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ENSINO DO TEATRO IV SEMANA DO : AMÉRICA LATINA UTOPIA E SUBVERSÃO NA DOCÊNCIA 22 a 26 Out. de 2012 Escola de Teatro UNIRIO

ENSINO DO TEATRO IV SEMANA DO :

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ENSINO DO TEATRO

IV SEMANA DO

:

AMÉRICA LATINA

UTOPIA E SUBVERSÃO

NA DOCÊNCIA22 a 26

Out. de 2012

Escola de Teatro

UNIRIO

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AA Semana do Ensino do Teatro é um evento anual promovido pelo Núcleo do Ensino do Teatro, um projeto de extensão desenvolvido pelo Departamento do Ensino do Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Em suas três primeiras edições em 2009, 2010 e 2011 o evento incluiu em sua programação palestras, mesas de debate, oficinas, apresentação de trabalhos e espetáculos; reuniu nos três anos cerca de quinhentos participantes entre alunos, professores de universidades brasileiras, tais como UNIRIO, Universidade de São Paulo - USP, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, além de profissionais do teatro, oriundos de diferentes espaços culturais. Tivemos também, na última edição a participação de um convidado internacional da Universidade de Winchester, Inglaterra. Este encontro já faz parte do calendário acadêmico da Universidade e conta com o apoio do programa de Pós Graduação Artes Cênicas da UNIRIO.

A I Semana do Ensino do Teatro: Pedagogia em cena (2009) estimulou um debate sobre a abrangência da prática do ensino do teatro hoje, apresentando um panorama de seus diferentes campos de ação. As mesas de discussão estiveram distribuídas em temas como: teatro na escola; teatro: ações sociais e culturais; teatro e inclusão, teatro e a formação de ator.

A II Semana do Ensino do Teatro: Ser... artista-pesquisador-professor (2010) permitiu a continuidade das reflexões iniciadas em 2009 propondo desta vez como tema central: a pesquisa na área da Pedagogia do Teatro. O encontro apresentou um painel de investigações recentes realizadas na área e discutiu questões inerentes ao ato da pesquisa científica em teatro, suas especificidades e princípios metodológicos. Além disso, o evento favoreceu um debate sobre a identidade e a natureza do professor de teatro, tomando como ponto de partida as possíveis relações ou interfaces entre ser artista, pesquisador e professor.

A III Semana do Ensino do Teatro: O Teatro Aplicado em questão - lugares, desafios e perspectivas, trouxe à cena um termo ainda pouco conhecido aqui no Brasil, o teatro aplicado que descreve o amplo leque de práticas teatrais situadas em ambientes além do teatro convencional, que envolvem pessoas comuns e acontecem quase sempre em espaços informais. Para iluminar a reflexão em torno do fenômeno da explosão dessas práticas teatrais, julgamos adequado à época, trazer um debate sobre o teatro aplicado (applied theatre), termo já reconhecido no cenário internacional. Tal iniciativa demonstrou o seu potencial para fomentar o diálogo entre a produção intelectual acadêmica e as práticas educativas e culturais em teatro presentes em nossa sociedade hoje.

A América Latina, com todas as suas contradições e complexidades no campo sócio-político é o tema desta IV Semana do Ensino do Teatro que colocará diversas personalidades, estudiosos do tema, alunos, professores e pesquisadores em contato para tentar diminuir as barreiras entre brasileiros, de língua portuguesa, e latinos, de língua espanhola. Intitulada América Latina – utopia e subversão na docência, esta quarta semana propõe um viés rico em novidades já que se privilegiarão as correntes que apostaram na inovação e na experimentação do Ensino em práticas não absolutamente formais. Assim, busca-se traçar neste evento um panorama dos debates e práticas de alguns dos mais relevantes exemplos onde a crença em novas posturas pedagógicas suplantaram a heterodoxia das convenções europeizantes.

Acreditamos que a proposta da Semana do Ensino do Teatro está em consonância com um modelo político pedagógico participativo que entende a extensão como processo acadêmico, definido e efetivado em função das exigências da realidade, indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade.

Desejamos a todos um ótimo encontro!

