamento

    • ABNT NBR NM ISO 7-1, rosca para postes onde a junta de vedação sob pressão

    é feita pela rosca - parte 1: dimensões, tolerâncias e designação

    4.3 Norma técnica internacional

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    11

    • ASTM A 463/A 463M, standard specification for steel sheet, aluminum-coated,

    by the hot-dip process

    • ASTM A 792/A 792M, standard specification for steel sheet, 55% aluminum-

    zinc alloy-coated by the hot-dip process

    • IEC 60068-2-11, basic environmental testing procedures - Part 2: Tests. Test

    KA: Salt mist

    • IEC 60695-11-10, Fire hazard testing - Part 11-10: test flames - 50 W horizontal

    and vertical flame test methods

    NOTAS:

    I. Nos pontos não cobertos por esta norma, devem ser atendidas as exigências

    da ABNT, aplicáveis ao conjunto e a cada parte. Nos pontos em que a ABNT

    for omissa, prevalecem as exigências da IEC.

    II. O fornecedor deve disponibilizar, para o inspetor da Energisa, no local da

    inspeção, todas as normas acima mencionadas, em suas últimas revisões.

    III. Todos os materiais que não são especificamente mencionados nesta norma,

    mas que são usuais ou necessários para a operação eficiente do equipamento,

    considerar-se-ão como aqui incluídos e devem ser fornecidos pelo fabricante

    sem ônus adicional.

    IV. As siglas acima referem-se a:

    • ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

    • NBR - Norma Brasileira Registrada

    • ASTM - American Society for Testing and Materials

    • IEC - International Electrotechnical Commission

    5 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    12

    A terminologia adotada nesta Especificação Técnica corresponde a das normas ABNT

    NBR 6591 e ABNT NBR 15465.

    5.1 Poste auxiliar para padrão de entrada de consumidores

    Poste instalado na propriedade do cliente com finalidade de fixar, elevar e/ou

    desviar o ramal de serviço, e ainda, fixar a caixa de medição, receber o ramal de

    entrada e o condutor de aterramento.

    5.2 Conexões

    Luvas e curvas que complementam os sistemas de eletrodutos, tanto rígidos quanto

    flexíveis.

    5.3 Eletroduto

    Elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não, destinado a conter

    condutores elétricos providos de isolação, permitindo tanto a enfiação como a

    retirada destes.

    NOTA:

    I. Os eletrodutos são suficientemente fechados em toda a sua extensão, de modo

    que os condutores só possam ser instalados e/ou retirados por puxamento e

    não por inserção lateral;

    II. Ao longo do texto, todas as vezes em que for mencionado o termo

    “eletrodutos”, entende-se “eletrodutos plásticos”.

    5.4 Eletroduto rígido

    Eletroduto que, na instalação, não pode ser fletido.

    5.5 Flecha

    Medida do deslocamento de um ponto, situado no plano de aplicação dos esforços,

    provocado pela ação dos mesmos.

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    13

    5.6 Flecha residual

    Flecha que permanece após a remoção dos esforços, determinada pelas condições

    especificadas.

    5.7 Limite de carregamento excepcional

    Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre a resistência nominal. Nestas condições

    de carga, o limite elástico do aço não deve ser atingido, garantindo-se, após a

    retirada do esforço, a não deformação ou escoamento do mesmo e a flecha residual

    máxima admitida.

    5.8 Resistência nominal

    Valor do esforço, indicado no poste e garantido pelo fabricante, que o poste deve

    suportar continuamente, na direção e sentido indicados, no plano de aplicação dos

    esforços reais e passando pelo eixo do poste, de grandeza tal que não produza em

    nenhum plano transversal; momento fletor que venha prejudicar a qualidade dos

    materiais e nem flecha superior à especificada.

    5.9 Resistência ao escoamento

    Esforço que provoca a deformação permanente do poste em uma seção transversal

    por ter ultrapassado o limite elástico do aço. O escoamento é definido pela carga

    máxima indicada no aparelho de medida dos esforços, carregando-se o poste de

    modo contínuo e crescente.

    5.10 Retilineidade

    Desvio máximo permitido da poste auxiliar relativo a uma linha ao longo do seu

    comprimento total. Este desvio corresponde à distância máxima medida entre a face

    externa da poste auxiliar e uma linha estendida de face a face, no ponto considerado.

    5.11 Solda por resistência elétrica ERW (Electric Resistance Welded)

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    14

    Solda produzida pelo caldeamento das bordas da chapa, mediante a aplicação de

    pressão e aquecimento originado pela passagem de corrente elétrica de alta

    frequência, sem adição de material.

    6 CONDIÇÕES GERAIS

    6.1 Condições do serviço

    Os padrões de entrada de consumidores tratados nesta Especificação Técnica devem

    ser adequados para operar nas seguintes condições:

    a) Altitude não superior a 1.500 m acima do nível do mar;

    b) Temperatura:

    • Máxima do ar ambiente: 40 ºC;

    • Média, em um período de 24 horas: 30 ºC;

    • Mínima do ar ambiente: 0 ºC.

    c) Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m²), valor correspondente a uma

    velocidade do vento de 122,4 km/h, e exposição direta aos raios solares e à

    chuva;

    d) Umidade relativa do ar até 100%;

    e) Nível de radiação solar: 1,1 kW/m², com alta incidência de raios ultravioleta;

    f) Precipitação pluviométrica: média anual de 1.500 a 3.000 milímetros;

    g) Ambiente marítimo, constantemente exposto a névoa salina.

