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PERCEPO GLOBAL DO SETOR PBLICO O IIA e a Organizao Internacional das
Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI)
COMPARAO DAS ESTRUTURAS OFICIAIS DE
ORIENTAO
Data de lanamento: 1Q 2016
Percepo Global do Setor Pblico: O IIA e a Organizao Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores
(INTOSAI)
Comparao das Estruturas Oficiais de Orientao
Sumrio Executivo .......................................................................................................5
Introduo ....................................................................................................................7
Seo 1 ..........................................................................................................................8
Organizaes Responsveis pelo Estabelecimento de Normas .................................8
Histrico ................................................................................................................8
Fatos e Nmeros Essenciais ..................................................................................9 Estruturas Oficiais de Orientao ........................................................................... 11
Caractersticas Gerais .......................................................................................... 11
Devido Processo .................................................................................................. 14
Estrutura Hierrquica .......................................................................................... 15
Seo 2......................................................................................................................... 17
Definio de Auditoria Interna ................................................................................ 17
Glossrio das Normas .............................................................................................. 18
Cdigo de tica ........................................................................................................ 18
Independncia, Objetividade, Transparncia e Accountability ............................ 20
Independncia no Desempenho dos Servios de Auditoria ................................. 20
Seo 3......................................................................................................................... 22
Normas de Atributo e Respectivas Orientaes Prticas/Orientaes de Implantao
................................................................................................................................. 22
Realizao de Trabalho No de Auditoria .......................................................... 24
Competncia Profissional .................................................................................... 24
Fraude ................................................................................................................. 25
Tecnologia da Informao (TI) .......................................................................... 26
Sistemas da Qualidade ....................................................................................... 26
Revises Externas da Qualidade ........................................................................ 28
Referncia s Normas e Conformidade com as Normas ..................................... 28
Seo 4......................................................................................................................... 29
Normas de Desempenho e Respectivas Orientaes Prticas/Orientaes de
Implantao .............................................................................................................. 29
Programas de tica ............................................................................................. 31
Tecnologia da Informao (TI) .......................................................................... 32
Divulgao de Resultados .................................................................................. 32
Seo 5......................................................................................................................... 33
Guias Prticos, Guias de Auditoria de Tecnologia Global, e Guias
de Avaliao de Risco de TI (Orientao Suplementar) .......................................... 33
Guias Prticos...................................................................................................... 33
GTAGs e GAITs ................................................................................................. 34
Concluso ................................................................................................................... 35
Autores e Revisores .................................................................................................... 35
Percepo Global do Setor Pblico: IIA & INTOSAI Comparao das Estruturas Oficiais de Orientao
4 www.globaliia.org/standards-guidance
Direitos Reservados 2016 pelo Institute of Internal Auditors, Inc. (IIA Instituto de
Auditores Internos) estritamente reservados. Qualquer reproduo do nome IIA ou
logotipo levar o smbolo de registro de marca federal dos EUA. Nenhuma parte deste
material pode ser reproduzida em qualquer forma sem permisso por escrito do IIA.
Permisso foi obtida do detentor dos direitos autorais, o Institute of Internal Auditors,
Inc., 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Flrida 32701-4201, Estados Unidos da
Amrica para publicar esta reproduo, que a mesma em todos os aspectos relevantes,
que o original, a menos que mudanas sejam aprovadas. Nenhuma parte deste
documento pode ser reproduzida ou armazenada em qualquer sistema de recuperao,
ou transmitida por qualquer forma ou por qualquer meio eletrnico, mecnico, de
reproduo, gravao ou outros sem o prvio consentimento por escrito do IIA.
O IIA publica este documento para fins informativos e educacionais internacionais. Este
documento destina-se a fornecer informaes, mas no um substituto de orientaes
jurdica ou contbil. O IIA no fornece essas orientaes e no oferece qualquer garantia
quanto a quaisquer resultados jurdicos ou contbeis atravs da publicao deste
documento. Quando surgirem problemas jurdicos ou contbeis, deve-se buscar
assistncia profissional.
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Sumrio Executivo H muita semelhana entre a Estrutura Internacional de Prticas Profissionais do IIA
(IPPF) e as Normas Internacionais da Organizao Internacional das Entidades
Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI).1 Tambm existem diferenas importantes. A
Percepo Global do Setor Pblico um documento de referncia, que descreve as
semelhanas e diferenas entre as duas fontes.
A Seo 1 fornece informaes gerais sobre o IIA e a INTOSAI e a orientaes oficiais
promulgadas por cada organizao. Os tpicos cobertos incluem:
A histria com fatos e nmeros essenciais para cada organizao.
Caractersticas gerais, devido processo, e hierarquia associados com cada
estrutura.
A Seo 2 compara e contrasta cdigos de tica, com foco no conceito da independncia.
Esta Seo destaca tambm informaes sobre a Definio de Auditoria Interna e o
Glossrio do IIA das Normas Internacionais para a Prtica Profissional de Auditoria
Interna (Normas).
As Sees 2-4 incluem as tabelas detalhadas que fazem referncia cruzada dos
elementos do IPPF com princpios, captulos, e sees especficas das Normas
Internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores da INTOSAI (ISSAI).
A Seo 3 faz referncia cruzada das Normas de Atributos e Orientaes Prticas /
Orientaes de Implantao do IPPF com as Normas Profissionais da INTOSAI, com
foco nos tpicos de:
Execuo de trabalho no de auditoria.
Competncia profissional.
Fraude.
Conhecimento em tecnologia da informao.
Sistemas da Qualidade e Revises Externas da Qualidade.
Referncia e conformidade com as Normas.
A Seo 4 faz referncia cruzada das Normas de Desempenho e Orientaes Prticas/
Orientaes de Implantao do IPPF com as Normas Profissionais da INTOSAI, com
ateno focada em programas ticos, riscos da tecnologia da informao e divulgao de
resultados.
1 O IPPF a estrutura oficial de orientao do IIA. As Normas Professionais Internacionais das Entidades
Fiscalizadoras Superiores so a estrutura oficial de orientao da INTOSAI. Doravante, sero referidas como
estrutura ou estruturas.
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A Seo 5 faz referncia cruzada das Orientaes Suplementares Guias Prticos do
IIA, Guias de Auditoria de Tecnologia Global (GTAGs
) e Guias de Avaliao de
Risco de TI (GAITs) - e tpicos similares ou complementares com as Normas
Profissionais da INTOSAI. As partes especficas desses tipos de orientao so tambm
citadas nas Sees 2, 3 e 4, quando relevante.
Os leitores devem lembrar que ambas as organizaes responsveis pelo
estabelecimento de normas so dinmicas. O IIA e a INTOSAI revisam e reveem
continuamente as orientaes existentes, e promulgam novas orientaes.
A partir de julho de 2015, o IIA lanou o novo IPPF para assegurar sua relevncia
contnua no presente e no futuro. Os aprimoramentos incluem:
A adio de uma Misso de Auditoria Interna e de Princpios Fundamentais
para a Prtica Profissional de Auditoria Interna.
A reestruturao e a renomeao do elemento de orientao conhecido como
Orientaes Prticas para Orientaes de Implantao.
A criao de um novo nvel para as Orientaes Suplementares, com
elementos que incluem Guias Prticos e outras orientaes semelhantes.
A remoo das Declaraes de Posicionamento como um elemento de
orientao dentro do IPPF.
Para fins da referncia, o termo Orientaes Prticas ainda usado nesta publicao,
embora esses documentos agora sejam conhecidos como Orientaes de Implantao.
Conforme novas Orientaes de Implantao forem sendo lanadas, as respectivas
Orientaes Prticas sero removidas.
Tambm em meados de 2015, a INTOSAI lanou minutas de exposio para
comentrios sobre as mudanas propostas para:
ISSAI 3000: Norma para Auditoria Operacional
ISSAI 3100: Diretrizes sobre Conceitos Centrais para Auditoria Operacional
ISSAI 3200: Diretrizes para o Processo de Auditoria Operacional
ISSAI 4000: Norma para Auditoria de Conformidade
Para as verses mais recentes do IPPF e das normas da INTOSAI, ver o site global do
IIA (https://www.globaliia.org) e o site da INTOSAI (http://www.issai.org).
https://www.globaliia.org/http://www.issai.org/
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Introduo Auditores internos e externos tm papis e responsabilidades diferentes de governana,
articulados pela INTOSAI como segue:
Embora as Entidades Fiscalizadoras Superiores (EFS) e os auditores internos
tenham papis claramente distintos e definidos, tm por objetivo comum
promover boa governana mediante contribuies transparncia e
accountability, no uso de recursos pblicos, assim como promover uma
administrao pblica eficiente, eficaz e econmica.2 Os auditores internos
trabalham para, e se subordinam principalmente a, entidade sob auditoria
(administrativamente gesto, e funcionalmente queles encarregados da
governana,3 tais como o conselho, comit de auditoria, alta administrao, ou,
onde apropriado, um rgo externo de superviso), enquanto as EFS funcionam
como auditores externos e emitem seus relatrios para o Legislativo ou
Parlamento (e indiretamente ao pblico). Legislao especfica pode exigir que
a auditoria interna tambm se comunique com a EFS.4
Em reconhecimento a esse objetivo comum, o IIA e a INTOSAI firmaram um
Memorando de Entendimento (MoU) para aumentar o entendimento e promover a
cooperao entre auditores internos e externos no setor pblico. Uma organizao de
auditoria do governo pode estar estruturalmente localizada dentro ou fora da entidade
auditada. Organizaes de auditoria que so externas entidade auditada e se reportam a
terceiros so consideradas organizaes de auditoria externa. Esta Percepo Global do
Setor Pblico tem como objetivo fortalecer o MoU e ainda a colaborao entre auditores
internos e auditores externos, comparando e contrastando a orientao oficial para
auditores internos e externos e suas respectivas organizaes responsveis pelo
estabelecimento de normas (IIA e INTOSAI).
