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RAÍZES DO MOVIMENTO Será feito na medida da tua fé pp. 20 e 21 FORMAÇÃO Um mergulho na origem das ENS p. 31 e 32 CARTA Equipes de Nossa Senhora Mensal Olha r para o mundo de forma positiva Ano LV• fev/mar - 2015 • nº 487

ENS - Carta Mensal 487 - Fev/Mar 2015

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SUPER-REGIÃOQUARESMA:Caminho de Conversão e

Santidadepp. 06 e 07

RAÍZES DOMOVIMENTO

Será feito na medida

da tua fé pp. 20 e 21

FORMAÇÃOUm mergulho

na origem das ENS

p. 31 e 32

cARTAEquipes de Nossa Senhora Mensal

Olhar para o mundo de forma

positiva

An

o L

V•

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487

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CARTA MENSALnº 487 • fev/mar 2015

Editorial ..........................................01

SupEr-rEgiãoCampanha da Fraternidade: patrimônio Eclesial ..............................02Coração em uníssono ..........................03olhar para o mundo de uma forma positiva ........................04Quaresma: caminho de conversão e santidade ....................06a comunicação nas equipes de Nossa Senhora .................07tema de estudo 2015 ..........................08

QuarESMa tempo de nos prepararmos para a páscoa .......................................09

CorrEio da EriFidelidade ao primeiro amor; ... .............10Servir na alegria; ....................................11

Vida No MoViMENtoprovíncia Nordeste .................................13província Centro-oeste ........................14província leste .....................................15província Sul i ......................................16as equipes da primeira hora ................17 província Sul ii .....................................18

CoMuNidadES N. S. da ESpEraNÇaperfil das pessoas que trabalham nas CNSE .............................19

Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com registro “lei de imprensa” Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-região Brasil - Hermelinda e arturo - Equipe Editorial: responsáveis: Fernanda e Martini - Cons. Espiritual: padre Flávio Cavalca - Membros: regina e Sérgio - Salma e paulo - patrícia e Célio - Jornalista Responsável: Vanderlei testa (mtb 17622)

Edição e Produção: Nova Bandeira produções Editoriais - r. turiaçu, 390 Cj. 115 perdizes - 05005-000 - São paulo Sp - Fone: 11 3473-1286 Fax: 11 3473-1285 - email: [email protected] - Foto da capa: istockphoto responsável: ivahy Barcellos diagramação, tratamento e preparação digital: Samuel lincon Silvério - tiragem desta Edição: 23.500 exs.

Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/ imagens, devem ser enviadas para ENS - Carta Mensal, av. paulista, 352 3o Conj. 36 - 01310-905 - São paulo - Sp, ou através de email: [email protected] a/C de Fer-nanda e Martini. importante: consultar, antes de enviar, as instruções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.

raízES do MoViMENto“Será feito na medida de sua fé” .........20

aCErVo litErÁrio do padrE CaFFarElSeguindo os escritos do pe. Caffarel .....22

tEStEMuNHoCaminhamos com N. S. do Caminho .... 24Como é ser o primeiro CrSde um setor novo? ..............................25um milagre a cada dia ........................26Hospitalidade ......................................28

partilHa E poNtoS CoNCrEtoS dE ESForÇoMais silêncio, mais deus” ..........................29

rEFlExãoCaminho da santidade .........................30

ForMaÇãoum mergulho na origem ds ENS .........31o casal responsável de equipe... ..........33a oração litúrgica na reunião de equipe ...........................34

30 ENCoNtro NaCioNalperegrinos? sim. turistas? não. ............36

NotíCiaS .............................................37

ENCARTEíndice geral dos artigos publicados

nas Cartas Mensais de 2014

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Edit

ori

al

Tema: “Ousar o Evangelho - Discernir os sinais Dos tempos”

Queridos Irmãos Equipistas:Paz e Luz do Senhor.

Esperamos que essa Carta en-contre equipistas cheios de energia e motivados para mais um ano de desafios e crescimento.

Nosso CR SR Brasil, Hermelinda e Arturo nos convidam a refletir sobre nossas ações concretas neste tempo de conversão em que bus-camos uma vida melhor.

Padre Paulo Renato, SCE SR Brasil, nos motiva a vivermos intensamente a Campanha da Fraternidade de 2015, que tem como lema “Eu vim para servir”, demonstrando o verdadeiro espí-rito cristão.

Olhemos o mundo de forma positiva como Marilena e Jesus recomendam em seu artigo so-bre o tema de estudo do mês.

A bandeira “Formação” terá um plano a ser seguido durante o ano que repassará conceitos

básicos, da metodologia do Mo-vimento, que vimos durante nos-sa pilotagem. Nessa Carta come-çamos com a origem das ENS.

“Raízes do Movimento” e “Acervo Literário do Padre Caffa-rel” nos trarão, com a ajuda de equipistas muito experientes, um passeio pelas obras do Padre Caffa-rel e seus pensamentos.

Já entramos no ano do 30 En-contro Nacional em Aparecida. Tudo está sendo preparado com muito carinho. Estejamos sempre atentos as informações e refle-xões que os organizadores nos trazem.

Um fato marcante merece nota. A Equipe 1 do setor A de São Paulo celebrou 60 anos de sua fundação. Que exemplo para todos nós !

Estamos em tempo de prepa-ração para a Páscoa. Reflitamos sobre nossa renovação na Quares-ma, tempo forte de oração, je-jum e caridade.

Que esse ano de atividades se inicie com muito respeito, estudo e auxílio mútuo.

Boa Leitura

Fernanda e MartiniCR Carta Mensal

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Sup

er-R

egiã

o

A Campanha da Fraternidade (CF) é real izada todos os anos pe l a Confe -rência Nacional dos Bispos do Brasil, des-de 1964. Ela é uma campanha da Igreja, um patrimônio ecle-sial. Sendo assim, tem por obje-tivo a evangelização. Não é uma campanha assistencialista! Ela tem por intuito fazer com que as pessoas possam, à luz do Evan-gelho, refletir anualmente sobre uma realidade específica da vida da Igreja e da Sociedade e cola-borar efetivamente para que essa realidade seja transformada à luz desse mesmo Evangelho.

Neste ano a Igreja celebra os 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II. Com esse pano de fundo a CF 2015 traz o tema “Fraternidade: Igreja e So-ciedade” e o lema “Eu vim para servir”. Ela quer abordar a rela-ção Igreja-Sociedade à luz da fé cristã e das diretrizes do Concílio Vaticano II.

O Concílio nos ajudou a definir a auto compreensão da própria Igreja e as implicações da fé cris-tã para o convívio social e para a sua presença no mundo. Através do documento Lumen gentium, ela entende ser formada por to-dos os que aderem a Cristo pela fé no Evangelho e pelo batismo.

Sendo ass im, mais que uma instituição jurídica, ela é o “povo de Deus” presente entre os povos como sal que dá sabor e luz que ilumina a reali-dade. O documento Gaudium et spes ex-

plicita essa presença no mundo, resumida pelo belíssimo parágra-fo inaugural: “A alegria e a espe-rança, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que so-frem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as an-gústias dos discípulos de Cristo” (GS1).

Diante disso a Igreja, fiel à missão recebida de Jesus Cristo, quer estar a serviço da humani-dade, não zelando apenas pelos seus próprios interesses tempo-rais, mas também buscando con-tribuir para a reta ordem ética, social, econômica e política da sociedade, que na verdade é de seu interesse fundamental.

Caros equipistas, vivamos in-tensamente a CF 2015, nosso patrimônio da Igreja no Brasil. Que o lema “eu vim para servir” nos ajude a propagar o verdadei-ro espírito cristão que será, sem dúvida, um importante serviço à sociedade.

Pe. Paulo Renato F. G. CamposSCE Super-Região

CaMpaNHa da FratErNidadE: patriMôNio EClESial

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Queridos irmaõsMais um ano Equipista se inicia...

Um ano em que poderemos nos dedicar a serviço de DEUS, através de nossas ações e exemplos, e para tanto precisamos estar em sintonia com

o coração de Cristo, batendo juntos...

Quando Deus mandou seu Filho para nos salvar, o Deus in-visível se fez visível. Em Cristo, Deus se nos revela infinitamente digno de ser amado. E amá-lo é contemplar o seu coração, pois o coração é considerado como a fonte dos pensamentos, das pa-lavras, das ações. Da abundância do coração fala a boca, diz-nos o Senhor (Mt 12,34).

Aprofundar no coração de Cristo é sentir-se convidado a re-tribuir o amor divino com o amor humano, pois nada convida mais a amar do que saber-se amado. Cristo não vem lançar-nos no rosto a nossa indigência ou nos-sa mesquinhez: vem perdoar-nos, trazer-nos a paz e a alegria. Para o coração de Cristo, quando al-guém o procura ou se deixa pro-curar, não existe o passado. Ele não quebrará a cana rachada nem apagará a mecha que fume-ga. (Is 42, 1-4).

Em face desse amor divino feito de esquecimento, com-preensão e bem-querer, o ser hu-mano, se realmente captou esse Coração, não tem outra saída, senão entregar-se. E o faz com o único coração de carne que tem. “Eu não disponho de um coração para amar a Deus e de outro para amar as pessoas” (São Josemaría

CoraÇão EM uNíSSoNo

Escrivá). E sente-se impelido a procurar a companhia desse ros-to e coração amável: pela oração sem palavras, em momentos pre-estabelecidos e fora das horas, no meio das ocupações, no trân-sito, no descanso, pela recepção dos sacramentos. Vê realizada em si a promessa: Dar-vos-ei um coração novo e vos revestirei de um novo espírito; tirarei o vosso coração de pedra e vos darei em seu lugar um coração de carne (Ez 36, 26), e também o anseio de São Paulo: “Tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (cfr. Fl 2, 5).

No homem cujo coração pulsa em uníssono com as pulsações do coração de Cristo, a vida ganha aos poucos um clima de sere-nidade e paz, de segurança, que nenhum recurso e apoio deste mundo pode dar. O cristão que

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modela seu coração pelo de Cris-to funde a liberdade de vôo das andorinhas com a fidelidade aos seus deveres na terra. É a quie-tude e felicidade do céu já de al-gum modo saboreadas na terra. Discretamente, humildemente, é um amor que todos os dias, nos detalhes, entrega-se sem paga, e que, com esse dom de si mesmo, tem superabundância de eficácia na mais pura alegria. “Onde não encontra amor”, como diz São

João da Cruz, “semeia amor e obtém amor”.

Transforma-se em braseiro, quer incendiar tudo e todos: Vim trazer fogo à terra, e que quero senão que se propague? (cfr. Lc 12, 49).

Neste tempo de conversão em que buscamos uma vida melhor, pensemos nisto...

Hermelinda e ArturoCR Super-Região Brasil

olHar para o MuNdo dE uMa ForMa poSitiVa

“A ESPERANÇA É O CORAÇÃO DE NOSSA FÉ.”

Só esse propósito nos dá a cer-teza de que podemos olhar para o mundo de uma forma positiva. É a partir desse modo de olhar que va-mos assumindo a responsabilida-de de sermos semeadores do bem no mundo de hoje. Tudo começa em nossas casas, lugar por exce-lência dos valores do bem. Somos

os guardiões desses valores, te-mos como missão e dever espalhar pelo mundo essa semente.

O primeiro bem que devemos ensinar chama-se Jesus Cristo. So-mente a partir dEle todos os outros valores advêm. Todo o bem do mundo vem de Jesus e, por isso, se passarmos a olhar o mundo com o olhar de Jesus, vamos ver que existem mais coisas boas que ruins. Por exemplo: quando se pensa em hospital, pensa-se em dor, morte, sofrimento. Olhando de forma po-sitiva, lá existem também grupos de voluntários, pessoas que fazem visitas, médicos e enfermeiros que cuidam. Ou seja, para cada situa-ção ruim existe sempre outra boa.

Jesus foi o maior exemplo do bem. Sua morte na cruz é a maior prova de amor que existe, pois deu sua vida por amor aos seus irmãos. Olhar o mundo de forma positi-va é acreditar em tudo que Jesus

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nos deixou como herança, como exemplo, como testemunho. Toda a ação dEle sempre foi exemplo de bem, a maneira certa de como fa-zer as coisas. Seu Evangelho deve ser nossa constituição, nossas leis. Acreditar nisso e viver nesse propó-sito é o nosso desafio. Como famí-lias cristãs, temos que disseminar esses valores. Nossos filhos são o futuro e o de nossas crenças, isso aconteceu conosco. Nossos pais nos passaram esses valores e deve-mos fazer o mesmo.

O Evangelho é a maior prova desse amor que só traz o bem. Olhar para o mundo de forma po-sitiva também nos faz passar pela ação de adesão. O que estamos fazendo para semear o bem no mundo? Estamos instalados bem confortavelmente em segurança, mas isso deve nos levar a olhar o mundo com o olhar de Jesus, pois Ele nos chama e nos convida a aju-dar na construção desse mundo que Ele desejou e sonhou para o ser humano morar. Um mundo de amor, de justiça, de solidariedade.

Só podemos olhar o mundo de forma positiva se olharmos com os olhos de Jesus, com a sua maneira de enxergar além das aparências, de ver em cada pessoa o seu me-lhor. Temos que viver segundo os exemplos que Jesus deixou, mas no mundo de hoje isso é possível? A resposta está na nossa decisão de sermos ou não seus seguidores. A cada gesto de amor que fazemos, mostramos que Ele está mais vivo que nunca. Olhar o mundo de for-ma positiva passa pela convicção de amar, de dar testemunho, de ir ao encontro dos que precisam de

nossa ação. O evangelho precisa de mensageiros.