    6.2 Linguagens e unidades de medida

    O sistema métrico de unidades deve ser usado como referência nas descrições

    técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos. Qualquer valor,

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    15

    que por conveniência, for mostrado em outras unidades de medida também deve ser

    expresso no sistema métrico.

    Todas as instruções, relatórios de ensaios técnicos, desenhos, legendas, manuais

    técnicos etc., a serem enviados pelo fabricante, bem como as placas de

    identificação, devem ser escritos em português.

    NOTA:

    I. Os relatórios de ensaios técnicos, excepcionalmente, poderão ser aceitos em

    inglês ou espanhol.

    6.3 Acondicionamento e transporte

    Devem ser tomados cuidados especiais no transporte, a fim de se evitar danos nos

    postes. O fabricante será responsável pela entrega do material em bom estado,

    mesmo que o transporte seja feito por firma contratada.

    No transporte dos postes devem ser observadas, no mínimo as seguintes

    recomendações:

    a) Sempre que possível devem ser utilizados veículos maiores que os postes a

    serem transportados;

    b) Os postes devem estar firmemente calçados;

    c) Os postes não devem sofrer trancos bruscos;

    d) Durante o transporte devem–se evitar altas velocidades, freadas bruscas e

    movimentos laterais repentinos;

    Devem ser observadas as normas municipais, estaduais e federais para o transporte

    dos postes.

    Cada volume deve ser identificado, de forma legível e indelével, e contendo as

    seguintes informações:

    a) Nome ou logotipo da Energisa;

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    16

    b) Nome ou marca comercial do fabricante;

    c) Pais de origem;

    d) Mês e ano de fabricação (MM/AAAA);

    e) Identificação completa (categoria, diâmetro interno e externo, comprimento

    etc.);

    f) Massa liquida, em quilogramas (kg);

    g) Massa bruta, em quilogramas (kg);

    h) Número e quaisquer outras informações especificadas no Ordem de Compra

    de Material (OCM).

    6.4 Meio ambiente

    O fornecedor nacional deve cumprir, rigorosamente, em todas as etapas da

    fabricação, do transporte e do recebimento dos padrões de entrada de consumidores,

    a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais e

    municipais aplicáveis.

    No caso de fornecimento internacional, os fabricantes/fornecedores estrangeiros

    devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas

    internacionais relacionadas à produção, ao manuseio e ao transporte das padrões de

    entrada de consumidores, até a entrega no local indicado pela Energisa. Ocorrendo

    transporte em território brasileiro, os fabricantes e fornecedores estrangeiros devem

    cumprir a legislação ambiental brasileira e as demais legislações federais, estaduais

    e municipais aplicáveis.

    O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam

    incidir sobre a Energisa, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando

    derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    17

    A Energisa poderá verificar, junto aos órgãos oficiais de controle ambiental, a

    validade das licenças de operação das unidades industriais e de transporte dos

    fornecedores e dos subfornecedores.

    6.5 Vida útil

    As padrões de entrada de consumidores devem ter vida média mínima de 20 (vinte)

    anos a partir da data de fabricação.

    Admite-se um percentual de falhas de:

    • Não se admitem falhas, no decorrer dos primeiros 10 (dez) anos de vida

    útil, provenientes de processo fabril;

    • A partir do 10º ano, admite-se 0,5% de falhas para cada período de 5 (cinco)

    anos, acumulando-se, no máximo, 1,0% de falhas no fim do período de vida

    útil.

    A aceitação do pedido de compra pelo fabricante implica na aceitação incondicional

    de todos os requisitos desta norma.

    6.6 Garantia

    O período de garantia dos materiais, deverá obedecer aos termos dispostos na Ordem

    de Compra de Materiais (OCM), contra qualquer defeito de fabricação, material e

    acondicionamento.

    NOTA:

    I. Quando não houver disposição na Ordem de Compra de Materiais (OCM), o

    prazo de garantia deverá ser de 36 (trinta e seis) meses.

    7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

    7.1 Materiais

    7.1.1 Postes de aço-carbono

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    18

    A chapa de aço-carbono deve ser laminada a frio ou a quente, superfície classe A e

    atender as prescrições da ABNT NBR 6591.

    7.1.2 Eletrodutos, curvas e conexões

    Os eletrodutos deverá ser em PVC rígido soldável ou rosqueável, tipo C, antichamas,

    conforme norma ABNT NBR 15465.

    Os eletrodutos devem ser fixados aos postes de aço, por intermédio de abraçadeira

    tipo D, e poste de concreto por intermédio de fita em aço inoxidável, com largura

    19 mm, espessura 0,8 mm e fecho, instalado com equipamento apropriado.

    7.1.3 Condutores

    Todos os condutores devem, obrigatoriamente, possuir marca de conformidade

    expedida pelo INMETRO e estar em conformidade com as normas ABNT NBR NM 280

    e ABNT NBR NM 247-2.

    Os condutores devem ser confeccionados em cobre, podendo ser isolados em PVC,

    EPR ou XLPE, cujas respectivas seções estão estabelecidas na NDU-001.

    Os condutores fase deverá ser identificados por:

    • Fase 1 ou Fase A - vermelha;

    • Fase 2 ou Fase B –branca ou cinza;

    • Fase 3 ou Fase C - preta;

    • Neutro - Azul-claro;

    • Terra - verde.