Esta Percepo Global do Setor Pblico no pretende cobrir todas as semelhanas e
diferenas entre o IIA e a INTOSAI ou suas respectivas estruturas de orientao oficial
o IPPF do IIA e as Normas Profissionais da INTOSAI. Pelo contrrio, centra-se na
comparao e contraste de conceitos-chave que esto presentes em ambas as estruturas
de orientao. Estes so os conceitos mais susceptveis para promover o entendimento e
impactar oportunidades de coordenao e cooperao entre auditores internos e externos
no exerccio de suas funes.
2 ISSAI 9150 1.4
3 Ver ISSAI 1260
4 ISSAI 9150 3.1.2
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Seo 1 Organizaes Responsveis pelo Estabelecimento de Normas
Histrico
Como ilustrado abaixo, IIA e INTOSAI foram ambos fundados durante meados do
Sculo XX, com o IIA com foco em auditoria interna e membros praticantes individuais,
e INTOSAI com foco em auditoria externa e uma associao composta por SAIs.
HISTRICO
Caracterstica IIA INTOSAI
Ano de Criao 1941 1953
Foco da Auditoria Auditoria Interna Auditoria Externa
Foco do Membro Praticantes individuais de auditoria interna EFS
Organizao guarda-chuva para a comunidade de auditoria externa (governamental)
Fundador(es) Victor Z. Brink
John B. Thurston
Robert B. Milne
Emilio Fernandez Camus, ento presidente da EFS de Cuba
Membros Fundadores 24 membros fundadores 34 EFS
Local da Primeira Reunio
Cidade de Nova York (Estados Unidos) Cuba
Instantneo do Progresso
1947 - emitiu uma declarao de responsabilidades
1968 - aprovou um Cdigo de tica
1974 - administrou o primeiro exame de Certified Internal Auditor (CIA)
1978 - emitiu primeiras Normas para a Prtica Profissional de Auditoria Interna
1999 - adotou a Estrutura de Prticas Profissionais e emitiu novo Cdigo de tica e Definio de Auditoria Interna
2009 adicionou Internacional Estrutura de Prticas Profissionais
1977 adotou a Declarao de Lima das Diretrizes para Preceitos de Auditoria
2007 declarao do Mxico sobre a Independncia das SAIs
2007 estabeleceu estrutura de ISSAI
2010 - primeiro conjunto completo de ISSAIs lanado em Johanesburgo, frica do Sul
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Fatos e Nmeros Essenciais
FATOS E NMEROS ESSENCIAIS
Caracterstica The IIA INTOSAI
Sede Altamonte Springs, Flrida, EUA Viena, ustria (INTOSAI Secretaria-Geral)
Membros Atuais 180.000 + indivduos em 170 pases e territrios
161 departamentos nos EUA
100 + institutos e departamentos globais
192 membros plenos EFS
Cinco EFS associadas
Propsito da Organizao
Ser a voz global da profisso de auditor interno, com autoridade reconhecida, lder reconhecido, defensor principal e educador principal.
Servir como organizao guarda-chuva para a comunidade de auditoria externa governamental.
Estratgia5 Misso estratgica - pesquisar, divulgar e promover para praticantes e partes interessadas conhecimento sobre auditoria interna e papel apropriado no controle, gerenciamento de riscos e governana. Marco estratgico - definir os princpios da profisso e assegurar que os princpios estejam disponveis de forma integrada em todo o mundo.
Plano estratgico - Accountability e normas profissionais: promover EFS fortes, independentes e multidisciplinares (1) fornecendo e mantendo ISSAIs e (2) contribuindo para o desenvolvimento e a adoo de normas profissionais adequadas e eficazes. Este o plano estratgico atual da INTOSAI para 2011-2016.
Tipos de Servios Cobertos
Servios de Avaliao (Assurance)
Servios de Consultoria
Trabalhos de certificao
Trabalhos de relatrio direto
Governana Organizacional
Conselho Global de Diretores composto por 38 membros eleitos em geral.
Um Conselho Diretivo, conhecido como Congresso, o rgo superior da INTOSAI, composto por 18 membros EFS.
Cada membro tem direito a um voto.
Nenhum membro tem direito de veto.
5 MoU entre PSC e IIA, Abril de 2014.
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As normas do IIA definem a auditoria interna, em parte, como uma atividade
independente e objetiva de avaliao (assurance) e de consultoria, desenhada para
adicionar valor e melhorar as operaes de uma organizao. O IIA define os servios
de consultoria como atividades de aconselhamento e servios relacionados prestados
ao cliente, cuja natureza e escopo so acordados com o cliente e se destinam a adicionar
valor e aperfeioar os processos de governana, gerenciamento de riscos e controles da
organizao, sem que o auditor interno assuma qualquer responsabilidade que seja da
administrao. Exemplos incluem orientao, assessoria, facilitao e treinamento.
Em comparao, as normas da INTOSAI definem dois tipos de servios de auditoria, os
quais envolvem atividade de avaliao (assurance): trabalhos de certificao e trabalhos
de relatrio direto. Em um trabalho de certificao, como uma auditoria financeira, a
parte responsvel mensura o objeto de acordo com os critrios e apresenta a informao
chave, sobre a qual o auditor ento obtm evidncia de auditoria suficiente para
proporcionar uma base razovel para expressar uma concluso. Enquanto em um
trabalho de relatrio direto, como uma auditoria operacional, o auditor quem mensura
ou avalia o objeto de acordo com os critrios. As normas profissionais da INTOSAI
estipulam que prestar consultoria para uma entidade considerado um servio "no de
auditoria". De acordo com a ISSAI 30 - Cdigo de tica, quando os auditores tm
permisso para prestar servios que no sejam de auditoria, deve-se ter cuidado para que
esses servios no conduzam a um conflito de interesses. Em particular, os auditores
devem garantir que tais orientaes ou servios no incluam as responsabilidades ou
poderes de gesto, que devem permanecer firmemente com a gesto da entidade
auditada.
A Orientao Prtica 1130.A2-1: Responsabilidade da Auditoria Interna por outras
Funes (No de Auditoria) aborda situaes em que um auditor interno talvez precise
executar servios que no sejam auditoria. Diz que, se os auditores tm esta
responsabilidade, eles no esto operando como auditores internos e observa que o
desempenho de trabalho no de auditoria pelo auditor interno precisa ser divulgado na
comunicao padro do auditor ao Conselho.
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Estruturas Oficiais de Orientao
Caractersticas Gerais
ORIENTAO OFICIAL: CARACTERSTICAS GERAIS
Caracterstica IIA INTOSAI
Conjunto de Orientao6 IPPF Normas Profissionais da INTOSAI
Propsito da Orientao
O propsito do IPPF organizar a orientao oficial do IIA de uma forma prontamente acessvel em tempo hbil, ao mesmo tempo reforando a posio do IIA como a organizao responsvel pelo estabelecimento de normas para a profisso de auditoria interna globalmente.
O propsito da estrutura de normas profissionais da INTOSAI proporcionar uma estrutura institucional para EFS para promover o desenvolvimento e a transferncia de conhecimento, melhorar a auditoria do setor pblico em todo o mundo, e aumentar a capacidade profissional, a posio e a influncia das EFS membros em seus respectivos pases.
Abordagem Baseada em. Regras vs. Princpios
Baseada em princpios Baseada em princpios
Natureza Mandatria da Orientao
Os princpios fundamentais, as Normas, a definio de auditoria interna e o cdigo de tica da orientao do IIA so componentes mandatrios para a prtica profissional de auditoria interna.
Orientao de Implantao e Orientao Suplementar so recomendadas.
As normas profissionais de INTOSAI no so obrigatrias. As EFS podem optar por adotar as Diretrizes Gerais de Auditoria (Nvel 4) como suas normas oficiais.
Aplicabilidade Auditores internos individuais e atividades de auditoria interna.
Aplicvel auditoria interna do setor pblico e privado.
EFS no nvel organizacional e no nvel dos auditores individuais.
Aplicvel somente auditoria do setor pblico.
Traduo Ingls (com as Normas traduzidas para mais de 30 idiomas)
Ingls, francs, espanhol, alemo e rabe
Declaraes7 "Em conformidade com as Normas Internacionais para a Prtica Profissional de Auditoria Interna.