Para o equipista, olhar para o mundo de forma positiva é ter fé no outro, ter sempre confiança no bem que o outro é capaz de fazer; é ver no outro Jesus Cristo. Nós devemos ser fermento na massa, podemos fazer a grande diferença. O nosso Movimento nos aponta a direção, nos ajuda, nos motiva. Cabe a nós ter a iniciativa de sair e levar essa boa nova, esse bem para os que realmente estão ávidos por recebê-lo. Nunca vamos estar prontos. Mas olhar o mundo de forma positiva é não ter medo de enfrentar os desafios. Atender o chamado para a missão é acreditar que Jesus Cristo sempre estará co-nosco, e o bem será sempre o me-lhor caminho. O caminho que Ele nos indicou e percorreu preparan-do para nós que estamos aqui.

Olhar o mundo de forma positi-va significa sermos fiéis ao seu amor grandioso, é ter atitude de filhos de Deus e dar nossa contribuição para a construção do seu reino.

Marilena e JesusCR Província Norte

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Para preparar o nosso coração e nossa vida para celebrarmos ju-bilosos a base da nossa fé, que é a Páscoa, a Quaresma deve ser para nós tempo propício para fortalecer a nossa fé. É tempo de escuta da palavra de Deus; de conversão pessoal, familiar e co-munitária.

A Quaresma não é um tempo triste e depressivo. É sim, ocasião de sermos mais dóceis à graça de Deus para derrotarmos a mulher e o homem “velho” que insiste em atuar em nós, e de nos afas-tarmos de tudo o que nos separa do coração de Deus.

Nesse sentido, é necessário olhar para dentro de nós mes-mos, para nossas ações sem re-correr a atalhos. Isto para nós, muitas vezes, é demasiadamen-te difícil e doloroso, pois temos medo de penetrar no “eu” de nossa existência.

No entanto, assim como Jesus percorreu o deserto durante qua-renta dias para assumir com co-ragem e entusiasmo sua missão, nós também devemos vagar em nosso deserto pessoal para ouvir

a voz de Deus falar aos nossos ouvidos e corações para também assumir a nossa missão.

Para realizar esta caminha-da quaresmal rumo à santidade, a Igreja propõe-nos meios concre-tos que nos ajudam nesse itinerá-rio: a oração, o jejum e a esmola-caridade. (cf. Mt 6,1- 6. 16-18).

Em primeiro lugar, a oração, fortalecida pela escuta e me-ditação da Palavra de Deus, é condição indispensável para o encontro com Deus e conosco mesmos. Pois é no diálogo ínti-mo com o Senhor que o cristão deixa a graça divina penetrar no seu coração e, como a Virgem Maria, se abre à ação do Espírito com uma resposta livre e gene-rosa (cf. Lc 1,38). Se pudermos (e quase sempre podemos), fa-çamos o esforço de frequentar mais vezes os Sacramentos, es-pecialmente o da Confissão.

O jejum constitui um meio concreto de viver o espírito de Quaresma. O que podemos fazer é oferecer a Deus os incidentes cotidianos que nos incomodam, aceitando com alegria os contra-tempos. Além disso, podemos renunciar às nossas pequenas comodidades: uma sobremesa de que gostamos mais, o cigarro, bebidas alcoólicas etc.

Por fim, a caridade ocupa um lugar especial. É o que nos recor-da São Leão Magno: “Estes dias da Quaresma convidam-nos de

QuarESMa: Caminho de Conversão e Santidade

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maneira premente ao exercício da caridade; se queremos chegar à Páscoa santificados no nosso ser, devemos pôr um interesse especialíssimo em adquirir esta virtude, que contém em si todas as outras e cobre uma multidão de pecados”.

A caridade deve ser vivida de maneira especial com aqueles que temos mais perto de nós, no ambiente concreto que vive-mos. Trata-se de sorrir àqueles com quem não nos damos mui-to bem (talvez por nossa culpa),

de aumentar o espírito de ser-viço, de convidar um amigo a fazer uma visita a uma família pobre etc. Principalmente, pode se r uma opor tun idade para aproximarmos de Deus os nos-sos familiares e amigos: esse é o maior bem que lhes podemos fazer.

Vivamos intensamente, como Igreja que somos, este tempo de conversão, graça e santidade!

Pe. Odirley MaiaSCE-Província Norte

É uma ferramenta poderosa para que se mantenha a unidade do Mo-vimento em todo o Mundo. Prova disso é o instrumento da ligação em todos os níveis de responsabilidade, desde o Casal Ligação que, entre outras coisas, zela pela boa comu-nicação entre a Equipe de Setor e as Equipes de base, até o Casal Ligação das Zonas, que o faz entre as Super--Regiões e a ERI.

Vemos que uma das nossas res-ponsabilidades, além de também representar as ENS em instâncias externas, é o zelo pela unidade por meio da comunicação com os mais de 45.000 membros das ENS no Brasil. Entendemos que a unidade passa por um ponto de referência, como dito por Françoise e Rémi na CM do mês de Agosto de 2014, onde colocam claramente que a re-ferência das ENS deve ser o site da

ERI e, no caso do Brasil, o site da Super-Região.

O site das ENS está em atuali-zação, sendo bem possível que no momento da publicação desta Carta Mensal já esteja no ar um trabalho iniciado por Jussara e Daniel, que nos antecederam nesta missão. No novo formato do site é possível aces-sar a Carta Mensal por meio eletrô-nico, ter acesso à liturgia diária, à liturgia das horas, a textos e infor-mativos da CNBB, Pastoral Familiar,

a CoMuNiCaÇão NaS EQuipES dE NoSSa SENHora

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Conselho Nacional do Laicato do Brasil, compra de documentos, no-tícias e novidades por Província e da Igreja, informações do processo de beatificação do Padre Caffarel, ma-terial de formação produzido pela Super-Região Brasil, acesso a ou-tros endereços ligados à Igreja com material para formação e orações e outras novidades que estão sendo preparadas.

Trabalhamos para que o site do Movimento seja capaz de oferecer aos equipistas todo o necessário para sua vida de Equipe. Haverá também um espaço para acesso aos sites, blogs e páginas de redes sociais dos Setores e Regiões, de maneira que todos os equipistas possam sa-ber o que acontece pelo Brasil, pro-movendo dessa forma a unidade do Movimento. As normas e diretrizes

para isso estão sendo preparadas e serão divulgadas em breve.

Outra ferramenta valiosa na co-municação em busca da unidade é a página no Facebook da Super--Região Brasil, que alcança cerca de 11.000 pessoas por semana. O ob-jetivo da página é uma comunicação rápida com os equipistas, já que to-dos os membros da comunidade re-cebem uma mensagem eletrônica a cada novidade publicada. As publi-cações são um alerta para algo novo inserido no site das ENS. O link para curtir a página está no site das ENS e pedimos a todos que divulguem junto à sua Equipe de base.

Um grande abraço Cristiane e Brito,

CR pela Comunicação Super-Região Brasil.

tEMa dE EStudo 2015 discernir os sinais dos tempos

Como noticiamos na Carta Men-sal 485 de outubro do ano passado, o Padre Paulo Renato, Conselhei-ro Espiritual da Super-Região Brasil, proferiu uma palestra sobre o tema de estudo de 2015 “Discernir os Si-nais dos Tempos” durante o Cole-giado Nacional.

Em novembro ele repetiu essa pa-lestra para a Região São Paulo Leste I da Província Sul I.

Nessa palestra, Padre Paulo Re-nato passa pelos 8 temas mostran-do-nos o foco que devemos ter.

Para que todos possam, a qual-

quer momento, durante o ano de 2015, consultar e orientar-se, essa palestra foi gravada e disponibiliza-da na internet.

Acesse a palestra do Pe. Paulo Renato em nosso site www.ens.org.br

somente a partir de 15 de março.

Equipe Carta Mensal

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Qu

ares

ma

Caríssimos Irmãos e Irmãs,

O tempo da Quaresma deve conduzir-nos a uma experiência forte e propícia a fim de que nos dediquemos com mais afinco às práticas da oração, do jejum e do compromisso para com todos os que passam necessidade. A Quaresma apresenta a cada cris-tão a intensa possibilidade de se preparar para a Páscoa de Cristo Jesus.

É um tempo de graça e bên-ção, escuta mais intensa da Pa-lavra de Deus, de conversão e mudança de vida, de recordação e preparação do batismo, de re-conciliação com Deus e com os irmãos; tempo de oração mais intensa, tempo de jejum como aprendizagem, entrega e docili-dade à vontade do Pai; tempo de esmola ou de partilha de bens e de gestos solidários, de carinho com os pobres e necessitados.

Nossas forças devem se voltar ao esforço de promover a justiça, o empenho na defesa dos mais necessitados, atendendo a todas as emergências e necessidades, extraindo forças daquele singu-lar e inesgotável tesouro de amor que é a entrega total de Jesus ao Pai. Somos conclamados, como batizados que somos, a seguir os passos de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Ele, o Cristo, filho de Deus, deu-nos o exemplo primeiro no sentido de

tEMpo dE NoS prEpararMoS para a pÁSCoa

uma perfeita adesão à vontade do Pai e, sendo assim, o verbo encarnado de Deus despojou-se e humilhou-se a Si mesmo (cf. Fil 2,6 ss) entregando-se a nós com um amor total e desinteressado, até à morte na cruz. A mensa-gem que deve ecoar em nossos corações e mentes é proveniente do que aconteceu no Calvário. Uma mensagem que irradia de um modo eloquente a mensa-gem do amor trinitário pelos se-res humanos sem se perder pelo tempo.

E cabe aqui uma reflexão:

De que forma nós, casais cris-tãos católicos e equipistas, esta-mos respondendo ao apelo de Deus?

Será que, a partir de nossa vivência testemunhada, estamos nos colocando a serviço daqueles que mais necessitam?

De que forma deixaremos que o espírito quaresmal intensifique em nós a preparação essencial para vivenciarmos intensivamen-te a PÁSCOA DO CRISTO?

É Cristo que nos diz: “O tem-po já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no evangelho” (Mc 1, 15).

Alex da Lucinha Eq. 75 – N. S. da Confiança

Fortaleza-CE

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Caríssimos CasaisO nosso Movimento está em-

penhado em caminhar ao ritmo do sentir da Igreja em caminhada sinodal, na qual ela procura, à luz do Evangelho, “discernir as vias com que renovar a Igreja e a socie-dade no seu empenho pela família fundada sobre o matrimônio entre homem e mulher” (Relatio Synodi, 4). Do lugar onde vos escrevo con-templo todos vós, espalhados pelos quatro cantos do mundo, nos mais diversos contextos culturais, mas to-dos unidos no desejo de correspon-der ao pensamento de Deus que se manifesta neste sentir da Igreja.

Na mensagem dirigida aos res-ponsáveis dos Movimentos Ecle-siais e Novas Comunidades, no dia 22 de Novembro de 2014, o Papa Francisco recordava três pontos fun-damentais que todos os Movimen-tos devem ter sempre presentes: a fidelidade ao carisma, ao “primeiro amor”; acolher e acompanhar to-dos, especialmente, os jovens, para que todos sejam capazes de tomar as decisões acertadas no momen-to próprio, à luz do Evangelho; e

manter a “comunhão” eclesial, isto é, estar em comunhão com o ma-gistério da Igreja e muito particular-mente com o Santo Padre. São três pontos essenciais que interessam a todos e muito particularmente ao nosso Movimento: fidelidade ao primeiro amor; acolhimento e aju-da nas decisões fundamentais que cada um deve tomar; manter a co-munhão na Igreja, especialmente com o Santo Padre que tem a su-prema responsabilidade no serviço universal da caridade.

Para o nosso Movimento e ten-do em conta a primeira recomen-dação do Papa Francisco, eu tenho insistido, desde o princípio do meu serviço, em dois dos pontos concre-tos de esforço que fazem parte do nosso método espiritual: o dever de sentar-se e a oração conjugal.

O dever de sentar-se na presença do Senhor, como Maria, que O escu-tava, permite ao casal partilhar a sua vida e iluminá-la à luz do Evangelho, alimentando sempre mais a sua união no Senhor.

Na oração conjugal – aconselho-vos rezar o terço a Nossa Senhora, a oração simples que conduz direta-mente ao coração – o casal alimenta a sua união no Senhor e pode assim ser fiel aos três altares nos quais ce-lebra o mistério do amor que é mais forte do que a morte: o altar da Eu-caristia, onde recebe o corpo do Se-nhor, sem o qual não podemos fazer nada (Jo 15,5); o tálamo nupcial, no qual, segundo a vontade do Senhor,

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I FidElidadE ao priMEiro aMor;Acolhimento e ajuda nas decisões;

manter a comunhão na Igreja

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o casal se torna uma só carne, um só coração e uma só alma, num amor casto e puro aberto à fecundidade da vida, colaborando com Deus para povoar o céu e a terra; e o altar que é a mesa em volta da qual o casal e a família se reúnem para tomar o seu alimento, na alegria e na simplicida-de do coração.