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atividadesCerimônia de Abertura

Com a presença do prof. Dr. Luiz Pedro San Gil Jutuca (Unirio)Prof. Dr. José da Costa (Unirio), Prof. Dr. Diógenes Pinheiro (Unirio)Profa. Dr. Helena Uzeda (Unirio), Profa. Dr. Carole Gubernikoff (Unirio)Prof. Dr. Angel Palomero (Unirio), Profa. Dr. Marina Henriques (Unirio)

Dia 22 de outubro – 13h 30minAuditório do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) da Unirio(Av. Pasteur 458, 1° andar – Urca)

Conferência de abertura

Conferencistas: Ilo Krugli e João das NevesMediação: Professor Miguel Vellinho Vieira e Professora Sylvia Heller.

Dia 22 de outubro – 14hAuditório do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) da Unirio(Av. Pasteur 458, 1° andar – Urca)

Mesas de debateMesa 1 - Utopias culturais na construção de uma outra América Latina Prof. Dr. Sérgio de Carvalho (USP/Cia. do Latão)Profa. Dra. Roberta Lobo (UFRRJ/Cia. do Latão)Mediação: Profa. Ms. Viviane Narvaes

Dia 23 de outubro - 14hAuditório do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Unirio.(Av. Pasteur 458, 1° andar – Urca)

Atividades acadêmicas

Imagem do espetáculo Susuné.

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Mesa 2 - A subversão na arte: expressões estéticas desviantes Profa. Dra. Dóris Furini (Profa. Convidada UFSC)Prof. Dr. Narciso Telles (UFU)Prof. Dr. Marcos Bulhões Martins (USP)Profa Dra. Claudia Tatinge NascimentoMediação: – Professora Dra. Nara Kaisermann

24 de outubro - 14hAuditório do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Unirio(Av. Pasteur 458, 1° andar – Urca)

Mini Colóquio

Apresentações orais de pesquisas e ou práticas pedagógicas desenvolvidas por professores de Teatro que atuam na rede pública e nos colégios de aplicação, bem como apresentações de trabalhos de estudantes do curso de licenciatura em Teatro.

Abertura: Profa. Dr. Marina Henriques (Unirio)

Comentários: Profa. MS. Liliane Mundim

25 de outubro - 9h às 12h e 14h às 17hSala do Audiovisual(4º andar – Escola de Teatro)

DEBATE: O professor de Teatro e as lutas sindicais.

Debates com representantes dos sindicatos dos professores do Rio de Janeiro, com ênfase na formação profissional na área de artes e teatro e a atuação na luta sindical.

26 de outubro – 14 horas Sala do Audiovisual(4º andar – Escola de Teatro)

Oficina Quaternária Migrante

Professor: Ilo KrugliHorário: 9h Local: Sala 301Dias: 23 e 24 de outubro

Oficina Acupuntura Poética

Professor: Marcos Bulhões MartinsHorário: 9hLocal: Sala Nelly Laport (Branca)Dias: 24, 25, 26 de outubro

oficinasOficinas

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espetáculosO Caso da Vara – Adaptação do conto de Machado de AssisCia. Teatro do Invisível

Café com Machado é um projeto que já vem acontecendo gratuitamente na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A proposta do Projeto é levar até a casa de moradores da periferia a peça O CASO DA VARA, adaptação do conto de Machado de Assis. A Cia do Invisível, além da peça, doa um livro de Machado e oferece um café completo e um bate papo ao final do espetáculo. A casa e a comunidade são escolhidas pelo site do grupo ou por indicação da Secretária.

A encenação propicia uma experiência intimista com o teatro e um novo olhar para a sua casa, leva o ator a repensar quais são os limites do espaço entre o ator e o público. A cada apresentação esta experimentação é renovada pelo público e pela adaptação ao novo espaço. Um segundo objetivo é colocar este público em contato com a obra de Machado de Assis que oriundo da periferia tornou-se um dos maiores escritores da literatura brasileira.

Dia 22 de outubro, 16h - Casa da Bruxa

Espetáculos

Fotos Mônica Parreira

Imagem do espetáculo O Caso da Vara.