    O condutor neutro deverá possuir mesma seção que o (s) condutor (es) fase.

    NOTA:

    I. Não será permitida, em hipótese alguma, emendas nos condutores.

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    19

    II. Todos os condutores deverão ter terminal apropriado, conforme NDU-010, nos

    pontos de conexão com o medidor.

    7.1.4 Cabeçote

    Deve ser confeccionado em PVC, de acordo com o padrão estabelecido no desenho

    04.

    Deve ser fornecido completo, com parafuso, porca e arruela de pressão.

    7.1.5 Ferragens

    Todas as ferragens apresentadas nesta norma devem estar de acordo com os

    respectivos desenhos e serem zincadas pelo processo de imersão a quente, conforme

    ABNT NBR 6323.

    a) Armação secundária

    Deve ser confeccionada em chapa de aço-carbono, conforme ABNT NBR 8158/8159,

    bem como, ser fixada ao poste de aço por intermédio rebite tipo POP.

    No caso do poste de concreto, a fixação deve ocorrer mediante a utilização de

    parafusos rosca total.

    A armação secundária deve ser fornecida completamente montada com haste e

    cupilha.

    b) Abraçadeira tipo D

    As abraçadeiras tipo D deve ser produzido através de chapa em aço-carbono,

    conforme ABNT NBR 8158/8159.

    c) Parafuso olhal

    Deve ser confeccionada em de aço-carbono, conforme ABNT NBR 8158/8159, com

    comprimento de 160 mm e padrão M10.

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    20

    O parafuso olhal deve ser fornecido completamente montado com porca e arruelas

    lisa e de pressão.

    7.1.6 Isolador roldana

    Devem ser do tipo roldana, confeccionados em porcelana, 76 x 80 mm e estarem em

    concordância com a ABNT NBR 6249.

    7.1.7 Tampão polimérico (calota)

    Material polimérico resistente à radiação ultravioleta, na cor preta, com espessura

    1,2 mm.

    Após a correta instalação, não deve permitir a penetração de água no interior do

    poste.

    7.1.8 Proteção anticorrosiva

    As superfícies interna e externa dos postes auxiliares devem ser zincadas por imersão

    a quente conforme ABNT NBR 6323.

    A camada de zinco deve possuir as seguintes características:

    a) Espessura: conforme ABNT NBR 6323;

    b) Aderência: satisfatória, segundo a norma ABNT NBR 7398;

    c) Uniformidade da camada: deve resistir ao número de imersões especificadas

    na ABNT NBR 6323;

    d) Aspecto visual: isento de regiões não cobertas ou pontos de início de corrosão,

    quando observado a olho nu.

    NOTA:

    I. Em hipótese alguma serão aceitos os processos de galvanização eletrolítica

    e/ou pintura como métodos de proteção anticorrosiva ou acabamento.

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    21

    II. Após aplicada a proteção contra corrosão, esta não deve ser afetada por

    processo posterior de fabricação, montagem ou transporte.

    7.2 Características construtivas

    7.2.1 Elementos característicos

    Um poste de aço é definido pelos seguintes elementos característicos:

    a) Comprimento nominal;

    b) Formato;

    c) Resistência nominal.

    7.2.2 Dimensões e tolerâncias

    As dimensões dos postes devem estar de acordo com as Tabelas 1 e 2.

    7.2.3 Engastamento

    O cálculo para definir a linha do engastamento do poste deverá atender a fórmula:

    e = (0,1 X L) + 0,60

    Onde:

    L é o comprimento nominal do poste em metros;

    e = Comprimento do engastamento em metros.

    A marcação da linha de engastamento poderá ser através de rebite, instalado em

    duas faces do poste, no mínimo.

    7.2.4 Furos

    Os furos destinados à verificação da espessura da parede devem ser circular enquanto

    o furo destinado a fixação do suporte do ramal de ligação deve ser cilíndrico, ter

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    22

    eixo perpendicular ao eixo do poste e estar totalmente desobstruído e isento de

    rebarbas.

    A localização e dimensão dos furos devem estar de acordo com o Desenho 1.

    O furo de decida do aterramento, deverá ser revestido por um anel polimérico.

    7.2.5 Fixação da caixa ao poste

    As caixas para medidor monofásico e polifásico devem ser fixadas ao poste mediante

    aplicação de parafuso auto-atarrachante de 6,3 por 19 mm.

    7.2.6 Raio externo dos cantos

    Para os postes auxiliares, o raio externo de qualquer dos cantos não deve exceder

    três vezes a espessura da parede.

    7.2.7 Esquadro dos lados

    Para os postes auxiliares, os lados adjacentes devem formar um ângulo de 90º ± 2º.

    7.3 Acabamento

    7.3.1 Poste de aço-carbono

    Os postes devem ser completamente lisos e uniformes, não devendo haver marcas

    visíveis decorrentes de calandragem ou extrusão, arestas vivas nos furos e rebarbas,

    inclusive no topo e base do poste.

    Os postes devem ser soldados longitudinalmente por resistência elétrica ERW, sem

    adição de material.

    Os postes devem ser fornecidos com a extremidade superior fechada com uma tampa

    de polipropileno.