...Conduzimos nossa auditoria em conformidade com [normas], que so baseadas em [ou so consistentes com] os Princpios Fundamentais de Auditoria (ISSAIs 100-999) das Normas Internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores.
...Conduzimos nossa(s) auditoria(s) em conformidade com as Normas Internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores.
6 Ver Seo sobre Estrutura Hierrquica das Orientaes Oficiais para mais informaes.
7 Ver Norma de Atributo do IIA 1321 e INTOSAI ISSAI 100.
Percepo Global do Setor Pblico: IIA & INTOSAI Comparao das Estruturas Oficiais de Orientao
12 www.globaliia.org/standards-guidance
Existem vrias semelhanas gerais entre o IPPF e as Normas Profissionais da INTOSAI.
Ambas estruturas so baseadas em princpios e se esforam para fortalecer a posio de
suas respectivas profisses. Ambas reconhecem que a auditoria conduzida em diversos
ambientes legais e culturais e que essas diferenas podem afetar o modo como ela
praticada.
A Norma 1000 do IIA estabelece que "o propsito, a autoridade e a responsabilidade da
atividade de auditoria interna devem estar formalmente definidos em um estatuto de
auditoria interna, consistente com a Definio de Auditoria Interna, o Cdigo de tica e
as Normas do IIA". Por outro lado, as EFS realizam suas tarefas conforme mandato
legal. A ISSAI 1 - A Declarao de Lima diz que "os poderes bsicos de auditoria das
Entidades Fiscalizadoras Superiores devero estar previstos na Constituio; detalhes
podem ser estabelecidos na legislao.8 A ISSAI 21 diz, ainda, que as EFS devem ter
legislao e regulamentos de orientao nos termos dos quais possam ser responsveis e
responsabilizadas. Essa legislao e esses regulamentos abrangem, em geral, (1)
autoridade, jurisdio e responsabilidades da auditoria, (2) condies que envolvem a
nomeao e demisso do dirigente da EFS e membros de instituies colegiadas, (3) os
requisitos de gesto operacional e financeira da EFS, (4) publicao tempestiva dos
relatrios de auditoria, (5) a superviso das atividades da EFS, e (6) o equilbrio entre o
acesso pblico informao e a confidencialidade das evidncias de auditoria e outras
informaes da EFS.9 Os termos efetivos dos poderes de auditoria da EFS dependero
das condies e requisitos de cada pas.
8 ISSAI 1, 18.
9 ISSAI 21, Princpio 1
Percepo Global do Setor Pblico: IIA & INTOSAI Comparao das Estruturas Oficiais de Orientao
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No que se refere natureza mandatria da orientao oficial, as Normas do IIA exigem
que ambos os nveis organizacional e do auditor individual estejam em conformidade
com as Normas, a menos que existam diferenas nas leis e regulamentos. As Normas
Profissionais da INTOSAI, por outro lado, no exigem conformidade no nvel do auditor
individual. Em vez disso, servem como estrutura para membros da INTOSAI
desenvolverem suas prprias normas nacionais.10
De acordo com a ISSAI 100, "as
ISSAIs abrangem os requisitos de auditoria do setor pblico em nvel organizacional
(EFS), enquanto no nvel de auditorias individuais visam apoiar os membros da
INTOSAI no desenvolvimento de suas prprias abordagens profissionais, de acordo
com seus mandatos e com leis e regulamentos nacionais".11
Devido s diferentes
condies e estruturas das EFS, nem todas as normas ou diretrizes de auditoria se
aplicam a todos os aspectos de seus trabalhos. Assim, as EFS tm a opo de
desenvolver normas oficiais tanto baseadas em como consistentes com os Princpios
Fundamentais de Auditoria Operacional. No entanto, "uma EFS pode declarar que as
normas que desenvolveu ou adotou baseiam-se ou so consistentes com os Princpios
Fundamentais de Auditoria apenas se essas normas cumprirem plenamente todos os
princpios relevantes.12
O IIA exige tradues dos elementos mandatrios do IPPF, que esto atualmente
disponveis em mais de 30 idiomas. O IIA tambm encoraja os institutos a traduzirem
elementos no mandatrios. As Normas Profissionais da INTOSAI esto disponveis
nos idiomas oficiais da organizao: rabe, ingls, francs, alemo e espanhol.
10
Na Declarao da frica do Sul de 2010, a INTOSAI solicitou a seus membros que usassem a estrutura ISSAI
como referncia comum para a auditoria do setor pblico; medissem seu prprio desempenho e orientao em
auditoria com base nas ISSAIs, e implementassem as ISSAIs de acordo com seu mandato e leis e regulamentos
nacionais; elevassem a conscientizao das ISSAIs e INTOSAI GOVs [Orientao para Boa Governana] no
mundo, regionalmente, e em nvel nacional; e compartilhassem experincia, melhores prticas, e desafios para implementar as ISSAIs e INTOSAI GOVs com aqueles responsveis por desenvolver e revisar ISSAIs e GOVs da
INTOSAI" 11
ISSAI 100, Introduo 12
ISSAI 100, Propsito e Aplicabilidade das ISSAIs
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Devido Processo
ORIENTAO OFICIAL: SUPERVISO E DEVIDO PROCESSO
Caracterstica O IPPF do IIA Normas Profissionais da INTOSAI
Devido Processo Segue um procedimento de devido processo no estabelecimento de normas de auditoria novas e revisadas.
Emite minutas de exposio para comentrios pblicos de membros, partes interessadas e outros profissionais para as revises das Normas, do Cdigo de tica e da Definio de Auditoria Interna.
Segue um procedimento de devido processo na criao de orientao recomendada (no-mandatria).
Segue um procedimento de devido processo no estabelecimento de normas de auditoria novas e revisadas.
Emite minutas de exposio para comentrio pblico
Responsabilidade pelo Processo de Estabelecimento de Normas
O Conselho Internacional de Normas de Auditoria Interna (IIASB) o nico responsvel pela emisso de normas novas ou revisadas.
Um representante do PSC da INTOSAI participa como observador do IIASB e de outros Comits Profissionais do IIA relacionados ao tema.
O Comit de Normas Profissionais (PSC) da INTOSAI desenvolve e mantm todas as ISSAIs.
Um representante do IIA participa como observador do Comit Diretor do PSC e dos subcomits da INTOSAI sobre controle interno e auditoria operacional.
Aprovao Aprovao final pelo IIASB. Endosso final por todas as EFS no Congresso da INTOSAI.13
Superviso do Devido Processo
O Conselho de Superviso da Estrutura Internacional de Prticas Profissionais (IPPFOC), uma organizao independente que avalia e orienta sobre a adequao e propriedade dos processos de estabelecimento de normas e orientaes do IIA.
Um representante da INTOSAI membro pleno do IPPFOC.
O Conselho Diretor da INTOSAI
Ciclo de Reviso Orientaes mandatrias: Ciclo de reviso de trs anos.
Orientaes recomendadas: Monitoramento contnuo por comits globais, sem ciclo fixo de reviso.
Nvel 1: Nenhum ciclo de reviso especificado.
Nvel 2: Ciclo de reviso de nove ou quinze anos, dependendo da ISSAI especfica.
Nvel 3: Ciclo de reviso de nove ou quinze anos.
Nvel 4: Ciclo de reviso de cinco anos.
Orientao da INTOSAI para a Boa Governana (GOVs): Ciclo de reviso de cinco ou seis anos.
Codificao do Devido Processo
Manual de Diretrizes do IIA, Seo 3 Devido processo para normas profissionais da INTOSAI
13
Estatuto INTOSAI, artigo 4: o Congresso a maior autoridade da INTOSAI, composto de todos os membros plenos
e associados. O Congresso se rene a cada 3 anos. As reunies so presididas e acordadas pelo dirigente da EFS do
pas anfitrio.
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O IIA e a INTOSAI atualizam suas normas regularmente para refletir os ltimos
desenvolvimentos em auditoria e para assegurar que a orientao seja oportuna e
relevante. O IIA rev a sua orientao obrigatria a cada trs anos e no tem um ciclo de
reviso fixo para a sua orientao suplementar. Os intervalos de manuteno da
INTOSAI so baseados na hierarquia da estrutura. A nica exceo que as ISSAIs
relacionadas reviso de pares so atualizadas a cada trs anos.
Estrutura Hierrquica
O IIA e a INTOSAI ambos usam o termo normas, mas de maneiras diferentes. As
Normas do IIA so um de quatro componentes mandatrios do conjunto de orientao
oficial (junto com os Princpios Fundamentais, Definio, e Cdigo de tica), enquanto
todo o conjunto de orientao oficial da Intosai conhecido como as normas
profissionais da INTOSAI. As Normas Profissionais da INTOSAI no so mandatrias.
O IPPF do IIA
Misso da Auditoria Interna
Todo IPPF coberto pela Misso de Auditoria Interna, que articula o que a auditoria interna
pretende realizar dentro de uma organizao. Seu lugar no IPPF demonstra como os praticantes
devem alavancar a estrutura inteira para facilitar sua habilidade de cumprir a misso.