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Horácio – Adaptação de Hamlet de William ShakespeareGrupo TARJa

Explorando as principais relações entre os personagens da tragédia, a montagem busca o diálogo entre um clássico da dramaturgia e as linguagens cênicas contemporâneas. Horácio anuncia à platéia que concordou em contar a história de seu amigo Hamlet através dos atores ali presentes, que podem interpretar mais de um personagem da tragédia. A partir daí, a história de Hamlet se desenrola, começando pela aparição do espectro de seu pai, até seu desfecho trágico. Com quebras entre narradores e personagens e se valendo da metalinguagem que o próprio Hamlet propõe, o grupo dialoga também com muito do que já foi dito sobre Shakespeare e sua principal obra.

FICHA TÉCNICATexto William Shakespeare / Tradução e Adaptação Grupo TARJa / Direção Márcio Vito e Larissa Siqueira / Colaboração na Direção Marcela Andrade / Direção de Movimentos Raisa Mousinho / Direção Musical e Trilha Sonora Original Maria Clara Coelho e Rachel Araújo / Elenco Felipe Sut, Ian Capillé, Lorrana Mousinho, Luísa Reis, Luiz Phillipe Tavares, Rodrigo Reinoso, Tainá Louven e Thiago Monte / Musicistas Maria Clara Coelho e Rachel Araújo / Produção Thiago Monte e Luísa Reis / Assistência de Produção Lorrana Mousinho, Lara Cunha e Raisa Mousinho / Figurino e Caracterização Rodrigo Reinoso / Orientação de Figurino Rô Nascimento / Costureira Arlete Mousinho / Desenho de Luz Lara Cunha / Programação Visual Tiago Tortora / Fotografia e Vídeo Clarice Lissovsky e Ian Capillé /

Dia 22 de outubro, 19h - Palcão

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Susuné – Contos de mulheres negras

Num espaço cênico que sugere um grande arquivo da memória, a atriz/personagem/narradora— junto a um percussionista— faz uma trajetória do processo de construção da sua identidade a partir dos contos afrocolombianos de Amalialú Posso Figueroa. Com uma linguagem cênica contemporânea e uma moldura etnográfica, o espetáculo leva ao palco um inventário de vivências pessoais que se entrecruzam com a narrativa ficcional suscitando reflexões sobre pertencimento, territórios, identidade e memória. O encontro dos dois intérpretes gera em cena um diálogo intercultural, que propõe um fortalecimento do processo de construção e reconstrução da identidade do individuo, principalmente no que se refere à identidade latino- americana.

Contos Amalialú Posso Figueroa / Tradução Carolina Virgüez/ Dramaturgia Emanuel Aragão / Diretor Antônio Karnewale / Atriz Carolina Virgüez / Músico Michel Feliciano / Cenógrafo Marcelo Marques / Figurinista Marcelo Marques / Iluminador Renato Machado / Direção de movimento Carmen Luz / Trabalho vocal Elena Konstantinovna / Produção Executiva Oficio Produções - Alexandre Mofati / Produção e realização Glamour Produções Artísticas

Dia 23 de outubro, 19h – Sala Paschoal Carlos Magno (Palcão)

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B – T – G – P – T – 1 – 4 – 0 – 5 – 9 – CÂMBIO

O espetáculo é uma investigação cênica para a rua baseada na natureza técnico-científico-informacional, proposta pelo geógrafo Milton Santos. Se a espécie humana está substituindo o meio natural por um meio artificial, no qual todo o ambiente é racionalizado e cada objeto é pensado e criado com uma função específica, estamos diante de algumas questões: nosso corpo, em alguma instância ainda natural, é capaz de sobreviver num meio totalmente artificial? Podemos ser totalmente racionais, objetos que só existem se tem alguma função específica?

Partindo da ideia que o corpo é o campo onde ocorrem muitas das batalhas nesse meio artificial, e que os objetos que utilizamos no nosso cotidiano acabam sendo próteses, prolongamentos artificiais do nosso corpo, os atuadores construíram um repertório de células compostas de ações, imagens e gestos para ser adaptado à arquitetura e aos fluxos que cada espaço vai propor.