Caríssimos Casais, empenhai-vos em viver fiel e generosamente es-ses dois pontos concretos de esfor-

ço. São eles que permitem cultivar a união dos vossos corações para que sejais um sinal profético eficaz para a Igreja e para o mundo hoje. Invoco para todos vós as mais abun-dantes graças e que o Senhor, pela intercessão da Virgem Maria, vos abençoe e vos proteja sempre.

Com fraterna amizadePe. José Jacinto Ferreira de Farias, scj

Conselheiro Espiritual da ERI

SErVir Na alEgria

Centro-Europa

Chamar um casal libanês para a ligação da Zona Centro-Europa poderá parecer estranho, uma vez que vimos da outra margem do Mediterrâneo; mas para nós era um sinal vanguardista do interesse que a Igreja manifesta pelos cris-tãos do Médio Oriente.

A nossa Zona estende-se do Oeste ao Leste e ao Norte da Euro-pa, passando pelo Médio Oriente para, finalmente, incluir as Ilhas Maurício. Além das duas SR Fran-ça-Luxemburgo-Suíça e Bélgica, há 5 regiões – Polônia, Alemanha, Líbano, Síria e Ilhas Maurício – e

equipes isoladas na Bielorrús-sia, Hungria, Lituânia, Eslováquia, Ucrânia, Romênia, Noruega, Jordâ-nia, Abu Dhabi, Dubai e Qatar, o que requer uma atenção especial às diferentes especificidades e cul-turas.

Percebemos que o que é extra-ordinário não é o encontro com o outro, mas entrar em relação com ele. As nossas viagens são sempre precedidas de missas e de orações. A calorosa hospitalidade dos casais tem-nos permitido viver esta re-lação e crescer na capacidade de escuta.

Em Munique, em 2013, vive-mos uma experiência que se reve-lou preciosa: bastou escutar, abrir o coração e “revestir-se de humil-dade para vencer os obstáculos”. Na Polônia, vivemos o extraordiná-rio através de um empenhamento apostólico animado por um forte espírito de serviço. Na Hungria, o número de equipes aumentou de 12 para 18, e o casal respon-sável, que está muito interessado

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maternas; apreciam a riqueza da internacionalidade e têm sede de aprofundar a sua vida espiritual e de conhecer melhor o pensamen-to do Pe. Caffarel. Dada a falta de oportunidade para se desenvolve-rem nos seus países de maioria não cristã no Médio Oriente ou laica na Europa, os casais encontram nas reuniões mensais um oásis de con-fiança e de entreajuda. Na Jordâ-nia, impressionou-nos a beleza do espírito ecumênico: os membros das 9 equipes pertencem a diversas Igrejas. Mas o que mais nos tocou foi ver os equipistas de Abu Dha-bi e Dubai, que são casais sírios e libaneses emigrados por causa da guerra, que desejam perseverar na sua vida espiritual apesar de dois grandes obstáculos: a falta de pa-dres e a ausência de liberdade de culto fora dos locais das paróquias.

Na Síria, os equipistas dispersos encontram-se na medida do pos-sível e entreajudam-se apesar dos perigos da circulação.

No Médio Oriente, as equipes sofrem os perigos do integrismo muçulmano, que os leva a emi-grar; o Líbano continua a ser um refúgio para os cristãos árabes; a sua Igreja assegura-lhes uma pre-sença dinâmica e uma ligação à Igreja universal.

No termo do nosso segun-do ano de serviço, habita em nós uma profunda convicção: quando “qualquer servidor” vive a alegria da relação com os seus irmãos e as suas irmãs, permite que o Espírito os transforme para navegarem em mar alto.

Mahassen e Georges KhouryCasal da Zona Centro Europa

em transmitir a riqueza do Movi-mento, comprometeu-se a traduzir documentos e temas. O calor do acolhimento e o sentido da hos-pitalidade desses equipistas têm aquecido os nossos corpos e os nossos corações.

Em Março de 2014, em Namur, os nossos amigos belgas confia-ram às nossas orações a preocu-pação com o envelhecimento do Movimento. Hoje esperam contra tudo o que esperavam: uma deze-na de equipes em pilotagem e ca-sais que se oferecem para servir ao Movimento.

Na Zona, “todos têm a preocu-pação de uns pelos outros”. A SR França-Luxemburgo-Suíça respon-de generosamente às solicitações das regiões diretamente ligadas à ERI e das equipes isoladas através de ajudas de solidariedade para a expansão, a difusão de muitos do-cumentos e o acolhimento de ca-sais para as sessões de formação.

Hoje, as ENS nas Ilhas Maurício, graças às sessões de formação or-ganizadas pela ERI, estão em con-dições de realizar e animar novas sessões.

As nossas equipes isoladas fa-zem grandes esforços para tra-duzirem tudo nas suas línguas

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CM 487 13

ELEIÇÃO DOS NOVOS CRE CRUZ/CE.

Em 04 de novembro de 2014, na igreja matriz de São Francisco, com missa celebrada por Pe. Fábio da Mota, SCE Setor Norte III, em Cruz, foram eleitos os novos CREs para o exercício de 2015.

O CRE serve de uma forma muito especial: além de participar ativamente de todos os eventos que o Movimento oferece, o bom

exemplo é fundamental. O teste-munho de vida cristã e a leitura dos documentos das ENS ajudam a conhecer melhor o Movimento, a valorizá-lo e a amá-lo mais.

Pedimos ao Bom Deus mui-tas bênçãos para os novos casais eleitos.

Meiry e RaimundinhoEq. 01- N. S. das Graças

Cruz-CE

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toatiVidadES NaS proVíNCiaSProvíncia Nordeste

OS MOVIMENTOS SE ABRAÇAM

No dia 11 de outubro de 2014, os equipistas do Movimento das Equipes de Nossa Senhora (ENS) do Setor Olinda, junto com as Coordenadorias Locais de Reci-fe e Olinda da Comunidade Nos-sa Senhora da Esperança (CNSE), reuniram-se ao pé do morro do Peludo, em Olinda, em cujo topo encontra-se a singela capela de Mãe Rainha Três vezes Admirável de Schoenstatt.

Ansiosos, iniciamos nossa Pere-grinação às 15 horas, com a medi-tação da Via Sacra, seguindo uma

cruz e acompanhando cantos e meditações a cada estação.

Ao encerrarmos a 15ª Estação, no topo do morro rezamos o Mag-nificat e nos acomodamos para participar do Santo Sacrifício da Missa.

Como era grande a nossa ale-gria por termos subido juntos o Monte Tabor para nos encontrar com Jesus e Maria Santíssima!

Descemos o Tabor, como Pedro, Tiago e João, dispostos a fazer com que o Reino de Deus aconteça no meio de nós aqui e agora.

Cecília e José CarlosCR Setor Olinda-PE

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ENCONTRO DE EQUIPES NOVAS (EEN)

REGIÕES CENTRO-OESTE I, II E III, ‘CONFIRMADOS NA UNIDADE’

Nos dias 8 e 9 de novembro de foi realizado o IV EEN das Regiões Centro-Oeste I, II e III, da Província Centro-Oeste.

O ponto culminante do Encontro ocorreu quando o nosso Casal Pro-vincial, Olga e Nei, durante a missa, confirmou cada um de nós como membros do Movimento das Equi-pes de Nossa Senhora. E foi diante deles, dos casais pilotos, diversos ligação, setor, regionais e do Pe. An-

Província Centro-Oeste

tídio que renovamos o nosso “sim”. Na singeleza do fogo, aceso no altar, passado de equipista em equipista, experimentamos a unidade na di-versidade das equipes de base ali representadas; a presença do Pro-vincial fez-nos vivenciar a pertença à unidade do Movimento, a força viva do Santo Espírito, do fogo do céu, que nos mantém em constante e pulsante ligação como um só corpo equipista.

Juliana e WilsonEq. 59-D - N. S. Mãe Rainha Três

Vezes AdmirávelBrasília-DF

ENCONTRO PROVINCIAL CENTRO-OESTE 2014

Irmãos, “O amor de Deus foi der-ramado em nossos corações”.

Este é o sentimento que tomou conta de todos nós, participantes do Encontro Provincial, ocorrido em 11, 12 e 13 de Outubro de 2014, em Brasília.

Agradecemos aos que nos an-tecederam no exercício de suas responsabilidades no MENS pelos exemplos de caridade e fraterni-

dade. Pedimos tanto aos que per-manecem quanto aos que ora ini-ciam, como nós, a missão de CRS, a ajuda necessária para cumprirmos com obediência e sabedoria nossa função. Elevemos nossas orações a Deus, pedindo força para dar o me-lhor de nós em agradecimento pelo que Ele tem nos proporcionado.

Gilvânia e Waldir ENS 78 - N. S. Auxiliadora CRS G/ R CO I - Brasília-DF

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ENCONTRO PROVINCIALA UNIDADE NO

MOVIMENTO DAS ENSApós v ivermos as grandes

emoções do Encontro Nacional em Itaici, com profundos teste-munhos que ecoavam na transi-ção dos casais a serviço da SRB, realizamos com alegria e espe-rança o Encontro Provincial Leste, nos dias 10 a 12 de outubro, em Belo Horizonte, na Casa de Reti-ros São José.

Seguindo as orientações do CRP, Bete e Carlos Alberto, em 2015 partiremos para viver uma fé madura, no aprofundamento da Escuta da Palavra e Medita-ção; lapidaremos nossa espiri-tualidade conjugal nas leituras das sábias obras do Pe. Henri Caffarel, um convite a crescer no Amor, respeitando a diversidade e as diferenças humanas.

Com Frei Arthur, SCP, intro-duzimo-nos à compreensão do Lema 2015: Discernir os sinais dos Tempos, sustentados pela força da Palavra: “Estai sempre

Província Leste

prontos a dar a razão da vossa esperança” (1Pd 3,15) e perce-bemos que o próximo tema nos conduzirá a olhar o mundo em transformação de forma positi-va, motivando-nos a construir as pontes da civilização do Amor em respeito a toda pessoa humana, sobretudo ao pobre, seguindo a mensagem universal de Cristo que nos envia para ser sinais de esperança e “fermento” na Igreja e no mundo, atentos aos teste-munhos do Papa Francisco.

Somos gratos ao Senhor! Mais uma convivência fraterna, forma-tiva e alegre foi realizada. Que as bênçãos derramadas se esten-dam aos EACREs para sustentar nossas amadas equipes de base, razão de ser deste belíssimo Mo-vimento. Que a Sagrada Família continue a interceder por cada ENS! “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”

(Sl 133)Bete e Guinho

CRR Minas

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16 CM 487

MUTIRÃO: POR QUE A IGREJA VIVE DA EUCARISTIA?

No dia 06 de setembro de 2014, em Jundiaí-SP, casais equipistas reuniram-se para Mutirão de apro-fundamento e reflexão sobre dois temas: Eucaristia e Peregrinação. Nossa equipe, a 17A, ficou respon-sável pela reflexão: A Igreja vive da Eucaristia.

A base desta reflexão foi a Encí-clica Ecclesia de Eucharistia, 2003, de São João Paulo II, que compar-tilharemos com vocês. Recomenda-mos a leitura de toda a Encíclica, que nos ajuda a melhor conhecer este mistério da fé.

O Papa afirma que: “A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em sínte-se o próprio núcleo do mistério da Igreja”. Dizer que a Igreja vive da Eucaristia abrange dizer que sem a Eucaristia não existiria Igreja. O mistério da Igreja é, também, um mistério eucarístico.

E ensina que: “É com alegria que a Igreja experimenta, de diver-sas maneiras, a realização incessan-te desta promessa: ‘Eu estarei sem-pre convosco, até o fim do mundo’ (Mt 28,20); mas, na Sagrada Eu-caristia, pela conversão do pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor, goza desta presença com uma intensidade sem par”.

A Igreja vive da Eucaristia por-que nunca existiu Igreja sem Euca-ristia. Esta e aquela são como que uma única história. Antes de Cristo,

Deus já preparava a Igreja para seu povo e essa preparação é, também, a preparação para a Eucaristia. O Magistério e a vida dos santos ao longo dos séculos são testemunhas da grandeza e da beleza contida no mistério eucarístico e da sua vivifi-cadora presença dentro da Igreja. A história da Igreja testemunha que a Igreja vive da Eucaristia.

A Eucaristia também é o centro da vida cristã. Com isso, fica claro que todas as outras ações pastorais e evangélicas que realizamos (den-tro e fora das ENS) devem girar em torno da Eucaristia. Todas têm im-portância enorme, mas a Eucaristia está acima de todas. Segundo São Pedro Julião Eymard, “acima da Eucaristia só o céu; não tem mais nada”.

E o Papa conclui que, “por isso, o olhar da Igreja volta-se continua-mente para o seu Senhor, presente no sacramento do Altar, onde des-cobre a plena manifestação do seu imenso amor.”

Que nossos olhos, assim como os olhos de toda a Igreja, sempre estejam voltados para o Senhor pre-sente na Eucaristia. Na missa, deve-mos olhar para Cristo na Eucaristia e O reconhecer como nosso Salva-dor. Pois, só assim sentiremos nosso coração e nossa alma encherem-se de Vida e, desta forma, testemu-nhar que nós, a Igreja, vivemos da Eucaristia.

