1
5 6 Entidade representativa dos profissionais do setor energético de São Paulo DIRETORIA: Presidente - Wilson Roberto Nunes; Vice-Presidente - Abrão Jaco Goldfeder; Diretor Social - Antônio Carlos Figueira; Diretor de Negócios - José Roberto Marconi; Diretor Financeiro - Luiz Carlos de Araújo; Diretor Técnico Cultural - Marden Leão Borges Machado; Diretor de Previdência e Saúde - Mário Molina Ribeiro; Diretor Administrativo e Jurídico - Roberto Magno Lamboglia Gomes; Diretor de Comunicação - Roberto Marcelino de Arruda. Os artigos assinados, assim como o teor das palestras publicadas no ADECON Hoje, são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião do Instituto ADECON. Site: www.institutoadecon.org.br e-mail:[email protected]. Endereço: Avenida Paulista, 2.073 – Edifício Horsa I – 21° andar – conjunto 2119. Telefones: (11) 3285 - 2887 / 3285 – 6844. ADECON HOJE é uma publicação do Instituto ADECON Jornalista responsável: José Luiz Teixeira, MTb 16.099 Diagramação: Cíntia Plihal Apoio Administrativo: Lourdes Trinca Fornazieri Impressão: Lenegráfica Editora Tiragem: 2.000 exemplares INSTITUTO ADECON – Associação sem fins econômicos que congrega pessoas físicas, jurídicas e demais profissionais de nível superior, para prestação de serviços especializados a empresas e entidades do setor energético brasileiro. Avenida Paulista, 2.073 - Edifício Horsa I - 21 0 andar - conjunto 2119. Telefones: (11) 3285 - 2887 / 3285 - 6844 -abril/maio/junho2016 n 0 111 Fatos que marcaram a história da ADECON “É com grande satisfação que venho, por meio deste email, AGRADECER, mais uma vez, pela oportunidade da bolsa de estu- dos, que me foi concedida pelo Instituto ADECON. A bolsa de estudos não só me au- xilia financeiramente, mas me incentiva a buscar com mais garra o sonhado diploma da graduação, que só se torna possível com o desenvolvimento do trabalho de cada um para manter este Instituto. É por isso que a bolsa se faz essencial para meus estudos. Está claro que o objetivo do Instituto em promover o desenvolvimento e a valoriza- ção profissional de seus associados vem sendo cumprido com excelência! Diante de todas dificuldades enfrenta- das, eu não acreditava que uma faculdade seria possível, ou melhor, sequer pensava nesta opção. Mas foi através do trabalho e da ADECON que tive a oportunidade de sonhar mais além, acreditando em um futuro melhor, com novas possibilidades. Agradeço à Presidência, à Diretoria, aos associados e a todos os envolvidos neste Programa... Aprecio e tenho plena consci- ência do que esta bolsa de estudos fez em minha vida e continuará fazendo na vida daqueles que estão em busca da realização de seus sonhos. Percorremos um longo trajeto, mas a reta final se aproxima e te- nho a certeza que a satisfação do Instituto deverá ser de dever cumprido! Sempre me lembrarei com gratidão do Instituto ADECON, que muito contribuiu e irá contribuir no desenvolvimento profissio- nal de cada um. A esperança de construir um futuro melhor vem com o incentivo de todos vocês. Obrigada por acreditarem em nossos sonhos e embarcarem neles juntos com todos os bolsistas! Atenciosamente, Carla W. da S. Santos Vestir o pijama ou ir à luta: guinadas na vida produtiva Pessoas próximas à minha faixa etária entraram ou estão entrando em proces- sos de aposentadoria. Em nosso País, as pessoas, em virtude da legislação atual, acabam se aposentando, mesmo tendo ainda uma expectativa de vida de 25 a 30 anos à frente, sendo nesse último caso o das mulheres, de acordo com os últimos dados do IBGE (2014). O que tem me deixado preocupada é o fato de muitas delas dizerem que “agora, sim, vão fazer aquilo que gostam”...e aí fico me perguntando: como alguém pode ter passado de 30 a 35 anos, ou até mais, trabalhando e não gostando do que faziam? Qual o sentido do trabalho para esses indivíduos? Um massacre cotidiano? Fonte apenas de infelicidade? Porém, a boa notícia é que ainda terão um bom tempo para fazer algo que lhes dê prazer. A próxima surpresa é essa: a maior parte vai atuar em alguma coisa que não tem nada a ver com o que fizeram em sua vida profissional. Muitos resgatam seus objetos de lazer como banda de rock, artes em geral, artesanato, esportes, turismo, foto- grafia, trabalhos