Dia 24 de outubro, 16h – Jardim do CLA

Foto Paulo Socha

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Divinas Y humanasTapetes Contadores de Histórias – Solo de Rosana Reategui

A atriz e contadora de histórias Rosana Reátegui narra contos de amor e erotismo do universo andino, com a ajuda de objetos e tapetes feitos por artistas plásticos limenhos (Peru).

A sessão trata das visões míticas do povo peruano-brasileiro Huni-kui (Kaxinawá, na língua dos brancos), bem como compartilha contos tradicionais andinos na versão do escritor Eduardo Galeano, sobre a origem do sexo, do comportamento humano e dos fenômenos naturais, evidenciando-se a ligação direta e profunda entre o cotidiano e o sagrado, entre o homem e a natureza.

Na sessão, são narradas as seguintes lendas: A origem do sexo e dos remédios, História do lagarto que tinha o costume de jantar suas mulheres, Encarnación e A mulher de barro.

Autores: Eduardo Galeano e contos populares peruanosAtuação, direção, figurinos e cenário: Rosana Reategui

Dia 25 de outubro, 19h - Sala Paschoal Carlos Magno (Palcão)

Potestad

Potestad é uma das mais importantes obras do dramaturgo, ator e psicanalista argentino Eduardo Pavlovsky. A narrativa é conduzida por um só personagem que desvela um dos traumas sociais mais significativos da história recente na Argentina: o roubo de crianças durante a ditadura.A encenação foi desenvolvida a partir da premissa da possibilidade da intimidade e da cumplicidade com o espectador. O despojamento de cenografia e figurino buscam uma maior proximidade com o público. Negando a espetacularidade como elemento vinculante, temos na interpretação nosso elemento central.

Autor: Eduardo Pavlovski Atuação: Narciso Telles Direção: André Carrera

Dia 24 de outubro, 19h - Sala Paschoal Carlos Magno (Palcão)

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Imagens dos espetáculos DivinasY humanas (alto) e Potestad (esq.)

Foto Mara Leal

Foto Clau Pavesi

Foto Clau Pavesi

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Fotos do espetáculo TERRA.

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TERRA - João Boa Morte – Cabra marcado para morrer Cia. Teatral Ícaros do Vale

O espetáculo conta a história de um lavrador que reage á exploração do fazendeiro e, por esta razão, é condenado a vagar pelo sertão, pois não encontra ninguém que lhe dê emprego. Quando resolve matar a mulher, os filhos e a si próprio, encontra Chico Vaqueiro, que o conduz ás ligas camponesas.

Num mundo configurado como palco do embate entre o bem e o mal, Gullar expressa o pensamento de intelectualidade do povo em denunciar as mazelas de seus governantes. Esse texto escrito por FERREIRA GULLAR entre os anos de 1962-1967 apresenta claramente a realidade político social brasileira da época.

A literatura de cordel vai servir de instrumento á causa revolucionária. Na montagem a companhia incorpora ainda textos e dados históricos, do MST e poemas e textos de outros autores como JOSÉ SARAMAGO e PEDRO TIERRA acreditando que a atualização criteriosa das tradições artísticas é a única forma de nos salvar e a única maneira de contribuir para desenvolvimento da nossa região.

No espetáculo, abordamos a luta de classes e organizações em defesa da vida, contra a ideologia dominante que tem mantido o Vale rural no atraso, em relação, ás conquistas sociais. A política da ditadura do boi faz com possamos refletir profundamente sobre o êxodo rural na região.

Texto Adaptação da obra João Boa Morte - Cabra Marcado Para Morrer de Ferreira Gullar, além adaptações de textos de Pedro Tierra, José Saramago e dados do Movimento dos Sem Terra (MST) / Direção Cênica, cenário, direção musical Luciano Silveira / Preparação de atores Yany Mabel / Figurino Criação coletiva / Visagismo Luciano Silveira / Atores Albertho Santos, Afrânio Soares, Fiama Brienza, Luciano Silveira, Lorenza Vieira, Paloma Pereira, Walquíria Araújo e Hiaskhara Sad / Músicos Jonathan Gonçalves, Luciano Tanure e Renan Santana / Produção Executiva Yany Mabel e Bastidores Produções Culturais / Assessoria de imprensa Yany Mabel