Cristiane e RodrigoEq.17A - N. S. Serva

Jundiaí-SP

Província Sul I

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CM 487 17

Celebrou 60 anos de sua funda-ção, em outubro de 1954, a Equipe 1 do Setor A, São Paulo Capital I. Pilotada pelo casal Moncau, foi a 7a. equipe do Brasil. Formada por inicia-tiva do então prior dos dominicanos, Frei Domingos Maia Leite, era com-posta de jovens e entusiasmados ca-sais, que sempre fizeram jus à sua invocação de Nossa Senhora do Sim.

Além dos dois casais que perma-necem até hoje, Esther e Marcello e Monique e Gérard, cujas atuações no Movimento são bem conheci-das, entre seus primeiros membros Gracinha e D’Elboux e depois Doris e Nelson ajudaram por vários anos o Dr. Moncau nos trabalhos de secre-taria e de difusão da Carta Mensal; Teresa e Eduardo de Macedo Soares, hoje ambos retornados ao Pai, intro-duziram e difundiram no Brasil os Cursos de Preparação para o Casa-mento. Maria Sacramento, embora viúva, fora a pedra fundamental da 1a equipe de Taubaté, com especial autorização do Pe. Caffarel.

Mais tarde, mudando-se para São Paulo, foi um exemplo de equi-pista responsável, abnegada e exi-gente, e ao mesmo tempo de após-tola incansável, até 2006 quando se tornou uma especial intercessora junto do Pai.

Por ocasião da recolhida mis-

sa de ação de graças celebrada pelo atual SCE, Padre Milton Schreiber (Frei Bernardino), que acompanha a equipe há mais de 20 anos, e na pre-sença do atual CL, Maria Ondina e João, representando o Movimento, a equipe, como nas suas bodas de ouro, renovou o Compromisso as-sumido no início. Além dos demais casais que caminharam com a equi-pe ao longo de todos esses anos, fo-ram lembrados os muitos SCEs que a acompanharam, alguns dos quais por muitos anos, como o Frei Miguel Pervis, dominicano de alma francis-cana, e o Pe. Joel Ivo Catapan, futu-ro bispo auxiliar de São Paulo, outros por menos tempo, mas que deixa-ram nela sua marca, como o Pe. Os-car Melanson, que fora o primeiro SCE da primeira equipe do Brasil e que, durante um ano, embora As-sistente Latino-Americano da JOC, vinha de onde estivesse para não faltar à reunião mensal.

Se a equipe sobreviveu e tem-se mantido ativa no Movimento e na Igreja, permanecendo sempre aberta a acolher novos membros, é graças ao sangue novo trazido pelos casais que nos últimos 20 anos vieram en-riquecê-la com a sua participação.

Ondina e João CL da Eq. 01A

São Paulo-SP

aS EQuipES da priMEira Hora

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ENCONTRO DE EQUIPES NOVAS (EEN) REGIÃO SP/NORTE I

Foi com muita alegria e espiritualidade que nos dias 18 e 19 de outubro foi realizado o Encontro de Equipes Novas da Região São Paulo/Norte I, Província Sul II.

O encontro foi realizado no Esporte Clube Banespa, na ci-dade de Catanduva, um espaço com muita área verde onde os casais puderam contemplar a natureza, o que favoreceu a Meditação e espiritualidade do Encontro.

As palestras, brilhantemente apresentadas pelos formado-res, contribuíram muito para a pertença e informação das equipes no Movimento.

O encontro foi encerrado com a Santa Missa, celebrada pelo padre Aparecido Cássio, Conselheiro Espiritual do Setor B e da Equipe 04-A N. S. das Graças de Catanduva.

Zaina e PauloEq.11 - N. S. da Esperança

Catanduva - SP

Província Sul II

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çapErFil daS pESSoaS QuE traBalHaM NaS CNSE

Objetivando a implantação das CNSE em Santa Catarina, ao longo de seis anos de atuação como Re-gionais, tivemos a oportunidade de convidar e conversar com muitos ca-sais das ENS e muitas outras pessoas. Nosso intuito era levá-los a trabalhar conosco nesse Movimento, criado por D. Nancy, de apoio a viúvas(os) e a pessoas sós, separadas ou solteiras. É interessante, no entanto, observar as reações dos convidados. Uma das coisas que ouvimos foi em relação a qual seria o perfil dos que se engaja-riam nas Comunidades. Muitas vezes escutamos justificativas ou explica-ções no sentido de que não tinham o perfil desejado e mesmo que seria difícil encontrar voluntários com tal perfil. Ficamos então nos questionan-do: mas qual é o perfil? É necessário ter um perfil especial? Para nós o per-fil para trabalhar para um Movimen-to como as CNSE caracteriza-se pelas virtudes AMOR, SOLIDARIEDADE, MISERICÓRDIA e COMPAIXÃO. Será que é tão difícil encontrar tais pesso-as? Nesta missão – como em tantas outras – na realidade, recebemos muito mais do que damos.

Ao escrever este artigo, lembra-mo-nos do Evangelho de São Mateus 9, 35-38: “Jesus começou a percor-rer as cidades e povoados, ensinan-do em suas sinagogas, anunciando a Boa Nova do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade.

Também o envio dos apóstolos marcou a abertura do projeto univer-sal de evangelização. É preciso que o

mundo conheça e veja Jesus – Cami-nho, Verdade e Vida.

Sejamos mensageiros de uma boa nova, a esperança, pois se tra-ta de um plano que visa incentivar a vida em plenitude. Oxalá o bom Deus nos ajude a cumprir com su-cesso esse projeto de evangelização. A ideia é crescer buscando sempre tirar proveito das oportunidades que surgem quando apresentamos a no-vidade dos objetivos das CNSE. Para isto não se precisa de nenhum talen-to nem de habilidade.

O Papa Francisco, quando aqui esteve, convidou os jovens e a todos nós que fôssemos para as ruas aju-dar os pobres, que não são somente aqueles que precisam de ajuda material, mas também todos os que precisam de amor, carinho, compai-xão, misericórdia. As CNSE, atenden-do a este apelo, levam às pessoas sós e muitas vezes extremamente sofridas um alimento para suas vidas e esperança para suas almas. Nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode ainda ser.

Helenie e SérgioCoordenador Regional

das CNSE-SC

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20 CM 487

Volto de Roma onde fui abrir os caminhos para nossa Peregrinação.

Constatando o interesse e a simpatia suscitados pela notícia de que mil casais de nossas equi-pes chegarão dentro em breve a Roma, procurava uma explicação à impressão profunda que cau-sam sempre as concentrações de casais cristãos.

Veio-me então uma lembran-ça: no último dia de nossa Pere-grinação a Lourdes, em 1954, os casais foram à gruta para saudar Nossa Senhora antes de partir. Um pouco afastada, uma piedosa ve-lhinha olhava aqueles casais que chegavam em grupos apressados - a alegria se estampava em seus rostos. Estava emocionada, tinha lágrimas nos olhos. Não sei o que pensava: talvez assistisse mesmo a um milagre. Quinhentos casais, em que o marido e a mulher se ajoelhavam juntos, rezavam juntos, se confiavam juntos à Imaculada; sim na verdade, isto lhe parecia um grande milagre. E suas lágrimas eram uma homena-gem à graça toda poderosa do Se-nhor que faz milagres assim.

Com efeito, é muito belo um verdadeiro lar cristão, é uma gran-de obra de Deus, o esplendor do sacramento do Matrimônio, refle-xo da ternura imensa que une Cris-to e a Igreja.

Vocês correm o risco de se acostumarem com essa beleza, de não admirá-la mais nem louvar a Deus por ela.

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do

Mo

vim

ento “SErÁ FEito Na MEdida dE Sua FÉ”

E, sobretudo, talvez porque estão rodeados de alguns desses casais, arriscam não ver mais a quantidade dos decepcionados, sofredores, truncados.

E ainda que os vislumbrem, arriscam esquecer que sua gran-de infelicidade é não ter tido a graça que é a sua, de conhecer o sacramento do matrimonio e suas riquezas? Sentem entre eles o profundo mal estar de ser rico no meio de uma multidão de mi-seráveis? Surge a interrogação: por que nós e não eles? Para mi-lhões de casais que se unem em todo o mundo, cada ano, cujo amor é radiante e transbordante de promessas no princípio, bas-tam poucos anos para surgir neles a decepção, a amargura e muitas vezes o malogro. Sim, por que vo-cês, e não eles?

Porque não convidaram Cristo para vir a seu lar, porque é tão de-solador que depois de vinte sécu-los de cristianismo, a maioria dos casais ignora ainda que o Cristo veio salvar o amor humano ferido de morte pelo pecado, que derra-mou por ele seu sangue - e este sangue derramado é o sacramen-to do matrimônio que comunica por ele a virtude aos esposos. É necessário que lhes pareça into-lerável esta ignorância da grande multidão dos homens, e de ser os tais privilegiados. A “boa nova” da salvação do amor precisa abra-sar-lhes de ardor, de impaciência para propagá-la, fazendo tudo

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iI

Título do artigo edição p.EQUIPES DE NOSSA SENhORA

ÍNDICE GERAL DAS PUBLICAÇÕESDA CARTA MENSAL EM 2014

Este índice compreende as edições de número 478 a 486

Título do artigo edição p.

ATUALIDADE

Ecos da JMJ Rio - Padre Caffarel nos uniu além do oceano 479 29Wifi de Jesus 482 48Sinais dos tempos! A tecnologia a serviço das equipes 484 48

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Tráfico Humano 480 28Cartaz da Campanha da Fraternidade de 2014 480 29CF 2014 - Fraternidade e tráfico humano 481 8

CORREIO DA ERI

Cristão do Futuro 478 9Equipe Satélite 478 10Ligação para a zona Eurásia 480 13Saber ler os sinais dos tempos 486 6

CNSE - COMUNIDADES NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA

Olá gente amiga 480 43Apesar da perda, como ser feliz 484 47

DIA DAS CRIANÇAS

As crianças e sua relação com Deus 484 10

DIA DOS NAMORADOS

dia de São Valentim 481 37Oração dos Namorados 481 38

DIA DO PADRE - DIA DOS PAISO sacerdote é o amor do coração de Jesus 482 32

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iiII

Título do artigo edição p.

ENCARTESVisita da Super região Brasil a provínicia Norte 483 s/p. Colegiado Nacional 2014 485 14

EJNS - EQUIPES DE JOVENS DE NOSSA SENHORAo serviço às EJNS 483 42

FORMAÇÃO Você vai nadando ou de barco? 478 15o que é ser um Conselheiro das ENS 478 16Vida de Equipe 478 17Vida de Equipe, vida em comunidade 479 17Ser equipista é ser vocacionado 479 18Saber discernir 479 19preparando o caminho 479 20o chamado à missão é um imperativo de deus 479 21CrS - formação específica 479 22Ser responsável nas ENS 479 23Não deixemos que nos roubem a força missionária 480 26reunião de equipe 480 27o cajado 481 11No espelho dos seus olhos 481 12partilha, amor e casamento 481 12o Espírito Santo nos fala à reunião 482 9o apostolado nas ENS 482 10pentecoste em equipe 482 11Coragem para mergulhar 483 14Eucaristia e Coerência 483 15a Bíblia: gpS que nos conduz para deus 483 17Sempre ENS 484 14

DIA DO PADRE - DIA DOS PAISO sacerdote é o amor do coração de Jesus 482 32

ECOS DO I ENCONTRO NACIONAL DE CRS delicadezas de deus 483 25 renuncie e usufrua 483 26

Se entregar a boa semente 483 27responsáveis de Setor num fraterno encontro 483 28

Page 25: ENS - Carta Mensal 487 - Fev/Mar 2015

iiiIII

Título do artigo edição p.

IGREJA CATÓLICAQuaresma, tempo de permear o coração de verdades divinas 478 6Carta do papa Francisco às Famílias 479 6Fundamentos da espiritualidade nas ENS 479 7páscoa 479 9Celebremos a páscoa em Família 479 10a ascensão do Senhor 480 6Quaresma: tempo de graça e reconciliação 480 7os feridos à beira do caminho 480 9amor sem cruz nunca será amor 480 11Santificação do domingo 480 12Coração de Cristo Jesus 481 6Corpus Christi 481 7a palavra de deus 483 9Curiosidades sobre a Bíblia 483 10a igreja e os desafios da família 484 6Sínodo dos Bispos 485 10Hermelinda e arturo participam do Sínodo dos Bispos 485 11a missão e a espiritualidade dos leigos 485 11Solenidade de todos os Santos 485 13papa convoca iii assembléia do Sínodo dos Bispos 486 10testemunho de Hermelinda e arturo (Sínodo dos Bispos) 486 11Mensagem da iii assembléia 486 13acolhidos por Francisco 486 17

a centralidade do amor 484 15Missão do equipista na história da humanidade 484 16o casal pessimista, otimista e o realista 484 17responsabilidades no Movimento 485 42a vida da Eri e na Eri 485 43o valor das cartas de envio dos Encontros internacionais 486 44a mística da reunião de equipe 486 45

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iVIV

Título do artigo edição p.