de cunho social e vão transformando isso tudo em atividade “profissional”. Estou tratando aqui de membros da minha geração, a “baby boomer” – composta por indivíduos nascidos entre 1943 e 1964, aproximadamente, e, é natural que seja dessa forma. O trabalho para essa geração é algo que justifica a sua respeitabilidade enquanto indivíduo incluso na sociedade, chefe de família etc. O fato de não terem gostado do que faziam e no que trabalhavam não se traduziu em atitudes relapsas... pelo contrário, a lealdade à empresa, o engajamento na carreira, na profissão e em suas funções sempre estiveram presentes. Mas...parece...uma boa parte não foi feliz. As gerações subsequentes, X e Y, enfrentam a dissonância entre o que desejam e o que têm, de forma diferen- te. Falarei mais sobre elas em futuros artigos, mas, por enquanto vou ficar na “baby boomer”, que, sem dúvida, é aquela da maior parte daqueles que estão lendo este artigo. Para quem acha estranha a expressão “baby boomer”, uma rápida explicação: refere-se ao boom de nascimentos ao final e após a 2ª Grande Guerra. É histó- rico e natural que aconteça desta forma, quando a sociedade enfrenta grandes desafios que colocam em xeque o seu futuro. Grandes desastres são seguidos de explosões de nascimentos, como o foi o atentado terrorista às torres gê- meas do World Trade Center, para ficar só em um exemplo. Pensando no que podemos fazer com o tempo que de repente parece ser ofe- recido a nós “gratuitamente”, ou seja, o pós-aposentadoria, um filme me cai às mãos. Eu o assisto e inesperada- mente vejo que ele trata exatamente das pessoas que ultrapassaram a casa dos sessenta anos e estão aí dispostas a começar tudo de novo. O filme “Um Senhor Estagiário” (The Intern), com Robert de Niro, o estagiá- rio, e Anne Hathaway, a chefe, e que já fez uma estagiária sofredora nas mãos de Meryl Streep, em “O diabo veste Prada”, trata de uma startup de e-com- merce que cresceu muito rapidamente, dirigida obviamente por jovens, e que resolve abrir vagas de estágio a pessoas com mais de sessenta anos. O objetivo, não muito claro, era o de trazer pessoas com mais vivência no mundo corporati- vo porque, na verdade, todos estavam meio perdidos e desorganizados. Fica evidente que não estavam preparados para fazer o recrutamento de gente que não fosse da sua faixa etária, e reproduziram os mesmos processos de seleção que as empresas de tecnologia vêm utilizando. A pergunta: “Onde você pensa estar daqui a 30 anos? ”, é normal para alguém que tem 20 anos, mas totalmente inadequada para quem tem 70 anos. Assistir ao filme foi uma opção de en- tretenimento e acabou trazendo muitas reflexões. A linguagem cinematográfica, sabemos, como outras artes, é ficcio- nal... mas, reproduz comportamentos e costumes que acontecem na vida real, e quando não acontecem, acontecerão, pois visualizam tendências. No cenário atual, a população de ido- sos está crescendo no País e tendendo a aumentar em virtude de melhores condições de vida, saúde etc. Pessoas que tiveram uma vida produtiva intensa, ocuparam cargos gerenciais, desenvol- veram suas habilidades de forma plena se aposentam aos 60/65 anos; e as suas competências, como ficam? Sei de muita gente que considera a aposentadoria uma benção, mas, tam- bém sei que para outras ela é cruel. O próprio sinônimo para o aposentado, utilizado oficialmente, é bastante ina- propriado: inativo. E aí, vamos vestir o pijama ou conti- nuar ativos? Elisabete Adami Pereira dos Santos Conselheira Fiscal do Instituto ADECON e Assistente da Pró-Reitoria de Graduação e Professora - PUC/SP Susep e Previc juntas? Uma notícia interessante que corre nos bastido- res do setor é que pode ser que saia a fusão entre a Superintendência de Seguros Privados (Susep), responsável por fiscalizar e regular o mercado segurador (seguros, previdência aberta, ressegu- ros e corretores) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão de supervisão e fiscalização dos fundos de pensão de entidades fechadas. O objetivo da união dos dois órgãos reguladores é ganhar qualidade regulatória e aproveitar as sinergias entre as atividades, aproveitando o momento em que haverá a necessidade de dar segurança aos