Orientao Mandatria:
Os elementos obrigatrios incluem:
Princpios Fundamentais para a Prtica Profissional de Auditoria Interna (Princpios
Fundamentais)
Definio de Auditoria Interna
Cdigo de tica
Normas Internacionais para a Prtica Profissional de Auditoria Interna (Normas)
A conformidade com os princpios fundamentais estabelecidos na orientao mandatria
necessria e essencial para a prtica profissional da auditoria interna. A orientao mandatria
desenvolvida seguindo um processo estabelecido de devida diligncia, que inclui um perodo de
exposio pblica.
Orientao Recomendada:
Os elementos recomendados incluem:
Orientaes de Implantao (Orientaes Prticas)
Orientaes Suplementares (por exemplo, Guias de prticas, GTAGs e GAITs)
A orientao recomendada endossada pelo IIA mediante um processo formal de devida
diligncia. Descreve prticas para a implementao eficaz dos Princpios Fundamentais, da
Definio de Auditoria Interna, do Cdigo de tica e das Normas do IIA.
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Normas Profissionais da INTOSAI
ISSAI Nvel 1 - Princpios Fundamentais (ISSAI 1)
O nvel 1 composto unicamente da ISSAI 1, a Declarao de Lima de 1977, que requer o
estabelecimento de EFS efetivas e fornece diretrizes sobre preceitos de auditoria.
ISSAI Nvel 2 - Pr-requisitos para o funcionamento das Entidades Fiscalizadoras
Superiores (ISSAIs 10-99)
O nvel 2 das ISSAIs so pronunciamentos sobre as pr-condies necessrias para o
funcionamento adequado e conduta profissional das EFS, incluindo princpios e orientao sobre
independncia, transparncia e accountability, tica e controle de qualidade. O objetivo
promover princpios slidos para o funcionamento eficaz da auditoria do setor pblico em um
nvel internacional.
ISSAI Nvel 3 Princpios Fundamentais de Auditoria (ISSAIs 100-999)
O nvel 3 das ISSAIs contm pronunciamentos comuns dos membros da INTOSAI sobre os
princpios profissionais geralmente reconhecidos que servem de base para a auditoria eficaz e
independente de entidades do setor pblico. A finalidade promover e proteger boas prticas de
auditoria, apoiar o desenvolvimento contnuo de EFS eficazes, e fornecer uma fundao comum
para a cooperao internacional dentro da INTOSAI e de suas organizaes regionais.
ISSAI Nvel 4 Diretrizes de Auditoria (ISSAIs 1000-5999)
O nvel 4 das ISSAIs traduz o nvel 3 das ISSAIs em diretrizes operacionais mais especficas e
detalhadas que podem ser usadas no dia a dia. A finalidade fornecer uma base para as normas e
manuais na auditoria do setor pblico, que podem ser aplicadas pelos membros individuais da
INTOSAI.
GOVs da INTOSAI
GOVs da INTOSAI expressam as recomendaes da INTOSAI aos governos e outros com
responsabilidade pela gesto de fundos pblicos e de atividades publicamente financiadas. A
finalidade promover a boa governana, incluindo o estabelecimento de sistemas eficazes de
controle interno, auditoria interna confivel, e normais adequadas da contabilidade e relatrio no
setor pblico. Os auditores externos podem usar GOVs da INTOSAI para avaliar o desempenho
da auditoria interna.
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Seo 2 Definio de Auditoria Interna
As palavras independente, objetivo e sistemtico so comuns entre a Definio de
Auditoria Interna do IIA e a descrio de auditoria do setor pblico da INTOSAI. Ver -
Seo 2 - Cdigo de tica para uma discusso adicional do uso de cada associao do
termo independncia.
O IIA define auditoria interna como uma atividade independente e objetiva de
avaliao (assurance) e de consultoria, desenhada para adicionar valor e melhorar as
operaes de uma organizao. Ela auxilia uma organizao a realizar seus objetivos a
partir da aplicao de uma abordagem sistemtica e disciplinada para avaliar e melhorar
a eficcia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governana.14
A INTOSAI descreve a auditoria do setor pblico como "um processo sistemtico de
obter e avaliar objetivamente evidncias para determinar se as informaes ou as
condies reais esto em conformidade com critrios estabelecidos". A auditoria do
setor pblico essencial, pois proporciona aos rgos legislativo e de superviso, bem
como aos responsveis pela governana e ao pblico em geral, informaes e avaliaes
independentes e objetivas relativas conduo e ao desempenho das operaes,
programas ou polticas governamentais.15
TABELA DE REFERNCIA CRUZADA: DEFINIO, GLOSSRIO E CDIGO DE TICA
Definio do IIA, Glossrio de Normas e Cdigo de tica
Normas Profissionais da INTOSAI
ISSAI 1 ISSAI 20 ISSAI 30 ISSAI 100
ISSAI 200
Definio de Auditoria Interna 1, 3 18, 22
Cdigo de tica 14 36
Princpio de Integridade Princpio 4 2 13
Princpio de Objetividade Princpio 3 3 14, 16, 17, 18
Princpio de Confidencialidade Princpio 1, 7 4 27
Princpio de Competncia Princpio 6 5 29, 30, 33
Regra de Conduta de Integridade 2 13
Regra de Conduta de Objetividade 3 14, 16, 17, 18
Regra de Conduta de Confidencialidade 4 27
Regra de Conduta de Competncia 5 29, 30, 33
= Seo ou Captulo
= Pargrafo:
14
IPPF do IIA, Definio de Auditoria Interna 15
ISSAI 100 18
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Glossrio das Normas
Nem o IIA nem a INTOSAI conta com glossrios detalhados que envolvam seus
respectivos conjuntos de orientao oficial. O IIA possui um Glossrio das Normas, e a
INTOSAI fornece a ISSAI 1003, um Glossrio de Termos para as Diretrizes de
Auditoria Financeira. A INTOSAI tambm possui terminologia compilada16
definida
pela ISSAI 100 Princpios Fundamentais de Auditoria do Setor Pblico. O
interessante que esta compilao e o Glossrio das Normas do IIA no tm termos em
comum.
Cdigo de tica
Os cdigos de tica do IIA e da INTOSAI adotam princpios ou requerimentos
basicamente idnticos. Ambos os cdigos tambm fornecem orientao sobre conduta.
Alm disso, as ISSAI 20 e ISSAI 21 fornecem orientao relacionada aos princpios e
boas prticas de transparncia e accountability.17
16
Drafting Conventions for Auditing Guidelines, INTOSAI PSC 17
ISSAI 20: Princpios de transparncia e accountability; ISSAI 21: Princpios de transparncia e accountability
PRINCPIOS E BOAS PRTICAS
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CDIGO DE TICA
Caracterstica IPPF do IIA Normas Profissionais da INTOSAI
Viso Geral O Cdigo de tica do IIA consiste em dois componentes:
Princpios relevantes para a profisso e a prtica da auditoria interna.
Regras de conduta que descrevem normas esperadas na interpretao e aplicao dos princpios.
O Cdigo de tica da INTOSAI aborda18
Confiana, confidencialidade e credibilidade
Integridade
Independncia, objetividade e imparcialidade
Neutralidade poltica
Conflitos de interesse.
Sigilo Profissional
Competncia
Desenvolvimento profissional
Aplicabilidade Aplica-se a entidades e indivduos que executam servios de auditoria interna, membros do IIA e proprietrios e candidatos de certificaes do IIA.
Dirigido ao auditor individual, ao dirigente da EFS, aos executivos, e a todos que trabalham para as EFS, ou em seu nome, envolvidos no trabalho de auditoria. No entanto, o cdigo no deve ser interpretado como tendo qualquer impacto sobre a estrutura organizacional da EFS.
Cada EFS responsvel pelo desenvolvimento de seu prprio cdigo de tica que melhor se adapte ao seu prprio ambiente. O cdigo de tica da INTOSAI destina-se a constituir uma base para os cdigos de tica nacionais.
Adotado 1968
Desenvolvido e atualizado conforme necessrio pelo Comit Global de tica
Endossado em 1998.
Marcado para reviso a cada 15 anos.
Reviso atualmente em curso.
Requerimentos de tica
Auditores internos devem aplicar e defender os seguintes princpios:
Integridade
Objetividade
Confidencialidade
Competncia
Auditores devem se submeter s exigncias ticas dos conceitos incorporados nas palavras-chave:
Integridade
Independncia e objetividade
Confidencialidade
Competncia
Aplicao Violaes ao Cdigo de tica so avaliadas e administradas de acordo com o Estatuto Social e Diretrizes Administrativas do IIA.
A aplicao se baseia no cdigo nacional de tica aprovado.
18
IISSAI 30: Cdigo de tica Uma exposio pblica do Cdigo de tica da INTOSAI est em andamento, o qual
poder influenciar as informaes fornecidas no momento.