NATAL

Natal é vida que nasce 486 7a coroa do advento 486 8É advento 486 9

PADRE CAFFAREL

padre Caffarel profeta para o nosso tempo 484 41

PASTORAL FAMILIAR

peregrinação das famílias com o papa Francisco 478 7Família: lugar do encontro 479 11Encontro do papa com as famílias 480 17o Espírito Santo e a família 481 14Família: lugar do encontro 481 15ENS e pastoral familiar 482 12Congresso Nacional da pastoral Familiar 486 20

PARTILHA E PCE

retiros 2013 - S. José da tapera 478 33testemunhos de amor - piracicaba 478 34a regra de Vida 478 34a escuta da palavra 479 41para que nada se oponha às vossas orações 479 42um dever de sentar-se de ano novo 479 43

MARIAo SiM 478 13Senhora da páscoa 479 14as sete palavras de Maria 480 15a mãe santíssima na vida de Jesus 481 9os diferentes nomes de Nossa Senhora 481 10Senhora do Silêncio 482 13a Nossa Senhora de todas as equipes, na vida das famílias 483 11Coincidências 484 8Nossa Senhora de todas as equipes 468 14

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VV

Título do artigo edição p.

RAIZES DO MOVIMENTO

Sementeiras de Bons Cristãos 478 . 14o cristão, um homem em marcha 479 13Em defesa da oração 480 24uma viga mestra 481 22Mil casais cristãos 482 34depois de ouvir paulo Vi 483 29desconfiai de afonso 484 13Êxito da caridade 485 31“Será feito na medida de sua fé” 486 31Conferência do padre Caffarel 486 32

REFLEXÃO

o monge e o escorpião 483 44ajudem a formar padres para as ENS 485 41Coloque o pecado para escanteio 486 40o perdão como um ato de humildade 486 41alta santidade na maior simplicidade 486 42deus está de férias? 486 43

retiros 2014 481 39deserto... retiro 481 40retiro - região alagoas 482 41retiro espiritual anual 482 42um dever de sentar-se com tecnologia e muito amor 482 43os conselhos de um entendido 482 44os pCE e a disciplina 483 35retiro do Setor paraúna 483 37retiro anual 483 38um momento especial na vida de casal 484 38dever de sentar-se 484 38retiro anual 484 40as bem-aventuranças dos pCEs 485 36a mensagem de padre Caffarel sobre a oração 485 37a escuta da palavra 485 38algumas conclusões sobre a regra de Vida 485 39retiro 2014 486 36

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ViVI

Título do artigo edição p.

SUPER-REGIAO

a Fé e as obras 478 2amem-se uns aos outros 478 3recomeçar de Cristo 478 4preparai o caminho do Senhor 479 2Ser equipista é uma vocação 479 3a espiritualista do Serviço 479 4Em oração com Maria 480 3“Home e mulher Ele os criou” 480 4Fonte, lugar de conhecimento 481 3Querer ser família a por ela ter cuidado 481 4o centro é Cristo 482 2Família: prioridade das ENS 482 3Viver em família em todo o seu tempo 482 4o maior delas, porém, é o amor 483 3amar, servir a quem necessitar 483 4Com a sua licença 484 2Missão que santifica 484 3Família, igreja doméstica comunidade Eclesial 484 4Finados e todos os Santos 485 2“olhar com o coração” 485 3o ecumenismo e as ENS 485 4outdoor: “Este é o rei dos Judeus” 485 6Natal: festa de aniversário 486 2Esperança e alegria 486 3a alegria de viver o advento e celebrar o Natal em família 486 4

TEMA DE ESTUDO

o ano da fé e o estudo do tema 479 15Mapa mental 479 16acolher e cuidar dos homens 480 19Cuidar do outro 480 20gerando esperança 481 41Quem sou eu ? Eu sou como? 481 42descobrir e cuidar do outro 481 44guiados pelo bom samaritano 482 14ousar o Evangelho: acolher e cuidar dos homens 482 15descobrir e cuidar do outro 483 20

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ViiVII

Título do artigo edição p.

“Viver em família em todo o tempo” 483 21a família: acolher em casa e deixar-se descobrir por Jesus 483 22a missão do casal cristão 484 18Ser família na comunidade eclesial 485 40Missão a cumprir 486 37acolher e cuidar dos homens 486 38unidos a Cristo para dar fruto 486 39

TESTEMUNHO

Casais Equipistas Evangelizadores 478 31Nasce mais uma equipe 478 32ação de graça 479 30Servir a deus exige disciplina, foco e fé 479 31ajuda mútua uma certeza nas ENS 479 32alegria do serviço 479 33Crescei e multiplicai-vos 479 34Ele está no meio de nós 479 35Família que reza unida permanece unida 479 36o desejo de servir 479 37recado de Jesus, bem pessoal 479 38Silêncio 479 39uma experiência de amor 479 40Nasce o setor catende 480 45Buscar caminhos 481 24uma maravilhosa experiência 481 25acima de tudo o amor 481 28Carta Mensal - oportunidade para partilhar e compartilhar 481 29o milagre da vida - a oração 481 30o chamado 481 31Camadas 481 31Ser ou não ser... Equipista ! 481 33o início de uma caminhada 481 34ousar o evangelho, ENS em alto mar 481 34alegria de corresponder ao chamado de deus 481 36Meu primeiro retiro nas ENS 482 35“Servos inúteis” 482 36

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ViiiVIII

Título do artigo edição p.

Foi assim: um convite, uma tremida e um sim 482 37Nossa reunião de “Equipa” além-mar 482 37São pio de pietrelcina nos é apresentado 482 39alegria cristã 483 31pif-paf 483 32Filhos de deus feitos para amar 483 33ação de graças 484 28Educando na fé 484 29o milagre das bodas 484 30o tema que mudou o rumo de nossa história 484 31Vivendo a coparticipação 484 32um chamado fora dos padrões 484 33o segundo sim 484 34Fátima, 20 anos depois 484 35o sentido da missão do CrS 484 37E quando a verdade nos conhece? Fugir? 485 32testemunho de um casal idoso 485 33oração do casal 485 34Nossa última experiência das equipes mistas 485 35ousar o evangelho 486 33ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos 486 34EEN esperança - confiança 486 35

3O. ENCONTRO NACIONAL DAS ENS

um convite muito especial 479 12a comunicação, um dos elos do encontro nacional 480 21Esclarecimentos e solicitação 480 22Encontro Nacional mais que um encontro 483 7Como é bom ser acolhido com amor, generosidade e alegria 484 12Encontro com o Filho na casa da Mãe 485 8Hino do 3o. Encontro Nacional das ENS 485 9informações importantes aos equipistas inscritos 486 19

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CM 487 21

para isto. Primeiro, é preciso rezar. Será a maior intenção desta

grande concentração de oração que constituirá nossa Peregrinação penso não somente nos 1.000 ca-sais peregrinos, mas também, nos 5.000 outros que, de casa, todo dia, na medida do possível, irão à missa e consagrarão momentos à oração.

Três condições, disse-nos Cris-to, garantem a eficácia da oração: crer nesta eficácia, unir-se para rezar e dirigir-se ao Pai em nome do Jesus Cristo Nosso Senhor. Nós preencheremos estas condições! Então, quanto se poderá esperar desses oito dias de oração intensa! A grande nova: Cristo veio para salvar o amor! Precisa chegar até o fim do mundo, devolver a esperan-ça aos que desesperam, alegrar os lares que se afundam, multiplicar

Editorial Pe. Caffarel na Carta Mensal n° 2, ano VII, maio de 1959(*) Equipistas há 41 anos. Foram responsáveis por implantar as ENS em Piracicaba. Casal Responsável pelas ENS no Brasil (ECIR) de 1995 a 1999. CL da Zona América da ERI de 2000 a 2006.

os lares onde marido e mulher se ajoelham juntos, adoram juntos, rendem graças juntos, se oferecem juntos a Deus, e juntos se põem ao seu serviço.

Pe. Caffarel

Colaboração de Maria Regina e Carlos Eduardo (*)

Piracicaba-SP

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22 CM 487

Neste cantinho da Carta Mensal, vocês vão encontrar, em cada edição, algumas pala-vras sobre os escritos do Padre Caffarel.

Em uma palestra que proferiu num “colóquio” sobre a vida e a obra do Padre Caffarel em dezembro de 2010, Monsenhor Fleischmann1, antigo conselheiro espiritual da ERI, informou que o conjunto da produ-ção literária do Pe. Caffarel se eleva a mais de 3.000 páginas informa-tizadas. Destas, talvez as mais anti-gas sejam os editoriais e os artigos da revista “L’Anneau d’Or”2 e os editoriais da Carta Mensal france-sa, esta inicialmente sob forma mimeografada e depois, a partir de 1948, sob a forma da revista que se conhece. De 1945 a 1973 temos, nas Cartas Mensais, 175 textos escritos pelo Pe. Caffarel.

Vale a pena lembrar que até o documento “O que é uma Equipe de Nos-sa Senhora”, de 1977, a leitura do Editorial da Car ta Mensa l fazia parte das

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l SEguiNdo oS ESCritoS do padrE CaFFarEl.

“obrigações” assumidas pelos equi-pistas.

A revista “L’Anneau d’Or” foi publicada de 1945 até 1967 e con-tou com 68 editoriais, 49 artigos e 5 análises de pesquisas escritos pelo Padre Caffarel.

Todos esses números seriam ape-nas uma interessante estatística da capacidade de produção literária do Pe. Caffarel, não fosse a profundida-de e a importância de todos esses textos, principalmente – no caso das duas revistas citadas – na perspecti-va da espiritualidade conjugal.

Na verdade, parece que toda essa produção decorre da busca de res-posta às perguntas surgidas nas pri-meiras reuniões da primeira equipe, lá pelo ano de 1939: “Como a vida de casal pode nos levar a responder plenamente ao amor de Deus? Essa resposta é reservada apenas ao dom exclusivo dos celibatários? A exigên-cia de santidade não nos diz respei-to, a nós que somos casados? Qual é a graça própria do sacramento do matrimônio?”.

1. Mons. François Fleischmann foi o iniciador do processo de canonização de Pe. Caffa-rel quando, na sua participação do Encontro Nacional de Brasília verificou, maravi-lhado, a força do Movimento no Brasil e o carinho e consideração das equipes brasi-leiras pela figura do Padre Caffarel,.

2. A tradução literal seria Anel de Ouro, mas é evidente que a referência é feita à alian-ça, símbolo em muitas partes do mundo, da união matrimonial.

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E a famosa resposta do Pe. Caffa-rel: “Procuremos juntos!”.

No número 99 - 100 do L’Anneau d’Or, em maio de 1961, Pe. Caffarel faz uma retrospectiva dessa busca:

“Esses dois amores, o de Cristo e o dos cônjuges, são ambos do tipo totalitário, exclusivo, não se subme-tem a uma composição. Mas esses jovens esposos intuem com certeza que esses dois amores não são opos-tos e com igual certeza que não de-vem ser vivenciados separadamente, independentemente.

Procurando saber se sua intuição tem fundamento, eles interrogam o padre. Aqui não há como escapar, é a resposta de Deus que eles querem. É inútil recorrer a sutis argumentos psicológicos. Só resta ao padre re-memorar – ou descobrir – o ensino tradicional sobre o sacramento do matrimônio. Pois dizer que o matri-mônio é um sacramento equivale a dizer que Cristo transmite sua graça aos esposos pelo matrimônio, por esse dom de amor que eles fazem um ao outro. O amor de Cristo uti-liza aqui o amor humano como em outros sacramentos, a água ou o óleo para se manifestar e se comu-nicar. Não somente para santificar as almas, mas também para transfigu-rar o próprio amor conjugal, ao mes-mo tempo tão fervoroso e tão frágil, por meio do qual ele quer se dar aos esposos ao longo de sua existência.

O dom mútuo dos esposos, meio que Cristo utiliza para outorgar-lhes sua graça. É também o cami-nho pelo qual eles irão até Ele pois, para dois cristãos, unir-se significa assumir o compromisso de ajudar-se mutuamente na busca do Senhor. Assim, o amor conjugal revela-se to-

talmente ordenado ao amor de Cris-to: por ele, Cristo se dá aos esposos, por ele, os esposos se dão a Cristo.”

Nos próximos números, va-mos nos debruçar mais sobre as Cartas Mensais e também sobre a revista “L’Anneau d’Or”, sem es-quecer “Offertoire”, “Cahiers sur l’Oraison” e “La Chambre Haute”, todas revistas ligadas ao Padre Ca-ffarel, para acompanhar a evolução de seu pensamento e dos casais das Equipes que o acompanharam em sua busca. Gostaríamos de receber as perguntas, as contribuições, as sugestões e as críticas de vocês que nos leem, para que este trabalho seja mais útil a todos.

Hélène e Peter (*)São Paulo-SP

(*) Equipistas há 55 anos, tendo ingressa-

do nas ENS na primeira Equipe (fundadora)

do Movimento em São José dos Campos-SP.

Fiéis colaboradores de Dona Nancy e Dr. Pe-

dro Moncau.

Pertenceram à Equipe Responsável pelo

Movimento no Brasil (ECIR) de 1976 a 1982.

Durante sete anos foram responsáveis pela

Carta Mensal.

Em 2010 representaram o Brasil no Co-

lóquio Internacional sobre o padre Caffarel

em Paris.

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24 CM 487

Isso mesmo. Há exatamente 30 anos estamos caminhando em nossa querida Equipe 3 com N. S. do Cami-nho, nossa pro-

tetora e padroeira.No início (04/10/1984), éra-

mos seis casais praticamente des-conhecidos, sem saber ao certo o porquê de estar ali, sabendo apenas que, ao sermos convida-dos, só não dissemos “não” por constrangimento. Naquela época tínhamos uma fé um tanto in-fantil, pois éramos católicos, mas somente íamos à missa caso não tivéssemos outro compromisso.