planos de previdência fechados. Um aspecto é que os planos fechados acabaram de passar por uma CPI em função das perdas ocorridas na alocação dos ativos dos fundos. Outro ponto são os produtos financeiros conhecidos como “annuities”, que têm por base a transferência dos riscos do fluxo de caixa dos desembolsos futuros relacionados aos pagamentos de benefícios, em desenvolvimento no mercado de seguros, bem como a consolidação do setor de resseguros que planeja captar negócios neste segmento de vida e previdência. Fundo de pensão rende mais em 2016 Na contramão da crise econômica do País, os fundos de pensão fechados no Brasil estão tendo, até o momento, em 2016, a melhor rentabilidade em mais de cinco anos, refletindo a combinação de juros altos e a disparada recente das ações brasileiras. Segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdên- cia Complementar (Abrapp), a rentabilidade média do setor estimada no primeiro trimestre foi de 5,24%, o melhor desempenho trimestral desde o quarto trimestre de 2010. A Fundação CESP teve rentabilidade de 10,7% de janeiro a abril, mais que o dobro da meta atuarial de 5,2%, disse Jorge Simino, Diretor de Investimentos e Patrimônio. O movimento de recuperação é um alívio, especialmente, para fundos que nos últimos anos acumularam sucessivos déficits, o que caracteriza que o patrimônio de um plano fica menor do que os compromissos com pagamentos atuais e futuros (Reuters/DCI) Prev Notícias Guia 2x1 - O guia de descontos continua trazendo muitas alegrias aos associados. As novas opções gastronômicas estão fazendo muito sucesso com o público que o adquiriu. Não perca a oportunidade de usufruir do real benefício do guia, cujas parcerias são válidas até o final de dezembro. Para maiores informações, acessem nosso site. Bom apetite e bom divertimento! Em continuação à sequência de matérias relacionadas aos 40 anos de fundação, recuperadas dos jornais, boletins e outras publicações, o Edi- torial apresenta mais um relato dos fatos mais importantes que marca- ram a história do Instituto ADECON. Cursos abertos Jantar 2016 Com o intuito de incentivar seus associados e cônjuges a participarem de atividades culturais de qualidade, o Instituto ADECON está subsidiando 50% do valor da inscrição nos cursos abertos na área cultural do Centro Universitário Maria Antonia da USP, me- diante reembolso. O recibo da inscrição deve ser apresentado na administração do Instituto. Acompanhe no site e face- book da ADECON os cursos oferecidos. Acesse também www.mariantonia. prceu.usp.br O jantar comemorativo do 41º Aniversário de fundação do Instituto ADECON ocorrerá no próximo dia 5 de novembro, sábado. Não perca a oportunidade de reencontrar os amigos em um ambiente muito agradável, com a qualidade dos jantares que levam a marca da entidade. Neste ano, foi contratado o tradicional Espaço Villa Vérico, na Rua Santa Justina, 329, Vila Olímpia. Reserve já o seu convite na secretaria do Instituto, pessoalmente ou pelos fones (11)3285-2887/6844 Seguro de vida O Instituto ADECON negociou com a seguradora a possibilidade de ingresso de familiares (filhos, netos) na apólice de Seguro de Vida em Grupo mantida pela parceria ADECON/FAMA/ZURICH. As ta- xas são convidativas, devidamente ajusta- das com a adoção do prêmio por faixa etá- ria, aspecto que possibilitará o equilíbrio financeiro da apólice. Consulte a Fama Corretora de Seguros. Em São Paulo: Av. Paulista, 2073 – Horsa I – 21° Andar. F: (11)3186-7555 – famasp@famasegu- ros.com.br À direita, a antiga sede da rua Antonio Carlos; à esquerda, o primeiro imóvel adquirido no Edifício Galeria 2001, av. Paulista. 5 2 Ao se aposentar, muita gente diz “agora sim, vou fazer o que mais gosto”. Mas logo vem a pergunta: como alguém pode ter passado tanto tempo trabalhando sem gostar do que fazia? A boa notícia é que ainda terão um bom tempo para fazer algo que lhes dê prazer. Leia mais... Vida produtiva As opções dos administradores de investimentos em renda fixa são a marcação na curva, pela data de vencimento do título, ou a marcação a mercado, pelo preço do dia considerado. Qual foi a escolha da Fundação CESP para garantir maior transparência ao patrimônio previdenciário? Rentabilidade 3