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Independncia, Objetividade, Transparncia e Accountability
Os conceitos de independncia, objetividade, transparncia e accountability so
enfatizados tanto pelo IIA como pela INTOSAI. A orientao do IIA posiciona a
independncia e a objetividade como um meio para atender s demandas crescentes das
partes interessadas por transparncia e para posicionar os auditores internos em um nvel
maior de accountability.19
A INTOSAI descreve independncia, accountability e
transparncia como pr-requisitos democrticos essenciais que permitem que as EFS
liderem pelo exemplo, cumpram com suas responsabilidades de uma forma completa e
objetiva, e destaquem sua credibilidade.20
Independncia no Desempenho de Servios de Auditoria
De acordo com a Norma 1000 do IIA, a independncia organizacional estabelecida
pelo Estatuto de Auditoria Interna. Alm disso:
A atividade de auditoria interna deve ser independente e os auditores internos
devem ser objetivos ao executar seus trabalhos (Norma 1100).
Presume-se que a objetividade fique prejudicada se um auditor interno prestar
servios de avaliao (assurance) de uma atividade pela qual o auditor interno
tenha sido responsvel durante ano anterior (Norma 1130.A1).
Os auditores internos podem prestar servios de consultoria relativos s
operaes pelas quais tenham sido responsabilidade anteriormente (Norma
1130.C1).
Orientao adicional sobre independncia organizacional, assim como sobre
objetividade individual, fornecida no Guia Prtico do IIA: Independncia e
objetividade.
19
IPPF Guia Prtico: Independncia e Objetividade 20
ISSAI 20: Princpios de Transparncia e Accountability
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O grau necessrio de independncia de uma EFS estabelecido na Constituio, embora
os detalhes possam ser ajustados na legislao. A ISSAI 1: A Declarao de Lima
especifica que no s a atividade de auditoria deve ser independente, mas os auditores
tambm devem ser independentes, estabelecendo que a independncia das Entidades
Fiscalizadoras Superiores est ligada inseparavelmente independncia de seus
membros.21
A ISSAI 30 acrescenta que essencial que os auditores sejam
independentes e imparciais, no s de fato, mas tambm em aparncia. Em todos os
assuntos relacionados com o trabalho de auditoria, a independncia dos auditores no
deve ser prejudicada por interesses pessoais ou externos. A independncia pode ser
prejudicada, por exemplo, por presso externa ou influncia sobre auditores;
preconceitos mantidos pelos auditores sobre indivduos, entidades auditadas, projetos ou
programas; ltimos empregos anteriores na entidade auditada; ou relaes pessoais ou
financeiras que possam causar conflitos de lealdade ou de interesses. Os auditores tm a
obrigao de no se envolverem em todos os assuntos com os quais tenha um interesse
investido.22
Independncia da entidade auditada e de outros grupos externos de
interesse indispensvel para os auditores. Isto implica que os auditores devem se
comportar de uma forma que aumente, ou que de forma alguma diminua, sua
independncia.23
21
ISSAI 1 define os membros como aquelas pessoas que tomam decises para a Entidade de Fiscalizao Superior e respondem por essas decises a terceiros, ou seja, membros de um rgo colegiado de tomada de decises ou um
chefe de uma SAI monocrtica." 22
ISSAI 30 Cdigo de tica" Captulo 3, #15-17. 23
Ibid, #14
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Seo 3 Normas de Atributos e Respectivas Orientaes Prticas/Orientaes de Implantao
As Normas do IIA so um conjunto de requisitos mandatrios com base em princpios
consistidos de:
Declaraes dos requerimentos fundamentais para a prtica profissional de
auditoria interna e para a avaliao da eficcia do desempenho que so
internacionalmente aplicveis s organizaes e aos indivduos.
Interpretaes esclarecendo termos ou conceitos contidos nas Declaraes.
As Normas consistem nas Normas de Atributo e de Desempenho. As Normas de
Atributo, discutidas nesta seo, abordam os atributos das organizaes e dos indivduos
que realizam auditoria interna. As Orientaes Prticas/Orientaes de Implantao
discutidas nesta seo ajudam os auditores internos na aplicao das normas de atributos
e na promoo de melhores prticas.
TABELA DE REFERNCIA CRUZADA: NORMAS DE ATRIBUTO
Normas de Atributo do IIA
Normas Profissionais da INTOSAI
ISSAI 1 ISSAI 10 ISSAI 20 ISSAI 21 ISSAI 30 ISSAI
40 ISSAI 100
ISSAI 300
1000 Propsito, Autoridade e Responsabilidade
I 1; IV 10
Princpio 4 Princpio 1
13, 14, 16
1100 Independncia e Objetividade
3 36 31
1110 Independncia Organizacional
5 1-3; 6 1-3; 7 1
Princpios 1, 2, 3, 5, 6, 8
1120 Objetividade Individual Princpio 3 31
1130 Prejuzo Independncia ou Objetividade
Princpio 3 3 22-26
1210 Proficincia 14 1,
3, 5
39 30
1220 Zelo Profissional Devido 31, 37, 41, 45, 46
30, 33
1230 Desenvolvimento Profissional Contnuo
39 30
1300 Programa de Garantia e de Melhoria de Qualidade
Princpio 3
35, 38 32
1310 Exigncias do Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria
4 32
1311 Avaliaes Internas 6
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1312 Avaliaes Externas
Princpio 9
6
1320 Reporte do Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria
Princpio 9
6
= Seo ou Captulo = Pargrafo
= Inmeras referncias cruzadas ou ampla aplicabilidade
TABELA DE REFERNCIA CRUZADA: NORMAS DE ATRIBUTO & RESPECTIVAS ORIENTAES PRTICAS (ORIENTAES DE IMPLANTAO)
Orientaes prticas de atributo do IIA (Orientaes de Implantao)
Normas Profissionais da INTOSAI
ISSAI 10 ISSAI 11 ISSAI 40 ISSAI 100 ISSAI 300
1130.A2-1 Responsabilidade da Auditoria Interna por outras Funes (no de auditoria)
Princpio 3
1210-1 Proficincia 41 33
1210.A1-1 Contratando Prestadores Externos de Servios para Apoiar ou Complementar a Atividade de Auditoria Interna
Princpio 5 39
1220-1 Zelo Profissional Devido 31, 37
1230-1 Desenvolvimento Profissional Contnuo 39 30
1321-1 Uso de em conformidade com as normas internacionais para a prtica profissional da auditoria interna
2
= Seo ou Captulo = Pargrafo
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Execuo de Trabalho No de Auditoria.
A Orientao Prtica 1130.A2-1: Responsabilidade da Auditoria Interna por outras
Funes (no de Auditoria) aborda situaes em que um auditor interno pode ser
solicitado a executar servios no de auditoria. Ela estabelece que se os auditores
tiverem a responsabilidade por servios no de auditoria, no estaro trabalhando como
auditores internos, e que o desempenho de tal trabalho necessita ser divulgado na
comunicao padro do auditor para o Conselho. Em comparao, as Normas
Profissionais de INTOSAI no definem especificamente o que constitui servios no de
auditoria. Entretanto, a ISSAI 30 Cdigo de tica estabelece que quando os
auditores tm autorizao de fornecer orientaes ou servios que no sejam de
auditoria a uma entidade auditada, deve-se tomar cuidado para que estes servios no
conduzam a um conflito de interesse. Em particular, os auditores devem garantir que tais
orientaes ou servios no incluam as responsabilidades ou poderes de gesto, que
devem permanecer firmemente com a gesto da entidade auditada. Ao comparar as
orientaes, importante considerar que a definio de servios no de auditoria difere
entre as duas normas. Ao contrrio do IPPF, as Normas Profissionais da INTOSAI no
definem consulta como um servio de auditoria.
Competncia Profissional.
O IIA e a INTOSAI requerem que seus respectivos auditores tenham e mantenham
competncia profissional mediante desenvolvimento profissional contnuo.
De acordo com a Norma 1210 do IIA: Proficincia, os auditores internos devem
possuir o conhecimento, as habilidades, e outras competncia necessrias ao
desempenho de suas responsabilidades individuais, e a atividade de auditoria
interna deve possuir, ou obter, coletivamente o conhecimento, as habilidades e
outras competncias necessrias ao desempenho de suas responsabilidades. Os
auditores internos so encorajados a demonstrar sua proficincia obtendo as
certificaes e qualificaes profissionais apropriadas. A Norma 1230:
Desenvolvimento Profissional Contnuo requer que os auditores internos
aperfeioem suas competncias mediante desenvolvimento profissional
contnuo. Do mesmo modo, a ISSAI 100 da INTOSAI Princpios Fundamentais
de auditoria do setor pblico diz que a equipe de auditoria deve coletivamente
possuir o conhecimento, as habilidades e a competncia para concluir a auditoria,
e deve manter sua competncia profissional por meio de desenvolvimento
profissional contnuo.
A Orientao Prtica 1230-1 do IIA: Desenvolvimento Profissional Contnuo
especifica que a educao profissional continuada (CPE) pode ser obtida
mediante filiao, participao e voluntariado em organizaes profissionais.