    7.3.2 Eletroduto, curvas e conexões

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    23

    Os eletrodutos e suas conexões devem apresentar as superfícies interna e externa

    isentas de irregularidades, saliências e reentrâncias, e não devem ter bolhas,

    rachaduras, vazios ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do

    material ou do processo de extrusão.

    Os eletrodutos e suas conexões devem ter cor uniforme (preto), permitindo-se,

    entretanto, variações de nuance, devido a naturais diferenças de cor da matéria-

    prima.

    7.3.3 Cabeçote

    O cabeçote deve apresentar as superfícies interna e externa isentas de

    irregularidades, saliências e reentrâncias, e não devem ter bolhas, rachaduras,

    vazios ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material ou do

    processo de extrusão.

    O cabeçote deve ter cor uniforme (preto), permitindo-se, entretanto, variações de

    nuance, devido a naturais diferenças de cor da matéria-prima.

    7.3.4 Isolador roldana

    Deve ser impermeável, livre de trincas, rebarbas, bolhas ou inclusões de materiais

    estranhos, bem como deve ser recoberta com camada de esmalte liso vitrificado.

    A cor do dielétrico deve ser marrom.

    7.3.5 Tampão polimérico (calota)

    O tampão polimérico deve apresentar as superfícies interna e externa isentas de

    irregularidades, saliências e reentrâncias, e não devem ter bolhas, rachaduras,

    vazios ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material ou do

    processo de extrusão.

    O tampão polimérico deve ter cor uniforme (preto), permitindo-se, entretanto,

    variações de nuance, devido a naturais diferenças de cor da matéria-prima.

    7.3.6 Ferragens

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    24

    As ferragens devem ter superfícies lisas e uniformes, sem saliências pontiagudas e

    arestas cortantes.

    Toda solda deve ser do tipo contínua com adição de materiais, não sendo aceita a

    soldagem por ponto, intermitente, solda branca ou brasagem.

    7.4 Identificação

    7.4.1 Poste de aço-carbono

    Deve ser realizada de forma legível e indelével, antes do processo de galvanização,

    mediante estampagem em baixo relevo, diretamente na superfície externa e

    paralelamente ao eixo longitudinal do poste, utilizando caracteres com altura e

    largura mínimas 10 e 5 mm, respectivamente, com as seguintes informações:

    a) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

    b) Altura nominal, em metros;

    c) Resistência mecânica nominal, em deca Newton (daN);

    d) Seção nominal, em milímetros;

    e) Espessura da parede, em milímetros;

    f) Mês e ano de fabricação.

    7.4.2 Eletrodutos e curvas

    Os eletrodutos devem trazer marcados, ao longo de sua extensão, de forma legível

    e indelével, no mínimo o seguinte:

    a) Nome ou marca de identificação do fabricante;

    b) Diâmetro nominal;

    c) O termo: “eletroduto”;

    d) Código de rastreabilidade do lote;

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    25

    e) Número desta norma;

    f) Para eletrodutos rígidos, o tipo de junção (exceto para uso aparente).

    NOTA:

    I. O espaçamento máximo entre marcações não deve ser superior a 1 metro.

    As conexões devem trazer, de forma indelével, no mínimo o seguinte:

    a) Nome ou marca de identificação do fabricante;

    b) Diâmetro nominal;

    c) Número desta norma.

    7.5 Elasticidade (flecha)

    Os postes submetidos a uma flexão igual à resistência nominal não devem apresentar

    flechas superiores aos valores especificados na Tabela 3.

    7.6 Resistência de escoamento

    A resistência ao escoamento não deve ser inferior a especificada na Tabela 3.

    7.7 Retilineidade

    O máximo desvio da retilineidade permitido dos postes deve estar de acordo com o

    especificado no item 4.6.8, da ABNT NBR 6591.

    7.8 Torção

    A torção máxima permitida por metro de poste é 1,90 mm/m e deve ser verificada

    a partir de 50 mm das extremidades do poste.

    8 INSPEÇÃO E ENSAIOS

    8.1 Generalidades

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    26

    a) Os padrões de entrada devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica,

    de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas da ABNT

    aplicáveis, na presença de inspetores credenciados pela Energisa, devendo a

    Energisa ser comunicada pelo fornecedor com pelo menos 15 (quinze) dias de

    antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se fornecedor

    estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final,

    completos com todos os acessórios.

    b) A Energisa reserva-se ao direito de inspecionar e testar os padrões de entrada

    e o material utilizado durante o período de fabricação, antes do embarque ou

    a qualquer tempo em que julgar necessário. O fabricante deverá proporcionar

    livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações onde os padrões de

    entrada em questão estiverem sendo fabricados, fornecendo-lhe as

    informações solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá

    exigir certificados de procedências de matérias-primas e componentes, além

    de fichas e relatórios internos de controle.

    c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da Energisa, o seu Plano de

    Inspeção e Testes, que deverá conter as datas de início da realização de todos

    os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo que o período para

    inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja

    contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento.

    d) O plano de inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de

    qualidade para utilização de matérias primas, componentes e acessórios de

    fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na

    fabricação e inspeção dos padrões de entrada em porcelana.

    e) Certificados de ensaio de tipo previstos no item 8.2 para padrões de entrada

    de características similares ao especificado, porém aplicáveis, podem ser

    aceitos desde que a Energisa considere que tais dados comprovem que os

    padrões de entrada propostos atendem ao especificado.