Entidade representativa dos profissionais do PrevNotícias setor ... · O filme “Um Senhor Estagiário” (The Intern), com Robert de Niro, o estagiá-rio, e Anne Hathaway, a chefe,

Embed Size (px)

Citation preview

5 6

Entidade representativa dos profissionais do setor energético de São Paulo

DIRETORIA: Presidente - Wilson Roberto Nunes; Vice-Presidente - Abrão Jaco Goldfeder; Diretor Social - Antônio Carlos Figueira; Diretor de Negócios - José Roberto Marconi; Diretor Financeiro - Luiz Carlos de Araújo; Diretor Técnico Cultural - Marden Leão Borges Machado; Diretor de Previdência e Saúde - Mário Molina Ribeiro; Diretor Administrativo e Jurídico - Roberto Magno Lamboglia Gomes; Diretor de Comunicação - Roberto Marcelino de Arruda.Os artigos assinados, assim como o teor das palestras publicadas no ADECON Hoje, são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião do Instituto ADECON.Site: www.institutoadecon.org.br e-mail:[email protected]. Endereço: Avenida Paulista, 2.073 – Edifício Horsa I – 21° andar – conjunto 2119. Telefones: (11) 3285 - 2887 / 3285 – 6844.

ADECON HOJE é uma publicação do Instituto ADECON

Jornalista responsável: José Luiz Teixeira, MTb 16.099

Diagramação: Cíntia PlihalApoio Administrativo: Lourdes Trinca Fornazieri

Impressão: Lenegráfica EditoraTiragem: 2.000 exemplares

INSTITUTO ADECON – Associação sem fins econômicos que congrega pessoas físicas, jurídicas e demais profissionais de nível superior, para prestação de serviços especializados a empresas e entidades do setor energético brasileiro.

Avenida Paulista, 2.073 - Edifício Horsa I - 210 andar - conjunto 2119. Telefones: (11) 3285 - 2887 / 3285 - 6844 -abril/maio/junho2016 n0 111

Fatos que marcaram a história da ADECON

“É com grande satisfação que venho, por meio deste email, AGRADECER, mais uma vez, pela oportunidade da bolsa de estu-dos, que me foi concedida pelo Instituto ADECON. A bolsa de estudos não só me au-xilia financeiramente, mas me incentiva a buscar com mais garra o sonhado diploma da graduação, que só se torna possível com o desenvolvimento do trabalho de cada um para manter este Instituto. É por isso que a bolsa se faz essencial para meus estudos.

Está claro que o objetivo do Instituto em promover o desenvolvimento e a valoriza-ção profissional de seus associados vem sendo cumprido com excelência!

Diante de todas dificuldades enfrenta-das, eu não acreditava que uma faculdade seria possível, ou melhor, sequer pensava nesta opção. Mas foi através do trabalho e da ADECON que tive a oportunidade de sonhar mais além, acreditando em um futuro melhor, com novas possibilidades.

Agradeço à Presidência, à Diretoria, aos associados e a todos os envolvidos neste Programa... Aprecio e tenho plena consci-ência do que esta bolsa de estudos fez em minha vida e continuará fazendo na vida daqueles que estão em busca da realização de seus sonhos. Percorremos um longo trajeto, mas a reta final se aproxima e te-nho a certeza que a satisfação do Instituto deverá ser de dever cumprido!

Sempre me lembrarei com gratidão do Instituto ADECON, que muito contribuiu e irá contribuir no desenvolvimento profissio-nal de cada um. A esperança de construir um futuro melhor vem com o incentivo de todos vocês. Obrigada por acreditarem em nossos sonhos e embarcarem neles juntos com todos os bolsistas!

Atenciosamente, Carla W. da S. Santos

Vestir o pijama ou ir à luta: guinadas na vida produtivaPessoas próximas à minha faixa etária

entraram ou estão entrando em proces-sos de aposentadoria. Em nosso País, as pessoas, em virtude da legislação atual, acabam se aposentando, mesmo tendo ainda uma expectativa de vida de 25 a 30 anos à frente, sendo nesse último caso o das mulheres, de acordo com os últimos dados do IBGE (2014). O que tem me deixado preocupada é o fato de muitas delas dizerem que “agora, sim, vão fazer aquilo que gostam”...e aí fico me perguntando: como alguém pode ter passado de 30 a 35 anos, ou até mais, trabalhando e não gostando do que faziam? Qual o sentido do trabalho para esses indivíduos? Um massacre cotidiano? Fonte apenas de infelicidade? Porém, a boa notícia é que ainda terão um bom tempo para fazer algo que lhes dê prazer. A próxima surpresa é essa: a maior parte vai atuar em alguma coisa que não tem nada a ver com o que fizeram em sua vida profissional. Muitos resgatam seus objetos de lazer como banda de rock, artes em geral, artesanato, esportes, turismo, foto-grafia, trabalhos de cunho social e vão transformando isso tudo em atividade “profissional”.