Começamos muito tímidos e, através das reuniões mensais, tomamos consciência do carisma do Movimento, da espiritualida-de do casal.

Daqueles casais das primei-ras reuniões, apenas nós (Izabel e Lin) e Vera e Paulo somos per-severantes. Alguns voltaram para o Pai e outros se desligaram do Movimento. No entanto, o Se-nhor nos mandou outros quatro casais, que se adaptaram perfei-tamente ao nosso meio, e cami-nhamos juntos num clima de pro-funda amizade e espiritualidade crescente.

Após alguns anos de perten-ça ao Movimento, fomos convi-dados para ser casal ligação. Um

Test

emu

nh

o CaMiNHaMoS CoM NoSSa SENHora do CaMiNHo

tanto preocupados, nossa res-posta foi: “Sim Senhor!”.

Atuamos vários anos como li-gação e crescemos muito espi-ritualmente.

Depois veio o convite para ser-mos Casal Piloto. Sabíamos que, se aceitássemos com fé e con-fiança, Deus suscitaria em nós as qualidades necessárias para a responsabilidade assumida. Ele se serviria de nossa boa vontade para realizar sua obra.

Ma i s a lguns anos se pas -saram e, para nossa a legr ia , um novo convite: Agora, pilotar uma equipe formada por casais bem jovens e com muitas crian-ças. Quanta preocupação! Será que vamos dar conta do recado? Mas, na certeza de que o Senhor não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos, lá fomos nós. E deu certo, contando sem-pre com as luzes do Espírito San-to a nos orientar.

Ficamos felizes, ao participar nos encontros do Movimento, com esses casais maravilhosos, pilotados por nós. Hoje ao recor-dar toda essa vivência dentro do Movimento das equipes de Nossa Senhora, confesso que não con-segui conter as lágrimas.

Como casal equipista deve-mos estar sempre atentos, pois muitas vezes na preocupação de vivenciar o matrimônio, nos fe-chamos dentro de nós mesmos e pouco lembramos de outras pes-

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soas que precisam nos ver como modelo de amor, para que eles também encontrem o estímu-lo de constituírem a alegria no mundo, na sociedade e na Igreja.

Esse partilhar de nós mesmos sempre foi uma experiência rica de graças e um grande privilégio, apro-ximando-nos de Deus, com a ajuda dos pontos concretos de esforço.

Temos muito a agradecer a Deus e a Maria, por terem ins-pirado o padre Caffarel a fundar o nosso Movimento, que tantos benefícios tem trazido para nós.

Graças te damos Senhor, por ter-nos dado a oportunidade de part ic ipar do Movimento das ENS, e aos irmãos de equipe pelo amor, apoio e principalmente pela cumplicidade.

Rogamos a Deus que continue nos abençoando e fortalecendo através dos PCEs, e que Nossa Senhora do Caminho nos ilumine e oriente todos os dias de nossas vidas.

Izabel e LinEq.3 – N.S. do Caminho

Pederneiras-SP

A Curta históriaO movimento das Equipes de

Nossa Senhora brotou em nossa cidade de Volta Redonda – RJ em 2006, vindo da Diocese vizinha de Valença, que nos apadrinhou até 2011.

A partir daquela data ficamos ligados diretamente à Região Rio II.

Neste ano de 2014, foi cria-do o Setor Volta Redonda, com 5 equipes estabelecidas, vibrantes e 2 novas experiências comunitárias em andamento.

Mais uma graça alcançada foi de que para as 5 equipes atuais, nós temos 5 SCEs diferentes, um para cada equipe, e com outros 2 padres já convidados a vivenciarem as Pilotagens vindouras.

O DiscernimentoEm Julho do ano passado acon-

CoMo É SEr o priMEiro CrS dE uM SEtor NoVo?

teceu uma reunião de discerni-mento em que os casais membros do Colegiado Volta Redonda indi-caram 3 nomes para que a Região e a Província Leste, sob a luz do Espírito Santo, analisassem e in-dicassem o possível casal a assu-mir a missão de ser o primeiro CRS do Setor recém criado.

Entre os nomes avaliados e es-colhidos estava o nosso e nós éra-mos, até então, o Casal Ligação Regional.

E ao sermos convidados ofi-cialmente, tivemos sentimentos ambíguos: de um lado, felizes pela escolha; de outro, apreensivos pela responsabilidade e assustados pelo desafio ora apresentado.

No entanto, com a certeza de que fomos indicados por Deus, e que tivemos a benção de Nossa Se-nhora, nos colocamos à disposição,

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26 CM 487

pois bem sabemos que “Deus não escolhe os capacitados, mas capa-cita os escolhidos”.

O Apoio dos EquipistasE nesse sentido, logo na semana

seguinte ao convite, tivemos em nosso agora já Setor, a realização do Mutirão-2014, onde fizemos o anúncio da “novidade”.

O Mutirão transcorreu num cli-ma de alegria e descontração com a participação ativa dos equipistas de todas as 5 equipes, onde apro-fundamos o livro tema “Reunião de Equipe”.

O Apoio da Região e ProvínciaA seguir, em outubro/14, parti-

cipamos do Encontro Provincial em Belo Horizonte, quando toma-mos posse e tivemos nosso envio para a missão.

Nesse encontro tivemos a com-panhia do nosso SCE do Setor, Pe. Carlos Henrique, o que nos ani-mou e nos fortaleceu.

Mais uma vez, saimos fortaleci-dos e motivados a darmos passos

mais seguros e consciente do nos-so desafio.

O DesafioO desafio primordial será es-

tarmos bem estruturados, com a premência de estarmos em unida-de com o Movimento, acolhendo, incentivando, motivando de forma que todos os equipistas sintam a presença constante do seu CRS, aquele amigo com o qual todos podem contar a qualquer momen-to e em qualquer situação.

Importante, também, será montarmos uma Equipe de Setor bastante unida, em pensamentos e ações, principalmente valorizan-do a missão dos Casais Ligação em sua caminhada junto às equipes por eles ligadas.

Que Deus nos abençoe e Nossa Senhora esteja sempre ao nosso lado, passando à frente cada vez que fraquejarmos na caminhada, puxando-nos e levando-nos a por-tos mais seguros.

Carminha e PaulinhoCRS Volta Redonda-RJ

Ano passado, no dia 04 de ou-tubro, nossa filha mais nova, Ma-ria Eugênia, sofreu um acidente numa academia. Ela caiu e fratu-rou a coluna, perdendo o movi-mento das pernas. Pela graça de Deus ela não morreu naquele mo-mento, porque a queda poderia ter sido fatal, ela estava de cabeça para baixo. Deus modificou a tra-jetória do corpo e ela caiu senta-da. Naquele momento começava

uM MilagrE a Cada diauma longa história de esperança e fé em Deus.

Ela passou por uma cirurgia muito delicada, mas tudo foi mui-to bem.

Os exames mostravam que a medula havia sido danificada; porém, na cirurgia foi visto que a medula estava apenas comprimi-da. No dia seguinte após a cirur-gia o médico mandou ela fazer o movimento que conseguisse

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CM 487 27

com as pernas e ela moveu um único músculo da perna e o mé-dico disse: você vai andar. No dia de ter alta do hospital foi des-coberta uma hemorragia e fomos informados que o estado de saú-de dela havia involuído de grave para gravíssimo porque ela estava também com uma infecção no osso. Não desanimamos, nem ela. Estava sempre de bom humor e alegre. As orações dos irmãos de equipe, de todo Movimento por este Brasil afora, dos nossos ami-gos, nossa Paróquia e outras tan-tas Paróquias que celebraram tan-tas Eucaristias pela recuperação da nossa filha, nos fortaleciam e fortaleciam nossa filha. Ela nunca desanimou, estava sempre com um sorriso no rosto.

Após 27 dias no hospital, dias de esperança e fé, voltamos para casa. Ela não movia um só dedo do pé, estava paralisada da cintu-ra para baixo. E a previsão para ela andar era de um a dois anos. Nos unimos em família, para cui-dar dela dia e noite, eram 24 ho-ras por dia.

Após a primeira visita do fisio-terapeuta, um anjo, que a acom-panha até hoje, ela mexeu os de-dos de um pé e uma perna.

Os movimentos foram evoluin-do, era um milagre a cada dia. Em cada movimento, sentíamos a mão de Deus, era motivo de mui-ta alegria e ação de graças a Ele. Ela teve que reaprender a andar.

No mês de dezembro, Deus nos deu mais um grande presen-te: nossa filha deu os primeiros passos.

Ela passou pela cadeira de ro-

das, andador, muletas e, atual-mente, ela usa bengala.

Sabemos que devemos tudo isso à bondade e ao amor de Deus, às orações de todos os nos-sos irmãos equipistas, amigos e até desconhecidos que rezaram por nossa filha.

Em setembro, já com 11 meses de caminhada, fomos ao Santuá-rio de Nossa Senhora Aparecida para agradecer tantas graças der-ramadas em nossas vidas.

Quando completou exatamen-te um ano do acidente, nossa filha conseguiu caminhar o seu 1º. Km. Ela fez uma caminhada, com ami-gos, toda a família, tios, fisiotera-peutas, psicóloga, e pessoas até que só conheciam a história pe-los meios de comunicação e que seguem seu exemplo de força e coragem para também se livrarem de traumas sofridos.

Agradecemos a Deus por to-das as bênçãos e graças derrama-das em nossas vidas. Agradece-mos a nossa boa mãe porque sal-vou nossa filha na hora da queda, sabemos que foi sua Santa mão junto com o seu amado Filho que ali estavam.

No nosso coração só há lugar para alegria e paz porque sabe-mos como é grande o amor de Deus por nós. Nós vivenciamos e vimos um milagre a cada dia.

Vivemos o que está escrito no livro de Jó 42, 5: “Conhecia-te só de ouvido, mas agora viram-te meus olhos”.

Maria e Amâncio - CRR PE 1Eq.01B – N. S. da ConceiçãoJaboatão dos Guararapes-PE

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28 CM 487

Caríssimos irmãos e irmãs, leito-res da Carta Mensal: estamos usan-do este veículo importantíssimo que permite a comunicação além frontei-ras para dar o nosso testemunho do quanto é importante a hospitalida-de. Eu, Léo, estava com uma viagem de serviço agendada para participar do 8º Congresso dos Secretários das Universidades Brasileiras, na cidade de Curitiba/PR, no período de 29/09 a 02/10/2014.

Pensei que seria uma boa opor-tunidade para Aninha (esposa) e Liddiane (filha) irem comigo para conhecermos a cidade de que tanto ouvíamos falar bem. Porém, as con-dições financeiras não permitiam. Foi então que pensei na possibilidade de obtermos um apoio logístico e/ou uma hospitalidade. Fiz um contato telefônico com o Secretariado Nacio-nal solicitando os contatos de Jussa-ra e Daniel, Casal Comunicação da Super-Região Brasil, na época.

Dias depois recebi um contato te-lefônico do Daniel, informando que havia repassado o meu e-mail para o CRR do Paraná - Dirlene e Henrique, com quem passamos a trocar e-mails e telefonemas. Quando estava bem próximo da viagem recebi uma liga-ção telefônica da Dirlene informan-do que nós ficássemos tranquilos, pois seríamos acolhidos pelo casal Ana Maria e Luiz Mário. Ficamos radiantes de alegria e passamos a meditar o quanto Deus é maravilho-so. Ele toca no coração das pessoas, impulsionando-as a praticar o acolhi-mento/hospitalidade. É extraordiná-rio esse nosso Movimento das ENS,

que possibilita-nos acolher pessoas que há até pouco tempo nem co-nhecíamos.

Caríssimos, nós vivenciamos essa experiência do acolhimento/hospita-lidade proporcionado pelo casal Ana Maria e Luiz Mário, que abriu o seu lar e coração, sem medir esforços, e nos mostraram os vários pontos tu-rísticos da cidade. Não podemos es-quecer do casal Dirlene e Henrique que também nos proporcionaram uma tarde/noite de passeio, além de um encontro com os casais do Co-legiado da Região Paraná e, nessa noite, aconteceu uma boa conversa, além de música ao vivo.

Então, por falta de palavras para agradecer, utilizamos as palavras que São Paulo usou em sua carta aos Romanos 15, 13: “Que o Deus da esperança encha vocês de completa alegria e paz na fé, para que vocês transbordem de esperança, pela for-ça do Espírito Santo”. Somos gratos por tudo que fizeram por nós. Um grande beijo no coração de cada ca-sal.

Aninha e Léo Eq.05C - Natal-RN

HoSpitalidadE

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“Ter, a cada ano, um tempo su-ficiente para se colocar num lugar isolado, diante do Senhor, se possí-vel em casal, num retiro que permita uma reflexão sobre a sua vida, na presença de Deus.”. “O retiro é um tempo privilegiado de parada, de es-cuta, de oração e uma oportunidade de renovação espiritual. É também um tempo forte para voltar-se para dentro de si mesmo e fazer um exa-me geral de vida, sobretudo sobre o nosso caminho de crescimento.” (GUIA DAS ENS).