    Os dados de ensaios devem ser completos, com todas as informações necessárias,

    tais como métodos, instrumentos e constantes usadas e indicar claramente as datas

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    27

    nas quais os mesmos foram executados. A decisão final, quanto à aceitação dos dados

    de ensaios de tipos existentes, será tomada posteriormente pela Energisa, em função

    da análise dos respectivos relatórios. A eventual dispensa destes ensaios somente

    terá validade por escrito.

    f) Os ensaios para aprovação do protótipo podem ser dispensados parcial ou

    totalmente, a critério da Energisa, caso já exista um protótipo idêntico

    aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve emitir

    um relatório completo destes ensaios, com todas as informações necessárias,

    tais como, métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa

    destes ensaios pela Energisa somente terá validade por escrito.

    Entretanto, é reservado à Energisa o direito de rejeitar esses relatórios,

    parcialmente ou totalmente, se os mesmos não estiverem conforme prescritos nas

    normas ou não corresponderem aos padrões de entrada especificados.

    g) O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagem próprios ou contratados,

    necessários à execução dos ensaios. Em caso de contratação, deve haver

    aprovação prévia por parte da Energisa.

    h) O fabricante deve assegurar ao inspetor da Energisa o direito de familiarizar-

    se, em detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados,

    estudar todas as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar

    ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar novas inspeções e

    exigir a repetição de qualquer ensaio.

    i) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios etc.,

    devem ter certificado de aferição emitido por instituições acreditadas pelo

    INMETRO ou órgão internacional compatível, válidos por um período de 2

    (dois) anos. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período,

    podendo acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa

    exigência.

    j) A aceitação dos padrões de entrada e/ou a dispensa de execução de qualquer

    ensaio:

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    28

    • Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com

    os requisitos desta Especificação Técnica;

    • Não invalida qualquer reclamação posterior da Energisa a respeito da

    qualidade do material e/ou da fabricação.

    Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, os padrões de entrada podem ser

    inspecionados e submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e,

    eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às

    exigências desta Especificação Técnica, eles podem ser rejeitados e sua reposição

    será por conta do fabricante.

    k) Após a inspeção dos padrões de entrada em porcelana, o fabricante deverá

    encaminhar à Energisa, por lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios

    efetuados, em uma via, devidamente assinada por ele e pelo inspetor

    credenciado pela Energisa.

    l) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu

    completo entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e

    valores utilizados nos ensaios, além dos resultados obtidos.

    m) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito,

    devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do

    fabricante, sem ônus para a Energisa, sendo o fabricante responsável pela

    recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário, antes da

    entrega à Energisa.

    n) Nenhuma modificação nos padrões de entrada deve ser feita "a posteriori" pelo

    fabricante sem a aprovação da Energisa. No caso de alguma alteração, o

    fabricante deve realizar todos os ensaios de tipo, na presença do inspetor da

    Energisa, sem qualquer custo adicional.

    o) A Energisa poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução

    dos ensaios de tipo para verificar se os padrões de entrada estão mantendo as

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    29

    características de projeto preestabelecidas por ocasião da aprovação dos

    protótipos.

    p) Para efeito de inspeção, os padrões de entrada deverão ser divididos em lotes,

    por tipo. A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não

    dispensa o fabricante de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na

    conclusão da Energisa, a rejeição tornar impraticável a entrega dos padrões

    de entrada nas datas previstas, ou tornar evidente que o fabricante não será

    capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a mesma

    reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de

    outro fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do

    contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis.

    q) O custo dos ensaios deve ser por conta do fabricante.

    r) A Energisa reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já

    aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma,

    caso as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso

    contrário, incidirão sobre o fabricante.

    s) Os custos da visita do inspetor da Energisa, tais como, locomoção,

    hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta

    do fabricante se:

    • Na data indicada na solicitação de inspeção os padrões de entrada não

    estiverem prontos;

    • O laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas 8.1.f

    até 8.1.h;

    • O material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou

    inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em

    localidade diferente da sua sede;

    • O material necessitar de reinspeção por motivo de recusa;

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    30

    • Os ensaios de recebimento e/ou tipo forem efetuados fora do território

    brasileiro.

    8.2 Relação de ensaios

    Todos os ensaios relacionados estão constando na Tabela 7.

    8.2.1 Ensaios de tipo (T)

    Os ensaios de tipo (T) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

    a) Ensaio revestimento protetor de zinco, conforme item 8.3.3;

    b) Ensaio de elasticidade, conforme item 8.3.4;

    c) Ensaio de resistência ao escoamento, conforme item 8.3.5.

    8.2.2 Ensaios de recebimento (RE)

    São ensaios de recebimento (RE) são constituídos dos ensaios relacionados abaixo:

    a) Inspeção geral, conforme item 8.3.1;

    b) Verificação dimensional, conforme item 8.3.2;

    c) Ensaio revestimento protetor de zinco, conforme item 8.3.3;

    d) Ensaio de elasticidade, conforme item 8.3.4;

    e) Ensaio de resistência ao escoamento, conforme item 8.3.5;

    f) Verificação da resistência do tampão polimérico, conforme item 8.3.6;

    g) Verificação da resistência do tampão polimérico - arrastamento, conforme

    item 8.3.7.