26 de outubro, 16h - Jardim do CLA

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convidadosConvidados da IV Semana de Ensino do Teatro

ocasião das comemorações pelo centenário da Abolição da Escravatura, A Missa dos Quilombos. Em 1991 e 1992 organiza e dirige uma oficina de interpretação no Parque Ecológico Lagoa do Nado, a convite da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, da qual resulta o projeto Primeiras Estórias. O projeto, adaptação de 11 contos do livro homônimo de João Guimarães Rosa. Em 1995 a convite da UNICAMP, reedita com os formandos do Departamento de Artes Cênicas, o projeto “Primeiras Estórias”. Em 1997, dirige, para a Fundação Clóvis Salgado, o concerto cênico “A História do Soldado”, de Stravinski, sob a regência do maestro Afrânio Lacerda.No final do ano de 2001, convidado pela Fundação Clóvis Salgado, realiza a adaptação e encenação do clássico mexicano “Pedro Páramo” de Juan Rulfo. Em 2002, dirige para a Confraria da Dança, de Campinas/SP, “Território Interno”, espetáculo solo de dança com a bailarina Diane Ichimaru. Além de peças teatrais, João tem editado traduções, poemas e livros de ficção para crianças.

Prof, Dr. Sylvia HellerPossui doutorado em Programa de Pós Graduação em Teatro UNIRIO pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2007). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes Cênicas e Performance. É cenógrafa e figurinista. É designer visual, formada pela ESDI - Escola Superior de Desenho Industrial.

Prof. Dr. Nara Waldemar KeisermanPossui Licenciatura em História pela UFRGS (1972), Bacharelado em Diretor de Teatro pela UFRGS (1971), Mestrado em Artes: Teatro pela USP (1986), Doutorado em Teatro pela UNIRIO (2004), Pós-doutorado na Universidade de Lisboa (2011). Atualmente, é professora adjunta na Escola de Teatro da UNIRIO, atuando na Graduação e no Programa de Pós-Graduação. Desenvolve pesquisa institucional sobre o "Ator rapsodo: pesquisa de procedimentos para uma linguagem gestual. Experiência na área com ênfase no trabalho do ator, com desdobramentos nos seguintes temas: ator rapsodo, linguagem gestual, teatro narrativo e formação do ator.

Ilo KrugliNascido em Buenos Aires em 1930, Ilo Krugli é diretor, ator, artista plástico e escritor. Mudou-se para o Brasil em 1960 e naturalizou-se brasileiro no ano seguinte. É o fundador de um dos mais importantes grupos teatrais do Brasil – o Ventoforte. Em 1963, Krugli já ministrava cursos. Lecionou no Conservatório Brasileiro de Música do Brasil, no Rio de Janeiro; na Escolinha de Arte do Brasil; e dirigiu o Centro de Arte e Criatividade Infanto-Juvenil da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. A produção “Histórias de Lenços e Ventos”, de 1974, foi considerada pela crítica um divisor de águas no teatro infanto-juvenil. A proposta era inovadora e diferente de tudo que era produzido, não havia divisão entre palco e plateia, todos participavam ativamente do espetáculo. Em sua trajetória, já apresentou mais de 30 espetáculos e arrebatou prêmios como o Mambembe, APCA, Governador do Estado, Molière, Coca-Cola, além de dois Prêmios Shell. Junto com o Ventoforte, Ilo desenvolve atividades artísticas educativas e sociais e se destaca pela criação de espetáculos, para crianças e jovens, caracterizados pela inovação e pela qualidade estética, por suas oficinas de construção artesanal de cenários, objetos cênicos, bonecos, pela formação de atores e músicos e por seus trabalhos em arte-educação em comunidades carentes.