Ao propor “nenhum Equipista sem RETIRO”, o MENS tem em con-ta não existir melhor oportunidade para uma experiência com Cristo. O tema de estudo do ano, “OU-SAR O EVANGELHO”, nos interpela: “Descobrirmo-nos e deixarmo-nos convidar” por Jesus. Por isso, o lema de 2014 foi um convite objetivo: “ACOLHER E CUIDAR DOS HO-MENS” (‘Mestre, que hei de fazer para possuir a vida eterna?’). Come-çaremos um novo percurso para pôr

MaiS SilÊNCio, MaiS “dEuS”

a render uma herança que o Senhor nos deixou e nos facilita o caminho através da sua Palavra. Sentimos que cada Retiro é único e que nenhuma experiência vivida se repetirá.

Assim, nosso Retiro vivido em casal, aconteceu num clima de despojamen-to, abnegação, renúncia, humildade e muito silêncio. Foi um momento único de revitalização do nosso crescimento espiritual, com o “propósito de falar pouco para escutar muito; para escutar mais que palavras humanas; para escu-tar a voz do Espírito Santo”.

Saímos de lá indagando: A quem me envia o Senhor? – De quem tenho de me fazer próximo? – Que feridas à minha volta precisam de ser curadas? – Que pessoas, que relações preciso deixar e confiar a outro, para poder continuar e amar livremente?

Tivemos também mais uma oportunidade de colocarmos em prática não só o nosso CARIS-MA, como a MÍSTICA do nosso Mo-vimento: a Espiritualidade Conjugal.

Estar reunidos em nome de Cris-to, dar testemunho de casal cristão

e nos ajudar mutuamen-te, através de reflexões profundas proferidas pelo nosso amado SCE, Padre Márcio Roberto e pelo AET, Diácono Lourenço Junior, além de momentos únicos, como Celebração Eucarísti-ca, o Santo Terço e Adora-ção ao Santíssimo.

Katia e CarlosCR - Setor C

Região Alagoas

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A busca ou o caminho da Santidade passa por dois aspectos (lugares) importantíssimos.

A humildade e o Perdão!

Falar, escrever, digamos, é fácil. O que importa são nossas at i tudes , porque humi ldade tem a ve r com enxergar as necessidades dos outros. É quando, olhando no espelho, não nos vemos, mas enxergamos o outro, o nosso irmão.

Já perdoar diz muito mais a nós. Perdoar, em aramaico, quer dizer cancelar, remover. Remover de dentro do nosso coração aquilo que dói e que nos faz amargos.

O ato de perdoar não apaga o que foi feito pelo outro, mas o fundamental é que perdoando abramos o nosso coração, removendo aquilo que dói e dando espaço para o AMOR.

O Papa Leão XIII, no seu livro “A Prática da Humildade”, deixou-nos vários ensinamentos. Logo no prefácio ele diz: “O fundamento da perfeição Cristã é a Humildade”, “Fim que consiste não só em alcançar vossa santificação, mas também em promover a dos demais, ampliando o reino de Cristo com os mesmos meios que Ele empregou durante a sua vida mortal, e a humildade de coração foi seu principal ensinamento.”.

Mais à frente:“Mostra-te, enfim, humilde e amável para com todos,

principalmente com aqueles por quem sentes repugnância ou aversão; e não ames como alguns que dizem: Deus me livre de odiar tal pessoa, porém, não a posso ver a meu lado, nem tampouco quero tratar com ela”.

Portanto, pense bem antes de rezares o Pai Nosso: Seja feita a Vossa vontade, e não a minha. Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.

F inal izando: Humildade e Perdão, i rmãos s iameses caminhando rumo à Santidade.

Donizeti da SilviaEq.07 - Madre de Deus

Mogi das Cruzes-SP

Ref

lexã

o

CaMiNHo da SaNtidadE

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CM 487 31

Form

ação

Ao ler os escritos de Dona Nancy Moncau, sentimos a importância de mergulhar de corpo e alma na origem do Movimento, pois cada detalhe nos enche os olhos e nos transporta para aquela época, nos faz um daqueles jovens casais, de-sejosos de viver o nosso batismo e principalmente nosso matrimônio. De alimentar cada vez mais com a força da oração o nosso compro-misso com o Plano de Deus.

Nesse sentido, vamos tentar, em poucas palavras, resumir o que foi o início do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Ousamos dizer que, inspirada pelo belo exemplo da fa-mília de Nazaré, uma mulher foi a responsável de dar o primeiro pas-so, buscando junto ao Pe. Caffarel conselhos sobre a vivência espiritual de seu matrimônio. Esta mulher foi Madeleine d’Heilly. E como boa discípula, acatando a sugestão do sacerdote, dias depois está na pre-sença do padre junto com seu es-poso Gérard.

Incrível como à medida que avançamos na leitura vamos nos identificando com esse casal, uma vez que não desejam ser os únicos a se beneficiarem dos conselhos sacerdotais e levam consigo alguns casais amigos, jovens como eles e atuantes na igreja. E é assim, que em 25 de fevereiro de 1939 em Pa-ris, na França, Pe. Caffarel e quatro casais reúnem-se para buscarem uma resposta sobre a vivência espi-ritual do Sacramento do Matrimô-

uM MErgulHo Na origEM daS ENS

nio. Dessa forma, acreditamos que aí teve início a primeira Equipe de Nossa Senhora, que naquela época denominava-se “Grupo Nossa Se-nhora das Famílias”.

Veio a segunda guerra mundial e com ela a separação desse primeiro grupo, ao mesmo tempo em que se formou um segundo grupo que também foi separado. É maravilho-so ver que mesmo com a separa-ção, a guerra não consegue acabar com a espiritualidade desses casais, que perseveram, e aos poucos ou-tros grupos surgem e como frutos alguns princípios do Movimento se firmam, como a oração. Esta foi de fundamental importância para aqueles casais, principalmente pelo momento que estavam vivendo.

Com o término da segunda guerra em 1945, é preciso recome-çar, e o Pe. Caffarel encontra no evangelho de Lucas (Lc 14, 28-32) a motivação para ajudar essas famí-lias que estão desgastadas pelos seis anos de sofrimento. Surge a partir dessa inspiração do Pe. Caffarel o nosso Dever de Sentar-se. O pró-prio Pe. Caffarel acrescenta: “Cris-to, neste capítulo de Lucas, convida seus ouvintes à prática do dever de sentar-se, um dever ignorado, neste século de velocidades vertiginosas”.

Com o pós-guerra, os grupos de casais multiplicam-se rapidamen-te com a ajuda do Pe. Caffarel, que resolve estruturar o Movimento

Paris 1945

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dando-lhe regras. Em outubro de 1947 são apresentadas as linhas principais desse documento que é oficialmente proposto às equipes no dia 08 de Dezembro do mesmo ano, em uma missa onde se celebrava a festa da Imaculada Conceição.

Em Janeiro de 1948 foi publicado o primeiro número da carta mensal. A partir daí, sob a proteção da Virgem Maria e com a publicação da Carta, o Movimento passou a denominar-se “Equipes de Nossa Senhora”.

O Brasil foi o primeiro país de língua não francesa a receber as Equipes de Nossa Senhora. O movi-mento chegou pela iniciativa de um jovem casal Nancy e Pedro Mon-cau. Esse casal escrevera uma carta ao Pe. Caffarel em 30 de novembro de 1949, pedindo informações so-bre os Grupos de Casais que o Pe. Henri Caffarel citou na edição do L’Anneau d’Or (revista da época). Após uma troca de correspondên-cias entre Pedro Moncau, Pe. Henry Caffarel e Gérard d’Heilly, que foi o primeiro casal de ligação, é lançada a primeira equipe brasileira em S. Paulo, a 13 de maio de 1950.

Esse é um breve relato da ori-gem das ENS, retirado do livro de Dona Nancy Moncau: “ENS – En-saios sobre seu histórico”, que nos presenteia com uma riqueza de de-talhes, desde os primeiros passos e as dificuldades encontradas, até sua sedimentação no mundo. Den-tre tantos detalhes, um dos que mais nos impressionou foi o zelo do primeiro casal ligação pelo Mo-vimento, já na primeira carta data-da de 25 de abril de 1950, ao então casal Nancy e Pedro Moncau, antes mesmo do lançamento da primeira

equipe no Brasil. Suas considera-ções gerais são verdadeiras pérolas, vejamos: “desde o início estabele-ça as relações entre equipistas num plano de simplicidade. Se for feita uma refeição em comum, que não haja nenhuma ostentação, cada qual receba em sua casa de acor-do com seus hábitos, mas evitando toda preocupação mundana. Cui-de para que haja grande abertura entre os casais (...). Saber pôr em comum as intenções, os problemas que apresentam a cada um, na sua vida familiar e profissional. A equi-pe é feita para dar apoio a cada um, na sua marcha para Deus, e para ajudá-los a carregar todos os seus fardos, todos os seus encargos e responsabilidades (...). Ponha em destaque a seriedade. Não se trata de fazer muito, de acumular obri-gações, mas de fazer tudo correta e profundamente”. Sem nenhuma dúvida, são orientações atuais que devem ser seguidas ainda hoje.

Outro detalhe importante é ver que desde sua origem as ENS con-taram com a presença do Sacerdo-te. A equipe de casais, “reunida em nome de Cristo” e constituindo uma pequena célula de seu Corpo, tem necessidade do sacerdote que representa o Cristo, e faz dessa equipe uma verdadeira pequena comunidade de fé (ecclesiola).

Afirmava o Pe. Bernard Oliver: “No seio da pequena Igreja en-contra-se a riqueza espiritual que decorre das duas formas de sacer-dócio: o sacerdócio ministerial e o sacerdócio dos fiéis”.

Terezinha e Ronaldo Monteiro Eq.02A - N. S. das Graças

Manaus-AM

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São vários os aspectos que devem caracterizar um Casal Responsável de Equipe: sendo criativo, utilizando boas técnicas e diferentes dinâmicas, permitirá que a equipe saia do desânimo, reavivando assim a pertença ao Movimento.

Não há nada mais desestimulante do que uma equipe apática, com reuniões frias, onde seus membros já sabem que a mesmice acontecerá em todas as reuniões.

O Casal Responsável de Equipe deve atender com entusiasmo o chamado do Senhor: sua escolha é feita através dos membros da equipe, não por merecimento, mas pela vontade dEle; e se Deus confia ao casal essa responsabilidade, sua resposta deve ser a de permanecer sempre fiel a essa vontade. Ter coerência entre fé e vida, porque isso dará credibilidade ao seu testemunho e confiança aos casais de sua equipe. Buscar na oração as respostas para as necessidades espirituais da equipe, ter entusiasmo, coragem e atitudes firmes; animar, motivar, estar atento, mas também ter consciência de que

não é o “dono da equipe”, que sua função é temporária e que não é insubstituível.

Na reunião preparatória, com o SCE e o Casal Animador, programar o roteiro da Reunião Mensal, analisar a Reunião anterior, pontos fortes e fracos; avaliar como está a Vida da equipe, a vivência dos PCEs, para que os Animadores entreguem este Roteiro com antecedência.

Com isso, o CRE permanecerá em perfeita sintonia com o Movimento, motivando os casais para a leitura da Carta Mensal, documentos, manuais , ass im como para a Contribuição mensal, para que a equipe assuma as responsabilidades solicitadas, e também para a oração diária do Magnificat.

Terminado o tempo dessa função, agradecer ao Senhor pela confiança que lhe foi depositada, com a proteção de Maria, a valiosa ajuda do Sacerdote Conselheiro Espiritual e a colaboração de toda sua equipe.

Erenita e AttanazioEq.02B - N. S. das Vitórias

Brasilia-DF

o CaSal rESpoNSÁVEl dE EQuipE

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a oraÇão litúrgiCa Na rEuNião dE EQuipE

Queridos irmãos e irmãs em Jesus Cristo! Paz e Bem!

Como Movimento, conside-ramos o momento da Partilha como o “coração”, o ápice da reunião mensal. Mas, como Igre-ja, cremos que o momento forte é o da Oração Litúrgica, quando rezamos em unidade com todo o povo de Deus. Esta é a razão de partilharmos nossa reflexão so-bre a Oração Litúrgica com nos-sos queridos companheiros de caminhada nas Equipes de Nossa Senhora.

Os Estatutos das Equipes de Nossa Senhora, em seu original (1947), assim se manifestavam sobre a Oração em comum (Li-túrgica): “Para que esta oração em comum dilate os corações e os faça pulsar, segundo o ritmo da Igreja, comportará salmos, orações e hinos do breviário e do missal, que serão propostos às Equipes, na Carta Mensal.”.

No início, as Cartas Mensais traziam diversas sugestões ba-seadas em hinos, salmos, ladai-nhas e outras formas. A partir de 1960 começa uma proposta mais constante na sugestão dos salmos.

O que é essencial é que a nossa oração tenha ligação, pela liturgia, com a Igreja, por várias razões. Para situar a nossa pe-quena Ecclesia, no dizer do Pe. Caffarel, na comunidade univer-sal da Igreja de todos os tempos,

para que não seja uma capeli-nha, mas sim célula de um gran-de corpo, e para vivermos em unidade com os outros cristãos de todas as épocas e de todos os continentes. Também é uma garantia de ortodoxia. Não é tão fácil fazer uma boa oração, e fa-zer uso das orações oficiais da Igreja é dar provas de prudência e de humildade.