    8.3 Descrição dos ensaios

    8.3.1 Inspeção visual

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    31

    O inspetor deverá efetuar uma inspeção geral verificando:

    a) Acabamento, conforme item 7.3;

    b) Identificação, conforme item 7.4;

    c) Acondicionamento, conforme item 6.3;

    A não conformidade de um isolador com qualquer um desses requisitos determinará

    a sua rejeição.

    8.3.2 Verificação dimensional

    As dimensões do poste devem atender ao descrito nas Tabelas 1 e 2.

    8.3.3 Revestimento protetor de zinco

    Para os postes solicitados galvanizados por imersão a quente, conforme item 7.1, os

    ensaios devem ser realizados da forma indicada:

    • Os corpos-de-prova devem ser retirados a no mínimo 200 mm das

    extremidades do poste e consistirem em segmentos com comprimento

    suficiente para a realização do ensaio.

    • A determinação da massa do revestimento protetor de zinco deve ser

    realizada conforme a ABNT NBR 7397.

    • A verificação da uniformidade do revestimento deve ser realizada conforme a

    ABNT NBR 7400 com 3 imersões de 1 minuto.

    • A verificação da aderência do revestimento deve ser realizada conforme ABNT

    NBR 7398.

    8.3.4 Ensaio de elasticidade

    Com o poste rigidamente engastado, aplica–se um esforço de modo contínuo e

    crescente até a resistência nominal. A seguir, retira–se a carga vagarosamente e

    continuamente até que o dinamômetro não indique qualquer esforço aplicado. Uma

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    32

    vez verificadas as boas condições do engastamento e decorridos pelo menos 5

    minutos de repouso, estabelece-se o zero para as subsequentes medidas de flechas.

    Em seguida, aplica–se um esforço de modo contínuo e crescente até a resistência

    nominal. Mantida a carga nesse valor por 5 minutos, mede–se a flecha e verifica–se

    a ocorrência de esfolhamentos, defeitos de solda e fissuras na superfície do poste.

    O poste deve ser considerado aprovado nos ensaios se os valores de flecha obtidos

    estiverem de acordo com o estabelecido no item 6.3 desta especificação.

    8.3.5 Resistência ao escoamento

    O ensaio deve ser realizado após o ensaio de elasticidade. O esforço deve ser aplicado

    gradualmente, elevando–se a esforços em incrementos de 10% da resistência

    nominal, até o escoamento do poste.

    O poste deve ser considerado aprovado no ensaio se o valor de resistência ao

    escoamento obtido estiver de acordo com o indicado no item 6.4 desta especificação.

    8.3.6 Verificação da resistência do tampão polimérico

    O ensaio deve ser realizado, soltando o poste auxiliar de uma altura de 1,0 metro na

    posição horizontal.

    Figura 1 - Esquema para ensaio da verificação da resistência do tampão polimérico

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    33

    O poste auxiliar não pode ter suas tampas desprendidas ou danificadas.

    8.3.7 Verificação da resistência do tampão polimérico - arrastamento

    O ensaio deve ser realizado, erguendo o poste por uma das extremidades até um

    ângulo de aproximadamente 30 º (graus) em relação ao solo e arrastá-la por uma

    distância mínima de 2 metros em um piso áspero, concreto ou asfalto.

    Figura 2 - Esquema para ensaio da verificação da resistência do tampão polimérico

    - arrastamento

    O poste auxiliar não pode ter suas tampas desprendidas ou danificadas.

    8.4 Relatório dos ensaios

    Ao término da inspeção, ou quando a mesma for dispensada de acompanhamento em

    fábrica, o fornecedor deverá entregar à Energisa, dois conjuntos de relatórios de

    ensaios, contendo no mínimo as seguintes informações:

    a) Nome do ensaio;

    b) Nome e/ou marca comercial do fabricante;

    c) Identificação do laboratório de ensaio;

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    34

    d) Certificados de aferições dos aparelhos utilizados nos ensaios, com validade

    máxima de 12 meses;

    e) Tipo e quantidade de material do lote e tipo e quantidade ensaiada;

    f) Identificação completa do material ensaiado;

    g) Relação, descrição e resultado dos ensaios executados e respectivas normas

    utilizadas;

    h) Número da Ordem de Compra de Material (OCM);

    i) Data de início e de término de cada ensaio;

    j) Nomes legíveis e assinaturas dos respectivos representantes do fabricante e

    do inspetor da Energisa e data de emissão do relatório.

    9 PLANOS DE AMOSTRAGEM

    9.1 Ensaios de tipo

    Para os ensaios de tipo, devem ser seguidos as orientações da ABNT NBR 6591.

    9.2 Ensaios de recebimento

    A quantidade de isoladores a ser submetida a cada um dos ensaios de recebimento é

    conforme Tabela 6, deve ser retirada, aleatoriamente, de um lote.

    Se o lote a ser fornecido for constituído por mais de 3.200 unidades, essa quantidade

    deve ser dividida em vários lotes com menor número, cada um deles contendo entre

    500 e 1.200 unidades.

    Os padrões de entrada que tenham sido submetidos a ensaios de recebimento que

    possam ter afetado suas características elétricas e/ou mecânicas não devem ser

    utilizados em serviço.

    10 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    35

    10.1 Ensaios de tipo

    Os ensaios de tipo serão aceitos se todos os resultados forem satisfatórios.

    Se ocorrer uma falha em um dos ensaios o fabricante pode apresentar nova amostra

    para ser ensaiada. Se esta amostra apresentar algum resultado insatisfatório o elo

    fusível não será aceito.