Estou tratando aqui de membros da minha geração, a “baby boomer” – composta por indivíduos nascidos entre 1943 e 1964, aproximadamente, e, é natural que seja dessa forma. O trabalho para essa geração é algo que justifica a sua respeitabilidade enquanto indivíduo incluso na sociedade, chefe de família etc. O fato de não terem gostado do que faziam e no que trabalhavam não se traduziu em atitudes relapsas...pelo contrário, a lealdade à empresa, o engajamento na carreira, na profissão e em suas funções sempre estiveram presentes. Mas...parece...uma boa parte não foi feliz.

As gerações subsequentes, X e Y, enfrentam a dissonância entre o que desejam e o que têm, de forma diferen-te. Falarei mais sobre elas em futuros artigos, mas, por enquanto vou ficar na “baby boomer”, que, sem dúvida, é aquela da maior parte daqueles que estão lendo este artigo.

Para quem acha estranha a expressão

“baby boomer”, uma rápida explicação: refere-se ao boom de nascimentos ao final e após a 2ª Grande Guerra. É histó-rico e natural que aconteça desta forma, quando a sociedade enfrenta grandes desafios que colocam em xeque o seu futuro. Grandes desastres são seguidos de explosões de nascimentos, como o foi o atentado terrorista às torres gê-meas do World Trade Center, para ficar só em um exemplo.

Pensando no que podemos fazer com o tempo que de repente parece ser ofe-recido a nós “gratuitamente”, ou seja, o pós-aposentadoria, um filme me cai às mãos. Eu o assisto e inesperada-mente vejo que ele trata exatamente das pessoas que ultrapassaram a casa dos sessenta anos e estão aí dispostas a começar tudo de novo.

O filme “Um Senhor Estagiário” (The Intern), com Robert de Niro, o estagiá-rio, e Anne Hathaway, a chefe, e que já fez uma estagiária sofredora nas mãos de Meryl Streep, em “O diabo veste Prada”, trata de uma startup de e-com-merce que cresceu muito rapidamente, dirigida obviamente por jovens, e que resolve abrir vagas de estágio a pessoas com mais de sessenta anos. O objetivo, não muito claro, era o de trazer pessoas com mais vivência no mundo corporati-vo porque, na verdade, todos estavam meio perdidos e desorganizados. Fica evidente que não estavam preparados para fazer o recrutamento de gente que não fosse da sua faixa etária, e

reproduziram os mesmos processos de seleção que as empresas de tecnologia vêm utilizando. A pergunta: “Onde você pensa estar daqui a 30 anos? ”, é normal para alguém que tem 20 anos, mas totalmente inadequada para quem tem 70 anos.

Assistir ao filme foi uma opção de en-tretenimento e acabou trazendo muitas reflexões. A linguagem cinematográfica, sabemos, como outras artes, é ficcio-nal... mas, reproduz comportamentos e costumes que acontecem na vida real, e quando não acontecem, acontecerão, pois visualizam tendências.

No cenário atual, a população de ido-sos está crescendo no País e tendendo a aumentar em virtude de melhores condições de vida, saúde etc. Pessoas que tiveram uma vida produtiva intensa, ocuparam cargos gerenciais, desenvol-veram suas habilidades de forma plena se aposentam aos 60/65 anos; e as suas competências, como ficam?

Sei de muita gente que considera a aposentadoria uma benção, mas, tam-bém sei que para outras ela é cruel. O próprio sinônimo para o aposentado, utilizado oficialmente, é bastante ina-propriado: inativo.

E aí, vamos vestir o pijama ou conti-nuar ativos?

Elisabete Adami Pereira dos Santos Conselheira Fiscal do Instituto ADECON e Assistente da Pró-Reitoria de Graduação e Professora - PUC/SP

Susep e Previc juntas? Uma notícia interessante que corre nos bastido-

res do setor é que pode ser que saia a fusão entre a Superintendência de Seguros Privados (Susep), responsável por fiscalizar e regular o mercado segurador (seguros, previdência aberta, ressegu-ros e corretores) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), órgão de supervisão e fiscalização dos fundos de pensão de

entidades fechadas.O objetivo da união dos dois órgãos reguladores é ganhar qualidade

regulatória e aproveitar as sinergias entre as atividades, aproveitando o momento em que haverá a necessidade de dar segurança aos planos de previdência fechados. Um aspecto é que os planos fechados acabaram de passar por uma CPI em função das perdas ocorridas na alocação dos ativos dos fundos. Outro ponto são os produtos financeiros conhecidos como “annuities”, que têm por base a transferência dos riscos do fluxo de caixa dos desembolsos futuros relacionados aos pagamentos de benefícios, em desenvolvimento no mercado de seguros, bem como a consolidação do setor de resseguros que planeja captar negócios neste segmento de vida e previdência.