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www.globaliia.org/standards-guidance 25
Fraude
Tanto o IIA como a INTOSAI abordam diversos aspectos de fraude em relao com o
conhecimento, planejamento e reporte exigidos. Em geral:
Os auditores internos devem ter conhecimento suficiente para avaliar o risco de
fraude e a maneira com o qual gerenciado pela organizao, com a ressalva de
que no se espera que os auditores internos tenham a especializao de uma
pessoa cuja responsabilidade principal seja detectar e investigar fraude. A
atividade de auditoria interna deve avaliar o potencial para a ocorrncia de fraude
e como a organizao gerencia o risco de fraude.24
Requerimentos de zelo
profissional devido tambm incluem que seja considerada a possibilidade de
fraude.25
Alm do mais, o CAE deve comunicar todos os riscos significativos de
fraude Alta Administrao e ao Conselho.26
Dois guias prticos fornecem
orientao adicional em maior profundidade sobre fraude:
A auditoria de Programas Antissuborno e Anticorrupo
Auditoria Interna e Fraude
Em vez de exigir explicitamente conhecimento da avaliao do risco de fraude, a
ISSAI 30027
estipula que uma equipe de auditoria deve possuir coletivamente a
competncia profissional necessria para realizar a auditoria, incluindo
familiaridade com mtodos de investigao ou avaliao. Com respeito ao risco
de fraude em nvel de trabalho de auditoria, os auditores externos devem:
Estar alertas para os riscos de fraude e fazer indagaes relativas ao processo
para identificar e responder aos riscos de fraude quando relevantes para os
objetivos da auditoria (ISSAI 100, 51).
Considerar o risco de fraude e o abuso potencial de recursos ou indicaes de
prticas irregulares de relevncia para os objetivos e a utilizao dos recursos
(ISSAI 300 20).
Avaliar o risco de fraude ao planejar a auditoria (ISSAI 300 29).
mencionar todas as ocorrncias significativas de no conformidade e de
comportamento no apropriado que forem encontradas durante ou que tenha
relao com a auditoria. Onde tais ocorrncias no sejam pertinentes s
questes de auditoria, previsto que, no obstante, sejam comunicadas ao
auditado de preferncia por escrito no nvel apropriado. (ISSAI 3100
4.3.33).
24
Norma 1210.A2 IIA 25
Norma 1220 IIA 26
Norma 2060 IIA 27
ISSAI 300 Princpios Fundamentais de Auditoria Operacional" 22
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26 www.globaliia.org/standards-guidance
Tecnologia da Informao (TI)
Tanto os auditores internos como os externos devem ter conhecimento adequado de TI.
Os auditores internos devem ter conhecimento suficiente dos principais riscos e
controles de TI e de tcnicas de auditoria baseadas em tecnologia disponveis para
realizar seus trabalhos.28
As Normas da INTOSAI requerem entendimento relacionado
ao uso de tcnicas de TI em auditorias, mas, da mesma forma que em riscos de fraude,
no requerem explicitamente conhecimento de avaliao de risco de TI,
especificamente: A EFS precisa dominar a variedade de aptides e experincia
necessrias para desempenhar com eficcia o mandato de auditoria. Seja qual for a
natureza das auditorias a serem empreendidas sob esse mandato, o trabalho de auditoria
deve ser executado por pessoas cujas formao e experincia sejam condizentes com a
natureza, o escopo e as complexidades da tarefa de auditoria. A EFS deve se equipar
com todos tipos de metodologias de auditoria atualizadas, incluindo tcnicas baseadas
em sistemas, mtodos de reviso analtica, amostragem estatstica e auditoria de
sistemas de informao automatizados.29
Informaes adicionais sobre comparativo de orientaes de IT so encontradas na
seo 5 deste relatrio.
Sistemas da Qualidade
O IIA e a INTOSAI fornecem orientao para sistemas da qualidade reforados para
suas respectivas organizaes de auditoria. A orientao do IIA mais estreitamente
focada do que a da INTOSAI. As principais orientaes fornecidas pelo IIA para
programas de garantia de qualidade e melhoria (QAIPs) de organizaes de auditoria
interna incluem:
O CAE deve desenvolver e manter um QAIP que compreenda todos os aspectos
da atividade da auditoria interna (Norma 1300: Programa de Garantia de
Qualidade e Melhoria).
O QAIP deve incluir tanto avaliaes internas quanto externas (Norma 1310:
Requerimentos do Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria).
As avaliaes internas devem incluir monitoramento contnuo do desempenho da
atividade de auditoria interna e autoavaliaes ou avaliaes peridicas
realizadas por outras pessoas dentro da organizao com conhecimento
suficiente das prticas de auditoria interna (Norma 1311: Avaliaes Internas).
O CAE deve comunicar os resultados do QAIP Alta Administrao e ao
Conselho (Norma 1320: Reporte do Programa de Garantia de Qualidade e
Melhoria).
28
Norma 1210.A3 do IIA 29
ISSAI 200 Princpios Fundamentais de Auditoria 2.37
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www.globaliia.org/standards-guidance 27
A Orientao Prtica 1311-1: Avaliaes Internas fornece a orientao recomendada
para executar avaliaes internas dentro da atividade da auditoria interna, incluindo que
o CAE comunique os resultados das avaliaes internas pelo menos uma vez por ano. O
Guia Prtico do IIA Mensurando a Eficcia e a Eficincia da Auditoria Interna fornece
maior orientao.
A ISSAI 40 do INTOSAI Controle da qualidade para as EFS descreve os elementos de
um sistema de controle de qualidade incluindo:
Responsabilidades da liderana para a qualidade dentro da organizao.
Exigncias ticas relevantes.
Aceitao e continuidade do relacionamento com clientes e de trabalhos
especficos.
Recursos Humanos.
Execuo do trabalho.
Monitoramento, e a necessidade de documentar as polticas e os procedimentos
do controle da qualidade da empresa e comunic-los ao pessoal da empresa.
A ISSAI 40 fornece tambm exigncias especficas para um processo interno de
monitoramento projetado para fornecer segurana razovel de que as polticas e os
procedimentos que se relacionam ao sistema do controle da qualidade so relevantes,
adequados e estejam funcionando eficazmente. Este processo deve: (a) incluir uma
considerao e uma avaliao contnua do sistema de controle da qualidade da empresa,
incluindo, de forma cclica, inspeo de pelo menos um trabalho concludo para cada
scio do trabalho; (b) exigir que o processo de monitoramento seja atribudo a um scio
ou scios ou outras pessoas com experincia e autoridade suficientes e apropriadas na
empresa para assumirem essa responsabilidade; e (c) exigir que aqueles que executam o
trabalho ou a reviso do controle da qualidade do trabalho no estejam envolvidos na
inspeo dos trabalhos. Para Auditorias operacionais, diretrizes sobre controle da
qualidade em nvel de trabalho individual so fornecidas pela ISSAI 3100 Orientaes
sobre Conceitos Centrais para Auditoria Operacional (Seo 2.5).30
30
Diretrizes sobre controle da qualidade em um nvel de compromisso individual para auditorias financeiras e de
conformidade podem ser encontradas em diversas ISSAIs. Para auditorias financeiras, orientaes so encontrada em
ISSAI 1000, ISSAI 1220, e ISSAI 1620, e para auditorias de conformidade, orientaes so encontradas em ISSAI
4100 (Seo 5.2) e ISSAI 4200 (Seo 5.2).
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28 www.globaliia.org/standards-guidance
Revises Externas da Qualidade
A Norma 1312 do IIA: Avaliaes externas exige que avaliaes externas sejam
realizadas pelo menos uma vez a cada cinco anos por um avaliador, ou uma equipe de
avaliao, qualificado e independente, externo organizao, enquanto que a ISSAI 20
da INTOSAI Princpios de transparncia e accountability no exige uma avaliao
externa, mas permite que as EFS usem avaliaes externas independentes, que podem
ser feitas mediante revises de pares. A ISSAI 20 orienta, ainda, que as EFS devem
informar publicamente os resultados das revises de pares e avaliaes externas
independentes.
Referncia s Normas e Conformidade com as Normas
O chefe da auditoria interna pode indicar que a auditoria interna est em conformidade
com as Normas Internacionais para a Prtica Profissional de Auditoria Interna se, e
somente se, os resultados de um programa de garantia de qualidade e melhoria suporte
essa indicao.31
As Normas Profissionais da INTOSAI no requerem explicitamente uma reviso
externa. Se as normas de auditoria de uma EFS forem baseadas em, ou consistentes com,
os princpios fundamentais da auditoria operacional, ento as palavras Conduzimos
nossa(s) auditoria(s) de acordo com [normas], que so baseadas em [ou consistentes
com] os princpios fundamentais da auditoria operacional das normas internacionais de
entidades fiscalizadoras superiores podem ser includas no relatrio de auditoria ou
comunicadas de maneira geral.32
Tais referncias em relatrios de auditoria ou em
Relatrios do Auditor s devem ser feitas se as normas aplicadas cumprirem totalmente
com todos os princpios relevantes. Os princpios no se sobrepem a leis,
regulamentaes ou mandatos nacionais.33
31
IIA Norma 1321 32
ISSAI 300 7 33
ISSAI 100 8
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Seo 4 Normas de Desempenho e Respectivas Orientaes Prticas/Orientaes de Implantao
Esta seo faz referncia cruzada das Normas de Desempenho e Orientaes
Prticas/Orientaes de Implantao do IPPF com as Normas Profissionais da
INTOSAI, com ateno focada em programas de tica, riscos de tecnologia da
informao e disseminao de resultados. As tabelas abaixo refletem apenas as normas
do IPPF do IIA e da INTOSAI que tenham correlaes-chave.