A maior parte das equipes faz uso da oração litúrgica mas, na realidade, parece que se trata mais de uma submissão, mais por obediência e hábito do que por necessidade. A impressão que se tem, talvez erradamente, é que esta parte da oração é “cumpri-da” sem mais nada e há, sem dú-vida, um esforço a realizar, para que ela adquira um valor mais autêntico. O objetivo desta ora-ção litúrgica é unir-nos à grande oração da Igreja, aos que todos os dias, no mundo inteiro, parti-cipam da missa, recitam o ofício, cantam a glória de Deus.

Vejamos o que nos diz a respei-to um documento muito importan-te, escrito pelo Dr. Pedro Moncau, “O Espírito e as Grandes Linhas do Movimento”: “Na reunião, esta união se realiza pela intenção mesmo que nos congrega; pela presença do Conselheiro Espiritual que está junto de nós na qualidade de ministro da Igreja; pela oração litúrgica, sempre escolhida dentre as riquezas da Igreja”

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Sempre é bom lembrar de uma das palestras mais signifi-cativas feitas pelo Pe. Caffarel, quando de uma de suas visitas ao Brasil, denominada “A Eccle-sia:

O fervor de uma reunião de c r i s tãos , o fe rvor da própria oração, não realiza necessariamente uma autêntica assembleia cristã. Esta pequena reu-n ião poder ia não se r mais do que uma seita. E quantas seitas, com efeito, deram o exemplo de grande fervor. Mas Cristo nelas não estava presente, não eram uma Ecclesia. Qual a razão? É porque não viviam tudo isto dentro da Igreja.

Se a minha mão é cortada, se-

parada de meu corpo, minha mão perece; se o ramo é quebrado da árvore, o ramo apodrece. Se a pe-quena Ecclesia é cortada da gran-de Ecclesia, a pequena Ecclesia não é mais uma Ecclesia, mas apenas uma reunião qualquer. É bem por isso que nos Estatutos das Equipes de Nossa Senhora achase escrito: “Evocam-se na oração, para adotá-las, as gran-des intenções da grande Igreja”. Daí também esta obrigação dos

Estatutos, a oração litúrgica obri-gatória, porquanto a oração litúr-gica é a voz da grande Igreja que ecoa na pequena Ecclesia. Em uma palavra, se a pequena Ec-clesia não lançar raízes na Igreja, não passará de uma seita”.

Concluindo, nas nossas reu-niões lembremo-nos sempre da razão pela qual estamos rezan-do a Oração Litúrgica. Podemos constatar por que este momento da reunião de equipe é tão pre-cioso: os recentes apelos do Papa Francisco para que a Igreja reze pelo fim dos conflitos na Síria, no Iraque, no Oriente Médio, pelo fim das perseguições religiosas na Nigéria, pela paz nos vários países em conflito, pelos cristãos perseguidos, pelo Sínodo da Fa-mília, rezar por ele próprio, pe-las necessidades de nossa Igreja local e assim por diante. Vamos rezar em unidade com nossa Igreja, colocando essas e outras intenções similares na nossa Ora-ção Litúrgica.

A propósito, releiam na Car-ta Mensal n0 482, do mês de agosto de 2014 o artigo do Pa-dre Miguel Batista, com ênfase no seu final, onde ele menciona: “Portanto, fica mais do que cla-ro que em nome da unidade, as Equipes de Nossa Senhora não têm liturgia própria. A LITURGIA DO MOVIMENTO É A LITURGIA DA IGREJA”.

Com nosso fraternal abraço,

Maria Regina e Carlos Eduardo HeiseEq. N. S. do Rosário

Piracicaba-SP

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Queridos irmãos equipistas, esta-mos em pleno tempo de prepara-ção para o 3º Encontro Nacional a realizar-se em Aparecida, no perí-odo de 30/06 a 03/07/2015, sen-do o Tema “Matrimônio Cristão - festa da alegria do amor conju-gal” e o Lema - “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5).

Integrantes da Comissão Orga-nizadora, na função de Casal Coor-denador do Transporte, queremos partilhar com vocês nossa reflexão sobre Peregrinação, baseada na fala de Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, em preparação para a Jornada Mundial da Juventude – 05/07/2013 CNBB.

Nosso objetivo é contribuir com o preparo espiritual de vocês quanto à Postura de Peregrino que devemos as-sumir, para usufruirmos das bênçãos que o Espírito Santo nos tem reserva-do para este 3º Encontro Nacional.

A peregrinação da nossa vida consiste em seguirmos o cami-nho de Jesus. Precisamos estar moti-vados para a Caminhada.

Pe. Caffarel em seu editorial “Cristão, um homem em marcha”, afirma: “Para o cristão, o que vale é sua motivação. É medíocre aque-le que se dirige com moleza. Santo é o que aspira ardentemente ao gran-de encontro.”.

Não podemos ir a Aparecida para fazer turismo.

Vamos a Aparecida para um en-contro amoroso com o Cristo Res-suscitado abrindo nosso coração e nossa alma para acolher o Cristo e sua mensagem.

Ainda no editorial, Pe. Caffarel afirma:

“Nestes lugares de peregrina-ção, Deus nos reserva graças que nos fazem desejar a Sua presença e nos ajudam a caminhar alegremente para Ele”.

Desde setembro de 2013, em colegialidade de oração e serviço, nos empenhamos para proporcio-nar-lhes, durante todo o período do Encontro Nacional, condições que facilitem o deslocamento com segu-rança e conforto, buscando atender suas expectativas e contribuindo para o bom andamento do evento.

Assim, todos os inscritos no En-contro Nacional terão direito ao transporte interno.

Os que optaram pelo transfer terão também o transporte de São Paulo a Aparecida, ida e volta.

Não se esqueçam de que a pere-grinação se iniciou desde o momento da nossa adesão e que iremos ao En-contro Nacional para encontrar Jesus, para ouvir o que Ele tem a nos dizer e para continuar sendo “na Igreja e no mundo de hoje sinais de esperança e fermento de gerações que acredi-tam na vida, dando testemunho de que o Sacramento do Matrimônio é caminho de Amor, Felicidade e Santi-dade” (Carta de Brasília).

Que o Espírito Santo nos conceda as graças necessárias para assumir-mos o serviço missionário que Deus nos tem reservado para este Encon-tro Nacional. Amém!

Maria do Carmo e José RenatoCasal Coordenador do Transporte

do 30 Encontro Nacional

3º E

nco

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acio

nal pErEgriNoS? SiM. turiStaS? Não.

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CM 487 37

Maria Norma e Paulo MárcioEm 04/07/2014

Eq.06A – N. S. Mãe dos HomensRio de Janeiro-RJ

Marly e Salvador em 04/10/2014

Eq.010 - N. S. das DoresNiterói-RJ

No

tíci

as

Janete e Pauloem 17/10/2014

Eq.04B – N. S. de FátimaBelém-PA

BodaS dE ouro

Vicky e Antonio Paula Souza Em 08/11/2014

Eq. N. S. do DiálogoSão Paulo-SP

Lucy e Manoel em 12/09/2014

Eq. N. S. de FátimaPorto Alegre-RS

Antônia e Rubensem 17/12/2014

Eq.091 - N. S. do RosárioSão João da Boa Vista-SP

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BodaS dE prata

Geane e Josaem 22/11/2014

Eq.09 - N. S. da SaúdePão de Açúcar-AL

henrique João Gonçalvesda Juçara, foi ordenado diácono permanente no dia 06/12/2014.

Eq.03C – N. S. do Santíssimo Sacramento

Rio de Janeiro-RJ Jefferson Antônio da Silva Monsani

SCE das Equipes 4 – N. S. da Alegria, e 15 – N. S. do Bom

Parto, ambas do Setor Araçatuba-SP, ordenado diácono em

11/07/2014.

Pe. Marcelo Cândido PáduaSCE das equipes 1, 4 e 9 de

Astorga-PR, ordenado em 25 de abril de 2014.

ordENaÇão SaCErdotal

ordENaÇão diaCoNal

laNÇaMENtodE liVro

Frei Luiz Pinheiro Sampaio No dia 03/10/2014, SCE

da Equipe 6 do Setor A de Goiânia, lançou um livro intitulado

“Poesia de Resiliência”.Quem quiser adquirir, basta

ligar na Paróquia Santo Antônio: (62) 3241-0216

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CM 487 39

30 anos da Eq.05h – N. S. Aparecida

Fortaleza-CE

Pe. Waldery Rochano dia 06/12/2014

SCE Eq.01 – N. S. das GraçasCruz-CE

25 anos da Eq. N. S. Mãe das Vocações

Florianópolis-SC

aNiVErSÁrio dE EQuipES

JuBilEu dE ouro SaCErdotal

Pe. Sylvio Fernando Ferreirano dia 29/06/2014

SCE das Eq.02A - N. S. da Paz; Eq.03A - N. S. das Graças e Eq.07A - N. S. da Confiança

Catanduva-SP

JuBilEu dE prata SaCErdotal

VidaCoNSagrada

Pe. João Passadorino dia 25/11/2013

SCE da Eq. 02 - N. S. do Bom Parto

Vinhedo-SP Irmã Olga40 anos

AET da Eq.09 - N. S. da SaúdePão de Açúcar-AL

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CM 487 40

Gema (do Nailson), no dia 14/12/2014Integrava a Eq. 13E

N. S. da Imaculada ConceiçãoSão Paulo-SP

Leonor (do Edson), no dia 08/03/2014Integrava a Eq. 1B N. S. Mãe de Deus

Londrina-PR

Augusto Felipe (da Neuza), no dia 10/10/2014Integrava a Eq. 1 N. S. do Carmo

Louveira-SP

Neuza B. Felipe (do Augusto), no dia 04/06/2014Integrava a Eq. 1 N. S. do Carmo

Louveira-SPAugusto e Neuza figuram entre

os fundadores do Movimento no Setor Louveira

Vivaldo Serra (da Marilena), no dia 03/12/2014Integrava a Eq. 8B

N. S. da PazBauru-SP

Manoel (Bebé) (da Maria), no dia 31/10/2014Integrava a Eq. 41 N. S. das GraçasCapitão Poço-PA

Maria (do Flávio), no dia 01/11/2014Integrava a Eq. 7B

N. S. da PazBelém-PA

Frei Amadeu Semin, no dia 28/11/14

SCE da Eq. 7 N. S. Aparecida

e da Eq. 46 N. S. da GuardaBrasília-DF

hélio Julio Pereira da Silva (da Judith),

no dia 26/05/2014Integrava a Equipe N. S. das GraçasPorto Alegre-RS

Marilena de Andrade Lins (do Ulisses),

no dia 20/09/2014Integrava a Equipe N. S. Rainha da Paz

Natal-RN

Dilce (do Paulo) no dia 25/12/2014Integrava a Eq. 3A

Nossa Senhora das GraçasLondrina-PR

Rosamaria (do José Luciano) no dia 17/01/2015Integrava a Eq. 02CN. S. do Bom Parto

São Paulo-SP

Volta ao pai

40 CM 487

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MEdITANdo EM EQuIPEQuARESMA: “PENITÊNCIA” ou CoNVERSÃo?

Não basta nesse tempo fazer algum sacrifício ou penitência, no comer ou no beber, nem o mais importante é praticar alguma devoção. a Quaresma é tempo de revisar nossa vida, arrepender-nos de nossos erros, e procurar conversão para uma vida melhor. isaías aponta-nos o caminho:

Acaso é este o jejum que me agrada, / o dia em que o homem se mortifica?

Curvar a cabeça como um junco, / deitar-se num leito de saco e de cinza?É a isto que chamais jejum e dia agradável a Javé? Não é antes este o jejum que eu prefiro: / quebrar as correntes iníquas,

desatar os laços do jugo, / deixar ir livres os oprimidos e quebrar todo jugo?Não consiste em repartir o pão com o faminto, / introduzir em casa os

desabrigados e vestir quem está nu, / sem desviar os olhos de tua gente? Então tua luz despontará como a aurora, / tua ferida será rapidamente

curada. Diante de ti caminhará tua justiça, / e a glória de Javé te seguirá Então o invocarás, e Javé responderá; / clamarás, e ele dirá: “Eis-me

aqui!” (is 58,5-9)

- Que falhas preciso corrigir mais urgentemente em minha vida?- Que vou fazer praticamente o quanto antes?

oração Litúrgica (do Salmo 151)

tende piedade de mim, ó deus, / conforme vossa misericórdia;Em vosso grande amor meus pecados apagai.

lavai-me de toda a minha culpa, / e purificai-me de meu pecado.reconheço minha iniquidade / e meu pecado está sempre a minha frente.

Contra vós, só contra vós eu pequei, / fiz o que é mal a vossos olhos ...afastai de meus pecados vosso olhar, / apagai todas as minhas culpas.

Criai em mim, ó deus, um coração puro, / renovai em mim um espírito resoluto.devolvei-me a alegria de ser salvo, / que me sustente um ânimo generoso.abri, Senhor, meus lábios / e minha boca proclamará vosso louvor.

Sacrifício para deus é um espírito contrito; não desprezais, ó deus, um coração contrito e humilhado.

pe. Flávio Cavalca de Castro, cssrSCE Carta Mensal

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Movimento de Espiritualidade Conjugal

Av. Paulista, 352 • 3o andar, cj 36 • 01310-905 • São Paulo - SPFone: (11) 3256.1212 • Fax: (011) 3257.3599

[email protected][email protected] • www.ens.org.br

Equipes de Nossa Senhora

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