Fundo de pensão rende mais em 2016 Na contramão da crise econômica do País, os fundos de pensão fechados

no Brasil estão tendo, até o momento, em 2016, a melhor rentabilidade em mais de cinco anos, refletindo a combinação de juros altos e a disparada recente das ações brasileiras.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdên-cia Complementar (Abrapp), a rentabilidade média do setor estimada no primeiro trimestre foi de 5,24%, o melhor desempenho trimestral desde o quarto trimestre de 2010. A Fundação CESP teve rentabilidade de 10,7% de janeiro a abril, mais que o dobro da meta atuarial de 5,2%, disse Jorge Simino, Diretor de Investimentos e Patrimônio.

O movimento de recuperação é um alívio, especialmente, para fundos que nos últimos anos acumularam sucessivos déficits, o que caracteriza que o patrimônio de um plano fica menor do que os compromissos com pagamentos atuais e futuros (Reuters/DCI)

PrevNotícias

Guia 2x1 - O guia de descontos continua trazendo muitas alegrias aos associados. As novas opções gastronômicas estão fazendo muito sucesso com o público que o adquiriu. Não perca a oportunidade de usufruir do real benefício do guia, cujas parcerias são válidas até o final de dezembro.

Para maiores informações, acessem nosso site. Bom apetite e bom divertimento!

Em continuação à sequência de matérias relacionadas aos 40 anos de fundação, recuperadas dos jornais, boletins e outras publicações, o Edi-torial apresenta mais um relato dos fatos mais importantes que marca-ram a história do Instituto ADECON.

Cursos abertosJantar 2016Com o intuito de incentivar seus

associados e cônjuges a participarem de atividades culturais de qualidade, o Instituto ADECON está subsidiando 50% do valor da inscrição nos cursos abertos na área cultural do Centro Universitário Maria Antonia da USP, me-diante reembolso. O recibo da inscrição deve ser apresentado na administração do Instituto. Acompanhe no site e face-book da ADECON os cursos oferecidos. Acesse também www.mariantonia.prceu.usp.br

O jantar comemorativo do 41º Aniversário de fundação do Instituto ADECON ocorrerá no próximo dia 5 de novembro, sábado. Não perca a oportunidade de reencontrar os amigos em um ambiente muito agradável, com a qualidade dos jantares que levam a marca da entidade. Neste ano, foi contratado o tradicional Espaço Villa Vérico, na Rua Santa Justina, 329, Vila Olímpia. Reserve já o seu convite na secretaria do Instituto, pessoalmente ou pelos fones (11)3285-2887/6844

Seguro de vidaO Instituto ADECON negociou com a

seguradora a possibilidade de ingresso de familiares (filhos, netos) na apólice de Seguro de Vida em Grupo mantida pela parceria ADECON/FAMA/ZURICH. As ta-xas são convidativas, devidamente ajusta-das com a adoção do prêmio por faixa etá-ria, aspecto que possibilitará o equilíbrio financeiro da apólice. Consulte a Fama Corretora de Seguros. Em São Paulo: Av. Paulista, 2073 – Horsa I – 21° Andar. F: (11)3186-7555 – [email protected]

À direita, a antiga sede da rua Antonio Carlos; à esquerda, o primeiro imóvel adquirido no Edifício Galeria 2001, av. Paulista.

5

2

Ao se aposentar, muita gente diz “agora sim, vou fazer o que mais gosto”. Mas logo vem a pergunta: como alguém pode ter passado tanto tempo trabalhando sem gostar do que fazia? A boa notícia é que ainda terão um bom tempo para fazer algo que lhes dê prazer. Leia mais...

Vida produtiva

As opções dos administradores de investimentos em renda fixa são a marcação na curva, pela data de vencimento do título, ou a marcação a mercado, pelo preço do dia considerado. Qual foi a escolha da Fundação CESP para garantir maior transparência ao patrimônio previdenciário?

Rentabilidade

3