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QUESTÕES RELEVANTES INSTRUÇÕES NORMATIVAS — IBAMA N° 13/2012 - Lista Brasileira de Resíduos Sólidos, utilizada pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades Potenci- almente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Am- bientais, pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e pelo Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, bem como por futuros sistemas informatizados de gestão e controle do IBAMA. INSTRUÇÕES NORMATIVAS IBAMA N° 1/2013 QUESTÕES RELEVANTES DA POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SOLIDOS Art. 5º - A PNRS integra a Política Nacional do Mei- o Ambiente e articula-se com a Política Nacional de Educação Ambiental-(Lei 9.795/1999), com a Políti- ca Federal de Saneamento Básico - (Lei 11.445/2007), e com a Lei 11.107/ 2005 - Consór- cios Públicos. Art. 8º - São instrumentos da PNRS, entre outros: - Planos de gerenciamento de Resíduos sólidos; - Inventários e o sistema declaratório anual de redu- os sólidos; - Coleta seletiva, sistemas de logística reversa; - Cooperativas , associação de catadores de materi- ais reutilizáveis e recicláveis; - Monitoramento, licenciamento e fiscalização am - biental; - Cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado; - Educação ambiental; - Incentivos fiscais, financeiros e creditícios; - Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, (IBAMA IN 1/2013) - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras. Art. 18º - A elaboração de plano municipal de ges- tão integrada de resíduos sólidos, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a re- cursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpe- za urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. ENTENDENDO A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS INSTRUÇÕES NORMATIVAS — IBAMA N° 10/2013 Institui Nova IN do C.T.F de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental inclui atividades de consultoria técnica ambiental e profissionais das áreas técni- cas responsáveis por projetos. - Implementação do CNORP - Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos destinado aos Geradores, Operadores, Destinadores, Armazenado- res,Transportadores, Gestores de resíduos perigosos. - Prestação anual de informações sobre geração, coleta, transporte, transbordo, armazenamento, trata- mento, destinação e disposição final de resíduos e rejeitos.

Entendendo a Politica Nacional de Resíduos Sólidos

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ENTENDENDO A POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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Page 1: Entendendo a Politica Nacional de Resíduos Sólidos

IMPACTOS DECORRENTES DE DEPOSIÇÕES IRREGULARES DE RESÍDUOS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL

QUESTÕES RELEVANTES

INSTRUÇÕES NORMATIVAS — IBAMA N° 13/2012

- Lista Brasileira de Resíduos Sólidos, utilizada pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades Potenci-almente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Am-bientais, pelo Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental e pelo Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos, bem como por futuros sistemas informatizados de gestão e controle do IBAMA.

INSTRUÇÕES NORMATIVAS — IBAMA N° 1/2013

QUESTÕES RELEVANTES DA POLÍTICA

NACIONAL DE RESIDUOS SOLIDOS

Art. 5º - A PNRS integra a Política Nacional do Mei-

o Ambiente e articula-se com a Política Nacional de

Educação Ambiental-(Lei 9.795/1999), com a Políti-

ca Federal de Saneamento Básico - (Lei

11.445/2007), e com a Lei 11.107/ 2005 - Consór-

cios Públicos.

Art. 8º - São instrumentos da PNRS, entre outros:

- Planos de gerenciamento de Resíduos sólidos;

- Inventários e o sistema declaratório anual de redu-

os sólidos;

- Coleta seletiva, sistemas de logística reversa;

- Cooperativas , associação de catadores de materi-

ais reutilizáveis e recicláveis;

- Monitoramento, licenciamento e fiscalização am -

biental;

- Cooperação técnica e financeira entre os setores

público e privado;

- Educação ambiental;

- Incentivos fiscais, financeiros e creditícios;

- Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos

Perigosos, (IBAMA IN 1/2013) - Cadastro Técnico

Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras.

Art. 18º - A elaboração de plano municipal de ges-

tão integrada de resíduos sólidos, é condição para o

Distrito Federal e os Municípios terem acesso a re-

cursos da União, ou por ela controlados, destinados

a empreendimentos e serviços relacionados à limpe-

za urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para

serem beneficiados por incentivos ou financiamentos

de entidades federais de crédito ou fomento para tal

finalidade.