João das NevesDramaturgo, diretor, ator e escritor, o carioca João das Neves tem um currículo eclético que inclui prêmios como o Molière (vários), Bienal Internacional de São Paulo, APCA, Golfinho de Ouro e Quadrienal de Praga. Dirigiu o teatro de rua do CPC da UNE até a sua extinção pelo golpe de 1964. Nesse mesmo ano foi um dos fundadores do Grupo Opinião que ficaria em atividade por 16 anos, onde trabalhou em parceria com autores como Vianinha e Ferreira Gullar.Em 1979 ganha bolsa de estudos e trabalho, indo para Alemanha, onde faz o curso de Ciências Teatrais e trabalha no Setor de Peças Radiofônicas da WDR (Westdeutscher Rundfunk). Em 1988 volta temporariamente ao Rio de Janeiro onde encena, por

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Recebeu o Prêmio Shell - RJ na Categoria Especial, em 2002. Tem trabalhos como atriz, diretora e preparadora corporal de elencos.

Prof. Ms. Miguel Vellinho VieiraPossui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1990) e mestrado em Programa de Pós Graduação em Teatro UNIRIO pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2008). Atualmente é professor assistente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO.

Profa. Dra. Doris Regina FuriniPossui graduação em Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí (1993), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998). Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 2009. Tem experiência na àrea de Psicologia Social e Escolar. Docente de graduação no curso de Pedagogia, nas disciplinas relacionadas a Teorias e Práticas Pedagógicas, Psicologia da Educação na Universidade Federal de Santa Catarina entre os anos 1998-2001. Professora, coordenadora e orientadora de monografias de conclusão de Curso de Especialização em Educação Infantil e Séries Iniciais pela Unisul - SC, entre os anos 2002-2009, com ênfase nas discussões acerca das Terorias do conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento Humano. Desde 2004, ministrante e consultora em formação de professores de Educação Infantil nas Redes Municipais de Ensino, no em Santa Catarina. Atua como Formadora/Curinga de Teatro do Oprimido, junto a grupos de crianças, adolescentes e professores, coordenando grupos em Florianóplis e na província de Valparaiso - Chile, sendo formada pelo Centro de Teatro do Oprimido - RJ, em 2008.

Prof. Dr. Marcos Aurélio Bulhões Martins Encenador, pesquisador e professor. Mestrado e Doutorado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, pesquisa as relações entre aprendizagem e criação da cena contemporânea, com foco nas interfaces entre Teatro e Performance. Realizou estágios em Teatro do Movimento

na Alemanha e em Dramaturgia no curso de formação de diretores do Institut del Teatre de Barcelona. Entre 1997 e 2008 coordenou o Laboratório de Encenação Teatral da UFRN. É autor dos livros “Introdução à Interpretação Teatral” (UFPB, 1996), “Encenação em Jogo” (HUCITEC, 2004) e da tese “Dramaturgia em Jogo” (2008). É professor do Departamento de Artes Cênicas, atuando no curso de bacharelado em Direção Teatral, na disciplina “Práticas Performativas 2” e no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da USP. Desenvolve projeto de pesquisa sobre aprendizagem e criação da ação performativa.Tem experiencia artistica e pedagógica nas seguintes áreas: encenação e dramaturgia contemporânea, performance, processos colaborativos, formação do professor, atuação. Desde 2011 é um dos editores da Revista Sala Preta.

Prof. Dr. Narciso Laranjeira TellesAtor, pesquisador, doutor em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2007). Atualmente é professor do Curso de Teatro (licenciatura e bacharelado) e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal de Uberlândia. Tem experiência na área de Artes/Teatro, com ênfase em Interpretação e Padagogia do Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro de rua, improvisação, atuação e ensino do teatro. Membro do Coletivo Teatro da Margem/Uberlândia-MG.

Prof. Dr. Sérgio de CarvalhoÉ dramaturgo, encenador e pesquisador de teatro. É professor de Dramaturgia e Crítica na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. É fundador e diretor do grupo teatral Companhia do Latão, de São Paulo. Foi professor de Teoria do Teatro na Unicamp entre 1996 e 2005. Tem mestrado em Artes Cênicas (1995) e doutorado em Literatura Brasileira (2003). Tem graduação em jornalismo e atuou em diversos veículos de comunicação. Edita as revistas de cultura Vintém e Traulito. Atua na área de Artes, com ênfase em Dramaturgia de Teatro e Cinema, Encenação, Teoria do Teatro, Literatura Brasileira e Teatro Épico.

