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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Disc.: Gerência de Manutenção Prof. Jorge Marques Aulas 21 Lubrificação Fontes consultadas: XENOS. Gerenciando a manutenção produtiva Projeto de Engenharia Mecânica. Shigley, J. Telecurso 2000 - Mecânica. Apostila de Manutenção

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ENGENHARIA DE PRODUÇÃODisc.: Gerência de Manutenção

Prof. Jorge Marques

Aulas 21Lubrificação

Fontes consultadas: XENOS. Gerenciando a manutenção produtiva

Projeto de Engenharia Mecânica. Shigley, J.Telecurso 2000 - Mecânica. Apostila de Manutenção

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Introdução

• A lubrificação é um dos itens mais importantes na preservação das condições de trabalho de superfícies de contato com movimentos relativos.

• Conhecer os princípios e conceitos da lubrificação é fundamental para que o gestor da manutenção consiga atingir o objetivo de GARNTIR MÁXIMA DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS para a produção a BAIXOS CUSTOS no curto e no longo prazo.

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Introdução

Lubrificação. Tem o objetivo de:– Reduzir o atrito– Reduzir o desgaste– Reduzir o aquecimento

das peças se movem em relação às outras.

Funções secundárias da lubrificação: vedação, proteção corrosiva, aumento da vida útil, reduzir ruídos.

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Introdução

Lubrificante

Um lubrificante é qualquer substância que, quando inserida entre duas superfícies móveis, atende aos propósitos da lubrificação.

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Introdução

• A lubrificação é requerida quando há movimento relativo entre uma peça e outra. A aplicação mais usual é nos mancais de deslizamento e nos mancais de rolamento.

Mancais podem ser submetidos a condições severas de funcionamento.

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Introdução

• Em outras situações, o movimento relativo ocorre em baixas temperaturas, baixas velocidades e com cargas leves. Muitas vezes basta uma bucha de nylon ou outro material plástico ou de produtos da metalurgia do pó, dispensando a aplicação de materiais adicionais na lubrificação.

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Introdução

Nos dois exemplos anteriores temos lubrificação: no primeiro é necessário adicionar elemento lubrificante. No segundo a lubrificação é permanentemente garantida pelas propriedades lubrificantes dos materiais empregados

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Tipos ou modos de lubrificação

Os tipos ou modos de lubrificação podem ser classificados em:

• Hidrodinâmicos• Hidrostáticos• Elastoidrodinâmico• De Contorno• De Filme Sólido.

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Lubrificação Hidrodinâmica

• Ocorre quando as superfícies de carregamento e do mancal são totalmente separadas por um filme relativamente espesso de lubrificante devido à velocidade relativa.

• O lubrificante é puxado pelo eixo a uma velocidade relativamente alta e, mesmo diante da força gravitacional, forma um filme entre eixo e mancal capaz de isolar completamente o contato metal-metal.

• É também chamada de lubrificação de filme completo ou lubrificação fluida.

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Lubrificação Hidrodinâmica

A figura ilustra a criação do filme lubrificante devido o aumento da velocidade.

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Lubrificação Hidrostática

• Um fluido é introduzido entre duas superfícies à pressão suficiente para promover o afastamento destas superfícies por um filme lubrificante.

• Muito comum usar o ar ou a água para esta finalidade.

• Diferentemente da lubrificação hidrodinâmica, a lubrificação hidrostática não exige alta velocidade relativa. Sequer exige movimento relativo.

• O filme é formado pela pressão estática do fluido.

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Lubrificação Elastohidrodinâmica

• Ocorre quando o lubrificante é introduzido entre superfícies que estão em contato rolante, tais como engrenagens ou mancais de rolamento.

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Lubrificação de Contorno

• Quando a lubrificação hidrodinâmica não pode se completar, seja devido à alta viscosidade do lubrificante, seja devido à baixa velocidade relativa, o quase contato metal-metal é dito lubrificação de contorno.

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Lubrificação de Filme Sólido

• Usa-se um lubrificante sólido.• Esta condição é exigida para temperaturas extremas,

onde a ação de óleos lubrificantes é ineficaz devido à queda da viscosidade devido à temperatura.

• Lubrificantes sólidos: grafita, bissulfeto de molibdênio, talco, etc.

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Velocidade relativa x atrito entre as partes deslizantes

• Em baixas velocidades, a lubrificação é de contato. Ao atingir a velocidade de filme contínuo (hidrodinâmica), ocorre redução brusca do atrito. Depois, com mais velocidade, os atritos fluidodinâmicos ficam mais intensos.

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Tipos de Lubrificantes

• Os lubrificantes podem ser: sólidos, pastosos, líquidos ou gasosos.

• Os lubrificantes sólidos, devido a diversos fatores como, dificuldade de aplicação, entre outros, raramente são utilizados sozinhos. São geralmente misturados com outros lubrificantes pastosos, ou líquidos, na forma de aditivos, melhorando características desses.

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Lubrificantes Sólidos

Os lubrificantes sólidos mais usuais são:

1) sólidos lamelares - dissulfeto de molibdênio, dissulfeto de tungstênio, grafite, dissulfeto de

tântalo, fluoreto de cálcio, mica, talco.

2) Polímeros – polifluoretileno, politetrafluorcloroetileno (útil em temperaturas criogênicas), politetrafluoretileno, nylon, acetal, poliuretano.

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Lubrificantes Pastosos

Os lubrificantes pastosos são as graxas e são formadas por:

1. composições betuminosas,

2. sebo animal,

3. graxas sintéticas

4. etc.

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Lubrificantes Líquidos

Lubrificantes líquidos usados comercialmente são os óleos:

1) óleos minerais

2) óleos graxos

3) óleos compostos

4) óleos sintéticos

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Óleos Minerais

Os óleos minerais são obtidos do petróleo• Dependendo de sua origem podemos ter dois tipos de

petróleo: os naftênicos e os parafínicos.• Os óleos parafínicos, normalmente, são os mais

requeridos. Eles possuem alto ponto de fluidez, alto índice de viscosidade, boa resistência à oxidação, menor oleosidade, menor resíduo de carbono.

• Os óleos minerais podem receber aditivos sólidos ou serem misturados a outros óleos.

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Óleos graxos

• São de origem animal ou vegetal. Têm boas características lubrificantes, mas, apresentam a grande desvantagem de baixa resistência à oxidação. Por isso, são utilizados como aditivos aos óleos minerais.

• Os óleos graxos de origem vegetal, mais utilizados são: o óleo de rícino (de mamona), óleo de coco, óleo de oliva, óleo de semente de algodão, etc.

• Os óleos graxos de origem animal são: o óleo de banha, óleo de mocotó, sebo, óleo de baleia, óleo de foca, etc.

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Óleos Compostos

• Os óleos compostos são formados por misturas de óleos minerais com óleos sintéticos. Consegue-se assim, melhorar as características dos óleos minerais e obter óleos a custo mais baixo que os sintéticos.

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Óleos Sintéticos

• Os óleos sintéticos são os lubrificantes líquidos de capacidade superior. Mas o custo também é elevado. Estão em constante desenvolvimento e, portanto, a cada dia surgem novos, com características cada vez melhores (ou não).

• Normalmente são usados em locais em que os outros lubrificantes falham.

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Óleos Sintéticos

• Materiais mais utilizados na fabricação de sintéticos:

1) ésteres de ácidos monobásicos e dibásicos, de organofosfatos e de silicatos,

2) silicones,

3) compostos de éteres poliglicol,

4) compostos halogenados.