ENTENDENDO A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

INSTRUÇÕES NORMATIVAS — IBAMA N° 10/2013

Institui Nova IN do C.T.F de Atividades e Instrumentos

de Defesa Ambiental inclui atividades de consultoria

técnica ambiental e profissionais das áreas técni-

cas responsáveis por projetos.

- Implementação do CNORP - Cadastro Nacional de

Operadores de Resíduos Perigosos destinado aos

Geradores, Operadores, Destinadores, Armazenado-

res,Transportadores, Gestores de resíduos perigosos.

- Prestação anual de informações sobre geração,

coleta, transporte, transbordo, armazenamento, trata-

mento, destinação e disposição final de resíduos e

rejeitos.

Os danos ambientais decorrentes da disposição

irregular de resíduos sólidos vão desde a sim-

ples desordem do espaço público até contami-

nação do solo e das águas subterrâneas.

Após anos de vácuo regulatório, a Lei nº 12.305,

de 02 de agosto de 2010, instituiu a Política Na-

cional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre os

princípios, objetivos e instrumentos, bem como

sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e

ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos

os perigosos, às responsabilidades dos gerado-

res e do poder público e aos instrumentos eco-

nômicos aplicáveis.

Para que os comandos normativos não fiquem

somente no campo abstrato é extremamente

necessário que os Governos das três esferas

(União, Estado e Município) assumam e cum-

pram suas responsabilidades no que concerne à

confecção e implementação dos Planos de Resí-

duos Sólidos, cujo alcance legal passa, inicial e

prioritariamente, pelos gestores públicos.

Segundo a Lei 12.305/10, os planos são instru-

mentos da Política Nacional de Resíduos Sóli-

dos (art. 8º), sendo que todo gerenciamento

desses resíduos são planejados e estruturados

por este instrumento.

O manejo dos resíduos sólidos produzidos pelos

cidadãos é, em regra, de competência prioritária

dos municípios. Logo, pode-se afirmar que o

plano mais importante é o municipal, pois a

ausência deste afeta direta e nocivamente o ci-

dadão, a sociedade e o meio ambiente.

Page 2: Entendendo a Politica Nacional de Resíduos Sólidos

O Sistema Gerencia-

dor de Dados possibi-

lita a criação e geren-

ciamento de uma base

de dados completa, capaz de atender as exigên-

cias legais e gerar os relatórios obrigatórios para

os grandes operadores de Resíduos Sólidos.

Após a customização, o sistema disponibiliza

uma interface para que os clientes possam in-

cluir, alterar ou consultar dados previamente

armazenados, além de relatórios analíticos para

a tomada de decisões sobre atores, operações

e etapas envolvidas no processo de Gerencia-

mento dos Resíduos Sólidos.

DEMANDAS E SANÇÕES

LEI DE CRIMES AMBIENTAIS— Lei 9.605/98—Poluição por disposição inadequada de Resíduos Sólidos pela Pes-

soa Jurídica de Direito Privado acarreta em sua responsabilização penal .

ÂMBITO PENAL: A não elaboração do Plano Municipal, e consequente descumprimentos das diretrizes e deveres

da Lei nº 12.305/10 e do Decreto nº 7.404/10, enseja na responsabilização criminal do Prefeito Municipal, por crime

de responsabilidade, definido no Decreto-Lei nº 201/67, em seu art. 1º, inciso XIV.

ÂMBITO CIVIL: o gestor público está sujeito ao art. 14, parágrafo 1º, da Lei nº 6.938/81, que dispõe: "Sem obstar a

aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a

indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade".

ÂMBITO FISCAL, o Prefeito Municipal poderá infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois a Lei de Resíduos Sóli-

dos determina a criação de sistema de cobrança do manejo de resíduos sólidos (art. 19, XIII). Logo, a não criação do

Plano impede que o município aufira receita, acabando por onerar ainda mais os cofres públicos.

ENTENDENDO A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PÚBLICO ALVO DA POLÍTICA NACIONAL

DE RESÍDUOS SOLIDOS

GUIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL

DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ASPECTOS RELEVANTES DA PNRS

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