TABELA DE REFERNCIA CRUZADA: NORMAS DE DESEMPENHO
Normas de Desempenho do IIA
Normas Profissionais da INTOSAI
ISSAI 1
ISSAI 10
ISSAI 20 ISSAI
40 ISSAI 100
ISSAI 300
ISSAI 3000
ISSAI 3100
2000 Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna
1 Princpio 6
2010 Planejamento 13 1
36 3 2.3 11
2030 Gerenciamento de Recursos
7 1
Princpio 8
6
2040 Polticas e Procedimentos 13 2.5.38
2050 Coordenao 39
2060 Reporte para a Alta Administrao e o Conselho
4.3.33
2110 Governana 6
2120 Gerenciamento de Riscos 6
2130 Controle 45, 46
2200 Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna
44,48 36 2.4.1.12
2201 Consideraes sobre o Planejamento:
44,49 37
2210 Objetivos do Trabalho da Auditoria
44,50 25 2.4.1.12; 2.4.1.13; 2.2.9; 2.2.0.10
2220 Escopo do Trabalho da Auditoria
44,51 38 2.4.1.14-15
2230 Alocao de Recursos para o Trabalho da Auditoria
44,52 2.4.1.12
2300 Execuo do Trabalho da Auditoria
49 2.4.2.20
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TABELA DE REFERNCIA CRUZADA: NORMAS DE DESEMPENHO (CONTINUAO)
Normas de Desempenho do IIA
Normas Profissionais da INTOSAI
ISSAI 1
ISSAI 10 ISSAI 20 ISSAI
40 ISSAI 100
ISSAI 300
ISSAI 3000
ISSAI 3100
2310 Identificao das Informaes 49 38 2.4.2.16
2320 Anlise e Avaliao 50 38 2.4.2.23
2330 Documentao das Informaes
6 42 34 2.4.2.24
2340 Superviso do Trabalho da Auditoria
6 38 31
2400 Comunicao de Resultados VI
16
51 29
2410 Critrios para a Comunicao 51 39, 40
2420 Qualidade das Comunicaes VI 17
51 39
2430 Uso de Conduzido em Conformidade com as Normas Internacionais para a Prtica Profissional da Auditoria Interna
8, 9, 10 7, 8
2431 Declarao de No Conformidade do Trabalho da Auditoria
6
2440 Divulgao de Resultados VI 16
Princpio 7, 8
41
2450 Opinies Gerais 51 39
2500 Monitoramento do Progresso Princpio 7 51 42
= Seo ou Captulo = Pargrafo
= Inmeras referncias cruzadas ou ampla aplicabilidade
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TABELA DE REFERNCIA CRUZADA: ORIENTAES PRTICAS DE DESEMPENHO (ORIENTAES DE IMPLANTAO)
Orientaes Prticas de Desempenho do IIA (Orientaes de Implantao)
Normas Profissionais da INTOSAI
ISSAI 1 ISSAI 40 ISSAI 100
ISSAI 200
ISSAI 300
2050-1 Coordenao 39
2050-3 Depositando Confiana no Trabalho de Outros Provedores de Avaliao
39
2110-3 Governana: Avaliaes 43
2120-2 Gerenciando o risco da atividade de auditoria interna
40, 46 28, 29
2200-1 Planejamento do Trabalho de Auditoria
44, 48
2200-2 Usando uma abordagem top-down Baseada em Risco para Identificar os Controles a serem Avaliados em um Trabalho de Auditoria Interna
46
2210.A1-1 Avaliao de Risco no Planejamento do Trabalho de Auditoria
49
37
2240-1 Programa de Trabalho 37
2330.A2-1 Reteno dos Registros 6
2410-1 Critrios para a Comunicao 17 2; 11 1 29, 39, 40
= Seo ou Captulo = Pargrafo
As Normas de Desempenho, discutidas nesta seo, descrevem a natureza da auditoria
interna e fornecem critrios de qualidade contra os quais o desempenho desses servios
pode ser medido. As Orientaes Prticas/Orientaes de Implantao discutidas nesta
seo ajudam os auditores internos na aplicao das normas de desempenho e na
promoo de melhores prticas.
Programas de tica
A Norma 2110.A1 do IIA diz que a atividade de auditoria interna deve avaliar o
desenho, a implantao e a eficcia dos objetivos, programas e atividades da
organizao relacionados tica. Mais informaes so fornecidas no Guia
Prtico/Orientao Suplementar: Avaliando as Atividades e Programas Relacionados
tica. Princpios ticos da organizao de auditoria tambm so incorporados na
estrutura de controle da qualidade da INTOSAI. A ISSAI 40 requer que a EFS
estabelea polticas e procedimentos projetados para fornecer segurana razovel de
que a empresa e seu pessoal cumprem com as exigncias ticas relevantes. No entanto,
a INTOSAI no avalia especificamente programas de tica de uma entidade sujeita
auditoria a menos que isso esteja no escopo da auditoria.
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Tecnologia da Informao (TI) As normas de IIA requerem uma avaliao peridica detalhada da governana de TI,
exposies a riscos de TI e adequao e eficcia de controles de TI em toda a
organizao. Especificamente, a atividade de auditoria interna deve:
Avaliar se a governana da TI da organizao d suporte s estratgias e aos
objetivos da organizao.34
Avaliar as exposies a risco relacionadas aos sistemas da informao.35
Avaliar a adequao e a eficcia dos controles em resposta aos riscos nos
sistemas da informao da organizao.36
A ISSAI 3000 inclui um apndice de seis pginas sobre auditoria operacional e TI.37
Outras informaes sobre comparao de orientaes de TI podem ser encontradas na
seo 5 deste relatrio.
Divulgao dos Resultados
Auditores internos e externos tm diferentes requisitos relativos divulgao de
resultados fora da organizao. Caso no existam exigncias legais, estatutrias ou
normativas em outro sentido, o executivo chefe de auditoria da atividade de auditoria
interna deve, antes de liberar os resultados para as partes fora da organizao:
Avaliar o risco potencial organizao.
Consultar com a alta administrao e/ou advogado, conforme apropriado.
Controlar a disseminao restringindo o uso dos resultados.38
Por outro lado, as EFS devero ter poderes e obrigao constitucionais de relatar seus
achados anualmente ao legislativo ou a qualquer outro rgo pblico responsvel; esse
relatrio ser publicado. Essa prtica garantir uma ampla distribuio e discusso e
criar melhores oportunidades para reforar os achados da Entidade Fiscalizadora
Superior.39
A ISSAI 300 afirma, ainda, que a distribuio ampla de relatrios de
auditoria pode promover a credibilidade da funo de auditoria. As EFS devem decidir
sobre o mtodo de distribuio, em conformidade com seus respectivos mandatos. Os
relatrios devem ser distribudos para a entidade sujeita a auditoria, para o Executivo
e/ou o Legislativo e, quando relevante, tornados acessveis ao pblico em geral
diretamente e mediante a mdia e para outras partes interessadas, a menos que proibido
por lei ou regulamentos.40
34
Norma 2110. A2 do IIA 35
Norma 2120. A1 do IIA 36
Norma 2130.A1 do IIA 37
ISSAI 3000 Diretrizes de Implantao para Auditoria Operacional 38
Norma 2440.A2 do IIA 39
ISSAI 1 Declarao de Lima " 40
ISSAI 1 Declarao de Lima "
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Seo 5 Guias Prticos, Guias de Auditoria de Tecnologia Global, e Guias de Avaliao de Risco de TI (Orientao Suplementar)
Guias Prticos, Guias de Auditoria de Tecnologia Global (GTAG) e Guias de Avaliao
de Risco de TI (GAIT) esto na camada de Orientao Suplementar do IPPF de
orientaes recomendadas endossadas pelo IIA mediante um processo formal de
aprovao.
Guias Prticos
Os Guias Prticos do IIA fornecem orientaes detalhadas para conduzir atividades de
auditoria interna. Incluem processos e procedimentos detalhados, tais como ferramentas
e tcnicas, programas e abordagens passo a passo, incluindo exemplos de resultados
prticos. Os guias prticos so mais estreitamente relacionados com as diretrizes sobre
assuntos especficos do nvel 4 das ISSAI.