    10.2 Ensaios de recebimento

    Os critérios para a aceitação ou a rejeição nos ensaios complementares de

    recebimento são:

    a) Se nenhuma unidade falhar no ensaio, o lote será aprovado;

    b) Se apenas uma unidade falhar no ensaio, o fornecedor deverá apresentar

    relatório apontando as causas da falha e as medidas tomadas para corrigi-las,

    submetendo-se o lote a novo ensaio, no mesmo número de amostras conforme

    Tabela 6;

    c) Se duas ou mais unidades falharem no ensaio, o lote será recusado.

    As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser

    substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em

    ensaios destrutivos.

    11 NOTAS COMPLEMENTARES

    Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Especificação Técnica

    poderá sofrer alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica

    e/ou devido às modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados

    deverão, periodicamente, consultar a Energisa.

    12 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO

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    Data Versão Descrição das alterações realizadas

    01/12/2020 0.0

    • Esta 1ª edição cancela e substitui a Norma de

    Distribuição Unificada (NDU) 010, Classe 30, a qual

    foi tecnicamente revisada.

    01/07/2020 1.0 • Inclusão dos padrões bifásicos.

    13 VIGÊNCIA

    Esta Especificação Técnica entra em vigor na data de 01/09/2020 e revoga as

    documentações anteriores.

  • _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    37

    14 TABELAS

    TABELA 1 - Características dimensionais e tolerância - Padrão de Entrada

    Código Energisa

    Tipo

    Dimensões - Poste Auxiliar

    Eletroduto

    Condutores

    Comprimento "A"

    Engastamento "B"

    Perfil "P"

    Espessura "E"

    Entrada Saída

    (mm) (mm) (mm²)

    91048 Monof. F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0

    90972 Monof. F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0

    91115 Bif. 2F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0

    91117 Bif. 2F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0

    91112 Trif. 3F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 16,0 16,0

    91114 Trif. 3F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 32,0 16,0 16,0

    91049 Trif. 3F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 40,0 25,0 25,0

    91030 Trif. 3F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 40,0 25,0 25,0

  • _____________________________________________________________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    38

    TABELA 2 - Características dimensionais e tolerância - Padrão de Entrada - Área de perdas

    Código Energisa

    Tipo

    Dimensões - Poste Auxiliar

    Eletroduto

    Condutores

    Comprimento "A"

    Engastamento "B"

    Perfil "P"

    Espessura "E"

    Entrada (I) Saída

    (mm) (mm) (mm²)

    91056 Monof. F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0

    91057 Monof. F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0

    91116 Bif. 2F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0

    91118 Bif. 2F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0

    91111 Trif. 3F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 25,0 - 16,0

    91113 Trif. 3F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 32,0 - 16,0

    91061 Trif. 3F+N 5.000 ± 25 1.100 80 ± 1 3,00 40,0 - 25,0

    91062 Trif. 3F+N 7.000 ± 25 1.300 80 ± 1 3,00 40,0 - 25,0

    NOTA:

    I. Os PECs sem condutores de entrada são de uso exclusivo para as equipes do DECP/DESC.

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    39

    TABELA 3 - Elasticidade e resistência de escoamento

    Ensaios de elasticidade

    Resistência nominal “F”

    Flecha máxima permitida

    Flecha residual permitida

    Resistência de escoamento

    (daN) (mm) (daN)

    90 375,0 37,5 180

    200 487,5 48,7 380

    TABELA 4 - Diâmetros externos médios dos eletrodutos rígidos

    Diâmetro nominal DN

    Eletroduto soldável Eletroduto roscável

    dem Tolerância dem Tolerância

    (mm)

    25 25,0 ± 0,3 26,2 ± 0,3

    32 32,0 ± 0,3 33,2 ± 0,3

    40 40,0 ± 0,4 42,2 ± 0,3

    50 50,0 ± 0,4 47,8 ± 0,4

    60 60,0 ± 0,4 59,4 ± 0,4

    75 75,0 ± 0,4 75,1 ± 0,4

    85 85,0 ± 0,4 88,0 ± 0,4

    110 110,0 ± 0,4 113,1 ± 0,4

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    40

    TABELA 5 - Diâmetros externos médios dos cabeçotes para eletrodutos

    rígidos

    Eletroduto Cabeçote

    Diâmetro nominal

    DN

    Peça I Peça II Parafuso

    R (mín.) A (mín.) ØB ØC P

    (mm) (mm) (mm)

    20 55 20 31 ± 2 25 ± 2 M5 x 30

    25 55 20 38 ± 2 31 ± 2 M5 x 30

    32 85 50 47 ± 3 37 ± 3 M8 x 30

    40 85 50 54 ± 3 44 ± 3 M8 x 30

    50 85 50 66 ± 3 55 ± 3 M8 x 30

    60 125 50 81 ± 3 67 ± 4 M10 x 30

    75 125 55 97 ± 4 62 ± 4 M10 x 30

    85 125 55 97 ± 4 62 ± 4 M10 x 30

    110 150 55 125 ± 6 107 ± 6 M10 x 30

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    41

    TABELA 6 - Plano de amostragem para os ensaios de recebimento

    Tamanho do Lote

    • Inspeção visual;

    • Verificação dimensional.