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convidadosProf. Dra. Roberta Maria Lobo da SilvaPossui graduação em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1996), mestrado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999) e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2005). Atualmente é professor adjunto III da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de História, Filosofia e Educação Brasileira atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Popular, Educação do Campo e Movimentos sociais; Teoria Crítica, Educação e Estética.

Prof. Dr. Paulo Ricardo Merísio Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (1987), em Artes Cênicas habilitação Cenografia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1991); Mestre em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1999) e Doutor em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2005). Formado ator pela Escola de Teatro Martins Penna (1993). Atualmente é professor do Curso de Teatro e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Atuou de 2000 a 2009 como professor do Curso de Teatro da Universidade Federal de Uberlândia, onde é Professor Colaborador do Mestrado em Artes; membro da Diretoria da Associação Trupe de Truões e da Comissão Assessora de Avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais área Teatro. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Interpretação e direção Teatral, atuando principalmente nos seguintes temas: interpretação teatral, encenação, teatro infanto-juvenil, espaço cênico, melodrama, circo-teatro e teatro popular. Dirige, desde 2002, o grupo uberlandense Trupe de Truões, no qual é coordenador pedagógico do Ponto de Cultura (MG) Trupe de Truões. Membro do Conselho Administrativo do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude - CBTIJ / BiIenio 2010-2012. Parecerista ad-hoc - Capes e CNPq.

Profa. Dra. Marina Henriques CoutinhoÉ Professora do Departamento de Ensino do Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). É Doutora em Artes Cênicas (PPGAC-UNIRIO) na área de Teatro, Educação e Cultura. Mestre em Teatro (UNIRIO), atriz e Bacharel em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Foi bolsista Nota 10 Faperj por ocasião do Mestrado. Em 2007, foi contemplada pelo Programa de Bolsas de Alto Nível da União Européia para a América Latina e participou do curso Teatro e Mídia para o Desenvolvimento Social na Universidade de Winchester, Inglaterra (2008). É autora da tese A favela como palco e personagem e o desafio da comunidade-sujeito. (2010) Orientadoras: Profa. Dra. Beatriz Resende, Profa. Dra. Márcia Pompeo Nogueira e Professor Tim Prentki. Ao longo de sua trajetória profissional e acadêmica desenvolveu um particular interesse pelas relações entre o Teatro e Pedagogia, tanto no contexto da educação formal quanto no da educação não-formal. Em 1997, iniciou sua trajetória como artista-facilitadora em projetos sociais promovidos por organizações não governamentais em comunidades do Rio de Janeiro tais como: Capacitação Solidária (Complexo da Maré), Espaço Criança Esperança (Morro do Cantagalo – Viva Rio, UNESCO, TV Globo) e Transformando com Arte (Morro do Chapéu Mangueira – BNDES). Sua tese de doutorado aborda as relações entre teatro e comunidade no âmbito dos projetos artísticos e sociais desenvolvidos em favelas no Rio de Janeiro.

Prof. Ms. Viviane Becker NarvaesPossui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2004), graduação em Artes Cênicas - Licenciatura pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2008) e mestrado em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2007). Atualmente é professora assistente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Chefe do Departamento de Ensino de Teatro.

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Prof. Dra. Elza Maria Ferraz de AndradeLicenciada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1976), Bacharel em Artes Cênicas (1992), Mestre (1996) e Doutora (2005) em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é professora da Escola de Teatro da UNIRIO, da Licenciatura em Teatro da UNESA e da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Tem experiência como professora de Teatro, com ênfase em formação do ator e do professor de teatro, e História do Teatro Ocidental e Brasileiro. Paralelamente, à carreira do magistério desenvolve trabalhos como diretora e atriz de espetáculos teatrais.

Liliane Ferreira MundimGraduação em Licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1996) e Mestrado em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2005). Professora efetiva no Centro de Letras e Artes - Departamento de Ensino de Teatro, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UNIRIO; coordenadora de Componente curricular no Curso de Pedagogia - Modalidade a Distância - UAB - UNIRIO; coordenadora de Projeto de Pesquisa ligado ao ensino de Teatro; experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: Pedagogia do Teatro, abrangendo metodologia e estágio supervisionado e pesquisa.