TABELA DE REFERNCIA CRUZADA: GUIAS PRTICOS (ORIENTAO SUPLEMENTAR)
Guias Prticos (Orientao Suplementar) do IIA
Normas Profissionais da INTOSAI
ISSAI3000
ISSAI3100
ISSAI5000
ISSAI5010
ISSAI5110
ISSAI5120
ISSAI5130
ISSAI5420
Auditoria de Programas Antissuborno e Anticorrupo
Gesto da Continuidade dos Negcios
Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa X
Auditoria Interna e Fraude
Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria
IIA Guias Prticos (Orientao Suplementar) ISSAI5440
ISSAI5500
ISSAI5510
ISSAI5520
ISSAI5530
ISSAI5540
ISSAI5600
ISSAI5700
Auditoria de Programas Antissuborno e Anticorrupo X X
Gesto da Continuidade dos Negcios X X X X X
Avaliando a Responsabilidade Social Corporativa
Auditoria Interna e Fraude X X
Programa de Garantia de Qualidade e Melhoria X
X = Documentos de orientao abordam tpicos semelhantes ou complementares.
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GTAGs e GAITs
GTAGs e GAITs so Guias Prticos focados na tecnologia que fornecem orientao
detalhada para executar servios de auditoria interna de avaliao (assurance) e de
consultoria relacionados a TI. Incluem processos e procedimentos detalhados, tais como
ferramentas e tcnicas, programas e abordagens passo a passo, incluindo exemplos de
resultados prticos. GTAGs e GAITS so estreitamente associados com a ISSAI 5310, a
orientao de TI nica da INTOSAI. A ISSAI 5310 um guia de metodologia de reviso
da segurana do sistema de informao. O objetivo principal deste guia auxiliar s EFS
que possuem mandato para rever os programas da segurana do sistema de informao
instalados por vrias organizaes governamentais. Pode tambm ser usado pelas EFS
para montar programas de segurana detalhados, eficazes e econmicos em seus
prprios escritrios.
TABELA DE REFERNCIA CRUZADA: GTAG E GAIT (ORIENTAO SUPLEMENTAR)
Guias de Auditoria de Tecnologia Global (GTAGs) e Guias de Avaliao de Risco de TI (GAITs) do IIA
Normas Profissionais da INTOSAI
ISSAI 5310
ISSAI 5500
ISSAI 5510
ISSAI 5520
ISSAI 5530
ISSAI 5540
ISSAI 5700
GTAG 1 Riscos e Controles da Tecnologia da Informao
X
GTAG 2 Controles de Gerenciamento de Mudanas e Correes: Crtica para o Sucesso Organizacional
X
GTAG 4 Gerenciamento de Auditoria da TI X
GTAG 7 Terceirizao da Tecnologia da Informao X
GTAG 8 Auditando Controles de Aplicativos X
GTAG 9 Gerenciamento de Identidade e Acesso X
GTAG 10 Gesto da Continuidade dos Negcios X X X X X X
GTAG 11 Desenvolvendo o Plano de Auditoria da TI X
GTAG 12 Auditando Projetos de TI X
GTAG 13 Preveno e Deteco de Fraude em um Mundo Automatizado
X
X
GTAG 14 Auditando Aplicativos Desenvolvidos pelo Usurio X
GTAG 15 Governana da Segurana da Informao X
GTAG 16 Tecnologias da Anlise de Dados X
GTAG 17 Auditando a Governana de TI X
GAIT Metodologia GAIT X
GAIT GAIT para Avaliao de Deficincias de Controles Gerais de TI
X
GAIT GAIT para Negcios e Riscos de TI X
X = Documentos de orientao abordam tpicos semelhantes ou complementares.
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Concluso
Em resumo, existem vrias semelhanas gerais entre o IPPF do IIA e as Normas
Profissionais da INTOSAI. Ambas estruturas so baseadas em princpios e se esforam
para fortalecer o posicionamento da profisso de auditoria interna, e ambas reconhecem
que a auditoria conduzida em ambientes legais e culturais diversos - e que essas
diferenas legais e culturais podem afetar a forma como praticada. H, tambm,
algumas diferenas-chave entre as organizaes responsveis pelo estabelecimento de
normas e suas orientaes oficiais. A finalidade deste documento servir como um
recurso para auxiliar os praticantes da auditoria interna e para aprimorar sua
compreenso da coordenao e da cooperao entre as duas entidades. O IIA e a
INTOSAI continuaro a trabalhar em conjunto para atualizar este documento, sempre
que as informaes mudarem. Futuros projetos de colaborao tambm podem ser
lanados.
Autores, Cooperadores e Revisores
Autores e Cooperadores
Tina Kim, CPA, CIA, CGAP, CMA, CFF, CITP, CFE
Jacek Jezierski
Mariusz Sujka
Kamila Zyndul
Revisores
Bruce Turner, CGAP, CRMA, CISA, CFE, PFIIA
Drs. Tea Enting-Beijering, RA
Bruce C. Sloan, CPA, CA, CRMA
Traduzido por IIA Brasil
Revisado por Wagner Martins de Morais, CIA, CRMA, CGAP
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Sobre o IIA Brasil
O Instituto dos Auditores Internos do Brasil uma entidade civil sem fins econmicos
que tem como objetivo proporcionar informaes que agreguem valor carreira dos
seus associados. Oferecemos conhecimento, novas tcnicas, atualizamos e certificamos
estes profissionais. Sua fundao ocorreu em 20 de novembro de 1960 e hoje estamos
entre os 10 maiores institutos em nmero de associados entre as afiliadas do IIA Global
(The Institute of Internal Auditors).
Promover o valor dos auditores internos nas organizaes, proporcionar condies para
o desenvolvimento e a capacitao dos executivos do setor e, ainda, disseminar o papel
deste profissional no mercado so preocupaes do IIA Global e do Instituto brasileiro.
Entre suas atividades de capacitao, o IIA Brasil oferece cursos tcnicos, seminrios e
congressos, incentivando o debate e o intercmbio de assuntos referentes Auditoria
Interna no pas.
Desde 1 de janeiro de 2013, o Instituto conta com um novo Conselho de Administrao
eleito por meio do voto direto dos afiliados. Aps esta seleo tambm foram escolhidos
e aprovados pelo Conselho os membros da Diretoria Executiva responsveis pelo
direcionamento e desenvolvimento dos trabalhos juntamente com o staff do IIA Brasil.
Conselho de Administrao binio 2014/2016
Presidente do Conselho Carlos Renato Fontes Trisciuzzi, CIA, CCSA, CRMA, QIAL,
Vice-Presidente do Conselho Paulo Roberto Reichelt Ayres, CIA, CRMA
Conselheiro Artur Henrique de Toledo Damasceno, CIA, CRMA, CFSA
Conselheiro Carlos Berti Niemeyer, CIA, CCSA, CRMA
Conselheiro Herbert Otto Homolka CIA, CCSA, CGAP, CFSA, CRMA
Conselheiro Igor Estrada Gouva, CIA, CRMA
Conselheiro Maurcio Augusto Souza Lopes, CRMA
Conselheiro Paulo Michael Vanca, CRMA
Conselheiro Rene Guimares Andrich, CIA, CCSA, CRMA
Conselheiro (ex-presidente) Oswaldo Basile CIA, CCSA, CRMA
Diretoria Executiva - binio 2014/2016
Diretor-Presidente Andre Luiz Marini Chagas, CRMA
Diretor Vice-Presidente Wanderley Barbosa de Freitas, CIA, CRMA
Diretor Secretrio Paulo Gomes
Diretor de Certificao Fbio Pimpo, CIA, CCSA e CRMA
Diretor Tesoureiro Antonio Edson Maciel dos Santos, CCSA
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Sobre IIA
Estabelecido em 1941, o Instituto de Auditores Internos (IIA) uma associao
profissional internacional com sede global em Altamonte Springs, Flrida, EUA. O IIA
a voz global da profisso de auditor interno, sua autoridade e seu lder reconhecidos,
seu principal defensor e maior instrutor.
Este material no parte do IPPF, mas pode ser til para aqueles que praticam auditoria
interna e suas partes interessadas.
Para material adicional referente ao setor pblico fornecido por IIA, favor visitar nosso
site em: www.globaliia.org.
Sobre o Comit do Setor Pblico
O Comit do Setor Pblico do IIA (PSC) um grupo de voluntrios do IIA focado em
desenvolver orientao e percepo para atender s necessidades dos auditores internos
e outros interessados no setor pblico. Na ocasio da preparao deste documento de
percepo em 2015, o PSC inclua 22 representantes de 14 pases nos seis continentes
mais povoados frica, sia, Austrlia, Europa, Amrica do Norte e Amrica do Sul.
Iseno de Responsabilidade
O IIA publica este documento para fins de informao e instruo.
Este material no visa fornecer respostas definitivas a circunstncias individuais
especficas e, como tal, visa apenas a ser usado como percepo. IIA recomenda que
voc busque sempre aconselhamento independente especializado relacionando-se
diretamente a qualquer situao especfica. IIEE no aceita qualquer responsabilidade
por qualquer um que dependa unicamente deste material.
Direitos Reservados
Direitos Autorais 2016 The Institute of Internal Auditors. Para permisso para
reproduzir, favor contatar IIA em [email protected]
http://www.globaliia.org/mailto:[email protected]
T: +1-407-937-1111
F: +1-407-937-1101
W: www.globaliia.org
GLOBAL HEADQUARTERS
247 Maitland Ave.
Altamonte Springs, FL 32701 USA
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