    • Resistência mecânica

    (escoamento e elasticidade);

    • Revestimento protetor de zinco;

    • Verificação da resistência do

    tampão polimérico;

    • Verificação da resistência do

    tampão polimérico -

    arrastamento.

    Amostragem Dupla Nível S4

    NQA 2,5%

    Amostragem Dupla Nível 1

    NQA 4,0%

    Amostra Ac Re

    Amostra Ac Re

    Seq. Tam. Seq. Tam.

    Até 90 - 3 0 1 - 5 0 1

    91 a 150 1ª 8 0 2

    - 5 0 1 2ª 8 1 2

    151 a 280 1ª 8 0 2 1ª 13 0 2

    2ª 8 1 2 2ª 13 1 2

    281 a 500 1ª 13 0 3 1ª 13 0 2

    2ª 13 3 4 2ª 13 1 2

    501 a 1.200 1ª 20 1 4 1ª 13 0 2

    2ª 20 4 5 2ª 13 1 2

    1.201 a 3.200 1ª 32 2 5 1ª 20 0 3

    2ª 32 6 7 2ª 20 3 4

    Legenda:

    Seq. - Sequência;

    Tam. - Tamanho;

    Ac - número de aceitação;

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    42

    Re - número de rejeição.

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    43

    TABELA 7 - Relação de ensaios

    Item Descrição dos ensaios Tipos de ensaios

    8.3.1 Inspeção geral RE

    8.3.2 Verificação dimensional RE

    8.3.3 Ensaio revestimento protetor de zinco T / RE

    8.3.4 Ensaio de elasticidade T / RE

    8.3.5 Ensaio de resistência ao escoamento T / RE

    8.3.6 Verificação da resistência do tampão polimérico T / RE

    8.3.7 Verificação da resistência do tampão polimérico – arrastamento

    T / RE

    Legenda:

    T - Ensaio de tipo;

    RE - Ensaio de recebimento.

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    44

    15 DESENHOS

    DESENHO 1 - Padrão de entrada de consumidor

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    DETALHE A - Furação da caixa

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    46

    DETALHE B - Abraçadeira tipo "D" rebitada

    DETALHE C - Isolador

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    47

    Item Quantidade Descrição

    1 - Condutor fase saída até 750V ABNT NBR NM 280 e ABNT NBR NM 247-2 (vermelho ou branco)

    2 - Condutor neutro de saída até 750V ABNT NBR NM 280 e ABNT NBR NM 247-2 (azul claro)

    3 1 Tubo de seção quadrada de aço baixo carbono, conforme ABNT NBR 6591 e galvanizado por imersão a quente, conforme ABNT NBR 6323

    4 1 Eletroduto de seção circular para ramais de entrada

    5 2 Curva "s" polimérica para eletroduto de seção circular rosqueada

    6 4 Flange polimérico para seção circular rosqueado

    7 2 Cabeçote polimérico para eletroduto de seção circular

    8 10 Rebite pop alumínio Ø 6,12 mm x 12,7 mm

    9 1 Eletroduto seção circular ramais de saída

    10 1 Estribo #2,00 mm x 38 mm x 80 mm

    11 1 Haste armação Ø 13 mm x 135 mm

    12 1 Contra pino latão curvo Ø 4,0 mm x 36,5 mm

    13 1 Roldana de porcelana Ø 72,0 mm x 19 mm

    17 6 Abraçadeira tipo D

    15 1 Parafuso olhal M10 X 160 mm zincado

    16 2 Porca sextavada M10

    17 1 Rebite pop preto Ø 6,12 mm x 12,0 mm

    18 4 Parafuso auto-atarrachante 6,3 mm x 19,0 mm

    19 4 Arruela polimérica Ø 7,0 mm x 3,0 mm x 13,0 mm

    20 1 Anel polimérico para furo de Ø 30,0 mm

    21 4 Arruela lisa de aço 1/4"

    22 1 Tampão polimérico para tubos de seção quadrada

  • ______________________________________________________________________________________ ETU 131 Versão 1.0 Agosto / 2020

    48

    DESENHO 2 - Tampão polimérico

    NOTA:

    I. Furo da calota do poste deve ser de Ø 4,0 mm.

    II. Serão aceitos outros formatos de calota, desde que aprovado previamente

    pela Energisa.

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    49

    DESENHO 3 - Placa de identificação do padrão de entrada

    NOTAS:

    I. A placa deve confeccionada em aço inoxidável ou alumínio anodizado e

    apresentar fundo em cor natural, no qual os dados devem ser estampados ou

    litografados com tinta na cor preta;

    II. Deve ser isenta de arestas cortante, cantos vivos, porosidades, rebarbas ou

    quaisquer outros tipos de imperfeições;

    III. A espessura da placa deve ser 0,8 mm;

    IV. A instalação da placa de identificação é de responsabilidade do montador,

    subcontratado pela Energisa.

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    DESENHO 4 - Cabeçote para eletroduto

    NOTAS:

    I. O cabeçote deve ser fornecido totalmente montado;

    II. Deve ser isenta de arestas cortante, cantos vivos, porosidades, rebarbas ou

    quaisquer outros tipos de imperfeições;

    III. Deve ser estampado no corpo de uma das peças, de forma legível e indelével,

    no mínimo:

    • O nome ou marca comercial do fabricante;

    • Diâmetro interno nominal do eletroduto a ser aplicado.

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