Cláudia TatingeCláudia Tatinge Nascimento é diretora, atriz e pesquisadora. Formada em interpretação pela CAL e UNI-RIO, iniciou sua carreira artística Brasil. Nos Estados Unidos foi atriz do New World Performance Laboratory. Com o grupo trabalhou sob a orientação de Jerzy Grotowski em Objective Drama e atuou internacionalmente. Foi pesquisadora junto ao Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards no projeto Tracing Roads Across entre 2003-06.Doutora em Theatre and Drama pela University of Wisconsin-Madison. Seus principais interesses são a dramaturgia contemporânea, o processo do ator, teatro e mídia, música em cena e teatro brasileiro da pós-ditadura. Escreveu para The Drama Review e Theatre Research International (E.U.A.), Biblioteca Teatrale (Itália), Didaskalia (Polônia) e Folhetim (Brasil). Em 2008, a editora Routledge publicou seu livro Crossing Cultural Borders Through the Actor’s Work: Foreign Bodies of Knowledge.Em 2007 dirigiu Pornographic Angel, sua adaptação teatral de oito contos de Nelson Rodrigues, publicada logo após pela revista literária The Dirty Goat. Tatinge Nascimento dirigiu sua adaptação de Olhos de Cão Azul de Garcia Marquez e as premieres Norte Americanas de Assim que Passem Cinco Anos de Garcia Lorca, Senhora dos Afogados e A Falecida de Nelson Rodrigues. Em 2012 dirigiu Doctor Faustus Lights the Lights de Gerturde Stein, em um processo colaborativo com o sound designer Demetrio Castellucci. É pesquisadora convidada no centro “Interweaving Performance Cultures” da Freie Universität-Berlin (2009-12) e Chair e Associate Professor de Performance Studies na Wesleyan University, onde ministra disciplinas práticas e teóricas.

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Comissão científica e organização do evento

Profa. Ms. Carmela Soares; Profa. Dra. Elza de Andrade; Prof. Dr. Iremar Brito; Profa. Ms. Liliane Ferreira

Mundim; Profa. Dra Lúcia Helena de Freitas; Profa. Dra. Marina Henriques Coutinho; Prof. Ms. Miguel

Vellinho; Prof. Dr, Narciso Telles; Prof. Dr. Paulo Ricardo Merísio; Prof. Ms Viviane Narvaes.

Equipe de produção

Bolsistas de iniciação artística e cultural: Felipe Sut e Tauã Delmiro

Bolsistas de extensão Núcleo do Ensino do Teatro: Renato Valença e Paula Durso

Alunos colaboradores

Alex Nanin, Arthur Brito, Camila Maia, Carolina Gomes,Clareana Silvestre, Diego Deleon, Giselle

Santiago, Julia Ludolf, Maria Siqueira, Mariana Zurc, Nathália Katsivalis, Nilson R. Andrade, Vinícius

Teixeira.

Agradecimentos

Alvair Gonçaves de Barros,Anderson Ratto, André Paes Leme, Angel Palomero, Anna Esteves, Carlos

Alberto Nunes da Cunha, Diógenes Pinheiro, Sr. Élson, Eurides Lorenço Pinto, Helena da Cunha Uzeda,

Luiz Amâncio Junior, Maria da Guia Alves,Roberta Lobo, Sônia Regina Middleton, todos os professores do

Departamento de Ensino de Teatro, equipe da PROEXc e da Coordenação de Cultura da UNIRIO.

Page 19: ENSINO DO TEATRO IV SEMANA DO :

Este material foi concebido especialmente para a IV Semana do Ensino do Teatro. Composto com fontes Bembo e Futura, em papel couché silk 150g e a capa em cartão

supremo 300g. Projeto gráfico e diagramação Ivan Faria. Impresso em outubro de 2012.

Page 20: ENSINO DO TEATRO IV SEMANA DO :

Universidade Federal do Estado do Rio de JaneiroPró-Reitora de Extensão e Cultura - PROExCDepartamento de ExtensãoCoordenação de CulturaCentro de Letras e Artes - Escola de TeatroPrograma de Pós-graduação em Artes Cênicas Realização:Departamento de Ensino do Teatro

Núcleo do Ensino do Teatro